NEWSLETTER 6 MAIO 2014
EPICE-PORTUGAL HENRIQUE BARROS RAQUEL COSTA CARINA RODRIGUES INÊS DIAS TERESA RODRIGUES RUI CARRAPATO MARIA DO CÉU MACHADO LUIS MENDES DA GRAÇA
Com esta newsletter divulgamos as ações realizadas no âmbito do projeto Effective Perinatal Intensive Care in Europe (EPICE). As anteriores newsletters destinaram-se sobretudo aos obstetras e neonatologistas que se envolveram, com interesse constante, nesta investigação e dispensaram o seu tempo para podermos conhecer a saúde das crianças muito pré-termo. As informações obtidas permitirão planear e decidir melhor em saúde, fornecendo a necessária base empírica. Contudo, devem também ser generalizadas a um público mais alargado, particularmente às famílias das crianças que nascem muito pré-termo. Entre 1 de junho de 2011 e 31 de maio de 2012 identificaram-se 974 casos de interrupções médicas da gravidez, mortes fetais e nados vivos, com idade gestacional entre as 22 e as 31 semanas, ocorridos na região Norte e na região de Lisboa e Vale do Tejo (NUTS II). Dos 713 recém-nascidos admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais, 607 tiveram alta vivos. Em setembro de 2013, concluiu-se a avaliação de follow-up aos 12 meses de idade corrigida. Realizaram-se 456 questionários telefónicos. Para validar a informação autodeclarada foram consultados os processos clínicos das crianças nas unidades de saúde participantes. O follow-up aos 2 anos de idade corrigida iniciou-se em junho de 2013. Até agora recebemos 260 questionários preenchidos pelos pais. Como era de esperar, temo-nos deparado com dificuldades para contactar alguns participantes. Muitos casos corresponderão a situações de mudança de casa ou telefone, pelo que a vossa ajuda será determinante para conseguirmos recuperar esses contactos. Finalizámos o sub-estudo dirigido às Unidades, e que consistiu na realização de um inquérito através do qual é possível conhecer a organização e o modo de funcionamento das unidades de
obstetrícia e neonatologia que integraram o projeto EPICE. Em particular, é prestado especial cuidado a opções relacionadas com um conjunto de procedimentos e intervenções médicas dirigidas a recém-nascidos muito pré-termo, particularmente aquelas para as quais o suporte em evidência científica é mais ténue ou até inexistente. Em Portugal foram incluídos nesta parte do projeto 17 hospitais, tendo em conta os critérios de elegibilidade estabelecidos (unidades com 10 ou mais admissões muito prétermo nas primeiras 48h pós-parto). Foram ainda recolhidos alguns dados sobre as unidades que não apresentavam esses critérios de elegibilidade, definidos tendo em vista a comparabilidade internacional,- e que permitirão obter uma análise com interesse para o nosso país. Foi também possível concluir a recolha de informação relativa às instituições governamentais e às sociedades científicas que a nível nacional produzem orientações e definem políticas de atuação no cuidado a recém-nascidos muito pré-termo. Este conjunto de informação está a ser trabalhado e contrastado com outras regiões. Em outubro de 2013 a reunião da coordenação europeia realizou-se em Portugal, no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto. Estamos certos de que os resultados do projeto EPICE irão permitir fundamentar e sustentar decisões e intervenções para responder aos desafios da saúde de recém-nascidos muito prétermo. Neste sentido, ficam, desde já, convidados a estarem presentes na próxima reunião de apresentação e discussão de resultados, em data e local a anunciar brevemente.
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1
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REUNIÃO DA COORDENAÇÃO EUROPEIA DO PROJETO EPICE NO INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Nos dias 9 e 10 de Outubro de 2013, o auditório do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) recebeu os coordenadores nacionais do projeto EPICE, que decorre simultaneamente em 19 regiões de 11 países europeus (Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Estónia, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido e Suécia). Trinta e cinco especialistas, obstetras, neonatologistas e epidemiologistas, com interesse especial em saúde pública, cuidados pré-natais, e cuidados intensivos neonatais, estiveram reunidos para analisar os primeiros resultados preliminares e definir as próximas etapas de execução do projeto EPICE.
