EU ERA ASSIM | Edição 1 | Janeiro 2022

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“VIVIA ESCONDIDA, ERA COMPLEXADA, NÃO ME CONSEGUIA SEQUER OLHAR AO ESPELHO” PÁG. 5

“JÁ NEM FAZIA A MINHA HIGIENE PESSOAL OU TINHA VONTADE DE VIVER...” PÁG. 11

EUNICE HIGUCHI VENCEU A DOENÇA DO SÉCULO Médica de profissão, durante 4 anos esteve imersa numa severa depressão

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Edição nº 1 I Janeiro de 2022 I Ano 01 I Edição Nacional e Ilhas I Revista de distribuição mensal e gratuita I 30.000 exemplares I Diretor: Lúcio Machado

“O SEU PSIQUIATRA SUICIDOU-SE!”

PARA UMA PESSOA QUE SOFRE DE DEPRESSÃO, OUVIR ESTAS PALAVRAS PODE SIGNIFICAR O FIM DA LINHA, O SINAL DE QUE NÃO EXISTE QUALQUER ESPERANÇA... FORAM ESTAS AS PALAVRAS QUE EUNICE ESCUTOU DE UM COLEGA DE PROFISSÃO PÁG. 14

COISAS QUE UMA PESSOA COM DEPRESSÃO GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE PÁG. 10


DEPRESSÃO: OS 9 FACTOS QUE A MAIORIA DAS PESSOAS DESCONHECE

A PALAVRA “DEPRESSÃO” TENDE A ASSUSTAR, AO MESMO TEMPO EM QUE SUSCITA INÚMERAS DÚVIDAS. PERCEBER DETERMINADOS FATORES PODE FAZER TODA A DIFERENÇA NA HORA DE TOMAR DECISÕES …

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NÃO É NECESSARIAMENTE PRECISO SENTIR-SE TRISTE PARA SE ESTAR DEPRIMIDO. Quando se pensa em depressão, tem-se a ideia da presença de tristeza ou desânimo profundos. Mas nem sempre é assim. Os especialistas afirmam que é possível ter depressão sem que esta seja acompanhada de tristeza.

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MUDANÇAS REPENTINAS NOS HÁBITOS ALIMENTARES OU DE SONO PODEM SINALIZAR QUE ALGUMA COISA NÃO ESTÁ BEM. Alterações bruscas nos padrões de sono, como insónia ou sonolência excessiva, e no apetite (falta ou excesso) podem indicar a presença da doença.

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NÃO TENHA MEDO DE PERGUNTAR A ALGUÉM PRÓXIMO QUE ESTEJA DEPRIMIDO SE PENSA EM SUICÍDIO. É muito comum evitar-se falar no assunto

sob pretexto de se incentivar a pessoa a cometer tal ato. Mas não é assim: pesquisas revelam que conversar tem o efeito contrário, na medida em que se dá à pessoa uma alternativa à situação.

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ESTAR SEMPRE DE “MAU HUMOR” OU RECLAMAR DEMAIS NÃO É APENAS UM TRAÇO DE PERSONALIDADE. Pessoas que nunca estão bem podem estar a sofrer de distimia, também conhecida como doença do mau humor, um tipo de depressão crónica.

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NEM TODAS AS PESSOAS COM DEPRESSÃO PRECISAM DE TOMAR MEDICAÇÃO. Isto varia de pessoa para pessoa e de caso para caso e depende do grau de intensidade da doença.

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TRATAMENTOS COM MEDICAÇÃO LEVAM MUITO 2

TEMPO. Eles exigem muita paciência. Não se prescreve um tratamento com antidepressivos para o suspender em um mês.

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DEPRESSÃO NÃO TEM IDADE. A doença não é restrita a uma faixa etária. Ao contrário, ela acomete crianças, adultos e idosos.

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NÃO É PRECISO ESTAR MUITO MAL PARA PROCURAR AJUDA. Procurar ajuda o quanto antes faz toda a diferença. Conversar com algum familiar ou amigo, ou até mesmo uma linha de apoio profissional.

