A LINHA COMO ELEMENTO VISUAL NA COMPREENSÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA: EXPERIENCIAS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO Chiodelli, Diana Leticia; Eberts, Regiane Angélica; Schvambach, Janaina. Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó Curso de Licenciatura em Artes Visuais E-mail: dianachiodelli@unochapeco.edu.br
INTRODUÇÃO Este relato apresenta experiências de docência originárias de oficina ministrada com alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Profª Valesca Parizotto em Chapecó/SC, em 2015/2, realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. Dividida
Estudantes participam da contação de história a partir do Renascimento.
Estudantes brincam com linhas de papel crepom para descobrir linhas.
em quatro módulos, a oficina fundamentou-se na estratégia de tornar a escola espaço de aprendizado da arte contemporânea a partir do cotidiano
Na terceira etapa deu-se início aos debates, caracterizando pelo
de convivência dos alunos.
processo gestual e corporal dentro do conteúdo, sejam nas atividades de construção de gestos para perceber as linhas nas fitas de crepom ou nas atividades de encontrar as linhas nos corpos a partir das sombras refletivas pelas luzes
sobre o papel kraft. No processo final, os
estudantes foram conduzidos ao espaço externo onde foram dispostos diferentes tipos de linhas em diferentes materiais, que, de maneira lúdica, originou uma instalação artística, inserindo o conteúdo na relação com a arte contemporânea. Estudantes participam de contação de Histórias realizada pelos bolsistas.
OBJETIVOS Ao passo de contemplar os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (1997), objetivou-se proporcionar a análise e compreensão da linha enquanto elemento predominante no que compõe a obra de arte, elementos
contextualizando a história da arte e compreender os
visuais
presentes
na
realidade
cotidiana
da
escola
Estudantes encontram linhas a partir da sombras nos corpos.
desenvolvendo a autonomia para compreender os conceitos de linha e expressividade
nos
diversos
ambientes,
instigando
a
criatividade
desenvolvendo assim à capacidade cognitiva e motora.
RESULTADOS OBTIDOS Os elementos da linguagem visual são de extrema importância para a alfabetização visual e compreensão da história da arte em suas
METODOLOGIA Com base na proposta triangular construída por Ana Mae Barbosa
produções artísticas. Nessa ação o pressuposto de observação era a linha, sendo que, a
história da arte é caracterizada pelos elementos
(2010), a oficina constitui-se em quatro módulos de atividades: a primeira
visuais de composição da mesma, as leituras das obras de arte
ação em forma de narrativa da história da arte introduziu a constituição da
fundamentaram-se na caracterização dos elementos visuais em sua
linha e suas classificações. Na segunda etapa, dividiu-se os estudantes em
constituição. Esse processo acarretou no auxílio para a compreensão da
grupos, de acordo com as classificações da linha (reta, ondulada, mista e
arte como um processo histórico que determina-se por diferentes
curva), percorrendo o ambiente da escola e identificando as linhas como
movimentos artísticos, e que a linha, sendo um elemento visual, percorre
elemento de estudo para cada grupo.
todos, bem como, a arte contemporânea.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC, 1997. (v. Arte). BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.