RESUMO cap. 56 CENTRO ESPÍRITA FRATERNIDADE

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ESPIRITISMO. ESTUDOS FILOSÓFICOS – DR. BEZERRA DE MENEZES , Vol. III RESUMO: CAPÍTULO 56 “O CENTRO ESPÍRITA FRATERNIDADE “

1. Dr. Bezerra de Menezes Escreve uma longa série de artigos sobre os princípios da Doutrina Espírita, aos domingos. Segundo sua opinião, é a mais apurada filosofia dada à Humanidade: a revelação da revelação ou interpretação do Evangelho. 2. DOUTRINA ESPÍRITA: Não foi elaborada por cérebro humano; não há autor; é obra dos Espíritos que a revelaram ao mundo, ao mesmo tempo, por toda a superfície da Terra.

3. ALLAN KARDEC: Não é Autor do Espiritismo, como querem mostrar à força os inimigos da Verdade e da Luz. Fazem isso para tirar do Espiritismo o caráter de revelação espiritual e confundi-lo com todas as demais escolas filosóficas de todos os tempos. Declarou categoricamente que colecionou as comunicações dadas nos diversos pontos da Terra, fundindo os ensinamentos que elas continham nas obras fundamentais, que publicou em seu nome. Não são suas as ideias que se encontram nestas obras. As ideias são de Altos Espíritos que as difundiram pela Terra. Como exemplos de não autoria de revelação espiritual atribuída a Altos Espíritos, temos: - Moisés: Tábuas de Luz no Monte Sinai - Jesus: Doutrina de Amor e Caridade, que trouxe aos homens por ordem de seu Pai. - Allan Kardec: Espiritismo – coletânea de comunicações dadas em diferentes momentos e partes do globo terrestre. 5. ESPIRITISMO não tem caráter de seita, mas o caráter acentuado de uma revelação. Revelação progressiva, como se evidencia ao se compará-lo com a revelação de Moisés e a de Jesus. Não há um homem, um revelador, um mensageiro como nessas duas revelações: Moisés, órgão visível da revelação escrita; Jesus, a revelação feita por palavras e exemplos; O Espiritismo teve como órgão de sua manifestação, a comunicação direta dos Espíritos com os homens. 1


È revelação porque não tem Autor terrestre; é a revelação mais ampla que as anteriores, porque seus instrumentos são celestes, isto é, são os Espíritos, mensageiros invisíveis do Senhor. Firmado na Lei de Amor e Caridade tem por fim, fazer progredir intelectual e moralmente a Humanidade, até amarmos a Deus sobre todas as cosias e ao próximo como a nós mesmos, ligando todos os homens pelos laços do amor espiritual, em uma única família, tendo por chefe o Pai do infinito amor. 6. ESPÍRITAS: Nosso principal dever é unirmo-nos em amor, porque sem amarmos uns aos outros, não poderemos amar o Pai. Portanto, devemos melhor compreender este dever, e por isso mesmo, somos os que têm mais responsabilidade por não o praticarem. Em nosso próprio proveito, devemos nos unir em uma só família e em proveito de nossos irmãos descrentes, fazê-lo, já que o exemplo fala mais ao coração humano do que a palavra. Assim, chamaremos os incrédulos, constituindo uma só família, mas temos de constituí-la primeiro com nossos elementos. 7. CENTRO ESPÍRITA FRATERNIDADE: Jesus aconselhou ao Dr. Bezerra de Menezes a constituição de um Centro Espírita do Brasil,. Acatando seus conselhos, em Assembleia Geral dos Espíritas, constitui-se um Centro de cinco (5) membros, cercado de um conselho de vinte (20), complementando-se anualmente com a Assembleia Geral de todos os Espíritas, na cidade do Rio de Janeiro ( Rua São José, 44, 2º andar ).

O Centro Espírita Fraternidade tinha por fim: - agremiar todos os grupos, uniformizando seu modo de trabalhar; - propagar a Doutrina Espírita por todo o país; - fundar nas capitais dos Estados Brasileiros, núcleos ligados ao Centro Espírita Fraternidade; - delegar a função de Centros em seus Estados, os núcleos fundados nos Estados Brasileiros, unindo-se todos pelas mesmas leis; - e por bandeira: Deus, Cristo e a Caridade; - auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral da Humanidade, as duas asas para se firmar o Espírito em sua evolução; - criar um estabelecimento de Humanidade e de ensino gratuito à mocidade 2


( preparatórios ); - manter o jornal O Reformador; - dar à luz uma Revista de estudos práticos da Doutrina, sob o ponto de vista científico; - fazer conferências públicas e ao alcance de todas as classes; - auxiliar o desenvolvimento moral, pedindo o concurso de todos para as obras de beneficência; - organizar os grupos existentes e os novos, regularmente, para acudir-se aos Espíritos sofredores, de acordo com as leis da Doutrina; - adquirir o conhecimento do Evangelho, em Espírito e Verdade; - fazer experimentações científicas sobre princípios e fatos espíritas;

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