Jornal do Povo nº54

RIO PARANAÍBA 18 a 30 de novembro de 2015 ANO III nº 54

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UFV propõe projeto para proteger zona do aeródromo de Rio Paranaíba

Organizadores do SACSIS comemoram sucesso do evento

“Guarda dos Ferreiros é a bola da vez”, diz promotor do MP

Sindicato Rural auxilia produtores na recuperação de nascentes em Rio Paranaíba

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18 a 30 de novembro de 2015

JORNAL DO POVO 2

UFV propõe projeto para proteger zona do aeródromo de Rio Paranaíba É notório que o desenvolvimento da cidade de Rio Paranaíba nos últimos anos aconteceu de forma mais acentuada do que nas cidades da região. Este crescimento é muito importante para a cidade, mas deve vir acompanhado de planejamento urbano.

Uma das características do planejamento urbano é a compatibilização dos projetos, ou seja, que aexistência de uma construção não interfira na funcionalidade de outras obras. Em Rio Paranaíba, a inexistência de planejamento urbano está causando e causará em pouco tempo, consequências negativas para a cidade, como exemplo, cita-se o Aeródromo aqui localizado.

Inicialmente, o aeródromo encontrava-se afastado da cidade. Com o crescimento acelerado dos últimos anos, a cidade tem se aproximado gradativamente dessa área de pouso e decolagem. Segundo legislação específica, ao redor de uma pista de pouso e decolagem deve haver zonas de proteção, as quais trazem limites de altura para as construções.

Caso haja construções, ao redor da pista de pouso e decolagem, com altura superior aos limites definidos, serão consideradas obstáculos. Estes obstáculos, dependendo de sua altura,poderão fazer com que a pista de pouso e decolagem se torne inutilizável para as operações de pouso e decolagem.Esta limitação de altura é gradual, quanto mais perto da pista, menor deverá ser a altura da construção, quanto mais afastada da pista, a altura da construção poderá ser maior.

O local em que a pista de pouso e decolagem foi instalada,aqui em Rio Paranaíba, apresenta condições geográficas muito favoráveis a esse tipo de estrutura, uma vez que se encontra na parte mais alta da cidade e os objetos naturais não interferem nas rotas de voo. No entanto, se não for dada a devida atenção e investimentos não forem feitos

no sentido de proteger a área ao redor, o aeródromo pode se tornar inoperante. O Aeródromo de Rio Paranaíba é homologado pela Agência Nacional de Aviação como um aeródromo público. Com isto, qualquer aeronave que tenha características de pouso e decolagem compatíveis com a dimensão da pista aqui existente, pode utilizá-la, o que proporciona à cidade uma outra forma de acesso, muito mais rápida. Tal via de acesso pode parecer inviável para muitos, pelo motivo de que o transporte aéreo é caro, o que realmente é. Porém não se pode deixar de pensar no futuro, e negligenciar a importância de se ter esta alternativa aqui instalada, já que a cidade hoje tem um Campus de uma universidade que a cada dia está crescendo e a região ser um polo do agronegócio, o que nos motiva a pensar que o desenvolvimento da região irá continuar.

acordo com os requisitos constantes na Portaria 957/GC3, de 9 de julho de 2015,e na ICA 63-19, a qual entrou em vigor no dia 15 de outubro 2015. Estas legislações trazem as especificações que devem ser cumpridas para a elaboração do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo – PBZPA. Segundo estas legislações, a elaboração e implantação do PBZPA é de responsabilidade da Administração Aeroportuária Local, ou seja, da Prefeitura Municipal de Rio Paranaíba.

O PBZPA será entregue para a Prefeitura Municipal, que deverá, como é a administradora do aeródromo, encaminhar o documento para o Comando da Aeronáutica. O Comando da Aeronáutica é órgão responsável pela aprovação do plano. Com o PBZPA definido, a Prefeitura Municipal de Rio Paranaíba, deverá fazer com que os limites de altura nas áreas ao redor do Aeródromo de Rio Paranaíba se torne uma lei municipal. Somente com esta leia administração municipal conseguirá proteger o adequado funcionamento do aeródromo de Rio Paranaíba e contribuirá para o desenvolvimento regional.

