Revista Pequenos Grupos 2016

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DEPARTAMENTO DE MINIS TÉRIO PESSOAL UNIÃO LES TE BR A SILEIR A IGREJA ADVENTIS TA DO SÉ TIMO DIA

PRESIDENTE

COORDENAÇÃO EXECUTIVA

SECRETÁRIA

Pr. Geovani Queiroz

Pr. Osmar Borges - MIPES

Edilaura Ferreira

SECRETÁRIO E MINISTERIAL

COLABORADORES MIPES

PROJETO GRÁFICO

Pr. Cícero Gama

Pr. Ulisses Mendes – AB

Itarcio A. L. (itarcio.com)

Pr. James Luciano - ABaC TESOUREIRO

Pr. Jucimar Noya - ABS

Pr. Ivo Vasconcelos

Pr. Reginaldo do Carmo - MBSo Pr. Gilson Oliveira- MBN Pr. Denill Morais – MSE


Sumário M E N S AG E N S

1 Agências de Compaixão 2 Pastoreio e Compaixão 3 Focados no Cuidado Mútuo

Pr. Geovani Queiroz

Pr. Everon Donato

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Pr. Osmar Borges

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SEMINÁRIOS

1 Discipulado – A Grande Jornada 2 Pequenos Grupos e o Plantio de Igrejas 3 Trocando a Lição pela Bíblia

Pr. Everon Donato

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Pr. Manoel Chaves

Pr. Osmar Borges

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ESTUDO EM GRUPO

1 Integrando Unidades de Ação e Pequenos Grupos ESTUDO DE CASO

1 Facilitadores da Integração

Pr. Osmar Borges

DESAFIO

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1 Semana da Compaixão nos Pequenos Grupos 23 C A DA S T R O D E P E Q U E N O G R U P O

Formulário de Cadastramento 26 A N OTAÇ Õ E S

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Pr. Edison Choque

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MENSAGEM

Agências de Compaixão

Pr. GEOVANI QUEIROZ PRESIDENTE - ULB

Caros líder e Coordenador, “Quando estudamos o caráter divino à luz da cruz, vemos a misericórdia, a compaixão e o perdão, misturados à equidade e à justiça. Vemos no trono Alguém tendo nas mãos, nos pés e no lado as marcas do sofrimento suportado para reconciliar o homem com Deus. Vemos um Pai, infinito, habitando na luz inacessível e todavia recebendo-nos para Si através dos méritos de Seu Filho. A nuvem de vingança que ameaçava apenas miséria e desespero, à luz da cruz refletida revela as palavras de Deus: Vive, pecador, vive! Arrependido e crente, vive! Eu já paguei o resgate!” Atos dos Apóstolos, 186. É com grande alegria que vos recebemos na Convenção de Pequenos Grupos 2016. Deus tem sido honrado com seu trabalho dedicado em manter nossas comunidades como a bases de nossos esforços na conclusão da obra de fazer discípulos que façam discípulos. Nossos Pequenos Grupos são o fundamento para as ações que definimos como estratégia para: A) Plantarmos + 500 Santuários de Esperança até 2017. B) Levarmos ao Batismo + de 20 mil pessoas neste ano. C) Assinarmos + de 110 mil Lições da Escola Sabatina em 2016. D) Envolvermos + pessoas na obra de conquistar outras para Cristo através de seus dons. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, en-

tendemos que o Senhor tem renovado nossas forças. Temos um desafio semanal de reunirmos o nosso grupo e capacitá-lo para ser relevante para a comunidade em que estamos inseridos. Em nosso território temos cerca de 2.500 congregações abertas semanalmente para receber a todos que querem ter um encontro com Deus, mas, de maneira decentralizada, temos cerca de 10 mil comunidades espalhadas onde as pessoas morram para lhe apresentar Deus como solução para seus maiores anseios. Somos a linha de frente para, como instrumentos de Deus, quebrar a barreira do preconceito e facilitar o acesso à palavra de Salvação. É assim que vamos alcançar os que talvez nunca entrariam em uma de nossas congregações. Seja bem vindo!

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MENSAGEM

Pastoreio e Compaixão

Pr. EVERON DONATO LÍDER DE MINIS TÉRIO PE SSOAL - DSA

Olá pastor, coordenador e líder! Seja bem-vindo a mais uma convenção de pequenos grupos! Nessa ocasião o tema é pastoreio e compaixão. Duas características fundamentais à vida de um líder de sucesso. Quem é líder de verdade não abandona o seu rebanho, mas cuida, nutre e fortalece suas ovelhas. Quem é líder na essência age com compaixão para com o próximo e faz seu pequeno grupo ser relevante na comunidade onde está inserido. Você já pensou no potencial dessas palavras? Como líder pastor você é o primeiro responsável pelo cuidado pastoral, o bem-estar espiritual de cada membro do seu grupo. Isso quer dizer que precisamos ir além das reuniões do PG. O pequeno grupo tem um encontro, mas não é apenas o encontro. Líderes pastores buscam o crescimento do seu rebanho em comunhão, relacionamento e missão. No entanto, a compaixão é a forma como ministramos as pessoas. É a maneira como demons-

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tramos o quanto estamos interessados em atender as necessidades sentidas do nosso próximo. O ministério de Cristo, foi um ministério de compaixão e por isso a liderança de Jesus é um modelo supremo. Quem ministra com compaixão ganha a simpatia, diminui as barreiras e toca os corações de uma maneira inconfundível. Precisamos ser mais relevantes e a compaixão é o caminho para isso. Que Deus te abençoe e que você seja um líder pastor cheio de compaixão!


