Edição 110

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agosto 2013 ano X nº 110 - R$12,00

Empreendedorismo Empresa aposta em sustentabilidade no mercado da construção civil

negócios Uma maneira diferente de fazer networking com a cara de Las Vegas

Foco em

inovação Pesquisa aponta que CEOs brasileiros estão com os olhos abertos para as novas ideias portalmercadobrasil.com.br NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO 1


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editorial portalmercadobrasil.com.br

A arte de inovar

A

palavra de ordem das corporações é inovar, mas quando ou por que ainda são questões a serem resolvidas pela maioria das empresas. Se o conceito estrutural de inovação é aplicar novas ideias, para os empresários inovar vai mais além, significa aumentar o faturamento, acessar novos clientes, ampliar margens de lucro desenvolvendo um novo produto ou solução. Há pouco tempo os países latino-americanos pareciam estar aquém desse conceito tão importante para manter-se no mercado, contudo nossa matéria de Capa mostra uma pesquisa que diz que 70% dos executivos desses países afirmam hoje que inovação é tão importante quanto a eficiência operacional. Confira com a gente o reflexo desse estudo no Brasil. Na editoria entrevista abrimos espaço para Gerson Zimmer, diretor da Vertical Sustentabilidade, associação de empresas que

prezam por ações de sustentabilidade tecnológica e de gestão. Vamos abordar com ele o tema e entender como agir com responsabilidade ambiental e social pode ampliar horizontes dentro das companhias. Para falar de novos negócios pesquisamos os empresários da Tempo Criativo, que trouxeram a Florianópolis a Cassinera, empresa de São Paulo que monta um verdadeiro cassino, com mesas oficiais de jogos como o Poker, Black Jack, Roleta, Dados e Baccarat, além de crupiês devidamente uniformizados e treinados, em eventos de pequeno ou grande porte. A diferença para um cassino tradicional é que as apostas não envolvem dinheiro, portanto a atividade é legalizada. Uma aposta bacana para diferenciar os eventos e proporcionar networking. Confira os detalhes nas páginas a seguir. Boa leitura! Manoela Hoffmann - Editora

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.

expediente

fale conosco redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: editor@revistamercadobrasil.com.br, redacao@revistamercadobrasil.com.br - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: comercial@revistamercadobrasil.com.br administração: Para falar com nossa administração: adm@revistamercadobrasil.com.br parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.

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índice portalmercadobrasil.com.br

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capa

Inovação é prioridade entre os CEOs latino-americanos

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portal MB divulgação

Destaques da economia em tempo real

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empreendedorismo Em um mercado estagnado, a Tecverde faz a diferença

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mercado Tudo sobre as empresas brasileiras

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artigo Especialistas escrevem com exclusividade a Mercado Brasil

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AGENDA AGOSTO E SETEMBRO

AGOSTO:

SETEMBRO

FDC – Gestão de Mercados B2B: da Commodity à Captura de Valor (40h) – SP Datas: de 19 a 23 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h

FDC – Especialização em Gestão com ênfase em Marketing: Turma I (432 horas/aula) Um encontro mensal – sexta-feira, das 13h às 21h30 e sábado, das 8h às 14h

Norma Internacional ISO 26000: Diretrizes sobre Responsabilidade Social (16h) Datas: 20 e 21 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h FDC – Programa Estratégia & Execução (32h) – SP Datas: de 27 a 30 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h Cronoanálise: Avaliação da Capacidade de Produção (16h) Datas: 29 e 30 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h

FDC – Programa Gestão Econômico-Financeira (24h) Datas: de 3 a 5 – das 9h às 12h e das 13h às 18h Programa de Desenvolvimento de Líderes (30h) Datas: 9, 16, 23 e 30/9; 7, 14, 21 e 28/10 – das 19h às 22h Teal de encerramento: 9/11 – das 9h às 12h e das 14h às 17h FDC – Gestão Estratégia de Inovação (40) – SP Datas: de 16 a 20 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h Gerenciamento de Projetos (16h) Datas: de 23 a 26 – das 18h30 às 22h30

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (47) 3057-8001/8002 ou pelo e-mail cursos@fundacaofritzmuller.com.br 6

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Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching (16h) Datas: 25 e 26 – das 8h30 às 12h e das 13h às 18h


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divulgação

Acesse portalmercadobrasil.com.br e veja a edição na íntegra

Mais acessos Entre as notícias mais acessadas do Portal Mercado Brasil está a adesão do site de e-commerce Submarino ao mercado da moda. A entrada no setor de roupas e acessórios é uma tentativa de incorporar artigos de maior rentabilidade pela B2W, empresa responsável pelas marcas Submarino e Americanas.com. Apesar de crescimento anual de 14% sobre a receita, a empresa continua a operar com margens líquidas negativas. O texto na íntegra você confere no portalmercadobrasil.com.br.

Facebook Além de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.

Queda na indústria

Twitter Os seguidores do Twitter da Mercado Brasil, além de receberem informações sobre as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram as mais recentes postagens no portal e notícias do mercado. E o melhor, ainda poderão repassar todas as informações aos seus seguidores através do Retweet. Siga @mercado_brasil.

O desempenho da indústria catarinense registrou nova queda no mês de maio, com diminuição de 0,9% no faturamento em relação ao mês anterior. Mesmo com o resultado, o estado possui desempenho estável nos cinco primeiros meses do ano (0,2%) na comparação com mesmo período de 2012. O resultado também foi levemente menor que o do mês de maio do ano passado (-0,2%). Os dados constam na pesquisa Indicadores Industriais, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC. Os dados completos estão no nosso Portal.

ARTIGO Maurenio Stortti, diretor da MS PROPERTIES, especializada em desenvolvimento imobiliário fala de um estudo realizado pelo SENAC São Paulo, pelo FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil e pela Hotel Invest, cujo objetivo é projetar os indicadores hoteleiros das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Este estudo aponta para a viabilidade de novos empreendimentos nestas cidades e os riscos contidos nestes investimentos, para o ano de 2015, ou seja, busca estimar a viabilidade destes empreendimentos após a realização da Copa do Mundo.

QUER DIVULGAR SUA MARCA? Publique na revista Mercado Brasil. Aqui sua marca é vista por empresários de todo o país. Entre em contato conosco e peça um orçamento ou agende uma visita. Mais informações comercial@revistamercadobrasil.com.br ou pelo telefone (47) 3275 2277.

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mercado portalmercadobrasil.com.br

Lançamentos rência da Audi Breitkopf, que têm concessionárias da marca dos quatro anéis também em Florianópolis e Joinville. O Grupo Breitkopf tem 58 anos de história no comércio de veículos no estado, somando oito lojas, uma administradora de consórcios e uma seguradora.

O Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas - PDCP, idealizado e executado pelo Instituto Euvaldo Lodi - IEL, juntamente com o Sistema Fiesc (Senai e Sesi), certificou doze empresas dos setores de vestuário, plástico e têxtil de Santa Catarina. As empresas fizeram os módulos do programa e se aprimoraram no quesito produto, qualidade e tempo de processamento de produção. O projeto já está na terceira fase e atendeu mais de 100 companhias.

divulgação

A Audi Center Blumenau recebeu, em julho, seus clientes para o lançamento dos modelos Sport e Sportback, da Família A3. O Sportback, inclusive, foi lançado simultaneamente no país inteiro. O evento na cidade foi conduzido por dirigentes do Grupo Breitkopf e ge-

Programa de desenvolvimento

Persianas gaúchas em SC Completando 20 anos de mercado em 2013, a Persol Persianas, do Rio Grande do Sul, acaba de instalar a primeira fábrica em Santa Catarina. O objetivo é tornar a empresa mais competitiva no estado, visando o crescimento das vendas de produtos de alto valor agregado e do setor de decoração. Em oito anos, os gastos para decorar a casa aumentaram quase seis vezes. De acordo com uma pesquisa do Instituto Data popular, são investidos cerca de R$ 18 bilhões por ano para deixar a casa mais bonita, já que cada pessoa aplica, em média, 15% do valor do imóvel em objetos de decoração.

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divulgação

Universidade Corporativa A Netshoes anuncia o lançamento de sua Universidade Corporativa. Nomeada Formação Netshoes, a iniciativa busca construir e fortalecer a cultura empreendedora dos colaboradores do maior e-commerce de artigos esportivos e de lazer da América Latina e contribuir para a formação dos profissionais. E, para marcar o início do programa de qualificação, a Netshoes realizou, entre 1º e 5 de julho, a Semana do Empreendedorismo, que contou com a participação de 1.400 profissionais.


Investimento Com investimento de R$ 52 milhões a Auto Viação Catarinense renova sua frota neste semestre com a aquisição de 110 novos ônibus. Os primeiros veículos começam a circular pelas estradas do Paraná, Santa Catarina e São Paulo ainda na primeira quinzena de julho. Com a compra, a Catarinense fica com uma das frotas mais novas do mercado, passando de uma idade média de 4,7 para 2,2 anos. A novidade deve despertar a atenção nas rodoviárias de São Paulo e Florianópolis ainda nesta semana, quando estes ônibus come-

çam a atender os passageiros da linha de São Paulo para Florianópolis. Isto porque, para ressaltar os benefícios dos novos ônibus, 30% de toda a frota foi caracterizada com a cor verde e uma identidade visual diferenciada. “Estamos investindo nesta renovação desde 2011 pensando em conforto, segurança, modernidade e redução na emissão de gases poluentes”, comenta Marcelo Pierobon, diretor executivo da Catarinense. Atualmente 47% da frota utiliza o diesel S10, que atende aos mais rígidos padrões de qualidade ambiental.

