17 Junho 2005 1 Euro
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Ponte s. f. construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água ou vale; NÁUTICA pavimento, a todo o comprimento do navio, para o cobrir; construção elevada, no tombadilho do navio, e no sentido bombordo-estibordo, geralmente junto do mastro da proa, donde se governa e dirige a manobra; conjunto de dentes postiços ligados aos naturais por meio de uma placa metálica; ~ levadiça ponte de tabuleiro móvel em torno de um eixo horizontal; ~ pênsil ponte na qual o tabuleiro está suspenso dos cabos que suportam o sistema; estar como um tolo no meio da ~ estar perplexo (Do lat. ponte-, «id.»)
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariza
DESTAQUE 1 FESTA DO AGRUPAMENTO
Na tarde do dia 21 de Maio realizou-se nesta escola a festa do Agrupamento de Escolas de Milheiros de Poiares. A festa contou com a participação activa dos vários elementos que compõem a comunidade escolar: os alunos de todos os níveis de ensino, onde se destacaram os das escolas pré-primárias e os das escolas primárias do agrupamento pela alegria e vivacidade demonstradas; os docentes das várias escolas, que acompanharam os seus alunos e participaram também em algumas actividades; os encarregados de educação, sendo de destacar o papel das associações de pais, que colaboraram na organização e dinamização deste dia; as funcionárias desta escola, que se disponibilizaram para acompanhar o desenrolar das várias actividades e foram muito úteis na colocação, no arrumo do material e equipamento e na limpeza de espaços, colaborando nas mais diversas tarefas.
ENTREVISTA O Padre Fernando está prestes a terminar a sua carreira docente, visto ter atingido a idade da reforma e estar, neste momento, à espera da decisão da entidade competente para, em definitivo, despedir-se de todos nós. Será saudosamente recordado e calorosamente acolhido por toda a comunidade escolar sempre que aqui quiser voltar para “matar saudades”. Quisemos saber um pouco mais sobre o seu percurso enquanto docente, bem como alguns aspectos da sua vida de sacerdote e pároco, por isso fomos ao seu encontro para o entrevistar.
DESTAQUE 2 SPA – Sempre Prontos a Aprender
Uma escola viva é uma escola activa. A participação em projectos que dinamizem a Escola e que promovam um ensino mais activo tem-me levado a participar no Concurso “Ciência na Escola”, co-financiado pela Fundação Ilídio Pinho.
Feira da electrónica, electricidade e magnetismo
Na sala de Físico-Química da escola E.B. 2,3 de Milheirós de Poiares, nos passados dias 14 e 15 de Abril, teve lugar a exposição interactiva “Electrónica, Electricidade e Magnetismo”. Aqui estiveram à disposição dos visitantes (alunos e professores) algumas montagens, muitas delas adaptadas de experiências do dia-a-dia que exemplificam de uma forma divertida alguns dos princípios básicos da Física nas áreas da Electrónica, da Electricidade e do SUMÁRIO Magnetismo. Editorial, Ficha Técnica e Actualidades 2 Passatempos 3 e 29 Actualidades 3 Diversos 3, 4, 7, 25 e 31 Desporto Escolar 4a7 Entrevista 8e9 Actividades 9 e 10 À Descoberta 10 a 16 Página das Ciências 16 a 20 Alimentação 20 e 21 Saúde 21 Dias Especiais 21 Festa do Agrupamento 22 e 23 A Magia das Palavras 23 a 27 e 30 Projectos 28 e 29 Dia da Mãe 30 Biblioteca Escolar 31 e 32
EDITORIAL
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Memória de 2004/2005
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Atribulado, trabalhoso, rico, imprevisível e apressado, assim caracterizo este ano lectivo que, qual relâmpago, terminará em dia de S. João Baptista. Contaram-se histórias dos livros e da vida, escreveram-se verdades e fantasias, ganharam-se medalhas, projectos foram premiados, visitaram-se lugares que narram conquistas de vida, lugares paraísos da Natureza, espaços entrelaços das gentes. Houve quem visse o Tejo no Porto: - Olha o rio Tejo! - disse um aluno à professora, muito entusiasmado. Só por isso valeu a pena ter saído da escola, ter andado 30 quilómetros e ter dito ao aluno que o rio Tejo era em Lisboa, que aquele era o rio Douro. Nunca mais se esquecerá! Assinalável foi, de facto, a 1ª edição da Festa do Agrupamento, que ocorreu na tarde do dia 21 de Maio. Iniciativa da autarquia para dar visibilidade a um punhado de projectos realizados ao longo do ano nas escolas e jardins do Agrupamento, à qual se associaram a E.B. 2, 3, como escola sede e principal interessada, as Associações de Pais, o Centro Social Dr. Crispim T. B. de Castro, o Grupo Desportivo Milheiroense, a Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares e pessoas singulares. Reuniões de divulgação e preparação foram realizadas e para as quais foram convidadas mais de uma vintena de entidades, a dita comunidade educativa. Animação, boa disposição, entusiasmo, não faltaram nos jogos entre alunos, pais e filhos, nas feirinhas hortícolas, nas exposições – venda de artesanato, na feira do livro, nos teatros e nas danças dos velhos e dos novos, no concerto do grupo de música, no laboratório onde os pais eram tão ou mais curiosos que os filhos, no palco onde os pequenitos mostraram os seus trabalhos, nas tendas de comes e bebes, nos rostos das pessoas que se deixaram encantar com o que de bom fazemos quando andamos de mãos dadas. Era o que se pretendia e foi o que se obteve, um dia memorável e para instituir. Assim todos o queiramos!
A C T UA L I D A D E S
Milheiros de Poiares, 6 de Junho de 2005 Ana Paula Oliveira
PLANO de EVACUAÇÃO e EMERGÊNCIA Neste artigo pretendemos mostrar-te como proceder em caso de emergência na escola. Se for detectado um incêndio, o alarme é accionado. Nessa altura tens que saber como agir: » Seguir as instruções do professor, » Não tocar nos interruptores, » Deixar o material escolar nas mesas, » Sair da sala o mais ordeiramente possível, » O delegado de turma é o primeiro a sair, é o «chefe de fila», » Os alunos não devem correr, mas sim andar em passo rápido, » O professor é o último a sair da sala, » No corredor devem seguir as setas de saída, » Os alunos devem encostar-se à parede para desobstruir os corredores, » Nunca se deve voltar para trás, » Se houver fumos deve-se gatinhar, » Dentro do possível deve evitar-se o pânico, » Todos os alunos se devem dirigir ao campo de jogos e aí aguardar instruções, » Caso o alarme toque e os alunos estejam no bufete, Biblioteca ou sala de convívio, os procedimentos são os mesmos.
FICHA TÉCNICA
Durante as aulas de Formação Cívica vamos treinar estes procedimentos para sabermos o que fazer em caso de emergência. Texto Colectivo 6º C
a ponTe 17 Propriedade Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariz Equipa de Directores Elísio Almeida, Paula Ribeiro, Paula Alexandra Silva, Júlia Pinto e Augusta Teixeira Coordenação | Concepção Gráfica José Alberto Rodrigues Paginação e Layout José Alberto Rodrigues Impressão Rainho e Neves Lda. | Stª Mª da Feira Tiragem 900 Exemplares Textos e Artigos Os textos são da responsabilidade de quem os produziu.
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PASSATEMPOS
Como já é habitual, nós os alunos do 1º ano da Escola de Cimo de Aldeia queremos alegrar os outros colegas com os nossos passatempos favoritos. Cá vão mais três. Divirtam-se!!!
Aprender História e muito mais, a partir de uma webquest… Tudo começou com uma acção de formação para professores, subordinada ao tema: “As Tic como estratégia cognitiva de aprendizagem”. Um conjunto de professores de diferentes áreas do saber, Matemática, Ciências, Educação Tecnológica e História, elaboraram uma webquest que teve como tema o Terramoto de 1775. Foi um projecto abrangente e interdisciplinar que posto em prática iria permitir desenvolver conhecimentos e competências muito diversificados. Importava então testar esta forma de ensino, que utilizando as novas tecnologias de comunicação e investigação propunha um trabalho orientado de investigação através da Internet. Resolvemos então testar o trabalho feito nesta acção com os alunos do 8º D. Para tal contámos com o apoio incondicional do colega Vital Santos que disponibilizou a nossa webquest na sua página pessoal. Foi a partir daí que os alunos acederam ao trabalho e o puseram em marcha. Seguiram-se umas semanas de trabalhos orientados a partir de pesquisa feita na internet, e lentamente o projecto foi tomando forma. Em algumas aulas foi feito o registo fotográfico das diferentes etapas do trabalho. Essas fotos fizeram também parte da apresentação ao público do produto final deste trabalho, que aconteceu na Festa do
A MINHA ESCOLA A minha escola é muito grande e bonita. Ela tem uma biblioteca com prateleiras cheias de livros, que eu gosto muito de ler. Temos também uma sala de computadores, onde eu aprendo todas as semanas coisas novas, como jogos de matemática, e escrevo as minhas composições. A minha escola tem três casas de banho: uma para as meninas, outra para os meninos e uma para os professores. Tem um polidesportivo muito grande e uma cantina onde se come muito bem. Temos também cinco salas de aulas, onde eu aprendo todos os dias coisas novas. Eu gosto muito da minha escola.
Agrupamento A exposição foi muito visitada pelos encarregados de educação dos alunos do 8º D, e por muitos outros que por curiosidade entravam e acabavam por ficar. A turma, envolveu-se muito na apresentação e organização da sala transformando-a num pequeno auditório e espaço de exposição. O resultado final deste trabalho traduziu-se na elaboração de um guião para uma peça de Teatro, sobre o momento do terramoto e o esforço feito para a recuperação da cidade de Lisboa. Foram também desenhados cenários para as várias cenas da peça, bem como uma maqueta de um edifício pombalino e trajes para bonecas de acordo com a moda do século XVIII. O trabalho incluiu ainda uma apresentação em powerpoint com a explicação científica do terramoto de Lisboa O resultado final foi muito interessante, mas mais interessante foi o processo. Foi bom sentir que os alunos estavam a fazer o trabalho com prazer e entusiasmo. As aulas passavam rapidamente porque todos se sentiam parte activa e indispensável na construção do saber. Parabéns minhas “pestinhas” do 8ºD!
PASSATEMPOS
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A NOSSA VERDINHA Ainda faltavam uns dias para a Primavera, e já o nosso Professor, com a colaboração do projecto do Património Natural, pensava no Dia da Árvore. Nós, o nosso Professor e o Professor do Património Natural, soubemos que nos iam oferecer uma tangerineira para plantar no dia 19 de Março de 2005. Resolvemos então, baptizar a tangerineira com o nome de “Verdinha” por ser uma árvore que durante todo o ano tem folhas verdes. Convidamos todos os professores, Jardim de Infância, Auxiliares de Educação e todos os pais que quisessem assistir. Foram entregues a todos lindos convites para o acontecimento. Foi lido um texto sobre a nossa “Verdinha” e prometemos todos tratá-la com carinho e amor. No final, tiramos uma fotografia junto à nossa querida árvore. Escola EB1 do Pereiro 1º e 2º Ano
Joana Almeida 2º ano, Turma B Escola E. B. 1 Igreja - Milheirós de Poiares
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DIVERSOS
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DIVERSOS
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O nosso grupo Nós somos um grupo de crianças que pertencemos ao Jardim-de-infância de Goim, Romariz Pensamos que através do Jornal “A Ponte” as pessoas poderiam saber quem somos e como são os nossos nomes. Assim a brincar com as palavras nós vamo-nos apresentar: A é a Ana que come banana B é a Barbara Valente, que não gosta de aguardente D é o Daniel, que come lenços de papel é a Daniela Valente, que se penteia com um pente é a Daniela, que coze as batatas na panela é a Diana, que vai à pesca com uma cana é o David Alexandre, aquele que tem a mania que é grande é o David Ramalho, que come pão com alho I é a Inês, a dar beijos num chinês J é o Jorge Sousa, que escreve numa lousa é o João, põe ratos dentro do pão é o João. que tem medo do cão é o João Marcelo, que arranja portas com o martelo. é a Jéssica, que vai brincar com a boneca. M é a Manuela, que toma banho na panela
é o Marcos, que vai ver os macacos P é a Paula, que tira bananas da jaula é a Patrícia, está disfarçada de polícia è p Patrick, vai almoçar ao Magestique R é a Rosária Moreira, que faz uma fogueira é o Ricardo, joga com o dado S é a Sara, com dez borbulhas na cara é o Sérgio Brito, gosta de tudo frito é o Sérgio Vidinha, que come a batatinha V é a Viviana que é amiga da Ana.
Alunos do Jardim de Infância de Goim
DESPORTO ESCOLAR
Basquetebol 2005 Torna-se difícil ter que falar sobre basquetebol, sabendo que não voltaremos a representar a camisola da nossa escola, especificamente as alunas do 9º ano. Esta modalidade, que tem vindo a crescer no nosso país, conseguiu alterar o comportamento daqueles que a sentiram. O Basket fez-nos crescer em termos de maturidade, fez-nos conhecer o lado positivo de correr atrás de uma bola e, mais importante de tudo, conseguiu unir pessoas cujas personalidades chocam constantemente! Esta época foi talvez a melhor pela qual passamos. Um campeonato extremamente gratificante relativamente a resultados e interacção com equipas razoáveis em termos de comportamentos dentro e fora do campo! Sagramo-nos campeãs do nosso CAE (Entre Douro e Vouga) sem nenhuma derrota, feito já alcançado em épocas anteriores. Com isto, voltamos a participar na fase regional, que se realizou novamente em Penafiel. As condições em tudo semelhantes às que obtivemos no ano anterior, como ficar alojadas numa escola secundária ou dormir em sacos-cama nas salas da mesma. No entanto este ano, apesar de muito parecido com o anterior em termos de condições, tornou-se especial. Talvez por ter sido o último para algumas jogadoras, ou então pelos feitos alcançados por nós! Depois de muito esforço e de muita dedicação por parte de toda a equipa obtivemos a medalha de prata num total de 6 equipas. Como se não bastasse, no passado dia 1 de Junho, desfrutamos do fecho do desporto escolar do ano lectivo 2004/2005 na praia de Espinho. Convenhamos, foi um dia extremamente agradável! Convidamos também as alunas desta escola para se juntarem ao clube de basquetebol, para assim evitarem o fim da modalidade que sempre honrou o nome da escola! Agradecimentos especiais a todas as jogadoras: Joana, Ana Rita, Marina, Vera, Daniela, Cristiana, Augusta, Conceição, Sílvia, Marlene, Juliana, Ivone e ainda ao nosso quase sempre competente arbitro Carlos; à treinadora que sempre esteve lá a torcer por nós! Para as que se vão, um eterno obrigada… Para as que ficam, continuem a lutar pelos vossos objectivos Daniela Cerqueira Jogadora 2004/2005
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A Acção de Formação com o tema “Sensibilização do Voleibol na Escola”, que decorreu no dia 26 de Abril de 2005, teve início pelas 10h, no Auditório da escola EB 2/3 de Milheirós de Poiares, onde decorreu a primeira parte teórica, sendo a outra a seguir ao almoço. Uma parte prática foi realizada após o coffebreak e a outra decorreu durante a tarde, pelas 15h00 no pavilhão da escola. A organização coube ao núcleo de estágio de Educação Física e respectiva Professora cooperante, Isabel Valente. O número de participantes foi de 56, mais do que os previstos no projecto inicial. Em relação à parte teórica foi feita uma abertura pela vice-presidente do Conselho Executivo, Paula Amorim, que apresentou o Prelector, Fernando Luís, e de modo sucinto, explanou o propósito da acção. O apoio conseguido permitiu que os presentes tivessem direito a suporte teórico, saco, caneta, lápis, bloco, uma garrafa de água, uma senha para o almoço no restaurante, certificado de participação e diploma; a meio da acção de formação um variado e apreciado lanche No final da Acção de Formação foi com grande satisfação e orgulho que recebemos as felicitações de todos aqueles que participaram, incluindo professores, funcionários e prelector, que nos deram os parabéns por toda a organização e desempenho demonstrado na realização desta Acção de Formação. Deste modo o Voleibol ganhou mais alguns adeptos que passarão aos seus alunos o carácter divertido e o gosto por esta modalidade. Na nossa opinião, esta iniciativa foi muito positiva, pois dinamizou toda a escola, e todos os participantes presentes. O Prelector esteve, no nosso entender, de acordo com o que inicialmente propusemos, conseguindo facilmente intercalar entre si as intervenções, com interesse e discussão. Nesta Acção de Formação obtivemos um lucro que nos permitiu a aquisição de um carro para transporte de colchões, a oferecer à Escola E.B. 2/3 de Milheirós de Poiares.
