Projecto Hotel Low Cost

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10ยบ Concurso de Ideias de Negรณcio ANJE

PROJECTO - Hotel Low Cost BACKPACKER HOTEL Prepared for: 10ยบ Concurso de Ideias - ANJE Prepared by: Jaime Henriques, ETPZP Nov 15, 2006


10º Concurso de Ideias de Negócio ANJE

Caros Exmo. Senhores, È com todo o prazer que mais uma vez me candidato à 10º edição do concurso de ideias de negócio da ANJE, com uma ideia de negócio que se baseia na criação de um hotel low cost para Lisboa a curto prazo e com a internacionalização da marca para cidades europeias a longo prazo. Largo Luís de Camões, Lote 3, 1D 3270 Pedrogão Grande Leiria Tlm. 912020233 jaimevivamais@gmail.com www.jaimehenriques.blogspot.com

Na última edição participei com uma ideia de negócio, que se chamava Viva +, um conceito integrado com três áreas de negócio, coaching e consulturia, eventos e experience marketing, que ganhou o concurso a nível nacional. Através deste prémio e concurso, conheci um conjunto de pessoas, ganhei algumas novas oportunidades, ganhei uma nova visão, dinâmica, mais experiência, network, estagiei na empresa Ideiateca Consultores do Dr. Manuel Forjaz, patrocinador do concurso de ideias de negócio. Ao estagiar ao lado de alguém com tanto know-how, era inevitável não crescer seja enquanto pessoa, seja enquanto profissional. Ao falar diversas vezes com o Dr. Manuel Forjaz, sobre necessidades do mercado, oportunidade de negócio, empreendedorismo, um verdadeiro negócio, que fosse inovador, com forte valor acrescentado para um determinado segmento de mercado, com foco, que fosse rentável, diferente do que já existe no mercado, com possibilidade de internacionalização, ligado ao mercado externo, com capacidade para auto-desenvolvimento e crescimento, descobri a oportunidade de negócio, ligado ao turismo, como o conceito low cost. Ao analisar os números de turismo, vi que recebemos 1,2 milhões de passageiros em low cost, por ano, era inevitável, pensar em criar um hotel dentro deste conceito, focado neste segmento de mercado, numa cidade como Lisboa. É nestes termos, que senti a necessidade de participar de novo nesta edição do concurso de ideias de negócio, não podendo deixar de apresentar esta nova ideia de negócio, já que foi baseada numa reflexão mais aprofundada, madura e com mais experiência. Troquei opiniões com alguns empresários e todos me deram a mesma opinião, de que esta era uma ideia de negócio com estrutura, peso para o mercado, inovadora e com enorme capacidade de sucesso. Não sei até que ponto, é benéfico alguém participar duas vezes consecutivas num concurso, mas nesta situação penso que se justifica, pelo menos nas opiniões que troquei senti que sim. Obrigado, Jaime Domingues Henriques


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Índice Introdução 1 1 - A Actividade do Turismo 2 > O turismo mundial 2 > A Actividade Turística em Portugal 6 2 - Oportunidades e Tendências 15 > Perfil do Investidor 15 > Oportunidades e Ameaças Mais Relevantes 15 3 - Descrição do negócio 20 4 - Apresentação 23 > Promotor do Projecto 23 > Identificação da Empresa 26 > Missão e Objectivos 26 5 - Estratégia de Marketing 27 6 - Conclusão 32 7 - Ficha de Candidatura (Anexo) 33

Jaime Domingues Henriques - Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal


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PROJECTO - Hotel Low Cost Introdução Perante o crescimento mundial de turismo em low cost, da facilidade de mobilidade na Europa, do aumento de companhias aéreas com o conceito de low cost, tal como Ryanair, Easyjet, Monarch, do TGV, do futuro aeroporto da OTA, de que a IATA (Internacional Air Transport Association) prevê, que o número de passageiros na Europa passe dos 480 milhões, em 2004, para 610 milhões, em 2010, dos quais 180 milhões (33%) irão optar pelas low cost, contra os 120 milhões (25%) do ano passado, de algumas horas de conversa com empresário e pessoas com imenso know-how, descobri que existe um enorme espaço no mercado e potencial para dois hotéis Low Cost em Portugal. Nesse sentido decidi criar esta ideia de negócio e este pre-projecto, já que perante todos estes factos apresentados, existe uma forte oportunidade, para a criação de um negócio com grandes níveis de desenvolvimento e expansão ao nível da internacionalização. Todos sabemos que o futuro passa pela inovação, internacionalização, por oferecer produtos e serviços que vão de encontro precisamente ás necessidades de um ou mais segmentos de mercado a um preço o mais baixo possível. Afinal todos os consumidores procuram o preço mais baixo, sobre um determinado produto ou serviço, que preencha as suas necessidades, estando estes dispostos a pagar por vezes mais, quando valorizam determinados aspectos tal como o design, qualidade superior, inovação, entre outros. Um hotel low cost, tem como objectivo o turismo low cost, jovens Portugueses que se deslocam a Lisboa e turistas que viajam para Lisboa e que procuram um preço o mais baixo possível, para serviços que tenham características mínimas bem como qualidade, design, rapidez, profissionalismo, segurança. A maioria dos negócios, que funcionam com base neste tipo de características, costumam ter sucesso e expandêm-se facilmente. Todos estes factores que estudei e analisei, fazem-me chegar á conclusão do potencial deste negócio, nas suas várias vertentes, desde a internacionalização à sustentabilidade do mesmo. Poderia pensar também, que esta ideia de negócio, tem um investimento elevado, sim é verdade, mas também é verdade, que haverão certamente investidores com capacidade financeira e crença neste negócio. De forma humilde, com maturidade e alguma ponderação acho que não é difícil perceber que todos os investidores gostam de resultados e números, bem como de todos os negócios que representem o futuro, que acompanhem os mercados bem como as oportunidades, que sejam rentáveis, com um risco calculado. Nesse sentido e no fim de contactar com alguns empresários, fiquei com uma forte percepção que não faltará investimento para este projecto.

