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Saberes da Origem | Ano MMXIV | Nº 1 | Junho-AGOSTO 2014 | Edição gratuíta | Propriedade: Origem Transmontana ®
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origem transmontana | Saberes da Origem
valores naturais, tradições e património de identidade
Editorial Continuando a caminhada de levar os “sabores frescos” da nossa região ao resto do país, a origem transmontana publica a 2ª edição do jornal “saberes da origem”. Opiniões de várias personalidades da região, participação do luís portugal num concurso televisivo, a rota do castanheiro em flor, a raça bísara e testemunho de clientes emigrados são destaque desta edição. Na cozinha regional da paradinha nova cheira a fruta fresca: morango, cereja e ameixa, são alguns dos frutos que a época proporciona para levar a todos a saudade dos sabores verdadeiramente genuínos. Queremos continuar a estar, cada vez mais, perto de quem é importante, as pessoas. DA ORIGEM PARA TODOS
o João Madureira
Origem transmontana geral@origemtransmontana.pt www.origemtransmontana.pt
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Ficha técnica: Autor: João Madureira Propriedade: Verdade Transmontana, Lda. Paginação: Rui Gomes Peridiocidade Trimestral | Nº 1 Depósito Legal: 376565-14 Morada: R. Eng. Amaro da Costa, B1|B2 5300-146 Bragança TEL. +351 273 326 024
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Agradeço o convite feito pelo amigo João Madureira, em seu nome e dos colegas, para através de um pequeno depoimento, comentar a iniciativa empresarial “Origem Transmontana”, o que farei em quatro notas. A primeira nota é a de que, pela observação expositiva dos produtos produzidos e comercializados se destaca, estar presente uma atitude empreendedora, de inovação, de conhecimento da qualidade dos produtos da região, de atuação em mercados exigentes que procuram originalidade e qualidade associada á tradição. A segunda nota é a de que se trata de empresários Transmontanos que trabalhando em condições mais adversas do que se trabalha noutras regiões do País, acreditam em si próprios, no futuro e no ambiente sócio económico onde se insere a atividade base da empresa. Pretendem com o seu esforço e inteligência fazer evoluir a organização que criaram, sabendo como é importante que essa intenção se traduza na criação de riqueza e de postos de trabalho. Eles acreditam no muito de positivo que caracteriza Trás-os-Montes e no seu potencial. É certo que a Região tem índices de desenvolvimento humano baixos, o PIB per capita é de cerca de dois terços da média nacional, pouco mais de metade da média das regiões fronteiriças de Espanha, mas também sabem que Trás-os-Montes dispõe de ativos únicos, com dimensão e valor, diversidade de produtos regionais certificados e reconhecidos, de qualidade de vida e de modernidade, em particular nos principais centros urbanos. Eles sabem que Trás-os-Montes, com os valores naturais, as tradições, o património de identidade, valioso legado de gerações, representa um território único, onde se registam imagens deslumbrantes, se estende pelo espaço fronteiriço espanhol, que no conjunto constitui um dos maiores núcleos europeus de biodiversidade e que tudo isso é uma mais valia, um ambiente favorável ao negócio com produtos de qualidade, apreciado por consumidores exigentes, com poder de compra e que querem comprar qualidade, conhecimento e informação.
