Jornal Senai Haddad admite ampliar o rodízio de veículos
Saúde
EVANDRO SPINELLI DE SÃO PAULO
O
Governo brasileiro ignora médicos formados na Bolívia
Apu Gomes - 1º.abr.2013/Folhapress
São Paulo
prefeito Fernando Haddad (PT) admitiu ontem a possibilidade de ampliação do rodízio de veículos. Ele disse que vai analisar estudos feitos pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para tomar a decisão. Na campanha eleitoral, Haddad prometia manter as regras atuais da restrição. A CET entregou nesta semana ao prefeito um estudo que aponta que a melhor maneira de aumentar a fluidez no tráfego da cidade é incluir no rodízio avenidas de fora do centro expandido. Entrariam na restrição avenidas como Aricanduva (zona leste) e Washington Luís (zona sul). Vias paralelas ou que cruzem essas avenidas continuariam de fora. “Preciso me debruçar nos estudos dos técnicos da CET para manter como está ou alterar [o rodízio], mas alterar sem causar transtorno e melhorando a qualidade da fluidez do trânsito na capital”, afirmou ontem o prefeito. “A decisão de ampliar ou mudar o rodízio está vinculada à melhoria do transporte coletivo. A lógica não é restringir o uso do carro por si só”, disse o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, em entrevista à TV Globo. O discurso da gestão petista contradiz o que Haddad defendia nas eleições de 2012. À época, a coordenação de campanha respondeu: “Somos contrários ao pedágio urbano e ele não existirá na nossa gestão. Já as regras atuais do rodízio de automóveis serão mantidas”. Qualquer mudança no rodízio precisará ser aprovada pela Câmara antes de ser implantada. Mas Haddad tem maioria no Legislativo.
CET estuda estender o rodízio de veículos para outras avenidas da cidade de São Paulo
“Preciso me debruçar nos estudos dos técnicos da CET para manter como está ou alterar [o rodízio], mas alterar sem causar transtorno e melhorando a qualidade da fluidez do trânsito na capital”, afirmou ontem o prefeito. “A decisão de ampliar ou mudar o rodízio está vinculada à melhoria do transporte coletivo. A lógica não é restringir o uso do carro por si só”, disse o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, em entrevista à TV Globo.
O discurso da gestão petista contradiz o que Haddad defendia nas eleições de 2012. À época, a coordenação de campanha respondeu: “Somos contrários ao pedágio urbano e ele não existirá na nossa gestão. Já as regras atuais do rodízio de automóveis serão mantidas”. Qualquer mudança no rodízio precisará ser aprovada pela Câmara antes de ser implantada. Mas Haddad tem maioria no Legislativo.
Brasil no mundo
China
Economistas ressaltam que, Desaceleração da china ameaça o Brasil ainda que esse cenário arriscaMenor apetite por commodities afeta do para o Brasil se concretize, o negativamente as exportações brasileiras impacto para a economia não seria drástico como em crises Espansão anual do PIB chinês (em%) do passado. Série 1 Reservas de US$ 375 bilhões 11,3 ajudariam a conter uma desva10,09 10,01 9,63 9,63 lorização do real. 8,43 7,9 7,8 Mas, segundo o economista Affonso Celso Pastore, a tendência seria de uma “correção 3,8 contracionista” no Brasil, ou seja, com impacto negativo sobre a atividade: 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2008 2012 2013 “Se houver restrição de capital quando os Estados Unidos começarem a retirar liquidez do mercado, o câmbio no Brasil sofrerá um ajuste”, disse Pastore durante seminário da EMTA (Emerging Markets Trade Association) na última quinta-feira. Uma desvalorização mais forte do real pressionaria a inflação, que está próxima ao teto da meta, de 6,5% (o centro da meta é 4,5%). Isso poderia forçar o Banco Central a aumentar mais os juros, freando o crescimento bruscamente. A expansão da China já tem perdido ímpeto, o que levou a uma queda nos preços de commodities. Para Fernanda D’Atri, economista do Bradesco, embora a demanda da China por commodities como aço deva crescer em ritmo menor, o apetite do país por produtos agrícolas seguirá firme. Esse é o cenário da maioria dos analistas, que, no entanto, se mostra mais preocupada. Recentemente, bancos e consultorias soltaram relatórios sobre os riscos de expansão menor que os cerca de 8% previstos para 2013. “Se a China se desacelerar mais fortemente, será um cenário preocupante para o Brasil”, disse a economista Lia Valls Pereira, da FGV. Duncan Innes-Ker, da EIU (Economist Intelligence Unit), afirma que os maiores riscos para a China são a dependência de altas taxas de expansão do crédito para crescer e a falta de reformas. Em um aparente passo para atacar os problemas, a China anunciou ontem que abrirá espaço para maior participação da iniciativa privada.
China e EUA ameaçam estabilidade econômica do Brasil A possibilidade de que a desaceleração na China e a retomada dos EUA ocorram em ritmo mais forte do que o previsto representa um risco para o Brasil. As duas maiores economias do mundo caminham em direções opostas. Se esse descasamento se acelerar rapidamente, o Brasil poderá se deparar com dificuldades para financiar o crescente rombo em suas contas com o exterior, que chegou a 3% do PIB (Produto Interno Bruto). Uma fraqueza mais acentuada da China levaria a uma desaceleração maior das exportações brasileiras, podendo provocar um maior deficit em conta-corrente. Esse saldo negativo nas transações do país com o exterior precisa ser financiado com recursos externos. Nos últimos cinco anos de deficit, os investimentos estrangeiros diretos cobriram os buracos. Em 2013, essa situação mudou. O país voltou a depender de recursos mais voláteis, como investimentos em ações e renda fixa. A expectativa de analistas para a entrada desses fluxos no Brasil em 2013 é boa. A possível pedra no caminho pode ser uma recuperação mais rápida dos EUA. Isso levaria parte desses recursos a sair de mercados emergentes e migrar para ativos americanos, principalmente em um possível cenário de alta de juros nos EUA.