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1 - A Actividade do Turismo > O turismo mundial As mudanças sociais, económicas e tecnológicas aso constantes na sociedade, têm contribuído, indubitavelmente, para o crescimento do turismo. Este revelou-se, por sua parte, como um factor decisivo de desenvolvimento económico, através de uma rede complexa de actividades económicas, nomeadamente de fornecimento de alojamento, alimentação e bebidas, transportes, entretenimento e outros serviços para os turistas. > Actualmente, o turismo assume uma importância significativa na economia mundial. Envolve milhões de pessoas e apresenta taxas de crescimento ao nível das actividades económicas mais dinâmicas. Segundo a organização mundial de turismo (O.M.T): • Entre 1950 e 1999, a taxa de crescimento média anual do número de chegadas internacionais ascendeu a 7%. No mesmo período, as receitas do turismo internacional registaram um crescimento médio de 12% ao ano. Até 2020, a OMT prevê uma taxa de crescimento média anual das chegadas internacionais de turistas na ordem dos 4% e das receitas do turismo entre 6% e 7%. • Na União Europeia (UE), as actividades directamente ligadas aos produtos e serviços de turismo representavam, de acordo com os últimos dados, uma contribuição importante para o PIB (em média 5,5%), para o emprego (6% do emprego total na UE) e para o comércio externo de serviços (cerca de 30%). Estudos da UE indicam que o turismo deverá crescer acima da média da economia nos próximos 10 anos, apontando-se para aumentos médios anuais de 2,5% a 4%, em termos de volume de negócio e de 1% a 1,5% quanto ao emprego. O turismo poderá criar entre 2,2 e 3,3 milhões de postos de trabalho na UE, até 2010. • O turismo situa-se entre as 5 principais categorias de geração de receitas em 83% dos países e constitui a principal fonte de divisas em, pelo menos, 38% dos países. A evolução da actividade turística terá de passar pela modernização, apostando em factores como a melhoria da qualidade, a diferenciação e diversificação de produtos e mercados e o reforço da acção comercial. Por outro lado, verifica-se a necessidade do turismo ser empreendido de forma sustentada, a fim de proporcionar benefícios de longo prazo às economias locais. De facto, estratégias desequilibradas conduziram um número significativo de países a sentir os efeitos adversos de um crescimento desregrado. Estes deverão obrigatoriamente aumentar o valor acrescentado do seu produto turístico se quiserem manter a sua competitividade. Pode afirmar-se que o êxito depende, crucialmente, da capacidade de gerir e controlar o crescimento.

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> Segmentação A nível internacional, a principal motivação que ocasionou movimentos turísticos foi o lazer. No entanto, verifica-se actualmente, uma tendência para a diversificação do mercado e o fraccionamento das férias, o que leva as pessoas a viajarem por períodos mais curtos e por diferentes motivos. A diversidade de actividades que estão relacionadas com o turismo envolve numerosos segmentos, nomeadamente: o turismo de natureza, rural, urbano, cultural, naútico, de negócios, sol e mar, gastronómico, aventura, e no turismo, étnico, religioso, desportivo, de saúde. Pela sua importância relativa, o sol/praia e as viagens de negócio são dois dos segmentos que mais se destacam. As actividades turísticas continuam a estar concentradas em certas regiões, geralmente à beira-mar e nas montanhas. O turismo urbano, que inclui cidades históricas, é outro sector relevante do turismo que continua a expandir-se. No entanto, as mais elevadas taxas de expansão comercial registam-se em nichos de mercado, constituídos, por exemplo, pelo turismo aventura ou ecoturismo. O turismo de negócio representa, de igual modo, um segmento significativo, sendo a oferta constituída por alojamento apropriado e equipamentos especializados que respondem à exigência deste nicho, nomeadamente através da disponibilização de um conjunto de serviços de apoio. Em virtude da expansão da economia mundial e da crescente globalização, as viagens de negócio deverão continuar a aumentar o seu peso relativo na procura turística. Para este tipo de turismo, a grande maioria de clientes recorre às agências de viagens.

> Origem e Destino da Procura Em 1950, cerca de 97% das chegadas de turistas internacionais concentravam-se em apenas 15 países, enquanto em 1999, os 15 principais destinos turísticos já só representavam 60% do total das chegadas. Verifica-se uma tendência para o crescimento do consumo dos serviços turísticos em períodos curtos, nomeadamente fins de semana. Nestes períodos, as razões de viagem estão directamente relacionadas com visitas a familiares ou amigos, descanso e quebra de rotina. Por outro lado, no que se refere à época alta de férias, os destinos escolhidos incluem locais mais longínquos, o que fica a dever-se às reduções na duração e custos da viagem, derivados dos avanços tecnológicos e da acrescida concorrência. Os destinos turísticos relativamente aos quais se espera um maior crescimento relativo até 2020 incluem a China, a Federação Russa, a República Checa e o México. Entretanto, espera-se que a Europa registe um crescimento de 3,1% ao ano nas chegadas até 2020, embora para a Europa do Sul se espere um crescimento médio de 2% ao ano. A principal causa para as taxas de crescimento relativamente moderadas da Europa é, naturalmente, a base muito elevada da actividade de turismo de e para a Europa. Quanto aos principais países emissores à escala mundial em 2020, perspectiva-se a Alemanha no 1º lugar, com uma quota de mercado de 10%. Seguem-se o Japão (9%), os EUA (8%) e a China (6%).

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> Factores Condicionadores da Procura A crescente prosperidade verificada nas duas ultimas décadas do século XX veio fomentar a apetência e capacidade da população para usufruir de viagens a título de lazer e negócios. > Em termos gerais, pode dizer-se que a procura de turismo de lazer é influenciada, principalmente, por três factores: • Rendimento das famílias • Número de dias de férias • A estrutura etária da população Esta constatação permite-nos pensar que o crescimento económico em determinadas regiões do globo, possa vir, a prazo, a contribuir significativamente para o aumento do volume dos fluxos turísticos mundiais.

