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RAÍZES ITALIANAS

PICCHIONI:

Antecipar o futuro é a chave para promover a vanguarda do mercado financeiro

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Há mais de sete décadas, a ítalo-brasileira Picchioni vem criando robustas raízes, estreitando relacionamentos, fortalecendo vínculos e construindo a história do mercado financeiro em Minas com integridade, solidez, valores familiares e empreendedorismo inovador

O pioneirismo que define a histórica trajetória do grupo Picchioni nas Minas Gerais remonta da ousadia e coragem da família italiana natural de Stipes, uma pequena cidade que integra a província de Rieti, na região do Lácio, situada a cerca de 900 metros acima do nível do mar, atualmente considerada um destino ideal para os amantes da pesca de água doce.

Com a bagagem carregada do genuíno e peculiar significado atribuído ao nome da medieval Stipes, curiosamente conhecido entre os habitantes pela referência às moedas de ouro empregadas como oferendas aos deuses, a família Picchioni chega ao Brasil, logo após a Primeira Guerra Mundial, inaugurando um próspero e sólido mercado para o câmbio, essencialmente marcado pelo perfil empreendedor e o olhar sempre focado no futuro.

“Meu avô Ettore, a irmã dele, meu pai e outros primos decidiram tentar a vida na América e foram a pé, com as malas de papelão e um salame, até o porto de Civitavecchia, onde embarcaram no primeiro navio que encontraram”, relata o diretor da Picchioni Câmbio, Celso Picchioni, à frente da primeira instituição do segmento instalada em Minas.

O início da vida em solo brasileiro não foi fácil para os imigrantes recém-chegados em Santos e encaminhados para São Joaquim da Barra, perto de Ribeirão Preto, para trabalhar arduamente nas plantações de café. Mas a ruína de diversos fazendeiros durante a crise de 1929 se transformou em uma

oportunidade valiosa para que muitos italianos utilizassem o dinheiro estrategicamente poupado para comprar terras. Foi o primeiro passo rumo à ascensão da família Picchioni no Brasil, graças ao investimento assertivo em uma das fazendas mais importantes da região. O ingresso no mercado finanMeu avô percebeu ceiro não demorou a acontecer. “Meu avô percebeu que os italianos foram que os italianos foram enriquecendo após a crise e tinham enriquecendo após a cada vez mais necessidade de dinheiro crise e tinham cada vez mais necessidade para organizar suas colheitas e investir em suas terras”, conta Celso Picchioni, ressaltando a visão de negócio da de dinheiro para família. E assim nasceu a Casa Bancáorganizar suas ria Irmãos Picchioni, reconhecida por colheitas e investir em suas terras. emprestar expressivos valores aos imigrantes de Ribeirão Preto e São Paulo. INEDITISMO EM BH O fim da Segunda Guerra Mundial desenhava o cenário para a fundação da tradicional casa de câmbio mineira, clarificada pela mentalidade empreendedora e perspicaz do italiano Ettore Picchioni, durante uma viagem a negócios à jovem capital em expansão. “Meu pai, que se chamava Ettore, como meu avô, abriu a casa de câmbio em Belo Horizonte, em 1945, que chamava a atenção pela vitrine com notas e moedas que ninguém pensou em roubar”, relembra o diretor do grupo. “Aos poucos, a empresa entrou no mercado de ações, de fundos públicos e desembaraço aduaneiro, começou a crescer e nunca mais parou”, detalha, com orgulho. Atualmente, cada shopping da capital possui uma casa de câmbio Picchioni, que

Celso Picchioni, diretor do grupo Picchioni disponibiliza também um site para venda online de ações.

Além da corretora, o grupo representa a American Airlines, na área de turismo, e destaca o vínculo histórico com um ícone da indústria automotiva. “Vivemos uma verdadeira revolução com a Fiat em toda Minas Gerais”, declara Celso Picchioni, referindo-se aos serviços de câmbio e logística das máquinas, motores e componentes, que eram importados da montadora de Turim.

A Acibra – Associação Cultural Ítalo-Brasileira, criada em 2002, teve Ettore Picchioni como um de seus fundadores e representa o desejo do italiano de coroar o êxito da empreitada financeira desenvolvida por ele na capital com uma instituição que unisse Minas e Itália. A entidade busca preservar a histórica presença italiana no estado e compartilhar sua riqueza cultural com os mineiros.

“Para comemorar a fundação de Roma, no dia 21 de abril, fazemos na Acibra um jantar idêntico ao servido na taverna de Stipes: bruschetta de tomate com ervas picadas, salsicha italiana, chips de queijo parmesão com orégano e azeite de oliva, bruschetta de manjericão, fettuccine all’amatriciana, spaghetti alla carbonara, tiramisu e salame de chocolate”, ilustra Celso Picchioni. ||

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