Catálogo Seletivo: A memória da escola que forma para o trabalho

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Janda Tamara de Sousa e AntĂ´nio Henrique Pinto





Janda Tamara de Sousa e Antônio Henrique Pinto

1a Edição • Vitória • 2019 Copyright © 2019 by Instituto Federal do Espírito Santo Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto nº 1.824, de 20 de dezembro de 1907. O conteúdo dos textos é de inteira responsabilidade dos respectivos autores.



Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo) S725c

Sousa, Janda Tamara de. Catálogo seletivo [recurso eletrônico] : a memória da escola que forma para o trabalho / Janda Tamara de Sousa e Antônio Henrique Pinto. – 1. ed. - Vitória: Instituto Federal do Espírito Santo, 2019. 54 p. : il. ; 21 cm. ISBN: 978-85-8263-448-6 (e-book) 1. Instituto Federal do Espírito Santo – História – Coleções de fotografias. 2. Ensino técnico – História. 3. Ensino profissional – História. 4. Fotografia documentária. 5. Fotografia como recursos de informação. 6. Historiografia e fotografia. I. Pinto, Antônio Henrique. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título. CDD 21 –373.2467

Elaborada por Marcileia Seibert de Barcellos – CRB-6/ES - 656 Observação: Material didático público para livre reprodução. Catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo). ISBN: 978-85-8263-448-6 (digital)

Ellen Trevizan Rodrigues

27 98849-0207



APRESENTAÇÃO O presente catálogo é um produto educacional da pesquisa de mestrado de Janda Tamara de Sousa* intitulada “A memória da educação profissional e tecnológica: caminhos para acesso e difusão das fontes documentais no campus vitória”. A pesquisa realizada entre 2017 e 2019 integra o mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica – ProfEPT, sob a orientação do Prof. Dr. Antônio Henrique Pinto. A construção deste catálogo temático teve como objetivo difundir o acervo da sala de memória da biblioteca do Ifes, no campus Vitória, para a pesquisa direcionada aos pesquisadores dos campos da história da educação e da história da educação profissional e tecnológica no Espírito Santo. Dialogando com os pressupostos teórico-metodológicos que relacionam Memória e História e articulando-os aos estudos do campo da arquivologia, procuramos evidenciar nas fontes documentais as práticas educativas associadas ao contexto de ensino aprendizagem na formação dos trabalhadores durante o século XX. Sua construção só foi possível após algumas ações do Projeto de Memória Institucional do Ifes1, com a implantação da plataforma de acesso Atom2. Todas as fontes documentais da sala de memória vêm sendo disponibilizadas nesta plataforma, conforme hiperlink contido no item documental.

1 Projeto de Memória Institucional do Ifes, por meio do processo Nº 23147.001157/2015-88, portaria Nº 614, de 16 de Março de 2018. Atom (Access to Memory) Acesso à Memória. É um software livre fundamentado em ambiente web, aplicativo de código 2 aberto baseado em padrões para a descrição arquivística num contexto multilíngue, ambiente multi arquivos. O AtoM é utilizado em mais de 250 instituições de todo o mundo, como o Arquivo Nacional e o Arquivo Público do Estado de São Paulo. Foi desenvolvido com o objetivo de ser um instrumento gratuito e de fácil manejo às entidades de guarda documental, visando ao aumento do acesso aos dados e à preservação dos originais. Além disso, proporciona uma maior agilidade nos processos de consulta, pois os pesquisadores encontram os documentos em formato digital, devidamente descritos e organizados (FLORES, 2019).

*tataohn@gmail.com



Agradecimento especial à Gabriela de Almeida Cassa sem a qual este trabalho não seria possível!



SUMÁRIO 1. HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DO IFES ......................................................15

Foto 11 - OFICINA DE TIPOGRAFIA ...............................................................35

2. A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA INSTITUCIONAL: FONTE PARA O CONHECIMENTO ....................................................................17

Foto 12 – OFICINA DE SERRALHERIA .............................................................37

3. AS OFICINAS, OS LABORATÓRIOS E AS SALAS DE AULA DAS ESCOLAS QUE FORMAM PARA O TRABALHO ............19

......................................................39

Foto 1 - Primeira sede da EAAES ...................................................................20 3.1 - AS OFICINAS DA EAAES ..........................................................................20 ...................21 Foto 2 – TURMA DA EAAES .............................................................................22 Foto 3 – OFICINA DE MARCENARIA ...............................................................23

..........................................................................36 Foto 13 - OFICINA DE SERRALHERIA.............................................................38 Foto 14 - OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS ........................................40 Foto 15 - OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS ........................................41 Foto 16 - OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS ........................................42 Foto 17 – OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS .......................................43 Foto 18 – INTERIOR DA OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS ...............44

3.1.2 Oficina de artes de couro .....................................................................24

3.3 - AS SALAS DE AULA, OS LABORATÓRIOS E AS OFICINAS DA ETFES ................................................................................45

Foto 4 – TURMA DA SAPATARIA ...................................................................25

................................45

3.1.3 Oficina de eletricidade ..........................................................................26

...........................................................................................46

Foto 5 - OFICINA DE ELETRICIDADE ..............................................................27

Foto 20 - SALA DE AULA DE MECÂNICA ........................................................46

............................................................28

Foto 21 - SALA DE AULA DESENHO ...............................................................47

3.2 - AS OFICINAS DA ETV ...............................................................................28

Foto 22 - SALA DE EDIFICAÇÕES ....................................................................48

...........................................................................29

...........................................................................................49

Foto 7 - ALUNOS NA OFICINA .......................................................................30

Foto 23 - LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO..................................................49

...............................................31

...................................................................................................50

Foto 8 - OFICINA DE TIPOGRAFIA .................................................................32

Foto 24 - OFICINA DE FUNDIÇÃO ..................................................................50

Foto 9 - OFICINA DE TIPOGRAFIA- ALUNOS ................................................33

REFERÊNCIAS .....................................................................................................51

Foto 10 - SALA DE TIPOGRAFIA .....................................................................34


"(...) os arquivos são um desafio político. Disso decorre o seu poder e a necessidade de conservá-los, como também a sua rejeição, até sua destruição por parte daqueles que não querem que a verdade seja conhecida" (DELMAS, 2010).


1. HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DO IFES Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos reis, Mas foram os reis que transportaram as pedras? (Perguntas de um Operário Letrado- B. Brecht)

A epígrafe acima nos convida a olhar para aqueles que transformam a natureza por meio de seu trabalho. Na busca por compreender a constituição histórica dos trabalhadores e seu papel na produção material e no desenvolvimento técnico-

décadas do século XX. A centenária Escola Técnica certamente constitui patrimônio da cultura capixaba e de sua educação. As diferentes denominações atribuídas à instituição ao longo dos cem anos de sua existência evidenciam o deslocamento das concepções de educação profissional, de Escola de Aprendizes e Artífices, Liceu Industrial, Escola Técnica Federal, CEFETES (Centro de Educação Federal e Tecnológica) e mais recentemente, Ifes (Instituto Federal de Educação), com várias unidades de

ensino localizadas em diversos municípios do Estado do Espírito Santo. Apresenta, assim, um longo percurso temporal marcado pelos avanços técnico-científicos que transformaram as relações sociais, econômicas e culturais da cidade e do estado. A longa temporalidade institucional traz a perspectiva da existência de uma memória coletiva (HALBWACHS, 2006) cuja densidade pode ser mensurada na materialidade dos objetos como máquinas, equipamentos, aparelhos, mobílias, evidenciando modelos formativos e a tecnologia disponível para o aprendizado dos ofícios. Da mesma maneira, a materialidade dos livros de atas, fotografias e outras fontes dessa natureza evidenciam o arranjo organizacional e suas concepções de educação e de sociedade. Com efeito, por meio dessas memórias torna-se possível compreender aspectos da cultura escolar na perspectiva de formação de trabalhadores. As paredes, sempre limpas e conservadas, a denunciar a arquitetura de um tempo que já se vai distante; os livros “velhos”, esquecidos nas estantes, a sinalizar que, noutros tempos, havia outros modos e maneiras de ensinar os conteúdos; os equipamentos tecnológicos e didáticos, encostados em salas ou galpões, a denunciar o desmesurado avanço da técnica e da tecnologia que transforma em peça de museu aquilo que há poucos anos se constituía uma novidade. A continuidade ou rupturas das práticas pedagógicas ao longo das décadas instauram saberes escolares que deveriam proporcionar aos alunos a


aprendizagem do ofício sintonizado com um modelo de homem e sociedade. Tudo se inicia com o ideal de progresso difundido pelos republicanos no início do século XX. Tornava-se necessário inculcar, por meio da educação, a cultura do letramento, visando à escolarização e o preparo profissional de uma parcela da população. A formação de um profissional habilitado ao trabalho mais técnico demandava uma educação escolar que também proporcionava o aprendizado de um ofício, atividade profissional constituída por “[...] técnicas peculiares de uma ocupação mais ou menos difícil, através de um processo específico de educação, completado por testes e avaliações que garantiam conhecimento e desempenho adequado do ofício” (HOBSBAWN, 2000, p. 363). Dessa forma, considerando o contexto das transformações técnico-científicas ocorridas ao longo do século XX, nossa preocupação foi apresentar a transformação nos processos de formação dos trabalhadores artífices e de que modo o ensino dos ofícios foram se apropriando dos elementos da tecnologia e da pedagogia, possibilitando a formação do trabalhador. Para isso, cotejamos alguns registros de memórias, preservados num período que compreende nove décadas, iniciando desde criação da Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo (EAAES), em 1910, até a Escola Técnica Federal do Espírito Santo (ETFES), em 1998. Essas memórias encontram-se

registradas em diversos documentos, mas neste catálogo priorizamos as memórias imagéticas. Em diálogo com Guinzburg (1989) e Certeau (1982), a análise dessas memórias configura-se a partir de indícios inscritos num campo de evidências que, em diálogo com outros relatos históricos, propiciou a produção deste catálogo, no sentido de contribuir para a escrita de relatos históricos sobre a constituição da educação profissional no Espírito Santo ao longo do século XX. A memória enquanto construção social reconstitui as memórias coletivas e, assim, permite melhor compreensão da história dos grupos e instituições (HALLBWACHS, 2006). Segundo Ciavatta (2005), trabalhar com documentos escolares oportuniza a reflexão da multiplicidade de aspectos tempos e situações sobre a escola e a compreensão da historicidade dos sujeitos; promove a reconstrução histórica dos acervos e permite a compreensão do mundo do trabalho quando demonstra as diferentes memórias e as diferentes visões do trabalho implantadas e os processos de formação histórico-sociais dos sujeitos. Compreender sua história, reconstituir e preservar suas memórias, permite reafirmar sua identidade na busca por uma escola de formação integrada3 (CIAVATTA, 2005). Tornando esta, uma experiência de democracia participativa, ajudando na decisão coletiva de para onde se quer ir.

