19 Junho 2006 1 Euro
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Ponte s. f. construção que permite a passagem de uma via de comunicação sobre um curso de água ou vale; NÁUTICA pavimento, a todo o comprimento do navio, para o cobrir; construção elevada, no tombadilho do navio, e no sentido bombordo-estibordo, geralmente junto do mastro da proa, donde se governa e dirige a manobra; conjunto de dentes postiços ligados aos naturais por meio de uma placa metálica; ~ levadiça ponte de tabuleiro móvel em torno de um eixo horizontal; ~ pênsil ponte na qual o tabuleiro está suspenso dos cabos que suportam o sistema; estar como um tolo no meio da ~ estar perplexo (Do lat. ponte-, «id.»)
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DESTAQUE 2
DESTAQUE 1
Educação na Estrada
AS CRAQUES DA FÍSICA!...
Afinal a viagem à Suiça, não se concretizou… Mas a alteração As turmas do 4ºano da escola EB1 de Goim - Romariz e EB1 foi para melhor… Londres foi a viagem final. da Igreja aderiram a um projecto sobre Educação na Estrada. (ver pág. 6 e 8)
As Craques da Física... Dão nas vistas!!!! Uma equipa de alunas da escola E.B.2,3 de Milheirós de Poiares deu nas vistas ao vencer com o trabalho desenvolvido, no âmbito do Concurso Eureka – Prémio Manuel Valadares Categoria A – Experimentação.
DESTAQUE 3
Destino Aventura - Viagem Finalistas Nos dias 8 e 9 de Junho decorreu a viagem de finalistas com destino ao Campo Aventura em Óbidos.
DESTAQUE 4
Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares com mais recursos TIC a partir de 2006/2007 No âmbito dos projectos da Equipa do CRIE - Computadores, Redes e Internet na Escola a nossa Escola candidatou-se ao 1º Concurso de Projectos de Produção de Conteúdos Educativos, tendo o mesmo sido financiado. Soubemos ainda no dia 9 de Junho que um outro projecto ao qual nos tinhamos candidatado, “Escola, Professores e Computadores Portáteis” foi também aprovado e financiado. Assim, a partir do próximo ano lectivo, existirão na EB 2,3 catorze portáteis para uso dos alunos com os professores e mais quinze para uso pessoal e profissional dos docentes.
SUMÁRIO Editorial, Ficha Técnica Desporto Escolar Página das Ciências Actuaidades Projectos e Actividades Saúde e Alimentação Biblioteca Escolar À Descoberta Artigos de Opinião A Magia das Palavras Entrevista Dias Especiais Diversos Passatempos
2 3a6 6 a 12 12 13 e 19 a 23 14 a 16 16 a 19 23 a 27 28 e 29 29 a 35 35 36 a 41 42 e 43 43 e 44
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EDITORIAL
Temperatura de Verão em Primavera quente de mudança
A Assembleia foi eleita, a ministra anunciou novas políticas, as aves já foram “recenseadas”, o Agrupamento festejou a unidade, o Conselho Executivo aguarda aval para novo mandato, as provas globais estão em fase de conclusão, os finalistas cultivam a saudade e preparam os famigerados exames e todos, de lápis atrás da orelha, ensaiam contas de merceeiro. Aproximam-se as férias! É assim. O tempo corre ligeiro, veloz, com pressa de chegar à foz. O ano ainda agora começou, mais uma vez atribulado e já está no fim. Foi também um ano especial, como de resto todos os outros. Todos têm sido especiais. Mas, este ano, exige-se uma reflexão um pouco mais cuidada e um reconhecimento público de tanto trabalho meritório desenvolvido ao longo do ano e de anos por trabalhadores empenhados nesta messe, incansáveis na mestria do formar cidadãos. Refiro-me a todos os docentes e não docentes, pais e encarregados de educação, parceiros e outros anónimos que em espírito de união, olhando o mesmo horizonte, trilham os caminhos da construção. Dentro da sala de aula, no recreio da escola, no espaço do clube, em casa, na paróquia, no centro social, na festa, nas curvas da vida, todos são importantes, todos têm o seu lugar. Por isso, Bem hajam todos pelo amor que cultivaram nas coisas belas e simples da vida; Bem hajam todos pela felicidade que espalharam nas histórias que contaram aos meninos ávidos de sonhos; Bem hajam todos os que aprenderam a ensinar e ensinaram a aprender; Bem hajam todos os que projectaram um futuro mais auspicioso; Bem hajam todos os que se dedicaram, no seu ofício, ao bem comum; Bem hajam todos por continuarem a lutar por aquilo em que acreditam; Bem hajam todos por acreditarem que, com amor, é possível construir um mundo melhor. Um ciclo está a terminar. Foram sete anos de convívio diário, de partilha de dificuldades, de ansiedades, de dúvidas e incertezas, mas também de alegrias , de satisfação de ver crescer os laços de união de uma comunidade educativa. Começamos em 1999 (no século passado!), lançamos pedra sobre pedra, contra ventos e marés, caloiras na missão, sujeitas a toda a pressão, sem nunca abandonar o barco nem o deixar à deriva. Inicialmente três, depois quatro, sempre unidas, sempre fiéis. Por isso, nesta hora de despedida cumpre-me dizer: Obrigada Paula Amorim pelo teu contributo. Obrigada pela tua constante interpelação da realidade. Obrigada pelo teu empenho e dedicação graciosa. Obrigada por teres sido sempre tu! 29 de Maio de 2006 Ana Paula Gomes da Costa Oliveira
FICHA TÉCNICA
a ponTe 19 Propriedade Agrupamento de Escolas de Milheirós de Poiares Equipa de Directores Paula Amorim, Júlia Pinto, Augusta Teixeira, Isaura Coelho, Alexandra Terêncio, Olívia Teixeira e Maria José Coelho. Coordenação | Concepção Gráfica José Alberto Rodrigues Paginação e Layout José Alberto Rodrigues Impressão Rainho e Neves Lda. | Stª Mª da Feira Tiragem 800 Exemplares Textos e Artigos Os textos são da responsabilidade de quem os produziu.
