relat贸rio anual
2011
Ăndice 4
IC
01
Concessões, 14
02
Energia, 36
03 04 05 06 07
Construção, 56
08 09
Relatório econômico, 136
Informação corporativa Carta do Presidente, 6 Conselho de Administração, 9 Principais valores, 10 Internacionalização, 12
Infraestruturas, 18 Energia, 20 Fotovoltaica, 22 Estacionamentos, 24 Eólica, 26
Geração, 40 T&D, 42 Renováveis, 44 Óleo & Gás, 46
Construção civil, 60 Edificação, 64
Meio Ambiente, 72
Instalações, Manutenção e Serviços, 78 Fábricas, 84
RSE, 88 O valor do compromisso, 90 Recursos humanos, 91 Criação de valor, 108 Comunidade e meio ambiente, 116
Relatório da administração, 260
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IC Carta do Presidente
Luis Delso Heras | Presidente
O acerto de uma estratégia No contexto mundial de decrescimento que caracterizou 2011, comprovamos a capacidade de nosso Grupo para competir em um ambiente ainda mais adverso do que em anos anteriores. Assim, a Isolux Corsán encerra o exercício com uma carteira de negócio que alcança o montante recorde de 43.110 M€ - 43% superior ao ano passado- e um novo aumento histórico de nosso EBITDA -26%- que o situa em 393 M€. Aumentamos também nossas receitas, até os 3.372 M€, e a geração de emprego, superando as 8.900 pessoas no quadro de pessoal. Estes valores não poderiam ser entendidos sem o papel importante do mercado internacional: 63% de nosso volume de negócio provêm do exterior. Há mais de sete anos, a Isolux Corsán teve clara a necessidade de pensar no negócio de maneira global. E nesta aposta está a chave de nossos resultados passados, presentes e futuros. Nossa visão global do negócio conseguiu que estejamos presentes em mais de 30 países, com uma destacada atividade onde hoje estão liderando a economia
6
mundial -como o Brasil, os EUA e a Índia-, e nos expandimos com novos contratos na África e Oriente Médio. No Brasil consolidamos nossa presença com novas adjudicações, e executamos um dos projetos mais complexos da empresa: a construção de 1.191 km de linhas de transmissão em plena selva amazônica protegendo os recursos naturais da zona. Neste último ano começamos a construir torres de alta tensão de 295 metros de altura que cruzarão os 2,5 km que separam as margens do rio Amazonas. Este projeto inclui boa parte dos 3.328 km de linhas de transmissão elétrica que temos em concessão neste país. No âmbito das infraestruturas, construímos e administramos 680 km de rodovias. Os EUA é um dos países chave na estratégia de expansão internacional do Grupo nos próximos anos. A empresa, que começou a construção de 605 km de linhas transmissão no Estado do Texas, conseguiu ser a primeira empresa não americana em ganhar uma concessão para a construção, manutenção e gerenciamento de linhas de transmissão elétrica nos EUA.
IC Carta do Presidente
A Índia constitui para a Isolux Corsán a principal aposta do Grupo na Ásia. A aliança estratégica assinada com o fundo Morgan Stanley Infrastructure permitirá investir conjuntamente 400 M$ americanos em infraestruturas diversas com contratos de concessão a longo prazo neste país. A atividade da empresa inclui a concessão e construção de quatro rodovias, com um total de 710 km, e a construção de 1.600 km de linhas de transmissão em Uttar Pradesh. Este último projeto representa o maior contrato de energia no país. O Grupo também ampliou sua presença no continente asiático com a construção de duas grandes usinas de geração em Bangladesh. Apesar de nossa sólida e crescente aposta na internacionalização, o mercado espanhol continua ocupando um espaço importante em nossa empresa. Na Espanha, onde a crise econômica tem castigado de forma mais intensa às empresas, especialmente no que se refere à contratação de obra pública, a Isolux Corsán soube posicionar-se na vanguarda da alta velocidade e em projetos de P&D&i. Participamos na construção de praticamente todas as linhas de alta velocidade espan-
holas, e colaboramos com vários programas e projetos de inovação, entre os quais tem especial relevância o convênio com a ADIF no âmbito tecnológico do transporte ferroviário. A procura de um mercado tão extenso e em constante mudança fez com que nossa empresa se adaptasse às idiossincrasias de cada país enfrentando as dificuldades de novos desafios com o compromisso de superá-los. Nossa filosofia, desenvolvida com base na excelência da gestão empresarial e profissional e no respeito ao ambiente onde operamos, nos permitiu crescer e fazer-nos mais fortes nestes últimos anos de recessão econômica. Estou convencido de que os êxitos desta empresa foram possíveis graças ao esforço de uma equipe profissional sólida e comprometida e confio em que todos os que agora fazemos parte da Isolux Corsán, e os que se unam a nós futuramente, continuaremos contribuindo para o desenvolvimento de nossa empresa superando qualquer dificuldade e fortalecendo nossa presença em todos os países onde estivermos.
7
IC Conselho de Administração
8
IC Conselho de Administração
Conselho de Administração Presidente Luis Delso Heras
Vice-presidente José Gomis Cañete
Vogais Antonio Portela Álvarez Serafín González Morcillo Francisco Moure Bourio Javier Gómez-Navarro Navarrete Ángel Serrano Martínez-Estéllez Antonio Hernández Mancha José Luis Ros Maorad Vicente Sánchez Álvarez Eduardo López Milagro Antonio Pulido Gutiérrez José María de Torres Zabala
Secretário Juan Francisco Falcón Ravelo
(em 31 de dezembro de 2011)
9
IC Principais Valores
Presença internacional
Empregados
8.922
Europa
América
Ásia
África
Espanha Itália Portugal Reino Unido
Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador EUA Guatemala México Nicarágua Panamá Peru
Arábia Saudita Bangladesh Índia Jordânia Kuwait Omã Qatar Síria
Angola Argélia Gabão Guiné Equatorial Quênia Marrocos Mauritânia Moçambique
2011 em números 10
IC Principais Valores
EBITDA
Receitas
3.372
393
Milhões de euros
Milhões de euros
Carteira ESP 30,7%
43.110
INT 69,3%
Milhões de euros
Receitas por área geográfica América
45%
Europa
40%
Ásia
9%
África
6%
Números de interesse
5.533
km de linhas de transmissão no Brasil, Índia e EUA
230
1.610
km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha
22.779
MWp de energia solar que o Grupo promove e administra Vagas de estacionamento na Espanha
11
IC Internacionalização
Ampliando a globalização A Isolux Corsán consolidou sua estratégia de internacionalização e reforça seu posicionamento no mercado mundial. Por segundo ano consecutivo, em 2011 as receitas procedentes do estrangeiro excederam as geradas na Espanha (63% perante a 37%). A carteira de negócio no exterior também é superior à nacional representando 77% do total e mais de 33.000 M€. A distribuição de receitas da empresa de acordo com as áreas geográficas situa o continente americano como o principal mercado da Isolux Corsán, já que concentra 45% do volume de negócio. Seguido da Europa com 40%. No mercado internacional de concessões, a Isolux Corsán conta com importantes ativos de concessão: 1.610 km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha -dos quais 1.400 km estão em exploração-; 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia; e geração de energia solar fotovoltaica na Itália, Índia, Peru e Espanha. Índia Em 2011, a Isolux Corsán entrou com força no mercado de concessões de energia da Índia, com o maior contrato de linhas de transmissão neste país: 1.600 km de alta tensão em Uttar Pradesh com um investimento
12
aproximado de 815 milhões de euros. Neste país, onde a empresa administra mais de 700 km de rodovias, a Isolux Corsán assinou em 2011 um acordo com o fundo de infraestruturas mundial Morgan Stanley Infrastructure Partners no qual se comprometeu um investimento de 400 M$ americanos em projetos de rodovias de acordo com o programa National Highways Authority of Índia para os próximos anos. Brasil O mercado brasileiro também é um dos mais importantes na atividade de 2011 de Isolux Corsán. Neste país, um dos mais pujantes do mundo, a empresa conta com 3.328 km de linhas de transmissão (ganhou um novo contrato em Taubaté) e executa um dos maiores e mais complexos projetos de construção de linhas de transmissão: 1.191 km de linhas na Amazônia. Esta atividade representou a contratação de umas 3.000 pessoas no Brasil, situando o volume de empregados no continente americano em 46%. Estados Unidos A Isolux Corsán mantém sua atividade nos EUA onde avança na construção dos 605 km de linhas de transmissão que administra através da WETT (Wind Energy Trans-
IC Internacionalização
mission Texas), em um projeto adjudicado em 2009 e que permitirá transportar a energia limpa produzida por meio de aerogeradores para a população do sudeste do Estado do Texas. África A Isolux Corsán obteve o contrato para a construção da maior linha de transmissão de energia elétrica em alta tensão do Quênia e uma das maiores da África, com uma extensão de 428 km e uma tensão de 400 kV. O valor deste contrato EPC, assinado com a empresa pública Kenya Electricity Transmission Company (Ketraco), dependente do Ministério da Energia Queniano, é de 142 milhões de euros. Este contrato representa a consolidação do Grupo na África Oriental e sua presença no conjunto do continente, onde já opera de maneira estável em oito países: Angola, Argélia, Gabão, Guiné Equatorial, Quênia, Mauritânia, Marrocos e Moçambique. A atividade desenvolvida no continente africano proporciona à empresa 6% de suas receitas. Os projetos em execução na África, pertencentes na sua maioria à área energética, representam para a Isolux Corsán um volume de negócio que já ultrapassa dos 1.000 milhões de euros.
Oriente Médio e Ásia O Grupo tem presença na Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait, Omã, Qatar, Síria e Índia. Futuramente, esta parte do mundo será uma das áreas de clara consolidação internacional da empresa. Na área de Energia, a Isolux Corsán opera em 23 países com projetos de todas suas linhas de atividade, sobretudo em geração, T&D e energias renováveis. Em geração, a empresa obteve importantes projetos em usinas de geração elétrica em Bangladesh. No referente a energias renováveis, o Grupo ampliou sua atividade internacional com a entrada no mercado fotovoltaico do Reino Unido. No que diz respeito a Oil & Gas, a Isolux Corsán desenvolve através de sua filial Tecna, importantes projetos na África, Europa, América Latina e Oriente Médio. Na área de Construção, a empresa executa projetos internacionais em mais de 9 países. A abertura de novos mercados com licitações importantes no Peru e Chile e os mais de 180 M€ de obra nova adjudicada no último ano na Argentina, Brasil e Chile, são um claro exemplo do sucesso de sua estratégia de internacionalização que representa mais um avanço para a globalização da empresa.
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Relatório de atividades 01. Concessões
Consolidação de uma estratégia O Morgan Stanley, a KKR e A MEAG incorporam-se como novos parceiros da Isolux Corsán
As chaves do sucesso são a atividade crescente em países estratégicos como os EUA, Índia e Brasil, o financiamento e a exploração das concessões
A área de Concessões da Isolux Corsán ratificou a consolidação da estratégia empresarial que vem desenvolvendo nos últimos exercícios. Como resultado desta aposta está o crescimento do volume de negócio de Concessões que alcançou os 323,7 M€, um aumento de 98% no que diz respeito ao ano de 2010. A Isolux Corsán soube interpretar as mudanças conjuntas da crise em termos de combinar o interesse público e o desenvolvimento privado. Esta sensibilidade facilitou a penetração no mercado internacional de concessões e, sobretudo, foi útil o reconhecimento de grandes operadores da economia mundial como a Morgan Stanley, KKR ou MEAG, que entraram como parceiros estratégicos em diferentes operações da divisão de Concessões. A Isolux Corsán também conseguiu penetrar no mercado de concessões de energia da Índia, com o maior contrato de
linhas de transmissão neste país (1.600 km de alta tensão em Uttar Pradesh) e consolidou sua presença nos EUA (605 km de linhas que administra através da WETT) e no Brasil, onde obteve novas adjudicações (Taubaté-Nova Iguaçu). A esta estratégia devemos acrescentar mais um elemento para completar o repasso ao fatos do sucesso: a entrada em exploração de grande parte de seu negócio de concessão (83% dos km de rodovias que a Isolux Corsán tem em concessão já estão em exploração) e a alta capacidade de financiamento demonstrada em 2011, que se assenta sobre valores sólidos. A área de Concessões concentra a gestão de infraestruturas diversas e energéticas do Grupo com um investimento de mais de 7.500 M€ e conta com uma carteira de negócio de 35.805 M€.
No último ano, o Grupo incorporou à sua área de Concessões a atividade fotovoltaica
A Isolux Corsán tem consolidado sua presença no mercado energético do Brasil
16
Relatório de atividades 01. Concessões
Volume de negócio de Concessões. Em M€
323,7
163,6 106,3 61,2 2008
Em 2011, a área de Concessões cresceu 98% e alcançou um volume de negócio de 323,7 M€
2009
2010
2011
Em 2011, o peso específico desta área propiciou a reorganização do negócio em torno da Isolux Infrastructure, filial de concessões da Isolux Corsán, que concentra a gestão e exploração de parte dos ativos de concessão do Grupo, entre os quais destacam-se as concessões de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha; as concessões de linhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia e a geração de energia solar fotovoltaica na Itália, Índia e Peru.
17
Relatório de Atividades 01. Concessões | Infraestruturas
Exploração e financiamento O Grupo aumenta a entrada em operação de suas concessões de infraestruturas e consolida seu financiamento
O Morgan Stanley associa-se com a Isolux Corsán para o desenvolvimento de projetos existentes e futuros na Índia ao comprometer um capital conjunto de 400 M$
Em um ambiente financeiro globalizado tão complexo como foi o de 2011, a entrada do Morgan Stanley Infrastructure como parceiro da Isolux Corsán representa um dos maiores acontecimentos da área de Concessões de Infraestruturas.
Por outro, mostra a confiança depositada na Isolux Corsán por investidores em infraestruturas de prestígio mundial. Além disso, ratifica o papel da Isolux Corsán na Índia, onde se converteu na principal empresa europeia promotora de infraestruturas que opera neste país.
Em 2011, o Morgan Stanley Infrastructure associa-se à Isolux Corsán para o desenvolvimento de projetos existentes e futuros na Índia, comprometendo um capital conjunto de 400 milhões de dólares americanos.
A Índia constitui para a Isolux Corsán a principal aposta do Grupo na Ásia e uma das mais importantes -junto com o Brasil- na sua estratégia de crescimento no exterior.
Esta operação reforça o Grupo em uma perspectiva dupla. Por um lado, representa o reconhecimento da estratégia de crescimento empreendida em uma das economias chamadas a liderar o concerto internacional.
Atualmente, o Grupo conta com 1.400 km de rodovias em exploração na Índia, Brasil, México e Espanha, com um crescimento de 15,6% no que diz respeito aos km em operação do ano passado.
Pátio de pedágio da rodovia BR 116 Q
18
Salvador de Bahía | Brasil
Relatório de Atividades 01. Concessões | Infraestruturas
A empresa conta com 1.610 km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha, 83% em exploração
Trecho da rodovia NH-1 Panipat - Jalandhar, com uma passagem média de 23.147 veículos por dia Panipat Q
Km de rodovias em exploração 1.400
Panipat | Índia
Um investimento de mais de 3.800 milhões de euros
1.211 Resumindo, a empresa constrói e administra 1.610 km de rodovias e vvias rápidas (710 km de rodovias na Índia, 680 km no Brasil, 155 km no México e 64 km na Espanha), com um investimento que já ultrapassa dos 3.800 M€.
418 77 2007
77 2008
2009
2010
2011
O Grupo tem 83% de suas concessões em exploração. Em 2011 entrou em operação 100% da rodovia Salti-
llo-Monterrey do México. A evolução desta área de negócio em geral e, em particular, os resultados alcançados em 2011, geraram a confiança dos grandes operadores econômicos internacionais na hora de avaliar as capacidades do Grupo no desenvolvimento de grandes projetos de infraestruturas em mercados de alto valor estratégico. 19
Relatório de Atividades 01. Concessões | Energia
Potência para economias estratégicas A Isolux Corsán conta com 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia Em 2011, o negócio de Concessões de Energia da Isolux Corsán prosseguiu seu crescimento em países chave da nova economia mundial. O Grupo conta com 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil (3.328 km), Estados Unidos (605 km) e Índia (1.600 km). Uma presença geográfica especialmente estratégica devido à necessidade que estas potências econômicas têm deste tipo de infraestruturas. O know how do Grupo permitiu-lhe crescer naqueles países onde já estava assentado e introduzir-se em novos mercados. A entrada em 2011 no mercado asiático com o maior contrato de concessão de transmissão de energia é um dos grandes acontecimentos desta área. O Brasil oferece o melhor exemplo de crescimento, onde foram conseguidos 247 novos km de linhas de transmissão entre Taubaté-Nova Iguaçu. Esta nova concessão, localizada entre o Rio de Janeiro e São Paulo, conta com um investimento total de 133 milhões de euros e prevê uma receita anual de 13 milhões de euros. O contrato de concessão é de 30 anos. O negócio de Concessões de Energia inclui o gerenciamento de projetos de linhas de transmissão e subestações associadas, assim como projetos de geração.
20
Concessões de linhas de transmissão País
Km
Brasil
3.328
Índia
1.600
EUA
605
Total
5.533
Em 2011, o Grupo ratificou sua presença no mercado energético do Brasil com a adjudicação de novas linhas e subestações
Informe de Actividades 01. Concessões | Energia
Entrada na Índia com o maior contrato de alta tensão do país A Isolux Corsán obteve na Índia o maior contrato de concessão de linhas de transmissão de alta tensão do país e um dos maiores do mercado mundial. Este contrato contempla a construção e operação de 1.600 km de linhas de transmissão de alta tensão (765 kV e 400 kV), 2 subestações GIS e 3 subestações AIS com 5.730 MVAs de diversas combinações de transformação de 765/400/220/132 kV; com um investimento estimado de 815 milhões de euros. A concessão, outorgada por Uttar Pradesh Power Transmission Corporation Limited em um processo de licitação pública, terá uma duração de 37,5 anos. A nova rede, localizada em Uttar Pradesh, permitirá transportar 4.600 MW que se gerarão nas novas usinas térmicas que estão sendo construídas neste Estado que, com mais de 150 milhões de habitantes, é o mais povoado da Índia.
Torre de transmissão Q
Com este projeto, a Isolux Corsán garante sua presença no mercado de concessões na Índia e converte-se na principal empresa europeia promotora de infraestruturas que opera neste país.
Brasil
Linhas de transmissão em concessão Linhas
Parceiros locais
País
Km
South East Uttar Pradesh Power Transmission Company Limited
Índia
1.600
IENNE Interligação Eletrica Norte e Nordeste
Brasil
720
Linhas de Macapá
Brasil
713
WETT - Wind Energy Transmission Texas
EUA
605
Jauru Transmissora de Energia Trecho Norte
Brasil
595
Linhas de Xingu
Brasil
527
Jauru Transmissora de Energia Trecho Sur
Brasil
345
Linhas de Taubaté
Brasil
247
Cachoeira Paulista Transmissora de Energia
Brasil
181
A Isolux Corsán construirá e operará na Índia, 1.600 km de linhas de transmissão com um investimento de 815 M€
Para a execução dos 1.600 quilômetros de linhas de transmissão adjudicados em Uttar Pradesh, a Isolux Corsán aliou-se com um parceiro local: a C&C Constructions. Este tipo de alianças, junto do ambicioso plano de investimento em infraestruturas do governo indiano, reforça o papel a desempenhar por Isolux Corsán durante os próximos anos tanto neste país quanto em outras áreas próximas, como o Oriente Médio.
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Relatório de Atividades 01. Concessões | Fotovoltaica
O maior gerador de energia fotovoltaica da Europa A Isolux Corsán controla a T-Solar
Através de T-Solar, o Grupo promove e administra mais de 230 MWp na Espanha, Itália, Índia e Peru
Entre os acontecimentos mais importantes da área de Concessões em 2011, destaca-se a integração da T-Solar como divisão do negócio solar fotovoltaico com especial vocação internacional. Com a ampliação da participação que a Isolux Corsán possui da T-Solar (até 58,8%), o Grupo controla a empresa, integrando-a em sua nova área de energia solar fotovoltaica. A T-Solar, que foi criada em 2006, converteu-se em menos de cinco anos em um dos principais produtores independentes de energia elétrica (IPP, Independent Power Producer) de origem solar fotovoltaica. Atualmente, conta com uma capacidade instalada
Divisão fotovoltaica | T-Solar 173 MW em operação Mais de 55 MW em construção 245 GW/h de eletricidade gerada em 2011 43 usinas em operação Módulos de silício amorfo hidrogenado de camada fina de 5,7 m2
Usina solar de Osiyan Q
22
Rajasthan | Índia
em operação de 173 MWp e mais de 55 MW adicionais em construção. As 43 usinas fotovoltaicas que a empresa tem em operação geraram em 2011 o total de 245 GWh de eletricidade limpa, quantidade que equivale ao consumo elétrico médio anual de uma população de mais de 55.000 casas. Em 2011, a T-Solar colocou em operação 8 MW na Itália e 5 MW na Índia. A T-Solar também conta com uma fábrica de última geração, com uma capacidade de produção de 60 MW, onde fabrica módulos solares fotovoltaicos com tecnologia de camada fina de silício amorfo hidrogenado, de até 5,7 m2 de superfície.
Relatório de Atividades 01. Concessões | Fotovoltaica
Alianças de investimento com a MEAG e a KKR A empresa tem uma aliança com o Munich Re, um dos principais grupos seguradores do mundo, através de sua sociedade de gestão de ativos MEAG, e com a firma de investimento global Kohlberg Kravis Roberts & Co. L.P. (KKR), para a aquisição de uma participação de 49% dos ativos operacionais que a T-Solar tem em exploração. Esta aliança com investidores altamente qualificados permite à Isolux Corsán ampliar sua presença no setor da energia solar fotovoltaica e desenvolver um ambicioso plano de negócio para alcançar em 2014 mais de 500 MW de capacidade de geração.
A Isolux Corsán desenvolve sua atividade internacionalmente
Centro de Gestão da Energia A T-Solar tem em seus escritórios centrais de Madri, um Centro de Gestão da Energia (CGE) que permite supervisionar de maneira permanente e, em tempo real (24 horas por dia, os 365 dias do ano), o funcionamento de todas as usinas solares fotovoltaicas, conectadas ao centro, localizadas em qualquer parte do mundo. Trata-se de um centro de controle pioneiro, homologado em 2011 por Rede Elétrica Espanhola, dotado de uma infraestrutura tecnológica e de telecomunicações de última geração que permite monitorar, em tempo real, todos os parâmetros e indicadores que ajudam a otimizar o funcionamento, o rendimento e a manutenção de cada usina. Em 2011, a T-Solar subscreveu um acordo comercial com a GDF Suez Energía España para oferecer aos produtores de instalações energéticas em regime especial, o serviço de centro de controle e envio de telemedições em tempo real.
Um referente em P&D&i A T-Solar lidera o projeto europeu de pesquisa HELATHIS, amparado pelo Sétimo Programa Quadro da Comissão Europeia, que tem como objetivo reduzir custos e melhorar o rendimento dos módulos fotovoltaicos de silício de camada delgada.
Centro de Gestão da Energia da T-Solar
Q Madri | Espanha
23
Relatório de Atividades 01. Concessões | Estacionamentos
Consolidação e crescimento A Isolux Corsán mantém um crescimento firme do negócio de estacionamentos apesar da conjuntura econômica
A Isolux Corsán consolida-se como a terceira empresa espanhola de exploração de estacionamentos
O setor de estacionamentos na Espanha reúne 1,2 milhões de vagas de estacionamentos e gera ao redor de 864 milhões de euros e aproximadamente 12.000 postos de trabalho. A divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán é uma das primeiras empresas na Espanha neste setor, administrando atualmente 22.779 vagas distribuídas em 46 estacionamentos em 23 cidades. O investimento nesta divisão é de 250 milhões de euros. Graças à evolução dos estacionamentos que iniciaram sua atividade nos últimos anos, ao desenvolvimento
Estacionamento Aqueduto Oriental Q
24
Segovia | Espanha
da linha de estacionamentos hospitalares e à administração de estacionamentos de terceiros, a divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán consolida-se, um ano mais, como a terceira empresa em administração de estacionamentos na Espanha, com um crescimento ponderado desde 2006 de 26,27%. Ao longo de 2011, foram adjudicados os estacionamentos dos novos juizados de Las Palmas de Grã Canária (460 vagas), três estacionamentos em Vigo (1.251 vagas), outro mais pertencente à Mutualidade
Informe de Actividades 01. Concessões | Estacionamentos
Canária (460 vagas), três estacionamentos em Vigo da Advocacia de Alicante (374 vagas) e o do novo Hospital de Burgos (1.378 vagas). Atualmente, 81,59% das vagas estão em fase de exploração, ao mesmo tempo em que 3,20% prossegue sua construção e 15,21% está em fase de projeto. A divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán inclui várias linhas de negócio: a promoção e exploração de estacionamentos em regime de rotação, que satisfaz a necessidade de estacionamento a
curto e médio prazo em locais de grande afluência como hospitais, centros de negócio ou centros comerciais; o estacionamento em superfície (O.R.A.), orientado para a gestão integral de regulação de estacionamentos em vias públicas, incluindo também serviços complementares como a remoção de veículos da via pública ou a tramitação de denúncias e os contratos de administração de estacionamentos de terceiros. Por último, a empresa dedica-se à promoção e venda de vagas de estacionamento para residentes, incluindo seu projeto, construção e administração.
As vagas em exploração, que já alcançam as 18.586, aumentaram 15,63% em 2011
Concessões de estacionamentos Número total de vagas Instalações Cidades
22.779 46 23
Vagas em exploração
18.586
Vagas em construção
728
Vagas em projeto
3.465
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Relatório de Atividades 01. Concessões | Eólica
O poder do vento A Isolux Corsán fortalece seu negócio de concessões de energia eólica e acumula 271 MW A Isolux Corsán tem uma dilatada experiência no campo da energia eólica que começa em 2002. A divisão de Concessões de Energia Eólica dedica-se ao projeto, financiamento, construção e exploração de parques eólicos, tanto na Espanha quanto internacionalmente. Em resumo, a empresa administrou, em regime de concessão, 271 MW em diferentes parques eólicos. Em 2002 a Isolux Corsán adjudica-se um plano eólico de 50 MW que é executa2008 execudo em duas fases. Em 2 com a consta-se a primeira fase co trução e arranque de 24 MW. A plano eólico, segunda fase do p atualmente em 26 MW está atua construção e prevendofinalização e se sua fin em 2012. arranque e
Parque eólico de Cova da Serpe Q
26
Lugo | Espanha
A Isolux Corsán está executando a construção do Parque Eólico Loma Blanca na província de Chubut, na Argentina. Em 2010, a sociedade estatal argentina ENARSA (Energia de Argentina, S.A.) adjudicou este projeto ao Grupo com uma potência total de 200 MW.
Concessões de parques eólicos Parque
Potência
Sierra Cabrera | Espanha
21 MW
Cova da Serpe | Espanha
50 MW
Loma Blanca | Argentina
O Grupo consegue novas adjudicações no mercado internacional
200 MW
Galeria de projetos singulares Parque eólico de Loma Blanca | Argentina Promotor: ENARSA | Potência: 200 MW | Início: 2013 (primeira fase 100 MW) Tempo de execução: 16 meses
Consolidação internacional
200 MW na Argentina A internacionalização da atividade eólica tem um claro exemplo no contrato adjudicado, em 2010, na Argentina para o arranque, operação e manutenção do Parque Eólico Loma Blanca, que implica a instalação de uma capacidade de potência de 200 MW. A primeira fase deste projeto, que se executa sob a modalidade chave na mão, constará de 34 aerogeradores divididos em dois parques de 50 MW cada um.
27
Galeria de projetos singulares México: duas rodovias importantes Rodovia Saltillo-Monterrey | Extensão: 95 km | Concessão: 45 anos Rodovia Perote-Banderilla | Extensão: 60 km | Concessão: 45 anos
Saltillo-Monterrey contribui para a modernização de uma rede muito extensa Q
Isolux Corsán explora 100% da rodovia
28
Vista panorâmica da rodovia
Monterrey | México
Pátio de pedágio da rodovia Saltillo-Monterrey
Saltillo - Monterrey e Perote - Banderilla
Vias imprescindíveis para a estruturaçãodo país
Trecho da rodovia Saltillo-Monterrey
Atualmente, a Isolux Corsán explora 100% da rodovia SaltilloMonterrey e constrói a rodovia Perote-Banderilla de 95 km e 60 km respectivamente. Em 2011, o Grupo colocou em operação os últimos km de SaltilloMonterrey e ambas contam com um período de concessão de 45 anos.
A rodovia Saltillo-Monterrey converteu-se em um eixo de competitividade para mais de 5 milhões de pessoas que vivem nas áreas metropolitanas de ambas as cidades, ao passo que Perote-Banderilla, que comunica México D.F. ao o Porto de Veracruz -o mais importante do país- representa a alternativa de transporte mais rápida e segura entre estas cidades.
SaltilloMonterrey e PeroteBanderilla foram adjudicadas em 2006 e 2008 respectivamente
Estas duas rodovias perfazem o total de 155 km em concessão
Viaduto Morones Prieto
Seção da rodovia
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Galeria de projetos singulares Brasil: linhas de transmissão em Taubaté Nome do projeto: Linhas de Taubaté Transmissora de Energia | Linhas de transmissão: Taubaté-Nova Iguaçu Cliente: Agencia Nacional de Energía Eléctrica (ANNEL) | km de linhas: 247 | Tensão: 500 kV | Investimento: 133 M€ Duração da concessão: 30 anos
O Grupo opera há mais de uma década no mercado brasileiro
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Novas adjudicações de energia
Consolidado o crescimento no Brasil A Isolux Corsán reforça sua presença no Brasil com a adjudicação, em 2011, de 247 km de linhas de transmissão de 500 kV entre o Rio de Janeiro e São Paulo por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANNEL) deste país. O projeto inclui também a subestação associada Nova Iguaçu (530/345 kV e 500/138 kV; 1.800 MVA de transformação).
Com um investimento de 133 milhões de euros e um período de concessão de 30 anos, este projeto faz parte do já existente Cachoeira Paulista –atualmente administrado por Isolux Corsán- e implicará na criação de aproximadamente 900 empregos. A nova linha prevê uma receita anual de 13 milhões de euros. Com esta adjudicação, a Isolux Corsán conta com 3.328 km de linhas de transmissão no Brasil.
A nova linha tem um prazo máximo de 26 meses para entrar em operação
Torres de alta tensão Q
Brasil
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Galeria de projetos singulares Fotovoltaica: crescente expansão internacional Itália. 8 usinas em operação: 8 MW | Índia. 1 usina em operação: 5 MW Peru. 2 usinas em construçãon: 44 MW | Índia. 1 usina em construção: 12 MW
A T-Solar é a primeira empresa espanhola em conectar uma usina solar na Índia
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Iniciada a operação na Índia e Peru
A empresa já acumula fora da Espanha 69,3 MW A T-Solar consolidou seu plano de expansão internacional em 2011 com o início de sua atividade na Índia e Itália. Atualmente está presente na Espanha, Itália, Índia e Peru acumulando uma capacidade de 230 MW em operação e construção. Em 2011, a empresa conectou sua primeira usina fotovoltaica na Índia, com uma capacidade de 5 MW, que
conta com módulos de lâmina delgada de silício amorfo que a empresa produz na sua fábrica da Galíza. No Peru, a T-Solar está construindo duas usinas de 44 MW, localizadas na região de Arequipa, no sul do país. Na Itália, primeiro destino da atividade internacional da empresa, a T-Solar colocou em operação 8 MW em 2011.
Parque solar Russo em Lessina- Pugila Q Puglia | Itรกlia
Parque Solar Osiyan Rajasthan Q
Rajasthan | ร ndia
Parque Solar Laronga
Q Puglia | Itรกlia
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Galeria de projetos singulares O sucesso de uma estratégia: estacionamentos em hospitais Estacionamentos: 7.253 vagas em hospitais
A Isolux Corsán é a adjudicatária da exploração do futuro hospital de Burgos
32% das vagas administradas pelo Grupo pertence a hospitais Em 2011, a Isolux Corsán reforçou a área de Estacionamentos mediante a extensão de seu negócio ao setor hospitalar. A promoção e exploração de estacionamentos em rotação converteu-se em um fator importante dentro desta área, que administra atualmente um total de 7.253 vagas localizadas em alguns dos principais centros hospitalares da geografia espanhola. Recentemente, a Isolux Corsán Aparcamientos foi a adjudi-
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catária de um contrato para a exploração do estacionamento do que se converterá no maior hospital de Castela e Leão, o novo hospital de Burgos, com uma capacidade de 1.378 vagas. A gestão dos estacionamentos dos hospitais Miguel Servet de Saragoça (199 vagas), Cartagena (1.780 vagas) e Mar Menor (633 vagas) contribuiu para o crescimento na linha de estacionamentos hospitalares.
O Grupo disp천e de 7.253 vagas de estacionamento em hospitais de toda a Espanha
Estacionamento do Hospital Los Arcos del Mar Menor
Estacionamento do Hospital de Cartagena
Q Murcia | Espanha
Q Murcia | Espanha
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Relatório de atividades 02. Energia
Imparável crescimento e projeção internacional A área de Energia proporciona uma terceira parte do faturamento total do Grupo e, um ano mais, mantém sua via de crescimento Com umas receitas de 1.293 M€, esta área reforça sua presença em países chave e se introduz em novos mercados exteriores
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A área de Energia da Isolux Corsán consolida, um ano mais, seu crescimento (18% de aumento no seu volume de negócio) e seu importante papel de referência nas quatro grandes áreas onde opera: a T&D, a geração, energias renováveis e a Oil & Gás. Em todas suas linhas de atividade, a empresa soube projetar-se em termos de crescimento, de expansão internacional e de diversificação do negócio. Com um volume de receitas de 1.293 M€, a área de Energia representa uma terceira parte do faturamento da empresa, convertendo-se em uma das áreas mais
estratégicas para o Grupo. A Isolux Corsán soube diversificar seu negócio e consolidar sua presença internacional em países chave como os EUA, Índia e Brasil, assim como entrar em novos mercados. Atualmente, a Isolux Corsán opera em 23 países com projetos da área de Energia. Da intensa atividade registrada em 2011, o projeto do Amazonas continua sendo um dos mais representativos, tanto pela grande complexidade de obra que implica como pelas próprias dimensões do projeto, já em
Relatório de atividades 02. Energia
plena execução. A empresa constrói 1.191 quilômetros de linhas de transmissão em plena selva amazônica que possibilitará o uso de energias renováveis para o consumo elétrico da região. Para o desenvolvimento desta obra, a Isolux Corsán contratou mais de 3.000 pessoas. Outro dos grandes acontecimentos do ano foi a adjudicação de duas usinas de geração elétrica em Bangladesh e de um contrato na Índia para a construção de
1.600 km de linhas de transmissão e subestações de até 800 kV em Uttar-Pradesh.
A empresa consolida seu papel de referência tanto em T&D quanto na construção de usinas de geração mediante projetos EPC
Também na área das energias renováveis, a Isolux Corsán ampliou sua atividade internacional com a entrada no mercado fotovoltaico do Reino Unido. Por último, em Oil & Gás, o Grupo desenvolve através de sua filial Tecna, importantes projetos na América Latina, Europa e Oriente Médio.
Volume de negócio de Energia. Em M€ 1.293 1.100 824
2008
902
2009
2010
2011
39
Relatório de Atividades 02. Energia | Geração
Forte impulso na Ásia, África e América O Grupo consolida sua atividade na Argentina, Bangladesh e Angola
Em 2011, a Isolux Corsán conseguiu dois grandes contratos de geração elétrica em Bangladesh
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A Isolux Corsán mantém uma intensa atividade na área de geração através de usinas térmicas. Em 2011, a empresa aumentou os MW em construção graças à adjudicação de importantes contratos em Bangladesh e Argentina.
ciclo combinado de 330 MW de potência. Estes contratos foram adjudicados pela companhia elétrica nacional de Bangladesh North-West Power Generation Company e por Electricity Generation Company of Bangladesh, respectivamente.
Entre os acontecimentos mais importantes da área em 2011 destacam-se dois grandes projetos de geração elétrica em Bangladesh. O primeiro, em fase de execução, consiste na construção de uma usinal de geração elétrica de ciclo aberto de 180 MW de potência em Khulna, terceira cidade industrial de Bangladesh. O segundo projeto, localizado em Siddhirganj (um dos primeiros centros industriais do país) é uma usina de
Com o objetivo de explorar novas oportunidades de mercado na Ásia, a Isolux Corsán desenvolveu na Índia e Bangladesh estudos para a melhoria das redes de transmissão de eletricidade e a instalação de novas usinas de geração. A finalidade é prosseguir e dar suporte aos planos de expansão de capacidade destes países e reforçar a estabilidade de seus sistemas.
Relatório de Atividades 02. Energia | Geração
Na Argentina, a Isolux Corsán conseguiu dois contratos da Empresa Eléctrica Nacional da Argentina (ENARSA) para a conversão a ciclo combinado das duas usinas que a empresa está construindo no país: Ensenada Barragán e Brigadier López. Esta tecnologia de ciclo combinado permitirá às usinas elevar seu rendimento até valores próximos a 58%. A usina de Ensenada Barragán, em configuração 2x1, alcançará uma potência em ciclo combinado de 830 MW, perante os 560 MW em ciclo simples; ao passo que a usina de Brigadier López, em configuração 1x1, permitirá gerar 410 MW em ciclo combinado.
A empresa conseguiu na Argentina dois contratos para a conversão a ciclo combinado
Também na Argentina, em 2011, a Isolux Corsán avançou nos trabalhos de construção da usina de carvão do Río Turbio, a mais austral do mundo. Na Angola, a Isolux Corsán realizou os ajustes finais e os testes para a entrada em operação da usina de Fútila (Cabinda), de 90 MW. Esta usina está configurada com duas turbinas em ciclo simples que podem operar tanto com combustível líquido (gasoil) quanto com gás natural. Também no continente africano a empresa realiza estudos para a instalação de novas usinas de geração, onde o aumento da produção de gás natural permite a instalação de novas usinas térmicas.
Principais acontecimentos de geração | 2011 Projetos Conversão a ciclo combinado da usina Ensenada Barragán
MW
País
830 MW
Argentina
Conversão a ciclo combinado da usina Brigadier López
410 MW
Argentina
Construção da usina de ciclo aberto de Khulna
180 MW
Bangladesh
Testes para a entrada em operação da usina de Fútila (Cabinda)
90 MW
Angola
Estudos para a melhoria do sistema elétrico
Índia
Estudos para a melhoria do sistema elétrico
Bangladesh
Estudos avançados para a instalação de novas usinas de geração
Usina de geração elétrica do Río Turbio, a mais austral do mundo Q
África
Santa Cruz | Argentina
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Relatório de Atividades 02. Energia | T&D
Crescimento recorde de contratação A Isolux Corsán conta com novos projetos na Índia, EUA, Brasil e Gabão
A Isolux Corsán entra no mercado de linhas de corrente contínua e converte-se em um dos principais fornecedores no mundo
A Isolux Corsán é um dos principais operadores do mundo em instalação e manutenção de linhas de transmissão e distribuição (T&D) de eletricidade de alta tensão. Em 2011, esta divisão registrou um crescimento recorde de contratação, mais de 1.000 milhões de euros, e de faturamento, mais de 750 milhões de euros. Entre os principais contratos conseguidos este ano destacam-se os executados na Índia, Estados Unidos, Brasil e Gabão.
Os EUA é outro dos mercados chave para o Grupo em T&D. A Isolux Corsán conseguiu um contrato de mais de 390 milhões de euros com a empresa Wind Energy Transmission Texas (WETT) para a construção de mais de 600 km de linhas de transmissão e distribuição. Estas linhas transportarão a energia elétrica produzida pelos parques eólicos do noroeste do Texas até o sudeste do Estado, onde se concentra a maior parte da indústria e da população.
Na Índia, a Isolux Corsán conseguiu a adjudicação de um projeto de construção de 1.600 km de linhas de T&D e cinco subestações em Uttar Pradesh, quinto estado em tamanho e o mais povoado do país, com um investimento de 660 milhões de euros. Este projeto permitirá transportar, para uma população de mais de 200 milhões de habitantes, mais de 4.600 MW que gerarão as novas usinas térmicas que estão sendo construídas no leste do território. Também neste país, a empresa realizou com sucesso o projeto e ensaio da primeira torre de 800 kV.
A Isolux Corsán converteu-se em um dos poucos construtores no mundo de estações conversoras de corrente contínua (HVDC), com o primeiro projeto em 2011. Tratase de um contrato no Brasil com a empresa IE do Madeira (Interligação Elétrica do Madeira), para construção da estação conversora e subestação em Araraquara, São Paulo. Este projeto faz parte da evacuação de uma imensa usina hidráulica a 3.000 km de São Paulo. No Gabão, a empresa conseguiu um contrato do Ministério de Minas, Energia, Petróleo e Recursos Hidráulicos,
Principais acontecimentos na contratação de T&D Linhas
Subestação do projeto Cabinda-Landana Q Landana | Angola
42
País
Km
Uttar Pradesh
India
1.600
IENE -Inteligação Elétrica Norte e Nordeste
Brasil
720
Linhas de Macapá
Brasil
713
WETT - Wind Energy Transmission Texas
EUA
605
Jauru Transmissora de Energia Trecho Norte
Brasil
595
Linhas de Xingu
Brasil
527
Jauru Transmissora de Energia Trecho Sul
Brasil
345
Linhas de Taubaté
Brasil
247
Cachoeira Paulista Transmissora de Energia
Brasil
181
Relatório de Atividades 02. Energia | T&D
para prover abastecimento elétrico aos municípios situados entre Kango-Bifoun, Ebel-Abanga e Tchibanga-Mayumba. Em 2011, a Isolux Corsán avançou na execução dos projetos que a empresa tem em desenvolvimento. Destaca-se a atividade realizada no México, onde finalizou a construção de uma linha de transmissão e uma subestação de transformação para prover serviço elétrico ao Desenvolvimento Turístico Azul de Cortés, na península da Baixa Califórnia; e a construção de três linhas de transmissão de 220 kV para evacuar a energia gerada por três parques eólicos do Estado de Oaxaca, no Istmo de Tehuantepec. Em 2011, a empresa inaugurou na Argentina, uma linha de 500 kV na província de Calingasta, conectando a rede provincial e nacional que abastecerá de energia toda a zona oeste da Província de San Juan. No continente africano, destaca-se a finalização do projeto de Cabinda na Angola, onde a Isolux Corsán construiu linhas de transmissão, uma subestação elétrica, centros de transformação e redes para conectar por primeira vez a mais de 3.000 usuários, proporcionando desenvolvimento a milhares de famílias das cidades de Cabinda e Landana.
Amazonas Sem dúvida alguma, o projeto por excelência da área de T&D da Isolux Corsán é o Projeto Amazonas no Brasil, onde a empresa constrói 1.191 quilômetros de linhas de transmissão de alta tensão sobre o rio Amazonas.
O projeto Amazonas conta com um investimento superior aos 900 M€
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Relatório de Atividades 02. Energia | Renováveis
A Isolux Corsán consolida sua posição no mercado fotovoltaico As usinas construídas pela empresa alcançam os 300 MWp de potência instalada O Grupo construiu e colocou em funcionamento as três usinas de maior tamanho existentes no Reino Unido
No último ano, a Isolux Corsán reafirmou sua posição de liderança na construção de usinas solares fotovoltaicas EPC desenvolvendo projetos que lhe permitiram acumular uma potência instalada próxima de 300 MWp. A atividade da empresa no desenvolvimento de projetos fotovoltaicos abrange desde a tramitação administrativa, a engenharia e a construção até o arranque e a manutenção das instalações durante sua vida útil. A experiência adquirida permitiu à empresa otimizar também os processos de construção agilizando os prazos. Em 2011, a Isolux Corsán construiu nove usinas no Reino Unido e Itália. Em concreto, a empresa executou e colo-
cou em funcionamento as três usinas de maior tamanho existentes no Reino Unido para o Santander-Low Carbón. Na Itália, a Isolux Corsán construiu quatro parques solares para o Banco Santander: Parques Pezzullo I e II (Melicucco), Parque Paglialonga I (Bisignano) e Parque Angrone (Meliccucco) e dois para a Sun Edison-Banco Santander, Parque Ardea (Ardea) e Parque Noce Laccu (Filandari). A potência instalada destas usinas supera os 11 MWp. Em 2012, a Isolux Corsán iniciará a construção de duas novas usinas no Peru de 44 MWp. A gestão e a execução de todos estes trabalhos estão avalizadas pelas principais certificações oficiais de gestão de P+D+i (UNE 166.002), de qualidade (ISO 9001), da gestão ambiental (ISO 14001) e de prevenção de riscos profissionais (OSHAS 18001).
Principais usinas fotovoltaicas Central
MW
País
East Langford
5 MWp
Reino Unido
Churchtown
5 MWp
Reino Unido
Manor Farm
5 MWp
Reino Unido
2,9 MWp
Itália
Noce Laccu
2 MWp
Itália
Angrone
2 MWp
Itália
Pezzullo 2
1,5 MWp
Itália
Paglialonga 1
1,5 MWp
Itália
1 MWp
Itália
Ardea
Pezzullo 1
Usina fotovoltaica de Arnedo Q
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La Rioja | Espanha
Relatório de Atividades 02. Energia | Renováveis
Avanços em energia eólica Aproveitando a experiência obtida tanto na área de Concessões quanto em sua engenharia e capacidades de construção, a Isolux Corsán fortaleceu também sua atividade no campo da energia eólica. Desde 2004, a Isolux Corsán construiu nove parques eólicos na Espanha com um total de 471 MW de potência instalada. Em 2011, o principal projeto no qual a empresa trabalhou foi a construção do Parque Eólico de Cova da Serpe. Com mais de 50 MW de capacidade, é considerado um dos parques eólicos mais eficientes da Espanha. O objetivo para 2012 é a construção de um parque eólico em Loma Blanca (Argentina) de 100 MW de capacidade, que constitui a primeira fase do projeto.
Desde 2004, a empresa construiu 9 parques eólicos na Espanha (471 MW)
Parques eólicos construídos MW
País
Pehimo
Parque
90 MW
Espanha
Pena Ventosa
89 MW
Espanha
Fonsagrada
76 MW
Espanha
Suldo II
75 MW
Espanha
Cova da Serpe
50 MW
Espanha
Gamolde
33 MW
Espanha
Serra do Páramo
20 MW
Espanha
Gralade
20 MW
Espanha
Grallas
18 MW
Espanha
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Relatório de Atividades 02. Energia | Óleo & Gás
Desenvolvimento integral de Óleo & Gás O Grupo, através da Tecna, mantém atividade n na América Latina, Europa e Oriente Médio A Isolux Corsán desen desenvolve sua atividade de Óleo & Gás através da sua filial Tecna, uma empresa global de engenharia e construção com capacidade tecnológica em up-mid e downstream. Criada em 1974, e desde 2006 inuptegrada à Isolux Corsán, a Tecna desenvolve sua atividade partindo da concepção e da engenharia e continuando com a construção (EPC) e arranque arranqu de instalações para os mercados de energia, gás e petróleo, petróleo refinamento, petroquímica, biocombustíveis, geração elétrica elétric integrada em usinas de petróleo e gás, energias alternativas, renováveis e energia nuclear. tern A Tecna conta com uma equipe de 800 pessoas, integrada na sua maioria por engenheiros, técnicos e especialistas no desenvolvimento de engenharia e gerenciamento de projetos, com presença em toda a América Latina, Europa, Oriente Médio e África.
Projetos estratégicos Colômbia. TGI. Estações compressoras A Isolux Corsán está finalizando o projeto EPC de provisão chave na mão de quatro estações compressoras de gás natural: as estações de Jagua del Pilar, Curumaní e San Alberto, com uma capacidade de 330 MMSCFD (Million standard cubic feet per day) e a estação compressora de Puente Guillermo, com capacidade de 450 (MMSCFD). Peru. Pluspetrol. Camisea, Malvinas EPC 21 Desde 2004, a Isolux Corsán desenvolve através da Tecna o projeto de expansão da usina Malvinas, em plena selva amazônica peruana. Peru. Repsol. Facilidades Campo Kinteroni O projeto elaborado para a Repsol Peru consiste na engenharia, fornecimentos e construção das instalações de superfície de produção para uma plataforma de três poços com uma produção diária de 180 MMSCFD de gás na selva peruana.
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Relatório de Atividades 02. Energia | Óleo & Gás
Brasil. Transportadora UrucuManaus (TUM). Estações compressoras Juaruna e Coari Através de sua filial Tecna, a Isolux Corsán foi contratada pela Transportadora Urucu-Manaus (TUM), subsidiária da Petrobrás e operadora do gasoduto Urucu-Manaus, para a provisão de duas estações de compressão localizadas em plena selva amazônica. Estas novas estações facilitarão o aumento da capacidade de transporte do gasoduto, de 660 km de extensão, que abastece à cidade de Manaus. Brasil. Petrobras – Caraguatatuba O novo projeto da Isolux Corsán no Brasil consiste na instalação de uma unidade de ajuste de ponto de condensação (UAPO-3) de 6 MMSCFD e de duas unidades de processamento de condensação de gás natural (UPGN 2 e 3) de 2.400 m3/d cada uma.
Angola O consórcio integrado por Pluspetrol, Sonagol, Force Petroleum e Cupet adjudicou à Tecna o EPC para as facilidades de produção do campo Castanha, no onshore angolano.
A Tecna conta com presença na Europa, Oriente Médio, África e América Latina
A estação inclui unidades de recepção de cru, separação primária e instalações complementares de produção. México O consórcio Isolux-Tecna finalizou a fase de construção da estação de recuperação de enxofre (SRU) na Refinaria Antonio Amor, em Salamanca e iniciou os trabalhos de arranque da unidade. BPZ Energy - Perú Plataforma off-shore Albacora Q Peru
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Galeria de projetos singulares Geração: Ensenada Barragán | Argentina Cliente: Empresa Eléctrica Nacional de Argentina (ENARSA) | Ano de adjudicação: 2011 Prazo de execução: 30 meses a partir da entrada em vigor Potência Central Ensenada Barragán: 830 MW | Potência Central Brigadier López: 410 MW
Com este projeto o rendimento das usinas aumentará em até 58%
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Usinas de Ensenada Barragán e Brigadier López
Conversão a ciclo combinado para a geração de energia Em 2011, a Isolux Corsán conseguiu dois contratos da Empresa Elétrica Nacional da Argentina (ENARSA) para a conversão a ciclo combinado das usinas Ensenada Barragán e Brigadier López, de maneira que se conseguirá aumentar o rendimento das usinas em até valores próximos a 58%. O ciclo combinado permitirá que a energia calorífica que se dissipa na atmosfera, nas usinas de ciclo simples, seja aproveitada para gerar vapor que, por sua vez, se converterá em eletri-
cidade adicional mediante um turbogrupo, tudo isso sem aumentar o consumo de combustível. Na usina Ensenada Barragán, que conta com duas turbinas de gás, serão adicionadas duas caldeiras de recuperação de calor e um turbogrupo a vapor com o qual se passará de uma potência de 560 MW para 830 MW. No caso da usina de Brigadier López, com uma turbina de gás, se incorporará uma caldeira de recuperação de calor e um turbogrupo a vapor, alcançando aproximadamente 410 MW.
Usina termelétrica de Ensenada Barragán Q La Plata, Buenos Aires | Argentina
Em 2011, a Isolux Corsán conseguiu dois contratos da ENARSA
Subestação da Ensenada Barragán Q La Plata, Buenos Aires | Argentina
Com a conversão a ciclo combinado serão alcançados os 830 MW de potência Q La Plata, Buenos Aires | Argentina
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Galeria de projetos singulares T&D: Projeto Amazonas | Brasil Promotor: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANNEL) | km de linhas: 1.191 km Potência transmitida: 2.400 MW | Início da obra: 2009
Ligará Manaus, a maior cidade da Amazônia ao sistema interligado do Brasil
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Torres de 295 metros de altura em plena região selvática
Mais de 1.191 km de linhas da T&D sobre o rio Amazonas Esta é uma das obras mais complexas que desenvolve a Isolux Corsán tanto por suas dimensões quanto pelas dificuldades do território, na qual participam mais de 3.000 profissionais em plena selva amazônica. Para superar as dificuldades orográficas, a empresa desenvolve complexas soluções de engenharia e constrói enormes torres de 295 metros de altura que permitem cruzar o rio Amazonas. Este projeto, com linhas de transmissão de 500 e 230 kV,
possibilitará o uso de energias renováveis e permitirá às capitais de Manaus e Macapá dispor de uma rede de fibra ótica que suporte a demanda crescente de comunicações de voz e dados. Em 2011, a Isolux Corsán desenvolveu 100% das infraestruturas para a execução da obra. Igualmente, executou 30% da construção civil do projeto, 70% dos acessos, 50% das fundações e 25% da montagem das torres.
Proporcionará rede de fibra ótica às cidades de Manaus e Macapá para suportar a crescente demanda de comunicação de voz e dados
Obras do projeto onde trabalham mais de 3.000 pessoas
Torres de alta tensão que cruzarãoo rio Amazonas
Q Amazônia | Brasil
Q Amazônia | Brasil
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Galeria de projetos singulares Renováveis: Usinas solares no Reino Unido Promotor: Banco Santander e Low Carbon | Módulos fotovoltaicos: 66.000 ud Potência transmitida: 15 MWp | Data da obra: 2011 (concluída em 10 semanas)
Trata-se do primeiro trabalho de fotovoltaica da Isolux Corsán neste país
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As Três usinas são Churchtown, East Langford e Manor Cornwall
A empresa constrói os maiores parques solares do UK A Isolux Corsán culminou em 2011 a construção e entrada em operação das três usinas solares fotovoltaicas de maior tamanho do Reino Unido. Com um total de 15 MWp de potência instalada e um orçamento ao redor dos 40 milhões de euros, os parques solares localizados nas localidades de Kilkhampton, St. Austell e Hayle, contam com 22.000 unidades (o total de módulos fotovoltaicos instalados é 66.000 ud) de tecnologia cristalina sobre
estrutura fixa e 5 MWp de potência instalada em cada um. Este projeto, promovido pelo Banco Santander e um parceiro local, é o primeiro trabalho em fotovoltaica da Isolux Corsán no Reino Unido e foi executado em um prazo recorde inferior a dez semanas. Com a construção destes três parques solares, a empresa reafirma sua liderança entre as primeiras construtoras de usinas fotovoltaicas do mundo.
Parque solar de Churchtown Q Cornwall | Reino Unido
Parque Solar de Manor Farm
Parque solar de Churchtown
Q ST. Austell | Reino Unido
Q Churchtown | Reino Unido
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Galeria de projetos singulares Usina de produção de gás Malvinas | Peru Promotor: Pluspetrol-Peru Corporation | Capacidade trem criogênico: 520 MMSCFD Potência transmitida: 15 MW | Início da obra: 2011
O Grupo participa desde 2004 em todas as etapas do projeto Camisea
A Isolux Corsán amplia a usina de produção de gás Malvinas Em 2011, a Tecna -filial da Isolux Corsán- trabalhou para a Pluspetrol-Peru nas obras de ampliação da usina de produção de gás Malvinas, localizada em plena selva amazônica peruana. O trabalho, que se integra dentro da expansão das instalações do projeto Camisea, consistiu na instalação de um novo trem criogênico de 520 MMSCFD (Million standard cubic feet per day) de capacidade, uma nova unidade de estabilização de condensação, dois turbogeradores e dois turbocompressores, além dos traba-
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lhos de expansão de todas as utilidades da usina e do acampamento. O objetivo desta ampliação é alcançar os novos requerimentos de processo para adaptar-se ao aumento dos níveis de produção de gás planejados para 2012. Com a adjudicação desta obra, a Pluspetrol-Peru voltou a confiar na capacidade de desenvolvimento e implementação de projetos da Isolux Corsán, que tem estado desde 2004 participando em todas as etapas anteriores do projeto Camisea.
Com esta expansão, a usina adapta-se ao aumento dos níveis de produção de gás para 2012 Ausina Malvinas está localizada em plena selva Amazônica Q Cusco | Peru
O trabalho integra-se dentro da expansão das instalações do projeto Camisea Q Cusco | Peru
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Relatório de Atividades 03. Construção
Estabilidade e solvência No complexo contexto do setor, a atividade construtora consolida sua presença internacional aumentando sua carteira em 24,8% no mercado exterior O setor da construção é, possivelmente, um dos mais afetados pela crise econômica mundial. Os dados do mercado espanhol delatam uma queda drástica da licitação pública. Embora durante os primeiros anos de recessão a diminuição foi moderada, nos dois últimos exercícios os recortes de despesas da administração provocaram uma verdadeira queda deste tipo de licitação. Em
Evolução de Carteira M€ 3.158
3.380
3.326
3.364
2.015
2.050
1.771
1.365
1.276
2009
2010
2.248 Total
2.020
2.193
Nacional
1.592
965 228 Internacional
2007
2008
2011
Licitação de obra pública | Espanha (% s/PIB) Fonte: SEOPAN
4,7% 3,8%
3,7%
3,7% 2,5% 1,3%
2006
58
2007
2008
2009
2010
2011
2006, o valor das adjudicações do conjunto da administração na Espanha quantificava-se em 47.187 milhões de euros. Em 2011, esse valor diminuiu até os 13.755 milhões, o que representa uma redução de 70,9%. A análise do consumo de cimento na Espanha também oferece uma fotografia de queda total na atividade deste setor, com uma redução de 63,4% desde o início da crise.
Relatório de Atividades 03. Construção
Em 2007, consumiam-se em nosso país ao redor de 56 milhões de toneladas de cimento, ao passo que em 2011 o valor foi de 20,5 milhões. Neste cenário, a Isolux Corsán demonstra sua solvência como uma das principais empresas de construção de grandes infraestruturas do país, com uma adequada estratégia de crescimento internacional. A carteira de negócio da atividade construtora da empresa no mercado exterior já representa 47,3% de sua carteira total com um aumento de 24,8% no que respeita ao ano anterior. A abertura de novos mercados como Peru e Chile, com a adjudicação de licitações importantes, são um claro exem-
Mantendo o nível de atividade de construção de 2011, o Grupo tem garantida a obra durante 37 meses
plo do sucesso desta estratégia de globalização. A empresa desenvolve projetos de construção em mais de nove países. A área de Construção da Isolux Corsán conta com uma carteira de negócio que perfaz um total de 3.364 M€, melhorando a projeção da atividade no tempo. Assim, mantendo o ritmo de negócio de 2011, a Isolux Corsán garante sua atividade construtora durante os próximos 37 meses. O impacto da crise notou-se nas receitas/volume de negócio, que foi de 1.085 M€, e soube evitar outras dificuldades ligadas a esta situação, como a morosidade e o financiamento. Apesar do aumento da morosidade generalizada neste setor, o Grupo melhorou sensivelmente seus prazos de cobrança.
A empresa consolida sua estratégia de expansão com a assinatura de novos contratos no Peru e Chile
Viaduto K-61 da rodovia Perote-Banderilla Q
México
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Relatório de Atividades 03. Construção | Construção civil
Construtor de grandes infraestruturas A construção civil representa 75% da carteira de negócio da área de Construção O montante das obras mais importantes concluídas em 2011 foi de 1.215 M€ dos quais 986 M€ correspondem à construção civil
A empresa consegue novos contratos no Brasil, Peru e Chile que somam mais de 180 M€
A construção de grandes infraestruturas viárias e ferroviárias continua representando a maior atividade da empresa nesta área. No total, a construção civil representa 75% da carteira de negócio de Construção (2.522 M€), perante a 25% de edificação. Dentro da construção civil, a construção de estradas representa 47,7% da atividade por carteira de negócio. Em 2011, a Isolux Corsán terminou importantes infraestruturas viárias como a rodovia Saltillo-Monterrey, no México, com um montante total de contrato de 276 M€, a rodovia A7 Concentaina-Muro de Alcoy, na Espanha, contrato que supera os 58 M€ e o abastecimento de Mostaganem, na Argélia, no montante total que superou os 181 M€. Estratégia internacional A expansão internacional do negócio foi o mais destacável de 2011. Com mais de 180 M€ de obra nova adjudicada no último ano no Brasil, Peru e Chile, a empresa reforça sua estratégia de consolidação no mercado exterior. Nestes países, a Isolux Corsán obteve importantes contratos, como a Linha 4 do Metrô de São Paulo, para a construção de 5 estações e um terminal de ônibus, que se completou nos primeiros meses de 2012 com a adjudicação do segundo lote de obras que complementam a segunda fase deste projeto; assim como as obras de reposição da Ponte Bicentenário sobre o rio Biobío, no Chile.
Rodovia A7 Concentaina - Muro de Alcoy Q
Alicante | Espanha
A atividade construtora mantém-se no mercado espanhol A diminuição do total de licitações na Espanha, especialmente as realizadas pelos Ministérios do Fomento e Meio Ambiente, representou a redução, desde os 5.443 M€, em 2010, para os 3.210 M€ em 2011, uma
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diminuição de 43%. Ao igual que o resto das empresas do setor, a Isolux Corsán viu-se afetada por esta menor contratação de obra pública no mercado nacional, com uma redução de 13,57% da carteira.
