PARQUE ALAGÁVEL DO TIETÊ
1 ISADORA AIROLDI MESQUITA
PARQUE ALAGÁVEL DO TIETÊ
ORIENTADORA: MAIRA RIOS ISADORA AIROLDI MESQUITA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO ESCOLA DA CIDADE
Agradeço a minha orientadora pelas discussões oferecidas e pelo apoio e suporte ao longo de todo este ano e a todos que acreditaram que isso seria possível. Dedico este trabalho a todos os meus queridos amigos que me acompanharam e ajudaram neste processo, as minhas amigas de curso que sempre estiveram ao meu lado me ajudando e orientando, a meus familiares que tornaram possível a minha formação, meus tios que investiram e acreditaram na minha formação, meus pais que sem eles nada disso seria possível e a meu amado filho que sempre me dá forças para seguir em frente com muito amor e alegria.
“As paisagens fazem-se e desfazem-se, evoluem, ganham e perdem complexidade por ação conjugada do homem e da natureza.”... L. Fadigas
SUMÁRIO: INTRODUÇÃO...................................................................06 Hidroanel..........................................................................07 ANÁLISE...........................................................................09 Situação atual...................................................................09 Hidroanel..........................................................................14 PROJETO...........................................................................15 Fitodepuração..................................................................15 Conexões..........................................................................16 Percurso...........................................................................16 Permanecia......................................................................20 Equipamentos..................................................................22 Edificações remanescentes..............................................23 Vegetação.........................................................................24 Barreiras...........................................................................25 Transições.........................................................................27 Controlado x Disponível 24hrs. .......................................28 Disponível 24hrs. .............................................................29 Eixos.................................................................................35 Controlado.......................................................................36 Inundado..........................................................................41 Situações..........................................................................42 REFERÊNCIAS...................................................................49 BIBLIOGRAFIA..................................................................50 9
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Parque Alagável do Tietê
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O Projeto do Parque alagável Tietê foi elaborado a partir do projeto do Hidroanel Metropolitano de São Paulo, concebido pelo grupo da FAUUSP. Nas áreas que são previstas para alagamento, proponho um parque alagável, como contenção e controle das águas que estão fora do canal navegável do projeto. Com a implantação do projeto do Hidroanel o Rio Tietê será retificado, perdendo sua principal característica que são os meandros, com isso, proponho manter o desenho atual do rio como memória. As águas que entram e enchem o parque vêm dos córregos, estes recebem um novo tratamento tanto de sua relação com o entorno, quanto na melhoria da qualidade destas. Esta premissa também é adotada para toda a extensão do parque; onde tanques de purificação são feitos, a água passa por vários estágios até que fique limpa, tanto para o aproveitamento dos usuários do parque, quanto para ser devolvida limpa ao canal navegável. Assim, programas diferenciados se dão com base no estágio de limpeza da água. Nos primeiros tanques, onde a água ainda está muito suja, os tanques ficam mais resguardados, no estágio seguinte temos as lagoas filtrantes, que ficam expostas e são usadas como elementos de apreciação e/ou programa do parque, como a canoagem. Por fim, no último tanque, onde a água já esta limpa, situam-se programas onde pode ocorrer interação física com a água. Analisando o contexto no qual a área está inserida são elencados alguns elementos de interesse: estação Itaim Paulista da CPTM, as escolas localizadas no entorno, os córregos que chegam ao parque e, do projeto do Hidroanel as transposições propostas e o cais que se situa na transposição leste do terreno. A partir destes elementos é configurada a malha de conexões do parque, configurando um dos tipos de percurso existentes no parque. Este percurso será o que distribuirá os equipamentos do parque, o outro, abrigará estes equipamentos e oferecerá percursos de lazer por todo o parque. Além dos percursos o parque terá espaços de permanência, que sempre estarão relacionados com a água. Um deles seria o piso alagável, que quando há a cheia do parque, este fica submerso, o outro, seria o deck flutuante, que sempre fica disponível, conforme o nível da água sobe este se eleva junto. Como em todo parque a vegetação exerce uma importante função, estudando o contexto, a vegetação local será a de mata ciliar, ou, vegetação ripária, que é a vegetação apropriada para beira de rio e áreas alagadas. Este tipo de vegetação ajuda na renovação do oxigênio, ameniza o clima, gerador de sombreamento, protege o solo contra erosão e também diminui o assoreamento das margens do rio. Se apropriando destas características, este tipo de vegetação é implantada em todo o parque, assim, além de contribuir com todas estas qualidades, preserva-se o biossistema inserido. Além de contribuir com todos estes aspectos a vegetação também exerce a função de barreira visual, determinando os pontos de interesse visual do parque. O rio conforma uma divisão física, de duas grandes áreas do parque, uma que fica disponível 24hrs, onde o acesso é livre, a outra, será uma área controlada, que ficará a disposição somente no período da manhã e da tarde. Para transpor, são propostas pontes que, quando o parque está fechado parte desta se eleva, impedindo os visitantes de acessarem a outra área do parque. Este parque, além de exercer a função de espaço público, provedor de atividades físicas e culturais, contempla em seu escopo a função de captador das águas que excedem a capacidade ideal prevista pelo projeto do Hidroanel para seu canal navegável, assim o parque ajuda a controlar a funcionalidade e a qualidade das hidrovias propostas pelo projeto.