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No início do ano algumas raparigas começaram a tentar formar uma equipa de futsal feminino (iniciado), e claro, como é normal, houve aquela desconfiança inicial: de que as raparigas não sabem jogar, e que iriam perder todos os jogos, logo não valeria a pena criar uma equipa! Mas felizmente, conseguimos! A equipa formou-se e, todas as terças e sextas-feiras, era treinada pela professora Susana Henriques, que preparou bem as raparigas e teve bastante paciência com elas. A equipa era formada por 17 elementos: Elisabete Paiva e Tânia Pereira do 7ºF, Veronique Sousa, Catarina Bandeira e Mª Elisabete do 8ºC, Joana Almeida, Filipa Mira e Marta Correia do 8ºE , Tânia Silva, Sónia Silva, Liliana Pinho, Carla Sousa, Ana Moreira e Ana Sousa do 8ºB, Helena Marlene e Mª do Rosário Silva do 9ºB, Mª Conceição Moreira do 9ºA; e também por uma equipa de árbitros: Ana Catarina Silva do 8ºA, Raul Sousa, Vítor Ferreira e Christophe Oliveira do 8ºD e Telmo do 8ºC. A primeira fase foi disputada com as escolas E.B. 2,3 de Arrifana, E.B. 2,3 de Canedo e E.B. 2,3 Couto Mineiro. Nesta fase deslocamo-nos para jogar a Canedo e a Arrifana e outra jornada foi em casa. As raparigas estavam bastante nervosas no primeiro jogo, mas depois de alguns minutos
dentro de campo, o nervosismo foi-se embora e apareceu a vontade de ganhar! No meio de algumas derrotas e de algumas vitórias podemos concluir, quando os resultados saíram, que esta fase nos tinha corrido bastante bem! Pois, tínhamos ficado em 1º lugar! Em 2º lugar ficou a escola de Canedo, 3º Couto Mineiro e 4º Arrifana. Depois de uma pausa, para arrecadarmos energia, deramnos a conhecer as próximas adversárias. Mas, desta vez, sabíamos que iria ser mais difícil ficar em primeiro lugar, pois eram equipas mais difíceis, equipas muito boas. Mas continuamos com esperança! E jogamos até ao limite! Desta vez as equipas adversárias eram a escola E.B. 2,3 de Fajões, E.B. 2,3 de Argoncilhe e E.B. 2,3 Bento Carqueja. Jogamos primeiro em casa, depois em Argoncilhe e por fim em Bento Carqueja. Como era de esperar, esta fase não nos correu tão bem como a primeira! Estamos ansiosas por receber os resultados! Independentemente de ficarmos em 1º, 2º, 3º ou 4º lugar, estamos muito orgulhosas do nosso esforço, do nosso trabalho! Um obrigado a todas as jogadoras, aos árbitros e à professora Susana, por ajudarem a formar a Nossa Equipa de Futsal Feminino!
MEGA SPRINT
COMPAL AIR
Ana Catarina Silva 8ºA
Foi realizado nesta Escola o torneio inter-turmas (Compal Parabéns a Adriana da Silva Moreira, n.º 2 do 5º E pela sua brilhante prestação na Nave de Espinho, obtendo uma Air) no dia 6 de Fevereiro. marca de 6.70 segundos, classificando-se para o Nacional Participaram duzentos e vinte e seis alunos dos 2º e 3º no Algarve. ciclos. Esta actividade decorreu com grande motivação e espírito Concurso de bicicletas e patins desportivo, tendo sido apuradas as seguintes equipas, para No dia 2 de Maio, na Escola E.B.2.3 Milheirós de participarem no Compal Air Local, no Colégio liceal de Santa Poiares, pelas 8:30h da manhã os alunos do 5ºB organizaram Maria de Lamas: Inf. Feminino - Jéssica Costa, Mafalda Moreira, Nádia uma actividade escolar, juntamente com a professora de Educação Física, Isabel Valente e os Estagiários do Piaget. Paiva e Daniela Cardoso Esta actividade consistiu em duas provas, uma de patins e Inf. Masculino – Valter Martins, João Almeida, Bruno outra de bicicletas. Soma e José silva Em ambas as provas foram construídos dois circuitos, Inic. Feminino – Diana Oliveira, Diana Resende, Mª em que cada participante tinha de percorrer os obstáculos Augusta e Conceição Moreira ( obs. foram às Finais) encontrados e, no final de cada estação, eram feitas Inic. Masculino – Hugo Pereira, Hugo Xavier, Luís perguntas sobre sinais de regras a respeitar na escola. Bandeira e Fred Emanuel Nesta actividade foram inscritos e participaram 70 Juv. Feminino – Vera Lima, Helena Marlene, Débora alunos do 2º ciclo (5º e 6º ano). As provas decorreram Costa (Joana Almeida) e Elizabete Paiva como estava previsto e os alunos participaram com grande Juv. Masculino – João Costa, João Ribeiro, Bruno Paiva entusiasmo. Os vencedores desta actividade foram os seguintes: na e Flávio Portal categoria de bicicletas ficaram empatados em 1º lugar com Jun. Masculino – Roberto Rosa, Paulo Sousa, Marcelo 48 pontos a Ana Sofia do 5ºA e o Filipe Costa do 5ºE. Na Sousa e Xavier Rodrigues categoria de patins, também empatados em 1º lugar 47 Grupo de Educação Física pontos ficaram o Tiago Santos do 6ºE e o Tadeu Gonçalves do 6ºD. Foi com um enorme prazer que os alunos do 5ºB organizaram esta actividade esperando que todos os alunos participantes tenham gostado!... Turma do 5º B
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DESPORTO ESCOLAR
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DESPORTO ESCOLAR
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Durante todo o ano escolar, com chuva ou com sol, com frio ou com calor, a equipa de basquetebol da escola E.B. 2,3 de Milheirós de Poiares treinou incessantemente, buscando cessar a sua sede pela vitória. Com o final do ano escolar e da temporada desportiva, esta é a altura certa para fazer um balanço geral sobre toda a época. Com o início do ano escolar, sempre começa também a formação dos vários clubes e equipas. A equipa de Futsal, de Voleibol, o Clube de Dança, o Clube de Ciências, enfim, todo o tipo de actividades extracurriculares. Umas são desportivas, outras nem por isso. Umas visam o entretenimento, outras a prática de desporto, outras a focalização nas ciências. No fundo, todas elas diferentes e, ao mesmo tempo, iguais, pois todas elas pretendem ocupar os alunos nas horas vagas. Para além dos outros clubes e equipas que foram desenvolvidas ao longo do ano, podemos destacar uma: a equipa de basquetebol feminino. Embora em Portugal o Basquetebol não tenha tantos fãs como no continente americano, posso convictamente afirmar que este desporto tem vindo a desenvolver uma popularidade crescente, sendo cada vez mais pessoas que se rendem aos encantos do Basquetebol. A equipa de Basquetebol de Milheirós é constituída por algumas boas jogadores e outras não tão boas, porém aplicadas, e uma treinadora dedicada e com grandes doses de paciência (Prof. Isabel Valente), que contou com a ajuda dos professores estagiários (Profs. Daniel, Diogo, Luís e Vasco) como uma ajuda extra nos treinos da equipa. Embora, para nós, equipa de Basquetebol, a temporada não tenha começado muito bem, pois perdemos os dois jogos iniciais (na escola Ferreira de Castro contra, respectivamente, Ferreira de Castro e Lamas), os restantes jogos não nos poderiam ter corrido melhor, pois, tanto no segundo como no terceiro jogo (realizados em casa, contra as escolas Ferreira de Castro e Dairas), a nossa vitória não tardou, colocando-nos assim de novo na corrida para as regionais. Na viagem até à escola das Dairas, a tensão entre a equipa pairava no ar. Tudo seria definido naqueles dois jogos. O facto de termos ou não a possibilidade de irmos às regionais seria disputado naqueles dois jogos. Tudo estava nas nossas mãos. Precisávamos de ganhar ambos os jogos, e isso não era uma opção.