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QUALQUER MÉDICO PODE-LHE ATENDER EM CASO DE DEPRESSÃO. Seja psicólogo, psiquiatra ou até o seu médico de família. Comece por onde se sentir mais confortável. Fonte: buzzfeed.br


SERÁ DEPRESSÃO?

Considera-se que é recomendável procurar ajuda quando: Os sintomas têm a duração de, pelo menos, duas semanas; Ocorrem na maioria dos dias; Provocam sofrimento significativo; Têm implicação negativa no desempenho social, ocupacional ou noutras áreas do funcionamento pessoal.

SINAIS A VIGIAR PARA PREVENIR A DEPRESSÃO • Tristeza; • Diminuição do interesse e do prazer nas atividades habituais; • Alterações do apetite e sono; • Agitação ou lentificação física e psíquica; • Fadiga ou diminuição da energia;

• Perda da autoestima/confiança ou sentimentos de culpa; • Diminuição da concentração ou da capacidade de tomar decisões; • Ideias recorrentes de morte e/ou de suicídio; • Comportamentos suicidários. Fonte: lusiadas.pt

RUA DR. JOSÉ ESPÍRITO SANTO, Nº34 E DIRETOR: Lúcio Machado EDITOR/COPY DESK: Nilza Barros REDAÇÃO: Nilza Barros e Liudmila Valente PAGINAÇÃO: Andreia Duque, Carlos Paredes e Diogo Almeida Revista Eu Era Assim Título registado na ERC com o nº127685 Propriedade: IURD Sede administrativa: Avenida Marechal Gomes da Costa, n.º 21 - D, 1800-255 Marvila - Lisboa NIPC: 592001679 Periodicidade: Mensal Impressão: Puck Produções - Lisboa Tiragem: 30.000 exemplares Depósito Legal: 493831/22 Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas. Todas as fotografias e imagens que não estão devidamente identificadas, reservam-se os direitos de autor. Todas as fotografias respeitantes à IURD são da responsabilidade da mesma.

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MUITOS PENSAM QUE É VITIMIZAÇÃO OU PIEGUICE

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inguém gosta de perceber que o sentimento de tristeza, de solidão, de falta de vontade para qualquer ação se perpetua no tempo e parece não ter solução. É assim com a depressão, a doença tão solitária, também pelo facto de a pessoa doente sentir-se continuamente incompreendida, ou seja, muitas vezes os sintomas são vistos com outros olhos: Quem nunca teve, teima em considerar, de forma mais ou menos consciente, que é “pieguice”, “fraqueza” ou uma “forma de chamar a atenção”. Este tipo de olhar sobre a doença, vindo de pessoas próximas ou não, para além de demostrar alguma ignorância sobre o assunto e fazer com que a mesma seja desvalorizada, leva a que muitos evitem procurar ajuda. Quem está

com uma depressão, tipicamente, não o diz, mas dá sempre sinais evidentes e espera que os outros entendam. Porque, por um lado, quer falar, mas por outro, receia a reação, a incompreensão e os conselhos de quem não faz ideia daquilo por que está a passar. REDES SOCIAIS. É nas comunidades online que muitas pessoas lançam os primeiros apelos

ALGUÉM ASSUMIR QUE ESTÁ COM UMA DEPRESSÃO É DIFÍCIL…, MAS TORNA-SE PIOR AINDA QUANDO QUEM NUNCA TEVE, TEIMA EM CONSIDERAR, DE FORMA MAIS OU MENOS CONSCIENTE, QUE É “PIEGUICE”, “FRAQUEZA” OU UMA “FORMA DE CHAMAR A ATENÇÃO”

de ajuda, no entanto, é ali também que muitas vezes encontram o julgamento e preconceito relativamente à depressão. É nas redes sociais que muitos, sem rosto e sem nome, agridem quem não conhecem, sem apelo nem agravo, na maioria das vezes sem sequer argumentar ou tentar perceber o outro. Não foram poucos os que cometeram suicídio após terem lido determinados comentários.

