Jani Anjo Travassos Freitas Portef贸lio de Arquitectura Trabalhos Acad茅micos 2007 / 2012
“Para além da sua formação - e porque ele é homem antes de arquitecto - que ele procure conhecer não apenas os problemas dos seus mais directos colaboradores, mas antes os do homem em geral. Que a par de um intenso e necessário especialismo ele coloque um indispensável humanismo. Que seja assim o arquitecto - homem entre os homens -
criador de felicidade.”
organizador do espaço
-
Fernando Távora
INFORMAÇÃO PESSOAL
NOME NASCIMENTO NACIONALIDADE IDENTIFICAÇÃO CARTA DE CONDUÇÃO
Jani Anjo Travassos Freitas 9 Novembro 1988 Portuguesa 13176542 Categoria B e B1
CONTACTOS
MORADA FIXA MORADA SECUNDÁRIA TELEFONE @MAIL
FORMAÇÃO ACADÉMICA
DISTINÇÕES
Travessa Dr. Barreto, nº 1 | 9000-687 Funchal Rua Calouste Gulbenkian, 231, 1º H1 | 4050-145 Porto (+351) 966 274 230 janianjo@hotmail.com
Mestrado Integrado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Seleccionada para a anuária 2007, 2010, 2012 FAUP: exposição anual dos melhores trabalhos feitos por alunos no ano académico anterior (com trabalhos de Teoria da Arquitectura e Projecto).
APTIDÕES PESSOAIS
SOCIAIS / ORGANIZACIONAIS
LINGUÍSTICAS
TÉCNICAS / ARTÍSTICAS
SOFTWARE
Grande capacidade de cooperação e trabalho de equipa. Facilidade e à vontade na adaptação a novos lugares e desafios. Trabalhadora, extrovertida, responsável e pragmática. Português (Língua Materna) Inglês (Avançado – First Certificate) Francês (Básico) Experiência em produção de maquetas e desenho à mão levantada. Destreza e rapidez na aprendizagem de software. ArchiCAD, AutoCAD, Adobe Photoshop, Adobe InDesign, Adobe Illustrater
PROJECTOS SELECCIONADOS
EXERCÍCIO “O MÓDULO” | EQUIPAMENTO BAR Jardins do Palácio de Cristal, Porto
FAUP 2007/2008
RESIDÊNCIA PARA ESTUDANTES DE TEATRO Rua da Pena, Porto - Massarelos
FAUP 2007/2008
CENTRO DE DIA + RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA Rua Coronel Raúl Péres, Porto - Foz
FAUP 2008/2009
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COLECTIVA Rua Baltazar Falcão, Porto - Aldoar
FAUP 2009/2010
CENTRO DO CONHECIMENTO Via Panorâmica, Porto
FAUP 2010/2011
CONCURSOS
ABRIGO PARA PEREGRINOS | SANTIAGO DE COMPOSTELA Concurso PLADUR
FAUP 2010/2011
BAR TEMPORÁRIO | BARRACA DA QUEIMA 2012 Concurso AEFAUP
FAUP 2011/2012
PLANEAMENTO URBANO
AVENIDA FERNANDO TÁVORA | MATOSINHOS Análise da área em estudo e definição de uma estratégia de intervenção
FAUP 2011/2012
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA OBRA DE RÁUL CHORÃO RAMALHO NA MADEIRA Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura
FAUP 2012 * Apresentação de comunicação pública sobre o tema agendada para o ' C ó l o q u i o d a Ar q u i t e c t u r a Po p u l a r ' , a decorrer nos dias 3 a 6 de Abril de 2013, na Casa das Artes em Arcos de Valdevez.
BAR 'PALÁCIO DE CRISTAL' EXERCíCIO 'O MÓDULO' Jardins do Palácio de Cristal, Porto FAUP 2007 / 2008
BAR 'PALÁCIO DE CRISTAL' EXERCíCIO 'O MÓDULO' Jardins do Palácio de Cristal, Porto FAUP 2007 / 2008
3x3
E ste é o primeiro proj ecto elaborado para um terreno real, localizado nos J ardins do P alá cio de Cristal. O terreno isolado, tinh a como único elemento destacado um ex tenso paredão h orizontal. A composição volumé trica pretendeu evidenciar a h orizontalidade, j ogando com a f usão dos percursos e espaços interiores, em ambientes de transição distintos. O programa obrigava ainda q ue a composição nascesse de uma regra - o mó dulo de 3x 3 metros, seus múltiplos e submúltiplos. O desaf io f oi tido como princí pio compositivo da obra, tendo- se evidenciado o mó dulo original na volumetria.
o módulo
PLANTA PISO TÉRREO
0
3
9m
PLANTA PISO 1 COBERTURA PRATICÁVEL
RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA ESTUDANTES DE TEATRO R u a d a Pe n a , Po r t o FAUP 2007 / 2008
RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA ESTUDANTES DE TEATRO R u a d a Pe n a , Po r t o FAUP 2007 / 2008
AS NAMORADEIRAS
+ O TEATRO
Atendendo aos h orá rios despreocupados dos estudantes universitá rios em geral - e, neste caso especí f ico, à q uestão da actividade e do barulh o q ue a prá tica do T eatro ex ige - , decidiu- se dividir o programa em dois volumes distintos, q ue correspondem à s zonas nocturna e diurna. O s dois volumes posicionam- se de maneira a valorizar dois elementos q ue ex istiam no terreno - as namoradeiras. D e f acto, a relação com as namoradeiras é um dos principais princí pios compositivos da obra. O s dois volumes conf ormam um amplo pá tio ex terior, de onde se podem ver dois volumes destacados na volumetria, duas espé cies de caix as q ue correspondem à sala de estar - protege um espaço mais recatado, encaminh ando as vistas na direcção da namoradeira - e a um recanto no corredor de ligação das duas partes - uma reinterpretação de uma namoradeira, neste caso interior. N a piso inf erior, virado a sul, abre- se um grande salão, marcado por vá rios elementos - escadarias, galeria suspensa, dif erentes pé s- direitos - q ue aj udem a provocar a interacção dos artistas. Aq ui, abre- se um outro pá tio, neste caso mais resguardado, e tratado em socalcos, como se de um anf iteatro se tratasse, destinado à prá tica da disciplina.
B'
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NT
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PERFIL AA'
PERFIL BB'
-1
CENTRO DE DIA + RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA Rua Coronel Raúl Péres, Porto - Foz FAUP 2008 / 2009
CENTRO DE DIA + RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA CENTRO DE DIA PARA IDOSOS | RESIDÊNCIA PARA PROFESSORES CONVIDADOS
Rua Coronel Raúl Péres, Porto - Foz FAUP 2008 / 2009
O edif í cio apresentado combina dois programas distintos no volume - o centro de dia para idosos no piso té rreo, e a residê ncia para prof essores convidados da U P nos pisos superiores. O princí pio compositivo da obra assenta sobretudo na intenção de criar uma relação com o lote de tí picas casas portuenses a q ue se encosta, e na preocupação com a situação de gaveto. O edif í cio surge, assim, f ragmentado em trê s volumes verticais na f rente virada ao mar, q ue conf ormam dois amplos pá tios e reproduzem a mé trica das casas portuenses. N o gaveto, decidiu- se baix ar o volume, para criar maior abertura ( como q ue um " convite" ) para a rua traseira, repleta de estabelecimentos comerciais, e onde se f azem as entradas de ambos os programas.