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HIDROANEL:
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...” O Hidroanel Metropolitano de São Paulo é uma rede de vias navegáveis composta pelos rios Tietê e Pinheiros, represas Billings e Taiaçupeba, além de um canal artificial ligando essas represas, totalizando 170km de hidrovias urbanas. O projeto desenvolvido pela FAU USP se baseia no conceito de uso múltiplo das águas, estabelecido na Política Nacional de Recursos Hídricos, que considera as águas um bem público e um recurso natural limitado, cujo uso deve ser racionalizado e diversificado de maneira a permitir seu acesso a todos. Esta Política prevê o transporte hidroviário na utilização integrada dos recursos hídricos, visando um desenvolvimento urbano sustentável.”...
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IMAGEM 01: Trecho 2b do projeto do Hidroanel. Fonte: Site do projeto (http://www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php)
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IMAGEM 02: Esquema geral do projeto do Hidroanel. Fonte: Elaborado pelo grupo 07 da disciplina do E.V. 2º semestre de 2013.
IMAGEM 03: Diagrama geral do projeto do Hidroanel. Fonte: Site do projeto (http://www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php)
IMAGEM 04: Croqui do projeto do Hidroanel. Fonte: Site do projeto (http://www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php)
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HIDROANEL:
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Ampliação do recorte do trecho 2B do projeto do Hidroanel.
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LEGENDA: R C
. Ecoporto – Recebe o material pré-triado da coleta seletiva. Sua locação e sempre próximo das transposições. . Horti-fruti – Destinado para armazenamento de mercadorias não perecíveis como frutas, hortaliças e granjeiro.
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. Draga-porto – Remove os sedimentos do fundo do canal, mantem a hidrovia em boas condições para navegação.
. Rio Tietê atualmente.
. Área prevista para alagamento.
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IMAGEM 05: Ampliação do trecho 2B. Fonte: Fonte: Site do projeto (http://www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php)
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SITUAÇÃO ATUAL:
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Imagem aérea da situação atual do trecho selecionado do recorte 2B.
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IMAGEM 06: Foto aérea Fonte: Google Earth 2013
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IMAGEM 07: Subprefeituras e distritos de São Paulo. Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
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HIDROGRAFIA :
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Com a implantação do projeto do Hidroanel , grande parte do rio Tietê será canalizado, perdendo a identidade e seus meandros. Com isso, uma das propostas do parque é manter o desenho atual do rio como memória e renaturaliza-lo, propondo programas que recuperem seu antigo potencial de lazer.
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“ A água é um dos recursos mais problemáticos, contraditório e complexos da natureza e da edificação. Indispensável e ameaça, por isso é desde sempre, um desafio o seu controle utilização e usufruto.” J. Lamas
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LEGENDA:
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IMAGEM 07: Foto do rio Tietê atual Fonte: Acervo pessoal.
. Local da foto
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HIDROGRAFIA:
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Os córregos Itaim e Ribeirão Lageado, situados no trecho escolhido, são abertos e possuem um alto nível de poluição , situam-se numa área degradada e sem infraestrutura adequada. O projeto prevê a revitalização destes córregos através de tratamento paisagístico, implantando bancos,ciclovia e calçada que percorrem a borda do córrego, e a implantação de jardins filtrantes, que trataria a água que entra no parque desde a sua nascente.
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IMAGEM 08: Foto córrego Itaim Fonte: Google Earth
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LEGENDA: 0
. Local da foto
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IMAGEM 09: Foto córrego Ribeirão Lageado Fonte: Google Earth
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SITUAÇÃO ATUAL :
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Situação atual da malha do recorte selecionado.
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IMAGEM 09: Foto Espaço público Fonte: Acervo pessoal
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IMAGEM 10: Foto da rua e habitações. Fonte: Acervo pessoal
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. Local da foto
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SITUAÇÃO ATUAL :
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Áreas que alagam atualmente.
