Gestão de Marketing Político nas Redes Sociais

PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012

Gestão do Marketing político nas redes sociais

Jean Itallo Colares de Almeida

Resumo Este artigo menciona como gerir uma campanha política no contexto da comunicação global através das redes sociais bem como identificar os erros e acertos. O objeto de estudo são campanhas realizadas em eleições feitas por meio das redes sociais nacional e internacional usando mídias sociais como ferramenta de corpo a corpo em suas campanhas. O interesse em esboçar as principais características e mudanças desse cenário tanto tecnológicas como comportamentais. E o espaço virtual tem sido o lugar de relacionamentos entre candidatos e eleitores.

Palavras-chave: Redes sociais. Mídias sociais. Mídia digital. Marketing político. Marketing digital. internet. Marketing Eleitoral.

Abstract This article mention how manage a political campaign in the context of global communication through social networks as well as identify the mistakes and successes. The object of study are in election campaigns made through social networks nationally and internationally using social media as a tool wrestle in their campaigns. The interest in sketching the main features and changes in this scenario both technological and behavioral.

And the virtual space has been the place of relationships between candidates and voters.

I- Introdução Pode se dizer que o futuro já começou e a globalização da informação atingi um nível sem precedentes, a conexão de banda larga que substitui a conexão discada da década anterior permitiram que as pessoas passassem mais tempo na internet e o presente artigo norteia sobre as profundas mudanças de como nos relacionamos, sobretudo no Marketing político digital, Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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além de citar o que deu certo e o que não deu certo em campanhas políticas passadas nesse cenário das redes sociais.

Os anos 2000 afetaram a vida das pessoas comuns e muito disso tem a ver com a tecnologia. E o mundo das tecnologia de comunicação é marcada pelos microprocessadores, pelo uso de fibra ótica, pela digitalização da informação , o Bluetooth1 faz crescer o conceito de rede sem fio, televisores e monitores de tubos deixaram de ser fabricados dando lugar à tela plasma e o LCD, tanto quanto a tela quadrada para a retangular widescreen2. As mudanças são significativas, mudando positivamente mais uma das etapas da história da comunicação (FIGUEIREDO apud SILVA, 2005, p. 13).

A comunicação agora toma outra dimensão e a tecnologia VoiP3 facilitou os processos os quais pareciam difíceis em redes tradicionais. É verdade que todas as décadas deixaram marcas, mas foram poucas aquelas que dividiram o planeta em antes e depois e após a queda do muro de Berlim e a pós-modernidade representaram na culminação no processo da mudança tecnológica sobretudo no comportamento das pessoas. E essa modernidade cada vez mais condicionou as pessoas procurarem conhecimento, já que a globalização diminuiu os espaços e acirrou a concorrência entre as empresas e a expertise4 das pessoas Ela a INTERNET, de um modo geral, tem sido causadora dessa mudança, ficamos mais conectados, mais ricos, mais rápidos e a internet entrou na nossa vida de tal forma que pra pagar uma conta é só tirar o celular do bolso e dar um toque no celular, o que estava longe de existir em 1999. Mas a maior mudança estar no nosso comportamento, na maneira como nos divertimos e nos relacionamos, nos políticos em que votamos. E as redes sociais tem cada vez mais sendo utilizada como ferramenta de corpo a corpo no cenário eleitoral, Embora muitos ainda torcem o nariz quando ela é emprega na comunicação comercial, quanto mais na política. Porém a Comunicação Digital, em seu sentido mais amplo, tem tanto a ver com suporte, a transmissão a recuperação e a gestão da informação como uma plataforma de comunicação de marketing.

Com a restrições e proibições das tradicionais técnicas de Marketing político como: boné, chaveiro, camiseta, cartazes, brindes, placas e outros. A saída foi apelar para o veículo 1

Wireless personal area networks – PANs: troca de informação entre dispositivo compatíveis através de ondas de radio barata e baixo consumo de energia.

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Ecrã panorâmico ou Cinemascope: tela de cinema emissões analógicas em formato 16:9

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Voice over Internet Protocol: transforma os sinais de voz em pacotes digitais para transmissão via Internet; telefonia IP, telefonia Internet, telefonia em banda larga ou voz sobre banda larga é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados.

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competência derivada de estudo comprovada por experiência e especialização; perito.

Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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que mais cresce no mundo atual, A internet, sobretudo as redes sociais. Como também referir casos que deram certo e os que não deram certo em campanhas.

Antes as praças eram espaços para palanques e agora o espaço é virtual, digo, palanque virtual. E o militante usa seu conhecimento e poder de convencimento para envolver eleitores, entretanto existe o "lado negro da força", os quais citam candidatos em falcatruas, corrupções e delitos o que na sua maioria é verdadeira, por outro lado é disseminada informações mal intencionadas para causar estrago.

E o presente artigo, o qual pretende apontar conjunto de estratégia e formulas para o Marketing digital capazes de aproveitar o enorme potencial vislumbrado para essa modalidade, além de corroborar a importância do profissional com expertise para tais funções.

II - INTERNET A rede mundial de computadores revolucionaram para sempre a humanidade, quando em 1990 criada para fins militares alcançou a população em geral os anos 2000 tornou em uma marco em antes e depois da internet.

A internet hoje é usada por vários segmentos sociais, estudantes fazendo busca de informação para pesquisas escolares. As salas de chat tornou ponto de encontro para um bate papo virtual. E o que se pensava que a internet fosse espaço de relacionamento entre jovens, engana-se existem relatos de busca de parceiros em todas as idades. Envio de currículos por email pela rede em busca de emprego, realmente é uma mudança sem volta, sobretudo ficamos mais conectados, a internet entrou na nossa vida pra ficar e é difícil pensar em alguém que viva sem ela.

Muito se falava com a vinda da tecnologia, que haveria troca de pessoas por máquinas.

Segundo WILD, Bianca; apud CASTELLS, Demo. " diz que ele aceita ainda que a crise não chegou de verdade e que novos empregos surgiram porém com menor remuneração, esse é a marca da economia informacional, com mais procura e mais trabalhadores preparados, ocorrendo assim uma recolocação".

Sim, estamos tendo essa troca, mas por conta da globalização, o contrário, a economia destrói empregos por causa da produtividade, mas cria em outra parte. A competitividade com base no manejo do conhecimento (tecnologia).