PLANTA RÉS-DO-CHÃO
PLANTA PISO 1
PLANTA PISO 2
PERFIL LONGITUDINAL
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COLECTIVA Rua Baltazar Falcão, Aldoar, Porto FAUP 2009 / 2010
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COLECTIVA Rua Baltazar Falcão, Aldoar, Porto FAUP 2009 / 2010
O
trabalh o apresentado f oi desenvolvido em duas f ases. N uma primeira abordagem, mais abrangente, proj ectouse à escala da cidade, intervindo num q uarteirão em Aldoar. O primeiro grande gesto a adoptar passou pela redef inição da estrutura viá ria. N esta f ase, redef eniu- se a R ua B altazar F alcão, e propõ s- se uma nova via, de maneira a obter dois eix os perpendiculares ( sentido N orte- S ul e N ascente- P oente) servidos por edif í cios h abitacionais q ue cruzassem o terreno. A acompanh ar as duas novas vias, q uer nas entradas do q uarteirão, q uer no cruzamento entre elas, f oram criados espaços de estar, servidos por edif í cios mistos - h abitação, comé rcio e de serviços.
O edif í cio desenvolvido encontra- se ex actamente no cruzamento entre as duas vias, com acesso à praça q ue serve a entrada do cemité rio. D evido à sua localização e situação de " receber" as duas vias - duas direcçõ es contrastantes - propô sse um edif í cio que actuasse com um marco. Apresenta- se, assim, compacto, de linguagem só bria. A dinâ mica do conj unto é f eita atravé s do revestimento ex terior, q ue cria sensação de movimento atravé s da introdução de rasgos desalinh ados de dimensõ es dif erentes. É um edif í cio misto ( h abitação e comé rcio no ré s- do- ch ão) de acesso vertical múltiplo, com acesso no interior a f ogos de tipologias T 2 e T 3.
ALÇADO POENTE
ALÇADO NASCENTE
ALÇADO NORTE
ESCALA 1 : 500
ALÇADO SUL
PERFIL TRANSVERSAL
PLANTA PISO TIPO
PLANTA PISO TÉRREO
ESCALA 1 : 500
PLANTA GARAGEM
1 2 3 6
7
8
9
4 5
10 11
12 13
14 15
16 17 18 ESCALA 1 : 200
8
PLANTA MÓDULO TIPO
PORMENOR CONSTRUTIVO VÃO ENVIDRAÇADO: 1. P erf il em " L " ; 2. P ré - Aro; 3. Carril para P ortada de Correr em M adeira; 4 . Caix ilh o T E CH N AL para J anela de B atente; 5 . P ortada de M adeira; 6. S oleira em P edra; 7 . S elante I mpermeá vel; 8 . P lacagem de P edra; 9 . I solamento T é rmico; 10. P intura H idró f uga.
1 2 3 4 5
6 7
20 21 8
22
9
26
27
PORMENOR CONSTRUTIVO _ FACHADA POENTE: 1 - P lacagem de P edra de G ranito; 2 - I solamento T é rmico; 3 - P intura H idró f uga; 4 P erf il de f ix ação para P edra H AL F E N ; 5 - P arede de B etão; 6 - Ch apa de Z indo; 7 M anta D renante; 8 - R egularização; 9 - B etão L eve; 10 - R eboco I nterior; 11 R emate em M adeira; 12 - Carril para P ortada de Correr de M adeira; 13 - Caix ilh o T E CH N AL F CI para J anelas de B atente; 14 - P ré - Aro; 15 - P erf il em L ; 16 - S oalh o; 17 - S arraf o; 18 - T ela Acústica; 19 - Camada de F orma; 20 - P lacas de G esso Cartonado; 21 - E strutura M etá lica para suporte do T ecto F also; 22 - L aj etas de P edra; 23 - Caleira; 24 - I mpermeabilização; 25 - Cantoneira; 26 - M icro- Cubo; 27 Caix a de Areia; 28 - S ub- B ase ( B etão L eve) ; 28 - M anta G eotê x til; 29 - T ela D renante; 30 - G odo; 31 - D reno; 32 - T ela B etoní tica; 33 - B etão de L impeza.
29 30
31 32 33 34
28
23 6 24
8 9 25
19
CENTRO DO CONHECIMENTO CENTRO CULTURAL Via Panorâmica, Porto [ e m
f r e n t e à Fa c u l d a d e d e Ar q u i t e c t u r a d a UP ]
FAUP 2011 / 2012
CENTRO DO CONHECIMENTO CENTRO CULTURAL Via Panorâmica, Porto [ e m
f r e n t e à Fa c u l d a d e d e Ar q u i t e c t u r a d a UP ]
FAUP 2011 / 2012
O
Centro do Conh ecimento encontra- se localizado em f rente à F aculdade de Arq uitectura da U niversidade do P orto, num terreno declivoso com vistas priveligiadas sobre o R io D ouro. T endo em atenção a F aculdade de Arq uitectura, ex emplar arq uitectó nico de grande q ualidade e prestí gio, o edif í cio implanta- se à cota mé dia do terreno, não impedindo a visibilidade da F AU P . O
conj unto j oga com a f usão entre o edif í cio propriamente dito e vá rios percursos q ue acompanh am as curvas de ní vel do terreno, dif erenciadas pela geometrização rí gida das f ormas. J á o edif í cio, acompanh a esta tendê ncia, f ragmentado em dois volumes independentes, q ue se interceptam no interior, como se um ( o mais baix o) entrasse no outro.
PROGRAMA
Pe r c u r s o d e e n t r a d a
E n tra d a
Fo y e r - s a l a d e e x p o s i ç õ e s
[ com vista para os Ateliers e para a E splanada da Caf etaria no piso baix o ]
[ com vista para o F oy er no piso intermé dio atravé s da L oj a ]
[ com vista para o pá tio da B iblioteca e S ala de L eitura ]
PLANTA PISO TÉRREO
PERFIL TRANSVERSAL
PLANTA PISO INTERMÉDIO
PERFIL TRANSVERSAL
PERFIL LONGITUDINAL
PLANTA PISO BAIXO
PERFIL LONGITUDINAL
LEGENDA Cobertura: Xisto Pedra de Suporte Pés Reguláveis Chapa de Zinco Isolamento Impermeabilização Regularização Betão Leve
Parede Exterior + Vão: Parede de Xisto Argamassa (fixação) Pintura Hidrófuga Caixa de Ar Isolamento Parede de Betão Cantoneira Perfil de fixação de Pedra HALFEN Caixilho VITROCSA
Pavimento Interior: Mármore Betonilha Armada Regularização Betão Leve
ABRIGO PARA PEREGRINOS | SANTIAGO DE COMPOSTELA CONCURSO PLADUR c o m
M a r g a r id a B o te lh o R ib e ir o e M a r g a r id a L e 達 o
FAUP 2012
'UMA PARAGEM NO PERCURSO' ABRIGO PARA PEREGRINOS | SANTIAGO DE COMPOSTELA C a m i n h o d e Fi n i s t e r r a , j u n t o à E r m i d a d e S ã o Pe d r o M á r t i r
CONCURSO PLADUR c o m
M a r g a r id a B o te lh o R ib e ir o e M a r g a r id a L e ã o
FAUP 2012
CONCEITO
uma paragem no percurso
um percurso na paragem P E R E G R I N AÇ Ã O A peregrinação a S antiago de Compostela não se trata apenas do acto de caminh ar, estando subj acente a este uma motivação " por" ou " para algo" - um obj ectivo f inal. Assim, este percurso acarreta um sentido e um valor acrescentado, intrí seco a cada pessoa q ue o ex ecuta, sendo considerado como um acto de introspecção pessoal. R E L AÇ Ã O
P E R E G R IN O
- F É
Considera- se q ue esta relação pode ser metaf oricamente interpretada como uma relação entre partes, neste caso, uma h orizontal e uma vertical. Assim, a h orizontalidade é associada ao percurso e à comunidade, enq uanto q ue a verticalidade é associada a um desprendimento terreno e, assim, à aprox imação do indiví duo com D eus. O
AB R I G O
É um lugar protegido / um ref úgio. N este f im de terra ( F inisterra) está associado a um local de paragem e descanso, onde " aq uele q ue atravessa os campos" ( Per Aegros) , o peregrino, pode recuperar f orças, antes de continuar a sua j ornada.