Origem, fonte da luz e da vida É com alegria e viva simpatia que aceito o convite para escrever uma mensagem para o jornal ‘Origem Transmontana. Sabores da origem’. O nosso maravilhoso Trás-os-Montes dá um sabor único à vida e destas terras surgem sabores de vida inestimáveis. O desenvolvimento da nossa região transmontana, em especial do Nordeste Transmontano, tem de trilhar, entre outros, os caminhos da agricultura, da cultura e do turismo. Miguel Torga ao escrever sobre o reino maravilhoso (Trás- os-montes), diz algo extraordinário: «Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: - Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancarase a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva. Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá
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A terceira nota tem a ver com o espírito empreendedor e de inovação, competências essenciais no sentido de acompanhar os desafios dos mercados, cada dia mais globais e competitivos, o que exige boa organização e desempenho das empresas, e por outro cumprir a missão social de criar riqueza e postos de trabalho, para de forma justa poderem ser redistribuídos benefícios resultantes do uso sustentável de recursos do planeta que é de todos. Cabe neste apontamento, o respeito e o correto relacionamento com os produtores, a justa remuneração dos produtos e da sua qualidade, o destaque para os mercados de destino dos produtos comercializados e a forma inteligente como é feita. A última nota tem a ver com a promoção externa de Trás-os-Montes, através da marca “Origem Transmontana” e do jornal “Sabores de Origem”, ambos os títulos são fortes e contribuem para o promover o Trás -os- Montes positivo. Sabemos que a Região necessita urgentemente conferir escala integração e organização capazes de assegurar maior eficiência no uso dos recursos e de potenciar o ambiente de trabalho e os resultados económicos das empresas. Muito tem sido feito tanto ao nível público como privado, é o tempo de potenciar os muitos ativos disponíveis, aproveitar ajudas comunitárias dirigidas para o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, de que as empresas serão primeiras beneficiárias. A criação de uma Agencia de Desenvolvimento Regional que, de entre outras missões inclua, a gestão de uma Marca Chapéu, pode vir a constituir-se como plataforma impulsionadora do muito que as empresas já conseguem, ajudando a conquistar novos mercados, a criar novos produtos, favorecer a organização e sustentabilidade da economia regional. Parabéns para o jornal “Sabores de Origem”, êxitos para a empresa “Origem Transmontana”. António Jorge Nunes (ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança) coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada». De facto, nós temos originalidades que nos honram e dignificam, como a hospitalidade e, ao mesmo tempo, com um património fantástico em todas as dimensões humanas, sociais, religiosas, naturais, gastronómicas. Os nossos edifícios magníficos testemunham o culto e a cultura, o material e o imaterial, sendo lugares monumentais eloquentes da memória e da identidade transmontanas. Auguro que o empreendedorismo e a criatividade continuem a suscitar maior amor à terra da nossa origem e a projectar no presente o futuro de um passado tão belo e tão salutar. A origem remete-nos sempre para a fonte da luz e da vida. Não deixemos que nos retirem a origem da interioridade, mas saibamos abraçar sempre com coragem e confiança as desafiantes oportunidades que os tempos hodiernos nos proporcionam viver. Saborear a origem transmontana é saber viver com Esperança! + José Manuel Garcia Cordeiro (Bispo de Bragança-Miranda)
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João Madureira, Origem Transmontana apresenta a excelência de uma região ao Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, na Expo-Trás-os-Montes
Expo i Tras-osmontes a Origem marca presença num certame da sua região
Francisco José Viegas, Comissário da Expo Trás-osMontes 2014 e João Madureira, Origem Transmontana
celência, assegurando a nossa posição concorrencial e em mostrar ao mundo que também aqui, em Trás-os-Montes, há modernidade, inovação, desenvolvimento tecnológico, investigação, há um enorme potencial de produção de conhecimento. Trás-os-Montes como um todo tem vantagens comparativas relativamente a outras regiões e estão identificadas as fileiras estratégicas de dinamismo empresarial: vinho, azeite, frutos secos, ra-
A nossa região ganhará na promoção da
como imagem de marca, acompanha-
ças autóctones, produtos de qualidade
gastronomia, da cultura e do património
da por uma prática de turismo de ex-
e o turismo, inovação e tecnologia.
A MINHA VIDA LÁ FORA! A
minha experiência como emigrante começou em muito novo. Fui para a Suiça fazer um curso de hotelaria e este deu-me "mãos" para chegar a chef de cozinha. Mais tarde, sendo a minha alma Portuguesa e o amor pelos sabores da terra, consegui introduzir a gastronomia portuguesa na Catalunha. Após vários anos na cozinha, realizei um sonho, abrir uma mercearia de produtos portugueses. FORÇA A TUDO QUE é NACIONAL PORQUE TêM MUITA QUALIDADE. Paulo Spring (Cliente Barcelona)
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“Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és”
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frase não é minha, mas sim de um senhor da estranja que já viveu há muito mas que se perpetuou através das suas receitas, aforismos e escritos. Fixa o seu nome: Brillat-Savarin, francês do século XVIII, para o caso de um dia, se te vieres a interessar pelos prazeres da mesa, procurares saber mais acerca dele. Esse é o grande desafio, o de sabermos que nada sabemos, pelo que há sempre espaço para a aprendizagem e para o deslumbre. Através do que comemos podemos entender o nosso jeito de ser e de viver.