Segundo dados levantados no ano anterior a dessa publicação pela Folha de S. Paulo, hoje, 40% das residências têm serviço de internet via banda larga fixa. No início do governo Dilma, eram 27%.

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Do total de acessos, 54,3 milhões são de banda larga móvel e 18,7 milhões de banda larga fixa. O número de acessos móveis mais que dobrou nos últimos doze meses, fechando o mês de abril com 8,6 milhões de modems e 45,7 milhões de celulares 3G. Nesse segmento, que inclui os smartphones, houve crescimento de 139% desde abril de 2011, período em que foram ativados 26,6 milhões de novos acessos móveis 3G. A banda larga fixa, por sua vez, cresceu 12,2% nos últimos doze meses, com a ativação de 2 milhões de novos acessos.

Desde o início do ano, a rede de 3G foi instalada em 265 municípios e, ao fim de abril, a banda larga móvel já atendia um total de 2.915 municípios, onde moram 85% da população brasileira. A infraestrutura de banda larga fixa, por sua vez, está presente em todos os municípios, possibilitando a execução de um dos maiores programas de inclusão social – o Banda Larga nas Escolas – que leva internet gratuita a mais de 60 mil instituições públicas urbanas de ensino médio e fundamental.

A internet é uma ferramenta fundamental, sobre tudo as redes sociais para quem quer relacionar-se com o publico. Uma pesquisa realizada pela Hi-Mídia e pela M.Sense, empresa especializada em estudos sobre o mercado digital, revela que nas redes sociais os consumidores querem interagir com as marcas e não apenas ter acesso a conteúdo. O estudo, realizado entre os meses de abril e maio com 716 pessoas de todo o Brasil, revelou ainda que 87% dos entrevistados consideram que pior do que ter um problema com a marca, é tentar contato por meio das redes sociais e não obter resposta. As marcas que interagem com o usuário são a preferência de 76% dos pesquisados.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros ainda não tem o hábito de acompanhar marcas no Facebook: apenas 40% dos usuários curte alguma marca, produto ou empresa. No Twitter, o percentual de usuários que seguem uma marca, produto ou empresa sobe para 50%, sendo que a maior parte tem como objetivo receber descontos e promoções.

O principal fator que inibe os internautas de seguir uma marca é o receio de receber mensagens publicitárias em grande quantidade, segundo 52% dos usuários do Facebook e 36% do Twitter. No total de posts5 do Facebook, os entrevistados afirmaram que gostariam de receber aproximadamente três posts por dia, fazendo com que a marca se mostre presente, mas sem exageros.

A pesquisa também avaliou o tipo de conteúdo que o usuário gostaria de receber pelas redes sociais. O interesse por informações, como novidades, eventos e acontecimentos, entre outros, é o mais requisitado por 96% dos usuários do Facebook e 89% dos usuários do Twitter. Em segundo lugar, 63% dos entrevistados optam por conteúdo educativo no Facebook e 68% por conteúdo publicitário no Twitter. Esses dados não diferem quando se trata de político, desde que essas informações sejam planejadas e que possa levar uma canal de relacionamento mutuo.

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postagem de mensagens na internet.

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Segundo SOARES & BORGES apud CAVALLINI. (2008, p. 13) entende que: “Através da internet, o consumidor é capaz de interagir de forma rápida, barata e assíncrona com outros consumidores e com as marcas. É, portanto, a mídia de maior capacidade interativa, não somente com os consumidores, mas também com outras mídias, uma vez que meios como revista, jornal, TV e rádio interagem de forma ativa com a internet."

Quatro em cada cinco usuários do Facebook jamais adquiriram um produto ou serviço como resultado de anúncios ou comentários encontrados no site de redes sociais, mostrou uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada online com 1.032 americanos. O resultado comprova ainda que 34% dos usuários do Facebook dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses.

Um estudo do grupo de pesquisa eMarketer, desenvolvido em fevereiro desse ano, mostrou que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou marketing via mala direta no que tange a influenciar as decisões de compra dos consumidores.

III - MKT Digital Você sabe como funciona a publicidade na internet?

Um garoto com uma Webcam ensinou o quê é. Gary Brolsma é o seu nome, seu vídeo foi visto por mais de 15 milhões de pessoas, 4 vezes a audiência da novela das oito em São Paulo. Ele ajudou o grupo O-zone, uma desconhecida banda da Moldávia a atingir na Europa o topo da lista de singles.

A qualidade de um vídeo ruim. O som abafado e com eco. O ator péssimo, quanto mais o cenário e a coreografia dispensam comentário.

Essa é a revolução da mídia, isso é a publicidade na internet. Onde um vídeo caseiro tem mais visibilidade do que campanhas milionárias, essa é a democracia da internet, sem barreiras e classe social, sem pudor e sem lei. A publicidade na internet não é o futuro, mas o presente.

Esse vídeo do youtube, explica o paradoxo do contraste entre a visibilidade de uma campanha bem produzida e um vídeo caseiro. Esse é o poder da internet, os quais só obtém o resultado esperado quem produz com criatividade, atitude e perspicácia.

Além do impacto da tecnologia, que molda as novas atitudes do consumidor com relação ao Marketing 3.0, outra grande força é a globalização. A globalização é impulsionada pela tecnologia. A tecnologia da informação permite a troca de Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012 informações entre países, empresas e pessoas ao redor do mundo, enquanto a tecnologia de transporte facilita o comércio e outras trocas físicas em cadeias de valor globais. Como a tecnologia, a globalização alcança a todos ao redor do mundo criando uma economia interligada. Porém, ao contrário da tecnologia, a globalização é uma força que estimula o equilíbrio. Em busca do equilíbrio certo, a globalização muitas vezes cria paradoxos. (Kotler, 2004, p. 13)

IV - MKT nas REDE SOCIAIS casos de campanhas No cenário contemporâneo a política se faz midiatizada. No Brasil são ações bem definidas e demarcadas: desde 1989, periodicamente realiza-se eleições em âmbito municipal, estadual e federal.

E a internet começa a ganhar força quando o assunto é política e a sociedade discute a influência, sobre tudo a classe A/B. A política assim como a mentalidade dos brasileiros está mudando e o povo exige renovação. Com um mundo globalizado, informatizado, o conceito de sua população também muda e na política não é diferente.

