Essa publicação é um apanhado das questões centrais que encucaram meu ser durante o começo dessa trajetória pesquisando & experimentando bambolês e que penso que uni-las aqui em forma de palavras pode ajudar outras pessoas que tem paixão por esses círculos mágicos. Espero em algum momento dar uma melhorada nesse material aqui ou fazer uma versão 2.0. Pode copiar e reproduzir com os devidos créditos PRODUZA SEU MATERIAL PRODUÇÃO INDEPENDENTE CONTRA O CAPITAL
E lembre-se: você pode até esquecer os seus sonhos, mas eles não se esquecem de você. Você pode bambolear, você pode fazer o que quiser!
O bambolê conecta as pessoas de forma lúdica a ter noção de tempo, espaço e consciência corporal , ele trabalha um tipo de meditação ativa, onde o seu corpo está em movimento e ao mesmo tempo está centrado ao que você está fazendo. Com ele você, brinca, dança, alivia dores nas costas, cólicas e má digestão. E se algum dia você ficar desesperada por só conseguir pensar em bambolê 24h por dia lembre-se: Eu também passei por isso. Em momento algum quis sequer tentar esgotar a variedade de possibilidades de assuntos para se tratarem a respeito dos bambolês, mas fiz um compilado do que me parece mais interessante e importante inicialmente. Acreditando também na urgência que é produzir conteúdos sobre circo, malabares e principalmente bambolês, considerando que não tem muito, ainda mais em português. E o demais há de se inventar ainda! Nossas histórias com os círculos já são de tempos atrás. ~ USE SUA MAGIA Feliz encontro, feliz partida, para um feliz reencontro.
COMO FAZER SEU BAMBOLÊ Ingredientes: - Canos de PVC (de irrigação) tamanho 3/4 mais ou menos 3m de cano para cada bambolê - verificar pela altura que bater no osso da cintura de cada pessoa ou no umbigo, uma variação entre isso, o ideal é ele ter um diâmetro de 90-95 cm à 100-110cm. OU: qualquer cano que você encontrar que seja duro o suficiente e circular. O mais em conta e resistente para iniciantes é o PVC. Em alguns lugares pode-se achar o de Nylon.
Quando falamos de bambolês para adultos, muita gente acha que os bambolês maiores são mais difíceis, mas é muito pelo contrário, de acordo com a física, quanto maior o círculo, mais tempo levará a rotação, ele irá mais devagar o que ajuda quem está começando a pegar o movimento. Depois que estiver segura pode se aventurar nos menores, eles darão mais velocidade aos truques. - Conector interno de cano 3/4 - Água quente - para amolecer e facilitar a colocação do conector - Fitas coloridas para decorar - Faca de serrinha Nem precisa de um passo a passo, né? Junte todas as partes e pronto! SEGREDINHO! Passe a ponta do bambolê na água quente por uns 10 segundos, e depois enfie o conector, a água faz amolecer, facilitando o processo
Movimentos iniciais Lembrar que não existem certos e errados quando estamos falando de corpo, apenas jeitos mais fáceis de conseguir fazer. Vou dar algumas possibilidades e falar como eu aprendi e vejo muitas pessoas passando pra frente e dando certo, mas você pode ir descobrindo coisas no meio do caminho que funcionem para o seu corpo. Se joga! Começando... Cintura Um pé na frente e outro mais atrás. De um lado para o outro ou para frente e para trás. Não precisa ‘’rebolar’’ necessariamente, o importante é entender o movimento que precisa ser feito para ele se manter no seu corpo. Testar para os dois lados.
Se não ta conseguindo tente de outro jeito, tentar de novo, ou dar um pause e continuar depois... A pausa é importante também, pois as vezes ficamos muito tempo numa coisa e nosso corpo não progride, nem presta mais atenção no que ta fazendo Pescoço Transfira o peso do corpo de um pé para o outro
Mãos O movimento é realizado entre o dedão e o indicador, pois assim você controla a direção do bambolê. É possível de fazer em cima do corpo e na frente. Se você fizer em cima, você pode descê-lo para o pescoço depois.
Equilíbrios Você pode tentar apoiar o bambolê em diversas partes do corpo, como nos braços, na cabeça (ex.: no queixo e nariz).
O segredo dos equilíbrios é o seu olhar e sua coluna estarem sempre voltados para o meio do bambolê, onde ele for você vai. O equilíbrio exige paciência e muita repetição para conseguir entendê-lo. Mas é muito divertido e importante para o corpo.