DADOS DISPARAM Em Portugal, de acordo com um

rácio, em média, três pessoas por dia põem termo à vida. O número é assustador, mas agrava-se quando falamos a nível mundial – a cada 40 segundos, uma pessoa decide desistir de viver (800 mil/ano). Em Portugal, o comportamento suicidário dos homens é três vezes superior ao das mulheres e uma em cada seis mortes de pessoas entre os 10 e os 29 anos é por suicídio. Na realidade, esta já é a principal causa de morte em crianças e jovens adultos no país. 4


CASO REAL

“ACHAVA-ME FEIA E INFERIOR A TODOS” HÁ ANOS QUE MANUELA SOFRIA COM UMA DEPRESSÃO MARCADA PELO COMPLEXO DE INFERIORIDADE E A SÍNDROME DO PÂNICO

“F

ui sempre uma pessoa triste. Aos 16 anos fui mãe pela primeira vez, três anos depois voltei a sê-lo, mas a tristeza aumentava cada vez mais. Não tinha alegria, era muito nervosa e explosiva, por tudo e por nada, partia as coisas em casa e tinha ataques de choro.” Com tudo isso, Manuela apenas encontrava refúgio em casa: “Passei a andar pouco na rua, sempre escondida. Era complexada, não me conseguia sequer olhar ao espelho, achava-me feia e inferior a todos. Quando chegasse a altura das férias, eu ficava entusiasmada, mas depois, ao chegarmos ao local, não queria

conviver com a família, passava o tempo todo deitada. Chegava a ser má para os meus filhos.” DESEJO DE SUICÍDIO. “Quando fosse para a cama, começavam os pesadelos. Sentia-me paralisada, não me conseguia mexer, nem gritar para pedir ajuda ao meu marido. Depois, vinha o choro e a vontade de morrer, que era o melhor que me podia acontecer.”

igreja e aceitei. Naquele dia, senti uma diferença e cheguei a casa menos stressada e nervosa. Continuei a ir e, dia após dia, e a minha vida foi mudando. Tornei-me uma nova pessoa, deixei de ser depressiva e má para os meus filhos. Hoje, eu amo os meus filhos, amo os meus netos, gosto de estar rodeada de pessoas, tenho tranquilidade e amor para dar. A minha vida foi transformada de dentro para fora”, conclui feliz. Manuela

TRANSFORMAÇÃO. “A minha irmã convidou-me para ir à

HOJE, AMO OS MEUS FILHOS, AMO OS MEUS NETOS, (…), TENHO TRANQUILIDADE E AMOR PARA DAR

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O QUE DIZ A

CIÊNCIA?

MUITAS PESSOAS QUESTIONAM-SE SE A DEPRESSÃO TERÁ OU NÃO CURA, JÁ QUE A MESMA, NA SUA GÉNESE, É DEFINIDA COMO UMA DOENÇA CRÓNICA

P

odem afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, mas estão mais associadas aos grupos etários de idade mais avançada. Mas, por que motivo são descritas como “crónicas”? porque são doenças para as quais ainda não foi descoberta a sua cura, apesar de terem sido criados tratamentos que tornam possível viver-se com elas. MAS O QUE É? A doença crónica, não é por si só, uma doença. Esta é a designação que é atribuída a um grupo de doenças que apresentam determinadas características. E quando é que considera uma patologia como crónica? Quando tende a ser de longa duração e envolve fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais.

Segundo a Direção Geral de Saúde, a OMS subscreve a seguinte definição: Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, produzem incapacidade/ deficiências residuais, são causadas por alterações patológicas irreversíveis, exigem uma formação especial do doente para a reabilitação, ou podem exigir longos períodos de supervisão, observação ou cuidados.

A INCAPACIDADE QUE A DEPRESSÃO GERA Tristeza, fadiga, solidão, sentimento de culpa, ruína, perda de apetite, sensação de inutilidade e incapacidade de desfrutar das coisas... são estes alguns dos sintomas da depressão, que pode dever-se a 7

problemas pessoais, familiares, laboratoriais, mas, por vezes, não é identificada uma causa. O tratamento mais recomendado pela medicina é o farmacológico, que na maioria dos casos entorpece o paciente, mas acaba por não ser a cura para a doença.


