S a b e r e s d a O r i g e m | A n o M M X I V | N º 0 | E d i ç ã o g r a t u í t a | P r o p r i e d a d e : O r i g e m Tr a n s m o n t a n a ®
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Origem Transmontana no
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Chocolate em Lisboa
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Festival do Butelo e das Casulas
Origem Transmontana
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origem transmontana | Saberes da Origem
Os transmontanos nunca desistem Mensagem do Presidente do NERBA
Editorial Na longa caminhada que é sair de Trás-os-Montes para levar os "sabores frescos" da tradição ao resto do país, a Origem Transmontana há muito que trilha Portugal, dando a provar uma Região, com a marca do despovoamento, mas com excelentes pessoas, produtos e ótima gastronomia. Vencemos batalhas, conquistamos territórios, introduzimos os nossos produtos nos mercados mais apeteciveis e nas cozinhas dos chef´s mais exigentes. Hoje, os nossos clientes reconhecem a marca Origem Transmontana. Estamos presentes em lojas de especialidade, de norte a sul de Portugal, Açores e Madeira. Encontram-nos nos maiores eventos nacionais e internacionais. Somos já uma referência no mercado da qualidade. Criamos valor nas freguesias, recuperamos Património e postos de trabalho. É disso exemplo, a recuperação da escola Primária da Paradinha Nova, transformada em cozinha regional. Internacionalizamos a nossa organização, levamos a saudade dos produtos feitos aqui, definimos nichos de mercado para melhor servir Portugal. Cooperamos para criar valor aos produtos que comercializamos com o selo “Portugal sou eu”. Queremos continuar a estar, cada vez, mais perto de quem é importante, as pessoas. DA ORIGEM PARA TODOS João Madureira
o Origem transmontana R. Eng. Amaro da Costa, B1|B2 5300-146 Bragança +351 273 326 024 geral@origemtransmontana.pt www.origemtransmontana.pt facebook.com/origemtransmontana
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Passados que estão 40 anos sobre a revolução de Abril de 1974, na qual os portugueses e muito particularmente os transmontanos, pelas suas maiores dificuldades de afirmação, depositaram grande esperança num novo caminho de futuro que permitisse estancar a sangria da sua população e o declínio económico que se verificavam naquele período negro da nossa história colectiva. Na verdade, estes dois problemas representam duas faces da mesma moeda e o impacte negativo desta realidade crescente teve já início nos primórdios do século passado. Em apenas um ano, cerca de 88.900 pessoas deixaram o país rumo ao Brasil e aos Estados Unidos. A propósito do grande êxodo demográfico, sobretudo a partir do meio rural, já o Abade de Baçal na sua obra-prima das Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança manifestava essa preocupação escrevendo “Vindo eu do bairro velho em sentido da minha Rua do Paço, pelos lados do bairro novo, constatei o pobre que esta aldeia está a ficar. Casas vazias, mão-de-obra que se transferiu para outras paragens, o fenómeno chamada emigração havia chegado às nossas terras” . Mas, eis que volvidos poucos anos sobre o 25 de Abril surge uma nova alavanca de desenvolvimento com a adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), agora designada de União Europeia após a entrada em vigor do Tratado de Mastrich. Abre-se assim uma nova janela de oportunidades e rasgam-se novas fronteiras que nos permitiram voltar a sonhar com o tão desejado e necessário desenvolvimento de Trás-os-Montes. Nestes tempos de balanço importa percebermos se Trás-os-Montes evoluiu positivamente ao longo das últimas décadas, fruto das políticas públicas de coesão territorial e social e da aplicação das verbas dos quatro quadros Comunitários de apoio de que beneficiamos até agora. Neste âmbito de análise surgem sempre algumas interrogações que acabam por ser pertinentes e até algo contraditórias. Estaremos nós, transmontanos, pessimistas com os resultados alcançados, achando que foi mais uma oportunidade perdida para as gerações presentes e futuras? Deveremos ser eternamente derrotistas e queixinhas acerca da nossa sorte como território periférico, estigmatizados pela interioridade e pela Geografia que a natureza nos deu, cruzando os braços e aceitando, resignados, que estamos condenados à partida ao insucesso? Seremos nós, os transmontanos, uma comunidade histórica e culturalmente triste e limitada na ambição e nos sonhos colectivos? Olhando apenas para os números da demografia e da economia, então devemos responder afirmativamente às perguntas anteriormente formuladas. Contudo, devemos concluir que a percepção da realidade não é assim tão linear e objectiva como parece à primeira vista, pois a análise dos factos e das causas dá-nos outra perspectiva e outra dimensão deste problema.