O marketing político digital virou realidade. As Eleições 2010 vão marcar o país como a era em que a internet influenciou as decisões do eleitor. A tecnologia está em constante mudança e com ela as pessoas comuns, estão mais acessíveis quanto ao acesso a informação.

Mas será que políticos, assessores e mesmo profissionais de marketing realmente entendem o que está acontecendo?

Estar presente nas redes sociais não é o suficiente para colher sucesso nas urnas. Será preciso montar estratégias criativas, inéditas e que trabalhem a customização das mensagens para públicos específicos, deixando de lado os boletins generalistas e esse foi o grande trunfo da campanha eleitoral de Obama.

Barack Obama arrecadou quase 1 bilhão de dólares e a maioria das doações foram feitas via internet, em pequenas quantias. Foram investidos 16 milhões de dólares em publicidade na internet. Entre as empresas que mais arrecadaram a Google estava no topo com 7,5 milhões de dólares, Yahoo 1,5 milhões de dólares e o 5º o Facebook com 653 mil dólares arrecadado. Numero de internautas nos EUA: 200 milhões ( 73% da população total). 39% buscaram material não-filtrado pela mídia sobre seus posicionamentos, agendas, discursos, etc. 6% dos usuários de internet norte-americanos postaram seu próprio comentário político em grupo online, site ou blog. Mais de 400 mil posts nos blogs da MyBO. No Twitter mais de 500 mil seguidores e o fato dele seguir pessoas traz arraigado a mensagem de que ele quer ouvir as pessoas, logo disposto a conversa. Rede social própria, criada por Cris Hughes, do Facebook, possuidor de 18 links pra mídias sociais externas:

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Facebook, MySpace, Youtube, Flickr, Digg, Twitter, Eventful, Linkedin, BlackPlanet, Faithbase, Eons, Glee, Migente, MyBatanga, AsianAve e DNC Partybuilder.

Obama em todo lugar, no Facebook 4,6 milhões de fãs e 500 grupos. No MySpace, 1,1 milhões de amigos. MiGente e Batanga direcionados a hispânicos - BlackPlanet para afroamericanos - Eons para melhor idade - Glee GLBT - FaithBase aos cristãos. Todo o conteúdo é direcionado para cada comunidade. Tres canais oficiais no Youtube e 1800 vídeos só no canal de Campanha.

Youbama é um portal só com vídeos relacionados a Barack Obama. No Flickr, reuniões de fotos para cada evento, 2.635 álbuns, 20 mil fotografias durante a campanha. A Digg é um site norte-americano que reúne links para noticias podcasts e vídeos enviados pelos próprios usuários, social bookmarking. Nele são 6,8 milhões de usuários nos EUA, Obama teve 3.132 favorios. Nos sites de busca, busca paga, Google e Yahoo são 60% do orçamento online, uso dos links patrocinados ainda nas primárias. 40% dos internautas buscaram sobre os candidatos, 85% sobre os temas da campanhas. Principais temas: saúde pública, economia e guerra no Iraque. 13,5 milhões de buscas mensais. 26% dos internautas clicavam nos anúncios. Busca orgânica, segundo serviço de busca mais popular da internet. 50% de uso diário e penetração maior que 95%. Nas primárias, Obama era o mais bem posicionado em 60% das buscas. O site do Obama não aparecia em 83% das buscas dos temas da campanha.

Ele liderava as buscas nos estados mais disputados.

No Wikipédia, o artigo sobre Barack Obama foi visto no período da campanha 5,8 milhões de vezes, uma média de 97 mil visitantes diários, no dia em que o resultado das eleições foi anunciado, houve mais de 500 alterações.

Outra plataforma usada pela equipe do Obama foi o SMS, usada na campanha móvel.

O panorama da telefonia nos EUA, 263 milhões de aparelhos e apenas 8% enviaram ou receberam SMS sobre a corrida eleitoral ou outros assuntos políticos. 2,9 milhões de SMS foram enviados, a maior ação de mobile marketing via SMS da história até então.

Em uma campanha de internet a visibilidade não se resume em produzir conteúdo e Obama mostrou que soube disto ao criar meios e ferramenta de fomento, o que não deu a impressão de estar apenas fazendo publicidade. Estudo de caso feito por William Nagase.

A campanha de Obama já foi debatida diversas vezes a estratégia digital de Obama é a maior referencia de sucesso das mídias sociais em campanhas políticas. O problema é adotar esse modelo desconsiderando as diferenças no processo político Brasil e EUA, tanto na obrigatoriedade do voto como no financiamento de campanha, mas essa lista é extensa, sobretudo do abismo digital entre os dois países. Ao invés de tentar identificar quais influencia que melhor adapta a realidade brasileira, olhemos de forma ampla para campanhas readaptadas aos candidatos a presidentes do Brasil. Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva.

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• Central de Boato Uma das principais estratégias de Obama foi disponibilizar um espaço para desmentir boatos, já que o candidato era relativamente desconhecido pela grande maioria da população americana e atraiu uma serie de histórias caluniosas sobre seu passado. No Brasil os três candidatos empregaram essa estratégia em seus sites oficiais. Marina rebatia questões como aborto, religião, casamento homossexual entre outros boatos. Já os dois principais candidatos e consequentemente mais atingidos dedicaram espaços e esforços maiores para políticas para concurso público, privatização, meio-ambiente, entre outros. Serra Mantinha uma seção mais especifica, chamada combate a mentira, que esclareceu o suposto aborto de sua esposa Mônica Serra, desmentido em nota oficial no site. Dilma criou o força tarefa também para esclarecer boatos sobre a candidata, a página dava orientações a militantes sobre como disseminar informações verdadeiras para suas redes sociais. Esse modelo foi de suma importância para o processo eleitoral brasileiro focadas para esclarecer boatos principalmente para eleitores indecisos.