CASO REAL

DEVIDO A UMA DISCUSSÃO, PROVOCADA POR CIÚMES, MARIA FEZ A SUA PRIMEIRA TENTATIVA DE SUICÍDIO DE UM CARRO EM ANDAMENTO...

E

stava noiva e iria casar para sofrer? Mas, o amor tenta sempre levar as coisas pelo melhor e Maria avançou para o casamento. “Praticamente logo após o casamento, engravidei. Mesmo durante a gravidez houve muita agressão, tanto que o meu filho nasceu doente. Entretanto, a vida foi avançando e, embora os problemas tenham estacionado um pouco, voltei a

“ANDEI CERCA DE UM ANO E MEIO EM PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS...” engravidar, desta vez de uma menina. Pensei que, finalmente, iria ser feliz e fui, durante algum tempo, pois o meu marido desejava muito ter uma menina. A alegria, rapidamente desvaneceu, pois ela também nasceu com alguns problemas respiratórios. Chorava muito e o meu marido via que eu andava muito angustiada. Acabei por me revoltar contra ele e isso trouxe-me muitos problemas. Ele 8

queimava-me com cigarros, batia-me, a ponto de os meus filhos assistirem a tudo enquanto cresciam.” MEDICAÇÃO E VÍCIOS. “Tudo isso trouxe uma acumulação, uma depressão, esgotamentos. Comecei a interiorizar tudo, mas tornei-me muito agressiva. Andei cerca de 1 ano e meio em psicólogos e psiquiatras. Recordo-me que, no dia


CASO REAL

“RECORDO-ME QUE, NO DIA EM QUE FAZIA 33 ANOS PROCUREI UM MÉDICO POR CAUSA DA DEPRESSÃO, POIS TINHA VOLTADO A TENTAR O SUICÍDIO. EU SÓ QUERIA UMA SOLUÇÃO...”

em que fazia 33 anos procurei um médico por causa da depressão, pois tinha voltado a tentar o suicídio. Eu só queria uma solução... receitou-me muita medicação, para tomar de manhã, ao meio dia, à tarde e à noite. Estive 3 meses sem dormir e sofri 3 esgotamentos, cheguei ao ponto de não saber quem era. Refugiava-me no álcool e no tabaco. Numa ocasião, fiz um cocktail, de uma série de medicamentos e uma garrafa de whisky para acabar com a minha vida. Tinha planos para acabar não só comigo, mas com a família toda.” QUANDO TUDO MUDOU. “Um dia, o meu marido, com quem não conversava há 15 dias, chegou a casa e disse que tinha participado de uma oração, pois tinha sentido o desejo de se matar. Um dia, também ouvi essa oração e tirei a morada. Decidi ir, mas, como não encontrava o local, decidi ir para o metro para me matar, foi a quinta tentativa de suicídio. Porém, alguém que estava presente levou-me até à Universal. Entrei sedenta de uma solução e logo se iniciou a minha mudança de vida. Ao fim de um mês já não sentia falta da medicação. Entreguei-me

a Deus, pois era o que me faltava. O meu casamento passou de uma coisa muito amarga, para um favo de mel. Há dificuldades, lutas, mas com o Senhor Jesus é tudo diferente! A minha confiança está em Deus e Ele não só fez milagres na minha vida, como faz na de todos os que O procuram e n’Ele creem.”

PROBLEMAS EMOCIONAIS:

QUANDO UMA PESSOA NÃO ESTÁ BEM PSICOLOGICAMENTE, É POSSÍVEL RECORRER A ESTES MEDICAMENTOS PRESCRITOS PARA DORMIR MAIS E, ASSIM, NÃO PENSAR, SENTIR O BEM-ESTAR QUE ELES PRODUZEM E, DESSA MANEIRA, FUGIR DA DOR EMOCIONAL.

