PRAGA, REPÚBLICA CHECA INSPIRA-TE!
ENG. QUÍMICA 2011 |2012
VITOR COUTO
Primeiro de tudo, antes de partir, procurei uma universidade que tivesse protocolo com o ISEP na área de Química, que fosse uma das melhores do país de destino, bem como o alojamento e custo de vida fosse o mais idêntico ao de Portugal. A minha escolha recaiu na ICT - Institute of Chemical Technology, Prague na República Checa. Depois oficializei a minha candidatura junto do gabinete de relações externas do ISEP. Tive de me “desenrascar” com uma nova cultura, tive de controlar as despesas pessoais, ter de melhorar o inglês. Primeira vez que viajei de avião, que conheci outro país, outra cultura, e fiz amizades com estudantes de outros países. Penso que eu não mudei muito em relação ao que era antes, mas
melhorei alguns aspetos ,nomeadamente em ser mais autónomo, mais responsável e mais tolerante. O que mais me surpreendeu em relação à cidade e ao país foi os seus monumentos/edifícios históricos bem conservados, terem uma boa rede de transportes desde metro, elétrico e autocarros por toda a cidade de Praga, por terem muitos turistas de vários países. Surpreendeu-me as aulas serem em inglês para os estudantes em mobilidade e também o facto da cidade de Praga possuir um grande número de restaurantes de fast-food. Os aspetos que considerei como negativos foi o ter achado que as pessoas, no geral, sabiam pouco ou nenhum inglês em vários serviços públicos e também algumas manifestarem pouca simpatia ao atender-nos. De resto gostei bastante da cultura do país.
Foi uma experiência muito enriquecedora.
INSPIRA-TE!
TURIM, ITÁLIA INSPIRA-TE
COMPUTADORES 2012 |2013
ENG. ELETROTÉCNICA E DE
JOSÉ PEDRO SANTOS
ADAPTAÇÃO
Foram 5 meses em que visitei e vi dezenas de sítios e lugares inacreditáveis, onde experimentei o que é viver numa sociedade que, apesar de diferente da minha, não se mostrou assim tão distante e me fez perceber a identidade europeia comum aos países do Velho Continente, fazendo com que possíveis laços futuros sejam mais facilmente travados com pessoas e entidades internacionais.
Voltei de lá com uma noção diferente do que é Portugal face aos restantes países. Faz parte
O DESEJO DE SER ERASMUS
do modo de ser lusitano achar pouco de nós. O certo é que concluí que ,apesar de tudo, tanto cultu-
O meu desejo de participar no programa ERASMUS começou quando fui visitar um amigo meu português, que emigrou e vive agora em Barcelona. Ele falou-me da experiência que era viver fora do próprio país e as vantagens que isso oferecia e convenceu -me a abandonar o ninho aconchegante da pátria natal. Assim que decidi o semestre e o país no qual queria estudar, foi só “meter os pés ao caminho” e começar a tratar da burocracia necessária para a candidatura. Foi muito fácil arranjar casa para ficar pois a instituição que me acolheu ajudou-me bastante nesse aspeto. Vivi quase meio ano com um Belga e um Finlandês e daqui resultaram duas fortes amizades. Considero que uma das melhores experiências foi o facto de ter conhecido e partilhado a minha vida com muitas pessoas de culturas diferentes da minha, o que nos ajuda a ter uma visão mais alargada daquilo que é o mundo fora daquilo que conhecemos.
ral como socialmente, não estamos tão distanciados dos nossos parceiros europeus como nos fazem crer. Voltei com um orgulho e uma esperança renovados no país assim como uma noção diferente
As festas foram uma constante e foi nesses ambientes de diversão que vi que as barreiras culturais, sociais ou linguísticas facilmente caíam por terra quando a vontade de interagir era grande. Foi a partir de momentos como esses que nasceram muitas e boas amizades.
do que significa ser português e europeu e com uma ideia maior e melhor daquilo que existe à nossa volta e para lá do meu horizonte.