A partir desses movimentos iniciais muitos truques irão surgir. Então fortalecê-los. Tem muita gente que fala que não consegue bambolear – ou que só conseguia quando era criança. Eu também achava que não conseguia. Exercício físico é puro treinamento e repetição Qualquer corpo pode
Se você não conseguir de primeira, não desista! Cada corpo tem um processo de aprendizagem e registro. Eu percebo que tem muita coisa que eu aprendi explorando o objeto mesmo. BRINQUE COM O BAMBOLÊ! Sem compromisso nenhum de acertar nada. Coloque uma música que você goste de dançar e dance com o bambolê junto esquecendo os truques. Olhar pra ele e pensar de que formas meu corpo pode interagir com ele. Muitos truques eu descobri sozinha, tentando brincar com ele e muito depois eu vi que alguém já fazia. DICA! Treine 30 minutos por dia
Da onde apareceram os bambolês? Provável história: Não se tem muita informação sobre, principalmente em português, mas tentei compilar tudo o que achei aqui. Muitas informações não têm exatamente uma fundamentação científica tampouco, mas fica a cargo de curiosidade também, se alguém quiser se empolgar de pesquisar mais sobre. Nossos bamboparceiros têm forte influência da cultura indígena norte-americana em sua origem. Eles utilizavam aros em uma dança nativa para representar figuras, como animais das florestas. Os dançarinos se moviam em sentido horário ou anti-horário conforme sua cosmologia e visão de mundo. Cada dançarino era responsável por fabricar seus próprios aros. Antigamente era uma dança solo exclusivamente de homens, mas com o tempo as mulheres conquistaram seu espaço. Em 3000 A.C. se tem indícios de que os egípcios já utilizavam aros circulares em volta do corpo também.
No século XV vira uma febre na Inglaterra, trazido do Havaí, mas depois de um tempo é banido na justificativa de causar ataques cardíacos e problemas de coluna. O Japão e a União Soviética proíbem por acharem indecente o movimento e uma cultura superficial. Fica apenas para as crianças. Na década de 90 volta com tudo graças a uma banda que distribuía bambolês em seus shows; e aparição em um filme As pessoas começam a levar seus bambolês para todos os lugares. Surge uma onda forte de valorizar a dança durante o bamboleio, por isso começou uma febre de levar bambolê pra festas e raves. Houve uma grande apropriação do uso dos bambolês em academias de ginástica, por ser um exercício extremamente aeróbico, auxiliando pessoas que querem perder peso. Mas sabe-se que ha muito tempo o bambolê já está presente em números circenses, mas sem muita informação oficial sobre como eles foram incorporados ao circo. Dentro do circo há uma enorme variedade de técnicas trabalhadas, como os equilíbrios, os
malabares, os palhaços, os aéreos, as acrobacias. E aí sempre fica a pergunta: onde o bambolê se encaixa? Será que ele precisa se encaixar? Pensando um pouco sobre malabarismo, chego a algumas conclusões. Quando pensamos em malabares nos vem à cabeça alguém jogando objetos para cima e pegando, isso pode-se fazer com os bambolês também, mas acredito que seja muito mais isso. No livro de Richard Santos, ‘’Aspectos fundamentais do malabarismo’’, ele define o malabarismo da seguinte maneira: ‘’O ato de manipular, arremessar e equilibrar objetos ou coisas habilidosamente.’’ Esse conceito me contempla com a visão que tenho do que seja malabarismo como opinião pessoal e vejo que de muitos artistas circenses também. O bambolê afinal faz tudo isso que está aí, mas talvez ainda seja mais que isso. Acredito ele ter uma forte ligação com a dança, pois você está em constante movimento, mas dizendo isso não quero dizer que o malabares não tenha.
Em tudo há movimento, tudo pode ser dança, aí deveríamos entrar em uma maior discussão do que seja dança, mas não vou me aprofundar... Acredito que há inúmeras maneiras de se jogar malabares e fazer bambolês. Apenas não devemos ficar presxs a conceitos. Pode-se inclusive malabarear fazendo acrobacia, em cima de um trapézio, de um rola-rola, de uma corda bamba, jogar três bolinhas e fazer bambolê junto, fazendo as pessoas rirem ou chorarem. As possibilidades do circo são imensas e só estão aumentando, e é isso que é o mais legal nele, a interseccionalidade, a mistura.