Mensagem do Presidente do turismo do porto e Norte A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal aplaude, entusiasticamente, o lançamento da 1ª Edição do Jornal “Saberes de Origem” que se apresenta como um paradigmático exemplo de um prestigiante dinamismo direcionado para a preservação e divulgação da identidade cultural de Trásos-Montes como património-memória de elevado relevância turística. Nesta região, marcadamente, agrícola onde a interacção homem-natureza moldou uma paisagem repleta de aspectos históricos e culturais, mantémse preservado um património natural riquíssimo, tornando-se fundamental despertar o interesse para a reflexão sobre a conservação vos valores naturais e culturais incutindo o princípio (ético) que as alegrias de hoje não valem as tristezas de amanhã. Com efeito, a região gastronómica de Trás-osMontes e Alto Douro oferece-nos um Cardápio de Excelência, evocando reminiscências passadas, num ritual em que as tradições se afirmam e se renovam. Estamos certos que este projeto dará um contributo fundamental no sentido de posicionar a Gastronomia transmontana numa perspectiva de contemporaneidade, de novos horizontes e desafios revestidos de competitividade e competência através da salvaguarda da herança riquíssima das tradições e origem dos produtos, privilegiando o sa-
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Seguindo um ângulo de visão mais positivo, devemos destacar e valorizar aquilo que inspira auto-estima e confiança aos transmontanos, como por exemplo a verdadeira revolução que se verificou em matéria de infra-estruturas rodoviárias, da construção de escolas, centros de saúde, Juntas de Freguesia, equipamentos desportivos, equipamentos sociais e culturais, entre outros. Não é também despiciendo, bem pelo contrário, destacar o surgimento de novas empresas equipadas com tecnologia de ponta e com capacidade exportador notável, ou ainda o florescimento de fileiras competitivas como a da castanha, do azeite e dos enchidos, corolários das qualidades naturais de excelência de um ecossistema único no mundo, a que Miguel Torga chamou “Reino Maravilhoso”. Se é verdade que Trás-os-Montes tem apenas um rendimento percapita de cerca de 70% da média nacional e de cerca de 60% da média da União Europeia e que não tem sido possível travar o seu contínuo despovoamento, o certo é que isso resulta muito da falta de políticas verdadeiramente estruturantes e amigas do interior e não da incapacidade dos transmontanos. A mitigação dos constrangimentos geográficos, sociais, económicos e políticos só será possível através de uma nova visão de médio e longo prazo, que some valor aos nossos recursos endógenos e implemente no terreno medidas efectivas e concretas, facilitadoras da actividade económica, cultural, educativa, científica, artística e social. A grande prioridade deverá ser a criação de emprego para os jovens, garantindo-lhes igualdade de oportunidades no acesso aos centros de conhecimento e de qualificação avançados e ao mercado de trabalho. Seguindo este rumo, será possível fazer do território um espaço mais competitivo, moderno e atractivo para aqui viver, investir e visitá-lo, desideratos estes essenciais para conseguirmos sair da armadilha do despovoamento e assegurarmos a tão desejável renovação geracional, a escala e a densidade que o território merece. Todos sabemos que os transmontanos não são de desistir e que acreditam nas suas capacidades criativas e realizadoras, contrariando assim a negatividade de uma certa narrativa sectária e discriminatória que os condena à partida ao insucesso e a um futuro sombrio sem amanhãs. Mas, o melhor remédio para essa maleita é aquele que deriva da seiva do optimismo e do ar fresco que emana da natureza e que pulsa do nosso interior e nos faz acreditar e ter confiança no futuro. Os transmontanos não desistem, pois são fortes mesmo com fracos líderes. O Presidente do NERBA, Associação Empresarial do Distrito de Bragança Eduardo Malhão (empresário)
ber adquirido através dos inesquecíveis sabores de sempre. É no âmbito desta diversidade cultural e na riqueza da história desta região, nas tradições, usos e costumes, traduzidos na Excelência dos seus Produtos Locais, que o Turismo do Porto e Norte de Portugal, aplaude a nobre missão dos Restaurantes que têm desempenhado um inexcedível papel como Embaixadores da Excelência e Qualidade da Gastronomia e Vinhos da nossa região, assim como das Rotas e Associações de Desenvolvimento Rural, reconhecidamente detentoras de um trabalho efectivo de aplaudido mérito na preservação e dinamização desses produtos locais. Estão lançadas importantes sementes que permitem agregar uma ideia de inovação e dinamismo aos valores de toda a vida, mostrar uma nova atitude perante o receituário, a restauração, os produtos e produtores, a certificação e as denominações de origem, a formação específica profissional, contribuindo para a projecção deste tesouro Nacional que é a Cultura Gastronómica e Vitivinícola, como um factor de inesgotável consistência no desenho do produto estratégico global. Contem connosco! Nós contamos (sempre) convosco! O Presidente do Turismo do Porto e Norte, Melchior Moreira