Nas eleições para prefeito de Manaus, ano desse artigo, o Jornal Manaus Hoje de quinta-feira, 9 de agosto de 2012 Manaus-Am publica sobre o candidato a Prefeito Sabino Castelo Branco o qual entra com representação contra o Facebook no TREAM, para retirada de postagens que o chamam de pilantra, palhaço e o acusam de usar o dinheiro público para enganar o povo, esse texto está na página de um usuário e nela está a foto de Sabino com um fundo preto. Acima da foto está a seguinte frase: "Usa dinheiro público para enganar pobres manauaras. Teve o mandato cassado e está proibido de se candidatar por oito anos". Abaixo da foto há uma segunda frase: "Não deixe um palhaço desse governar a cidade que você vive. Diga não a este pilantra".

O candidato afirma que o conteúdo é calunioso, difamatório, injurioso e que representa danos irreparáveis a sua imagem. O Facebook Serviços On Line do Brasil Ltda foi notificada por meio de carta precatória, que o faça cessar a propaganda que atenta contra a dignidade do candidato. O juiz de propaganda Alexandre Novais determinou ainda que a página do usuário fosse retirada do ar e que fosse responsabilizado pela difamação.

E está claro que as redes sociais vieram pra ficar e que os candidatos montaram equipes para combater críticas na web nas eleições 2012. É evidente de que o monitoramento se faz importante os coordenadores de campanha dos 8 dos nove candidatos à prefeitura sabe bem disso, já que o grande numero de critica vem das redes sociais. Tudo o que foi postado foi monitorado e analisado pela assessoria jurídica e de comunicação do candidato Arthur Neto (PSDB), da coligação "O Futuro é Agora", tanto como a candidata da coligação "Melhor pra Manaus", Vanessa Grazziotin (PCdoB), também mantinha uma equipe para cuidar da sua campanha nas redes sociais. Já os candidatos Serafim Corrêa (PSB) e Pauderney Avelino (DEM) não tinham equipes exclusivas, mas não deixavam de acompanhar suas paginas nas mídias sociais e internet. O coordenador de campanha de Serafim Corrêa da coligação "Agora Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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Somos Nós e o Povo" explicou que o candidato alimenta o próprio Facebook, embora a militância está orientada a não responder provocações, segundo o Jornal Diario do Amazonas de sábado 1 de setembro de 2012.

O candidato Sabino Castelo Branco tratou de não deixar por menos e deu a resposta de imediato, por essas e outras que é preciso manter presença nas principais redes sociais, colocando profissionais experientes com expertise, para consultar ou assessorar o perfil do candidato. Ser ágil nas respostas aos problemas apontados, mais do que isso, deve-se realizar constantes estudos e análise sobre o que se fala na internet para identificar e apontar melhorias para imagem seja de empresa, produto, serviço ou pessoa.

Algumas empresas já sentiram o poder que a internet exerce quando se trata de relacionamento ao cliente, como a Brastemp, em que o cliente estava insatisfeito com idas e vindas na assistência técnica da empresa, ele decidiu gravar um vídeo e publicálo no Youtube. Rapidamente a marca estava sendo a mais citada na rede, logo marketing negativo. E quando falamos de marca falamos de pessoas, falamos de imagem e até que ponto a imagem pode ser arranhada por exposição negativa?

Fazendo bom uso dessas ferramentas, o político no caso estará colocando o eleitor no centro do processo, transformando em colaboradores além de valorizá-lo e assim evita-se que pequenas falhas tomem proporções maiores, e quanto a proporções sabemos bem quando posts podem ser viral como bem conhecemos o caso da "Ana Luiza que está no Canadá" ou da família que canta "pra nossa alegria" ou a frase "que deselegante" da jornalista Sandra Annenberg. Nesses casos o viral foi de ser modo incondicional e os resultados implicam em um número de usuários infectados.

Assim cria-se mecanismos, não para impedir que comentários existam, mas para evitar ou minimizar o impacto negativo.

• Doações pela internet Outra receita de sucesso foram as doações pela internet no site Oficial de Obama. No Brasil o processo não poderia ser diferente já que a imagem dos políticos é generalizada pela corrupção. Marina Silva, que dispunha de um orçamento menor, foi a que mais investiu nesse sistema de doação pela internet, realizada em poucos cliques, diferente do sistema de Dilma que era um pouco mais complexo, já Serra não fez uso dessa estratégia. Outro fator de recusa desse processo seja atribuído pelo

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hábito e receio de fazer transações pela internet, sendo sabedores de que a segurança da rede web é ainda precária segundo ABIN6.

• Militância digital Com o crescimento das redes sociais, a militância cresceu junto, pois muitos dos candidatos usam os militantes para ganhar mais simpatizantes e obter votos. Essa militância, que em boa parte é jovem, vem acrescentando no marketing político do candidato, onde não tem altos custos para bancar campanhas milionárias, mas com a ajuda de seus militantes, que vão as ruas, faz aparecer o nome do candidato e a curiosidade de saber a sua luta, um exemplo de Marina Silva, que veio do Acre e com sua defesa ao meio ambiente, abocanhou milhões de votos, que gerou o segundo turno entre Serra e Dilma.

Uma militância preparada e treinada trará resultados positivos ao candidato, sai mais barata em ter qualidade e não quantidade, na conquista do voto. Uma militância preparada e um bom marketing, a campanha passa ser importante na era digital, entretanto muitas pessoas não sabem usar as redes sociais e a transformam em uma via suja cheia de campo minado prontas para destruir imagem.

Uma iniciativa de sucesso de Obama foi segmentar seu público o qual centralizava conteúdo, sobretudo aos "militantes" da campanha, fazendo deles parte do processo tanto de ação, como de ideias, dando reconhecimento ao cidadão, ou seja, estratégia de relacionamento. No Brasil esse processo teve ótima aceitação pelos candidatos presidenciáveis em 2010 as quais tinham lugar de destaque em seus sites oficiais. Os quais ofereciam conteúdo exclusivo em tempo real dos eventos disseminados nas redes sociais, reforçando o relacionamento entre os conectores centrais. E agora pelos prefeituráveis de 2012, embora seja ainda sutil a militância e um envolvimento maior, já que a internet ainda está nas mãos de poucos.

Segundo DAVENPORT et al. (2007), Conectores centrais são pessoas que têm elevado número de relacionamentos, geralmente porque têm muito expetise em uma ou mais áreas.