Relatório de Atividades 03. Construção | Construção civil
Carteira de negócio 2011
47,3%
52,7 %
Internacional
Nacional
Carteira por tipo de obra Obra hidráulica Obra marítima Edificação não residencial
0,1 % 4,7 % 21,5 %
47,7 % Edif.Residencial 3,5 % 2,8 % Urbanização 15,4 % Ferrovias 4,3 %
Rodovias
Várias construção civil
Carteira por atividade
Principais obras terminadas em 2011 Projeto Rodovia saltillo-Monterrey
Tipo
Contrato Localização
Rodovias
276,5 M€
México
Trecho AVE Ourense-Amoeiro
AVE
226 M€
Espanha
Trecho AVE Trinidad - Montcada
AVE
203,9 M€
Espanha
Obra abastecimento Mostaganem
Hidráulica
182,3 M€
Argélia
Rodovia A7 Concentania-Muro de Alcoy
Rodovias
58,2 M€
Espanha
Obra abastecimento Lérida
Hidráulica
39,7 M€
Espanha
Edificação
25 % 75 %
Construção civil
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Relatório de Atividades 03. Construção | Construção civil
Com a alta velocidade A Isolux Corsán adjudica-se a construção de novas linhas de AVE na Espanha A Isolux Corsán participou na construção de praticamente todas as linhas de alta velocidade espanhola, e este fato mantém-se em 2011 com a adjudicação de um novo trecho da linha de alta velocidade na “Y” basca, em concreto Zizurkil-Andoain, no valor de 180 M€.
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As obras ferroviárias, centradas na alta velocidade na Espanha, representam 15,4% da carteira de negócio da área de Construção. Neste último ano, a empresa concluiu as obras do trecho Ourense-Amoeiro, na Galiza, e as obras do eixo Madri-Barcelona no trecho Trinidad-Montcada, com um valor de contrato que supera os 429 M€.
Relatório de Atividades 03. Construção | Construção civil
Novas adjudicações de construção civil Projeto Linha de Alta Velocidade e Basca. Trecho Zizurkil-Andoain
Orçamento
Tipo de obra
Localização
180 M€
Ferroviária
Espanha
ETE Lagares - Vigo
136,7 M€
Hidráulica
Espanha
Metrô São Paulo. Linha 4, estações e terminal
72,9 M€
Ferroviária
Brasil
Aqueduto de água crua Porto Lavalle-Juan José Castelli
58,7 M€
Hidráulica
Argentina
Reposição da ponte Bicentenario sobre o rio Biobío
51,9 M€
Rodoviárias
Chile
AVE La Sagrera
As obras ferroviárias representam 15,4% da carteira de negócio de Construção
Q Barcelona | Espanha
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Relatório de Atividades 03. Construção | Edificação
Edificações singulares Em 2011 inaugurou-se o novo aeroporto de Santiago de Compostela, calculado para um volume anual de quatro milhões de passageiros A Isolux Corsán adjudicou-se a construção da Cidade da Justiça de Córdoba com um orçamento que supera os 243 M€
Centro de Alto Rendimento de San Cugat Q Barcelona | Espanha
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A finalização e inauguração do novo terminal do Aeroporto de Lavacolla, em Santiago de Compostela (Galiza), é provavelmente um dos grandes acontecimentos da área de Edificação, que no seu conjunto tem uma carteira de negócio de 802 M€.
residências em La Ventilla (Madri), Alcorcón (Madri), Zabalgana (Vitória) e Burgos, todas na Espanha. Igualmente destaca-se a construção do Centro de Alto Rendimento de San Cugat, em Barcelona e do Centro Penitenciário de Ceuta.
As obras do Aeroporto de Santiago de Compostela, iniciadas em 2009, são um claro exemplo da alta qualificação da Isolux Corsán para a construção de edifícios de grande envergadura e complexidade.
Apesar da complexa situação econômica do país, e da forte queda do setor da construção em geral, a Isolux Corsán conseguiu importantes contratos em 2011, como a construção do edifício da Cidade da Justiça de Córdoba (243,9 M€), os escritórios da nova sede do edifício da Agência EFE em Madri (33,2 M€) e o Hospital do Bicentenário na Argentina (32,3 M€).
Em 2011, a empresa também concluiu vários projetos de edificação residencial: em total foram construídas 630
Relatório de Atividades 03. Construção | Edificação
Obras mais significativas contratadas em 2011 Projeto
Orçamento
Tipo de Obra
Localização
243,9 M€
Edif. administrativos
Espanha
Edifício para a sede da Agência EFE em Madri
33,2 M€
Edif. administrativos
Espanha
Hospital do Bicentenário
32,3 M€
Edif. Sanitário
Argentina
Cidade da Justiça de Córdoba (direito de superfície)
Obras terminadas em 2011 Projeto Aeroporto de Santiago de Compostela
Tipo
Orçamento
Localização
Aeroporto
166,2 M€
Espanha
226 moradias Brugos
Residências
20,8 M€
Espanha
161 moradias Zabalgana
Residências
13,7 M€
Espanha
138 moradias Alcorcón
Residências
11,1 M€
Espanha
Instituto
8,4 M€
Espanha
Residências
8,1 M€
Espanha
IES FP Alcoy IOS moradias La Ventilla
A empresa construirá a nova sede da Agência EFE em Madri
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Galeria de projetos singulares Rodovia NH-8: Trecho Kishangarh - Beawar | Índia Cliente: NHAI (National Highways Authority Of India) | Prazo de execução: 30 meses Montante: 185,4 M€ | Extensão: 44,1 km
Obras de construção da rodovia NH-8 Q
Desde 2009 o Grupo aumentou sua atividade construtora na Índia, onde já soma 700 km
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Rajasthan | Índia
Consolidação da presença na Índia
A Isolux Corsán constrói 4 rodovias em regime de concessão A rodovia NH-8 faz parte de um projeto de construção de quatro rodovias na Índia, onde a Isolux Corsán aumentou sua atividade desde 2009. O projeto, que passa entre as cidades de Kishangarh e Beawar no estado de Rajasthan, tem uma extensão total de 44,1 km. A obra, no valor de 185,4 M€ e um prazo de execução de 30 meses, consiste na ampliação da rodovia existente de 2/4 pistas para uma nova rodovia de duas vias e de
três pistas por sentido de 3,5 e 12,25 metros de largura cada uma. Esta rodovia passa por uma orografia plana ocupando, na sua maioria, o corredor da antiga NH-8, pelo que não existem nem grandes aterros nem cortes. Entre as principais unidades do projeto destaca-se a presença de 3 passagens sobre ferrovia, 5 viadutos, 1 passagem superior, 17 passagens inferiores e 78 obras de drenagem transversal.
A rodovia NH-8 será formada por duas vias de três pistas
O valor do projeto é de 185,4 M€
Q Rajasthan | Índia
A rodovia é construída sobre o traçado da antiga NH-8 Q Rajasthan | Índia
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Galeria de projetos singulares AVE Trinidad - Montcada | Espanha Cliente: Ministerio do Fomento. ADIF Prazo de execução: 24 meses | Montante: 203,9 M€
Visão geral do poço de acesso
Descida do escudo
Vistas do interior do túnel do AVE Trinidad-Montcada Q
Vias de obra no túnel
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Descida da cabeça de corte
Barcelona | Espanha
Posto de controle
Reparação e reforço da cabeça de corte
Cabeça de corte
Montagem da máquina
Tuneladora
A maior parte de seus quase cinco quilômetros passarão em túnel
Novo trecho da alta velocidade em Barcelona A construção do trecho Nó de Trinidad-Montcada (Barcelona) faz parte da linha de Alta Velocidade que une Madri, Saragoça e Barcelona com a fronteira francesa. No valor de 203,9 M€ e um prazo de execução de 24 meses ampliáveis, o projeto tem como objetivo a construção completa de 4.754 m de plataforma ferroviária, incluindo a execução de um túnel com tuneladora de 3.017 m de comprimento e um túnel falso entre cortinas de concreto de 692 m. O projeto também inclui a execução de importantes desvios de linhas ferroviárias convencionais, junto com outros serviços afetados. A complexidade e heterogeneidade do terreno, junto com a abundante presença de minerais abrasivos, representou uma das maiores dificuldades durante a execução, obrigando a serem efetuadas numerosas paradas técnicas para a revisão e mudança das ferramentas de corte da tuneladora.
Poço de ventilação e emergência
Começo do encontro das frentes de escavação da tuneladora
Encontro das frentes de escavação da tuneladora
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Galeria de projetos singulares Aeroporto de Santiago de Compostela | Espanha Cliente: AENA | Prazo de execução: 24 meses | Montante: 166,2 M€
O edifício do terminal conta com uma área de 74.000 m2 Q
O terminal administrará 27 operações por hora
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Santiago de Compostela | Espanha
O novo terminal já está em funcionamento
Com capacidade para atender a 2.500 passageiros em horário de pico Em 2011, a Isolux Corsán finalizou os trabalhos de construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Lavacolla, em Santiago de Compostela. O projeto inclui um edifício terminal de 74.000 m2, com capacidade para atender a mais de 3,5 milhões de passageiros ao ano e administrar 45.000 operações anuais; um estacionamento de cinco andares com 3.500 vagas de estacionamento; a infraestrutura exterior, que inclui a
via de acesso, as estruturas necessárias para sua operacionalidade e as redes gerais de abastecimento, e a central de instalações e galeria de serviços. O novo terminal, com o valor de 166,2 milhões de euros e um prazo de execução de 24 meses, está concebido para atender a 2.500 passageiros em horário de pico e administrar 27 operações de aeronaves por hora.
O terminal conta com 3.500 vagas de estacionamento distribuídas em 5 andares O edifício do terminal tem uma capacidade para atender a 3,5 milhões de passageiros anuais Q Santiago | Espanha
O novo terminal contou com um orçamento de 166,2 M€ Q Santiago | Espanha
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Relatório de Atividades 04. Meio Ambiente
A Isolux Corsán duplica o volume do mercado exterior Desde 2008, as receitas em Meio Ambiente aumentaram perto de 70%
Em 2011, as receitas procedentes do mercado internacional praticamente duplicaram as do mercado nacional
Há mais de 30 anos, a Isolux Corsán, através da área de Meio Ambiente, projeta, constrói e explora qualquer tipo de infraestruturas relacionadas com o ciclo hidrológico da água. Esta dilatada experiência permite à empresa fazer parte das empresas líderes no setor, tanto no âmbito nacional quanto no internacional. As estratégias de participação em licitações cada vez mais ambiciosas, levaram ao Grupo a empreender projetos de maior envergadura. Exemplos disso são a estação de tratamento de águas de esgoto de Lagares, em Vigo, adjudicada em 2011 ou a estação de Campo Limpo no Brasil, atualmente em execução. Recentemente, a Isolux Corsán entrou a fazer parte da Associação Tec-
nológica para o Tratamento de Água (ATTA). A área de Meio Ambiente, apesar da difícil situação do setor, manteve um crescimento constante nos últimos anos com um aumento das receitas perto de 70% desde 2008, superando em 2011 os 100 milhões de euros. Este forte aumento das receitas tem sua origem na expansão do âmbito de atuação. A presença da Isolux Corsán em mais de 30 países ajudou a área de Meio Ambiente na contratação de novos projetos em países como o Brasil, Argentina, México e Argélia. Em 2011 as receitas procedentes do mercado internacional praticamente duplicam as do mercado nacional.
Receitas da área de Meio Ambiente. Em M€ Nacional Internacional Total
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Relatório de Atividades 04. Meio Ambiente
Qualidade e inovação a serviço do ambiente No seu compromisso com o meio ambiente, a Isolux Corsán considera fundamental a aposta na pesquisa e inovação no âmbito do ciclo hidrológico da água, com o objetivo de conseguir sistemas de tratamento mais eficientes energeticamente e, portanto, que respeitem o meio. Neste sentido, continuamos a aumentar o investimento em P&D&i, liderando projetos como a ANAGUA, cofinanciado por CDTI, e ADECAR, cofinanciado pelo MICIIN. O investimento nes-
ses projetos supera os 4,5 milhões de euros. Todas as atividades desenvolvidas pela área de Meio Ambiente são incluídas no âmbito de aplicação dos certificados da ISOLUX INGENIERÍA, S.A. emitidos pela AENOR, tanto para o Sistema de Gestão da Qualidade (conforme a UNE-EN ISO 9001:2008) sob o número de registro ER-0215/1994, quanto para o Sistema de Gestão Ambiental (conforme a UNE-EN ISO 14001/2004) sob o número de registro GA-2001/0048.
Projetos destacados Projeto
Orçamento em M€
País
Ampliação e modernização da ETE de Lagares. Vigo
115,9
Espanha
Estação de Tratamento de A.E. e coletores de Campo Limpo. São Paulo
65,0
Brasil
Estação de Tratamento de A.R. da zona 8A da C. A. de Aragão. Teruel
45,9
Espanha
Estação dessalinizadora de água do mar de Moncófa. Castellón
43,8
Espanha
Estação de Tratamento de A.E. de San Felipe. Tucumán
36,3
Argentina
Estação de Tratamento de A.E. e coletores em Tomelloso e Argamasilla de Alba. Ciudad Real
23,1
Espanha
Exploração e manutenção da Estação de Tratamento de A.E. de La China (4 anos). Madri
15,2
Espanha
Estação de Tratamento de A.E. de Torres da Alameda. Madri
14,6
Espanha
Estações de Tratamento de A.E. da Comarca Agrária de Cáceres
12,5
Espanha
Serviço de exploração, conservação, manutenção de saneamento de Tremp, La Pobla de Segur, Sort, Rialp, Espot, Ribera de Cardós, La Guingueta D‘Áneu e Esterri D‘Áneu. Lleida
12,4
Espanha
Serviço de exploração de estações de tratamento de Val d’Arán. Lleida
10,5
Espanha
Estação de Tratamento de A.E. da vila de El Bayadh
9,6
Argélia
Ampliação da ETE Norte II em Porto Vallarta. Jalisco
7,2
México
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Galeria de projetos singulares Estação de tratamento de águas de esgoto do Porto Vallarta | México População equivalente total: 486.000 habitantes Capacidade tratamento total: 1.125 litros por segundo
A infraestrutura prestará serviço a 486.000 habitantes
Q Porto Vallarta | México
Entrada no mercado de obras hidráulicas no México
Com esta ampliação passa-se de uma capacidade de operação de 750 para 1.125 litros por segundo Q Porto Vallarta | México
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A Isolux Corsán concluiu em 2011 a estação de tratamento de águas de esgoto do Porto Vallarta, uma infraestrutura com a qual a empresa entra no mercado das obras hidráulicas do México. Esta instalação representa um grande avanço no compromisso com o meio ambiente neste importante enclave turístico do Pacífico. A obra consistiu na construção da ampliação da capacidade de operação da PTAR Norte II, para passar de 750 para 1.125 litros por segundo.
A obra, concluída em 2011, contou com um orçamento de mais de 7 M€
Estação dessalinizadora de água do mar de Moncofa | Espanha Capacidade de produção: 30.000 m3/día | Comprimento do emissário terrestre: 2.756 m Comprimento total das tubulações submarinas: 4.320 m | Capacidade do depósito de água do produto: 43.244 m3
Execução do afluente Q
O projeto inclui a rede de distribuição a Chilches e Moncofa Q
O projeto inclui a concepção, a execução e a operação e manutenção durante 3 anos
Castellón | Espanha
Castellón | Espanha
Vista interior da dessalinizadora
Q Castellón | Espanha
Capacidade de produção de 30.000 m3 de água por dia A Isolux Corsán desenvolveu o projeto da estação dessalinizadora de água do mar de Moncofa em Castellón que inclui a concepção, a execução e a operação e manutenção da estação durante 3 anos. O orçamento total de contrato é de 43.853.911€. Esta infraestrutura tem uma capacidade de produção de 30.000 m3/dia de água dessalinizada mediante osmose inversa.
O orçamento total do contrato é de aproximadamente 44 milhões de euros Q Castellón | Espanha
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Relatório de Atividades 05. Instalações, Manutenção e Serviços
Transporte
Referentes na alta velocidade
Alta velocidade, chave do negócio
A Isolux Corsán consegue o primeiro contrato de colaboração público-privado com a Adif A área de Instalações, Manutenção e Serviços destacase por seu grau de especialização no setor dos sistemas de eletrificação e comunicações ferroviárias, das instalações eletromecânicas em edifícios singulares, projetos chave na mão de subestações de companhias elétricas, grandes desdobramentos de fibra ótica e de sistemas de segurança.
80 80
A empresa empreende novas obras de alta velocidade no trecho AlbaceteAlicante no valor de 280 M€
Em 2011, a empresa fechou um contrato de colaboração público-privado com a ADIF, o primeiro destas características em nosso país, para a implementação de sistemas de telecomunicações e sinalização no trecho Albacete- Alicante da linha de Alta Velocidade Madri-Levante no valor de 280 M€. A Isolux Corsán, que participou em UTE junto com 3 empresas, será a responsável de realizar os projetos construtivos e da execução das obras em menos de um ano, assim como da manutenção dos mesmos durante 20 anos. Internacionalmente, cabe destacar a implantação da Direção de Instalações, Manutenção e Serviços na Argélia, Argentina, Brasil, Índia e Portugal. Esta área cresceu especialmente na Índia com a adjudicação dos contratos com o metrô de Mumbai e metrô de Calcutá. Os contratos foram obtidos através de licitações públicas que permitiram ao Grupo estabelecer-se no continente asiático em um setor tão estratégico como é o ferroviário. Além disso, a Isolux Corsán executa as instalações de catenária para o abastecimento elétrico do bonde de Orã e para a Companhia Paulista de Transporte Metropolitano do Brasil.
Relatório de Atividades 05. Instalações, Manutenção e Serviços
Energia
Instalações
Uma aposta decidida no negócio “chave na mão”
Eficiência na reabilitação e dotação de instalações
Dentro desta área, o setor de energia apostou em contratos integrais de construção chave na mão para a Rede Elétrica Espanhola, com subestações elétricas de transformação como a Mezquita e Carril e para clientes privados com subestações como a Reigosa, San Juan e Rugui. Paralelamente, seguiu trabalhando e apostando em grandes manutenções de companhias elétricas e de usinas e infraestruturas de grandes clientes: Endesa no Aragão e Canárias, Iberdrola em Castela e Levante, Unión Fenosa em Galiza e Madri, Hidrocantábrico em Astúrias e Repsol e Alcoa na Galiza.
O Grupo continua sua atividade na Índia com um projeto na estação central do Metrô de Mumbai
A Isolux Corsán executou para a AENA um projeto de renovação e melhoria das instalações e climatização no edifício do terminal do aeroporto de Tenerife Sul, um dos principais aeroportos espanhóis com uma média anual de 54 milhões de passageiros. A empresa executou as instalações elétricas do navio North Sea Giant para a Metal Ships. Trata-se de um navio offshore multipropósito, construído em 2011, destinado a trabalhos de apoio para plataformas petrolíferas e de gás na zona do Golfo do México, Mar do Norte e Angola. Com umas medidas de 161 m de comprimento, 30 m de boca e 17.200 t capaz de alcançar uma velocidade máxima ao redor de 15 nós, o North Sea Giant é um dos maiores do mundo. Executado sob a modalidade chave na mão, a empresa encarregou-se do abastecimento de todos os quadros elétricos do navio, dos arrancadores de bombas e conversores de frequência, dos carregadores de baterias e dos transformadores (690/440V 1500 kVA). Também, assumiu a instalação de todo o material de iluminação, como projetores e luzes de navegação, assim como de aerotermos, radiadores elétricos e equipamentos da Rede Ethernet, chegando a utilizar mais 350.000 m de cabo. A Isolux Corsán executou as instalações eletromecânicas, especiais e de segurança em numerosos edifícios singulares. Destacamos como adjudicações recentes: a reabilitação integral da fachada e dos porões do edifício Edison 4 (futura sede social da Comissão Nacional do Mercado de Valores) com o desafio de um ajustado prazo de execução, e a reforma das instalações de climatização na central de produção do edifício da Mutua Madrileña localizado na Praça de Colón de Madri. Neste último projeto, manteve-se a operacionalidade do edifício durante a execução dos trabalhos, apesar da complexidade para a elevação dos novos equipamentos à cobertura e da remoção dos existentes, superando a dificuldade de manobrar em grande altura. No âmbito internacional, destaca-se a entrada em serviço das instalações eletromecânicas e urbanização do edifício Sidi Maarouf que aloja as garagens do Bonde de Orã, na Argélia.
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Relatório de Atividades 05. Instalações, Manutenção e Serviços
La actividad creciente en países estratégicos como EEUU, India y Brasil, la financiación y la explotación de las concesiones, claves del éxito
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Relatório de Atividades 05. Instalações, Manutenção e Serviços
Telecomunicações
Sistemas
A Isolux Corsán desenvolveu atuações em diversos aeroportos espanhóis com as últimas novidades tecnológicas em redes e data centers de operadores de telefonia. Destaca-se a rede multiserviço para a AENA do Aeroporto de Santiago de Compostela, com um prazo de execução muito ajustado, e a execução e arranque das instalações do Centro de Processo de Dados da Vodafone em Barajas.
A divisão de Controle e Sistemas encarrega-se da execução dos sistemas de controle e automatização nos setores ferroviário, aeroportuário e de usinas hidroelétricas no âmbito internacional.
No âmbito internacional, conseguiu-se um contrato de instalação de fibra ótica para a ARSAT (Empresa Argentina de Soluções Satelitais) dentro do plano Argentina Conectada, que tem como objetivo estratégico fortalecer a inclusão digital do país, otimizar o uso do espectro radioelétrico, gerar emprego através das telecomunicações e aumentar a competitividade através da melhoria das infraestruturas e da conectividade.
Segurança A empresa opera através de sua filial Watsegur, que conta com todas as certificações e homologações necessárias para oferecer serviços de segurança, proteção contra incêndios e instalações especiais em diferentes âmbitos.
Como projetos mais recentes destacamos as instalações de telecomando e telecontrole no túnel de Bielsa (Huesca) e do sistema de telecontrole das instalações das ETE do Canal de Isabel II em Madri.
Manutenção A Isolux Corsán desenvolve importantes projetos com pessoal altamente qualificado e equipes de trabalho dotadas das últimas inovações tecnológicas. Um dos principais acontecimentos da empresa nesta área foi a manutenção do parque solar fotovoltaico de Rovigo, na Itália, para a SunEdison, e da rede de parques da empresa T-Solar. Também, ampliou o contrato de operação das passarelas do T4 do Aeroporto de Barajas (Madri) e a manutenção das instalações gerais do T4 do Aeroporto de Barajas e do Aeroporto de Bilbao.
Entre os principais projetos executados destacam-se as instalações de segurança perimetral nos parques solares da T-Solar, assim como as instalações de segurança ativa em centros penitenciários e de inserção social como a prisão de Ceuta e diversas instalações de controle de acessos, gestão e indicador de vagas e ticketing em estacionamentos públicos.
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Relatório de Atividades 06. Fábricas
A fábrica de Coirós conta com uma área de 109.000 m2 Q
A Coruña | Espanha
Emesa A empresa tem em andamento projetos no valor de 36 M€
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Referente na fabricação de estruturas metálicas e torres eólicas Fundada há mais de cinquenta anos, atualmente a empresa é um referente na fabricação de torres para o setor eólico e estruturas metálicas para obras singulares. Localizada em Coirós (Coruña), a Emesa conta com uma fábrica de 109.000 m² de área, assim como uma capacidade de produção de 45.000 toneladas anuais.
Depois de um tempo de adaptação à atual situação do setor, a empresa encara 2012 com importantes projetos em andamento no valor de 36 milhões de euros. A Filarmônica de Paris e a estação ferroviária de Utrecht são alguns dos principais trabalhos que serão executados em 2012.
Relatório de Atividades 06. Fábricas
Typsa
Profissionalidade em todos os níveis Corvisa
A última tecnologia a serviço das empresas
A Typsa, que foi criada em 1962, é um dos principais fabricantes espanhóis de travessas de concreto. A empresa fornece travessas a todas as obras de infraestruturas do Estado como as linhas de AVE.
A fábrica de Luceni (Zaragoza), que está dotada com as últimas tecnologias do setor, alcançou, em 2011, um volume de produção de travessas de 140.000 unidades.
Com mais de 30 anos de atividade, a Corvisa é uma empresa dedicada à fabricação e comercialização de produtos para estradas, vias urbanas e aeroportos. A empresa conta com sete fábricas na Espanha cuja principal atividade é a fabricação de emulsões betuminosas e a execução de obras de caldas betuminosas. Além disso, duas de suas fábricas dedicam-se à fabricação de betume modificado. Entre seus produtos, destacam-se os micro-aglomerados a frio para aplicação em obra, um material especialmente valorizado para utilização em estradas por sua sustentabilidade ambiental e seu caráter antideslizante. Com um volume de negócio entre os 10 e 12 milhões de euros, a Corvisa mantém resultados similares durante os últimos anos. A Corvisa acaba de incluir na sua organização a área de validação de resíduos, especialmente projetada para a aplicação da P&D&i no aproveitamento de resíduos.
A fábrica de Luceni alcançou em 2011 uma produção de 140.000 travessas Q Zaragoza | Espanha
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Responsabilidade Social Empresarial 2. O valor do compromisso
Renovação do compromisso com o Pacto Mundial das Nações Unidas A Isolux Corsán apresenta seu primeiro Relatório de Progresso no qual mostra sua estratégia de desenvolvimento sustentável
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Em 2011, na Isolux Corsán, renovamos nosso compromisso com o Pacto Mundial das Nações Unidas e apresentamos o primeiro Relatório de Progresso desde a adesão, em 2010, à estratégia de desenvolvimento sustentável que promove as Nações Unidas. Através da Carta de Renovação deste Pacto, a Isolux Corsán ressalta a necessidade de transferir os valores éticos e princípios de Responsabilidade Social Empresarial a todos os países onde desenvolve sua atividade, cumprindo também com uma política de implicação com o país e seu entorno e expondo seu objetivo de conseguir que fornecedores locais ou grandes fornecedores mundiais assumam os princípios de responsabilidade empresarial que a empresa quer adotar em todos os países.
Princípios Q Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos fundamentais, reconhecidos internacionalmente, dentro de seu âmbito de influência Q Assegurar-se que as práticas empresariais não vulnerem os direitos humanos Q Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva Q Eliminar todas as formas de trabalho forçoso ou realizado sob coação Q Erradicar o trabalho infantil Q Eliminar a discriminação no emprego e na ocupação Q Aplicar enfoques preventivos que favoreçam o meio ambiente Q Fomentar as iniciativas que promovam uma maior responsabilidade ambiental Q Favorecer o desenvolvimento e a divulgação de tecnologias que respeitem o meio ambiente Q Trabalhar contra a corrupção em todas as suas formas, incluídas a extorsão e o suborno
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Quadro de pessoal por áreas geográficas | 2011
Europa
39%
Ásia
7% América África
47%
6,7%
Compromisso com os empregados Sob o contexto econômico e de globalização que estamos vivendo, com mercados cada vez mais competitivos, é imprescindível o esforço e o compromisso de todas as pessoas que fazemos parte desta empresa. Conhecer o objetivo ao qual nos dirigimos permite ter capital humano motivado e comprometido. Esta combinação é precisamente o eixo fundamental do nosso trabalho.
Quadro de pessoal Estrutura empresarial
3,2%
Estrutura de atividade e pessoal de obra Construção
35,15%
Energia
36,90%
Concessões
1,56%
Infinita Renovables
1,01%
Quadro de pessoal por zonas
Nossos recursos humanos O crescimento e a cada vez mais consolidada atividade internacional do Grupo refletem-se em seus dados do quadro de pessoal, que este ano é de 8.922 pessoas, um aumento de 38% no que diz respeito ao ano anterior. O principal crescimento verificou-se no Brasil, que aumentou 78% no que diz respeito a 2010 como consequência do projeto de construção e concessão de 1.191 quilômetros de linhas de alta tensão que o Grupo lidera na Amazônia. Também os projetos da Índia e Angola contribuíram para esse aumento do quadro de pessoal. Na Espanha, do total do quadro de pessoal, 83,61% são homens e 16,39% são mulheres, a idade média é de 42 anos e a antiguidade média é de 9 anos. Do total de empregados, 82% são contratos fixos e 18% são eventuais.
2011 Europa
3.528
América
4.168
África
599
Ásia
627
* Informação proporcionada ao Conselho de Administração
91
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Em plena etapa de desenvolvimento
Implementando competências chave
Estamos convencidos de que o crescimento da empresa somente se consegue mediante o crescimento de nossos empregados. Por isso, trabalhamos com firmeza no desenvolvimento das capacidades das pessoas que formam o Grupo e é responsabilidade da empresa oferecer alternativas profissionais que descubram, capacitem e desenvolvam o talento.
O ano de 2011 deu lugar ao lançamento de ITACA, um projeto de Recursos Humanos cujo objetivo foi estabelecer um modelo de melhoria contínua no desenvolvimento das pessoas. Ítaca, que também é o nome da ilha em que o herói mítico Ulisses luta por alcançar, representa o esforço por conseguir o desenvolvimento profissional.
Em 2011, mais de 300 pessoas progrediram em sua carreira profissional e um total de 230 pessoas tiveram um desenvolvimento internacional. Os países destinatários de nossos talentos foram: Angola, Argélia, Argentina, Bangladesh, Brasil, Colômbia, China, Espanha, EUA, Gabão, Índia, Itália, Quênia, Marrocos, México, Omã e Peru.
92
ITACA: Isolux Corsán Talent Calibration
ITACA estabelece critérios para medir e potencializar o talento
O projeto criou-se com a finalidade de estabelecer critérios objetivos que permitem medir e desenvolver o talento. Para isso, realizou-se um intenso trabalho de análise dos comportamentos de sucesso dentro do Grupo mediante workshops de trabalho com representantes de todos os níveis hierárquicos e funcionais. Graças à informação obtida e, adaptando-nos à atual conjuntura, foram redefinidas nossas competências empresariais que nos servirão para identificar as pessoas com alto potencial e conceber programas específicos de formação. Estas competências foram distribuídas em dois grupos, competências de direção e competências genéricas, com a finalidade de poder personalizar ao máximo os processos individuais de desenvolvimento.
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Competências de direção
Competências genéricas
Q Comunicação
Q Capacidade de trabalho
Q Liderança
Q Flexibilidade/adaptação
Q Negociação
Q Organização e planejamento
Q Visão de negócio
Q Orientação para o cliente Q Orientação para os resultados Q Pró-atividade/iniciativa Q Tomada de decisões Q Trabalho em equipe
Este trabalho tem contribuído para garantir nossa avaliação do desempenho como base para o desenvolvimento do talento. Este ano, mais de 2.000 pessoas participaram no processo de avaliação e cabe destacar três fatos inovadores: o alto índice de participação, o acesso direto ao relatório individualizado dos resultados e a inclusão da entrevista de feedback como ferramenta de comunicação avaliado-avaliador.
Os resultados obtidos através de nosso processo de avaliação do desempenho são de grande importância para o desenvolvimento profissional já que nos permitem estimar o potencial das pessoas e obter uma referência objetiva para os planos de carreira e promoções, melhorar a comunicação e a integração dos diferentes negócios, aumentar a eficiência das relações profissionais e contribuir para a detecção das necessidades formativas e medir a eficácia dos programas.
Resumindo, este ano foi importante para consolidar a eficácia de nossos processos de promoção de pessoas através da identificação e desenvolvimento do talento. Em 2011, executamos um Programa de Desenvolvimento de Habilidades Profissionais que nos permitiu medir, desenvolver e estabelecer planos específicos de retenção para cada um dos mais de 50 participantes, identificados como talentos potenciais, procedentes dos diferentes países onde o Grupo está implantado. Este programa, integrado por workshops de treinamento presenciais, obteve quatro pontos de referência: Q Desenvolver um processo de atuação que ordene a informação crítica da negociação e intensifique a rentabilização e implantação dos acordos alcançados com seus principais interlocutores. Q Potencializar a efetividade comunicativa, através de um modelo de atuação que lhes permita resolver com sucesso situações de influência que garantam o impacto comunicativo desejado. Q Reforçar as habilidades de direção do coletivo de maneira que lhes permitam tratar com sucesso o conjunto de situações de gestão próprias com a equipe de colaboradores. Q Proporcionar e treinar em processos e habilidades dirigidas para aumentar sua eficácia em situações de trabalho em equipe (conscientizar sobre a importância de cada indivíduo no resultado final da equipe, comprometer respeito a uma visão comum, reconhecer pautas que favoreçam a coesão).
93
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Aproximação ao mundo educativo Em 2011, a Isolux Corsán colaborou com a Assessoria de Educação da Comunidade de Madri no Programa ESO-EMPRESA 2011. O objetivo é sensibilizar os alunos que concluem o ciclo de educação obrigatória ou 4º da E.S.O. (Educação Secundária Obrigatória) sobre o mundo do trabalho, fazendo-os partícipes das responsabilidades profissionais. Continuamos colaborando com as melhores universidades de cada
94
país na formação de futuros profissionais, reforçando a aprendizagem dos estudantes que estão próximos a concluir seus estudos. Mais de 100 pessoas realizaram estágios formativos no Grupo sob convênios de cooperação educativa. Uma alta porcentagem desse número incorpora-se à empresa no final de seus estágios e 75 pessoas recém-tituladas foram contratadas em estágios.
Mais de 100 pessoas realizaram estágios formativos no Grupo durante 2011
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Diversidade dos recursos humanos Representa um desafio importante para os recursos humanos integrar pessoas que trabalham em diferentes países com culturas divergentes em uma única cultura corporativa empresarial que respeita a diversidade. A reunião internacional de recursos humanos que realizamos anualmente aproxima a diversidade do Grupo a uma única cultura de gestão. Uma diversidade que se materializa em trabalhadores procedentes de 40 nacionalidades diferentes. Por isso, desenvolvemos estratégias de recursos humanos pensando na globalidade do Grupo e integramos as práticas locais dos países onde trabalhamos.
Programa de Intercâmbio Internacional de Profissionais Fruto desta diversidade, iniciamos em 2011 o primeiro Programa de Intercâmbio Internacional de Profissionais, cujo objetivo é integrar profissionais procedentes de diferentes países nos sistemas e políticas empresariais para sua posterior implantação no país de origem. Nesta ocasião, o programa permitiu que 10 profissionais procedentes da Índia se integrassem na filosofia e cultura corporativa através de uma metodologia de treinamento. Estas pessoas, que contaram com um tutor, foram incorporadas a diferentes departamentos da empresa e cada uma delas desempenhou funções específicas e progressivas de acordo com o seu desenvolvimento. Durante sua permanência na profissionais foram avaliados em:
Espanha,
estes
Q Competências técnicas Q Conhecimento do posto Q Conhecimento técnico Q Autonomia técnica Q Contribuição para os resultados Q Qualidade no trabalho Q Competências pessoais Q Iniciativa e dedicação Q Integração interdisciplinar Q Adaptação ao país Q Identificação da cultura corporativa Q Integração na equipe Q Competências de gestão Q Domínio das ferramentas de gestão Q Domínio dos processos administrativos Q Cumprimento das políticas empresariais
Uma experiência satisfatória que nos permitiu reforçar o trabalho em equipe internacionalmente.
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Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Formação dos recursos humanos Em um mercado cada vez mais competitivo, a formação é uma ferramenta estratégica na gestão do potencial humano. Por isso, o Plano de Formação que anualmente se elabora desde a Direção de Desenvolvimento Internacional de Recursos Humanos é fruto das necessidades formativas reunidas, de maneira geral, através das linhas de negócio da empresa e, em particular, através da avaliação do desempenho. A abertura a novos mercados acentuou a necessidade de formação linguística, por isso o esforço em intensificar esta competência em nossos empregados. Em 2011, a Isolux Corsán ministrou mais de 70.000 horas de formação a 3.500 empregados, o que representa, no que diz respeito ao ano anterior, um aumento de 9% no número de participantes e de 8% em número de ações formativas. A diversidade geográfica do negócio obrigou a trabalhar em diferentes matérias de formação, potencializando a adaptação a novas metodologias formativas. No México e Angola a formação foi principalmente em prevenção de riscos trabalhistas, na Argentina em sistemas de gestão e no Brasil na qualidade, contabilidade e tributação. Ao redor de 62% da formação ministrada ao longo do ano foi realizada mediante a modalidade “blended learning” à distância, mista ou teleformação, ao passo que a presencial foi de 34%.
Horas por matérias formativas Matérias
96
Porcentagem
Prevenção de riscos trabalhistas
39%
Habilidades técnicas
37%
Competências linguísticas
11%
Qualidade e meio ambiente
5%
Desenvolvimento de novas tecnologias
4%
Habilidades diretivas
4%
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Estamos conectados Em 2011 nasceu a nova intranet do Grupo. Sob a tecnologia 2.0, a nova intranet, que se desenvolve em três idiomas, presta serviço a 3.800 usuários distribuídos em mais de 16 países. Esta nova plataforma nutre-se de um alto grau de participação através de novas ferramentas colaborativas como wikis, blog ou foros.
todo o mundo conheça nossa ferramenta de gestão por competências.
Elementos informativos, participativos e de gestão misturam-se nesta nova intranet para que o conhecimento circule de maneira rápida e acessível. Com uma média de publicação de três notícias por semana, a nova intranet facilita aos empregados uma informação contínua dos acontecimentos mais significativos do Grupo. Semana após semana, especialistas de Recursos Humanos publicam novas entradas no Blog de Desenvolvimento sobre a gestão de capital humano, liderança e desenvolvimento profissional, com a finalidade de que
Este novo canal de informação permite o uso da documentação em linha, proporciona uma procura eficaz de conteúdos e um novo modelo de comunicação baseado na multidirecionalidade da informação.
Além disso, cada divisão e país conta com um espaço próprio onde enviar a informação e o conhecimento adaptado às necessidades de cada um destes.
Em 2011, também foram empreendidas melhorias na área de infraestruturas de comunicações de dados. Analisando-se, principalmente, as linhas de comunicações entre os novos Centros de Processamento de Dados em Madri com as diferentes localizações do Grupo –escritório cen-
tral, escritórios de filiais e de obra em outros países- reforçando os sistemas de backup e aumentando as capacidades e velocidades onde foi necessário. Também, foram incorporados novos elementos tecnológicos que aumentam as medidas de segurança da rede de dados do Grupo, diversificando fornecedores com a finalidade de garantir o serviço em caso de contingência. Adicionalmente, foram colocadas em funcionamento novas linhas de comunicação em países onde se iniciaram as operações em 2011, como Colômbia, Bangladesh, EUA e Itália. Por outro lado, seguindo o processo de terceirização de serviços de IT executado, reforçou-se o monitoramento das infraestruturas de comunicações de dados, permitindo resolver qualquer incidência em pouco tempo de maneira eficiente.
A nova intranet presta serviço a 3.800 usuários de mais de 16 países
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Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Respeito, igualdade de oportunidades e não discriminação A diversidade da equipe é um fator chave e enriquecedor na política de recursos humanos da Isolux Corsán. Por isso, garante-se a ausência de qualquer tipo de discriminação por razões culturais, de idade, sexo, deficiência, religião e origem étnica, ideologia política ou de qualquer tipo. Manter um ambiente de trabalho livre é um dos principais objetivos.
A porcentagem de mulheres executivas aumentou 28% em 2011
A Isolux Corsán mantém e promove uma política de igualdade e não discriminação baseada no respeito a seus trabalhadores seja qual seja sua condição religiosa, sexual, gênero, raça ou idade. No parágrafo econômico, os salários base estão ligados às categorias profissionais e são idênticos para todas as pessoas, independentemente do sexo, nacionalidade ou qualquer outra característica pessoal. A Isolux Corsán continua desenvolvendo, junto com a representação legal dos trabalhadores, o Plano de Igualdade através das comissões constituídas para tal efeito. No último ano, na Isolux Corsán, incorporaramse novas mulheres executivas às empresas do Grupo, o que representa um aumento de 28 % no que respeita ao ano anterior.
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As matérias a tratar e desenvolver no mencionado plano são: acesso ao emprego, classificação profissional e promoção, formação, retribuição, ordenamento do tempo de trabalho, assédio sexual e assédio por razão de sexo, discriminação por gravidez ou maternidade, linguagem sexista, garantias para as vítimas de violência doméstica e aquelas que podem ser identificadas em função das características do posto de trabalho.
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Igualdade de Oportunidades Na Isolux Corsán trabalhamos para acercar a deficiência e integrá-la como parte da cultura corporativa. Nossos eixos de trabalho são: Q A normalização para reduzir os temores e mitos que às vezes geram discriminação. Q A sensibilização e empatia a estes trabalhadores. Q A informação, a assessoria e o acompanhamento na integração e desenvolvimento social e de trabalho de pessoas com deficiência.
Plano Família O compromisso do Grupo com a deficiência materializa-se não só com seus empregados, mas também em seus familiares. Como resultado, em 2010, colocamos em funcionamento, juntamente com a Fundação Adecco, o Plano Família. Um programa dirigido para promover a integração social promo e de trabalho de familiares de t empregados com deficiência empre mediante a valorização, por medi parte de uma equipe multidisciplinar de profissionais, disc das capacidades e necessidades, assim como à sida concepção de um plano con de acompanhamento personalizado. pe pe Durante este ano, nove D familiares de empregafa dos beneficiaram-se d deste Plano. d
Nove familiares de empregados beneficiaramse do Plano Família
Em 2011, na Espanha, o número de trabalhadores portadores de deficiência foi de 56 6 trabalhadores.
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Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Liberdade de associação sindical e negociação coletiva A Isolux Corsán respeita a liberdade de associação sindical de seus empregados e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva dos representantes de pessoal e sindicatos, de acordo com a legislação aplicável em cada país. Temos quatro convênios próprios e para o restante são aplicáveis os convênios coletivos setoriais.
Representação sindical Centro
Número
Isolux Ingeniería
49
Corsán-Corviam Construcción
64
Gif Fábricas
5
Emesa
13
Isolux Corsán Servicios
25
Em 2011, na Espanha foram celebrados vários processos eleitorais aos quais se interveio por parte da Direção de Gestão Corporativa de Recursos Humanos, constituindose ou renovando-se os seguintes:
Comitês de Empresa: Q ISOLUX CORSÁN SERVICIOS Madri – Passarela de Barajas (9 membros) Q GRUPO ISOLUX CORSÁN Madri (9 membros) Q CORSÁN-CORVIAM CONSTRUCCIÓN (13 membros)
100
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Segurança e Saúde: compromisso estratégico A Isolux Corsán considera objetivo prioritário garantir que suas atividades sejam executadas mantendo os padrões mais exigentes em matéria de segurança e saúde. Para sua obtenção assume o compromisso de fornecer a seus empregados um ambiente seguro e estável, comprometendo-se atualizar, de maneira permanente, as medidas de prevenção de riscos trabalhistas, respeitando e fazendo respeitar a legislação aplicável nesta matéria, tanto a nossos trabalhadores, quanto a nossos fornecedores, empreiteiros e empresas colaboradoras. Por isso, assumimos em nossa Política de Segurança e Saúde, aplicável a todos os países onde o Grupo tem
O Grupo fornece aos empregados um ambiente seguro e estável
presença, o compromisso de desenvolver todas suas atividades, considerando como valor essencial a segurança, assim como uma melhoria contínua do Sistema de Gestão de Prevenção. A Direção do Grupo entende que, para obter os melhores níveis de segurança no trabalho, é fundamental que os próprios trabalhadores integrem na sua atividade diária, as diretrizes que emanam da Política de Segurança e Saúde da empresa. Para isso, assume o compromisso de difundir seu conteúdo e a documentação que gera mediante programas de formação adequados a todas as áreas e níveis hierárquicos da empresa.
Neste trabalho de difusão, a Isolux Corsán, através da intranet corporativa, coloca à disposição de todos os empregados, o Manual de Gestão, os procedimentos gerais e específicos que formam o Sistema de Gestão de Prevenção em três idiomas: castelhano, inglês e português. Graças à implicação e compromisso de todos; empregados, fornecedores, empreiteiros e empresas colaboradoras, a Isolux Corsán avança na construção da cultura de prevenção desejada. Como prova disso é a evolução baixista que refletem os índices de frequência de sinistros ao longo dos últimos anos.
101
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Uma cultura preventiva internacional Em 2011, a Isolux Corsán foi consolidando seu compromisso com a segurança e a saúde em todos aqueles países onde presta atividade. O objetivo marcado foi o de consolidar a cultura preventiva, fomentando os valores, as atitudes e os comportamentos seguros em todos seus projetos. Para conseguir
este objetivo em 2011, o Serviço de Prevenção do Grupo Isolux Corsán implementou um plano de ação onde as prioridades estavam orientadas para promover a segurança, o respeito ao cumprimento de exigências legais, a formação e informação especializadas, e a sensibilização sobre responsabilidades.
Os pontos básicos do Plano implementado são: Q Apresentação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas para o pessoal corporativo de cada país responsável desta área. Q Adaptação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas à legislação de cada um dos diferentes países. Q Implantação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas em cada país mediante programas de formação de acordo com a linha de produção em cada um deles. Q Realização de auditorias por parte dos responsáveis corporativos, tanto do país quanto da sede central, para verificar o nível de cumprimento do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas nos diferentes projetos.
Neste sentido, realizou-se um importante esforço para poder dotar a todos os países dos recursos materiais e humanos necessários, para desenvolver este trabalho em função do volume de negócio de cada país. A comunicação dos responsáveis de segurança e saúde de cada país é direta e contínua com o chefe
102
corporativo do Serviço de Prevenção. O Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas implantado no Grupo baseia-se na norma Internacional Occupational Health and Safety Assesment Series (OHSAS) 18001:2007, adaptando-se à legislação em vigor de cada país.
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Ferramentas de gestão Ao longo de 2011 implantou-se, em todos os países onde temos atividade, a ferramenta informática específica da gestão de prevenção de riscos trabalhistas, a People Net. Esta ferramenta permite efetuar um acompanhamento objetivo da atividade preventiva, dado que possibilita a análise e avaliação dos resultados, além de facilitar a detecção de áreas de melhoria, tanto nos diferentes paí-
ses onde o Grupo desenvolve sua atividade, quanto de uma maneira global. Baseando-se em dados que esta ferramenta facilita, o Serviço Corporativo de Prevenção emite, mensalmente, um relatório para a Direção, onde se refletem as diferentes atividades executadas pelo serviço, além da evolução da frequência de sinistros global do Grupo.
People net permite o acompanhamento da atividade preventiva
Resultados da gestão O monitoramento e avaliação dos resultados de gestão são as ferramentas fundamentais para a detecção das possíveis áreas de melhoria, facilitando assim o desenvolvimento contínuo do Sistema de Gestão. Seguidamente, detalham-se os resultados dos indicadores mais relevantes relativos a 2011.
Auditoria Direções Corporativa
Número 1
Energia
41
Meio Ambiente
33
Inst. Mto. Serv.
429
Concessões
12
Fábricas
3
Construção Total
Auditorías Todas as empresas da Isolux Corsán são submetidas periodicamente, tanto por parte dos próprios técnicos do serviço de prevenção quanto por entidades externas, a uma série de auditorias internas nas quais se contrasta e verifica não só o grau de cumprimento, mas também o nível de implantação do sistema de Gestão da Prevenção e a importância da cultura preventiva na organização. Na tabela em anexo, reflete-se o número de auditorias realizadas em 2011, distribuídas por áreas de negócio.
Todas as empresas do Grupo submetem-se às auditorias legais regulamentares e uma grande parte delas são certificadas de acordo com a norma OHSAS 18001:2007. Cabe destacar a consecução da Certificação OHSAS para nossa filial Isolux do México. Este processo de certificação iniciou-se também na Argentina, tendo previsto finalizar no início de 2012 e continuar durante este ano com as certificações da Índia e Brasil.
Em 2011 realizaram-se um total de 600 auditorias
81 600
103
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Formação em segurançae saúde A formação e informação são pilares fundamentais para o desenvolvimento da política preventiva da Isolux Corsán e são o meio mais eficaz para sensibilizar o pessoal da empresa para a segurança e a saúde no trabalho. O Plano de Formação em Prevenção de Riscos Trabalhistas é integrado no Plano Geral de Formação Anual do Grupo. Em geral, todos os empregados recebem formação em matéria de segurança e saúde quando entram no Grupo. Posteriormente, recebem uma formação complementar, de
acordo com as características de seu posto de trabalho, em função das tarefas desenvolvidas. Esta última é ministrada na obra e seu alcance afeta tanto o pessoal próprio quanto o de subempreitadas. Das 1.508 ações formativas de 2011, 1.262 são formação em obra, ministradas a 8.433 trabalhadores, tanto próprios quanto subcontratados, e 246 ações correspondem à formação específica ministradas por entidades especializadas para as atividades desenvolvidas, conforme indicam os diferentes convênios. Esta formação foi ministrada a 2.415 alunos.
Índices de gestão Indicadores
2009
2010
2011
Ações formativas
1.498
1.509
1.508
Horas de ação formativa
8.109
7.735
12.054
Trabalhadores formados
7.296
7.838
10.858
Indicadores
2009
2010
2011
Planos de Segurança elaborados ou revisados
2.033
1.825
1.518
721
554
604
Informações de investigação de acidentes
387
188
268
Auditorias internas
1.024
711
600
Visita a obras e centros de trabalho
4.584
3.586
2.917
10
15
6
Planos de emergência
18
25
23
Reuniões do Comitê de Segurança e Saúde
39
42
42
3.572
2.469
5.370
* Dados referentes à Espanha
Índices de gestão
Reuniões de coordenação de atividades empresariais
Estudos ergonômicos / avaliações higiênicas
Ações de sensibilização * Dados referentes à Espanha
104
Responsabilidade Social Em EEmpresarial presariall 2. Recurs Recursos rsoos humanos
Índices sinistralidade
Outros índices de gestão No seguinte quadro cabe destacar o aumento do número de ações de sensibilização executadas em 2011, dirigidas especialmente para as atividades desenvolvidas na área internacional. Estas ações consistem em explicações in situ, dirigidas para o pessoal que se detecta realizando seu trabalho de maneira incorreta, quer seja próprio ou pertencente a alguma subempreitada. O aumento destas ações vai dirigido para garantir a importância da cultura preventiva entre nosso pessoal, assim como entre o pessoal das empresas que colaboram conosco.
Os índices de sinistralidade do Grupo diminuíram de maneira significativa em 2011
Todo o esforço efetuado por Isolux Corsán em matéria de segurança e saúde é visto refletido na diminuição dos índices de sinistralidade do Grupo de maneira significativa; índice de incidência (-17,52%), índice de frequência (-33,97%), e índice de gravidade (-33,74%), reflexo do compromisso, desempenho e nível cultural em matéria de segurança e saúde de todos os empregados do Grupo. Uma das atividades básicas neste aspecto é a investigação de acidentes e incidentes e a identificação de suas causas, permitindo elaborar planos de atuação específicos para as atividades com maior índice de sinistralidade.
Número de acidentes 2009-2011 Acidentes
2009
2010
2011
Var 2009-2010
Leves
384
236
253
7,20%
Graves
2
3
12
300,00%
Mortais
1
0
3
100,00%
Total
387
239
268
12,13%
In itinere
32
22
40
81,82%
Pessoal media
5.427
4.945
6.336
28,13%
Dias de licença
7.620
4.833
4.838
0,10%
Ratio dias de licença Ratio acidentes
1,4
0,98
0,76
-22,45%
0,071
0,048
0,040
-16,67%
2010
2011
Var 2009-2010
Índice de sinistralidade 2009 -2011 Indicadores
2009
Incidências
65,76
44,81
36,96
-17,52%
Frequência
35,96
23,90
15,78
-33,97%
Gravidade
0,77
0,53
0,33
-37,74%
105
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Saúde no Trabalho Na área da Saúde no Trabalho continuamos a desenvolver uma importante gestão na prevenção da saúde. Entre as diferentes atividades desenvolvidas pelo Grupo nesta matéria cabem destacar as seguintes: Exames médicos dos trabalhadores Foram realizados 5.982 exames médicos (915 nos escritórios centrais). Do total dos exames médicos, 2.824 correspondem a trabalhadores de nova incorporação e 3.158 a exames periódicos anuais. Em todos eles foram aplicados os protocolos médicos específicos baseados na avaliação de riscos dos diferentes postos de trabalho. Assistência médica A Isolux Corsán presta assistência sanitária direta através de médicos e auxiliares médicos localizados em alguns de seus centros, ou indireta na Espanha, México, Argentina e Brasil através de serviços de prevenção externos.
106
Atividade internacional
O pessoal do Grupo dispõe de um seguro de assistência médica
Em todas as atividades que a Isolux Corsán desenvolve, cumpre-se com a legislação em vigor de cada país, especialmente no referente à segurança e saúde dos trabalhadores, contando para isso com a colaboração de clínicas locais e, se for necessário, de entidades especializadas. Todo o pessoal, quer seja local, deslocado ou expatriado, conta com um seguro de assistência médica.
Responsabilidade Social Empresarial 2. Recursos humanos
Respeito à intimidade e confidencialidade dos dados De acordo com o previsto na Lei Orgânica 15/1999 de 13 de dezembro de Proteção de Dados de Caráter Pessoal e com o Regulamento de Medidas de Segurança (Real Decreto 994/1999 de 11 de junho), mantemos atualizados e inscritos no Registro Geral de Proteção de Dados todos os arquivos de nossa responsabilidade que contêm dados de caráter pessoal e dispõe-se na organização de um documento de segurança de cumprimento obrigatório para o pessoal
A Isolux Corsán garante o correto acesso e segurança da informação
com acesso aos dados automatizados de caráter pessoal. Igualmente, efetuou-se a revisão anual por parte do auditor externo dos controles informáticos existentes na organização, a verificação de todos aqueles aspectos concernentes à segurança lógica, segurança física, separação de funções, Plano de Contingência e outros aspectos que garantam o correto acesso e confidencialidade da informação administrada pelo Grupo.
Incentivo ao equilíbrio pessoal e profissional Conciliação País
Maternidade
Paternidade
Redução jornada
Outras licenças
H
M
H
M
H
M
H
M
Espanha
-
57
104
-
4
75
1
33
Argélia
-
-
-
-
-
-
1
-
Brasil
-
5
93
-
-
-
-
-
107
Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Gerenciamento de riscos Dentro da filosofia da Isolux Corsán está incorporado o objetivo de transformar as incertezas em oportunidades. Isto implica uma gestão pró-ativa destes sucessos apoiados por uma metodologia internacionalmente reconhecida. A metodologia adotada para a implantação do sistema para o Gerenciamento de Riscos Empresariais e de Projetos baseia-se na desenvolvida pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO II). Esta implan-
108
A Isolux Corsán realiza um acompanhamento e controle de riscos de maneira contínua
tação finalizou-se em 2010. O ano de 2011 foi de consolidação do sistema e de potencialização dos processos de acompanhamento, controle e reporting. Estes processos representam um pilar na tomada de decisões e uma fonte de alimentação para o processo de melhoria contínua nos procedimentos correspondentes. A variabilidade do entorno atual faz com que o acompanhamento e controle dos riscos, assim
como a revisão dos princípios do sistema, sejam contínuos. Isto fez deste ano um período importante na incorporação de nossa filosofia no gerenciamento de riscos em todos os processos da organização, integrando-se esta atividade nas tarefas diárias de nossos profissionais. Desta maneira consegue-se igualmente transmitir nossa política neste campo tanto para nossos colaboradores quanto para nossos parceiros de negócio.
Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Transferimos nossos princípios e compromissos para a cadeia de fornecedores Em um ambiente global cada vez mais competitivo, onde grande parte dos custos associados aos projetos de execução derivam-se de materiais e serviços de terceiros, a gestão eficiente de fornecedores converte-se em um dos parâmetros críticos para a rentabilidade das operações. Se também adicionarmos a internacionalização crescente e irreversível do negócio, será necessária uma gestão de fornecedores altamente qualificada e variada. É o equilíbrio entre uma legislação que garanta globalmente as melhores práticas de contratação, uns sistemas que dotem de agilidade e rastreabilidade a tomada de decisões, independentemente da localização, e uma eficiente
gestão dual de fornecedores locais e globais que catalisa nossa eficiência operacional. Por tudo isto, a Direção Corporativa de Compras e Abastecimentos do Grupo continua melhorando o modelo de gerenciamento da cadeia de abastecimento adaptando-o às novas necessidades. A implantação das normas e processos das melhores práticas de compras em vigor foi completada com sucesso e é aplicável globalmente. As equipes de pessoas responsáveis das gestões de compras estão treinadas em normas e procedimentos aplicáveis, dispondo igualmente do conhecimento necessário de todas as implicações legais, fiscais e logís-
As relações comerciais com grandes fornecedores globais otimizam custos e melhoram a qualidade
ticas que regem as transações de produtos e serviços de maneira global. A profissionalização e desenvolvimento de atividades de pesquisa de mercado e homologação de fornecedores internacionais mediante a identificação de fontes de abastecimento que garantam a qualidade e o custo planejados, começadas em 2011, serão prioritárias em 2012. Estas relações comerciais com grandes fornecedores globais baseiam-se na máxima colaboração e garantia das relações a longo prazo que gerem oportunidades de crescimento conjuntas. O principal resultado desta colaboração é a otimização dos custos e a melhoria da qualidade, fruto de planos de trabalho conjunto.
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Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Como complemento aos acordos globais, as colaborações com fornecedores locais tanto em abastecimentos quanto em serviços são de máxima importância. Estas permitem participar de todo o conhecimento do mercado local e são vitais para gerar valor na comunidade onde executamos nossos projetos e obras. Em 2011 o objetivo principal foi garantir que todo o painel de fornecedores internacional esteja à disposição de todas as pessoas implicadas nas gestões de compras, de tal maneira que a experiência de com quem podemos trabalhar em determinado país e como se contrata localmente seja informação disponível e útil. A implantação definitiva dos sistemas, processos, criação das equipes locais e centrais e, sobretudo, a capitalização da experiência existente para converter à gestão em repetitiva, foram importantes visando administrar eficientemente a mistura de projetos e obras dispersas geográfica e tecnicamente no futuro. Com o cumprimento deste objetivo, a empresa conseguiu obter visibilidade e rastreabilidade em todos os processos de compra, assim como um maior controle e homogeneidade nas aprovações e tomada de decisões para qualquer obra ou projeto, o que nos permitiu obter um aumento na eficiência da compra.
Melhorias ou novidades da Direção de Compras Como parte do modelo de organização de compras e gestão de fornecedores, deu-se início à “Comunidade da função de compras”, integrada por todas as pessoas responsáveis de administrar as compras, independentemente do negócio, país ou o projeto ao qual se preste suporte. A comunidade é um foro virtual no qual se compartilham normas, procedimentos, treinamento, formação, oportunidades de desenvolvimento de carreira, etc., além de ser o foro para comunicar estratégias, objetivos e resultados. A dispersão de recursos, assim como a globalidade de nossa gestão, torna indispensável desenvolver soluções inovadoras de comunicação entre os nossos membros da equipe. É importante ressaltar a criação da função de logística central, que prestará suporte a todos os projetos e obras globalmente, estabelecendo as estratégias logísticas de empresa e, ao mesmo tempo, coordenando as operações locais por projeto. Igualmente, continuamos melhorando e dotando os responsáveis de compras de ferramentas de gestão que facilitem suas tarefas e permitam otimizar os recursos existentes. Neste sentido, finalizamos 2011 com o começo do desenvolvimento de um site de publicação de propostas e licitações internacional.
Fornecedores 2008-2011 | Principais valores Indicadores / ano
2008
2009
2010
2011
Volume total de compras a fornecedores (M€)
2.732
2.408
2.550
2.590
Volume total de compras a fornecedores locais (M€)
1.675
1.862
2.002
1.945
Número total de fornecedores
19.127
19.572
20.015
20.314
75,30%
77,24%
79,43%
78,82%
% do total de fornecedores locais
110
Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Compromisso com a qualidade em todas nossas atividades Os sistemas de gestão da qualidade implantam-se em todos os países
A qualidade é um dos pilares fundamentais da atividade da Isolux Corsán e constitui uma ferramenta eficaz para garantir o sucesso nos resultados de seus produtos e serviços e, portanto, na satisfação de nossos clientes.
Por isso, os Sistemas de Gestão da Qualidade da Isolux Corsán são implantados em todas suas atividades e em todos os países onde opera garantindo que a cultura da empresa seja transmitida para todos os projetos.
Política da qualidade A Isolux Corsán é consciente que o crescimento e a competitividade em todas as áreas de Engenharia, Construção, Concessões e Serviços dependem estreitamente do nível de satisfação de nossos clientes com nossos produtos e
serviços. A Política Empresarial da Qualidade é estabelecida como modelo no desempenho de suas atividades e é um referente para os Sistemas de Gestão. Mediante esta política assumimos o compromisso de:
Q Desenvolver e implantar sistemas de Gestão da Qualidade adequados à organização e acordes com os princípios estabelecidos no standard internacional ISO 9001 e, dentro desta política, tomar medidas que permitam melhorar continuamente a eficácia dos sistemas implantados. Q Cumprir os requisitos aplicáveis aos produtos e serviços fornecidos, na medida em que exijam as normativas legais e as especificações dos clientes para os quais se realizam. Q Otimizar a gestão dos processos e metodologias de trabalho, da informação, dos aprovisionamentos, recursos e capacidades e das relações internas ou externas dispostas no desenvolvimento das atividades. Q Estabelecer e controlar o cumprimento de objetivos coerentes com esta política e acordes com as capacidades de nossa organização. Garantir que estes objetivos contribuam para melhorar a qualidade de nossos produtos e serviços e para a eficácia do sistema de gestão da qualidade. Q Revisar periodicamente esta política para manter seu alinhamento com a visão e objetivos estratégicos da Direção e com as necessidades detectadas em cada momento no ambiente do mercado social e natural no desenvolvimento das atividades do negócio. Q Que a Direção da empresa garante a implantação das medidas necessárias para conseguir o conhecimento da Política da Qualidade assim como sua implantação em todos os membros da organização.