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F e s t i va l
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Origem do Fumeiro --------------------O tempo passa, os anos voam, como as rapinas a cruzar o Sabor! Ficam os cheiros, o fumo, a memória dos testos, dos grandes potes ao lume, do cheiro que se mistura entre o húmido da lenha e a teimosia da chama. Há 3 anos, acreditamos neste projecto e, hoje, o Festival Origem do Fumeiro é a nossa festa de Inverno. Vamos estar nos sítios mais improváveis: a dar a provar e partilhar a nossa maneira de fazer; a desafiar cada chefe para o inovar “sem desrespeitar”; a convidar os críticos à prova dos chichos; a levar a cada casa de Portugal sabo-
res genuínos da nossa identidade e da nossa cultura. Este festival é um tributo a homens e mulheres que, cuidadosamente, alimentam, tratam, desmancham e curam, ao ritual das amigas e vizinhas, que à volta dos alguidares enormes acariciam os “cibos” desta boa chicha…. aproveitam e desenferrujam a língua presa, muitas vezes, pela solidão, do cada vez maior despovoamento das nossas aldeias. O sonho da Escola da Paradinha Nova, em Bragança está concretizado. Uma cozinha regional que criamos para confecção do nosso fumeiro, genuinamente transmontano.
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Eu, como sempre, vou andar por aí, a assar alheiras e chouriças, um "cacho" de salpicão, a preparar os azedos, a tratar das chouriças de mel, a fatiar o presunto aos cachos ou aos nacos à moda da minha tia, e claro: "bota , bota butelo e casulas, para o caldo verde uma bocheira sff!” Acompanhem-nos nesta volta a Portugal, a provar o melhor fumeiro, ou através do facebook e surpreendam-se com as receitas e passatempos que temos para vós. Um Abraço e até já… Luís Portugal
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Caretos de Podence
são tema de Carnaval dos produtos Origem Transmontana
A
origem do entrudo pode muito bem ser aqui. Como pode ser numa outra parte do país... Mas aqui o entrudo mantém-se puro, quase imaculado, desde há séculos. Esqueça tudo o que está habituado a ver num desfile de carnaval de "look" brasileiro.
O "bicho-papão" da nossa infância ainda anda à solta, por estas ruas, "chocalhando" as moças e desdobrando-se nas mil traquinices destes dias. A Origem lançou as fitas comemorativas com a temática da Máscara, para acompanhar os seus produtos, divulgando as tradições transmontanas.
Caretos e "Madames", desfilam, animando as ruas de Podence, Macedo de Cavaleiros
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Produtos Origem, com as fitas comemorativas
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Origem Transmontana Pelo segundo ano consecutivo a Origem Transmontana é patrocinadora do Festival do Butelo e das Casulas organizado pela Câmara Municipal de Bragança e pela Confraria do Butelo e das Casulas 100%FOTO * Mario Cerdeira
A Feira do Fumeiro de Vinhais é já uma referência a nível nacional do que de melhor se faz neste canto de Portugal. Mais uma vez, estivemos presentes no espaço Gourmet e agradecemos as vossas inúmeras visitas, simpatia e o reconhecimento da excelência dos nossos produtos.
Apresentação do festival em Lisboa, no restaurante de Justa Nobre
Luís Portugal e Tozé Martinho na Feira do Fumeiro de Vinhais de 2013
Um olhar sobre as nossas Parcerias
100%FOTO * Mario Cerdeira
DR
Conheça aqui um leque de iniciativas e boas práticas de parceria conduzidas pela Origem Transmontana
Chef Justa Nobre Na Origem Transmontana encaramos a parceria com um programa de fidelidade em que quem ganha é o nosso cliente. Desde o início, percebemos que a qualidade do nosso produto teria que ficar aliada à Gastronomia de excelência e por isso, firmamos uma parceria com uma Chef transmontana de referência no panorâma nacional . Porque respeita a origem dos nossos produtos, reinventando-os com a a sua cozinha, a Chef Justa Nobre é um ícone da nossa marca.
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Estivemos aqui!...
Patrocinamos eventos tradicionais, apoiamos a Montaria ao Javali da Paradinha Nova
escola da Paradinha Nova
E aqui!...
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Reabilitámos uma escola, na aldeia de Paradinha Nova, que é, agora, uma cozinha regional para confecção do nosso fumeiro, genuinamente, transmontano
Deliciámos NAMORADOS no dia de --------- S. Valentim ---------
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