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cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida através da fermentação de açúcares resultantes da transformação do amido contido em cereais. Água, malte, lúpulo e levedo são seus principais ingredientes, podendo ainda conter especiarias como frutas e ervas. Por mais forte que seja a cerveja, a água consiste em 90% de sua composição final. O fato de uma cervejaria dispor de uma fonte de água de ótima qualidade, não quer dizer que terá um produto final melhor que aquela que usa água dessalinizada.
Escolas cervejeiras ALEMANHA
Responsável pela seriedade e responsabilidade na produção cervejeira, criadora da Lei de Pureza de 1516, o qual diz que todas as cervejas devem ser conter somente água, malte, lúpulo e levedo em sua receita. É o país com o maior número de micro cervejarias. Alguns estilos são tipicamente alemães, como Weizenbier, Rauchbier, Kölsch, Bock e Schwarzbier. REPÚBLICA TCHECA
Os checos tem muito orgulho de sua tradição cervejeira. Foi na cidade de Pilsen, na região de Boêmia, que foi
criado o estilo de cerveja mais bebido no mundo, o estilo Pilsner. Apesar de não serem os maiores produtores de cerveja, os checos são aqueles com maior média de consumo per capita. BÉLGICA
A Bélgica está para as cervejas assim como a França para os vinhos. Chamado de paraíso das cervejas, a Bélgica é conhecida pela excelência na produção da bebida. As cervejas de abadia e trapistas, são uma referência cultural milenar. Apesar de produzirem cervejas somente para angariar fundos para manter os mosteiros, são cervejas de qualidade indiscutível e referência no mundo inteiro. Neste país nasceram vários estilos, como as Belgian Ales, Belgian Strong Ales, Lambic e a Specialty Beers. INGLATERRA
Povo orgulhoso de suas tradições cervejeiras. São fiéis as Ales, nem mesmo aceitando a palavra beer para designar cerveja. Esse conservadorismo fez com que a Inglaterra fosse contra o uso do lúpulo na Idade Média, seguido pelo desgosto a cerveja Pilsen e por último contra a pasteurização. A Inglaterra foi responsável pela criação de vários estilos, como as English Pale Ale, English Brown Ale, Porter, Stout e Índia Pale Ale.
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ESTADOS UNIDOS
No início de sua colonização, com a vinda de várias diferente culturas para o Novo Mundo, a cultura cervejeira era atuante. Os principais estilos consumidos na época era as English Pale Ale, Stout e as Pilsens alemãs. Foi promulgada a Lei Seca, fazendo com que várias micro cervejarias fechassem e o consumo de cerveja diminuísse drasticamente. Acabada a Lei Seca, as grandes cervejarias acabaram estabelecendo um padrão de produto feito a partir de matéria-prima disponível no momento, sendo este produto bem diferente daqueles da tradição europeia. BRASIL
No Brasil a cerveja sempre teve o papel daquela bebida que serve unicamente para matar a sede, sem ter um apelo gastronômico ou qualquer tipo de sofisticação. Estamos vivendo hoje o fenômeno de renascimento que aconteceu na Inglaterra e Estados Unidos nos séculos 70 e 80: surgimento de inúmeras micro-cervejarias, aumento nas importações de rótulos de boa qualidade, surgimento de locais de venda especializados. A disputa pelo mercado brasileiro se faz em duas frentes: a do tradicional produto de massa, com baixas margens e nenhum valor agregado, e das cervejas especiais, com maior valor agregado.
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B
ebida saboreada pela humanidade desde os tempos do Antigo Egito, a cerveja tem admiradores pelos quatro cantos do planeta. Seu preparo já possuía status de obra prima antes mesmo do vinho ser difundido, sendo que a mais antiga receita que se tem notícia é a de uma cerveja, talhada em uma pedra da Mesopotâmia e com data anterior ao nascimento de Cristo. O World Beer Cup é um evento que é considerado a Copa do Mundo da Cerveja. Reune diversos especialistas para eleger as melhores cervejas em diversas categorias. Em 2012, o World Beer Cup avaliou 3921 marcas, de 799 cervejarias – 12 delas do Brasil – em 54 países. Das 97 categorias concorrentes, a grande vencedora da noite foram às cervejarias norte-americanas. Na América do Sul só a Argentina e a Bolívia foram premiadas. Segue a lista das 10 melhores cervejas do mundo em 2012. Confira o ranking e aproveite para tomar as que ainda não experimentou.
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Quilmes Cristal (4,9% TEOR ALCOÓLICO)
A Argentina que levou medalha de ouro na categoria light tropical e latino-americana, é uma pilsen bem encorpada e de boa qualidade, mais forte que as populares vendidas aqui no Brasil. No país de origem é, de longe, a mais vendida. Ela foi batizada a partir do antigo nome indígena da localidade onde a fábrica foi instalada. FABRICAÇÃO:
Cervecería y Maltería Quilmes, Buenos Aires, Argentina.
