Portfolio Isadora Abreu

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Isadora Abreu Cutrim Portfolio

Curriculum Vitae e Projetos


Curriculum Vitae Isadora Abreu Cutrim Tel: (32) 8848-4969 e (32) 3225-0342 e-mail: isadoraac@gmail.com

Data de Nascimento: 20/11/1988 Identidade: 2.299.373 SSP-DF Estado Civil: Solteira Nacionalidade: Brasileira Local de Nascimento: Brasília - DF

FORMAÇÃO Colégio CIMAN – Brasília/DF - Ensino Fundamental Colégio Imaculada Conceição e Colégio Equipe – Leopoldina/MG – Ensino Médio Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Juiz de Fora/MG – Arquitetura e Urbanismo (10 semestres) Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói/RJ – Arquitetura e Urbanismo (mobilidade acadêmica por 2 semestres)

IDIOMAS Inglês - Leitura: Avançada Escrita: Intermediária Compreensão Auditiva e Expressão Oral: Avançada Espanhol - Leitura: Avançada Escrita: Intermediária Compreensão Auditiva e Expressão Oral: Avançada

INFORMÁTICA Pacote Office: Avançado AutoCAD: Avançado Photoshop: Avançado VRay: Avançado Sketch Up: Intermediário Corel Draw: Intermediário

EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Bolsista de Extensão no Projeto "URBANISMO EM MINAS GERAIS: POR UM DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL DAS CIDADES MINEIRAS" orientado pelo Profº Drº Fábio Lima na Universidade Federal de Juiz de Fora de novembro de 2010 a junho de 2011. Voluntária de Extensão no ESCRITÓRIO MODELO EM ARQUITETURA E URBANISMO – RUA – orientado pela Profª Drª Leticia Zambrano na Universidade Federal de Juiz de Fora de 2011 a 2015. Estagiária na Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura de Lima Duarte, Minas Gerais, de outubro de 2011 a abril de 2012. Bolsista de Extensão no Projeto “Projeto Habitacional em Situação de Conflito: Ocupação Mama África” orientado pela Profª Drª Regina Bienenstein na Universidade Federal Fluminense de outubro de 2013 a agosto de 2014. Bolsista de Extensão no Projeto “Escritório-Escola Itinerante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF: avaliação e assessoria técnica em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida em Juiz de Fora – MG” orientado pela Profª Drª Letícia Zambrano na Universidade Federal de Juiz de Fora de setembro de 2014 a fevereiro de 2015.

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ

IV Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo no XIX ELEA, em Brasília em 2010; 8º Estágio Interdisciplinar de Vivência em Áreas de Reforma Agrária, de 04 a 27 de janeiro de 2011, em Belo Horizonte e Felisburgo, Minas Gerais; XI Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo, com projeto contemplado com Menção Honrosa, no XXXV ENEA, em Bauru em 2011; Comissão Organizadora do XV Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Regional Leste de maio de 2011 a maio de 2012; IX Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo no XVI EREA Leste, em Niterói em 2013; 2ª Colocação no Concurso Nacional de Idéias para Reforma Urbana, promovido pela Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura, em 2013; 1ª Colocação na 19ª Semana de Extensão da Universidade Federal Fluminense, como trabalho “O direito de morar na cidade: A experiência do Projeto de Habitação Popular Mama África”, orientado pela Profª Regina Bienenstein, em 2014; 17 Convención Científica de Ingeniería y Arquitectura - Medio Ambiente Construido y Desarrollo Sustentable”, em Havana, Cuba, em 2014.


SUMĂ RIO Concurso Morar Carioca 2010

02

Projeto de Arquitetura e Urbanismo IV 2011

06

Projeto de Arquitetura e Urbanismo VII 2013

09

Planejamento Urbano e Regional 2013

13

Concurso Nacional de Ideias para Reforma Urbana 2013

15

Projeto de Urbanismo II 2014

18

Projeto Popular Mama Ă frica 2014

25


CONCURSO MORAR CARIOCA Aline Ofrante Andre Castanheira Danilo Ligui Flora Candian Gabriela de Morais Isadora Abreu Janaina Sara Leticia Zambrano Lívia Muchinelli Lorena Dini Murilo Ferrari Paulo Stuart Raquel Hellich Raquel Rezende Valéria Rezende



Projeto de Arquitetura e Urbanismo IV Isadora Abreu Paula Vasconcelos Professores: Gustavo Abdalla LĂ­via Muchinelli



Projeto de Arquitetura e Urbanismo VII Andre Castanheira Fanny Roger Isadora Abreu Matheus Mello Raquel Hellich Professores: Gustavo Abdalla Frederico Braida



Planejamento Urbano e Regional Beatriz Komatsu Isadora Abreu Kashmir Soares Murilo Ferrari Patricia Ferreira Professora: Cristina Nacif UFF


MEMORIAL

XI – recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos;

Na contramão do urbanismo contemporâneo no mundo: Programa Minha Casa Minha Vida

XVI – isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social.

LOCALIZAÇÃO A área em estudo localiza-se na região noroeste da cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Compreende os bairros: São Pedro, Caiçaras, Nova Germânia, Parque das Águas, Carlos Chagas, Monte Castelo e Industrial. O contexto crítico atual que envolve a região é a instalação de dois conjuntos habitacionais de grande proporção, contendo 1451 unidades residenciais no total, (Nova Germânia e Parque das Águas), construídas após a prefeitura da cidade aderir ao PMCMV ainda em seu ano de criação, em 2009.

Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2o desta Lei.