INSPIRA-TE
GHENT, BÉLGICA INSPIRA-TE
ENG. INFORMÁTICA 2012|2013
JOÃO DIAS
A MINHA HISTÓRIA ERASMUS UMA HISTÓRIA SOBRE MIM E SOBRE O QUE DEIXEI LÁ
Felizmente, correu tudo bem e tive aproveitamento positivo a todas as cadeiras que fiz. Sei que não é isto que querem ler, mas é importante para não perderem um período da vossa vida, no qual podem combinar o aproveitamento escolar com as diversões que o espírito ERASMUS nos proporciona.
A fase de adaptação e de preparação são sem sombra para dúvidas as mais chatas, mas ao mesmo tempo as que nos fazem crescer mais. Porquê? Fácil resposta: simplesmente somos obrigados a aprender a desenrascar-nos e visto que não temos mais o conforto da família por perto, temos necessariamente que fazer as compras, lavar a nossa roupa, cozinhar e lavar os nossos pratos. Se isto é mau? Nem pensar! Faz-nos crescer! Diverti-me bastante... bastante mesmo. A Bélgica é um país bonito, mas mais importante que o país são as pessoas... e não me refiro necessariamente aos belgas, visto que só conheci verdadeiramente 3 ou 4. Com esta oportunidade única, passei a conhecer pelo menos uma pessoa da cada país da Europa. Além do mais, o vosso nível de inglês ou da língua que forem utilizar não será o mesmo, visto que irão colocá-la em prática todos os dias.
INSPIRA-TE
Sei que a experiência é única ... caso tenham a sorte de concretizar a vossa mobilidade, jamais serão os mesmos. Basicamente, fui para a Bélgica ... mas o eu que regressou é totalmente diferente.
Mais amigos, melhor inglês, excelentes memórias, excelentes presentes e tenho a minha guitarra autografada por todos aqueles que achei serem os meus amigos mais chegados, não podia ter melhor recordação que esta. Conheci gente maravilhosa, locais fantásticos e acima de tudo, a combinação destes fez com que ficasse com momentos inesquecíveis, inexplicáveis e indescritíveis para sempre dentro de mim.
A minha equipa de futsal - 2º lugar no torneio :) Diverti-me bastante... bastante mesmo. A Bélgica é um país bonito, mas mais importante que o país são as pessoas... e não me refiro necessariamente aos belgas, visto que só conheci verdadeiramente 3 ou 4.
Com esta oportunidade única, passei a conhecer pelo menos uma pessoa da cada país da Europa. Além do mais, o vosso nível de inglês ou a língua que forem utilizar não será a mesma, visto que irão colocala em prática todos os dias.
Não concordo quando dizem que a fase de adaptação, arranjar casa, tratar papéis ... é a mais difícil. A mais dura e cruel é quando chega o dia em que tens que dizer adeus à tua cidade e amigos que te acolheram na melhor fase da tua vida. É duro e difícil de aceitar. Fui intensamente feliz nestes curtos 4 meses.
INSPIRA-TE
ROMA, ITÁLIA INSPIRA-TE
ENG. QUÍMICA 2011 |2012
VANESSA ARAÚJO
“E tu tens coragem?” “E tu tens coragem?”. Era uma das primeiras perguntas que geralmente me faziam quando dizia que queria fazer ERASMUS. Ir estudar para fora sempre foi uma curiosidade e um interesse e, por isso, não perdi a oportunidade.
O primeiro passo é perguntares-te para onde queres ir e procurar pessoas que consigam esclarecer as tuas dúvidas ou indicarem-te boas opções. Escolhi Roma e tive pessoas excelentes a ajudarem-me neste processo.
acidente. Porém, tão depressa o taxista bateu como continuou o seu caminho. Recordo-me de ver os outros passageiros com quem partilhei o táxi com muito receio daquele passeio. Cheguei sã e salva ao apartamento.
PARTIR
BELLA ROMA, BELLA PIZZA, BELLA PASTA
O dia que parti foi o mais marcante, porque foi um dia de muitas emoções: os pais preocupados por ires sozinho (a), as despedidas e a nostalgia. Mas na verdade não estás a deixar nada para trás mas a lutar por novas oportunidades. Confesso que esta aventura chama a atenção de muitos entrevistadores.
