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Figura 65 - Modelo Infraworks importado para Revit: aproximação

1. Inserir/ Importar mobiliário e equipamento urbano: Inserir a partir da aba

“Infraworks” > criar recursos do projeto conceitual > mobiliário urbano > escolher objeto na biblioteca; ou através da importação de modelo 3D na origem de dados.

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Figura 50 - Pré visualização do modelo 3D.

Fonte: A Autora, 2019.

Os resultados obtidos são apresentados nas imagens a seguir.

Figura 51 - Deck - Baia de Vitória.

Inserção de espaço de permanência na baía.

Figura 52 - Av. Mal. Mascarenhas de Morais.

Figura 53 - Av. Jeronimo Monteiro.

Figura 54 - Av. Jeronimo monteiro vista aérea. Inserção de VLT sobre faixa verde

na Av. Marechal

Mascarenhas de

Morais.

Ciclofaixa

Avenida

Jeronimo

Monteiro.

Arborização e iluminação na Av. Jeronimo

Monteiro.

Figura 55 - Aquaviário.

Figura 56 - Vista da Baia de Vitoria.

Figura 57 - Recorte área de intervenção.

Fonte: A Autora, 2019. Criação Terminal Intermodal, inclusive

aquaviário.

Arborização total da orla da baía

de Vitória.

Representação aérea das

intervenções realizadas; recorte na área

apresentada na Figura 35.

3.3. EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE BIM NA CONCEPÇÃO DE UM PROJETO URBANO NO PARQUE DA FONTE GRANDE, VITÓRIA-ES

O aprimoramento deste modelo também foi realizado através da substituição da imagem raster e camadas shape files descritas na aplicação anterior. Tomando partido desses dados intrínsecos na ferramenta e buscando usufruir das possibilidades que a mesma possui, análises de altimetria e adequabilidade foram realizadas. Primeiro, é realizada a analise referente à elevação da área, sendo os pontos em vermelho, os mais altos. Esse tipo de análise permite ao arquiteto urbanista a identificação de pontos visuais que proporcionam a instalação de áreas de permanência e mirantes. O resultado é obtido através de representação gráfica por cor no modelo, assim como a legenda e é apresentada a seguir. Após, o mapa de adequabilidade de áreas molhadas é apresentado.

Figura 58 – Análise de Altimetria Parque Fonte Grande.

Figura 59 - Análise de Declividade Parque Fonte Grande.

Fonte: A Autora, 2019.

Ao trabalhar com estes dados, se têm consciência dos limites de precisão e aplicações tecnicamente possíveis. Em geral estes fatores de imprecisão não são considerados, até mesmo responsáveis pelos projetos de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), quando se trata do uso para a análise preliminar. Vale lembrar que para obter o resultado de uma boa concepção, é necessário realizar uma boa e profunda análise.

Partindo para a análise urbanística, com base nas intervenções a serem realizadas, foi feita a análise visual do Parque e sua relação com o entorno imediato. Para que o modelo fosse o mais fiel possível na realização desse exercício, tomando como exemplo o estudo de caso feito em Medellín e apresentado anteriormente, foi realizado o seu aprimoramento através da substituição de dados disponíveis na ferramenta por shape files. Embora a atualização dos mesmos não seja a mais recente, esses arquivos são elaborados por instituições, como IBGE e Prefeituras Municipais, que acarretam em uma fidelização maior quanto à realidade.

A substituição de camadas se deu nos seguintes aspectos:

 Substituição da imagem raster, ou seja, a Ortofoto que representava a imagem do terreno, por uma imagem mais recente, realizada pelo

IEMA em 2015 e disponibilizada gratuitamente pela secretaria por meio eletrônico no sítio oficial da instituição;  Inserção do shape file de árvores, onde em cada marco geográfico referente a uma árvore, inseriu no modelo o elemento árvore em 3D;  Tentativa de substituição da camada volumétrica de edificações.

Entretanto, o shape file disponibilizado pela PMV não possui a altura dos edifícios. È possível adotar uma altura para cada edificação. Como o aprimoramento buscou a aproximação da realidade, essa opção se tornou inviável. Não foram encontrados nos sites do IBGE ou da PMV

um shape file de gabarito que atendesse a essa necessidade, por isso, o dado referente à altura das edificações provém da ferramenta e pode ser totalmente fiel a realidade.

O método para realizar o aprimoramento, a edição das vias e a inserção dos edifícios foi o mesmo apresentado na aplicação anterior. Na Figura 60, é possível observar a proporção de área verde do parque e consequentemente o seu impacto na cidade.