Organizadores do SACSIS comemoram sucesso do evento

Aconteceu na última semana de outubro a 7ª edição da Semana Acadêmica de Sistemas de Informação da UFV Campus de Rio Paranaiba (SACSIS). O evento contou com a participação de aproximadamente 160 ouvintes que tiveram a oportunidade de participar de minicursos, palestras, debate com ex-alunos do curso, mesa redonda, apresentação de trabalhos e maratona de programação.

Os minicursos de Desenvolvimento de Jogos em Unity3D, Desenvolvimento de Interface e Desenvolvimento com Arduino trouxeram para os estudantes e professores um pouco do que pode ser encontrado além do oferecido em sala de aula, causando assim, um maior interesse dos participantes em novidades tecnológicas.

No debate com ex -alunos, os atuais alunos puderam retirar suas dúvidas em relação ao

que a UFV contribuiu para suas vidas e o que eles podem registrar sobre suas áreas atuais.

A mesa redonda contou com a presença de docentes do curso que discutiram sobre o tema “Tendências e Oportunidades: O que fazer depois de formar?”.

As palestras do evento, além de brindes, trouxeram novas ideias e uma visão do mercado de trabalho que muitos não têm conhecimento.

Rafaela Resende, Milena Breder, Guilherme Vasconcelos e Thiago Emanuel foram os palestrantes que compartilharam suas experiencias e conhecimento.

Adicionalmente, a apresentação de trabalhos foi uma oportunidade para que os alunos pudessem exibir ao público, o que é produzido extra-classe na instituição.

Um dos maiores destaques da VII SACSIS foi a maratona de programação que contou com a participação

de muitas equipes cuja a maioria eram equipes da própria UFV-CRP e outras de fora. A atração contou com a parceria da Realtec, empresa de São Gotardo especializada em desenvolvimento de softwares, e contou com muita competição, grandes premiações e muitos balões!

Outra ação de destaque do evento foi a SACSIS Comunidade.

Realizada no UAI Tec de Rio Paranaiba, cursos de Photoshop e Jogos foram oferecidos a população da cidade.

Para os organizadores a maior missão do evento, que era a de proporcionar grande conhecimento e interatividade entre os envolvidos, ouvintes e palestrantes, foi cumprida satisfatoriamente fazendo do evento um sucesso. Os organizadores já começam a esboçar uma próxima edição do evento para o ano de 2016.

Sabendo da necessidade e da importância de se respeitar as legislações em vigor, que “Mais um gran- aumentando assim o Para quem pertratam do funcionamende sucesso promovido volume de água e evi- deu essa chance e tem to de um aeródromo, a pelo Sindicato Rural. tando o desapareci- interesse, nos dias 25 Nos últimos mento das mesmas.

Universidade Federal de a 27 de janeiro de 2016 tempos temos acompaEntre os dias estaremos realizando Viçosa, Campus de Rio nhado a luta de toda 26 e 28 de outubro de mais um curso de proParanaíba, se disponipopulação rioparanai- 2015 deu se início ao teção e recuperação bilizou a auxiliar a Prebana e demais loca- Curso de Proteção e de nascentes. As insfeitura Municipal de Rio lidades para evitar a Recuperação de Nas- crições já estão sendo Autores: Simone Paranaíba através de falta de agua. Em al- centes ofertados pelo feitas no Sindicato RuRodrigues Campos Ruas e Lucas Martins guns pontos da região Sindicato Rural em ral ou no telefone 3855 um projeto de extensão.

Corrêa nos deparamos com as parceria com SENAR 1237 e 3855 2170.

Este projeto de extensão nascentes secando e Minas.

Venha fazer é intitulariachos desaparecenO Curso foi to- parte dessa grande do de “Plado. talmente gratuito, di- iniciativa e contribuir nejamento Diante disso vulgado a toda popula- para recuperação e Urbano – o sindicato rural de ção com antecedência preservação das nosRio Paranaíba buscou para dar assim opor- sas nascentes.”