111
Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Auditorias internas A Isolux Corsán possui uma dilatada experiência na implantação de Sistemas de Gestão. Paulatinamente foi-se aumentando a realização de auditorias internas em todas nossas atividades. A análise dos resultados e as ações corretivas que se derivam das mesmas são uma das ferramentas fundamentais para a obtenção da melhoria contínua em nossas operações. Fruto disso, a cada ano foi-se qualificando novos auditores de diferentes países com uma ampla experiência técnica e de gestão da qualidade. Em 2011, aumentamos em 32% o número de auditorias internas da qualidade e meio ambiente no que respeita ao ano anterior:
Número de auditoria 2009
2010
2011
Corporativo
2
6
9
Construção
22
72
119
Engenharia e Serviços
50
70
67
Total
74
148
195
Número NCs/AI 2009
2010
2011
Grupo
2,00
1,00
1,00
Construção
3,36
2,81
1,61
Engenharia e Serviços
3,34
3,30
1,48
Total
3,31
2,96
1,54
Os desvios detectados durante este ano são, principalmente, de caráter menor e de tipo concreto. As auditorias internas, ao serem consideradas como eficazes ferramentas de acompanhamento e controle, contribuem para consolidar a boa percepção que tem nossos clientes de nossos sistemas de gestão da qualidade.
112
Em 2011, aumentamos as auditorias internas de qualidade em 32%
Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Auditorias externas
Área Empresarial
A Isolux Corsán tem como objetivo a certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade sob a norma ISO 9001 naqueles países onde criou uma estrutura empresarial permanente.
Q O apoio e implicação da Direção no cumprimento e eficácia dos sistemas de gestão.
Neste sentido, em 2011 conseguiu-se a certificação ISO 9001 para nossas atividades de construção no México e iniciou-se o processo de certificação das atividades de engenharia na Argentina. Em 2012, continuaremos este processo, aumentando o alcance da certificação obtida no México, culminando e ampliando a certificação na Argentina e iniciando o processo de certificação na Índia e Brasil. Na Espanha, seguindo os ciclos estabelecidos para a manutenção e renovação das certificações ISO 9001, nossas atividades são avaliadas anualmente pelas entidades independentes e de prestígio internacional como a AENOR e a DNV. Nos últimos anos, os auditores externos destacaram diversos pontos fortes nas empresas da Isolux Corsán, entre os quais cabe assinalar:
Q A implantação da nova ferramenta “projeto ITACA” de avaliação do desempenho que permite focalizar as necessidades formativas em todas as empresas do Grupo. Q A criação de novos indicadores para medir o processo de sistemas e sua análise mensal através de comitês. Q A integração da ferramenta de gestão de compras, a avaliação inicial e final de forma automatizada, e o acompanhamento dado às avaliações negativas a fornecedores. Q Os requisitos de qualidade e meio ambiente incluídos nos contratos tipo. Q O esforço realizado na gestão de P&D&i, Qualidade e Meio Ambiente do Grupo para a manutenção e melhoria dos sistemas. Q A análise gráfica e o histórico de dados recompilado nos relatórios de acompanhamento do processo de sistemas informáticos. Q A integração do Sistema de Gestão de P&D&i com o Sistema de Gestão da Qualidade e Gestão Ambiental do Grupo. Q A gestão do desempenho na organização. Q A qualidade do Relatório de Responsabilidade Social Empresarial.
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Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Áreas de Engenharia e Serviços Q Os relatórios de revisão do sistema pela Direção, no referente à análise de dados. Q A rastreabilidade entre os PPIs e o registro de inspeções em áreas de instalações. Q A implicação do pessoal entrevistado para o acompanhamento e melhoria dos sistemas de gestão da qualidade e meio ambiente. Q O compromisso da organização para a melhoria do sistema e procura de soluções em benefício da operacionalidade mediante a implantação de ferramentas informáticas. Q A qualidade da documentação final de obra. Q O planejamento e acompanhamento dos ensaios a realizar. Q A informação e o histórico de dados recompilados em relatórios de grandes clientes. Q A ordem e limpeza em obras auditadas. Q O controle documental das obras auditadas.
Área de Construção Q A adequada medição dos custos de não qualidade associados às não conformidades detectadas e às reclamações. Q A qualidade da lista de verificação utilizada para realizar auditorias internas das obras, e o conteúdo dos pareceres de auditoria interna gerados como resultado das mesmas. Q O controle de planos e sua distribuição nas obras. Q A sistemática para garantir o controle de recepção de materiais na obra. Q A gestão documental dos certificados de qualidade dos materiais utilizados nas obras. Q O sistema utilizado para garantir a rastreabilidade. Os auditores externos avaliaram positivamente, este último ano, nossa sistemática para garantir a rastreabilidade do concreto e do aço desde sua aquisição até sua colocação em obra, assim como a rastreabilidade das soldagens nas obras com a execução de estrutura metálica. Q O controle estrito de registros de qualidade em obra, especialmente no referente à rastreabilidade e na execução do plano de ensaios. Q O gerenciamento de resíduos realizado em obra. Q As medidas de prevenção estabelecidas para a contenção de derramamentos ou deposições de emergência ambiental no Parque de Maquinaria Q O elevado grau de autocontrole de qualidade das obras e boa metodologia de inspeção das mesmas. Q A intensidade na detecção e solução de desvios associados à aplicação dos sistemas de gestão em obras (não conformidades). Q A transparência no manuseio da informação dos sistemas de gestão. Q De maneira geral, em todos os centros visitados os relatórios de revisão técnica das unidades de projeto. Q O controle documental em obras. Q O controle de entrada e saída de documentação no Serviço de Projetos, dentro da Direção de Engenharia.
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Responsabilidade Social Empresarial 3. Criação de valor
Otimização com nossos clientes A Isolux Corsán baseia sua atuação no tratamento direto com cada cliente
Medida da satisfação em nossas atividades: A informação incluída na tabela corresponde ao período 2008- 2011. Foi extraída do banco de dados “Satisfação de Clientes Grupo”, incluída na ferramenta de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente da Isolux Corsán.
Satisfação Ano
Notas/100
2008
76,96
2009
77,57
2010
80,04
2011
82,39
Desde sua criação, a Isolux Corsán tem orientado suas atividades em conseguir a melhoria contínua e a total satisfação de seus clientes. Por isso, a empresa baseia sua atuação no tratamento direto com cada cliente envolvendo as áreas Comerciais e de Produção, de maneira que se garanta a identificação dos requerimentos, necessidades e expectativas de nossos clientes. Deste modo, os recursos são alinhados com as prioridades de nossos clientes e intensificam-se melhorias nas áreas piores avaliadas. Como complemento destas ações, a Isolux Corsán analisa mediante enquetes comparáveis o
No negócio das concessões, adquire ênfase especial o atendimento ao cliente final, o usuário da infraestrutura. Nesta área de negócio, satisfazer as necessidades destes usuários marca o dia a dia de nossa atividade. Fidelizá-los em um meio tão competitivo converte-se no principal objetivo de todo o pessoal de nossas concessões, estando sempre presente no trabalho que desenvolve cada um em seu âmbito de atuação. Para atender adequadamente os usuários das infraestruturas que administramos, dispomos, em cada contrato, de canais de comunicação adequados para atender suas queixas, reclamações e sugestões. Adicionalmente, contamos com uma
nível de satisfação de seus clientes em diversos aspectos, que vão desde a elaboração da proposta até a tramitação de suas reclamações, passando pela qualidade da documentação intercambiada durante o processo de execução ou a qualidade da obra finalmente entregue. Para cada uma das respostas dadas atribuímos um valor numérico, de maneira que no final o resultado de cada enquete é traduzido para uma nota de 0 a 100. De maneira adicional, nossos clientes têm a possibilidade de acrescentar observações às suas respostas, assim como de enviar-nos suas propostas.
equipe que se encarrega da análise e resposta das queixas, reclamações e sugestões destes usuários. Por outro lado, as rodovias de pedágio que operamos dispõem de um serviço permanente de ajuda aos motoristas que garante a solução dos problemas que possam surgir quando circulam pela infraestrutura. Em todos estes contratos, o material móvel de sinalização de avarias apresenta-se em diferentes idiomas, para maior facilidade dos motoristas. Igualmente, todos os estacionamentos que administramos dispõem de um serviço permanente de assistência ao usuário que garante a solução de pequenos problemas nos veículos.
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Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Compromisso com a comunidade e o meio ambiente Investimento social O principal objetivo da Isolux Corsán em matéria de ação social é harmonizar nosso investimento social com nossa responsabilidade como empresa. Por isso, como empresa de engenharia, construtora e gestora de infraestruturas de transporte, ambientais, de energia e de serviços desempenhamos um importante papel na estrutura e evolução econômica dos países onde desenvolvemos nosso negócio, pretendendo melhorar a qualidade de vida e as oportunidades das pessoas que formam essas comunidades.
Contribuições por motivação do projeto
Negócio
20%
Investimento social cial
12%
Contribuições concretas C
68% 6
Por isso, optamos por desenvolver nossos projetos de maneira coerente com a responsabilidade que deriva tanto de nossas áreas de negócio como das áreas onde desenvolvemos nossa atividade.
Contribuições por área de atuação
Política de investimento Saúde Em 2011, a Isolux Corsán dedicou mais de 1,3 milhões de euros ao desenvolvimento de seus mais de 35 projetos de iniciativa social.
Arte , cultura, esporte
23%
27%
Na Espanha os principais beneficiários de nossa ação social foram as fundações Adecco, Apai e Prodis, cujo trabalho se desenvolve no âmbito da integração social e de trabalho de pessoas com deficiência.
Desenvolvimento econômico
12% Integração social
A arte, a cultura e o esporte foram os destinatários de 27% do investimento social do Grupo. As contribuições realizadas ao Museu do Prado, à Fundação ceuti Crisol de Culturas, à Academia de Música Palácio Mineração no México, ao CD Numancia para a formação de jovens esportistas; o Clube Basquete Mar Alicante, Cidade do Futebol de Móstoles ou SAD Arrate são amostras disso. No campo da educação, cabe destacar a colaboração realizada com a Universidade Pontifícia de Comillas, (ICADE). para comemorar o cinquentenário do início dos estudos universitários. A Isolux Corsán foi uma das 16 empresas galardoadas por seu apoio e colaboração à instituição.
116
35%
Educação e Formação
2%
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Em 2011 colaboramos com Bombeiros Unidos sem Fronteiras e entregamos de três ambulâncias assistenciais que até esta data prestavam serviço para o SUMMA 112 na Comunidade de Madri. As ambulâncias começaram a operar na cidade de Arequipa, no sul do Peru, em uma tentativa de fortalecer o serviço extra-hospitalar da cidade. Em paralelo, efetuou-se a venda simbólica e financiada de outras vinte cinco ambulâncias, que também prestaram serviço para o SUMMA 112 da Comunidade de Madri, que serão destinadas à atenção pré-hospitalar em diferentes enclaves do Peru, Haiti, Nicarágua e Guatemala. No âmbito internacional as contribuições realizadas vão além da mera contribuição econômica. A presença do Grupo em alguns países representa uma fonte de emprego tanto pela contratação de trabalhadores quanto de fornecedores locais, o que implica, muitas vezes, em uma melhoria da capacitação profissional e das condições de trabalho, assim como um impulso na economia da zona e um desenvolvimento das infraestruturas. Em outras ocasiões, introduzimos no meio rural novos processos construtivos, novas tecnologias e inculcamos o respeito pelo meio ambiente e pela necessidade de preservar sua conservação. No Brasil, onde o Grupo desenvolve importantes projetos de transmissão e geração de energia elétrica, renovaramse os acordos com as autoridades locais para o desenvolvimento de políticas e práticas de responsabilidade social tanto em projetos sociais como ambientais com a finalidade de promover a sustentabilidade da região. Para isso, em 2011, nas comunidades afetadas por estes novos projetos, foram empreendidas diversas ações:
O Grupo dedicou mais de 1,3 M€ a 35 projetos de iniciativa social
Q Com os serviços de saúde. Através de ações para combater a malária e campanhas de educação para a saúde destinadas à prevenção de infecções transmissíveis sexualmente (ITS), conselhos de saúde e moderação no consumo de álcool. Q Campanha de agricultura sustentável. É um processo educativo destinado à população rural que permite aos cidadãos adquirir conhecimentos, habilidades e aptidões para o exercício de uma profissão, trabalhando de acordo com a realidade do mercado de trabalho e o uso sustentável de recursos naturais. Q Com o fim de manter os valores culturais nas áreas onde se realiza a construção, a Isolux Corsán apoia eventos de diversas manifestações culturais relacionadas com a cultura, a arte e o esporte. Q Ações de educação ambiental. Com o objetivo de promover ações sociais e ambientais entre as comunidades afetadas pelo projeto para melhorar sua qualidade de vida. Nas imediações da obra da rodovia NH8, na Índia, foi colocado um serviço de creche para os filhos dos/as trabalhadores/as onde as crianças além de serem atendidas por pessoal docente, dispõem de material escolar e brinquedos, de alimentos e água potável. Em 2011, uma vez mais, a presença do Grupo em Angola permitiu que a população local tivesse ao seu dispor os antiofídicos que a Isolux Corsán fornece aos trabalhadores de suas obras. Durante este ano tanto na Espanha quanto na Argentina, também foram empreendidas iniciativas de voluntariado empresarial; com o Banco de Alimentos de Madri a primeira e com a Fundação Mãos Abertas, na Argentina.
Voluntariado empresarial Na Espanha, através da campanha Cesta Solidária, foram doados ao Banco de Alimentos de Madri quase 2.000 kg de alimentos procedentes das cestas de Natal que os empregados recebem anualmente na Espanha. A doação completouse com uma contribuição econômica que a empresa realizava ao duplicar o valor econômico de cada cesta doada. Na Argentina também teve lugar a arrecadação de brinquedos, alimentos e roupa entre os trabalhadores e uma contribuição da Isolux Corsán Argentina em alimentos para famílias necessitadas. 117
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Compromisso com o meio ambiente no desenvolvimento do negócio Política de gestão ambiental A Isolux Corsán transmite seus compromissos com a prevenção da poluição, o cumprimento legal ambiental e a melhoria contínua na gestão do meio ambiente, através de sua política ambiental, que difunde em todos os níveis da organização e integra em todas suas atividades, independentemente do país onde as desenvolve. Através desta política, a Isolux Corsán comprometese a: Q Desenvolver e implantar sistemas de Gestão Ambiental adequados à empresa e acordes com os princípios estabelecidos no standard internacional ISO 14001 e tomar medidas que permitam melhorar continuamente a eficácia dos sistemas implantados. Q Estabelecer e controlar o cumprimento de objetivos e metas ambientais coerentes com esta política e acordes com as capacidades da organização. Q Garantir que estes objetivos e metas contribuam para acrescentar progressivamente seu bom comportamento ambiental e a eficácia do sistema de gestão ambiental. Q Aplicar práticas destinadas à prevenção e redução da poluição, tentando minimizar impactos ambientais mais significativos. Q Cumprir com a legislação ambiental aplicável e outros requisitos que a organização subscrever, relacionados com seus aspectos ambientais. Manter a informação correspondente disponível e convenientemente atualizada. Q Revisar periodicamente esta política para manter seu alinhamento com a visão e objetivos estratégicos da Direção e com as necessidades detectadas em cada momento no ambiente de mercado, social e natural no qual desenvolve sua atividade.
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A Direção garante a implantação das medidas necessárias para obter o conhecimento e o compromisso com esta Política Ambiental de todos os membros da organização e seus colaboradores externos. Igualmente, assegura que a mesma esteja à disposição de qualquer parte interessada e do público em geral.
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Identificação dos aspectos ambientais dos projetos
Em 2011, dentro dos aspectos ambientais “reais” identificados, a maior porcentagem corresponde à geração de resíduos inertes (29%), seguido da geração de resíduos urbanos (17%) e resíduos perigosos (16%), junto com o consumo de recursos naturais/produtos (14%).
De acordo com o compromisso de prevenção à poluição e de cumprimento dos requisitos legais ambientais, todos os projetos integram no seu processo de planejamento, a identificação dos aspectos ambientais associados a suas atividades e de requisitos legais ambientais aplicáveis. Para isso, a Isolux Corsán dispõe de ferramentas que permitem avaliar e priorizar os aspectos identificados e estabelecer controles operacionais que minimizem os impactos derivados das atividades a desenvolver.
Por outro lado, dentro da categoria de aspectos “potenciais” identificados distinguiu-se principalmente a possível ocorrência de acidentes ambientais (65%), diante da possibilidade de sofrer um incidente (35%).
Os aspectos ambientais classificam-se dentro de alguma das seguintes categorias e subcategorias: Q Aspectos ambientais reais: afecção de águas, consumo de recursos naturais/produtos, danos em solos, emissões acústicas, emissões atmosféricas, resíduos inertes, resíduos perigosos, resíduos urbanos e uso de matérias primas. Q Aspectos ambientais potenciais: acidentes e incidentes.
Avaliação dos aspectos ambientais Para a avaliação dos aspectos ambientais, utiliza-se uma ferramenta informática que se baseia na análise das diversas características que definem o grau de afecção que podem ter um aspecto ambiental no meio natural circundante: certeza, temporalidade, classe, magnitude ou ambiente. Para cada característica é dado um valor relativo: baixo, médio ou alto, baseado em critérios objetivos. Como resultado desta avaliação obtém-se um valor que reflete a afecção de cada aspecto no ambiente natural. Se este valor for igual ou superior a 100 pontos, o aspecto em questão recebe a consideração de significativo, o que implica a necessidade de estabelecer controles e medidas de minimização de seus efeitos; se esse valor for inferior a 100 pontos, o aspecto considera-se não significativo.
119 119
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Gerenciamento de resíduos Na execução de cada um dos projetos, o gerenciamento de resíduos é um aspecto sobre o qual se prestou especial atenção para que todos os integrantes da obra colaborem em um adequado gerenciamento dos resíduos que geramos. Neste sentido, foram realizadas numerosas conferências de formação e sensibilização orientadas para que todo o pessoal de obra e empresas subempreiteiras se envolva e participe na realização de uma correta separação e armazenamento dos resíduos, e que conheçam as obrigações legais que se derivam do gerenciamento. A Isolux Corsán habilita contêineres de coleta de todos os resíduos que se geram nos projetos que executa e contrata a gestores autorizados para que retirem e dêem o tratamento adequado a esses resíduos. Em 2011, como consequência das atividades desenvolvidas em nossos projetos na Argélia, Argentina, Brasil, Índia e México, foram gerenciadas as seguintes quantidades de resíduos:
- Perigosos: 248.000 kg - Não perigosos: 272.022 kg
120
Minimização dos aspectos ambientais significativos Ao redor de 29% dos aspectos ambientais identificados durante 2011 em nossos projetos resultaram ser finalmente significativos. Dentro dos aspectos ambientais significativos do tipo “real”, a geração de resíduos perigosos representa a maior parte (64%). Do resto, cabe destacar a geração de resíduos inertes (8%), as emissões atmosféricas (8%) e os danos a solos (8%). Por sua vez, os aspectos “potenciais” que se valoraram como significativos em 2010 correspondem em sua imensa maioria a possíveis acidentes (90%), frente a possíveis incidentes (10%).
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
A proteção do meio ambiente, objetivo de todos O processo de internacionalização que o Grupo está enfrentando, assim como a entrada em novos negócios, fez com que o Sistema de Gestão Ambiental se convertesse em uma ferramenta importante para conhecer, controlar e minimizar os riscos ambientais de nossas atividades. Por este motivo, adquiriram especial relevância todas as iniciativas encaminhadas a obter que os valores e requisitos ambientais da Isolux Corsán penetrem em todos os níveis da organização. Estas iniciativas foram: Q Criação de uma estrutura empre-
Q
Q
Q
Q
Q Q
sarial em cada país com capacidade para a implantação e acompanhamento da gestão ambiental de todos os projetos. Dotação e reforço dos recursos qualificados necessários para a prevenção ambiental em todos os projetos. Identificação dos requisitos legais em cada um dos países onde opera, e avaliação de seu cumprimento. Desenvolvimento de boas práticas de gestão ambiental, independentemente do país onde se realize a atividade. Padronização na identificação e avaliação de aspectos ambientais. Estabelecimento de medidas minimizadoras de risco ambiental. Formação em temas ambientais para as equipes de projecto presentes em todos os países onde desenvolve suas atividades.
Q Estabelecimento
O sistema de gestão ambiental é importante para controlar os riscos ambientais
de diretrizes de reporting e monitoramento de indicadores para consolidar a informação procedente dos diferentes países onde opera. Q Realização de controles de execução e auditorias internas em seus projetos, em todos os países onde opera. Q Estabelecimento de objetivos, acompanhamento e revisão dos sistemas. Estas iniciativas sentaram as bases para iniciar os processos de certificação sob a norma ISO 14001 em países onde estamos plenamente implantados, como México e Argentina, e que continuarão na Índia e Brasil.
Compromisso de prevenção à poluição Desde a Isolux Corsán apostamos nas energias renováveis como maneira de combater a mudança climática e como oportunidade para reduzir a dependência energética. Neste sentido, a empresa T-Solar conjuga a rentabilidade econômica de sua atividade com um compromisso inequívoco com o cuidado do meio ambiente e o desenvolvimento do entorno. Por isso, a T-Solar aplica os princípios do desenvolvimento sustentável em cada uma de suas atividades. Concretamente, a eletricidade limpa produzida por T-Solar em 2011 (244,96 GWh) evitou a emissão de umas 270.800 toneladas de CO2, aproximadamente.
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Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Compromisso com a eficiência energética A vocação de sustentabilidade da Isolux Corsán e seu alinhamento com as políticas e standards internacionais que procuram a eficiência energética de nossas atividades traduziram-se em uma série de iniciativas, com ações de 2011 a 2013, que começaram com atuações encaminhadas à redução de energia e água na sede social do Grupo. Estas ações, que se irão transferindo para o resto de delegações de cada país, têm como objetivos:
Q Melhorar o ratio de eficiência cia
O Grupo tomou iniciativas para otimizar a eficácia energética de suas atividades
energética. Q Melhorar o ratio de eficiência de consumo de água. Q Minimizar a geração de resíduos os e melhorar sua gestão. Q Integrar os aspectos ambientais ais em todas as atividades. Para isso, o Plano começou com m atuações como: Q Instalação
Q
Q Q
Q
Q
Q
122
de torneiras com m temporizador e arejadores nos os banheiros. Instalação de temporizadores e ersensores de presença em determinadas áreas do edifício. Desligametno automático de luuzes e climatização. Renovação do parque de immor pressoras e fotocopiadoras por or outros equipamentos de menor consumo. Criação de pool de impressoras as e fotocopiadores reduzindo o número de equipamentos nos os escritórios. Legislação interna limitando o pedido de material de escritório rio e procurando a redução de connsumos deste tipo de material. Cartazes de comunicação ammbiental de boas práticas.
Com o propósito de estabelecermos um ponto de partida de melhoria ambiental e podermos tornar pública às nossas partes interessadas nossas atuações nesta matéria, realizou-se o primeiro Inventário das Emissões de Gases Efeito Estufa geradas na sede social de Madri e atividades associadas à mesma, seguindo as pautas indicadas na Norma UNE-ISO 14064-1: 2006. Gases de efeito estufa. Parte 1: “Especificação com orientação, no nível das organizações, para a quantificação e o relatório das emissões e remoções de gases de efeito estufa”. No Inventário de Emissões G.E.E. elaborado, inclui os alcances 1 e 2, que definem a norma de referência sobre os dados de 2011, sendo este o ano 0 ou ano base ao ser o primeiro para estimar as emissões.
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Alcance 1: Emissões diretas Emissão de G.E.E. provenientes de fontes de G.E.E. que pertencem ou são controladas pela organização. Estas emissões foram estimadas identificando-se os equipamentos, maquinaria, combustíveis e gases confinados englobados dentro das diferentes instalações próprias do edifício e que são: conforto térmico (caldeiras e equipamentos de climatização), abastecimento de emergência de energia elétrica (grupo electrogêneo), elaboração de comidas (maquinaria de cozinhas), manutenção de extintores e potenciais emissões do gás confinado tipo HFC.
t CO2 de emissões diretas
83,84
Alcance 2: Emissões indiretas derivadas por energias Emissão de GEE que provém da geração de eletricidade, calor ou vapor de origem externa consumida pela organização. O consumo de energia (elétrica) para alimentar as diferentes instalações e equipamentos do edifício foi identificado neste âmbito, calculando-o ao utilizar um fator de emissão proporcionado pela companhia fornecedora. Com estes dados de partida, a Isolux Corsán estabelecerá objetivos de redução e implantará medidas encaminhadas a uma maior eficiência e controle da energia do edifício da sede central.
t CO2 de emissões indiretas derivadas por energias
897,66
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Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
GESTÃO DA QUALIDADE, GESTÃO AMBIENTAL E GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE
Compromisso com o incentivo da qualidade, a gestão ambiental e a prevenção de riscos trabalhistas Implantação internacional da nossa cultura de trabalho Em 2011, em sintonía com a realidade de internacionalização da empresa, fez-se um grande esforço para transferir os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde, Qualidade e Meio Ambiente, assim como os compromissos de suas políticas, a todos os países onde desenvolvemos nossas atividades, adaptando-os aos requisitos do país e dotando a estes de estruturas empresariais que garantam a implantação efetiva desses sistemas.
mento dos Sistemas de Gestão e que envia à Direção Empresarial da Qualidade, PRT e Meio Ambiente, informando sobre os avanços, necessidades e ações preventivas e corretivas que devem ser colocadas em funcionamento para a melhoria contínua do Sistema. Igualmente, reforçou-se o acompanhamento da implantação dos Sistemas de Gestão nos países através de: Q Visitas periódicas e auditorias dos Responsáveis Corporativos da Qualidade, Prevenção
Q
É um objetivo para os seguintes exercícios conseguir que nossos fornecedores, locais e os grandes fornecedores mundiais, assumam e comprometam-se com os princípios de responsabilidade empresarial que a Isolux Corsán quer adotar em todos os países, entre os quais se encontram: Q Cumprimento legal Q Integridade e transparência Q Eficácia e eficiência Q Ambientes de trabalho seguros Q Compromisso com a qualidade Q Compromisso com a prevenção
à poluição Para a obtenção destes objetivos, consolidou-se uma estrutura de Qualidade, Meio Ambiente e Segurança e Saúde, em cada um dos países, com responsabilidade para a implantação e acompanha-
124
Q Q
Q
de Riscos e Meio Ambiente aos diferentes projetos que estão em execução nos países, reforçando a formação e enviando os valores e os requisitos dos sistemas a todas as unidades de negócio. Implantação de um sistema de envio que permite colocar ao dispor da Direção, de maneira eficiente, dados consolidados confiáveis da organização relativos aos indicadores de frequência de sinistros, não conformidades, auditorias e recursos. Implantação de ferramentas informáticas que permitem o acesso online aos dados e indicadores de gestão. Reuniões mensais mediante vídeoconferência com as equipes da qualidade, segurança e saúde e meio ambiente dos países com a finalidade de fazer um acompanhamento das necessidades e ações a tomar para cada projeto. Formação e intercâmbio de experiências mediante encontros nos quais participam as equipes de qualidade, segurança e saúde e meio ambiente.
Esta sistemática sentou as bases para dispor de Sistemas de Gestão verificáveis sob as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 por empresas de reconhecido prestígio em cada um dos países onde dispomos de estrutura empresarial. Na Isolux Corsán México, obteve-se a certificação das três normas indicadas, iniciou-se este processo na Isolux Corsán Argentina que culminará no início de 2012, e está previsto o início dos processos de certificação na Índia e Brasil.
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Certificações internacionais ISO 9001 (Qualidade) e ISO 14001 (Meio Ambiente)
Registro EMAS
OHSAS 18001 (Segurança e Saúde)
Todos os Sistemas de Gestão que a Isolux Corsán tem implantados de acordo com os standards internacionais ISO 9001 e ISO 14001 estão certificados por organismos de certificação independentes e de prestígio reconhecido globalmente.
A fábrica de Elaborações Metálicas Emesa, assim como a Fábrica de Módulos Fotovoltaicos da T- Solar dispõem da certificação ambiental de acordo com o Regulamento EMAS, uma legislação de aplicação voluntária da UE que reconhece às empresas que implantaram um Sistema de Gestão Ambiental e adquiriram um compromisso de melhoria.
Os processos de auditoria externa permitem promover a melhoria contínua de nosso sistema de gestão. Por este motivo promove-se a certificação das diferentes empresas que constituem o Grupo, de acordo com a especificação OHSAS 18001:2007.
Anualmente, estes organismos independentes revisam nossos Sistemas de Gestão mediante o desenvolvimento de auditorias presenciais, comprovando que sua aplicação em nossos escritórios e projetos está de acordo com os standards internacionais, o que oferece a nossos clientes, em qualquer lugar que se encontrem, e à sociedade em geral, uma garantia adicional. Atualmente, a Isolux Corsán dispõe das seguintes certificações ISO, distribuídas entre várias de suas empresas, e com alcance limitado à Espanha:
Em virtude deste compromisso, a EMESA e a T-Solar elaboram uma declaração ambiental periódica que coleta e documenta sistematicamente o sólido desempenho das fábricas a favor da sustentabilidade ambiental, mediante o controle do impacto de todas as atividades e processos relacionados com suas linhas de produção.
As empresas pertencentes ao Grupo que contam com tal certificação são: Isolux Ingeneiría, Corsán-Corviam Construcción, Isolux Corsán Servicios e Grupo Isolux Corsán. Ao longo do exercício de 2011, todas estas empresas submeteram-se às correspondentes auditorias periódicas de controle ou recertificação.
Certificados na Espanha Empresa
Certificação - Certificadora
Corsán-Corviam Construccción, S.A.
ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR
Isolux Ingeniería, S.A.
ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR
Isolux Corsán Servicios, S.A.
ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR
Global Vambrú, S.L.
ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR
Watsegur, S.A. Elaborados Metálicos, S.A. Corvisa Prod. Asfálticos y Anlic. S.L. Grupo Isolux Corsán, S.A.
ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR ISO 9001 + ISO 14001 + EMAS - DNV ISO 9001 - DNV ISO 9001 + ISO14001 -AENOR
125
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PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
Compromisso com a inovação e a P & D Desde sua criação, a Isolux Corsán dispõe de uma sólida experiência em projetos de P & D. Esta experiência lhe permitiu desenvolver um Sistema de Gestão sob a norma UNE 166.002:2006 que incentiva o desenvolvimento de projetos de P & D e Inovação Tecnológica dentro das Unidades de Negócio do Grupo oferecendo um alto valor acrescentado a nossos clientes.
O sistema de gestão do Grupo incentiva o desenvolvimento de projetos de P&D
A Direção da Isolux Corsán expressa seu compromisso com a inovação através da Política Empresarial de P, D & i, que inclui os seguintes princípios: Q Desenvolver
Q
Q
Q
Q
126
e implantar um Sistema de Gestão da P, D & i adequado a nossa organização e acorde com os princípios estabelecidos na norma UNE 166.002:2006, tomando medidas que permitam melhorar continuamente sua eficácia. Proporcionar um quadro de referência na organização para o estabelecimento de objetivos de P, D & i, sua consecução e a revisão periódica dos mesmos. Garantir a disponibilidade de recursos para a consecução dos objetivos de P, D & i e para conhecer e analisar os últimos avanços tecnológicos do nosso setor. Detectar novas idéias que permitam o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Estimular, em nossas áreas de negócio, a cooperação com entidades externas que proporcionem conhecimentos, metodologias e recursos.
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Área de Construção O reconhecimento mediante certificação das inovações técnicas que se implantam na obra é uma prioridade estratégica para a área de negócio de Construção. A justificativa de cada uma dessas inovações reúne-se formalmente em uma memória de projeto de P , D & i. Do mesmo modo, toda atividade de pesquisa e desenvolvimento que se realiza em seus departamentos técnicos, é reunida em uma memória de projeto de P, D & i. Estas memórias são elaboradas seguindo os requisitos marcados no Sistema de Gestão de P, D & i, implantado na organi-
zação de acordo com a norma UNE 166002:2006.
Em 2011 foram apresentados 6 novos projetos de P&D&i para certificação
Seguidamente, as memórias de projeto de P&D&i elaboradas sob as anteriores premissas submetem-se à avaliação por parte de auditores independentes, com a finalidade de conseguir que esses projetos sejam finalmente certificados sob a norma UNE 166001:2006. Em 2011 foram apresentados seis novos projetos de P, D & i para certificação, relacionados com as áreas tecnológicas de hidráulica, estruturas de concreto armado, geotecnia e fundação, e pontes.
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Linha Estratégica de Segurança e Saúde – PTEC A Corsán-Corviam Construcción faz parte dos órgãos de direção da Plataforma Tecnológica Espanhola da Construção (PTEC). A plataforma é composta pelas mais importantes instituções, organismos públicos de pesquisa, universidades e empresas do setor da construção. Dentro desta plataforma, a Corsán-Corviam Construcción lidera a Linha Estratégica de Segurança e Saúde (LESS), centrada na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e soluções que aumentem a segurança e reduzam os efeitos prejudiciais à saúde dos trabalhadores.
Ambos os projetos foram apresentados ao programa de ajudas INNPACTO 2011, do Ministério da Ciência e Inovação (MICINN). O primeiro deles (PRECOIL) recebeu a ajuda solicitada. Igualmente, em 2011, a Corsán-Corviam Construcción continuou participando ativamente no resto de linhas estratégicas da PTEC. Dentro da Linha Estratégica de Construção Sustentável (LECS), fez parte dos consórcios que apresentaram os seguintes projetos para programas nacionais de ajuda à P, D & i: Q Metodologia Integral de Avaliação
Em 2011, a Corsán-Corviam Construcción liderou, dentro da LESS, o lançamento de dois novos projetos da área temática da segurança e saúde: Q Novos Sistemas de Prevenção
Coletiva Inteligente em Ambientes Dinâmicos de Infraestruturas Lineares (PRECOIL): com este projeto procura-se desenvolver novos sistemas coletivos preventivos inteligentes de segurança baseados na utilização de sensores e tecnologias de baixo custo no pessoal, na maquinaria e no meio de trabalho. Q Simulador para a Prevenção de Riscos Trabalhistas em 3D no setor da construção (SIPREL 3D): neste projeto pretende-se criar uma ferramenta que, a partir de uma análise da documentação da obra, do modelo em três dimensões da mesma e das condições em cada momento, possa determinar os riscos existentes em cada etapa e apresentá-los através do mapa de riscos pertinente.
128
e Minimização de Impactos Ambientais de Infraestruturas Lineares (INFRAMB): este projeto é a continuação de várias linhas de pesquisa do projeto CLEAM, que finalizou em 2010. Consiste no desenvolvimento de uma ferramenta que dê suporte à tomada de decisões, tanto na fase de concepção como no arranque da obra, desde uma consideração dupla: o impacto integral da infraestrutura e o impacto associado aos diferentes fatores ambientais afetados por todas e cada uma das atividades do projeto. Q Soluções Inovadoras para a Geração de Modelos de Atuação Sustentável (SIGMAS): Pretende encontrar soluções significativamente diferenciais e de alto valor acrescentado para promover e empreender atuações replicáveis de reabilitação sustentável em cenários concretos e claramente definidos em edifícios de titularidade pública e de infraestruturas lineares.
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Fundação PTEC A Corsán-Corviam Construcción é sócio fundador da Fundação PTEC e um de seus atuais patronos. A finalidade principal desta fundação é contribuir para o progresso sustentável do setor da construção, prestando especial atenção ao incentivo da inovação a fim de obter e garantir uma maior eficácia no aproveitamento dos investimentos em P, D & i no setor, promovendo uma melhoria da eficiência, da produtividade, da qualidade e da segurança, assim como uma diminuição significativa do impacto no meio ambiente e um aumento do bemestar do cidadão. Em 2011 a Fundação trabalhou na elaboração de uns Estatutos de funcionamento interno de seu Patronato. Com isso a fundação poderá organizar-se e realizar suas funções adequadamente, coordenando-se da forma mais eficaz possível com os órgãos de governo e as linhas estratégicas de pesquisa da Plataforma Tecnológica Espanhola da Construção, à qual está vinculada. Para 2012 a fundação tem previsto realizar, de maneira coordenada com a Comissão Permanente da Plataforma, diversas atividades encaminhadas à promoção da P, D & i em nosso setor, entre as quais cabe assinalar: Q Promover a realização de cursos de formação sobre Q Q Q Q Q
Q Q
P, D & i online. Incentivar a apresentação de novos projetos para programas de ajudas à P, D & i em 2012. Participar em diversos foros de P, D & i. Colaborar com Organismos Públicos relacionados com a P, D & i. Participar em várias Feiras, Congressos e Jornadas relacionadas com o setor da construção Difundir as atividades que a Plataforma PTEC desenvolve e colocar em funcionamento atividades que aumentem a imagem inovadora do setor. Participar em jornadas e eventos de outras plataformas tecnológicas. Desenvolver atividades de vigilância tecnológica que sejam de utilidade aos parceiros da Plataforma PTEC.
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Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
A imprescindível P, D & i na área de Engenharia A Isolux Corsán considera necessária a P, D & i para reforçar seu posicionamento no negócio, acompanhar a adaptação a novos quadros de regulação e desenvolver novas linhas de negócio no campo do ciclo hidrológico da água, das energias renováveis e do meio ambiente em geral. Esta necessidade é reforçada pelo compromisso de oferecer a melhor qualidade possível em suas atividades. A P, D & i teve um papel fundamental tanto no segmento da água, onde os principais objetivos são a otimização energética dos processos de tratamento, regeneração de águas e dessalinização em todas suas etapas, quanto no segmento de valorização de resíduos das estações de tratamento e rejeição de salmoura, onde se centra na melhoria da eficiência dos processos produtivos e no desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de resíduos, lodos em particular. Com isso pretendemos manter nossa posição de liderança nos negócios onde atualmente operamos, mantendo nossa posição competitiva e permitindo-nos o crescimento a longo prazo. A Isolux Corsán, através de sua Direção de Meio Ambiente, colabora de maneira ativa na Plataforma Tecnológica da Água (PTA) a qual pertence o que se traduziu em incentivo de numerosos projetos cujo foco fundamental
130
A Isolux Corsán colabora ativamente na Plataforma Tecnológica da Água
são as águas residuárias e, em especial, na redação do Projeto País que apresentou a PTA para seu envio à Comissão Europeia. Fruto desta vocação de liderança na inovação no setor de águas, em 2011 concluiu-se com sucesso o projeto iniciado em 2009: Q Desenvolvimento de um processo de eletrólise bio-
catalítica para águas residuárias. Projeto de P, D & i de 2 anos de duração, com uma ajuda concedida pelo CDTI e em colaboração com a Universidade de Leão, que conseguiu amplamente os objetivos de tratamento definidos no projeto e para o qual já se planeja sua continuidade. Em 2011, a Isolux Corsán recebeu novas ajudas por parte de organismos públicos que promoveram a continuidade dos planos de pesquisa estabelecidos no Grupo e deram começo aos seguintes projetos: ADECAR. Aplicação da Desionização Capacitiva às águas residuárias, Projeto de P, D & i, financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação através do Subprograma INNPACTO, de três anos de duração cujo objetivo é desenvolver a tecnologia de desionização capacitiva,
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aplicável à regeneração de águas residuárias urbanas e industriais, doces e salobres, para eliminar de maneira eficiente nutrientes —que podem ser considerados macropoluentes— dissolvidos, em particular, iones de nitrogênio e fósforo, assim como sulfatos, boro, lítio e arsênico. ADIF. Dentro do setor ferroviário, no qual a Isolux Corsán tem uma ampla trajetória em projetos de P, D & i, a empresa assinou em dezembro de 2011 um acordo-quadro de colaboração com o Administrador de Infraestruturas Ferroviárias em Espanha (ADIF) para a colaboração conjunta em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no Centro de Tecnologias Ferroviárias que a ADIF tem em Málaga. O objetivo do acordo é cooperar na colocação em operação de projetos de P, D & i que contribuam para aumentar a competitividade das empresas espanholas em matéria ferroviária e posicionar o transporte ferroviário espanhol na frente da vanguarda tecnológica europeia e mundial. A colaboração inclui a execução de projetos e programas de pesquisa, o assessoramento recíproco, a formação de pessoal pesquisador e técnico e a criação
Em 2011 concluiu-se o projeto de sistema de controle para usinas solares fotovoltaicas iniciado em 2008
de consórcios público-privados para a apresentação de projetos de P, D & i em convocações de ajudas ou propostas conjuntas de licitações nacionais e internacionais. Uma comissão mista será a encarregada de supervisionar os avanços em cada área de trabalho assim como de identificar novos projetos. As principais linhas de pesquisa se centrarão em sistemas de recuperação de energia, sistemas de controle distribuído para subestações elétricas, subestações elétricas multitensão para alimentação em corrente contínua e corrente alterna ou software específico para aplicativos integrados à plataforma Davinci. Aproveitando a liderança da Isolux Corsán na promoção e execução de instalações solares fotovoltaicas e a ampla trajetória do Grupo em sistemas de controle e automatização, em 2011 concluiu-se o projeto de “Sistema de controle para usinas solares fotovoltaicas”, iniciado em 2008, financiado pelo Ministério da Indústria, Turismo e Comércio, através do qual se conseguiu conceber e colocar em funcionamento um sistema de controle solar fotovoltaico líder no mercado, com mais de cento e oitenta mil sinais administrados em mais de trinta localizações.
131
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Comunicação externa No último ano, o departamento de comunicação externa da Isolux Corsán centrou seus esforços em conseguir um posicionamento corporativo de acordo com a expansão de negócio da empresa. A atividade comunicativa cresceu consideravelmente fora de nossas fronteiras (59% são notícias internacionais), o que se traduz em uma maior presença em meios online, tanto generalistas como especializados. Em 2011 o Grupo liderou a maioria das informações publicadas, com uma pró-atividade que superou amplamente os valores de anos anteriores (79% das notícias foram geradas pela empresa).
Presença em meios
Apostamos em uma gestão transparente na relação com os meios
Q Ao longo de 2011 foram contabilizadas*, em meios, o total de 3.440 informações sobre a Isolux Corsán, o que representa um crescimento de 157% no que diz respeito ao ano anterior. *Estimativa efetuada sobre as informações recebidas através do serviço de clipping da GBA.
Q A empresa foi mencionada em 14.299 ocasiões, multiplicando por cinco o número de menções de todo o ano de 2010. Maior presença internacional
Em coerência com a estratégia de comunicação dos últimos anos, a Isolux Corsán aposta em uma gestão transparente e responsável na relação com os meios de comunicação, algo que se fez extensivo este ano tanto nos meios nacionais quanto internacionais.
Q Em 2011 a repercusão mediática do Grupo teve uma marcada presença em meios internacionais. Sendo 59% das informações (2.029 notícias) publicadas em meios estrangeiros. Além do volume de impactos internacionais, destaca-se a presença da Isolux Corsán em meios setoriais e estratégicos de países chave para a empresa como os EUA, a Índia ou Brasil. Informações por tipo de meio
Informações por tipo de meio Imprensa
20% Online
Q Em um contexto de comunicação global, os aparecimentos da Isolux Corsán detectados na rede cresceram de maneira coerente com a estratégia de internacionalização. Do total de informações identificadas sobre a empresa, 92% (3.179 notícias) correspondem a meios online* e 8% (261 notícias) à imprensa escrita.
80% Comunicação Institucional
Quarto trimestre
286
57
Terceiro trimestre
48 251
Segundo trimestre
98
Primeiro trimestre
63
274 262
Imprensa Online
Q *As notícias internacionais são seguidas através das edições digitais.
132
Q Em 2011, a Isolux Corsán reforçou sua presença institucional participando e colaborando na organização de mais de 30 eventos em todo o mundo: Espanha, Argentina, Argélia e México foram os países mais destacados neste âmbito. Q A comunicação institucional girou não só em torno da própria atividade da Isolux Corsán através de inaugurações, primeiras pedras ou visitas de autoridades à obras, mas também através da gestão da participação de nossa empresa em foros e jornadas de caráter internacional tais como o Congresso Mundial de Rodovias no México ou o Salão Internacional de Energias Renováveis de Orã.
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Prêmios e Reconhecimentos Q A Isolux Corsán recebe o prêmio à Transação do Ano de Project Finance 2011 por WETT. Q A Isolux Corsán é a ganhadora dos Prêmios Potência à melhor obra ou projeto 2011. Q A Isolux Corsán é galardoada no 50 Aniversários do ICADE. Q A Isolux Corsán realiza a instalação elétrica do navio North Sea Giant, premiado como o melhor offshore do mundo. Q A Isolux Corsán recebe o galardão Infrastructure Investor Awards 2011 Asia Pacific infrastructure developer of the year. Q A T-Solar recebe o prêmio ao melhor “Project Finance” latino-americano pelo financiamento de suas usinas fotovoltaicas em Peru.
133
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Relações institucionais Q Janeiro • Inauguração da reforma do Porto do Carmen, Lanzarote – Espanha • Inauguração da Delegacia de Castellón – Espanha • Primeira Pedra do Trecho Tolosa - Hernialde da Y basca, Vizcaya – Espanha • Inauguração da ampliação e reforma do Museu Arqueológico de Córdoba – Espanha
Q Fevereiro • Inauguração da Rodovia Vallehermoso – Arure Las PalmasEspanha • Primeira Pedra do Edifício dos Juízados de Plasencia – Espanha • Visita do Ministro do Fomento às obras do tem AVE em Granada – Espanha
Q Março • Inauguração do Estacionamento de Santa Bárbara, Cádiz Espanha • Ato de Assinatura do Convênio de Soterramento Linha 3 de Suburbanos em Getafe - Espanha • Inauguração da ETAP de Samora - Espanha • Inauguração da ETAP de Tomelloso - Espanha • Primeira Pedra do Mercado de Tarragona - Espanha • Inauguração da Ponte Santa Teresa, Valladolid - Espanha • Visita à Dessalinizadora de Moncófar, Castellón - Espanha • Visita do Secretário de Estado dos Transportes às obras do Aeroporto de Lavacolla, Santiago de Compostela - Espanha • Inauguração da Estação de Tratamento de Borox em Toledo - Espanha
Q Abril • Feira do Emprego Futurcivil, Barcelona - Espanha • Feira do Emprego Induforum, Madri - Espanha
Q Maio • Inauguração da Restauração do Edifício Aduana Taylor e sua conversão em Museu. Buenos Aires - Argentina • Feira Elétrica 2011 no Gabão Isolux Corsán galardoada no 50 aniversário do ICADE | MADRI
134
Responsabilidade Social Empresarial 4. Comunidade e meio ambiente
Q Junho • Inauguração da Central Hidroelétrica Salto Andersen - Argentina • V Jornadas Internacionais de Engenharia de Alta Velocidade em Córdoba - Espanha
Q Julho • Entrega de 138 residências de Proteção Oficial do Plano Jovem de Residência de Alcorcón - Espanha
Q Agosto • Primeira Pedra dos Estacionamentos da nova sede judicial em Las Palmas - Espanha
Q Setembro • Inauguração do novo terminal do Aeroporto de Lavacolla, Santiago de Compostela - Espanha • Ato de Encontro das Frentes de Escavação do Túnel Ganzelai da Y Basca - Espanha • Visita da Secretária de Saúde do Governo da Andaluzia às obras do Estacionamento do Hospital Universitário Virgen de las Nieves em Granada - Espanha • Congresso Mundial de Rodovias - México
Q Outubro • Salão Internacional de Energias Renováveis em Orã - Argélia • Foro Emprego Universidade Pontifícia de Comillas em Madri Espanha • Inauguração da Ponte Vaguada de las Llamas, Santander Espanha
Q Novembro • Inauguração da Linha de extra alta tensão 500 kV Calingasta Rodeo/Iglesia - Argentina
Q Dezembro • Inauguração do terceiro Anel Viário da A Coruña - Espanha
135
Publicado por: Isolux Corsán Direção Geral de Recursos Corporativos Comunicação Externa Caballero Andante, 8 28021 Madri www.isoluxcorsan.com
Criação e design: Torres y Carrera Imprime: Varoprinter Depósito legal:
Impresso em papel procedente de bosques gerenciados de forma responsável.
136 270
137
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
GRUPO ISOLUX CORSÁN, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2011 e relatório de gestão de 2011
138
Relat贸rio Econ贸mico 01. Demonstra莽玫es financeiras consolidadas
139
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Nota
1 2 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. 2.8. 2.9. 2.10. 2.11. 2.12. 2.13. 2.14. 2.15. 2.16. 2.17. 2.18. 2.19. 2.20. 2.21. 2.22. 2.23. 2.24. 2.25. 2.26. 2.27. 2.28. 2.29. 2.30. 3
140
Página Balanço patrimonial consolidado Demonstração de resultados consolidados Demonstração do resultado abrangente consolidado Demonstração consolidada das variações do patrimônio líquido Demonstração de fluxos de caixa consolidados Relatório das Demonstrações Financeiras Consolidadas Informação geral Resumo das principais políticas contábeis Bases de preparação Princípios de consolidação Transações em moeda estrangeira Imobilizado corpóreo Investimentos imobiliários Ativos intangíveis Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos Custos por juros Impairment de ativos não financeiros Ativos financeiros Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Estoques Contas a receber de clientes e demais contas a receber Caixa e equivalentes a caixa Capital social Receita diferida Fornecedores e outras obrigações Instrumentos financeiros compostos Empréstimos bancários Impostos correntes e diferidos Benefícios a empregados Provisões Reconhecimentos da receita Arrendamentos Ativos não circulantes (ou grupo de alienação) disponíves para a venda Distribuição de dividendos Meio ambiente Resultado operacional Ativos biológicos Informação financeira por segmentos Gestão do risco financeiro
142 144 145 146 148 151 151 153 153 155 157 158 159 159 160 161 162 162 164 165 165 165 165 166 166 166 166 167 167 168 168 171 172 172 172 172 172 172 173
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
Estimativas e julgamentos contábeis Informações financeiras por segmento de negócios Imobilizado corpóreo Agio (Goodwill) e outros ativos intangíveis Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos Investimentos por equivalência patrimonial Investimentos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber de clientes e demais contas a receber Estoques Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Capital social, prémio de emissão e reserva legal Diferenças de conversão acumuladas Lucros acumulados e participações não dominantes Fornecedores e outras obrigações Empréstimos bancários Impostos diferidos Provisões para outras obrigações e encargos Receitas/ Vendas Materiais consumidos e outros custos externos Outras receitas e despesas Despesas de benefícios a empregados Arrendamento operacionais Receitas e despesas financeiras Imposto sobre os lucros Lucro por ação Dividendos por ação Compromissos, contingências e garantias outorgadas Combinação de negócios Transações com partes vinculadas Pagamentos baseados em ações Negócios conjuntos Uniões temporárias de empresas (UTEs) e Consórcios Meio ambiente Eventos subsequentes à data do balanço Honorários dos auditores de contas Anexo I 247 Anexo II 255 Anexo III 256 Anexo IV 257
179 182 186 188 192 197 199 200 205 207 208 209 210 211 213 215 219 223 224 224 224 225 226 227 228 230 230 231 232 235 242 243 244 246 246 246
141
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Balanço patrimonial consolidado (em milhares de euros)
Nota
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
6
190.359
203.834
Goodwill
7.1
577.436
487.114
Ativos intangíveis
7.2
24.889
66.509
ATIVO Ativo não circulante Imobilizado corpóreo
Investimentos imobiliários
14.574
-
Ativos intangíveis afetos a projetos
8.1
2.451.377
1.400.922
Outros imobilizados afetos a projetos
8.2
1.488.601
252.201
34.634
178.996
Investimentos em sociedades por equivalência patrimonial
9
Investimentos financeiros
10
10.956
11.512
Contas a receber de clientes e demais contas a receber
12
124.759
69.093
Imposto diferido ativo
20
232.618
115.886
Instrumentos financeiros derivativos
11
1.155
4.287
5.151.358
2.790.354
13
357.725
427.860
Contas a receber de clientes e demais contas a receber
12
1.886.931
1.941.875
Instrumentos financeiros derivativos
11
6.201
4.710
Ativo circulante Estoques
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado
14.2
14.447
2.300
Caixa e equivalentes de caixa
14.1
674.366
937.555
2.939.670
3.314.300
8.091.028
6.104.654
Total do ativo
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
142
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Balanço patrimonial consolidado (em milhares de euros)
Nota
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido capital e reservas atribuíveis aos acionistas da controladora Capital social
15
17.463
17.463
Prémio de emissão
15
468.413
469.163
Reserva legal
15
10.564
8.207
Reserva de hedge
11
(60.741)
(36.316)
Diferenças acumuladas de conversão
16
(30.262)
38.119
Prejuízos acumulados
17
197.558
199.710
602.995
696.346
Participação dos não controladores
17
293.318
74.728
896.313
771.074
Total do patrimônio líquido
PASSIVO Passivo não circulante Empréstimos
19
929.930
877.564
Financiamento de projetos
8.3
2.257.823
1.012.530
Instrumentos financeiros derivativos
11
174.359
47.647
Imposto diferido passivo
20
142.879
66.752
21.1
47.060
47.167
18
418.897
41.028
3.970.948
2.092.688
449.058
372.804
Provisões para outras obrigações e encargos Outras contas a pagar
Passivo circulante Empréstimos
19
Financiamento de projetos
8.3
358.342
222.480
Fornecedores e outras contas a pagar
18
2.303.064
2.559.171
28.224
21.779
11
24.400
12.559
21.2
60.679
52.099
Imposto corrente passivo Instrumentos financeiros derivativos Provisões para outras obrigações e encargos
3.223.767
3.240.892
Total do passivo
7.194.715
5.333.580
Total do Passivo e patrimônio líquido
8.091.028
6.104.654
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
143
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Demonstração de resultados consolidada (em milhares de euros)
Exercício finalizado em 31 de dezembro Nota Receita operacional
2011
2010
3.371.940
3.239.786
Receitas / Vendas
22
3.200.700
3.188.740
Outras receitas operacionais
24
55.166
44.995
(2.331)
5.034
Variação de estoque Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado Despesas operacionais
118.405
1.017
(3.106.047)
(3.032.084)
Materiais consumidos e outras despesas externas
23
(2.251.624)
(1.864.095)
Despesa de benefícios a empregados
25
(378.925)
(379.270)
6, 7, 8 y 2.5
(119.169)
(86.692)
(7.672)
(16.804)
(348.657)
(685.223)
265.893
207.702
(300.810)
(171.743)
Amortizações e custos por perdas de imparidade Alteração de provisões de operações comerciais Outras despesas operacionais
24
Resultado operacional Despesas financeiras
27
Receitas financeiras
27
83.530
56.022
Resultado financeiro líquido
27
(217.280)
(115.721)
Participação nos lucros (prejuizos)de sociedades por equivalência patrimonial
9
(15.787)
(7.072)
32.826
84.909
(27.350)
(20.949)
5.476
63.960
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social
28
Lucro líquido do exercicio Atribuível a: Acionistas da Companhia Participação dos não controladores
Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício – Básicos e diluídos (Euros por ação)
17
29
24.069
63.155
(18.593)
805
5.476
63.960
0,27
0,72
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
144
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Demonstração do resultado abrangente consolidado correspondente aos exercicios finalizados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em milhares de euros)
Exercício finalizado em 31 de dezembro Nota
Lucro/(Perda) do exercício
2011
2010
5.476
63.960
(76.489)
34.819
Outros lucros abrangentes: Variação devida à conversão das demonstrações financeiras no estrangeiro
16
Variação no valor justo de hedges de fluxos de caixa
11
(109.179)
(54.609)
- Efeito fiscal
20
33.987
15.245
Transferência de hedges de fluxos de caixa para o resultado
11
20.897
21.952
- Efeito fiscal
20
(6.269)
(6.545)
(60.564)
(23.957)
Prejuízo abragente do período atribuível a:
(131.577)
74.822
Acionistas da Controladora
(101.459)
68.129
(30.118)
6.693
Hedges de fluxos de caixa líquidos
Participação dos não controladores
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
145
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Demonstração consolidada das variações do patrimõnio líquido - Exercicio 2011 (em milhares de Euros)
Atribuíveis aos acionistas da controladora
Capital Social (Nota 15)
Prémio de emissão (Nota 15)
Reserva Legal (Nota 15)
Reserva de hedge (Nota 11)
Diferença acumulada de conversão (Nota 16)
17.463
469.163
8.207
(36.316)
38.119
199.710
74.728
771.074
Resultado do Exercício
-
-
-
-
-
24.069
(18.593)
5.476
Hedges de Fluxos de caixa líquidos
-
-
-
(57.147)
-
-
(3.417)
(60.564)
Diferenças de conversão de moeda estrangeira
-
-
-
-
(68.381)
-
(8.108)
(76.489)
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Lucros acumulados (Nota 17)
Participaciones no dominantes (Nota 17)
Total Patrimônio Líquido
Total de outros resultados abragentes
-
-
-
(57.147)
(68.381)
-
(11.525)
(137.053)
Total do resultado abragente do exercício
-
-
-
(57.147)
(68.381)
24.069
(30.118)
(131.577)
Outras movimentações (Incentivos; líquidos efeito fiscal)
-
-
-
32.722
-
5.386
248.708
286.816
Distribuição do resultado de 2010 (Nota 17)
-
(750)
2.357
-
-
(31.607)
-
(30.000)
17.463
468.413
10.564
(60.741)
(30.262)
197.558
293.318
896.313
Saldo em 31 de dezembro de 2011
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
146
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Demonstração consolidada das variações do patrimõnio líquido - Ejercicio 2010 (em milhares de Euros)
Atribuíveis aos acionistas da controladora Capital Social (Nota 15)
Prémio de emissão (Nota 15)
Reseva Legal (Nota 15)
Reserva de hedge (Nota 11)
Diferença acumulada de conversão (Nota 16)
Lucros acumulados (Nota 17)
Participação dos não controladores (Nota 17)
Total Patrimônio Líquido
17.463
469.763
5.850
(13.663)
10.492
183.088
52.457
725.450
Resultado do Exercício
-
-
-
-
-
63.155
805
63.960
Hedges de Fluxos de caixa Líquidos
-
-
-
(22.653)
-
-
(1.304)
(23.957)
Diferenças de conversão de moeda estrangeira
-
-
-
-
27.627
-
7.192
34.819
Total de outros resultados abragentes
-
-
-
(22.653)
27.627
-
5.888
10.862
Total do restulado abragente do exercício
-
-
-
(22.653)
27.627
63.155
6.693
74.822
Outras movimentações (Incentivos; liquidos efeito fiscal) (Nota 34)
-
-
-
-
-
(19.266)
-
(19.266)
Outras movimentações
-
-
-
-
-
(1.510)
15.578
14.068
Distribuição do resultado de 2009 (Nota17)
-
(600)
2.357
-
-
(25.757)
-
(24.000)
17.463
469.163
8.207
(36.316)
38.119
199.710
74.728
771.074
Saldo em 1 de dezembro de 2009
Saldo em 31 de dezembro de 2010
As notas 1 a 39 da memória e Anexos I a IV fazem parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
147
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Demonstração de fluxos de caixa consolidados (Em milhares de Euros) Exercício finalizado em 31 de dezembro Notas
2011
2010
Fluxos de caixa das atividades operacionais Resultado do exercício antes dos impostos
32.826
84.909
119.169
86.692
7.672
16.804
Ajustes para: - Amortizações e perdas por impairment
6,7,8 y 2.5
- Alterações das previsões de operações comerciais - Lucros na venda de imobilizados corpóreos afetos a projetos
24
- Valor recebido pela venda de imobilizado
-
(26.562) 687
-
- Participação no resultado de sociedades por equivalência patrimonial
9
15.787
7.072
- Resultado financeiro líquido
27
217.280
115.721
- Remuneração financeira ativos concessionados atribuídos a projetos
8.1
(71.044)
-
- Outros ajustes ao resultado
24
(4.533)
-
Subtotal
285.018
199.727
64.226
(79.893)
Variação no capital circulante: - Estoques - Contas a receber de clientes e demais contas a receber
61.124
(306.058)
(14.119)
(1.796)
(257.505)
318.774
- Provisões para outras obrigações e encargos
911
14.139
- Outras variações
-
(4.303)
- Ativos financeiros ao valor justo com alterações nos resultados - Fornecedores e outras obrigações
Caixa gerado nas operações - Impostos pagos Caixa líquido (Fluxo) gerado pelas atividades operacionais
172.481
225.499
(28.922)
(16.997)
143.559
208.502
(60.869)
-
(21.599)
(46.615)
3.789
1.415
(1.019.949)
(506.019)
Fluxo de caixa das atividades de investimento - Saída líquida de caixa por combinações de negócios - Aquisição de imobilizado incorpóreo e de ativos intangíveis - Receitas pela venda de imobilizado e de ativos intangíveis - Aquisição de imobilizado afeitos a projetos - Variação líquida de outras contas a pagar a longo prazo - Receitas por venda de imobilizados afetos a projetos - Aquisição e inv. em sociedades por equivalência patrimonial
16.930 -
256.535
(3.035)
(1.374)
- Variação líquida de outras contas a receber
(7.440)
(6.061)
- Juros recebidos e outras receitas financeiras
47.027
2.002
(1.045.146)
(300.117)
Caixa líquida aplicada nas atividades de investimento
148
32
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Exercício finalizado em 31 de dezembro Notas
2011
2010
- Obtenção de empréstimos bancários
275.421
467.030
- Restituição de empréstimos bancários
(77.943)
(124.616)
652.730
505.863
(104.843)
(58.037)
Fluxos de caixa de atividades de financiamento
- Receitas de financiamento de projetos - Reembolso de financiamento de projetos - Outros instrumentos de dívida
43.135
- Juros pagos
(246.638)
(161.718)
- Contribuições participação dos não controladores
128.711
- Dividendos pagos
(30.000)
(24.000)
640.573
604.522
(261.014)
512.907
937.555
420.778
(2.175)
3.870
674.366
937.555
Caixa líquida (aplicada nas) gerada pelas atividades de financiamento
Variação líquida de caixa e equivalentes a caixa Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício Diferenças cambiais incluídas na variação líquida do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
14.1
-
As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
149
Relat贸rio Econ贸mico 01. Demonstra莽玫es financeiras consolidadas
150
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Relatório das demonstrações financeiras consolidadas (En milhares de Euros)
1
Informação geral O GRUPO ISOLUX CORSÁN, S.A. (em adiante a Sociedade) é uma sociedade que no fim do exercício 2011 conta com um grupo (em adiante o Grupo), formado por: Grupo Isolux Corsán, S.A., sociedade dominante, e as suas controladas e coligadas. Adicionalmente, o Grupo participa junto com outras entidades ou partícipes em negócios conjuntos, bem como em uniões temporárias de empresas (adiante UTE’s). Os Anexos I, II, III e IV a estas notas incluem informação adicional relativa às entidades incluídas no perímetro de consolidação. As empresas do Grupo têm participações inferiores a 20% do capital em outras entidades sobre as quais não têm influência significativa, com exceção do que se explica na nota 9. O Grupo tem as suas atividades e vendas principais na Espanha e América Latina, e encontram-se em fase de expansão em diversos países da Ásia, da África e da América do Norte. Para o efeito da preparação das demonstrações financeiras consolidadas, entende-se que existe um grupo quando a dominante dispõe de uma ou mais entidades controladas, sobre as quais detém o controlo, de forma direta ou indireta. Os princípios aplicados na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, bem como o perímetro de consolidação, constam na Nota 2.2. No Anexo I a estas notas constam os dados de identificação das sociedades controladas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de integração global. No Anexo II a estas notas constam os dados de identificação das entidades associadas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de participação. No Anexo III a estas notas constam os dados de identificação dos negócios conjuntos incluídos no perímetro de consolidação pelo método de integração proporcional. Por outro lado, tanto a Sociedade dominante quanto certas sociedades controladas participam em UTEs, sendo incluídas nas respetivas sociedades os dados correspondentes às UTEs através da integração proporcional dos saldos de ativos, passivos, despesas e receitas. No Anexo IV inclui-se uma discriminação das UTEs nas quais participam as sociedades do Grupo. As variações no perímetro de consolidação que tiveram lugar no decorrer do exercício 2011 são as seguintes: ❱ Constituição das seguintes sociedades: I.C. Plaza de Benalmádena Canarias, Líneas de Tabuate Transmisora de Energía LTDA, Isolux Projetos Investimentos e Participaçoes LTDA, Residuos
Ambientales de Galicia S.L., Societat Superficiaria Preventius Zona Franca S.A., Isolux Infrastructure, S.A. e Ciudad de la Justicia de Córdoba S.A. ❱ Aumento de participação de 33,33% a 100% de Cachoeira Paulista T. Energia S.A., enquanto no caso do Grupo T-solar Global, S.A., o Grupo aumenta a sua participação de 19,80% a 58,84%. (Nota 32). ❱ Venda da participação de 33,33% em Porto primavera Transmisora Energía S.A. e Vila do Conde Transmisora Energia S.A. (Veja nota 8). As variações no perímetro de consolidação que tiveram lugar no decorrer do exercício 2010 são as seguintes: ❱ Constituição das seguintes sociedades: Isolux Corsán Concesiones de México, S.A. de C.V., Isolux Corsan Energy Cyprus Limited, Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited, Mainpuri Power Transmission Private Limited, Isolux Corsán Concessions India Privated Limited, Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway Private Limited, Isolux Soma and Unitech JV, Isolux Corsán Brasileña de Infraestructuras, S.L., ICI Soma JV, Carreteras Centrales de Argentina, S.A., Wett Holdings LLC., Eclesur, S.A., Empresa Concesionaria Líneas Elétricas del Sur, S.A., Isolux Corsán Renovables, S.A., Isolux Corsán Panamá, S.A., Hixam Gestión de Aparcamientos III, S.L., Isolux Corsán Arabia Saudí, LLC e Isolux Corsán Gulf, LLC. ❱ Compra das seguintes sociedades: AB Alternative Investment, B.V., ICC Sandpiper, B.V., Isolux Corsán Participaciones de Infraestructura Ltda., Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda. ❱ Aumento de participação de 70% a 80,7% em Infinita Renovables, S.A. ❱ Diminuição da participação de 100% a 70% en Luxeol S.L. e de 75% a 55% em Viabahia Concessionaria de Rodovias, S.A. ❱ Venda dos negócios conjuntos no Brasil (veja nota 8.1) venda das participadas Infinita Renovables Patagonía S.A. e Aparcamientos IC Gomez Ulla, S.L. ❱ Além disso, a sociedade Isolux de México, S.A. de C.V. absorveu a sociedade Isolux Corsán Construcción S.A de C.V. durante o exercício. No dia 17 de dezembro de 2004 foi constituída a sociedade que, depois de várias modificações, é deno-
151
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
minada Grupo Isolux Corsán, S.A. A Sociedade é cabeça de um Grupo que é continuador das atividades do Grupo Isolux Wat, grupo com uma amplia trajetória no mercado espanhol e cuja principal atividade era a engenharia e no início do ano de 2005, este Grupo se fusionou com o Grupo Corsán Corviam, que, a sua vez, apresentava um prestígio reconhecido e cuja principal atividade era a construção. Fruto desta fusão levada a cabo no ano de 2005 surgiu o Grupo Isolux Corsán. A sede social do Grupo Isolux Corsán, S.A. encontrase na Calle Caballero Andante nº 8, 28021 Madrid (Espanha). A sociedade está inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Madrid, no tomo 20.745, livro 0, secção 8, fólio 194, folha M-367466, inscrição 11. A última adaptação e refundição dos seus estatutos está inscrita no tomo 20.745, livro 0 da Secção 8, fólio 189, folha M-367466, inscrição Nº 7. O grupo Isolux Corsán, S.A., desenvolve o seu negócio tanto no mercado nacional, quanto no mercado internacional. As principais atividades deste grupo (desenvolvidas pela própria sociedade ou pelas suas controladas) são as seguintes: ❱ Estudos de engenharia, montagens industriais e fabricação de elementos necessários para estas, instalações integrais e construção. ❱ Fabricação, comercialização e representação de produtos elétricos, eletrónicos, eletromecânicos, informáticos, industriais, maquinaria e aparelhagem. ❱ Prestação de qualquer tipo de serviços de consultoria, auditoria, inspeção, medição, análise, decisão, investigação e desenvolvimento, design, projeto, planificação, fornecimento, execução, instalação e montagem, direção e supervisão de projetos e obras, testes, ensaios, entrada em funcionamento, controle e avaliação, manutenção e reparação, em instalações integrais, instalações elétricas e eletrónicas, de climatização e ventilação, fluidos sanitários, de gás, elevadores e monta-cargas, contra incêndios, de deteção, de hidráulica de águas, de sistemas de informação, de mecânica e industriais, comunicações, energia, ambiente e linhas, subestações e centrais de energia. ❱ Construção completa, reparação, conservação e manutenção de qualquer tipo de obras, bem como de qualquer género de instalações e montagens. ❱ Compra e venda, arrendamento e exploração a qualquer título de bens imóveis ou de direitos reais sobre estes. ❱ Posse, gestão e direção de valores e participações representativas de capital de qualquer entidade. O Grupo opera principalmente através das seguintes linhas de negócio: ❱ Construção: Inclui a construção de todo o tipo de obras civis e edificação residencial e não residencial. ❱ Engenharia e Serviços Industriais: Esta linha de negócio inclui as atividades de Engenha-
152
ria, Energia, Telecomunicações, Instalações e Meio Ambiente. ❱ Concessões: O Grupo é titular de concessões de infraestruturas terrestres, tais como autopistas e parques de estacionamento, e igualmente de infraestruturas elétricas, tais como linhas de transmissão de alta tensão e centrais de geração de energia. ❱ Energias renováveis: Atividade no âmbito dos biocombustíveis. Durante o exercício de 2011, o Grupo inicia um processo de abertura de capital, que afeta a divisão de concessões e energia solar-fotovoltaica, na Bolsa de São Paulo (Brasil), tendo obtido o registo de “Sociedade Aberta” em dezembro, embora ainda não tenha emitido valores à data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas pelo Conselho de Administração em 26 de março de 2012. Os Administradores apresentarão estas demonstrações financeiras consolidadas na Assembleia Geral de Acionistas e é de esperar que sejam aprovadas sem alterações.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
2
Resumo das principais políticas contabéis A seguir descrevem-se as principais políticas contabéis adotadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. Estas políticas foram aplicadas uniformemente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras consolidadas.