V - Legislação na Internet "No seu sentido jurídico, a campanha publicitária eleitoral pode ser entendida como um conjunto de formas, meios, sujeitos, limites e procedimentos a seguir,

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Agência Brasileira de Inteligência

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PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012 tal e como vêm ordenados e definidos pelas leis pertinentes de seu país."

(GOMES, 2004, p. 126)

UOL NOTÍCIAS (2012) destacar: "Que twitter só pode ser usado para propaganda eleitoral após dia 5 de Julho.

Nas Eleições 2010 uma decisão foi tomada com base em um recurso do exdeputado Índio da Costa, que foi multado em R$ 5 mil reais, assim que divulgou no twitter que concorreria à vice-presidência na chapa do tucano José Serra. Por 4 votos a 3, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu, que o Twitter não pode ser usado para propaganda eleitoral fora dos prazos estipulados, isto é, dia 5 de julho. Na prática, a partir de agora o uso de redes sociais antes da data prevista pela Justiça eleitoral é irregular e pode trazer penas aos postulantes.

A regra já é válida para as eleições municipais. Depois de 6 de julho, a propaganda eleitoral é liberada."

SANGLARD (2012) entende que: "(...) A proibição por maioria simples (quatro votos a três) revela que se trata de um fenômeno recente, ainda muito controverso na sociedade", contextualiza o professor do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Elias Machado, que também é especialista em redes socais e comunicação política. O cientista político e docente da Faculdade de Comunicação da UFJF Paulo Roberto Figueira Leal concorda, mas destaca a existência de uma "nova onda tecnológica, fortemente pautada por legislações que se ancoram nas tecnologias tradicionais".

Nada mais do que justo e a ausência de normas torna o processo eleitoral antidemocrático. Logo faz-se necessário uma regulamentação no ciberespaço.

VI - Planejamento de Marketing Político na Internet Gomes (2004, p. 59) entende que: "As campanhas publicitárias eleitorais fazem parte do processo comunicativo gerado por um acontecimento político - o processo eleitoral - que ocorre periodicamente, no Brasil, em âmbito municipal, estadual e federal."

Segundo Gomes apud Herreros (1989, p. 151), "Campanha publicitária eleitoral é o conjunto de ações comunicativas, desenvolvidas durante um período de tempo previamente estabelecido, geralmente sob a direção estratégica de um comando único e com a intenção de atingir a determinados objetivos eleitorais em favor de uma organização política, representada por seus candidatos."

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Uma campanha não se limita a gerar mensagens seja pra qualquer ferramenta e no caso a internet as ações devem seguir um planejamento relacionado com os objetivos da campanha.

Façamos uma pergunta, como gerir uma campanha de marketing digital? Em 2010 foi o ano em que o Marketing digital teve seu início e teve uma explosão de perfis e campanhas políticas online.

Esse ponto abrangente tem uma leque de estratégias a ser combinadas sobretudo no "arcaico marketing" e a pergunta que deve ser respondida mais do que qualquer outra seria, qual a melhor estratégia para captar votos na web? Já sabemos da potencialidade das redes sociais, do fácil acesso a internet, do crescimento das ferramentas de busca.

O fato é que alguns políticos ainda não investem em Marketing digital e já vimos que essa ferramenta é fundamental diante das restrições que o Marketing político vem sofrendo e o Marketing digital tem sido fundamental para o processo eleitoral e vimos o quanto é fundamental investir em serviço profissional digital, sobretudo dos profissionais com knowhow.

E quando queremos citar algum case lembramos do Barak Obama, mas o processo eleitoral brasileiro muito difere da realidade americana e boa parte dos políticos daqui nem sabem por onde começar e o que eles esperam sobre as eleições no cenário digital.

Alguns pontos pertinentes de uma campanha digital são: • Discussões, debates e críticas veiculadas na internet sobre candidatos despreparados.

• Se o eleitor do seu adversário publicar uma crítica a você, você já sabe como vai responder a isso?

• Você se preocupou em estar em todas as redes sociais que realmente importam

•

Sua equipe está monitorando para saber o momento exato em que seu nome surgir na rede?

• Mais do que a interação com os eleitores online, existe a questão das réplicas a quaisquer tipos de crítica ou comentários depreciativos online.

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• O importante é não se esquecer de que a qualquer momento pode ser necessário que você responda a um comentário ou crítica, tanto de eleitores quando de adversários.

• Neste caso é ideal que você esteja monitorando tudo o que surge na internet com o seu nome.

• Melhor ser agressivo (no sentido de cobrir quaisquer brechas em sua campanha) do que passivo e tentar corrigir erros em cima da hora. Uma assessoria jurídica faz-se necessário.

• Monitoramento é a chave para uma boa campanha online.

De fato é importante um planejamento antecipado, mas nem tudo esta perdido.

Se a corrida para as urnas começasse oficialmente hoje?

Se o vídeo com o comunicado oficial de sua candidatura não estiver circulando pela internet, se o site não esta online, se o perfil pessoal no Facebook ainda não virou uma Fan Page para os eleitores, se a agenda para a primeira semana de campanha não está disponível online. Procuremos manter a calma e façamos todo o possível para recuperar o tempo perdido.

O marketing esta em constante evolução e o tradicional ainda é aplicado como inserir nas Redes Sociais fotos ou vídeos com aliados poderosos, em eventos públicos ou caminhada na comunidade, reuniões com a comunidade etc. E no que se refere a publicidade os mecanismos estratégicos para empresa assemelham-se muito com o mercado eleitoral. Já que este fenômeno difundi um candidato em um mercado cada vez mais competitivo.

As redes sociais não é particularidade de comunicação entre os jovens, o contrario ela esta em todas as idades, a massa ou melhor a classe C e D tem estado cada vez mais conectada na internet como vimos anteriormente, a inclusão digital tem sido cada vez mais presente nos municípios e o envolvimento com as redes sociais quando se trata de alguns eleitores, apesar de existirem aqueles que são ativos na política, a maioria prefere ficar neutra ou indiferente e é aí que entra a necessidade de um marketing político envolvente e isso independente de classe social.

Alguns eleitores acham que é perda de tempo se envolver com a política, acham que seu voto não faz diferença e os que são influenciados pela pesquisa ibope, existem ainda os Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012

que sabem em quem vão votar, mas não se incomodam em falar sobre o assunto, nem se preocupam se podem ou não ajudar seu candidato.