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COISAS

QUE UMA PESSOA COM DEPRESSÃO GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE APRENDA A DESCONSTRUIR OS MITOS E ESTIGMAS SOBRE A EPIDEMIA DO SÉCULO

1 NÃO É SINÓNIMO DE TRISTEZA. O sentimento de tristeza é só um dos

sintomas do distúrbio. Muitas pessoas, inclusive, reclamam da inabilidade total de conseguirem, de facto, derramar lágrimas.

das maiores injustiças da depressão é o sentimento de culpa não só pela situação, como por todos os problemas do mundo.

2 NEM DE PREGUIÇA. No auge de um episódio depressivo, até atividades de lazer, como assistir a um filme, podem tornar-se difíceis.

5 NÃO É SÓ TOMAR UM ‘REMÉDIOZINHO’. Ao contrário de outras doenças, que têm um remédio feito sob medida para o tratamento, existem diferentes tipos de medicamentos para a depressão.

3 SOMOS OS QUE MAIS DUVIDAMOS DOS SINTOMAS. Antes de sugerir que tudo possa ser “só uma fase” ou que “vá dar uma volta para melhorar o humor” a algum amigo que relata sintomas de depressão, saiba que tudo isso provavelmente já passou pela cabeça dele. 4 ACHAMOS QUE SOMOS CULPADOS POR ELES. Uma

6 NÃO SE ASSUSTEM. Depressão não é doença crónica, mas é quase como se fosse, por causa dos altos e baixos. Não se assustem se um dia estivermos bem e, no minuto seguinte, quisermos ir embora da festa. Mas é bom saber que você se importa e tem empatia. Fonte: revista Galileu

GRUPO DE APOIO

ASSISTA AO VÍDEO E SAIBA MAIS SOBRE A MAIOR EPIDEMIA DA RECENTE HISTÓRIA DA HUMANIDADE, A EPIDEMIA SILENCIOSA DA DEPRESSÃO. RECEBA OS CONSELHOS QUE, DE FACTO, IRÃO FAZER A DIFERENÇA NA SUA VIDA.

O meu pedido hoje é que você procure falar com a nossa equipa de apoio via: Telefone: 218 368 008 WhatsApp: 910 094 252 Email: apoio@saindodadepressao.pt Ou mensagem privada nas nossas redes sociais! saindodadepressao.pt 10


CASO REAL

A DADA ALTURA DA SUA VIDA, ANTÓNIO VIU A SUA EXISTÊNCIA SER COMPLETAMENTE DOMINADA PELO ÁLCOOL...

“A

brigava-me no vício do álcool pensando que resolveria os meus problemas e assim se passaram 10 anos. Havia alturas em que pensava no que estaria a fazer neste mundo. Já não acreditava em mim mesmo e os meus clientes já tinham perdido a confiança em mim. Entrava num café às 15h e só saía às 21h, 22h. Perdi a credibilidade, a autoestima, ou seja, aos poucos, fui perdendo tudo. Quando chegava a casa bêbado prometia que ia deixar de beber, só que voltava ao mesmo. Tinha funcionários e não honrava os compromissos com eles, tanto que, numa ocasião, um deles chegou a ir a minha casa com uma faca. Acabei

“JÁ NÃO ACREDITAVA EM MIM MESMO”

“... JÁ NEM FAZIA A MINHA HIGIENE PESSOAL OU TINHA VONTADE DE VIVER”

por me separar e já nem fazia a minha higiene pessoal ou tinha vontade de viver.” RECONSTRUIR. “Conheci a Universal através de uma 11

ex-namorada. Não foi fácil abandonar o vício, a dúvida, os pensamentos negativos, mas fui persistente. Ao fim de 15 dias de participar nas reuniões, já não bebia e comecei a cuidar de mim. Na Universal aprendi a usar a fé, a arma poderosa que todo o ser humano tem dentro de si. A minha vida foi avançando, fui ganhando forças, recebi a paz tão desejada e a minha maneira de pensar e de agir mudaram. O que não consegui em mais de 40 anos, a felicidade, a paz, alcancei num ano. Voltei a casar, liquidei as dívidas e estou a prosperar!” António


ENTREVISTA

Para a autora, a literatura foi uma forma que encontrou de ajudar o público à distância. “EM BREVE, TAMBÉM PRETENDO LANÇAR O LIVRO EM OUTROS PAÍSES”, revela, sendo Portugal um deles