N
1 : 1000
O
AB R I G O : S U AS P AR T E S E S I G N I F I CAD O S
7.
O abrigo pretende materializar o conceito de peregrinação a S antiago de Compostela, assumindo- se como uma alusão a esse percurso. D esta f orma, o volume cúbico implantado j unto à entrada principal do terreno ( ch egada de f rente para a E rmida) representa o ponto de partida do percurso espiritual, o iní cio da " peregrinação" , q ue termina no volume vertical destacado. Ao longo do caminh o, o peregrino encontra vá rios espaços, com ambientes distintos, entre os q uais espaços colectivos destinados à partilh a, e espaços destinados ao repouso e à h igiene pessoal. P or f im, o peregrino encontrará um espaço isolado, precedido por um pá tio ex terior intimista e protegido pela vegetação, destinado à oração e introspecção individual - o obj ectivo f inal.
6.
5.
4.
3.
I M P L AN T AÇ Ã O O
abrigo implanta- se paralelamente à E rmita, de f orma a criar um espaço protegido no interior do terreno dado, j á em si delimitado num dos lados por um amplo espaço aj ardinado, onde se propõ e a plantação de á rvores de f ruto. O volume marca a entrada para o recinto, f ech ando- se para o caminh o, ex cepto na local onde se encontra uma f onte - signif icado de purif icação.
E S T R U T U R A A regulamentação do concurso impunh a q ue a estrutura apresentada respondesse a uma mé trica, passí vel de ser desmontada, de maneira a poder suportar um painel inf ormativo do Caminh o de S antiago de Compostela. A proposta apresentada visou a possibilidade da ex posição dos painé is em ambas as situaçõ es. Assim, o ex tenso plano cego q ue marca o percurso desde a zona de entrada até ao interior do abrigo, destina- se ainda à ex posição dos painé is inf ormativos.
3.
2.
1. E 2. P 3. E 4. W 5. E 6. P 7. E
ntrada ercurso spaço de Conví vio .C. spaço de D escanso á tio spaço de M editação
1.
0
1
3,60 m
Alรงado N orte
Alรงado S ul
P erf il AA'
P erf il B B '
1 : 5 00
H ospital
E rmida de S an P edro M รก rtir
L ogoso O liveiroa
' P AR AG E M
N O
P E R CU R S O '
abrigo para peregrinos
Alçado P oente
P erf il CC'
P erf il D D '
P erf il E E '
Vilar R edonda Camiñ os Cee Ch ans
Concurbió n
E storde
S ardiñ eira de B aix o
F inisterra
F arol de Cabo F inisterra
O Caminh o de F inisterra é realizado pelos peregrinos q ue desej am ver o mar e conh ecer o " F im do M undo" , o " F im da T erra" ( F i n i s t erra e) , ou, como també m é conh ecido, " A Costa da M orte" . Visitar a Costa da M orte signif ica ch egar ao f im de um velh o caminh o de peregrinação pelas terras mais ocidentais da E uropa, seguido por milh ares de pessoas ao longo de muitos anos, para se encontrar com o renascer da vida, aq ui manif estado nos elementos da natureza em todo o seu esplendor. N o f inal do Caminh o de F inisterra, j unto ao F arol de Cabo F inisterra, o caminh ante irá encontrar o monumento aos P eregrinos q ue aq ui terminam a sua j ornada, simbolizados num par de botas de caminh ada. M anda a tradição q ue, aq ui, os peregrinos q ueimem as suas roupas e botas usadas durante o Caminh o, e f inalmente se banh em, num último ritual de purif icação.
'BARRACA DA QUEIMA 2012' CONCURSO | BAR TEMPORÁRIO c o m
M a r g a r id a B o te lh o R ib e ir o e M a r g a r id a L e ã o
FAUP 2012
'BARRACA DA QUEIMA 2012' CONCURSO | BAR TEMPORÁRIO c o m
M a r g a r id a B o te lh o R ib e ir o e M a r g a r id a L e ã o
FAUP 2012
CONCEITO A Q ueima das F itas é a f esta dos estudantes uma f esta onde se subverte a actividade acadé mica, esq uecendo os livros por breves momentos, e onde a palavra de ordem é D I VE R S Ã O . Celebra- se mais um ano passado, interlaçando as alegrias de q uem começa um novo percurso e a nostalgia do q uem o termina. O parq ue do recinto torna- se, assim, numa peq uena cidade f estivaleira, um verdadeiro carrossel de luzes, música e emoçõ es - dito de outra f orma, uma gigantesca pista de dança. E é precisamente a esse tipo de espaços - os d a n c ef l oors - q ue se vai buscar a inspiração, procurando uma solução q ue criasse um ambiente dinâ mico, convidativo ao conví vio e à dança.
+
P ara o revestimento da f ach ada, procurá mos, então, um material q ue desse largas à imaginação, q ue espelh asse o ambiente vivido no recinto; um material q ue ref lectisse as gargalh adas, as caretas, os abraços, os momentos f ugidios, muitas vezes imortalizados pelo c l i c k de uma má q uina f otográ f ica. O ptá mos por criar um j ogo entre planos opacos de platex branco - a cor do curso de Arq uitectura na U P - e planos revestidos com pelí cula espelh ada - em alusão à s bolas de espelh os q ue tanto caracterizam os d a n c ef l oors. E ste j ogo ganh a dinâ mica atravé s da movimentação dos planos em direcçõ es distintas - dispostos como uma tela - , permitindo a saí da de luz do interior da barraca atravé s dos rasgos nas suas intercecçõ es. D esta f orma, a B arraca da F AU P consegue viver, não só da pró pria iluminação, como da proveniente das barracas q ue lh e f icam pró x imas.
ESTRUTURA
AVENIDA FERNANDO TÁVORA | MATOSINHOS PLANEAMENTO URBANO análise da área em estudo e definição de uma estratégia de intervenção FAUP 2011 / 2012
AVENIDA FERNANDO TÁVORA | MATOSINHOS PLANEAMENTO URBANO análise da área em estudo e definição de uma estratégia de intervenção FAUP 2011 / 2012
G R AN D E PO R T O O
presente trabalh o f oi desenvolvido em trê s f ases distintas: uma primeira aná lise do territó rio, desde o geral ( com a aná lise do distrito do G rande P orto) ao particular ( com a aná lise da zona a intervir) ; def inição de uma estraté gia geral em grupo; e, por f im, a escolh a de unidades operativas para aprof undar individualmente.