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FUTSAL 2006
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CAMPEÕES INFANTIL B MASCULINO Aqui temos presente a equipa vencedora do Desporto Escolar, após muito esforço e suor conseguimos trazer a taça para a escola EB 2, 3 de Milheirós de Poiares. Parabéns a todos os elementos da equipa. Vera Ferreira
Embora estivéssemos um pouco receosas, a sorte não nos abandonou em nenhum dos jogos desse dia. Vencemos ambos os jogos, o primeiro contra as Dairas, o segundo contra Lamas. Cesto atrás de cesto, a nossa vitória tornava-se inevitável. Esses eram os dois últimos jogos. Caso nós ganhássemos, estaríamos assim empatadas com Ferreira de Castro e tínhamos uma remota possibilidade de passarmos às regionais. Caso perdêssemos, quem empataria com Ferreira de Castro seria Lamas, que ficaria assim com a possibilidade de passar às regionais. Como já mencionei anteriormente, ambos os jogos desse dia foram ganhos por nós, ou seja, empatámos na liderança (relativamente ao número de jogos ganhos) com a Ferreira de Castro, logo, ficámos esperançosas com a possibilidade (embora remota) de passarmos às regionais, pois este era o desejo de todos os membros da equipa e, creio eu, dos treinadores. O facto é que os dois jogos iniciais, em que fomos derrotadas, fizeram-nos imensa falta pois, no fundo, foram vitórias desperdiçadas. Embora os resultados não sejam ainda oficiais, consta que a escola que passou às regionais foi a Ferreira de Castro, pois tinham maior número de cestos marcados. De minha parte fico realmente feliz por ter participado nesta equipa e (acredito veemente que a restante equipa concorda comigo) quero aqui deixar os meus sinceros agradecimentos aos professores que nos treinaram, principalmente à professora Isabel Valente, por terem gasto um pouco dos seus tempos livres a treinar toda a equipa. Sem eles, nunca teríamos chegado aonde chegámos. By: Paula Marques, nº 14, 9ºD
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Torneio Inter Turmas de Voleibol No dia 30 de Março de 2006 realizou-se no Pavilhão da nossa Escola o Torneio Inter Turmas de Voleibol, actividade que pertence ao projecto Taça Luís Figo. Participaram nesta actividade todos os alunos inscritos do 6º, 7º e 8º anos de escolaridade com a orientação e cooperação de todos os professores e estagiários de Educação Física. Foi com muita pena que o 9º ano não se pode juntar a esta grande festa, pois nesse dia tinham uma visita de estudo. O início desta actividade para os alunos do 6º e 7º anos foi às 9:15 horas. Os 8º anos iniciaram a sua actividade desportiva às 11:05 horas. Às 14:40 horas decorreram as meias finais e a final dos 8º anos. Com esta actividade, nós pretendíamos atingir alguns objectivos que consideramos muito importantes não só a nível desportivo, mas também na formação do aluno como Indivíduo. Passo a citar alguns: – Valorizar a prática desportiva na modalidade de voleibol; – Participar (alunos) activamente em situações de competição, procurando êxito pessoal e de grupo , relacionando-se com cordialidade e respeito pelos companheiros e adversários; – Promover estilo de vida saudável, desenvolvendo autonomia dos alunos, responsabilidade na realização e regulação da sua própria actividade. No 6º ano tivemos duas equipas vencedoras, a equipa masculina “INCREDIBELS” constituída pelo Pedro Almeida, nº 15 e Gil Alves nº 8, ambos do 6º C, e a equipa feminina “TWO GIRLS” composta pela dupla Tânia Almeida nº 17 e Soraia Ferreira nº 16 , ambas do 6º A. No 7º ano o destaque foi para a equipa masculina “M.K.M.” da qual fazem parte Daniel Maia nº 7, Miguel Silva nº 15 e Vasco Ferreira nº 22, todos do 7º C e a equipa
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feminina “DON’T PLAY...” constituída pelo grupo Mariana Ribeiro nº 15, Cláudia Oliveira nº 6 e Cristina Silva nº 8, alunas que pertencem ao 7º ano. No 8º ano as equipas eram constituídas por quatro alunos em jogo, um suplente e tinham que ser mistas, daí que só tivemos uma equipa vencedora. A vitória do 8º ano foi para a equipa “N.F.S.T.” composta por Nuno Silva nº 16, Filipa Mira nº 8, Josué Moreira nº 12, Tiago Azevedo nº 23 e Fábio Oliveira nº 7, todos pertencentes ao 8º E. Foi um dia diferente, agradável e harmonioso para os alunos e professores. Através do comportamento / atitudes dos alunos, sentimos que foi um dia especial. Pensamos que os objectivos desta actividade foram atingidos. Nós (alunos e professores) teremos mais momentos destes através do desporto, ainda este ano. O GRUPO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Corta Mato Escolar/CAE
No passado dia 24 de Maio um grupo de alunos (dos quais foram seleccionados dois alunos por turma, dos 5º aos 8º Anos) foi à Piscina de Fiães no âmbito da Taça Luís Figo, acompanhados pelas professoras Isabel Valente e Vera e os estagiários do Instituto Piaget. Esta actividade teve como objectivo proporcionar aos alunos uma manhã divertida, com jogos simples para os alunos que não sabiam nadar e jogos mais complicados para os que já sabiam. Os alunos participaram com grande entusiasmo e só tiveram “pena” por ter passado tão rápido. Grupo de Educação Física
O Corta Mato Escolar foi realizado nesta escola no dia 30 de Novembro de 2005. Participaram 313 alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade. Esta actividade envolveu a colaboração de todos os professores de Educação Física e contou com o apoio de alguns alunos do 8º e 9º ano de escolaridade. Esta acção, de carácter obrigatório, permitiu apurar os 6 melhores alunos por escalão/sexo para participar na fase CAE. Esta fase decorreu no dia 23 de Fevereiro, junto às piscinas de Santa Maria da Feira, das 9:00h às 12:30h. A prova decorreu muito bem, apesar de não termos trazido qualquer medalha. As condições climatéricas apresentaram-se muito favoráveis a uma actividade que é realizada no exterior e o espaço era bastante agradável. Esta prova, que é realizada anualmente, tem como objectivos motivar os alunos para a prática da corrida, procurando combater o sedentarismo e cumprir um dos requisitos do projecto do Desporto Escolar e da Taça Luís Figo. Agora seguem os 6 melhores alunos que foram apurados, nesta escola, para participar na fase CAE: Profª. Susana Henriques
(ver página seguinte)
