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PROJETO

D AM

DAVID LACHAPELLE

ART NOUVEAU

MAN RAY


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D AM Projeto - Pesquisa Curricular

DAVID LACHAPELLE • ART NOUVEAU • MAN RAY Designer

Ismael Fernandes Monteiro RA nº:

C3127E-3 Curso

Designer Gráfico Profa. Orientadora:

Queila Ferraz Monteiro Disciplina:

História da Arte Período: 4º Semestre Instituição: Unip Campus: Paulista Ano: Maio/2016 São Paulo - SP Realização


O p rojeto DAM É uma

pesquisa de trabalho para a matéria História da Arte do 4º semestre do curso de Design Gráfico - Unip - Campus Paulista. As iniciais que aparecem na capa do projeto correspondem ao nome dos artistas David Lachapelle, Man Ray e o movimento artístico Art Nouveau. Belíssimos trabalhos juntos nessa edição especial.

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Sumário

A presentação............ 04 D avid Lachapelle...... 0 6 A rt Nouveau.............. 1 0 M am Ray................... 1 4 R eferências................ 19 5


DA V I D LA C H A P EL L E “Conhecido por suas imagens inusitadas, coloridas e irreverentes�.

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B

IOGRAFIA

Estudou Belas Artes na North Carolina

LaChapelle concebeu capas para os álbuns

School of the Arts e em Nova Iorque estudou

de grandes músicos como Macy Gray, Moby, No

simultaneamente na Arts Student League e na

Doubt, Whitney Houston, Mariah Carey, Lil’ Kim,

School of Visual Arts.

Elton John, e Madonna.

Conseguiu

seu

primeiro

trabalho

de

Seu trabalho cresce a cada dia, em

fotografia na Big Apple na revista Interview,

publicações em livros, exposições, entrevistas em

diretamente pelo seu fundador Andy Warhol. Seu

grandes jornais e diversos museus do mundo e

trabalho ficou conhecido no final da década de 80

galerias de arte se mostram interessados em seu

e na década de 90 sua carreira começou a decolar

trabalho.

em Nova Iorque.

Grandes personalidades já tiveram o

sua

privilégio de ser matéria prima para suas obras,

criatividade na composição das imagens criadas,

destacam nomes como o do já falecido Tupac

criando um mundo surreal, através de fotos ultra

Shakur, Madonna, Amanda Lepore, Eminem,

saturadas que misturam o glamour com uma

Philip

fantasia cômica, de beleza e bizarria.

Anderson, Lil’ Kim, Uma Thurman, Elizabeth

Esse

reconhecimento

deve-se

à

O seu trabalho fotográfico já foi capa de

todas as principais publicações de moda e não só, como a Italian Vogue, Vanity Fair, Rolling Stone, i-D, Vibe, Interview, e a The Face, e a americana

Johnson,

Lance

Armstrong,

Pamela

Taylor, David Beckham, Paris Hilton, Leonardo DiCaprio, Hillary Clinton, Muhammad Ali, Britney Spears, Rihanna , Elton John e até o próprio Andrew Warhol.

Vanity Fair entre muitas outras.

Dentro da publicidade, já trabalhou com

grandes marcas como L’Oreal, Iceberg, MTV, Ecko, Diesel Jeans, Sirius, Ford, Sky Vodka, etc.

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T

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RABALHOS


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ART N OU V E A U “caracterizada pelo uso de linhas longas, ondulantes e assimĂŠtricas, muitas vezes apresentando elementos que lembram formas da naturezaâ€?

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H

Um

ISTÓRIA Importantíssimo

movimento

de

acordo com os materiais que são produzidos em

estilo artístico que se desenvolveu entre 1890 e a

grande escala. Os novos materiais do mundo

Primeira Guerra Mundial (1914-1918) na Europa

moderno são amplamente utilizados (o ferro, o

e nos Estados Unidos, a partir desse ponto se

vidro e o cimento), são valorizadas a lógica e a

espalhou para todo o mundo. Sua linha principal

racionalidade das ciências e da engenharia. Nesse

foi a arquitetura, artes decorativas, design, artes

sentido, o estilo acompanha de perto os rastros da

gráficas, mobiliárias e muitas outras. O termo

industrialização e o fortalecimento da burguesia.

aplicado ao estilo de arte surgiu na galeria parisiense L’Art Nouveau, inaugurada em 1895 pelo Sr. Siegfried Bing, um comerciante de arte e colecionador. O sr. Bing tinha um projeto de

A

“arte

nova”

revaloriza

a

beleza,

colocando-a ao alcance de todos, pela articulação estreita entre arte e indústria.

redecorar sua casa com a ajuda de arquitetos

e designers modernos, esse mesmo projeto foi

natureza, as linhas sinuosas e assimétricas das

apresentado na Exposição Universal de Paris

flores e animais. O movimento da linha assume

em 1900, após isso esse movimento ganhou

o primeiro plano dos trabalhos, ditando os

reconhecimento internacional.

contornos das formas e o sentido da construção.