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Sindicato Rural auxilia produtores na recuperação de nascentes em Rio Paranaíba

Reflexão

JORNAL DO POVO

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“Guarda dos Ferreiros é a bola da vez”, diz promotor No último dia 13 a sede da Associação dos Moradores de Guarda dos Ferreiros (Asmog) ficou quase lotada. A reunião entre moradores do distrito e autoridades tinha como objetivo discutir propostas para melhorias na comunidade, que mesmo pertencendo a dois municípios, está sem atenção até mesmo para os serviços mais básicos.

Nos últimos três meses, outras duas reuniões já haviam sido marcadas. A primeira, em 22 de setembro, convocada pelos promotores do Ministério Público de Rio Paranaíba, Dr. José Geraldo de Oliveira Silva Rocha e de São Gotardo, Dr. Sérgio Álvares Contagem, não teve quórum suficiente, com a ausência até mesmo dos prefeitos dos dois municípios.

Já na segunda, ocorrida em 10 de outubro no Fórum de Rio Paranaíba, compareceram prefeitos, vereadores, secretários das duas cidades e representantes da Asmog.

Nesta segunda reunião foi formada uma comissão para discutir propostas que efetivamente resolvam os problemas de Guarda dos Ferreiros. Os problemas do distrito são inúmeros e a omissão das duas prefeituras com os 8 mil habitantes daquele local transformaram a comunidade em um lugar aparentemente abandonado. A infraestrutura é muito precária, com ruas esburacadas, esgoto a céu aberto, casas sem água, ligações clandestinas de energia, ruas sem iluminação, comércios sem alvará, falta de recolhimento do lixo, loteamentos irregulares e alta

criminalidade são alguns dos pontos mais preocupantes dos moradores de Guarda dos Ferreiros.

Propostas As propostas foram apresentadas pela comissão que é formada pelo vice -prefeito de São Gotardo, Carlos Camargos, pelo vereador do mesmo município, Adriano Leonel, pelo vereador de Rio Paranaíba, Maycon Cristian de Paiva Souza, pelo secretário municipal de obras, David Martins e pelo presidente da Asmog, Sérgio Junior. Entre as propostas citadas, algumas não foram aprovadas nem mesmo pela comissão.

Uma delas seria a criação de uma subprefeitura, que não foi aprovada pela Comissão por demandar contratação de pessoal e disponibilização de máquinas e equipamentos no local, considerada inviável. Outra proposta que também foi discutida pela comissão e não aprovada entre os membros foi a criação de um consórcio municipal e intermunicipal. “A proposta foi considerada bastante burocrática, pois teria que constituir CNPJ e destinação de recursos e contratação de pessoal e sistema bastante oneroso”, disse Carlos Camargos.

E outra proposta também rejeitada foi a de criação de um convênio de cooperação com repasse de recursos para que a Associação fizesse a gestão desse recurso. “Hoje a Asmog recebe uma subvenção do município de São Gotardo, mas para pequenas ações. O pre-

interesse financeiro e não estão falando nos interesses da comunidade. Então é preciso que tenhamos responsabilidade”.

Dr. José Geraldo

sidente da Associação achou que seria uma tarefa muito complicada [receber e administrar os recursos], pois ela é composta por membros voluntários”, afirmou o vice-prefeito de São Gotardo.

Já a proposta de plebiscito, para que a população de Guarda dos Ferreiros decida por si o que querem foi considerada pelo político algo “polêmico e legalmente difícil”, pois segundo ele, “uma mudança territorial demandará muito tempo em diversas instâncias a serem vencidas dentro da estrutura governamental, municipal, estadual e federal”.

Porém, afirmou que a comunidade deve lutar por isso e buscar apoio com as autoridades para que o plebiscito aconteça.

Ainda para o vice-prefeito, as decisões devem ser tomadas pelas pessoas que vivem na comunidade. “É preciso ter cuidado com as pessoas que vão tentar inflamar e colocar uns contra os outros. Aquelas pessoas que estão lá fora, que vão pra internet escrever coisas e não estão aqui discutindo o problema, não estão aqui vivendo o problema, estão falando apenas em

Ausência de vereadores Apesar da importância da reunião para a população da Guarda dos Ferreiros e para a administração dos dois municípios, vários vereadores não compareceram ao evento. Dos 13 vereadores de São Gotardo, apenas quatro presenciaram o debate e alguns ausentes enviaram justificativas. De Rio Paranaíba faltaram os vereadores José Efigênio dos Reis, Toninho Virgílio, João Wilson (Facão), Enes Ribeiro e até mesmo o presidente da Câmara, João Batista Alves, que na ocasião foi representado pelo vereador Maycon a pedido do prefeito Marcinho. Nenhum deles enviou justificativa para ausência na reunião.

