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O que vale é ser autêntico

Denis Nunciaroni denis@revistaithome.com.br @dnunciaroni t endências indicam movimentos, mudanças de pensamentos e costumes, uma certa inclinação ou predisposição a algo. Por antecipar possíveis ações, gostos e desejos, pode servir como um norte ou, por vezes, sequer se consolidar.

De uns anos para cá, as tendências têm mudado e evoluído num ritmo muito mais acelerado. O que é “hype” num momento, pouco depois sai de cena para – em muitos casos – voltar repaginado e com ainda mais força. Assim é na moda, na decoração e em tantos outros segmentos.

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Digo isso para justificar uma resposta que tenho dado com frequência a duas perguntas muito recorrentes neste último ano: “Qual é a tendência que está em alta? Que estilo devo seguir na reforma da minha casa?”

Se essas dúvidas também habitam o seu imaginário, deixo aqui a minha singela opinião: estilo, antes de mais nada, é uma forma de expressão, um reflexo de uma identidade, de um modo de ser. Mais do que pertencer a uma tendência, estilo é uma atitude e deve prevalecer, seja no modo de se vestir ou no de decorar a casa.

Mas, se ainda assim você quiser saber para onde apontam as tendências, por mais paradoxal que isso possa parecer, recentes estudos e pesquisas no campo do décor sinalizam para uma valorização do estilo pessoal em sobreposição a modelos pré-definidos. Em outras palavras, é a vez da autenticidade.

E é exatamente isso o que revelam os projetos selecionados para esta edição. Desde o apartamento do Uli e do Paulo, capa deste número após a reforma bem orquestrada do Studio Davini Castro, até a nova morada carioca do arquiteto Francisco Palmeiro, de frente para o mar de Copacabana, fica evidente que na relação de intimidade que construímos nos últimos meses com a nossa casa, o que vale é ser autêntico.

Tenha uma ótima leitura!

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