Com a designação de um novo termo o

“Modern Style” amplamente utilizado na frança, reflete as raízes inglesas do novo estilo ornamental. Analisando as raízes desse movimento importante

A fonte de inspiração dos artistas é a

Os arabescos e as curvas, complementados pelos tons frios, invadem as ilustrações, o mundo da moda, as fachadas e os interiores, que começam a surgir em várias partes do mundo.

que revolucionou o design está o movimento

Seus estilo ousado mobiliza pintores,

social e estético inglês Arts and Crafts, liderado

escultores, decoradores e outros profissionais, que

por William Morris (1834-1896). o art nouveau

trabalham de modo integrado na construção dos

dialoga com a produção industrial em série de

espaços, da estrutura do edifício aos detalhes.

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O art nouveau é um estilo eminentemente

internacional, com denominações variadas nos diferentes países como Alemanha, Itália, Espanha, Áustria e muitos outros.

Uma particularidade sobre suas figuras

femininas, de tom alegórico e forte sensualidade por exemplo, o retrato de corpo inteiro de Emilie Flöge, 1902, Judite I, 1901, e As Três Idades da Mulher, 1908 -, têm grande impacto em pintores vienenses como Oskar Kokoschka (1886-1980) e Egon Schiele (1890-1918).

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MAN R A Y “Fotógrafo, pintor e anarquista . Foi um dos nomes mais importantes do movimento da década de 1920, responsável por inovações artísticas na fotografia.”

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B

IOGRAFIA

Durante a década de 1920, Man Ray, foi

gradações de tonalidade ou uma linha de razoável

um dos nomes mais importantes do movimento,

precisão).

responsável por inovações artísticas na fotografia.

comerciais, Man Ray o aplicou de uma forma

Passou sua infância em Nova York, era estudante

muito à frente do que faziam com essa técnica. A

de arquitetura, engenharia e artes plásticas,

aerografia o ajudava a criar contornos perfeitos

também iniciou a pintura ainda jovem.

das figuras, sem o contato direto com a tela,

Ao longo de sua caminhada acadêmica

conheceu o pintor francês Marcel Duchamp, com que definiu a arte de Mam Ray como cubistaromântico-expressionista, entretanto sua arte sofreu uma guinada estilística a partir desse

Geralmente

associado

a

artistas

afastando a sensorialização do fazer artístico. Por meio dela, o artista trabalhou o distanciamento com o suporte e a mecanicidade; esta última, voltaremos a ver mais tarde, na fotografia. O período das aerografias vai de 1917 a 1919.

encontro com um dos maiores desmistificadores

da história da arte e um dos mais ferrenhos

surrealista na pintura. Trabalha como fotógrafo

articuladores do Dadaísmo. Mais tarde os dois

para financiar a pintura e, com a nova atividade,

artistas criaram grupo dadá novaiorquino.

desenvolve a sua arte, a raiografia, ou fotograma,

A diversidade do talento de Man Ray se

traduz em vários campos artísticos: pintura, fotografia, object-maker, escultura e cinema.

Em 1921 contacta com o movimento

criando imagens abstratas (obtidas sem o auxílio da câmara) mas com a exposição à luz de objetos previamente dispersos sobre o papel fotográfico.

Em todos eles, coloca seu toque surpreendente

Trabalhou mais tarde como cineasta,

do ineditismo. Mesmo na pintura, o suporte

produzindo filmes surrealistas, como L’Étoile

convencional lhe fez recorrer ao aerógrafo

de Mer (1928), com o auxílio de uma técnica

(instrumento que pulveriza tinta por meio de ar

chamada

comprimido, com o qual se controla o jato para

parcialmente os tons da fotografia. Mais tarde

se obter grandes áreas de cor plana, delicadas

muda-se para a Califórnia em 1940, para explorar

solarização,

pela

qual

inverte

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as possibilidades expressivas da fotografia. Aí dá aulas sobre o tema. e após deis anos, retorna a França. Em 1963 publica a autobiografia AutoRetrato.

Fora a fotografia tinha o ofício da pintura,

mas em sua visão não era pintar os retratos para ficarem parecidos, ele queria pintar justamente o que não podia ser fotografado, algo na linha da imaginação, como um sonho, ele fotografa as coisas que não queria pintar, como se fosse algo do subconsciente.

Vale

contextualizar

que

Man

Ray

presenciou as duas guerras mundiais. Viveu processos econômicos antagônicos (de progresso e recessão) e compartilhou de uma sociedade cujos paradigmas eram regidos pelo avanço da industrialização (na década de 1910 e 1920), pela burguesia (classe dominante) e pela banalização dos objetos de consumo. O maior impasse para a modernidade da arte no início do século 20, nesse meio social em que irremediavelmente aconteciam confrontos, esbarrava no conservadorismo e convencionalismo que envolviam as obras de arte.

A vontade de modificar o que aparentasse

letargia foi a espinha dorsal de todo um panorama de conquistas, causando a dissolução de fronteiras rígidas entre as diferentes esferas artísticas e o incentivo à experimentação de novos meios.

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RABALHOS


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O BRIG ADO !

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PROJETO PESQUISA CURRICULAR Designer Ismael Fernandes Monteiro RA: C3127E-3 Curso: Designer Gráfico Período: 4º Semestre Disciplina: História da Arte Profa. Queila Ferraz Monteiro

somosdesign.com.br arte@somosdesign.com.br


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