2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas em conformidade com as International Financial Reporting Standards (IFRS), adotadas para a sua utilização na União Europeia, aprovadas pelos Regulamentos da Comissão Europeia (IFRS-UE) e que estão em vigor a 31 de dezembro de 2011. A data da primeira aplicação das IFRS para o grupo foi no 1 de Janeiro de 2006. As políticas indicadas seguidamente foram aplicadas uniformemente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras consolidadas. Os montantes aparecem expressos no presente documento em milhares de Euros, salvo quando for mencionado o contrário. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado nos casos estabelecidos pelas próprias IFRS-UE, pelas quais determinados ativos e passivos são avaliados pelo seu valor justo. Nos casos em que a IFRS -UE permite aplicar diferentes critérios alternativos, a entidade optou conforme se indica a seguir: ❱ Avaliação do imobilizado corpóreo e intangivel a custo histórico, capitalizando despesas financeiras durante o período de construção. ❱ Os negócios conjuntos e as UTEs são consolidados pelo método de integração proporcional. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS-UE exige a utilização de certas estimativas contabeis críticas. Exige igualmente da Direção que exerça a sua consideração no processo de aplicação das políticas contabeis da Sociedade. Na Nota 4 são reveladas as áreas que implicam um maior grau de consideração ou de complexidade, ou as áreas nas quais as hipóteses e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas. Normas, modificações e interpretações com data de entrada em vigor em 2011 Normas novas e modificadas seguidas pelo grupo: ❱ IAS 24 “Informação a revelar sobre partes vinculadas”. A norma revista esclarece e simplifica a definição de parte vinculada. Adicionalmente, elimina o requerimento às entidades vinculadas com
a administração pública de revelarem detalhes de todas as transações com a administração pública e com outras entidades vinculadas com a administração pública. Permite-se a adoção antecipada da norma revista total ou parcialmente em relação ao desmembramento reduzidos para as entidades vinculadas com a administração pública. ❱ IFRIC 19, “Cancelamento de passivos financeiros com instrumentos de patrimônio”. A IFRIC 19 aborda a contabilização por parte de uma entidade que renegoceia os termos de um passivo financeiro e emite ações para o credor para extinguir a totalidade ou parte do passivo financeiro (permutas de dívida por patrimônio líquido). A interpretação requer que se reconheça um lucro ou uma perda em resultados quando se liquide um passivo mediante a emissão de instrumentos de patrimônio próprio da entidade. O montante do lucro ou perda reconhecido em resultados é determinado pela diferença entre o montante em livros do passivo financeiro e o valor justo dos instrumentos de património emitidos. Se o valor justo dos instrumentos de património não pudesse ser determinado de forma fiável, utiliza-se o valor justo do passivo financeiro existente para determinar o lucro ou a perda e para registar os instrumentos de património emitidos. A interpretação é aplicada de forma retroativa desde o início do exercício comparativo mais antigo que se apresentar. ❱ Projeto de melhorias de 2010, publicado em maio de 2010 pelo IASB, adaptado pela UE em fevereiro de 2011 e que modifica as IFRS 1 “Adoção por primeira vez das IFRS”, IFRS 3 “Combinação de negócios”, IFRS 7 “Instrumentos financeiros: informação a revelar”, IAS 1 “Apresentação de demonstrações financeiras”, IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas e separadas”, IAS 34 “Informação financeira intermédia”, IFRIC 13 “Programa de fidelização de clientes”. As modificações introduzidas por este projeto de melhorias são de aplicação obrigatória para os exercícios anuais iniciados a partir de 1 de janeiro de 2011, com exceção das modificações à IFRS 3 e à IAS 27 que serão aplicáveis para exercícios anuais iniciados a partir de julho de 2010. As novas normas, modificações e interpretações aplicadas pelo Grupo não tiveram um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. Novas normas, modificações e interpretações publicadas que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir de 1 de janeiro de 2011 e não foram adotadas antecipadamente: ❱ IFRS 7 (modificada) “Instrumentos financeiros: Informação a revelar – Transferência de ativos financeiros”. A modificação da IFRS 7 requer que sejam revelados desmembramentos adicionais sobre as exposições de risco surgidas de ativos financeiros transferidos à terceiros. Entre outros, esta modificação afetaria as transações
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Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
de venda de ativos financeiros, os acordos de factorização, as titularizações de ativos financeiros e os contratos de empréstimo de valores. As modificações da IFRS 7 7 são de aplicação obrigatória para todos os exercícios anuais iniciados a partir de 1 de julho de 2011, embora se permita a sua adoção antecipada. Não se espera que estas modificações tenham um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. Normas, modificações e interpretações das normas existentes que não foram adotadas pela União Europeia: ❱ IAS 19, “Retribuições aos empregados” foi modificada em junho de 2011. O impacto será o seguinte: eliminar o foco do corredor e reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais noutro resultado global quando surgirem; reconhecer imediatamente todos os custos dos serviços passados; e substituir o custo por juros e o rendimento esperado dos ativos afetos ao plano por um montante líquido de juros que se calcula aplicando a taxa de desconto ao passivo (ativo) líquido por prestações definidas. O Grupo ainda tem que avaliar o impacto total das modificações. ❱ IFRS 9, “Instrumentos financeiros” aborda a classificação, valoração e reconhecimento dos ativos e dos passivos financeiros. As IFRS 9 foI publicada em novembro de 2009 e outubro de 2010. Substitui as partes da IFRS que se referem à classificação e valoração dos instrumentos financeiros. A IFRS requer que os ativos financeiros sejam classificados em duas categorias de valoração: os mensurados a valor justo e os mensurados a custo amortizado. A determinação é realizada no reconhecimento inicial. A classificação depende do modelo de negócio da entidade para administrar os seus instrumentos financeiros e das características dos fluxos de caixa contratuais do instrumento. Para os passivos financeiros, a norma mantém a maioria dos requerimentos da IAS 39. A principal mudança é que, nos casos em que se toma a opção do valor justo para os passivos financeiros, a parte da mudança no valor justo que for consequência do risco de crédito próprio da entidade é registada noutro resultado global ao inves de na demonstração de resultados, a menos que surja uma falta de correlação contábil. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 9e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2013. ❱ IFRS 10, “Demonstrações financeiras consolidadas” são elaboradas sobre princípios existentes identificando o conceito de controle como o fator determinante de se uma entidade deveria ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da dominante. A norma proporciona uma guia adicional para ajudar na determinação do controle quando é difícil de avaliar. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 10 e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2013.
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❱ IFRS 11, “Acordos conjuntos”. Sujeito à adoção pela União Europeia, esta norma é de aplicação obrigatória a todos os exercícios anuais que começarem a partir do dia 1 de janeiro de 2013. ❱ IFRS 12 “Informação a revelar sobre participações em outras entidades” inclui os requerimentos de informação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, coligadas, veículos com uso especial e outros veículos fora de balanço. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 12 e da sua adoção IFRS 12 até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2013. ❱ IFRS 13, “Determinação do valor justo”, pretende melhorar a uniformidade e reduzir a complexidade proporcionando uma definição precisa do valor justo e uma fonte única para a sua determinação, assim como requerimentos de informação para o seu uso das IFRS. Os requerimentos, que estão alinhados na sua maioria com US GAAP, não ampliam o uso da contabilização a valor justo, mas proporcionam uma guia sobre como deveria ser aplicada. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 13 e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2012. ❱ IAS 28 (Modificação) “Investimentos em entidades associadas e negócios conjuntos”. A IAS 28 foi atualizada para incluir referências aos negócios conjuntos, que sob a nova IFRS 11 “Acordos conjuntos” têm de ser contabilizados segundo o método de equivalência patrimonial. Sujeito à adoção pela União Europeia, a IAS 28modificada seria de aplicação obrigatória a todos os exercícios anuais que começarem a partir do dia 1 de janeiro de 2013. ❱ IAS 32 (Modificação) e IFRS 7 (Modificação) “Compensação de ativos financeiros com passivos financeiros”. A modificação da IAS 32 é de aplicação obrigatória para todos os exercícios começados a partir do dia 1 de janeiro de 2014 e aplica de forma retroativa. Sujeito à adoção pela União Europeia, a modificação da IFRS 7seria de aplicação obrigatória para todos os exercícios começados a partir do dia 1 de janeiro de 2013 e aplica de forma retroativa. O grupo está analisando o impacto que as novas normas, modificações e interpretações possam ter sobre as Demonstrações financeiras Consolidadas do grupo caso forem adotadas. Não há outras IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não sejam efetivas e que se espere que tenham um efeito significativo sobre o Grupo.
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2.2. Princípios de consolidação Controladas Controladas são todas as entidades (incluídas as entidades com objeto especial) sobre as quais o Grupo tem poder para dirigir as políticas financeiras e operacionais que geralmente está acompanhado por uma participação superior à metade dos direitos de voto. Para avaliar se o Grupo controla outra entidade, temse em consideração a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que atualmente sejam exercíveis ou convertíveis. O Grupo também avalia a existência de controle quando não possui mais do 50% dos direitos de voto mas consegue dirigir as políticas financeiras e operacionais mediante um controle de fato Esse controle de fato pode surgir em circunstâncias nas que o número de direitos de voto do Grupo em comparação com o número de dispersão das participações de outros acionistas outorga ao Grupo o poder para dirigir as políticas financeiras e operacionais, etc. As controladas são consolidadas a partir da data na qual o controlo é transferido para o Grupo, e são excluídas da consolidação na data em que este cessa. Quando, através da aquisição de uma dependente, o Grupo adquirir um grupo de ativos ou de ativos líquidos que não constituam um negócio, distribuise o custo do grupo entre os ativos e passivos individuais identificáveis dentro do grupo, baseando-se nos justos valores dos mesmos na data de aquisição. Quando o Grupo incorrer em custos relacionados com a adquisição de participações numa sociedade que não constitua um negocio, , e não se tenha finalizado a operação na data de fechamento, os mencionados custos são ativados em balanço se for provável que a transação seja realizada posteriormente à data do balanço. Se não puder ser considerado como provável que a transação seja realizada, os custos incorridos serão reconhecidos como despesas na demonstração de resultados. O Grupo usa o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo. A contraprestação transferida inclui o valor justo de qualquer ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. Para cada combinação de negócios, o Grupo pode optar por reconhecer qualquer participação não dominante na adquirida pelo valor justo ou pela parte proporcional da participação não dominante dos montantes reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida. Os custos relacionados com a aquisição são reconhecidos como despesas no exercício em que forem incorridos. Se a combinação de negócios for realizada por etapas, o valor justo na data de aquisição da participação no património líquido da adquirida anteriormente mantido
pela adquirente voltará a ser mensurado ao valor justo na data de aquisição através do resultado do exercício. Qualquer contraprestação contingente a transferir pelo Grupo é reconhecida pelo seu valor justo na data de aquisição. As alterações posteriores no valor justo da contraprestação contingente que se considere um ativo ou um passivo serão reconhecidas de acordo com as IAS 39 em resultados ou como uma alteração noutro resultado global. A contraprestação contingente que seja classificada como património líquido não será valorada de novo e a sua liquidação posterior será contabilizada dentro do património líquido. O goodwill é calculado inicialmente como o excesso do total da contraprestação transferida e o valor justo da participação não dominante sobre os ativos identificáveis líquidos adquiridos e os passivos assumidos. Se esta contraprestação for inferior ao valor justo dos ativos líquidos da dependente adquirida, a diferença será reconhecida em resultados. São eliminadas as transações intercompanhias, os saldos e os lucros não realizados por transações entre as entidades do Grupo. As perdas não realizadas também são eliminadas, exceto se a transação proporcionar a evidência de uma perda por deterioração de valor do ativo transferido. Se for necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pelo Grupo, são modificadas as políticas contábeis das controladas. No Anexo I a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das sociedades controladas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de integração global. As sociedades “Estacionamientos Los Bandos Salamanca S.L.” e “Estacionamientos IC Sarrión” participadas em 70% e 51% respetivamente pelo Grupo não se consideram controladas ao não ter o Grupo o controle, dado que os acordos de acionistas estabelecem certos requisitos que fazem que tais investimentos tenham que ser considerados como negócios conjuntos (Veja Anexo III). O Grupo é proprietário do 100% das ações ordinárias da ICC Sandpiper. Adicionalmente, tem a maioria dos direitos de voto dentro do órgão de Direção da ICC Sandpiper, se bem que é necessária a autorização da MSIP para a tomada de certas decisões estratégicas e financeiras. Portanto, o Grupo classifica o seu investimento na ICC Sandpiper como um negócio conjunto (Veja Anexo III). As sociedades Água Limpa Paulista, S.A., Concesionaria Autovía A-4 Madrid, S.A., ARRL (Mauritius) Limited e Parque Solar Saelices S.L., nas quais o Grupo possui uma participação de 40%, 48,75%, 50% e 5%, respeitivamente, são consideradas controladas dado que o Grupo tem controle através de acordos com acionistas (Veja Anexo I). Alienação de Controladas Quando o Grupo deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo na data na que o controle é perdido, sendo a mudança no valor contábel reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábel inicial para subsequente contabilização da participação retida como uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, qualquer quantia anteriormente reconhecida no
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outro resultado abrangentes relativos àquela entidade é contabilizado como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso poderia significar que os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes sejam reclassificados no resultado.
direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de participação e são reconhecidos inicialmente pelo seu custo. O investimento do Grupo em coligadas inclui o goodwill (líquido de qualquer deterioração de valor acumulada) identificado na aquisição.
Alterações nas participações na propriedade em controladas sem mudança de controle
Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for mantida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada ao resultado, quando apropriado.
As transações com participações não controladores que não resultam em perda de controle são contabilizadas como transações patrimoniais – ou seja, como transações com os proprietários em sua capacidade de proprietários. A diferença entre o valor justo da contraprestação paga e a correspondente parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é reconhecida no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas nas alienações de participações de não controladores também são reconhecidos no patrimônio líquido. Negócios conjuntos O Grupo considera negócios conjuntos as entidades, incorporadas ou não, onde dois ou mais partícipes possuam o controle conjunto em virtude de acordos contratuais. Como controle conjunto entende-se a situação, contratualmente estabelecida entre as partes, na qual as principais decisões financeiras e operativas requerem a unanimidade dos partícipes. As participações em negócios conjuntos são integradas pelo método de consolidação proporcional exceto pelas sociedades Lanscape Corsan, S.L., Pinares del Sur, S.L., Las Cabezadas de Aranjuez, S.L. e Alquilinia 5, S.L., participadas em 50%, 50%, 40% e 50%, respetivamente, já que são consolidadas, de acordo com o decidido pelo Grupo para os negócios conjuntos do negocio imobiliário, segundo o método da participação.. O Grupo combina linha a linha a sua participação nos ativos, passivos, receitas e despesas e fluxos de efeitivo da entidade controlada em conjunto com as rubricas das suas contas que são semelhantes. O Grupo reconhece nas suas demonstrações financeiras consolidadas a participação nos lucros ou nas perdas procedentes de vendas de ativos do Grupo às entidades controladas em conjunto pela parte que corresponde a outros partícipes. O grupo não reconhece a sua participação nos lucros ou nas perdas da entidade controlada em conjunto e que derivam da compra, por parte do Grupo, de ativos da entidade controlada em conjunto enquanto os referidos ativos não forem vendidos a um terceiro independente. É reconhecida uma perda na transação de forma imediata se esta puser em evidência uma redução do valor líquido realizável dos ativos correntes ou uma perda por deterioração. No Anexo III a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação dos negócios conjuntos incluídos no perímetro de consolidação pelo método de integração proporcional, exceto as sociedades nomeadas anteriormente consolidadas pelo método de participação. Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce uma influência significativa, mas não tém o controle que, geralmente,vem acompanhado por uma participação entre um 20% e um 50% dos
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A participação do Grupo nas perdas ou lucros posteriores à aquisição das suas coligadas reconhece-se na demonstração de resultados e a sua participação nos movimentos em reservas posteriores à aquisição é reconhecida nas reservas. Os movimentos posteriores à aquisição, acumulados, são ajustados contra o montante em livros do investimento. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior à sua participação na mesma, incluída qualquer outra conta a cobrar não assegurada, o Grupo não reconhece perdas adicionais, exceto se tiver incorrido em obrigações ou realizado pagamentos em nome da coligada. Em cada data de apresentação de informação financeira, o Grupo determina se existe alguma evidência objetiva de o valor do investimento na coligada tenha se deteriorado. Se for o caso, o Grupo calcula o montante da perda por deterioração do valor como a diferença entre o montante recuperável da coligada e o seu montante em livros, e reconhece o montante adjacente à “participação nos lucros / (perdas) de uma coligada” na demonstração de resultados. As perdas e lucros procedentes das transações ascendentes e descendentes entre o Grupo e as suas coligadas são reconhecidas nas demonstrações financeiras do Grupo só no que corresponda ás participações de outros investidores nas coligadas não relacionadas com o investidor. As perdas não realizadas são eliminadas salvo que a transação proporcionar a evidência de uma perda por deterioração do valor do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas tem sido modificadas quando tem sido necessário para garantir a uniformidade com as políticas adotadas pelo Grupo. Os lucros ou perdas de diluição em coligadas são reconhecidas na demonstração de resultados. No Anexo II a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das entidades coligadas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de participação. Uniões Temporárias de Empresas (UTEs) Tem a consideração de união temporária de empresas (UTE), em conformidade com a definição outorgada pela legislação espanhola ou outras similares, o sistema de colaboração entre empresários por um tempo certo, determinado ou indeterminado, para o desenvolvimento ou execução de uma obra, serviço ou fornecimento. A parte proporcional das rubricas do balanço e da demonstração do resultadoda UTE são integradas no balanço e na demonstração do resultadoda entidade
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partícipe em função da sua percentagem de participação. As transações entre a UTE e as outras subsidiárias do grupo são eliminadas.
2.3. Transações em moeda estrangeira
No Anexo IV a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das UTEs incluídas no perímetro de consolidação pelo método de integração proporcional.
As rubricas incluídas nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são avaliadas utilizando a moeda do contexto económico principal no qual opera a entidade (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, que é a moeda funcional e de apresentação da Sociedade, se bem que a efeitos de apresentação os valores são expressos em milhares de Euros.
Moeda funcional e apresentação
Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são convertidas à moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor no momento das transações, sendo valoradas ao fechamento do exercício segundo a taxa de câmbio em vigência nesse momento. Os ganhos e perdas em moeda estrangeira resultantes da liquidação de estas transações e da conversão às taxas de câmbio de encerramento dos ativos e passivos monetarios denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração de resultados, exceto se forem diferidos em património líquido, quanto os hedge de fluxos de caixa e os hedge de investimentos líquidos qualificados. As alterações no valor justo de títulos monetários denominados em moeda estrangeira, e classificados como disponíveis para a venda, são analisados entre diferenças de conversão resultantes de alterações no custo amortizado do título e outras alterações no montante registado nos livros do título. As diferenças de conversão são reconhecidas no resultado do exercício e outras alterações do montante registado nos livros são reconhecidas na demonstração do outro resultado abragente. As diferenças de conversão sobre rubricas não monetarias, tais como instrumentos de património mantidos ao valor justo com variações nos resultados, são apresentadas como parte do ganho ou perda no valor justo. As diferenças de conversão sobre rubricas não monetárias, tais como instrumentos de patrimônio classificados como investimentos financeiros, são incluídas no património líquido (Outro resultado abrangente). Empresas do Grupo Os resultados e a situação financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem a moeda de uma economia hiperinflacionária) que têm uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos à moeda de apresentação do seguinte modo: •
Os ativos e os passivos de cada balanço apresentado são convertidos à taxa de câmbio de encerramento à data do balanço;
•
As receitas e despesas de cada demonstração de resultados são convertidas às taxas de câmbio médias (exceto se esta média não for uma aproximação razoável do efeito acumulativo das taxas existentes nas datas da transação, em cuja situação as receitas e as despesas são convertidas na data das transações); e
•
Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente se-
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parado do património líquido. (Outro resultado abrangente). Na consolidação, as diferenças de câmbio originadas pela conversão de um investimento líquido em entidades estrangeiras, e de empréstimos e de outros instrumentos em moeda estrangeira designados como hedge dos referidos investimentos, são contabilizadas no património líquido dos acionistas. Quando são vendidas, essas diferenças de câmbio são reconhecidas na demonstração de resultados como parte do lucro ou perda na venda. Os ajustes ao goodwill e ao valor justo que surgem na aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como ativos e passivos da entidade estrangeira e são convertidos à taxa cambial de fechamento, exceto os goodwill originados com anterioridade ao 1 de janeiro de 2006.
2.4. Imobilizado corpóreo Os elementos de imobilizado corpóreo compreendem principalmente terrenos, construções, fábricas, escritórios, instalações técnicas, maquinaria e ferramentas. São reconhecidos pelo seu custo menos a amortização e as correspondentes perdas ou deterioração de valor acumuladas, exceto no caso dos terrenos, que são apresentados líquidos de perdas por deterioração. O custo histórico inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição das rubricas. Os custos posteriores são incluídos no montante registado nos livros do ativo ou são reconhecidos como um ativo separado apenas quando é provável que os futuros benefícios económicos associados aos elementos vão fluir ao Grupo, e o custo do elemento possa ser determinado de forma fiável. O montante registado nos livros do componente substituído é cancelado da contabilidade. As restantes reparações e manutenção são imputadas na demonstração de resultados durante o exercício no qual se gerou a correspondente despesa. Os terrenos não são amortizados. A amortização dos ativos restantes é calculada utilizando o método das quotas constantes para afetar os seus custos aos seus valores residuais sobre as vidas úteis estimadas em função dos seguintes coeficientes: Coeficiente Construções
1%-3%
Instalações técnicas
6 % - 14 %
Maquinaria
10 % - 17 %
Ferramentas Mobiliário Equipamentos para processamento de informação Elementos de transporte
12,5 % - 33 % 5 % - 16 % 12,5 % - 25 % 8 % - 14 %
O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados, e ajustados se necessário, na data de cada balanço. Quando o montante registado nos livros de um ativo for superior ao montante recuperável estimado, o seu valor é reduzido imediatamente até ao montante recuperável (Nota 2.9). Os ganhos e perdas pela venda de imobilizado corpóreo são calculadas comparando as receitas obtidas com o montante registado nos livros e são incluídos na conta de perdas e ganhos na linha “Outras receitas operacionais”. Os trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado são avaliados pelo custo de produção e constam como receita na conta de perdas e ganhos. Os bens recebidos pela cobrança de créditos são mensurados pelo preço que figura registado no crédito correspondente ao bem recebido, ou pelo preço de mercado, o menor.
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2.5. Investimentos Imobiliários
2.6. Ativos intangíveis
A epígrafe “investimentos imobiliários” do balanço patrimonial consolidado adjunto recolhe os valores líquidos dos terrenos e edifícios que são mantidos para a sua exploração em regime de aluguel com posterior opção de compra.
Goodwill
Os investimentos imobiliários são apresentados mensurados ao seu custo de aquisição, de acordo com a legislação aplicável, seguindo para todos os efeitos os mesmos critérios de capitalização e amortização que para elementos da mesma classe das imobilizações corpóreas, tal como se indica na anterior nota 2.4. De acordo com os requisitos de discriminação de informação estabelecidos pela IAS 40, e embora o Grupo valore os seus investimentos imobiliários utilizando o método de custo, também determina periodicamente o seu valor justo entendendo como tal o valor de uso das mesmas. O dito valor de uso é determinado com base nas hipóteses de mercado estimadas pelo Grupo. As dotações anuais em conceito de amortização dos investimentos imobiliários são realizadas com contrapartida na demonstração do resultadoem função dos anos de vida útil estimada. Na demonstração de resultados do exercício atual foram registados 94 milhares de euros de amortização.
O goodwill surge na aquisição de dependentes, coligadas e joint ventures, e representa o excesso da contraprestação transferida sobre a participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos líquidos identificáveis, passivos e passivos contingentes da adquirida, e o valor justo da participação não dominante na adquirida. Para efeitos de realização das provas para perdas por deterioração, o goodwill adquirido numa join venture é atribuído a cada uma das unidades geradoras de caixa, ou Grupos de unidades geradoras de caixa, que se espera que beneficiem das sinergias da combinação. Cada unidade ou Grupo de unidades às quais se atribui o goodwill representa o nível mais baixo dentro da entidade ao qual é controlado o goodwill para efeitos de gestão interna. O goodwill é controlado ao nível de segmento operativo. As revisões das perdas por deterioração do valor do goodwill são realizadas anualmente ou mais frequentemente se acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicarem uma potencial perda por deterioração. O montante em livros do goodwill é comparado com o montante recuperável, que é o maior montante entre o valor em uso ou o valor justo menos os custos de venda. Qualquer perda por deterioração é reconhecida imediatamente como uma despesa e posteriormente não se reverte. Concessões administrativas As Concessões administrativas são registadas pelo montante satisfeito pela Sociedade em conceito de cânone de cessão ou exploração. Em certos casos, as concessões referem-se à autorização administrativa concedida por diversos organismos públicos para a construção e posterior exploração, durante um período determinado nos respeitivos contratos, de estacionamentos, autopistas, linhas de transmissão elétrica e outros bens. Os ativos relacionados com estas concessões são classificados dentro de ativos concessionados atribuídos a projetos (Nota 2.7). Softwares As licenças para programas informáticos adquiridas a terceiros são capitalizadas sobre a base dos custos nos quais se incorreu na sua aquisição e na preparação para a utilização do programa específico. Estes custos são amortizados durante as vidas úteis num período máximo de 5 anos. As despesas relacionadas com o desenvolvimento ou com a manutenção de programas informáticos são reconhecidas como despesa no momento em que são geradas. As despesas diretamente relacionadas com a produção de programas informáticos únicos e identificáveis,controlados pelo Grupo, são reconhecidas como ativos intangíveis, sempre que seja provável que vão gerar benefícios económicos superiores aos custos durante mais de um ano. Os custos de desenvolvimento de programas informáticos reconhecidos como ativos são amortizados pelo método das quotas constantes durante as suas vidas úteis estimadas (não superam os 5 anos).
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Gastos de pesquisa e desenvolvimento Os gastos de investigação são reconhecidos como despesa quando incorridos. Os custos incorridos com motivo de projetos de desenvolvimento (relativos ao desenho e teste de produtos novos ou melhorados) são reconhecidos como ativo intangível sempre que cumprirem os seguintes requisitos: •
É tecnicamente possível completar a produção do ativo intangível de forma que possa estar disponível para a sua utilização ou venda;
•
A Direção tem intenção de completar o ativo intangível em questão, para o seu uso ou venda;
•
Existe a capacidade para utilizar ou vender o ativo intangível;
•
É possível demonstrar a forma na que o ativo intangível và gerar benefícios económicos prováveis no futuro;
•
•
Existe disponibilidade dos adequados recursos técnicos, financeiros ou de outro género para completar o desenvolvimento e para utilizar ou vender o ativo intangível; e É possível avaliar, de forma fiável, o desembolso atribuível ao ativo intangível durante o seu desenvolvimento.
Outras despesas de desenvolvimento são reconhecidas como despesa quando incorridos. Os Custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como um ativo num exercício posterior. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não foram capitalizados os custos de desenvolvimento.
operadas sem os respetivos alvarás, licenças e autorizações. Os alvarás, licenças e autorizações começam a ser depreciados pelo método linear com base em suas vidas úteis, estimadas em 25 anos a partir da data em que as usinas solares começam a operar. 2.7. Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos Quando as concessões se referem à autorização administrativa concedida por diversos organismos públicos para a construção e posterior exploração, durante um período determinado nos respetivos contratos, de infraestruturas de estacionamento, autopistas, linhas de transmissão elétrica e outros bens, é aplicado um tratamento contábil definido de acordo com as bases contidas na IFRIC 12, sempre que, de acordo com os termos contratuais, o Grupo esteja autorizado a usar a infraestrutura concessionada, mas não a controla porque: •
Os ativos objeto de concessão são propriedade do organismo concedente na maior parte dos casos.
•
O organismo concedente controla ou regula o serviço da Sociedade concessionária, bem como as condições nas quais deve ser prestado o serviço referido.
•
Os ativos são explorados pela sociedade concessionária em conformidade com os critérios estabelecidos no caderno de encargos da concessão durante um período operacional estabelecido.
•
No fim do referido período, os ativos revertem ao organismo concedente, sem que o concessionário tenha direito algum sobre eles.
Carteira de contratos As relações contratuais com clientes adquiridas em combinações de negócios são reconhecidas pelo seu valor justo na data da aquisição. As relações contratuais com clientes têm uma vida útil finita e são avaliadas ao custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada utilizando o método linear durante a vida esperada da relação contratual (5 anos).
Quando as concessões estão abrangidas pela IFRIC,12 os respeitivos ativos podem ser classificados como: •
Ativos financeiros: Quando a entidade concedente estabelece um direito incondicional a receber caixa ou outros ativos financeiros independentemente do uso do serviço público pelos usuários.
•
Ativos intangíveis: Unicamente quando os contratos correspondentes não estabelecem um direito contratual a receber caixa ou outros ativos financeiros da entidade concedente, independentemente do uso do serviço público por parte dos usuários.
Alvarás, licenças e autorizações (PLAs) Os ativos intangíveis compreendem os alvarás, licenças e autorizações necessários para construir a infraestrutura para as usinas solares (PLAs). Eles são capitalizados ao custo na data em que os requisitos para reconhecimento como um ativo intangível são atendidos, por exemplo, quando for provável que benefícios econômicos futuros associados ao ativo fluam para o Grupo e quando o custo do ativo possa ser mensurado de forma confiável. Todos os outros custos relacionados aos PLAs são reconhecidos na conta de resultados no período em que são incorridos. Os PLAs são reconhecidos como ativos intangíveis até a data de início da construção das usinas solares a que se referem. Nessa data, os alvarás, licenças e autorizações são reclassificados para o imobilizado, considerando que as usinas solares não podem ser
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Estas concessões são financiadas principalmente mediante a figura conhecida como “Project finance” (financiamento de projetos). Estas estruturas de financiamento são aplicadas a projetos que são capazes por si mesmos de dar garantias suficientes às entidades financeiras participantes do reembolso das dívidas contraídas para a sua execução, se bem que, principalmente durante o período de construção e até à entrada em funcionamento dos projetos, podem existir certas garantias adicio-
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nais. Assim, cada um deles é desenvolvido através de sociedades específicas nas quais os ativos do projeto são financiados, por um lado, mediante uma contribuição de fundos dos promotores, que está limitada a uma quantia determinada, e por outro, geralmente de maior volume, mediante fundos alheios em forma de dívida a longo prazo. O serviço de dívida destes créditos ou empréstimos está garantido fundamentalmente pelos fluxos de caixa que o próprio projeto gerar no futuro, assim como por garantias reais sobre os ativos do projeto. As receitas são reconhecidas de acordo com o valor justo do serviço prestado. Serviços de construção: O Grupo reconhece as receitas de serviços de construção de acordo com o estabelecido na nota 2.23. As quantias recebidas ou a receber pelos serviços de construção são reconhecidas de acordo com o seu valor justo. Os ativos são mensurados com base nos custos diretamente atribuíveis à sua construção até à data de entrada em exploração, como estudos e projetos, expropriações, reposição de serviços, execução de obra, Direção e despesas de administração de obra, instalações e edificações e outros semelhantes, bem como a parte correspondente de outros custos indiretamente imputáveis, na medida em que estes corresponderem ao período de construção. Além disso, também são capitalizadas (sob o modelo de Ativo Intangível) as despesas financeiras geradas durante o período de construção. O grupo reconhece as obrigações contratuais na medida em que vão se incurrindo os serviços relacionados, no entanto, quando o organismo concedente tem cumprido as suas obrigações contratuais em maior medida que as obrigações correspondentes à sociedade concessionária do grupo, regista-se um passivo e um aumento do ativo intangível pela quantia que iguala a obrigação prestada pelo grupo com a obrigação cumprida pelo organismo concedente. Esta situação acontece principalmente quando a entidade concessionária do grupo recebe o direito de cobrar aos usuários desde o primeiro momento da vida da concessão, estando esta referida a uma infraestrutura existente, que posteriormente será melhorada e/ou ampliada. Nas concessões sob o modelo de ativo intangível, são reconhecidas desde o primeiro momento da concessão, como parte do valor justo do ativo, as provisões por desmantelamento, retirada ou substituição, assim como os trabalhos relacionados com melhorias e aumentos de capacidade, cujas receitas relacionadas estão incluídas sob os contratos de concessão, e tanto o desconto de valor temporário de tais provisões como a correspondente amortização são imputados ao resultado do exercício.
rada para o projeto em função dos seus fluxos estimados, incluindo, nos casos que estiverem previstos no contrato, projeções de inflação e revisões tarifárias estipuladas nos contratos. Depois de iniciada a fase operacional, a conta por receber é valorada a custo amortizado, registando-se na demonstração do resultadoo efeito de qualquer diferença entre os fluxos reais e os estimados. A taxa de rendimento não é modificada a excepção duma mudança substancial das circunstâncias que afetam os fluxos do ativo concessionado (reequilíbrios económicos outorgados pelo organismo concedente, ampliações de contratos, outras causas, etc.). O grupo classifica a remuneração financeira dos ativos financeiros concessionados como receitas ordinárias dado que a dita receita forma parte do objeto geral de atuação do grupo, exercido regularmente e que proporciona receitas de caráter periódico. Serviços de manutenção e exploração: As despesas de conservação e manutenção que não representam uma ampliação da vida útil ou da capacidade produtiva dos correspondentes ativos são registadas como despesa do exercício em que se produzem. As concessões seguem o critério de cobrir com a amortização a totalidade do investimento realizado ao finalizar o período do projeto, líquido de qualquer valor que o organismo concedente reembolsará na finalização da concessão. A Sociedade concessionária recebe as receitas pelos serviços prestados, tanto diretamente dos usuários, quanto através do próprio organismo concedente. Quando começa o período operacional, as cobranças são reconhecidas como receitas ordinárias e as despesas operacionais como despesas ordinárias no exercício. Sob o modelo de ativo intangível, os ativos são amortizados de forma linear durante a vida da concessão, exceto nos casos das autopistas e dos estacionamentos, os quais são amortizados de forma sistemática em função do trânsito / ocupação estimada durante o período de concessão. A cada fechamento a rentabilidade do projeto é revisada para avaliar a existência de algum indicador de perda de valor por não serem recuperáveis os ativos em relação com as receitas geradas pela sua exploração.
2.8. Custos por juros Os custos por juros incorridos para a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante o período de tempo necessário para completar e preparar o ativo para o objetivo de uso. Outros custos por juros são levados a despesas.
Adicionalmente, as provisões relacionadas com grandes reparações vão sendo imputadas nos resultados de forma sistemática à medida que forem geradas. Sob o modelo de ativo financeiro, a contrapartida do serviço de construção é uma conta por cobrar que além disso inclui um rendimento financeiro que é calculado com base na taxa de rendimento espe-
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2.9. Impairment de ativos não financeiros
2.10. Ativos financeiros
Os ativos que têm uma vida útil indefinida e o goodwill não estão sujeitos a amortização e são submetidos anualmente a provas de perdas por deterioração de valor. Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a provas de peras por deterioração de valor sempre que algum acontecimento ou alteração nas circunstâncias indicar que o montante registado nos livros pode ser irrecuperável. É reconhecida uma perda por deterioração de valor pelo excesso do montante registado nos livros do ativo em relação ao seu montante recuperável. O montante recuperável é o maior dos dois seguintes valores: o valor justo de um ativo menos os custos para a venda, ou o valor de uso. Com el objetivo de avaliar as perdas por deteriorações de valor, os ativos são agrupados ao nível mais baixo para o qual haja fluxos de caixa identificáveis por separado (unidades geradoras de caixa). Os ativos não financeiros diferentes do goodwill que tiverem sofrido uma perda por deterioração de valor são submetidos a revisões à data de cada balanço caso tiverem acontecido reversões da perda.
O Grupo classifica os seus ativos financeiros nas seguintes categorias: ao valor justo com variações em resultados, empréstimos e contas a cobrar, mantidos até ao seu vencimento e disponíveis para a venda. A classificação depende do propósito com o qual foram adquiridos os ativos financeiros. A direção determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do reconhecimento inicial e revisa a classificação em cada data de apresentação da informação financeira. De acordo com a modificação da IFRS 7 o Grupo procede a classificar as alterações a mercado dos instrumentos financeiros em função do nível mais baixo dos dados utilizados que sejam significativos para o conjunto do valor justo do investimento. De acordo com esta norma, os instrumentos financeiros devem ser classificados com a seguinte tipologia: 1.
Preços cotados em mercados ativos para instrumentos idênticos.
2.
Dados observáveis para o instrumento, seja diretamente (preços) ou indiretamente (baseados em preços).
3.
Dados que não estão baseados em observações no mercado.
Ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados Os ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados são ativos financeiros mantidos para negociar. Um ativo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido principalmente com o propósito de ser vendido a curto prazo. Os derivativos também são classificados como adquiridos para a sua negociação exceto se forem designados como hedge. Os ativos desta categoria são classificados como ativos circulantes. Empréstimos e contas a receber Os empréstimos e as contas a receber são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço patrimonial, que são classificados como ativo não circulante. Os empréstimos e contas a receber são incluídos em clientes e outras contas a receber no balanço consolidado (Nota 2.13), assim como em ativos concessionados atribuídos a projetos no caso de contas a receber relacionadas com modelos de ativos financeiros em concessões (Nota 2.7). Também se inclui a rubrica do balanço consolidado de caixa e equivalente de caixa (Nota 2.14). Ativos financeiros mantidos até ao seu vencimento Os ativos financeiros mantidos até ao seu vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo que a Direção do Grupo tem a intenção positiva e capacidade para manter até ao seu vencimento. Se o grupo vendesse uma quantia que não fosse insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, a cate-
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goria completa seria reclassificada como disponível para a venda. Estes ativos financeiros disponíveis para a venda estão incluídos nos ativos não circulantes, exceto aqueles com vencimento inferior a 12 meses a contar da data do balanço e que são classificados como ativos circulantes.
conhecidos na demonstração de resultados na rubrica de “Resultados financeiros líquidos”. Os dividendos de instrumentos de património líquido disponíveis para a venda são reconhecidos como “Resultados financeiros líquidos” quando é estabelecido o direito do Grupo a receber o pagamento.
Ativos financeiros disponíveis para a venda
O valor justo dos investimentos cotados está baseado em preços de compra correntes. Se o mercado não for ativo para um ativo financeiro (e para os títulos não cotados), o Grupo estabelece o valor justo utilizando técnicas de avaliação que incluem o uso de transações livres recentes entre partes interessadas e devidamente informadas, referidas a outros instrumentos substancialmente iguais, o análise de fluxos de caixa descontados e modelos de fixação de preços de opções utilizando ao máximo os dados de mercado e confiando o menos possível nos dados específicos da entidade.
Os ativos financeiros disponíveis para a venda são ativos não-derivativos que são designados nesta categoria ou que não estão classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em ativos não circulantes exceto que o vencimento seja inferior a 12 meses a contar da data do balanço ou se a Direção pretender alienar o investimento nesse período. Contabilização dos ativos financeiros As aquisições e alienações de investimentos são reconhecidas na data da negociação, ou seja, quando o Grupo se compromete a adquirir ou vender o ativo. Os investimentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo mais os custos da transação para todos os ativos financeiros não levados a valor justo com variações nos resultados. Os ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, e os custos da transação são levados a resultados. Os investimentos são cancelados contábilmente quando vencem os direitos a receber fluxo de caixa dos investimentos, ou quando são transferidos e o Grupo traspassa substancialmente todos os riscos e vantagens derivadas da sua titularidade. Os ativos financeiros disponíveis para a venda e os ativos financeiros pelo seu valor justo com alterações nos resultados são contabilizados posteriormente pelo seu valor justo. Os empréstimos e contas a cobrar são contabilizados pelo custo amortizado em conformidade com o método de taxa efectiva de juros. Os ganhos e perdas que surgem de variações do valor justo da categoria de “ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados” são incluídos na conta de perdas e ganhos no exercício em que aparecem. As receitas por dividendos derivados de ativos financeiros ao valor justo com variações nos resultados são reconhecidas na demonstração do resultadoquando é estabelecido o direito do Grupo a receber o pagamento. As variações no valor justo de títulos monetários denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda são analisadas separando as diferenças surgidas no custo amortizado do título e outras alterações no seu montante contabilizado. As diferenças de conversão de títulos monetários são reconhecidas na demonstração do resultadoconsolidada; as diferenças de conversão de títulos não monetários são reconhecidas no património líquido (outro resultado abrangente). As variações no valor justo dos títulos monetários e não monetários classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no património líquido (outro resultado abrangente).
O Grupo avalia na data de cada balanço se existe evidência objetiva da possibilidade de um ativo financeiro ou de um grupo de ativos financeiros ter sofrido perdas por deteriorações de valor. No caso específico dos títulos de capital classificados como disponíveis para venda, no intuito de determinar se os títulos sofreram perdas por deteriorações de valor, é preciso considerar se houve algum decréscimo significativo ou prolongado no valor justo dos títulos por baixo do seu custo. Caso existir qualquer evidência deste tipo para os ativos financeiros disponíveis para a venda, a perda acumulada (determinada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente depois de subtrair qualquer deterioração de valor nesse ativo financeiro previamente reconhecido nos lucros ou perdas) é eliminada do património líquido e é reconhecida na demonstração de resultados. As perdas por deteriorações de valor reconhecidas na demonstração de resultados por instrumentos do património não são reversíveis através da demonstração de resultados. Os testes de deterioração de valor das contas a cobrar são descritos na Nota 2.13. Os ativos financeiros são cancelados no balanço quando se transferem substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à sua propriedade. No caso de contas a receber este fato se produz no geral se tem sido transmitidos os riscos de insolvência e mora. Os ativos e passivos financeiros são compensados e são apresentados no seu valor líquido no balanço, quando existe um direto, exigível legalmente, de compensar os montantes reconhecidos, e o Grupo tem a intenção de liquidar pelo valor líquido ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente.
Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são alienados ou sofrem uma deterioração de valor, os ajustes acumulados ao valor justo, reconhecidos no património líquido, são incluídos na demonstração do resultadoconsolidada Os juros de títulos disponíveis para venda calculados utilizando o método da taxa efectiva de juros são re-
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2.11. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Os derivativos são reconhecidos inicialmente ao valor justo na data em que é efetuado o contrato de derivativos e posteriormente o seu valor justo é avaliado novamente. O método para reconhecer o lucro ou a perda resultante depende de se o derivativo tem sido designado ou não como um instrumento de hedge e, se assim for, da natureza do item que esteja cobringo. O Grupo pode designar determinados derivativos como: •
hedge do valor justo de passivos reconhecidos (hedge do valor justo);
•
hedge de um risco concreto associado a um passivo reconhecido ou a uma transação prevista altamente provável (hedge de fluxos de caixa); ou
•
hedge de um investimento líquido numa operação no estrangeiro (Hedge de investimento líquido).
O Grupo documenta no início da transação a relação existente entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, bem como os seus objetivos para a gestão do risco e a estratégia para acometer várias transações de hedge. . O Grupo também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. Na Nota 11 mostra-se o valor justo de vários instrumentos derivativos utilizados para efeitos de hedge. Os movimentos na reserva de hedge são mostrados no Estado Consolidado de Variações no Património Líquido. O valor justo total dos derivativos hedge é classificado como um ativo ou passivo não circulante sempre que o vencimento restante do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e é classificado como um ativo ou passivo circulante sempre que o vencimento restante do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Os derivativos que não contam contábilmente como hedge são classificados como ativo ou passivo circulante. De acordo com a modificação da IFRS o Grupo procede a classificar as valorações a mercado dos instrumentos financeiros em função do explicado na nota 2.10. Hedge do valor justo As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge do valor justo são registados na demonstração de resultados, junto com qualquer variação no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que seja atribuível ao risco coberto. Se o hedge não atende mais aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o período até o vencimento.
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Hedge de fluxos de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de fluxos de caixa é reconhecida no património líquido. A perda ou ganho relacionado com a parcela não efetiva é reconhecida imediatamente na demonstração do resultado dentro de “Resultado financeiro líquido”. Os montantes acumulados no património líquido são levados à demonstração de resultados nos períodos nos quais a rubrica coberta afeta o resultado (por exemplo, quando tem lugar a venda prevista que está a ser coberta). O lucro ou perda relativo à parte efetiva de permutas de taxa de juros, que cobrem capital alheio à taxa variável, é reconhecido na demonstração do resultadodentro de “Resultado financeiro líquido”. O lucro ou perda relativo à parcela efetiva de contratos a prazo em moeda estrangeira que cobrem vendas é reconhecido na demonstração de resultados dentro de “Receitas / Vendas” e os que cobrem compras são reconhecidos em “Materiais consumidos e outras despesas externas”. Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido ou quando não cumpre os requisitos exigidos para a contabilidade de hedge, qualquer lucro ou perda acumulada até esse momento no património líquido permanece no património e é reconhecido quando a transação prevista for finalmente reconhecida na demonstração de resultados. Quando é de esperar que a transação prevista não tenha lugar, o lucro ou a perda acumulada no património líquido é levada imediatamente à demonstração de resultados dentro de “Resultado financeiro líquido”. Hedge de investimento líquido Os hedges de investimentos líquidos em operações no estrangeiro são contabilizados de forma semelhante aos hedge de fluxos de caixa. Qualquer lucro ou perda no instrumento de hedge relativo à parcela efetiva da cobertura é reconhecido no património líquido. O lucro ou perda relativo à parcela não efetiva é reconhecido imediatamente na demonstração de resultados. Os ganhos e perdas acumulados no património líquido são incluídos na demonstração de resultados quando a operação no estrangeiro for alienada. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Grupo não tem derivativos hedge de investimentos líquidos no estrangeiro. Derivativos a valor justo através de resultados contabilizados a valor justo com variações nos resultados Determinados derivativos não qualificam para a contabilidade de hedge e são reconhecidos pelo seu valor justo com variações nos resultados. As variações no valor justo de qualquer instrumento derivado que não qualifique para a contabilidade de cobertura são reconhecidas imediatamente na demonstração de resultados dentro de “Resultado financeiro líquido”.
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2.12. Estoques As matérias-primas e os produtos acabados são avaliados pelo preço de custo de aquisição ou de produção conforme o critério de custo médio ponderado ou pelo seu valor líquido realizável, o menor destes dois. O custo dos produtos acabados e em elaboração inclui os custos de desenho, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas de produção (baseados na capacidade normal de trabalho dos meios de produção). A variação no preço dos estoques referenciados a índices variáveis são registadas contra o valor dos estoques. Os predios em construção e outras edificações são avaliados tomando por base os custos diretos de execução, incluindo, além disso, os custos relativos ao financiamento gerados durante o desenvolvimento das diferentes fases, bem como os custos de estrutura imputáveis aos referidos projetos, e são classificados em ciclo curto ou ciclo longo em função do prazo de finalização da promoção superar ou não os doze meses.
provisão é a diferença entre o montante registado nos livros do ativo e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa efectiva de juros. O montante registado nos livros do ativo é reduzido à medida que é utilizada a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração de resultados. Quando uma conta a receber for incobrável, é regularizada contra a conta de provisão para as contas a receber. A recuperação posterior de montantes cancelados com antecedência é reconhecida nos resultados do exercício em que for realizada a recuperação.
2.14. Caixa e equivalentes a caixa A caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancarios e outros investimentos a curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais inferiores ou iguais a três meses. No balanço patrimonial, os descobertos bancários são classificados como empréstimos bancários no passivo circulante.
2.15. Capital social A avaliação dos produtos obsoletos, defeituosos ou de movimento lento foi reduzida ao seu valor líquido realizável. Nos estoques encontram-se incluídos ativos biológicos, (veja nota 2.29). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado no decorrer normal do negócio, subtraídos os custos variáveis de venda aplicáveis.
2.13. Contas a receber de clientes e demais contas a receber As contas a receber de clientes correspondem a valores a receber de clientes por clientes pelas vendas de mercadorias ou prestação serviços realizados no decurso normal da exploração. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos (ou no ciclo operacional normal, se este for maior), as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário estão apresentadas no ativo não circulante.
O capital social é composto, na sua totalidade, por ações ordinárias classificadas como património líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução, liquida de impostos, das receitas obtidas Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas,reemitidas ou vendidas.Quando essas ações são, vendidas ou,subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.
As contas a receber de clientes são reconhecidas inicialmente pelo valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado em conformidade com o método da taxa efectiva de juros, menos a provisão por perdas por deterioração de valor. É estabelecida uma provisão para perdas por deterioração de contas comerciais a receber quando existe evidência objetiva do Grupo não ser capaz de cobrar todos os montantes que lhe são devidos, conforme aos termos originais das contas a receber. A existência de dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, ou a probabilidade do devedor declarar a insolvência ou iniciar um processo de reorganização financeira e a falta ou a demora nos pagamentos são considerados indicadores de que a conta a receber sofreu deterioração. O montante da
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2.16. Receita diferida
2.17. Fornecedores e outras obrigações
a) Subvenções de capital
As contas a pagar aos fornecedores são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo, amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.
Segundo os requisitos das IFRS-UE, as subvenções oficiais são registadas em livros quando existir uma segurança razoável de que se vão cumprir as condições relacionadas à sua entrega e que se vão ser recebidas as subvenções. As subvenções e ajudas concedidas ao Grupo estão sujeitas a várias condições. Continuamente são avaliadas as expectativas de cumprimento das condições exigidas para a obtenção de todas as ajudas mencionadas, e considera-se que estas s vão ser cumpridas sem incidências que obriguem ao Grupo a devolver uma parcela ou a totalidade das ajudas concedidas. Portanto, as subvenções encontram-se reconhecidas a 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Nota 18). O Grupo dispõe de diversas ajudas para o financiamento dos seus investimentos. Dadas as diferentes características de cada uma das subvenções que recebe, utiliza-se a juizo para determinar o montante delas nos casos nos que as ajudas estejam referidas a empréstimos que não gerem taxas de juros. Nestas situações, os juros implícitos destes empréstimos são calculados utilizando uma taxa efectiva de juros de mercado para obter o valor justo dos empréstimos. A diferença entre o valor nominal e o valor justo dos empréstimos é considerada como uma receita diferida que será imputarda nos resultados conforme o objetivo que o empréstimo concedido estiver financiando. Se o empréstimo sem juros for destinado à aquisição de um ativo, a receita diferida será imputada nos resultados durante a vida útil do dito ativo. Se o empréstimo sem juros estiver relacionado com despesas operacionais, a receita diferida será imputada nos resultados no momento em que dita despesa for efetuada. b) Empréstimos sem incidência de juros concedidos por órgãos oficiais: Os empréstimos recebidos pelo Grupo sem incidência de juros são reconhecidos pelo seu valor atualizado (calculado usando uma taxa efetiva de juros de mercado) e a diferença gerada no momento inicial entre o valor nominal do empréstimo e seu valor corrigido é atribuída da seguinte forma: Quando o destino do financiamento é a adquisição de um ativo, a diferença mencionada acima é reconhecida como receita diferida e atribuída ao resultado do exercício no período de depreciação dos ativos financiados. c) Deduções As receitas fiscais obtidas de deduções ou créditos de imposto de renda ainda a serem aplicados,por investimentos em imobilizado, são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado no mesmo período em que o imobilizado que gerou essas deduções ou créditos é depreciado, uma vez que isso envolve assistência específica sujeita a cumprimento de certas condições e têm o objetivo de incentivar investimentos em energias renováveis.
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As contas a pagar são classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano.Caso contrário são apresentadas como passivo não circulante. 2.18. Instrumentos financeiros compostos Instrumentos financeiros compostos emitidos pelo Grupo compreendem notas conversíveis que podem ser convertidas em capital social à opção do titular, e o número de ações a serem emitidas não varia com as mudanças em seu valor justo. O componente de passivo de um instrumento financeiro composto é reconhecido inicialmente a valor justo de um passivo similar sem a opção de conversão no patrimônio. O componente de patrimônio líquido é reconhecido inicialmente pela diferença entre o valor justo do instrumento financeiro composto, considerado globalmente e o valor justo do componente de pasivo. Qualquer custo de transação diretamente atribuível ao título é alocado aos componentes de passivo e de patrimônio líquido proporcionalmente aos valores inicialmente reconhecidos. Após o reconhecimento inicial, o componente de passivo de um instrumento financeiro composto é mensurado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente patrimonial de um instrumento financeiro composto não é mensurado novamente após o reconhecimento inicial, exceto na conversão ou quando expira. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.19. Empréstimos Bancários Os empréstimos bancários são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, liquidos dos custos incorridos na transação. Subsequentemente, os empréstimos bancários são mensurados pelo custo amortizado; qualquer diferença entre os fundos obtidos (liquidos dos custos necessários para a sua obtenção) e o valor de liquidação, é é reconhecida na demonstração de resultados durante a existência da dívida, de acordo com o método da taxa efectiva de juros. Os empréstimos bancários são classificados como passivos circulantes, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação durante pelo menos 12 meses após a data do balanço. Os juros e outras despesas incorridas com a obtenção de empréstimos bancários são imputados aos resultados do exercício, seguindo o critério do rendimento.