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MENSAGEM

Focados no Cuidado Mútuo

Pr. OSMAR BORGES LÍDER DE MINIS TÉRIO PE SSOAL - ULB

“Não sei. Acaso sou eu o guardador de meu irmão?” (Gn.4:9). A resposta de Caim à pergunta de Deus pode retratar de forma bem apropriada a realidade de nossas comunidades. Apesar de nos reunirmos em grupos cada vez maiores em nossas congregações parece não haver conexões entre nós. Se investirmos um tempo para conversar com algumas pessoas veremos que, apesar de serem assíduas às reuniões, elas apresentarão necessidades básicas de: amizade, atenção, valorização, ou seja pastoreio e compaixão. Nosso problema talvez esteja no pensamento que incorporamos de que o pastoreio é atribuição da classe assalariada de nosso ministério. “Pensai nisso, e então considerai quão pouco estamos dispostos a sacrificar pela salvação das preciosas almas que nos rodeiam. Não somos obrigados a ir para longe de casa, numa viagem longa e tediosa, para salvar a vida de um mortal a perecer. Às nossas próprias portas, em todo o nosso redor, por todos os lados, há almas a serem salvas, almas que perecem – homens e mulheres a morrerem sem esperança, sem Deus – e no entanto não nos sentimos preocupados, dizendo virtualmente por nossas ações, se não por palavras: "Sou eu guardador de meu irmão?" Gên. 4:9. Aqueles homens que perderam a vida na tentativa de salvar outros, são elogiados pelo mundo, como

heróis e mártires.” Serviço Cristão, 93. Uma igreja que viva em comunidade focada no cuidado mútuo é o sonho da União Leste Brasileira. Hoje somos cerca de 10.000 pastores, coordenadores e líderes de Pequenos Grupos e nosso maior desafio é entendermos que não fomos chamados para a manutenção de uma reunião semanal, mas, para pastorear a igreja de Deus no cuidado com as ovelhas e atente-las em suas necessidades, não esquecendo porém, que nossas ações não podem se restringir aos que já aceitaram a Cristo como Salvador, mas também a comunidade em que estamos inseridos. Neste caso é a compaixão que nos fará relevantes para a sociedade.

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Nossa Missão

Nossa Rede de Comunidade

Fazer Discípulos através da Comunhão do Relacionamento e da Missão.

1 – NA UNIÃO LESTE BRASILEIRA

Nossas Metas COMUNHÃO 51% dos membros assinando e estudando a lição da Escola Sabatina. RELACIONAMENTO

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Administradores e Departamentais reunidos uma vez por semana em Pequeno Grupo. 2 – NAS ASSOCIAÇÕES E MISSÕES Administradores e Departamentais reunidos às Terças-feiras em Pequenos Grupos. 3 – NAS REGIÕES DOS CAMPOS Pastores Distritais reunidos às quintasfeiras em Pequenos Grupos Pastorais. 4 – NOS DISTRITOS PASTORAIS

Cada pastor distrital 01 (um) Pequeno Grupo Protótipo por ano.

Cada Pastor com uma reunião semanal de Pequeno Grupo Protótipo.

MISSÃO

5 – NA IGREJA LOCAL

Aumentar de 9.2 para 8.4 membros testemunhando para ganhar uma pessoa.

Líderes Treinados reunidos semanalmente com seu Pequeno Grupo.

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SEMINÁRIO

Discipulado – A Grande Jornada!

Pr. EVERON DONATO MIPES - DSA

Recentemente conheci a história de um atleta brasileiro que me deixou encantando pelo seu exemplo de dedicação e perseverança. Ele participou de uma corrida desafiadora no deserto do Atacama, no Chile, a 2,4 mil metros de altitude. Um cenário tão bonito quanto hostil, usado pela Nasa, a Agência Espacial Americana, para pesquisas sobre a vida em Marte. O local é seco, muito seco. Faz frio à noite, de 5ºC, e calor de 40ºC de dia. Agora imagine disputar, no Atacama, uma prova de 250 quilômetros de extensão. Correndo, quando é possível correr. Caminhando, na maior parte dos sete dias de competição. Uma prova para superatletas. E, entre os mais de 200, de 40 países, estava Vladmi, um colecionador de vitórias. Ele já venceu, na categoria dele, algumas das maratonas mais importantes do mundo. Vladmi não correu sozinho, pois é cego. A americana Erin Leigth o acompanhou o tempo todo. Os dois ligados por uma corda. Ela estava ali para guiá-lo. Juntos completaram os 250 quilômetros no deserto.1 A história desse atleta ilustra muita bem o que significa o discipulado. Ele precisou de um guia para cruzar a linha de chegada. Sem a condução de uma outra pessoa que tivesse a visão do todo, Vladmi não iria muito longe na competição. De acordo com o autor de Hebreus (12:1), a vida cristã está mais para uma maratona do que para uma corrida de 100 metros rasos. É uma jornada e não um acontecimento. Por isso, precisamos de guias e precisamos ser guias (discipuladores) para outros.