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As Craques da Física! Afinal a viagem à Suiça, não se concretizou… Mas a alteração foi para melhor…. Londres foi a viagem final. O esforço valeu a pena… E no dia 25 de Fevereiro…. Lá Porto após muitas peripécias o avião nos levou para longe…. Após um voo de cisne…. Várias voltas ao aeroporto para poder aterrar… Na alfândega nos deixaram passar. E Londres aqui estamos nós… Um Mundo para explorar…. Como colegas de viagem três alunas e uma professora… A viagem foi uma aventura… Partilhada com os alunos de outras escolas que venceram nas outras categorias… Memórias muitas ficaram, um universo por explorar… mas apenas resta dizer que com muito trabalho tudo se pode vencer. Para estas três alunas espero um futuro brilhante. Que a semente lançada com este trabalho as faça sonhar e nunca desistir de lutar. O mundo está nas vossas mãos, segurem-no bem. Muitas palavras nunca conseguiriam transmitir tudo o que sucedeu… A quem apenas estas palavras lê resta dizer ser aluno é estar aberto a aprender. É lutar por descobrir, é esforço, trabalho e não apenas aquilo que a professora chata de Físico Química (que até era UMA VIAGEM A LONDRES muito exigente) dizia. Lutem e sejam GRANDES. Que esta semente plantada nesta Escola possa crescer. Que exista alguém para seguir os passos quer da professora quer No dia em que as Craques da aluna. Não basta dizer que não temos meios, que a escola não tem interesse. Nada da Física visitam a terra de sua impede a concretização de sonhos quando se quer. Um bem haja a todos aqueles que majestade... terminam neste na o ensino básico e fecham assim um ciclo das suas vidas. O mundo A viagem a Londres foi realizada espera por vocês… durante o Carnaval (25 de Fevereiro Professora Goreti Rocha de 2006 até 28 de Fevereiro de 2006). Aliás nesse dia, 25 de o que queríamos. Ao chegar ao hotel, fomos apanhadas pelo estado dos quartos, principalmente das Fevereiro 2006 pelas 10:00 horas banheiras. Mas sobrevivemos a isto. Tudo era antigo tal como grande parte da cidade estávamos a iniciar a nossa viagem, com muita alegria e entusiasmadas que é toda reconstruída ou simplesmente conservada. A cidade de Londres era diferente. As diferenças em relação ao nosso país são com o que nos iria acontecer depois algumas, nomeadamente no que diz respeito às estradas, as casas são todas iguais, de aterrarmos em solo britânico. na organização e planifição tanto nas estradas como do metro. Parecia que tudo era Durante o voo, algo desagradável devido aos barulhos perturbadores mágico, um local de sonho e que apenas em sonhos poderíamos visitar. No princípio até foi complicado ir de um lado para outro, compreender a dimensão do avião, (alguém ainda não tinha da cidade e pensar como londrinos; o metro é o caminho mais fácil, mais rápido e mais andado de avião), conhecemos os cómodo, em poucos minutos está-se em qualquer lugar da cidade. Nas ruas, apesar vencedores de outras categorias, principalmente três jovens do 12° de bons carros, não existe a confusão de tráfego comum nas nossas ruas, tudo é ano, com ar muito simpático, organizado. É curioso ver nas horas de ponta toda a gente nas estações de metro com principalmente lindos, que tivemos o seu café/chocolate quente na mão: executivos, estudantes, simples empregados. Passámos quatro dias fantásticos, na companhia dos três jovens e dos seus oportunidade de conhecer melhor professores, visitámos vários monumentos, museus, parques, e muito mais. Com pena, durante essa viagem. No entanto, não conseguimos não conseguimos acabar de visitar tudo, por falta de tempo, mas pelo menos demos conhecer melhor os outros « um cheirinho» dessa cidade fenomenal. Esse cheirinho vai ficar sempre na nossa grupos, pois afastaram-se de nós e memória como algo de inesquecível e de bom, momentos que passámos ao lado de escolheram os seu próprio roteiro. novos amigos e que nos fazem sentir que com esforço tudo se consegue. Vale a pena Até foi melhor, para se poder estudar…. Vale a pena o esforço e o trabalho. avançar mais rápido e visitar tudo Mary-Lise, Conceição e Vera 6
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O Cantinho da Ciência
Outro efeito muito interessante é se colocarmos uma lâmpada fluorescente na vertical Porque experimentar é aprender, aqui junto ao globo; com a mão numa estão algumas experiências simples para das extremidades da lâmpada e a fazeres… outra extremidade encostada no Prof. Goreti Rocha globo, a lâmpada toda acende! A descarga eléctrica é capaz de Bola de plasma excitar a lâmpada fluorescente, mesmo estando esta a uma certa Em Física, designa-se por plasma um fluido condutor constituído por uma distância da bola - uma prova de que a energia da radiação se propaga através do espaço. Quando uma pessoa coloca uma mão na lâmpada acima da zona mistura de átomos, iões e electrões. Na base do aparelho tem-se o circuito iluminada, esta ilumina-se até à zona em que a mão encosta, pois a pessoa electrónico que gera o sinal de alta tensão, Ovos pintados usando um flyback, transformador com núcleo de ferrite usado nos tubos de Reagentes: televisão. Ele produz entre 8 000 e 15 000 Ovo; V numa frequência ao redor dos 20 kHz. Vinagre; O globo é inicialmente evacuado e a seguir Material: preenchido com pequena quantidade de gás Recipiente; inerte; normalmente, néon ou árgon. Modo de proceder: Sob o efeito do intenso campo eléctrico Colocaram-se os ovos dentro do recipiente, com cuidado para não os que cerca o eléctrodo central do globo, partir; Os ovos foram cobertos com vinagre; ocorre a ionização do gás rarefeito e Os ovos permaneceram assim, em vinagre, durante dois dias. observa-se vários raios entre esse eléctrodo A casca desaparece! Alguns pedaços dela podem estar a flutuar na central (sob alto potencial eléctrico) e o superfície do vinagre. Os ovos permaneceram intactos devido à fina membrana globo de vidro que está, efectivamente, transparente exterior. Consegues distinguir a gema através da membrana. ao potencial eléctrico do solo. Os raios A verdade é que já tens os ovos sem casca, e crus! Como é que isso não têm direcção privilegiada uma vez aconteceu? que o eléctrodo central (pequeno globo de Vamos perceber como foi possível: vidro preenchido com aparas de grafite) é equidistante de qualquer porção