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Competição entre bancos pode inibir repasse da alta
Jovens deixam o Facebook de lado após invasão dos pais, diz pesquisa
Aaltadataxabásicade juros da economia, a Selic, promovida ontempelo Banco Central (BC), pode ter pouco efeito nas operações de crédito no curto prazo. Acompetiçãomaior entre as instituições financeiras e a queda na inadimplência devemfrearaaltados jurosnas operações de crédito ao consumidor, segundo analistas. Efeito reduzido E mesmo que os bancos repassem a alta daSelic, o efeito final sobre as
A chegada dos pais ao Facebook vem fazendo com que muitos jovens americanos deixem a rede social de lado e migrem para o Twitter, de acordo com um estudo feito pelo Centro de Pesquisas Pew. Segundo o relatório divulgado ontem, 94% dos jovens que possuem contas em redes sociais estão no Facebook. Desses, 26% preferem o Twitter ao site criado por Zuckerberg. Uma das pesquisadoras, Amanda Lenhart, diz que um dos motivos pela
compras no crediário é reduzido, já que há um deslocamento grande entre a taxa Selic e a cobrada ao consumidor, segundo a Anefac (Associação dos Executivos de Finanças). Simulações da associação mostram que em um financiamento de umbem deR$1,5mil aumataxade 4%aomês, o valor daprestação sobe apenas R$ 0,19 comanovaSelic, saindo de R$ 159,83 paraR$ 160,01.
preferência é a presença de poucos pais no microblog. O drama excessivo também é apontado como causa da migração. Além de irem para o Twitter, o Tumblr (adquirido pelo Yahoo! recentemente) e o Instagram são outras redes que estão recebendo esses usuários insatisfeitos. O Centro de Pesquisas entrevistou 802 pais e 802 jovens entre 26 de julho e 30 de setembro do ano passado. As informações são o Oficina da Net.
Moda dos cabelos cacheados saiba como cuidar Esqueça a chapinha e os tratamentos para deixar os cabelos extremamente lisinhos, pois a bola da vez são os cabelos cacheados e ondulados. Eles voltaram com tudo em 2012 e garantem um ar natural, despojado e muito moderno ao rosto feminino. Já é possível notar as madeixas cacheadas fazendo sucesso entre as ce-
lebridades, como a belíssima Taís Araújo. Aliás, a atriz que interpreta a “empreguete” Penha, na novela “Cheias de Charme”, exibida na Globo, liderou o ranking de cabelos mais pedidos pelo público, no mês de julho, na Central de Atendimento ao Telespectador da emissora. Para compor a nova fase da personagem
“Santa Cruz de la Sierra é um pedacinho do Brasil”, define Samara Coco do Amaral, 27, estudante de medicina na maior cidade da Bolívia. Ela faz parte de um grupo em expansão no país vizinho: brasileiros que migram para fazer a graduação --e que, na grande maioria dos casos, sonham em voltar para o país. Ministro diz querer ‘quebrar tabu’ sobre contratação de médicos estrangeiros. Brasil acumulou deficit de 54 mil médicos na última década, diz ministério A estimativa é de que 20 mil brasileiros estudem medicina na Bolívia atualmente, metade deles na cidade. Mesmo expressivo, esse grupo não está entre os prioritários na proposta do governo federal para “importar” médicos com diploma estrangeiro. O foco dessa iniciativa são profissionais de Portugal, Espanha e Cuba. “No programa que estamos construindo, está afastada a possibilidade de trazer médicos formados em países com menos médicos do que o Brasil [em proporção ao tamanho da população]”, disse à Folha o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Entre eles, está justamente a Bolívia. O fato é que a comunidade médica se mostra reticente em relação à qualidade dos cursos bolivianos. Entre os argumentos apontados estão poucas aulas práticas, a não exigência de processo de seleção ou de proficiência em espanhol para cursar as aulas e denúncias de compra de notas e venda de diplomas. Cônsul-geral do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, o diplomata Colbert Soares reconhece que há “indicadores um pouco preocupantes” da rotina dos cursos, mas afirma que há expectativa dos brasileiros sobre a nova política. Em geral, os brasileiros que decidem fazer o curso na Bolívia buscam, durante a graduação, transferir a matrícula para o Brasil. Quando não conseguem, tentam a revalidação do diploma. Estudante do quinto semestre de medicina da Udabol, Samara afirma que ainda não sabe se retornará ao Brasil, mas elogia a iniciativa do governo. “O curso de medicina é bom. Professor ruim tem em qualquer lugar, tudo depende do aluno.” Natural de Rondônia, ela diz que um dos motivos que a levou à Bolívia foi o baixo custo da mensalidade: US$ 130.
Taís colocou megahair. Contudo, se você pretende aderir aos fios iguais aos da atriz, saiba que é fundamental alguns cuidados para que eles se mantenham sempre brilhosos, macios e hidratados. Por este motivo, consultamos o hairstylist Jerson Bittencourt, do Werner Dias Ferreira, que ensinou alguns truques para tratar da cabeleira. A primeira dica que o hairstylist dá é que o ideal é lavar os cabelos em dias intercalados, ou seja, um dia sim e outro não. “Em caso de fios muito oleosos, pode lavar todos os dias”, informa ele. “Existem diversos tipos de escovas e pentes, porém a de madeira com cerdas naturais evita que os fios fiquem com frizz e arrepiados. Pentes de madeira também tiram o volume”, completa.