Formação Integrada - como aquela que tem como princípio educativo a superação da dualidade entre cultura geral e 3 cultura técnica, indo ao encontro de uma formação humana como a que se busca abordar a cultura também como forma de garantir uma formação mais completa para a leitura de mundo (CIAVATTA, 2005). 2

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2. A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA INSTITUCIONAL: FONTE PARA O CONHECIMENTO As ações para a preservação de documentos como fonte para a pesquisa histórica são extremamente relevantes para a manutenção da memória e da identidade institucional. Neste catálogo ressignificamos as formas de acesso, tornando este um instrumento de mediação para a pesquisa nos documentos fonte. Como forma de preservação para o acesso aos documentos presentes na Sala de Memória do Ifes, da Biblioteca Nilo Peçanha no campus Vitória, articulamos as novas sistemáticas de organização da metodologia arquivística, como os processos de descrição documental, e ampliamos as bases para a pesquisa da Memória em Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Espírito Santo. Segundo o Conselho Nacional de Arquivos, o Conarq, a preservação de documentos arquivísticos tem como objetivo garantir a autenticidade e a integridade da informação, enquanto o acesso depende de os documentos estarem em condições de serem utilizados e compreendidos (CONARQ, 2004).

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Retomando a historicidade institucional, tão importante às questões que perpassam o ensino e a formação de trabalhadores, pontuamos essas transformações nas fontes documentais da memória materializada nas imagens fotográficas selecionadas. Isso nos permite rememorar essa instituição de educação centenária, dando suporte às lembranças e a consolidação de identidades dos sujeitos que a constituem. Dessa forma, trazemos à tona as condições sob as quais estas fontes documentais encontram-se armazenadas e, com isso, pretendemos promover a conscientização sobre o patrimônio documental do Ifes bem como estimular melhor entendimento sobre a necessidade de se instituir espaços para a organização e promoção do acesso aos documentos e como forma de ampliar as discussões sobre a história e a memória da educação. Sob o entendimento de que acesso à memória está estritamente interligado a arquivos organizados e preservados, transformamos a memória materializada em informação de organização lógica estruturada hierarquicamente e acessível a qualquer tempo por meio da internet. Assim, o Catálogo Seletivo é um instrumento de pesquisa “[...] que toma por unidade documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério temático” (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, 2005, p. 50) e permite ampliar sua difusão, melhorando o acesso para a produção de conhecimento. A seleção das fotografias foi baseada, primeiramente, na escolha daquelas que nos trazem as imagens das antigas escolas dos fundos fechados4 no campus Vitória, do século XX e que constituíram o atual Ifes. São imagens representativas das salas de aula, das oficinas e dos laboratórios, como espaços que constituem o processo de formação dos sujeitos/alunos dessa escola para o mundo do trabalho, associando as práticas educativas ao contexto de ensino e aprendizagem na formação dos trabalhadores durante o século XX.

Fundo Documental Fechado é o “Fundo que não recebe acréscimos de documentos em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade” (DBTA, 2005, p. 98).


As descrições foram realizadas conforme disposto na plataforma de acesso do Atom, com o uso da ISAD(G), General International Standard Archival Description ou Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística5. O uso dessa norma correspondente à teoria arquivística, como arcabouço metodológico para a organização e a descrição de documentos arquivísticos, garante descrições consistentes, apropriadas e auto-explicativas para a otimização das informações recuperadas. O AtoM possui uma gama de recursos técnicos que flexibilizam e facilitam a atividade de descrição arquivística, auxilia na preservação dos documentos originais e na difusão de informações sobre o acervo, ao providenciar o acesso à documentação por meio de representantes digitais, permitindo assim um alcance global através de sua interface multilíngue na internet (HEDLUND; FLORES, 2014, p. 87).

A codificação dos itens documentais assume automaticamente do sistema a estrutura hierárquica da classe a qual ele pertence, começando com o CODEARQ, Cadastro Nacional de Entidades Custodiadoras de Acervos Arquivísticos, que é um código oferecido pelo Arquivo Nacional às instituições detentoras de acervos. Tomando-se uma codificação única para cada item documental, consideramos o código individual no qual o documento foi identificado, exemplo: Código - BR-ES IFES EAAES-FOT-001. Leia-se: BR-ES IFES - instituição brasileira, cadastrada no CODEARQ BR-ES IFES- Brasil; Estado do Espírito Santo; IFES - Instituto Federal do Espírito Santo EAAES - Fundo Fechado da Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo FOT- Dossiê fotográfico 001- número do item documental Assim, os documentos selecionados foram digitalizados6, e encontram-se disponíveis na plataforma de acesso digital Atom. O link correspondente a cada imagem dá acesso diretamente à sua matriz representante na plataforma digital. Ali, os documentos tratados expressam, digitalmente, as inter-relações dos conjuntos documentais presentes no acervo. E, o “fundo é o foco central da descrição arquivística e a condição sine qua non da qual todo o trabalho descritivo deve proceder.” (COOK, 2017, p. 12). Como um instrumento de pesquisa em acervo, o catálogo contextualiza a imagem fotográfica selecionada ao seu conjunto documental relacionado ao seu fundo, descrevendo-a conforme os campos de descrição para itens documentais da ISAD(G) e, neste caso, a relaciona à pesquisa temática de resgate do contexto de ensino e aprendizagem na formação dos sujeitos para o mundo do trabalho.