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Não é por acaso que a cozinha transmontana, em toda a sua robustez, é tão diferente da alentejana, de sabores demorados. Ela, a cozinha regional, resulta da relação estreita do homem com a terra, com as suas tradições e crenças. Por isso o exercício culinário é muito mais que juntar ingredientes, é o resultado apurado de muitos saberes, na sua maior parte, passados de pais para filhos. Um dia, quando abrires a “gaveta” onde vais guardando as memórias, vais encontrar, por certo, uma bisavó ao can-
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to do fogão mexendo um arroz, doce de açúcar e ternura, ou a tua mãe, depois de mais um dia de muitas canseiras, afadigada no preparo da janta, para que a família se reúna à mesa, numa comunhão de afectos. Já reparaste como os momentos mais importantes da Vida, são celebrados à mesa? O teu baptismo, o teu aniversário, a Páscoa, o Natal.... Saber comer implica respeito e sensatez. Respeito pelo produto, de forma a dignificá-lo, a valorizá-lo. O autor deste livro tem profundo respeito pelo que é nosso, pelo que nos faz diferentes dos outros países. Conheci-o, na qualidade de concorrente, de um programa de televisão, o MasterChef, e cedo me dei conta, que o seu apelido não podia ser mais acertado. O Luís traz Portugal no nome e no coração. Vê-lo cozinhar é vêlo honrar todo um património de saberes e sabores. Já a sensatez terá, necessariamente a ver com o que hoje deve ser uma alimentação mais equilibrada de um ponto de vista nutricional. Este livro vai ser útil, para ti e para quem cozinha em tua casa. Porque parte da experiência do próprio autor, um homem bom também enquanto pai, preocupado com a alimentação das suas filhas. À qualidade, por exemplo, do nosso peixe, da nossa carne, dos verdes da horta juntou criatividade suficiente para assim conquistar paladares, por vezes, mais renitentes. E pode ainda haver uma história que se possa acrescentar, para que possas entender o que estás a comer. Deixa-me voltar ao senhor cuja fala usei no começo deste textinho, o tal de Brillat-Savarin (já agora ficas a saber que o seu primeiro nome é Anthelme, em português Antelmo). Também, era ele quem dizia: “os animais pastam, o homem come, mas só o homem de espírito sabe comer”. É em jovem que começamos a aprender, com o que lemos, vemos e ouvimos. Com as pessoas que têm para nos acrescentar. Necessariamente, com os mais velhos, os da terra, que há saberes que só eles conhecem. Que venhas a ser um homem, ou uma mulher, de espírito, porque só esses sabem Viver. Manuel Luís Goucha
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"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura", assim dizia Alberto Caeiro, um dos pseudónimos do grande poeta português, Fernando Pessoa. Este livro é o que eu sou, para quem tem o tamanho da altura de uma criança, com a alma do tamanho de um gigante. Agradeço nesta caminhada de passos largos, mas firmes, às minhas filhas, Ana Luís e à Maria, à minha mulher Ana, aos meus Pais, ao João Madureira, ao Mário Cerdeira, ao Desidério, ao Renato Cunha, à Justa Nobre, ao Manuel Luís Goucha, à família Master Chef e a todos os apoiantes, com orgulho especial dos transmontanos. Luís Portugal
Ser criativo, ser inovador e acreditar na nossa terra Trás-os-Montes, as regiões de interior e/ou os territórios designados de baixa densidade vivem, hoje, o maior problema das últimas décadas. Estamos a falar do despovoamento e do envelhecimento da população que trabalha nestes territórios. Trata-se efectivamente de um problema de demografia. Em Portugal, ao longo das últimas décadas, sobretudo após o 25 de abril as assimetrias regionais acentuaram-se, as politicas e investimentos foram direcionados para os lugares mais populosos e o interior foi abandonado ficando assim mais pobre e com menos oportunidades, nomeadamente para os mais novos. Não é, pois, de estranhar que estas políticas tenham conduzido o país a esta situação, pelo que, a alteração
requer obrigatoriamente a mudança de estratégia e de atitude dos governantes. Não obstante, a demografia merecer ser um assunto de reflexão nacional e debate urgente, a região de Trás-osMontes, apesar de estar a diminuir significativamente a sua população, continua a ser identificada como um território de elevada qualidade. Qualidade dos produtos, qualidade ambiental, qualidade patrimonial, etc. Esta qualidade está bem patente nos diferentes e muitos produtos alimentares certificados com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Apoiar a valorização e promover a qualidade dos produtos é um dever de todos aqueles que lutam por uma região mais desenvolvida e com mais oportunidade para todos. Tendo a consciência que as dificul-