> Factores Críticos de Sucesso > O êxito no desenvolvimento de produtos competitivos no turismo é determinado por factores que os investidores devem ter em atenção antes de se posicionarem no mercado: • Estabilidade política • Situação económica • Acessibilidades • Infra-estruturas e equipamentos • Rede de transportes • Desenvolvimento tecnológico • Concorrência • Gestão apropriada • Qualificação do pessoal • Apoios ao investimento

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> Perspectivas de Evolução O turismo de lazer tem vindo a sofrer uma evolução contínua ao longo dos últimos anos: os destinos turísticos tendem a ser cada vez mais longínquos, em virtude dos avanços tecnológicos e da concorrência internacional terem reduzido o custo real de viajar, quer em tempo quer em termos monetários. Por outro lado, a evolução social e a aceleração do ritmo de vida da população têm originado férias repartidas e de períodos mais reduzidos. > Face a estas alterações, perspectivam-se algumas mudanças: • Pressão sobre os preços e crescente diversidade das necessidades e expectativas dos turistas. Para manter a competitividade, torna-se imperativo ajustar, na medida do possível, a oferta turística à procura, tendo em atenção que esta é mutável e está particularmente exigente no que respeita à qualidade. • A rapidez de resposta, por parte da oferta de serviços turísticos, bem como a sua flexibilidade, serão, cada vez mais, factores competitivos fundamentais, até porque um número crescente de turistas apresenta uma forte vertente individualista, constituindo nichos de mercado claramente distintos do turismo massificado. • Outra tendência da procura turística é uma alteração nos padrões de sazonalidade, expressa através do número crescente de pacotes de férias fora da estação. Este fenómeno deve-se ao aumento da idade média dos turistas, à generalização da prática de férias repartidas a ao aparecimento de novos serviços e produtos turísticos. • Um segmento de mercado emergente que tem apresentado elevadas taxas de crescimento é o turismo sénior que representa mais de 20% das viagens feitas por europeus, podendo vir a ser um segmento de mercado particularmente importante para Portugal.

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> A Actividade Turística em Portugal Portugal descobriu cedo o interesse e a importância do turismo. As condições naturais e climatéricas existentes, o grau de competitividade dos preços, o sentido de hospitalidade e peculiaridade da cultura, são factores que favorecem o desenvolvimento do turismo com actividade económica.

> Caracterização da Procura > Posicionamento > À escala mundial, Portugal posicionou-se nos 15 destinos turísticos mais procurados, captando 1,7% do número global de turistas Chegada de Turistas Estrangeiros

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2,8%

2,9%

2,8%

2,8%

3%

3,1%

3%

Base: Sul da Europa

10%

10,1%

9,9%

9,7%

10,3%

9,8%

9,6%

Base: Mundo

1,7%

1,7%

1,6%

1,6%

1,8%

1,8%

1,7%

Base: Europa

> Em termos de receitas (preços correntes), Portugal captou 1.1% do total mundial Receitas do Turismo

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

Base: Europa

10,5%

10,5%

9,5%

10%

10,5%

10,5%

11%

Base: Sul da Europa

6,8%

6,6%

6,2%

6,2%

6,5%

6,4%

6,7%

Base: Mundo

1,1%

1,1%

1%

1%

1,1%

1,1%

1,1%

Fonte: OMT

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> Turista Nacional vs Estrangeiro Segundo dados da OMT, o turista em Portugal é composto por um terço de nacionais e dois terços de estrangeiros. Segundo a Direcção Geral de Turismo 1, 71% dos portugueses com mais de 15 anos gozam férias. Destes, 46% escolhem o estrangeiro como destino, 49% fazem férias em Portugal e os restantes ficam na sua residência habitual. Tradicionalmente, o nosso país apresenta uma elevada dependência de um número reduzido de mercados emissores. Os turistas do Reino Unido assumem a liderança, representando em 2004, 25% do número total de visitantes e 41,3% das entradas de turistas estrangeiros. Seguem-se outros países como: Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros segundo o país de residência habitual Total de Visitantes

Turistas Estrangeiros

Portugal

39,4%

-

Reino Unido

25%

41,3%

Alemanha

13,3%

22%

Espanha

8,5%

14%

Países Baixos

5,3%

8,7%

França

3,9%

6,4%

Itália

2,6%

4,3%

EUA

2%

3,3%

Total

100%

100%

Existe actualmente a preocupação de reconhecer as entradas dos portugueses residentes no estrangeiro como turistas. Estes representam entre 15% a 16% das entradas de turistas em Portugal 2.

1

Fonte: DGT “As férias dos Portugueses”

2

Fonte: “Turismo - Diagnóstico prospectivo”

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> Motivação do Turista em Portugal Os portugueses que gozam férias em Portugal, fora da sua residência habitual, procuram, na sua grande maioria, o produto sol/praia, bem como os destinos ligados à religião. Os ambientes eleitos pelos portugueses para o gozo de férias são a praia com 48%, o campo com 33%, a montanha 7% e a cidade 7% 3. No que se refere aos turistas estrangeiros, estes deslocam-se a Portugal para gozar férias (88,4 %), por questões relacionadas com a actividade profissional, como por exemplo congressos (7,1 %). Motivos dos Turistas em Portugal Países de Residência

Actividade Férias

Negócios

Profissional

Visita Compras

Congressos

Familiares

Religião

Desporto

Amigos

Alemanha

90,5%

2,8%

2,8%

0,1%

2,2%

0,3%

0,6%

0,7%

Espanha

86,6%

3,4%

4,3%

0,9%

2,6%

0,4%

0,4%

1,4%

França

84,7%

4,2%

4,9%

0,0%

5,3%

0,0%

0,5%

0,4%

93,3%

2,0%

1,5%

0,0%

1,7%

0,0%

1,1%

0,4%

Reino Unido

92,1%

2,6%

2,4%

0,0%

1,5%

0,0%

0,8%

0,6%

E.U.A

79,9%

8,1%

4,2%

0,0%

6,0%

0,0%

0,7%

1,1%

Outros

87,2%

3,4%

4,7%

0,0%

2,9%

0,0%

0,9%

0,9%

Total

88,4%

3,4%

3,7%

0,1%

2,7%

0,1%

0,8%

0,8%

Países Baixos

Fonte: INE, Gastos dos estrangeiros não residentes

3

Outros Motivos

Fonte: DGT “As férias dos portugueses”

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> Períodos de Férias / Sazonalidade Apesar da tendência generalizada para o aumento de férias fraccionadas, verifica-se, ainda, uma concentração elevada de fluxo de turistas no mês de Agosto . No entanto, seguindo a tendência global, os portugueses têm vindo a gozar mais as suas férias de forma repartida: Repartição de

1996

1997

1998

1999

2000

Férias De uma só vez

94%

89%

77%

68%

69%

Repartidas

6%

11%

22%

32%

32%

Em dois

5%

9%

19%

27%

27%

1%

1%

2%

4%

4%

-

-

1%

1%

1%

-

1%

-

-

-

períodos Em três períodos Em quatro períodos Não indicam

Fonte: DGT

Os turistas portugueses concentram as suas férias no mês de Agosto, o que reflecte, essencialmente, o sistema de férias escolares. Os designados short - breaks, nomeadamente fins-de-semana, apresentaram um rendimento notável, mobilizando 34 % da população de idade superior a 15 anos residente no continente contra I~% em 1996.