ANÁLISE D E N S I D AD E S U R B AN AS
S E CT O R E S E CO N Ó M I CO S
E S P AÇ O S VE R D E S E L AZ E R
N a aná lise geral, vimos q ue o distrito do G rande P orto conté m, tal como o restante territó rio P ortuguê s, uma grande diversidade de escalas. D e uma maneira geral verif icamos q ue ex iste, por um lado, a cidade canó nica de crescimento contí nuo e h ierarq uizado, e por outro, a urbanização ex tensiva, onde o rural se conf unde com o urbano numa á rdua coex istê ncia. As inf raestruturas q ue sustentam o territó rio aparecem a diversas escalas, desde as vias locais, micro e meso, até à macroestrutura, q ue coincide com as grandes plataf ormas econó micas. As vias saltam para f ora da muralh a, e todas as f unçõ es f icam dispersas no territó rio. N ão ex iste um único pó lo q ue condensa tudo, mas antes um conj unto q ue se completa mutuamente.
N este sentido, a A28 aparece como importante eix o de ligação entre os diversos pó los comerciais, industriais e empresariais, no territó rio. Aq ui, salientamos trê s importantes zonas q ue podem, e devem, f uncionar complementarmente - aeroporto e zona empresarial do F reix ieiro; a zona industrial do P orto; e, entre elas, uma outra q ue estabelece ligação directa com o P orto de L eix õ es ( com a criação de uma P lataf orma L ogí stica prevista) , e q ue constitui a zona a intervir. T ambé m o R io L eça, com a construção de uma P lataf orma L ogí stica prevista e a sua relação com o P orto de L eix õ es, ganh a elevada importâ ncia no territó rio. A temá tica da á gua ganh a ainda mais importâ ncia q uando relacionada com a agricultura, essencialmente dispersa no territó rio. O Vale do L eça pode, assim, ser ref erido como uma grande inf raestrutura verde, def inida pelo R io.
Á R E AD E IN T E R V E N Ç Ã O perfil de rua desadequado aos usos
adequado às acessibilidade desadequado à malha urbana
nó viário desadequado descontinuidade viária
ligação/ atravessia desadequada
tecido residencial consolidado de acordo com o PDM - ao longo da via estruturante
uso industrial e comercial usos adequados às facilidades de acesso verde florestal desadequado ao PDM
área com potencialidade para desenvolvimento industrial (lojas especializadas)
espaço com potencialidade para contemplação do Vale do Leça
uso industrial, comercial e empresarial - adequado às facilidades de acesso
E S P AÇ O S VE R D E S E D E E Q U I P AM E N T O S D E S P O R T I VO S
barreira topográfica e viária impede a continuidade do tecido área com potencial para urbanização
potencial de urbanização
verde florestal desadequa do ao PDM
mau aproveitamento do potencial da rua área urbana de génese ilegal, mas adequada ao PDM
potencial ecológico
via com potencial de continuidade
augi - não adequada ao PDM
zona agrícola desadequada ao PDM
ligação/atravessia desadequada zona agrícola desadequada ao PDM
uso empresarial e comercial - usos adequados às facilidades de acesso
Vale do Leça - espaço com potencialidade de coexistir lazer/ agricultura e energias limpas
tecido residencial não consolidado de cariz rural ligação/atravessia desadequada
Á R E A R E S I D E N CI AL E E Q U I P AM E N T O S E S CO L AR E S
verde agrícola desadequado ao PDM
INTERVENÇÃO I N T E N Ç Õ E S G E R AI S
L igação das vá rias polaridades q ue se encontram na perif eria da á rea de intervenção atravé s de novas redes viá rias e outras modif icadas. L igação de um núcleo empresarial criativo f orçando a sua ligação com a Z ona I ndustrial L ionesa do Vale do L eça. L igação de Vale do L eça à á rea de intervenção atravé s de corredores verdes q ue acompanh am a rede viá ria. Criação de um atravessamento pedonal pela A28 , atravé s de um edif í cio ponte, q ue liga a zona residencial à zona de grandes superf í cies comerciais. E S P AÇ O S VE R D E S
I ntrodução de um terminal de transportes colectivos autocarro e metro _ E D I F Í CI O P O N T E P reocupação no tratamento de percursos q ue impulsionam o dinamismo na zona intervida, e q ue ligam dif erentes espaços colectivos. A a ex T á
R ua G onçalves Z arco, com apenas um sentido, passa servir predominantemente a h abitação; as indústrias istentes passam a ser servidas pela Avenida F ernando vora, paralela a esta.
Criação de espaços verdes de predominantemente residenciais.
lazer
em
zonas
I ntrodução de uma ciclovia q ue percorre toda a marginal do L eça, ligando à á rea de intervenção e ao Vale do L eça, correndo paralelamente ao longo da linh a f erroviá ria - liga as vá rias temá ticas q ue o parq ue alberga.
E S P AÇ O S D E E S T AR E F U N Ç Õ E S
3
2
4
1
5
U N I D AD E S O P E R AT I VAS
Criação de uma nova centralidade j unto a S anta Cruz do B ispo, dotada de eq uipamentos de cará cter social e didá tico ( desporto, h ortas urbanas, mercado, etc) .
UNIDADE OPERATIVA 5 PLATAFORMA LOGÍSTICA A U nidade O perativa 5 consiste na implantação e estruturação da P lataf orma L ogí stica de apoio ao P orto de L eix õ es prevista para a zona em estudo, e na sua integração com a envolvente, tendo em conta o impacto paisagí stico q ue uma estrutura deste tipo acarreta. Antigo P oço e E ngenh o, na P raça N orte
PR É - E X I S T Ê N C I AS Apesar de a zona em estudo ser, segundo o P D M , maioritariamente industrial e empresarial, ex iste uma predominâ ncia h abitacional, q ue actua como uma barreira f í sica precisamente entre a localização prevista para a P lataf orma L ogí stica e a zona comercial e industrial j á ex istente - I K E A e J O M AR . N o q ue diz respeito à h abitação, ex iste ainda, a S ul da P lataf orma L ogí stica, um aglomerado h abitacional de cariz rural, q ue se pretendeu valorizar. N a continuação do acesso a estas h abitaçõ es rurais, encontramos ainda eq uipamentos com cará cter atractivo Q uinta da Conceição, Clube de H ipismo e M useu da Q uinta de S antiago - , e por isso, relevantes para a proposta apresentada. H á q ue ref erir ainda a importâ ncia dada ao Castro de G uif õ es na outra margem do L eça, e o q ue restou da antiga ponte de G uif õ es ( a ponte româ nica q ue f azia a travessia entre as duas margens do rio L eça nesta zona, destruí da por uma ch eia em 19 7 9 ) q ue, apesar de não tão pró x imos da zona a intervir, contribuem para a sua estruturação.
Vista do R io L eça, j unto à antiga P onte de G uif õ es
I N T E R V E N Ç Ã O : I N T E N Ç Õ E S G E R AI S A intenção primá ria consistiu, portanto, na relação entre as duas diversidades - rural e industrial. E sta relação é garantida atravé s da implantação de eq uipamentos e serviços q ue f azem uma transição, tanto a ní vel programá tico como a ní vel de escala; e da criação de percursos e espaços de utilização pública q ue f uncionam como elementos de atractividade.