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2.20. Impostos correntes e diferidos
2.21. Benefícios a empregados
A despesa por imposto do exercício compreende o imposto corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração de resultados, exceto as partidas registadas diretamente no património líquido. Neste caso, o imposto é reconhecido também no património líquido.
Obrigações de aposentadoria
O encargo por imposto corrente é calculado com base as leis fiscais aprovadas ou a ponto de serem aprovadas na data de balanço nos países nos que as sociedades do Grupo operam e geram resultados sujeitos a impostos. A Direção avalia periodicamente as posturas tomadas em relação às declarações de impostos em situações nas que a lei fiscal está sujeita a interpretação, criando, se for caso,, as provisões necessárias com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. Os impostos diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeirasconsolidadas.No entanto, se os impostos diferidos resultarem do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal), não são contabilizados. O imposto diferido é determinado usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. Os impostos diferidos de ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos diferidos de ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.
Para efeitos do seu tratamento contábil, é necessário distinguir os planos de contribuição definida, em que a obrigação da empresa consiste exclusivamente em contribuir com uma quantia anual, dos planos de prestação definida em que os trabalhadores têm direito a uma prestação concreta pela aposentadoria. Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual o Grupo faz contribuições fixas para um fundo e não tem nenhuma obrigação, nem legal nem implícita, de realizar contribuições adicionais se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados as beneficios relacionados com os serviços prestados no exercício corrente e em exercícios anteriores. Nos planos de contribuição definida, as aportações geradas são reconhecidos anualmente como despesa. Planos de beneficio definido Um plano de beneficio definido é um plano de pensões que não é um plano de contribuições definidas. Habitualmente, os planos de prestações definidas estabelecem um valor de beneficio que um empregado receberá no momento da aposentadoria, normalmente em função de um ou mais fatores como a idade, o número de anos de serviço e a remuneração. O passivo reconhecido no balanço com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de beneficio definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos afetos ao plano e qualquer custo por serviços passados não reconhecidos. A obrigação de beneficio definido é calculada anualmente por atuários independentes, de acordo com o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação é determinado, descontando os fluxos futuros de saída de caixa estimados usando taxas de juro de títulos do Estado denominados na moeda em que os benefícios serão pagos e com prazos de vencimento similares aos das respetivas obrigações. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Grupo não tem este tipo de operações. Beneficios de rescisão Os benefícios de rescisão são pagos aos empregados como consequência da decisão do Grupo de rescindir o seu contrato de trabalho antes da idade normal de aposentadoría ou quando o empregado aceita a demissão voluntaria em troca desses beneficios. O Grupo reconhece os benefícios de rescisão quando está comprometido de forma demonstrável com a rescisão dos atuais empregados, de acordo com um plano formal detalhado sem a possibilidade de retrocesso, ou o fornecimento de benefícios de recisão como consequência de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os beneficios que não são pagas nos doze meses seguintes à data do balanço são descontadas a seu valor presente.
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Participação nos lucros
2.23. Reconhecimento da receita
O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação implícita.
O volume de negócios inclui o valor justo das contraprestações recebidas ou a receber pela venda de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. O Volume de negócios é apresentado líquida do imposto sobre o valor acrescentado, devoluções, liquidações e descontos e depois das vendas dentro do Grupo serem eliminadas.
2.22. Provisões O Grupo reconhece uma provisão quando: o Grupo tem uma obrigação presente, legal ou implícita, como resultado de eventos passados; é mais probavel que seja necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação do que o contrário; e o montante foi estimado de forma fiável. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levandose em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa por juros. Provisões para garantias O Grupo fornece aos clientes garantia para vendas de painéis fotovoltaicos. As provisões necessárias para as garantias fornecidas são calculadas com base em expectativas teóricas e informações históricas sobre índices de defeitos e custos estimados de reparos. Esses itens são revisados e ajustados regularmente. Essas provisões são reconhecidas ao valor estimado de reclamações futuras provenientes dos contratos mencionados acima e lançadas contra despesas operacionais. Provisão para desmontagem O Grupo, com base em estudos técnicos realizados, calculou o custo atual de desmontagem das instalações técnicas das centrais solares e de biodiesel que tem nos ativos atribuídos a projetos, reconhecendo a estimativa como maior valor dos ativos e amortizandoo na vida útil das instalações, que resulta na maioria dos casos muito parecida com a duração dos contratos de arrendamento dos terrenos onde se instalaram as centrais. Adicionalmente, o Grupo tem reconhecido, como um maior valor do imobilidazo, o valor presente do custo estimado futuro de desmontagem e retirada de usinas solares no início de sua vida útil.
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O Grupo reconhece as receitas quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, , é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, , conforme descrição a seguir. Não se considera que seja possível mensurar o valor da receita com fiabilidade até que não forem resolvidas todas as contingências relacionadas com a venda. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. O critério seguido para o reconhecimento da receita em cada uma das áreas de atividade do Grupo é o seguinte: Atividade de construção Quando o resultado de um contrato de construção pode ser estimado com suficiente fiabilidade, as receitas e os custos associados a ele são reconhecidos na demonstração de resultados como tais, com referência ao estado de finalização da atividade produzida pelo contrato na data de encerramento do balanço. Para as obras em que há uma estimativa de perdas, aquando da elaboração do orçamento atualizado, são efetuadas as provisões necessárias para cobrer as mesmas na sua totalidade, no caso de se prever essa circunstância. Para determinar o estado de realização de um contrato, a empresa segue normalmente o critério da análise do trabalho executado. Este método pode ser posto em prática pela existência, geralmente, em todos os contratos de: •
uma definição de todas e cada uma das unidades de obra que seja necessário executar para completar a totalidade da mesma;
•
a medição de cada uma de estas unidades da obra, e
•
o preço ao que é certificado cada uma delas.
Para a aplicação prática deste método, no final de cada mês é obtida a medição das unidades realizadas de cada uma das obras. A soma total é o valor dos trabalhos realizados ao preço estabelecido no contrato, que deve ser reconhecido como receita da obra desde começo. Fazendo a diferença com o mesmo valor do mês anterior obtém-se a produção do mês e é esta que é registrada contábilmente como receita. Os custos de execução das obras são reconhecidos contábilmente em função do seu rendimento, reconhecendo-se como despesas aquelas que são efetivamente incursas na execução das unidades de obra realizadas, assim como as que podendo ser incorridas no futuro devam ser imputadas às unidades de obra agora executadas.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A aplicação deste método de reconhecimento de resultados é complementada com a elaboração de um orçamento realizado para cada contrato de obra e por unidade de obra, e que é utilizado como uma ferramenta fundamental na gestão, com o objetivo de manter um acompanhamento detalhado para cada unidade de obra nas que estejam ocorrendo os desvios entre a realidade e o orçamentado. Nos casos excepcionais, nos que não é possível estimar a margem para a totalidade do contrato, reconhece-se o total dos custos incorridos neste e, como receita do referido contrato, as vendas razoavelmente asseguradas referentes à obra realizada, com o limite dos referidos custos incorridos no contrato. Ao longo da execução das obras podem surgir imprevistos não contemplados no contrato principal e que suponham trabalhos adicionais a realizar. As mudanças no contrato inicial requerem aprovação técnica por parte do cliente e, posteriormente, aprovação económica que permite, a partir desse momento, a emissão de certificações e a cobrança desses trabalhos adicionais. Segue-se o critério de não reconhecer as receitas por estes trabalhos adicionais enquanto a sua aprovação não estiver razoavelmente assegurada pelo cliente; os custos incorridos para a realização destes trabalhos são reconhecidos no momento em que se produzem, independentemente do grau de aprovação dos clientes dos trabalhos realizados. Caso o valor da obra executada com base em cada uma das obras for maior do que o montante certificado para cada uma delas até à data de encerramento, a diferença entre os valores é mencionada na rubrica “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” do balanço patrimonial consolidado. Se o valor da obra executada com base em cada uma das obras for menor do que o valor das certificações emitidas, a diferença será mencionada na rubrica “Fornecedores e outras obrigações” do balanço patrimonial consolidado. Os custos estimados para a retirada da obra são provisionados de forma periodizada, ao longo da execução da mesma, e são imputados ao custo proporcionalmente à relação entre custos estimados e produção realizada; as despesas produzidas a partir do fim da obra até à liquidação definitiva da mesma são descontadas da provisão realizada, registando-se o saldo remanescente no capítulo “Provisões para outras obrigações e encargos” do balanço patrimonial consolidado. Os juros de mora são originados por atrasso na cobrança de certificações com as Administrações Públicas e são registrados quado existir a probabilidade deles serem efetivamente recebidos, e quando o seu valor possa ser medido de forma fiável. Os custos relacionados com a apresentação de ofertas para a adjudicação de obras são descontados da demonstração de resultados no momento em que se incorre neles, quando não é provável ou se desconhece, nessa data, se o contrato será obtido. Os custos de apresentação de ofertas são incluídos no custo do contrato quando é provável ou é conhecido que o contrato será obtido ou quando é conhecido que os referidos custos serão liquidados ou incluídos nas receitas do contrato.
Atividade de engenharia As receitas das obras de Engenharia são reconhecidas segundo o método da percentagem de obra realizada, sendo esta percentagem calculada em função dos custos diretos incorridos, em relação ao total estimado. São aplicáveis os conceitos descritos para a atividade de Construção ao respeito do reconhecimento de receitas relacionadas com trabalhos adicionais, reconhecimento de perdas futuras estimadas através da constituição de provisões, tratamento contábil das diferenças temporárias que possam existir entre o ritmo de reconhecimento contábil de receitas e as certificações emitidas aos clientes, e reconhecimento contábel dos juros de mora. Atividade de concessões e serviços O grupo tem concessões para a exploração de infraestruturas elétricas, estacionamentos, autopistas e outros. (nota 2.7). Os serviços contêm principalmente a prestação de serviços ambientais, como por exemplo o tratamento de águas residuais e serviços de manutenção de infraestrutura industrial e áreas relacionadas. Nos contratos de concessão e de gestão de serviços, o reconhecimento do resultado é realizado através do registo das receitas e despesas do exercício, seguindo o critério de especialização dos exercícios, independentemente do momento em que ocorre o fluxo monetário ou financeiro procedente dos mesmos. O tratamento das atividades principais é descrito a seguir. Contratos com elementos múltiplos As concessões de serviços públicos são contratos entre um operador privado e o Governo ou outro organismo público, em que este outorga ao operador privado o direito de fornecer serviços públicos como, por exemplo, o fornecimento de água e energia, ou a exploração de estradas, aeroportos ou prisões. O controle do ativo permanece nas mãos do setor público mas o operador privado é o responsável pela construção do ativo, bem como pela exploração e manutenção da infraestrutura. De acordo com os termos do contrato, as concessões são tratadas como imobilizados intangíveis (quando o elemento predominante é o fato do concessionário ter o direito de receber taxas diretamente do usuario ou o nível de fluxos futuros não esteja garantido pelo concedente ) ou ativos financeiros (nos casos em que o concessor garante um nível de fluxos futuros de caixa). O Grupo oferece determinados acordos mediante os quais constrói uma infraestrutura em troca da obtenção de uma concessão para a exploração da referida infraestrutura durante um determinado período. Quando estes acordos com múltiplos elementos têm lugar, o valor que é reconhecido como receita definese como o valor justo de cada uma das fases do contrato. A receita referente à construção e engenharia da infraestrutura é reconhecida com base nas normas citadas nos parágrafos anteriores. A receita da exploração de um ativo intangível reconhece-se, com base no seu rendimento, como receitas operativas, enquanto as receitas nos casos em que se tenha reconhecido um ativo financeiro constituem uma devolução do capital com um elemento de receita de juros. Para as características das atividades principais do grupo, estabeleceram-se as seguintes normas:
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Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Autopistas / linhas de transmissão elétrica Na maior parte dos casos coexiste o princípio da responsabilidade, por parte do concessionário, com o princípio de garantia da manutenção do equilíbrio económico-financeiro da concessão por parte da Administração. O reconhecimento de receitas na fase de construção é determinado em função do valor justo. Nos casos em que a autoridade concessora preste ou garante diretamente um nível de receitas para o concessionário, o ativo é classificado como conta a receber. Nos casos em que o concessionário possui o direito de receber taxas dos utilizadores, existe um ativo intangível. Nestes casos, o grupo reconhece as receitas baseando-se no seu incorrimento e amortiza o ativo intangível durante a duração da concessão, pelo método linear, exceto para certas concessões de infraestruturas de autopistas para os que se reconhece a amortização de forma sistemática em função do trânsito previsto na concessão. Estacionamentos Dentro do negócio de estacionamentos é necessário distinguir: ❱ Estacionamentos para residentes: Supõe a construção de um estacionamento cujas vagas são vendidas diretamente ao cliente final. O registo contábil da venda e dos seus custos apenas é realizado após a entrega da vaga de estacionamento, o que coincide normalmente com a formalização da escritura de compra e venda. Adicionalmente, para poder ser reconhecido o referido resultado, a construção do estacionamento deve encontrar-se finalizada, e entregada a licença que habilita a sua utilização. Os compromissos formalizados em contrato, referentes à venda de estacionamentos realizados e que se encontram à espera que o produto esteja pronto para ser entregado, são registados na conta de adiantamentos de clientes, pelas quantias recebidas como sinal do estacionamento. Os custos ativados classificam-se em estoques e são avaliados seguindo os critérios mencionados no respetivo parágrafo. ❱ Estacionamentos de superfície: Trata-se de um serviço público prestado às autoridades locais, que tem como objeto, fundamentalmente, a gestão do controle do estacionamento na via pública e a cobrança das tarifas emitidas pelas prefeituras pelos referidos serviços. As receitas são normalmente as tarifas pagas pelo estacionamento ou um preço pelo serviço público prestado a pagar pela prefeitura, e o seu registo contábil é realizado no momento em que as referidas receitas são exigíveis. No caso de concessões, o “royalty” pago para a sua obtenção é imputado na demonstração do resultado no período de concessão. Os custos ativados classificam-se como imobilizados intangíveis ou financeiros, de acordo com as características do contrato. A amortização é realizada pelo método das quotas constantes durante os anos de vida da concessão e começa no momento em que os estacionamentos estão disponíveis para a sua utilização. ❱ Estacionamentos de rotação: Neste caso, as receitas são provenientes da utilização de lugares de estacionamento que são da propriedade da sociedade ou estão em regime de concessão
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administrativa. As receitas dos estacionamentos de rotação são registadas no momento da venda de bilhetes, por horas, e quando se trata de aderentes realizam-se por períodos, considerados oportunos. Os estacionamentos compostos por lugares de rotação e de residentes, denominados mistos, registam a sua receita relativamente aos lugares de rotação tal como foi descrito no parágrafo anterior, e no que respeita aos lugares de residentes, as cobranças recebidas por lugares entregados são registradas como um passivo e imputadas ao resultado, pelo método das quotas constantes, durante os prazos das respetivas concessões, na medida em que os custos distribuíveis não possam ser razoavelmente separados. No período contábil em que são reconhecidas as receitas, são feitas as provisões necessárias para cobrir as despesas que vão se produzir depois das entregas realizadas. Estas provisões realizam-se de acordo com as melhores estimativas das despesas a incorrer e apenas podem diminuir no caso de ocorrer algum pagamento relacionado com o motivo que deu origem à provisão ou no caso de ocorrer uma diminuição do risco. Depois de o risco ter desaparecido ou de se terem realizado todos os pagamentos, procede-se à reversão da provisão remanescente. Os custos ativados classificam-se como imobilizados intangíveis. Atividade imobiliária As sociedades do Grupo seguem o procedimento de reconhecer as vendas e os resultados das promoções imobiliárias no momento da entrega da propriedade ao comprador, que coincide normalmente com a formalização da operação em escritura de compra e venda. As quantias recebidas como sinal são registadas em “Fornecedores e outras obrigações” no passivo do balanço patrimonial consolidado. Vendas de painéis solares fotovoltaicos As vendas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. As vendas são apresentas líquidas de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. Grupo reconhece receitas da venda de painéis solares quando: •
Tiver transferido ao comprador os riscos e benefícios significativos da propriedade dos painéis;
•
Não tiver envolvimento na administração atual dos painéis vendidos, na extensão normalmente associada à propriedade, e não tiver controle efetivo sobre as mesmas;
•
Puder mensurar de forma confiável as receitas ordinárias;
•
For provável que benefícios econômicos associados à transação sejam recebidos; e
•
Os custos incorridos ou a serem incorridos em relação à transação puderem ser mensurados de forma confiável.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Venda de energía elétrica As vendas de energia elétrica por usinas solares fotovoltaicas baseadas em regulamentos do setor,detalhadas a seguir, são reconhecidas de acordo com a real produção. As vendas do exercício incluem uma estimativa da energia fornecida que ainda será faturada no encerramento do exercício. Os regulamentos de energia elétrica fazem uma distinção entre dois tipos de instalações de produção: aquelas que operam sob o “Sistema Ordinário” e aquelas que operam sob o “Sistema Especial”. As controladas do Grupo T-Solar Global, S.A. executam suas atividades no mercado de geração de energia sob o “Sistema Especial”. As principais disposições sobre essa atividade são as seguintes: O Decreto Real 661/2007 (25 de maio), que regulamenta as atividades de produção de energia elétrica sob o sistema especial, estabelece o sistema financeiro para aqueles que produzem energia sob o sistema especial. Esse Decreto Real estabelece objetivos de produção para cada uma das tecnologias de produção de energia renovável.
Real 1565/2010 (19 de novembro), que regula e altera certos aspetos relacionados à produção de energia sob o Sistema Especial. Esse Decreto Real inclui uma redução dos prêmios entre 5% e 45% para novos projetos que se enquadram nas primeiras chamadas de licitações desde que esse Decreto Real tenha entrado em vigor e o prêmio é eliminado após o ano 26. Em 24 de dezembro de 2010 foi publicado o DecretoLei Real 14/2010 (23 de dezembro), que estabelece medidas urgentes para corrigir o déficit de tarifa no setor de energia elétrica. Esse Decreto-Lei Real estabelece um limite nas horas equivalentes que as usinas fotovoltaicas que têm direito a cobrar um prêmio podem operar. Ele também estabelece uma extensão de 25 a 28 anos em relação ao direito das usinas de vender energia com um prêmio, estendendo assim o período em 3 anos comparado com o Decreto Real 661/2007. Posteriormente a legislação aprovada sobre Economia Sustentável aumentou de 28 para 30 anos o período de compensação para as centrais fotovoltaicas.
2.24. Arrendamentos O objetivo da tecnologia fotovoltaica foi superada em agosto de 2007. Como resultado, a SGE (Secretaría Geral de Energía) emitiu uma Resolução em 27 de setembro de 2007 contendo o período sobre o qual a tarifa regulada para tecnologia fotovoltaica foi estabelecida, em virtude do Artigo 22 do Decreto Real 661/2007. Esse período foi estabelecido em 12 meses após a publicação da Resolução no Diário Oficial do Estado (“BOE”), ou seja, 29 de setembro de 2007. O Decreto Real 1578/2008 é aplicável a qualquer instalação registrada antes dessa data. Os principais aspetos do Decreto Real 661/2007, em relação ao sistema financeiro para geração de energia utilizando as usinas fotovoltaicas do grupo, exigem que os proprietários das instalações que entraram em operação após 31 de dezembro de 2007 escolham uma das seguintes opções, aplicáveis por não menos do que 1 ano: Tarifa regulada: os produtores produzem energia para o sistema através de uma rede de distribuição e recebem a tarifa regulada para essa produção. Tarifa de mercado: nesse caso o preço da energia elétrica é estabelecido pelo mercado ou negociado pelo proprietário da instalação e complementado, se apropriado, por um prêmio. Preços mínimos e máximos são estabelecidos nesse caso. Porém, no caso de energia solar fotovoltaica, esse prêmio não é contemplado e, portanto ele pode aplicar apenas a primeira opção. As instalações operacionais cobertas pelo Decreto Real 661/2007 foram escolhidas para aplicar a tarifa regulada. Uma das novidades introduzidas pelo Decreto Real 1578/2008 é a distinção feita entre tipos de instalações. Essa diferenciação é de particular importância porque o Decreto Real 1578/2008 estabelece certas quotas anuais de capacidade atribuídas em base trimestral e remuneração específica baseada no tipo e subtipo das instalações. Em 23 de novembro de 2010 foi publicado o Decreto
Quando uma entidade do Grupo é o arrendatário – Arrendamento financeiro O Grupo arrenda um determinado elemento do imobilizado corpóreo. Quando o Grupo tem substancialmente todos os riscos e vantagens resultantes da propriedade, os arrendamentos de imobilizado corpóreo classificam-se como arrendamentos financeiros. Os arrendamentos financeiros são capitalizados, no início do arrendamento, ao valor justo da propriedade arrendada ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o menor dos dois. Cada pagamento por arrendamento é distribuido entre o passivo e os encargos financeiros, para conseguir uma taxa de juros constante sobre o saldo pendente da dívida. As respetivas obrigações por arrendamento, liíquidas de encargos financeiros, são incluídas em outras contas a pagar a longo prazo. O elemento de juro do custo financeiro é descontado na demonstração de resultados durante o período de arrendamento, com o objetivo de obter uma taxa periódica constante de juro sobre o saldo restante do passivo, para cada exercício. Os imobilizados adquiridos em regime de arrendamentos financeiros desvalorizam-se durante a sua vida útil ou duração do contrato, o menor dos dois. Quando uma entidade do Grupo é o arrendatário – Arrendamento operativo Os arrendamentos nos que o arrendador conserva uma parte importante dos riscos e vantagens resultantes da titularidade são classificados como arrendamentos para fins comerciais. Os pagamentos, no âmbito do arrendamento operativo, (líquidos de qualquer incentivo recebido do arrendador) são descontados da demonstração de resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período de arrendamento. Quando uma entidade do Grupo é o arrendador Quando os ativos são arrendados sob a forma de arrendamento financeiro, o valor presente dos pagamentos por arrendamento são reconhecidos como
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Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
uma conta a receber. A diferença entre o montante bruto a cobrar e o valor presente de tal montante é reconhecido como rendimento financeiro de capital. As receitas por arrendamento são reconhecidas durante o período do arrendamento de acordo com o método do investimento líquido, que reflete um tipo de rendimento periódico constante. Os ativos arrendados a terceiros segundo contratos de leasing são incluídos nos imobilizados corpóreos no balanço. As receitas derivadas do arrendamento são reconhecidas durante o prazo do arrendamento pelo método linear.
2.29. Ativos Biológicos Os produtos agrícolas colhidos ou apanhados dos ativos biológicos são mensurados no ponto de venda ou colheita pelo seu valor justo menos os custos estimados no ponto de venda. A mensuração corresponde ao valor de custo à data da colheita ou apanha para os efeitos da mensuração dos estoques. Os ganhos ou perdas surgidos pela variação do valor justo menos os custos estimados no ponto de venda são reconhecidos na demonstração do resultados consolidada. Mais concretamente: Os produtos agrícolas como os cereais são registrados pelo seu valor de mercado, líquido de despesas de comercialização. Além disso, os bens a serem utilizados no processo de produção encontram-se registados pelo seu custo de reposição.
2.25. Ativos não circulantes (ou grupo de alienação) disponíveis para a venda Os ativos não circulantes (ou grupos de alienação) classificam-se como ativos disponíveis para venda e reconhecem-se pelo menor valor do montante em livros ou do valor justo menos os custos para a venda se o seu montante em livros for recuperado, nomeadamente através de uma transação de venda, em vez de ser através da utilização continuada. Não existem ativos não circulantes (ou grupo de alienação) detidos para a venda à data do balanço.
2.26. Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos aos acionistas da Sociedade é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, no exercício em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Sociedade dominante.
2.27. Meio ambiente O grupo consolidado não tem responsabilidades, despesas, ativos, provisões, nem contingências de natureza ambiental que pudessem ser significativos em relação ao seu património, situação financeira e/ ou resultados. Por este motivo, não são incluídas separações específicas, na presente memória das demonstrações financeiras consolidadas, relativamente a informação de questões ambientais.
2.28. Resultado operacional A rubrica de Resultados operacionais da demonstração do resultado inclui os resultados das operações habituais das empresas do Grupo, excluindo resultados financeiros (Nota 27), participações no resultado de sociedades por equivalência patrimonial.
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2.30. Informação financeira por segmentos Os segmentos operativos são apresentados de maneira coerente com a informação interna que se apresenta ao máximo nível de toma de decisões. O máximo nível de toma de decisões é responsável de atribuir recursos aos segmentos operativos e avaliar o rendimento de tais segmentos. O máximo nível de toma de decisões é o Comité de Direção que toma decisões estratégicas.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
3
Gestão do risco financeiro 3.1. Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo estão expostas a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo o risco cambial, risco da taxa de juros do valor justo e risco de preços), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão do risco global do Grupo centra-se na incerteza dos mercados financeiros e tenta minimizar os efeitos potenciais adversos sobre a rentabilidade financeira do Grupo. O Grupo utiliza derivativos como hedge para determinados riscos. A gestão do risco é controlada pelo Departamento Central de Tesouraria do Grupo, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Este Departamento identifica, avalia e cobre os riscos financeiros em estreita colaboração com as unidades operativas do Grupo. O Conselho proporciona políticas escritas para a gestão do risco global e para áreas concretas, como o risco de taxa de câmbio, risco da taxa de juros, risco de liquidez, utilização de derivativos e não derivativos e investimento do excesso de liquidez. ❱ a. Risco de Mercado ❱ a.1. Risco cambial O Grupo atua no âmbito internacional e, portanto, está exposto a riscos cambiais que podem surgir das operações com divisas, especialmente o dólar americano (USD), o real brasileiro, o peso mexicano, o real qatari, a rupia indiana e outras moedas. O risco cambial surge de transações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no estrangeiro. A Direção estabeleceu uma política que exige que as empresas do Grupo administrem seu risco cambial em moeda estrangeira em relação à sua moeda funcional. As entidades do Grupo têm a obrigação de cobrir a totalidade do risco da cambial a que ficam expostos no Departamento Central de Tesouraria. Para administrar o risco cambial que surge de transações comerciais futuras e dos ativos e passivos reconhecidos, as entidades do Grupo utilizam contratos a prazo, negociados através do Departamento de Tesouraria do Grupo. O risco cambialsurge quando as transações comerciais futuras, os ativos ou passivos reconhecidos estão denominados numa moeda diferente da moeda funcional da entidade. A política de gestão de risco do Departamento de Tesouraria do Grupo é a de cobrir os fluxos líquidos previstos, oriundos das transações previstas em moedas diferentes da moeda funcional correspondente à companhia do Grupo que realiza a transação. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 só existiam operações de venda de moeda estrangeira por transações realizadas por companhias sedeadas na Espanha, África, Asia e na América Latina (Nota 11).
As operações do Grupo são geralmente realizadas na moeda funcional de cada país, apesar de ser habitual que se realizem operações noutra moeda (principalmente na Espanha, na Índia, em África e na América Latina), especialmente em USD e euros. Se, a 31 de dezembro de 2011, a moeda funcional de cada país com operações em USD tivesse sofrido uma desvalorização/valorização de 10% em relação ao USD, mantendo-se as restantes variáveis constantes, o resultado consolidado depois de impostos do exercício teria sido 1.562 milhares de euros inferior / superior (2010: 8.085 milhares de euros inferior / superior) principalmente como resultado dos efeitos da desvalorização/valorização das posições em USD passivas ou ativas; o património líquido teria variado nas mesmas magnitudes (efeitos calculados sem considerar o impacto das variações no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos contratados). O Grupo possui vários investimentos em operações com o estrangeiro, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco da conversão de moeda estrangeira. Tais operações estão concentradas basicamente na América Latina (Brasil e México) e a Índia. No geral, a política do Grupo determina que as operações em cada país sejam financiadas com a dívida tomada na moeda funcional de cada país, pelo que o risco só afeta a parte correspondente ao investimento em capital. Se o investimento for financiado parcial ou totalmente com empréstimos bancários, a política do Grupo é tomar créditos denominados na moeda funcional correspondente. No caso de não existir financiamento, a política do Grupo consiste em não realizar hedge, exceto nos casos em que sejam cobertos fluxos previstos a curto prazo pela entrega de dividendos da filial. Abaixo são apresentadas as principais exposições em moeda estrangeira como consequência dos investimentos de capital realizados: 2011
2010
Real brasileiro (*)
539.859
392.592
Peso mexicano (*)
264.022
267.976
Rupia indiana
153.789
93.238
Dólar americano (*)
63.839
22.806
Outras moedas (*)
8.546
4.343
1.030.055
780.955
Total
(*) Não inclui o valor dos fundos de comércio existentes em cada data segundo se informa na Nota 7.1.
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Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
❱ a.2. Risco de Preço O Grupo não está exposto ao risco dos títulos de capital uma vez que não existem investimentos significativos por parte do Grupo. O Grupo encontra-se exposto parcialmente ao risco do preço da matériaprima cotada, basicamente ligado aos metais e ao petróleo, pelo que afetam o preço do fornecimento de equipamentos e materiais fabricados nos projetos construídos. Geralmente, estes impactos são trasladados de forma eficiente aos preços de venda por todos os contratistas semelhantes que atuam no mesmo setor. Também está exposto ao risco de alteração do preço das matérias-primas usadas no processo de produção de biodiesel, e no processo de produção de paneis solares fotovoltáicos. O grupo reduz e abranda o risco de preço com políticas estabelecidas instruídas pela Direção, basicamente ao acelerar ou desacelerar o ritmo de colocações.
e selecionando as moedas e países de origem e também garantindo a produção a preço fechado de determinadas matérias-primas. No caso de compra de azeite como matéria-prima para a produção de biodiesel, o Grupo tem contratos de compra nos que o preço do azeite referenciase à cotação do diesel, que é também o preço de referência do biodiesel, com o objetivo de garantir as margens. Em relação à sensibilidade ao risco de preço da opção incluída no contrato assinado com a Corpfin Capital Asesores, S.A. e outras entidades, consultese a informação incluída na nota 11.
❱ a.3. Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros o projeto e a moeda na qual está emitido o financiamento. Os financiamentos emitidos a taxas variáveis expõem o Grupo a riscos de taxa de juros dos fluxos de caixa. A política do Grupo consiste em utilizar swaps de taxas de juros para a converter em fixos, total ou parcialmente, os financiamentos a longo prazo. Adicionalmente, em certos contratos de “Project finance”, a companhia tomadora do financiamento compromete-se com os bancos outorgantes de crédito a contratar o derivativo financeiro mencionado anteriormente.
Para analisar o risco da taxa de juro é necessário distinguir os dois tipos de financiamento que o Grupo possui: • Financiamento de projetos Como abordado na Nota 8, o Grupo participa em diversos projetos de investimento estruturados sob fórmulas de “Project finance” que se caracterizam, entre outros aspetos, pelo fato de que o financiamento tomado está unicamente garantido pelo fluxo de caixa dos respetivos projetos. Nestes casos, os financiamentos são principalmente a longo prazo e emitidos de vários tipos, dependendo da referência do tipo de taxa de juros do país onde está localizado
A exposição a risco de taxa de juros variável no fechamento de cada exercício é a seguinte:
Referenciado Euribor
Referenciado TJLP/CDI (1)
Referenciado TIIE (2)
Referenciado PLR (3)
Referenciado LIBOR (4)
Outras referências
Total
Financiamento
1.187.178
450.189
351.445
394.857
44.306
18.649
2.446.624
Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros
(129.071)
(94.973)
(45.974)
(48.333)
(3.788)
(17.304)
(339.443)
Posição líquida
1.058.107
355.216
305.471
346.524
40.518
1.345
2.107.181
85%
0%
85%
0%
115%
0%
57%
2011
Porção coberta com derivativos financeiros
(1) Taxa de juros de longo prazo Brasileira (2) Taxa de juros de longo prazo Mexicana (3) Taxa de juros de longo prazo Indiana (4) Taxa de juros de longo prazo Internacional
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Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Referenciado Euribor
Referenciado TJLP/CDI (1)
Referenciado TIIE (2)
Referenciado PLR (3)
Outras referências
Total
Financiamento
399.528
285.788
296.782
252.912
-
1.235.010
Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros
(59.397)
(68.072)
(29.274)
(65.815)
(1.403)
(223.961)
Posição líquida
340.131
217.716
267.508
187.097
(1.403)
1.011.049
100%
0%
96%
0%
0%
59%
2010
Porção coberta com derivativos financeiros (1) Taxa de juros de longo prazo Brasileira (2) Taxa de juros de longo prazo Mexicana (3) Taxa de juros de longo prazo Indiana (4) Taxa de juros de longo prazo Internacional
• Empréstimos Bancários
O Grupo analisa a sua exposição ao risco da taxa de juros de uma forma dinâmica. Realizase uma simulação através da qual o Grupo calcula o efeito sobre o resultado de uma variação determinada da taxa de juros. Para cada simulação, utiliza-se a mesma variável na taxa de juros para todas as moedas e referências. Os cenários são realizados unicamente para os passivos que representam as posições mais relevantes que suportam um juro. Com base nas simulações realizadas, o impacto sobre o resultado após impostos de um aumento / diminuição de 100 pontos básicos da taxa de juros implicaria uma diminuição / aumento de 6.593 milhares de euros (2010: 2.839 milhares de euros), principalmente como consequência de uma maior / menor despesa em juros de empréstimos a taxa variável. O património líquido teria variado nas mesmas proporções (efeitos calculados sem considerar o impacto das variações no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos contratados).
O risco da taxa de juros do Grupo surge principalmente dos empréstimos bancários a longo prazo. Os empréstimos bancários emitidos a taxas variáveis expõem o Grupo ao risco da taxa de juros dos fluxos de caixa. Os empréstimos bancários a uma taxa de juros fixa expõem o Grupo ao risco da taxa de juros de valor justo. Uma grande parte dos empréstimos bancários do grupo foi emitida a taxa variável, cuja principal referência é a Euribor. A política do Grupo consiste em utilizar swaps da taxa de juros para converter em fixos os empréstimos bancários a longo prazo. A exposição de risco da taxa de juros variável no fechamento de cada exercício é a seguinte:
2011 Referenciado Euribor Empréstimos bancários Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros Posição líquida Porção coberta com derivativos financeiros
2010
Outras referências
Total
Referenciado Euribor
Outras referências
Total
1.235.587
143.401
1.378.988
1.119.646
130.722
1.250.368
(138.440)
(174.708)
(313.148)
(237.429)
(436.414)
(673.843)
1.097.147
(31.307)
1.065.840
882.217
(305.692)
576.525
79%
0%
81%
86%
0%
131%
O Grupo analisa a sua exposição ao risco da taxa de juros de forma dinâmica. Realiza-se uma simulação de vários cenários tendo em conta o refinanciamento, renovação das posições atuais, o financiamento alternativo, a existência de investimentos que provenham de juros variáveis (neste sentido são consideradas as operações a muito curto prazo que possam gerar juros através da exposição a taxas de juros variáveis) e os hedge existentes. Em função
destes cenários, o Grupo calcula o efeito sobre o resultado de uma variação determinada da taxa de juros. Para cada simulação, utiliza-se a mesma variação na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são realizados unicamente para os passivos que representem as posições mais relevantes que suportam um juro. Baseando-se nas simulações realizadas, o impacto sobre o resultado depois de impostos de um aumento / diminuição de 100 pon-
175
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
tos básicos da taxa de juros representaria uma diminuição / aumento de (193) milhares de euros (2010: (717) milhares euros), principalmente como consequência de uma maior / menor despesa por juros dos empréstimos a taxa variável. O património líquido teria variado nas mesmas magnitudes (efeitos calculados sem considerar o impacto das variações no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos contratados).
❱ b. Risco de crédito A gestão do risco de crédito por parte do Grupo é feita considerando a seguinte agrupamento de ativos financeiros: • Ativos por instrumentos financeiros derivativos (Nota 11) e saldos por diversos conceitos incluídos em Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (veja Nota 14). • Saldos relacionados com Contas a receber de cllientes e outras contas a receber (Nota 12). Os instrumentos financeiros derivativos e as operações com entidades financeiras incluídas como Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são contratados com entidades financeiras de reconhecido prestígio e com altos níveis de qualificação creditícia (“rating”). No caso de investimentos em títulos e letras do governo, também se referem a governos com altos níveis de qualificação creditícia. Em relação aos saldos de Contas a receber de clientes lientes e demais contas a receber, uma alta proporção destes (63,61% e 62,37% a 31 de dezembro de 2011 e 2010, respeitivamente) referemse a operações com entidades públicas nacionais e internacionais, o que permite ao Grupo considerar que o risco de crédito se encontra muito limitado. Em relação aos clientes do setor privado, uma parte significativa dos saldos referem-se a empresas de alta classificação creditícia e com as quais não existe historico de falta de pagamento. Realiza-se periodicamente um seguimento da posição global de Contas a receber de lientes e demais contas a receber, bem como uma análise individual das exposições mais significativas.
❱ c. Risco de liquidez Uma gestão prudente do risco de liquidez implica a manutenção suficiente de capital e valores negociáveis e a disponibilidade de financiamento mediante um valor suficiente de facilidades de crédito comprometidas, e ter capacidade para liquidar as posições de mercado. Dado o caráter dinâmico dos negócios subjacentes, o Departamento de Tesouraria do Grupo tem como objetivo manter a flexibilidade no financiamento mediante a disponibilidade de linhas de crédito comprometidas.
176
De citar que os diversos projetos de investimento (“Project finance”) nos quais o Grupo participa segundo a Nota 8 se caracterizam pelo fato de que a liquidação do financiamento está apenas garantida pelo fluxo de capital dos respetivos projetos. Nestes casos, a política do Grupo para cobrir o risco de liquidez estabelece que estes financiamentos sejam tomados a longo prazo e estruturados em função dos fluxos de capital previstos para cada um dos projetos. Na aplicação desta política, 86% do financiamento tomado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 82%) tem um vencimento superior a 1 ano, e 71% do financiamento tomado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 68%) tem um vencimento superior a 4 anos. No que diz respeito ao resto da posição de liquidez do Grupo, a Direção realiza um seguimento das previsões de reserva de liquidez do Grupo em função dos fluxos de caixa esperados.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A tabela seguinte apresenta uma análise dos passivos financeiros do Grupo a liquidar pelo valor líquido, agrupados por vencimentos de acordo com os prazos pendentes, desde a data do balanço até à data de vencimento estipulada no contrato. Os valores indicados na tabela correspondem aos fluxos de capital estipulados no contrato por descontar. Os saldos a liquidar dentro de 12 meses equivalem aos valores em livros dos mesmos, dado que o efeito do desconto não é significativo.
Menos de um ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Mais de 5 anos
449.058
166.097
691.243
72.590
24.400
11.624
34.872
127.863
2.303.064
31.554
24.284
78.676
51.951
38.110
47.294
1.633
2.828.473
247.385
797.693
280.762
372.804
62.315
606.621
208.628
Em 31 de dezembro de 2011 Recursos alheios Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores e outras obrigações (sem incluir as receitas a distribuir) Juros não devidos a pagar Total Em 31 de dezembro de 2010 Recursos alheios Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores e outras obrigações (sem incluir as receitas a distribuir) Juros não devidos a pagar Total
12.559
2.382
7.146
38.118
2.559.171
3.331
3.405
9.293
37.239
31.877
69.515
11.774
2.981.773
99.905
686.687
267.813
A gestão do risco de liquidez é feito de forma global e centralizada pela Tesouraria do Grupo. Essa gestão inclui a gestão de caixa proveniente da operativa recorrentes do Grupo (análise e acompanhamento dos vencimentos das dívidas, renovação e contratação de empréstimos, gestão das linhas de crédito disponíveis e investimento temporário dos excessos de caixa) e a gestão dos recursos necessários para realizar os investimentos planejados. Apesar de o Grupo apresentar um fundo de manobra negativo a 31 de dezembro de 2011 por um montante de 284.097 milhares de euros, o risco de liquidez está adequadamente
limitado devido aos seguintes aspetos: a Caixa e equivalentes de caixa cobrem adequadamente os Recursos alheios correntes, está previsto renovar a totalidade das apólices de crédito de que dispostas, tal como em anos anteriores, existem linhas de crédito não dispostas por montantes significativos (veja Nota 19), o nível de alavancagem é adequado (veja Nota 3.2) e está previsto aumentar o volume de geração de fluxo de caixa operativo tal como tem ocorrido em anos anteriores. Neste sentido, calcula-se que o fluxo operativo líquido de impostos para o ano de 2012 será de aproximadamente 530 milhares de euros.
177
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
3.2. Gestão do risco de capital Os objetivos do Grupo em relação à gestão do capital são salvaguardar a sua capacidade para continuar em funcionamento como empresa, procurando um rendimento para os acionistas, bem como lucros para outros portadores de instrumentos de património líquido, e para manter uma ótima estrutura de capital reduzindo o custo do mesmo.
a projetos). A dívida líquida é calculada como o total de empréstimos bancários, la posição dos fornecedores e outras obrigações, tal como mostram as demonstrações consolidadas,exceto os valores em caixa e equivalentes. O capital é calculado como o património líquido, tal como se apresenta nas demonstrações consolidadas, acrescido da dívida líquida.
Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, o Grupo poderia ajustar o valor dos dividendos a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir a dívida.
Em 2011, a estratégia do Grupo, que não sofreu alterações desde 2010, tem sido baseada na manutenção de um índice de alavancagem inferior a 80%, considerado razoável, tendo em consideração que os principais negócios do grupo (construção e engenharia) se caracterizam pela manutenção de elevados níveis de capital circulante (tanto para ativos, como para passivos financeiros). Os níveis de alavancagem em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foram os seguintes:
O Grupo faz um seguimento de capital de acordo com o índice de alavancagem, em conjunto com a prática do setor. Este índice calcula-se como a dívida líquida dividida entre o capital total (sem incluir a posição atribuída
2011 Empréstimos bancários (Nota 19) e Fornecedores e outras obrigações (Nota 18) Menos: Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado ( Nota 14.2) Menos: Caixa e equivalentes de caixa (Nota 14.1) Dívida Líquida Património líquido (incluindo juros minoritários) Capital total Índice de alavancagem (Dívida líquida / Capital total)
2010
3.682.052
3.809.539
(14.447)
(2.300)
(674.366)
(937.555)
2.993.239
2.869.684
896.313
771.074
3.889.552
3.640.758
77,0%
78,8%
3.3. Estimativa do valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros que são comercializados nos mercados ativos (tais como os derivativos com cotação oficial e os investimentos adquiridos para a negociação e os disponíveis para venda) baseiase nos preços de mercado à data do balanço. O preço de cotação de mercado que é utilizado para os ativos financeiros é o preço de compra corrente. O valor justo dos instrumentos financeiros que não estão cotados num mercado ativo determina-se utilizando técnicas de valorização. O Grupo utiliza uma variedade de métodos e realiza hipóteses baseadas nas condições de mercado existentes em cada uma das datas do balanço. Para dívidas de longo prazo, utilizam-se preços cotados a nível de mercado ou cotações de agentes. Para determinar o valor justo dos restantes instrumentos financeiros utilizam-se outras técnicas, tais como a dedução de fluxos de capital estimados. O valor justo dos swaps da taxa de juros é calculado como o valor presente dos fluxos de capital futuros estimados. O valor justo dos con
178
tratos de taxa cambial a prazo determina-se utilizando as taxas cambiais a prazo cotadas no mercado na data do balanço. O valor justo da opção de contrato de Corpfin Capital e outras entidades (Nota 11) é calculado utilizando o modelo de método de Montecarlo (100.000 simulações), utilizando o valor justo do subjacente, as volatilidades e taxas de juros de mercado e a rentabilidade esperada por dividendo para o subjacente para os preços de exercício e vencimentos das operações. Assume-se que o valor contábil menos a provisão por deterioração do valor das contas a cobrar e a pagar se aproxima ao valor justo. O valor justo dos passivos financeiros para efeitos da apresentação de informação financeira é estimado ao descontar os fluxos contratuais futuros de capital à taxa de juros corrente do mercado do qual o Grupo pode dispor para instrumentos financeiros semelhantes.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
4
Estimativas e julgamentos contábeis A preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS-UE requer que a Direção realize estimativas e suposições que podem afetar as políticas contábeis adotadas e o valor dos ativos, passivos, receitas, despesas e desmembramentos relacionados. As estimativas e as hipóteses realizadas estão baseadas, entre outros, na experiência histórica ou noutros acontecimentos considerados razoáveis sob os acontecimentos e circunstâncias considerados à data do balanço, resultado dos quais representa a base de pareceres sobre o valor contábil dos ativos e passivos não determináveis de outra maneira e de forma imediata. Os resultados reais poderiam manifestar-se de forma diferente da estimada. As estimativas e previsões são avaliadas continuamente e estão baseadas na experiência histórica e noutros fatores, incluindo as expectativas de acontecimentos futuros que sejam razoáveis sob as circunstâncias. Algumas estimativas contábeis são consideradas significativas se a natureza das estimativas e dos supostos for material e se o impacto das estimativas e supostos sobre a posição financeira ou o rendimento operativo for igualmente material. A seguir,são apresentadas de forma detalhada as principais estimativas realizadas pela Direção do Grupo.
4.1. Estimativas e previsões contábeis importantes O Grupo faz estimativas e previsões em relação ao futuro. As estimativas contáneis resultantes, por norma, raramente conseguirão igualar os correspondentes resultados reais. Em seguida, são explicadas as estimativas e previsões com risco significativo e que possam gerara um ajuste material nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do exercício financeiro seguinte. Aquisições de negócios ou grupos de ativos líquidos Na data em que uma controlada é adquirida, as IFRSUE requerem uma análise de se a compra constitui um negócio ou um grupo de ativos líquidos que não atendem à definição de um negócio de acordo a IFRS 3 “Combinações de negócios” (Nota 2.2). Quando o Grupo adquire ações de uma empresa que não constitui um negocio mas um grupo de ativos líquidos, o custo é distribuído entre os ativos e passivos identificados individualmente dentro do grupo, estabelecendo seus valores justos na data da aquisição. Às vezes o custo do grupo de ativos líquidos pode incluir um componente de pagamento baseado em ações. Nesse caso, a diferença entre o valor justo dos ativos adquiridos e o valor a ser pago em dinheiro é creditado diretamente ao patrimônio líquido. (Nota 2.26). Quando o Grupo adquire ações de uma entidade que constitui um negócio, na data da aquisição o custo
da combinação de negócios é distribuído entre os ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis reconhecidos pela empresa adquirida. Esses ativos e passivos são inicialmente reconhecidos ao valor justo. Se uma parcela do custo da combinação depende de eventos futuros, o valor desse ajuste é incluído no custo da combinação, desde que os eventos sejam prováveis e o valor possa ser mensurado de forma confiável. O custo excedente da combinação de negócios sobre a participação da adquirente no valor justo dos ativos líquidos adquiridos é reconhecido como goodwill. Durante o exercício de 2011, o Grupo realizou aquisições de grupos de ativos líquidos (Nota 32). A Direção utilizou o seu critério para contabilizar o custo de aquisição desses grupos de ativos líquidos e do negócio de acordo com as provisões dos contratos de compra e venda. Perdas estimadas por deterioração do agio (goodwill) O Grupo comprova anualmente se o goodwill sofreu alguma perda por deterioração de valor, de acordo com a política contábel da Nota 2.9. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base em cálculos do valor de uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas, realizando análises de sensibilidade das variáveis mais relevantes consideradas nessas estimativas, com especial atenção para aquelas situações nas quais poderíam existir indicadores de deterioração potencial (Nota 7.1). Imposto sobre os lucros O Grupo está sujeito ao imposto sobre os lucros em muitas jurisdições. O requisito essencial é um grau importante de previsão para determinar a provisão mundial para o imposto sobre os lucros. Existem muitas transações e cálculos para os quais a determinação última do imposto é incerta durante o curso normal do negócio. O Grupo reconhece passivos para problemas fiscais antecipados com base em estimativas sobre eventuais necessidades de impostos adicionais. Quando o resultado fiscal final desses assuntos for diferente dos valores reconhecidos inicialmente, essas diferenças terão efeito sobre o imposto de lucros e as provisões por impostos diferidos no exercício no que seja realizada tal determinação. Nesse sentido, não existem aspetos significativos que estejam sujeitos a estimativas e que possam ter um impacto relevante na posição do Grupo. Recuperação de impostos diferidos ativos A recuperação de impostos diferidos ativos (Nota 20) é avaliada no momento em que são gerados e subsequentemente a cada data do balanço patrimonial, de acordo com a evolução dos lucros do Grupo previstos no plano de negócios.
179
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Na avaliação da capacidade de recuperação dos impostos diferidos ativos, em especial, foram tidas em consideração, entre outros aspetos, as sinergias derivadas da consolidação fiscal, assim como a estimativa de benefícios fiscais futuros com base no plano de negócios do Grupo. Valor justo de derivativos ou outros sistemas financeiros O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados num mercado ativo é determinado utilizando técnicas de valorização. O Grupo utiliza a previsão para selecionar uma variedade de métodos e formular hipóteses que se baseiam principalmente nas condições do mercado existentes na data de cada balanço. O Grupo utilizou análises de fluxos de caixa descontados para vários ativos financeiros disponíveis para venda que não se negociavam nos mercados ativos.
Modelo de ativos intangíveis: o Grupo aplica este modelo quando o concessionário tem direito a receber pedágios (ou outro tipo de pagamentos) dos usuarios, em contraprestação pelo financiamento e construção da infraestrutura ou quando o cedente da concessão remunera o concessionário sobre a base do grau de utilização da infraestrutura, mas não garante as quantias que serão pagas ao concessionário. Modelo de ativo financeiro: o Grupo aplica este modelo quando o concessionário tem um direito incondicional estabelecido no contrato de receber pagamentos por parte do concedente, independentemente da utilização da infraestrutura. Modelo Misto: quando o concessionário é parcialmente remunerado pelos usuarios (quantia dependente do uso da concessão/infraestrutura) e parcialmente remunerado pelo concedente (amparado por direito incondicional de receber esses pagamentos).
Reconhecimento de receitas O critério de reconhecimento de receitas utilizado pelo Grupo para as atividades de construção e engenharia baseia-se no método de percentagem de realização com base no grau de avanço. Este último é calculado como percentagem dos custos incorridos do contrato sobre o total de custos estimados para a realização do contrato. Esse método de reconhecimento de receitas é aplicado apenas quando o resultado possa ser estimado de forma fiável e é provável que o contrato proporcione lucros. Se o resultado do contrato não puder ser estimado de forma fiável, as receitas são reconhecidas na medida de recuperação dos custos. Quando for provável que os custos do contrato excedam as receitas do contrato, a perda é reconhecida imediatamente sob a forma de despesa. Na aplicação do método da percentagem de realização, o Grupo efetua estimativas significativas em relação aos custos totais necessários para a realização do contrato. Essas estimativas são revistas e avaliadas periodicamente com o objetivo de verificar se foi gerada uma perda e se é possível continuar com a aplicação do método de percentagem de realização ou para reconsiderar a margem esperada para o projeto. Durante o desenvolvimento do projeto, o Grupo estima também as prováveis contingências relacionadas com o aumento do custo total estimado e varia o reconhecimento das receitas de forma consequente. Nos aspetos mencionados, o historico do Grupo confirma que as estimativas são adequadas e razoáveis. Contrato de Concessão Para determinar se o contrato de concessão está sob IFRIC 12, o Grupo realiza uma análise detalhada sobre cada contrato de concessão, baseadao na informação disponível e sobre a totalidade dos termos relevantes incluídos nesses documentos. As questões principais a ter em consideração nessa análise são: a) Se o cedente controla ou regula os serviços para os quais o concessionário deve destinar/ atribuir a infraestrutura, a quem devem ser prestados esses serviços e a que preço. b) Se o cedente controla alguma participação residual da infraestrutura no final do contrato de concessão. Baseado na informação da análise e na informação disponível de cada contrato, o Grupo determina o modelo contábil a aplicar:
180
Depois de determinado o modelo contábil, existem estimativas/assunções fundamentais utilizadas pela Direção, como por exemplo: • As estimativas do trânsito para calcular a amortização dos ativos intangíveis (Concessões Autopistas). • Provisão para a manutenção: estimativas do CAPEX futuro, de acordo com cada plano de negócio utilizado pela Direção. • Margem de construção calculada pela Direção, utilizada para medir o valor justo do intangível/ativos financeiros. • A Direção determina quando é determinado o valor do ativo financeiro, de acordo com os contratos das linhas de transmissão elétrica e as suas interpretações legais, que a concedente indemnizará o concessionário com o valor residual da infraestrutura na finalização do período de concessão. Vidas úteis dos elementos de Imobilizado corpóreo e Ativos intangíveis A Direção do Grupo determina as vidas úteis estimadas e os correspondentes encargos por amortização para os Imobilizados corpóreos e os Ativos intangíveis. Essa estimativa está baseada em relação com o período em que os elementos de imobilizado forem gerar lucros económicos de acordo com planos de negócio atualizados. O Grupo revê em cada fechamento as vidas úteis dos imobilizados e se as estimativas diferirem das previamente realizadas, o efeito da modificação é contabilizado de forma prospetiva a partir do exercício em que seja realizada a modificação. No caso de determinados ativos intangíveis relativos a concessões administrativas de infraestruturas de autopistas que são amortizadas de forma sistemática em função do trânsito e das receitas previstas na concessão de acordo com planos de negócio atualizados, a Direção do Grupo atualiza anualmente essas estimativas de trânsito para ditas concessões. Se as circunstâncias implicarem piorias dos planos de negócio, são também realizados os correspondentes testes de deterioração.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Reclamações por garantia O Grupo, geralmente, oferece garantias de 24 ou 36 meses para as suas obras ou serviços. A Direção estima a provisão correspondente para reclamações futuras por garantia com base na informação histórica sobre reclamações de garantia, assim como tendências recentes que poderiam sugerir que a informação passada sobre o custo pode diferir das reclamações futuras. De igual forma, no caso de reconhecimento de receitas, o historico do Grupo demonstra que as estimativas nesse aspeto são adequadas. Contas a receber e ativos financeiros O Grupo realiza estimativas relacionadas com a cobrança dos saldos em dívida pelos clientes nos projetos onde existam controvérsias a serem resolvidas ou litígios em curso originados pela desconformidade do trabalho executado ou pelo incumprimento de cláusulas contratuais ligadas ao rendimento dos ativos entregados aos clientes. Assim, o Grupo realiza estimativas para avaliar a recuperabilidade dos ativos financeiros disponíveis para venda baseadas principalmente na saúde financeira e na perspetiva de negócio da sociedade participada num curto prazo. Provisões As provisões são reconhecidas quando existe a probabilidade de uma obrigação presente, fruto de acontecimentos passados, dar lugar a uma saída de recursos e o valor da obrigação possa ser estimado de forma fiável. Para cumprir com os requisitos da norma contábel são necessárias estimativas significativas. A Direção do grupo realiza estimativas, avaliando toda a informação e os acontecimentos relevantes, tanto da probabilidade de ocorrência das contingências, como do valor do passivo a liquidar no futuro.
181
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
5
Informações financeiras por segmento de negócios Os segmentos operacionais foram determinados com base nas informações apresentadas ao Comitê de Diretoria do Grupo Isolux (Espanha), que são usadas para tomada de decisões estratégicas. O dito Comité considera, para efeitos de segmentos operativos, a existência de cinco grandes áreas de negócio: Construção, Engenharia e Serviços Industriais, Concessões (que inclui o negócio de fabricação e de geração solar-fotovoltaico), Energias Renováveis, e Imobiliária. Adicionalmente, o Comité realiza uma análise adicional desde um ponto de vista geográfico, tendo em consideração as zonas geográficas nas que o Grupo concentra a sua atividade: Espanha, América Latina (principalmente México, Brasil e Argentina), Ásia (principalmente Índia) e outros (que inclui principalmente atividades nos EUA e em diversos países de África, como Angola e Argélia). São incluídos na coluna de “Outros, Corporativo e Ajustes de Consolidação” os negócios do segmento “Imobiliário” e do segmento “Energias renováveis” dada a sua escassa significância em relação ao volume de operações do Grupo. As receitas ordinárias desses segmentos são obtidas pela venda de promoções imobiliárias e pela venda de combustíveis (biodiesel), respeitivamente.
182
Os segmentos “Construção” e “Engenharia e Serviços Industriais” obtêm as suas receitas ordinárias principalmente da venda de serviços de construção, enquanto o segmento “Concessões” as obtêm da venda do serviço correspondente segundo o tipo de concessão a que se refira. As receitas geradas entre segmentos provêm principalmete de serviços de construção prestados pelos segmentos “Construção” e “Engenharia e Serviços Industriais” ao resto de segmentos ou ao setor Corporativo do Grupo. Tais receitas, que se correspondem com operações realizadas em condições de mercado, são analisadas pelo Comité de Direção segundo o descrito na linha “Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado”. O Comité de Direção analisa o rendimento dos segmentos operativos em base a uma valoração do resultado operacional de cada segmento. As receitas e despesas financeiras são analisadas, a nível de cada um dos segmentos, pelo seu impacto conjunto na linha “Resultado financeiro líquido”; a análise detalhada efetua-se pela Tesouraria Central, que administra a posição de caixa do Grupo. Também, o Imposto sobre a Renda não é imputado a cada um dos segmentos, pois o Comité de Direção analisa em forma agregada esta rubrica a nível de impacto no Grupo.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A informação por segmentos que se fornece ao Comité de Direção para os segmentos sobre os que se deve informar ara o exercício terminado em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:
Outros, Corporativo e Ajustes de Consolidação
Construção
Engenharia e Serviços Industriais
Receitas ordinárias de clientes externos
1.062.705
1.543.664
322.325
272.006
3.200.700
Receitas ordinárias do segmento
1.084.485
1.653.722
323.707
138.786
3.200.700
118.405
118.405
203
52.632
52.835
323.910
309.823
3.371.940
2011
Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado
-
-
Outras receitas operacionais
-
-
Total Receitas operacionais Amortização e encargos por imparidade Despesas operacionais Resultado operacional
1.084.485
Concessões
-
1.653.722
Total
(4.556)
(17.239)
(71.308)
(26.066)
(119.169)
(1.005.181)
(1.477.102)
(142.928)
(361.667)
(2.986.878)
74.748
159.381
109.674
(77.910)
265.893
2.040
(10.248)
(124.595)
(84.477)
(217.280)
(8.761)
(7.026)
(15.787)
(23.682)
(169.413)
32.826
Resultado financeiro líquido Participação no resultado de empresas equivalência patrimonial
-
-
Resultado antes de impostos
76.788
149.133
Imposto de renda
-
-
(27.350)
(27.350)
Resultado do exercício
76.788
149.133
(23.682)
(196.763)
5.476
1.302.549
1.942.586
4.414.253
431.640
8.091.028
34.634
34.634
Total Ativos
-
Os ativos totais incluem: Investimentos em empresas equivalência patrimonial Adições aos ativos não circulantes Total Passivos
-
-
-
6.775
11.474
1.384.301
8.362
1.410.912
1.085.017
1.382.663
3.521.578
1.205.457
7.194.715
183
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A informação por segmento que se fornece ao Comité de Direção para os segmentos sobre os quais se deve informar para o exercício findo a 31 de dezembro de 2010 é a seguinte:
2010
Construção
Engenharia e Serviços Industriais
Concessões
Outros, Corporativo e Ajustes de Consolidação
Total
Receitas ordinárias de clientes externos
1.281.931
1.422.770
163.577
320.462
3.188.740
Receitas ordinárias do segmento
1.305.269
1.514.871
163.577
205.023
3.188.740
1.017
1.017
Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado
-
Outras receitas operacionais
-
Total Receitas operacionais Amortização e custos por deterioração de valor Despesas operacionais
-
45.615
397
4.017
50.029
1.305.269
1.560.486
163.974
210.057
3.239.786
(7.725)
(22.904)
(33.598)
(22.465)
(86.692)
(1.203.640)
(1.433.843)
(51.429)
(256.480)
(2.945.392)
Resultado operacionais
93.904
103.739
78.947
(68.888)
207.702
Resultado financeiro líquido
4.495
(5.274)
(44.410)
(70.532)
(115.721)
(6.562)
(510)
(7.072)
27.975
(139.930)
84.909
(20.949)
(20.949)
Participação no resultado de empresas equivalência patrimonial
-
-
Resultado antes de impostos
98.399
Imposto de renda
-
Resultado do exercício Total Ativos
98.465 -
-
98.399
98.465
27.975
(160.879)
63.960
1.558.378
1.857.440
2.172.660
516.176
6.104.654
8.761
170.235
178.996
O total do ativo inclui: Investimentos em empresas equivalência patrimonial Adições aos ativos não circulantes Total Passivos
-
7.455
11.625
377.102
9.168
405.350
1.309.446
1.363.300
1.951.108
709.726
5.333.580
No ano 2011 e 2010 não se produziu nenhum encargo por imparidade do goodwill. As receitas ordinárias procedentes de clientes externos dos que se informa ao Comité de Direção são valoradas de acordo com critérios uniformes aos aplicados na demonstração de resultados. Os valores que se proporcionam ao Comité de Direção relativos aos ativos e passivos totais são valorados de acordo com critérios uniformes aos aplicados nas demonstrações financeiras consolidadas. Esses ativos e passivos são atribuídos em função das atividades do segmento e a localização física do ativo.