Gozo de Fins de Semana Fora da Residência Habitual 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

Base: População Portuguesa de 15 Anos Residente no Continente

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2000


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A permanência média dos portugueses residentes no estrangeiro é significativamente superior à dos restantes turistas: 17,6 dias em 1998. No entanto, este tipo de turismo também se caracteriza por uma forte sazonalidade, concentrado essencialmente no mês de Agosto. > No que se refere ao turista estrangeiro, a concentração verifica-se também no mês de Agosto, tendo a permanência média de turistas, em 1998 4, ascendido a sete dias. Destacam-se os mercados: • Alemão 11,5 dias de estada • Britânico 9,6 dias de estada > Perfil do Turista O turista em Portugal é constituído, sobretudo, por residentes nos países europeus, não apresentando, em média, um poder de compra muito elevado. É importante realçar o peso crescente do turismo sénior estrangeiro, representando os reformados, em 1998, 19,8% de os turistas. A aposta de todos os intervenientes na actividade do turismo deverá ir, sobretudo, no sentido de aumentar as receitas provenientes do turismo (mais do que o número de turistas), o que passa por conquistar turistas mais exigentes e com maior poder de compra.

Outros EUA Reino Unido Holanda França Espanha Alemanha

0% Outros (1)

20% Reformado

40%

60%

80%

Trabalhador Activo a Exercer Profissão

Fonte: INE

(1) Donas de casa, Estudantes, Procura 1º Emprego e Desempregados

4

100%

Fonte: DGT “Permanência média, por país de origem”

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> Perfil do Turista Low Cost > De entre os passageiros das companhias low cost do Aeroporto de Lisboa: • Mais de 55% são do sexo masculino • 32,8% tem entre 25 e 34 anos • 61,9% tem um grau universitário ou superior • 39,3% viaja sozinho e 31,5% com um acompanhante > Motivações: • 21,4% visita familiares e amigos • 52% viaja por lazer • 21,7% viaja por motivos profissionais > Reserva da viagem: • 74,2% fazem a reserva num espaço inferior a duas semanas • Alojamento: 27,6% em websites de viagens; 15,3% directamente com o alojamento; 11,4% em agências de viagens ou operadores turísticos > Permanência: • 71,7% não ultrapassa uma semana de estadia • 47,9% ficam em hotéis de 4 e 3 estrelas • Quase 25% em casa de amigos e familiares > Destino em Portugal • 81,9% dos passageiros das companhias low cost têm como destino a Região de Lisboa, sendo que 62,7% ficam alojados na cidade

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> Distribuição Geográfica Nos últimos anos, assistimos a uma concentração elevada de turistas em três regiões: Algarve, Lisboa e Vale do Tejo e Região Autónoma da Madeira Dormidas - Hotelaria Global Distribuição Geográfica de

1998

1999

2000

2004

% em 2004

Norte

2.922.069

2.994.353

3.012.673

3.330.650

9,8%

Centro

1.905.919

1.947.847

2.000.134

3.111.099

9,1%

Lisboa e Vale do Tejo

8.136.199

7.284.672

7.823.695

6.994.783

20,5%

Alentejo

888.107

782.360

845.150

993.016

2,9%

Algarve

13.625.846

13.431.795

14.571.472

13.252.873

38,8%

R.A. Açores

456.561

519.565

580.218

965.084

2,8%

R.A. Madeira

4.469.798

4.767.479

4.961.781

5.493.076

16,1%

32.728.061

33.795.123

34.140.581

100%

Turistas Nacionais e Estrangeiros

Continente e

R. Autónomas 32.414.499

Fonte: DGT

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Locais de férias dos portugueses fora da residência habitual Áreas Promocionais

% Do Total

Porto e Norte de Portugal - Porto

7,7%

- Douro

0,4%

- Minho

8%

- Trás-Os-Montes

3,8%

Total

19,9%

Lisboa e Vale do Tejo - Lisboa

3,7%

- Costa do Estoril e Sintra

2,8%

- Leiria / Fátima

5,2%

- Oeste

4%

- Vale do Tejo

2,3%

- Costa Azul

6,6% Total

24,6

Beiras

15,5%

Alentejo

7,4%

Madeira

1,3%

Açores

0,8%

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> Caracterização da Oferta À semelhança do que se verifica no resto da Europa, coexistem na hotelaria nacional grupos de dimensão significativa, de capital nacional ou estrangeiro e muitas pequenas unidades independentes. Alguns dos grandes grupos económicos nacionais encontram-se a investir fortemente na actividade do turismo, tanto em território nacional, como seguindo uma estratégia de internacionalização, vocacionada, sobretudo, para o Brasil, Cabo Verde e Moçambique. O recurso turístico mais explorado em Portugal é, indubitavelmente, o "sol-mar", proporcionado por um clima ameno e uma faixa costeira diversificada. Não obstante, o nosso país apresenta uma gama variada de atracções que respondem a diferentes motivações, sem que seja necessário percorrer grandes distâncias, tais como: aldeias antigas preservadas em ambientes naturais, casas senhoriais, marinas, estâncias termais, sítios património mundial, locais de peregrinação religiosa. > Estas características foram, também, responsáveis pelo rápido crescimento do negócio do turismo. No entanto, ainda se verificam deficiências: • No ordenamento urbanístico de algumas zonas • Nas infra-estruturas de apoio (higiene e saúde, serviços, lazer) • Nas redes de transporte (rodoviária e ferroviária)

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10º Concurso de Ideias de Negócio ANJE

2 - Oportunidades e Tendências > Perfil do Investidor • Ter sensibilidade para o turismo (gosto pela prestação de serviços) > ter espírito empreendedor • Ser criativo • Ter capacidade financeira • Ter experiência na actividade do turismo e formação adequada (nomeadamente no domínio das línguas) • ser realista (evitando investimentos astronómicos) e prudente (estudando o mercado e fluxos existentes, tendo em atenção constrangimentos legais numa fase prévia ao investimento)