O presidente da Asmog, Sérgio Junior ficou indignado com a ausência de grande parte dos vereadores dos dois municípios. “É triste ver que muitos representantes não vieram, pois tem outros compromissos importantes. Mas hoje era questão de renunciar a um dia de trabalho para participar desta reunião”.

Quem também não ficou satisfeito com as ausências dos políticos foi o promotor José Geraldo. “A cerimonialista nomeou os prefeitos, estão aqui os dois. A cerimonialista nominou também os vereadores de São Gotardo, de 13 vieram 4. Do Rio Paranaíba, de 9, vieram 4. Então vocês precisam ficar sabendo quem não faz nada por vocês, quem não se interessa pelo seu problema. Procure saber as ausências, ano que vem tem eleição, você faz o que você quiser do seu voto, eu não voto por você não. Nem quero”.

O promotor disse afirmou ainda que os eleitores devem pressionar os seus empregados para garantir seus direitos, referindo-se aos representantes políticos. “Quando você dá o seu voto àquele candidato a prefeito ou pra àquele candidato a vereador, vocês dão um documento a ele fictício. Senhor fulado de tal, confiro ao senhor uma procuração para tratar dos meus interesses, para gerir o meu dinheiro [...], pra fiscalizar o executivo, cobrar do executivo as providências, cobrar dele o plebiscito para resolver nosso problema. O seu mandatário a quem você confiou a sua ‘procuração’ está lá na prefeitura ou na câmara de vereadores. Se você não pressionar o seu empregado, porque ele trabalha pra você, se você não pressioná-lo, não vai sair nada. Não adianta nada”.

Termo de cooperação Para o promotor de Rio Paranaíba, Dr. José Geraldo, o termo de cooperação deve ser feito entre as duas prefeituras para garantir que os serviços sejam executados. “Na verdade o termo de cooperação é o mínimo que podem fazer por vocês. É o mínimo. O termo de cooperação é o seguinte, as prefeituras vão falar assim, ‘nós vamos fazer juntos’. Eu proponho que esse termo de cooperação seja muito bem redigido para que se estabeleça exatamente as obrigações de cada prefeito”. Em seguida afirmou que caso o termo não seja cumprido pelas partes, o MP se compromete a intervir na situação. “A gente se propõe a entrar com a Ação Civil Pública, com pedido de multa pessoal, do bolso do prefeito. Porque não adianta impor multa para o município, porque não é o prefeito que vai pagar, é o município”, disse o promotor.

Plebiscito A questão do plebiscito foi destacada pelo promotor Dr. José Geraldo que afirmou que os moradores do distrito precisam exigir de seus governantes. “Se vocês não cobrarem não vai sair nada. Nós estamos aqui fazendo das tripas, coração, para tentar chegar numa solução, mas se não tiver o povo do nosso lado não adianta.

Fala com o seu vizinho, faz faixa, faz cartaz, grita lá na porta da prefeitura,

‘plebiscito, plebiscito’, aplicou aqui então? Por sem parar. Enche o saco, que não aplicou? Então, porque é você que vai vi- se esse recurso está senver naquela realidade, do gerado aqui na nossa comunidade, nada mais não sou eu”.

Ele afirmou ain- justo do que esse recurso da que os moradores do seja revertido pra comudistrito precisam de voz nidade. Então me dá espara escolherem a quem ses 7 milhões aqui em forquerem pertencer. “Esse ma de buraco tapado, em plebiscito tem que sair, o forma de luz na minha povo tem que ter voz, e a rua, em forma de um mévoz do povo está na urna. dico aqui. Nunca aplicou.