REUNIÃO EPICE-PORTUGAL - 11 DE OUTUBRO 2013 CONTÁMOS COM A PRESENÇA DE: Alexandrina Portela Ana Pita Carina Rodrigues Clara Paz Dias Cláudia Araújo Fátima Fonseca Glória Carvalhosa Henrique Barros Ilídio Quelhas Inês Dias Jacinto Torres Rui Pinto Teresa Teles Teresa Tomé
No dia 11 de outubro de 2013 teve lugar no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, uma reunião da equipa de investigação portuguesa, compreendendo também os diretores de serviço de obstetrícia e neonatologia e os clínicos responsáveis pela execução do projeto nas unidades de saúde participantes da região Norte e da região de Lisboa e Vale do Tejo. Nesta reunião foram apresentados e discutidos alguns resultados preliminares relativos ao período de internamento dos recém-nascidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), bem como alguns resultados dos questionários realizados aos 12 meses de idade corrigida. Foram ainda abordados os procedimentos que estão a ser seguidos para a realização do follow-up aos 2 anos de idade corrigida.
JENNIFER ZEITLIN NAS XLII JORNADAS NACIONAIS DE NEONATOLOGIA No dia 14 de novembro, Jennifer Zeitlin, coordenadora e investigadora principal do projeto EPICE, esteve presente nas V Jornadas Internacionais de Neonatologia/XLII Jornadas Nacionais de Neonatologia, realizadas em Lisboa e organizadas pela Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, com o tema “EPICE - Neonatologia europeia no séc. XXI”. Nesta conferência, Jennifer Zeitlin apresentou o projeto EPICE e divulgou alguns dos resultados preliminares obtidos a nível europeu, fazendo também uma comparação destes resultados com os obtidos em Portugal. 2
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NÚMERO DE CASOS IDENTIFICADOS 1 de junho de 2011 a 31 de maio de 2012 Entre 1 de junho de 2011 e 31 de maio de 2012 foram identificados 974 casos, entre as 22 e as 31 semanas de idade gestacional, nas 30 unidades de saúde participantes da região Norte (NO) e da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) (Tabela 1). A Figura 1 mostra-nos a sua distribuição mensal em cada Tabela 1: Nº de casos identificados por interrupções médicas da gravidez, mortes fetais e nados vivos. Região
Interrupções Médicas da Gravidez
Mortes Fetais*
Nados Vivos
Total
Norte
45
66
285
396
LVT
50
89
439
578
Total
95
155
724
974
uma das regiões. Na Figura 2 apresenta-se a percentagem de interrupções médicas da gravidez, mortes fetais e nadosvivos por idade gestacional. Na Tabela 3 (página 4) poderão consultar-se o número de casos identificados em cada um dos hospitais participantes. Figura 1: Nº de casos identificados por mês. n 60 50 40 30 20 10 0
Região NO
Região LVT
* Mortes fetais (inclui óbitos que resultaram de partos no domicílio).
Figura 2: Resultado da gravidez, por idade gestacional.
Tabela 2: Óbitos na sala de partos e durante o internamento na UCIN.
% 100 90
Região
80 70
Nados vivos
60
Óbitos na sala de partos
Óbitos na UCIN
RN com alta hospitalar
N (%)
N (%)
N (%)
50 40
Norte
285
5 (1,7)
33 (11,6)
247 (86,7)
LVT
439
6 (1,4)
73 (16,6)
360 (82,0)
Total
724
11 (1,5)
106 (14,6)
607 (83,8)
30 20 10 0 22
23
24
25
26
Interrupções Médicas da Gravidez
27
28
29
Mortes fetais
30
31
Nados vivos
Tal como se pode verificar na Tabela 2, dos 724 nados vivos, 11 (1,5%) faleceram na sala de partos e 106 (14,6%) durante o internamento na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
(UCIN). Na Figura 3 apresenta-se uma distribuição da letalidade por idade gestacional durante o internamento na UCIN.
Figura 3: UCIN—letalidade por idade gestacional. Alta da UCIN
n
Óbito na UCIN
200 2%
180 160
140 120 100
80 66%
40
0
18%
11%
27
28
10%
27%
60 20
Em breve, todas as unidades participantes irão receber os seus resultados individuais, os quais serão apresentados em comparação com o conjunto nacional.