Agricultura tecnológica No segmento de agricultura de precisão, a Arvus Tecnologia é um exemplo de player nacional que está focando suas ações no exterior para posicionar inovações no desenvolvimento de softwares e equipamentos para o agronegócio. Com este objetivo, a empresa apresentou sua primeira exposição internacional de produtos, durante o principal evento técnico de agricultura de precisão no mundo, a InfoAg, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de julho nos Estados Unidos.

Iveco responsável

Vinho é ouro A Pericó Vinhos recebe o seu 18º prêmio. O Chardonnay Plume Pericó ganhou Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, etapa brasileira, realizado em Florianópolis (SC). O vinho branco fino seco da Pericó Vinhos, safra 2012, da Altitude Catarinense, tem fermentação de uvas Chardonnay, com aroma complexo e intenso, típico da variedade, com notas de abacaxi, banana, baunilha e chocolate tostado. Neste ano, especialistas de vários países estiveram reunidos para avaliar vinhos e destilados de todas as regiões do país. Ao todo, foram 196 rótulos avaliados e 58 premiados.

A gestão e conservação de energia é uma das áreas de foco fundamental para grandes empresas. A Iveco criou uma equipe responsável para a gestão do recurso e já foi possível obter uma diminuição significativa da energia gasta por hora produtiva: -35% de 2009 a 2012. “O desafio agora é continuar reduzindo gradativamente este índice diante de um quadro já bastante otimizado”, conta Fábio Nardi, gerente de Manufatura Iveco Latin America.

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Investimento em capacitação Nacional de Qualidade. Ao total, serão seis módulos de 16 horas cada, tratando de marketing, finanças e gestão de pessoas e negociação. E para quem deseja iniciar carreira no ramo, o Departamento de Gestão de Pessoas do Grupo está lançando um Programa de Talentos. As inscrições estarão abertas entre os dias 1º e 15 de agosto para estudantes a partir do sexto semestre de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Arquitetura, Administração ou Marketing. O programa tem início no próximo mês de setembro. O regulamento pode ser obtido no site www.almeidajunior.com.br.

divulgação

O Grupo Almeida Junior, maior rede de shopping centers de Santa Catarina, anuncia o início do programa de capacitação para seus gestores. Resultado de parceria com a Fundação Dom Cabral, reconhecida pela sua excelência em educação executiva, o Programa acontece nos dia 1º e 2 de agosto e será totalmente customizado à indústria de shopping centers e à empresa. O módulo inicial trata de Gestão Focada para Resultado e Gestão Estratégica e será ministrado pelo professor Luis Augusto Lobão Mendes, mestre em Engenharia de Produção pela ufsc - Universidade Federal de Santa Catarina e examinador do Prêmio

30 anos No ano de 1983, o imigrante alemão Karl Friedrich Eugen Strauss e seu filho Frederico Werner Strauss resolveram investir neste setor imprevisível para a época, abrindo a Cristallerie Strauss, na cidade de Blumenau (SC). A empresa iniciava a sua trajetória na

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fabricação de peças artesanais. Três décadas depois, contabiliza uma carteira de 1100 clientes ativos espalhados pelo Brasil, além de outros 50 no exterior, e fabrica cerca de 100 mil peças por mês. Atualmente, 15% da produção é exportada.


INSTITUTO SENAI DE TECNOLOGIA AMBIENTAL Inovação e Tecnologia para a indústria catarinense Consultorias, serviços laboratoriais e pesquisas aplicadas nas ações estratégicas que visam o crescimento das organizações, sendo o Instituto um indutor ao processo de inovação e modernização tecnológica da indústria catarinense com foco na sustentabilidade ambiental.

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Startup catarinense este será o primeiro equipamento no mundo a realizar o diagnóstico subclínico da doença. “Com este sistema, o médico pode detectar de forma confiável e precoce a evolução do quadro da doença, melhorando muito a qualidade de vida do paciente”, afirma. A InPulse será acolhida por uma das nove aceleradoras escolhidas no início deste ano, por meio de edital do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação - MCTI. Cada uma das startups poderá receber até R$ 200 mil e ainda as aceleradoras podem adicionar entre R$ 20 mil e R$ 1 milhão.

divulgação

A empresa InPulse, de Florianópolis, é a única empresa de Santa Catarina entre as 56 startups selecionadas, de um total de 908 inscritas, pelo projeto Start-up Brasil, programa de fomento às empresas emergentes de tecnologia que está em sua primeira edição. Criada em 2011, a InPulse desenvolve soluções para Engenharia Biomédica por meio de sistemas embarcados, softwares de interface e aplicações web e foi aprovada no Start-up Brasil com o projeto AFTscan, um sistema inovador para diagnóstico da neuropatia diabética. Segundo o diretor-técnico da InPulse, Gabriel Paim,

Conferência Nacional de Educação O Fórum Estadual de Educação de Santa Catarina foi realizado no dia 11 de julho a etapa Intermunicipal (Regional) da Conferência Nacional de Educação (Conae), em Jaraguá do Sul. O encontro foi no auditório da Faculdade Anhanguera de Jaraguá do Sul, e reuniu profissionais da Educação, membros do Fórum Estadual e lideranças municipais da SDR Jaraguá do Sul: Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Massaranduba e Schroeder.

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Cursos online A partir do segundo semestre, moradores de Jaraguá do Sul e região terão uma nova oportunidade de acesso ao Ensino Superior. Com o mesmo conteúdo dos cursos presenciais, a Anhanguera está oferecendo cursos de graduação EAD no modelo online, no qual os alunos só precisam ir à unidade duas vezes por semestre para fazer provas. Os primeiros cursos ofertados neste modelo são: Administração, Ciências Contábeis, Letras, Serviço Social, Tecnologia em Gestão Hospitalar, Tecnologia em Recursos Humanos, Marketing, RH, Logística e Gestão Pública. De acordo com a professora e diretora da unidade, Karin Ramos, a proposta da Instituição é democratizar o acesso à educação em todo o país. “Muitas pessoas desistem de estudar por falta de tempo e disposição para se locomover até uma faculdade, e o ensino a distância acaba se tornando uma alternativa eficaz por conta da praticidade e da economia gerada, já que elas podem estudar de suas casas ou trabalho, evitando custos com transportes”, defende.


mercado & marketing portalmercadobrasil.com.br

Danone amplia portfólio fermentado, petitsuisse e sobremesas. “ A expansão da Paulista para o Sul é mais um importante passo na história da marca. Acreditamos que será um ótimo negócio tanto para a Paulista como para os consumidores da região,” afirma o gerente da marca Benoit-Marie Langénieux. Para mais informações sobre a marca e os produtos, acesse o site www.paulista.com.br. divulgação

A região Sul irá receber toda a linha de produtos Paulista. Os consumidores dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão acesso à linha de produtos Paulista, marca de lácteos frescos com tradição de 80 anos no Brasil. A Paulista volta a ser comercializada nos três estados, trazendo um portfólio acessível e de qualidade contando com iogurtes, leite

Marketing global

TV Digital do setor Têxtil

Meme vira marca O meme ganhou tanta popularidade que vai até virar um produto. Se você não conhece pelo menos já ouviu falar do GrumpyCat, o gato mais engraçado e ao mesmo tempo mal-humorado de toda a web. O Produto vai ter três sabores e ganhou o nome de ‘Grumpy Cat Grumppuccino’. Ainda não há data definida para o lançamento, mas o website criado para a marca exibe a mensagem: ‘em breve’.

chamado Dançando Para o Futuro. Os vídeos contam a trajetória e preparação de pelo menos 130 bailarinos, mostrando os bastidores e momentos da preparação – física e psicológica – durante um ano de trabalho. As filmagens mostram desde o estudo da coreografia, à escolha da música e os espetáculos em si. Assista na íntegra pelo link http://www.dohler. tv/index.php?canal=14

divulgação

A TV Döhler, veículo digital da empresa têxtil, de Joinville, entrou totalmente no clima do 31º Festival de Dança de Joinville. Os grupos de bailarinos patrocinados pela marca ganharam uma websérie especial. O seriado, com cinco capítulos, foi produzido especialmente para a internet com duração média de cinco minutos. A ideia foi mostrar um pouco do projeto de responsabilidade social da empresa,

A fusão anunciada pela Publicis e Omnicon deu origem a gigante de 35 bilhões de dólares, agora, a maior empresa de comunicação do mundo. A francesa Publicis Groupe e a americana Omnicon anunciaram neste domingo uma “fusão de iguais” histórica. Com o acordo, a Omnicon e a Publicis – ex-segundo e terceiro lugar, respectivamente – superam a britânica WWP como maior grupo de publicidade do mundo. O gigante já nasce com 130 mil empregados e valor de mercado estimado em 35,1 bilhões de dólares. A Omnicon surgiu em 1986 e também é dona da TBWA e de agências de relações públicas como a Porter Novelli e a Ketchum. Entre seus clientes estão Visa, McDonald’s, Starbucks e General Electric. O grupo fechou 2012 com uma receita bruta de 14 bilhões de dólares - metade dela proveniente do mercado americano. O lucro foi de 998 milhões (4,7% a mais do que em 2011). Já a Publicis nasceu em 1926 e está presente em mais de 108 países. Além da agência que leva seu nome, o grupo tem no seu portfólio marcas importantes como Leo Burnett, Razorfish e Saatchi&Saatchi e atende clientes como Sony, Nestlé, Citi, Habib’s e SBT no Brasil. No ano passado, o lucro do grupo chegou a 737 milhões de euros. 15


mercado & construção

divulgação

portalmercadobrasil.com.br

Fundos imobiliários em alta

divulgação

Os fundos imobiliários seguem atraindo investidores. Contudo, o controle da inflação vem elevando a taxa Selic e influenciando no valor das cotas desse setor. De acordo com estudos da MS Properties, empresa do grupo M.Stortti focada no desenvolvimento imobiliário, é importante que o investidor saiba que aplicações em fundos devem ser vistos como uma opção de logo prazo. Os rendimentos têm riscos de mercado asso-

ciados às operações, indicando queda ou elevação nos preços das cotas. Embora a liquidez dos fundos imobiliários tenha aumentado bastante, ainda é baixa se comparada às ações mais negociadas no mercado. Ou seja, em muitos fundos, o investidor corre o risco de querer vender e não encontrar comprador no momento, ou ainda, os casos de inadimplência, problemas com a obra até a entrega ou documentação do imóvel.