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IMAGEM 11: Foto rua alagada. Fonte: Site do Uol.
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. Local da foto
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IMAGEM 12: Foto da rua alagada. Fonte: Site do Jornal G1
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HIDROANEL:
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Infraestrutura de apoio do projeto desenvolvido pelo grupo Metrópole Fluvial .
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LEGENDA:
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. Canal – Canal com 50m de largura por onde circulam os barcos. . Rodovia Estrutural – Rodovia de apoio para a estrutura dos Hidroanel. . Área de Alagamento – Área prevista para conter as águas em excesso e/ou fora do controle do projeto.
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FITODEPURAÇÃO:
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.Para a purificação da água que vem dos canais, que são poluídas por esgoto cinza e o negro, é necessário o tratamento destas, através do processo de Fitodepuração onde a água é filtrada através de elementos naturais como plantas e filtros de seixo no sistema de lagoa de purificação (wetlands).
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FILTRAGEM LAGOA FILTRANTE HORIZONTAL COM SEIXO
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LAGOA FILTRANTE
Ponto de aeração P R O J E T O
LEGENDA:
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. TANQUE DE IMPACTO: Recebe e controla a água que entra no parque. . TANQUE DE FILTRAGEM 1: Faz a 1º filtragem de resíduos de maior escala. . TANQUE DE FILTRAGEM 2: Faz a 2º filtragem, dos resíduos de tamanho mediano. .TANQUE DE FILTRAGEM 3: Faz a 3º filtragem, de resíduos pequenos. . TANQUE LAGOA FILTRANTE(WETLANDS): Purifica a água através do sistema de fitodepuração. .TANQUE DE LAGOA FILTRANTE COM SOLO FILTRANTE: Faz a oxigenação e purificação da água. .TANQUE DE FILTRAGEM HORIZONTAL: Controla a estabilidade e a qualidade da água. . TANQUE LIMPO: Nesta tanque a água já está purificada.
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CONEXÕES:
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A partir da nova malha que se configura é traçado uma rede conexões dos elementos de interesse do entorno. Seriam eles:
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1 - Chegada dos córregos
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- Transposições (propostas pelo Hidroanel)
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- Caís que abriga os portos determinados para este trecho ( proposto pelo Hidroanel)
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- Estação do transporte fluvial
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- Estação Itaim Paulista da CPTM
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- Escolas da região
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1 LEGENDA:
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. Cota 728 B
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. Cota 730
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. Cota 731
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. Cota 729
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PERCURSO:
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.Percurso definido a partir da malha de conexões,que distribui os programas do parque ao longo deste percurso.
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Características: Largura: 15m – 20m Material: Asfalto plano.
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PERCURSO:
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.Ciclovia.
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Características: Largura: 1,5m – 2m Material: Asfalto pintado de vermelho.
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PERCURSO:
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.Percurso de passeio e estar, abriga os equipamentos do parque.
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Características: Largura: 8m – 10m Material: Concreto
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PERMANÊNCIA:
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.Espaço de permanência alagável, este piso fica submerso no período de cheia do parque.
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Características: Largura: 4m – 8m Material: Concreto com seixo.
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PERMANÊNCIA:
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.Área de deck, fica nas áreas alagáveis do parque mas nunca submerge, ele acompanha o nível da água.
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Características: Largura: 2m – 4m Material: Madeira .
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EQUIPAMENTOS:
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. Os equipamentos do parque estão distribuídos ao longo dos percursos de conexão, são módulos que conforme a necessidade do programa são acoplados ampliando sua área.
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EDIFICAÇÕES REMANESCENTES:
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. Neste trecho são mantidos a E.M.E.F. Professor Flavio Augusto Rosa e a sede da Fazenda Biacica. A escola continua com sua função de ensino, já a fazenda, que hoje não possuí nenhum programa, abrigará um museu.
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E.M.E.F. Professor Flavio Augusto Rosa
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Fazenda Biacica 0
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VEGETAÇÃO:
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. Nas margens do canal do Hidroanel é usada a vegetação da mata ciliar, que atua como filtros contribuindo para a preservação da qualidade das águas retendo os sedimentos e nutrientes que escoam em direção aos rios. Dão estabilidade ás margens através de suas raízes, além de renovação do oxigênio e ameniza o clima. Esta premissa é adotada em todo o parque.