ISAD(G) General International Standard Archival Description, ou Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística - elaborado pelo 5 Conselho Internacional de Arquivos (CIA). Procedimento que segue padrões pré-estabelecido pelo Conarq (Conselho Nacional de Arquivos) 6


3. AS OFICINAS, OS LABORATÓRIOS E AS SALAS DE AULA DAS ESCOLAS QUE FORMAM PARA O TRABALHO


3.1 - AS OFICINAS DA EAAES

http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-ff Foto 1 -http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-ff Primeira sede da EAAES

Em 1909 foram criadas dezoito escolas profissionalizantes do Governo Federal, denominadas de Escolas de Aprendizes e Artífices. Segundo Cunha (2000), a criação dessas instituições de formação para o trabalho de artífices foi “[...] o acontecimento mais marcante do ensino profissional na Primeira República”. O art. 1º, do Decreto 7.763 de 23 de setembro de 1909 regulamentou o funcionamento dessas escolas e expressa os objetivos e o papel dessas instituições naqueles anos de início da República: “[...] formar operários e contra-mestres, mediante o ensino profissional primário7 e gratuito a menores, conforme as condições industriais do Estado em que a escola funcionar”. Porém, a Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo, a EAAES, somente começou a funcionar em 24 de janeiro de 1910. Localizada na Rua Presidente Pedreira, em frente ao antigo Campinho, hoje denominado Parque Moscoso, seu prédio grandioso chamava a atenção pela modernidade arquitetônica e pelo uso de materiais como o ferro e o vidro em sua fachada. As oficinas tinham a aparência de pequenos galpões cujo interior era organizado de modo a facilitar o trabalho coletivo. Funcionava das 9 às 17 horas. Também havia o Curso de Desenho no período noturno, das 17 às 20 horas. Além do aprendizado do ofício, os estudantes recebiam uma escolarização de nível primário. Os ofícios ensinados nessas instituições deveriam atender à demanda por profissionais da região onde a escola se localizava. Embora não houvesse uma expressiva procura por atividades manufatureiras ou industriais, a EAAES contribuiu para preparar jovens para o trabalho, formando artífices que, nas décadas seguintes, atuariam no trabalho de modernização da cidade.

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até a LDB nº 9394/1996 utilizava-se os termos “ensino profissional “ ou “ensino industrial”.


dizado do ofício. ofício. Iniciava-se o ensino da arte da carpintaria, mostrando o uso das ferramentas e o domínio das unidades de medidas. Em seguida, aprofundava-se nas lições práticas e teóricas sobre os diversos temas relacionados com a madeira, tais como: lições praticas sobre o conhecimento de diversas qualidades de madeiras e sobre a fabricação de móveis; lições práticas sobre os trabalhos de vigamento, assoalho e teto; estudo de máquinas e emprego das madeiras nas construções civis, vigamentos, asnas, portas, janelas, telhados, escadas; resistência das madeiras; desenho de obras e de ferramentas; lições práticas e teóricas sobre o processo de preparar o verniz; empalhamento de cadeiras, sofás e outros móveis; confecção de mobílias; modelação de madeira; explicação de desenho e fabrico de móveis a vista de desenhos; resistência das madeiras.

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-eaaes

Código de referência: BR ES IFES EAAES-FOT-002 Título: Turma da EAAES Data(s): 1910 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-eaaes

servação: suporte frágil, imagem esmaecida e manchaCromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 22,5 x 17 cm (largura x altura). Nome do produtor: EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO (1909 - 1937). Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/jose-francisco-monjardim José Francisco Monjardim (1870 -1944) Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria

Âmbito e conteúdo: Turma da EAAES, na Avenida Presidente Pedreira, Parque Moscoso - Centro de Vitória.

Pontos de acesso local: J.F.M. Nº Reg.002/96 Pasta 1Envelope 1 Nome do arquivo: J.F.M_P1E1__REG.002_.tif Tamanho do arquivo: 2 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-eaaes-2

Código de referência: BR ES IFES EAAES-FOT-003 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-eaaes-2 Data(s): 1910 (Produção) Nível de descrição: Item servação: suporte frágil, imagem esmaecida e manchada. Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 23 x 17 cm (largura x altura) Nome do produtor: EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO (1909 - 1937). http://atom.ifes.edu.br/index.php/jose-francisco-monjardim Nome do produtor: José Francisco Monjardim (1870 -1944) Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria

Pontos de acesso local: J.F.M. Nº Reg.003/96 Pasta 1Envelope 2 Nome do arquivo: J.F.M._RE.003_P01E01.tif Tamanho do arquivo: 2.3 MiB

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fessor Francisco Daiello. As atividades requeriam um amplo domínio de habilidades manuais, obedecendo uma sequência de etapas, indo do mais simples ao mais complexo na arte de sapateiro, como exigência de habilidades e técnicas manuais. O ensino iniciava desenvolvendo habilidades no manuseio com as ferramentas. Em seguida, vinham noções práticas sobre os diversos aspectos que se relacionavam com a arte do couro, depois o feitio dos calçados. A descrição uma arte que requer o esforço no aprimoramento das habilidades manuais e cognitivas. (PLANO DE ENSINO DA EAAES, 1911).