3%
100%
100%
22
23
24
46%
25
26
29
30
31
Idade Gestacional (semanas)
3
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NÚMERO DE CASOS IDENTIFICADOS POR HOSPITAL 1 de junho de 2011 a 31 de maio de 2012 Tabela 3 ID
HOSPITAL - LOCALIZAÇÃO
INTERRUPÇÕES MÉDICAS
MORTES FETAIS (*)
NADOS VIVOS
TOTAL
101
CH do Alto Ave – Guimarães
5
9
33
47
103
CH Entre Douro e Vouga – Santa Maria da Feira
2
1
26
29
106
CH Médio Ave – Famalicão
0
3
0
3
108
CH Nordeste – Bragança
0
3
1
4
111
CH Porto - Maternidade Júlio Dinis – Porto
4
7
78
89
114
CH Póvoa de Varzim/Vila do Conde – Póvoa de Varzim
0
1
2
3
116
CH Trás-os-Montes e Alto Douro – Vila Real
2
5
0
7
120
CH Tâmega e Sousa – Penafiel
2
8
13
23
123
CH VNGaia/Espinho – V.N.Gaia
11
8
39
58
125
Hospital de São João – Porto
7
8
27
42
126
Hospital de Braga – Braga
9
4
31
44
127
ULS Alto Minho – Viana do Castelo
1
5
10
16
128
ULS Matosinhos – Matosinhos
2
4
25
31
501
Hospital Fernando Fonseca — Amadora
3
8
68
79
502
CH Lisboa Central — Hospital D. Estefânia — Lisboa
0
0
1
1
503
CH Lisboa Central — Maternidade Alfredo da Costa —Lisboa
17
24
146
187
504
CH Lisboa Norte — Hospital de Santa Maria — Lisboa
9
17
64
90
505
CH Lisboa Ocidental — H. S. Francisco Xavier — Lisboa
4
6
52
62
506
CH Setúbal — Setúbal
0
2
2
4
507
Hospital Garcia de Orta — Almada
5
12
58
75
508
Hospital Distrital de Santarém — Santarém
3
1
2
6
509
CH Barreiro — Hospital N. Sra. do Rosário — Barreiro
3
10
3
16
510
CH Médio Tejo —Hospital de Abrantes — Abrantes
0
1
1
2
511
Hospital José de Almeida — Cascais
6
6
8
20
512
CH Oeste — H. Caldas da Rainha — Caldas da Rainha
0
0
7
7
513
CH Oeste — H. Torres Vedras — Torres Vedras
0
0
2
2
514
Hospital de Reynaldo dos Santos — Vila Franca de Xira
0
0
4
4
515
Hospital Cuf Descobertas — Lisboa
0
1
10
11
516
Hospital dos Lusíadas — Lisboa
0
0
1
1
517
Hospital da Luz — Lisboa
0
1
10
11
95
155
724
974
TOTAL * Mortes fetais (inclui óbitos que resultaram de partos no domicílio).
NOTA: O registo de casos é feito tendo em conta o hospital onde ocorreu o parto. Cada questionário só é registado, portanto, para a unidade onde ocorreu o parto independentemente das transferências.
4
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SEGUIMENTO DA COORTE EPICE-PORTUGAL Dos 607 recém-nascidos com alta vivos, obtivemos consentimento informado para 542 casos (Tabela 4). Temos ainda alguns casos de consentimentos pendentes.
Será fundamental sermos capazes de recuperar estes consentimentos com a maior brevidade para garantirmos o seguimento destas crianças e assim aumentar a validade do estudo.
Tabela 4: Seguimento da coorte. Região
RN com alta hospitalar
Consentimentos não obtidos
Recusas follow-up
Consentimentos obtidos até aos 2 anos
Óbitos pós-alta até aos 12 meses IC
Óbitos pós-alta entre os 12 e os 24 meses IC
Norte
247
1
6
240
0
1
LVT
360
20
38
302
1
0
Total
607
21
44
542
1
1
FOLLOW-UP 1 ANO DE IDADE CORRIGIDA Com o objetivo de avaliar a morbilidade a curto prazo em recém-nascidos muito pré-termo, concluímos em setembro de 2013 a primeira fase de follow-up da coorte EPICE-Portugal. Aos 12 meses (idade corrigida - IC) os pais foram inquiridos sobre o desenvolvimento e o estado de saúde da criança - 456 questionários realizados. Neste questionário foram englobadas questões sobre: internamentos; rastreios oftalmológicos e auditivos; patologias diagnosticadas; desenvolvimento psicomotor e qualidade do sono. Na Tabela 5 e na Figura 4 descreve-se a amostra da região Norte e da região Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Na Tabela 7 (página 6) poderão consultar-se estes dados por hospital.