O discipulado é a jornada e a corda é o relacionamento que nos mantém unidos ao próximo na maratona para o céu. Como posso ser guiado e guiar outros na jornada do discipulado? É preciso ter em mente que o discipulado acontece em 5 contextos: 1. Público 2. Social 3. Pessoal 4. Transparente 5. Divino PARA ENTENDER MELHOR O QUE ISSO SIGNIFICA, VAMOS DEFINIR OS 5 CONTEXTOS:

1. CONTEXTO PÚBLICO é onde as pessoas se reúnem em um grupo maior de expressão pública. 2. CONTEXTO SOCIAL ou ESTRATÉGICO é quando de 20 a 70 pessoas se reúnem, compartilhando quem elas são, desta forma construindo afinidade. 3. CONTEXTO PESSOAL é um grupo de 3 a 12

¹ Citado de http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/maratonista-brasileiro-cego-conclui-prova-de-250-quilometros-no-atacama.html U N I ÃO L E S TE B RA S I L E I RA

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SEMINÁRIO 1

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Discipula do – A Gran d e Jo rn ad a!

pessoas, revelando informações privadas, pessoais. 4. CONTEXTO TRANSPARENTE é a abertura completa nas relações mais próximas. 5. CONTEXTO DIVINO é estar sozinho com Deus. Intencionalmente sentar e apreciar Sua presença.2 ESTES CONTEXTOS ESTÃO EXPRESSOS NO NOVO TESTAMENTO, VEJAMOS:

1. Contexto Público Mateus 5:1-2 – Sermão da Montanha Atos 1:15 – os cento e vinte e a igreja primitiva 2. Contexto social ou estratégico Lucas 10:1 – Jesus e o envio dos 70 3. Contexto Pessoal Marcos 3:13 e 14 – Jesus e os 12 João 13 – Lavando os pés dos discípulos 4. Contexto transparente Lucas 9:28-36 – Jesus e os 3 na Transfiguração Marcos 10:35-45 – O pedido de Tiago e João Mateus 26:36-38 – Jesus pede apoio de oração no Getsêmani 5. Contexto Divino Marcos 1:35 – Jesus em comunhão com o Pai por meio da oração Lucas 6:12 – Antes de chamar os doze OS CINCO CONTEXTOS DO DISCIPULADO PODEM SER APLICADOS NA IGREJA DA SEGUINTE MANEIRA:

a) Sábados A reunião dos 120. Momento em que a igreja se expressa publicamente. A igreja deve ser um ambiente para que o discipulado flua. Contudo, não podemos esperar que este contexto cumpra o discipulado isoladamente. b) Comunidade Missional O elo que falta na maioria das igrejas! Aqui está uma alusão clara ao grupo dos 70, organizados em unidades menores de 2 em 2. O grupo tático de Jesus para estrategicamente expandir o Reino de Deus. c) Pequeno Grupo De 3 a 12 pessoas. Ambiente de pastoreio e desenvolvimento da vida em comunidade. Permite

que muitos cresçam na fé para alcançar a maturidade espiritual. d) Mentoria De 1 a 3 pessoas. Nesse contexto há uma referência ao discipulado personalizado, um a um. As relações são transparentes e o discipulador e discípulo se encontram não apenas para ministrar a Palavra, mas para estabelecer prestação de contas na vida espiritual em um processo de transferência de vida. e) Caminhada Pessoal Este contexto impacta diretamente cada um dos outros quatro contextos. É a relação pessoal com Deus que faz arder o coração do discípulo. Perceba que em cada contexto encontramos números que representam diferentes estágios. Isso indica pelo menos três coisas: A. Cristo tinha uma estratégia relacional por trás desses números (1, 3, 12, 70, 120) que são necessários para a expansão do Reino. “A ênfase não está nos números, mas no discipulado, na comunidade e no foco missional desses agrupamentos”. B. Devemos parar de esperar discipulado COMPLETO DE APENAS UM OU DOIS CONTEXTOS! Devemos começar com um ritmo sustentável da igreja que lhe dá todos os cinco contextos e capacita os crentes a desempenhar a sua parte em discipular outros! C. A igreja não deveria ser estática. Cada um desses contextos discipulador dava dinamismo a igreja. A igreja do Novo Testamento não era a igreja de um único dia, porque cada discípulo se movia nesses diferentes estágios. Talvez seja essa uma das razões pela qual os seguidores de Jesus eram chamados de “os que pertenciam ao Caminho”, pois a igreja era uma comunidade de discípulos que exercia seu ministério em constante movimento. Possivelmente você não está atravessando o deserto do Atacama, mas todos estamos atravessando o deserto desse mundo em direção a Nova Jerusalém. Precisamos de Cristo como nosso principal Guia, contudo ele se manifesta na vida de Seus discípulos que se propõem a cumprir a Comissão. Busque a Deus para viver um discipulado dinâmico em cada um dos 5 contextos e amarre uma corda espiritual conduzindo alguém na maratona para o céu.

² Alex Absalom. Exponential Conference – Abril de 2015. Mais informações em www.discipleship.org ³ Beckham, William A. – A segunda reforma estágio 2, p. 44. 10

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Pequenos Grupos e o Plantio de Igrejas – Vivendo uma aventura inesquecível