184
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A Sociedade dominante tem o seu domicílio na Espanha, e como foi mencionado antes, o Grupo realiza também negócios fora da Espanha. Apresenta-se a informação por segmentos geográficos seguidamente, considerando o país de domicílio do cliente, correspondente ao exercício terminado em 31 de dezembro de 2011:
2011
Espanha
América Latina
Asia
Outros e Ajustess de Consolidação
Total
Volume de negócios
1.214.470
1.354.779
303.297
328.154
3.200.700
Total ativos
4.519.359
2.685.784
806.755
79.130
8.091.028
Ativos não circulantes
2.820.017
1.671.088
605.431
54.822
5.151.358
Total Passivos
4.394.807
2.087.235
642.737
69.936
7.194.715
Os ativos totais incluem:
Apresenta-se seguidamente a informação por segmentos geográficos, considerando o país de domicílio do cliente, correspondente ao exercício terminado em 31 de dezembro de 2010:
2010
Espanha
América Latina
Asia
Outros e Ajustes de Consolidação
Total
Volume de negócios
1.588.804
865.835
201.710
532.391
3.188.740
Total ativos
3.353.428
2.019.099
525.845
206.282
6.104.654
Ativos não circulantes
1.480.597
1.014.680
296.064
(987)
2.790.354
Total Passivos
3.609.985
1.254.800
388.989
79.806
5.333.580
Os ativos totais incluem:
Durante o exercício 2011 e 2010 não existem receitas ordinárias procedentes de transações com um só cliente que representem mais do 10% do total do Grupo.
185
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
6
Imobilizado corpóreo
O desmembramento e os movimentos das diversas categorias dos imobilizados corpóreos são apresentados na seguinte tabela: Instalações técnicas, maquinaria e ferramentas
2011
Terrenos e construções
Elementos de transporte
Equipamentos para processamento de informação
Imobilizado em elaboração
Outro imobilizado
1 de janeiro
122.903
142.756
8.581
20.175
11.239
4.978
4.341
314.973
3.875
9.689
889
477
1.734
188
1.309
18.161
Anulações
(1.468)
(13.486)
(460)
(3.497)
(1.536)
(116)
(1.151)
(21.714)
Imparidade
(3.256)
-
-
-
-
3.748
(233)
(1.678)
(478)
(4.449)
(175)
(3.457)
142.707
8.777
15.477
10.959
601
4.324
304.707
(6.533)
(77.279)
(4.226)
(12.771)
(7.058)
-
(3.272)
(111.139)
(953)
(16.171)
(689)
(2.854)
(1.626)
-
(669)
(22.962)
Anulações
384
10.365
359
3.496
1.501
-
1.037
17.142
Transferências
933
1.686
100
955
(208)
-
(855)
2.611
(81.399)
(4.456)
(11.174)
(7.391)
-
(3.759)
(114.348)
61.308
4.321
4.303
3.568
Mobiliário
Total
Custo
Adiçoes
Transferências 31 de dezembro
(192) 121.862
-
-
(3.256)
Amortização acumulada 1 de janeiro Amortizações
31 de dezembro Valor líquido contábil
186
(6.169) 115.693
601
565
190.359
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
2010
Instalações técnicas, maquinaria e ferramentas
Mobiliário
121.546
142.625
9.390
21.860
16.949
581
5.172
318.123
3.247
8.845
833
1.472
1.898
4.397
380
21.072
(770)
(9.197)
(1.642)
(3.157)
(7.608)
(388)
(22.762)
Terrenos e construções
Elementos de transporte
Equipamentos para processamento de informação
Imobilizado em elaboração
Outro imobilizado
Total
Custo 1 de janeiro Adiçoes Anulações Imparidade Transferências 31 de dezembro
(1.800)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
680
483
122.903
142.756
8.581
20.175
11.239
(5.043)
(64.462)
(4.716)
(10.774)
(11.895)
(727)
(20.501)
(673)
(2.466)
(1.585)
-
(1.800) (823)
340
4.341
314.973
-
(4.699)
(101.589)
-
(504)
(26.456)
4.978
Amortização acumulada 1 de janeiro Amortizações Anulações
285
7.724
1.308
1.548
Encargo por imparidade
(1.048)
(40)
(145)
(1.079)
31 de dezembro
(6.533)
(77.279)
(4.226)
(12.771)
(7.058)
116.370
65.477
4.355
7.404
4.181
Valor líquido contábil
Dentro dos imobilizados corpóreos existem elementos de transporte, máquinas e outros imobilizados no montante de 2.095 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011, adquiridos em regime de arrendamento financeiro (3.184 milhares de euros em 31 de dezembro de 2010), segundo a seguinte composição:
2011
2010
Custo arrendamentos financeiros capitalizados
4.215
8.782
Depreciação acumulada
(2.120)
(5.598)
Valor líquido contábil
2.095
3.184
6.422 -
-
151
17.438
-
1.780
(532)
-
(3.272)
(111.139)
1.069
203.834
4.978
Em 31 de dezembro de 2011 o Grupo tem no estrangeiro investimentos em imobilizados corpóreos por valor de custo de 54.979 milhares de euros (2010: 39.963 milhares de euros) e uma amortização acumulada de 24.542 milhares de euros (2010: 17.637 milhares de euros). Em 31 de dezembro de 2011, elementos dos imobilizados corpóreos com um custo original de 40.584 milhares de euros (2010: 44.055 milhares de euros) e uma amortização acumulada de 325 milhares de euros (2010: 284 milhares de euros) não estavam afetos à exploração, a maioria corresponde a imóveis que foram adquiridos em dações de pagamento. Durante o exercício de 2011 registou-se uma deterioração por estes imóveis de 3.256 milhares de euros (2010: 1.800 milhares de euros). A demonstração de resultados inclui despesas de aluguer, num montante de 94.414 milhares de euros (2010: 100.241 milhares de euros) correspondentes ao aluguer de elementos das imobilizações corpóreas.
Os empréstimos bancários com entidades de créditos estão garantidos por terrenos e construções avaliadas em 68.802 milhares de euros (2010: 68.765 milhares de euros). O saldo de dívida garantida ascende a 38.872 milhares de euros (2010: 37.841 milhares de euros).
O Grupo consolidado tem contratadas várias apólices de seguro para cobrir os riscos a que estão sujeitos os elementos das imobilizações corpóreas. A cobertura de estas apólices é considerada suficiente.
187
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
7
Agio (Goodwill) e outros ativos intangíveis 7.1. Ágio (Goodwill) É mostrado, a seguir, o detalhe e movimento dos ágios, únicos ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas: 2011 No início do exercício Adições
487.114 89.993
Diferenças de conversão Encargos por deterioração No fechamento do exercício
2010 486.192 -
329
922
-
-
577.436
487.114
O valor recuperável das UGCs é determinado com base no cálculo do valor em uso, de acordo com projeções de fluxos de caixa antes de impostos baseadas em pressuposições financeiras aprovadas pela Direção que cobrem um período de cinco anos (seis anos no caso da energia Solar-Fotovoltaica Energia (Produção) exceto para Energias renováveis e para Solar-Energia Fotovoltaica (Geração), nos quais se calculam os fluxos para toda a vida dos projetos. Os fluxos de caixa correspondentes ao período posterior a esses cinco anos são extrapolados usando as taxas de crescimento residuais estimadas calculadas a seguir indicadas. A taxa de crescimento não excede a taxa de crescimento média de longo prazo para o negócio em que a UGC atua. Os fluxos são descontados utilizando uma taxa baseada no custo médio ponderado de capital para a UGC.
As adições do exercício são devidas à incorporação do Grupo T-Solar no perímetro de consolidação. (Veja nota 32). O ágio e os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas foram atribuídos às unidades geradoras de caixa (UGC) do Grupo, conforme o país da operação e o segmento do negócio. A seguir, apresenta-se um resumo a nível de UGC (ou grupos de UGC) da atribuição do ágio:
UGC Construção
2010
154.578
154.578
Solar-Energia Fotovoltaica (Geração)
42.169
-
Solar-Fotovoltaica Energia (Produção)
47.824
-
Engenharia - México
24.510
24.510
Engenharia - Brasil
54.735
54.735
Engenharia - Argentina e outros
12.613
12.284
Engenharia - Espanha e outros
231.166
231.166
9.841
9.841
577.436
487.114
A energia renovável Total
188
2011
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
As hipóteses fundamentais utilizadas para os cálculos do valor em uso mais relevantes são as seguintes:
Resultado operacional (*) UGC
Taxa de crescimento residual
Taxa de desconto
2011
2010
2011
2010
2011
2010
Construção
68.628
76.453
1%
1%
11,50%
10,30%
Solar-Energia Fotovoltaica (Geração)
42.209
-
(**)
-
7,8%
-
Solar-Fotovoltaica Energia (Produção)
3.053
-
(**)
-
7,8%
-
Engenharia – México
5.316
5.682
2%
2%
12,18%
13,00%
Engenharia – Brasil
26.865
7.669
2%
2%
17,56%
14,00%
Engenharia - Argentina e outros
10.589
11.564
2%
2%
16,63%
18,00%
Engenharia - Espanha e outros
110.834
122.550
1,7%
1,7%
12,33%
10,50%
Energías renovables
(19.840)
(5.886)
(**)
(**)
11,60%
12,00%
(*) Os dados incluídos sob a coluna de resultado operacional referem-se à previsão para o ano seguinte. (**) Não aplica.
Estas hipóteses foram utilizadas para a análise de cada UGC dentro do segmento do negócio. A Direção do Grupo acredita que não existem variações de hipóteses que pudessem ser consideradas razoavelmente possíveis, e que pudessem provocar que o montante nos livros da UGC excedesse o seu valor recuperável. A Direção determinou a margem bruta orçamentada com base no rendimento passado e nas suas expectativas de desenvolvimento do mercado. As taxas de crescimento médio ponderado são coerentes com as previsões incluídas nos relatórios da indústria. As taxas de desconto usadas são antes de dedução de impostos e refletem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes. Nos anos 2011 e 2010 não foram identificados encargos por imparidade.
189
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
7.2. Outros ativos intangíveis O detalhe do movimento dos exercícios 2011 e 2010 são os seguintes:
2011
Carteira de contratos
Concessões administrativas
Softwares e outros
Total
Custo 1 de janeiro
11.116
52.407
22.758
86.281
Adições
-
4
7.274
7.278
Anulações
-
(3.023)
(278)
(3.301)
Transferências
-
(38.205)
(852)
(39.057)
11.116
11.183
28.902
51.201
1 de janeiro
(4.446)
(3.543)
(11.783)
(19.772)
Amortizações
(2.223)
(171)
(4.937)
(7.331)
31 de dezembro
Amortização acumulada
Anulações
-
31
181
212
Transferências
-
388
191
579
(6.669)
(3.295)
(16.348)
(26.312)
4.447
7.888
12.554
24.889
31 de dezembro Valor contábil líquido
2010
Carteira de contratos
Concessões administrativas
Softwares e outros
Total
Custo 1 de janeiro
11.116
38.039
18.364
67.519
19.607
5.936
25.543
(1.329)
(1.329)
(5.239)
(213)
(5.452)
11.116
52.407
22.758
86.281
1 de janeiro
(2.223)
(2.152)
(8.935)
(13.310)
Amortizações
(2.223)
(1.166)
(4.031)
(7.420)
1.168
1.168
(225)
15
(210)
(4.446)
(3.543)
(11.783)
(19.772)
6.670
48.864
10.975
66.509
Adições
-
Anulações
-
Transferências
-
31 de dezembro
-
Amortização acumulada
Anulações
-
Transferências
-
31 de dezembro Valor contábil líquido
190
-
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Os projetos incluídos a 31 dezembro de 2011 nesta rubrica estão basicamente referidos nas seguintes operações em regime de concessão: - Concessões de estacionamentos radicadas na sua totalidade em território espanhol obtidas em diferentes exercícios que a 31 de dezembro de 2011 ainda não tinham disposto de financiamento atribuído a projetos. - Outras concessões de prestação de serviços de interesse público e ambiental. A concessão obtida em 2009 para a construção e a manutenção de sete linhas de transmissão de 421 quilómetros de extensão e cinco novas subestações no estado de Texas (Estados Unidos), realizada através do negócio conjunto Wind Energy Transmission Texas L.L.C. e incluída no Anexo III, foi transferida para “Outros imobilizados atribuídas a projetos” dado que foi obtido o financiamento necessário para empreender o projeto. Estas concessões no momento de encerramento do exercício ainda não dispuseram de financiamento atribuído ao projeto; assim que dispuserem deste serão consideradas como Ativos atribuídos a projetos. A rubrica Concessões Administrativas inclui os custos relacionados com a construção e/ou exploração de diversos ativos (parques de estacionamento, estações de tratamento de águas e gestão de resíduos, e outros) onde o Grupo recebeu a concessão para a exploração dos referidos bens durante um período determinado. No final do período da concessão, o ativo reverterá na sua totalidade para a entidade concedente. O Grupo amortizará o ativo capitalizado durante o período de duração da concessão. A rubrica Softwares compreende a propriedade e o direito de uso dos softwares adquiridos a terceiros. No saldo de Softwares não se incluem montantes ligados ao desenvolvimento interno de programas informáticos. Os empréstimos bancários estão garantidos por outros ativos intangíveis, valorados em 5.127 milhares de euros (2010: 11.577 milhares de euros). O saldo de dívida garantida ascende a 751 milhares de euros (2010: 5.072 milhares de euros).
191
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
8
Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos Incluídas no perímetro de consolidação encontramse participações em diversas sociedades cujo objeto social é “uniprojecto”. As sociedades titulares dos projetos costumam a financiá-los através da figura conhecida como “Project Finance” (Financiamento de projetos). Nesta figura, a base do acordo entre a sociedade e a entidade financeira fica na atribuição dos fluxos de caixa que o projeto gera à amortização do financiamento e ao atendimento da carga financeira, com exclusão ou bonificação quantificada de qualquer outro recurso patrimonial, de maneira que a recuperação do investimento por parte da entidade financeira será realizada exclusivamente através dos fluxos de caixa do projeto objeto do próprio financiamento, existindo subordinação de qualquer outro endividamento derivado do Financiamento de Projetos, enquanto este não tenha sido reembolsado na sua totalidade. Assim, encontramo-nos frente fórmulas de financiamento que são aplicadas univocamente a projetos
empresariais específicos. Existem determinados projetos, principalmente linhas de transmissão elétrica, parques de geração de energia solar-fotovoltaica, centros de processamento de biodiesel e determinadas autopistas, que são realizados conjuntamente com outros sócios. Noutros casos (projetos de estacionamentos, determinadas autopistas, linhas de transmissão elétrica, etc.), o Grupo é o único titular das referidas concessões. 8.1. Ativos concessionados afetos a projetos Devido às características dos projetos, grande parte dos ativos concessionados afetos a projetos correspondem ao conceito de Ativos intangíveis concessionados e financeiros concessionados, e o seu tratamento contábil é explicado nas Notas 2.6, 2.7 e 2.23. É de mencionar que dentro desta rubrica são incluídos 707.263 milhares de euros (2010: 615.629 milhares de euros) que correspondem a imobilizados em elaboração.
2011
2010
1.460.039
1.449.248
1.646
1.646
1.231.348
353.860
(142.620)
130.893
Alienações
(10.270)
(480.407)
Transferências
(10.857)
4.799
2.529.286
1.460.039
(59.117)
(55.576)
Custo 1 de janeiro Inclusões no escope da consolidação Adições Efeito das diferenças de conversão
31 de dezembro
Depreciação acumulada 1 de janeiro Inclusões no escope da consolidação Depreciação acumulada Efeito das diferenças de conversão Alienações Transferências 31 de dezembro Valor contábil líquido
192
(1.038)
-
(35.338)
(39.505)
3.006
(2.871)
55
37.395
14.523
1.440
(77.909)
(59.117)
2.451.377
1.400.922
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Em 31 de dezembro de 2011 o Grupo tem no estrangeiro ativos concessionados afetos a projetos por valor contábil líquido de 2.156.115 milhares de euros (2010: 1.168.226 milhares de euros). Durante o exercício de 2011 foram capitalizados juros por um valor de 50.040 milhares de euros (2010: 52.075 milhares de euros) correspondentes aos juros gerados no período de construção de rubricas dos imobilizados, e que surgem de financiamentos diretos recebidos para a construção dos respetivos bens. De acordo com a informação detalhada na nota 2.7 das normas de avaliação, o Grupo classifica os seus ativos concessionados em dois grupos, de natureza intangível e de natureza financeira, correspondendolhes em 31 de dezembro de 2011 um valor líquido contábil de 1.710.208 milhares de euros e 714.169 milhares de euros respetivamente. Dentro dos ativos financeiros estão incluídas principalmente contas a receber relacionadas com os contratos de concessão de linha de transmissão no Brasil. De acordo com as práticas contábeis aplicáveis e, em cumprimento da IFRIC 12 no que se refere a este tipo de contratos, as contas a receber são classificadas através do modelo de ativos financeiros. As contas a receber a longo prazo são reconhecidas pelo seu custo amortizado. A gama de taxas de juro utilizadas (sem ter em consideração a inflação) é de entre 2% e 11% em função de cada linha de transmissão. O efeito da remuneração financeira das contas a receber representou uma receita de 71.044 milhares de euros. Os projetos incluídos nesta epígrafe referem-se basicamente às seguintes operações em regime de concessão: ❱ Concessão de linhas de transmissão elétrica no Brasil e na Índia por mais de 4.982 km e um investimento total aproximado de 2.128 milhões, por períodos de entre 30 anos e 35 anos, através de diversos negócios conjuntos a 33,3% e a 50% incluídos no Anexo III, bem como através de duas sociedades controladas a 100% incluídas no Anexo I. A 31 de dezembro de 2011, o Grupo dispõe de 6 concessões das quais 3 se encontram em exploração, e outras 3 em fase de construção ou recém-adjudicadas. A 31 de dezembro de 2010 o Grupo dispunha de 7 concessões, das quais 4 se encontravam em exploração e outras 3 em fase de construção ou recém adjudicadas.Em dezembro de 2010, o Grupo vendeu a participação que tinha em 8 das concessionárias de linhas de transmissão elétrica que explorava em exercícios anteriores (Veja nota 24). Em junho de 2011, a controlada Isolux Energia e Participações, SA, realizou uma operação de venda das suas participações nos negócios conjuntos de Porto primavera Transmissora de Energia, S.A., Vila do Conde Transmissora de Energia, S.A., e Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A. Como contraprestação da venda, a empresa adquiriu a totalidade das ações da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A., através de um único pagamento de 9.478 milhares de euros, que foi liquidado no mês de julho de 2011. (Veja notas 24 e 32). ❱ Concessões de estacionamentos na Espanha,
principalmente de rotação, por períodos de até 50 anos, através de diversas sociedades controladas e negócios conjuntos, incluídas nos Anexos I e III. A 31 de dezembro de 2011 algumas das concessões encontram-se em exploração e outras em fase de construção. Encontram-se em exploração 41 estacionamentos com um total de 19.964 vagas, em construção 2 estacionamentos com um total de 1.188 vagas e em projeto 3 estacionamentos com 1.627 vagas. O investimento realizado neles a 31 de dezembro de 2011 é de 217,92 milhares de euros, esperando atingir as 30.779 vagass administradas para o exercício 2015. ❱ Concessão de duas autopistas no México através da sociedade controlada Concesionaria Autopista Monterrey-Saltillo, S.A. de C.V. e do negócio conjunto Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A. de C.V. A 31 de dezembro de 2011, estas concessões encontram-se na seguinte situação: • Concesionaria Autopista Monterrey-Saltillo, S.A.C.V. Concessão para a construção, operação e manutenção obtida em 2006 e até 2036 (com uma prorrogação adicional de até 15 anos) para um traçado de 95 km, com um investimento total estimado de aproximadamente 226 milhares de euros. A concessão entrou parcialmente em exploração em exercícios anteriores, ampliando-se os tramos em exploração nos exercícios posteriores, encontrando-se em pleno rendimento no fechamento de 31 de dezembro de 2011. • Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A.C.V. Concessão para a construção, operação e manutenção obtida em 2008 e até 2038 para um traçado de 59,9 km, com um investimento total estimado de aproximadamente 453 milhões de euros. Está prevista a sua entrada em funcionamento ao longo do exercício de 2012. • O período operacional destas concessões poderia ser aumentado pelas circunstâncias expostas na seguinte nota 8.3. ❱ Concessão obtida em 2007 para a melhoria, ampliação e manutenção de uma via rápida de pedágio sombra de 68 km (Autovia A-4) através da Sociedade Concessionaria Autovía A-4 Madrid, S.A. incluída no Anexo I. O período da concessão é até 2026. A 31 de dezembro de 2011 encontra-se em exploração. O investimento total é de aproximadamente 92 milhões de euros. ❱ Concessão de quatro autopistas na Índia: • Concessão obtida em 2008 durante 15 anos para a ampliação, melhoria, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 291 km (Panipat-Jalandar) através da controlada Soma-Isolux NH One Tollway Private Limited, incluída no Anexo I. O período de concessão é até 2023. Durante 2009 começaram os trabalhos de construção quanto à ampliação e melhoria do traçado existente (os trabalhos de operação e manutenção são executados desde a entrada em funcionamento da concessão), sendo o investimento total esperado de aproximadamente 739 milhões de euros.
193
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
• Concessão obtida em 2009 durante 19 anos para a ampliação, melhoría, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 133 km (Surat-Hazira) através do negócio conjunto Soma Isolux Surat Hazira Tollway PVT, Ltd., incluída no Anexo III. O período de concessão é até 2028. A 31 de dezembro de 2011, tem começado os trabalhos de construção, sendo o investimento total esperado de aproximadamente 404 milhões de euros. A entrada em exploração está prevista para o exercício de 2012. A duração da concessão pode ser modificada em função dos níveis de trânsito alcançados no exercício de 2018. • Concessão obtida em 2009 durante 18 anos para a ampliação, melhoría, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 94 km (Kishangarh-Aimer Beawar Highway através do negócio conjunto Soma Isolux Kishangarh-Ajmer-Beawar Tollway PVT, Ltd., incluída no Anexo III. O período de concessão é até 2027. A 31 de dezembro de 2011, tem começado os trabalhos de construção, sendo o investimento total esperado de aproximadamente 201 milhões de euros. A entrada em exploração está prevista para o exercício de 2012. A duração da concessão pode ser modificada em função dos níveis de trânsito alcançados no exercício de 2021. • Concessão obtida em 2010 durante 30 anos para a ampliação, melhoria, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 192,4 Km (Varanasi Aurangabad) através do negócio conjunto Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway, Pvt. Ltd., incluída no Anexo I. O período de concessão é até 2040. Durante 2011 começaram os trabalhos de construção quanto à ampliação e melhoria do traçado existente (os trabalhos de operação e manutenção são executados desde a entrada em funcionamento da concessão), sendo o investimento total esperado de aproximadamente 305 milhões de euros. A concessão começou a gerar receitas operacionais no momento da concessão (Brownfield Project). ❱ Concessão obtida em 2009, com uma duração de 25 anos, para a ampliação, melhoria, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada no Brasil com uma extensão total de 681 quilómetros através da controlada Viabahia Concesionaria de Rodovias, S.A. incluída no Anexo I. O período de concessão é até 2035. A 31 de dezembro de 2011 encontra-se em exploração, tendo sido realizados paralelamente os trabalhos iniciais e de implantação dos sistemas de pedágio. O investimento total esperado é de aproximadamente 710 milhares de euros. A concessão começou a gerar receitas operacionais no momento da concessão (Brownfield Project). ❱ Durante o exercício de 2011, o Grupo obteve o contrato de concessão Uttar Pradesh Eletricidade Comissões de Regulação, para a construção, operação e manutenção de uma linha de 765 kV e 1.600 quilómetros de transmissão elétrica na Índia. O prazo de concessão é de 35 anos e as tarefas de receita são aprovadas pelo outorgante no começo, podendo ser atualizadas anualmente sobre a base da inflação até uma taxa anual
194
de 5%. O Grupo participa neste projeto com uma participação de 74%, com vencimento em 15 anos. Espera-se que a linha de transmissão comece a funcionar no dia 1 de janeiro de 2014. ❱ Durante o segundo semestre do exercício de 2011, o Grupo obteve o contrato de TaubutéNova Iguaçu para a construção, operação e manutenção de uma linha de 500 kV e 247 quilómetros de transmissão elétrica no Brasil. O prazo de concessão é de 30 anos. A maioria dos bens em concessão passam a ser controlados pelo organismo concedente na finalização do período de concessão, embora seja habitual que existam opções de renovação das concessões por períodos adicionais ao chegar o seu momento de vencimento.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
8.2. Outros imobilizados afetos a projetos Por outro lado, existem outros imobilizados afetos a projetos, segundo o detalhe apresentado a seguir: 2011
2010
Custo 1 de janeiro
273.678
Inclusões no escope da consolidação (Nota 32) Adiçoes
1.236.308
287.787 -
160.349
3.229
Efeito Diferenças de Conversão
(5.751)
2.189
Alienações
(6.909)
(19.840)
Transferências
10.953
313
1.668.628
273.678
(21.477)
(9.239)
31 de dezembro
Dentro desta epígrafe são incluídos ativos relacionados com a construção e a manutenção de sete linhas de transmissão de 421 quilómetros de extensão e cinco novas subestações no estado de Texas (Estados Unidos) realizadas através do negócio conjunto Wind Energy Transmission Texas L.L.C. incluído no Anexo III. O período da concessão é ilimitado. A 31 de dezembro de 2011, os trabalhos encontram-se numa fase inicial de desenvolvimento, sendo o investimento total esperado de aproximadamente 464 milhões de euros. Para efeitos contábeis este contrato foi considerado fora do alcance das normas contábeis aplicáveis a ativos concessionados (IFRIC 12). Dentro do saldo da epígrafe encontram-se elementos afetos a projetos situados no estrangeiro por um valor líquido contábil de 74.650 milhares de euros (2010: 10.453 milhares de euros). Deve-se mencionar que dentro desta epígrafe se encontram registadas a 31 de dezembro de 2011 imobilizados em elaboração por um montante de 34.866 milhares de euros (2010: não existiam montantes).
Amortização acumulada 1 de janeiro Inclusões no escope da consolidação (Nota 32) Amortizações Efeito Diferenças de Conversão Alienações Transferências 31 de dezembro Valor contábil líquido
(110.841)
-
(50.188)
(11.511)
230
(45)
4.000
16
(1.751)
(698)
(180.027)
(21.477)
1.488.601
252.201
Dentro dos registro do exercício encontra-se principalmente a incorporação das outros imobilizados afetos a projetos correspondentes aos ativos procedentes do Grupo T-Solar. (Veja nota 32). Os elementos incorporados correspondem principalmente a: - Terrenos, instalações e maquinaria necessária para realizar a produção de módulos fotovoltaicos no centro que a sociedade controlada T-Solar Global, S.A. tem em Orense (Galiza). - Instalações necessárias para realizar a produção de energia elétrica em regime especial nas diferentes centrais solares fotovoltaicas das quais determinadas sociedades controladas são titulares. Durante o exercício foram capitalizadas despesas financeiras por um montante de 540 milhares de euros (2010: Não se capitalizaram). A 31 de dezembro de 2011 são incluídos nesta epígrafe 204.050 milhares de euros de valor líquido (2010: 214.929 milhares de euros) referentes a dois centros de produção de biodiesel (situados em Ferrol e Castellón) e que são administrados através da sociedade controlada Infinita Renovables, S.A. Esses centros entraram em exploração no exercício de 2009.
195
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
8.3. Financiamento de projetos O cancelamento dos financiamentos de projetos está previsto, à data de hoje, ser realizado segundo o seguinte calendário, de acordo com as previsões de cashflow (fluxos de caixa) a gerar pelos projetos, e segundo o estabelecido nos contratos correspondentes:
2011
Não circulante
Vencimientos por ano
Circulante
2013
2014
2015
Posteriores
Subtotal
Total
358.342
113.673
139.576
156.530
1.848.044
2.257.823
2.616.165
2010
Não circulante
Vencimientos por ano
Circulante
2012
2013
2014
Posteriores
Subtotal
Total
222.480
49.546
51.142
72.247
839.595
1.012.530
1.235.010
Dentro do passivo circulante do Grupo, existem financiamentos “de ponte” associados ao período de construção das infraestruturas por um montante aproximado de 235 milhões de euros, que se espera que se convertam em financiamento a longo prazo quando começar o período operacional. A 31 de dezembro de 2011 existem dívidas por um valor total de 1.415.467 milhares de euros (2010: 835.482 milhares de euros) denominadas em moeda estrangeira, sendo a moeda de origem do financiamento, na sua maior parte, Reais brasileiros, Rupias indianas e Pesos mexicanos. Em 2010, a Concesionaria Autopista Monterrey-Saltillo S.A. de C.V. subscreveu um empréstimo subordinado conversível, por 1.040.000 milhares de pesos mexicanos (57.632 milhares de euros à taxa cambial de 31 de dezembro de 2011) com o Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito. Essa entidade atua como agente fiduciário da “Fondo Nacional de Infraestructura” (FONADIN), cujo objetivo é financiar atividades de construção em Libramiento Norponiente de Saltillo e recuperar o equilíbrio econômico da concessionária. O empréstimo está dividido em 2 tranches; o primeiro vence na data de término do contrato de concessão original, planejado para 2039, e o segundo 15 anos após o vencimento do primeiro tranche. Esse empréstimo será pago com base no diferencial da receita. 28 anos após o inicio da concessão, os valores em aberto poderiam ser capitalizados com base nos termos do contrato. O empréstimo está sujeito a uma taxa de juros anual de 8,5% (em termos reais). Em 13 de julho de 2011, a Concesionaria Autopista Perote Xalapa, S.A. de C.V. subscreveu um empréstimo subordinado conversível, por 2.857.000 milhares de pesos mexicanos (158.322 milhares de euros à taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2011, junto ao Ban-
196
co Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito. Essa entidade atua como agente fiduciário da “Fondo Nacional de Infraestructura” (FONADIN), cujo objetivo é financiar custos e despesas adicionais que serão gerados pela ampliação do projeto e pelo atraso na liberação do direito de passagem a ser validado pela Secretaria. A primeira liberação do crédito será utilizada para pagamentos de comissões e as liberações subsequentes serão utilizadas para financiar custos e despesas adicionais gerados pela ampliação do projeto e pelo atraso na liberação do direito de passagem. Esse empréstimo será pago anualmente com base em 80% do diferencial da receita 34 anos após o inicio da concessão, os valores em aberto poderiam ser capitalizados com base nos termos do contrato. O empréstimo está sujeito a uma taxa de juros anual de 8,5% (em termos reais). Em 11 de novembro de 2011, a Cachoeira Paulista Transmissora de Energía, S.A. realizou uma emissão de obrigações com vencimentos periódicos até 11 de novembro de 2023. O juro máximo anual que geram estas obrigações ascende aos 8,4%. A obrigação está registada na CVM e na ANBIMA do Brasil. Os financiamentos de projetos podem ter como garantias habituais o penhor das ações da sociedade promotora, outorgadas pelos sócios dela, a cessão de direitos de cobrança ou limitações sobre a disposição dos ativos do projeto, não entanto, principalmente durante o prazo de construção e até a posta em funcionamento dos projetos, podem existir certas garantias adicionais. A totalidade dos financiamentos estão referenciados a várias referências de mercado, e contratualmente são revistos em períodos que não costumam exceder os 6 meses. É por esse motivo que os valores justos dos financiamentos, tanto circulantes quanto não circulantes, se aproximam ao seu valor nos livros.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
9
Investimentos por equivalência patrimonial O detalhe e movimento dos investimentos em sociedades coligadas são apresentados a seguir:
31/12/2011 Saldo inicial 1 de janeiro
31/12/2010
178.996
57.059
Adiçoes
-
-
Anulações
(128.875)
-
Transferências
-
128.875
Resultado sociedades postas em equivalência
As saídas do exercício de 2011 correspondem à operação de aquisição do investimento no Grupo T-Solar Global, S.A. que, devido aos movimentos que se discriminam na nota 32, resultou na tomada de controle da entidade, de forma que passou a ser considerada uma Sociedade do Grupo.
(15.787)
(7.072)
Resultados sociedades posta em equivalência – Provisão responsabilidades
300
134
Saldo final 31 de dezembro
34.634
178.996
As transferências do exercício 2010 correspondem com a transferência do investimento em Grupo T-Solar Global, S.A. (veja nota 10). Se bem o investimento nesta sociedade é a 31 de dezembro de 2010 de 19,80%, o próprio não foi considerado como sociedade coligada devido à existência de diversos fatores que são evidencia da influencia significativa mantida pelo Grupo, incluindo entre outros a existência de opções de capitalização sobre contas a receber (ver Nota 12), participação de diretivos do Grupo como Conselheiros de Grupo T-Solar Global, S.A., a existência em 31 de dezembro de 2010 de acordos com outros acionistas para a aquisição de ações de tal sociedade, e a vontade demonstrada pelo Grupo de adquirir uma posição de controle de tal sociedade. A participação do Grupo nos seus negócios conjuntos consolidados pelo método de participação, nenhum das quais cota em Bolsa é a seguinte:
2011 Nome
País de constituição
Ativos
Passivos
Receitas
Resultados
Participação
Alqlunia 5, S.L.
Espanha
20.022
22.809
30
(599)
50,00%
Pinares del Sur, S.L.
Espanha
44.709
52.290
8.702
(1.463)
50,00%
Las Cabezadas Aranjuez, S.L.
Espanha
54.005
57.029
3
(134)
40,00%
Landscape Corsan, S.L.
Espanha
275
52
-
-
50,00%
Receitas
Resultados
2010 Nome
País de constituição
Ativos
Passivos
Participação
Alqlunia 5, S.L.
Espanha
20.016
22.204
89
(2.704)
50,00%
Pinares del Sur, S.L.
Espanha
39.786
33.993
5.564
(541)
50,00%
Las Cabezadas Aranjuez, S.L.
Espanha
54.259
57.110
541
(1.164)
40,00%
Landscape Corsan, S.L.
Espanha
275
52
2
(2)
50,00%
197
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
As participações do Grupo nas suas principais coligadas, nenhuma das quais está cotada em Bolsa, são as seguintes:
2011 Nome
País de constituição
Ativos
Passivos
Receitas
Resultados
7.141
(18.233)
Participação
Autopista Madrid-Toledo, S.A.
Espanha
15.368
31.648
25,50%
Gestión de Participes de Biorreciclajes, S.L.
Espanha
283
307
-
-
33,33%
Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.
Espanha
7.122
9.965
-
-
23,75%
2010 Nome
Passivos
Receitas
Autopista Madrid-Toledo, S.A.
País de constituição Espanha
Ativos 498.396
420.612
11.821
(5.636)
25,50%
Grupo T-Solar Global, S.A.
Espanha
1.281.982
1.120.418
115.285
(116.753)
19,80%
Gestión de Partícipes de Biorreciclajes, S.L.
Espanha
283
307
-
-
33,33%
Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.
Espanha
7.122
9.965
-
-
23,75%
É de mencionar que para valorar as participações, o Grupo realizou um processo de homogeneização, ajustando os valores anteriormente referidos na aplicação das políticas contábeis descritas na Nota 2.
198
Resultados
Participação
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
10
Investimentos financeiros O detalhe e movimento dos investimentos financeiros é:
2011 Saldo inicial
2010
11.512
143.006
Registros
3.035
1.294
Anulações
(1.873)
(55)
119
(128.875)
Perdas por deterioração de valor (Nota 27)
(1.837)
(3.858)
Saldo final
10.956
11.512
Menos Parte não circulante
(10.956)
(11.512)
Parte circulante
-
-
Tranferências
Para a valoração dos investimentos financeiros, são classificados como ativos financeiros disponíveis para a venda (Ver nota 2.10). Durante o exercício de 2011 o Grupo acordou uma troca com a Caja Castilla la Mancha Corporación, S.A. através da qual entregou a sua participação na sociedade “Synergy Industry and Technology, S.A.” recebendo em troca as ações que representavam 4,75% do capital social da Grupo T-Solar Global, S.A. Esta operação representou um impacto na demonstração de resultados do Grupo de um lucro por um montante de 17.365 milhares de euros (veja nota 27). As transferências do exercício 2010 correspondem-se com a transferência do investimento em Grupo T-Solar Global, S.A. (Ver nota 9). Os restantes ativos financeiros disponíveis para venda correspondem na sua totalidade a pequenos investimentos minoritários em entidades que não estão cotadas em nenhum mercado ativo e onde o Grupo não tem uma influência significativa. Devido ao fato de serem investimentos residuais em empresas de tamanho pouco significativo dentro do grupo, e dada a impossibilidade de aplicar técnicas de valoração dos referidos investimentos, são apresentadas a custo de aquisição, líquidos de deterioração de valor, determinados a partir da informação financeiras das respetivas sociedades. Nesta secção não se incluem investimentos em títulos de dívida. Os investimentos financeiros estão denominados, na sua totalidade, em euros. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação da informação é o valor contábil dos investimentos financeiros. Os saldos dos instrumentos financeiros desta rubrica categorizam-se dentro do grupo 3 por efeitos de procedência da informação dos dados utilizados para determinar o seu valor justo segundo a IFRS 7. (Veja nota 2.10).
199
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
11
Instrumentos financeiros derivativos Los saldos no fechamento dos exercícios de 2011 e 2010 correspondentes aos instrumentos derivtivos são os seguintes:
2011 Ativos Swaps de taxas de juros – hedge de fluxo de caixa
2010 Passivos
-
Ativos
(191.308)
Passivos
3.789
(47.337)
Swaps de taxas de juro – mantido para negociação
1.146
-
Contratos a prazo de moeda estrangeira – hedge de fluxo de caixa
6.210
(7.451)
2.803
(12.633)
-
2.404
(236)
(198.759)
8.997
(60.206)
(174.304)
3.789
(47.337)
Contratos a prazo de moeda estrangeira – mantido para negociação
-
Total
7.356
1
-
Menos parte não circulante: Swaps de taxas de juros – hedge de fluxo de caixa Swaps de taxas de juro – mantido para negociação
1.146
Contratos a prazo de moeda estrangeira – hedge de fluxo de caixa Contratos a prazo de moeda estrangeira – mantido para negociação
Parte circulante
9 -
(55)
-
498
(310)
-
-
1.155
(174.359)
4.287
(47.647)
6.201
(24.400)
4.710
(12.559)
Os derivativos mantidos para negociação classificamse como um ativo ou passivo circulante. O valor justo total de um derivativos de hedge classifica-se como um ativo ou passivo não circulante, se o vencimento restante da rubrica coberta for superior a 12 meses, e como um ativo ou passivo circulante, se o vencimento restante da rubrica coberta for inferior a 12 meses.
Contratos a prazo de moeda estrangeira
A parte líquida não-caixa reconhecida na demonstração de resultados do exercício originada por hedge de fluxos de caixa e valor justo ascende a 1.460 milhares de euros (2010: 601 milhares de euros) (Veja Nota 27).
Espera-se que as transações futuras altamente prováveis cobertas denominadas em moeda estrangeira ocorram em diferentes datas dentro dos próximos doze meses. As perdas e ganhos reconhecidos na reserva de hedge no património líquido sobre os contratos a prazo de moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011 são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício ou exercícios durante os quais a transação coberta afeta a demonstração de resultados. Isto acontece, normalmente, dentro dos doze meses seguintes à data do balanço, a não ser que o ganho ou perda fossem incluídos no montante inicialmente reconhecido pela compra de ativos fixos, e neste caso, tal reconhecimento produz-se durante a vida do ativo (entre cinco e dez anos).
A exposição máxima ao risco de crédito, à data de apresentação da informação, é o valor justo dos ativos derivativos do balanço. Os saldos dos instrumentos financeiros desta rubrica categorizam-se dentro do grupo 2 por efeitos de procedência da informação dos dados utilizados para determinar o seu valor justo segundo a IFRS 7. (Veja nota 2.10).
200
-
Os valores de referência dos contratos venda de câmbio a termo, principalmente de venda de USD contra a compra de euros (líquidos de compra de USD contra venda de euros), pendentes a 31 de dezembro de 2011 eram de 36.635 milhares de USD (2010: 7.498 milhares de USD).
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Apresentam-se seguidamente as características dos principais contratos a prazo em moeda estrangeira em vigor a 31 de dezembro de 2011:
Denominação do projeto ou Sociedade do Grupo
Operação
Moeda (**)
Data de vencimento final
Valor nocional (*)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
CHF
25/01/2012
309
Forward Isolux Ingeniería
Venda
QAR
25/01/2012
(99.597)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
USD
31/05/2013
14.426
Forward Isolux Ingeniería
Venda
USD
31/12/2015
(10.317)
Forward Isolux Ingeniería
Venda
MXN
31/01/2012
(9.837)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
USD
31/08/2012
68.086
Forward Isolux Ingeniería
Venda
USD
31/01/2012
(27.672)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
USD
30/11/2012
118
Forward Isolux Ingeniería
Venda
USD
31/12/2012
(88)
Forward Isolux Ingeniería
Compras
BRL
25/04/2012
23.581
Forward Isolux Inegniería
Venda
BRL
25/10/2012
(10.461)
Forward Isolux Ingeniería
Venda
BRL
26/02/2013
(40.948)
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Compra
USD
09/01/2012
5.805
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Venda
USD
31/01/2012
(6.016)
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Compra
USD
30/08/2012
25.819
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Venda
USD
31/07/2012
(33.526)
(*) Vigente a 31 de dezembro de 2011 (**) USD: Dólar Americano; QAR: Rial catarense; CHF: Franco Suíço; MXN: Peso Mexicano BRL: Real Brasileiro.
201
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Apresentam-se seguidamente as características dos principais contratos a prazo em moeda estrangeira em vigor a 31 de dezembro de 2010: Denominação do projeto ou Sociedade do Grupo
Operação
Moeda (**)
Data de vencimento final
Valor nocional (*)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
CHF
11/01/2011
309
Forward Isolux Ingeniería
Venda
QAR
17/02/2011
(113.597)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
USD
31/08/2012
71.347
Forward Isolux Ingeniería
Venda
USD
30/09/2011
(72.072)
Forward Isolux Ingeniería
Venda
MXN
19/01/2011
(9.837)
Forward Isolux Ingeniería
Compra
USD
29/04/2011
41.625
Forward Isolux Ingeniería
Venda
USD
18/01/2011
(12.421)
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Compra
USD
30/03/2012
12.380
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Venda
USD
30/04/2012
(53.385)
Forward Isolux México
Compras
USD
12/01/2011
13.235
Forward Isolux México
Venda
USD
14/01/2011
(9.498)
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Compra
USD
10/01/2011
7.307
Forward Isolux Ingeniería/Tecna
Venda
USD
18/01/2011
(6.016)
(*) Vigente em 31 de dezembro de 2010 (**) USD: Dólar Americano; QAR: Real Qatar; CHF: Franco Suiço; MXC: Peso Mexicano
Apesar de todas as operações em vigor a 31 de dezembro de 2011 e 2010 terem sido contratadas com objetivo de hedge, devido aos critérios de contratação e designação existentes nas políticas do Grupo no momento da contratação das referidas operações, alguma destas não cumpria os requisitos de hedge estabelecidos pelas IFRS-UE. Os ganhos e perdas reconhecidos na reserva de hedge no património líquido (líquidos de efeito fiscal e sócios externos) originados por hedge de fluxos de caixa a 31 de dezembro de 2011 ascendem a (852) milhares de euros (2010: (9.645) milhares de euros), e irão sendo transferidos para a demonstração de resultados de forma contínua até que sejam liquidados os respetivos contratos. Os forwards de hedge não geraram liquidações no exercício (2010: 135 milhares de euros). Swaps de taxa de juros Os valores de referência dos contratos de swap de taxas de juros a 31 de dezembro de 2011 foram de 1.752.546 milhares de euros (2010: 1.352.370 milhares de euros). A 31 de dezembro de 2011, para as operações nas quais a taxa de juros é variável cobrada à EURIBOR, as taxas de juros fixo variam entre 1,80% e 5,05%
202
(2010: 1,80% e 4,82%); para as operações em que a taxa de juros variável cobrada é a TIIE (taxa variável utilizada para dois projetos em México) as taxas de juros fixo variam entre 5,02% e 8,20% (2010: 8,20%); enquanto que para as operações nas quais a taxa de juros variável cobrada é a Libor (taxa variável utilizada para as sociedades Wind Energy Texas) as taxas de juros fixo variam entre 1,96% e 3,60% (2010: Sem operações). Os ganhos e perdas reconhecidos na reserva de hedge no património líquido (líquidos de efeito fiscal e sócios externos) pelos contratos de permuta de taxa de juros a 31 de dezembro de 2011 ascendem a (59.889) milhares de euros (2010: (26.671) milhares de euros), e irão sendo transferidos para a demonstração de resultados de forma contínua até que sejam liquidados os empréstimos bancários. As liquidações destes derivativoss geraram uma perda de 20.897 milhares de euros (2010: 21.815 milhares de euros). Se bem todas as operações em vigor a 31 de dezembro de 2011 e 2010 tem sido contratadas com objetivo de hedge, devido aos critérios de contratação e designação existentes nas políticas do Grupo no momento da contratação das referidas operações, alguma delas não cumpria os requisitos de hedge estabelecidos pelas IFRS-UE.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Apresentam-se a seguir as características dos principais contratos de swaps de juros vigentes a 31 de dezembro de 2011: Taxa de juros variável recebida
Data de contrato
Data de vencimento final
Valor nocional
Taxa de juros fixa paga
Grupo Isolux Corsán
11/09/2009
03/06/2013
50.000 milhares de euros
2,66%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
23/06/2009
23/06/2012
20.000 milhares de euros
2,44%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
24/02/2009
24/02/2012
20.000 milhares de euros
2,47%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
22/06/2009
18/06/2013
85.000 milhares de euros
1,80%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
10/09/2010
29/06/2015
532.000 milhares de euros
2,02%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
28/04/2010
03/06/2013
50.000 milhares de euros
1,97%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
16/05/2011
16/05/2015
45.000 milhares de euros
3,05%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
28/06/2011
28/06/2014
57.517 milhares de euros
2,20%
Euribor
Empréstimo Cova da Serpe II
23/01/2012
21/07/2025
13.718 milhares de euros
3,60%
Euribor
Empréstimo Infinita Renovables
05/01/2010
30/12/2016
167.368 milhares de euros
3,79%
Euribor
Empréstimo Hixam
07/02/2007
29/12/2022
61.395 milhares de euros
4,36%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Saltillo Monterrey
28/09/2007
30/05/2025
2.314.546 milhares de pesos mexicanos
8,20%
TIIE (*)
Empréstimo Sociedade Concessionária Autovía A-4
01/08/2008
15/06/2025
57.592 milhares de euros
5,05%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Perote-Xalapa
18/08/2011
14/12/2012
475.000 milhares de pesos mexicanos
5,02%
TIIE(*)
Empréstimo Sociedade Concessionária Perote-Xalapa
13/02/2008
14/01/2022
1.895.320 milhares de pesos mexicanos
8,20%
TIIE(*)
Empréstimo HIXAM II
13/01/2010
23/12/2025
29.735 milhares de euros
3,60%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Zona 8-A
25/02/2008
25/02/2024
7.140 milhares de euros
4,79%
Euribor
Denominação
Empréstimo Wind Energy Trans Texas Hold.
29/07/2011
31/03/2016
1.899 milhares de euros
1,96%
Libor
Empréstimo Wind Energy Trans Texas
29/07/2011
31/03/2016
27.157 milhares de euros
3,60%
Libor
Syndicated loan from NCG (**)
22/12/2008
31/12/2026
40.557 milhares de euros
3,96%
Euribor
Empréstimos Sindicalizado del BBVA (**)
15/07/2008
31/12/2027
462.724 milhares de euros
5,09%
Euribor
Empréstimo de La Caixa (**)
18/06/2009
18/06/2021
11.098 milhares de euros
4,09%
Euribor
Empréstimo Santander loan (**)
04/01/2009
04/12/2023
6.572 milhares de euros
4,00%
Euribor
Empréstimos Sindicalizado Banesto (**)
31/12/2010
20/12/2023
10.673 milhares de euros
3,45%
Euribor
Empréstimo Bankia (**)
18/03/2010
23/04/2026
2.090 milhares de euros
3,65%
Euribor
Empréstimos Sindicalizado de Banesto (**)
22/12/2010
20/12/2023
22.367 milhares de euros
3,54%
Euribor
(*) Taxa de juros mexicana de referência a longo prazo (**) Correspondentes à Grupo T-Solar Global
203
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Apresentam-se a seguir as características dos principais contratos de swaps de juros em vigor a 31 de dezembro de 2010:
Taxa de juros variável recebida
Data de contrato
Data de vencimento final
Valor nocional
Taxa de juros fixa paga
Grupo Isolux Corsán
11/09/2009
03/06/2012
50.000 milhares de euros
2,66%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
23/06/2009
23/06/2012
20.000 milhares de euros
2,44%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
24/02/2009
24/02/2012
20.000 milhares de euros
2,47%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
22/06/2009
18/06/2013
85.000 milhares de euros
1,80%
Euribor
Grupo Isolux Corsán
10/09/2010
29/06/2015
532.000 milhares de euros
2,03%
Euribor
Empréstimo IC Concesiones
28/04/2010
03/06/2013
50.000 milhares de euros
1,97%
Euribor
Empréstimo Infinita Renovables
30/04/2007
30/12/2016
181.800 milhares de euros
3,79%
Euribor
Empréstimo Hixam
07/02/2007
29/12/2022
63.273 milhares de euros
4,36%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Saltillo Monterrey
30/05/2007
30/05/2025
2.330.080 milhares de pesos mexicanos
8,20%
TIIE (*)
Empréstimo Sociedade Concessionária Autovía A-4
01/08/2008
15/06/2025
58.165 milhares de euros
4,45%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Autopista Perote-Xalapa
13/02/2008
14/01/2022
1.900.000 milhares de pesos mexicanos
8,20%
TIIE (*)
Empréstimo HIXAM II
13/01/2010
23/12/2025
30.466 milhares de euros
3,00%
Euribor
Empréstimo Sociedade Concessionária Zona 8-A
26/07/2007
25/02/2024
7.607 milhares de euros
4,82%
Euribor
Denominação
(*) Taxa de juros mexicana de referência a longo prazo
Cross Currency SWAP A participada brasileira Viabahia Concesionaria de Rodovias S.A. tem contratado um “Cross Currency Swap” relativo aos saldos de dívida denominados em dólares americanos (8.216 milhares de euros), com o objetivo de converter a uma taxa de juros fixa uns juros variáveis, e fixar a taxa cambial entre reais e dólares à data de vencimento do empréstimo (junho de 2013). Opções de compra e venda de participações Em outubro de 2011 foi assinado um acordo pelo qual se cancela um empréstimo outorgado pela Corpfin Capital Asesores, S.A. e outros fundos à Grupo T-Solar Global, S.A. (GTSG) que era convertível em ações da GTSG. Para o cancelamento do dito empréstimo, foram entregadoss 10,8 milhares de euros em dinheiro, assim como ações do Grupo T-Solar Global equivalentes a 11,66% do capital da referida Sociedade.
204
Foi igualmente assinado um acordo entre o Grupo Isolux Corsán, S.A. e a Corpfin Capital Asesores, S.A. e outros fundos, mediante o qual as ações da GTSG que as ditas entidades receberem ficarm sujeitas a uma opção de venda e a uma opção de compra, em virtude das quais o Grupo ficaria comprometido (sob a opção de venda) ou pelo contrário teria direito (sob a opção de compra) a adquirir tais ações sob umas determinadas condições (que são diferentes em cada uma das opções). As opções podem ser exercidas entre o 30 de abril e o 31 de maio de 2016 no caso da opção de venda, se bem existem situações de eventos de liquidez que poderiam provocar um exercício antecipado, e entre o 1 de janeiro de 2014 e o 28 de fevereiro de 2016 no caso da opção de compra, a um preço pactuado de 75,6 milhares de euros (que pode variar em função da data de exercício e outras condições). Estas opções foram valoradas considerando o seu valor justo a 31 de dezembro de 2011.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
12
Contas a receber de clientes e demais contas a receber O detalhe de contas a receber de clientes e demais conta a receber é apresentada na seguinte tabela:
31/12/2011
31/12/2010
Não circulante Empréstimos entidades em equivalência
28.096
24.385
Clientes por vendas e prestação de serviços
39.586
39.466
Demais a receber
57.077
5.242
124.759
69.093
Clientes por vendas e prestação de serviços
667.550
826.336
Clientes – Obra executada pendente de certificar
661.979
592.212
Menos: Provisão por perdas devido a deterioração das contas a receber
(15.806)
(15.178)
1.313.723
1.403.370
Clientes entidadesem equivalência
1.300
21.492
Empréstimos entidades em equivalência
6.472
55.258
93.648
102.601
Administrações Públicas
210.965
160.777
Antecipos de fornecedores
154.275
144.360
Outros devedores
106.548
54.017
1.886.931
1.941.875
Circulante
Clientes – Líquido
Devedores vários
Adicionalmente a estas contas por receber, na nota 8.1 são incluídas contas por receber relativas a projetos de concessão de linhas de transmissão elétrica sob modelo financeiro por um montante de 741.169 milhares de euros. Dentro da epígrafe clientes por vendas e prestação de serviços são contabilizados 26.486 milhares de euros correspondentes à parte a receber a curto prazo dos ativos concessionados registados sob modelo financeiro. (Veja nota 8.1). Não existe um efeito significativo sobre os valores justos nas rubricas de contas a receber de clientes e demais contas a receber por registo a custo amortizado, pois os valores nominais consideram-se uma aproximação ao valor justo dos mesmos. Em 31 de dezembro de 2011 foram deduzidos 197.412 milhares de euros (2010: 405.780 milhares de euros), que
correspondem a créditos por contratos de método alemão e outras faturas cedidas a terceiros anteriormente ao seu vencimento. Os referidos ativos foram cancelados no balanço, ao considerar que cumprem as condições estabelecidas na IAS 39 relativamente a cancelamentos de ativos financeiros. Em 31 de dezembro de 2011 dentro da rubrica de clientes por vendas e prestação de serviços existem operações que correspondem a efeitos descontados ou créditos antecipados com instituições financeiras pelo montante de 79.720 milhares de euros (2010: 59.233 milhares de euros). O Grupo reconheceu uma perda de 5.599 milhares de euros devido a deterioração do valor das suas contas comerciais a receber durante o exercício fechado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 15.692 milhares de euros).
205
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
O movimento da provisão por perdas devido a deterioração do valor de contas comerciais a receber foi o seguinte: 2011
2010
15.178
10.645
Dotações
5.599
15.692
Aplicações
(4.970)
(6.288)
Saldo inicial
Restituições
-
Transferências Saldo final
(1)
(4.871)
15.806
15.178
O resto das contas incluídas nas contas a receber não contém ativos que tenham sofrido alguma deterioração de valor. A exposição máxima ao risco de crédito, à data de apresentação da informação, é o valor justo de cada uma das categorias de contas a receber indicadas anteriormente.Não é política do Grupo contratar seguros para cobrir as contas a receber. O saldo de Clientes por vendas e prestação de serviços inclui os seguintes montantes denominados em outras moedas diferentes do euro:
2011
2010
Dólar dos EUA
60.150
87.691
Rial do Qatar
14.750
9.747
Real do Brasil
40.698
4.820
1.132
948
45.786
72.761
Dirham Marroquino Peso Argentino Peso mexicano
8.806
877
Dinar Argelino
8.615
5.093
Rupia Indiana
9.651
-
Outras moedas
6.030
1.499
195.618
183.436
O montante total dos custos incorridos e lucros reconhecidos (menos perdas reconhecidas) para todos os contratos de construção em curso à data do balanço era de 3.977 milhares de euros (2010: 5.293 milhões de euros) e 270 milhões de euros (2010: 403 milhões de euros), respeitivamente.
206
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
13
Estoques
O detalhe da conta de estoques é apresentada na seguinte tabela:
31/12/2011
31/12/2010
Promoções imobiliárias em elaboração
211.457
229.931
Matérias-primas e produtos acabados
73.687
113.499
Custos ativos de projetos
72.581
84.430
357.725
427.860
O detalhe das promoções em elaboração em função do seu ciclo é o seguinte:
31/12/2011
31/12/2010
Promoções imobiliárias em elaboração de ciclo curto
51.651
65.745
Promoções imobiliárias em elaboração de ciclo longo
159.806
164.186
211.457
229.931
A 31 de dezembro de 2011 e 2010 não existem compromissos de venda relativos a promoções imobiliárias em elaboração. O Grupo recebeu adiantamentos por montante de 16 milhares de euros (2010: 33 milhares de euros), que se encontram incluídos no passivo do balanço consolidado na epígrafe de “Adiantamentos de clientes”. Durante o exercício de 2010 foram capitalizados juros por um montante de 679 milhares de euros (2010: 362 milhares de euros), correspondentes aos juros vencidos no período de construção de promoções imobiliárias, e que surgem de financiamentos diretos recebidos para a construção das respetivas promoções. O montante das promoções imobiliárias em garantia de financiamentos, recebidos a 31 de dezembro de 2011 ascende a 39.422 milhares de euros (2010: 36.798 milhares de euros). Durante os anos 2011 foram deterioradas promoções imobiliárias em elaboração por montante de 4.785 milhares de euros em função dos valores de mercado das mesmas (2010: 3.840 euros).
207
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
14
Caixa, equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado
O desmembramento de saldos da conta Caixa e equivalentes de caixa é a seguinte:
31/12/2011
31/12/2010
Caixa e Bancos
492.156
427.880
Depósitos em Instituições de Crédito a Curto Prazo e Outros
182.210
509.675 937.555
Esta rubrica inclui caixa (caixa e depósitos à ordem) e equivalentes de caixa (investimentos de curto prazo, altamente líquidos, sendo prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro geralmente em prazo máximo de três meses ou sendo superior sem restrições nem punições à disponibilidade e cujo valor está sujeito a um risco insignificante de alterações de valor). Do montante total correspondente a caixa e equivalentes de caixa, procedem de Associações Temporárias de Empresas por quantia de 111.026 milhares de euros (2010: 179.368 milhares de euros) e de Negócios Conjuntos por quantia de 23.057 milhares de euros (2010: 33.395 milhares de euros). Caixa e equivalentes de caixa incluem saldos em moedas diferentes do euro por um total de 395.805 milhares de euros (2010: 612.134 milhares de euros). Para fins das demonstrações dos fluxos de caixa, o saldo em tesouraria inclui o saldo na rubrica caixa e equivalentes de caixa. No momento do fechamento do exercício de 2011, foram contabilizados em “Caixa e Bancos” 7.200 milhares de euros (2010: 12.920 milhares de euros) cuja disponibilidade se encontra restringida em função das condições do crédito obtido para o financiamento do projeto de Hixam II. Dentro dos saldos de bancos encontram-se saldos destinados ao hedge do serviço da dívida por um montante de 5.727 milhares de euros. Durante o período, as principais operações que não tem implicado movimentos de caixa são as seguintes: - Ativação de parte da concessão obtida de uma autopista de pedágio na Índia (Varanasi) por um montante de 106.671 milhares de euros. (Veja nota 8.1). - Ativação de parte da concessão obtida de uma auto-
208
- Troca de ações da Synergy Industry and Technology, S.A. por ações da Grupo T-Solar Global por um montante de saída de ativos por 1.873 milhares de euros e uma entrada de 19.238 milhares de euros. (Veja nota 10). Durante o exercício de 2010, a principal operação que não representou um movimento de caixa correspondeu à ativação de parte da concessão obtida de uma autopista de pedágio na Índia (Panipat-Jalandar) por um montante de 14.836 milhares de euros.
14.1. Caixa e equivalentes de caixa
674.366
pista de pedágio no Brasil (Viabahia) por um montante de 244.652 milhares de euros (Veja nota 8.1.).
14.2. Ativos Financeiros ao valor justo por meio do resultado O desmembramento dos saldos dos ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado é a seguinte:
Depósitos em instituições de crédito de curto prazo e outros
31/12/2011
31/12/2010
14.447
2.300
14.447
2.300
No exercício de 2011 foram contabilizadas nesta epígrafe principalmente ações de entidades financeiras cotadas, que são consideradas de disponibilidade imediata, ao estarem cotadas num mercado contínuo e regulado.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
15
Capital social, prémio de emissão, reserva legal ❱ a)
Capital subscrito
O Capital subscrito da Sociedade dominante é composto por 87.316.199 ações (2010: 87.316.199 ações) ordinárias ao portador, de 0,20 euros (2010: 0,20 euros) de valor nominal cada uma, totalmente desembolsadas ascendendo a um montante de 17.463 milhares de euros (2010: 17.463 milhares de euros). Não existem restrições para a sua livre transmissibilidade. As sociedades que participam no capital social são as seguintes:
2011
2010
Nº Ações
% Participação
Nº Ações
% Participação
Construction Investment Sarl
46.864.562
53,67%
46.864.562
53,67%
Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A.
10.573.339
12,11%
10.573.339
12,11%
Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U.
5.334.367
6,11%
5.334.367
6,11%
Corporación Empresarial Cajasol, S.A.U.
13.629.406
15,61%
13.629.406
15,61%
Cartera Perseidas, S.L.
8.731.620
10,00%
8.731.620
10,00%
Charanne B.V.
2.182.905
2,50%
2.182.905
2,50%
Total
87.316.199
100,00%
87.316.199
100,00%
❱ b) Prémio de emissão Esta reserva é de livre distribuição e ascende ao montante de 468.413 milhares de euros (2010: 469.163 milhares de euros).