do globo O nome químico do vinagre é ácido acético. A casca de ovo é constituída de vidro. Descargas eléctricas provocam a por carbonato de cálcio. A reacção entre o ácido acético e o carbonato de excitação e a ionização de alguns átomos cálcio faz com que a casca do ovo desapareça. de gás. Os átomos excitados, ao voltarem ao estado inicial, emitem luz. Quando um Agora sim, vamos colorir os ovos! corpo (mão, por exemplo) se aproxima do Reagentes: globo, o campo eléctrico fica mais intenso Ovos já sem casca; entre o eléctrodo central e o “solo”, que Água; foi melhorado pela presença da mão do Corantes de várias cores. experimentador. Nesse caso, as descargas Material: ocorrerão preferencialmente nessa região Luvas; do globo, formando feixes eléctricos mais 6 Gobelés. intensos do que os fluxos anteriormente Modo de proceder: observados. Coloca água em cada gobelé até perfazeres 3⁄4; Quando alguém aproxima a mão do A cada um dos gobelés adiciona um pouco de corante; globo, haverá faísca entre o globo e as Coloca um ovo dentro de cada um dos gobelés; pontas dos dedos. Se outra pessoa aproxima Deixa pelo menos umas 6 horas dentro da água com corante. a sua mão da mão dessa primeira, haverá também uma faísca entre os dedos dessa A membrana exterior do ovo é permeável, deixa passar a água para segunda pessoa e a pele da mão da primeira. dentro do ovo. O corante e a água são miscíveis, ou seja, misturam-se Ambas as pessoas sentirão as pequenas completamente. Esta mistura atravessa a membrana do ovo conferindo-lhe picadas. dureza e cor. Para alguém que tenha “medo” dessas minúsculas “picadas” na pele, Ao misturamos a água com o corante (os reagentes), conseguimos recomendamos colocar na mão uma peça produzir uma solução colorida. Essa solução atravessou a membrana do ovo de ferro (um alicate, uma tesoura, uma endurecendo-o e colorindo-o. lima, etc.) e aproximar a peça do globo. Ao Vamos Fazer Sabonetes segurar a peça, a área de contacto da mão aumenta o suficiente para que a pessoa não Reagentes: sinta absolutamente nenhum choque, picada Glicerina em barra ou aquecimento, mesmo que entre a peça e o Corante globo ocorra intensa conversão de raios. 7
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Essência ou água-de-colónia Material: Panela ou tina em inox Manta de aquecimento Formas de silicone Modo de proceder: Corta a glicerina em pedaços e coloca-a na panela. Aquece lentamente e espera até derreter, não mexendo até que fique completamente líquida. Desliga a manta de aquecimento, adiciona o corante e a essência e mexe bem. Distribui a mistura pelas formas, deixa arrefecer e desenforma.
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Ano Internacional da Física 2005 Concurso Eureka No dia 20 de Novembro, no Visionarium em Santa Maria da Feira, mais de quinhentos jovens alunos das escolas secundários do País reuniram-se para disputarem a última fase do concurso EUREKA. Durante o evento, que se inseriu nas comemorações do Ano Internacional da Física, os trabalhos a concurso foram avaliados por um júri afecto
As Craques da Física - Dão nas vistas!!!! Uma equipa de alunas da escola E.B.2,3 de Milheirós de Poiares deu nas vistas ao vencer com o trabalho desenvolvido, no âmbito do Concurso Eureka – Prémio Manuel Valadares Categoria A – Experimentação. A equipa foi formada pelas alunas: Marie-Lise, Conceição e Vera, alunas do 9º ano, sob a orientação da professora Goreti Rocha e desenvolveu um trabalho denominado “A importância do vestuário para o conforto térmico humano”.
O trabalho consistiu no estudo de diferentes estruturas de à SPF. Tudo isto decorreu na Sala de Exposições Temporárias do Visionarium, no período da manhã e tecidos: cetim, sarja, algodão, lã, poliéster, com diferentes cores início da tarde. Para o efeito estiveram representadas 29 e em diferentes condições físicas: seco sem vento, seco com escolas, com cerca de quatrocentos alunos e meia centena vento, húmido sem vento e húmido com vento. de professores Neste estudo verificou-se as diferenças que ocorrem a nível de protecção térmica das diferentes estruturas nas diferentes EUREKA é um concurso de experiências de Física, condições meteorológicas. promovido pela Sociedade Portuguesa de Física, integrado nas celebrações do Ano Internacional da Física, As alunas desenvolveram um trabalho sistemático de que envolve a atribuição de dois prémios: observações, registos e posterior análise. Esta análise permitiu - Prémio Manuel Valadares (Experimentação) concluir que as estruturas diminuem a sua capacidade de - Prémio Bartolomeu de Gusmão (Demonstração) protecção com o vento e com a humidade. O objectivo desta iniciativa é desenvolver o gosto pela Física, através da experimentação, Como prémios, as alunas receberam uma viajem à Suiça pretendendo-se chamar a atenção dos jovens para visitarem o CERN (Centro Europeu Pesquisa de Energia para a importância do método experimental na Nuclear) em conjunto com a professora, receberam alguns aquisição de conhecimentos e no estabelecimento livros e a escola um computador para a sala de Física Química, das leis que governam os fenómenos naturais. a docente recebeu um computador portátil. A elaboração destes projectos levará necessariamente ao desenvolvimento da capacidade criativa, do espírito de Saliente-se que neste concurso do concelho da Feira apenas a observação e do raciocínio metodológico, competências Escola E.B2,3 de Milheirós de Poiares esteve representada. cognitivas que dificilmente seriam atingidas de outra Prof. Goreti Rocha forma. Ao promover este concurso a Sociedade Portuguesa de Física visa assim contribuir para a melhoria do ensino experimental da Física. O Júri, presidido pelo Prof. Victor Amaral, Vice-presidente da SPF e professor da Universidade de Aveiro, atribuiu prémios às equipas vencedoras, aos professores de Física que orientaram esses alunos e às suas respectivas Escolas. O dia no Centro de Ciência do Europarque culminou com a entrega de prémios às escolas vencedoras. Esta cerimónia contou com a presença do Prof. Dias Urbano, Presidente da SPF e com o Prof. Augusto Albuquerque Barroso, VicePresidente da mesma instituição. Esta iniciativa teve importância com vista a minorar as dificuldades e o desinteresse crescente dos alunos em relação a esta disciplina científica.