Figura 60 - Perspectiva Parque Fonte Grande e entorno imediato.

Fonte: A Autora, 2019.

A seguir, apresenta-se os resultados referentes às intervenções propostas para o Parque Fonte Grande, podendo ser observado não apenas as características físicas das intervenções, como também sua relação com o entorno.

Figura 60 - Intervenções Parque Fonte Grande: Área Administrativa.

Fonte: A Autora, 2019.

Figura 61 - Intervenções Parque Fonte Grande: CEA e Sede.

Fonte: A Autora, 2019.

Figura 62 - Intervenções Parque Fonte Grande: Mirante.

Fonte: A Autora, 2019.

Figura 63 - Intervenções Parque Fonte Grande: Pórtico de entrada e guarita.

Fonte: A Autora, 2019.

No primeiro teste de interoperabilidade realizado, os edifícios inseridos estavam sendo exportados sem materiais, ficando apenas um sólido branco difícil de se diferenciado. Isso aconteceu porque a exportação estava sendo mediada pelo software Navisworks, ao invés de ser carregada por intermédio da nuvem. É possível identificar através de: configurações > importação > e desmarcar a opção Navisworks.

3.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EXERCÍCIOS

O objetivo proposto nesta pesquisa, constituído da concepção do projeto urbano a partir do sistema BIM foi alcançado. Para isso, os fóruns de pesquisa realizados eram baseados em monografias, periódicos e tutoriais em sua grande maioria. A falta de informações práticas do software Infraworks principalmente no que se refere o seu uso para além da concessão de projetos de estradas, foi uma grande dificuldade encontrada pela autora. A falta de dados contidos em arquivos em formato shape files por exemplo, também ocasionou a limitação de análises territoriais realizadas nas regiões, assim como informações que somariam o aprimoramento do modelo. O BIM não substitui a necessidade do GIS, visto que quanto melhor elaborado em GIS, melhor será apresentado em BIM e consequentemente melhores propostas poderão ser realizadas.

Outra dificuldade, é a falta de conhecimento do software Infraworks em território nacional, o que dificultou os primeiros contatos com a ferramenta. O desenvolvedor disponibiliza em sua página oficial na internet, fóruns de pesquisa a respeito dos

softwares e como utilizá-los. Entretanto, esses resultados são diretamente voltados para engenharia civil na concepção de infraestrutura, drenagem e estradas. O conhecimento internacional também não possui uma grande difusão, nem foco específico para a área de aplicação em questão, mas possui a biblioteca de ensino ampliada.

Uma desvantagem desse programa, é a de que as modificações realizadas no modelo ainda não podem ser exportadas para um arquivo 2D levando todas as linhas que compõem a sua geometria. É possível realizar a exportação para outro software BIM, o Autocad Civil 3D, entretanto, no caso das ruas por exemplo, a exportação acontece através de eixos de estaqueamento, importantes no projeto de estradas (pertencente à Engenharia Civil), mas não trabalhado no projeto urbano da faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Quanto à exportação inversa à realizada nas aplicações, importando do Infraworks para o Revit, essa exportação só é possível com o auxílio de outro programa, o Navisworks, também desenvolvido pela Autodesk. Entretanto, além da necessidade de ter um outro software para a comunicação entre as ferramentas, a exportação acontece através de sólidos apenas para fins volumétricos em 3D como mostra a figura a seguir.

Figura 64 - Modelo Infraworks exportado para Revit.

Fonte: A Autora, 2019.

Embora os elementos como as calçadas, vias e edifícios sejam exportados de forma fiel ao modelo, essa visualização somente é possível na janela 3D, o que não agrega de fato ao projeto executivo. A visualização em planta pode acontecer de acordo com a topografia, pois regiões planas tendem a aparecer melhor definidas, mesmo

sendo constituída por um bloco de objetos. Caso a etapa de projeto executivo seja desenvolvida posteriormente no Revit, essa possibilidade possa auxiliar na verificação projetual. A otimização de tempo no processo de concepção pode ser agregada às próximas etapas, até que esse ou outro programa esteja preparado para o desenvolvimento do projeto urbano da concepção ao detalhamento.

Figura 65 - Modelo Infraworks importado para Revit: aproximação.

Fonte: A Autora, 2019.