Centro H í pico de L eça da P almeira
O
P odemos observar então a criação de duas praças situadas nos limites opostos - N orte e S ul - da P lataf orma L ogí stica, relacionadas com as duas entradas da mesma. E stas praças tê m acesso directo entre elas, atravé s de dois percursos paralelos, q ue pretendem criar percepçõ es e vivê ncias distintas. P ela sua diversidade, tanto a ní vel de programa ( H otel, Centro de N egó cios, Casa de Ch á e restauração) como pela relação com a envolvente ( transição entre o rural e o industrial) , a P raça S ul ganh a elevada importâ ncia e é , por isso, o principal elemento do sector escolh ido para o estudo aprof undado do espaço público. percurso mais directo f az- se pela estrada paralela à P lataf orma. Aq ui pretendeu- se criar uma f rente urbana q ue diminuisse o impacto urbaní stico q ue uma P lataf orma L ogí stica alberga, onde se localiza o seu programa acessí vel ao público - comé rcio e serviços - , f icando o restante programa de cará cter logí stico vedado. É suposto f uncionar como uma espé cie de galeria comercial ao ar livre, com espaços de conví cio conf inados por espaços aj ardinados nas zonas de contacto com o P arq ue U rbano ( do lado oposto da rua) , para usuf ruto dos trabalh adores e clientes dos espaços comerciais. O
percurso mais orgâ nico atinge uma outra escala, não estando apenas conf inado aos limites da U nidade O perativa ou à relação entre as duas praças propostas. E ste percurso deve garantir o acesso a todos os eq uipamentos ex istentes ref eridos acima, e ainda ao P arq ue U rbano e M useu da M adeira propostos na U nidade O perativa 3, e passando na prox imidade de vá rios eq uipamentos de ensino, ex istentes ou propostos, na U nidade O perativa 4 .
Q uinta da Conceição
5 3.5 5 1.1
4 9 .4
5 0
5 0.3
4 9 .1
4 9 .9
5 0
5 2.5
5 3.3
4 9 .1
T
5 3.9
5 3.1
5 1.3
5 0.1
5 1.2
5 0.8
5 0.3
5 2.1
5 5 .7
T
4 9 .2
5 1.2
5 2.9
5 3.3
4 9 .8
5 2.8
5 2.6
5 5 .9 5 5 .7
5 1.1
5 0.1 1
5 1.1 1
5 1.4
5 1.7
5 0.8
5 1.9
5 0.1
2 5 4 .2
4 6.4
5 9 .2
4 8 .3 3
5 0.5 4 6.5
5 1.6
4 9 .6
4 7 .9
4 9 .2
5 4 .4 5 5 .4
5 1.55
4 9 .77
5 2.5
5 0.5 5 0 0.5
5 8 .3
4 5
5 7 .4
4 9 .6 4 9 .1 4 9 .5 4 7 .4
4 9 .6 4 5 .5
4 8 .7
4 8 .6
4 9 .9
4 6 6.7.7
4 9 .7
4 2.2
5 5 .2
5 3.5
5 1.5
5 4 .4 5 0.4
4 7 .5
4 9 .8
4 8 .4
4 3.3
4 2.7
5 5 .1
5 4 .4
5 4 .44
4 9 .7
4 9 .6 4 2.7 4 2.6
5 4 .5 5 3.5
4 7 .5 5 0
4 9 .4 4 0.6
5 4 .7 5 4 .2
5 2.5
4 9 .88 5 0.2
4 9 .7 4 2.5
4 0.4
5 4 .55
5 5 .5
5 3.9
0.8.8 5 0
4 9 .9 4 6.3
4 4 .3
5 4 .7
5 1.5
4 9 .6 4 2.5 4 2.8
4 2.5
5 4 .8
5 7 .5
5 7 .3
4 8 .9
4 5 .5
4 2.9
4 3.5
4 2.1
5 4 .8
5 5 .2
5 7 .2 5 2.6
5 6.4
4 0.6
4 0.6
5 6.3
5 8 .8
5 5 .5 5 4 .5
4 7 .4
4 7 .1
de
4 0.9
4 0.5
4 0.6
5 5 .3
5 7 .5
5 7 .2 5 4 .4
4 9 ..3
4 7 .4
4 9 .7 4 9 .9
4 1.1
5 5 .6
5 5 .3
4 8 .5
4 0.6
5 5 .2
5 8 .4
4 9 .7
4 7 .3
4 6.4
4 5 .4
5 5 .6
5 8 .4
5 9 .4
4 8 .3
4 5 .3
4 2.2
5 6.4
60.5
5 7 .3
5 3.5
5 1.6
5 1.5 4 6.5
4 3.5
4 1.5
69 ,25
5 4 .4
4 9 .88
5 1.6
4 1.6
5 5 .9
5 5 .6 5 9 .3
5 1.2
5 3 3.4.44
4 5 .1
4 0.6
5 7 .9 5 9 .1
4 8 .8 4 6.6
4 3.6 4 5 .5
5 8 .4
5 9 .1 5 9 .6
5 0.44
4 5 .3
4 3.6
61.3
60.9
60.7
5 1.5
5 3 3.1 1
5 6.4 5 6.9
5 6.7 5 3.7
5 4 .8
5 3.5
5 1 1.1
60.8
5 5 .6
5 1.4
4 9 .88 4 9 .5
4 5 .5
4 1.2
5 8 .4
5 1.6
5 2 2.7 5 3 3.5.55
61.6
5 4 .7
5 1.9
4 9 .5 5 3.5 3.55
4 8 .9
4 7 .2
61.1
5 2.7
5 4 .6
4 8 .9
4 6.4 4 6.4
5 6.2 61.6
61.4
5 6.1
5 3.5
4 7 .8
4 3.1
61.4
5 1.3
5 0 0.88
3 5 3.3
4 7 .2
4 3.4
5 6.7
5 1.3 5 2.88 5 4 .1
5 1.1
4 4 .2
4 2.1
5 5 .8
62.5
5 0.1
4 8 .1
4 5 .1 4 5 .4
60.2
5 6.4
5 3.1
5 0.9 4 7 .4
5 0.3 3
5 0.7
4 7 .3
4 6.4
4 9 .88
5 3.9.9
5 3.8
5 5
4 8 .1
5 1.6
5 5
4 4 .3
5 7 .1
5 1 1.3 4 8 .1
5 6.3 5 5 .7
5 0.9 4 8 .3
5 8 .3
5 9 .6
5 5 .4
5 1.5
5 2.44
4 8 .2
5 6.6
5 3.2
T 5 1.3
T 5 1.1
4 3.1
5 8 .4
5 5 .8
5 0.9 4 8 .1
4 9 .2 4 9 .1
4 2.3
5 6.6
4 9 .5
5 0.2
4 1.7
5 6.6
5 6.5
5 4 .2
5 2.9 2
5 1.3
5 5 .4
ESCALA 1 : 1000
5 4 .7
5 5 .4
5 1.5
5 5 .9
5 7 .2
INTERVENÇÃO
5 0.7
4 9 .4
4 9 .1
5 6.8
5 1.6
5 1.4
5 0.1
5 6.9 5 7 .2
5 5 .6 5 4 .4 5 0.6
4 9 .2
4 8 .2
5 6.6
~
5 1.7 5 0.7
4 9 .5
4 9 .2
5 2.6
5 1.2
5 1.2
4 9 .1
4 8 .3
5 4 .2 5 3.3
5 1.6 1
6.7.77 4 6
4 9 .8
4 9 .4
5 2.4
4 5 .6 5 3.5 4 3.5
5 0 0.1 1
4 3.5
4 4 .6
4 3.2
4 2.6
4 9 .5
4 6.7
4 5 .4
5 1.2 2
5 5 .2 5 4 .4
50
4 7 .6
5 5 .88
5 2.3 5 4 .5
5 2.3
4 5
4 6.7
1.5 5 1
4 5 .3
4 3.2
4 2.6
5 1 1.9
5 1.3 3
5 0.5
5 0.2
4 0.7 4 1.2
5 2.3
5 0.9 09 4 7 .6
4 5 .5
4 6.8 6.8
5 1. 3 1.3
4 8 4 .1 8 .1
5 5
4 2.8
4 0.4
4 0.4
5 3.5
4 6.8
1.5.5 5 1
5 1.5 4 6.9
4 4 .5
4 9 .7
4 6.9
5 1.3 1
5 1.5
5 1.2 2 4 5 .6 5 1.7
4 6.6
4 5 .5
4 7 .3 3
4 5 .5
5 1.6 5 0.7
5 1.4 14 5 1.44 5 1.1
4 0.2
5 0.1
4 9 .3
1.5.55 5 1
4 9 .9
5 1.1 1.1
4 3.1
5 1.99
5 5 .1
4 9 .6
4 1.6
5 5
5 2.8
5 2.3
4 5 .2
4 2.1
4 5 .8
4 2.7
4 9 .5
5 0.5 4 9 .7
4 4 .1 4 8 ..44
5 4 .44
5 0.7
4 3.5
4 6.3
4 9 .5 4 0.7
4 0.4
5 3.4
5 0.7 0
5 0.4
4 9 .77
4 0.2 4 0.4
4 5
4 3.5
5 1.9
4 3.8 4 0.5
5 2.4
4 8 .6
39 .7 4 3.6
5 1.4
4 7 .7 4 7 .3 3
4 7 .6
5 0.3 4 5 .6 6
4 7 .6