> Oportunidades e Ameaças Mais Relevantes > Hotelaria A hotelaria é um segmento composto por um número limitado de grandes cadeias globais que concorrem com uma base alarga da de empresas locais ou regionais. Em Portugal, o turista recorre aos serviços hoteleiros essencialmente por dois tipos de motivos: sol e praia e negócios. Perspectiva-se que os movimentos de deslocalização de sedes de empresas decorrentes da globalização e o crescente aumento do uso de novas tecnologias (videoconferência, teleconferência, intemet, entre outras) constituam condicionantes ao segmento de negócios. > Na actual conjuntura, as cadeias globais (nacionais ou estrangeiras)ganham preponderância nestes dois segmentos. Esta situação deve-se: • À dimensão e capacidades financeiras destas cadeias • Às relações privilegiadas que estabelecem com os operadores • À elevada notoriedade e imagem, conseguida através da presença consistente e sustentada que mantêm no mercado • À garantia de elevados padrões de qualidade • A estratégias de diversificação e estratificação seguidas afim de oferecer "hotéis para todos os bolsos" > O êxito advém da oferta de um produto posicionado para ir de encontro às expectativas deste tipo de consumidor (sol/praia e negócios): • Oferecem uma qualidade standardizada, através de uma marca forte, em todas as unidades, localizadas em pontos estratégicos do país, proporcionando uma relação qualidade/preço imbatível devido às economias de escala

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Mediante este quadro de acrescida concorrência, os actores mais pequenos deverão repensar as suas estratégias para sobreviver e crescer. > Das tendências perspectivadas pela evolução do estilo de vida, dos gostos, expectativas e exigências dos turistas, identificam-se algumas oportunidades, das quais destaco as seguintes: • Apostar em nichos de mercado pouco explorados, tais como hotéis de luxo personalizados, hotéis temáticos ( religião, saúde e alguns desportos tais como caça, pesca, mergulho, golf, etc.), hotéis inseridos em edificios históricos, hotéis inseridos em meio ambiente natural ou rústico (aldeias preservadas) • Apostar no turismo interno (cerca de ~ milhões de portugueses "vão para fora cá dentro") • Apostar na internet, de forma a atenuar a dependência em relação às agências de viagens/operadores, aumentar as margens praticadas e posicionar-se neste mercado que constitui base para futuros negócios • Investir em serviços complementares, tais como apoio a feiras e congressos, desportos, centros de apoio a negócios, entre outros • Apostar na qualidade do serviço e em tratamento personalizado

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> Turismo de Habitação (Em Portugal existem 247 estabelecimentos de turismo de habitação, dos quais 15 são em Lisboa. A maior concentração é no norte e centro.) Este segmento representa um nicho de mercado importante para a valorização da actividade do turismo português, apostando na requalificação do património e valorização da oferta turística portuguesa. > Esta requalificação permite nomeadamente: • Reduzir a elevada concentração geográfica da actividade turística em Portugal • Proporcionar um serviço de maior valor acrescentado integrado no meio ambiente > assegurar um desenvolvimento da economia turística > Esta oferta surgiu da combinação de dois factores: • Oportunidade de valorização do vasto património arquitectónico, paisagístico e cultural, bem como do restauro de edifícios, através de financiamentos comunitários disponíveis para o efeito • Crescente procura de uma oferta turística que proporcione um ambiente familiar, personalizado, autêntico, associado a elevados níveis de qualidade Actualmente, existem cerca de 247 estabelecimentos registados. Factores como o número de empresas existentes, os recursos ainda não explorados do património português e a crescente procura deste tipo de oferta, torna esta actividade atractiva para potenciais investidores. > Para garantir o sucesso do investimento, o promotor deverá ter em consideração os seguintes factores: • Venda de sonhos: a qualidade do serviço é importante e a autenticidade deve ser privilegiada • É crucial fazer a ligação da envolvente com o alojamento • O tipo de edifício • A localização • Complementar a oferta com animação (interna ou externa), desde a pesca, caça, golfe, simples passeios a pé, a cavalo, ténis, natação • Praticar preços adequados > dispor de piscina • A casa pode estar preparada para servir refeições a pedido dos seus clientes

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> Turismo Low Cost O mercado onde vai operar este hotel, está em forte desenvolvimento, através do crescimento de operadoras aéreas de low cost a operar em Portugal, com a criação de novas rotas com o nosso país e com o aumento de turistas adeptos do sistema de low coast. A IATA (Internacional Air Transport Association) prevê, que o número de passageiros na Europa passe dos 480 milhões, em 2004, para 610 milhões, em 2010, dos quais 180 milhões (33%) irão optar pelas low cost, contra os 120 milhões (25%) do ano passado. Ao aeroporto de Lisboa, vão chegar 1,2 milhões de passageiros, só das 11 companhias low cost a operar na estrutura, até ao final do ano. Existe uma forte necessidade por parte destes turistas em ter acesso a uma estrutura hoteleira de low cost, pelo preço da estadia, do próprio conceito deste tipo de estadia de low cost, bem como do conforto, segurança e higiene que este hotel tem capacidade para oferecer. Ao nível político existe um forte interesse no turismo, na oferta diferenciada e diversificada, sendo este item um dos pontos fortes de Portugal e que tem tendências a crescer, seja pela crescente de investimentos neste sector, pela promoção de Portugal e do seu turismo, pela cultura e história que tem inerente, pelo aumento de apoio do estado a este sector. A região de Lisboa, é destino de 81,9% dos passageiros das companhias low cost, sendo que 62,7% ficam alojados na cidade. A concorrência directa sobre este conceito e sobre este hotel, passa pelas pousadas da juventude de Portugal, principalmente pelas pousadas de Lisboa. O conceito de uma pousada da juventude é diferente de um hotel low cost, bem como o seu posicionamento, mas são concorrentes. Outro dos concorrentes passa por hotéis low profile, como os Hotéis Ibis, que além do preços que praticam, têm um grande já muita notoriedade no mercado e uma rede bem implementada no mercado. O conceito não é mesmo, os preços são mesmo assim mais elevados, mas este tipo de hotéis são claramente concorrentes.

As tendências do turismo low cost, passam pelo enraizamento deste conceito a outros negócios, no sector do turismo principalmente, sendo que o principal objectivo dos turistas não são os hotéis, mas sim o destino para onde se dirigem, sendo o hotel uma mera estrutura de apoio á sua estadia. As necessidades de um cliente de um hotel low cost, são básicas, mas exigentes, pois continua a privilegiar aspectos como o conforto, a segurança, a higiene e mesmo a harmonia do espaço. Neste conceito ele pretende ter estes aspectos presentes, bem como o baixo preço, dispensando o que é superfluo, tal como espaço extra. Este é um segmento de mercado que tem vindo a crescer e vai continuar a evoluir no futuro, em Portugal e em toda a Europa. O crescimento do turismo em Portugal deve acontecer, pelas condições do país, pelo investimento realizado em infra-estruturas, eventos e promoção. Por todos estes factores este é um nicho de mercado a apostar no presente e no futuro, sendo de grande dimensão e valor, representando um forte oportunidade de negócio.