Uma vantagem do Infraworks, é que além da análise, ele pode ser usado paralelamente ao processo de desenvolvimento e retomado para a última etapa, de representação gráfica. O software é capaz de realizar imagens render e vídeos para a apresentação do produto final sem exigir tanto do computador como os softwares comumente utilizados.

As duas ferramentas são de fácil acesso, tanto para download quanto para manuseio. O Infraworks realiza a interoperabilidade entre as tecnologias CAD, GIS e BIM, sendo o seu foco a análise graças a seu banco de dados associado à visualização. Assim, diante do fato de que o resultado esperado na pesquisa foi alcançado, pode-se recomendar o uso da ferramenta para melhor análise e para o processo de concepção, entretanto, de forma articulada com o Revit ou Autocad Civil 3D, visando sempre seu aprimoramento para atender às necessidades integrais do Urbanismo.

4CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como objetivo geral a concepção do projeto urbano a partir do sistema BIM. Um dos objetivos específicos deste trabalho foi identificar a percepção de alunos, professores de Arquitetura e Urbanismo da UFES e profissionais externos, em relação ao uso do BIM no curso de graduação. Este objetivo foi alcançado através de levantamento de dados provenientes de questionário online e entrevistas. Assim também foi possível explorar ferramentas de acesso remoto para colheita de informações, obtendo resultado satisfatório nesta avaliação.

Essa pesquisa buscou contribuir para o desenvolvimento do uso da metodologia BIM na área do urbanismo, que ainda é limitado principalmente dentro do mercado de AEC brasileiro. Através deste trabalho foi possível perceber que a adoção desta nova metodologia requer uma mudança em relação aos atuais métodos no sentido da interoperabilidade e da parametrização de novos objetos. Essas mudanças exigem o empenho dos profissionais envolvidos no setor da construção para avançar à medida que as pesquisas e aprimoramentos dentro do BIM e do CIM avançam.

As regiões das aplicações realizadas traziam características propícias para o desenvolvimento de projeto urbano: a área do porto de Vitória, plana, e o Parque Fonte Grande, de topografia acentuada. As dificuldades encontradas consistiam na falta de dados e

informações a respeito das ferramentas neste uso.

Esta pesquisa buscou contribuir para o desenvolvimento do uso da metodologia BIM na concepção de projetos urbanos. Através deste trabalho foi possível perceber que a adoção desta nova metodologia requer uma mudança

em relação aos métodos atuais de trabalho, especialmente no sentido da integração entre as diferentes áreas da AEC.

A adoção da metodologia BIM é uma verdadeira mudança de cultura dentro das áreas de arquitetura, urbanismo e construção. Para tanto, requer o empenho dos profissionais envolvidos no setor da construção.

Entretanto, é importante salientar que o BIM não oferece a solução de todos os problemas existentes, mas propõe uma integração entre todas as disciplinas envolvidas visando à criação de um modelo 3D parametrizado e interoperacional que representa um modelo virtual do empreendimento, reduzindo assim erros e prevendo possíveis incompatibilidades envolvidas no projeto.

Este trabalho foi apenas o início, a semente plantada. Para trabalhos futuros sugere-se a prática e continuidade dos estudos de integração entre os modelos desenvolvidos no Infraworks e o software auxiliar (sendo o Revit o escolhido pela autora), assim como a comunicação desse tipo de ferramenta com as outras áreas da AEC. Que novas descobertas como esta, aconteçam e que a metodologia CIM para desenvolvimento de projetos de cidades seja maior explorada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS OU APÊNDICES

ANEXOS OU APÊNDICES

APÊNDICE A

A seguir é apresentado o modelo de questionário aplicado com os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo por meio de plataforma online.

Softwares na concepção de Projeto Urbano

SEÇÃO 01 de 02.

Simples contribuição para um projeto de graduação que visa identificar os principais softwares utilizados entre estudantes e profissionais arquitetos-urbanistas para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

Esta pesquisa pretende detectar dificuldades encontradas durante a formação do profissional em detrimento do uso de tecnologias que muitas vezes são restritas a determinadas áreas e não atendem a necessidade integral que a profissão exige.

1. Endereço de e-mail: ______________________________________________

2. Nome Completo: _________________________________________________

3. Está cursando Arquitetura e Urbanismo? ( ) sim ( ) não

4. Está em qual período? Em qual instituição?

5. Quais softwares você costuma utilizar para conceber projeto de ARQUITETURA e

INTERIORES?