Acústica entre apartamentos A partir do próximo dia 19 de julho passou a ser obrigatória, para todos os novos empreendimentos imobiliários, projetos que atendam aos critérios estabelecidos pela NBR 15575, norma de desempenho para edificações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Entre 13 itens de desempenho, a acústica é um dos preceitos da normativa, que prevê uma série de requisitos que deverão ser cumpridos pelas construtoras para que as obras atendam aos critérios de desempenho, que são classificados em mínimo, de caráter obrigatório, intermediário e superior. As medições dos parâmetros acústicos serão feitas a partir do Nível de Pressão Sonora, medido nos ambientes emissor e receptor, ou seja, entre dois quartos, por exemplo, ou entre duas unidades de um empreendimento.

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Grupo Brava Beach Maurício Scoz, diretor-geral do Grupo, os visitantes do evento tiveram a oportunidade de conferir um apartamento da reserva Aroeira, de 142 m², decorado por cinco arquitetos, que integrou o maior empreendimento em frente ao mar, do Brasil, o Brava Beach Internacional. “As reservas Corais e Aroeira, duas do total de seis reservas que compõem o imponente complexo imobiliário, serão entregues em setembro de 2014”, acrescenta Scoz. divulgação

Após o lançamento de sua Brava Beach Store, em Curitiba, o Grupo Brava Beach, composto por quatro renomadas empresas do mercado imobiliário de Santa Catarina, FG Empreendimentos, Ciaplan Planejamento e Construções, J.A. Russi e Riviera Empreendimentos anuncia sua estreia na Casa Cor Paraná, como um dos patrocinadores locais, visando a apresentação, em grande estilo, do litoral norte de Santa Catarina, no maior evento de decoração das Américas. Segundo

Casas modulares saem de fábrica com as paredes

pronta em até 3 meses, depen-

prontas e pré-pintadas, e ao

dendo da construtora e do

chegar no local é só montar.

valor investido. Apesar de ser

A inovação pode ser a solução

considerada uma opção razo-

para famílias de baixa renda,

avelmente barata, ao decidir

podendo ter seu custo final a

por essa opção o cliente deve

R$35 mil. Esse tipo de casa pro-

levar em consideração gastos

tótipo pode ser financiado por

como terraplanagem e funda-

meio do Programa Minha Casa,

Muito popular em países da

ções, o que pode aumentar bas-

Minha Vida. Atualmente existem

Europa, especialmente em Por-

tante o orçamento da casa. No

no mercado soluções de con-

tugal, as casas modulares es-

entanto, o processo produtivo

creto e de PVC. Esta é uma solu-

tão ganhando cada vez mais o

tem menos erros e desperdícios

ção que está sendo exportada

mercado na construção civil.

por ser mais normalizado. No

para a Angola, país com altos

Pela praticidade da produção,

Brasil, tem opções de casas que

índices de déficit habitacional.

divulgação

uma casa modular pode ficar

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publieditorial portalmercadobrasil.com.br

Qual o estilo combina melhor com seu pai? N

o segundo domingo de agosto é a vez dos pais comemorarem o seu dia. Eles também merecem um presente especial e que encaixe com o seu estilo. Que tal associar o perfil de cada pai com a paixão por carros? Combinar o modelo com o dono é fundamental. Tem aqueles que gostam de confor-

to, outros de espaço, alguns preferem algo mais moderno e luxuoso, ou até mesmo um veículo com características esportivas. E para todos os gostos existe o carro ideal. Pensando nisso, o Grupo Strasbourg elaborou uma lista especial com os modelos adequados para cada tipo de pai. Confira:

Esportista – Os pais que possuem um estilo mais esportista vão se identificar com a versão intermediária do Peugeot 208, o Allure, lançado este ano pela marca francesa. O modelo inovador e ousado é um marco na geração no segmento de carros compactos. Agrega jovialidade e um dos mais completos pacotes de equipamentos do segmento. O hatch vem com motor 1.5 flex, teto panorâmico e central multimídia com tela de 7 polegadas, composta por áudio, Bluetooth e navegação por GPS com touchscreen. Os retrovisores são elétricos, as rodas de liga leve diamantadas de aro 15. Internamente possui detalhes em couro e cromados.

Grupo Strasbourg - www.strasbourg.com.br Blumenau – Rua Rep. Argentina, 2077 - Telefone: (47) 3331-4500 - Blumenau - Seminovos – Rua Itajaí, 1241 - Telefone: (47) 3231-6000 - Itajaí - Rodovia Osvaldo Reis, 3200 – Telefone: (47) 3344-7000 Itajaí - Seminovos – Av. Irineu Bornhausen, 301 – Telefone: (47) 3348-8556 - Brusque - Pça Vicente Só, 7 - Centro - Telefone: (47) 3355-4500 (Novos e seminovos)

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Moderno – Pais modernos combinam com o Peugeot 308. Com um design único, ampla lista de itens de série e tecnologia, o hatchback médio também se destaca pelo conforto e segurança. O carro da marca francesa possui controle eletrônico de estabilidade e controle de tração, iluminação ‘’lead me to the car’’ (acendimentos dos faróis por um tempo determinado), luzes diurnas de LED, para-brisa acústico, retrovisores externos elétricos, teto panorâmico de vidro (CIELO), conexão Bluetooth para celular e conexão USB para iPod/MP3 player.

Elegante – O Peugeot 408 Griffe THP é a cara dos pais elegantes. As características desse carro podem ser resumidas em três palavras: harmonia, elegância e dinamismo. Os destaques da versão top de linha do sedã ficam por conta do acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático digital, navegador GPS integrado ao painel e escamoteável eletronicamente, piloto automático e regulador de velocidade, teto solar elétrico com fechamento autmático no telecomando da chave, volante e bancos revestidos em couro e design requintado.

Todos os modelos disponíveis apresentam o pacote básico que inclui ar-condicionado, direção com assistência elétrica, airbags frontais – o 408 THP possui mais dois nos bancos e dois de cortina –, freios com ABS (antitravamento) e REF (repartição de força da frenagem) e vidros dianteiros elétricos. Jaraguá do Sul - R. Reinoldo Rau, 414 – Telefone: (47) 3274-1900 (Novos e seminovos) - Rio do Sul – Rua Aristiliano Ramos, 1595 – Telefone: (47) 3522-0686 (Novos e seminovos) - Caçador - Rua 25 de março, 148 – Centro – Telefone: (49) 3561-3400 - Chapecó – Rua Tiradentes, 85 E – São Cristovão – Telefone: (49) 3361-1500 - Indaial – Seminovos - Rodovia BR 470, 192 Km 70 – Benedito – Telefone: (47) 3333-4866

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entrevista portalmercadobrasil.com.br

Sustentabilidade tecnológica Manoela Hoffmann

A

divulgação

Vertical Sustentabilidade foi criada no segundo semestre de 2011, com o objetivo de trocar experiências e desenvolver o conceito de sustentabilidade, tanto no âmbito de desenvolvimento de tecnologias como nos padrões de gestão. O modelo é composto por duas vertentes: empresas de tecnologia para o meio ambiente, que trabalham a sustentabilidade por meio da inovação tecnológica, desenvolvendo produtos para o mercado; e empresas que estão focadas na gestão sustentável. Atualmente, participam ativamente da Vertical Sustentabilidade as empresas Nexxera, Dígitro, Umwelt Biotecnologia Ambiental, Jorom Consultoria e Tecnologia e Ekoimpacto Ecotecnologia. O diretor da Vertical, Gerson Zimmer, que também é diretor da Umwelt Biotecnologia Ambiental, fala dos conceitos de sustentabilidade, das vantagens e do trabalho exercido pela Vertical.

Mercado Brasil - Qual é o diferencial de uma empresa sustentável perante o mercado? Gerson Zimmer - O diferencial é a visão de longo prazo. Uma empresa sustentável tem uma visão sistêmica de sua atuação, isso implica em estar atenta ao que possibilita a garantia de um futuro melhor e não estar presa à visão de lucro de curto prazo, mas sim na continuidade.