Prova de Bicicletas e Patins A prova de bicicleta e patins decorreu nesta escola no dia 16 de Março. Esta prova destinava-se aos alunos dos 5º, 6º e 7º anos de escolaridade e tinha como principal objectivo promover o gosto por estas actividades e assegurar a compreensão da sua importância como factor de saúde e componente cultural na dimensão individual e social. Esta actividade também permitia a sensibilização dos alunos para questões relacionadas com o ambiente. Tanto a prova dos patins como a prova das bicicletas foram organizadas através de um circuito, onde os alunos tinham que realizar determinadas prestações (saltar obstáculos, colocar 3 objectos no ecoponto, pegar num copo de àgua e transportá-lo para a outra mesa, etc), no menor tempo possível. Todas as provas eram intercaladas por uma pequena questão relacionada com o ambiente. Na prova de bicicleta o vencedor foi o aluno Fábio Silva (7ºB), com o tempo de 1`43``. Na prova de patins o vencedor foi o aluno Rafael Moreira (6ºB) com o tempo de 52``. Esta actividade foi organizada pelo grupo de Educação Física com forte apoio do grupo de estágio. Esta actividade também contou com o apoio da turma do 6º F, na elaboração do questionário e controlo das provas.
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DESPORTO ESCOLAR
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DESPORTO ESCOLAR
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TAÇA LUÍS FIGO “Aprender a Vencer”
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Eis que nos passados dias 27, 28 e 29 de Maio, seis alunos desta escola (Vítor, do 9ºE; Vera, do 9ºB; Frederico, do 9ºC; Rita, do 9ºB; Tomás, do 9ºA; Juliana Azevedo, do 9ºA), juntamente com as professoras Susana e Isabel Valente, de Educação Física, rumaram em direcção à Maia, com o objectivo de participar na Taça Luís Figo. Este evento tinha como objectivo juntar alunos de várias escolas de diversos pontos do país, com o intuito de aprender a vencer em vários tipos de modalidades, como: basquetebol, andebol, voleibol, atletismo e judo, entre outras. Para realizar este tipo de modalidades foi necessário dividir os alunos, a fim de participarem em todas as referidas modalidades. Na sexta-feira, quando lá chegamos, fomos bem recebidos, apesar de termos estado à espera durante um bocado, mas tudo se resolveu ocupando o tempo com alguns joguitos de basquetebol. Já no sábado, quando acordámos, tomámos o pequeno-almoço e dirigimonos aos respectivos pavilhões das actividades. Para a modalidade de voleibol participaram o Fred, o Tomás, a Vera e a Rita; em basquetebol a Vera, a Rita, o Tomás, o Fred e a Juliana; em atletismo os nossos “Obikwelw’s” foram o Vítor, a Vera e a Rita, que ficaram todos no 4º lugar; a equipa de andebol era constituída pelo Tomás, Vera, Vítor, Rita e Fred; no ciclismo e na natação tivemos o prazer de ter o Vítor e a Juliana a representar-nos. Neste fim-de-semana para lembrar e relembrar, vimos um espectáculo no estádio Municipal da Maia, em que participaram várias escolas. Este continha acrobacias, paraquedismo, danças e muita alegria à mistura. No final de tudo sentimos que valeu a pena lá ter estado. O pior foi despedirmo-nos dos amigos que lá deixamos e que não esqueceremos, nunca! Foi assim o nosso fim-de-semana na Maia! Esperemos que para o ano haja mais e que vocês sintam a liberdade de lá estar! Já agora, que durmam mais do que nós! No domingo, regressámos a casa cansados, mas prontos a estudar para o dia que se seguia!!! Curtam a experiência! Aprendam a vencer! Vera Paiva (9ºB)
Este ano, o clube de voleibol conseguiu superar todas as expectativas: em relação ao ano passado estamos mais fortes e perdemos menos jogos. Mas demonstramos sempre um grande espírito desportivo e tivemos uma capacidade de encarar as derrotas de frente. A nossa “mister”, a professora Anabela, manteve-se na equipa, pois sabia que nós tínhamos muito para dar e nós não a deixamos ficar mal: ficamos no lugar do nosso campeonato. Queremos agradecer aos nossos patrocinadores e apoiantes. Desejamos que para o ano dêem continuidade ao nosso trabalho e continuem a dar honras à nossa escola. Até para o ano e viva o voleibol! Ana Teresa (9ºB)
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“Meeting” de Atletismo
Decorreu no passado dia 17 de Maio, na nossa escola, o “Meeting” de Atletismo. Esta actividade composta por 4 provas (velocidade, salto em comprimento, salto em altura e lançamento do peso) decorreu muito bem, já que a adesão e o entusiasmo por parte dos alunos foi enorme. Participaram cerca de 200 alunos dos diferentes anos de escolaridade.
Torneio de Andebol e Bola ao “Capitão” O torneio de Andebol foi realizado no dia 11 de Maio (4ºfeira), à tarde, do corrente ano, destinado a todos os alunos dos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Este torneio teve como principal objectivo cumprir um dos requisitos de adesão do projecto “Taça Luís Fígo” e assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes actividades físicas leccionadas nas aulas de Educação Física. Esta actividade foi organizada pela professora Isabel Valente e pela professora Susana Henriques, com a colaboração do grupo de estágio de Educação Física. Foram elaboradas fichas de inscrição, autorizações de participação, boletins de jogo e calendário de jogos. As equipas eram formadas por cinco elementos, um dos quais feminino. Participaram 18 equipas, envolvendo 90 alunos de diferentes turmas, nomeadamente 7º B; 7ºC; 7ºD; 7ºE; 7ºF; 8ºA; 9ºA; 9ºB; 9ºC e 9ºE. Os jogos decorreram dentro do pavilhão e no campo de jogos exterior. A equipa vencedora deste torneio foi a equipa “Sharks”, constituída pelos seguintes elementos: Roberto, Joel, Ricardo Fonseca e Renato da turma do 9ºC. O balanço desta actividade foi positivo e os alunos participaram com entusiasmo.
DESPORTO ESCOLAR
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provocar incêndios, não deitar o lixo para o chão, nem os esgotos para os lagos, mares, rios etc. Devemos amar, respeitar e proteger a Natureza, porque a A Natureza é um bem essencial para nós e para os Natureza é importante para nós e para a nossa vida, porque é ela animais, por isso todos a devemos amar e respeitar. que nos dá o oxigénio, o alimento e que nos faz sentir alegria e a Mas há pessoas que pensam não assim, só pensam vontade de viver. em destruir a Natureza e eu não gosto disso, porque a Natureza não é só plantas e árvores, é também animais, e eu não gosto de ver os caçadores a matarem os animais por desporto ou prazer, nem mesmo para fazerem casacos de peles. Por isso matar animais é injusto e é um crime, porque os animais também são filhos da Natureza, não são só as plantas, as árvores, o vento, o céu, o sol e a chuva! São também os animais, e a Natureza precisa do seu Patrícia (texto) e Natacha (desenho) - 4º ano - Escola E.B.1 do Pereiro equilíbrio. Milheirós de Poiares Para proteger a Natureza é preciso não poluir, não 7
Defender a Natureza
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O torneio da Bola ao “Capitão” realizou-se no dia 4 de Maio (4ºfeira à tarde), envolvendo turmas dos 5º (B; C; D e E); e 6º (A; D e F) anos de escolaridade. Este torneio tinha como principal objectivo promover a formação de hábitos e atitudes valorizando a iniciativa, responsabilidade, cooperação e ética desportiva. Realizaram-se 15 jogos e cada jogo tinha a duração de 20 m. Cada equipa era composta por 6 elementos. A equipa vencedora do 5º ano pertenceu à turma do 5º B (Marcelo, Rúben, Joana Santos, Rosana, Sofia e Daniel) A equipa vencedora do 6º ano pertenceu à turma do 6º F (Tânia, Bruno, Valter, Rúben, Alexandre e Tiago Xavier) Esta actividade foi bem sucedida, os alunos empenharam-se e mostraram bastante “fair-play”. Foi organizada pela professora Isabel Valente, pela professora Susana Henriques e pelo professor João Pacheco.
E N T R E V I S TA
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ENTREVISTA AO PADRE FERNANDO
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O Padre Fernando está prestes a terminar a sua carreira docente, visto ter atingido a idade da reforma e estar, neste momento, à espera da decisão da entidade competente para, em definitivo, despedir-se de todos nós. Será saudosamente recordado e calorosamente acolhido por toda a comunidade escolar sempre que aqui quiser voltar para “matar saudades”. Quisemos saber um pouco mais sobre o seu percurso enquanto docente, bem como alguns aspectos da sua vida de sacerdote e pároco, por isso fomos ao seu encontro para o entrevistar. A Ponte - Em que escolas leccionou ao longo da sua carreira docente?
A Ponte - Sabemos que esteve em África a exercer o seu ministério sacerdotal. Que P. Fernando - Iniciei a minha carreira como professor no ano recordações tem dessa experiência? lectivo de 1967/68, no Externato de Santa Mafalda, em Arouca, onde P. F. - Sim. Estive em Moçambique dois anos estive apenas dois anos. Criada a Secção Liceal de Arouca, dependente (1969/71) como Capelão Militar. Tratando-se do Liceu Nacional de São João da Madeira, fui convidado para aí de uma missão muito específica, redundou numa leccionar a disciplina de Moral. experiência francamente gratificante, porque não Com o 25 de Abril (1974), foram extintos os Liceus Nacionais e, só me ensinou a viver e a compreender o mundo consequentemente, as Secções Liceais e criadas as Escolas Secundárias, militar em tempo de campanha, como me ensinou e eu passei a fazer parte do corpo docente da Escola Secundária de a viver e a sentir muito de perto o verdadeiro Mouca até 1977. espírito missionário da Igreja. Estive afastado do ensino alguns anos, mas no ano lectivo de 1983/ A Ponte - Consegue conciliar com facilidade 84, com a criação da Escota Secundária N°. 3, de São João da Madeira, estas duas funções? fui convidado para ali leccionar a disciplina de E.M.R.C. P.F. - Nem sempre tem sido fácil. Como abracei Alguns anos depois (1998/99), criada esta escola, convidaram-me o sacerdócio por opção vocacional e sempre gostei para fazer parte da Comissão Instaladora, e acabei por efectivar aqui. do ensino, vou encontrando tempo e forças para A Ponte - De todas essas escolas, houve alguma que o tivesse vencer as dificuldades que vão surgindo. Considero que o sacerdócio e o ensino se completam e se marcado de forma especial? enriquecem mutuamente. P.F. - De todas as escolas guardo gratas recordações e em todas me A Ponte - O Padre Fernando fez parte da senti bem, mas, desafiado a eleger uma, opto por escolher a Secção Comissão Instaladora deste escola. Foi gratificante Liceal de Arouca como aquela escola que mais “marcas” me deixou. fazer parte dessa equipa de trabalho? A Ponte - No início da sua actividade docente as escolas eram muito P. F. — Sim. Foi, de facto, gratificante diferentes? “ver” a escola do “outro lado”. Não foi nova P.F. - Sim. Nesses longínquos anos da década de 60 a escola estava a experiência, porque, embora em contexto muito voltada para “dentro”, divorciada da comunidade em que se diferente, havia sido responsável pela Secção Liceal inseria, muito dependente do “poder central”, sem autonomia própria, de Arouca, no ano lectivo de 1974/75. Aproveito muito hierarquizada. Entretanto, os professores viviam muito próximos, esta oportunidade que “A Ponte” me proporciona, como se de uma única família se tratasse e os alunos eram muito para, publicamente, agradecer o apoio, a confiança “dóceis”. Porque o ensino não era obrigatório, apenas uma franja da e a compreensão que os restantes membros da juventude estudava e tinha possibilidades de o fazer. Em muitos casos, Comissão Instaladora da Escola me deram: Prof. a situação social, cultural e económica das famílias determinava o tipo Manuel Joaquim Santos da Conceição e a Profª de escola e de ensino-aprendizagem, nomeadamente nos meios rurais. Ana Paula Gomes da Costa Oliveira. Aprendi Após o Ciclo Preparatório, uma grande parte dos jovens empregava-se, muito com eles e com eles sempre mantive uma contribuindo, assim, para melhorar o parco orçamento familiar. grande relação de amizade. A Ponte - Leccionou outras disciplinas além de Religião e Moral?
A Ponte - Quais foram as maiores dificuldades que sentiram no arranque da escola? P.F. - Sim. Iniciei a minha docência como professor de História. Depois leccionei Geografia de Portugal Ciências Naturais e Português. P.F. - A Comissão Instaladora encontrou imensas dificuldades no início da escola. A Ponte - O Padre Fernando é, simultaneamente, pároco de Praticamente estava tudo a nascer. Tínhamos Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira) e Macieira de Sarnes apenas um bloco de aulas. Lutámos com falta (Oliveira de Azeméis). Esteve sempre nestas paróquias? de espaços, tendo de recorrer a situações P.F. - Não. Fui Coadjutor em Santo Tirso (um ano), Pároco de de emergência. Basta dizer que a Comissão Cabreiros e Albergaria da Serra (três anos), Moldes, Janarde e Covêlo Instaladora partilhava com a secretaria do mesmo de Paiva (nove anos), no concelho de Mouca. espaço físico. A sala de professores não estava concluída, obrigando-os a socorrer-se de uma sala 8
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exígua. O mesmo acontecendo com a reprografia e outros companhia. De preferência, Miguel Torga. serviços. Para além dos aspectos físicos, tivemos de resolver A Ponte - Consegue seleccionar o livro que mais lhe alguns conflitos surgidos entre alunos e operários. agradou? E um filme? A Ponte - Quais as principais transformações ou P.F. — O livro que mais admirei foi “Os Lusíadas”, de diferenças que observa actualmente nas escolas? Acha Luís de Camões. Quanto a filmes, gostei muito de “Música que os alunos são muito diferentes, em termos de atitudes, no Coração”. valores e aproveitamento escolar? A Ponte - Neste momento de despedida, que mensagem P.F. - Nomeadamente na democratização e autonomia final gostaria de deixar aos nossos alunos e aos jovens em das escolas, no ensino das novas tecnologias de geral? comunicação, no uso de novas metodologias de ensinoP.F. - Aos nossos alunos e aos jovens de hoje e de sempre aprendizagem, na utilização de manuais mais acessíveis. A escola abre-se ao meio e os pais e encarregados de educação desejaria deixar-lhes a seguinte mensagem: “SEDE JOVENS”, associam-se e tornam-se mais intervenientes. Outro tanto, na plena acepção da palavra. A sociedade precisa de vós, dos vossos valores, da vossa juventude. Na vida nova que vos vai acontecendo com os alunos. corre nas veias, que vos percorre corpo e espírito e habita Por outro lado, o ensino toma-se obrigatório e, daí, a vossos sonhos, reconhecei a esperança do mundo. Em vós entrada na escola de alunos desinteressados e desmotivados, está a esperança de construir um mundo novo. Sede sementes que acabam por criar situações de instabilidade, aumentam espalhadas nos campos férteis da vida: dentro de vós mesmos, os problemas disciplinares, o insucesso escolar, etc. Com na família, entre amigos, na escola, na sociedade, no imenso um ambiente assim, os mais prejudicados são os alunos que mundo desejoso e ávido de certezas, de valores. Abri, rasgai desejam fazer “carreira” escolar. caminhos novos à Vida, ao Amor, à Paz, à Solidariedade, à A Ponte - Certamente já percorreu muitos locais e países. Justiça. Das viagens ao estrangeiro, qual a que mais o marcou?
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P. F. - Para quem gosta de viajar, de conhecer “novos mundos”, novas culturas... causa um certo embaraço dizer qual a melhor viagem. Felizmente já “pus o pé” em todos os continentes, mas a viagem que mais me marcou foi a 1ª ida ao Brasil, em 1972. Andei por lá quarenta e cinco dias! A Ponte - Que pais ou local gostaria ainda de visitar? P.F. - Gostaria de conhecer a Índia, a sua cultura, o seu povo, o seu exotismo. Até a sua pobreza! A Ponte - Tem algum passatempo predilecto? P.F. - Mais no passado do que no presente, sempre gostei de fazer fotografia e slide. A Ponte - Costuma ler? Tem algum escritor preferido?