Q

UEM É A EUNICE HIGUCHI? Sou médica, mãe de quatro filhos. Eu converti-me, tive um encontro muito forte com Deus na Igreja Universal, que mudou completamente a minha vida, é por isso que me vi na obrigação de passar a minha experiência, porque muitas pessoas não reconhecem a existência do mal na própria vida, não têm nem ideia dessa ação espiritual. O QUE É QUE AS PESSOAS PODEM ESPERAR DESTE LIVRO? Eu conto toda a minha trajetória, de todo o sofrimento que passei, de todas as perdas que aconteceram na minha vida até ter um encontro com Deus e ter a visão aberta para a parte espiritual.

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ENTREVISTA

A MÉDICA QUE VENCEU A

DOENÇA DO SÉCULO QUAL FOI O SEU PIOR MOMENTO DURANTE A DEPRESSÃO? Eu fui gradualmente piorando na minha depressão de leve para moderada e grave, fazendo todo o tratamento como é preconizado pela medicina e sem uma melhora substancial e houve uma piora maior ainda quando ocorreu o suicídio do meu psiquiatra. A DEPRESSÃO TEM CURA? Na minha experiência, eu obtive a cura através da libertação do mal, do encontro com Deus, ação do Espírito Santo na minha vida. Eu não ignoro e nem desprezo

“... VI-ME NA OBRIGAÇÃO DE PASSAR A MINHA EXPERIÊNCIA, PORQUE MUITAS PESSOAS NÃO RECONHECEM A EXISTÊNCIA DO MAL NA PRÓPRIA VIDA”

o tratamento médico, pelo contrário, eu sou médica, então, tem um valor muito grande todo o tratamento que a

“EU NÃO IGNORO E NEM DESPREZO O TRATAMENTO MÉDICO, PELO CONTRÁRIO, EU SOU MÉDICA...” medicina proporciona para a pessoa que tem depressão, mas para que haja uma libertação completa e uma vida alegre, feliz e livre de tristezas, realmente é quando você tem um encontro com Deus e tem essa experiência. POR ÚLTIMO, GOSTARÍAMOS DE PEDIR PARA A SENHORA DEIXAR UMA MENSAGEM PARA QUEM ESTEJA A PASSAR PELO MESMO PROBLEMA QUE A SENHORA JÁ PASSOU. A pessoa tem que abrir os olhos para observar o que está a acontecer consigo. Ela não vê saída para o problema, para a tristeza, sente-se sem esperança, sem apoio, desamparada. Nesse momento, quando a pessoa começa a discernir a ação do mal, a parte espiritual, começa a ver uma libertação e um caminho para a cura. Fonte: unipro.com.br

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AJUDA PRECIOSA Para escrever o livro, a Dr.ª Eunice contou com a ajuda do filho, hoje, Pastor Guilherme Munhoz, que dos quatro filhos foi o que acompanhou mais de perto o drama da mãe. “Como eu a acompanhava em muitos lugares diferentes, ajudei-a a lembrar-se de muitas coisas que ela já tinha esquecido. Então, a minha participação no livro foi mais de ajudar a recordar cada acontecimento”, declara. Embora fosse ainda muito jovem naquele período, Guilherme exerceu um papel muito importante na vida da mãe, de estar perto, apoiar, ouvir e entender. Inclusive, estes são alguns pontos abordados no livro: como a família deve lidar com o depressivo e como identificar os sintomas da depressão.


