ISOLADOS NO BRASIL O que escrever sobre grupos indígenas que vivem em regiões remotas e que, por algum motivo, decidiram “isolarem-se”? Como e o que escrever sobre povos com os quais não conversamos? O que dizer de sociedades indígenas isoladas que sobrevivem independentes da sociedade industrial? O que pensam, em que acreditam e quais tecnologias desenvolvem? Como se estruturam politicamente e como se organizam socialmente? Por que ainda permanecem Isolados? Quais as consequências, se levarmos nossa cultura tecnológica até eles? Quem são esses povos? Como vivem? São isolados em relação a quem e a quê? Este informativo, ao apresentar as formas de relação estabelecidas entre a sociedade brasileira e os povos isolados, ao longo do século XX, evidenciará pistas que nortearão o encontro do real sentido dessas perguntas. A intenção é refletir sobre como o Estado e a sociedade brasileira conceberam e implementam políticas de contato e, ainda, quais processos vividos pelos segmentos da sociedade participantes dessa linha de atuação levaram a repensar as ações até então desenvolvidas e propuseram, em 1987, o não contato enquanto premissa de proteção desses povos isolados.
Universidade de Brasília Laboratório de Línguas Indígenas da Universidade de Brasília
Núcleo de Estudos da Amazônia
Instituto de Promoção Estudos Sociais GRUPO INTERNACIONAL DE TRABALHO SOBRE ASSUNTOS INDIGENAS
Política de Estado: da tutela para a política de direitos - uma questão resolvida? Antenor Vaz