( ) AutoCad ( ) AutoCad Civil 3D ( ) Revit ( ) ArchiCad ( ) Sketchup + V-Ray ( ) Lumion 3D ( ) 3Ds Max ( ) ArchiGis / Qgis ( ) Infraworks ( ) Rhinoceros ( ) Urban Metrics ( ) Modelur ( ) Promob ( ) Nenhum

6. Quais softwares você costuma utilizar para conceber projeto de URBANISMO e

PAISAGISMO?

( ) AutoCad ( ) AutoCad Civil 3D ( ) Revit ( ) ArchiCad ( ) Sketchup + V-Ray ( ) Lumion 3D ( ) 3Ds Max ( ) ArchiGis / Qgis ( ) Infraworks ( ) Rhinoceros ( ) Urban Metrics ( ) Modelur ( ) Promob ( ) Nenhum

SEÇÃO 02 de 02.

Como você deve saber, o sistema BIM é um modelo virtual, não constituído apenas de geometria e texturas para efeito de visualização. Trata-se de uma construção virtual equivalente a uma edificação real, possuindo assim, muitos detalhes. Isso permite simular a edificação e entender seu comportamento antes de sua construção real ter sido iniciada.

O modelo BIM pode ser utilizado para visualização tridimensional, para auxiliar nas decisões de projeto e comparar as várias alternativas de design, além de ser um programa de gerenciamento eficaz.

Com base nesse tipo de tecnologia, esse questionário é uma contribuição para a elaboração de um projeto de graduação que visa identificar os principais softwares utilizados entre estudantes e profissionais arquitetos-urbanistas para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

Esta pesquisa pretende detectar dificuldades encontradas durante a formação do profissional tanto quanto saber se essa dificuldade é refletida no mercado de trabalho em detrimento do uso de tecnologias que muitas vezes são restritas a determinadas áreas e não atendem a necessidade integral que a profissão exige.

Conta para mim sua experiência com essa plataforma!

7. Atribua uma nota para a OTIMIZAÇÃO DE TEMPO de execução que esse sistema proporciona:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8. Atribua uma nota para a QUALIDADE GRÁFICA de produto final que esse sistema proporciona:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9. Ao utilizar um software com essa tecnologia, você costuma exportar para outros programas ou consegue executar todo o projeto dentro de uma mesma ferramenta?

( ) Faço tudo dentro de apenas 1 programa ( ) Utilizo 2 ou 3 programas ( ) Utilizo 3 ou mais programas

10. Dentre os softwares que você conhece, qual possui uma interface mais didática?

11. Alguma vez já foi prejudicado por um programa computacional por insuficiência do mesmo? Em qual disciplina??

12. Acredita que o mercado carece de programas com essa tecnologia para determinadas áreas? Quais seriam?

13. Fique à vontade para sugerir, relatar ou desabafar sobre o assunto. Sua experiência é de fundamental importância para o desenvolvimento dessa pesquisa. Obrigada!

APÊNDICE B

A seguir é apresentado o roteiro de entrevista realizado com os professores do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo UFES.

Softwares na concepção de Projeto Urbano

Entrevista com Professores por Jaqueline Rocha

01. O que você entende como Building Information Modeling (BIM)?

02. Nome completo: _________________________________________________________________

03. Curso e Faculdade onde se formou:

04. Ano de formatura: __________

05. Há quanto tempo exerce o magistério?

Menos de 5 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 anos ou mais

06. Qual (is) disciplina (s) leciona atualmente?

Projeto de Arquitetura

Projeto de Urbanismo

Paisagismo

Patrimônio

Projeto de Graduação Design de Interiores

Desenho Arquitetônico

THAU, Estética e afins

Conforto

Outros

Qual? ___________________________________________________________

07. Em qual Instituição?

08. Ano de ingresso na UFES: _____________________

09. Você como professor utiliza em sua disciplina algum software?

( ) não ( )sim  Se sim, qual (is) software(s) utiliza?

Autocad Archicad

Sketchup

V-Ray

Lumion 3D

Revit Photoshop

ArchiGis

QGis

Google Earth

( ) outro ______________________________________

( ) não utiliza nenhuma ferramenta.

10. Quanto ao uso de softwares em sua disciplina:

( ) ficam à escolha do alunos;

( ) você como professor, sugere um ou dois softwares básicos mas o aluno pode escolher outros para conceber e desenvolver seu trabalho.

11. Você como professor, pensando em sua disciplina, sente necessidade de aprender novos softwares ou aprimorar o domínio de algum (uns)? Se sim, quais seriam?