FESTA DA EUROPA No dia 10 de Maio, terça-feira, as turmas C dos 5º e 6º anos, assim como o 9ºE. foram a Santa Maria da Feira participar na «Festa da Europa». Os alunos estiveram divididos por grupos em vários ateliers: Expressão Dramática, Manipulação de Marionetas, Artes Circenses e Escultura ao Vivo. Em cada grupo realizaramse várias actividades como por exemplo construir figuras com balões e experimentar andar de andas. Outros meninos moldaram figuras e animais em barro, outros dramatizaram uma história e dançaram. Um outro grupo fez vários jogos de Expressão Dramática. A seguir, visitámos a «Feira de Oportunidades» onde se mostravam vários exemplos de cursos profissionais. Recebemos depois um lanche. (que não foi mau!) No fim assistimos à peça de teatro «Somos Todos Europeus» da qual gostámos muito, porque era muito engraçada. A nossa turma pintou um painel com ajuda dos professores de EVT para decorar o espaço onde decorreu esta festa organizada pela Câmara Municipal da Feira a propósito do dia da Europa. Texto Colectivo 6º C
No dia 24 de Maio, nós, os meninos do 4º ano juntamente com o 3º ano, tivemos um encontro com o escritor António Mota na Biblioteca da Escola E.B.2,3 de Milheirós de Poiares. Apresentamos um pequeno teatro de sombras acompanhado com um conjunto de canções sobre um dos livros do autor «O Nabo Gigante.» Ficamos a saber que o António Mota é escritor e professor do 1º ciclo. Aconselhou-nos a ler muito para conseguirmos escrever bem. O seu lema é ler – ler – ler. Na biblioteca da E.B.2,3 também estavam livros dele expostos. Fizemos algumas perguntas e ficamos a saber que começou a escrever aos dezanove anos, que escreve todos os dias 2 páginas e sempre acompanhado pelo seu amigo cão. Na nossa escola havia uma mini feira do livro e nós compramos alguns livros do autor. Nós já lemos alguns dos seus livros: A gaita maravilhosa, Pedro Malasartes, A Galinha Medrosa, O Grilo Verde, O sonho de Mariana, O Príncipe com cabeça de cavalo… No final, o autor autografou os livros que tínhamos comprado. Alunos do 4º ano A da Escola E.B.1. Igreja, Milheiros de Poiares
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ACTIVIDADES
P.F. - Sim. Lamento não poder dedicar mais tempo à leitura. A música e a leitura sempre me fizeram muito boa
ACTIVIDADES
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A festa da Páscoa na minha escola…
No dia 18 de Março de 2005, realizou-se a festa da Páscoa na escola de Goim. Logo pela manhã fomos à Igreja, ouvir a palavra de Deus, e quando acabou regressámos à escola. Quando chegámos tínhamos uma surpresa à nossa espera…uma festa. Pois é as funcionárias prepararam uma festa de Páscoa para nós. Havia grandes mesas com bolo, salgadinhos e várias bebidas. Foi mesmo uma alegria! Comemos, bebemos e divertimo-nos muito. Mas…quando chegou à hora do almoço, já não queríamos comer, porque já estávamos satisfeitos com os petiscos que nos ofereceram. Foi mesmo uma linda festa de Páscoa! Trabalho realizado pelos alunos do 3º ano Escola E. B.1 de Goim
A alegria do terceiro período Durante este período, tivemos muitas actividades divertidas para fazer! Fizemos passeios pela serra, a pé, para apanhar flores de urze, que utilizamos para fazer colagens sobre a Primavera... No dia 20 de Abril, através de uma visita de estudo, fomos fazer uma viagem de comboio, entre Aveiro e Ovar; esta viagem foi muito divertida e todos nós ficamos contentes, pois muitos de nós ainda não tinham andado de comboio. Durante este mês, ainda, recebemos a visita das Irmãs Paulinas, no nosso Jardim de Infância, em que nos contaram uma história: “Dois em Um”, através de diapositivos (imagens) e uma cassete de áudio com a história contada. Também nos ensinaram duas canções, e nós também cantamos outras canções para elas nos ouvirem. Também, e durante este mês, arranjámos, de prenda para a nossa MÃE: uma moldura com colagem do guardanapo e uma fotografia nossa, um postal de Parabéns e um Diploma para a “Melhor MÃE do Mundo”, que se festejou no primeiro Domingo do mês de Maio. Por fim, e no dia 21 de Maio, realizou-se a nossa Festa de Final do Ano do Agrupamento e o culminar dos Projectos propostos pela Câmara Municipal e trabalhados por nós ao longo do ano, nas instalações da E.B.2/ 3 de Milheirós de Poiares, e na qual, em conjunto com os outros Jardinsde-infância do Agrupamento, cantámos uma rapsódia composta por três canções, assistimos a outras actuações de outras escolas, participámos em jogos tradicionais, etc.
À DESCOBERTA
Jardim de Infância de Duas Igrejas—Romariz
Festa da Europa 2005 No dia 10 de Maio, o 5º C e o 6º C foram a Santa Maria da Feira, à Festa da Europa. O local dos ateliers foi o Orfeão da Feira e a zona envolvente das piscinas. Existiam vários ateliers: artes do circo, escultura, marionetas e expressão dramática. Todos os alunos da turma foram divididos pelos vários ateliers. Apresentámos aqui o testemunho de três alunos acerca de dois dos ateliers. A opinião do Filipe é a seguinte: «Eu e alguns colegas participámos no atelier das artes do circo. Fizemos balões em forma de cão, de flores, etc. Depois, fomos experimentar as andas. Alguns não puderam experimentar e foi pena. Depois de acabarem os treinos, fomos lanchar e a merenda foi oferecida pela organização. Depois do lanche, fomos assistir à peça de teatro intitulada «Somos todos europeus» e, de seguida, regressámos à escola. Adorei participar nesta grande festa.» A opinião do José e da Andreia foi a seguinte: «Todos foram para um atelier diferente e eu e o meu grupo fomos para o atelier das marionetas. Estavam lá duas pessoas que eram especialistas em marionetas. Primeiro, pediram que nós disséssemos o que significava para nós uma marioneta e deram-nos umas folhas para desenharmos a constituição de uma marioneta. Depois, dividimo-nos em grupos (uns eram o público, outros, os realizadores e, por fim, os actores). Fizemos várias peças de teatro com as marionetas e, para terminar, preenchemos um questionário. Para acabar, fomos visitar a feira de oportunidades, vimos uma peça de teatro e regressamos à escola.» Ah, apenas nos falta acrescentar que para participarmos nesta Festa da Europa, tivemos de elaborar um painel sobre os direitos humanos no contexto europeu. Elaboramos o nosso trabalho em Área de Projecto e tivemos o maior orgulho ao ver o nosso painel e o do 6º C exposto numa das salas do Orfeão da Feira. Valeu a pena participar! Texto elaborado pelos alunos Andreia (nº 3), José (nº 15), Filipe (nº 10) e corrigido pela Directora de Turma.
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À DESCOBERTA
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A instituição adoptada por nós foi o Centro Social e Paroquial de Romariz. Ao longo do ano tivemos a colaboração de vários animadores socioculturais na realização de actividades relacionadas com a instituição, tais como: Marina, Lília, Pedro, Rita, Alexandra, Professor Augusto e Carla. Começámos por fazer uma entrevista às educadoras e às coordenadoras. Visitámos as instalações e captámos os seus sons. Fizemos desenhos, esquemas, tirámos fotografias, ensaiámos uma dança e fizemos uma maqueta da instituição. Gostámos muito de termos feito estes trabalhos porque aprendemos coisas novas. Muito obrigado a todas as pessoas que nos ajudaram a realizar este projecto! Alunos do 2º ano da E.B.1 de Goim, Romariz
A NOSSA ESCOLA ADOPTOU UM MONUMENTO
Visita de Estudo
“Conhece o teu Concelho” No dia 5 de Maio a nossa turma realizou uma visita de estudo. Começamos por visitar as instalações da Rádio Águia Azul. Fomos muito bem recebidos e depois de nos apresentarmos em directo para os ouvintes começamos a contar a “História da Fogaceiras”. A História foi contada por cinco alunos. Depois estivemos a ouvir músicas que estavam a passar lá na rádio e também cantamos várias canções em directo. Todos nós gostamos tanto que queríamos ficar lá mais tempo. Fomos a outra sala gravar uma canção chamada “Que grande alegria” para passar na rádio segunda-feira. Depois paramos para lanchar perto do rio Uíma. Mais tarde fomos para o Castro de Romariz. Estava lá uma senhora que nos andou a explicar tudo sobre o Castro. Ficamos a saber muitas coisas, como por exemplo: em 1843 foi lá encontrado um tesouro com jóias e moedas; que a aldeia era do século V a.C. ; que a população
Durante este ano lectivo a nossa escola, E.B.1 de Carvalhal, participou no projecto: «A escola adopta um monumento», desenvolvido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Os alunos do 4.º ano e a professora escolheram o Castro de Romariz para adoptar, uma vez que é um monumento muito importante na freguesia e situase relativamente perto da escola. No início do projecto tentámos conhecer melhor a origem do Castro de Romariz, quem é que o construiu, em que século e também quem foram os seus primeiros habitantes. Durante todo o projecto contámos com a ajuda de animadoras do Centro de Recursos. Para conhecermos melhor o Castro fomos visitá-lo. Vimos ruínas de casas circulares, rectangulares e quadrangulares, todas elas tinham uma abertura, que pensámos que seria a porta. De seguida fizemos uma maqueta do Castro para que quem não o conhecesse, tivesse a oportunidade de ver um exemplo do monumento que escolhemos. Como não encontrámos nenhuma lenda sobre o Castro, decidimos inventar uma história «As aventuras dos Túrdulos rumo a Romariz» para depois a dramatizar. Também criamos um Hino para o nosso monumento «Ora venha aqui a este monte». Todo este trabalho foi apresentado na festa final do Agrupamento, na escola E. B. 2,3 de Milheirós de Poiares. Convém não esquecer que também fizemos um cenário e as nossas roupas para a apresentação. Com tudo isto fizemos o encerramento do nosso projecto e tivemos uma tarde de sábado muito agradável e espectacular. Texto colectivo 1.º e 4.º anos Escola E.B. 1 de Carvalhal
se dedicava à agricultura e pastorícia; a população abandonou a aldeia e foi viver para um vale, … Formamos duas equipas chamadas os “Marretas” e os “Cebolinhas”, para responder a um questionário sobre o que aprendemos. As duas equipas ficaram empatadas. Regressamos à escola muito cansados, mas felizes por termos aprendido tantas coisas novas. Que bonita foi esta Visita de Estudo! Alunos do 3º ano E.B. 1 Cimo da Aldeia - Pigeiros
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Escola Fixa de Trânsito
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No dia 11 de Maio, nós, os alunos do 4ºano B, juntamente com a nossa professora, fomos à Escola Fixa de Transito, a Fiães. A visita dividiu - se em duas partes: uma teórica e outra prática. Na parte teórica, o Senhor Silvestre mostrou - nos vários slides sobre as regras e sinais de transito e aprendemos, também, várias regras de segurança; nomeadamente: - as crianças até aos 12 anos e até 1,50 m devem ser transportadas em cadeirinhas no banco de trás; - devemos sair do carro do lado do passeio, para não serem atropelados; - antes de atravessar a rua devemos olhar primeiro para o lado esquerdo, depois para o direito e novamente para o esquerdo... De seguida, tivemos um “ teste prático” para provar a nossa atenção. Dividiu-se a turma em dois grupos e enquanto uns faziam de peões, os outros colocaram o capacete para andar de carro a pedais ou de bicicleta, numa grande pista com sinais de transito, passadeiras e rotundas. No final, o Senhor Silvestre, a Olga e a Diana deram–nos os parabéns pelo nosso comportamento, apesar de não termos respeitado algumas regras. Estas iniciativas são maravilhosas, pois ensinaram–nos, de uma forma divertida, a andar com segurança. Muito obrigado e parabéns ao Senhor Silvestre, à Olga e à Diana. Adoramos esta visita e gostaríamos de lá voltar. Diana, Filipe Costa e Leonardo - 4º B Escola E.B. 1 da Igreja – Milheiros de Poiares
PARQUE BIOLOGICO DE GAIA Nós, os alunos do primeiro ano da Escola da Igreja, Milheirós de Poiares, fomos visitar o Parque Biológico de Gaia e connosco também foram todas as outras turmas do 1ºano do nosso Agrupamento. Lá vimos muitos animais e plantas. Gostámos muito. Foi divertido….foi fantástico!! Olha a porquinha tão linda e rosadinha! Texto colectivo – 1º ano Escola E.B.1 Igreja - Milheiros de Poiares
casa, pois naquele tempo não havia muitas lojas nem dinheiro para comprar, até à velhice. Vimos uma secretária de escola com uma lousa e um tinteiro onde se molhavam as canetas para escrever, brinquedos feitos de latão e madeira. Antigamente tirava-se os botões da camisa e das calças para jogar ao botão, pois também não havia brinquedos. Depois fomos ver a roupa que se usava nos baptizados, comunhões, casamentos e funerais (cruzados). Na parte de cima do salão vimos doces das festas e romarias e uma bebida que tinha um nome engraçado, pirolito. As máquinas fotográficas antigas eram muito diferentes das actuais e nós rimonos da maneira como funcionavam. Seguia-se uma mesa posta, de gente rica da época. A caixa de costura e alguns móveis também eram muito diferentes dos de hoje e as fotos de família e dos casamentos já estavam amarelecidas do tempo. Depois uma outra senhora contou-nos, brilhantemente, a história do Cavaleiro da Dinamarca. Nós dançámos, respondemos, perguntámos e divertimo-nos com o entusiasmo da senhora e a história da Sophia de Mello Breyner Andresen. Por fim, ainda demos uma voltinha pela biblioteca onde vimos um livro grande, feito por crianças, no ano passado. Nós divertimo-nos e aprendemos coisas novas, foi uma visita em cheio!... Um bem-haja à Universidade Sénior pelos ensinamentos que trouxe até nós! Ricardo Samuel, Laurinda Warda, Tiago, Bruno Costa Escola E.B.1 de Carvalhal
VISITA À BIBLIOTECA MUNICIPAL No dia 7 de Abril fomos à biblioteca municipal. Lá fizemos máscaras em moldes de esferovite com papel de jornal para lembrar o tema das fogaceiras. Depois fomos ver uma exposição sobre “ O ciclo da Vida” da autoria da Universidade Sénior. Uma senhora simpática ensinou-nos tudo desde o enxoval do bebé que era feito pelas donas de 12
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Visita ao Parque Biológico de Gaia