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SEMINÁRIO

Pr. MANOEL CHAVES I C I - S A LT

Era o ano de 1998... Alguns jovens aventureiros resolveram sair do conforto de sua congregação em busca de um lugar onde pudessem sentir-se mais úteis ao ajudar outras pessoas a conhecer o amoroso Jesus que eles conheciam. Eles nunca tinham cruzado a fronteira da zona sul, com suas casas espaçosas, muros altos e ruas pavimentadas, para a zona oeste onde o esgoto corria a céu aberto, o pó das ruas sem calçamento tingiam de um amarelo avermelhado as humildes casas e a insegurança estigmatizava aquele populacho. De fato, essa seria uma aventura e tanto! Eles se foram, e logo se encontraram numa humilde casa, cuja dona, uma fiel cristã orava e almejava que ali se estabelecesse uma nova congregação, pois pensava: – Quem sabe assim será mais fácil alcançar meus vizinhos e parentes? Sim. Ela estava certa! Ora, o deslocamento até a igreja mais perto era de aproximadamente meia-hora caminhando sob o sol impiedoso que fazia arder a pele dos caminhantes todos os dias! Somente alguém que já tinha entesourado no coração as maravilhas do Evangelho não se importaria em fazer aquele trajeto durante os calorosos dias ou na penumbra das perigosas noites. Ela não conteve sua emoção ao receber aquele alegre e sonhador grupo de jovens. Pela primeira vez conseguiu vislumbrar a resposta às suas constantes orações para tornar a mensagem do amor

de Deus mais acessível àquelas pessoas. Seu grande sonho era ver seus vizinhos e familiares preparados para o breve retorno de Cristo. E agora, eles estavam ali - atendendo ao contagiante e irrecusável convite daqueles poucos, mas determinados, rapazes e moças - cantando ao som de um violão e vozes pra lá de animadas, cânticos que descreviam a alegria de conhecer e amar a Jesus! Bem na apertada e humilde sala de sua casa!?! Era quase inacreditável!!! Foi assim que começou a Igreja Adventista do Sétimo Dia no bairro do Planalto, zona oeste de Natal/RN. Em menos de 10 anos essa congregação cresceu e hoje conta com mais de 100 pessoas que temem e adoram "Àquele que fez o Céu, a Terra, o mar e as fontes das águas." Penso que você também se viu nessa história, pois muitas de nossas congregações tiveram início semelhante: a partir de um grupo pequeno de pessoas dispostas a repartir a maravilhosa graça de Jesus. Sim, quando pessoas que amam a Deus começam a desfrutar a vida em comunidade, aprendendo a amar uns aos outros, elas protagonizam aventuras e histórias inesquecíveis ao compartilhar suas vidas com seus amigos, vizinhos e familiares. U N I ÃO L E S TE B RA S I L E I RA

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SEMINÁRIO 2

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Pe que nos Gru p o s e o Pl an t i o d e Ig rej as – Vi ven d o u ma ave ntura ine s q ue c íve l

Vejo a iniciativa de plantar uma nova igreja como uma aventura inesquecível. Aventura porque os desafios e obstáculos que serão enfrentados exigirá um espírito aventureiro, destemido e até atrevido ou ousado. Inesquecível porque marcará para todo o sempre a existência daqueles que vivem tal experiência. Contudo, não é apenas isso! O plantio de uma igreja requer alguns cuidados que se devidamente observados contribuirá para seu saudável estabelecimento: 1. Oração - Sempre haverá ao menos um humilde servo orando e almejando ver o Reino de Deus crescer. Você pode ser esse(a) humilde intercessor(a) ou pode ser a resposta divina dessas súplicas. 2. Núcleo comprometido - um grupo, ainda que pequeno, porém composto de pessoas comprometidas com a causa do Evangelho é essencial para o fundamento de uma nova igreja. Eles formarão o que os especialistas chamam de "massa crítica" a partir da qual haverá a multiplicação. • "Um membro dedicado e que ama a Cristo fará maior soma de bem na igreja do que cem meio-convertidos, auto-suficientes e não consagrados. É impossível que a igreja seja viva e ativa, a menos que seus membros estejam dispostos a cumprir deveres e assumir responsabilidades." Testimonies, vol.5, cap. 10, p. 114. • "O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável." Ciência do Bom Viver, p. 470. 3. Local de reuniões - a princípio pode começar num lar simples, e até em vários lares, porém que sejam impregnados do amor cristão. À medida que vai alcançando novas pessoas deve-se fazer uma avaliação geográfica do melhor local onde erigir o novo templo para congregar a igreja em formação. Veja esses conselhos inspirados: • "Em se despertando qualquer interesse numa vila ou cidade, esse interesse deve ser apoiado. Os lugares devem ser completamente trabalhados, até que se erga uma humilde casa de culto como sinal, como monumento do sábado de Deus, como uma luz entre as trevas morais." Testimonies for the Church, vol.6, p. 100. • "Humildes santuários serão erguidos, onde os que aceitarem a verdade encontrem um lugar para adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência." Evangelismo, P.376. 4. Autonomia - Desde o início deve-se fortalecer o senso de missão e responsabilidade pela sua nutri12

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ção espiritual para não ficar dependente da obra do pastor. No DNA da nova igreja devem ser impressos 3 valores primordiais a fim de que cresça saudável: 1. Auto-liderança - eles devem ser capazes de liderar a si mesmos; 2. Auto-sustento - a manutenção da casa de culto será custeada por eles próprios; 3. Auto-propagação - o espírito missionário do grupo inicial deve ser transmitido aos novos discípulos de tal maneira que eles sejam capazes de reproduzir-se. • Os membros da igreja ensinados a manterem-se sozinhos — "Ao viajar pelo Sul em caminho para as reuniões, vi uma cidade após outra que ainda não havia sido trabalhada. Por quê? Os ministros estão rondando entre as igrejas que conhecem a verdade enquanto milhares perecem sem Cristo. Se fossem dadas as devidas instruções, caso fossem seguidos métodos apropriados, todo membro da igreja faria seu trabalho como membro do corpo. Faria trabalho missionário cristão. Mas as igrejas estão morrendo, e querem um ministro que lhes pregue. Devem ser ensinados a dar fielmente o dízimo a Deus, para que os possa fortalecer e abençoar. Devem ser postos em ordem de trabalho, para que possam receber o alento do Senhor. Deve-se-lhes ensinar que, a não ser que possam permanecer por si sós, sem um ministro, precisam converter-se, sendo de novo batizados. Necessitam nascer de novo. Em vez de conservar os ministros trabalhando pelas igrejas que já conhecem a verdade, digam os membros das igrejas a esses obreiros: “Ide trabalhar pelas almas que perecem nas trevas. Nós mesmos levaremos avante os trabalhos da igreja. Nós realizaremos as reuniões, e, estando em Cristo, manteremos vida espiritual. Trabalharemos pelas almas que estão ao nosso redor, e elevaremos nossas orações e mandaremos nossas ofertas para manter os obreiros nos campos mais necessitados e destituídos de auxílio.” Evangelismo, págs. 381-382. Dessa forma o plantio de igrejas será sempre uma experiência prazeirosa e significativa. Testemunharemos as mais lindas histórias de aventuras missionárias que marcarão nossa vida por toda eternidade.