Tabela 5: Nº de questionários realizados aos 12 meses (IC) por região. Região
Crianças elegíveis Quest. 1 ano
Famílias não contactadas
Questionários realizados 12 meses IC
Norte
240
19
221 (92,1%)
LVT
283
48
235 (83,0%)
Total
523
67
456 (87,1%)
Figura 4: Participação no follow-up aos 12 meses (IC). 713 Nados-Vivos admitidos na UCIN
106 Óbitos na UCIN
607 Recém-nascidos com alta hospitalar 82 Consentimentos não obtidos/Recusas 525 Consentimentos obtidos
FOLLOW-UP 2 ANOS DE IDADE CORRIGIDA Está agora a decorrer a segunda fase de follow-up da coorte EPICE. Aos 2 anos (idade corrigida) os pais e/ou cuidadores principais da criança recebem por correio o questionário que deve ser preenchido e devolvido à equipa de investigação no envelope RSF ou por email. Até ao momento recebemos 260 questionários 65,0% de participação (Tabela 6). De facto, temos detetado algumas dificuldades no contacto de algumas famílias, nomeadamente por desatualização dos dados fornecidos à data do nascimento (moradas e telefones). No sentido de garantir a continuidade da
coorte, gostaríamos de solicitar a colaboração de todos os clínicos, fornecendo os contactos atualizados e/ou pedindo aos pais para preencherem o questionário na consulta de seguimento aos 2 anos de idade. É de extraordinária importância que sejam recuperados os contactos destas famílias garantindo o seguimento destas crianças, de modo a assegurar a validade das nossas conclusões e permitir inferências projetando o futuro.
1 Recusa Follow-up ao telefone
1 Óbito Pós-Alta
67 Famílias não contactadas
456 Questionários realizados (Follow-up 12 meses IC)
Tabela 6: Nº de questionários recebidos aos 2 anos (IC). Região
Crianças elegíveis Quest. 2 anos
Questionários enviados [até 14/05/2014]
Questionários recebidos [até 14/05/2014]
Norte
239
177
128 (72,3%)
Lisboa
301
223
132 (59,1%)
Total
540
400
260 (65,0%) 5
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FOLLOW-UP 1 ANO DE IDADE CORRIGIDA Tabela 7
ID
HOSPITAL - LOCALIZAÇÃO
Crianças com alta hospitalar
Consentimentos não obtidos
Recusas follow-up
Consentimentos obtidos
Famílias não contactadas
Questionários realizados 12 meses IC
101
CH do Alto Ave – Guimarães
30
0
0
30
2
28
103
CH Entre Douro e Vouga – Santa Maria da Feira
23
0
0
23
1
22
106
CH Médio Ave – Famalicão
0
-
-
-
-
-
108
CH Nordeste – Bragança
0
-
-
-
-
-
111
CH Porto - Maternidade Júlio Dinis – Porto
68
1
1
66
6
60
114
CH Póvoa de Varzim/Vila do Conde – Póvoa de Varzim
1
0
0
1
0
1
116
CH Trás-os-Montes e Alto Douro – Vila Real
0
-
-
-
-
-
120
CH Tâmega e Sousa – Penafiel
13
0
0
13
0
13
123
CH VNGaia/Espinho – V.N.Gaia
32
0
0
32
4
28
125
Hospital de São João – Porto
24
0
3
21
4
17
126
Hospital de Braga – Braga
28
0
0
28
2
26
127
ULS Alto Minho – Viana do Castelo
6
0
0
6
0
6
128
ULS Matosinhos – Matosinhos
22
0
1
21
1
20
501
Hospital Fernando Fonseca — Amadora
49
5
2
42
12
30
502
CH Lisboa Central — Hospital D. Estefânia — Lisboa
1
0
0
1
1
0
503
CH Lisboa Central — Maternidade Alfredo da Costa —Lisboa
115
0
31
84
19
65
504
CH Lisboa Norte — Hospital de Santa Maria — Lisboa
56
0
0
56
11
45
505
CH Lisboa Ocidental — H. S. Francisco Xavier — Lisboa
44
5
2
37
3
34
506
CH Setúbal — Setúbal
2
0
0
2
1
1
507
Hospital Garcia de Orta — Almada
50
8
2
40
12
28
508
Hospital Distrital de Santarém — Santarém
2
0
0
2
0
2
509
CH Barreiro — Hospital N. Sra. do Rosário — Barreiro
2
1
0
1
0
1
510
CH Médio Tejo —Hospital de Abrantes — Abrantes
1
1
0
0
-
-
511
Hospital José de Almeida — Cascais
7
0
0
7
3
4
512
CH Oeste — H. Caldas da Rainha — Caldas da Rainha
6
0
0
6
2
4
513
CH Oeste — H. Torres Vedras — Torres Vedras
2
0
0
2
0
2
514
Hospital de V.F. Xira — Vila Franca de Xira
4
1
0
3
0
2
515
Hospital Cuf Descobertas — Lisboa
8
0
0
8
1
7
516
Hospital dos Lusíadas — Lisboa
1
0
0
1
0
1
517
Hospital da Luz — Lisboa
10
0
0
10
1
9
NOTA: Os casos indicados por hospital correspondem à unidade onde ocorreu o parto.