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GIPA – Gente Inteligente Protege o Ambiente excessivo de água, pois não existem temporizadores nas
A EDP lançou um Projecto sobre a utilização racional de energia. A Escola aderiu ao projecto e aqui temos as ideias principais: Depois dos materiais, da sessão de informação, da análise do Kit, os encontros, as ideias, iniciou-se o trabalho. Os inquéritos preencheram-se, o filme foi visto e revisto, fichas feitas, os trabalhos diversificam-se, as ideias surgem… E o G.I.P.A. atingiu a nossa Escola… O problema foi grave…. Alertou a Comunidade… É um Síndroma que pode deixar consequências para toda a vida… A análise levada a cabo por vários alunos e pelos elementos da equipa permitiu observar algumas situações em que a Escola faz um consumo pouco racional da energia. A aplicação da Ficha Diagnóstico e da Ficha Base de Consumo dos Equipamentos, gerou algumas situações não passíveis de uma resposta exacta. Por esse motivo procedeu-se a uma análise extensiva da situação actual. Através de um simples passeio pelo recinto escolar, pode-se observar: - Iluminação: nas zonas comuns (átrios, casas de banho, corredores), em algumas salas as lâmpadas mantêm-se acesas durante todo o dia, mesmo nos momentos e locais com muita claridade. Em algumas arrecadações apesar de fechadas e sem utilização, a iluminação mantém-se ligada. No bar dos alunos, no refeitório, locais com bastante claridade a iluminação mantém-se ligada, mesmo sem alunos nos espaços. No ginásio, nos balneários, a iluminação mantém-se ligada, no decorrer das aulas. No ginásio o usual é as luzes serem ligadas no início da manhã e desligadas apenas ao fim do dia. - Biblioteca – a organização espacial da biblioteca não é a mais adequada, frente às janelas tem computadores que obrigam a fechar os estores para se poder estar a utilizá-los. Os espaços de leitura estão em zonas interiores, o que obriga a que a iluminação se mantenha ligada durante todo o dia. - Computadores – os computadores normalmente são ligados no início do dia e apenas desligados no final do dia, mesmo que não estejam a ser utilizados. Nem todas as opções de economizar energia estão activas. - Balneários e casas de banho – existe um consumo
torneiras. - Resíduos – existe uma produção excessiva de resíduos, não existindo um sistema de separação integrada. - Isolamento térmico – a escola não possui um bom sistema de isolamento térmico, os materiais utilizados não são os que melhor se adequam. Por exemplo, não tem vidros duplos. - Organização do espaço – a escola foi construída não no melhor enquadramento. A zona envolvente é muito húmida, o terreno foi rebaixado abaixo do nível da estrada, o que tornou a Escola ainda mais fria. Nas salas localizadas a norte, nunca lhes incide o Sol, são demasiado frias e não possuem nenhum sistema de climatização. O quadro em diversas salas (maioria) não foi colocado na posição ideal, pois, caso os estores estejam abertos, é impossível aos alunos visualizarem o que é escrito. - Climatização – a escola não possui nenhum sistema de aquecimento ou de refrigeração. No Inverno, recorre-se a aquecedores a óleo em algumas salas, mas o quadro não aguenta, muitas vezes têm de estar desligados. - Energia – a escola recorre apenas ao uso de electricidade e de gás propano para o seu consumo. Não existe nenhum sistema que utilize energias renováveis. Medidas a Implementar: A equipa considerou importante implementar várias medidas na escola, umas com impactos directos e outras de impactos indirectos As medidas com impacto directo que se considera importante implementar são: - Nas arrecadações e corredores, redução do número de lâmpadas em funcionamento; - Equipamentos eléctricos – elaboração de um plano de uso com regras de utilização; activação das opções de poupança de energia; - Molas para o fecho das portas dos átrios principais; - Temporizadores de iluminação nas zonas comuns com redução do número de lâmpadas instaladas (casas de banho, átrios); - Instalação, se se conseguir patrocínio, de painéis solares para aquecimento das águas na cozinha e balneários; - As medidas com impacto indirecto que se considera importante implementar são: - Promover a diminuição do consumo de papel e a utilização de papel reciclado; - Implementação de um sistema de recolha de resíduos; - Campanhas de sensibilização aos encarregados de educação sobre a importância da reciclagem; - Para reduzir os gastos de água, adquirir temporizadores para os lavatórios e sanitários; - Promover uma campanha de recolha de pilhas com a instalação na escola de pilhómetros; - Promover a substituição das pilhas em uso nos diversos equipamentos por pilhas recarregáveis. A Coordenadora do projecto Goreti Rocha
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Lâmpadas A escolha da iluminação correcta para cada divisão, tendo em conta o tipo de actividades que se realizam em cada espaço, é muito importante para um maior conforto e um consumo mais racional de energia, traduzindo-se numa redução da factura da energia. A utilização de lâmpadas mais eficientes é cada vez menos restringida, pois existe uma variedade cada vez maior de lâmpadas fluorescentes compactas que têm o mesmo sistema de rosca das lâmpadas incandescentes.
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passado muito pouco tempo de termos uma lâmpada destas acesa ela ficar bastante quente. Estas lâmpadas são indicadas para locais em que a iluminação é necessária por curtos períodos de tempo, permitindo-lhes ter um período de vida mais longo devido ao menor desgaste do filamento causado pelo calor gerado na lâmpada, e não justificando o investimento numa lâmpada mais cara.