4 8 .9 4 6.1
4 7 .2
4 7 .44
4 5 .99
4 2.5
4 7 .3
6.1 4 4 6.1
4 7 .5 4 7 .7
4 8 .6
4 4 .1
4 8 .3 3
39 .8
40
4 1.4
4 5 .2 5 0
4 4 .5
36.8
4 6 3 6.3
5 0.1
4 2.1
38 .9
5 0
37 .7
5 2.9 29
5 0.7
4 7 .3 3
39 .8 4 0
50
4 0.1
4 7 .5
37 .3 4 7 ..6 6
4 7 .44 4 5 .6 6
1 4 8 .1
4 3.5
4 5 .3 3
36.5
38 .7
4 5
38 .55 4 4 .2 2 4 5 .2
4 1.2 4 4 .8
4 6.8 6
4 3.55
4 4 .5
5 0
4 7 .1
38 .3
36.3
4 8 .8 4 6.88
4 5 .4 4 3.55
4 6.6 6
4 5 .5
5 4 .3 4 6.3
4 4 .1
4 3.1
37 .8
4 9 .2 2
5 1.2
5 0.9
39 .3
38 .8
2.2 4 2 .2
4 5 .2
4 2.7 4 3.55
4 9 .6
4 3.4
4 3 3.7
5 0.1 4 8 .5 4 0.3
39 .7 37 .6 4 4 .1 1
34 .9
4 4 .3 3
4 3.3
35
5 1.6
4 4 .4
4 2.44
38 .77
36.1
4 2.9
5 4 .8
36.5 4 4 .6 6
4 5 .1 39 .5
4 5 .2
5 0
38 .1 4 2.3
4 6.9.9
37 .2
35 .3
4 5
5 1.6
4 2.7
39 .7
4 9 .5
35 .3
35
4 6.1 4 9 .5 38 .5
4 5
4 1.5 33.7
37 .7
36.6
4 1.6
36.8
4 0
35 .6
4 2.44
4 3.2
38 .8
3 377 .6
45
38 .3
4 4 .2
4 7 .7
4 0.4
377 .7 4 5
4 1.6
4 5 .1
4 6.2
38 .4
4 2 .2 2.2
4 3.6
4 0.6 37 .8
4 1.9
39 .7
2.99 4 2
4 5 .5
36.9
35 .7
4 8 .2
2.9 4 2
39 .4
4 1.1
4 2.4 24
39 .7
4 1.5
37 .1
32.4
24 .4 4 4 .2
2 23.4 377 .7
31.5
4 5 .1
21.1 23.4
30
32.5 21.5
399 .1
4 2 2.4
3 .2 39
30.4
36.6
2255
31.5
35 .5
40
20
37 .5
15 .8
36.3
30
26.3
31.3 3
3 35 .8
28 .6 6
18 .5
36.6
15
35 .6
33.4 3
1 155 .5
4 1.1
4 0.4
25 .6
28 .6
277 .6 2
30
17 .4
36 36.44 38 .9
16.6
29 .4
29 .5
36.7 36
39 .2
38 .9
38 .9
19 .3
34 .3
29 .88 4 0.8
35 .4
35
30.6 3 0.6 27 .5
4 1.1 36.7
D E
16.1 17 .4
25 .4
20.3
37 .1
4 0.2
24 .3
25
28 .4
35 .6
4 2.9
35 .5
25
22.6
4 3.7 36.6
4 1.3 3
31.1 3 1.1
30.5 3 3355
35 .5
39 .8
30.4
4 0
35 .6
37 .6
4 1.1
36.2
29 .77
32.7
38 .88 37 .5 4 0.4 4 1 1.44 4 1.55
36.8 3
25 .5
4 3.4
4 1.6
2 39 .2
4 0.1 36.4
34 .1
39 .5
33 3.9 3 33.9
30.4 30 0.4
35 .2 2
38 .99
12.5
26.5
16.4 31.3
35
4 3.3
25
32.6
26.5 28 .55
4 3.5 4 2.1 2..1 38 .5
37 .5 37 .5
36.8
28 .7
33.3
4 0
36.8
2 299 .9
27 .3
34 .5
4 3.3
4 2.7
4 0.2
6 4 1.6 36.6
30 30.3
4 0
37 .4 4 0.9
38 .9
28 .3
4 6.5
4 1.8
36.6
36.3
4 3.7
4 3.1
39 .3 37 .8 39 .1
4 2.3
13.5 12.1
24 .4 2
20
27 .4 29 .4
15 .5
12.9
3 355 .2
25 .55
15
31.7
35 .4
4 2.4
5 0.4
4 5 .2 2
4 4 .3 3
4 2.6
38 .2
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4 5
39 .6
37 .3
35 .9
35 .2
34 .9
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4 3.5 35 .4
4 5 .7 4 5 .1
4 5 .8
4 4 .1
37 .5
4 6.55
4 5 .9
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5 2.77
4 9 .8
.6 4 7 .6 35 .8
38 .4
5 0.4
4 6.7
4 4 .2
4 0.4 39 .5
4 5
3 4 7 .3
4 7 .6
4 7 .6
5 0
4 4 .6 4 2.5
36.2
324 .4
36.8
39 .88
N U 127 12
33.4
4 0
10
3 344 .3
4 2.8 28 .5
35 .3
355 ,7 6 3
33 33.6 36
34 .3
23.5 14 .3
27 .4
32.1
7 .6
11.9
33.3 25
35 .4
24 .55
30.5
33.2
32.5
3 35 .3 29 .88 2
23.44
33.9 5
33.3
34 .3
22.3
35 .4
32.7
32.88
8 .6
11.7
13.3 6.2
26.1
36.1
3 344 .88
35 .5
29 .7
37 .9
35 .2
35 .8
30
22.55
5 .4
31.6 3 1.6
35 .8 36.3
6.6 6 36.6
34 .8
36.4
33.55
12.3 36.6
37 .5
33.4
33.7
34 .8
355 .2 2
35 3 .6
33.3
3 34 .6 35 .6
35 .55 35 28 .77
29 .5
35
35 .4
21.4 2 1.44
20.4 2 0.44 28 .6
31.6
277 .4 2
37 .6
5 .7
15
30.5 38 .8
33.9
5 .1 18 .55
25 .5
0 30
33.4
33.6
35
26.1 1 35 .2
6.6 255 2
37 .7
1 .88 17 30.1
36.77
34 .6
29 .6 36.77 36.7
37 .7
25
5 .8 5 .6
6.3
36 6.8 36.8
29 .9 30.2
27 .3
7 .7
37 .4
3 .3 35
5 .2 2
37 .2
37 .4
37 .9
7 .99
8 .3
5 .4
5 .1
5 .3
8 .3
7 .5
35
7 .44
33.8
32.6
25
4 .1 4 .9
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7 .5
30
6.8
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6 30.6
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13.7
3.8
6.8
7 .55
6.8 6
10.4
25
34 .4
33.9
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5 .2
5 .4
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1 0.99 10.9
36.7
29 .5
2.7
6.6
6.8
7 .77
9 .5
33.1
4 .5
7 .9
7 .2
39 .2 39
29 .77
29 .8
7 .4
7 .1 1
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10
35
34 .3
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8 .99
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6.3
3.7
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5 .7
5 .6
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32.2
355
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29 .8
4 .1
5 .3
8 .5
5 .5
4 .1
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35 .1 1
8 .1
6.6
1 2.9 12.9
8 .3
9 .4
33.1
34 .44
32.4
30.7
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6.2
5 .9
7 .7
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1 2.4 12.4
36.4
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6.2
5 .7 0 10
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32.5
37 .8
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9 .3
155 1
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20
33.1
6 34 .6
33.2
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16.5 1 6.55 24 .6
35
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33.7
335
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23.5
33.44
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5 .77 5 ..77
