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Edifício Parque das Hortênsias – Fatos O presente texto visa mitigar a propagação de dados inexatos, sobre o Edifício Parque das Hortênsias ‐ Selo Valor Cultural Cidade de São Paulo em Arquitetura Moderna, por João Artacho Jurado, outorgado pelo CONPRESP e DPH, em 2017. Sim! Hortênsias se escreve com a letra “S”! O Edifício Parque das Hortênsias, por João Artacho Jurado, obteve em 1951, das autoridades municipais seu alvará de construção, com a grafia correta, segundo o Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa por Laudelino Freire e o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa Online . Os anúncios imobiliários publicados pela MONÇÕES CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA S.A., nos jornais de grande circulação da época também ratificam esta grafia. Dentre as publicidades mais notórias temos em 1952 “Um soberbo conjunto arquitetônico” e em 1953 o intitulado “O Viaduto do Chá no porão de um edifício” com a manchete ”Vista parcial de uma das lajes do Parque das
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Hortênsias‐ a do andar térreo que cobre as amplas garagens ‐ com superfície de 2.650m2 o que equivale a uma área superior a do Viaduto do Chá ( 2.592m2)”! A grafia correta pode ser constatada na icônica foto dos anos 70 do letreiro do Edifício Parque das Hortênsias com jovem “hortensiana” nata, está documentada em 2008 pelo arquiteto professor e mestre José Roberto D’Elboux, no site Tipos Paulistanos e também referendada até a presente data no letreiro do edifício . Aurélio Buarque de Holanda, em seu dicionário considera inexistente o verbete Hortência e apresenta a seguinte origem para “Hortênsia “Do fr. hortensia <antr. Hortense (Lepaute), dama a quem o naturalista Commerson (1727‐1773) dedicou esta planta.” Mas, a grafia incorreta de Hortênsia(s) com a letra “C”, foi utilizada por oficiais de cartório, principalmente antes dos recursos digitais, e no registro de nascimento de famosos, resultando em problemas graves no cotidiano e incorreções persistentes até a presente data. Estes erros de grafia pelo serviço notarial e os procedimentos para a retificação são abordados por Paulo Roberto G. Ferreira, no texto “Bobagens tabelioas”. Importante salientar que o andar térreo do Edifício Parque das Hortênsias construído por magnífico sistema de pilotis é composto por mais de 50 colunas, que entremeiam suas alamedas, suas áreas de convivência e seus jardins, e, principalmente afirmar que é fictícia a existência de lojas ou comércio neste andar ou em qualquer outro deste edifício. É muito fácil, também, verificar in‐loco ou em plantas que o Edifício Parque das Hortênsias tem a seu serviço um conjunto de 10 (dez) elevadores, sendo 4 (quatro) para o bloco frente à Avenida Angélica e 6 (seis) elevadores para o bloco com limites junto ao Shopping Higienópolis. As citações contrárias, em reportagens ou trabalhos acadêmicos são irreais. Essencial, ainda trazer a luz, a Comissão Permanente dos Compromissários Compradores do Condomínio “PARQUE DAS HORTENSIAS” constituída em 1958, após a queda da MONÇÕES CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA S.A.. A continuidade da construção do Edifício Parque das Hortênsias até a obtenção do Habite‐se junto a PMSP‐ Prefeitura Municipal de São Paulo, mais de uma década após o lançamento do edifício, é mérito exclusivo do ideal, afinco e competência desta comissão, formada por mais de 150 condôminos.
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Finalizando, segundo Ruy Debs Franco arquiteto, professor e autor de Artacho Jurado – arquitetura proibida – Editora SENAC – 2008, cujas observações além da consulta bibliográfica estão lastreadas em muitas visitas técnicas : O EDIFÍCIO PARQUE DAS HORTÊNSIAS ‐ Pertencente ao segundo momento da produção arquitetônica de João Artacho Jurado, vai se somar aos seus rivais de igual beleza e complexidade programática, dentro do bairro de Higienópolis na capital paulista. São eles; o Bretagne, o Cinderela e na cidade de Santos o Parque Verde Mar na orla da praia do boqueirão. (Pós‐facio do Pedido de Tombamento do Parque das Hortênsias junto ao CONPRESP ‐2015) Texto e foto por Léa Corrêa Pinto – pedagoga, autora do Pedido de Tombamento do Parque das Hortênsias junto ao Conpresp , coordenadora sociocultural e autora do projeto para a Jornada do Patrimônio 2017 : ARTACHO JURADO em Edifício Parque das Hortênsias – Valor Cultural Cidade de São Paulo em Arquitetura Moderna. Fontes FREITAS, Lauro Luz de, CARDOSO, Jaime Macedo, ALMEIDA, Omar Afonso de. Parque das Hortênsias: relatório das atividades da Comissão Permanente dos Compromissários Compradores, São Paulo, 1959 PINTO, Léa Corrêa. Edifício Parque das Hortênsias: pedido tombamento ao Conpresp ‐ 2015. Issuu, São Paulo, 2015. Disponível em: <https://issuu.com/itereiiguassu/docs/hortensiascompresptombamento>. Acesso em: 19 jan. 2019 PINTO, Léa Corrêa. Edifício Parque das Hortênsias: pedido tombamento ao Conpresp 2015 – aditamento I. Slideshare, São Paulo, 2015. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/iterei/tombamento‐edificio‐parque‐das‐hortensias‐ adicao‐i‐higenopolis‐sp‐sp‐brp‐sp>. Acesso em: 19 jan. 2019 MOURA, Maira de, THOMAZ, Dalva . Parque das Hortênsias: valor cultural da cidade de São Paulo – arquitetura . Wordpress, São Paulo, 2016 Disponível em: <https://valorculturalsp.wordpress.com/2016/11/07/parque‐das‐hortensias/>. Acesso em: 19 jan. 2019 PINTO, Léa Corrêa. Artacho Jurado: em São Paulo. Wixsite, São Paulo, 2017. Disponível em: <https://hortensiasdigital.wixsite.com/jornadadopatrimonio/anais>. Acesso em: 19 jan. 2019