Indicações / InsPirações Deanne Love – canal no youtube Essa moça diva tem um canal no youtube com vídeos tutoriais e vídeos fazendo bambolê. É em inglês, ela é muito didática, passa muitos truques básicos, também tem muitos truques com bambolês gêmeos (dois) e fica uns 10 minutos explicando cada truque. Se você for imitando os movimentos dela enquanto assiste fica mais fácil. Barbara Francesquine Ela mora em São Paulo e é uma das pessoas referência em bambolê, organiza o encontro nacional de bambolê, tem alguns vídeos no youtube também e uma página. Joga no Google! Ela é linda! Saracura do Brejo Ele é de Goiânia, o cara gira 7 bambolês no corpo! A oficina dele me abriu muitos horizontes, ele manja muito de bambolê. Além de que é um dos únicos homens palhaço e malabarista que focou sua pesquisa nos círculinhos mágicos.
Movimento BamBamBam Comunidade online (facebook) Muita gente legal trocando idéia sobre bambolês e hoops num geral, cola lá que é sucesso! Lisa Lottie – Diva do bambolê! Joga no youtube que você vai entender do que eu to falando. Rachel Lust Ela parece uma máquina de tão incrível que joga, ela é super boa nos breaks (aqueles truques que você fica variando o lado que o bambolê gira com rapidez) Brecken Rivara & Tiana Zoumer Cia Bambolística – SP Várias pessoas lindas que dão oficinas, se apresentam e super fortalecem a cena do bambolê em Sampa. Agora temos a CIA Bambolística em Floripa também! Disseminação! Só baphão!
Encontro de Bambolê Sim, já temos um encontro de bambolê! Joga na internet pra ter mais informações sobre quando será o próximo As convenções de circo num geral sempre englobam o bambolê e é um lugar massa de aprender e conhecer a galera que ta pesquisando isso. Todo ano tem a Convenção Brasileira de Circo que sempre acontece em um lugar diferente, a Convenção Caipira de Malabares (Interior de SP), Convenção Praiana de Malabarismo (Litoral de SP), Convenção de Circo de Florianópolis, Encontro Goiano de Malabares e Convenção Calanga de Circo (Brasília). E que venham mais convenções! E no mundo afora temos algumas convenções específicas de bambolê, como na Alemanha. E mais vários festivais de Circo por aí. VOCÊ SABIA QUE EXISTE O DIA MUNDIAL DO BAMBOLÊ? Todo ano no primeiro sábado de outubro é comemorada a data no mundo inteiro. Em cada cidade se realizam diversas oficinas e apresentações para comemorar o dia.
Além de uma coreografia que é escolhida para ser a coreografia oficial do ano, todo mundo grava vídeo fazendo ela, é muito divertido. Procure se informar sobre se tem na sua cidade algo específico e se não tiver, faça você mesma!
QUER BRINCAR COM FOGO? Talvez a coisa mais importante que você tenha que saber sobre como lidar com malabares de fogo, incluindo os bambolês, é a sua pré-utilização. O que vem antes do momento de fazer de fato o fogo é super importante, e muitas pessoas acabam se esquecendo de pensar nessas questões. O modo de fazer é praticamente o mesmo de fazer bambolê sem fogo, já que as tochas ficam para o lado de fora do bambolê, sem ter contato direto com o corpo de quem vai manipulá-lo. A diferença é que existem alguns truques que não serão possíveis de serem realizados por esse mesmo motivo.
O mais indicado é você treinar apenas os truques que você tem totalmente confiança sem fogo, confiança de que não vai errar e o bambolê vai sair voando na cabeça de alguém. Geralmente quando nunca pegamos algo de fogo bate um medo de se queimar, então acho que a primeira coisa é quebrar esse gelo. Com a prática você vai aprender como manipulá-lo de forma segura e o que você é capaz de realizar com ele. Sobre sua pré-utilização que eu falava no começo, é importante tomar alguns cuidados, como: - Deve-se escolher um liquido inflamável de baixa velocidade de combustão como querosene ou parafina líquida, pois essas demoram mais tempo para acender, evitando queimaduras. - Utilizar roupas que não sejam facilmente inflamáveis e muito largas. - Prender cabelos. - Acender as tochas com o bambolê no chão.
- Sempre que for guardar o bambolê é recomendável molhar todas as tochas na querosene, para elas ‘’dormirem’’ hidratadas, digamos assim. - Sempre que passar querosene nas tochas, sacudir bem elas antes de acender. Pode sacudir fazendo girar no braço mesmo, por exemplo. Assim você evita que quando acenda pingue querosene nas pessoas perto. Fazer isso longe das pessoas.
Não vou me aprofundar muito no passo a passo sobre fabricar seu próprio bambolê de fogo, até por que existem inúmeras maneiras, mas deixarei algumas dicas aqui sobre como começar.