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P R O Bauhinia forficata 01
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Erythrina speciosa
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Piptadenia gonoacantha
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Calophyllum brasiliensis
Cedrela odorata
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IMAGEM 13: Corte esquemático do funcionamento de um córrego Fonte: Livro “ Rios e Cidades, ruptura e reconciliação”, Gorski, Maria
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BARREIRAS:
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. A vegetação também exerce a função de barreira visual, determinando os pontos desejáveis de visualização.
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Situação onde a visualização do canal é desejável. visual com o canal.
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Situação onde a vegetação fica como barreira visual para o canal.
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BARREIRAS:
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.A vegetação também é usada como bloqueio físico de determinadas áreas do parque. Junto ao talude esta vegetação potencializa a função de bloqueio físico.
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Situação onde é possível ter contato visual com o parque.
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Situação onde a vegetação fica como barreira visual para o parque.
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HABITAÇÃO
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CANTEIRO CENTRAL COM CICLOVIA
ESTACIONAMENTO CALÇADÃO
TRANSIÇÃO:
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. À transição feita da área das habitações para a área do parque é dada pela via estrutural que contorna todo o parque. Ao longo de todo esse perímetro diferentes situações se configuram, como vagas 45º para os usuários do parque, pontos de ônibus, entradas do parque e pequenas praças, além de uma calçada de 10m de largura que fica disponível para a cidade 24hrs.
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Corte que mostra a transição das habitações para o parque com estacionamento a 45º.
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HABITAÇÃO
CANTEIRO CENTRAL COM CICLOVIA
PONTO DE ÔNIBUS
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Corte que mostra a transição das habitações para o parque com ponto de ônibus.
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CONTROLADO X DISPONÍVEL 24HRS:
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. A água que percorre o interior do parque conformando uma grande barreira física, dividindo o parque em duas grandes partes, uma que fica disponível 24 horas e a outra que tem seu uso controlado. Para transpor o rio são propostas pontes que controlam o fluxo de pessoas para a área “interna” do parque. Este fluxo é controlado através de um sistema que eleva parque da ponte. Sendo assim os programas do parque são divididos em:
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DISPONÍVEL 24HRS.: - Ciclovia - 1 Campo de futebol, 3 quadras poliesportivas, 4 Cestas de basquete - Espaço para exposições - Comércio - Vestiários - Degraus de interação com a água
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CONTROLADO: - Horta - Área para feira livre - Centro de Educação Ambiental - Área para show - Biblioteca - Anfiteatro - Piscina Olímpica, piscina infantil e adulto - 1 Campo de futebol, 5 Campos poliesportivos, 2 Quadras de Tênis e 10 cestas de basquete - Vestiários - Píer para locação de caiaque - Degraus de interação com a água
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E.M.E.F. PROF. FLÁIO AUGUSTO ROSA
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DISPONÍVEL 24HRS.:
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. Trecho Leste
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Perspectiva do trecho leste.
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E.M.E.F. PROF. FLÁIO AUGUSTO ROSA
CALÇADÃO
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Ampliação do trecho leste.
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DISPONÍVEL 24HRS.:
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APOIO CAMPO DE FUTEBOL CICLOVIA
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. Trecho Sudeste.
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Perspectiva do trecho sudeste.
CAMPODE FUTEBOL
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QUADRAPOLIESPORTIVA PARQUINHO
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Ampliação do trecho sudeste.
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TANQUE DE IMPACTO
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COMÉRCIO
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DISPONÍVEL 24HRS.:
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. Trecho Sul.
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Perspectiva do trecho sul.
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C.E.I. AIMORÉ
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Ampliação do trecho sul.
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DISPONÍVEL 24HRS.:
ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO
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COMÉRCIO
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. Trecho Sul.
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Perspectiva do trecho sul.
TANQUE DE FILTRAGEM
ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO
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TANQUE DE FILTRAGEM
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Ampliação do trecho sul.
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FAZENDA BIACICA
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DISPONÍVEL 24HRS.:
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. Trecho Sudoeste.
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Perspectiva do trecho sudoeste.
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PARQUINHO
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FAZENDA BIACICA
CICLOVIA
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Ampliação do trecho sudoeste.
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DISPONÍVEL 24HRS.:
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DEGRAUS ALAGÁVEIS
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. Trecho Oeste.
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Perspectiva do trecho Oeste.
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DEGRAUS ALAGÁVEIS
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Ampliação do trecho Oeste.
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EIXOS:
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. O parque possuí dois eixos importantes, o eixo Norte-Sul, que conecta a estação Itaim Paulista da CPTM com a estação do Transporte Fluvial e o eixo Leste-Oeste que distribuí todos os programas de cunho cultural que estão situados no parque, que funcionam como extensão das escolas da região.