Nós, os alunos do 1.º ano, fomos ao Parque Biológico de Gaia. Na mata há patos, javalis, vacas, veados, cavalos, póneis, perdizes, cabras,.. Também vimos coelhos, cágados, açores, águias, porcos, lontras, … No cartaz também dizia que havia cobras e sapos, mas nós não os vimos. Nós gostamos muito de ir a Gaia ver animais. Texto colectivo 1.ºano E.B.1 de Carvalhal
No dia 16 de Março de 2005, os alunos das escolas de Romariz foram a Penafiel à Quinta da Eira. Quando lá chegamos, fomos recebidos pela Carla, que nos levou a conhecer as regras da Quinta. Depois do almoço, as meninas foram fazer um espantalho e os rapazes tiveram como tarefa semear alfaces. Logo a seguir fomos todos ao karaoke. Bem, foi divertidíssimo! Fomos também ver o peru, os póneis, os galos, as galinhas, coelhos e ovelhas, até andámos de tractor! Fomos engarrafar vinho e fazer broa. Além disso, no final ainda nos ofereceram uma garrafa de vinho branco, broa e doce de morango. As actividades foram todas muito interessantes e divertidas. O passeio à quinta de Penafiel foi um espectáculo! Trabalho realizado pelos alunos do 3º ano Escola E. B. 1 de Goim
O PARQUE BIOLÓGICO Fomos ao Parque Biológico, a Avintes. Foi uma visita onde vimos muitos animais e não só!!! Tudo o que vimos vamos mostrar-vos através dos nossos desenhos… Gostaram dos nossos desenhos/fotos? Quem não reconheceu todos os animais, quem foi?!... Se não tiverem a certeza de algum nome, então é melhor irem fazer uma visita de estudo como a nossa… Alunos dos 1ºs anos da Escola da Igreja de Romariz
Visita ao Parque Biológico de Avintes Gostámos de ver os patos no lago. Alunos do 1º ano da E.B. 1 de Goim, Romariz
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Viagem de Finalistas
Visita de estudo à Quinta de Santo Inácio No dia 4 de Março de 2005, os alunos do 5º C foram a uma visita de estudo à Quinta de Santo Inácio, em Avintes. O tema do nosso Projecto Curricular de Turma é «Os animais nossos amigos – conhecer para proteger» Saímos da escola às 9.15 e chegamos ao destino cerca das 10 horas. Demoramos muito tempo na primeira viagem, porque a «charrete» era velha e lenta! Chegamos famintos. Fizemos uma pequena caminhada até ao parque de merendas. Tomamos o pequeno-almoço, tirando comida do nosso farnel. O primeiro animal que vimos foi um pavão, que nos foi esperar na portaria para nos dar as boas vindas, ele era muito elegante, tinha umas penas grandes e verdes. Depois do pequeno-almoço, pousamos as mochilas do farnel dentro de um cacifo… e começou a longa caminhada. Vimos depois os mamíferos, incluindo o lince e a pantera-das-neves, a quem a minha Directora de Turma pediu em casamento, mas, infelizmente para ela, ambos já eram comprometidos. Observamos também várias espécies de cangurus que deram saltos tremendos e enormes. Depois, caminhamos para o insectário, que era muito quente e cheirava muito mal! Vimos insectos de tudo o que era espécie, tamanho, cores e feitios. Na caminhada para o reptilário, vimos as aves aquáticas. Tinham lá cisnes belos e encantadores, gansos vaidosos e patos ansiosos por mais um mergulho. 14
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No dia 6 de Junho, nós, 59 alunos do 9º ano e 6 professores partimos cheios de ansiedade e muito entusiasmados para a sua Viagem de Finalistas, em Óbidos, às 7 horas e 15 minutos da manhã! Depois de fazermos uma paragem a meio de caminho para abastecermos energias, chegamos a Óbidos por volta das 10h30m. Receberam-nos 3 monitores que logo nos explicaram o que iríamos fazer naquela manhã e apresentaram-nos a vila de Óbidos. Dividiramnos em três grupos e deram-nos umas folhas para nos orientarmos pelas pistas e tirarmos fotografias para realizar o Foto-Papper! Realizamos bem a nossa actividade e ficamos a conhecer melhor a vila dando uma caminhada por ela. De seguida, partimos para o Campo de Férias de Cadaval, aquele onde iríamos dormir, comer e divertirmo-nos bastante, para almoçar! Encontravase num lugar refugiado, cheio de montanhas de volta, com bastante sol. Lá existia um campo de jogos, uma parede superficial para escalada e rappel, uma piscina, um campo de voleibol e uma casa grande. Chegamos, pousamos as malas nos quartos e fomos almoçar por volta das 2 horas. Enquanto almoçávamos, vimos num pequeno quadro a que horas tínhamos que nos encontrar para realizar as actividades! Estava lá escrito que tínhamos que estar às 15h30m no campo de jogos! Chegada a essa hora, os monitores, agora só 2, explicaram-nos as regras do Campo e que dois grupos iriam trocar de monitores, que chegariam em breve! Conhecendo já os novos monitores, fomos fazer escalada e rappel. Uns quiseram fazer a actividade, outros não, e alguns professores também experimentaram. Eram 5 horas e fomos todos para a piscina! A água estava maravilhosa e o tempo também! Depois de termos tomado banho, fomos jantar, às 19h30m. Vimos, entretanto, no quadro que iríamos realizar a “Caça ao Tesouro” de seguida, às 21h30, e tínhamos que trazer as nossas lanternas para nos guiar o caminho! A essas horas, lá estávamos, no campo de jogos, divididos nos 3 grupos! Um dos monitores explicou-nos no que consistia o jogo que era: seguir umas pistas escritas nos papéis. Mas algumas tinham ratoeiras e tínhamos que estar com muita atenção! Partimos grupo a grupo. Andámos e corremos muito porque cada um queria ser o melhor a realizar a tarefa. Lá descobrimos o tesouro e já tínhamos a chave para entrar de novo no Campo de Férias! Entretanto, todos os grupos chegaram e fomos para a Noite de Karaoke e Noite de Discoteca. Sentámo-nos por grupo nuns sofás, numa sala. Os professores eram os júris e começamos, então, a cantar: primeiro rapazes versus raparigas, mas depois grupo versus grupo! No fim, ganhou o 3º Grupo (Fogo do Norte) com maior pontuação. Depois, começou a música a tocar e começamos todos a dançar. Quando já eram meia-noite e tal, sentámo-nos e vimos as fotos daquele dia, do Foto-Papper e aquelas que eles andaram a tirar todo o dia. Juliana Azevedo (9ºA)
Já dentro do Reptilário, vimos cobras e crocodilos que metiam medo, pois tinham dentes muito afiados e, pelo seu aspecto, estavam com fome. Depois desta manhã, estávamos famintos outra vez e fomos de novo comer para o parque das merendas. Vimos, de tarde, um encantador espectáculo de aves de rapina. Fomos visitar também animais domésticos, incluindo: o porco, o coelho, a galinha… Eram mesmo muito barulhentos! Depois, infelizmente, tivemos de ir embora. Pelo menos, saímos encantados e com muitos novos conhecimentos. Texto escrito por Gil Matos Alves, nº 11, 5º C
Visita à Assembleia Foi um dia inesquecível! No Dia Mundial da Criança, fomos de visita de estudo à Assembleia da República. Como saímos da cama muito cedo, aproveitámos a viagem para terminar o sono. Quando chegámos a Lisboa, fomos visitar o Museu dos Coches. Que regresso ao passado!!! A fome começou a apertar e rapidamente nos dirigimos para a Assembleia da República onde já tínhamos o almoço marcado. À nossa espera estava o Deputado Elísio Costa Amorim, que foi o nosso guia pelas imensas salas da Assembleia.
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Estivemos a ver um pouco do plenário e por fim fomos até à Sala do Senado onde nos sentimos autênticos deputados. Foi divertido! Antes do regresso, fomos ao Parque das Nações lanchar e comer um delicioso gelado. Chegámos à escola já o Sol se tinha posto!! Foi um dia cansativo, mas sem dúvida um dia que nos lembraremos sempre. Alunos do 4º ano
VISITA PARQUE BIOLÓGICO No dia 23 de Maio, realizámos uma visita ao Parque Biológico em Vila Nova de Gaia. Caminhámos 3 km ao longo do parque e vimos muitas espécies animais, como por exemplo lontras, burros, cavalos, cabras, javalis, bisontes, etc. Havia no parque uma grande variedade de pássaros que vivem em Portugal, assim como algumas espécies vindas de outros continentes. Também vimos um moinho e alfaias agrícolas tradicionais. No Parque Biológico existe uma pequena quinta onde se planta ervilhas, favas, cenouras, couves, morangos e plantas aromáticas. Fomos acompanhados nesta visita pela Directora de Turma, Paula Alexandra, e pela professora de Inglês, Raquel Tavares. Foi muito divertido e um bocadinho cansativo!
Visita de Estudo ao Parque Nacional Peneda-Gerês Os alunos das turmas do nono ano participaram, no dia oito de Abril de 2005, numa visita de estudo às áreas da Portela-Mezio, Soajo e Barragem do Alto Lindoso, integradas no Parque Nacional Peneda-Gerês (P.N.P.G.), com o objectivo, entre outros, de reconhecer este parque como uma das formas de conservar e gerir o património natural da Terra. A partida da escola E. B. 2, 3 de Milheirós de Poiares aconteceu por volta das oito horas e, às 10 horas, a chegada à Portela-Mezio. Pelo meio fez-se uma pausa em Arcos de Valdevez para tomar o pequenoalmoço. Em pleno P.N.P.G., iniciou-se o percurso pedestre que levou os alunos ao encontro de antas, currais, brandas de mosqueiros (abrigos de pedra), diversos fungos e nascentes de água. Passou-se pelo miradouro, contemplando a paisagem envolvente, onde foi possível observar a Serra Amarela. Uma vez terminado o percurso, almoçou-se no parque de merendas do Mezio e os alunos tiveram a oportunidade de cavalgar um garrano. Da parte de tarde, visitou-se o Soajo. Através de uma pequena caminhada pelo interior da aldeia foi possível observar, em particular, o pelourinho e os espigueiros, sendo o mais antigo datado de 1782. Os alunos tiveram a oportunidade de constatar as obras de modernização da aldeia que respeitam as características originais. Seguiu-se viagem para a Barragem do Lindoso, durante a qual se teve a possibilidade de observar vacas barrosãs e também a vegetação típica da região. Na barragem os alunos ficaram surpreendidos pela extensão (cerca de dois quilómetros) e profundidade (260 metros) do túnel que conduz ao gerador principal da central. A dimensão do gerador e a ausência de luz natural (é impossível saber a esta profundeza se é de dia ou de noite, se chove ou faz sol) no “coração” da barragem provocaram olhares perplexos e curiosos nas expressões dos alunos. De regresso à superfície, dirigimo-nos para o Castelo do Lindoso, cujo interior foi também visitado, para lanchar com vista para os espigueiros desta localidade. Alunos e professores tiveram a possibilidade de passear pela aldeia (porque numa visita de estudo laurear também é preciso) e conversar com alguns cidadãos locais. Por volta das seis horas, iniciou-se o caminho de regresso a Milheirós de Poiares. Os alunos apreciaram esta visita porque se deu um carácter prático às pesquisas e saberes apreendidos nas disciplinas de Geografia, Religião e Moral Católica e Ciências Físico-Quimica. Fernando Casal (Professor Estagiário de Geografia)
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Visita de estudo ao Zoo da Maia No dia 9 de Maio, o 5º C foi a uma visita de estudo ao Zoo da Maia. Saímos por volta das 9 horas, chegamos ao Zoo da Maia por volta das 10 horas. Mal chegamos, fomos lanchar e, depois do lanche no parque das merendas, iniciamos as visitas pela Boneca. A boneca representava o interior do corpo humano e, mal entrámos no seu interior, começámos a ouvir a descrição das principais partes do corpo humano: os ossos, as veias, o coração, etc. Fiquei muito impressionado. Logo de seguida, saímos do corpo da boneca e fomos comprar algumas recordações. Depois de comprarmos as recordações, fomos visitar o Zoo e todos os seus animais. Adorei ver o lince ibérico e o tigre. Quando terminámos esta visita, fomos andar de comboio pela cidade da Maia. Eu adorei andar de comboio! Foi muito divertido! Depois desta pequena viagem, fomos almoçar. De tarde, estivemos na maternidade do Zoo a ouvir a explicação acerca dos nascimentos de vários animais e, depois, assistimos ao espectáculo das focas. Foi muito giro! Quando acabou o espectáculo das focas, regressámos à escola. Eu adorei a nossa visita e gostaria de repetir, porque aprendi muito sobre os animais.
PÁGINA DAS CIÊNCIAS
Texto escrito por Filipe Ramos, nº 10, 5º C
SPA – Sempre Prontos a Aprender Uma escola viva é uma escola activa. A participação em projectos que dinamizem a Escola e que promovam um ensino mais activo tem-me levado a participar no Concurso “Ciência na Escola”, co-financiado pela Fundação Ilídio Pinho. No corrente ano lectivo o tema a concurso é a Física, pois é o ano internacional da Física. A concurso foram dois projectos, tendo sido os dois seleccionados, somos uma das 31 escolas seleccionadas a nível do país e logo com dois projectos, coisa que só acontece com outra escola! Promover o ensino experimental, motivar os alunos para as áreas cientificas, dar formação a docentes foram alguns dos objectivos iniciais. No entanto, sendo um projecto vivo, as actividades vão surgindo dentro do seu enquadramento e vão sendo diversificadas. Assim, até ao momento, já saliento: - Dia 30 de Maio Na sala de Física e Química decorreu uma oficina de formação para docentes do primeiro ciclo coordenada por mim. Neste encontro foi dada alguma formação na área da electricidade e do magnetismo. As docentes do 1º ciclo puderam ver e montar circuitos eléctricos, utilizando material que será disponibilizado num Kit, para que as actividades possam ser desenvolvidas com os alunos dos 4º anos. - Dia 2 de Junho Palestra “A nossa Busca...” Para motivar e despertar o interesse dos alunos por novas áreas decorreu uma palestra para alunos do 8º e 9º ano relacionada com a procura de vida no sistema solar. A palestra foi orientada pelo Mestre em Astronomia, o professor Filipe Fernandes. - Dia 31 Maio/3 Junho Visita aos jardins de Infância Porque a mente das crianças é muito curiosa, queremos levar um pouco da magia da ciência aos nossos pequeninos. Ver como uma moeda desaparece, como colocar uma moeda em cima de um limão, fazer uma bola pinchona, ver ilusões ópticas,... fazem sonhar e brilhar os olhos dos mais pequeninos... Esperamos desperatar a mente de algum futuro cientista.... A Coordenadora do Projecto SPA Professora Goreti Rocha
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A nossa busca...