Eu demorei a conseguir acertar os detalhes, então fique bem esperto e atenção: não o utilize se não tiver certeza de estar bem firme e seguro para manipular. Como fazer seu bambolê de fogo Você pode utilizar qualquer tipo de cano para fazê-lo, passar borracha em volta dos ferros ou até mesmo do bambolê todo para ele ficar resistente a temperatura e não derreter com o calor do fogo. Espetar umas varetas de ferro com rosquinha no bambolê. Esquente algo um pouco menor que a circunferência das varetas, pois se fizer com elas mesmas, o buraco vai dilatar demais com o calor fazendo o buraco ficar muito largo e pouco firme assim. Fure do lado de fora do bambolê, em suas pontas ficarão as tochas. Fazer uma trouxinha de jeans em volta da ponta da vareta (se fizer duplicado ele fica mais resistente) ou kevlar e passar arame dobrável em volta para fixar.
Passar porcas e arruelas para fixar: em volta das varetas, prendendo-as ao bambolê, antes e depois da tocha no arame para prender ali. Qual a diferença de kevlar e jeans? O kevlar é uma fibra sintética de aramida muito leve e resistente, ou seja, pode tacar fogo que ele não se deteriora, todas as tochas de malabares de fogo profissionais são feitas desse material, ele é o de melhor qualidade. Porém, seu preço não é muito acessível e só é possível comprar em grande quantidade, por metro, em lojas específicas. Existem pessoas que vendem as tochas prontas já, e você só insere no seu bambolê. O jeans demora um tempo até se deteriorar, isso varia de acordo com o tempo de uso dele e como você fez a tocha. Uma boa dica para usar melhor o jeans é costurar ele duplicado para fazer as tochas, assim ele fica mais grosso e sua durabilidade aumenta. Com o tempo de uso você terá que trocar as trouxas de jeans das tochas. DICA! Você pode colocar o kevlar que é mais resistente por fora, e fazer uma parte de jeans duplicado por dentro.
SAÚDE COM BAMBOLÊS O bambolê é uma atividade extremamente aeróbica, ou seja, que gera muita energia dos músculos e queima gorduras, por isso estar com o corpo quente é essencial em sua prática. Ele permite principalmente o fortalecimento da musculatura abdominal, pois para manter o fluxo do bambolê contrai-se o abdômen, nosso centro corporal. Fortalece os músculos relacionados com a respiração, ajuda na melhor circulação do sangue, cria tonos, diminui a pressão arterial, eleva a reserva de energia dos músculos, dando maior resistência ao corpo. Exercícios anaeróbicos são aqueles que nos deixam mais fortes. Eles são importantes também, mas se você não for muito forte, não fará tanta diferença no seu desempenho inicialmente no bambolê. Por isso cada um deve saber aonde quer chegar. Por exemplo, se você quer fazer bambolê no pé fazendo parada de mão, é indicado desenvolver sua massa muscular para ter força de manter seu corpo todo de cabeça pra baixo e ainda fazer bambolê.
Qualquer exercício que se faça é importante alongar-se antes de realizar para deixar os músculos prontos, ao contrário existe uma maior chance de tensionar alguma parte do corpo de forma prejudicial. Existem muitas partes do corpo a alongar, muitos tipos de alongamento e intensidades diferentes. É importante analisar qual se encaixa aos treinos que você realiza. Pensar o que você busca corporalmente com o bambolê. De qualquer forma, SE ALONGUE! É recomendável alongar-se a cada 1h de treino em média e estar sempre se hidratando com água e alimentos leves antes do treino e uma refeição completa após. Quando se começa a treinar em alguns momentos se sentirá dor após os treinos. Você precisa analisar como e onde é a dor que você sente. Dores musculares muitas vezes são comuns e inclusive elas são importantes, mostram que seus músculos estão se fortalecendo, passando por uma transformação.
Para diminuir as tensões, você deve identificar onde está tenso e aprender a relaxar o músculo enquanto treina. Observar seu corpo A energia que usamos ficando tensos poderia estar sendo gasta aumentando nossa capacidade e velocidade muscular de resposta. Relaxados, controlamos melhor nosso corpo. DICA! Antes de pegar o bambolê, dar pulos ou pular corda mesmo (pode pular com ele), deixar os músculos bem soltos. AQUECER O CORPO.