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SEMINÁRIO

Trocando a Lição Pela Bíblia

Pr. OSMAR BORGES MIPES - ULB

Este ano entra para a história da União Leste Brasileira como o ano em que estabelecemos a Bíblia como livro texto para as reuniões semanais de nossas comunidades relacionais, também chamadas de Pequenos Grupos. No ano passado utilizamos uma lição com um material extraído da própria “Bíblia de Estudos para Pequenos Grupos” que adotamos de maneira oficial este ano. Muitas são as vantagens de se utilizar a Bíblia em lugar de uma lição como texto base para as nossas reuniões; destacamos algumas: 1. Teremos a cada reunião todos os membros com a Palavra de Deus nas mãos; 2. Valorização do texto bíblico; 3. Considerando que na Bíblia de Estudos de Pequenos Grupos temos uma lição por capítulo e estudamos uma por semana, serão necessários cerca de 23 anos para a utilização de todas as lições; 3. Redução significativa de custos na produção de lições. Sabemos das dificuldades de mudar culturas e hábitos, mas, estamos contando com o apoio e compreensão de baianos e sergipanos para que possamos juntos fazer da Santa Palavra de Deus o centro das atenções em nossas reuniões semanais. Encontramos também nos escritos de Ellen G. White algumas orientações importantes na utilização da palavra de Deus em nossas reuniões: AUXÍLIO PARA TESTIFICAR

“Ao irdes, como fizeram os discípulos, de lugar

em lugar, contando a história do amor do Salvador, fareis amigos e vereis os frutos do vosso trabalho. Todo obreiro leal, humilde, amorável e fiel, será sustentado e fortalecido pelo poder do alto. Conseguirá caminho para o coração do povo ao seguir o exemplo de Cristo. Servirá ao aflito e orará pelo enfermo. Cânticos e vozes de oração se ouvirão. As escrituras serão abertas para testificar da verdade. E com sinais que se seguirão, o Senhor confirmará a palavra falada.” Beneficência Social, 80. INPRESSIONA A ALMA

“Mediante um agente tão invisível como o vento, está Cristo continuamente operando no coração. Pouco a pouco, sem que o objeto dessa obra tenha talvez consciência do fato, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Cristo. Estas se podem causar meditando nEle, lendo as escrituras, ou ouvindo a palavra do pregador. De repente, ao chegar o Espírito com mais direto apelo, a alma U N I ÃO L E S TE B RA S I L E I RA

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SEMINÁRIO 3

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Troca ndo a Li ção Pel a Bí b l i a

entrega-se alegremente a Jesus. Isso é chamado por muitos uma conversão repentina; é, no entanto, o resultado de longo processo de conquista efetuado pelo Espírito de Deus – processo paciente e prolongado.” E Recebereis Poder(MM), 17. SANTIFICA O ESPÍRITO

“Os que examinam as escrituras e procuram entendê-las mui diligentemente revelarão a santificação do Espírito pela crença da verdade, pois acolhem a verdade no próprio coração e têm a fé que atua pelo amor e purifica a alma. Todos os seus nervos e músculos espirituais são nutridos pelo

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Pão da Vida que ingerem.” Manuscript Releases, vol. 8, págs. 162 e 163. PRIORIDADE PARA O SERVO DE DEUS

“A obra evangelística, de abrir as escrituras aos outros, advertindo homens e mulheres daquilo que está para vir ao mundo, deve ocupar, mais e mais, o tempo dos servos de Deus.” Review and Herald, 2 de agosto de 1906. Neste parte de nosso seminário vamos apresentar a Bíblia de Estudos para Pequenos Grupos e como utilizá-la com eficácia em nossas reuniões:


Tro c ando a Liç ão Pe la Bíb lia

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S E M I N Á RI O 3

A BÍBLIA DE ESTUDO PARA PEQUENOS GRUPOS É A FERRAMENTA IDEAL PARA A SUA REUNIÃO. Dinâmicas, quebra-gelo e estudos dirigidos para te auxiliar nos seus encontros.

Uma Lição de Pequeno Grupo para cada Capítulo. Nas laterais das páginas da BEPG você encontrará um roteiro de reunião, divido em três etapas: 1

ABERTURA, COM PERGUNTAS QUEBRA- GELO

15 minutos Este é o momento para as pessoas se conhecerem melhor, interagirem com os outros presentes e o ambiente à sua volta. Perderem a vergonha e se sentirem confortáveis para participar. 2

LEITURA E DISCUSSÃO DA BÍBLIA

1

2

30 minutos Após a leitura dos versos bíblicos, uma ajuda com perguntas relevantes e edificantes para reflexão. Essas perguntas possibilitarão um aprofundamento nos ensinamentos da Palavra de Deus. 3

ENCERRAMENTO

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15-45 minutos Uma discussão sobre as lições aprendidas e a chance de testemunharem as impressões de cada um sobre o o que foi dito e estudo durante a reunião.