12. Existe algum software que atenda integralmente às necessidades de execução que sua disciplina demanda?

( ) não ( ) sim

Se “sim”, qual (is)? Se “não”, o que a falta desse tipo de tecnologia específica influencia em sua metodologia?

13. De que maneira o uso do software errado pode atrapalhar sua disciplina?

14. No seu entendimento, qual estágio atual do uso do BIM no curso de arquitetura e urbanismo UFES?

( ) o assunto não é abordado durante as aulas.

( ) os alunos desenvolvem trabalhos com conhecimento de softwares BIM adquiridos fora da sala de aula

( ) os alunos não utilizam BIM no desenvolvimento dos trabalhos

( ) não é ensinado pelos professores durante as aulas, mas os professores incentivam os alunos a utilizarem no desenvolvimento de trabalhos.

( ) não tenho elementos para responder

15. Na sua opinião, o que o BIM poderia trazer de ganho para o projeto desenvolvido na disciplina?

16. Na sua opinião, o que o BIM poderia trazer de ganho para a formação profissional do aluno?

17. Quais seriam as possíveis limitações de se implantar o BIM no curso de arquitetura e urbanismo UFES?

( ) A dificuldade em se trabalhar/gerenciar uma grande quantidade de informações, que podem ser analisadas e alteradas.

( ) Falta de professores capacitados em teoria e prática do uso do BIM.

( ) Necessidade de treinamento BIM dos membros do corpo docente.

( ) Inexistência de laboratórios de informática com capacidade de atendimento as diversas disciplinas que são ofertadas simultaneamente.

( ) A estrutura curricular atual do curso.

( ) Necessidade de realizar trabalho colaborativo entre os professores, de forma a evitar uma aprendizagem fragmentada e pouco significativa.

18. Caso tenha uma observação/sugestão quanto ao tema abordado nessa pesquisa, fique à vontade para escrever aqui. Obrigada!

APÊNDICE C

A seguir é apresentado o modelo de questionário aplicado com os profissionais externos.

Softwares na concepção de Projeto Urbano

Como você deve saber, o sistema BIM é um modelo virtual, não constituído apenas de geometria e texturas para efeito de visualização. Trata-se de uma construção virtual equivalente a uma edificação real, possuindo assim, muitos detalhes. Isso permite simular a edificação e entender seu comportamento antes de sua construção real ter sido iniciada.

O modelo BIM pode ser utilizado para visualização tridimensional, para auxiliar nas decisões de projeto e comparar as várias alternativas de design, além de ser um programa de gerenciamento eficaz.

Com base nesse tipo de tecnologia, esse questionário é uma contribuição para a elaboração de um projeto de graduação que visa identificar os principais softwares utilizados entre estudantes e profissionais arquitetos-urbanistas para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

Esta pesquisa pretende detectar dificuldades encontradas durante a formação do profissional tanto quanto saber se essa dificuldade é refletida no mercado de trabalho em detrimento do uso de tecnologias que muitas vezes são restritas a determinadas áreas e não atendem a necessidade integral que a profissão exige.

1. Nome Completo: _________________________________________________________________

2. Em que ano terminou a graduação? ______________________________________________

3. Em qual Instituição? ______________________________________________________________

4. Qual (ais) softwares você aprendeu durante sua graduação?

5. Em qual escritório você trabalha? ________________________________________________

6. Em qual área do campo da Arquitetura e Urbanismo o escritório em que você trabalha atua?

( ) Arquitetura e Construção ( ) Interiores ( ) Urbanismo ( ) Paisagismo

7. Quais softwares vocês utilizam para conceber e desenvolver projetos?

( ) AutoCad ( ) AutoCad Civil 3D ( ) Revit ( ) ArchiCad ( ) Sketchup + V-Ray ( ) Lumion 3D ( ) 3Ds Max ( ) ArchiGis / Qgis ( ) Infraworks ( ) Rhinoceros ( ) Urban Metrics ( ) Modelur ( ) Promob ( ) Nenhum

8. Esse software é totalmente eficiente para atender à necessidade projetual?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei responder

9. Quais softwares você costuma integrar para obter um resultado satisfatório?

10. Sente falta de algum software voltado para uma área especifica? Qual software e qual área?

11. Se necessário, aceita que seu nome seja divulgado nesta pesquisa? ( ) sim ( ) não

12. Caso tenha uma observação/sugestão quanto ao tema abordado nessa pesquisa, fique à vontade para escrever aqui. Obrigada!

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