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9 .3
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20
33.2
9 .8
18 .4 1
29 .1 1
31.8 3 8
4 .7
3.2
30.5 3
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27 .9.9
27 .7
3.6
3 6.4 6 36.4
2200
19 .5
32.2
28 .3
5 .7
10.6 4 1 .2 1.2
19 .55
10.2
27 .5
38 .6
28 .6
29 .5
288 .4 2
225
31.2 34 .3
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20.4 2 0.4 1155
32.1 32.3
3 32.2 36.4
5 .6
299 .4 2 11.4
34 .5
34 .5
37 .5
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37 .7 29 .3
31.7
5 .8
10.8
21.3
34 .2
34 .6
35
30.4 3 0.4
20
32.7
4 .9
5 .7
12.6
5 .7
5 .9 33.6 30.3
32.5 32 32 2.5.5
E
34 .9
31.8 3 8
13.8
7 .3 5 .6
15
4 .8
5 ..55
155 1
6.44 6
155
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3 32.5
10
6.6
33.7
30.6 28 .2
7 .1
6 6.6
7 .1
11.7
13.7
20
6.5 5 .7
34 .4 277 .77
8 ..2 2
6.9.9
30.3
20 2
26.3 25 .2
16.4
299 .5
6.5
5 .7
31.8 3 8 33.2 23.8
32.8
3 31.3
5
28 .7
16.1
32.9
30.7
27 .6
32.8 31.77 7
28 .4
4 .1 4 0
5 .6 6.3
18 .6
18 .5 22 22.7
3 3.7
6.5
4 5
4 .99
2.5
14 .5
19 .8
19 .44
20 6 20.6
13.6
20.5
5 0
T
2.4
5 .6
14 .2
0 60 6
23.44 6.4 31.1 1 31.1
34 .2
15
30
27 .5
5 .3
13.9
25 .44
33.6
62.6
5 .1
65 .3
30
32.3 3
7 .3
25 .1
5 .4
5 0
5 .1
4 .6
6.3
7 .2 25 .6
62.5
6.3 P F 6- 20
65 .2
6.8
20
25
6.3 63
5 .77
5 .6
5 5
4 5
CAM P O
30
25
D E
5 9 .7
T IR O 65 .4
20
10
15
5 .2
5 0
35
5 .8
6.3
64 .2
62.2
65 .4
5
18 .1
4 0
4 .6 6.3 7 .2
31.3
0 60 6
188 .1
32.3 32 2.3
64 .6
65
24 .7 29 .3
20
5 5
65 .2
62.6
18 .6 6
25
29 .5
32.2
4 5
65 .2
6.3 7 .4
26.9 28 .7
4 0
4 .9
8 .5
34 .1
2 26.1
35
62.5 5 .5
6.5
9 .2 25 .1
25 .7.7
5 .2
E
24 .8
6.5
12.5
0.6 20.6 27 .9 2 .1 27
31.9
62.6
4 .6
27 .7
32.5 25 .6 6
25 .8
28 .77
5 5
5 .5
30.3
29 .2
26.5
25 .5
30 3 0
5 .6
3.3
21.4
24 .44
6 26.6
35
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24 .6
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32.2 32.3 3
29 .6
5 .8
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20.8
6.5 26.5
30
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5 .2
4 .9
26.4
32.5 34 .2
20
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6.3 6
15 .8
21.1
30.8 30.2
29 .3
28 .5 27 .7
4 .9
5 .4
10
19 .6
20.6 31.1
29 .7
10
30.5
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255 2
4 .9
21.7
19 .4
62.3 6
6.3
65 .4
63.4
4 .9
7 .6 5 .6
10
18 .1
61.77
6.8
15
25 .13
24 .3 33.4 33.
62.3 61.8
30.5
22.7
9 3,69
23.4
5 9 .6 61.9
7 .3 2.8
33.2 32.1 27 .8
31.3
20.7
60 60.4
18 .6 32.3
25
24 .8
24 .4
28 .7
26.3
6.3
4 .7
5 5
1.5 1.5 23.6
2.1
7 .2
25 .1
18 .5 61 6.1
18 .3
23.7
23.7 3.7
24 .4
22.4
10
23.8 26.5
25
17 .3
2.2
6.8
15
28 .6 22.4
20.2
18 .3
61.55 61 6.1
29 .6
199 .37 1
61. 61.5
5 .4
18 .5
28 .6
T
18 .3
5 .2 20.4 2
23.6 23.7 13.9
15 .55
65 .5
4 .4
7 .4
18 .6
30.5 26.3
20.4
16.9
65 .2
6.4
22.2
21.6
19 .2 16.2
65 .4
8 .3
5 .1 2.8
18 .3
18 .4
25 .3
65 .4
4 .7
6.3 3
32 26 2.6 32.6
23.1
25 .1
24 .9
13.1
15 .7
23.4
6.8
23.3
16.7
25 .4
4 .5
6.1
6.8
18 .4
24 .4
25
5 5
6.1 5 .2
22.6
22.7
6.1
4 .6
5 0
28 28 .3
20.8
35
23.3
23.2 23.5 24 .9
4 0
4 .5
6.8
23.4 24 .3 12.7
14 .4
9 ..88 9 .88
6.1
6.4
23.8 24 .9
15 .8 16.3
16.3
6.8
30 4 5
23.4 4 .3
14 .7
4 0
13.6 22.5 15
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26.6
6.8
7 .5
30
29 .8
19 .4
20
4 .5
5 .6
4 .1
6.5
15 .6
1 .6 18
T
6.7
2 22.4
19 .1
35
20
6.8.8 6
22.4 25 .3
15 .9
21.5
15
5 .6
35
4 .6
6.2 2 6.2 6
2.7.7 2
3.7
1 177 .7 22.3
20
32.6
27 .6
28 .1
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19 .9
35
25
6.1
4 0
16.8
4 0.9 8 .5
4 .3
4 .7
30
34 .5
4 0
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23.4
16.4
3.8
6.4
31.4
5 .5
6.4
16.55
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31.6
35
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12.1 5 .8
25
8 .4 16.1
6.1
4 .2
16.3
4 0
16.9 1 9
5 .5
25
35
7 .8
13.3
16.1
5 5
6.1 16 6.1
12.7
14 .4
15 .6
4 5
4 5 .7
4 5
4 .3
15 .9
13.3
4 .2
6.1 1
13.6
20.4
4 2.9
4 2.6 4 2.7
15 .9 9
21.9 22.3
T 4 5 .7
4 2.6 5 0
6.1 4 0
22.3
22.7
4 2.6
4 2.7 4 5
13.5
15 .9
11.6 22.55
6.1 1
6.1
5 .9
30
10
0 20 2
15 .6 6 14 .4
22.3
20
15
20 13.5
21.8 2 1.8
4 2.7
10
5 .7
15
11.88
4 .4
4 .7
23.6
23.6
15
15 .9
38 .3 5
17 .6 1 6
11.8 12.6
13.5
5 .1
5 .9
4 2.8
4 5
5 .5
5 .3
11.4
14 .3
11.6
4 5 .3
5 .5
6.1
60
11.5
15 .8
5 0
5 0
6.1
155 .8
4 6.4
5 .8
10.9
8 .4
22.8 2.8
4 5
4 .2
5 5
6.2
10.8 12.5
60 5 .2
5
6.1
60
60.1
55
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15 .9
4 5 .5
50
15 .7
5 .2
12.8 16.2
6.2
6.4 6
8 .9
12.6
10
5 .9
11,2
6.2
6.1
5 9 ,3
15
60,6
11.4
5 .5 5 5 .6
20 9 .5 11.7
61,2
35 .9
6.2 15 .7
38 .6 6.2
22.88
1155
62.8
60.6
30
15 .8
15
62.4
60
33.2
5 .1 16.2
60.4
25
15 .5
10.4
39 .6
5 8 .4 61.1
37 .5
60.6
60,8
36.3
5 .3
63.2 4 0.4
10.8
10
61.6 61,2
5 0
5 .7
5 5
14 .4 5 .2
15
10.1
15 .8
4 .6
36.9
6.1
6 6.5
15 .9
61.1
4 0.8
25 .4 17 .6
5 8 .1 60,9
7 .5
10.1
6.2
6.2
61,4 61.7
35 .8
5 .2
62.6
60.9
26.6 6.6
15 .8
5 8 .5
6.1
61.2
4 5
15 .5 9 .88
60.7
4 .5
5 .2
60.8 36.4
15
60.6
5 60.9 6.2
24 .6
15 .8 9
37 .5