Porque a cada eleição o povo se afasta mais da política. Os comícios estão cada vez mais vazios e a participação popular estar se tornando cada vez mais rara e os motivos são os de sempre, a má fama dos políticos brasileiros, os quais afastam o eleitor cada vez mais da política. Mas o candidato precisa desse interesse, precisa desse apoiol, dessa propaganda que muitas vezes é mais efetiva que qualquer publicidade na TV. Então, como cria-se um engajamento mesmo a política estando desacreditada.

Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca provocou risos e indignação nas eleições 2010 com o slogan, "vote Tiririca, pior que tá não fica", ele foi as urnas e ganhou a vaga de deputado federal com mais de 1,3 milhões de votos. Essa atitude dos eleitores seria caracterizada por uma forma de protesto da sociedade brasileira por anos de escândalos de corrupção ou exemplo ousado de marketing.

GOMES apud SCHUMPETER (2004, p. 56) "A propaganda e a publicidade converteram a democracia num mercado eleitoral, onde ganha o partido que vender melhor a imagem do seu candidato."

Uma tarefa nada fácil para o marketing tem como primeiro objetivo tornar o candidato “acreditável”. A imagem do candidato pode até estar desgastada, mas um bom profissional de marketing entende tudo de restauração. O marketing pessoal tem que começar efetivamente, uma estratégia e uma linha de campanha deve realçar as característica do candidato e acima de tudo deve ser focado o seu trabalho, isolar o lado negativo e sobressair o lado positivo.

Uma equipe versada ao candidato se faz importante para rebater e minimizar os ataques Nesse momento pode-se buscar ideias no marketing comercial, mas um candidato não e um sabonete (mesmo que escorregue de um lado a outro) e tão pouco um xampu (só porque limpa cabeça de alguns eleitores). Quando se busca um produto, o consumidor tem sempre as mais variadas opções de marcas, cores, preços, etc. O que leva um consumidor a decidir pela marca X no lugar da marca Y, pode também levar o eleitor a escolher o candidato "A" no lugar do candidato "B".

Kotler (2010, p. 35) entende que: "Os consumidores voltam-se para o boca a boca como uma maneira nova e confiável de propaganda. Cerca de 90% dos consumidores entrevistados confiam nas recomendações de conhecidos. Além disso, 70% dos consumidores acreditam nas opiniões dos clientes postadas na internet. Curiosamente, as pesquisas da Trendstream/Lightspeed Research mostram que os consumidores confiam mais em estranhos em sua rede social do que em especialistas".

Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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A escolha é pessoal, mas há o que fazer para influenciar essa escolha. No caso do produto, isso pode ocorrer por causa de uma opinião de um amigo, de um familiar, por uma experiência boa relatada em um blog, por uma publicidade mais sedutora, existem diversos fatores que podem ser considerados influenciadores. Na política é a mesma coisa, um vizinho, um familiar, um amigo, podem influenciar um, dois ou até os votos de uma família inteira.

Os conectores são um grupo especial, são pessoas que têm elevado número de relacionamento, por causa da sua expertise (essa definição cabe melhor para atmosfera das empresas o que não perde nada para uma rede social de relacionamento), cobiçado por qualquer político. Seja baseada na estrutura social, o eleitor a que pertence a algum grupo social ou nos fatores geográficos espaciais em função da sua composição social, cultural e econômica. Muitos desses influenciadores são pessoas que se importam, que se interessam e que, por consequência, buscam informações atuais e as divulgam. Encontrados na internet em busca de mais e mais informações, curiosos para saber como anda a política em sua cidade, ávidos por descobrirem histórias sobre os adversários políticos de seus candidatos, ou simplesmente para confirmar que nenhum deles é bom o bastante.

Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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Tomaél et al (2005, p. 97) apud Miranda (1999, p.287) diferenciou os tipos de conhecimento, classificando-os em explícito, tácito e estratégico: "conhecimento explícito é o conjunto de informações já Eli citadas em algum suporte (livros, documento etc.) e que caracteriza o saber disponível sobre o tema específico; conhecimento tácito é o acúmulo de saber prático sobre um determinado assunto, que agrega convicções, crenças, sentimentos, emoções e outros fatores ligados à experiência e à personalidade de quem o detém; conhecimento estratégico é a combinação de conhecimento explícito e tácito formado a partir das informações estratégicas e de informações de acompanhamento, agregando-se o conhecimento de especialistas (grifo nosso)."

Então pensemos no candidato como uma marca, ele precisa de uma mensagem forte e atraente, que provoque no eleitor a sensação de estar diante de algo (alguém) que vale a pena.

Essa mensagem também precisa ser coerente com a realidade do eleitor, precisa soar como algo possível, papável. No entanto, da mesma forma como uma marca tem dificuldade para atrair todos os consumidores, é difícil para o candidato satisfazer as expectativas de todos os eleitores. E as mídias sociais encurtou os espaços, pode fazer do eleitor na medida do possível um parceiro ou melhor um militante.

Um bom monitoramento das Mídias Sociais pode ajudar o candidato a ter uma idéia do que o eleitor espera dele, mas é o uso dessas informações e principalmente a possibilidade de transformar esses usuários das Mídias Sociais em aliados e, consequentemente, influenciadores, que faz uma boa campanha de Marketing Digital valer à pena.

Aplicar essa estratégia não é difícil, mas exige uma certa dedicação. O mundo da política é inconstante, propagandas eleitorais podem rapidamente alavancar ou estragar uma campanha política com a mesma rapidez. E nada mais convincente para o eleitor do que uma imagem limpa do candidato, a certeza de poderem confiar nele, como eleitores esperamos que seja mais do que uma imagem, mais que um truque esperto de Marketing para ganhar nossa confiança.

A Lei ficha limpa é uma grande conquista, projeto de lei de iniciativa popular sancionada pelo Presidente da República em 2010, tem sido usada como promessa básica com o objetivo de transmitir uma imagem positiva ao eleitor. Mas é certo que o político que transmite uma imagem de confiança, já sai com clara vantagem na corrida para a vitória. Essa imagem de confiança pode ser construída de forma bilateral através de Redes Sociais, como o Facebook, ferramenta preferida, logo essencial no Marketing Político digital.