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A empresa precisa equilibrar a questão do fator lucro, com o social e com o ambiental. Tal equilíbrio é fruto do momento que a nossa sociedade vive”

MB - Qual é o conceito de sustentabilidade para a área de tecnologia? GZ - A Sustentabilidade para a área da tecnologia passa por uma visão sistêmica de organização. As decisões são tomadas analisando as necessidades do cliente interno e externo e quais os efeitos esperados a curto, médio e longo prazo em relação às ações, produtos e processos. Assim, antes do lucro no curto prazo, deve-se pensar nos efeitos que suas ações geram no longo prazo. Isso se traduz em uma empresa responsável, que tem em sua base valores alicerçados, que geram uma cultura de cooperação internamente e cooperação com o mercado. O resultado pode ser medido em termos financeiros, mas também em termos sociais e de ganhos na qualidade de vida gerada para si e seus clientes. MB - Como fazer com que a tecnologia seja vista como sustentável? GZ - É necessário pensar de forma responsável nos efeitos que ela gera, levando-se em conta as três grandes consequências que definem a sustentabilidade: (1) Socialmente aceito, (2) Ecologicamente correto e (3) Lucro – que seja justo pelo que se desenvolveu - quando se equilibra esta relação todos

ganham. Deve se estabelecer uma relação onde todos ganham, saindo do paradigma que para alguém ganhar, alguém tem que perder. MB - Dizem que se uma empresa apostar 100% em sustentabilidade, ela tende a ter custos muito mais elevados e pode até quebrar, isso é fato? Como tentar melhorar esse quadro? GZ - Este conceito é equivocado. Algumas pesquisas de Universidade de Harward (EUA) comprovam justamente o contrário: as empresas mais sustentáveis foram as que mais ganharam no longo prazo. A empresa precisa equilibrar a questão do fator lucro, com o social e com o ambiental. Tal equilíbrio é fruto do momento que a nossa sociedade vive. Neste sentido, as empresas precisam estar atentas às demandas da sociedade, pois o que antes era aceito, atualmente começa a ser questionado. As leis estão cada vez mais rigorosas e a cobrança da sociedade é cada vez mais efetiva. As relações irão ser questionadas, pois quem conseguir equilibrar melhor o triple bottom line economico / social / ambiental é quem terá a liderança dos mercados e naturalmente, o lucro no longo prazo será maior como as pesquisas já comprovam.

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Prioridade

máxima

Pesquisa aponta que inovação é um dos temas mais importantes para os CEOS latino-americanos e chega ao patamar da eficiência operacional Por Manoela Hoffmann

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Foi-se o tempo em que inovação era apenas palavra da moda. Agora ela é fato consumado dentro das corporações. Com a concorrência de mercado, inovar ficou tão importante, quanto gerir de forma coesa qualquer empresa. Uma pesquisa da PwC confirma que atualmente os CEOs veem inovação como uma prioridade máxima em seus negócios. Segundo dados da PwC Pulse Survey, dos 246 CEOs que responderam sobre o tema, 97% defendem a afirmação. O levantamento foi conduzido como uma continuação para a recente PwC CEO Survey - que envolveu 1.330 CEOs ao redor do globo e mostrou que inovação é uma grande e permanente preocupação. Executivos do mundo todo se esforçam para inovar e encontrar novas maneiras de fazer negócios, em uma tentativa de estimular o crescimento num ambiente cada vez mais desafiador. O especialista em inovação da PwC Brasil, Federico Servideo, afirma que o resultado mostra que inovação é cada vez mais um processo colaborativo do qual participam notadamente diversas áreas das organizações assim como seus parceiros. “Não é mais um processo de laboratório, restrito a uma gerencia ou área, é uma gestão de ideais e esforços bem mais complexa que pode começar em qualquer processo ou área de uma organização ou de fora para adentro da mesma por ações de parceiros de negócios ou terceiros”.

Divisão por regiões Apesar de todos reconhecerem a importância do assunto, a necessidade de inovação é vista de maneira distinta por executivos de determinadas regiões. O apetite em inovar é mais forte na Ásia-Pacífico e

América do Norte, onde todos os CEOs concordaram que é uma área muito importante em suas organizações. Em contraste, 18% dos CEOs na Europa Central e Oriental e 10% de seus colegas do Oriente Médio discordaram, afirmando que inovação não é uma prioridade nos mercados em que operam. Outro ponto levantado é que a relação entre operações e iniciativas de inovação mudou para os executivos. Globalmente, quase um entre três CEOs veem a inovação e a eficiência operacional como igualmente importantes no sucesso de suas companhias. Líderes de negócios da América Latina são os que mais concordam com a afirmação (71%), em contrapartida com seus colegas no Oriente Médio, que estão mais divididos (50%). “A inovação era antes isolada nas áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas. Porém, os CEOs passaram a entender que ela deve estar no dia a dia dos processos de negócio. Ainda existe uma lacuna entre a missão das organizações e o que elas estão preparadas para entregar. A inovação pode fechar essa lacuna”, analisa Servideo. Para ele inovar é um processo muito parecido entre os países em desenvolvimento. “O que nossa pesquisa demonstrou é que todos os CEOs reconhecem a importância do assunto, mas a necessidade de inovação é vista de maneira distinta por executivos de determinadas regiões. Porém o Brasil, e a América Latina de forma geral, têm os CEOs que mais entendem que inovação e a eficiência operacional são igualmente importantes no sucesso de suas companhias. Ou seja, o papel da inovação está muito bem fixado entre nossos executivos”, descreve o especialista.

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Envolvimento do alto escalão

Planejamento estratégico

A pesquisa também mostra que houve uma mudança no papel dos CEOs quando se trata do tema. Tais profissionais agora reconhecem que precisam estar diretamente envolvidos nas ações de inovação dentro das empresas: 37% deles dizem assumir papéis de “líderes” na área, e 34% se denominam “visionários” no assunto. “Antes os CEOs se apresentavam como apoiadores das iniciativas de inovação desenvolvidas nas empresas. Agora, eles são os principais responsáveis, deixando de apenas delegar as ações”, afirma Servideo. O dado mostra um avanço quando comparado aos resultados de uma pesquisa similar realizada há 3 anos, que mostrava apenas 12% dos CEOs liderando as estratégias de inovação.

Ainda de acordo com a pesquisa, os CEOs estão planejando inovar nos próximos três anos em outras áreas, abrangendo desde experiências com clientes, produtos e serviços até modelos de negócio, sistemas e abordagens. Com essas mudanças planejadas por tantas empresas, a questão será em torno de como as companhias conseguirão obter um diferencial que as destaquem no mercado competitivo. “Não vejo futuro longo para empresas que não invistam em inovação. A questão tributária é apenas um dos obstáculos que temos nos negócios atualmente e até este deve ser enfrentado buscando a inovação nos negócios”, conclui Servideo.

Na onda da pesquisa PwC, selecionamos três empresas catarinenses que confirmam que o processo inovador está entrando no DNA das empresas nacionais. Seus CEOs estão investindo forte e apostam em inovação para ampliar portfólio e expandir mercados. Veja como eles enxergam a inovação e como agem para mantê-la entre as prioridades da empresa.

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O mercado de internet evolui muito rapidamente e, com isso, as necessidades também. Se não inovarmos constantemente, não seremos excluídos pelos concorrentes, mas sim pelo próprio mercado.” Roberto Kakihara, responsável pelo marketing da Chaordic

CHAORDIC A empresa, que trabalha com soluções para comércio eletrônico, tem sede em Florianópolis (SC), e segue os moldes das startups californianas. Segundo Roberto Kakihara, responsável pelo marketing, a empresa investe em inovação para diferenciar-se no mercado. Mercado Brasil - Como funciona o processo de inovação dentro da Chaordic? Roberto Kakihara - Segundo Peter Druker, “(...) um negócio tem duas funções básicas: inovação e marketing. Inovação e marketing produzem resultados, todo o resto é custo (...)”. Seguindo essa linha, a Chaordic possui a inovação como um dos pilares estratégicos e é o que a mantém na vanguarda do mercado. A empresa possui uma cultura de foco na inovação e disponibiliza um ambiente e recursos propícios para que todos os colaboradores inovem constantemente, seja com novos produtos, melhorias dos produtos atuais ou com melhorias de processo. MB - Na opinião da Chaordic a concorrência é o que gera a inovação? RK - A concorrência é um dos ingredientes, mas não o principal. Nosso maior foco são nossos clientes. Inovamos para satisfazer e surpreender nossos clientes. O mercado de internet evolui muito rapidamente e, com isso, as necessidades também. Se não inovarmos constantemente, não seremos excluídos

pelos concorrentes, mas sim pelo próprio mercado. MB - Qual o diferencial da Chaordic em relação ao mercado hoje? RK - O primeiro diferencial são as pessoas. As pessoas da Chaordic têm um perfil empreendedor e amam o que fazem. Quem trabalha na Chaordic, trabalha porque gosta e não porque precisa. Isso faz toda a diferença ao criar produtos realmente inovadores e superiores. O segundo diferencial é nossa estratégia de negócios. Buscamos ser parceiro e ter um relacionamento sustentável de longo prazo, ao contrário de muitas empresas que buscam levar vantagem e fazer dinheiro no curto prazo. E, por final, o terceiro diferencial é uma consequência dos dois primeiros, que é a confiança do mercado. Essa confiança se traduz em liderança de mercado, o que nos motiva a inovar ainda mais para manter a liderança. MB - É difícil inovar no Brasil? RK - É muito difícil inovar no Brasil. Além de todos os problemas, como a burocracia e os impostos, o Brasil enfrenta uma carência de mão de obra qualificada. Os melhores profissionais vão para o exterior e os que ficam não são estimulados a pensar de forma inovadora. Hoje temos que contratar estrangeiros para suprir nossas necessidades. Sem um quadro de pessoas excelente, é complicado ser competitivo.