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-sapataria Código de referência: BR ES IFES EAAES-FOT-004 Título: Turma da Sapataria Data(s): 1916 (Produção) Nível de descrição: Item servação: suporte frágil, imagem esmaecida e manchada. Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 23,5 x 17,5 cm (largura x altura).

http://atom.ifes.edu.br/index.php/turma-da-sapataria

Nome do produtor: EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO (1909 - 1937). Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/jose-francisco-monjardim José Francisco Monjardim (1870 -1944) Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria

Pontos de acesso local: J.F.M. Nº Reg.004/96 Pasta1- Envelope 2 Nome do arquivo: J.F.M.004P1E2.tif Tamanho do arquivo: 2 MiB

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des de Andrade Silva. O programa de ensino era organizado em quatro anos. Esse ofício requeria conhecimentos mais amplos, que possibilitassem o domínio de noções teóricas e práticas sobre a tecnologia da eletricidade. Por se tratar de um ensino em nível de escolarização primária, não havia uma preocupação químicos. O ensino iniciava com as noções gerais sobre a eletricidade, prossefo, os alternadores. (PLANO DE ENSINO DA EAAES, 1911).

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-de-aprendizes-e-artifices

Código de referência: BR ES IFES EAAES-FOT-005 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-de-aprendizes-e-artifices Data(s): 1917 (Produção) Nível de descrição: Item servação: suporte frágil, imagem esmaecida e manchaCromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 25 x 17 cm (largura x altura). Nome do produtor: EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO (1909 - 1937). http://atom.ifes.edu.br/index.php/jose-francisco-monjardim Nome do produtor: José Francisco Monjardim (1870 -1944) Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria

Turma de alunos do curso de Eletricidade. Alunos com trajes de ternos de adultos, que eram doados pela escola e usados em ocasiões festivas.

Turma de alunos do curso de Eletricidade. Alunos com trajes de ternos de adultos, que eram doados pela escola e usados em ocasiões festivas. Pontos de acesso local: Nº Reg.005/96 – J.F.M. Pasta 01 Envelope 02 Nome do arquivo: J.F.M._REG005_P01E02.tif Tamanho do arquivo: 2.3 MiB

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Criada em 1942, no mesmo ano da inauguração do prédio escolar, a Escola Técnica de Vitória se tornaria 8 ba. A reforma Gustavo Capanema , de 1942, criou a rede de escolas técnicas do governo federal, proporcio-

http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-6 Foto 6 - A Escola Técnica de Vitória

reconhecida como parte integrante da estrutura da educação brasileira. Ao ser elevada ao nível ginasial, proporcionou uma ampliação do universo formativo pela incorporação da ciência e da arte, aspecto determinante brasileiro. Na ETV eram ofertados os cursos Básicos Industriais nos ofícios de Artes do Couro, Alfaiataria, entrarem pelos portões daquele amplo casarão da Avenida Vitória. Era quase impossível conter o sentimento de orgulho ao estampar no peito a camisa da ETV. Nas festividades patrióticas, como as do dia 7 de Setembro, o pertencimento à “marcha incessante do progresso” era cantado em plenos pulmões pelo cortejo de alunos

da “modernidade” e com o trabalho. Aqueles anos estavam inseridos num contexto de mudança socioeconômica, passando de uma economia rural para a industrial, dentro de um modelo nacional-desenvolvimentista, com base na industrialização. Como determinava o Decreto nº 4.073/1942, além da condição geral de não ser

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Instituída nos anos de 1942 e 1943, reformulou a estrutura da Educação Brasileira em seus níveis primário


tituindo comportamentos repetitivos num contexto do fordismo-taylorismo. Essa robotização dos jovens visava à homogeneização de suas experiências, desenvolvendo a atenção na tarefa, o bom humor, o asseio e outros princípios organização do espaço físico denota um ensino baseado na atividade e execução da tarefa, concepção pedagógica que evidencia o fazer da prática como elemento central do ofício manual.

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/alunos-na-oficina

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-149 Título: Data(s): 1962 - 1964 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/alunos-na-oficina

de conservação: Bom. Cromia: Monocromático (P&B); Dimensões: 12 x 17 cm (largura x altura). Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

Artes Industrial Pontos de acesso local: M. F.B. Nº Reg.149/96 Pasta 2 Envelope 2

Tamanho do arquivo: 3 MiB

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da ETV nos remete a lembrança de uma das maiores invenções da humanidade: a máquina de imprensa, feito excepcional de Gutembrg no século XV, que possibilitou o movimento renascentista na Europa. Já neste século XXI, com a digitalização, essas máquinas compõem um acervo histórico do desenvolvimento das tec-

jovens para o ofício de tipógrafo, mas também viabilizava a produção de material didático-pedagógico e materiais impressos para uso na própria instituição. Nesta um grupo de estudantes que, sob a orientação do professor, fazia a divulgação de notícias da instituição tanto internamente quanto externamente.

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OFICINA DE TIPOGRAFIA

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-528 Título: Data(s): 1959 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia

nas manchas de desgaste; Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 9 x 14 cm (largura x altura). http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Fernando Alves Duarte (1913 ?) Entidade custodiadora: http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/diretor-fernando-alves-duarte

ção, no primeiro ano eram tratadas com maior intensidade as matérias teóricas (denominadas por disciplinas de tecnologia), juntamente a prática da composição manual por tipos móveis, pois era considerada como básica para o ofício. No segundo ano do curso disciplinas práticas. Assim, seguiam-se as aulas de composição manual e adicionavam-se aulas de composição mecânica em linotipia, impressão e encadernação. Para formar o curso na área prática em que mais se destacava (Wotkosky, 2010).