Se a propaganda eleitoral tradicional fala sobre o candidato, a comunicação em Redes Sociais deve envolver diretamente a imagem pessoal do candidato, não apenas a imagem pública. Isso significa que o candidato deve estar diretamente ligado ao que se publica no seu perfil, caso não seja possível administrá-lo diretamente. Assessores e profissionais de marketing político são muito bons para administrar a imagem pública do candidato, mas sua imagem pessoal deverá ser tratada de forma realmente pessoal.

Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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O Facebook é poderoso para o Marketing Político porque mescla a imagem pública e pessoal, tornando o político mais humano. Misturando o que você quer que as pessoas vejam e leiam sobre você e o que eles realmente verão ou lerão. Não fuja do que pode parecer intromissão pois há uma série de benefícios na propaganda eleitoral através das mídias sociais.

Mas você precisa estar consciente de que ao mesmo tempo em que estará alimentando o público com informações, também estará fornecendo dados sobre sua vida pessoal aos seus adversários. Quaisquer informações inseridas por você poderão ser usadas pelos seus adversários, então seja cuidadoso e não sobrecarregue seu perfil com dados que poderão ser usados contra você. É como colocar um cartaz na casa das pessoas, elas tem que dar o consentimento ou o candidato perderá um voto ou terá um desafeto.

SUN TZU. ( 400 antes de cristo) Por isso se diz: • Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota; • Para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; • Aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas.

Utilizar o Facebook pessoalmente para um político que esta com a agenda cheia é uma tarefa quase impossível, mesmo assim, faz-se necessário que ele faça manutenção em intervalos regulares para mostrar às pessoas que há uma pessoa por trás do perfil do político .

Isso vai evitar erros e diferencia dos políticos que utilizam as Redes Sociais para bombardear o Facebook com informações nem sempre relevantes, o que pode custar caro à imagem do candidato. Sobretudo, na criação de fakes7 para atingir candidatos, uma armadilha a qual mostra a intenção de manobras desonestas, é preciso trabalhar de forma positiva, para gente de verdade.

A Mídia Social é uma ferramenta de comunicação de duas vias, como uma conversa no mundo real. Logo, é preciso dialogar com os eleitores, informá-los, esclarecer pontos sobre as propostas, e escutá-los. Se o candidato souber escutar o eleitor, vai ver que suas propostas encontram reverberação, e vai poder aproveitar a colaboração de seus eleitores nas redes em suas campanhas. Ouvir o que as pessoas tem a dizer. Ler os compartilhamentos, posts, comentários, além de responder e fazer perguntas é importantíssimo.

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Usuários da internet que usam perfis falsos em redes sociais ou correspondências eletrônicas (e-mails)

Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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A definição de redes sociais apresentada por Tomaél (2005) apud Marteleto (2001) contempla a ideia de compartilhamento de valores e interesses que, para promover o fortalecimento da rede, dependem do compartilhamento da informação e do conhecimento.

Incentivar a participação, Criar promoções interessantes, estimular os eleitores a participar de comícios, reuniões e outros eventos. Este tipo de atividade pode gerar um público entusiasmado e, quem sabe, um marketing viral para sua campanha. Porém caso essas ações não sejam criativas serão apenas sujeiras na net, é como as ruas sujas com santinhos do candidato, pode até ganhar um voto ou dois, mas o mais certo é a insatisfação da maioria.

"Napoleão dizia que, para ganhar uma batalha, era preciso três coisas: dinheiro, dinheiro, dinheiro." (GOMES, 2004, p. 17).

Pode-se dizer o mesmo de uma eleição, mas o desperdício de dinheiro é intolerável e em propagandas não efetivas é um erro a ser evitado durante as campanhas. E propagandas ruins podem comprometer de forma arriscada uma campanha. Mesmo sendo raro as equipes de marketing testar propagandas eleitorais, uma dica é reunir um grupo de colaboradores, amigos e familiares e pedir que assistam à propaganda. É por isso que recomendo que a campanha comece antes.

GOMES (2004, p. 54) entende que: "Publicidade eleitoral qualifica os esforços planejados de comunicação persuasiva para arrecadar votos, usando para isso as técnicas que proporcionem ao indivíduo assimilar e reconhecer alguns códigos e um tipo de linguagem e comunicação muito bem diferenciado do resto do conteúdo dos meios.

Propaganda política é outro esforço de comunicação persuasiva, que visa conquistar militantes, simpatizantes ou adeptos a um determinado partido político ou, então, a adesão a alguma ação que o candidato ou o partido devem tomar durante sua vida e , para isso , utiliza técnicas e espaços que são de outros formatos da informação e da persuasão, tais como, reportagens, entrevistas, documentários, editoriais, etc."

Apenas uma pequena parte desse tipo de propaganda consegue realmente chamar a atenção do eleitor e causar um impacto favorável. (essas, com certeza, foram muito bem planejadas antes de serem expostas ao público).

"Já o marketing eleitoral trata de uma estratégia voltada para o eleitor, com o objetivo de fazer o partido ou candidato vencer uma determinada eleição."(GOMES, 2004, p. 27).

A intenção do planejamento de marketing é envolver o eleitor, uma tarefa nada fácil.

Já que tem muita gente que não ver a hora desse processo político acabar, por conta da Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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poluição sonora e visual. Feliz da equipe de criação que desenvolver uma comunicação de maneira inovadora e impactante diante da irritação causada pelas propagandas.

Hoff (2004, p. 20) refere-se sobre a base do trabalho da criação em: • Promessa básica • Justificativa • Promessa secundária • Apelos visuais • Orientação para criação • Imagem desejada

Ter a atenção de toda a propaganda não é só fazer com que elas veem o anuncio, mas convencer do que é proposto e tudo começa no famigerado Briefing, nele esta todas as informações para começar um planejamento de comunicação. Uma campanha eleitoral consiste em convencer o eleitor de que seu programa oferecido é o melhor. E a tomada de decisão implica em aspectos pessoais e a gama de informações torna esse processo bem mais complicada, então identifiquemos os objetivos de comunicação.