A minha orientadora e as colegas de Itália com quem trabalhei receberamme muito bem e disponibilizaram-se para me ajudar em qualquer coisa que precisasse. Apresentaram-me outras pessoas e a partir daí tive o prazer de conhecer os meus novos amigos e assistir em direto à sua cultura e estilo de vida. Os próprios italianos mostravam interesse em ajudar-me quando se apercebiam que eu era uma aluna Erasmus.
Mal pisei o território italiano tive a minha primeira peripécia quando entrei num táxi no aeroporto. Apercebime que a condução apressada dos italianos não era uma informação exagerada, tanto que tive o meu primeiro
Não há um dia em que não me lembre dessas pessoas e tento sempre manter contacto. INSPIRA-TE
O OUTRO LADO Devo admitir que tive algumas dificuldades ao longo desses cinco meses, tanto no trabalho como no apartamento. Por vezes deparas-te com diferenças culturais e diferentes hábitos pessoais, mas tudo depende da forma como as encaramos porque são estes momentos que nos fazem crescer. Sabia que tinha que alimentar este espírito aventureiro, uma curiosidade enorme de saber como é lá fora e mesmo de saber como me desenrascaria se estivesse sozinha a tomar conta de mim mesma.
TIVE O PRAZER DE ME ADAPTAR E DE ME INTEGRAR. Posso dizer que vivi como uma italiana. Mostraramme as diversas variedades de “paninos”, pizzas, massas e lasanhas. Hoje, posso dizer que não consigo comer uma pizza de um supermercado ou de qualquer pizzaria a não ser que seja ao estilo italiano. No último mês ERASMUS foi o exagero porque os meus almoços e jantares eram pizzas, paninos e gelados! Nem sequer enjoei! Tenho ainda que realçar o bom que é um gelado italiano.
REGRESSO Regressei nostálgica, por deixar amigos, com as curiosidades satisfeitas, independente e autónoma, com uma outra perspetiva e tolerância para com os outros. Estou mais atenta a alunos ERASMUS que venham para Portugal e esforço-me por fazer por estes novos colegas o que um dia me fizeram, pois é assim que se fazem pequenas diferenças. Essas pessoas vão dar-te valor e nunca se vão esquecer de ti.
Arrisca porque há oportunidades na vida que são únicas e devemos aproveitá-las. Não esperes por ninguém ou ficas pelo caminho. Vive a tua vida e quem gostar vai acompanhar-te. Vais conhecer pessoas diferentes e fazer amigos para uma vida.
E tu tens coragem?
INSPIRA-TE
KAUNAS, LITUÂNIA INSPIRA-TE!
ENG. INFORMÁTICA 2008|2009
MIGUEL PINHO
LONGE E DIFERENTE Na altura em que decidi candidatar-me a Erasmus, sair da minha zona de conforto era de facto algo importante para mim. Por isso, e ao contrário de alguns dos meus colegas que optaram por Espanha, ou países próximos e semelhantes, eu fiz questão de ir para "longe e diferente" para de uma certa forma me autodescobrir e testar. Informei-me nos locais certos, concorri, fui selecionado e tive a sorte de estudar e viver durante um ano letivo em Kaunas na Lituânia. A Lituânia é um país muito interessante e realmente diferente do que nós estamos habituados. As diferenças são muitas e vão desde o clima, que tem as quatro estações muito bem definidas, à alimentação , passando pela maneira de ser das pessoas que, numa fase inicial, são mais reservadas. Enquanto lá vivi tive a oportunidade de, durante os tempos livres, descobrir cidades próximas como Vilnius (capital da Lituânia) e Riga (capital da Letónia) e algumas cidades mais distantes quando, com um amigo, fiz uma viagem que passou por Riga, Milão em Itália e acabou em Bucareste na Roménia. Os conhecimentos que adquiri vão muito além dos conhecimentos técnicos adquiridos nas salas de aulas. Falo por exemplo gestão conflitos, capacidade adaptação a tudo – incluindo ao clima porque lá é frio “a sério” durante o inverno chegando aos -25ºC; e ultrapassar as barreiras linguísticas existentes da melhor forma possível, muitas vezes usando linguagem gestual (avançada!). INSPIRA-TE!