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> Agências de Viagens Esta é uma das actividades que vive momentos mais conturbados, sofrendo pressões a montante devido às estratégias de verticalização dos operadores e a jus ante devido à revolução tecnológica. O processo de intermediação a que o comércio electrónico conduz, coloca a questão: qual o papel das agências de viagens tradicionais? O turismo é uma das actividades que mais rapidamente se integra na dinâmica da nova economia, assente nas tecnologias de informação e comunicação, como a divulgação e comercialização dos seus produtos pela internet, onde assumiu desde logo posição destacada. Nos operadores, encontra~se um elevado grau de concentração, que conduziu a um poderio negocial elevado e que lhes possibilitou o desenvolvimento de estratégias de verticalização a montante (companhias aéreas) e a jusante (hotéis). Pode concluir~se que este segmento irá passar por um período de restruturação e concentração nos próximos anos. A médio prazo, o papel das agências de viagens deverá ser reequacionado.

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3 - Descrição do negócio Um hotel em conceito low cost - low fare (Baixos custos - Baixas tarifas), que tem como principal objectivo oferecer uma opção de alojamento a baixo preço, com qualidade em termos de conforto, segurança e higiene, para um segmento de mercado que tem vindo a crescer com o aumento do turismo em low cost, através da companhias aéreas a operar em Portugal com este conceito e com a mobilidade existente entre países da Europa.

> Características do Hotel > Localização O hotel deverá ter boas acessibilidades, bem como uma boa rede de transportes a um máximo de 5/10 minutos a pé, dentro da cidade de Lisboa. Perante os estudos efectuados dois dos pontos críticos do sucesso passa pelas acessibilidades e pela rede de transportes. Nesse sentido será uma das grandes apostas deste hotel, esses dois factores. > O que o hotel para oferecer aos seus clientes: • Acomodação para um máximo de 2 pessoas. • Uma cama individual ou de casal, que será composta por uma toalha por pessoa e roupa da cama. As toalhas extra estarão disponíveis por 1€ por a toalha – entregues na recepção. • O serviço de limpezas, muda de roupa da cama e tolhas, durante a estadia do hospede, é um acréscimo opcional com um custo de 5€ por cada serviço, devendo este ser solicitado na recepção. • Uma casa de banho com chuveiro. • Uma televisão de plasma. Para ter acesso á mesma, terá de a alugar, com um custo de 5€ para 10 canais por 24 horas. • Todos os quartos têm aquecimento central e ar condicionado. • A cama que cada quarto tem disponível, tem um sistema de elevação, ficando ao alto e inserida na parede de forma a aumentar o espaço disponível no quarto. > Tipos de quartos e outros espaços • 40 Small Rooms (Com/Sem Janela) • 40 Standard Rooms (Com/Sem Janela) • 20 Special Rooms (Com/Sem Janela) • 1 Sala de Convívio

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> Exemplo de quartos para o hotel low cost

(Standard

Room)

(Small

(

Room

(Small Room com janela)

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sem

janela)


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> Objectivos e Metas • Oferecer uma solução de alojamento mais económica com qualidade nos aspectos valorizados por um cliente para uma boa estadia • Ser líder de mercado no segmento de mercado de turismo low cost • Uma taxa de ocupação média anual de 90% no primeiro ano e de 95% no segundo ano • Criação de parcerias com companhias aéreas de low cost a operar em Portugal • Angariação de investidores para internacionalização do conceito para cidades europeias

> Elementos de diferenciação em relação a outros projectos que apontam para o sucesso deste • Preços de alojamento • Relacionamento Multicultural entre alojados • Aberto 24h • Plataforma On-Line / Facilidade de reservar alojamento • Sistemas tecnológicos como CRM • Relação qualidade/preço • Acessibilidade ao hotel • Rede de transportes

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4 - Apresentação > Promotor do Projecto Jaime Domingues Henriques

> História Pessoal > Principais Elementos Profissionais - Vencedor da 9º Edição do concurso de ideias de negócio da ANJE - Estágio na empresa Ideiateca Consultores e L’Agence Portugal - Línguas - Inglês e Espanhol (A aprender mandarin) - Desenvolvimento de projectos como WTC - International Trade, Prémio do empreendedor social > Contactos e Instituições que podem vir a ser potenciais parceiros - Grupo Lena / Lena Construções - Leirislena Construções - Ikea - PME Capital - Finicia LX Inov - SPRU - Amigos Empresários e Investidores - Business Anjels - Capitais de risco Internacionais e Nacionais - Companhias aéreas low cost

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> Exerto da minha entrevista pessoal ao Jornal de Leiria

Jaime Henriques, vencedor nacional do 9ª concurso “Ideias de negócio” da ANJE A paixão pelo marketing “Desperdiça-se demasiado tempo a tentar ser perfeito e a mostrar-se aquilo que se não é. O segredo está em apostar numa competência tão forte que nos diferenciará dos outros, da concorrência. Mesmo que em outras áreas sejamos relativamente medianos” De onde vem o seu lado empreendedor? Nunca gostei que me impusessem barreiras. O nosso limite deve ser o céu, as nossas capacidades e inteligência. Aos 17 anos, cheguei a casa e disse ao meu pai que ia constituir uma empresa na área da produção de desfiles de moda, através de grandes agências que já conhecia em Lisboa. Abri escritório e promovi vários cursos. E as coisas até nem correram mal. Mas não era bem aquela área que queria seguir. Não me arrependo porque ganhei maturidade e experiência e fiz um grupo de amigos que me ajudam ao longo do tempo. Ambiciona ser empresário? Não me vejo sentado a tomar decisões, mas vejo-me no terreno, a actuar. A minha felicidade não passa por dinheiro mas por fazer aquilo que gosto, a desenvolver projectos por paixão. Uma empresa não pode movese apenas por resultados e margem lucrativa. O futebol por dar dinheiro mas tem que apaixonar multidões. É como a política. O meu amigo João Costa, da JSD de Leiria, um dia disse-me. Estou na política porque gosto e sinto que posso dar mais a esta estrutura. Tudo o resto, vem por acréscimo. Faltam ideias aos empresários portugueses? O grande problema dos empresários não são falta de ideias mas de troca de ideias. De coragem e de se rodearem das pessoas certas. A quem decide, como directores de Marketing ou administradores, deve faltar a coragem de eliminar uma boa ideia que tenha impacto sobre um determinado objectivo. Hoje matam-se muitas ideias por falta de coragem para as levar para a frente. É preciso acreditar nos projectos e planear, que é o que muitos não fazem. Só com esforço de unidade se pode construir um Portugal com um posicionamento claro nas áreas em que somos bons: moldes, plásticos, cerâmica, calçado, gastronomia, vinhos, turismo, entre outras. Desperdiça-se demasiado tempo a tentar ser perfeito e a mostrar-se aquilo que se não é. O segredo está em apostar numa competência tão forte que nos diferenciará dos outros, da concorrência. Mesmo que em outras áreas sejamos relativamente medianos. Só assim teremos um posicionamento perante a Europa. A Suíça tem os relógios e os chocolates, a Espanha tem a agricultura e o turismo. E nós? Qual é o nosso posicionamento? Graça Menitra