"Os consumidores já não são mais indivíduos isolados; agora,, estão conectados uns aos outros. Suas decisões não são mais inconscientes; ao contrário, são bem fundamentadas em informações. Não são mais passivos; são ativos, oferecendo feedback útil às empresas." (Kotler, 2010, p. 12)

Clichês faz da campanha parecer piegas, frases feitas como "meus amigos" ou "brasileiros" não são toleráveis. Eleitores gostam mesmo é de ver o candidato diante da câmera, olho-no-olho, falando sobre suas idéias, sua visão, seu objetivo na política.

A propaganda política é uma ciência e, embora muitos candidatos acreditem que basta expor sua imagem para conquistar votos, a verdade é que tudo, absolutamente tudo em uma campanha política exige planejamento e uma boa estratégia.

VII - Redes Sociais e o Marketing Político Segundo SOARES & BORGES, apud BENETTI (2008, p. 3): (...) a Mídia é absolutamente parte integrante do processo mercadológico e podemos dizer que, se a Propaganda é uma função do Marketing, a Mídia por sua vez, é função de Propaganda. A atividade de Mídia situa-se no ponto terminal da entrega da mensagem ao consumidor-alvo de uma marca. Toda sua Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012 estruturação tem de ser absolutamente rigorosa com o Planejamento de Marketing e Comunicação. (SOARES & BORGES, apud BENETTI [et al.], 1998; p. 177)

Embora o termo mídia possa ser entendido como qualquer meio utilizado como veículo de comunicação, Televisão, Jornal, Mala Direta, Cartazes, Folders, Telefone etc. Na prática, em propaganda, são consideradas mídias: TV, rádio, jornal, revista, outdoor, internet, cinema, busdoor, protetores de árvore, empenas (mega banners) etc. O entendimento comum é que se caracterizam como mídias os meios de comunicação de massa. Havendo ainda várias classificações de mídias que podem ser: tradicionais, digitais, extensivas e exteriores.

E com a saturação dos meios tradicionais, é no ciberespaço que o Marketing encontra uma saída para tomar um mercado cada vez mais segmentado. No chamado Marketing digital, marketing online, ou marketing um-a-um, no qual a comunicação passa agora ser trabalhada de forma personalizada e distribuída individualmente, recebendo com isso o rotulo de interativa. (FIGUEIREDO, 2009 apud GALINDO, 2002 apud DEYSE, 2008) E as redes sociais torno-se uma palanque virtual, onde tem gente de todas idades participando, classes sociais, religiões entre outros, inteirando-se sobre diversos assuntos. Os candidatos dividem com a assessoria a tarefa de interagir com a militância com o intuito de se aproximar do eleitor. Mesmo que um candidato não seja adepto as redes sociais ele será forçado a participar do ciberespaço que é esse fenômeno sem volta.

E as redes sociais são moldadas por fatores os quais refere ao individuo em gerar suas próprias visibilidades provenientes de seus valores, o que poderia ser meramente subjetivo. E em função disso que se faz pertinente o monitoramento da web. Acompanhar e aplicar monitoramento através de ferramentas de medição são desenvolvidas para rastrear sites identificar ações dentro do ambiente virtual com o intuito prever crise e danos.

"O principio básico do monitoramento em redes sociais é: se está sendo dito, então pode ser qualificado e quantificado." (SILVA, 2012, p. 35) E para tanto um profissional com know-how nesse assunto faz-se necessário como já havíamos dito anteriormente, sobretudo no que tange a expertise, denotando maior importância de um estratégia de comunicação. Logo, admite-se que trabalhar com redes sociais requer conhecimento e ficar atento ao que esta sendo dito nos ambientes virtuais, mas não basta apenas acompanhar a movimentação do publico tem que gerar brainstorm para realizações de ações e habilidade de construir planejamento para coleta de informações com a capacidade de interpretar os dados. "ferramenta para monitoramento de mídias sociais são (na maioria das vezes) serviço de software oferecido através da internet para filtrar e analisar o conteúdo baseados na palavra-chave definidas pelo usuários. As ferramentas incorporam múltiplas funcionalidades, como analise de volume, fonte, autor, Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

PÓS GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E MARKETING – UNINORTE – Manaus,AM, Brasil, Agosto/2012 palavra-chave, região e sentimento, e reportam estas analises convenientemente de modo gráfico" (SILVA, 2012, p. 42)

VIII - Conclusão

Os objetivos desse artigo referi-se sobre os aspectos relacionados ao palanque virtual que é as redes sociais. Entende-se que por causa da revolução digital, viu-se necessário um estudo sobre a influencia na vida das pessoas, no comportamento de eleitores, além de referir casos de campanhas que servirão como base no Marketing digital.

Com a chegada da internet as interações tornaram-se mais comuns no ciberespaço, discutir e repassar informações fez do consumidor peça fundamental na estratégia de comunicação e de cabo eleitoral o eleitor passou para militantes na web. Não só a tecnologia Impulsionou o marketing a globalização também fez mudanças no mundo corporativo e na vida das pessoas, já que o não existe mais barreiras e distancias a globalização permite alcançar a todos ao redor do mundo.

Estudados casos de políticos foi possível observar exemplos de sucessos das redes sociais, tornando pertinente o uso da web com uma ferramenta adicional e que cada vez mais se faz obrigatória para o estratégia de comunicação de sucesso. Entretanto, o ambiente virtual é mais uma ferramenta diante das restrições ditas pelas leis e as mídias tradicionais segue firme e essas formas de comunicação interagem para atender as necessidades do eleitor que está cada vez mais ávido por informações, porque não quer deixar que decisões fundamentais sejam tomadas por outros no seu lugar.

Agora o marketing digital é mais uma ferramenta de estratégia de comunicação como fonte de informação do eleitor. A questão determinante antes de mais nada é que as redes sociais não deve ser mais ignorada, o contrário a web deve receber uma atenção peculiar, já que como podemos ver nesse artigo muitos candidatos foram surpreendidos com o poder dessa ferramenta, Logo, é imprescindível ser gerida por profissionais com conhecimento em mídia digital, minimizando os gatos e erros para o candidato, além de tornar o cidadão cada vez mais consciente do seu direito estimulado através das atividades do marketing eleitoral.

Referências

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Bacharel em Comunicação social em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Norte ( UNINORTE-AM) Docente na MBA em Comunicação Empresarial e Marketing no Centro Universitário do Norte - Laureate Universities. itallocollares@hotmail.com.

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