CASO REAL

“O SEU PSIQUIATRA SUICIDOU-SE...” DURANTE QUATRO ANOS, A MÉDICA PEDIATRA EUNICE HIGUCHI ESTEVE AFUNDADA NUMA SEVERA DEPRESSÃO. NA ÉPOCA, ELA JÁ ERA UMA PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPERIENTE E, NATURALMENTE, FOI PROCURAR NA MEDICINA A CURA PARA O SEU PROBLEMA

“U

m dia, recebi uma ligação. Era um psiquiatra que se identificou como colega do psiquiatra que me atendia. O motivo da ligação era uma má notícia que ele tinha para me dar. “Má notícia? O que pode piorar a minha situação se já vivo a própria má notícia?” — pensei. E ele então disse-me: “O seu psiquiatra infelizmente suicidou-se.” Naquele momento, fiquei sem reação (...)” – excerto do livro “Eu venci a depressão”. Este foi um dos acontecimentos que vieram agravar ainda mais o quadro emocional da médica: o psiquiatra com quem ela fazia tratamento cometeu suicídio. Ele também era uma vítima da depressão.

“E ELE ENTÃO DISSE-ME: “O SEU PSIQUIATRA INFELIZMENTE SUICIDOU-SE.” NAQUELE MOMENTO, FIQUEI SEM REAÇÃO (...)”

O QUE FAZER? A partir de então, ela percorreu vários caminhos, esteve em vários lugares em busca de uma resposta para as suas interrogações e, principalmente, em busca da cura. Até que, finalmente, ela a encontrou no lugar no qual ela jamais pensou em pisar. Hoje, passados 25 anos – dos quais, 20 já completamente curada -, a sua história pode ser lida no livro “Eu venci a depressão”.

“EU VENCI A DEPRESSÃO”

Eunice Higuchi, médica bem-sucedida, era casada e mãe de quatro lindos filhos quando viu o seu mundo desabar e foi abatida pela depressão. Em busca de uma saída, teve altíssimos gastos financeiros e o seu quadro depressivo agravou-se quando um facto trágico aconteceu: o seu psiquiatra cometeu suicídio. O que sentir quando a única pessoa que, aparentemente, lhe pode ajudar também perdeu a luta contra o seu maior inimigo? Através da leitura desta obra, descubra o motivo como uma doença do foro psicológico pode destruir uma família inteira BREVEMENTE EM PORTUGAL!

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3 PASSOS EM DIREÇÃO AO APOIO ESPIRITUAL

NORMALMENTE, A DEPRESSÃO TEM UM PONTO DE PARTIDA, UM ACONTECIMENTO SIGNIFICATIVO QUE MUDA A VIDA DA PESSOA: A PERDA DE UM AMOR OU FAMILIAR; UM FRACASSO PROFISSIONAL; UMA TRAIÇÃO; UMA EXPECTATIVA FRUSTRADA, UM PROBLEMA DE SAÚDE...

IDENTIFIQUE O PONTO DE PARTIDA ESCREVA, NAS LINHAS ABAIXO, OS SINTOMAS QUE VOCÊ PERCEBE NA SUA VIDA QUE INDIQUEM UM ESTADO DEPRESSIVO (VEJA OS SINTOMAS NO VERSO DA PÁGINA)

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“SERÁ QUE

ESTOU

DEPRIMIDO?” Responda às seguintes questões escolhendo uma das opções: (-) Nenhuma vez (**) Dois ou três dias (***) Mais de metade dos dias (*****) Praticamente todos os dias

Nas últimas duas semanas, com que frequência se sentiu mal por causa de alguns destes problemas? 1. Pouco interesse ou prazer em fazer as coisas. 2. Sentir-se em baixo, depressivo ou sem esperança. 3. Dificuldades para adormecer, insónias ou dormir demasiado. 4. Muito cansaço ou falta de energia. 5. Apetite reduzido ou exagerado. RESULTADO: Se respondeu “mais da metade dos dias” ou “praticamente todos os dias” a mais de quatro alíneas (ou concorda com a alínea 9), deverá procurar imediatamente ajuda.

6. Sentir-se mal, considerando-se um falhado ou achando que desiludiu os seus familiares e amigos. 7. Problemas de concentração para realizar tarefas, ler notícias ou ver televisão. 8. Movimentar-se ou falar muito devagar, chegando mesmo ao ponto de outras pessoas o notarem. 9. Pensar que seria melhor morrer ou ter vontade de se magoar. 10. Se passou por problemas ou dificuldades, foi extremamente difícil superá-los.

Fonte: Questionário criado por uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard (noticiasaominuto.com)

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