Pontos de acesso local: Nº Reg.528/97 - F.A.D. Pasta 3 - Envelope 5

Tamanho do arquivo: 1.8 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia-3 OFICINA DE TIPOGRAFIAhttp://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia-3

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-262 Título: Data(s): 1962 (Produção) Nível de descrição: Item

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia-3

de conservação: Bom, a imagem possui um papel colado Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 18 x 24 cm (largura x altura). Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

aula com o prof. José Pereira Pontos de acesso local: M.F.B. Nº Reg 262 Pasta 2 - Envelope 4 Nome do arquivo: M.F.B_262_P2_E4_-

Tamanho do arquivo: 1.7 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/tipografia-2

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-058 \ Título: Data(s): 1948 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/tipografia-2

vação: Bom. Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 18 x 23 cm (largura x altura) Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Artur Seixas (1908 ?) Entidade custodiadora:http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/artur-seixas

Professor Virgílio Pontos de acesso local: Nº Reg.058/96 - A.S. Pasta 01 Envelope 02 Ponto de acesso nome: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (Produtor) Ponto de acesso nome: Artur Seixas (Produtor) http://atom.ifes.edu.br/index.php/artur-seixas

Nome do arquivo: 058-96.tif Tamanho do arquivo: 1.5 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia-2 OFICINA DE TIPOGRAFIA

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-553 Título: Data(s): 1964 (Produção) Nível de descrição: Item servação: Bom; Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 6 x 6 cm (largura x altura).

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-tipografia-2

Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) Entidade custodiadora: http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória

dernação. Detalhe para as 3 linotipos no fundo da sala. Pontos de acesso local: Nº Reg.553/97 – M.F.B. Pasta 3 Envelope 4

Tamanho do arquivo: 2 MiB

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balhadas no ferro e em outros metais, como o alumínio e o bronze. O ensino se caracterizava pelo desenvolvimento de atividades práticas com os estudantes organizados em grupos. Cada grupo era encarregado de construir uma peça, cabendo ao professor supervisionar a execução do trabalho. O domínio da tecde organização das antigas comunidades de ofício que espalharam na Europa nos séculos XVIII e XIX.

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OFICINA DE

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria http://atom.ifes.edu.br/index.php/tipografia-2

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-212 Título: Data(s): 1949 (Produção) Nível de descrição: Item

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria

Estado de Conservação: Bom; Cromia: Monocromático (P&B). Dimensões: 18 x 23 cm (largura x altura). http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Artur Seixas http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/artur-seixas

Sistema de arranjo: Cronológico Pontos de acesso local: A.S. Nº Reg.212/96 Pasta 2 - Envelope 4

Tamanho do arquivo:1.4 MiB

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OFICINA DE

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria-2

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria-2

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-145 Título: Data(s): 1955 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-serralheria-2

Estado de Conservação: Bom; Cromia: Monocromático (P&B); Dimensões: 10x12 cm (largura x altura). http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Fernando Alves Duarte http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/diretor-fernando-alves-duarte

sor Joaquim Botechia e Benin Bleckman e tendo aluno e futuro professor Manoel Carlos Dutra Nota: NOTA DE CONSERVAÇÃO: Foto colada em papel papel colado na foto Pontos de acesso local: Nº Reg 145/96 - F.A.D. Pasta 02 Envelope 02

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velmente pelo maior status do ofício, comparativamente aos demais que se caracterizavam como artesanais. Como o trabalho em mecânica de máquinas requer ao ofício. Por isso, depois de aprovado no exame de seleção o aluno percorria tomeio de um rigoroso processo de observação da capacidade e do desempenho do aluno na execução de atividades relativas àquele ofício. Cada professor preenchia

ao desenvolvimento do ensino na ETV, pois conferiu um aspecto de modernidade à paisagem da escola, ao mesmo tempo que sinalizava uma transformação tecnológica que já se fazia presente nas indústrias brasileiras na década de 1950.

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OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-com-presenca-de-alguns-professores

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-com-presenca-de-alguns-professores http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-com-presenca-de-alguns-professores http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-com-presenca-de-alguns-professores

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-104 Título: Data(s): 1960 - 1965 (Produção) Nível de descrição: Item Cromia: monocromático sépia; Dimensões:10 x 16 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) Entidade custodiadora: http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

com a presença dos professores Oswaldo Gomes (1 à esquerda), Antônio Luiz Valiatti (2 no meio), Antônio Schwan Valentim (3 à direita). Sistema de arranjo: Cronológico Pontos de acesso local: M.F.B Nº Reg. 104 Pasta 1 Envelope 4

Tamanho do arquivo: 5.7 MiB

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OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-4

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-4

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-103 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-4 Data(s): 1960 (Produção) Nível de descrição: Item Cromia: Monocromático (P&B); lustrosa; Dimensões: 8,5 x 12 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

Entidade custodiadora:http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória

Máquinas. Máquina torno limador; Pontos de acesso de assunto: Nº Reg.103/96 – M.F.B. Pasta 1 - Envelope 4

Tamanho do arquivo: 2 MiB

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OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS

http://atom.ifes.edu.br/index.php/antiga-oficina-de-mecanica-de-maquinas

http://atom.ifes.edu.br/index.php/antiga-oficina-de-mecanica-de-maquinas

Código de referência:BR ES IFES ETV-FOT-102 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/antiga-oficina-de-mecanica-de-maquinas Data(s): 1960 (Produção) Nível de descrição: Item Cromia: Monocromático (P&B) lustrosa; Dimensões: 8,5x12 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; Nome do produtor: http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

Entidade custodiadora: http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória

com o seguinte dizer: “OFICINA DE MECÂNICA DE Sistema de arranjo: cronológico Pontos de acesso local Nº. Reg.102 /96 - M.F.B. Pasta 1 - Envelope 4

Tamanho do arquivo: 1.7 MiB

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OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS

http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-2 http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-2