No que toca a vantagens na procura
Acredito que a vida é feita de momentos e penso que Erasmus é uma daque-
Erasmus foi certamente uma das
las situações em que as condições para que momentos incríveis e inesquecíveis aconteçam estão todas reunidas. Durante esse período tive a sorte de ficar alojado no dormitório da faculdade para onde fui estudar, convivendo diariamente com pessoas de muitos países (Portugal, Turquia, Hungria, Republica Checa, Eslováquia, Bulgária, França, Polónia e Lituânia).
"aventuras" da minha vida. Descobrir as semelhanças e aprender a respeitar as diferenças entre as nossas culturas foi uma das coisas que mais gosto me deu.
NÃO DEIXES DE:
de emprego, se bem me lembro, em todas as entrevistas que tive fui ques-
» Procurar informação no lo-
tionado sobre a minhas idas para
cal certo!
fora de Portugal e, em todas elas, o facto de ter tido experiências no es-
» Escrever um diário, mesmo
trangeiro foi sempre um ponto muito
que não seja no sentido literal
apreciado. Neste momento estou
da palavra;
mais uma vez a arriscar pois estou-
» Tirar 1000 fotos;
me a esforçar para, com mais algumas pessoas, lançar uma "Start-up"
» Fazer 10000 vídeos.
na área das TI . INSPIRA-TE!
LUBECK, ALEMANHA INSPIRA-TE
COMPUTAÇÃO MÉDICA 2011 |2012
ENG. INSTRUMENTAÇÃO E
PEDRO NÉVOA
A
A expectativa
As incertezas eram muitas
Os cenários possíveis
da partida e o momento
e não sabia
multiplicavam-se na minha cabeça,
da chegada
o que me esperava no sítio para onde ia,
sendo muitos deles
constituíram uma fase especial.
sozinho, viver durante um ano.
pessimistas.
O primeiro passo para fazer parte do programa Erasmus passou por consultar a lista de acordos bilaterais e selecionar algumas hipóteses. Inicialmente, a minha ideia era ir para Berlim. Após ter estabelecido alguns contactos com a Universidade e ter chegado à conclusão que não seria possível ir para Berlim, acabei por escolher Lübeck. O Gabinete de Relações Externas do ISEP revelouse sempre como um apoio essencial em todas as fases do processo.
Rapidamente comecei a conhecer pessoas (provenientes, por vezes, de culturas muito diferentes) que estavam numa situação semelhante à minha e acabei por formar grandes amizades com algumas delas. O facto de não saber Alemão não representou um problema nas atividades relacionadas com a Universidade, mas muitas das tarefas quotidianas tornaram-se complicadas. Tive igualmente que aprender a lidar com uma mentalidade diferente da nossa.
Por estes motivos, vi-me forçado a desenvolver as minhas capacidades de organização e gestão de tempo.
Hoje consigo ser mais eficaz, atingindo níveis de produtividade que não conseguia alcançar antes de ter passado por esses desafios. Os Alemães têm efetivamente hábitos e costumes diferentes dos nossos, mas muitos dos estereótipos comuns não correspondem à realidade.
INSPIRA-TE
Foi uma experiência de valor imensurável! Fiz alguns bons amigos entre alemães e fui muitas vezes bem acolhido por pessoas que não me conheciam..
tes e um incentivo para melhorar dotes culinários.
No início, e principalmente pela falta de sol, foi difícil lidar com o clima típico do norte da Alemanha mas ao fim de algum tempo deixou de me afetar da mesma forma.
quais guardo
A gastronomia alemã tem uma identidade mal definida (com muitas influências exteriores devido ao elevado grau de multiculturalidade que existe no país) e é bastante diferente da portuguesa, mas isso também serviu como uma oportunidade para ficar a conhecer cozinhas diferen-
Fiz algumas viagens e conheci sítios novos, dos
memórias
singulares. Por passar mais tempo sozinho do que habitualmente passava (e fora dos meus círculos sociais habituais), fiquei a conhecerme melhor. Durante este ano, vivi momentos marcantes que me enriqueceram e me tornaram mais capaz e confiante.
Acredito que vale a pena enfrentar dúvidas, arriscar e ir.