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dades são cada vez maiores num mundo global, cada vez mais competitivo, é preciso ser criativo, ser inovador e acreditar que é possível criar mais riqueza na nossa terra. É preciso ter capacidade para, a partir daqui, ir à conquista de novos mercados, quer no país, quer no estrangeiro. É preciso ter uma atitude positiva e proativa na defesa de um património valioso, que Trás-os-Montes possui e que traduz os sabores e os saberes que passaram de geração em geração - a gastronomia. Parabéns àqueles que apostam nos produtos de qualidade, que mostram ter coragem, que acreditam no futuro da sua terra e que tem uma atitude positiva perante os desafios. Bem-haja Origem Transmontana. Rui Caseiro (Primeiro Secretário - Comunidade intermunicipal das terras de trás-os-montes)
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O Porco Bisaro na Origem
Trás-os-Montes é uma região cheia de potencialidades com uma enorme identidade cultural e gastronómica que merece ser divulgada. Quem nunca esteve numa casa transmontana, onde o aroma do fumeiro e da lenha queimada se misturam com os cheiros da terra fria, onde os potes de ferro ao lume cozinham lentamente o caldo e nos escanos junto ao lar se saboreiam finas fatias de salpicão e uns nacos de presunto Bísaro com pão de trigo ou centeio, tem de conhecer a terra fria de Trás-os-Montes. Este rigor climático, a continuidade de práticas agrícolas tradicionais e a manutenção de raças locais, faz deste recanto um paraíso gastronómico.
Há seculos associado ao mundo rural, o porco Bísaro, que esteve praticamente extinto, foi recuperado e hoje constitui um valor rural de grande importância, património biológico económico e cultural. Desta raça em ascensão, produzimos o melhor fumeiro de Vinhais, o presunto de porco Bísaro, a suculenta e saborosa carne de Bísaro e o afamado leitão, todos produtos de Indicação e Denominação de Origem Protegida, que respeitam o legado dos nossos antepassados. É com muito trabalho, dedicação e persistência de alguns, que estes produtos locais chegaram aos nossos dias, o mérito é em primeiro lugar para quem os produz, mas não podemos deixar de aplaudir o trabalho de quem os sabe dinamizar e levar a conhecer por esse país fora. Há anos que conheço o homem que recentemente se mostrou ao país, assim como a sua forma de estar na vida, um transmontano sempre pronto para mostrar o que de melhor se faz nesta terra… Luís Portugal é, para além de ex-concorrente “Master Chef”, alguém que se preocupa em valorizar os usos e costumes locais, procurando oportunidades para valorizar a sua terra. A edição do jornal “Saberes de Origem” é mais um passo importante na promoção e dinamização dos magníficos produtos de Trás-os-Montes, que merece todo o nosso apoio. Bem hajam! Carla Alves, (Coordenadora da ANCSUB - Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara)
ROTAS DO CASTANHEIRO EM FLOR Pelo que de deslumbrante, admirável e típico têm as rotas do castanheiro em flor, em Trás-os-Montes, poderse-ia dizer que, aí, tudo é virginal. Outros chamariam ao castanheiro, nesses percursos, ao contemplá-lo, o imaginário castanheiro em flor; outros, extasiados, e poetizando, nele vêem o místico castanheiro em flor. Outros, mais teatrais, em diálogo com ele, diriam que ele é um personagem mítico transmontano. Outros, ainda, maravilhados com tão elegante, valente, nobre e pura postura, sentir-se-ão purificados com inigualável natureza virginal. Não é por acaso que até a sua longevidade é invejável que, como refere Aquilino Ribeiro, o castanheiro leva trezentos anos a crescer, trezentos anos em seu ser e trezentos anos a morrer. Por tudo isto é que a Câmara Municipal de Bragança e a Confraria Ibérica da Castanha promovem, já no próximo dia 29 de Junho, a I Rota do Castanheiro em Flor,
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proporcionando a todos os interessados a contemplação dessa natureza virginal. É a busca da purificação do corpo e do espírito. Júlio Carvalho (Presidente da Confraria da Ibérica da Castanha)
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Transmontana
Origem
neste verão
a Origem vai à praia! Até numa praia de milhos triturados se pode saborear uma compota! até num mar de feijões podem navegar barcos de nozes!...
da
Origem
para
todos