39 .2
PLANTA DO SECTOR
4 0.1
36.4
Praรงa Sul e Galeria Comercial 35 .5
39 .8
39 .1
39 .2
35 .5
4 0.2
37 .5
38 .9
D ' 35 .4
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33.3
C
35 .5 35 .6
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33.1
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34 .4
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32.8 32.5
30
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27 .7 32.5 25 .4 33.6 27 .9
27 .1
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25 .1
10
15 m
PRAÇA SUL
AL Ç AD O
N AS C E N T E
PE R FI L AA'
PE R FI L B B '
PE R FI L C C '
GALERIA COMERCIAL
PE R FI L D D '
TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA OBRA DE RAÚL CHORÃO RAMALHO NA MADEIRA TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
D is s e r ta ç ã o d e M e s tr a d o e m
Ar q u i t e c t u r a
| O r i e n t a d a p o r C l a r a Pi m e n t a d o V a l e
FAUP 2012
TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA OBRA DE RAÚL CHORÃO RAMALHO NA MADEIRA TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO Dissertação de Mestrado em Arquitectura | O r i e n t a d a p o r C l a r a Pi m e n t a d o V a l e
FAUP 2012
Com vasta obra em P ortugal Continental e R egiõ es I nsulares, em M acau e em B rasí lia, R aúl Ch orão R amalh o é seguramente uma f igura incontorná vel da Arq uitectura P ortuguesa e I nternacional. É , no entanto, na M adeira, q ue a sua obra se af irma em maior escala, tendo proj ectado mais de meia centena de obras destinadas à s mais diversas f unçõ es programá ticas, desde igrej as, h oté is, edif í cios de h abitação uni e plurif amiliar, a outros tantos edif í cios de eq uipamento, de escritó rios e serviços. D eparando- se com uma paisagem f ortemente h umanizada, marca da h erança cultural de uma I lh a q ue, povoada de raiz, ostenta grandioso valor patrimonial, Ch orão R amalh o desde cedo se apaix ona pela “ P é rola do Atlâ ntico» . U ma I lh a q ue, detentora de grande multiplicidade, com uma ex tensa f rente de mar e, a poucos q uiló metros de distâ ncia, serras integralmente arborizadas; diversas especif icidades territoriais, com meios completamente urbanizados, meios rurais e ainda paisagens no seu estado mais puro, intocadas pelo H omem; e uma orograf ia bastante acidentada, largo desaf io para a construção; constituí a o sonh o de q ualq uer arq uitecto.
Ig r e ja d o Im a c u la d o C o r a ç ã o d e M a r ia
O ra, com intençõ es paralelas à s dos percursores do I nq ué rito à Arq uitectura P opular, tendo inclusivamente ch egado a trabalh ar com alguns dos seus nomes mais importantes, como por ex emplo K eil do Amaral e N uno T eotó nio P ereira, Ch orão R amalh o viu na I lh a da M adeira o local ideal para ex plorar e aprof undar as suas convicçõ es. P ara isso, terá elaborado a sua pró pria inq uirição à I lh a, visando compreender a sua topograf ia e condiçõ es climaté ricas, os materiais e as té cnicas construtivas utilizadas na sua arq uitectura popular, vernacular e erudita, e mesmo os costumes do povo madeirense, manif estos na sua maneira peculiar de apropriação do territó rio. T odos estes aspectos encontram- se bem presentes em toda a sua produção arq uitectó nica na M adeira, uma obra de linguagem moderna, perf eitamente integrada no seu tempo, mas aceitando aspectos das tradiçõ es locais. É este o arq uitecto q ue, numa é poca com um desenvolvimento urbano e industrial emergente, cada vez mais desligado dos valores da terra, vai retomar as f ormas verná culas e populares da I lh a, interpretadas em composiçõ es verdadeiramente modernas. P ara isso, utiliza abundantemente os materiais pé treos insulares e as suas té cnicas construtivas manipuladas em composiçõ es plá sticas modernas - I g r e j a d o I m a c u l a d o C o r a ç ã o d e M a r i a ; recorre aos aspectos f ormais da arq uitectura popular verná cula da I lh a incorporando ex austivamente os tí picos tapa- só is verde- garraf a e ainda as tradicionais casas de f resco nas suas obras - c a s a B i a n c h i ; e introduz a memó ria de uma era apoiada na produção agrí cola com a interpretação de elementos emblemá ticos e caracterizadores da paisagem como os socalcos e as levadas madeirenses, sí mbolos do á rduo trabalh o q ue o povo madeirense teve na arte de “ moldar” a terra - As s e m b l e i a L e g i s l a t i v a R e g i o n a l . Como resultado, Ch orão R amalh o deix a largo legado na inf luenciando geraçõ es f uturas q ue h oj e dão continuidade ao trabalh o, produzindo obras assentes nos princí pios q ue h á meio sé atrá s o arq uitecto def endia. É o sinal de uma obra de cará cter, h erança de ref erê ncia no presente, e q ue certamente se prolongará f uturo.
C a s a B ia n c h i
I lh a, seu culo uma pelo As s e m b l e i a L e g i s l a t i v a R e g i o n a l
Jani Anjo Travassos Freitas (+351) 966274230 janianjo@hotmail.com