No dia 2 de Junho, pelas 10.20 horas, decorreu na sala AV uma palestra orientada pelo Mestre em Astronomia, o professor Filipe Fernandes, que lecciona na Escola Secundária de Castelo de Paiva. A palestra enquadra-se no projecto SPA – Sempre Prontos a Aprender, coordenado pela professora Goreti Rocha, e teve como objectivo primordial motivar para o estudo de temas da área da Física, nomeadamente a Astronomia. A assistir estiveram as turmas do 8ºB e 9ºA e o tema discutido foi a vida no Sistema Solar. A nossa viagem começou pelo planeta Mercúrio e sobre ele chegamos à conclusão de que não poderia existir vida devido ás suas condições físicas, nomeadamente
a sua atmosfera.. Depois passamos ao planeta Vénus onde também observamos a inexistência de vida devido ao seu efeito de estufa e que as próprias sondas enviadas não resistiram às altas temperaturas. A seguir passamos ao planeta vermelho: Marte. A busca de vida neste planeta já é longa e ainda não foi dada por terminada a hipótese de existir vida. Um argumento que nos leva a crer isso foi a queda de um meteorito na Terra, que foi estudado e nele foram encontradas bactérias. No entanto, a nível da comunidade científica ainda não existe consenso se a contaminação foi feita quando se deu a queda. A observação do seu solo também nos dá a crer que já existiu água. Depois passamos ao planeta seguinte, uma bola gigante de gás que por isso não pode ser suporte de vida, no entanto numa das suas 16 luas está a nossa esperança. Na lua Europa, que tem aproximadamente o tamanho da Terra. Esta lua é coberta de gelo, mas por baixo desse gelo existe um oceano no qual não sabemos se existe vida ou não. Temos de ter presente que na Terra já se encontrou vida no fundo do oceano, onde a pressão é muito elevada, na cratera de um vulcão onde as temperaturas são muito altas. A busca de vida do Homem ainda agora começou. O Universo é tão grande que não teria lógica existir apenas um planeta habitado. Os estudos futuros têm por base a descoberta de novos planetas em torno de uma estrela, (para isso hoje em dia estudase o efeito gravitacional que esses planetas têm sobre a estrela para assim se localizar novos planetas). Após a descoberta de novos planetas, torna-se mais provável encontrar um com as mesmas condições de vida da Terra. No entanto, não devemos restringir a procura de vida apenas à forma como nós a conhecemos. Se o Homem descobrir vida no sistema solar isso vai fazer aumentar a probabilidade de existrirem mais formas de vida no Universo. O Homem tem estado incessantemente a procurar o contacto extra terretre, para isso existe um programa de investigação chamado SETI, que procura vida extra terretre inteligente. A busca baseia-se no estudo da recepção de ondas de rádio. No entanto, também nós, desde que existe rádio, estamos a enviar informação para o Universo, no entanto devido ao tamanho do Universo ainda nem um décimo do tamanho do Universo percorreu. Esta palestra foi muito interessante e faz-nos pensar no quanto pequeninos nós somos na imensidão do Universo. Autores: Alunos 8ºB
Português revoluciona a Física O cientista João Magueijo está a agitar o mundo da física com o teste da velocidade variável da luz que contradiz a Teoria da Relatividade de Einstein. Albert Einstein revolucionou o mundo da ciência no início do século XX, estabelecendo as bases da Física moderna. Todo o seu trabalho baseia-se num princípio: a velocidade da luz é constante no vácuo e tem um valor de 300 mil quilómetros por segundo. Agora, o investigador português João Magueijo, 36 anos, fez estremecer os alicerces desta teoria, pois defende que, em condições especiais, a luz poderá viajar a um velocidade superior à estabelecida. Esta nova tese fez estalar a controvérsia na comunidade científica e transformou Magueijo numa celebridade mundial. Já lançou o livro Mais Rápido Que a Luz (editado em Portugal pela Gradiva), onde explica como nasceu a teoria e descreve os obstáculos que enfrentou. A obra foi já traduzida em 13 línguas e conta com 16 edições. Despertou ódios e paixões ao contestar Einstein. Uma coisa é certa: João Magueijo é dos poucos portugueses com projecção científica mundial. Célia Sousa
Albert Einstein Numa época em que o desinteresse pela ciência é uma constante, surge uma lufada de ar fresco, um novo alento e fonte de inspiração para toda a comunidade científica – o ano Internacional da Física. Mas, terá sido um mero acaso a escolha de 2005 para a data deste evento? A resposta é fácil e tem sido bastante difundida ultimamente, não só nas escolas mas também nas grandes cidades, com actividades e palestras abertas à comunidade, e nos próprios meios de comunicação, com diversas reportagens e comentários alusivos ao tema. A verdade é que 2005 corresponde ao centésimo aniversário do annus mirabilis (ano milagroso) da produção científica de Albert Einstein, a publicação da sua dissertação de doutoramento intitulada “Uma nova determinação das dimensões moleculares”, bem como de outros artigos lendários que criaram ou forneceram a base para o desenvolvimento de três campos fundamentais da Física, a saber: a Teoria da Relatividade, a Teoria Quântica e a Física Atómica e Molecular. De facto, o fascínio de muitas pessoas pela Física está sem dúvida ligado à existência de Albert Einstein. Sem saber exactamente porquê, aquele cientista de cabelo desgrenhado que por vezes surgia fazendo figura de louco tornou-se para muitos uma visão de como as pessoas supremamente inteligentes não têm que obedecer ao que socialmente é delas esperado. 17
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Milhões de pessoas foram por certo marcadas pela irreverência que mostrava, que há muitas vezes mais que aquilo que salta à vista. E é assim também na Física. Daquilo que, após conhecer mais a sua vida, é sugerido, talvez fosse isso mesmo que ele quisesse dizer ao cidadão comum. Albert Einstein tornou-se um marco da História da Física, não só pelo seu mérito enquanto físico, mas sobretudo pela enorme popularidade que granjeou junto do público. Essa popularidade ultrapassa em certa medida a de Madame Curie, embora esta tenha ganho dois prémios Nobel, enquanto Einstein foi laureado com apenas um. Era possuidor de uma inteligência penetrante que muitos anos após a sua morte continua ainda a servir de inspiração aos jovens que de alguma forma pensam em seguir uma carreira no domínio da Física. Como homem e como cientista a sua vida foi marcada por pensamentos e atitudes que não obstante o passar dos anos permanecem tão actuais como o eram no seu tempo. Como livre-pensador produziu pensamentos profundos e de rara beleza. Os seus trabalhos, pela sua extrema complexidade, atraíram a atenção do público e no caso concreto da Teoria da Relatividade Geral, publicada 10 anos mais tarde, tomou consciência que nem mesmo a restante comunidade científica compreendia integralmente o seu significado. O fascínio do público por Einstein não deixa de ser paradoxal, pois os seus trabalhos eram totalmente incompreensíveis para o cidadão comum da época; ele próprio não percebia as razões desta popularidade, tendo mesmo perguntado: “Não é estranho que eu, que escrevi livros tão impopulares seja uma pessoa tão popular?”. Einstein foi o pai da concepção de que o cientista é apenas um homem que tendo crescido não perdeu o essencial das melhores qualidades das crianças. Acerca de si próprio Einstein dizia: “Não tenho quaisquer talentos especiais. Sou apenas imensamente curioso.” Foi a sua curiosidade e capacidade de questionar a forma de ver as coisas que o colocou na procura da natureza dos fenómenos físicos. A ciência possui o fascínio da descoberta, mas para isso à atenção de uma criança que começa a descobrir o mundo é necessário associar a curiosidade natural que esta possui para tentar compreender o que a rodeia. Como dizia Einstein: “A coisa mais bela que podemos experimentar é o misterioso. É a fonte de toda a verdadeira arte e ciência. Aquele para quem esta emoção é estranha que não consegue imaginar e sentir espanto está tão bom como morto: os seus olhos estão fechados”. Esperamos que numa sociedade de interesses meramente economicistas em que vivemos, a lembrança deste homem nos ajude a recordar a verdadeira essência de ser humano. Que aquele que disse: “Temos que fazer o melhor que podemos. Esse é nosso sagrado dever humano” sirva de inspiração a todos. Para saberes mais acerca deste homem, cientista e político consulta a página http://www.ualg.pt/ccviva/ einstein/index.htm Rita Santos
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Física – Uma Ciência Global para um Novo Ensino
Realizou-se no dia 18 de Abril do corrente ano, nesta escola, uma acção de formação destinada a professores de Ciências Físico-Químicas, organizada pelo núcleo de estágio desta disciplina e intitulada de “Física – Uma Ciência Global para um Novo Ensino”. Para além dos oradores e dos participantes, contámos com a presença na mesa de abertura da Dr. Maria João Silva, directora do Centro de Formação Terras da Feira, Dr. Paulo Mendes, representante da Sociedade portuguesa da Física, Dr. Isidro, coordenador do C.A.E. e representante da direcção regional, e com a professora Ana Paula Oliveira, presidente do Conselho Executivo da nossa escola. Esta acção teve como principal objectivo motivar os professores para novas metodologias de ensino que estejam mais contextualizadas na sociedade de hoje e procurem descortinar o porquê das coisas, os conceitos básicos que se encontram por detrás das novas tecnologias, enfim, que mostrem que a Ciência pode ser um processo divertido e interessante. Houve quatro palestras, ministradas por quatro professores universitários diferentes e com quatro temas distintos, os quais tentarei resumir em poucas palavras. Na primeira palestra do dia falou o Dr. Nuno Sousa, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto sob o tema: “Física divertida no século XXI”. Mostrou de uma forma divertida as descobertas e os acontecimentos na área da Física que marcaram a sociedade e a tecnologia no século XX e apresentou uma previsão dos seus contributos para o desenvolvimento do mundo no século XXI. A Física não é uma ciência aborrecida, como tantas vezes é conotada, mas apresenta factos atraentes e motivadores que podem ser usados para despertar a curiosidade e interesse de pessoas de todas as idades. Cerca das onze horas falou o professor Dr. José Ferreira da Silva, professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que nos disse que tal como os jogos, a Física também não tem fronteiras. A Física é uma Ciência que não tem limites quer para o seu estudo, quer para as suas aplicações. É útil para todos os outros ramos da Ciência: Química, Biologia,… , serve-se da Matemática como ferramenta e tem aplicações na indústria, na medicina, na tecnologia, no desporto,… É graças a ela que temos novos tratamentos, nomeadamente a radioterapia, exames de controlo como por exemplo os electrocardiogramas, que podemos saber a nossa posição no planeta em qualquer instante com o G.P.S. e que sabemos como podemos saltar mais alto e mais longe. Estudar Física é importante, esta ciência não é apenas um conjunto de fórmulas sem qualquer aplicação, mas é a base do mundo tal como o conhecemos hoje. Pela tarde o professor Pedro Pombo da Universidade de Aveiro descortinou um pouco do mundo da holografia e ensinou um método simples para construir hologramas. Para terminar, o Dr. João Lopes dos Santos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto veio dizer o que Einstein faz na sua e na nossa sala de estar. Começou então por contar uma história passada em 1905, de um obscuro funcionário de um escritório de patentes, de nome Albert Einstein, que publicou cinco artigos científicos, sobre três assuntos distintos: Efeito Fotoeléctrico, o Laser e a Relatividade. A sua contribuição em cada um destes assuntos era merecedora, por si só, de um prémio Nobel: um ano mirabilis. Cem anos depois, em 2005, Ano Internacional da Física, os Físicos de todo o mundo celebram a sua ciência. Esta Comunidade propôs à tarefa
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de recordar o extraordinário impacto das descobertas da Física no quotidiano da Humanidade. Felizmente, essa tarefa não é difícil. Tomaremos como exemplo o próprio Einstein. A Física continuará a possibilitar novas tecnologias, instrumentação cada vez mais poderosa, um controlo cada vez mais fino da natureza, e a nossa dependência nas suas descobertas continuará a aumentar. Mais importante ainda, continuará a ser fonte de novas ideias, tão originais, surpreendentes e influentes, como as que Einstein nos legou. Pois é, são destas e de muitas outras histórias que se faz o fascinante mundo da Física, do qual também tu poderás fazer parte e é para isso que nós professores de Física e de Química nos esforçamos, para que encontres a beleza e ao mesmo tempo a complexidade que se esconde por detrás de cada pormenor deste mundo.
Cláudia Nunes
Físicos na Indústria, porquê? “Existem alguns factos que todos os estudantes de Física deveriam saber mas que a maioria dos seus professores não lhes diz. Deixem-me contribuir com sete factos inquestionáveis. Assim, os físicos não podem fazer…. · Engenharia electrotécnica tão bem como os engenheiros electrotécnicos; · Engenharia química tão bem como os engenheiros químicos; · Engenharia de “software” tão bem como os engenheiros informáticos; · Engenharia mecânica tão bem como os engenheiros mecânicos; · Engenharia óptica tão bem como os engenheiros ópticos; · Engenharia aeronáutica tão bem como os engenheiros aeronáuticos; · Matemática tão bem como os matemáticos. Dados estes factos, por que diabo alguém quererá empregar um físico? Eis a resposta: os físicos fazem qualquer uma destas tarefas 80 por cento tão bem como os respectivos especialistas. Porém a competência dos especialistas tende rapidamente para zero fora do seu domínio de especialização. Na minha empresa há engenheiros de toda a espécie que realizam diferentes tarefas. Contudo, no topo, a percentagem de doutores de física é quase de 100 por cento. E isto porquê? Porque os físicos têm uma melhor visão do conjunto e podem, portanto, verificar se cada disciplina está a dar a contribuição certa para o problema.” Jeffrey Hunt (Boeing Corporation)
Com a Física, TU podes fazer isso, se estudares os seus fundamentos básicos, e quem sabe se não serás o próximo Albert Einstein, que não era brilhante na É possível descobrir coisas novas, dar um escola mas aprendeu o contributo especial para o mundo, a prova disso fundamental e pensou mesmo são estas figuras. Contributos a sério não sobre essas bases e são os que os jogadores de futebol dão, nem os desenvolveu-as!... cantores ou actores, são aqueles que produzem ideias que ficam para o futuro, que não pertencem Cláudia Nunes só ao momento presente e que influenciam as gerações futuras de uma maneira avassaladora.
Feira da electrónica, electricidade e magnetismo aplicações da electrónica nas áreas da medicina, do Na sala de Físico-Química da escola E.B. 2,3 de Milheirós de Poiares, nos passados dias 14 e 15 de Abril, teve lugar a exposição interactiva “Electrónica, Electricidade e Magnetismo”. Aqui estiveram à disposição dos visitantes (alunos e professores) algumas montagens, muitas delas adaptadas de experiências do dia-a-dia que exemplificam de uma forma divertida alguns dos princípios básicos da Física nas áreas da Electrónica, da Electricidade e do Magnetismo. A exposição foi elaborada e acompanhada pelo grupo de professores de Ciências Físico-químicas da escola. Quem visitou a exposição teve oportunidade de ver que de facto os cereais que utilizamos no nosso pequeno-almoço e que dizem conter ferro, têm mesmo! Com um íman foram retirados pedacinhos de ferro (alguns chegavam a ter 1mm) dos cereais triturados em leite, facto este que não é preocupante já que precisamos de ferro para o bom funcionamento do nosso organismo. A experiência mais atractiva, foi sem dúvida, o gerador de Van Der Graff, onde são acumuladas cargas eléctricas, que depois podem ser descarregadas para uma esfera metálica ligada à Terra ou até mesmo para o próprio corpo…sem qualquer perigo de redução do número de alunos na escola! Muitos dos alunos da escola estiveram presentes demonstrando bastante interesse pela iniciativa. Ainda na sala, foram exibidos filmes que mostraram algumas das
desporto, da biologia, etc. Também no pátio da escola, teve lugar uma apresentação sobre robótica realizada por um professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto com o principal objectivo de motivar os alunos para este ramo da Física – a electrónica. Célia Sousa
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ALIMENTAÇÃO
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Porque uma escola viva é uma escola activa, o Núcleo de Estágio de Ciências Físicas e Químicas continuou a tradição desta escola e concorreu com um projecto ao concurso de ideias do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”. Este projecto intitulado “E fezse luz!...” foi seleccionado e está agora a ser colocado em prática, tendo como objectivo respirar Física na escola, descobri-la no dia-a-dia e nas mais pequenas coisas que nos rodeiam. Para atingirmos os objectivos a que nos propomos contamos com a colaboração dos oitavos anos de escolaridade da Escola E. B. 2,3 de Milheirós de Poiares, bem como de toda a restante comunidade escolar, tentando extravasar os nossos trabalhos para a comunidade que nos rodeia. Todos concordam que a Física é um ramo do conhecimento muito vasto e que se encontra por detrás de todo o desenvolvimento tecnológico, económico e até social, sendo isto que também procuramos mostrar, com maior incidência no campo da óptica e do espectro electromagnético, mostrando e advertindo os alunos através de estudos experimentais dos perigos, malefícios e benefícios das radiações. Com este tema tentaremos sensibilizar os alunos para os perigos da exposição solar, tão frequente nos dias quentes que se aproximam, e para as protecções e os cuidados que devem ter ao desfrutar dos maravilhosos momentos que o Sol nos proporciona. O nosso projecto visa ainda mostrar e divulgar o que de melhor se faz em Física no nosso país, envolvendo os alunos, motivando-os para que estes se sintam impulsionados a um dia mais tarde seguirem uma carreira nesta área. Procura-se que os alunos tenham um papel activo na construção do conhecimento, que não sejam meros receptores de informação mas que desperte neles o espírito crítico, a curiosidade, a formulação de problemas e a busca por respostas.
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Porque o mundo da Física é uma porta aberta para o sucesso no futuro, esperamos assim incutir o gosto e o prazer por este fascinante ramo da ciência na vida e na mente dos mais jovens, incutirlhes que tudo se deve questionar, que a curiosidade é a essência do conhecimento e, acima de tudo, de que nem tudo está feito nem conhecido, muitas janelas ainda estão por abrir, muitos caminhos ainda estão por percorrer e que eles poderão ser a chave na descoberta do conhecimento. Rita Santos
ALIMENTAR JOVENS MENTES A informação genética que recebemos dos nossos pais é, sem dúvida, o factor mais importante na determinação das características individuais de cada um. No entanto, esta informação é moldada durante toda a vida por factores externos, tais como a alimentação e a educação. Actualmente temos acesso a variadíssima informação sobre alimentos, que nos chega através de imagens de comidas apetecíveis e que nos fazem crescer água na boca. Tudo isso nos incentiva a beber e a comer alimentos, por vezes, pouco saudáveis, e a fazer uma alimentação desequilibrada e pouco variada. No caso dos jovens, em que o corpo se desenvolve a velocidades incríveis e a mente é constantemente solicitada para processar informação, as exigências alimentares são grandes. Geralmente o dia começa cedo para os estudantes e é de manhã que se torna mais difícil estar desperto, atento e participativo. É importante começar, logo de manhã, a fornecer ao organismo o alimento necessário para que ele tenha energia que lhe permita brincar, crescer, saltar, correr, pensar, aprender, … gozar o prazer de viver. O pequeno-almoço é, assim, uma refeição indispensável, a mais importante do dia. Nesta refeição não podem esquecer de tomar leite (ou iogurte, ou queijo), pão (ou cereais) e uma peça de fruta (ou compota). Só depois estão prontos para iniciar o árduo e laborioso dia de escola. Tal como qualquer máquina, também o corpo necessita de ir renovando o seu fornecimento de “combustível”, de modo a compensar os gastos. Assim, é necessário que, ao longo do dia, lhe seja fornecido os alimentos suficientes, em quantidade e qualidade. Uma forma fácil de ter sempre presente esta relação entre quantidade e qualidade de alimentos que cada um deve ingerir ao longo do dia, é através do conhecimento da “Roda dos Alimentos”. Há, então, aspectos que os jovens, diariamente, não podem esquecer: · Tomar sempre o pequeno-almoço, logo ou pouco depois de acordar – leite ou iogurte ou queijo, pão, tostas ou cereais, uma fatia de carne (fiambre) e uma peça de fruta; · Não esquecer o leite, o iogurte ou o queijo também às refeições intercalares, pois são necessárias diariamente 3 chávenas (de 2,5 dl) de leite (cada chávena equivale a 2 iogurtes ou uma fatia grossa de queijo); · Comer a horas certas e nunca menos de 5 vezes por dia (o que não significa andar sempre a debicar, mas sim não deixar passar mais de 3h30m sem comer); · Se almoçar na cantina, o jantar deve ser menos calórico, cozinhado com pouca gordura, rico em hortaliças, legumes (não esquecer a sopa) e frutas (são necessárias pelo menos 3 peças de fruta por dia); · Reduzir o consumo de açúcar e produtos açucarados; · Evitar o consumo de alimentos enlatados, enchidos e fritos e preferir formas de confecção saudáveis, tais como cozidos, grelhados e estufados em cru (tipo caldeirada); · Variar o mais possível de alimentos; 20
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· Beber bastante água, em especial fora das refeições.