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-105 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-mecanica-de-maquinas-2 Data(s): 1960 - 1968 (Produção) Nível de descrição: Item Cromia: Monocromático (P&B) lustrosa; Dimensões:12 x 17,5 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; há um papel colado na frente da imagem do lado direito abaixo, com a frase “OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS”. http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

Sistema de arranjo: Cronológico Pontos de acesso local: M.F.B N.REG 105 Pasta 1 Envelope 4

Tamanho do arquivo: 1.3 MiB

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INTERIOR DA OFICINA DE MECÂNICA DE MÁQUINAS

http://atom.ifes.edu.br/index.php/interior-da-oficina-de-mecanica-de-maquinas

http://atom.ifes.edu.br/index.php/interior-da-oficina-de-mecanica-de-maquinas

Código de referência: BR ES IFES ETV-FOT-106 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/interior-da-oficina-de-mecanica-de-maquinas Data(s): 1960 (Produção) Nível de descrição: Item Cromia: Monocromático (P&B); lustrosa; Dimensões: 9 x 12 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-de-vitoria-etv Nome do produtor: ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA (1942-1965) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

Máquinas, ao fundo um painel escrito: FERRAMENTAS CUSTAM CARO Pontos de acesso local: M.F.B. Nº Reg.106 /96 Pasta 1 Envelope 4

Tamanho do arquivo: 1.8 MiB

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E AS OFICINAS DA ETFES

http://atom.ifes.edu.br/index.php/escola-tecnica-federal-do-espirito-santo-2 Foto 19 – A Escola Técnica Federal do Espírito Santo

A Escola Técnica Federal do Espírito Santo foi criada em 1965, por meio da Lei n.º 4.759, de 20 de agosto de 1965 – Portaria do MEC n.º 239, de 3 de setembro de 1965. Dando continuidade às transformações da rede instituído pela reforma Capanema, em 1942. O contexto social, político e econômico requeria da educação cursos vocacionais, denominados de ginásio industrial e os cursos técnicos industriais foram, paulatinamente, substituindo os cursos básicos industriais e os cursos de aprendizagem, evidenciando a necessidade de um

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-aula-alunos-de-mecanica

Código de referência: BR ES IFES ETFES-FOT-130 Título: Sala de Aula de Mecânica Data(s): 1968 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-aula-alunos-de-mecanica

mático(P&B); Dimensões: 18 X 24 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom. No verso resíduos de colagem com outro tipo de papel de cor verde, possui marca de dobra ao meio e de pequenas dobras nas bordas, pequeno rasgo na parte inferior direita. pequena mancha de resíduo na borda esquerda inferior. Nome do produtor: ETFES (1965-1998) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/etfes-3

http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

dos cursos técnicos industriais, dos cursos do ginásio industrial e dos cursos de aprenindustrial era perpassado pela questão de gênero, sendo praticamente um ofício masculino. A organização pedagógica da sala de aula evidencia um ensino tradicional, centrado no professor como transmissor do conhecimento , o que requeria disciplina e atenção dos estudantes. Pontos de acesso local: M. F.B. Nº Reg.130/96 Pasta 2 - Envelope 1

Tamanho do arquivo: 7.4 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-aula-desenho

Código de referência: BR ES IFES ETFES-FOT-131 Título: Sala de Aula Desenho Data(s): 1968 (Produção) Nível de descrição: Item cromático(P&B); Dimensões: 18 X 24 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom.

http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-aula-desenho

Nome do produtor: ETFES (1965-1998) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/etfes-3

http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

Entidade custodiadora: http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Ifes – Campus Vitória Área de conteúdo e estrutura Desenho A sala de aula para o ensino do Desenho Técnico retrata o modelo e concentração necessária à produção da atividade e a organização pedagógica do espaço. Construídos em madeira, as mesas e os bancos reproduziam um espaço de trabalho na indústria, requerendo do estudante uma postura corporal e uma atenção para a atividade do desenho. Os equipamentos para o ensino-aprendizagem do desenho técnico, como régua T, compasso, esquadro e escalímetro retratam um contexto ao qual se fazia necessário um nível de competência, abstração e habilidade manual para o traçado dos riscos e linhas, no exercício da tarefa. Pontos de acesso Pontos de acesso local: M.F.B. Nº Reg 131 Pasta 2 - Envelope 1 Objeto digital metadados

Tamanho do arquivo: 6.5 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-edificacoes

Código de referência: BR ES IFES ETFES-FOT-353 Título: Data(s): 1987 (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/sala-de-edificacoes

lustroso; Cromia: Colorido; Dimensões: 13 x 9 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom Nome do produtor: ETFES (1965-1998) Nome do produtor: Zenaldo Rosa da Silva (1934 ?) Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria http://atom.ifes.edu.br/index.php/etfes-3

http://atom.ifes.edu.br/index.php/zenaldo-rosa-da-silva

Âmbito e conteúdo: A sala de Desenho Projetista do apropriada na organização do espaço pedagógico. A tecnologia da vídeo aula, as carteiras com estofamento, as mesas de desenho mais modernas evidenciam a preocupação em oferecer um ambiente de ensino-aprendizagem