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SEMINÁRIO 3

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Troca ndo a Li ção Pel a Bí b l i a

60 cursos para grupo de apoio para homens, mulheres, solteiros, e muito mais. Muitos pequenos grupos são divididos em categorias. Para isso a BEPG oferece cursos específicos para os seguintes grupos: • Homens • Mulheres • Solteiros • Casados • Pais

• Jovens • Trabalho • Espiritualidade • Enfrentando Crises • Recuperação

Para cada um dos grupos, existe uma divisão: estudos básicos ou avançados. O líder pode decidir qual estudo aplicar baseado em seu próprio conhecimento, ou na maturidade do seu grupo pequeno.

60 cursos para grupo de apoio. Os estudos para grupos específicos estão espalhados pela bíblia, categorizados pelos ícones de cada grupo. • Você escolhe o estudo nas páginas dos cursos, no final da BEPG; • Segue para a página indicada, erealiza a leitura bíblica recomendada; • Em seguida, é só realizar oestudo apresentado no quadro.

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Tro c ando a Liç ão Pe la Bíb lia

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S E M I N Á RI O 3

16 cursos de estudo tópico, com questionários. Você poderá realizar cursos temáticos com o seu pequeno grupo. Por exemplo, se você quiser se aprofundar sobre os milagres realizados por Jesus, é só seguir as indicações na lista de estudos tópicos, no início da BEPG.

200 histórias bíblicas em forma de estudo, com questionários.

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SEMINÁRIO 3

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Troca ndo a Li ção Pel a Bí b l i a

Índice de assuntos.

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E mais: 2

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Co nven ção d e Peq u en o s Gru p o s 20 16

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Planos de Estudo Semanais

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Introdução aos livros bíblicos

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Mapas


Tro c ando a Liç ão Pe la Bíb lia

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Dicionário e concordância.

Não perca tempo! Com um exemplar da Bíblia de Estudo para Pequenos Grupos na mão você poderá usufruir de todas estas ferramentas. Que Deus abençoe seu grupo e seu ministério!

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ESTUDO EM GRUPO

Integração da Unidade de Ação e Pequenos Grupos

Pr. EDISON CHOQUE E S C O L A S A B AT I N A - D S A

Há algum tempo, a Igreja vem tentando unificar os pequenos grupos com as classes da escola sabatina, a igreja discute esta integração desde o primeiro Fórum de Pequenos Grupos organizado pela Divisão Sul-Americana. Antes do movimento de Pequenos Grupos ter a força que tem hoje no território da DSA, houve alguns intentos da igreja mundial de tornar a Unidade de Ação uma estrutura mais funcional e mais missionaria. A mudança de nome de Classe para Unidade Evangelizadora foi um intento por tornar a classe mas dinâmica e relevante. Naquele tempo a ênfase era ter ações de caráter missionário na comunidade. Com o passar do tempo esta ênfase foi perdendo força e tudo voltou a rotina de antes. Por outro lado algumas iniciativas de algumas áreas da igreja, começaram a surgir promovendo reuniões de jovens nas casas, aquele projeto ficou conhecido como Koinonias, que não eram outra coisa que Pequenos grupos de jovens. Posteriormente em alguns lugares o departamento de Atividades Leigas, como era conhecido naquele tempo, hoje, Ministério Pessoal, começou a promover reuniões nas casas, o projeto era conhecido como Igrejas–lares, em outros lugares como Lares abertos. Foi um projeto que buscou animar os membros a abrir suas casas para dar estudos bíblicos e confraternizar. Depois de muitos intentos finalmente a igreja conseguiu avançar firme no conceito de Pequenos Grupos como um organismos vivos na comunidade. A visão atual da Divisão Sul-Americana sobre 20

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o discipulado pode ser resumida em três palavras: COMUNHÃO, RELACIONAMENTO e MISSÃO. No detalhamento desta visão está a seguinte declaração: “um discípulo é alguém que começa o dia com Deus (COMUNHÃO), participa de um pequeno grupo (RELACIONAMENTO) e usa seus dons para o cumprimento da missão.” O conceito da integração da Unidade de Ação e o Pequeno Grupo, foi o grande tema de discussão do último fórum e a conclusão está no documento que copiamos a seguir: PROPOSTA GERAL IV FÓRUM DE PEQUENOS GRUPOS – MULTIPLICANDO DISCÍPULOS

Nós os participantes do IV Fórum de Pequenos Grupos da DSA, reafirmamos o compromisso de continuar trabalhando para fazer dos Pequenos Grupos a base das ações da igreja que conduzem ao discipulado através de comunhão, relacionamento e Missão. Para alcançar este objetivo, propomos as seguintes inciativas: 1. Capacitação Permanente de Líderes por


I nte g raç ão da U nidade de A ç ão e Pe q ue no s G rupo s

Meio de: a) Pequenos Grupos pastorais que se reúnam regularmente. b) Pequenos Grupos Protótipos para a formação de líderes. c) Acompanhamento personalizado e contínuo da liderança. 2. Integração das Estruturas da Igreja, envolvendo: a) Planejamento da igreja local. b) Pequenos Grupos e Unidades de Ação. c. Pequenos Grupos e departamentos. 3. Multiplicação Intencional com Base: a) No envolvimento do maior número de membros de acordo com os Dons Espirituais. b) Em ações solidárias e missionárias na comunidade. c) Em metas locais de crescimento, buscando o ideal de uma igreja em Pequenos Grupos.