BULIMIA NERVOSA
O que é? Qualquer que seja a alimentação que Assim como a Anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada escolhas fazer, é bom saberes que ela nos por uma mescla de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. faz “pequenos ou grandes, imbecis ou A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. inteligentes, frágeis ou fortes, apáticos ou Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também intervenientes, insociáveis ou capazes de são factores envolvidos no desencadeamento desses quadros. saudável convivência”. Professora Ilda Cabral
Quem afecta mais? A Bulimia é mais frequente em adultos e jovens (adolescentes um pouco mais velhos, em torno dos 17 anos) do sexo feminino. Como se desenvolve? Muitas vezes, leva tempo para perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o auto e, às vezes feita secretamente. Os comportamentos direccionados a controle de peso incluem jejum, vómitos auto induzidos, uso de laxantes, enema, diuréticos e exercícios físicos extenuantes.
ALIMENTAÇÃO
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Qual o tratamento? A abordagem multidisciplinar é a mais adequada forma de tratamento da Bulimia Nervosa e inclui psicoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial. Trabalho realizado por: Liliana 9ºA nº 16 Stephanie 9ºA nº21 Andreia Ferreira 9ºA nº4 Patrícia Silva 9ºA nº18 Andreia Lima 9ºA nº 3
SAÚDE
Consequências? Inflamação na garganta, face inchada e dolorida, cáries dentárias, desidratações, desequilíbrio electrolítico, vómitos com sangue e dores musculares.
COMEMORAÇÃO DO 25 DE ABRIL NA NOSSA ESCOLA
DIAS ESPECIAIS
No dia 20 de Abril, pelas 10 horas, na biblioteca, assistimos a uma sessão que pretendia lembrar outros tempos e outras memórias. Esta sessão iniciouse com os temas musicais “Gaivota” (”Somos Livres”, de Ermelinda Soares) e “Grândola”, de Zeca Afonso, interpretados por alguns alunos do 8ºC e também por vários professores. O professor Vital, da nossa escola, e o Presidente do Conselho Executivo da Escola Soares dos Reis do Porto, Alberto Gonçalves, foram convidados pelo grupo de História para nos falarem dos seus tempos de adolescentes e estudantes antes do 25 de Abril. Foram tempos duros e difíceis. Apesar da falta de liberdade e da repressão que se fazia sentir, ouviam-se em Portugal vozes contra a ditadura de Salazar. O professor Alberto foi um activista estudantil que espalhava panfletos reaccionários, como ele próprio disse, semeando o espírito do inconformismo e revolta dos estudantes contra o estado Novo. Foi muito interessante ouvir as experiências vividas por estes professores, que nos mostraram o valor do trabalho e da perseverança e, sobretudo, o valor do conhecimento “que afasta a ignorância”. A liberdade fundamenta-se num conhecimento constante do mundo e dos outros. É através da educação, da escola e do conhecimento contínuo que asseguramos a democracia e a liberdade de dizer não. Recebemos uma grande lição de vida e de humildade. Queremos agradecer aos professores convidados, à nossa Presidente do Conselho Executivo, ao “Grupo Musical” e aos nossos professores de História, que nos proporcionaram uma aula diferente, e a todos os elementos que contribuíram para a realização desta actividade. Os alunos do 9ºB
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FESTA DO AGRUPAMENTO
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FESTA DO AGRUPAMENTO Na tarde do dia 21 de Maio realizou-se nesta escola a festa do Agrupamento de Escolas de Milheiros de Poiares. A festa contou com a participação activa dos vários elementos que compõem a comunidade escolar: os alunos de todos os níveis de ensino, onde se destacaram os das escolas préprimárias e os das escolas primárias do agrupamento pela alegria e vivacidade demonstradas; os docentes das várias escolas, que acompanharam os seus alunos e participaram também em algumas actividades; os encarregados de educação, sendo de destacar o papel das associações de pais, que colaboraram na organização e dinamização deste dia; as funcionárias desta escola, que se disponibilizaram para acompanhar o desenrolar das várias actividades e foram muito úteis na colocação, no arrumo do material e equipamento e na limpeza de espaços, colaborando nas mais diversas tarefas. As actividades deste evento foram muito diversificadas, englobando: - Tômbolas; - A Feira do Livro, que se realizou na biblioteca da escola;
- Exposições e Projecções;
- Jogo de Futsal, entre Pais e Filhos.
17.00 - A Hora do Conto, apresentada pelo ATL do centro social dr. Crispim, que teve lugar na sala 5;
- Peça de teatro “Os Músicos de Brumum”, apresentada pelo grupo de teatro da escola eb 2,3 de milheiros de Poiares, na sala AV; - Coreografia “Visionarium”, pelo 2º ano, turma B, da eb1 de Igreja, Romariz; - Peça de teatro “Ana Padeira”, representada pelo 3º ano, turma B, da eb1 de Igreja, Milheiros de Poiares; 17.15 - Coreografia “O Tesouro” e Hino “A Igreja de Romariz”, pelo 4º ano da eb1 de Igreja, Romariz; 17.30 - Coreografia “Exercícios Naturais”, pelo 1º ano da eb1 de Duas Igrejas, Romariz;
O Programa foi o seguinte: 15.30 – Jogo de futsal pais X filhos, que se realizou no pavilhão gimnodesportivo e implicou o uso obrigatório de sapatilhas, como é do regulamento específico de uso deste espaço; - Danças tradicionais e teatro, levado a cabo pelos “sempre jovens” membros do centro social dr. Crispim, realizado no palco; - “Ana Padeira”, pelo 3º ano, turma A, da escola da Igreja, Milheiros de Poiares, que teve lugar na sala 4; 15.45 - Rapsódia Infantil, que teve lugar no palco; 16.00 - 3 Porquinhos, peça de teatro apresentada pelas monitoras do prolongamento dos jardins-de-infância, realizado no palco;
- O Laboratório Aberto, organizado pelos docentes de Ciências Físico Químicas, em que os alunos e encarregados de educação puderam realizar experiências científicas, devidamente orientados pelas professoras da disciplina;
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16.15 - Coreografia “Tempo Gostoso”, representada pelo 1º ano da eb1 do Pereiro, Milheiros de Poiares; - Peça de teatro “A Moira Encantada”, apresentada pelo grupo de teatro da escola eb 2,3 de Milheiros de Poiares na sala 3;
17.45 - Coreografia “Centro Social de Romariz”, pelo 2º ano da eb1 de Goim, Romariz; 18.00 - Dramatização “O Lugar Medonho” e Hino “No Alto Daquela Capela”, pelo 4ºano da eb1 de Goim, Romariz; 18.30 - Dramatização “Os túrdulos rumo a Romariz” e Hino “Ora Venha Aqui a Este Monte”, pelo 4º ano da eb1 de Carvalhal, Romariz; 18.50 - Coreografia “Mundo Mágico dos Sons”, pelo 1º ano da eb1 de Cimo de Aldeia, Pigeiros; 19.05 - Coreografia Centro Social Padre Osório, pelo 2º ano da eb1 Cimo de Aldeia, Pigeiros; 19.30 - Dramatização “Uma Aventura no Espaço” e Hino “A Igreja de Pigeiros”, pelo 4º ano da eb1 Cimo da Aldeia, Pigeiros; 19.45 - Fecho, com o grupo coral e instrumental da eb 2,3 de Milheiros de Poiares, que interpretou algumas canções, como “O Pimeiro Beijo”, “Uma Gaivota” e Paixão”.
16.30 - Coreografia “Sons No final da festa ouvimos a opinião Primaveris”, apresentada pelo 1º ano da de alguns dos muitos participantes, pois eb1 da Igreja, Romariz; era importante conhecer a receptividade e o interesse que este acontecimento 16.45 - Coreografia “Visionarium”, importante para este agrupamento de pelo 2ºano da turma A da eb1 de Igreja, escolas despertou. Romariz; Assim, a Srª Maria da Conceição, encarregada de educação de um(a) 22
FESTA DO AGRUPAMENTO
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aluno(a) de uma escola do 1º ciclo de Pigeiros, disse “gostei muito e acho que é de continuar”; mas lamentouse pelo facto das escolas de Pigeiros terem ficado para o fim, na sua opinião “deveriam ter misturado as escolas do agrupamento”. O Sr. Vítor Araújo, encarregado de educação de um aluno da pré-primária, considerou a festa “interessante, é uma forma das crianças sentirem que sabem fazer alguma coisa, é um incentivo para começarem a gostar de actividades lúdicas, saudáveis, onde não ocorrem distúrbios” Para realçar a impressão positiva relativamente a este dia, considerou que esta iniciativa deveria realizar-se 3 vezes por ano. Ouvimos, também, um visitante, o Sr. Fernando Lima, pai do Professor Nuno Lima, que considerou ter sido uma iniciativa “engraçada, original, com actividades muito variadas” e constatou que as “pessoas estavam muito contentes, sendo iniciativas de louvar e continuar”. Enfim, foi óbvio que todos os participantes apreciaram esta festa e esperam que ela volte a realizar-se nos próximos anos lectivos, pois é uma forma de promover a ligação e a coordenação entre todos os cidadãos que trabalham diariamente nas escolas que constituem este agrupamento.
A árvore que tinha asas Era uma vez uma árvore. Mas não era uma árvore qualquer. Era uma árvore com asas, voava por cima das montanhas, dos rios e das cidades. Voava mais alto do que os pássaros. Era uma árvore diferente das outras. Tinha dois olhos, uma boca com dentes e uma língua. Os olhos eram de fruta. Os dentes eram palitos bem afiados. Enquanto voava viu uma escola com meninos a brincar no escorrega. A árvore desceu suavemente até à escola. Os meninos assustados correram para perto das professoras. - Cristina! Cristina! Olha um avião em forma de árvore!!! – disseram alguns meninos. A árvore, com voz doce, disse aos meninos para não terem medo e convidou-os a sentarem-se à sua volta. Depois da árvore ter contado a sua história, os meninos convidaram-na para conhecer a sala de aulas. Texto colectivo – 2º ano, prof. Adriana Escola da Igreja, Romariz
Ser livre é...
A MAGIA DAS PALAVRAS
a ponTe
Ser livre é correr , brincar e pensar à A aventura da bolinha de sabão vontade. Ser livre é poder voar como um Era uma vez uma bolinha de passarinho. sabão que foi subindo e voou até Ser livre é poder sorrir , cantar e ao deserto. Lá viu muitos cactos, bailar. Ser livre é não ficar num quarto cobras e sardões. Depois veio uma tempestade escuro. de areia e arrastou a bolinha até Ser livre é fazer o que queremos , sem andar à luta. ao mar. Lá viu muitos peixes e um Ser livre é poder andar na escola. grande tubarão. Ser livre é amar os outros sem Quando ia a fugir do tubarão fronteiras. foi contra uma grande rocha e Ser livre é divertido. rebentou. E.B.1 Igreja – Romariz
Texto colectivo – 3º B E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares.
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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A FADA
a ponTe
Esta Mancha levou-me a...
Era uma vez, uma fada que viu um As sete cores coelho, na toca, que era castanho. A toca ficava mesmo à beira de uma flor bonita. A primeira ideia que eu tive foi que aquela mancha me fez lembrar um Uma era amarela e cor de laranja, outra era arco-íris. branca. A amarela e a cor de laranja ficavam A segunda ideia foi que aquela cor, o amarelo, fazia-me lembrar o Sol. perto de um arbusto grande e lá tinha muitas A terceira ideia foi que o verde dessa mancha fazia-me lembrar a relva. flores brancas e abertas. Como a fada era A quarta, foi o rosa que me fez sentir a amizade. mágica pegou numa flor e pôs na toca do A quinta lembrou-me a terra, no castanho. coelho uma flor. Entretanto ia caminhando e À sexta ideia todas as cores também me lembraram o planeta. viu um esquilo à beira dos pés dela. Quando A sétima fez-me lembrar a esperança. a fada viu o esquilo, assustou-se e fugiu Finalmente, à oitava, sobrou-me o AMOR! depressa para a casa de um sapo castanho e Filipe bonito e disse à senhora: - Eu vou metê-lo cá fora, dentro de uma gaiola. A mancha Pôs lá dentro um pau para ele saltar por cima do pau. Depois entrou a mulher, Era uma vez uma mancha de tinta que parecia um arco-íris. começou a fazer o bolo e meteu dentro do Também me fazia lembrar um mapa colorido e uma tela. forno. E disse a fada: A tela gostava de oferecê-la à minha mãe, para ela fazer trabalhos no - Que cheirinho! infantário. O mapa oferecia ao meu pai, porque ele gosta muito de ler. E.B.1 de Duas Igrejas - Romariz E o arco-íris gostava de oferecer ao céu, para o enfeitar... Maria Catarina Pinho Neves - 2º ano Xavier
A PAISAGEM mais bela do mundo... Um dia eu estive lá, estou e estarei. Era bela, muito bela e estava recheada de montes de cor castanha, toda arranhada, mas... suave. Tinha fogo que deixava dar passos de Fé. Havia água que deixava flutuar. E dessa água única saíam sete arco-íris de sete cores que iluminavam a paisagem. Estava afogada em alegria. Era a mais bela do Mundo!!!... João Paulo Trabalho realizado pelos alunos do 3º ano, da turma A Escola E. B.1 Igreja Milheirós de Poiares
de trabalho, as abelhinhas foram dormir para a sua cama. Elas ensinaram-nos que devemos ajudar quem precisa e sermos sempre amigos! Alunos do 2º ano da E.B. 1 de Goim, Romariz
A abelhinha dorminhoca Num belo dia de Primavera as abelhinhas voaram até um jardim para recolher o pólen das flores. Uma delas adormeceu em cima de uma flor, depois de ter enchido de pólen o seu pote. Enquanto isso, aconteceu um acidente! O pote caiu e derramou o pólen no chão. Quando a abelhinha acordou e viu o que tinha acontecido, começou a chorar. Mas uma das suas amigas teve pena dela e deu-lhe um pouco do seu. Em seguida, as duas voaram alegremente, de mãos dadas até à colmeia. Depois de um dia cansativo 24
Lá vai o comboio...