6
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RESULTADOS DO FOLLOW-UP 1 ANO DE IDADE CORRIGIDA
Aos 12 meses (idade corrigida) os pais das crianças participantes foram convidados a responder a um questionário telefónico (n=456). Na Figura 5, pode observarse a percentagem de crianças internadas pelo menos uma vez nos primeiros 12 meses (idade corrigida), bem como a percentagem de crianças com diferentes patologias, tal como
reportado pelos pais. Na Figura 6 apresentam-se indicadores do desenvolvimento psicomotor aos 12 meses (idade corrigida), por idade gestacional. Na Figura 7 apresenta-se a perceção parental da saúde da criança.
Figura 5: Internamentos e prevalência de patologias da criança, até aos 12 meses (idade corrigida), por categorias de idade gestacional.
Internamento (duração >1 dia) p=0.050
Perturbações de visão p=0.008
Perturbações de audição Patologia respiratória
Idade gestacional (semanas)
p=0.039
Patologia dermatológica Paralisia cerebral %
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Figura 7: Perceção parental da saúde da criança aos 12 meses (idade corrigida), por categorias de idade gestacional.
Figura 6: Indicadores do desenvolvimento psicomotor aos 12 meses (idade corrigida), por categorias de idade gestacional. Sorri em resposta ao olhar
Excelente
Responde ao ouvir o nome Vira sobre a barriga
Muito boa
Senta sem apoio
Boa
Fica de pé com apoio Anda com apoio
Razoável
Anda sem apoio
Má
p=0.006
Pronuncia palavras 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
0%
20%
40%
60%
80%
%
100%
Idade gestacional (semanas)
7
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SUGESTÕES DE LEITURA CLÍNICOS RESPONSÁVEIS Alves E, Rodrigues C, Fraga S, Barros H, Silva S Parents' views on factors that help or hinder breast milk supply in neonatal care units: systematic review. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2013 Nov;98(6):F511-7. Bonamy AK, Holmström G, Stephansson O, Ludvigsson JF, Cnattingius S Preterm birth and later retinal detachment: a population-based cohort study of more than 3 million children and young adults. Opthalmology. 2013 Nov; 120 (11):2278-2285. Bonet M, Smith LK, Pilkington L, Draper ES, Zeitlin J Neighbourhood deprivation and very preterm birth in an English and French cohort. BMC Pregnancy Childbirth. 2013 Apr; 13: 97. Corchia C, Ferrante P, Da Frè M, Di Lallo D, Gagliardi L, Carnielli V, Miniaci S, Piga S, Macagno F, Cuttini M Cause-specific mortality of very preterm infants and antenatal events. J Pediatr. 2013 Jun;162(6):11251132. Ego A, Zeitlin J, Batailler P, Cornec S, Fondeur A, Baran-Marszak M, Jouk P, Debillon T, Cans C Stillbirth classification in population-based data and role of fetal growth restriction: the example of RECODE. BMC Pregnancy Childbirth. 2013 Oct; 13: 182. Mazela J Aerosol administration during nasal CPAP in newborns can be optimized. Respir Care. 2014 Mar; 59(3):443444. Mohangoo A, Blondel B, Gissler M, Velebil P, Macfarlane A, Zeitlin, J; and the Euro-Peristat Scientific Committee International Comparisons of Fetal and Neonatal Mortality Rates in High-Income Countries: Should Exclusion Thresholds Be Based on Birth Weight or Gestational Age? PLoS One. 2013 May; 8(5): e64869. Meyer S, Gortner L Necrotizing enterocolitis in preterm infants. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2013 Jan; 37(1):13. Norman M Premature birth: implications for cardiovascular health. Future Cardiol. 2013 May;9(3):293-295. Toome L, Varendi H, Männamaa M, Vals MA, Tänavsuu T, Kolk A Follow-up study of 2-year-olds born at very low gestational age in Estonia. Acta Paediatr. 2013 Mar; 102 (3):300-307. Röhr SB, Sauer H, Gortner L, Gräber S, Meyer S Cardiovascular and metabolic side effects associated with hydrocortisone and dexamethasone use in VLBW infants: a single-centre experience. Acta Paediatr. 2013 Oct; 102(10). Wójkowska-Mach, Różańska A, Borszewska-Kornacka M, Domańska J, Gadzinowski J, Gulczyńska E, Helwich E, Kordek A, Pawlik D, Szczapa J, Heczko PB Necrotising enterocolitis in preterm infants: epidemiology and antibiotic consumption in the Polish neonatology network neonatal intensive care units in 2009.PLoS One. 2014 Mar 21; 9(3):e92865. Westin V, Stoltz Sjöström E, Ahlsson F, Domellöf M, Norman M Perioperative nutrition in extremely preterm infants undergoing surgical treatment for patent ductus arteriosus is suboptimal. Acta Paediatr. 2014 Mar;103(3):282-288.
NORTE Adelina Sá Couto; Alexandra Almeida; Alexandrina Portela; Alice Vilas Boas; Ana Aroso; Ana Maria Andrade; António Braga; António Lanhoso; Beatriz Sousa; Carla Sá; Cármen Carvalho; Célia Araújo; Clara Paz Dias; Conceição Cunha; Daniela Almeida; Dulce Oliveira; Fátima Fonseca; Gabriela Pereira; Helena Oliveira; Ilídio Quelhas; Jacinto Torres; Joana Sampaio; Joaquim Marinho; Joaquina Baltazar; Jorge Santos Silva; Juan Calviño; Lucília Araújo; Margarida Pontes; Margarida Seabra; Marisa Cabanas; Marta Barbosa; Olímpia do Carmo; Óscar Vaz; Raquel Maciel; Rosa Maria Rodrigues; Susana Gama de Sousa; Teresa Rodrigues; Zélia Nunes.
CLÍNICOS RESPONSÁVEIS LISBOA E VALE DO TEJO Ana Berdeja; Ana Bettencourt; Ana Castilho; Ana Isabel Machado; Ana Melo Bento; Ana Pita; Ana Rute Ferreira; António Fonseca; Catarina Damaso; Cláudia Araújo; Cristina Leite; Cristina Martins; Cristina Trindade; Eduarda Reis; Eduardo Fernandes; Ester Casal; Fernanda Matos; Fernando Cirurgião; Glória Carvalhosa; Gustavo Rodrigues; Helena Almeida; Helena Sousa; Isabel Carolino Silva; Isabel Knoch; Joana Saldanha; Jorge Ribeiro; José Miguel Nogueira; Mª Conceição Murinello; Mª do Carmo Serra; Mª Paula Arteaga; Margarida Cabral; Maria Lurdes Pinho; Mário Furtado; Marta Aguiar; Paula Catarina Costa; Rosalinda Rodrigues; Rubina Mendonça; Rui Costa; Sara Prado; Teresa Tomé; Teresa Ventura; Valdemar Martins; Vítor Neves.
Zeitlin J, Mohangoo AD, Delnord M, Cuttini M; EURO-PERISTAT Scientific Committee The second European Perinatal Health Report: documenting changes over 6 years in the health of mothers and babies in Europe. J Epidemiol Community Health. 2013 Dec 1; 67(12):983-985.
Projeto EPICE Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública Centro de Investigação Médica Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Rua Dr. Plácido da Costa | 4200-450 Porto Telefone: 220 426 640 Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Rua das Taipas, 135-139 | 4050-600 Porto Telefone: 222 061 820 | Fax: 222 061 821 E-mail: epice@med.up.pt Website: www.epiceproject.eu
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