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> Perfil Psicológico Auto-Confiante, Auto-Motivado, Comunicativo, Criativo, Flexível, Capacidade de iniciativa, Integridade, Capacidade de liderança, Capacidade de negociação, Perseverança, Capacidade de convencimento, Capacidade de planeamento, Capacidade de me relacionar, Sensibilidade, Visão, Empreendedor e Capacidade de trabalho.

> Envolvente Sociológica Já passei por pequenas experiências empresariais, como foi o caso da empresa que criei aos 17 anos, bem como já tive a oportunidade de trabalhar em ambientes de pressão em empresas de média dimensão, com grande nível de exigência sobre resultados e desempenho constante. Num pequeno percurso que fiz até agora, tive a oportunidade de conhecer líderes, empreendedores, bons e maus profissionais, convivi com um conjunto de realidades, tendo a consciência do que é o mercado empresarial e profissional, das dificuldades existentes e do tempo que é necessário dar a uma organização. Tenho a capacidade de ser flexível, bem como de gerir equipas de pessoas, de me rodear das pessoas certas, de arriscar e empreender. É preciso dar despender de muita energia, acreditar num projecto e dar muita paixão e entrega ao mesmo, algo que estou disponível a dar, que gosto de dar e que tenho a necessidade de dar.

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> Identificação da Empresa O nome do hotel está em fase de estudo, necessitando ainda de mais estudos de naming, sendo que se pretende a internacionalização para outros mercados Europeus. O nome protótipo da marca é: Backpacker Hotels. A actividade económica correspondente será gestão e promoção de unidades hoteleiras., no sector do turismo.

> Missão e Objectivos > Missão Criação de um hotel em conceito low cost - low fare (Baixos custos - Baixas tarifas), apostando no corte de serviços extras e fornecendo o essencial numa estadia baseada em conforto, segurança, higiene, oferecendo assim uma opção de alojamento adaptada ás reais necessidades de um segmento de mercado em crescimento - O turismo low cost.

> Objectivos > Ganhar notoriedade junto dos segmentos-alvo como o primeiro hotel low cost em Portugal com qualidade nos factores de conforto, segurança e higiene > Criar parceiras e protocolos com as companhias aéreas de low cost no sentido de vender e promover os serviços do hotel aos seus passageiros que reservarem bilhetes para viajarem para Portugal, beneficiando-os de um desconto > Obter uma taxa de ocupação média de 80% nas épocas baixas e de 95% nas épocas altas nos primeiros dois anos > Diferenciar a oferta de alojamento do hotel da concorrência, através do preço e do conceito > Parceira com a empresa de mobiliário IKEA, no sentido de mobilar e decorar todo o hotel > Internacionalização do hotel, Identificando novos mercados na Europa, angariando investidores desses mercados para a abertura de novas unidades hoteleiras, numa estratégia de internacionalização a 2 anos

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5 - Estratégia de Marketing > Segmentação

Classe A

B

C

D

Segmentos Turistas que viajam em low cost

Origem Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, etc

Jovens Portugueses entre os 18 e os

Porto, Coimbra, Leiria, Aveiro,

28 anos

Castelo Branco, Braga, Faro, etc

Turistas que viajam em classe

EUA, Alemanha, França, Japão, Itália,

económica

Holanda, Inglaterra, China, etc

Outros: Pequenos empresários,

Todos o país

vendedores, pessoas comuns que se desloquem a Lisboa

Este gráfico circular representa o valor de cada segmento de mercado para a empresa, sendo estes valores previsionais.

Segmento A Segmento C

Segmento B Segmento D

10% 15%

20%

55%

A segmentação da comunicação, passa por alvos diferenciados, com uma política de comunicação especializada. A comunicação do hotel e a promoção do mesmo passa por comunicação directa através de ferramentas de marketing directo, gerindo o relacionamento com cada cliente de forma cirúrgica, tendo como base uma plataforma CRM e apostando fortemente na internet. Jaime Domingues Henriques - Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal


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> Posicionamento O posicionamento deste hotel baseia-se no conceito low cost, diferenciando-se por ser o primeiro hotel em Portugal com este conceito e pelo preço que vai praticar no mercado, conseguindo oferecer qualidade aos cliente através dos itens de conforto, segurança e higiene, centrando-se o posicionamento deste hotel neste diagrama:

Segurança

Conforto

Qualidade

Higiene

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> Análise SWOT

Forças

Fraquezas

Oportunidades

Ameaças

Baixos preços no

Comunicação do

Aumento de

Concorrência das

aluguer de camas e

negócio com turistas

companhias áreas de

pousadas da

quartos

de outros países

low cost a operar em

juventude de Portugal

Portugal e rotas com Portugal 1º Hotel Low Cost em

Notoriedade e

Aumento de turistas

Regulamentação do

Portugal (Força do

imagem que o hotel

adeptos do sistema

sector do turismo

conceito / Novidade)

poderá ter pelos

de low cost

proveniente das

preços que no

associações e do

mercado português

estado

Conforto,

Potenciais parcerias

Entrada de novos

Acessibilidade,

com companhias

concorrentes (Hoteis

Higiene, Segurança,

aéreas low cost

low cost) de

Rede de Transportes

multinacionais ex: Easyhotel - Easygroup

Vendas dos serviços

Contínua coesão da

através do web-site

União Europeia e

do hotel, que estará

constante incremento

disponível em 5

e incentivo à

línguas (Inglês,

mobilidade entre os

Francês, Espanhol,

países ( por exemplo

Alemão, Holandês,

com a globalização do

Português)