Você quer pertencer a São Esse argumento pra mim Gotardo? Não. Você quer é balela, porque se não fez pertencer a São Gotardo? jus a estes 7 milhões até Sim. Não interessa qual hoje, eu não acredito que pra frente vai ser o fazer resultado. “Não interessa vá Interessa é qual vai ser o t a m b é m Se que o povo resultado.

In- não. fale, inte- teressa é que o você acredita, me ressa é que povo fale, indesculpe, o povo posteressa é que o mas você é sa mostrar a sua cara povo possa mos- muito inoe dar a sua trar a sua cara cente. Não opinião. O e dar a sua opi- vai fazer”. p l e b i s c i - nião. O plebisci- Além de to tem que to tem que sair, cobrar dos políticos sair, não não interessa se a responinteressa é difícil”. sabilidade se é difícil. sobre as A situação p r ó x i m a s de Guarda dos Ferreiros é difícil, mas também é decisões a respeito do distrito, Dr. Zé Geraldo tampossível”. bém falou da importância da participação de toda a R$ 7 milhões O promotor tam- população de Guarda dos bém comentou a questão Ferreiros nas reuniões. da arrecadação de R$ 7 A próxima reunião ficou milhões que surgiu em marcada para o dia 07 de comentários de redes janeiro, às 19h, na sede sociais, que o município da Asmog. “É bom vocês de Rio Paranaíba perde- saberem que tem gente se ria, caso o distrito passe preocupando com vocês, a pertencer somente ao mas nossas forças são município vizinho. “Há limitadas. [...] A bola da pessoas mal intenciona- vez é Guarda dos Ferreidas que ficam jogando ros, mas se o povo daqui dados furados na inter- não se interessar, logo as net, que não tem uma autoridades também não comprovação. Fala em se interessarão mais”. faturamento de 7 milhões e ninguém traz uma comprovação desses 7 milhões de arrecadação que vai perder. E mesmo que tenha esses 7 milhões, por que que não

Janaína Pazza jornalista

Prefeitos se colocam à disposição para acordo O prefeito de São Gotardo, Seiji Sekita, se colocou à disposição de assinar o termo de cooperação para dividir s obrigações com os moradores de Guarda dos Ferreiros. “Em comum acordo com o prefeito de Rio Paranaíba sugiro já fazer o termo de cooperação entre as duas prefeituras porque o povo não pode ficar esperando o plebiscito, nós temos que tomar decisões mais urgentes. Alguns trabalhos a Prefeitura de São Gotardo pode assumir 100%, porque, vamos ser bastante coerentes, digamos, coleta do lixo, pra prefeitura trazer um caminhão lá do Rio Paranaíba, andar 30 ou 40 quilômetros pra coletar 1/3 de Guarda, então talvez seja mais interessante São Gotardo assumir toda a coleta do lixo. Por estar mais próxima, é mais viável. Alguns outros trabalhos, Rio Paranaíba poderia assumir de maneira total. São ações concretas. Então sugiro aqui que as prefeituras de Rio Paranaíba e São Gotardo façam um documento urgente, pode ser até amanhã, ou aqui hoje, os dois prefeitos, esse termo de cooperação. São Gotardo está disposto a fazer essa gestão compartilhada a partir de hoje”, disse Sekita. Já o prefeito de Rio Paranaíba, Márcio Antonio Pereira também se colocou à disposição para assinar o termo de cooperação.

O promotor Dr. José Geraldo achou excelente a ideia do prefeito Sekita, de que cada município assuma totalmente uma obrigação, mas ressaltou que o termo de cooperação já está sendo redigido e que não deve ser feito às pressas para que seja efetivo. Ele também pediu aos prefeitos e secretários que mantenham suas posições após a reunião. “Eu quero fazer um apelo, não só aos prefeitos mas também aos secretários, com todo respeito, que esse discurso que a gente faz aqui, que se mantenha o mesmo quando as portas estão fechadas e resolvendo os problemas. Porque é muito fácil falar aqui na frente do povo e depois lá dentro faz outra coisa. Mantenha o discurso, vamos fazer aquilo que a gente se comprometeu a fazer pela Guarda dos Ferreiros, com compromisso, fidelidade e respeito à população”.