CANTILENAS…
O comboio era grande e andava em linhas. Rita O comboio é amarelo e vermelho e tem janelas. Jessica Leva muitas pessoas e meninos também. Raquel Os barcos são giros e têm muitas cores. Claúdia Era diferente e tinha música. Rui As portas eram grandes e automáticas. Leandro ... e andava com muita força. Diogo O comboio também era divertido ! Rui
Tem três giz Dom Marcelo Tem três porta-lápis Dom Toy Tem três lápis Dona Benedita Tem três mesas Dona Adriana E tem lá na lareira Três paus a arder A minha amiga fogueira. Micael
Jardim de Infância Cavadas Pigeiros
Tem três canetas Dona Cristina Tem três lápis Dona Adriana Tem três cadeiras Dona Ana Tem três mesas Dona Jiliana E tem lá na sua casa Três borboletas numa caixa A minha amiga Diana. Rui
O Galo Azul Há muitos, muitos anos vivia numa capoeira um galo, não era um galo qualquer, pois as suas penas eram quase todas azuis, eram muito encantadoras. Certo dia, os seus colegas da capoeira, invejosos da sua beleza, resolveram pregar-lhe uma partida. Apanharam-no a dormir e zás… cortaram-lhe as penas do rabo. As galinhas da capoeira ficaram contentes, pois o Galo Azul já não estava belo. Mas este é que não achou graça nenhuma. De imediato pegou nas penas que estavam no chão e tentou pô-las novamente no sítio, enquanto toda a capoeira se ria da sua atitude. Do meio da algazarra salta a Galinha Dourada que o ajudou. A partir desse dia, o Galo Azul e a Galinha Dourada ficaram muito amigos, passaram a acreditar que a amizade é muito importante. Os colegas da capoeira reconheceram que tinham feito mal e pediram-lhe desculpas. Todos ficaram amigos e a capoeira passou a chamar-se “A Capoeira da Amizade”. Bárbara, Bruno, Filipe, Sérgio e Jaime Alunos da Professora Patrícia Matos
Tem três lápis Dom Daniel Tem três mesas Dom Joel Tem três canetas Dom Micael Tem três cadeiras Dom Rui E tem lá no seu livro Três desenhos engraçados O meu amigo João. Cláudio Tem três canetas Dom Daniel Tem três lápis Dom Micael Tem três cadeiras Dom Joel Tem três mesas Dom Miguel E tem lá na sua sala Três livros muito importantes O meu amigo Gabriel. Joel Tem três alunos Professora Benedita Tem três lápis Professora Paula Tem três quadros Professora Isabel Tem três mesas Professora Irene E tem lá no seu armário Três bolinhas vermelhinhas O meu amigo Nelson. Luís Tem três livros Dom Joel
Tem três bolos Dom Daniel Tem três lápis Dona Áurea Tem três irmãs Dom João E tem lá no seu caderno Três desenhos lindos A minha amiga Sofia. Tiago Alunos do 4º ano Escola E. B. 1 Igreja, Romariz
Associação de Pais de Duas Igrejas-Romariz No dia 21 de Maio realizouse na escola EB.2,3 de Milheirós de Poiares a festa do Agrupamento. Com a ajuda de todos os encarregados de educação que forneceram bolos, salgadinhos, verduras, pão, sumos, guardanapos, copos, ... para serem vendidos no recinto da festa e servindo assim para a angariação de fundos a serem utilizados, quer em material, quer em actividades do Jardim de Infância e da EB1 de Duas Igrejas. O muito obrigado a todos os Encarregados de Educação, Professoras, amigos e familiares dos alunos de Duas Igrejas que de qualquer modo ajudaram a que se angariasse a quantia de 75,50 euros.
A MAGIA DAS PALAVRAS
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Acta da segunda Assembleia de delegados No dia 11 do mês de Maio do presente ano (2005), a Assembleia de delegados reuniu-se pela segunda vez este ano lectivo para debater algumas questões pertinentes para o melhor funcionamento da escola. Entre outras coisas, foram apresentadas as seguintes propostas: a alteração dos horários do bufete, maior vigilância nos corredores e na cantina, serem ligados mais alguns bebedouros e uma maior higiene nas casas de banho. Também foram discutidas algumas das “intervenções” dos alunos do 3º ciclo e os motivos que levam os alunos a não almoçarem na cantina. No final, foi-nos comunicada a data da Festa do Agrupamento e ainda debatemos as nossas opiniões sobre o funcionamento da escola e sobre as atitudes tomadas pelos professores dentro da sala de aula. 25
DIVERSOS
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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O Pastorzinho mentiroso
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Era uma vez uma Pastorzinho que andava sempre a cuidar das suas ovelhas. Como era um trabalho muito aborrecido, passava o tempo a inventar novas brincadeiras. Certo dia, o Pastorzinho decidiu brincar às custas dos camponeses e pregar-lhes uma partida. Então, o Pastorzinho começou a gritar: - Socorro! Socorro! Um lobo. Os camponeses foram ajudar o Pastorzinho a defender-se do lobo. Quando viram que era mentira ficaram zangados. O Pastorzinho achou graça à brincadeira e resolveu repeti-la novamente. Os camponeses voltaram a ser enganados e aí é que ficaram zangadíssimos… Até que um dia, o lobo apareceu mesmo. - Socorro! Socorro! Um lobo está a O Raul e o pai doente comer as minhas ovelhas. Como os camponeses já estavam Era uma vez um menino que se chamava Raul. fartos das partidas do Pastorzinho, não Um dia, o Raul sentou-se perto do seu pai que estava muito doente e acreditaram nele. prometeu ajudá-lo. O Pastorzinho vendo as suas ovelhas Assim, resolveu sair de casa para procurar melhores condições de vida para feridas começou a chorar. ajudar o pai. A culpa foi do Pastorzinho, de tantas Pelo caminho, encontrou uma senhora idosa que, todos os dias, passava partidas pregar, acabou por perder a fome. Perguntou o Raul: confiança de todos. - Quer um pão? A Idosa respondeu: Reconto – trabalho colectivo - Sim, muito obrigado menino, estava cheia de fome. 2º ano da prof. Adriana Como recompensa, a senhora deu-lhe uma informação preciosa: Escola E. B. 1 da Igreja - Romariz - Procura um castelo e lá estará a tua felicidade. Quando subia a montanha, avistou ao longe um castelo. Começava a ficar noite. O Raul pensou caminhar mais um pouco até que percebeu que estava completamente perdido na floresta. Muito aflito começou a gritar: - Socorro! Socorro! Com tantos gritos, acordou o gigante da floresta. Quando o viu, o Raul tremia de medo, mas mesmo assim foi perguntando: - Por favor! Diz-me onde fica o castelo? Apesar do medo, o gigante era bom e ofereceu-se para levar o Raul até ao castelo. Quando lá chegaram, viram um soldado que só os deixou entrar porque teve medo do gigante. Depois de entrar no castelo, ao abrir uma porta, viu uma menina que tinha acordado do seu sono. O Raul, encantado com a sua beleza, disse-lhe: - Preciso da tua ajuda. O meu pai está doente e não tenho dinheiro para lhe Palavra puxa palavra comprar os medicamentos. A menina, que era princesa, disse ao Rei, que era seu pai, e ele socorreu o Hoje joguei à bola Raul. bola que é muito redonda O Raul ficou muito contente e ofereceu-lhe uma rosa. redonda como um pneu Pneu do tractor Tânia, 4º ano e Micael, 2º ano Escola E. B. 1 de duas Igrejas - Romariz tractor que lavra a terra terra que está cheia de flores Joãozinho que é nosso amigo flores amarelas que perfumam o jardim amigo de que eu gosto muito jardim verdinho com erva muito felizes somos todos nós erva que come a vaca e o burro nós alunos da E.B.1 de burro que caminha para Belém Romariz. Belém cidade onde nasceu Jesus Jesus cresceu Texto colectivo – 2º ano cresceu o bebé e ficou gordinho E.B.1 Igreja – Romariz gordinho é o Joãozinho 26
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ABECEDÁRIO SEM JUÍZO Artista que caça vigarista. Bombeiro vai ao cabeleireiro. Cantor tem valor. Dentista vai comer tosta mista. Escritor escreve histórias de amor. Fotógrafo dá o seu autógrafo. Guitarrista toca que faz doer a vista. Hospedeira caiu da cadeira. Informático há dias que anda asmático. Jardineiro quer ter flor com cheiro. Lavrador lavra com o tractor. Mecânico conserta o penico. Nadador salva o menino com dor. Ortopedista precisa de ir ao dentista. Polícia multa que é uma delícia. Queijeiro gastou todo o dinheiro. Resineiro canta o dia inteiro à volta do pinheiro. Sapateiro quer ser funileiro. Treinador castiga o jogador. Urologista é um grande surfista. Veterinário tratou bem o canário. Xerife apanhou o patife, Zoólogo vem cá logo.
“Os primos e a Bruxa Cartuxa” - Um dia, nós, os alunos do segundo ano da Escola de Pigeiros, fomos à Biblioteca da E. B. 2/3 de Milheirós de Poiares trocar a nossa caixa de livros e alguns meninos da E.B. 2, 3 apresentaram a história “Os primos e a Bruxa Cartuxa”, a qual passamos a contar:
Era uma vez uma menina que se chamava Matilde e que andava à procura do primo Gonçalo. Quando o encontrou saltou de alegria e foi buscar a bicicleta para irem dar um passeio. Pelo caminho avistaram o fim da floresta e pararam. Depois viram umas ervas e foram a correr para ver o que é que tinha do outro lado, mas viram que tinha silvas e espinhos e não podiam entrar. A Matilde sugeriu que arrastassem as silvas com um pau. Quando foram arrastar as silvas uma luz branca muito forte bateu-lhes nos olhos que eles nem conseguiam abrir os olhos. Quando deram por ela já estavam do outro lado e viram gatos a brincar e coisas velhas, mas estavam tão entretidos que nem repararam numa casinha. Depois, passado algum tempo, olharam para lá e foram a correr para ver. Lá dentro tinha uma lareira acesa e uma panela enorme ao lume. Entretanto apareceu uma bruxa que os convidou para lanchar. Ela disse umas palavras mágicas e o lanche apareceu. Enquanto lanchavam a baleia mandou uma mensagem à bruxa para a ir salvar. E eles foram salvá-la, mas um de cada vez não conseguiam puxar a corda. Texto colectivo – 2º ano A Escola E. B. 1 Igreja, Milheirós de Poiares Finalmente a Bruxa teve a ideia de dividir a corda em três partes: uma parte foi para ela, outra era para os primos e outra para uma águia A PRIMAVERA que ela chamou. E quando começaram a puxar, bastou um esticão bem forte que ela A Primavera começou no dia 20 de Março. É o logo se soltou e rebolou na água. A baleia foi-se embora mas primeiro tempo em que as andorinhas voltam para o norte, agradeceu e a bruxa ficou tão contente que queria que os primos as cerejeiras começam a florir e mais tarde dão voltassem a ir lá para conhecerem a irmã dela. saborosas cerejas. Os animais da Primavera…as borboletas, as andorinhas, os melros, as rolas, Texto colectivo – 2º ano Escola Cimo da Aldeia, Pigeiros os cucos alegram a natureza com o seu cantar, as suas cores e os seus movimentos. O tempo começa a ficar mais quente e apetece andar mais És bonita como um livro Dizer que não consegue cá por fora a brincar, a passear e a apanhar sol! MÂE bonita do meu coração É dizer sim à preguiça! Os passarinhos começam a fazer mais barulho És para mim uma flor Estar a estragar nas árvores e no ar, chilreiam com mais alegria. És linda, és um amor! E ver que o mundo pode Os agricultores semeiam os campos com batatas, estourar feito pelas crianças do Jardim de ervilhas, couves, milho… Como uma simples rolha PoemaInfância de Igreja Milheirós de Poiares Na Primavera há tulipas, malmequeres, de cortiça. margaridas, chorões e orquídeas a enfeitar os vasos, campos e jardins. A Primavera é uma Limpe, respeite, estação do ano muito alegre porque há flores. Não à poluição Ajude a mudar Joana, Eduardo, Cristiana, Bruno Tavares Escola E.B. 1 Carvalhal
O PENSAMENTO DA SEMANA FORMAÇÃO CÍVICA “O QUE É QUE AS CRIANÇAS/ JOVENS PODEM FAZER PARA MELHORAR OMUNDO?” Para melhorar o mundo: Eu… tu… e ele… Podemos fazer Tudo para viver. E poder dizer Que para melhorar é só querer.
O Mundo! Pois, vê-lo assim Dói no fundo! Rita Paiva (5ºC, nº20)
Dia da Mãe MÃE querida do meu coração És para mim o melhor que há És como uma tulipa És o amor do meu coração.
Já não há passarinhos contentes As árvores só sentem tristeza As flores estão ausentes Alguém está a matar a natureza! A natureza com poluição É como uma flauta sem som É cinzenta e fedorenta a poluição Poluição já ninguém te aguenta! Leonardo Gabriel de Sousa Coelho, 4º ano B Escola E. B. 1 da Igreja de Milheirós de Poiares
MÂE, és muito bonita Brilhas tanto como o sol És a melhor de todas És uma mãe querida. 27
A MAGIA DAS PALAVRAS
a ponTe
P RO J E C TO S
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A NOSSA CAMILA Depois de cultivada a horta, chegou a hora de a proteger! E a melhor maneira que nós descobrimos foi a criação da Camila. Todas as crianças contribuíram para o seu nascimento. Aqui ficam alguns dos comentários que as crianças proferiram a seu respeito: “Fomos nós que fizemos a Camila com palha, um vestido, uma camisola e também um chapéu” (Ana) “Os olhos são botões e o cabelo é um saco plástico” (Samuel) “A Camila está enterrada na terra que tem as flores” (Marlene) “Está a tratar da nossa horta. Enxota os passarinhos porque têm medo dela” (Catarina) “A Camila está feliz porque gosta de estar na horta” (Daniel) “Eu gosto muito da Camila, é bonita” (Alexandre) “A Camila gosta de estar na nossa horta. Ela não pode ir passear porque não tem pernas” (Fabiana) “A Camila nunca dorme, está sempre em pé a tomar conta da horta” (Fabiana) “À noite a Camila também toma conta da nossa escola. Parece um polícia: toma conta de nós e das coisas que temos cá dentro” (Tiago) “A Camila toma conta dos nossos morangos. Depois apanhamos os morangos e comemos” (Catarina) “Todos os dias vamos à horta visitar a Camila” (Mario)
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Milheirós de Poiares. Levaram a cena mais uma vez, a peça “Um outro Romeu e Julieta”. Correu tudo muito bem. Penso que deram uma boa imagem do que se faz de bom na nossa Escola. Para todos Jardim de Infância de Pereiro – Milheiros de Poiares os nossos sinceros parabéns. É nosso desejo que o gosto pelo Teatro permaneça nas suas vidas. É nosso desejo também, que levem deste grupo um conjunto de boas recordações, que façam da Escola um espaço que deixa saudades, porque aqui aprenderam a respeitar a diferença, a vencer os limites, descobrindo que o sucesso de um grupo, depende do empenho de cada um dos seus membros. Parabéns caros jovens! Orgulhamo-nos de partilhar convosco parte do nosso tempo na construção deste projecto, que O clube de teatro mostra o que vale! fará de vocês, esperamos, pessoas No passado dia seis de Maio os membros do clube de teatro, orientado pelo professor mais responsáveis. Nuno Lima, partiram em direcção a Vale de Cambra. O objectivo era participar em mais PROJECTOS uma semana do Teatro dinamizada pela Escola E.B.2,3 do Búzio. O evento decorreu no salão cultural de Macieira de Sarnes, que nos oferecia um espaço amplo, moderno e CURRICULARES DETURMA muito acolhedor. Quando chegamos, para além da agitação e nervosismos habituais nestes momentos, Estes trabalhos ilustram os Projectos carregamos também o nosso guarda-roupa e adereços indispensáveis para que tudo Curriculares de Turma e são uma força corresse bem. De referir que todas as roupas que usamos foram confeccionadas pela viva do mundo das ideias, dos sonhos, educadora Margarida, do Jardim de Igreja, Romariz. Para ela o nosso grande, mas da comunicação e da presença de tudo o muito grande obrigado! que é criatividade, imaginação, fantasia, No dia anterior, as professoras Elisabete e Nádia já tinham ido montar o cenário. … E entre algumas dificuldades e acidentes de percurso tudo ficou preparado e impecável O que se pode observar nestas fotos para a nossa actuação. é um pequeno saldo do muito que está Vestidos os personagens, seguiu-se a concentração necessária antes de entrarmos em subjacente aos trabalhos desenvolvidos palco. E pronto, estava na hora… pelos Projectos Curriculares de Turma Felizmente tudo correu bem! As peças “A ilha dos amores” e “Um outro Romeu e que promovem aprendizagens de e Julieta” foram um sucesso. Provocaram imensas gargalhadas e mereceram muitos criação, de hábitos de redacção aplausos. No fim todos estavam felizes. na forma de relatórios, sínteses, Seguiu-se uma caminhada até à Escola do Búzio, onde almoçaram. E de tarde mais resumos, recontos, …; de uma caminhada para assistir à actuação de alunos de outra escola. reforço da interpretação de Mais recentemente, no dia 29 do mesmo mês, parte destes alunos participaram no enunciados escritos e orais e de primeiro Encontro de Teatro Infantil organizado pela associação cultural Ritus, de aperfeiçoamento da compreensão 28
simbólica e estética. A todos os alunos que ajudaram a “fazer crescer” todos estes projectos, queremos deixar registado que devem continuar a acreditar que a escrita e a leitura permitem voar entre a fantasia e a realidade e são uma janela aberta para o mundo da Comunicação, da Cidadania, do Conhecimento, do Trabalho, do Crescimento… Os docentes do 1º ciclo do Agrupamento de 2004/05
Visita de estudo ao Jardim Botânico No dia 23 de Maio de 2005, às 13:30 horas, a turma do 6ºF, acompanhada dos professores de Área Projecto, Alexandra Seabra, Carlos Costa, da professora de Ciências, Ana Paula Silva, e da directora de turma, Isabel Valente, foi visitar o Jardim Botânico do Porto. Esta visita estava integrada no tema de Área de Projecto_ Jardinagem. Viajámos num autocarro cedido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e entrámos no Jardim pelas 15 horas. Fomos recebidos por um porteiro muito bem fardado que nos indicou o sítio onde devíamos esperar pela nossa guia. A Dra Mariana Ricca apresentou-se, convidou-nos a sentar nas escadas do edifício e iniciámos a nossa visita. Começámos por saber que a casa que estávamos a ver, uma casa fantástica do início do séc. XX, foi propriedade dos avós da escritora Sophia de Mello Breyner e que ela inspirou-se naquela casa, bem como nos seus jardins, para escrever as obras «A Floresta» e «O Rapaz de Bronze». A propósito disso, fomos sempre ouvindo excertos das referidas obras à medida que íamos visitando o Jardim e percebemos que determinados lugares descritos nos livros da Sophia existem mesmo. Após vermos a parte frontal do Jardim, com o seu enorme portão verde rodeado de tílias, contornámos a casa e entrámos num mundo fantástico de plantas que tinham os seus nomes, numa placa de identificação, em Latim e também em Português. Começámos por observar as japoneiras, que devem o seu nome ao facto de virem do Japão, visitámos o Jardim dos Jotas (J) com imensas plantas de buxo com o formato de jotas, os avós da Sophia eram João e Joana e o avô quis assim homenagear a sua esposa, depois o Jardim das Rosas coberto por pedras vulcânicas para eliminar as ervas daninhas, o Jardim das Aquáticas que, está-se mesmo a ver, tem plantas que vivem na água como os nenúfares, algas, … Vimos imensas árvores: bétulas, abetos, magnólias, plátanos, carvalhos, pinheiros, mimosas; vimos uma árvore de origem chinesa, cuja espécie existe desde o tempo dos dinossauros, chamada ginco, outra de origem americana, a secóvia gigante com 50 anos, em que as árvores mais altas desta espécie estão na Amazónia, o teixo, que liberta um suco venenoso, entre tantas outras. Passámos por um riacho que atravessa o Jardim e que estava coberto por lentilhas verdes, o que significa que aquela água não estava muito limpa. Observámos o Jardim das Suculentas com imensas espécies de cactos como o Aloé Vera, tão em moda, e a estufa onde estão plantados os cactos mais sensíveis, as avencas, as orquídeas, as begónias, … Continuámos entre árvores, flores (glicínias, gladíolos, camélias, papoilas, tulipas, …) lagos, um deles com uma estátua de bronze, não um rapaz, como no livro de Sophia, mas uma rapariga. A nossa visita estava a chegar ao fim, sentámo-nos nas escadas onde tudo tinha começado, a Dra Mariana explicou-nos que a maior parte dos medicamentos tem origem nas plantas e nos animais, falámos um pouco na importância de preservarmos o Ambiente e que essa também é a função de um Jardim Botânico. Despedimo-nos da nossa simpática guia e tomámos um pequeno lanche. Entrámos no autocarro e dirigimo-nos à Escola, onde chegámos por volta das 17.30 horas. Foi uma tarde interessante e motivou-nos para a leitura da obra «O Rapaz de Bronze» nas aulas seguintes de Língua Portuguesa.