Sistema de Ensino Superior através do Tratado de Bolonha)

Interacção entre

Apoios do estado

hóspedes, de

para o turismo e seu

diferentes

desenvolvimento

nacionalidades TGV em Portugal com ligação á rede europeia Futuro aeroporto da OTA

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> Estratégias e Recomendações:

• Parcerias com companhias aéreas de low cost, de forma a comunicar com os clientes e fazer um aproach com os mesmos • Uma boa estratégia comunicação e marketing, bem sustentada, directa e inteligente, para que o hotel possa ganhar a máxima notoriedade possível, fidelizando de forma continua os clientes, fazendo uma acção importante de buzz marketing • Boa estratégia de CRM, para que se possa fazer uma gestão dos relacionamentos com os clientes de forma cirúrgica, com rapidez na resposta, através de estrutura tecnológica, automatizada e extremamente costumatizada • A comunicação do hotel e promoção será sustentada principalmente através do marketing directo, promoções e das relações públicas, fazendo a sua comunicação de forma directa, sempre com uma forte ligação com a internet e as ferramentas que a si são inerentes, bem como o e-mailing, web-site. O web-site da empresa é o portal principal de comunicação e gestão com os clientes e clientes potenciais • Forte estratégia de promoção através de internet, sendo que a maioria dos passageiros faz a sua reserva via on-line e porque esta é a melhor ferramenta para comunicar com os clientes e consumidores, já que é rápida, segmentada, baixos custos relativamente a outras técnicas de publicidade ou comunicação • Construção de uma forte base de dados, desde o inicio, criando campanhas de incentivos através da internet para aumentar adesão dos consumidores á base de dados da empresa • O hotel vai oferecer benefícios aos passageiros das companhias low cost, bem como a estudantes internacionais, para captar a sua atenção, aumentar a notoriedade e promoção do hotel junto dos segmentos alvo do mercado • Criação de uma forte parceira com uma agência de comunicação, para que o hotel tenha uma comunicação constante com a comunicação social e publicos-alvo, uma comunicação inteligente, atractiva, com uma política de incentivos para os media • O hotel terá de garantir qualidade desde o primeiro minuto do seu funcionamento, saber ouvir os clientes, comunicar constantemente com os mesmos, de forma a diferenciar-se no mercado, dando claras garantias do que tem para oferecer aos clientes • O hotel deverá crescer a dois anos, para o Algarve, sendo este destino mais procurado em Portugal, pelos turistas portugueses e estrangeiros que procuram uma estadia de baixo custo. O crescimento deste hotel para o mercado português depende do seu sucesso e aceitação do mercado português, sendo que o seu crescimento para o mercado europeu estará mais dependente da angariação de investidores externos para esses mercados e da notoriedade que a marca deste hotel alcançar desde a sua abertura. Jaime Domingues Henriques - Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal


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> Marketing-Mix

Produto - 40 Small Rooms (Com/ Sem Janela) - 40 Standard Rooms (Com/Sem Janela)

Preço

Distribuição

- Small Rooms - 20€/25€

- Agências de Viagens

- Standard Rooms -30€/

- Web-Sites das

35€

companhias de low

- Special Rooms - 40€/45€

- 20 Special Rooms

cost - Web-Site do hotel

(Com/Sem Janela) = 100 Camas / 200 Pessoas

Comunicação - Publicidade na Internet / Google add words / Web Site de companhias aéreas de low cost - Feiras de turismo Nacionais e

- Voachers digitais

Internacionais

- Web-Sites sobre

- Comunicação Social

turismo, com link ao

(Press-Realese para

web-site do hotel

comunicação nacional e internacional)

Promoções: - 10% Para clientes de companhias aéreas de low

- Publicidade em Imprensa de turismo internacional

cost em parceira com o

- Estratégia de CRM e

hotel

Buzz Marketing (Política

- 10% para as primeiras

de Incentivos)

100 reservas de cada mês

- Newsletter digital

- 10% Estudantes nacionais

- E-Mailing

e internacionais Pagamento: - Via SMS - Visa / Visa Electron /

- Política de Parceira e Promoção: Oferta de 8 voachers digitais por mês a uma universidade

Mastecard / American

internacional (Limitado

Express / Paypal

para os small rooms e a ocupação do hotel) - Stand de vendas e promoção no aeroporto de Lisboa em alturas sazonais de maior fluxo de passageiros em low cost

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6 - Conclusão Existem três elementos vitais que garantem o êxito de um negócio: as oportunidades, a gestão dos recursos de que se dispõe e o empreendedor. Se o que se pretende com este projecto é, sem dúvida, o êxito (como em qualquer um, penso eu!) será indispensável fazer a análise conclusiva destes elementos. No entanto, é realmente importante explicar que quando me refiro ao potencial sucesso deste projecto refiro-me não apenas, no longo prazo, enquanto iniciativa real, numa perspectiva económica, financeira e social, como também, para já, enquanto evidente Ideia de Negócio numa abordagem pura ao Empreendedorismo. Desta forma, começando pelas oportunidades, depois de todas as razões apresentadas ao longo deste trabalho acho que não restam dúvidas quanto ao espaço no mercado para este Hotel. Baseio-me em dados tão fulcrais e relevantes como a fantástica adesão por parte dos turistas ao conceito Low Cost (onde as estatísticas falam por si!) e a inexistência de um Estabelecimento de Alojamento que adopte esta estratégia e faça face às necessidades destes clientes, em Portugal. Em relação à gestão dos recursos de que se dispõe será, sem dúvida, a verdadeira política deste Hotel. Trata-se aqui de um investimento nos factores essenciais para uma estadia com qualidade, minimizando os recursos e os serviços extra para privilegiar o binómio qualidade/preço. Por outro lado, nas características ligadas ao Empreendedorismo encontrei muito de mim: garra, força de vontade, determinação, iniciativa e optimismo definem em muito a forma como trabalho. Assim, enquanto empreendedor estou disponível para demonstrar a capacidade que tenho para desenvolver este projecto e receptivo para o envolvimento necessário. Posto isto e após toda uma reflexão cuidada não, apenas, sobre todos os aspectos deste projecto, como também da minha própria competência para o concretizar descobri que, provavelmente, a conclusão se encontra na resposta a uma única questão: Não será a conjugação de factores como a oportunidade de negócio e a paixão e crença no projecto o primeiro passo para o sucesso de qualquer iniciativa?!

Muito obrigado!

Jaime Henriques

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7 - Ficha de Candidatura (Anexo)

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