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Matheus Fagundes, vice-presidente da 2 Rios Moda Íntima e CEO 2 Rios Lingerie EUA

2 RIOS Surgiu como uma empresa familiar em Joinville (SC) há cerca de 20 anos. Hoje, investe em inovação para crescer. Depois que mudou a forma de gestão expandiu para mercados internacionais. Exporta para mais de 10 países e mantém unidade nos EUA. Matheus Fagundes, vice-presidente da 2 Rios Moda Íntima e CEO 2 Rios Lingerie EUA. Mercado Brasil - A empresa começou com uma gestão familiar. O que mudou na empresa desde a fundação há 20 anos? Matheus Fagundes - Apesar do meu pai (fundador em 1990) continuar em atividade as mudanças são naturalmente por questões de mercado, produto, consumidor e gestão. A lingerie mudou assim como a mulher nos últimos anos, isso faz com que a empresa esteja cada vez mais dinâmica e atenta às mudanças, além da evolução trazida pelo mercado externo, que ajudou nas melhorias e inovações de um mercado globalizado. MB - A empresa mudou para inovar ou para competir no mercado? MF - No início a inovação era vista como um processo apenas de produto, mas com o tempo ficou claro que a inovação na empresa como um todo é o caminho para a competitividade em um mercado cada vez mais predatório.

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MB - Como iniciou o processo de mudança dentro da empresa? Por quê? MF - Muito se deve a internacionalização, pois um mercado global faz com que tomemos ações globais. A informação junto a projetos como o Texbrasil da ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção aproximou de ferramentas importantes para mudanças dentro da gestão e da forma de ver a Inovação. MB - Hoje a empresa exporta para 10 países, como iniciou esse processo? MF - De forma tímida junto a um consórcio de exportação foi o primeiro passo para conhecer o mercado internacional. Aos poucos começamos a “andar” sozinhos com um setor responsável por essa abertura de mercado e participação em feiras e missões internacionais. Hoje o processo já é de internacionalização, não apenas exportar e importar, mas sim posicionar a marca em outro mercado; para isso iniciamos a operação do Centro de Distribuição nos EUA.

MB - É difícil inovar no Brasil? MF - Vejo que temos profissionais e diversas ferramentas para inovar no Brasil, talvez o que ainda dificulte seja a falta de informação sobre essas ferramentas e a cultura para inovar. Precisamos entender que a inovação não precisa ser complexa ou cara.

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No início a inovação era vista como um processo apenas de produto, mas com o tempo ficou claro que a inovação na empresa como um todo é o caminho para a competitividade em um mercado cada vez mais predatório.”

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Eduardo Wanke, diretor-presidente da Wanke Eletrodomésticos

WANKE A empresa nasceu no interior catarinense, mais precisamente em Indaial, e tem mais de 110 anos de fundação. É um exemplo de adaptação ao mercado pois começou fabricando utensílios para moinhos e tratores e hoje inova e expande sua atuação para vários segmentos de linha branca. Este ano lançou primeira secadora e aquecedor dois em um do mercado brasileiro. Eduardo Wanke, diretor-presidente da Wanke Eletrodomésticos, explica como acontecem as mudanças na companhia. Mercado Brasil - A empresa tem mais de 100 anos, a inovação é responsável por esse tempo de mercado? Eduardo Wanke – Certamente. Hoje a Wanke se preocupa em oferecer produtos inovadores e que atendam às necessidades das pessoas. A empresa, apostando na inovação, desenvolveu junto à área de marketing um novo posicionamento para a marca, onde um dos objetivos era de reforçarmos a marca Wanke e criarmos referências para ela. A partir deste posicionamento, utilizamos para Wanke uma nova forma de se comunicar com o mercado. As pessoas participaram de cada etapa desse processo ativamente, pois foram cativadas. Temos um desafio grande de fazer as pessoas pensarem em inovar em outras áreas que não produtos.

MB - Como é o processo de inovação dentro da empresa? EW - Temos várias frentes: a de produtos, que é gerenciada pela equipe de Engenharia e Marketing; e de Melhorias de processos, onde a alta administração junto a parcerias estratégicas de gestão buscam e focam alternativas para adequação dos processos. MB - A empresa hoje atua no segmento de linha branca, como foi o planejamento para entrar nesse mercado? EW - A empresa trabalhou com produtos agrícolas, o que na época era bastante comum, mas viu a oportunidade frente a uma dificuldade vivida. Como dominava o processo de serraria começou a fazer as suas primeiras lavadoras de madeiras há quase 50 anos.

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Com os primeiros resultados, planejamos, inovamos e hoje somos referência nos produtos que fabricamos. MB - A concorrência é o principal impulsionador da inovação? EW - A concorrência é um fator chave nesse processo, dependendo do momento em que a empresa vive pode ser um impulsionador para a inovação, mas (às vezes) temos que cuidar para não nos prender demais nas mesmas coisas e deixar de pensar em inovação, a concorrência hoje é muito dinâmica. Temos que ter uma visão ampliada do negócio e, principalmente, da necessidade do cliente. Vemos grandes empresas com produtos inovadores, mas que deixaram de atender a necessidade primária do cliente. MB - Como acontecem as pesquisas para o lançamento de um produto inovador no mercado? EW - Há vários movimentos, as pesquisas ocorrem a todo o momento. Contudo, o ‘start’ de acertar a hora do lançamento ainda é incerto em alguns mercados. Temos um momento onde o cliente precisa entender essa inovação, por isso vemos uma grande oportunidade quando conseguimos fazer com que o cliente vivencie uma experiência com produtos/serviços. Acreditamos que o mercado está amadurecendo bastante e a informação agora está mais acessível a todos o que torna cada vez mais importante o papel da comunicação na hora de apresentar um produto/serviço. MB - É difícil inovar no Brasil? EW - É difícil. Embora nos últimos tempos tenham surgido novas linhas de crédito. Quando falamos em valores maiores começamos a encontrar certos empecilhos, mas o Brasil é uma terra de desbravadores, isso é muito importante. Hoje temos vários empreendedores que são referências no mundo por terem conseguido erguer grandes empresas. Acredito que estamos criando um caminho onde cada vez mais facilitamos o processo de inovação. Afinal, temos a inovação como objetivo.

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Acredito que estamos criando um caminho onde cada vez mais facilitamos o processo de inovação. Afinal, temos a inovação como objetivo.”

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Ressonância Magnética por imagem em alta definição faz toda a diferença.

O Hospital São José inaugurou o novo CDI Centro de Diagnóstico por Imagem em alta definição. Equipado com o primeiro sistema de Ressonância Magnética com tecnologia digital da região.

O CDI conta ainda, com uma equipe de profissionais treinada e com equipamentos do mais alto padrão de qualidade, proporcionando conforto e comodidade.

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Através da ressonância magnética digital, é possível obter exames com imagens de alta definição e clareza, identificando até lesões muito pequenas. Precisão e qualidade que fazem toda a diferença no seu diagnóstico. Áreas de especialização:

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O caso Tecverde Além de empreendedores, eles se tornaram inovadores ao trazerem novas tecnologias para um setor já então estabilizado na indústria brasileira Da Redação

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Conseguimos fazer a montagem de quatro sobrados de baixa renda por dia e executar uma obra inteira de alto padrão em quatro meses, cerca de quatro vezes menos tempo do que uma obra convencional.”

fot o: An dre Tel les

Fotos: Divulgação Tecverde

Beto Justus, sócio da Tecverde Dizem que beleza da juventude está na busca por novos caminhos, novas opções, ser e fazer diferente. Essas características parecem estar refletidas na hora do jovem abrir seu próprio negócio. Contudo, ninguém disse que é fácil. Há anos, o Brasil estabilizou seus conceitos em alguns setores da indústria. Em um deles, o de construção civil, a falta de incentivo do governo para a inovação contribuiu para essa estagnação. No entanto, esse atraso na chegada das novas tecnologias não mudou o fato do setor ser um dos mais estáveis e lucrativos do país. De olho nesses fatos, e em meio a um mercado sólido e um tanto conservador, três jovens resolveram se manifestar e trazer o espírito de inovação para dentro da construção civil brasileira com a Tecverde.

História Entregar uma obra pronta em tempo recorde, utilizar uma tecnologia sustentável, fazer algo de qualidade e com design diferenciado. Essas eram as características que Caio Bonatto, Lucas Maceno e Beto Justus queriam

ver em seus produtos. Partiram juntos para uma experiência na Alemanha e lá descobriram, segundo eles, “o sistema construtivo mais eficiente, industrializado, rápido e sustentável do mundo, o Wood Frame”. Em parceria com a empresa alemã Homag-Weinmann, SENAI, FIEP, LP e com o apoio do banco Santander, truxeram a ideia ao Brasil.

O produto O Wood Frame consiste em produzir toda a estrutura da casa na fábrica e depois montá-la e adaptá-la no local desejado pelo consumidor, além de utilizar recursos naturais e garantir finalização da obra em até três meses. Outro benefício desse sistema é o controle total sobre todo o processo de construção da casa. “Conseguimos fazer a montagem de quatro sobrados de baixa renda por dia e executar uma obra inteira de alto padrão em quatro meses, cerca de quatro vezes menos tempo do que uma obra convencional”, conta Beto Justus, um dos sócios da Tecverde.