Pontos de acesso local: M.F.B. Nº Reg.353/96 Pasta 5 Envelope 2 http://atom.ifes.edu.br/index.php/z-r-s-no-reg-353-96-pasta-5-envelope-2

http://atom.ifes.edu.br/index.php/z-r-s-no-reg-353-96-pasta-5-envelope-2

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/laboratorio-de-automacao

Código de referência: BR ES IFES ETFES-FOT-355 Título: http://atom.ifes.edu.br/index.php/laboratorio-de-automacao Laboratório de Automação Data(s): 1987 (Produção) Nível de descrição: Item fosca; Dimensões: 9 x 13 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; Nome do produtor: ETFES (1965-1998) Nome do produtor: Zenaldo Rosa da Silva http://atom.ifes.edu.br/index.php/etfes-3

http://atom.ifes.edu.br/index.php/zenaldo-rosa-da-silva

http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

Área de conteúdo e estrutura Âmbito e conteúdo: O Laboratório de Automação do curso de Eletrotécnica retrata um contexto tecnológico que transformou o modo do trabalho nas empresas e indústrias. Os processos de automatização possibilitados pela revolução da microeletrônica ao longo do século XX proporcionou um salto qualitativo no trabalho do técnico, cabendo a tarefa de supervisão dos processos produtivos executados pelas máquinas e controlados por equipamentos de automação. Os equipamentos didaticamente dispostos no espaço físico retratam o modelo de organização pedagógica do ensino-aprendizagem. No trabalho em grupos organizados em bancadas cabia ao professor supervisionar as atividades desenvolvidas pelos alunos Pontos de acesso Pontos de acesso local: Z.R.S. Nº Reg. 355/96 Pasta 5 - Envelope 2 Objeto digital metadados

Tamanho do arquivo: 3.9 MiB

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http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-fundicao

Código de referência: BR ES IFES ETFES-FOT-011 Título: Data(s): 1965 - ? (Produção) Nível de descrição: Item http://atom.ifes.edu.br/index.php/oficina-de-fundicao

mensões: 9x12 cm (largura x altura); Estado de Conservação: Bom; Nome do produtor: ETFES (1965-1998) Nome do produtor: Mauro Fontoura Borges (1928-1978) http://atom.ifes.edu.br/index.php/etfes-3

http://atom.ifes.edu.br/index.php/mauro-fontoura-borges

http://atom.ifes.edu.br/index.php/campus-vitoria Entidade custodiadora: Ifes – Campus Vitória

Área de conteúdo e estrutura A tecnologia de fundição se constitui uma das mais antigas inventadas pelo homem ção da década de 1960 apresenta os elementos básicos do processo de fundição – o forno – a esteira – os controles eletromecânicos - evidenciando um contexto ao qual o ofício da fundição não havia se apropriado da tecnologia de automação e controle, tornando o processo de ensino-aprendizagem uma atividade laboral sujeita a riscos. ças na ETFES com a criação do curso de Metalurgia em 1979, curso voltado para atender a implantação da Companhia Siderúrgica de Tubarão. Sistema de arranjo: Cronológico Área de notas Nota: NOTA DE CONSERVAÇÃO: Há um papel colado em sua imagem com os Pontos de acesso Pontos de acesso local: M.F.B Nº Reg.123/96 - Pasta 2 - Envelope 2 Objeto digital metadados

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Tamanho do arquivo: 822.3 KiB


REFERÊNCIAS Arquivo Nacional (Brasil). DBTA-Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 232p.; 30cm. – Publicações Técnicas; nº 51. BELLOTTO, H. L. Arquivos permanentes: tratamento documental. FGV Editora, 2004. BRASIL, Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo. Plano de ensino da EAAES, 1911, 25p. BRECHT, Bertolt. Perguntas de operário letrado. Disponível em: <https://www.wattpad.com/575305608-literatura-perguntas-de-um-oper%C3%A1rio-letrado>. Acesso em: 27 jun. 2019. CERTEAU, M. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. CIAVATTA, M. A formação integrada a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. Revista Trabalho Necessário, v. 3, n. 3, 2005. CONARQ. Carta para preservação do patrimônio arquivístico digital: preservar para garantir o acesso, 2004. Disponível em: . Acesso: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/Carta_preservacao.pdf . Acesso em: 15.07.2019. COOK, Terry. O conceito de fundo arquivístico: teoria,descrição e proveniência na era pós-custodial[recurso eletrônico] / Tradução de Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor Manoel Marques da Fonseca. Dados eletrônicos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2017. CUNHA, Luiz. Antônio. O ensino de ofícios nos primórdios da industrialização. São Paulo: Editora UNESP, Brasília: Flacso, 2000

ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. O Visgo Eteviano. Vitória, 1979. 78 p. FLORES, Daniel; HEDLUND, Dhion Carlos. Análise e aplicação do ICA-AtoM como ferramenta para descrição e acesso ao Patrimônio Documental e Histórico do município de Santa Maria–RS. Informação & Informação, v. 19, n. 3, p. 86-106, 2014. FLORES, D.; CÉ, G. Archivematica e ICA-AtoM (AtoM) como Plataformas do Ambiente de Preservação e Acesso de Documentos Arquivísticos. CENDOC em Revista, n. 2, p. 16-22, 2019. GUINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das letras, 1989. HOBSBAWM, Eric J. Mundos do trabalho: novos estudos sobre história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p. 363. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. A Trajetória de 100 anos dos Eternos Titãs: da Escola de Aprendizes e Artífices ao Instituto Federal. Vitória: Ifes, 2009. 176 p. LIMA, Marcelo. Memórias e Imagens do IFES: cronologia, digitalização e transcrição das principais fontes historiográficas da EAAES ao CEFETES. Vitória: Autor, 2010. PINTO, Antônio Henrique. Educação matemática e formação profissional: elos de uma histórica relação. 1. ed. - Appris, Curitiba: 2015. WOTKOSKY, Oseas. Entrevista concedida a Daniel Dutra, Danúsia Peixoto, Gustavo Binda e Patrícia Campos. Vitória, 23 dez. 2010.

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