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S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
0
100
250
500
1000
40
I N T
CONTROLADO:
ÁREA PARA FEIRA
DECK
R
DEGRAUS ALAGÁVEIS
O
D U
. Trecho Leste.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do trecho Leste.
ÁREA PARA FEIRA
HORTA
O J
CAIS
E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
41
Ampliação do trecho Leste.
G
I N T
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APOIO
R O
DECK
CONTROLADO:
D U
. Trecho Centro-Leste.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do trecho Centro-Leste.
O J
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
E T
APOIO
DECK
O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
Ampliação do trecho Centro-Leste.
42
I N
CONTROLADO:
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
T
APOIO
R
ÁREA PARA SHOWS
O
D U
. Trecho Norte.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do trecho Norte.
ÁREA PARA SHOW
O J
APOIO
E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
43
Ampliação do trecho Norte.
G
I N T R
PÍER
O
ANFITEATRO
RESTAURANTE/BIBLIOTECA
CONTROLADO:
D U
. Trecho Sudoeste.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do trecho Sudoeste.
O J
PIER
E
ANFITEATRO
RESTAURANTE/BIBLIOTECA
T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
Ampliação do trecho Sudoeste.
44
I N T
CONTROLADO:
CAMPO DE FUTEBOL
R
PISCINA DEGRAUS ALAGÁVEL
O
D U
. Trecho Oeste.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do trecho Oeste.
PESCARIA
O
PISCINAS
QUADRAS
J
APOIO
E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
45
Ampliação do trecho Oeste.
G
I N T R
INUNDADO:
O
D U
Parque em sua máxima capacidade.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
0
100
250
500
1000
46
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Degraus alagáveis situados no trecho Oeste da área disponível 24hrs do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água baixo
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
47
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água alto.
G
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Degraus alagáveis situados no trecho Oeste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água baixo.
S E
P R
Perspectiva do trecho leste.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água médio.
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água alto.
48
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Degraus alagáveis situados no trecho Oeste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água baixo.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
49
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água alto.
G
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Deck flutuante situado no trecho Oeste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do deck flutuante com o nível da água baixo.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
Perspectiva do deck flutuante com o nível da água alto.
50
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Píer flutuante situado no trecho Sudeste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do píer flutuante com o nível da água baixo.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
51
Perspectiva do píer flutuante com o nível da água alto.
G
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Anfiteatro alagável situado no trecho Sudeste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva do anfiteatro alagável com o nível da água baixo.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
Perspectiva do anfiteatro alagável com o nível da água alto.
52
I N T R
SITUAÇÕES:
O
D U
. Degraus alagáveis situados no trecho Leste da área controlada do parque.
Ç Ã O
A N Á L I S E
P R
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água baixo.
O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
53
Perspectiva dos degraus alagáveis com o nível da água alto.
G
I
CHICAGO RIVERWALK
N T R O
D U Ç Ã O
CHONGAE
A
PIRRAMA PARK
N Á L I S E
JACK EVANS BOAT HARBOUR P R O J E T O
R C E
I
F
A
E
S
THE AUSTRALIAN GARDEN
CANTINHO DO CÉU
R Ê N
SHAGHAY HOUTAN PARK B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O G
54
I N T
GORSKI, Maria Cecília, Rios e Cidades, ruptura e reconciliação. São Paulo, 2010
R O
D
J. Lamas, “Aquitetura e água”, em Cadernos da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa: arquitectura, paisagem e água, nº4, Lisboa, abril de 2005, pp. 50-53.
U Ç Ã O
Cf. Maria da Graça Amaral Neto Saraiva, O rio como paisagem: gestão de corredores fluviais no quadro do ordenamento do território, cit.
A N Á L
Cf. Ann L. Riley, Restoring Streams in Cities: a guide for Planners, Policymakers and Citizens, Washington, 1998.
I S E
L. Fidigas, “A água e a arquitetura da paisagem”, em Cadernos da Faculdade de Artectura da Universidade Técnica de Lisboa: Paisagem e água, nº4, , Lisboa, abril de 2005, pp. 35.
P R O
Lucia Maria Sá Antunes Costa, Rios e paisagens urbanas em cidades brasileiras, cit, pp.12.
J E T O
Franco Panzini, Projetar a natureza, arquitetura da paisagem e dos jardins desde as origens até a época contemporânea, São Paulo, 2013.
R C E
I
F
A
E
S
R Ê N
B
R
I
A
B
F
L
I
I
A
O
55
G