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Ser diferente Depois de estarem com a ‘revolução’ nas mãos, os empresários resolveram fazer o caminho inverso para a concretização do projeto. Antes de começarem a fabricar, criaram uma cadeia de fornecedores. “Percebemos que para o produto se tornar viável era importante existir essa cadeia local de fornecedores, reduzindo custo e facilitando a nossa logística e a manutenção da casa pelo cliente. Então buscamos soluções que já existiam aqui e conseguimos parceiros que acreditaram na ideia e investiram nos itens que faltavam no mercado”, afirma Justus. Ele comenta também que muitos conheciam a eficácia dessa tecnologia por causa da internet e outros meios. Depois de dois anos de pesquisa e a formação da lista de fornecedores, em 2009, os estudantes/empreendedores se tornaram sócios-proprietários da Tecverde.

Sustentável e eficaz Qual a diferença de nascer sustentável e se adaptar a sustentabilidade? A Tecverde surgiu a partir dessa pergunta. Por possuir um prazo de entrega seis vezes menor que o convencional, o nível de sustentabilidade reflete em ganhos de 90% na redução de desperdício, até 80% na redução de emissões de CO2 e posteriormente gera economias com 20 a 25% com climatização por oferecer

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eficiência térmica duas vezes superior a uma casa normal. “A empresa também foca seus olhares para os problemas que os consumidores enfrentam com o setor. Realizamos pesquisas buscando que tipos de reclamações surgem no mercado, como solucionar esses problemas, como trazer o que falta e com agilidade. A partir desses estudos a Tecverde faz um acompanhamento com o cliente desde o pré até o pós-obra”, completa o empresário.

Parceria Apenas ampla visão não basta. Para auxiliar nesse processo de gerir a inovação a Endeavor, especializada no segmento tornou-se parceira dos empresários. A instituição fomenta e mobiliza organizações públicas e privadas e no compartilhamento do conhecimento prático e exemplos de sua rede, a fim de fortalecer a cultura empreendedora do Brasil. O Coordenador da Endeavor em Santa Catarina, Marcos Roberto Mueller, comenta sobre a irreverência dos proprietários: “No caso da Tecverde a barreira empreendedora foi ainda maior, pois a empresa se propôs a transformar a forma como a indústria vem funcionando há anos. Em todo esse processo é fundamental que os empreendedores conversem e troquem experiências com quem já conhece muito bem esse mercado”, afirma.


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Fotos: Divulgação

Las Vegas é aqui? Empresa monta verdadeiros Cassinos em eventos corporativos e sociais. Atividade é legalizada por não envolver apostas em dinheiro e garante networking entre os participantes Da redação (colaboração Julia Sizinando)

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Levamos até o cliente a estrutura que ele desejar. Temos condições de atender eventos de pequeno ou de grande porte, dependendo da necessidade. A diversão é garantida” Julia Luíza da Silva, sócia da filial Cassinera, em Florianópolis Mesas profissionais, crupiês treinados e uniformizados, fichas, baralhos, roletas, dados e apostas. No ambiente, a meia luz, jogadores concentrados e um clima de descontração e animação. Não, nós não estamos falando de nenhum cassino de Las Vegas, nem muito menos de uma casa de jogos ilegais. O cenário descrito é o dia a dia da empresa Cassinera, fundada em São Paulo e com uma filial na capital catarinense, que leva até os clientes um cassino completo, com profissionais experientes, para transformar um evento de qualquer natureza em um verdadeiro paraíso dos jogos. A empresa tem feito sucesso com o público. Isso porque transformou jogos de cassino como Poker, Black Jack, Roleta, Dados e Baccarat, considerados ilegais no Brasil quando envolvem apostas em dinheiro, em uma ferramenta de entretenimento e networking. Nos cassinos montados, as apostas são feitas com notas fictícias, chamadas de ‘cassineras’, que garantem a diversão e o clima leve e descontraído das mesas. “As apostas em dinheiro são proibidas. Na Cassinera, o que vale é a diversão e o prazer de jogar. Ao entrar, cada participante recebe as notas de brincadeira e pode apostar a vontade, sem medo de perder”, explica Julia Luíza da Silva, sócia da filial em Florianópolis (SC). A ideia deu tão certo que hoje a Cassinera atende eventos de empresas, casamentos, reuniões familiares, festas de aniversário e até jantares íntimos entre amigos. “Levamos até o cliente a estrutura que ele desejar. Temos condições de atender eventos de pequeno ou de grande porte, dependendo da necessidade. A diversão é garantida”, afirma a empresária. Os hóspedes do Costão do Santinho, de Florianópolis, que o digam. Pelo terceiro ano consecutivo, o resort contratou os serviços da Cassinera. A jogatina funciona durante as temporadas de verão e inverno, além de feriados especiais, de segunda a sábado, das 22h às 2h. O espaço fica lotado e as mesas de jogos sempre concorridas. Segundo o coordenador de entretenimento do resort, Fábio Felinto, a Cassinera transformou as noites no local. “Buscávamos uma atividade de qualidade inquestionável para surpreender nossos hóspedes, que são bastante exigentes. Quando contratamos a Cassinera, diminuímos drasticamente as queixas quanto a falta de atividades noturnas no Costão do Santinho”, comenta. Ainda de acordo com Fábio, hóspedes habitués passaram a frequentar o resort com uma frequência ainda maior por causa do cassino. “Muitos dos nossos hóspedes estão sempre batendo cartão na Cassinera. É uma grande brincadeira que encanta pessoas de todas as idades. Só liberamos a entrada de maiores de 18 anos, mas idade máxima não existe. São jovens, adultos e idosos que dividem o mesmo objetivo: a diversão”, diz. 37


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Qualidade reconhecida Os crupiês da Cassinera foram treinados com técnicas das casas de apostas mais famosas do mundo. Todos os instrumentos estão de acordo com padrões internacionais e regras de um cassino, sendo que o material utilizado nas mesas tem pesos e medidas oficiais. Toda essa qualidade garante o crescimento da procura pela atividade. O presidente do Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureau, Eugênio David Cordeiro Neto, considera a Cassinera como uma

ferramenta de integração que muito tem a somar para o mercado de eventos catarinense. “Trata-se de um produto inovador. Foi uma grande ‘sacada’ da empresa buscar esse setor para explorar, já que o mercado estava carente de opções que oportunizassem o entrosamento entre os participantes de um evento. A Cassinera é uma ideia muito positiva, criativa, e tem potencial para extrapolar os limites de Santa Catarina”, avalia.

Como funciona • O cliente entra em contato com a empresa e passa informações sobre o evento, como local e número de pessoas; • A equipe da empresa avalia a quantidade de mesas e jogos ideais para o evento; • No dia marcado, a equipe monta toda a estrutura necessária no local do evento; • Durante todo o período contratado (média de quatro horas), as mesas de jogos funcionam paralelamente, todas com crupiês treinados e uniformizados; • Os participantes recebem notas de dinheiro fictícias, para começar as apostas. Os crupiês estão treinados para ensinar todos que não conhecem as regras dos jogos.

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A venda depois da venda Marcelo Ortega*

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enda fechada, quais são os cuidados que você toma, na sua experiência que tem sido muito úteis na fidelização dos clientes. O que você faz para diminuir a chance dos cancelamentos, das insatisfações por ruídos na comunicação? Quais os seus cuidados com as áreas de entrega e de cobrança. Revele se você cria um banco de dados dos clientes, e entra em contato com eles, para saber se tudo está OK, e aproveitar para poder vender mais e de novo? Você pode fazer milhões de coisas para conquistar clientes, mas para perdê-los basta apenas uma coisa: esquecer um detalhe que for. De nada adianta seu esforço em fazer a primeira venda se você não acompanhar o cliente no momento em que ele mais quer a sua companhia, logo após o fechamento da venda. É comum que vendedores busquem conquistar sempre novos negócios e muitas vezes se esqueçam de monitorar se o cliente que acabou de comprar satisfez seus desejos e necessidades, ou ainda, sentiu até mais que isso, se encantou algo mais, algo que não esperava. A empresa ou pessoa que se torna cliente de sua empresa ou negócio, espera do vendedor que lhe atendeu, presteza e atenção também depois do fechamento da venda, no pós-venda. Se o vendedor abandona o cliente nesse momento e

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só depois de algum tempo volta a visitar ou ligar para o cliente, vai encontrar um cliente ressentido ou sem aquela mesma sintonia conquistada durante a venda. Ou, o que é pior, esse cliente estará perdido. Ë muito mais fácil vender numa empresa ou para uma pessoa que já comprou do que para quem nunca comprou. Além disso, muitos estudos dizem que é mais barato para uma empresa manter seus clientes atuais do que conquistar novos clientes, principalmente porque muitas vezes é preciso fazer descontos, concessões e promoções para conquistar um cliente novo. Por isso, neste artigo especial, falarei sobre como investir na fidelização do seu cliente, além de sobre as melhores práticas da pós-venda! Certa vez, numa loja de carros, assisti a uma situação que ilustra esse tema: Um vendedor recebe um senhor de idade que era um dos principais clientes daquela loja. Tratava-se de um empresário que comprara uma frota de veículos para sua empresa e trocava também seus carros mais antigos por novos naquela loja. Percebi que o vendedor já tinha intimidade com esse cliente e até o tratava com muita liberdade. Mas o que mais me intrigou foi ver que, quando apareceu uma pessoa na loja, possível comprador, e perguntou algo a esse vendedor, ele simplesmente abandonou aquele senhor empre-