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E S TU D O E M GRU P O

2. O protótipo é uma estratégia de capacitação necessária para a integração. A fim de preparar lideres para pastorear o PG/ Unidade de ação. 3. Ao se escolher o líder do PG/ UA, é importante considerar a habilidade de pastoreio e liderança de grupo. 4. O professor da escola sabatina não necessariamente precisa ser o líder do PG, ou o líder do PG ser o professor da unidade de ação. Os dons espirituais devem ser considerados e valorizados. 5. A coordenação de PGs e liderança da Escola Sabatina devem estar à par do processo de integração e trabalhar harmonicamente para que o mesmo ocorra com sucesso. 6. Preferencialmente a afinidade e geografia devem ser considerados para a integração.

Benefícios da Integração.

Sem dúvida os links entre a igreja e a comunidade são: Unidade de Ação e o Pequeno Grupo. Nesse sentido o Pequeno Grupo passa a ser uma extensão da igreja na comunidade, dessa maneira os membros de ambas estruturas integradas crescerão integralmente. Na unidade de ação crescerão na comunhão com Deus, no Pequeno Grupo crescerão na vida em comunidade, na Unidade de Ação crescerão na doutrina, no Pequeno Grupo crescerão na Missão. Objetivo da Integração:

1. Concentrar os esforços 2. Alinhar sistemas 3. Diminuir as atividades 4. Simplificar ações 5. Favorecer a comunhão 6. Monitorar o desenvolvimento Critérios funcionais a hora de iniciar o processo de integração dessas duas grande estruturas:

1. A liderança do pastor é fundamental no processo de integração. O pastor deve conhecer o processo e acompanhar a integração das estruturas. U N I ÃO L E S TE B RA S I L E I RA

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ESTUDO DE CASO

Facilitadores da Integração

Pr. OSMAR BORGES MIPES - ULB

Recentemente ouvi uma história contada por um membro de nossa igreja que me chamou a atenção. Ele contou que quando era mais jovem foi pela primeira vez a uma de nossas igrejas na capital, pois, fora criado na zonal rural. Sentou-se timidamente em um dos bancos do fundo daquela grande igreja na esperança de que sua roupa simples não fosse notada e dali pudesse sair rápido quando o culto acabasse. Ali acomodado aguardava com expectativa as boas vindas de algum dos anfitriões que limpos e bem arrumados transitavam pelo templo com elegância, porém, o tempo passava e nenhum cumprimento. De repente uma senhora muito distinta se aproximou e o jovem com um larga sorriso a cumprimentou dizendo: – Feliz sábado irmã! Ela fixo os olhos no menino e com a fisionomia fechada lhe disse: – Chegue para lá este lugar é meu! Por incrível que pareça um lugar cativo no mesmo banco, no mesmo canto, do mesmo lado do templo, também é um dos fatores que dificultam a integração: Pequeno Grupos X Unidade de Ação. Podemos acrescentar também outros fatores como: Perfil do professor e a afinidade do grupo. Temos algumas perguntas e ficaríamos felizes

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se você nos ajudasse a responder numa discussão em grupos: 1. Se você fizesse parte desta igreja quais seriam suas propostas para a resolução deste problema? 2. Em sua opinião quais as vantagens da Integração PG X Classe da Escola Sabatina? 3. Qual a melhor forma de fazer esta integração?


NOSSO DESAFIO

Semana da Compaixão nos Pequenos Grupos

“Devemos sentir ser nosso especial dever trabalhar pelos que se encontram em nossa vizinhança. Pensai como podereis melhor ir em socorro dos que não têm nenhum interesse nas coisas religiosas. Ao visitardes vossos amigos e vizinhos, mostrai interesse em seu bem-estar espiritual, da mesma maneira no que respeita ao temporal. Falai-lhes de Cristo como um Salvador que perdoa o pecado. Convidai os vizinhos para vossa casa, e lede-lhes partes da preciosa Bíblia, e de livros que lhes explicam as verdades. Convidai-os a se unirem convosco em cânticos e orações. Nessas pequeninas reuniões, o próprio Cristo estará presente, segundo prometeu, e os corações serão tocados pela Sua graça.” A Ciência do Bom Viver, 152. Para a União Leste Brasileira os Pequenos Grupos são a base das iniciativas evangelísticas. Isto não quer dizer que necessitamos transformar nossos Pequenos Grupos em Classes Bíblicas fixas. Entendemos que está estrutura relacional pode ser uma benção na catalisação de interessados para os evangelismos de colheita realizados em nossas igrejas. A Semana santa está chegando e se sonhamos com uma colheita farta, necessitamos de uma poderosa mobilização para que tenhamos um grande auditório neste período. A maioria de nossos amigos e vizinhos não aceitará o convite direto para assistir um programa na igreja, mas, poderá estar presente se antes tiver um contato com uma comunidade relacional. Todos são desafiados a participar:

1. Coordenadores: Gerenciando as atividades dos grupos que estão sobre sua coordenação com as seguintes iniciativas: A) Reuniões periódicas com os líderes antes, durante e depois da execução do projeto. B) Um plano sistemático de oração pelos seus liderados apresentando-os diariamente no altar de Deus. C) Plano de visitação aos pontos estabelecidos. 2. Lideres: Estes necessitam colaborar com: A) Reuniões prévias ajustando o foco do grupo, para que marche unido, como uma equipe, para a vitória. B) Um plano sistemático de oração que envolva não somente a intercessão pela equipe U N I ÃO L E S TE B RA S I L E I RA