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Texto colectivo 6º F
PASSATEMPOS
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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Palavra puxa Palavra Estamos no mês de Maio Maio bonito Bonito como os pássaros Pássaros voando Voando no céu Céu azul Azul como as flores Flores bem cheirosas Cheirosas como as rosas Rosas da minha Mãe Mãe risonha Risonha como o sol Sol brilhante Brilhante como uma estrela Estrela engraçada Engraçada como um palhaço Palhaço amarelo Amarelo como um pêssego Pêssego bom Bom como a escola Escola ensina Ensina a escrever Escrever coisas grandes Grandes como o lago Lago maravilhoso Maravilhoso como a Natureza Natureza bonita Bonita como a Mãe Mãe inteligente Inteligente como gente! Patrícia Almeida Minha mãe Mãe bonita Bonita como Sol Sol que aquece as flores Flores do meu jardim Jardim cheio de rosas Rosas lindas como pássaros Pássaros no céu Céu azul. Rafaela Oliveira
DIA DA MÃE
Mãe querida Querida como o sol Sol que brilha Brilha com a luz Luz amarela Amarela como um girassol Girassol do meu jardim Jardim onde tem rosas Rosas bonitas Bonitas e cheirosas Cheirosas o doce perfume Perfume de jasmim Jasmim do meu jardim Jardim onde poisam as borboletas
Borboletas de todas as cores. Diana Sofia A minha mãe é linda Linda como uma rosa Rosa de Maio Fresco Fresco como a água Água muito límpida Límpida e refrescante Bruno Miguel Minha Mãe Mãe do meu coração Coração lindo Lindo como os teus olhos Olhos bonitos e brilhantes Brilhantes como o céu Céu límpido Límpido como o meu jardim Jardim verdinho Verdinho como a relva Relva onde estão as flores Flores cheirosas Cheirosas como o perfume Perfume de minha mãe Miguel Ângelo Mãe linda Linda como a rosa Rosa da cor daquele vestido Vestido bem lindo Lindo como o Sol Sol amarelo Amarelo como o girassol Girassol lindo Lindo como o céu Céu azul Azul como as flores Flores lindas Ricardo Manuel Minha Mãe Mãe querida Querida como o sol Sol brilhante Brilhante e amarelo Amarelo como as rosas Rosas e pássaros Pássaros em cima de flores Flores de Maio Maio cheio de pássaros Pássaros que voam Voam no céu Céu azulinho Azulinho como a água Água limpa Limpa da fonte Fonte de água potável. Marcelo
Dia da Mãe Mãe Tão dedicadas mas tão fortes… São as tuas mãos!... Tão dedicados, mas tão fortes… São os meus pés! Com eles, encandeio os meus passos, Com eles, seguimos o mesmo rumo… Como fios, entrelaçam os nossos corações, E unem as nossas vidas Tão dedicada mas tão forte É esta a minha prenda… Tão dedicado mas muito forte És tu, minha mãe: Um dia muito feliz!
Alunos do 3º ano da EscolaE.B.1 Cimo de Aldeia – Pigeiros
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Minha Mãe Mãe linda Linda como as flores Flores e rosas Rosas bonitas Bonitas e cheirosas Cheirosas como as outras flores Flores da cor do Sol Sol quentinho Quentinho como o ninho dos pássaros Pássaros voando em Maio Maio que tem flores cheirosas Natacha Minha Mãe Mãe querida Querida para nós Nós e vós Vós aos meninos Meninos para cheirar Cheirar a rosa Rosa dos cheiros Cheiros das flores Flores para enfeitar Enfeitar as jarras Jarras da minha casa Casa de encantar Encantar as fadas Fadas de fazer Fazer magia Magia é encanto. Marco Minha Mãe Mãe linda Linda como o Sol Sol que ilumina
A pessoa mais importante Na minha vida És tu minha mãe. Foste tu que me trouxeste ao mundo Eu tenho mais dois irmãos E para nos educar e sustentar Tu, minha mãe Tens de trabalhar muito. Trabalhas numa fábrica de sapatos E ao Sábado ainda vais trabalhar Para outros lados Às vezes ficas muito cansada E nós temos que te dar muitos mimos. Quando tens tempo Ainda brincas comigo E com os meus irmãos. Eu gosto muito de ti E quero estar sempre a teu lado! Para ti minha mãe, Um grande beijo
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Ilumina as flores Flores que servem para enfeitar Enfeitar a nossa casa Casa que eu construí Construí na minha vida Vida linda Linda como uma flor Flor do campo. Cátia
Perfume encanto Encanto do meu jardim Jardim bem cheiroso Cheiroso como a rosa Rosa brilhante Brilhante como as pétalas Pétalas de flores Flores do jardim Jardim enfeitado Enfeitado como o Carnaval Filipe Mãe linda Linda como uma flor Flor cheirosa Cheirosa vermelhinha Vermelhinha a rosinha A rosinha grande linda Léu azul Azul brilhante Brilhante de alegria Alegria dos pássaros a chilrear Jorge Alunos do 3º e 4º anos da Escola E.B.1 do Pereiro, Milheirós de Poiares
Um beijo para a mãe
Texto elaborado por António 3º ano EB1 Igreja Romariz Desenho da autoria da Catarina Ferreira EB1 Igreja- Romariz
Turma sem juízo D é o Daniel, que gosta muito de mel. F é o Fábio, que tem um grande canário. J é a Joana, que é parecida com a Ana. é o João, que foi mordido por um cão. é o José, que lava sempre o pé. L é o Leandro, que é um pouco malandro. é a Leila, que não gosta da plateia. é a Liliana, que gosta de banana. M é o Miguel, que gasta muito papel. P é o Pedro, que não tem medo. R é o Ricardo, que é muito desastrado. é a Rita, que é muito catita. é o Rui, que quando vê uma coisa gira diz: ui,ui! S é a Sara, que vende a mala muito cara é p Sérgio, que não ando no colégio V é o Valter, que gosta de ler «Onde está o Walter?» é a Vanessa, que anda sempre depressa.
“Finalmente, Finalistas” Somos a única turma do 4º ano da escola E.B.1 Cimo Aldeia – Pigeiros e por isso, este ano, somos os finalistas da nossa escola. A nossa turma é constituída por 19 alunos, sendo destes 13 rapazes e 6 raparigas. Todos temos idades diferentes, pois quatro alunos têm 11 anos e os restantes têm entre 9 e 10 anos. A nossa professora chama-se Ana Luísa e é muito nossa amiga. Também temos a professora Patrícia que é do Ensino Especial e a professora Isabel que dá apoio. Estas duas professoras ajudam os alunos que têm mais dificuldades a obterem uma melhor aprendizagem. Por vezes arranjamos problemas na sala e no recreio mas acabamos sempre por conseguir resolvê-los, dialogando e tentando chegar à melhor solução. Por isso mesmo, devemos ser unidos e solidários para que a nossa amizade nunca acabe. Todos temos a esperança de passar de ano, mas não temos a certeza. Gostaríamos, no entanto, de percorrer juntos o longo percurso escolar que se aproxima, não esquecendo dos nossos amigos de infância. Texto colectivo do 4º ano Escola Cimo de Aldeia, Pigeiros
DIVERSOS
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariza
Texto colectivo – 3º ano B E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares
NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA Na nossa escola, na Biblioteca ouvimos histórias, fazemos teatros, pintámos e os alunos, todas as semanas, escolhem um livro para ler em casa. Aqui está o desenho de uma história de um livro da nossa Biblioteca, que eu levei para casa e gostei muito.
BIBLIOTECA ESCOLAR
a ponTe
à “Gira Gira vai à Escola” Cristiana Silva -1ºAno A Escola E.B. 1 Igreja, Milheiros de Poiares
PROJECTO: “Livros que saltam” Jardim de Infância de Igreja – Milheiros de Poiares As crianças do Jardim de Infância de Igreja, Milheiros de Poiares, têm tido a oportunidade de visitar semanalmente a Biblioteca da EB1 de Milheiros de Poiares. Para além da troca de livros integrados no Projecto “Livros que saltam”, as crianças ouvem histórias e vêem dramatizações que a professora Júlia e os alunos da EB1 têm para nos mostrar. Todos gostam de participar e lá vão eles de sacola ao ombro, prontos para o que der e vier. Já ouvimos: . A verdadeira História da Fogacinha; . O João Porcalhão; . A carochinha ao contrário; . Matilde, vai-te embora ó medo, etc. E, assim, ficamos à espera de muito mais … 31
BIBLIOTECA ESCOLAR
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Milheirós de Poiares, Pigeiros e Romariza
a ponTe
É tempo de balanço
Uma tarde com António Mota
Final de ano lectivo… tempo de balanço. Tudo fizemos para atingir os nossos objectivos primordiais: cativar a comunidade escolar para a Biblioteca Escolar e promover hábitos de leitura. Para atingirmos a nossa meta, o esforço e o trabalho, nem sempre visíveis, foram grandes e tudo fizemos para a alcançar. Como Biblioteca Escolar do Agrupamento, procurámos alargar a nossa acção a outros membros do Agrupamento, nomeadamente aos alunos da freguesia de Pigeiros, através do Projecto “É urgente… Formar Leitores”, aprovado e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Procurámos também criar condições para dar continuidade a este projecto através da formalização da Candidatura de Mérito 2005, do Programa da Rede das Bibliotecas Escolares. Como o nosso objectivo é também combater os problemas enunciados no nosso projecto Educativo, elaborámos, conjuntamente com a Biblioteca Escolar da EB1 de IgrejaMilheirós de Poiares, a candidatura do Agrupamento para a “Candidatura 2005 da Rede de Bibliotecas Escolares” de forma a contemplar todas as escolas/jardins do Agrupamento com Biblioteca Escolar, Pacote ou Conjunto Itinerante, permitindo assim o acesso de todas as crianças ao material livro e não livro.
Pois é, é mesmo verdade! O escritor António Mota esteve na nossa Biblioteca, no dia 24 de Maio, e foi uma tarde muito bem passada, inesquecível para todos os participantes. Este encontro, dividido em duas sessões, foi animado pelos alunos e professores do 6º ano – declamação de poemas do autor e interpretação de trechos musicais – e contou também com a participação de alunos da Escola EB1 de Igreja - Milheirós de Poiares, que nos proporcionaram igualmente momentos musicais, bastante criativos, divertidos e sugestivos com a apresentação de duas obras do escritor – “O nabo gigante” e “ Uma tarde no circo”. Num ambiente descontraído e de empatia, os nossos alunos tiveram a oportunidade de satisfazer a sua curiosidade acerca da vida e obra do nosso convidado especial, colocando-lhe algumas questões, e de obter, no final de cada sessão, um autógrafo. Foi, de facto um dia especial que será certamente lembrado por todos os elementos envolvidos nesta actividade.
Agora, resta-nos aguardar o resultado das nossas candidaturas e… vencer! Neste final de ano lectivo, a equipa de trabalho da Biblioteca Escolar não podia também deixar de agradecer a todos os professores e alunos que, de uma forma directa ou indirecta, colaboraram connosco… Um agradecimento muito especial aos alunos do Clube de Leitura que nos apoiaram, e bastante, na concretização de algumas actividades… Enfim, um bem-haja a todos! A Coordenadora da Biblioteca Escolar, Olívia Brandão
No dia 24 de Maio, nós, os meninos do 4º ano juntamente com o 3º ano, tivemos um encontro com o escritor António Mota na Biblioteca da Escola E.B.2,3 de Milheirós de Poiares. Apresentamos um pequeno teatro de sombras acompanhado com um conjunto de canções sobre um dos livros do autor «O Nabo Gigante.» Ficamos a saber que o António Mota é escritor e professor do 1º ciclo. Aconselhou-nos a ler muito para conseguirmos escrever bem. O seu lema é ler – ler – ler. Na biblioteca da E.B.2,3 também estavam livros dele expostos. Fizemos algumas perguntas e ficamos a saber que começou a escrever aos dezanove anos, que escreve todos os dias 2 páginas e sempre acompanhado pelo seu amigo cão. Na nossa escola havia uma mini feira do livro e nós compramos alguns livros do autor. Nós já lemos alguns dos seus livros: A gaita maravilhosa , Pedro Malasartes, A Galinha que a professora Júlia e os alunos da Escola E. B. 1 têm Medrosa, O Grilo Verde, O sonho de Mariana, O Príncipe com para lhes mostrar. cabeça de cavalo… Todos gostam de participar e lá vão eles de sacola ao No final, o autor autografou os livros que tínhamos ombro, prontos para o que der e vier… comprado. Já ouviram: Alunos do 4º ano A »A verdadeira História da Fogacinha; Escola E.B.1. Igreja, Milheiros de Poiares »O João Porcalhão; LIVROS QUE SALTAM »A Carochinha ao contrário; »Matilde, vai-te embora ó medo; As crianças do jardim de Infância de Igreja de Milheirós »… de Poiares têm tido a oportunidade de visitar semanalmente a E. assim ficamos à espera de muito mais… Biblioteca da Escola da E. B. 1 de Milheirós de Poiares. Para além da troca de livros integrados no Projecto «Livros Alunos do Jardim de Infância de Igreja, Milheirós de Poiares que saltam», as crianças ouvem histórias e vêem dramatizações 32