❱ c) Reserva legal e outras reservas indisponíveis A Reserva legal foi registada em conformidade com o Artigo 274º da Lei das Sociedades de Capital, que estabelece que, em qualquer caso, um valor igual ao 10 por 100 do lucro do exercício será destinada a ela até esta alcançar um valor mínimo equivalente a 20 por 100 do capital social. O montante desta reserva em 31 de dezembro 2011 ascende a 3.493 milhares de euros e encontra-se totalmente constituída.
Não pode ser distribuída e, se for usada para compensar perdas, no caso de não existirem outras reservas disponíveis suficientes para tal fim, deve ser reposta com lucros futuros. Além disso, inclui-se nesta reserva aquela que surge de aplicar na Sociedade dominante o estipulado no artigo 273.4 da Lei de Sociedades de Capital: “Em qualquer caso, deverá ser dotarda uma reserva indisponível equivalente ao goodwill que apareça no ativo do balanço patrimonial, destinando-se para tal efeito um volume do lucro que represente, pelo menos, um cinco por cento do montante do referido goodwill. Se não existir lucro, ou este for insuficiente, serão utilizadas reservas de livre disposição”. O saldo em 31 de dezembro de 2011 desta reserva ascende a 7.071 milhares de euros (2010: 4.714 milhares de euros).
209
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
16
Diferenças de conversão acumuladas O desmembramento por sociedades / subgrupos da rubrica “Diferenças de conversão acumuladas ” é a seguinte: Sociedade ou subgrupo
2011
Isolux de México S.A. de CV
(2.131)
(545)
(13.495)
26.345
Isolux Proyectos, Ltda.
502
1.156
Powertec Proyectos, Ltda.
737
761
Isowat Mozambique, S.A.
1.543
1.452
Isolux Brasil Sociedade Anonima
1.070
(813)
(304)
(214)
Concesionaria Autopista Saltillo-Monterrey, S.A. de C.V.
(2.439)
3.701
Grupo Tecna
(3.043)
(3.676)
(30)
(10)
(6.409)
601
4.282
6.613
(3.258)
5.983
Soma-Isolux Surat Hazira Tollway Pvt Ltd.
(637)
1.036
Soma-Isolux Kishangarh - Ajmer - Beawar Tollway Pvt. Ltd.
(747)
1.063
Grupo Isolux Energía y Participaciones Ltda.
Isolux Corsán Polonia, Sp Zoo
Líneas Mesopotámicas Argentinas, S.A. Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A. Azul de Cortes, S.A. De C.V. Soma-Isolux NH One Tollway Pvt Ltda.
Isolux Corsán Argentina, S.A.
(77)
(57)
Agua Limpia Paulista, S.A.
967
183
Isolux Corsán India PVT
(1.155)
(437)
ICI & Soma Enterprise
(1.423)
(525)
(95)
3.099
Corsán Corvián Construcción, S.A. - Sucursales
(1.274)
478
Isolux Ingeniería, S.A.- Sucursales
(8.066)
(6.645)
Viabahía Concessionaria de Rodovias, S.A.
210
2010
Iccenlux, Corp.
1.322
-
Isolux Mozambique LDA.
1.543
-
Isolux Corsán Concesiones Chipre
3.747
-
Otras
(1.392)
(1.430)
Total
(30.262)
38.119
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
17
Lucros acumulados e Participações não dominantes A proposta de distribuição do resultado de 2011 da Sociedade dominante a apresentar à Assembleia Geral de Acionistas, juntamente com a distribuição de 2010 aprovada na Assembleia Geral de Acionistas de 30 de junho de 2011, é a seguinte:
Base de distribuição
2011
2010
Resultado do exercício
13.669
52.096
Reservas Voluntárias
1.312
20.489
Reserva Indisponível Ágio (artigo 273.4 LSC)
2.357
2.357
-
(750)
10.000
30.000
13.669
52.096
Distribuição
Reservas de Livre Disposição (Prémio de Emissão) Dividendos
A evolução das participações não dominantes durante o ano de 2011 foi a seguinte:
Saldo inicial Grupo Tecna
9.825
Interisolux Torrejón Viv. Joven, S.L.
12
Participação em resultados
Dividendos
(2.424)
-
-
-
Variação em participação e outros 119 -
Saldo final 7.520 12
Julitex, S.L.
(97)
(134)
-
(2)
(233)
Interisolux Alcorcón Viv. Joven, S.L.
300
(52)
-
179
427
Agua Limpia Paulista, S.A.
240
961
-
692
1.893
20.883
2.029
-
(1.714)
21.198
527
(5.736)
-
372
(4.837)
Viabahía Concessionaria de Rodovías, S.A. Grupo Infinita Renovables Grupo T-Solar Global, S.A.
-
(12.146)
-
245.409
233.263
Mainpuri Power Transmission PL.
-
(2)
-
338
336
Soma-Isolux NH One Tollway Pvt. Ltda.
42.985
(2.041)
-
(5.908)
35.036
Sociedad Concesionaria Auto. A4, S.A.
53
952
-
(2.302)
(1.297)
74.728
(18.593)
-
237.183
293.318
Total
211
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Dentro dos movimentos do exercício, recolhe-se principalmente o aumento dos minoritários do Grupo T-Solar Global, S.A. por um montante de 245.409 milhares de euros, produto das alterações nas percentagens de participação e tomada de controle pelo Grupo detalhadas na nota 32 e de outras operações societárias realizadas com posterioridade à tomada de controle pelo Grupo (incluindo a receita de Sócios em parte dos negócios da Grupo T-Solar Global, S.A. que representaram uma contribuição de aproximadamente 129 milhões de euros). A evolução das participações não dominantes durante o ano de 2010 foi a seguinte:
Saldo inicial Grupo Tecna Interisolux Torrejón Viv. Joven, S.L.
7.692 12
Dividendos
2.023 (50)
Variação em participação e outros
(617)
727
Saldo final 9.825
-
-
12
-
-
(97)
-
-
300
Julitex, S.L.
(47)
Interisolux Alcorcón Viv. Joven, S.L.
300
Agua Limpia Paulista, S.A.
146
(79)
-
173
240
Viabahía Concessionaria de Rodovías, S.A.
5.208
204
-
15.471
20.883
Grupo Infinita Renovables
2.408
(3.892)
-
2.011
527
Soma-Isolux NH One Tollway Pvt. Ltda.
35.034
3.500
-
4.451
42.985
Sociedad Concesionaria Auto. A4, S.A.
1.704
(901)
-
(750)
53
52.457
805
22.080
74.728
Total
212
Participação em resultados
-
(617)
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
18
Fornecedores e outras obrigações O desmembramento da rubrica de Fornecedores e outras orbrigações em 31 de dezembro 2011 e 2010 é a seguinte: 31/12/2011
31/12/2010
Impostos a pagar a longo prazo
59.823
-
Receitas a distribuir – Subvenções oficiais
25.496
10.136
Outras obrigações
333.578
30.892
Total
418.897
41.028
Fornecedores
1.039.698
1.136.644
Efeitos a pagar
571.448
715.197
Facturação a conta
176.059
238.929
Antecipos recebidos por trabalho de contratos
151.063
210.272
Segurança social e outros impostos
124.301
160.714
Outras Obrigações
240.495
97.415
2.303.064
2.559.171
Não circulante
Circulante
Total
Os impostos a pagar a longo prazo correspondem ao diferimento de impostos sobre as receitas das concessões de linhas do Brasil. Dentro de outras obrigações não circulantes a 31 de dezembro de 2011 são incluídos custos a incorrer por 106.671 milhares de euros relativos ao ativo intangível por direitos de concessão administrativa correspondentes à autopistana Índia (Varanasi). Dentro de outras obrigações não circulantes e outras obrigações circulantes a 31 de dezembro de 2011 são incluídos custos a incorrer por, respetivamente, 113.951 milhares de euros e 130.701 milhares de euros, relativos ao ativo intangível por direitos de concessão administrativa correspondentes à autopista no Brasil (Viabahia Concesionaria de Rodovias S.A.). Dentro de outras obrigações não circulantes a 31 de dezembro de 2010 são incluídos custos a incorrer por 14.836 milhares de euros relativos ao ativo intangível por direitos de concessão administrativa obtido no exercício de 2009 correspondente à autopista na Índia (Panipat-Jarandar) (do exercício de 2011 não ficaram saldos relativos à referida autopista). Adicionalmente, com data de 18 de março de 2011, o Grupo assinou um acordo com a Morgan Stanley Infrastructuture Partner (em adiante, a MSIP), um
fundo de investimento em infraestruturas, para a sua entrada como sócio estratégico no desenvolvimento do negócio de concessões realizado pelo Grupo na Índia. Os recursos provenientes do acordo com o MSIP fortalecem a posição financeira do Grupo na área de concessões de infraestrutura na Índia. Através desse acordo o MSIP concordou em fazer contribuições à Sociedade Holding (ICC Sandpiper, BV), que possui através dos negócios conjuntos os interesses de três acordos de concessão de autopistas pedagiadas (Kishangarh, Surat e Varanasi). O investimento comprometido está situado entre os 106.700 milhares de USD (82.447 milhares de euros à taxa de câmbio no encerramento do exercício de 2011) e os 285.500 milhares de USD (220.605 milhares de euros à taxa de câmbio no encerramento do exercício de 2011) durante os próximos cinco anos dependendo do número de concessões de infraestruturas obtidas pelo Grupo na Índia; e a MSIP recebe como contraprestação ações preferenciais que serão convertidas em ações ordinárias da citada Holding. As ações preferenciais são convertíveis em ações ordinárias após um período inicial de 5 anos (ou antes, no caso de outros eventos especificados no acordo, como uma violação das obrigações do contrato e eventos de saída como um IPO, mudança de controle, etc.).
213
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
O Grupo terá a maioria dos direitos de voto no órgão de Direção da ICC Sandpiper, se bem que precisará de autorização do MSIP para certas decisões estratégicas e financeiras. Portanto, o Grupo classifica o investimento na ICC Sandipiper como um negócio conjunto.
os 120 e os 85 dias, conforme sejam fornecedores e subcontratistas relacionados com contratos de obra ou por outras operações comerciais. Estes prazos são aplicáveis aos contratos celebrados depois do dia 7 de julho de 2010.
Em 31 de dezembro de 2011 o MSIP realizou várias contribuições à ICC Sandpiper, quem ao mesmo tempo realizou contribuições para as concessionárias por um montante de 43.135 milhares de euros (classificadas sob outras obrigações não circulantess). Estas contribuições, que foram classificadas como passivo no balanço consolidado dado que o rátio de conversão de ações preferenciais em ordinárias é variável, outorgam à MSIP 23% dos direitos de voto da ICC Sandpipper e aproximadamente 55% dos direitos econômicos.
O dever de informação afeta exclusivamente os credores comerciais incluídos na epígrafe de “fornecedores e outras obrigações” do passivo circulante do balanço patrimonial consolidado. A norma deixa, portanto, fora do seu âmbito de aplicação os credores ou fornecedores que não cumprem essa condição, como os fornecedores de imobilizados ou os credores por locação financeira.
Em relação à posição não circulante as Receitas a distribuir correspondem principalmente a subsídios a fundo perdido recebidas pela aquisição de elementos de imobilizado afetos a projetos. Os valores nominais consideram-se uma aproximação ao valor justo dos mesmos. Informação sobre os adiamentos de pagamentos efeituados a fornecedores. Disposição adicional terceira. Dever de informação da Lei 15/2010 de 5 de julho. De acordo com a resolução de 29 de dezembro de 2010, do Instituto de Contabilidade e Auditoría de Contas, sobre a informação a incorporar na memória das demonstrações financeiras em relação com os adia mentos de pagamentos a fornecedores em operações comerciais, as sociedades deverão publicar de forma expressa informações sobre prazos de pagamento aos seus fornecedores na memória das suas Demonstrações Financeiras para as empresas sedeadas em Espanha que formulem demonstrações financeiras e consolidadas. De acordo com o estabelecido na Lei 15/2010 de 5 de julho, o prazo médio de pagamento a fornecedores, que está dentro do máximo legal aplicável às sociedades espanholas do Grupo Isolux Corsán, situa-se entre
O Grupo utiliza geralmente como sistema de gestão de pagamentos a figura do pagamento confirmado através de entidades financeiras ao abrigo dos contratos assinados com os seus fornecedores e/ou subcontratistas. O Grupo reconhece e paga aos fornecedores a despesa financeira de demora implícita nestes acordos, assumidos pelo Grupo. Tendo em consideração o anterior, a 31 de dezembro de 2011, os saldos pendentes de pagamento a fornecedores aos quais se aplica esta Lei não superam por montantes significativos o adiamento acumulado superior ao prazo legal estipulado. Adicionalmente, durante o exercício de 2011, os pagamentos a fornecedores de sociedades sedeadas em Espanha que excederam os limites estabelecidos foram de, aproximadamente, 61 milhões de euros, o que representa 7% do total de pagamentos, excedendo em média em 72 dias o prazo legal estabelecido. De acordo com as disposições da disposição transitória segunda da Resolução do ICAC de 29 de dezembro de 2010, relativa à informação a incluir na memória das demonstrações financeiras no primeiro exercício de aplicação dos novos requerimentos, a informação de 2011 não é apresentada de forma comparativa com 2010, de acordo com o regime de cumprimento gradual estabelecido para 2010 pela mencionada resolução.
Pagamentos realizados e pendentes de pagamento na data de fechamento do balanço 2011 Milhares de euros
%
Pagamentos do exercício dentro do prazo máximo legal
829.466
93,2%
Resto
60.754
6,8%
Total de pagamentos do exercício
889.433
100%
Saldo pendente de pagamento no fechamento que excede o prazo máximo legal
11.598
Prazo médio ponderado excedido de pagamento (dias)
214
72
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
19
Empréstimos bancários
O detalhe dos empréstimos bancários a 31 de dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte:
31/12/2011
31/12/2010
Não circulante Promoções imobiliárias
18.729
16.905
Outros empréstimos hipotecários
53.992
58.180
654.191
532.928
Apólices de crédito
79.015
127.592
Outros empréstimos
123.280
140.350
723
1.609
929.930
877.564
Dívidas por adiantamentos de créditos
79.964
73.750
Empréstimo sindicado
22.951
3.420
8.558
7.786
306.529
268.271
882
1.246
30.174
18.331
449.058
372.804
1.378.988
1.250.368
Empréstimo sindicado
Passivos por Arrendamento Financeiro
Circulante
Empréstimos hipotecários Apólices de créditos Passivos por arrendamento Financeiro Outros empréstimos
Total Empréstimos bancários
As dívidas que correspondem às contas Promoções imobiliárias e Passivos por arrendamento financeiro estão garantidas pelo valor dos respetivos ativos que estão sendo financiados. Os Outros empréstimos hipotecários estão garantidos pelos ativos Imobilizados mencionado na Nota 6. Quase todos os empréstimos estão referenciados ao Euribor, sendo contratualmente verificados em períodos geralmente não superiores a 6 meses. É
por este motivo que os valores justos dos empréstimos bancários, tanto circulantes quanto não circulantes, se aproximam aos seus valores contábeis. A Sociedade tem contratadas várias apólices de crédito, as quais se encontram geralmente classificadas a curto prazo dado que o respetivo vencimento normalmente é anual, se bem que esses apólices estabelecem cláusulas de renovação tácita.
215
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A abertura por ano de vencimento dos empréstimos bancários não circulantes em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte:
2011 Concepto Promoções imobiliárias Outros empréstimos hipotecários Empréstimos sindicados
Entre 1 e 5 anos
Total
881
17.848
18.729
18.820
35.172
654.191
-
Entre 1 e 5 anos
Mais de 5 anos
Total
970
15.935
16.905
53.992
16.202
41.978
58.180
654.191
532.928
-
532.928
Apólices de crédito
75.253
3.762
79.015
122.160
5.432
127.592
Outros empréstimos
107.596
15.684
123.280
116.700
23.650
140.350
599
124
723
1.609
857.340
72.590
929.930
668.936
Passivos por arrendamento Financeiro Total
Os montantes correspondentes a Passivos por arrendamento financeiro encontram-se descontados pelo seu valor presente. Os encargos financeiros futuros por arrendamento financeiro ascendem a 49 milhares de euros (2010: 110 milhares de euros). 19.1. Empréstimos sindicados A 14 de fevereiro de 2007, o Grupo celebrou um acordo para o outorgamento de uma linha de crédito por um valor de 200.000 milhares de euros. No dia 26 de março de 2008, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de uma linha de crédito por um valor de 305.000 milhares de euros, cujo principal propósito é o financiamento das atividades do Grupo. Com data de 29 de junho de 2010, o Grupo celebrou um novo acordo de crédito sindicado a longo prazo com a modalidade “Forward Start Facility” (disponível em 14 de fevereiro de 2011) que cancela os 2 acordos citados anteriormente, assim como outras linhas de crédito e empréstimos por 72.000 milhares de euros, e pelo qual é outorgado um montante inicial máximo de 532.000 milhares de euros (ampliável até 700.000 milhares de euros mediante a adesão de outras entidades financeiras que mantêm financiamento outorgado ao Grupo), estruturado num Tramo A por um montante de 345.800 milhares de euros e num Tramo B de crédito “revolving” por um montante de 186.200 milhares de euros (este último também com a finalidade de financiar as necessidades gerais de tesouraria do Grupo). A 31 de dezembro de 2010 o referido crédito sindicado foi ampliado até 552.000 milhares de euros (352.300 milhares de euros do Tramo A e 189.700 milhares de euros do Tramo B), sendo o saldo contábil dos créditos refundidos neste acordo a 31 de dezembro de 2011 de 541.361 milhares de euros (2010: 524.857 milhares de euros). Os saldos disponibilizados deste crédito geram um juro de Euribor mais um diferencial variável de entre 2,25% e 3%, em função do valor de determinados rátios. Por outro lado, foi estabelecida a sujeição do empréstimo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a
216
2010
Mais de 5 anos
208.628
1.609 877.564
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Direção entende que não se incumpriu nenhum rác tio relativo a este contrato. Os vencimentos nominais por ano deste crédito são os seguintes:
Data de vencimento
Montante (milhares de Euros)
29/12/2012
11.051
29/06/2013
44.168
29/12/2013
55.183
29/06/2014
66.215
29/12/2014
99.368
29/06/2015
276.015
Total
552.000
Com data 17 de junho de 2010, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de crédito por um valor nominal de 85.000 milhares de euros com Natixis, o ICO e KBC (estruturado num Tramo A por 70.000 milhares de euros destinado ao financiamento de projetos de concessões de infraestruturas na Índia que o Grupo está desenvolvendo, e num Tramo B por 15.000 milhares de euros destinado ao financiamento de outros projetos do Grupo). À data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 85.000 milhares de euros. O referido empréstimo paga juros anuais à taxa da Euribor mais 3% e o cancelamento é através de um único pagamento no dia 17 de junho de 2015 (com possibilidade de amortização antecipada, por acordo expresso entre as entidades financeiras e o Grupo, nos dias 17 de junho de 2013 e 17 de junho de 2015). Por outro lado, estabelecese a sujeição do empréstimo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato.
Com data de 28 de junho de 2011, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de crédito por um valor nominal de 59.500 milhares de euros com EBN Banco de Negocios, S.A., Caja de España de Inversiones Salamanca e Soria, CAMP., Montes de Piedad e Caja de Ahorros de Ronda, Cádiz, Almeria, Málaga, Antequera e Jaén (Unicaja), Banque Marocaine du Commerce Exterieur International, S.A.O., Banco do Brasil, Suc. España, Bankia, S.A.O., Caja de Ahorros e Monte Piedad de Navarra, Commerzbank Aktiengesellsehft, Suc. España., Caja General de Ahorros de Granada, Banco de la Nación Argentina, Suc. España e Caixa D’Estalvis del Penedès, destinado ao financiamento de projetos do Grupo. À data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 53.500 milhares de euros. O referido empréstimo paga juros anuais de Euribor mais 3,5%. Os vencimentos nominais por ano deste crédito são os seguintes:
Data de vencimento
Montante (milhares de Euros)
28/12/2011
5.950
29/06/2012
5.950
28/12/2012
5.950
28/06/2013
5.950
28/12/2013
5.950
28/06/2014
29.750
Total
59.500
Por outro lado, estabelece-se a sujeição do empréstimo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato.
217
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
19.2 Outros Empréstimos Dentro deste parágrafo são incluídas principalmente as seguintes dívidas: Com data de 2 de junho de 2008, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de uma linha de crédito por um valor de 100.000 milhares de euros com o Instituto de Crédito Oficial (ICO), cujo destino principal é o financiamento das atividades de concessões de infraestruturas no México que o Grupo desenvolve. Na data do fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 100.000 milhares de euros (2010: 100.245 milhares de euros). O referido empréstimo paga juros à taxa Euribor mais uma margem de 3 % anual, em períodos de 1,3 ou 6 meses à escolha da parte devedora. O cancelamento será realizado através de um único pagamento em 30 de junho de 2015. Este empréstimo está sujeito, de acordo com o contrato, ao cumprimento de rátios tal como o habitualmente utilizado para este tipo de operações. Em 31 de dezembro de 2011, a direção considera que não tem incumprido nenhum rátio em relação a este contrato.
mento costuma ser anual, se bem que estas apólices incluem cláusulas de renovação tácita. Caso o seu vencimento seja superior a um ano, são classificadas como não circulantess. Dentro das apólices registadas no passivo circulante destaca-se a seguinte: Com data de 5 de maio de 2011, o Grupo celebrou um novo acordo com o Bank of America, National Association, Sucursal España, para a concessão de crédito por um valor nominal de 45.000 milhares de euros, cujo destino principal é o financiamento das atividades do Grupo, e que à data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 45.000 milhares de euros. O referido empréstimo gerava juros anuais à taxa da Euribor mais uma margem de 2%, em períodos de 1,3 ou 6 meses. Este empréstimo está sujeito ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato. O vencimento deste empréstimo está marcado para o dia 2 de maio do 2012, com renovações anuais unilaterais por parte do banco até um máximo de 4 anos. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato.
19.3. Apólices de crédito
19.4. Outra informação
A Sociedade tem múltiplas apólices de crédito contratadas, as quais se encontram geralmente classificadas como de curto prazo dado que o seu venci-
O montante em livros dos empréstimos bancários do grupo é expresso nas seguintes moedas:
2011
2010
Não circulante Euro
898.740
845.605
31.190
31.959
929.930
877.564
Euro
336.846
274.040
Outras moedas
112.212
98.764
449.058
372.804
1.378.988
1.250.368
Outras moedas
Circulante
Total empréstimos bancários
O Grupo dispõe das seguintes linhas de crédito não dispostas: 2011
2010
Tipo variável: - com vencimento a menos de um ano - com vencimento superior a um ano
218
115.227
143.825
22.589
86.741
137.816
230.566
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
20
Impostos diferidos
O movimento bruto na conta de Impostos diferidos foi o seguinte:
Impostos diferidos Ativo 2011 1 de janeiro
2010
Impostos diferidos Passivo 2011
2010
115.886
61.744
66.752
55.035
Encargo na demonstração de resultados (Nota 28)
39.353
43.853
25.008
10.128
Imposto imputado ao património líquido
27.637
10.289
(81)
1.589
Combinações de negócios (Nota 32)
49.742
31 de dezembro
-
232.618
51.200
115.886
142.879
66.752
A composição dos impostos diferidos ativos em cada fechamento de exercício é a seguinte: 2011
2010
Bases tributáveis negativas
98.898
39.037
Créditos fiscais pendentes
23.441
35.302
110.279
41.547
232.618
115.886
Diferenças temporárias
Os movimentos produzidos durante os exercícios 2011 e 2010 nos impostos diferidos ativos e passivos foram os seguintes:
Impostos Diferidos Passivo
Reversões
Dotações
Outros movimentos
Em 1 de janeiro de 2010
55.035
Encargo na demonstração de resultados
(15.024)
Encargo sobre o património líquido
-
20.084 1.589
5.068 -
66.752 (17.041)
Encargo sobre o património líquido Combinações de negócios e outras operações (Nota 32) Em 31 de dezembro de 2011
10.128 1.589
Em 31 de dezembro de 2010 Encargo na demonstração de resultados
Total
(81) -
36.967 51.200
5.082
25.008
-
(81)
-
51.200 142.879
219
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Impostos diferidos Ativo
Reversões
Dotações
Outros movimentos
Em 1 de janeiro de 2010
61.744
Encargo na demonstração de resultados
(26.213)
57.591
Encargo sobre o património líquido
-
10.289
12.475 -
43.853 10.289
Em 31 de dezembro de 2010
115.886
Encargo na demonstração de resultados
(62.230)
97.486
Encargo sobre o património líquido
-
27.637
-
27.637
Combinações de negócios (Nota 32)
-
49.742
-
49.742
Em 31 de dezembro de 2011
Durante o exercício de 2011, determinadas sociedades espanholas saíram do perímetro de consolidação do Grupo Fiscal cuja sociedade dominante é a Grupo Isolux Corsán, S.A. Os impostos diferidos ativos destas sociedades foram cancelados seguindo um critério de prudência, depois de realizar uma análise da sua recuperabilidade de acordo com estas novas circunstâncias. Em relação a iso, durante o exercício de 2011 foram revertidos 26.583 milhares de euros de impostos diferidos ativos que correspondiam a deduções fiscais pendentes de aplicar. O cancelamento desses impostos diferidos gerou uma despesa pelo mesmo montante na demonstração do resultadoconsolidada do exercício (Veja Nota 28). Dentro dos ativos diferidos do Grupo são contabilizadas deduções geradas, acolhendo-se ao artigo 39.3 do Decreto 4/2004, de 5 de março, pelo qual se aprovou o Texto Refundido da Lei do Imposto de Renda, e à disposição adicional décima do dito imposto, sendo registada no exercício de 2008 uma dedução pela percentagem estabelecida pela regulamentação em vigor para o dito exercício sobre os investimentos realizados em bens de ativo material novos destinados ao aproveitamento de fontes de energias renováveis consistentes em instalações e equipamentos que tenham como finalidade o aproveitamento da energia proveniente do sol para a sua transformação em calor ou eletricidade. O prazo para aplicar estas deduções é de 10 anos. No caso das entidades de nova criação, a aplicação desta dedução poderá ser diferida até ao primeiro exercício em que, dentro do período de prescrição (quatro anos), se gerarem resultados contábeis positivos. Estas deduções estão sujeitas à condição de manter os investimentos por um prazo mínimo de 5 anos a contar da data de contabilização do ativo que as gerou.
220
Total
4.097
39.353
232.618
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Os Impostos diferidos ativos/(passivos) sobre o património líquido durante o exercício foram os seguintes:
2011
2010
Reservas para o valor justo do património líquido: Reserva para operações de hedge
27.718
8.700
27.718
8.700
A composição de Impostos diferidos ativos e passivos originados em diferenças temporárias gera-se pelos seguintes conceitos:
2011
2010
Impostos diferidos ativos Originados em provisões
6.865
10.413
Originados em ativos não circulantess
36.560
13.650
Originados en valoração de derivativos financeiros
59.965
17.484
Outras Origens Total
6.889
-
110.279
41.547
Originados em valoração de estoques
(7.665)
(9.465)
Originados em valoração de derivativos financeiros
(1.854)
(2.838)
(101.513)
(20.180)
(13.251)
(8.175)
Impostos diferidos passivos
Originados em ativos não circulantes Originados em contas a receber de clientes e demais contas a receber Originados em investimentos financeiros Outras origens Total
-
(19.250)
(18.596)
(6.844)
(142.879)
(66.752)
221
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
O Grupo tem créditos fiscais no fechamento do exercício 2011 ativados e pendentes de aplicação por bases tributáveis negativas pelos seguintes montantes:
Pais Ano de geração 2007
Espanha 2.767
2008
2.255
2009
12.516
2010
13.971
2011
51.481 82.990
Argentina
México
Outros
-
-
-
81
2.767
54
-
2.390
4.367
-
16.883
2.486
540
-
16.997
4.536
3.524
320
59.861
8.485
320
98.898
-
7.103
O prazo de aplicação dos créditos fiscais ativados gerados por bases tributáveis negativas em Espanha, Argentina e México é de 15 anos, 5 anos e 10 anos, respetivamente, desde a data de geração. Os impostos diferidos ativos por créditos fiscais pendentes de aplicar e bases tributáveis negativas reconhecem-se na medida em que é provável a realização do correspondente lucro fiscal através de benefícios fiscais futuros.
222
Total
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
21
Provisões para outras obrigações e encargos 21.1. Provisões para otras obrigações e encargos – Não circulantes
Provisões para conclusão de obras
Saldo em 1 de janeiro de 2010
18.106
30.028
4.155
6.701
Dotações Reversões
Provisões para litígios e outros
-
Provisões para grandes reparações
186
-
-
Provisão para desmontagem
Total
1.749
49.883
-
11.042
-
-
Aplicações
(9.758)
(4.000)
Saldo em 31 de dezembro de 2010
12.503
32.729
186
1.749
47.167
Combinações de negócios (Nota 32)
-
-
878
3.760
4.638
3.075
22
16.554
Dotações
1.801
11.656
Reversões
-
Aplicações
(3.942)
(17.357)
Saldo em 31 de dezembro de 2011
10.362
27.028
❱ Provisões para conclusão de obras O saldo desta conta, relacionada com os projetos que estejam concluídos ou substancialmente concluídos, corresponde à estimativa realizada pelo Grupo dos custos prováveis a incorrer antes da aceitação final por parte do cliente. Por outra parte, em certos casos poderiam surgir reclamações adicionais por parte dos clientes, que não são suscetíveis de quantificação objetiva à data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas, embora na opinião dos administradores não se espera que o resultado desta situação suponha perdas significativas superiores aos montantes provisionados. ❱ Provisões para litígios e outros Corresponde a provisões constituídas para cobrir outros riscos e despesas, relacionados ou não com litígios, nomeadamente as contingências de caráter fiscal ou de outro tipo para as quais o Grupo considerou necessária a constituição da correspondente provisão. Na opinião dos administradores, depois da respetiva assessoria legal, não se espera que o resultado destes litígios implique perdas significativas superiores aos valores provisionados. ❱ Provisão para desmontagem O Grupo, com base em estudos técnicos realizados, calculou o custo atual de desmantelamento das instalações técnicas das centrais solares e dos centros de
-
-
-
-
-
4.139
(13.758)
5.531
(21.299) 47.060
produção de biodiesel que tem nos ativos atribuídos a projetos, reconhecendo a referida estimativa como maior valor dos ativos e amortizando-o na vida útil das instalações, que resulta na maioria dos casos muito semelhante à duração dos contratos de arrendamento dos terrenos onde se instalaram as centrais solares e os centros de produção de biodiesel. ❱ Provisões para grandes reparações Correspondem às atuações de reposição e grande reparação que se estima serão realizadas sobre certas infraestruturas concessionadas durante o período de vida da concessão. O Grupo calcula as dotações a realizar considerando os calendários dos investimentos previstos nos seus Planos Económicos e Financeiros, que correspondem às suas melhores estimativas.
21.2. Provisões para outras obrigações e encargos – Circulante Os saldos compreendidos nesta rubrica, calculados pelo montante de 60.679 milhares de euros (2010: 52.099 milhares de euros), correspondem aos setores de Construção e Engenharia, estando referidos na conta Provisões de despesas para conclusão de obras e outros conceitos. A linha “Variações de provisões de operações comerciais” da demonstração do resultadocorresponde às dotações líquidas efetuadas para as provisões para outras obrigações e encargos.
223
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
22
Receita / Vendas
A informação relativa ao Volume de negócios por atividade e mercado é incluída na Nota 5.
23
Materiais consumidos e outros custos externos A conta Materiais consumidos e outros custos externos durante os exercícios de 2011 e 2010 está composta da seguinte forma: 2011
Matérias-primas e outros aprovisionamentos
1.058.067
Variação de estoques não imobiliários
2010 921.782
29.481
(39.811)
Outros custos externos
1.164.076
982.124
Total
2.251.624
1.864.095
24
Outras receitas e despesas Outras receitas e despesas operacionais é distribuída da seguinte forma: 2011
2010
Outras receitas operacionais Subvenções para a exploração
2.333
1.187
Outros lucros operacionais
52.833
43.808
Total
55.166
44.995
Outras despesas operacionais Arrendamentos para fins comerciais
94.414
100.241
123.473
524.141
1.423
(1.596)
Tributos
129.347
62.437
Total
348.657
685.223
Outros serviços exteriores Deterioração líquida de contas a receber
224
No exercício de 2010, dentro de Outras despesas operacionais foram incluídas perdas líquidas por venda de imobilizados por um valor de 812 milhares de euros. Em junho de 2011, o Grupo realizou uma troca na participação de 3 linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 8.1), o que representou uma saída de caixa de 9.478 milhares de euros. Da operação foi gerado um lucro operacional de 4.533 milhares de euros e umas receitas por diferenças de conversão de 11.495 milhares de euros (veja nota 27). Adicionalmente, em dezembro de 2010, o Grupo realizou a venda de negócios conjuntos de 8 concessões de linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 8.1), o que significou uma entrada líquida de caixa de 256.535 milhares de euros, um lucro líquido operacional de 26.562 milhares de euros e uma receita por diferenças de conversão realizadas de 33.026 milhares de euros que não significaram uma entra de caixa.
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
25
Despesas de benefícios a Empregados 2011 Salários Segurança Social e outras despesas sociais
2010
302.223
304.022
76.702
75.248
378.925
379.270
No exercício 2011 dentro de Salários encontram-se incluídas indemnizações por demissão no montante de 10.758 milhares de euros (2010: 11.376 milhares de euros). A composição do Quadro médio empregado no Grupo foi a seguinte: 2011
2010
Categoria Formados
2.872
Administrativos Operários
2.647
786
794
5.246
4.199
8.904
7.640
Adicionalmente, o número médio de pessoas empregadas, no curso do exercício, pelas sociedades incluídas na consolidação pelo método proporcional foi de 275 (2010: 1.374). Por outro lado, a Distribuição por sexos no fim do exercício, isto é, no dia 31 de dezembro de 2011, do pessoal da Sociedade é a que se apresenta a seguir: Homens
Mulheres
Total
Categoria Conselheiros Altos Diretores Diretivos Formados Administrativos Operários
13 7
-
13 1
8
280
49
329
1.721
478
2.199
504
363
867
6.103
545
6.648
8.628
1.436
10.064
225
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A distribuição por sexos no fim do exercício anterior, isto é, no dia 31 de dezembro de 2010, do pessoal da sociedade é a que se apresenta a seguir:
Homens
Mulheres
Total
Categoria Conselheiros
13
Altos Diretores
-
13
7
1
8
Diretivos
137
17
154
Titulados
1.742
480
2.222
Administrativos Operários
26
327
249
576
3.286
206
3.492
5.512
953
6.465
Arrendamento operacionais Os pagamentos mínimos futuros a pagar pelos Arrendamentos operacionais não canceláveis são os seguintes:
2011
2010
Menos de 1 ano
37.699
11.166
Entre 1 e 5 anos
24.494
18.271
Mais de 5 anos
7.368
10.488
69.561
39.925
Total
A despesa reconhecida na demonstração de resultados durante o exercício correspondente a Arrendamentos operacionais ascende aos 94.414 milhares de euros (2010: 100.241 milhares de euros). O Grupo arrenda, a um terceiro, o predio onde se encontra a sua sede central. O acordo de arrendamento tem um período de 12 anos a partir da data da sua celebração (15 de março de 2007), embora existe a possibilidade do Grupo exercer uma opção de compra a partir do quinto ano, para o qual as partes devem chegar previamente a um acordo sobre as condições da operação. Na data de início do arrendamento, assim como na data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas, é pouco provável que seja exercida a opção de compra, dado que o contrato foi classificado como arrendamento operacional e que no quadro anterior foram incluídos todos os pagamentos comprometidos até ao cumprimento dos 12 anos inicialmente previstos.
226
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
27
Receitas e despesas financeiras O detalhe do resultado financeiro líquido a 31 de dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte:
Despesa de juros Deterioração de investimentos disponíveis para venda (nota 10) Outras despesas financeiras
2011
2010
(246.034)
(139.158)
(1.837)
(3.858)
(52.939)
(28.727)
(300.810)
(171.743)
Receita de juros
33.753
13.398
Resultados em operações de investimentos disponíveis para venda (nota 10)
17.365
-
Lucros / (perdas) líquidos por transações em moeda estrangeira
18.161
28.921
Lucros / (perdas) líquidos em valor justo de instrumentos financeiros derivativos
1.460
601
Despesa financeira
Outras receitas financeiras
12.791
13.102
Receita financeira
83.530
56.022
(217.280)
(115.721)
Resultado financeiro líquido – Despesa
Dentro do resultado por transações em moeda estrangeira do exercício de 2011 foram contabilizados 11.495 milhares de euros de lucro pelo resultado da operação de troca de 3 concessões de linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 24). Dentro do resultado por operações de investimentos disponíveis para venda do exercício de 2011 foi contabilizado um lucro de 17.365 milhares de euros correspondente à operação de troca de ações da Synergy Industry and Technology, S.A. (veja nota 10). Durante o exercício de 2011 produziu-se uma operação de redução de capital dentro da Sociedade participada Isolux Energía y Participaciones, produto da qual se registaram 10.146 milhares de euros de perda no resultado por transações em moeda estrangeira do exercício. O lucro do exercício 2010 por transações em moeda estrangeira inclui 33.026 milhares de euros pela venda de negócios conjuntos de 8 concessões de linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 24).
227
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
28
Imposto sobre os lucros Grupo Isolux Corsán, S.A. é a sociedade dominante do Grupo Fiscal 102/01, o que a autoriza a apresentar declaração consolidada na Espanha para todas as sociedades incluídas dentro do Grupo Fiscal: A despesa pelo imposto de renda é composto por:
Imposto corrente Imposto diferido (Nota 20) Total Despesa de imposto de renda
2011
2010
41.695
54.674
(14.345)
(33.725)
27.350
20.949
O imposto sobre o lucro do Grupo antes do imposto difere do valor teórico que sería obtido através da alíquiota de imposto aplicável aos benefícios das sociedades consolidadas como segue:
2011
2010
32.826
84.909
Imposto calculado com base na alíquota de importo aplicável aos benefícios da Sociedade dominante
9.848
25.472
Efeito em cota de despesas não deduzíveis a efeitos fiscais
2.517
2.453
78
2.440
26.583
(3.437)
(11.676)
(5.979)
27.350
20.949
Lucro antes de impostos
Efeito gerado por diferença em taxas noutros países e outras diferenças em sociedades do exterior Deduções geradas no exercício Outros Despesa por imposto
Dentro da despesa por imposto do exercício de 2011 foi contabilizado o efeito gerado pelo cancelamento de créditos fiscais pendentes de aplicar por deduções, por um montante de 26.583 milhares de euros (Veja Nota 20). A composição de deduções geradas em cada exercício é a que segue: 2011 Deduções por atividades exportadoras
228
-
Lucros reinvestidos
-
Total
-
2010 3.437 3.437
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
A taxa impositiva efetiva foi de 83,32% (2010: 24,67 %), o que difere da taxa impositiva aplicável à Sociedade dominante (30% para os anos de 2011 e 2010) devido principalmente ao efeito líquido gerado pela reversão/ geração de deduções que aumentam/diminuem a taxa impositiva efetiva, à existência de despesas não dedutíveis que aumentam a taxa impositiva efetiva, e às diferenças de taxas impositivas de sociedades e sucursais situadas no exterior que podem ser superiores ou inferiores à taxa impositiva em vigor em Espanha, e que portanto aumentariam ou diminuiriam a taxa impositiva efetiva. Com data 1 de julho de 2010 comunicou-se à sociedade Grupo Isolux Corsán, S.A. como sociedade dominante do grupo fiscal o início de atuações inspetoras para o Imposto da Renda exercícios (2005-2008). Adicionalmente varias sociedades do Grupo Isolux Corsán estão sendo objeto de inspeção com caráter geral pelo Imposto sobre o Valor Acrescentado (2006-2008) e o Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (2006-2008), declaração anual de operações (2005-2008) e declaração recapitulativa de entrega e aquisições intracomunitárias de bens (2005-2008). As referidas inspeções ainda não terminaram à data de elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Dos critérios que as autoridades fiscais puderam adotar em relação com os exercícios abertos a inspeção, poderiam derivar-se passivos fiscais de caráter contingente não suscetíveis de quantificação objetiva. Contudo, os Administradores da Sociedade dominante estimam que os passivos resultantes desta potencial revisão suponha perdas significativas superiores aos montantes provisionados. Adicionalmente aos exercícios em inspeção, permanecem abertos para inspeção os seguintes impostos para os exercícios a seguir mencionados:
Imposto
Exercícios
Imposto de Renda
2009 a 2010
Imposto sobre o Valor Agregado
2009 a 2011
Imposto sobre a Renda da Pessoa Fiscia
2009 a 2011
Outros impostos
Últimos 4 exercícios
Como consequência, entre outras, das diferentes interpretações possíveis da legislação fiscal em vigor, podem surgir passivos adicionais em resultado de uma inspeção. De qualquer forma, os administradores da Sociedade dominante consideram que os respetivos passivos, nesse caso, não afetariam significativamente as demonstrações financeiras consolidadas.
229
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
29
Lucro por ação Básicos e Diluídos O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício. Os lucros diluídos por são calculados ajustando o número medio ponderado de ações ordinárias em circulação com o objeto de refletir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. Dado que Sociedade não possui nenhuma classe de ações ordinárias potenciais diluídas, os lucros diluídos por ação coincidem com os lucros básicos por ação. 2011 Lucro atribuível aos acionistas da sociedade (Milhares de euros) Nº médio ponderado de ações ordinárias em circulação Lucros básicos por ação (euros por ação)
30
Dividendos por ação
Os dividendos distribuídos (ou propostos) em relação aos resultados dos exercícios de 2011 e 2010 ascendem a 10.000 milhares de euros e a 30.000 milhares de euros (veja Nota 17), respetivamente, o que representa um dividendo por ação de 0,11 euros e 0,34 euros, respetivamente.
230
2010
24.069
63.155
87.316.199
87.316.199
0,27
0,72
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
31
Compromissos, Contingências e Garantias outorgadas ❱ a) Compromissos Compromissos de compra de ativos fixos Não há investimentos significativos comprometidos na compra de ativos à data do balanço, distintas daquelas requeridas no curso ordinário dos negócios. Compromissos de arrendamento operacional O Grupo arrenda vários locais, escritórios e outros elementos de imobilizado corpóreo sob contratos não canceláveis de arrendamento operacional. Estes arrendamentos têm termos variáveis, cláusulas por tramos e direitos de renovação. As despesas por arrendamento inseridas na demonstração de resultados durante o exercício, assim como a informação relacionada com os pagamentos mínimos futuros, foram incluídas na Nota 26. Compromisso de adquisição de ações Em 23 de fevereiro de 2011, os três acionistas da Viabahia Concessionaria de Rodovias, S.A. assinaram um acordo segundo o qual um dos acionistas minoritários podería vender suas ações na mencionada companhia para os outros acionistas, o que implicaría que o Grupo podería aumentar sua participação até o 70%. Essas transações somente poderiam ocorrer após da expiração do período de restrição (2 anos depois da assinatura do acordo de concessão), após da assinatura do acordo de adquisição de ações e quando todas as autorizações necessárias tenham sido obtidas.
❱ b) Contingências e Garantias outorgadas O Grupo tem passivos contingentes por avais bancários e outras garantias relacionadas com o curso normal do negócio já que, de acordo com as condições gerais de contratação, o Grupo está obrigado a prestar avais técnicos em relação à execução das obras, que possam ser constituídos em dinheiro ou por avais bancários e devem ser mantidos durante um determinado período. No curso normal das atividades, e como é habitual entre as empresas dedicadas a atividades de engenharia e construção, o Grupo prestou avais a terceiros no valor de 1.611 milhões de euros (2010: 1.136 milhões de euros) como garantia do adequado cumprimento dos contratos. No que se refere à atividade de concessões o Grupo tem prestados avais que garantem o cumprimento dos contratos de concessão assim como a correta execução dos projetos por um montante de 240 milhões de euros (2010: 114 milhões de euros). Em relação à operação de venda dos investimentos em sociedades brasileiras de linhas de concessão realizada em 2010 (veja nota 8), Isolux Energia e Participações garante certos litígios e arbítrios. Destas garantias não se prevê o surgimento de nenhum passivo significativo adicional a aqueles casos pelos quais foram dotadas provisões, de acordo com o mencionado na Nota 21.
231
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
32
Combinações de negócios ❱ a) Aquisição do Grupo T-Solar Global, S.A. Durante o mês de maio de 2011, o Grupo adquiriu o controle da sociedade Grupo T-Solar Global, S.A. (em diante, GTSG), sociedade que por sua vez é sociedade dominante de um grupo de sociedades com sede principalmente em Espanha dedicadas a atividades de geração de energia solar-fotovoltaica através de parques em propriedade e fabricação de painéis solar-fotovoltaicos através da sua filial com sede em Espanha. A tomada de controle foi realizada em várias etapas: - A 31 de dezembro de 2010 o grupo tinha uma participação de 19,80% na GTSG, classificada como investimentos em sociedades em equivalência.
- Durante os primeiros meses de 2011, através de diversas transações societárias relativas a: • compras de participações a terceiros (por um montante de 18.912 milhares de euros) e • contribuições de capital (por um montante de 98.127 milhares de euros) que resultaram na diluição de outros acionistas, o grupo adquiriu o controle da GTSG a 31 de maio, com uma participação à dita data de 60,74%. O quadro seguinte resume a contraprestação paga pela GTSG e os valores justos provisórios dos ativos adquiridos, dos passivos assumidos e da participação não dominante na GTSG na data de aquisição: Milhares de euros
Compra de participação a terceiros Contribuições monetárias de Capital no exercício de 2011
18.912 98.127
Contraprestação total transferida
117.039
Valor justo da participação no património líquido do Grupo T-Solar Global mantida antes da combinação de negócio
128.875
Total contraprestação
245.914
Montantes reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos Caixa Imobilizado corpóreo Ágio Ativos intangíveis
1.125.467 49.181 752
Depósitos, fianças constituídas e outros ativos a longo prazo
47.730
Impostos diferidos ativo
49.742
Estoques Contas a receber de clientes e outras contas a receber Outros ativos circulantes Empréstimos bancários não circulantes
8.584 95.259 1.311 (785.709)
Outras obrigações não circulantes
(86.994)
Empréstimos bancários circulantes
(151.838)
Outras obrigações circulantes
(45.367)
Imposto diferido Passivo
(35.767)
Total ativos líquidos identificáveis
337.672
Participações não dominantes
232
65.321
(132.570)
Ágio
40.812
Total
245.914
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Os principais aspetos considerados na atribuição do custo de atribuição preliminar foram os seguintes:
te o referido período, a GTSG apresentou igualmente uma perda de 13.924 milhares de euros.
• O valor justo estimado dos parques solar-fotovoltaicos em operação e desenvolvimento incluídos na carteira de projetos existentes à data de aquisição foi calculado com base no método de desconto de fluxos de caixa futuros realizado por um perito independente e com base no valor atribuído em transações com terceiros independentes.
Se a GTSG tivesse sido consolidada a partir de 1 de janeiro de 2011, a demonstração de resultados consolidada mostraria um valor líquido da receita de 93.409 milhares de euros e uma perda de 37.199 milhares de euros. Os impactos mencionados recolhem o efeito da amortização adicional pelo aumento do valor dos ativos fixos gerado no processo de atribuição de preço por um valor de 3.860 milhares de euros (líquido do efeito fiscal).
• O valor justo das participações não dominantes na GTSG foi estimado com base na percentagem de participação não dominante nos ativos líquidos da GTSG identificados na data de aquisição. O ágio por um montante de 40.812 milhares de euros gerado na combinação de negócios foi atribuído à unidade geradora de caixa de geração de energia através dos parques solar-fotovoltaicos. Dentro dos ativos adquiridos, existe igualmente um ágio por um montante de 47.824 milhares de euros atribuído à unidade geradora de caixa de fabricação de painéis solares. As hipóteses fundamentais consideradas na valoração da fábrica de painéis assim como nos parques solar-fotovoltaicos são incluídas na nota 7. A estimativa preliminar está sujeita a revisão durante um período de 12 meses a contar da data de tomada de controle. Não se produziu nenhum resultado significativo na demonstração do resultadoconsolidada por causa da combinação de negócios. O valor líquido da receita proporcionado pela GTSG desde 1 de junho de 2011, que foi incluído na demonstração de resultados consolidada do exercício de 2011, ascende a 45.170 milhares de euros. Duran-
❱ b) Aquisição da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A. Em junho de 2011, a filial Isolux Energia e Participações, S.A., realizou uma operação de venda das suas participações nos negócios conjuntos de Porto primavera Transmissora de Energia, S.A., Vila do Conde Transmissora de Energia, S.A., e Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A., cujo valor justo de ativos e passivos era de 67.311 milhares de euros. O Grupo possuía uma participação de 33,33% em cada uma das entidades. Como contraprestação da venda, o Grupo adquiriu todas as ações da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A. entregando, além das participações mencionadas, um pagamento em dinheiro por valor de 9.478 milhares de euros. O valor justo estimado dos ativos líquidos adquiridos ascende a 81.322 milhares de euros, tendose atribuído o valor adicional de 41.334 milhares de euros integralmente aos ativos concessionados financeiros, considerando um imposto diferido passivo de 14.054 milhares de euros. Esta operação gerou um resultado de 4.533 milhares de euros (Nota 24). Adicionalmente, foi gerado um resultado positivo por imputação de diferenças de conversão á demonstração de resultados por um montante de 11.495 milhares de euros (Nota 27).
233
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
O quadro seguinte resume a contraprestação paga e os valores justos provisórios dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos na data de aquisição:
Contraprestação Pagamento em dinheiro
Milhares de euros 9.478
Valor justo dos ativos e passivos contribuídos
71.844
Total contraprestação
81.322
Valores reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos Caixa Contas a receber ativo financeiro Outros ativos
129.365 7.983
Empréstimos bancários circulantes
(30.395)
Outras obrigações
(15.464)
Imposto diferido de Passivo
(14.054)
Total ativos líquidos identificáveis
Para a atribuição do custo de aquisição, foi considerado o valor justo estimado das linhas de transmissão, calculado com base no método de desconto de fluxos de caixa futuros. A estimativa preliminar está sujeita a revisão durante um período de 12 meses a contar da data de tomada de controlo. O montante líquido do volume de negócios proporcionado pela Cachoeira Paulista Transmissora de Energia desde que foi incluída de forma global na demonstração de resultados consolidada do exercício 2011, ascende a 17.915 milhares de euros.Adicionalmente, durante o referido período apresentou nos resultados um montante de 11.516 milhares de euros.
234
3.887
81.322
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
33
Transações com partes vinculadas As operações com partes vinculadas durante os exercícios de 2011 e 2010 são próprias do negócio corrente do Grupo. As referidas operações com partes vinculadas são as seguintes: ❱ a. Operações realizadas com os acionistas principais da Sociedade ❱ a.1. Operações realizadas com o Banco CCM (antiga Caja Castilla La Mancha) Durante o exercício de 2010, o Banco CCM (CCM) deixou de ser acionista por via indireta da Grupo Isolux Corsán, S.A., quando o CCM deixou de ser acionista de Caja Castilla La Mancha Corporación, não se considerando portanto parte vinculada do Grupo Isolux Corsán a 31 de dezembro de 2010, nem durante o exercício de 2011. O Grupo realizou operações com o CCM relacionadas com a sua atividade bancária durante o
exercício de 2010, tais como a obtenção de empréstimos de diversa natureza, a receção de avais, a negociação de instrumentos financeiros derivativos e a operação através de numerosas contas correntes necessárias para a realização das suas operações ordinárias. Na demonstração de resultados do exercício de 2010 são incluídas as despesas e receitas relacionadas com as operações acima mencionadas, as quais resultam de condições de mercado. ❱ a.2. Operações realizadas com o Grupo Corporación Caja Navarra O Grupo apenas efetua com o Grupo Corporación Caja Navarra as operações relacionadas com a sua atividade bancária. No dia 31 de dezembro de 2011 e 2010, as operações contratadas eram da natureza e pelos montantes descritos na seguinte tabela:
2011 Concedido
2010 Disposto
Concedido
Disposto
Apólices de crédito
26.000
7.337
15.000
14.958
Créditos a longo prazo – Sindicado
28.300
28.300
20.000
20.000
Financiamento de Projetos
13.358
13.358
-
-
Avais outorgados
10.000
9.864
10.000
8.367
9.000
9.000
2.000
2.000
Outros Empréstimos
235
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Por outro lado, durante o exercício de 2010 venceu o derivativo financeiro de permutaswap de taxa de juros para se cobrir da evolução futura da Euribor por um valor nocional de 33.333 milhares de euros contratado pelo Grupo em exercícios anteriores. A 31 de dezembro de 2010 o Grupo tinha contratada uma linha de Cartas de Crédito Exportação com um limite de 5.000 milhares de euros estando disponível a quantia de 3.282 milhares de euros. A 31 de dezembro de 2011 o limite é de 5.000 milhares de euros, não estando disposta. O Grupo tem ainda diversas contas correntes abertas, necessárias para a realização das suas operações correntes e administra uma parte da sua tesouraria através da contratação de ativos financeiros mediante o Grupo Corporación Caja Navarra. Na demonstração de resultados de cada período estão incluídas as despesas e as receitas relacionadas com as operações anteriormente mencionadas, que resultam de condições de mercado.
❱ a.3. Operações realizadas com a Corporación Empresarial Cajasol S.A.U. O Grupo apenas efetua com o Gr. Empresarial Cajasol S.A.U. e as operações relacionadas com a sua atividade bancária. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as operações contratadas eram da natureza e pelos montantes descritos na seguinte tabela: 2011 Concedido
2010
Disposto
Apólices de Crédito
600
600
Avais
129
129
Concedido 15.000 -
O Grupo tem ainda numerosas contas correntes abertas, necessárias para a realização das suas operações correntes e administra uma parte da sua tesouraria através da contratação de ativos financeiros mediante a Corporación Empresarial Cajasol S.A.U. Na demonstração de resultados de cada período estão incluídas as despesas e as receitas relacionadas com as operações atrás referidas, que resultam de condições de mercado.
236
Disposto 14.964 -
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
❱ a.4. Operações realizadas com Charanne B.V. A Sociedade realizou as seguintes operações com o acionista Charanne B.V. durante os anos 2010 e 2011: •
Com data de 7 de fevereiro de 2008, o Grupo concedeu um empréstimo à Sociedade Vista B.V. por um montante total de 4.700 milhares de euros, com vencimento a 1 ano, à taxa de juros Euribor mais um diferencial de 1%. Durante o exercício 2009 foi transferido à Sociedade Charanne B.V.. Durante 2011 o contrato foi renovado por um ano adicional.
•
Com data de 4 de dezembro de 2008, produziu-se a compra por parte do Grupo do 100% das ações que a Vista B.V. possuía da Sociedade Azul de Cortés, BV. Durante o exercício 2009 a dívida que mantinha o Grupo com esta Sociedade foi transferida à Sociedade Charanne B.V. O saldo pendente de pagamento em 31 de dezembro de 2011 por esse conceito ascende a 11.076 milhares de euros (11.076 milhares de euros em 31 de dezembro de 2010).
As operações relacionadas foram realizadas em condições de mercado.
❱ a.5. Operações realizadas com a Caja Castilla la Mancha Corporación, S.A. O Grupo realizou uma troca de participações durante o exercício de 2011 com a acionista Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A., tal como se descreve na nota 10.
237
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
❱ b. Operações realizadas com os Conselheiros e Diretores da Sociedade ❱ b.1. Informação requerida pelos arts. 229 a 231 da Lei de Sociedades de Capital Os administradores da Sociedade não têm assunto nenhum sobre o qual informar no que se refere ao previsto nos artigos 229 a 231 da Lei de Sociedades de Capital, aprovada mediante Real Decreto Legislativo 1/2010 de 2 de julho, exceto no que se refere as situações indicadas relativas a alguns dos conselheiros, que incluem aquelas posições, funções desempenhadas e participações ostentadasm dentro das entidades correspondentes do Grupo Isolux Corsán, tudo isso em 31 de dezembro de 2011: • D. Luis Delso Heras é membro do Conselho de Administração de Ghesa, Ingeniería y Tecnología, S.A., de Cable Submarino de Canarias, S.A., de Corsán-Corviam Construcción, S.A., de Isolux Ingeniería, S.A. (Presidente) , de Isolux Wat Ingeniería, S.L. (Presidente) , de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (Presidente), de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. (Presidente) , de Infinita Renovables, S.A., de Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. (Presidente), de Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L.(Presidente), de T-Solar Global, S.A. (Presidente) , de Grupo T-Solar Global, S.A., de Las Cabezadas Aranjuez, S.L. e de Isolux Infraestructure, S.A. • D. José Gomis Cañete é membro do Conselho de Administração de Corsán-Corviam Construcción, S.A. (Vice-presidente), de Isolux Ingeniería, S.A. (Vice-presidente), de Isolux Wat Ingeniería, S.L. (na sua condição de representante pessoa física de Construcción Investments, S.a.r.l. – Vice-presidente), de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. (na sua condição de representante pessoa física de Construcción Investments, S.a.r.l.,- Vice-presidente), de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (na sua condição de representante pessoa física de Construcción Investments, S.a.r.l.- Vice-presidente); de Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. (Vice-presidente); de Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L. (Vicepresidente); de Infinita Renovables, S.A. (Presidente); de T-Solar Global, S.A.; do Grupo TSolar Global S.A. (Vice-Presidente) e de Isolux Infrastructure,S.A. • D. Antonio Portela Álvarez é membro do Conselho de Administração de Desarrollo de Concesiones y Servicios, Sercón, S.A .(Presidente) , de Infinita Renovables, S.A., de T-Solar Global, S.A., de Corsán-Corviam Construcción, S.A. (Conselheiro-delegado), de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. (Conselheiro-delegado), de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (Conselheiro-delegado), de Isolux Ingeniería, S.A. (Conselheiro-delegado), de Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. (Conselheiro-delegado), de Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L. (Conselheirodelegado) de Isolux Corsán Aparcamientos, S.L.(Presidente) e de Isolux Infrastructure,S.A. Além disso, D. Antonio Portela Álvarez tém participação no capital social de Infinita Reno-
238
vables, S.A. (participação indireta, através de outras sociedades, inferior a 10%) e em Aral, Gestión y Organización S.L. (33%). • Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U., tém uma participação no capital social: Autovía del Camino, S.A. (10,91%) e de Sociedad Consecionaria de la Zona Regable del Canal de Navarra, S.A. (35%), sendo, alem disso, membro do Conselho de Administração dessa sociedade. Que as sociedades que formam o Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U. ostetam uma participação no capital social de: Agua y Gestión de Servicios Ambientales, S.A. (24,26%); de Cable Submarino de Canarias, S.A. (5,90%); de Concessia, Cartera y Gestión de Infraestructuras, S.A. (7,29%); de Gestión de Aguas de Alcolea, S.A. (49%); de Ingeniería Río Negro, S.L. (35,01%); de Ingeniería, diseño y Desarrollo Teecnológico, S.A. (19,98%); e de Metropolitano de Tenerife, S.A. (6%). Além disso, D. Eduardo Lopez Milagro, (na sua condição de representante pessoa física de Grupo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U), é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Concesiones, S.A.U e de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U, é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Concesiones, S.A. e de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. • D. Serafín González Morcillo é membro do Conselho de Administração da Isolux Wat Ingeniería, S.L., de Isolux Corsán Concesiones, S.A. e de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. •D. Francisco Moure Bourio, é membro do Conselho de Administração e sócio de PGP de Energía, S.A, além disso, é membro do Conselho de Administração de Isolux Wat Ingeniería, S.L., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A. • Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A.é membro do Conselho de Administração de Las Cabezadas de Aranjuez, S.L (Presidente), ostentando uma participação social do 60% na referida sociedade. Além disso, é membro do Conselho de Administração de; El Reino de Don Quijote de la Mancha, S.A.; de Urbanizadora Montearagón, S.L.; de CCM Iniciativas Industriales, S.L.; de Industrializaciones Estratégicas, S.L.; de Comtal Estuc, D.L.; Cartera Nueva Santa Teresa, S.L (Presidente); de Global Uninca, S.A. (Administrador Mancomunado); e de Obenque, S.A. Além disso, ostenta uma participação social nas seguintes sociedades: CCM Iniciativas Industriales, S.L. e filiales (99,99%), CCM Inmobiliaria Centrum 2004, S.L. e filiales (99,99%); CCM Inmobiliaria del Sur 2004, S.L e filiales (99,97%); Comtal Estruct, S.L (30,51%);
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Construcciones Sarrión, S.L. (5,00%); DHO Grupo Constructor Corporativo, S.L.(16,01%); El Reino de Don Quijote de la Mancha, S.A. (12,80%); Planes e Inversiones CLM, S.A. e filiales (99,99%); Bami Newco, S.A. (1,45%); Midamarta S.L. (0,01%); Diverga Construcciones, S.L. (4,95%); Obenque S.A. (14,33%); Explotaciones Forestales y Cinegeticas Alta-Baja (99,85%); Hormigones y Aridos Aricam, S.L. (25%); e de Desarrollo Industrial Aricam, S.L. (4,74%). • Que as sociedades que formam parte do grupo de Monte de Piedad y Caja de Ahorros San Fernando de Guadalajara, Hueva, Jerez e Sevilla (Cajasol), de acordo com o artigo 42 do Código de Comércio que ostentam participação em sociedades com o mesmo, análogo ou complementário gênero de actividade ao que constitui o objeto social da Sociedade são: Agua y Cesión de Servicios Ambientales, S.A., na que ostentam o 24,26% do capital social; Autovía del Camino, S.A.; na que ostentam o 10,91% do capital social; Cable Submarino de Canarias, S.A., na que ostentam o 2,53% do capital social; Concessia, Cartera y Gestión de Insfraestructuras, S.A., na que ostentam o 7,29% do capital social; Gestión de Aguas de Alcolea, S.A., na que ostentam o 49% do capital social; Ingeniería Río Negro, S.L., na que ostentam o 35,01% do capital social; Ingeniería, diseño y desarrollo tecnológico, S.A., na que ostentam o 19,98% do capital social; Metropolitano de Tenerife, S.A., na que ostentam o 6% do capital social e Sociedad Concesionaria de la Zona Regable del Canal de Navarra, S.A., na que ostenta o 35% do capital social. Além disso, as sociedades que formam parte do grupo de Monte de Piedad y Caja de Ahorros San Fernando de Guadalajara, Huelva, Jerez e Sevilla (Cajasol), de acordo com o artigo 42 do Código de Comercio que exerçam posições o funções em sociedades com o mesmo, análogo ou complementário gênero de actividade ao que constitui o objeto social da Sociedade são: Agua y Gestión de Servicios Ambientales, S.A.; Autovía del Camino, S.A.; Cable Submarino de Canarias, S.A.;
Concessia, Cartera y Gestión de Infraestructuras, S.A.; Gestión de Aguas de Alcolea, S.A.; Ingeniería, diseño y desarrollo tecnológico, S.A. e Sociedad Concesionaria de la Zona Regable del Canal de Navarra, S.A. • D. Ángel Serrano Martínez-Estéllez é membro do Conselho de Administração de CorsánCorviam Construcción, S.A., de Isolux Wat Ingeniería, S.L., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A., de Isolux Corsán Concesiones, S.A., do Grupo T-Solar Global, S.A.; de Aten Energías Renovables, S.L.; e de Alten 2010 Energías Renovables, S.A. • D. Javier Gómez-Navarro Navarrete, é membro do Conselho de Administração de Técnicas Reunidas, S.A., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A. • D. José María de Torres Zabala, como representante pessoa física de Cartera Perseidas, S.L, é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A. Além disso, é membro do Conselho de Administração de Aupisa, Autovía de los Pinares, S.A. Cartera Perseidas, S.L. é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Imobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A.U. Além disso, ostenta uma participação social no Grupo T-Solar Global, S.A. (1,88%). Adicionalmente, os administradores da Sociedade não estão afetados por qualquer situação de conflito sobre a qual devam informar em cumprimento do estabelecido no artigo 229.1 da Lei de Sociedades de Capital. A inclusão da informação anteriormente referida na memória das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Isolux Corsán, S.A. corresponde à análise detalhada das comunicações recebidas de todos os membros do Conselho de Administração do Grupo Isolux Corsán, S.A., indo ao encontro da interpretação teleológica dos Artigos 229 da Lei de Sociedades de Capital.