Presentemente, estou em Hamburgo a melhorar o meu Alemão e à procura de emprego.
O
O facto de ter tido a oportunidade de fazer um ano em mobilidade Erasmus na Alemanha e de ter contado com a estrutura de apoio característica deste programa (fundamental no processo de adaptação a uma realidade diferente) ajudou-me a cumprir com sucesso esta etapa da minha vida e a definir novos objetivos pessoais e profissionais. INSPIRA-TE
BUDAPESTE, INSPIRA-TE! HUNGRIA
ENG. MECÂNICA 2012 |2013
PEDRO REIS
SEGUNDO CONSELHO Usar e abusar de Google Maps. Marca a faculdade num mapa, vê em que distrito fica e procura casas perto desta. Se for perto do centro da cidade tanto melhor. Depois disso começa a marcar Datas, Pessoas, Locais e até mesmo valores que pensas gastar em post-its e afixa num sítio onde passes todos os dias. Ajudou-me bastante a fazer o planeamento e orçamento dos meus 4 meses, assim como me ajudou a não perder a motivação naqueles dias em que um problema me fazia pensar 2 vezes.
Como tantas outras pessoas, tenho uma família “galinha”, na qual raramente alguém se distancia por tão prolongado tempo como os meus 4 longuíssimos meses.
Porquê fazer ERASMUS ?
PRIMEIRO CONSELHO Avisa toda a gente cedo, mãe e namorada com um ano de antecedência se possível, senão vais passar um mau bocado. E o mais importante, avisa que não vais para a guerra. Crucial!
Para começar sempre tive o desejo de integrar este programa. Todos os argumentos que todos os meus colegas referem sobre perspetivas de trabalho, enriquecimento de CV e enriquecimento cultural são verdadeiros. Apesar de toda gente achar que “Tu vais é pá borga”, que não sendo mentira, pelo menos na maior parte dos casos que conheci (meu incluído), não é toda a verdade. Acredito que os estudantes Europeus procuram sim, como eu, subir uns degraus na “luta” que é a procura de emprego. Devo admitir que nenhuma experiência ERASMUS vai ser igual à tua. A tua será sempre a melhor, a mais ousada, a mais enriquecedora, a mais valente. Não por ser melhor, mas por ser a tua e a teres vivido e degustado” como se fossem os últimos meses da tua vida. INSPIRA-TE!
Impossível escolher cidade melhor!
ADAPTAÇÃO
Olhando em retrospetiva, vejo que o período inicial de adaptação não foi tão fácil como esperava. Talvez por o meu Learning Agreement privilegiar um trabalho mais solitário pois exigia pesquisa, investigação e desenvolvimento e não uma ida regular às salas de aula. Após as primeiras semanas, alargar os contactos foi-me relativamente fácil, assim como iniciar amizades com pessoas de toda a Europa - Húngaros, Alemães, Polacos, Franceses, Turcos até mesmo Finlandeses - e graças às festas promovidas pela faculdade onde fiz grandes amigos, entre os quais destaco 1 ou 2
que, apesar de trabalharmos em projetos diferentes, foram parceiros de mesa em tantos cafés e bibliotecas de Budapeste.
Sinto que ganhei competências, dinamismo e autonomia, características fortemente recompensadas pelo mundo empresarial no contexto económico atual. E acima de tudo aprendi a dar valor redobrado aos que amo e que me amam!
Praticar desporto foi também um ótimo convite de entrada, pois tanto através do Andebol como pelo “Subbuteo”. Fui medalhado em competições nacionais e internacionais, respetivamente, e também fiz aqui grandes amigos.
BUDAPESTE Budapeste. A “Paris” do Leste Europeu. Cidade maravilhosa que vai de períodos fortes de neve aos 36º Celsius num espaço de um mês. Marcada pela forte presença do Danúbio dividindo o lado de Buda e Peste que teimam em confundir-nos nos primeiros dias. Não sei muito bem como definir a cidade a não ser “ É uma cidade em que vale a pena perderes-te”. Completamente proibido passar ao lado do “Langós” em Blaga Lujza (Uma espécie de massa frita com molho de alho, com queijo ralado e enchidos). INSPIRA-TE!