Segundo o livro ‘’Aspectos Fundamentais do Malabarismo’’, existem maneiras de organizar os tipos de truques e jogos de acordo com o foco visual de cada um. Mas essa classificação não deve servir para enquadrar os truques em uma caixa fechada. Truques corporais e técnicas do objeto O que chamamos de TÉCNICAS DO OBJETO, são os truques que fazemos
ressaltando as características do objeto, como manipulações, arremessos e equilíbrios. TRUQUES CORPORAIS são aqueles em que o corpo da malabarista está em evidência na visualização. Exemplo de técnica do objeto: Bambolês de led, que para terem um bonito efeito devem ser feitos no escuro tapando o corpo do bambolista, o foco visual é todo do bambolê. +SOBRE LED Os bambolês de led não tem um preço muito acessível, pois são trabalhosos de confeccionar e exigem um cuidado devido a fragilidade e ao preço que dá o investimento. Você pode tentar fazer um, mas tem que estudar, pesquisar muito, investir uma grana e estudar de novo. Se fizer um me conte! DICAS! Ingredientes básicos: bambolê transparente, branco ou alguma cor que tenha transparência aos leds. Pode ser cano de nylon, esses de gás, PEAD ou polipro, um liga-desliga, pilha ou bateria, lâmpadas de led, fios
Desencapá-los e ligar os leds nele – prestando atenção de colocar os positivos e negativos nos lugares correspondentes
TIPOS DE BAMBOLÊ PROFISSIONAL O que diferencia os bambolês uns dos outros são o seu material, durabilidade, qualidade, espessura, peso e tamanho. Cada especificidade dessas vai refletir na performance com ele, cada um proporcionando melhor aproveitamento de truques, Por exemplo os menores e leves são ótimos para rolamentos e manipulações, pois adquire velocidade mais facilmente, os maiores são bons para fazer múltiplos bambolês no corpo, pois tem-se mais facilmente controle sobre sua velocidade. O que define um bambolê profissional é a qualidade do material, do acabamento e a durabilidade.
Mesmo os bambolês de mesmo material são diferentes entre si, há sempre uma pequena variação de peso, espessura, firmeza. Ou seja, cada bambolê é único no mundo =D Por esses fatores eles serão um pouco mais caros, variando de valor entre 60 e 100 reais cada um em média. E também por que para comprar direto do fabricante só se consegue em grande quantidade e no Brasil ainda são poucos os lugares que vendem, então é sempre um grande achado e um grande trabalho quem consegue revender esses bambolês.
DICA! Prefira comprar produtos nacionais, assim você ajuda a fortalecer nossxs vendedorxs e valorizar o mercado interno. PEAD (Polietileno de alta densidade) Aqueles canos de PVC que compramos baratinho pra fazer bambolê são deste mesmo componente químico, o polietileno, porém aquele é de baixa densidade e esses que compramos profissionais são de alta densidade, o que muda tudo. Seu peso, qualidade e acabamentos são muito melhores. POLIPRO Esses são os queridinhos de todo mundo! São mais leves, ótimos para truques que tem velocidade. Podem ser colapsáveis (dobráveis), ou não, alguns não são fabricados muito firmes, então se recomenda dobrar só até a metade.
EA : Você tem algum conselho para alguém que está fazendo bambolê a primeira vez? Q: Deixar o bambolê cair é uma coisa boa. Porque cada vez que você soltar o bambolê, você está mostrando um milhão de maneiras diferentes para não deixá-lo cair da próxima vez. Nunca desanime. Além disso, não se preocupe com encontrar o seu flow. Ele já está lá dentro de você, você não pode perder ou ganhar dele. Você lentamente (ou rapidamente, todo mundo é único) torna-se consciente de que ao longo do tempo, e quanto mais sintonizado seu corpo se torna a sua atividade, mais o seu fluxo será, assim, o seu fluxo. Entrevista com Q retirada do site Hooping.org DICA! Hooping.org é um site em inglês, mas tem MTO material massa sobre hoops, confere lá!
Nascida e criada em Ilha de Desterro, Florianópolis, parte da CIA Bambolística. Palhaça, passarinha, bailarina dos bambolês, malabarista de tudo o que é circular. Função social no mundo: disseminar a bamborevolution. Grata aos bambolês por me fazerem sobrevoar a terra e descobrir as maravilhas escondidas dentro do meu coração. 2017, Isis Machado Vieira, Ilha da Magia Ilustrações de Sol de La Sierra, grande malabarista, desenhista e aquecedora de corações. Gracias por todo o encorajamento e toda a fritação em cima disso tudo. Capa de Natalie Powell, bambolista estadunidense dos cabelos compridos, grandes vídeos inspiradores no Instagram. Procure por hotairballooon.