Você pode fazer milhões de coisas para conquistar clientes, mas para perdê-los basta apenas uma coisa: esquecer um detalhe que for. De nada adianta seu esforço em fazer a primeira venda se você não acompanhar o cliente no momento em que ele mais quer a sua companhia, logo após o fechamento da venda.” sário e cliente e foi atender esse novo contato. Depois do ocorrido, questionei o vendedor: por que ele havia optado por deixar o senhor de idade para atender aquela pessoa desconhecida? Ele simplesmente me disse que o senhor de idade já era cliente, e o desconhecido, ainda não. Ora, diante de tal absurdo, eu posso concluir: Ainda existem empresas que traçam estratégias orientando equipes de vendas a tratar melhor o novo cliente do que o cliente antigo. Fui cliente de um grande banco durante 10 anos, até que um dia fui tratado da mesma maneira que o cliente da loja de carros. Notei que duas pessoas de minha equipe de vendas haviam recebido presentes do banco, tais como um ano de assinatura de revista grátis ou uma viagem para o Nordeste. Questionei o motivo da premiação e eles me disseram que tinham acabado de abrir conta naquele banco e, óbvio, adoraram os prêmios que ganharam com a abertura da conta. Por se tratar do mesmo banco que o meu, eu logo liguei para a central de atendimento para verificar o que haviam reservado como prêmio para mim, correntista há bastante tempo e detentor de três cartões de crédito daquela instituição. Acredite se quiser, a resposta da atendente foi que eu não fazia parte daquela campanha de incentivo. Mesmo

assim, eu procurei uma melhor explicação, questionando o motivo pelo qual as duas pessoas de minha equipe, que acabaram de se tornar clientes, tinham sido beneficiadas e eu, como cliente antigo, não estava sendo premiado e bem tratado também. Bem, ela nada pode fazer, apenas disse que eu não tinha direito a nada e que aquela campanha era para trazer novos clientes. O que eu fiz? Mandei carta ao gerente de marketing do banco demonstrando minha indignação com o ocorrido e, como não tive nenhum retorno, hoje sou cliente do outro banco! Eu pergunto: será que o banco ou a loja de carros saíram ganhando? No curto prazo pode até ser, mas esses exemplos são comuns e fazem que, no longo prazo, os clientes deixem de ser fiéis, pois fidelidade é algo remoto nos dias de hoje e depende muito da atenção que damos aos detalhes. Por que eu contei essas histórias? Aliás, são apenas algumas que sei e presenciei, pois situações assim acontecem todos os dias em todos os lugares. Eu as contei para que você possa avaliar a sua conduta (ou de sua equipe) quanto ao atendimento na pós-venda. É a venda após a venda que garante o sucesso sustentável de qualquer empresa. Pense nisso e muito sucesso!

* Marcelo Ortega Palestrante internacional, um dos mais requisitados na atualidade. Especialista em vendas e liderança de equipes, articulista da rádio Transamérica, autor de diversos DVDs, Kits de treinamento e livros, dentre eles o Best-seller Sucesso em vendas. site: marceloortega.com - institutomarceloortega.com.br

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URUGUAI: UM PEQUENO VIZINHO COM GRANDES VINHOS Igor Maia *

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Uruguai nosso vizinho de pouco mais de 3,5 milhões de habitantes, vem se destacando cada vez mais na produção de grandes vinhos e deixa claro que é um craque com a Tannat, tratada por lá como uva insígnia. Esta variedade que alcança resultados espetaculares no sudoeste francês, especificamente em Madiran, foi trazida ao Uruguai pelo imigrante basco Pascal Harriague em 1870. Desde então os uruguaios iniciaram um intenso trabalho para manejar a cepa da melhor forma no vinhedo e na cantina; os resultados não param de chegar com inúmeros prêmios e reconhecimentos pela crítica especializada mundo a fora. O cultivo da Tannat ultrapassa os 1.700 hectares e ela responde sozinha por aproximadamente 22% de toda superfície de vinhedos plantados no Uruguai. A Tannat é caracterizada por render vinhos muito coloridos, ricos em taninos (seu nome é uma referência direta a concentração desse polifenol), média-alta acidez e longa perspectiva para guarda nos melhores exemplares. Além dos grandes avanços na viticultura, os uruguaios também têm a seu favor o fator climático (que é melhor do que na França para o amadurecimento dos frutos) que concorre para render vinhos ricos no nariz, com graduações alcoólicas mais altas e conjunto final de marcada harmonia. Esta é uma variedade que encantará os amantes de vinhos encorpados, densos, que ficam ainda melhor na

presença de pratos como a rabada, feijoada (sim, uma das melhores sugestões para este prato é um Tannat uruguaio, experimente e comprove!) e carnes de sabor intenso como costela ou cordeiro. Na Decanter trabalhamos com os vinhos da família Bouza, pequena por opção e apontada por muitos especialistas como a melhor dentro do cenário vinícola do país. Localizada a 12 km do centro de Montevideo, com facílimo acesso, a Bouza oferece visitas guiadas e conta com restaurante próprio anexo a vinícola. Um projeto apaixonante, roteiro mais que recomendado para toda família! Na vinícola funciona um museu com carros e motocicletas antigas, alguns modelos raríssimos de 1920. Em breve um grande projeto ganhará vida com a construção de um hotel boutique, que contará com apenas 12 apartamentos de alto padrão com vista para os vinhedos! Para viajar ao Uruguai sem sair do Brasil, que tal desarrolhar um Bouza Tannat 2011? Ao colocá-lo no copo sua coloração violácea luminosa irá encantá-lo de imediato; no nariz muitos aromas de amora madura, também ameixa, seguida de especiarias doces e chocolate são alguns dos descritores que poderão ser encontrados. Encorpado, mas muito fino e com longa persistência na boca. Estamos esperando por você em nossa loja para conhecer os magníficos vinhos da Bouza, ¡Salud!

* Igor Maia Sommelier Importadora de Vinhos Decanter. Sommelier Profissional pela ABS-RJ, registro N°24 WSET® (Wine & Spirit Education Trust) – Nível 3, International Higher Certificate - igor@decanter.com.br

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Glass Up Italiano

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Os óculos inteligentes são a mais recente inovação tecnológica para acessar informações na rede, com eles você busca desde endereços até legendas de filmes sem usar as mãos, o modelo funciona como uma segunda tela do smartphone. Quer ter um? Este modelo lançado na Itália está se destacando no mercado, pois possui um design mais leve que se assemelha a um óculos comum. A partir de fevereiro começará a ser vendido por $ 299 , hoje o Glass Up custa 1,5 mil.

Vertu ti Ferrari Smartphone já é item obrigatório. Mas este é diferente: fãs da Ferrari vão enlouquecer com o Smartphone de luxo com design inspirado na marca automobilística mais famosa do mundo. Este novo celular além de tecnologia de ponta, tem a exclusividade da parceria com uma marca top de linha como a Ferrari. A Vertu assina o “Vertu Ti Ferrari” um modelo coberto com couro e costura da mesma linha dos assentos do esportivo F12 Berlinetta, o logotipo da Ferrari fica atrás do aparelho exatamente como é colocado no carro.

Mac Book Air

TV de 84 polegadas A 84LM9600 tem nome de invenção aeroespacial e não é para menos, seus recursos são maiores do que qualquer tecnologia já vista em televisões. É a primeira TV de 84 polegadas Ultra HD do mundo, possui quatro vezes o tamanho de um aparelho de 42 polegadas, com imagem em altíssima resolução, o equipamento será vendido a um preço sugerido de R$ 44.999. A produção do novo modelo é limitada, e a LG não divulga o número de unidades por questões estratégicas.

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Você já tem o seu Mac Book Air? Ele chegou ao Brasil no mês passado e como todos os produtos Apple, já reuniu milhares de consumidores ávidos por novidades. O principal diferencial deste computador é a maior duração da bateria, que pode durar de 9h à 13h com uma única carga, dependendo do modelo. O Mac Book Pro, a mais nova versão anunciada, também começará a ser vendido este ano.


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Tecnologia: uma nova perspectiva de futuro para Florianópolis Guilherme Bernard*

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erca de 20 anos foram necessários, desde fator que pode estar relacionado a boas oportunique as primeiras empresas de tecnologia dades de emprego. Assim, Florianópolis tem no começaram a surgir em Florianópolis, para que setor de tecnologia e inovação um dos principais saíssemos de um cenário difícil, tanto na questão impulsos para seu desenvolvimento, pois ainda se econômica (inflação, recessão etc.) como em ter- trata de uma indústria limpa, que não põe em rismos de competitividade, e chegássemos a uma co suas belezas naturais, algo fundamental para nova e bilionária indústria de tecnologia e inova- manter qualidade de vida e, consequente, sua ção. Superamos a lei de reserva de mercado que atratividade. tornava nossa infraestrutura tecnológica obsoleta Acreditamos que um lugar precisa reunir tecnoloe agora contamos com cerca de 600 empresas gia, talento e tolerância para atrair indivíduos criativos, gerar inovação e estimuvoltadas ao segmento, que lar o crescimento econômico. gera de 30 a 40 novos negóCapital, a tecnologia está cios por ano. O setor de tecnologia Na representada por centros de O setor de tecnologia em Florianópolis, o qual fatu- em Florianópolis, o qual excelência, como as universidades UFSC e UDESC, que rou R$ 1 bilhão em 2012 e faturou R$ 1 bilhão são grandes responsáveis por é o segundo maior gerador em 2012 e é o segundo uma legião de empreendedode tributos aos cofres mumaior gerador res que instalaram aqui seus nicipais, também emprega negócios, mantendo um eleatualmente mais de seis mil de tributos aos cofres vado capital intelectual. Além pessoas. E as perspectivas municipais (...) disso, nossa cidade também é são positivas, pois o segmento tem crescido entre 20% e 30% em Santa Catarina, acompanhando o ritmo nacional. Sabemos que a tecnologia esta permeada e é demanda constantemente por diversos segmentos da economia, que almejam mais produtividade e competitividade. Esse é um dos principais motivos que fazem com que nosso setor cresça, ano após ano, acima da expectativa. Esta indústria requer talentos, que buscam melhores condições de vida em cidades mais atrativas,

um território de tolerância e diversidade. Com um contexto econômico favorável, cidades que reúnem tecnologias, talentos e pessoas criativas tendem também a qualificar seus mercados tradicionais o que, no caso de Florianópolis, pode significar um turismo mais inovador, lucrativo e sustentável. O horizonte nos é favorável, mas é preciso também que tanto a administração pública quanto seus moradores sejam indutores destes princípios de inovação, talento e tolerância.