Lâmpadas de halogéneo
Estas lâmpadas têm um funcionamento semelhante às incandescentes, no entanto, têm a capacidade de recuperar o calor Iluminação libertado pela lâmpada, reduzindo A iluminação numa casa é responsável por cerca de 10 a necessidade de electricidade para a 15% do consumo de electricidade total da habitação, o manter a sua iluminação, traduzindoque corresponde a uma emissão anual de 450 Gg de CO2 se numa produção de mais luz com a mesma potência e com equivalente (450 000 000 000 g). o dobro da duração (cerca de 2 500 horas). Estas lâmpadas A escolha da iluminação correcta para cada divisão, produzem uma claridade constante. tendo em conta o tipo de actividades que se realizam em São mais pequenas que as incandescentes e são usadas cada espaço, é muito importante para um maior conforto e especialmente em instalações com projectores de diversos um consumo mais racional de energia, traduzindo-se numa tipos. A luz oriunda destas lâmpadas distingue-se pelo seu redução da factura da energia. O uso de lâmpadas tecnologicamente mais eficientes brilho e cores mais vivas e intensas. permite poupar dinheiro, por consumir menos energia, e Lâmpadas fluorescentes ao poupar energia está a preservar o ambiente. A mudança do tipo de lâmpadas utilizadas é cada Estas são sem dúvida as lâmpadas mais vez menos restringida, graças à adaptação das “novas” económicas: emitem aproximadamente a lâmpadas ao sistema das incandescentes. mesma luz que uma lâmpada incandescente Actualmente é obrigatório a presença da etiqueta de convencional, gastando menos 80 por cento eficiência energética nas embalagens das lâmpadas, como de energia. forma de distinguir as lâmpadas que são mais eficientes, Normais do ponto de vista energético, das que são menos eficientes. As lâmpadas fluorescentes funcionam de modo diferente É também muito importante reparar na sua classificação quando têm a designação de ecológicas/económicas, pois das incandescentes: precisam de um arrancador para funcionar existem no mercado lâmpadas com esta designação que e são lâmpadas de descarga de gás, pelo que a corrente eléctrica têm uma baixa eficiência energética (classe D ou menos). passa através de um gás e não de um filamento (como nas É preciso ter também em atenção a potência de incandescentes). Estas lâmpadas são muito utilizadas pois proporcionam lâmpadas que é indicada para os candeeiros. É preferível utilizar menos lâmpadas, mas com mais uma boa iluminação, com pouca potência e baixo consumo potência: uma lâmpada de 100 Watts consome a mesma energético, sendo as mais adequadas para locais com energia que 4 de 25 Watts, mas produz aproximadamente necessidades de longa iluminação. O seu uso é muito vulgar nas o dobro da luz, no entanto a melhor opção é a utilização de cozinhas, mas o seu uso noutras divisões (sala, por exemplo) uma lâmpada fluorescente compacta que com uma menor não se faz por razões estéticas. Estas lâmpadas têm uma elevada eficácia e um período potência atinge o mesmo grau de iluminação. de vida muito elevado (cerca de 12 000 horas), podendo São quatro os principais proporcionar economias de energia até 85 por cento, tipos de lâmpadas para dependendo do modelo e da potência. uso doméstico: Compactas
Estas lâmpadas têm uma instalação compatível com os casquilhos tradicionais usados para as lâmpadas Este tipo de lâmpadas é o mais incandescentes. utilizado na iluminação interior, em São especialmente recomendadas quando se necessita de praticamente todas as divisões da casa, sendo no entanto o utilização contínua por períodos de tempo superiores a pelo tipo de iluminação com menos eficiência luminosa e com o menos 1 hora. Mas actualmente também já estão preparadas menor tempo de vida média (cerca de 1 000 horas), sendo para um elevado número de manobras acender/apagar. também as de menor custo.
Lâmpadas incandescentes
A sua menor eficiência em relação aos restantes tipos de lâmpadas deve-se a ela converter a maior parte da electricidade (90 a 95%) em calor e só uma percentagem muito reduzida (5 a 10%) ser convertida em luz. Daí que 10
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Comparação entre lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas Para se perceber bem a diferença de consumo entre uma lâmpada incandescente, tão comum nas nossas casas, e uma fluorescente compacta, muito mais económica, apresentamos aqui uma comparação do uso de um ou outro tipo num período de 5 anos, para 2 lâmpadas que fornecem a mesma luz (fluxo luminoso). Como podemos observar, não só o consumo de electricidade de uma lâmpada incandescente é muito maior, mas a quantidade destas lâmpadas que terá que comprar neste período de tempo, custará praticamente o mesmo que uma única lâmpada fluorescente compacta. Para além disso, ao fim dos 5 anos, a lâmpada fluorescente ainda vai durar mais de 2 anos, enquanto que a oitava lâmpada incandescente não chega a durar um ano.
“Saber como se faz uma coisa é fácil. Fazê-la é que é difícil.”
utilização da máquina de secar a roupa e passar a roupa a ferro, poupa energia e trabalho. Quando estiver a ver televisão ou a ouvir música dentro de casa, não “compartilhe” com os vizinhos.
Para proteger o Ambiente, poupar algum dinheiro e aumentar a sua qualidade de vida... Seja GIPA* e nunca esqueça o princípio dos 3 erres Reduzir, Reutilizar e Não seja preguiçoso, o exercício faz bem! Reciclar. Levante-se e desligue o televisor , não deixe em modo stand by, vai economizar! Já agora para dormir não necessita de televisão ambiente!
O que pensamos... Alunos do 6º C Se queres poupar energia, poupa a luz de dia. (Patrícia ) - Ligue a máquina de lavar roupa quando Poupa a energia para a teres para toda a vida. (Conceição) estiver cheia de roupa, poupa água, energia e Ajuda a poupar, pois podes precisar! (Rita) tempo. O gasto energético é um problema mundial! Ajuda a mudar. (Rita) Isolar a casa é economizar energia, no Verão Não gastes energia, poupa com alegria! (José) e no Inverno: isolar as paredes e tectos reduz 30% do consumo de energia, isolar as portas Alguns Conselhos Práticos para Poupar Energia! e janelas reduz 5 %, e instalar vidros duplos reduz 10%, para além do ruído exterior. - A utilização de lâmpadas ou lâmpadas fluorescentes que economizam De Inverno, deixe a claridade entrar, no energia podem poupar cerca de 70% de energia. Verão, as cortinas deve fechar! No jardim de - Utilize sensores de presença que desligam as luzes quando a sala está sua casa, coloque arbustos e vedações dos lados vazia. mais ventosos para cortar o ar frio, tornando o - Tente manter as luzes de que não necessita apagadas. aquecimento mais eficiente durante o Inverno. - Não deixe as luzes acesas desnecessariamente. No seu jardim, coloque as árvores a sul e - Tente aproveitar a luz natural, evite a utilização da luz eléctrica. oeste de sua casa para permitir uma sombra refrescante no Verão e não se esqueça das - Adquire frigoríficos de protecção ambiental . árvores de folha caduca que no Inverno - Deve colocá-lo num local fresco e a grelha a 5 cm da parede. deixarão o Sol brilhar! - Evite abrir muitas vezes a porta. - A instalação do frigorífico e do aparelho de ar condicionado nos Ponha em prática a recolha selectiva em casa, locais onde não bate directamente o sol, pode poupar energia. para protecção ambiental! Manter o lume do fogão debaixo da base da panela, poupa combustível GIPA – Gente Inteligente Protege o Ambiente e diminui despesas. Coloque a tampa para poupar energia Limpe periodicamente os filtros dos aparelhos de ar condicionado, pode poupar energia. E não se esqueça também de manter as lâmpadas limpas, gastam menos energia! A roupa deve ser seca naturalmente ao vento ou ao sol, evita a
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15 Coisas Simples que pode fazer para 10.- Utilize papel usado para apontamentos informais/ rascunhos – Reutilizar melhorar o Ambiente 11.- Utilize pilhas recarregáveis – Reutilizar 12.- Utilize sempre que possível papel reciclado – Reciclar
Reduzir
Reutilizar
1.- Adquira o autocolante que diz “não à publicidade” nos CTT e cole-o na sua caixa de correio – Reduzir 2.- Tire fotocópias dos dois lados da folha – Reduzir 3.- Evite refeições rápidas e restaurantes de “fast food” – Reduzir 4.- Evite alimentos enlatados, congelados ou embalados individualmente – Reduzir 5.- Leve sempre um saco (pano) de casa para comprar o pão – Reduzir/Reutilizar 6.- Utilize sempre o “saco verde”, à venda no seu hipermercado, para transportar as suas compras – Reutilizar 7.- Leve a sua roupa usada e outros objectos de que não necessite (em bom estado) a centros de caridade – Reutilizar 8.- Compre, sempre que possível, recargas para os produtos que utiliza - Reduzir/Reutilizar 9.- Compre embalagens (de vidro) com retorno – Reutilizar
13.- Proponha-se um programa de separação de resíduos em casa e depois coloque-os separadamente no respectivo ecoponto – Reciclar 14.- Leve os electrodomésticos velhos (monos) e os resíduos verdes (provenientes do jardim) de que não necessita ao ecocentro mais próximo – Reciclar 15.- Crie laços com o meio envolvente e verá que o equilíbrio entre o Homem e a Natureza não é utopia!!!!