Samuel Adams Utopias 2011 (27% TEOR ALCOÓLICO)
Essa cerveja ganhou na categoria Strong Beer envelhecida em barris de madeira. O rótulo tem o maior teor alcoólico do mundo para cerveja. A fabricação dela acontece a cada 2 anos em lotes de apenas 8 mil unidades. Ela é feita de um blend de envelhecido em barris de madeira por 18 anos, que aumenta as notas de baunilha e cacau da cerveja e gera um aroma de gengibre e canela. Ela é destinada a ser consumida em temperatura ambiente, em copo de conhaque. FABRICAÇÃO:
The Boston Beer, Estados Unidos.
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Starobrno Lezak (5% TEOR ALCOÓLICO)
O país berço das cervejas tipo Pilsen não poderia deixar de ganhar o ouro na categoria Bohemian Pilsener. Esta cerveja premium puro malte é produzida com os melhores maltes da Moravia e os melhores lúpulos da Bohemia. No início, a cerveja era produzida em conventos e monastérios existentes perto da cidade de Brno. A coloração é dourada escura, creme denso e persistente. No aroma também se apresenta uma leve sensação frutada. FABRICAÇÃO: Heineken
Czech Republic, Kru’ovice, República Checa.
Weltenburger Kloster Urtyp Hell (4,9% TEOR ALCOÓLICO)
A genuína representante da tradição da Baviera ganhou o 1º lugar no estilo Münchner Helles. A cerveja puro malte do tipo Pilsen segue à risca a receita original da região Alemã, oferecendo uma bebida de coloração amarelo ouro, encorpada, com um leve toque de malte e um forte e agradável aroma. FABRICAÇÃO:
Löwenbrauerei Passau, Passau, Alemanha.
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Leffe Brown (6,5% TEOR ALCOÓLICO)
Medalha de ouro na categoria Dubbel, esta cerveja é produzida desde o século 13 pelos monges da Abadia Belga de Leffe. Seu sabor robusto apresenta uma combinação entre seu pronunciado aroma de caramelo torrado e um toque levemente adocicado no final. A tradicional receita é a mesma desde 1240. A marca Leffe é a cerveja tipo Abadia mais consumida no mundo. FABRICAÇÃO:
AB InBev, New York, NY, Estados Unidos.
Westmalle Trappist Tripel (9,5% TEOR ALCOÓLICO)
Número um na categoria Tripel, a cerveja é considerada a mãe de todas do estilo. Foi produzida pela primeira vez no ano de 1934, em um monastério e mantem a receita desde 1956. A cerveja trapista é dourada, tem um creme denso, consistente, com aroma de nozes, canela e frutas cristalizadas. No final, oferece um amargor no fundo da língua. FABRICAÇÃO:
Westmalle Trappist Brewery, Westmalle, Bélgica.
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Paceña Pico de Oro (5,2% TEOR ALCOÓLICO)
Ouro no estilo Internacional Lager, a cerveja boliviana ganhou esse nome por causa da folha de alumínio que cobre a tampa. De coloração amarelo-palha e aroma levemente maltado, é a cerveja mais consumidas na Bolívia. A bebida tem um bom drinkability, é refrescante, e se assemelha aos rótulos pilsen consumidos aqui, porém com um gosto mais marcante. O fermentado ganhou fama por ser feito com água da Cordilheira dos Andes. Apesar de ser encontrada só por encomenda, já é uma boa desculpa para visitar o país vizinho. FABRICAÇÃO:
Cervecería Boliviana Nacional, La Paz, Bolívia.
Baltika 8 (5% TEOR ALCOÓLICO)
A cerveja russa levou a medalha de prata na categoria hefeweizen ao estilo do sul da Alemanha. Ele é um dos rótulos da segunda maior cervejaria da Europa, que exporta para mais de 60 países. Este fermentado é feito de acordo com uma receita especial utilizando malte e trigo. Ela é caracterizada por uma densa espuma espessa aroma leve de frutas, como banana. FABRICAÇÃO:
Baltika Brewery, Russia.
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Brooklyn Black Chocolate Stout (10% TEOR ALCOÓLICO)
O segundo lugar agora para a norte-americana na categoria Imperial Stout de estilo britânico. São usadas três brasagens (uma das etapas da produção de cerveja, na qual o amido dos grãos de cevada é convertido em açúcar, gerando um caldo doce que será depois fervido e fermentado) para fazer cada lote desta cerveja, alcançando um profundo sabor de chocolate escuro de uma mistura de maltes especialmente torrados. Disponível somente entre outubro a março e uma vez foi feita exclusivamente para a Catarina, a Grande. FABRICAÇÃO:
Brooklyn Brewery, EUA.
Schneider Tap 7 (5,4% TEOR ALCOÓLICO)
A alemã conquistou a prata na categoria Ale Escura de Trigo ao estilo Alemão. Com sua típica e exclusiva coloração âmbar, é diferente das demais cervejas de trigo não somente pela cor, mas principalmente pelo sabor. Elaborada com fermentação superior, a cerveja tem uma persistente espuma com boa aderência ao copo. Aromas de cravo e noz-moscada são sentidos no nariz. Termina com uma sensação gasosa e um leve amargor. É produzida na mais antiga cervejaria de trigo da Baviera. FABRICAÇÃO:
Weissbierbrauerei G. Schneider & Sohn, Alemanha.
Realização
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Projeto Gráfico e Direção de Arte
Jairo souza
Diagramação
Jairo Souza
Fotografia
Reprodução
Revisão
Mariana R.M.S.