E os Instrumentos a se destacar são:

PROBLEMÁTICA Apesar do fracasso do bairro Caiçaras, graças à falta de iniciativa pública com relação aos moradores e a infraestrutura, na mesma região se instalam esses novos bairros. O loteamento partiu da prefeitura em parceria com a EMCASA (Empresa Municipal de Habitação), porém a construção foi com total autonomia da iniciativa privada. Recente estudo realizado pelo CPS (Centro de Pesquisa Social) da UFJF revelou que a região noroeste/Cidade Alta aumentou em 236% sua população, em especial, advindas de outras cidades ou bairros distantes e que ocuparam o espaço de maneira espontânea. Porém, além da implantação dos conjuntos do MCMV fora das AEIS, a região, agora repleta de novos habitantes, sofre com a falta de infraestrutura, desde transporte até posto de saúde e creches. No período de atuação de Olívio Dutra, frente o Ministério das Cidades, foram desenvolvidas propostas mais avançadas e originais para projetos habitacionais, como desvincular a política habitacional da política fundiária e o desenvolvimento do Estatuto da Cidade. O Estatuto da Cidade é uma importante ferramenta urbanística, porém foi esquecido. Quando o assunto é habitação popular, o interesse volta-se imediatamente para as construtoras, que decidem as áreas em conjunto com a prefeitura, e executam as obras com os piores materiais possíveis e nas piores áreas possíveis, e ainda, entrega as habitações sem a constituição do sistema viário, da infraestrutura e do saneamento básicos, das questões de vizinhança, dos equipamentos destinados a uso público, entre muitos outros. Considerando os novos bairros Parque das Águas e Nova Germânia e sua inserção na cidade de Juiz de Fora, destacam-se do Estatuto, os seguintes pontos, que serviram, especialmente, como base a nossa crítica e a nossa proposta. LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001 Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

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lazer, para as presentes e futuras gerações; III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

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V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais; VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente; e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

Concurso Nacional de Ideias para Reforma Urbana

Isadora Abreu Paulo Stuart Orientador: Rogerio Amorim 2ª colocação no concurso

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Usucapião especial de imóvel urbano;

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Direito de preempção;

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Regularização fundiária;

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Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos.

SOLUÇÕES Os projetos têm problemas de inserção urbana, na implantação há uma tendência clara ao zoneamento de funções, o que desfavorece os usos, a fruição dos equipamentos coletivos, a inserção dinâmica do comércio e a segurança. Aliás, o contexto atual é de violência e abandono. Considerando, então, a cidade de Juiz de Fora e sua problemática, os parâmetros projetuais adotados são:

I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao

Instituição de Zonas Especiais de Interesse Social; Concessão de direito real de uso;

O PMCMV retomou conceitos antigos, vigentes durante o Regime Militar, como a localização inadequada de grandes conjuntos habitacionais e ao aumento do preço da terra e dos imóveis, ou seja, favorecendo a especulação imobiliária. Essa localização inadequada favorece também a segregação espacial e o esvaziamento das áreas centrais; devem ser seguidas as diretrizes e instrumentos do Estatuto para o acesso a terras bem localizadas para moradia da população de renda mais baixa, de modo a evitar esse espalhamento urbano. O PMCMV ainda retoma a política habitacional com interesse apenas na quantidade de moradias, e não na sua condição urbana, enquanto já estavam sendo desenvolvidas políticas habitacionais que não ignoravam a cidade, mas que propunham justamente incorporar esse passivo urbano elevando seu padrão de urbanidade.

ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da

Das diretrizes gerais, destaca-se:

§ §

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Previsão de implantação de equipamentos públicos comunitários que atendam à população; Avaliação da compatibilização do uso proposto às condições do entorno, assim como sua integração; Previsão de espaços destinados a educação e lazer; Previsão de transporte público visando a integração da Cidade Alta com a região que margeia o Rio Paraibuna e o restante da cidade; Previsão de oficinas para a execução de tarefas, a fim de suprir a necessidade dos bairros de infraestrutura pública e para auxiliar a construção autogestionada de suas próprias casas, além de servir de renda aos que exercerem tais ofícios; Apoio social visando a integração dos moradores, acompanhamento infanto-juvenil, entre outros, que possam ajudar a fruição da comunidade; Planejamento de um Parque Municipal, contendo praças, quadras para prática de esportes, playgrounds, áreas destinadas ao lazer, beirando o Córrego Humaitá e chegando até o Rio Paraibuna; contando, ainda, com ciclovia nesse trajeto, que liga a Cidade Alta ao Paraibuna, e com a sua continuidade no tecido urbano da cidade.


Projeto de Urbanismo II Ana Luiza Monnerat Gabriela Poeys Isadora Abreu Isadora Werneck Leticia Lyra Livia Porcino Professoras: Clarissa Moreira Fernanda Sรกnchez UFF Colaboradores: Christine Heyraud Martine Boyer Sabrina Moreau Victor Napuri





Projeto Popular Mama ÁfricaJ Isadora Abreu Jackeline Sampaio Luiz Eduardo Alves Vívian Siqueira Orientadoras: Regina Bienenstein Eloisa Freire Luciana Nemer Colaboradores: Alessanda Villar Brenda Brick Carolline Amaral Jéssica Lopes Julia Tupinambá Karla Regina Coutinho Maíra Pinheiro Mattheus Bento Pedro Paulo Ferreira Raama de Santana Raisa Barros Sabrina Guth Tássia Rocha Thaís Brito Thais Iendrick Thalles Carneiro Victoria Robadey




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