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N O S S O D E SAFIO

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mais principalmente pelos convidados. C) Sua pontualidade e compromisso serão de extrema valia nesta ocasião. D) Evitar os improvisos para que tudo seja feito da melhor maneira possível é uma das medidas mais sensatas. E) Fazer uma reunião de avaliação no final de cada reunião para ver em que pode melhorar. 3. Anfitriões: Suas atribuições são: A) Primar pela pontualidade em nosso compromisso para que a equipe toda não seja prejudicada no desempenho de suas funções. B) Ajudar o líder na organização do material a ser utilizado a cada noite e não se esquecer de fazer os devidos testes em equipamentos. C) Estar sempre pronto a oferecer uma calorosa recepção aos que foram convidados a sua casa.

de rodízio, assim, todos os Pequenos Grupos serão beneficiados. F) Podemos fazer uso do material utilizado na feira de saúde espalhados cada noite em um grupo diferente, ex: uma noite aferir pressão enquanto outro grupo faz o teste de capacidade respiratória, fazendo a inversão na noite seguinte. Obs. Melhor seria se pudéssemos organizar uma feira de saúde em todos os pequenos grupos e a cada noite apresentássemos um remédio da natureza encerrando o ciclo no final da semana. Não podemos nos esquecer que esta é uma semana muito propícia para visitar orfanatos, asilos, centros de recuperação e também realizarmos mutirões para melhorias na casa de alguém necessitado. É hora de fazer o bem! Estratégia

4. Membros: Este é o grupo que dará sustentação a toda estrutura evangelística: A) Estendendo o convite para familiares, amigos e vizinhos a comparecerem a todas as noites. B) Se possível conduzindo a cada convidado ao local de reunião. C) Dando prioridade para que aqueles que não conhecem a Jesus possam ocupar os melhores assentos. D) Sendo pontuais para que tudo possa correr bem e com segurança. E) Ajudando a manter o ambiente das reuniões sempre limpo e organizado. 5. Profissionais Liberais: Entendemos que esta é também uma grande oportunidade para a utilização dos dons concedidos pelo Espírito Santo aos profissionais da área de saúde que fazem parte do rol de membros da igreja, para isso: A) Prepare uma lista com os nomes dos profissionais da área de saúde e áreas afins que possam ser envolvidos nesta semana. B) Marque uma reunião com todos eles para a presentar-lhes o projeto de forma bem clara. C) Prepare um bonito convite para formalizar e valorizar a reunião. D) Prepare uma escala bem organizada para que todos os Pequenos Grupos de sua Igreja possam ser atendidos. E) O atendimento pode ser feito em forma 24

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A ideia básica é realizar uma semana prévia (1118/03), com temas sociais para atrair interessados ao ambiente de comunidade do PG. Nisto vai consistir o evangelismo do PG neste período, ou seja, conduzir seus familiares, amigos e vizinhos a uma semana que servirá de ponte para o evangelismo da Semana Santa (19-26/03). Material

Para lograrmos maior êxito nesta tarefa preparamos alguns materiais que já estão disponíveis para cada PG envolvido no projeto: 1. DVD “PRINCÍPIOS PARA UM VIVER SAUDÁVEL” Ano III, contendo: • FILMES SOBRE SAÚDE – Série de vídeos com matérias sobre saúde. • CURSO COMO DEIXAR DE FUMAR – Eis uma grande oportunidade para promover o curso para deixar de fumar em nossa vizinhança. • PALESTRAS SOBRE OS 8 REMÉDIOS DA NATUREZA. 2. CARTAZ PROMOCIONAl DA SEMANA SOCIAL 3. CONVITES PARA A SEMANA SOCIAL Lares de Esperança

Temos algumas igrejas que ainda não estão experimentando a benção da vida em comunidade.


S e mana da C o mpaixão no s Pe q ue no s G rupo s

Para que todos os membros estejam envolvidos estamos conclamando também os membros que não fazem parte de um PG a abrir seu lar como uma agência de esperança. Obs. A estratégia é a mesma utilizada para os Pequenos Grupos, e em caso de dúvida é só consultá-la acima. Em resumo o nosso desafio é: Cada Pequeno Grupo ou Lar de Esperança realizar uma semana social de 11 a 18 de Março no Pequeno Grupo o que funcionará como ponte de acesso para a Semana

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N O S SO D E S A F I O

Santa que começa no dia 19 de Março. Em um ambiente relacional poderemos quebrar preconceitos e facilitar o convite a nossos familiares, amigos e vizinhos. Multiplicação

Nossa participação de forma tão direta no evangelismo de Semana Santa será de fundamental importância em nosso preparo para a grande festa de Multiplicação do dia 06 de Agosto.

Meu Compromisso Creio que pela Graça de Deus posso participar de maneira efetiva neste projeto conduzindo meu Pequeno Grupo neste impacto evangelístico.

NOME DO PEQUENO GRUPO

ASSINATURA DO LÍDER

LOCAL

DATA

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RECORTAR E DE VOLVER A PARTE PONTILHADA

Pequenos Grupos FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO

DISTRITO IGREJA NOME DO PEQUENO GRUPO

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COORDENADOR

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LÍDER

NOME E - MAIL

ANFITRIÃO E - MAIL

MEMBROS

MÉDIA DE VISITAS

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Anotações

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