*Guilherme Bernard, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia - ACATE.

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CONFUSÃO TRIBUTÁRIA GERA OPORTUNIDADES Tiago Coelho*

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os últimos anos, em virtude da enxurrada de legislações que tratam da matéria, temos observado que as empresas vêm pagando PIS e COFINS indevidamente, e geralmente a maior. Com isso, em determinados casos, o contribuinte pode compensar esses créditos do passado com os débitos presentes. O “novo” conceito de insumos para fins de utilização como crédito de PIS e COFINS. Com o advento das Leis n° 10.637/2002 e n° 10.833/03, regulamentou-se a cobrança não-cumulativa do PIS e

COFINS. Preconizam as Leis mencionadas, nos respectivos artigos 3°, inciso II, que o contribuinte pode utilizar como crédito de PIS e COFINS “bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda”. Não obstante o legislador ter permitido a utilização dos gastos despendidos com insumos

Legislação do IRPJ e não à Lei do IPI, indo de encontro com o entendimento que vem sendo adotado pela Receita Federal sobre a matéria (Instrução Normativa n° 358/2003): “O conceito de insumo, dentro da sistemática de apuração dos créditos pela não cumulatividade do PIS e da COFINS, deve ser entendido como todo e qualquer custo ou despesa necessária à atividade da empresa nos termos da legislação do Imposto de Renda (...)” (CARF – recurso 886368)”. Na prática, se este posicionamento for mantido, acarre-

Em um mercado cada vez mais tomado por competitividade e com margens reduzidas de negociação se faz primordial a revisão tributária (...)”

como crédito de PIS e COFINS, não foi estabelecido na Lei o conceito deste instituto, tampouco a sua abrangência no âmbito destas contribuições, gerando interpretações dissonantes entre a Receita Federal e o contribuinte sobre quais custos efetivamente poderiam ser amortizados dos tributos a serem recolhidos. Entretanto, em decisão recente, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF determinou que o conceito de insumos para fins de configuração de créditos tributários de PIS e COFINS é o incidente sobre a

ta na possibilidade de se pleitear como créditos de PIS e COFINS custos antes não aceitos pela Receita Federal. Nesse ínterim, em que pese se tratar de um posicionamento novo e ainda não sedimentado, é um precedente importante para os contribuintes, que podem reavaliar os gastos despendidos diretamente e indiretamente com a sua atividade, buscando a

amortização como créditos de PIS e COFINS. Em um mercado cada vez mais tomado por competitividade e com margens reduzidas de negociação se faz primordial a revisão tributária (nos últimos 05 anos, de acordo com o CARF e Jurisprudência dos tribunais) para a utilização de créditos do PIS e COFINS gerados na aquisição de insumos e na comercialização, que muitas vezes acabam sendo desperdiçados por mero descuido ou por desconhecimento interpretativo da legislação.

*Tiago Coelho, Contador, Tributarista com especialização em Gestão Tributária, Consultor e Auditor de empresas, Diretor Geral da FiscALL Soluções Ltda (www.fiscallsolucoes.com.br) de Jaraguá do Sul e Diretor do Portal Dia a Dia Tributário (www.diaadiatributario.com.br). Coordenador do Feirão do Imposto e do Dia da Liberdade de Impostos (CONAJE 2011/2012-CEJESC, 2011/2013).

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O NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O EMPREGADOR Vanessa Perin de Sousa Sbrissia*

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pós a promulgação da Lei que criou o Nexo matória trabalhista, porquanto a decisão do INSS Técnico Epidemiológico Previdenciário - gera a presunção de que o trabalho foi a causa NTEP em 2006, tem se tornado muito comum as da doença que acometeu o trabalhador, podenempresas serem surpreendidas pelo INSS com do ensejar, se não desconstituída a presunção e a transformação do afastamento por doença de comprovada a não culpabilidade da empresa, a um empregado em afastamento por natureza aci- sua condenação ao pagamento de danos morais dentária, reconhecendo a previdência de ofício a e/ou materiais. existência de doença de cunho ocupacional. Desta forma, face às diversas consequências prejudiciais que a caracteCom o NTEP, a doença que rização do NTEP pode trafor relacionada a atividaTem se tornado muito zer à empresa, é de extrede econômica da empresa comum as empresas serem ma importância a oportuna presumir-se-á como oriunda surpreendidas pelo INSS apresentação de defesa addo trabalho desenvolvido, o com a transformação do ministrativa, na qual poderá que eleva, e muito, a carga afastamento por doença ser demonstrada a ausência obrigacional do empregador, de um empregado em afastamento por natureza de nexo causal (relação) da pois além do recolhimenacidentária,reconhecendo doença com o trabalho, desto do FGTS durante todo o a previdência de ofício a caracterizando assim a natuperíodo de afastamento do existência de doença de reza acidentária. empregado, terá incidência cunho ocupacional. Para tanto, o empregador do fato no cálculo do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT, bem como a configuração da garantia de estabilidade acidentária pelo prazo de 12 meses, quando o afastamento for superior a 15 dias. Afora as obrigações legais, a caracterização da doença profissional coloca o empregador em situação de extrema desvantagem em eventual recla-

deverá ficar atento às comunicações divulgadas no site da previdência social, já que nos termos da IN 31 do INSS o prazo para apresentar defesa administrativa é de 15 dias, contados da data da divulgação da comunição da decisão no site oficial do órgão previdenciário (www.previdencia. gov.br) .

Vanessa Perin de Sousa Sbrissia, Advogada – BPHG Adv. Associados.

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Carlos Büst Apresentador e Colunista social

O diretor da Todeschini Joinville, Flavio Postingher e o Diretor comercial da Todeschini, Nereu Conzatti na inauguração da nova loja em Joinville

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Ely Diniz e Aldo Cadorin em degustação no Decanter Wine Day

Rogério Silva

O artista Juarez Machado na abertura da sua exposição Soixante-Dix, no Museu de Arte de Joinville que acontece até o dia 8 de setembro

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Ion Photo Design

O grupo de arquitetos conferiu as novidades da Todeschini, Marcos Deretti, Miguel Cañas, Leonardo Dantas e Luiz Eduardo Ribeiro

O Arquiteto Tufi Mousse participou da Casa Cor em Florianópolis, assinou o Projeto Estar Gourmet


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Empreendedor Corporativo Autor: Eduardo Bom Angêlo Editora: Elsemier 256 páginas R$ 79

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O livro se destina a compartilhar as experiências que o autor acumulou ao longo da carreira, especialmente no desenvolvimento de negócios para acionistas. São informações que mostram a importância dos intra-empreendimentos em variados momentos do processo civilizatório. A obra está dividida em três blocos: os seis primeiros capítulos são destinados ao mundo do empreendedorismo corporativo; do sete ao dez foram convidados quatro especialistas que oferecem suas visões sobre matérias estreitamente relacionadas ao tema central.

O Mercado de Capitais Autor: Hugo Rocha Braga Editora: Saint Paul 104 páginas R$ 44

A obra traz uma enorme contribuição para compreensão da evolução do mercado de capitais no Brasil, por meio da melhoria da qualidade da informação contábil, facilitando o entendimento do público interessado no desenvolvimento da empresa nacional. O ponto de vista histórico adotado é rico de fatos e acontecimentos que resultaram no crescimento do mercado de valores mobiliários, no aperfeiçoamento da estrutura das bolsas de valores e na criação de órgãos reguladores governamentais que atendem às necessidades de proteção dos recursos de investidores em ações e outros títulos negociáveis emitidos pelas companhias brasileiras.

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Não arrisque tudo Autores: Anthony L. Iaquinto, Stephen SpinelliJr Editora: Saraiva 168 páginas R$ 34,90

O livro é destinado a quem pretende abrir um negócio ou mesmo aos que desejam ampliá-lo. Ensina a como se preparar para as adversidades e a simplificar a tomada de decisão, aumentando as probabilidades de sucesso. Com ferramentas úteis e de fácil entendimento, ‘Não arrisque tudo’ também ilustra a importância da sabedoria nos negócios, enfatizando que o empreendedorismo é uma carreira e apenas os vencedores conseguem se manter no jogo para tentar obter sucesso em um novo projeto.


Gest達o Empresarial ERP

Gest達o de Pessoas

Gest達o de Acesso e Seguran巽a

Performance Corporativa

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184.900

R$

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