239
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
❱ b.2. Operações realizadas com Sociedades nas quais os Conselheiros do Grupo Isolux Corsán, S.A. são também Conselheiros ou Administradores: As operações e saldos com Sociedades nas quais os Conselheiros do Grupo Isolux Corsán, S.A. são também conselheiros ou administradores são as que seguem:
Saldos devedores
2011 Ciudad Real Aeropuerto, S.L.
Saldos credores
Despesas / Compras
Receitas financeiras
Faturação
-
-
-
-
Saldos credores
Despesas / Compras
Receitas financeiras
15.189
Saldos devedores
2010 Ciudad Real Aeropuerto, S.L. Synergy Industry and Technology, S.A.
15.189
-
-
-
-
809
-
-
-
-
❱ b.3. Remunerações pagas a Conselheiros e Diretores do Grupo Isolux Corsán, S.A
Salários (incluindo indemnizações) Subsídios por assistência a reuniões do Conselho de Administração
As retribuições do ano de 2011 incluem pagamentos do plano de incentivos de caráter plurianual.
❱ b.4. Créditos concedidos a membros do Conselho de Administração
Saldo inicial Juros debitados Saldo final
2011
2010
5.297
5.198
108
99
5.405
5.297
Os créditos provêm dos anos de 2000 e 2002, não têm data de vencimento estabelecida e têm um juro à taxa da Euribor +0,50%.
240
Faturação
2011
2010
7.669
4.678
559
630
8.228
5.308
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
❱ b.5. Créditos concedidos ao Grupo por membros do Conselho de Administração
❱ b.6. Outras operações com conselheiros
A 31 de dezembro de 2011 o Grupo devia a Conselheiros do Grupo 7.000 Milhares de Euros (0 Milhares de Euros a 31 de dezembro de 2010).
Com data de 7 de outubro de 2011 foi acordado o cancelamento do empréstimo convertível outorgado à GTSG que se menciona na nota 11 e no qual também participavam determinados conselheiros do Grupo Isolux Corsán e outros diretivos. Como contraprestação do referido cancelamento, os conselheiros e diretivos prestamistas receberam ações da GTSG equivalentes a 2,59% da sociedade. Estas ações foram adquiridas simultaneamente pelo Grupo Isolux Corsán aos citados prestamistas, entregando como contraprestação 0,7 milhões de euros no momento da assinatura e assumindo obrigações de pagamento que tinham os prestamistas com entidades financeiras por um montante de 7 milhões de euros.
Estes créditos correspondem ao pagamento diferido pela aquisição de ações da Grupo T-Solar Global, S.A. a determinados conselheiros do Grupo durante o exercício de 2011.
❱ c. Operações realizadas com Sociedades integradas por equivalência patrimonial As operações e os saldos com Sociedades Coligadas, à data de 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, são os seguintes:
2011
Saldos devedores
Saldos credores
Despesas / Compras
Receitas/ Vendas
Autopista Madrid-Toledo Concesionaria, S.A.
8.328
-
-
Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.
1.315
-
-
-
Alqlunia5, S.A. Pinares del Sur, S.L. Las Cabezadas de Aranjuez S.L
2010
168
395
-
-
9.193
-
-
13.600
-
-
-
Saldos credores
Despesas / Compras
Receitas/ Vendas
Saldos devedores
7.569
Autopista Madrid-Toledo Concesionaria, S.A.
4.450
-
-
-
Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.
1.315
-
-
-
Grupo T-Solar Global, S.A. Alqlunia5, S.A. Pinares del Sur, S.L. Las Cabezadas de Aranjuez S.L
73.816
151
161
395
-
-
8.874
-
-
13.600
-
-
31.799 1.952 -
241
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Em relação com as operações com Grupo T-Solar Global, S.A. deve ser mencionado o seguinte em relação ao exercício 2010: ❱ Durante o exercício 2010 as principais transações comerciais entre o Grupo e o Grupo T-Solar Global, S.A. correspondem à compra de placas do Grupo a Grupo T-Solar Global e as receitas a serviços prestados que se correspondem com serviços relativos à construção, operação, manutenção e vigilância das centrais solares fotovoltaicas em virtude de contratos de construção e contratos de operação e manutenção firmados entre as partes. ❱ O total de avais de natureza técnica outorgados pelo Grupo Isolux Corsán S.A. em 31 de dezembro de 2011 ascende a 19.277 milhares de euros. Todas as operações descritas no presente apartado foram realizadas em condições de mercado.
34
Pagamentos baseados em ações Em 2006 os acionistas conceberam um plano de incentivos a 3 anos para os diretores e membros do Conselho de Administração do Grupo, que seríam liquidados em 2009 pelos acionistas em caso de que se cumprissem certas premissas estabelecidas no acordo correspondente. Nos exercícios 2006, 2007 e 2008 o Grupo reconheceu a despesa correspondente e como contrapartida registou um aumento no Património Líquido. No exercício 2010 o Grupo assumiu finalmente o pagamento sob os citados planos, reconhecendo-se diretamente no Património Líquido o impacto por 19.266 milhares de euros (montante acordado líquido de seu efeito fiscal).
242
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
35
Negócios conjuntos
O Grupo tém participações nos negócios conjuntos mencionados no Anexo III. Os montantes a seguir indicados representavam a participação do Grupo, segundo as percentagens que lhe correspondem, nos ativos e nos passivos, bem como as receitas e resultados dos negócios conjuntos consolidados pelo método de integração proporcional (Veja nota 2.2). Estes montantes foram incluídos no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada:
2011
2010
Ativos não circulantes
888.614
589.213
Ativos circulantes
108.986
209.740
997.600
798.953
597.237
303.287
Ativos:
Passivos: Passivos não circulantes Passivos circulantes
93.582
183.884
690.819
487.171
Ativos líquidos
306.781
311.782
Receitas
407.041
359.089
Despesas
(389.408)
(334.962)
17.633
24.127
Lucros após impostos
Não existem passivos contingentes correspondentes à participação do Grupo nos negócios conjuntos, nem passivos contingentes dos próprios negócios conjuntos.
243
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
36
Uniões Temporais de Empresas (UTEs) e Consórcios O Grupo tém participações nas UTE’s mencionadas no Anexo IV. Os montantes a seguir indicados representavam a participação do Grupo, segundo as percentagens que lhe corresponde, nos ativos e nos passivos, bem como os rendimentos e resultados das UTE’s. Estes montantes foram incluídos no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada:
2011
2010
Ativos: Ativos não circulantes
6.719
6.708
496.309
493.239
503.028
499.947
141
558
490.847
505.828
490.988
506.386
12.040
(6.439)
Receitas
569.026
919.557
Despesas
(556.986)
(925.996)
12.040
(6.439)
Ativos circulantes
Passivos: Passivos não circulantes Passivos circulantes
Ativos líquidos
Lucros após impostos
Não existem passivos contingentes correspondentes à participação do Grupo nas UTEs, nem passivos contingentes das próprias UTEs.
244
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
Adicionalmente, a 31 de dezembro de 2011 o Grupo participa em certos consórcios (nenhum deles a 31 de dezembro de 2010). Foram incluídos os seguintes montantes no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada: 2011 Ativos: Ativos não circulantes Ativos circulantes
430 52.081 52.511
Passivos: Passivos não circulantes Passivos circulantes
(18) 48.941 48.923
Ativos líquidos
3.588
Receitas
57.578
Despesas
(53.990)
Lucros após impostos
3.588
245
Relatório Económico 01. Demonstrações financeiras consolidadas
37
Meio ambiente
O Grupo adotou as medidas oportunas referentes à proteção e melhoria do meio ambiente e à redução, se for o caso, do impacto ambiental, cumprindo a normativa em vigor. Por conseguinte, não se considerou necessário registar provisão alguma para riscos e despesas de caráter ambiental, nem existem contingências relacionadas com a proteção e a melhoria do meio-ambiente.
38
Eventos subsequentes à data do balanço Não se produziram acontecimentos posteriores significativos que afetem as presentes demonstrações financeiras consolidadas.
39
246
Honorários dos auditores de contas O montante referente aos honorários da Pricewaterhouse Coopers Auditores, S.L. pelos serviços de auditoria durante o exercício de 2011 ascende a 1.552 milhares de euros (2010: 1.013 milhares de euros).
O montante dos honorários de outras sociedades que utilizam a marca de Pricewaterhouse Coopers por outros serviços prestados durante o exercício de 2011 ascende a 1.621 milhares de euros (2010: 414 milhares de euros).
O montante referente aos honorários da Pricewaterhouse Coopers Auditores, S.L. pelos outros serviços prestados durante o exercício de 2011 ascende a 1.945 milhares de euros (2010: 313 milhares de euros).
O montante referente aos honorários da outros auditores pelos serviços de auditoria durante o exercício de 2011 ascende a 680 milhares de euros (2010: 369 milhares de euros).
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação
Denominação Social
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
Isolux Ingeniería, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Watsegur, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Elaborados Metálicos Emesa S.L.
A Coruña
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Pwc
GIC Fábricas, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Construção
PwC
Eólica Isolcor, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Construção
Não auditada
Luxeol S.L.
Madrid
70,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Sociedad Concesionaria Zona 8-A, S.A
Zaragoza
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Concessões
PwC
Desarrollos de Ingenieria Iguaran S.A. (1)
Avilés
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Eólica, S.A
Madrid
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Ingeniería USA LLC
Houston
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
E&Y
Isowat Mozambique, Lda.
Maputo
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Maroc, S.A.
Casablanca
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Agua Limpa Paulista, S.A
São Paulo
40,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Isolux Corsán Polonia Sp Zoo
Varsovia
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Construcciones e Instalaciones del Noreste S.A. de C.V
México DF
100,00%
Tecna Estudios y Proyectos S.A.
Buenos Aires
50,01%
Isolux de México, S.A. de C.V.
IG
Engenharía
PwC
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Tecna Proyectos y Operaciones, S.A.
Madrid
100,00%
Tecna Estudios y Proyectos S.A.
IG
Engenharía
PwC
Tecna Engineering LLC
Houston
100,00%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
Outros
Latintecna, S.A.
Lima
99,00%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
Outros
Tecna Bolivia, S.A.
Santa Cruz de la Sierra 90,00%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Tecninct Proyectos e Ingeniería S.A. de C.V.
México DF
Tecna Brasil Ltda.
Rio de Janeiro
100,00%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
Outros
98,95%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Medianito del Ecuador, S.A.
Quito
76,90%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Ven Tecna, S.A.
Caracas
99,00%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
Outros
Tecna del Ecuador, S.A.
Quito
76,92%
Tecna Proy. y Operaciones, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Isolux Wat Ingeniería, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Ingeniería, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Powertec Española, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Wat Ingeniería, S.L.
IG
Engenharía
Não auditada
Powertec Projetos e Obras Ltda.
Rio de Janeiro
100,00%
Powertec Española, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Corsán Servicios S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Wat Ingeniería, S.L.
IG
Serviços
PwC
Global Vambru, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Servicios S.A.
IG
Engenharía
PwC
Residuos Ambientales de Galicia S.L. (*)
Madrid
100,00%
Global Vambru, S.L
IP
Concessões Não auditada
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Concessões
PwC
Isolux Infrastructure, S.A. (*)
São Paulo
100,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Infraestructure, S.A.
IG
Concessões
PwC
Grupo T-Solar Global, S.A. (*)
Madrid
58,84%
Isolux Infrastructure, S.A.
IG
Concessões
PwC
Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Infrastructure, S.A.
IG
Concessões
PwC
247
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social
248
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
Conc. Aut. Monterrey-Saltillo, S.A.C.V.
México DF
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões
PwC
Vias Administración y Logística, S.A. de C.V.
México DF
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões
PwC
Isolux Corsán Concesiones de México, S.A. de C.V.
México DF
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões
Deloitte
Cachoeira Paulista T. Energia S.A. (*)
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IG
Concessões
Deloitte
Linhas de Xingu Transmissora de Energía
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IG
Concessões Não auditada
Linhas de Macapa Transmissora de Energía
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IG
Concessões Não auditada
Linhas de Taubaté Transmissora de Energía (*)
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IG
Concessões Não auditada
Iccenlux Corp.
Delaware
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões
Isolux Corsan Energy Cyprus Limited
Nicosia
100,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited
Haryana
100,00%
Isolux Corsan Energy Cyprus Limited
IG
Concessões Não auditada
Mainpuri Power Transmission Private Limited
Haryana
74,00%
Isolux Corsan Concessions Infraestructures Holland BV (2)
La Haya
100,00%
Sociedad Concesionaria Autovía A-4 Madrid S.A.
Madrid
Isolux Corsán Mexicana de Infraestructuras, S.L.
Madrid
Isolux Corsan NH1 Cyprus Limited
Nicosia
100,00%
Isolux Corsán Concesiones de IInfr. S.L.
IG
Concessões
Outros
Soma-Isolux NH One Tollway Private Limited
Haryana
61,00%
Isolux Corsan NH1 Cyprus Limited
IG
Concessões
Outros
Isolux Corsán Brasileña de Infraestructuras, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Participaciones de Infraestructura Ltda
São Paulo
100,00%
Isolux Corsán Brasileña de Infr. S.L.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda
São Paulo
100,00%
Viabahia Concessionaria de Rodovias, S.A.
São Paulo
55,00%
Desarrollo de Concesiones y Servicios Sercon, S.A.
Madrid
Parque Eólico Cova da Serpe II, S.L.
Madrid
Intal. y Montajes La Grela, S.A. Isolux Corsán Aparcamientos, S.L.
E&Y
Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IG
Concessões Não auditada
48,75%
Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L.
IG
Concessões
100,00%
Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L
IG
Concessões Não auditada
PwC
Isolux Corsán Participaciones de Infr. Ltda.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda
IG
Concessões
100,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IG
Serviços
100,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IG
Concessões Não auditada
A Coruña
100,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IG
Engenharía
Não auditada
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IG
Concessões
PwC
Aparcamientos IC Talavera II, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Segovia II, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Ruiz de Alda S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Explotaciones Las Madrigueras, S.L.
Tenerife
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Zaragoza Torrero, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Isolux Corsán Aparcamientos Madrid, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
PwC Não auditada
I.C. Plaza de Benalmádena Canarias (*)
Las Palmas
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões
PwC
Ceutí de Aparcamientos y Serv., S.A.
Ceuta
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Zaragoza, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Talavera, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos Islas Canarias, S.L.
Las Palmas
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Gestión de Concesiones, S.A.
La Línea
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Toledanos, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
AAparcamientos Segovia, S.L.
Segovia
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões
Aparcamientos IC Toledanos II, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
IG
Concessões Não auditada
PwC
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social Aparcamientos IC Ponzano, S.L.
Sede Madrid
% Sobre Nominal 100,00%
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
IG
Atividade
Auditor
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Hospital de Murcia, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Chiclana, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Aparcamientos IC Córdoba, S.L.
Madrid
100,00%
Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L.
IG
Concessões Não auditada
Hixam Gestión de Aparcamientos III, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IG
Concessões Não auditada
Corsan-Corviam Construcción, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Construção
PwC
Constructora Pina do Vale, S.A.
Lisboa
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
PwC
Extremeña de Infraestructura, S.A.
Madrid
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
Não auditada
Isolux Corsán Cyprus Limited
Nicosia
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Corsán Panamá, S.A.
Ciudad de Panamá 100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
Não auditada
Isolux de México, S.A. de C.V.
México DF
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Engenharía
PwC
Isolux Corsán Argentina S.A.
Buenos Aires
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Engenharía
PwC
Isolux Corsán Argelie EURL
Argel
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
PwC
Isolux Corsán do Brasil S.A.
Rio de Janeiro
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Projetos, Investimentos e Participaçoes LTDA (*)
São Paulo
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
Não auditada
Isolux Proyectos e Instalaciones LTDA.
Rio de Janeiro
100,00%
Isolux Projetos, Investim. e Particip. LTDA
IG
Construção
Não auditada
Isolux Corsán India Engineering & Constuction Private LTD.
Haryana
100,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IG
Construção
PwC
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Imobiliaria
PwC
Valdelrío, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Eletrónica Control de Motores, S.A.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Julitex, S.L.
Las Palmas
80,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
El Sitio de la Herrería, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Interisolux Torrejón Vivienda Joven, S.L.
Madrid
90,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
PwC
Interisolux Alcorcón Vivienda Joven, S.L.
Madrid
80,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
PwC
Olmosa, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Cost Wright, S.L.
Madrid
100,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Unidad Mater. Avanz. Ibérica, S.A.
Orense
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Infinita Renovables, S.A.
Vigo
80,70%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Energías Renovaveis PwC
Azul de Cortes BV
Amsterdam
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Azul de Cortes, S. de R.L, de C.V.
La Paz
100,00%
Azul de Cortes BV
IG
Imobiliaria
Bendía, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
PwC
EDIFISA, S.A.
Madrid
96,04%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Imobiliaria
Não auditada
Corvisa, S.L.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
PwC
Powertec Cataluña, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Powertec Sistemas, S.A.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Acta, S.A.
Lisboa
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Outros
Isolux Corsan Gulf LLC
Oman
70,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Isolux Corsan Energías Renovables, S.A.
Buenos Aires
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
Inversiones Blumen, S.L.
Madrid
100,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IG
Engenharía
Não auditada
T-Solar Global Operating Assets, S.L. (*)
Madrid
51,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Origen, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
T-Solar Global, S.A.U. (*)
Vigo
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
PwC
Global Surya, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Almodóvar del Río, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
249
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social
250
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
Ortosolar Promotor de Energías Renovables, S.L.U. (*) Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
Global Elefantina, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
PwC
Tuin Zonne Solar, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
T-Solar Autónoma S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Albaida 2 S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Tuin Zonne Laguna Dalga S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Morón Uno, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Morón 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Tuin Zonne Ronda 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Ronda 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Santafe 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Santafe 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Tuin Zonne Viana, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Ortosol Energía 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Ortosol Energía 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Ortosol Energía 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Ortosol Energía 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Ortosol Energía 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC PwC
Ortosol Energía 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
Mihuersol Jerez 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 7, S.L.U (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 8, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 9, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 10, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 11, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 12, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 13, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 14, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 15, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 16, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 17, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 18, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Mihuersol Jerez 19, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Pentasolar, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pentasolar Talayuela 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pentasolar, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pentasolar Talayuela 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pentasolar, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pentasolar Madrigal 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pentasolar, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pentasolar Madrigal 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pentasolar, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
TZ Morita, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Morita 7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Morita, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Castillo de Alcolea 7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Castillo de Alcolea, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona I , S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Archidona 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Archidona 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Archidona I, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 3, SLU (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 4, SLU (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 5, SLU (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 6, SLU (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Poza 7, SLU (*)
Madrid
100,00%
TZ La Poza, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Buenavista 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
PwC PwC
TZ Buenavista 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Buenavista, S.L.U.
IG
Concessões
TZ Buenavista 7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
TZ Alcolea Lancha, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
251
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação) Denominação Social
252
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
TZ Alcolea Lancha 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Alcolea Lancha 7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
TZ Alcolea Lancha, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Veguilla, S.L. (*)
Madrid
73,53%
Tuin Zonne Origen , S.L.U. y Mihuersol Jerez, S.L. IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
TZ Veguilla 7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Veguilla, S.L.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ Los Mochuelos 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozohondo 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozohondo, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Pensolar Pozocañada 6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Pensolar Pozocañada, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Granadasolar E. Renovables, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Granadasolar Sigüenza 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Granadasolar E. Renovables, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Granadasolar Sigüenza 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Granadasolar E. Renovables, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Aspa Energías Renovables, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Seca 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Aspa Energías Renovables, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
TZ La Seca 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Aspa Energías Renovables, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Medina, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Medina 1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Medina, S.L.U
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Medina 2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Medina, S.L.U
IG
Concessões
PwC
Tuin Zonne Medina 3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Medina, S.L.U
IG
Concessões
PwC
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Auditor
TZ El Carpio, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Elduayen Fotovoltaica, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
P.S. Huerto Son Falconer, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Borealis Solar, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
European Sun Park Arnedo, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Windmill Fotovoltaica, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Tuin Zonne Origen, S.L.U.
IG
Concessões
PwC
Windmill Energie Alicante 1.1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Windmill Energie Alicante 1.3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Windmill Energie Alicante 1.4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Windmill Energie Alicante 1.5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.8, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.9, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.10, S.L.U.(*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 1.11, S.L.U.(*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.1, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.2, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.3, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.4, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.5, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.6, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.7, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.8, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.9, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.10, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Alicante 2.11, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.3, S.L.U.(*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.4, S.L.U.(*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.5, S.L.U.(*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.6, S.L.U.(*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.7, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.8, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.9, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 3.10, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.1, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.2, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.3, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.4, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.5, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.6, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.7, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
253
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)
Denominação Social
Sede
% Sobre Nominal
Sociedade Titular da Participação
Suposto pelo que consolida
Atividade
Windmill Energie Valladolid 4.8, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.9, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Windmill Energie Valladolid 4.10, S.L.U. (*)
León
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões Não auditada
Yeguas Altas, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Huerto Albercones, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Huerto Las Pesetas, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Huerto Cortillas, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Huerto Paniza, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Huerto Montera, S.L.U. (*)
Madrid
100,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Parque Solar Saelices, S.L (*)
Madrid
5,00%
T-Solar Global Operating Assets, S.L.
IG
Concessões
PwC
Gts Rapartición, S.A.C (*)
Lima
99,99%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
PwC
Gts Majes, S.A.C. (*)
Lima
99,99%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
PwC
Raggio di Puglia 2 S.R.L. (*)
Roma
100,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
PwC
ARRL (Mauritius) Limited (*)
Isla Mauricio
50,00%
Grupo T-Solar Global, S.A.
IG
Concessões
Mazars
Astonfield Solar Rajasthan (Private) Limited (*)
Delhi
100,00%
ARRL (Mauritius) Limited
IG
Concessões
Outros
Astonfield Solar Gujarat (Private) Limited (*)
Delhi
100,00%
ARRL (Mauritius) Limited
IG
Concessões
Outros
T Solar Cyprus Limited (*)
Nicosia
100,00%
Global Elefantina S.L.
IG
Concessões Não auditada
(*)
Sociedades adquiridas ou criadas durante o exercício e/ou tomada de participação adicional em sociedades já incluidas no perímetro de consolidação do ano anterior. A incorporação destas sociedades no perímetro não gerou vendas adicionais neste ano. (1) Modificação de denominação social no exercício (antes Energia de Asturias GIC, S.A.). (2) Modificação de denominação social no exercício (antes AB Alternative Investment, B.V.). IG: IIntegração Global.
254
Auditor
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo II Sociedades Coligadas incluidas no Perímetro de Consolidação
Denominação Social
Sociedade Titular da Participação
Domicílio
% Sobre Nominal
Cádiz
33,33%
Global Vambru, S.L
Autopista Madrid Toledo Concesionaria, S.A.
Madrid
25,50%
Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.
Madrid
25,60%
Gestión de Partícipes de Bioreciclaje, S.L.
Suposto pelo que consolida MP
Atividade
Auditor
Concessões
Outros
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. MP
Concessões
Auren
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
Imobiliaria Não auditada
MP
(*) Foi incorporado ao perímetro de consolidação durante o exercício. MP: Método de participação.
255
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo III Negócios conjuntos incluídos no Perímetro de Consolidação
Denominação Social
Domicílio
Lineas de Comahue Cuyo, S.A.
% Sobre Nominal
Entidade sócio no negócio conjunto
Suposto pelo que consolida
Atividade
Buenos Aires
33,34%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IP
Engenharía
Indra Isolux de México S.A de C.V.
México DF
50,00%
Isolux de México, S.A. de C.V.
IP
Engenharía Não auditada
Constructora Autopista Perote Xalapa S.A. de C.V.
México DF
50,00%
Isolux de México, S.A. de C.V.
IP
Construção
PwC
Madrid
33,33%
Global Vambru, S.L
IP
Concessões
Outros
Partícipes de Biorreciclaje, S.L.
PwC
Bioreciclajes de Cádiz S.A.
Cádiz
32,66%
Partícipes de Biorreciclaje, S.L.
IP
Concessões
Outros
Isonor Transmission S.A.C. Perú
Lima
50,00%
Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L.
IP
Concessões
PwC
Lima
50,00%
Isonor Transmisión S.A.C.
IP
Concessões
PwC
Palencia
50,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IP
Concessões Não auditada
Caravelli Coteruse Transmisora de Energía S.A.C. Parking Pio XII, S.L. Aparcamientos IC Sarrión Emiso Cádiz S.A. Aparcamientos Los Bandos Salamanca, S.L Concesionaria Autopista Perote Xalapa S.A. de C.V. Wett Holdings LLC Wett - Wind Energy Transmission Texas, LLC. ICC Sandpiper, B.V.
Madrid
51,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IP
Concessões
Cádiz
50,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IP
Concessões Não auditada
Madrid
70,00%
Isolux Corsán Aparcamientos S.L.
IP
Concessões Não auditada
México DF
50,00%
Isolux Corsán Concesiones, S.A.
IP
Concessões
Delaware
50,00%
Iccenlux Corp.
IP
Concessões Não auditada
Austin
50,00%
Wett Holdings
IP
Concessões
Isolux Corsan Concessions Infraestructures Holland BV
IP
Concessõess Não auditada
Amsterdam 100,00%
Outros
PwC
E&Y
Isolux Corsan Concessions Cyprus Limited
Nicosia 100,00%
ICC Sanpiper BV
IP
Concessõess Não auditada
Indus Concessions India Private Limited (3)
Haryana 100,00%
Isolux Corsán Concessions Cyprus Limited
IP
Concessõess Não auditada
Soma Isolux Surat Hazira Tollway PVT, LTD
Haryana
50,00%
Indus Concessions India Private Limited
IP
Concessões
Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway Private Limited
Haryana
50,00%
Indus Concessions India Private Limited
IP
Concessões Não auditada
Soma Isolux Kishangarh-Ajmer-Beawar Tollway PVT.LTD
Haryana
50,00%
Indus Concessions India Private Limited
IP
Concessões
Outros
Outros
Integracao Electrica Norte e Nordeste, S.A.
São Paulo
50,00%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IP
Concessões Não auditada
Jauru Transmisora de Energía S.A.
Rio janeiro
33,33%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IP
Concessões
Plena Operaçao e Manutençao de Transmissoras de Energía Ltda Carreteras Centrales de Argentina, S.A. Societat Superficiaria Preventius Zona Franca S.A. (*) Isolux Corsán India & Soma Enterprises Limited Pinares del Sur, S.L.
Deloitte
Rio janeiro
33,33%
Isolux Energia e Participaçoes Ltda.
IP
Concessões Não auditada
Buenos Aires
49,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IP
Construção Não auditada
Barcelona
50,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IP
Construção Não auditada
Haryana
50,00%
Isolux Corsán India Engineering & Constuction Private LTD.
IP
Engenharía
Não auditada
Cádiz
50,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
MP
Imobiliaria
PwC
Landscape Corsán, S.L.
Madrid
50,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
MP
Imobiliaria
Não auditada
Las Cabezadas de Aranjuez S.L.
Madrid
40,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
MP
Imobiliaria
E&Y
Alqlunia5 S.A.
Toledo
50,00%
Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.
MP
Imobiliaria
Outros
Eclesur, S.A.
Buenos Aires
50,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IP
Engenharía
Não auditada
Lineas Mesopotanicas S.A.
Buenos Aires
33,33%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IP
Engenharía
PwC
Lineas del Norte S.A.
Buenos Aires
33,33%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IP
Engenharía
PwC
Sevilha
50,00%
Corsán Corviam Construcción S.A.
IP
Construção
Não auditada
Buenos Aires
50,00%
Grupo Isolux Corsán, S.A.
IP
Engenharía
Não auditada
Ciudad de la Justicia de Córdoba S.A. (*) Empresa Concesionaria Líneas Elétricas del Sur, S.A.
(*)
Sociedades adquiridas ou criadas durante o exercício e/ou tomada de participação adicional em sociedades já incluidas no perímetro de consolidação do ano anterior. A incorporação destas sociedades no perímetro não gerou vendas adicionais neste ano. (3) Modificação de denominação social no exercício (antes Isolux Corsan Concessions India Private Limited). IP: Integração proporcional. MP: Método de participação.
256
Auditor
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo IV UTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação
Denominação da entidade
DEPURADORA MAIMONA UTE
Percentagem de participação
100,00%
UTE BURGO-MEDIANA
50,00%
Denominação da entidade
SEDE ADMINISTRATIVA HOSPITAL UTE ENLACE MEIRAS
Percentagem de participação
100,00% 50,00%
UTE EDAR CARBONERO
100,00%
ACCESO PTO. VALENCIA
40,00%
ACCESOS SOTO RIBERA
UTE JUCAR VINALOPO
33,33%
UTE CAJA DUERO
CAMINO DE SANTIAGO
50,00%
REHABILITACIÓN CUARTEL TENIENTE RUIZ
42,50%
CORREDOR DEL MORRAZO
50,00%
3M APARCAMIENTOS CEUTA
42,50%
RONDA LOS OMEYAS UTE
33,34%
BARRIADA PR.ALFONSO
50,00%
FFCC EL PORTAL UTE
70,00%
LT 220 KV LUCALA-UIGE
CONVENTO SAN FRANCISCO
50,00%
MANTENIMIENTO ALCALA - MECO
100,00%
UTE PUNTO LIMPIO BENAVENTE
50,00%
GALERIAS BARAJAS
100,00%
UTE ZAMORA VERDE
33,00%
UTE VALENCIA V
UTE EDAR LA LINEA
50,00%
UTE DCS LOMA LA LATA
UTE DESDOBLAMIENTO CARTAMA
60,00%
UTE ELECTRIFICACIÓN PARAPLEJICOS .
UTE VARIANTE LINARES
50,00%
SISTEMAS A4T1
50,00%
UTE MADRID TOLEDO
36,00%
UTE LEVATEL
50,00%
REGADIO BEMBEZAR UTE
50,00%
MUSEO DE AMERICA
UTE DESDOBLAMIENTO MARTOS
50,00%
UTE ENARSA OFF
FFCC OSUNA AGUADULCE
50,00%
UTE EDAR LA CHINA
50,00%
EJE ATLANTICO ALTA VELOCIDAD
50,00%
CSIC EN LA CARTUJA
100,00%
UTE LAXE UTE EMERG.QUIEBRAJANO
100,00% 50,00%
UTE DG POLICIA
100,00% 60,00% 100,00%
33,33%
50,00% 50,00% 100,00%
100,00% 50,00%
UTE ARQUITECTURA L-5
43,50%
AMPLIACIÓN HOSPITAL GUADALAJARA
50,00%
UTE ALMAGRO
100,00%
HOSPITALIZACION
100,00%
ABASTECIMIENTO OVIEDO
100,00%
MADRES MADRID WATSEGUR
100,00%
UTE ACCESO CORUÑA
50,00%
UTE PLANTA COMPRESORA
50,00%
M-501 PANTANOS
50,00%
PUENTE PISUERGA UTE
50,00%
UTE COIN CASAPALMA
50,00%
EUBA-IURRETA UTE
50,00%
UTE ALMOHARIN
50,00%
RONDA POCOMACO-CORUÑA
80,00%
HOSPITAL DE BURGOS
10,00%
UTE LOECHES
UTE ABASTECIMIENTO LERIDA
70,00%
CENTRO PENITENCIARIO CEUTA
UTE MUELLE BAIONA
65,00%
AZUCARERA PRAVIA UTE
60,00%
UTE AITREN.SUPLIDOS
20,00%
MANTENIMIENTO EDIFICIO ADMINISTRATIVO XUNTA
70,00%
UTE HOSPITAL MILITAR
100,00%
TUNEL STA.Mª CABEZA
51,00%
UTE AVE PINAR II
64,29%
50,00% 100,00%
UTE MUNICIPO CORDOBA
50,00%
LINEA AVE CAMPOMANES
50,00%
UTE L5 HORTA
40,00%
UTE CATENARIA MALAGA
50,00%
AUTOVIA CONCENTAINA
50,00%
UTE INECAT
39,25%
INTERC.ARCO TRIUNFO
100,00%
UTE VIA SAGRERA
50,00%
UTE CLIMATIZACIÓN ALCAZAR
40,00%
257
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo IV | UTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação) Denominação da entidade
Denominação da entidade
Percentagem de participação
UTE GUINOLUX
50,00%
PRESA GUADALMELLATO
60,00%
SANEAMIENTO Y ABASTECIMIENTO CHICLANA
50,00%
UTE GERONA I
50,00%
UTE ACCESOS CIUDAD REAL
70,00%
LAV PINOS PUENTE
80,00%
UTE U 11 SAN LAZARO
70,00%
PCI L2 METRO BCN
50,00%
HOSPITAL PARAPLEJICOS TOLEDO
80,00%
PLANTA TRATAMIENTO RSU
30,00%
J.M.VILLA VALLECAS
20,00%
ZAMORA LIMPIA
30,00%
80,00%
AYUNTAMIENTO JARAIZ
50,00%
100,00%
UTE AGUAS CILLEROS
60,00%
J.M.VILLA VALLECAS MANTENIMIENTO J.M.MORATALAZ UTE PRESA SANTOLEA
50,00%
UTE AVICO
33,34%
EMISARIO RIO PISUERGA
50,00%
HOSP.GR.DE LAFERRERE
40,00%
UTE DEPURADORA FERNÁN NUÑEZ
100,00%
BALSA DE VICARIO
70,00%
UTE AVE TRINIDAD
33,34%
UTE ZONA VERDE
60,00%
UTE PLAZA SUR DELICIAS
50,00%
UTE MONUMENTO HISTORICO
60,00%
UTE MACEIRAS REDONDELA
50,00%
UTE ALICANTE I
40,00%
UTE EDIFICIO MEDICINA
50,00%
UTE RIO TURBIO C&S
50,00%
SANEAMIENTO PUERTO DEL CARMEN
70,00%
UTE AVE PORTO-MIAMAN
75,00%
50,00%
UTE AYUNTAMIENTO MORALEJA
60,00%
UTE HOSPITAL ZUMARRAGA
80,00%
TRAVESIA MARTOS II UTE MARBELLA
100,00%
ABASTECIMIENTO OROPESA
100,00%
UTE TORIO-BERNESGA
50,00%
70,00%
TOLOSA-HERNIALDE UTE
90,00%
AUTOVIA IV CENTENARIO
70,00%
RMS AEROPUERTO SANTIAGO
50,00%
VIA PRAT LLOBREGAT
25,00%
UTE CEUTA APARCAMIENTO
50,00%
CARRETERA VALLEHERMOSO-ARURE
MANTENIMIENTO EDIFICIO MEDIO AMBIENTE
100,00%
UTE CHUAC
50,00%
MTTO. VIA ADIF 2011
50,00%
ACOND.A-495 UTE
60,00%
REDES BCN UTE
50,00%
CONSERVACIÓN CIUDAD REAL
50,00%
UTE PRESA HORNACHUELOS
50,00%
ACONDICIONAMIENTO LOS RODEOS
70,00%
UTE CABREIROS
70,00%
CARCEL DE MENDOZA
50,00%
LOMA LA LATA - OFF
75,00%
COMISARIA TARRAGONA
90,00%
REGADIO DURATON UTE
100,00%
MERCADO DE TARRAGONA
99,90%
UTE 3 EDAR SESEÑA
99,00%
UTE PALENCIA
50,00%
ACOMETIDAS ATEWICC-4
33,33%
MEJORAS TENERIFE SUR
100,00%
CARRETERA LEÓN CEMBRANOS
65,00%
UTE HOSPITAL DEL SUR
40,00%
DRATYP IX UTE
50,00%
UTE L3 ROQUETES
100,00%
T.RENFE 07-CENTRO UTE
50,00%
NUEVO APOYO TERMINAL BARCELONA UTE
100,00%
T.RENFE 07-NORTE UTE
50,00%
UTE VERDUGA
100,00%
UTE PTO.RICO-MOGAN
30,00%
CIS TENERIFE UTE
100,00%
BEATRIZ DE BOBADILLA
100,00%
CENTRO PENITENCIARIO ANDALUCIA ORIENTAL
100,00%
FACULTAD MEDICINA CTCS UTE CORONA F.ABAJON MANIPE ASTURIAS
258
Percentagem de participação
50,00%
RIO TURBIO
50,00%
UTE EDAR TOMELLOSO
90,00%
UTE MURO
60,00%
100,00%
91,00%
RAMBLA ALBOX
70,00%
LOMA LATA ON
75,00%
MANTENIMIENTO COMUNICACION.L9
20,00%
UTE RIO TURBIO OFF
91,00%
METRO-R.METTAS/VAPES
50,00%
CERCANIAS PINTO UTE
40,00%
UTE TUNEL BIELSA
50,00%
UTE VALENCIA 1
50,00%
Relatório Económico 02. Anexos
Anexo IV | UTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação) Denominação da entidade
UTE IDAM MONCOFA
Percentagem de participação
Denominação da entidade
Percentagem de participação
45,00%
TELEMANDO DE ENERGIA
50,00%
ACTUACIONES MEDIAMBIENTALES AVE
33,34%
UTE BENIDORM
49,00%
UTE LAVACOLLA
55,00%
SUPLIDOS UTE HOSPITAL
40,00%
QATAR
100,00%
UTE LAS TERRAZAS
100,00%
UTE PLANTA ALGAR
99,00%
UTE GIRONA
33,00%
UTE ACCESO PRINCIPE
50,00%
UTE MIERA
50,00%
UTE REMODELACIÓN L3 TMB
40,00%
UTE PRESA MELONARES
50,00%
MANTENIMIENTO UNIVERSIDAD ALCALA HENARES
100,00%
UTE GUADALOPE
50,00%
50,00%
UTE EMPALME MANACOR
30,00%
AUTOVIA A4 TRAMO MADRID R4
50,00%
LINEA 9 METRO BARCELONA
20,00%
AUTOVÍA ARANDA
70,00%
INTERCAMBIADOR SAGRERA
25,00%
UTE FUENTE DE PIEDRA
70,00%
AEROPUERTO CIUDAD REAL UTE
65,00%
UTE VALENCIA III
50,00%
UTE COMAVE
28,33%
UTE NUEVO VIAL
MANTENIMIENTO T4 BLOQUE 1
100,00%
SAVE 3
26,20%
MANTENIMIENTO EL MOLAR
100,00%
UTE BALIZAMIENTO
33,33%
UTE GARABOLOS
80,00%
INTEGRACIÓN SISTEMA
33,33%
UTE CORIA-MORALEJA
60,00%
SS/EE LINEA 3 METRO
50,00%
UTE AP7 MAÇANET
55,00%
HOMOGENEIZACION C.P.
UTE AVELE
28,00%
UTE ATEWICC 3
UTE AVELE 2
28,00%
UTE MUNICIPIOS COSTEROS
100,00%
UTE CABEZA DE BUEY
80,00%
MTTO. INST. EDIFICIO
100,00%
40,00%
MTTO.INT.DISTRITO SA
100,00%
BLOQ.OBSTETRICO HOSP PSFV EN INGLATERRA.
100,00%
HOSPITAL PRINCIPE ASTURIAS
EDIFICIO MUTUA MADRILEÑA
100,00%
RESIDUOS SAN ROQUE
TELECONTROL EDARES
100,00% 33,34%
37,61% 100,00%
60,00%
ISOLUX, SOMA AND UNITECH MAHARASHTRA CJV
UTE COMPOST.ARAZURI
50,00%
ICI –SOMA MAHARASHTRA CJV
50,00%
UTE VICOTEL
50,00%
C&C ICI MEP SERVICES J.V.
50,00%
HOSPITAL DE PARANA
50,00%
ISOLUX - MAN J.V. UTTAR PRADESH
99,99%
UTE TENIENTE RUIZ
50,00%
I.C.I. - C&C J.V. UTTAR PRADESH
60,00%
UTE PLISAN
50,00%
I.C.I. - C&C J.V. VARANASI
60,00%
UTE VARIANTE ALMANSA
50,00%
I.C.I. – C&C J.V. MAINPURI
74,00%
CONSTRUCCIÓN SUBESTACIONES LINEAS
50,00%
49,50%
259
Informe de Gestión
1
Enquadramento Económico O produto interno bruto (PIB) da economia espanhola experimentou um ligeiro aumento anual durante 2011 de 0,7%, enquanto que em 2010 sofreu um retrocesso de 0,1%. Em contraste, o PIB da zona euro, durante 2011, experimentou um aumento de 2,7%.
A rápida deterioração da situação económica durante a segunda parte do exercício de 2011 levou a uma sensível correção para baixo das previsões para 2012 e 2013. De facto, tanto o FMI como o Banco de Espanha coincidem em desenhar um cenário recessivo da economia espanhola para 2012.
Este mau comportamento é causado por uma queda da procura interna de 1,4%, originada por sua vez por uma forte queda da formação bruta de capital fixo (4,8%), um estancamento do consumo doméstico (0,0%) e uma queda do consumo da Administração Pública (-1,4%). O aumento de 9,0% na exportação de bens e serviços foi o fator que permitiu o aumento do PIB durante o exercício.
As últimas previsões publicadas apresentam uma queda do PIB durante 2012 de entre 1% e 2%, com quedas muito sensíveis especialmente no consumo da Administração Pública, pelos ajustes governamentais, e no investimento em construção.
O emprego diminuiu 1,9% em relação ao ano anterior, o que causou um forte aumento da taxa de desemprego, passando dos 20,1% de 2010 para os 21,6% em 2011. O índice de preços no consumidor fechou o ano de 2011 em 3,2%, um valor superior aos 1,8% com que fechou o ano de 2010.
As previsões económicas dos países pertencentes a economias emergentes, onde o Grupo concentra boa parte dos seus investimentos e projetos, são bem mais positivas; o crescimento estimado médio do produto interno bruto no exercício de 2012 para estas economias é de 5,4%, destacando-se as previsões para o Brasil de 3%, e para a Índia de 7%. A importância destes valores é dada pela maior internacionalização do Grupo.
Em relação ao investimento, a formação bruta do capital fixo caiu 4,8% em 2011, com um aumento de 2,1% em investimento em maquinaria e bens de equipamento e um forte retrocesso da construção, de 7,8%.
2
Desenvolvimento e evolução do Grupo durante o exercício de 2011 Ao respeito da área de concessões, é de destacar um forte crescimento nos investimentos nos diversos setores nos quais opera esta área. Fatos mencionáveis são os seguintes: ❱ Estacionamentos: Sempre no território nacional; acontecimentos relevantes são a entrada em exploração de novas concessões de estacionamentos e a realização de investimentos em novas concessões a começar em exercícios posteriores. ❱ Infraestruturas de energia: • •
Significativos investimentos em concessões em desenvolvimento no Brasil. Início dos investimentos nos Estados Unidos e na Índia.
❱ Autopistas: • • • •
Entrada em exploração de Autopista na Índia (Varanasi). Entrada em exploração a 100% da autopista de Monterrey-Saltillo no México. Entrada em exploração da autopista BR116 no Brasil. Significativos investimentos em concessões na Índia, Brasil e México.
❱ Energia Solar Fotovoltaica: Durante o exercício de 2011 e através de determinadas operações societárias, o Grupo tomou o controle do Grupo T-Solar Global, líder no setor do desenvolvimento e promoção de energia solar fotovoltaica, ao chegar a ostentar a 31 de dezembro de 2011 um 59% das suas participações. Este grupo de empresas realizou fortes investimentos em parques solares fotovoltaicos durante 2011 no Peru, na Índia e na Itália. Em Construção temos continuado com a nossa presença nacional em setores tradicionais como os de infraestruturas terrestres (ferroviárias e autopistas), dando um forte impulso à nossa presença no mercado externo onde se estão desenvolvendo grandes projetos de infraestruturas em países como México, Argélia e Índia. Na atualidade, o 50% da carteira de projetos do grupo neste setor é internacional. Na área de Engenharia e Serviços, o exercício caracterizou-se por uma maior presença internacional centrada em grandes projetos internacionais no Setor da Transmissão e Geração de Energia em países como Brasil, Argentina, Estados Unidos e Angola. Como dado relevante, indicar que mais de 80% da carteira de projetos desta área corresponde a projetos situados fora de Espanha. No geral, é de destacar a cada vez mais forte e importante presença do Grupo no exterior, chegando em 2010 a representar 2/3 da atividade do Grupo, consolidando-se a posição de liderança no mercado nacional.
261
Informe de Gestión
Evolução dos negócios durante 2011 2.1. Principais Magnitudes A evolução das principais magnitudes do Grupo durante os exercícios 2011 e 2010 são as seguintes:
Principais Magnitudes
2011
2010
3.371.940
3.239.786
4,08%
5.476
63.960
(91,44%)
Resultado Operacional
265.893
207.702
28,02%
Resultado Bruto Operacional- EBITDA (1)
392.734
311.198
26,20%
Dados em milhares de euros
Total Receitas Operacionais Resultado Consolidado (Antes de Participações não dominantes)
Resultado Financiero Líquido Dívida afeta a Projetos (2) Dívida Líquida com Entidades de Crédito (3) Carteira total (Milhões de Euros)
(217.280)
(115.721)
87,76%
2.616.165
1.235.010
111,83%
690.175
310.513
122,27%
43.110
30.180
42,84%
(1) Resultado operacional sem considerar amortizações, encargos por perda por imparidade e variação de provisões de tráfico. (2) Inclui Financiamento de Projetos de Curto e Longo Prazo. (3) Inclui as dívidas líquidas com entidades de crédito de caixa, equivalente de caixa e depósitos em entidades de crédito a curto prazo.
Observa-se um sensível aumento das receitas operacionais (4,08%) e do EBITDA (26,2%). Destaca o aumento da Carteira em 42,84%, que inclui a incorporação da T Solar no perímetro do Grupo.
262
Variação
Informe de Gestión
2.2. Resultados do Grupo 2.2.1. Evolução da Demonstração de resultados A evolução da Demonstração do resultadodos exercícios de 2011 e 2010, bem como a variação das magnitudes mais significativas é a seguinte:
Dados em milhares de euros
2011
2010
3.371.940
3.239.786
3.200.700
3.188.740
173.571
46.012
(2.331)
5.034
(2.600.281)
(2.549.318)
(378.925)
(379.270)
Resultado Bruto operacional (EBITDA)
392.734
311.198
% Sobre Receitas / Vendas
12,27%
9,76%
(119.169)
(86.692)
Total Receitas operacionais Receitas / Vendas Outras Receitas operacionais (1) Variação de Estoques Despesas Externas e operacionais Despesas de Pessoal
Amortizações e cargos por perdas por deterioração Variação Provisões Tráfico Resultado operacional % Sobre Receitas / Vendas Resultado Financeiro Líquido Participação no resultado de sociedades equivalência patrimonial Resultado Antes de Impostos Imposto sobre os lucros Resultado do Exercício Resultado Atribuído a Sócios Externos Resultado Atribuído aos Acionistas da Sociedade
(7.672)
(16.804)
265.893
207.702
8,31%
6,51%
(217.280)
(115.721)
(15.787)
(7.072)
32.826
84.909
(27.350)
(20.949)
5.476
63.960
(18.593)
805
24.069
63.155
Variação (%) 4,08%
26,20%
28,02%
87,76%
(61,34%)
(91,44%)
(61,89%)
(1) Inclui os trabalhos realizados por o Grupo para o imobilizado.
263
Informe de Gestión
2.2.2. Evolução e Composição da Receita A evolução e a composição durante os exercícios de 2011 e 2010 da Receita é a seguinte:
Dados em milhares de euros
2011
% Sobre Total
2010
% Sobre Total
% 2010-2011
Construção
1.084.485
33,9%
1.305.269
43,7%
(16,9%)
Engenharia e Serviços Industriais
1.653.722
51,6%
1.514.871
50,8%
9,2%
Concessões
323.707
10,1%
163.577
5,5%
97,9%
Outros (1)
138.786
4,4%
205.023
Total
3.200.700
-
3.188.740
0,4%
(1) Inclui outros negócios e ajustes de consolidação
Quanto à composição por mercados nacionais e internacionais, a receita do Grupo mostrou a seguinte evolução.
Dados em milhares de Euros
2011
% Sobre Total
2010
% Sobre Total
% 2010-2011
Mercado Nacional
1.214.470
37,9%
1.588.804
49,8%
(23,6%)
Mercado Internacional
1.986.230
62,1%
1.599.936
50,2%
24,1%
1.389.171
69,9%
865.835
54,1%
60,4%
597.059
30,1%
734.101
45,9%
(18,7%)
América Resto Mundo Total
3.200.700
3.188.740
0,4%
2.2.3. Evolução e Composição da Margem Bruta Operacional (EBITDA) A evolução e composição da Margem Bruta Operacional durante os exercícios de 2011 e 2010 foi a seguinte:
Dados em milhares de Euros
Construção
2011
2010
% Sobre Total
% 2010-2011
85.870
21,9%
104.712
33,6%
(18,0%)
Engenharia e Serviços Industriais
179.042
45,6%
141.417
45,4%
26,6%
Concessões
180.982
46,1%
112.545
36,2%
60,8%
Outros (1)
(53.160)
(13,6%)
(47.476)
(15,2%)
(1,6%)
Total
392.734
(1) Inclui outros negócios e ajustes de consolidação.
264
% Sobre Total
311.198
26,2%
Informe de Gestión
3
Previsões para o Exercício 2012 A contratação do Grupo Isolux Corsán durante o exercício de 2011 superou os 6.729 milhões de euros, dos quais 17% correspondem ao mercado nacional e 83% ao mercado internacional. A seguir se detalha a composição da contratação de 2011, por área de negócios.
Dados em milhares de euros
2011
Construção
% Sobre Total
903.898
13,4%
Engenharia e Serviços Industriais
2.623.924
39,0%
Concessões
3.066.481
45,6%
134.916
2,0%
Outros Setores Total
6.729.219
A carteira total do Grupo a 31 de dezembro de 2011 está situada em 43.110,2 milhões de euros, dos quais 23% correspondem ao mercado nacional e 77% ao internacional. A seguir, se detalha a carteira por Área de Negócios e a sua evolução em relação a 2010.
Dados em milhares de euros
2011
% Sobre Total
2010
% Sobre Total
% 2010-2011
Construção
3.364.273
7,8%
3.626.434
12,0%
(7,2%)
Engenharia e Serviços Industriais
3.711.196
8,6%
2.731.978
9,1%
35,8%
35.805.290
83,1%
23.613.190
78,2%
51,6%
229.439
0,5%
208.312
0,7%
10,1%
Concessões Outros Setores Total
43.110.198
Embora o atual enquadramento macroeconómico tanto na Espanha quanto a nível mundial, os valores da carteira do Grupo, antecipam um razoável e moderado otimismo sobre o exercício de 2012. O Grupo Isolux Corsán prevê aumentar a receita mantendo os seus rátios de rentabilidade e geração de caixa durante o exercício 2012. Entre as adjudicações do Grupo dos primeiros meses de 2012, destacam-se pela sua importância as seguintes:
30.179.914
42,84%
❱ Iniciativa privada para a construção e exploração do parque eólico Loma Blanca 1º (50 mW). Argentina. ❱ Plataforma do Corredor Nor-Noroeste de alta velocidade. Linha de alta velocidade Madrid – Galiza. ❱ Estrada dupla faixa La Paz – Oruro, lanço IIB + IIA. Bolívia. ❱ Corredores Rodoviários Nacionais. Corredor nº 4. Argentina. ❱ Provisão chave na mão da instalação de fibra ótica destinada à Rede Federal Argentina. Lanço NEA Sul 1.579 km de rede Argentina.
265
Informe de Gestión
4
Ações Próprias
Não foi registrado movimento nenhum de ações próprias durante o exercício.
5
Atividades de pesquisa e desenvolvimento As atividades de conceção, desenho inicial, provas, etc., dos seus novos produtos e serviços, assim como as iniciativas específicas de inovação nos mesmos, independentemente do seu registo e imputação a projetos, são desenvolvidas geralmente pelo pessoal ligado aos diversos departamentos do Grupo e estão enquadradas nos diversos programas de ajudas governamentais, tanto a nível nacional como autonómico.
6
Recursos Humanos
O quadro médio do Grupo no exercício de 2011 situouse em 8.904 pessoas frente a 7.640 pessoas de quadro médio agregado no exercício 2010. A composição do quadro médio de empregados por categoria profissional é a seguinte:
Categoria Formados Administrativos Operários
266
2011
2010
2.872
2.647
786
794
5.246
4.199
8.904
7.640
Informe de Gestión
7
Uso de Instrumentos Financeiros As atividades desenvolvidas pelas empresas do Grupo estão expostas a diferentes riscos financeiros. As políticas desenvolvidas pelo Grupo Isolux Corsán em relação a estes riscos são baseadas no estabelecimento de derivativos financeiros de hegde de taxas cambiais e taxas de juros.
O cancelamento deste empréstimo é efetuado através do seguinte calendário de amortizações;
Data de vencimento
As operações com derivativos financeiros a 31 de dezembro de 2011 são as seguintes: ❱ a) Operações de hedge de taxas cambiais Con objeto de cubrir el riesgo cambial, el Grupo tem contratadas operações de hedge através das quais garante: 1. Vender e comprar a prazo dólares dos Estados Unidos (USD) com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por um montante total de 77.620 milhares de USD e 114.255 milhares de USD respetivamente. 2. Comprar a prazo francos suíços contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por um montante total de 309 milhares de francos suíços respetivamente.
Total
Montante (milhares de Euros)
29/12/2012
11.051
29/06/2013
44.168
29/12/2013
55.183
29/06/2014
66.215
29/12/2014
99.368
29/06/2015
276.015 552.000
O Grupo contratou um “Cross Currency Swap” relacionado com um empréstimo de R$ 20.000 para converter juros fixos em juros variáveis baseados em DI e para fixar a taxa de câmbio entre o real brasileiro e o dólar americano, com um vencimento do empréstimo em junho de 2013. O valor de mercado dos derivativos a dezembro de 2011 é de R$2.746.
3. Vender a prazo pesos mexicanos contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por um montante total de 9.837 milhares de pesos mexicanos. 4. Vender a prazo riais catarenses contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por um montante total de 99.597 milhares de riais catarenses. 5. Vender e comprar a prazo reais brasileiros contra euros e dólares americanos com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por uns montantes totais de 51.409 milhares de reais brasileiros e 23.581 milhares de reais brasileiros, respetivamente. O efeito de estas operações foi valorado no fechamento do exercício. ❱ b) Operações de hedge de taxa de juros Em 31 de dezembro de 2011, o Grupo tem subscrito com várias entidades financeiras contratos de hedge de taxas de juros (swap) contratados a 10 de setembro de 2010, com data da vigência efetiva de 14 de fevereiro de 2011 e com data de vencimento 29 de junho de 2015, que asseguram uma taxa de 2,025% para a dívida de 532.000 milhares de euros, em relação com empréstimos sindicados a longo prazo renovados, ampliados e refundidos com data 29 de junho de 2010 num único contrato de 552.000 milhares de euros que cancela estes e cuja entrada em vigor é de 14 de fevereiro de 2011.
267
Informe de Gestión
Além disso, no ano de 2011 estão vigentes as seguintes operações de hedge de taxas de juros:
❱ Empréstimo Concesionaria Saltillo - Monterrey S.A de C.V.:
❱ Empréstimos Grupo T-Solar:
Data contrato: Montante nocional:
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
22 de dezembro de 2008 40.557 milhares de euros 3,96% 31 de dezembro de 2026
Data contrato: Montante nocional Taxa de juros: Vencimento:
15 de julho de 2008 462.724 milhares de euros 5,09% 31 de dezembro de 2027
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
18 de junho de 2009 11.098 milhares de euros 4,09% 18 de junho de 2021
Data contrato: Montante nocional Taxa de juros: Vencimento:
4 de janeiro de 2009 6.572 milhares de euros 4% 4 de dezembro de 2023
Data contrato: Montante nocional Taxa de juros: Vencimento:
31 de dezembro de 2010 10.673 milhares de euros 3,45% 20 de dezembro de 2023
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
18 de março de 2010 2.090 milhares de euros 3,65% 23 de abril de 2026
Data contrato: Montante nocional Taxa de juros: Vencimento:
22 de dezembro de 2010 22.367 milhares de euros 3,54% 20 de dezembro de 2023
Taxa de juro: Vencimento:
28 desetembro de 2007 2.314.546 milhares de pesos mexicanos 8,20% 30 de maio de 2025
❱ Empréstimo Concesionaria Perote-Xalapa S.A de C.V.: Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
13 de fevereiro de 2008 1.893.760 milhares de pesos mexicanos 8,20% 14 de janeiro de 2022
Empréstimo Concesionaria Perote-Xalapa S.A de C.V.:
❱ Empréstimo HIXAM: Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento
7 de fevereiro de 2007 61.395 milhares de euros 4,36% 29 de dezembro de 2022
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
18 de agosto de 2011 475.000 milhares de pesos mexicanos 5,02% 14 de dezembro de 2012
❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Autovía A4 Madrid S.A.: Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
01 de agosto de 2008 28.796 milhares de euros 5,05481% 16 de junho de 2025
❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Autovía A4 Madrid S.A.: Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
01 de agosto de 2008 28.796 milhares de euros 5,058% 16 de junho de 2025
❱ Outros Empréstimo / Créditos do Grupo: ❱ Empréstimo HIXAM II:
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
24 de fevereiro de 2009 20.000 milhares de euros 2,47% 24 de fevereiro de 2012
❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Zona 8A:
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
23 de junho de 2009 20.000 milhares de euros 2,44% 23 de junho de 2012
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
11 de setembro de 2009 50.000 milhares de euros 2,66% 3 de junho de 2013
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
29 de abril 2010 50.000 milhares de euros 1,97% 3 de junho de 2013
Data contrato: Montante nocional Taxa de juros: Vencimento:
13 de janeiro de 2010 29.735 milhares de euros 3,6% 23 de dezembro de 2025
25 de fevereiro de 2008 7.140 milhares de euros 4,79% 25 de fevereiro de 2024
❱ Empréstimo Infinita Renovables: Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
268
5 de janeiro de 2010 167.368 milhares de euros 3,79% 30 de dezembro de 2016
Informe de Gestiรณn
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
22 de Junho de 2010 85.000 milhares de euros 1,80% 18 de junho de 2013
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
16 de maio de 2011 45.000 milhares de euros 3,05% 16 de maio de 2015
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
28 de junho de 2011 57.517 milhares de euros 2,20% 28 de junho de 2014
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
23 de janeiro de 2012 13.718 milhares de euros 3,60% 21 de julho de 2025
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
29 de julho de 2011 1.899 milhares de euros 1,96% 31 de marรงo de 2016
Data contrato: Montante nocional: Taxa de juros: Vencimento:
29 de julho de 2011 29.157 milhares de euros 3,60% 31 de marรงo de 2016
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