Reciclar
ECOUNIDOS Núcleo de Ambiente
ACTUALIDADES
A nossa escola A nossa escola está maior e mais bonita. Ganhámos um refeitório, mais uma sala, armários, um telheiro e piso novo no recreio. Agora, há mais espaço para brincar e está tudo mais arrumadinho. Um grande bem-haja à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a todos quantos tornaram possível tudo isto. Jardim de Infância de Bajouca - Pigeiros
Concurso de Flauta de Bisel
No dia 29 de Maio, da parte da manhã, a nossa Escola participou, pela sexta vez consecutiva, no concurso de Flauta de Bisel que se realiza anualmente no Auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, sendo organizado pela Escola Fernando Pessoa. Os participantes no Concurso abrangiam os 2.º e 3 ciclos de algumas escolas que a ele aderiram. A nossa escola participou com alunos do quinto ao nono ano e obteve um segundo e terceiro prémio. No segundo ciclo, a aluna Rita Manuela Resende Paiva, do 6.º C, obteve o terceiro lugar e Anthony Jesus Oliveira Leite, do 8.º C, arrecadou o segundo prémio do terceiro ciclo. Este tipo de actividade, que se desenrola há uma série de anos, tem demonstrado uma partilha de aprendizagens com outros meios ao nosso redor e possibilita aos participantes uma vivência musical que não adquiriam apenas na nossa escola.
“A Quinta da Amizade“ O grupo de Educação Musical organizou uma visita de estudo ao Europarque para assistir a uma Fábula Musical intitulada “ A Quinta Amizade “. Este espectáculo preparado 12
pelo Foco Musical e que se baseia numa composição de Jorge Salgueiro, apela à fraternidade, solidariedade e entreajuda, como valores fundamentais para uma convivência sã e plena. Estiveram presentes 49 alunos do sexto ano e cinco professores que os acompanharam na visita de estudo. Nesta obra, as personagens são personalizadas por instrumentos musicais, como por exemplo: a personagem principal era o Elefante representado pelo trombone. Para muitos alunos que participaram nesta visita, foi a primeira vez que assistiram ao vivo a este tipo de espectáculo com a utilização de uma pequena orquestra. Pela participação activa na Fábula, os alunos demonstraram satisfação por presenciar este espectáculo e, quando pediam o seu contributo, aderiam com entusiasmo. Só é pena este tipo de actividade não ser acessível a todos os alunos devido aos preços praticados e não existir mais oferta destes espectáculos. Por vezes, principalmente para o terceiro ciclo, não conseguimos actividades deste tipo, como ensaios de orquestras e, porventura, a presença de um cantor conhecido a descrever o seu processo de criação (composição). Pelo entusiasmo e participação dos alunos nesta actividade, continuaremos a desenvolver diligências para facultar aos alunos novas vivências musicais. O Coordenador da Disciplina de Educação Musical Manuel Rodrigues Pereira
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Educação na Estrada
No dia vinte e quatro de Maio, tivemos uma visita muito importante, o escritor José Viale Moutinho. Todos os meninos da escola apresentaram trabalhos A turma do 4ºano da escola E.B.1 de Goim - Romariz sobre os livros do escritor. O escritor contou-nos uma aderiu a um projecto sobre “Educação na Estrada”. A primeira aula foi sobre os passageiros e aprendemos a história muito gira. Alguns meninos compraram livros que foram assinados utilizar o cinto de segurança e muitas mais coisas. A segunda aula foi sobre peões onde aprendemos como pelo autor. Foi um dia muito divertido! andar e atravessar a rua, etc. Texto colectivo do 1º ano A terceira aula foi sobre ciclistas. Aprendemos que temos Escola E. B. 1 da Igreja – Milheirós de Poiares de manter a bicicleta em boas condições. Nas outras aulas, fizemos revisões aos temas abordados. Na quinta e na sexta aula, fizemos folhetos sobre o tema “Educação na Estrada” para alertar as pessoas de como é importante saber andar na estrada. Na sétima aula, dia 9 de Maio, veio o professor Silvestre, com um polícia para irmos distribuir os folhetos que fizemos. Saímos para a rua e distribuímos folhetos pelos cafés e casas, pelos automóveis e pelas pessoas que encontramos. Foi tudo muito divertido! No próximo dia 7 de Junho, vamos à escola de “Educação Rodoviária” fazer actividades sobre os temas que estudamos. De certeza que vai ser muito interessante! Alunos do 4ºano Escola E.B.1 de Goim– Romariz
Segurança na estrada No dia 10 de Maio, nós, os alunos do 4º ano da escola E.B.1 da Igreja, fomos distribuir os panfletos que fizemos na escola sobre as regras de segurança na estrada. Saímos à rua com as professoras, o Sr. Silvestre da escola de trânsito e ainda com dois agentes da G.N.R. Por grupos fomos entregando os panfletos pelos cafés, lojas e até a alguns condutores que foram mandados parar pelos agentes. As regras escritas nos panfletos eram muito importantes porque ajudavam as pessoas a ter atitudes mais correctas enquanto peões, passageiros e ciclistas. Correu lindamente, não só porque estava um bonito dia, mas também porque as pessoas mostravam interesse quando viam os panfletos. Gostámos muito desta actividade e queremos agradecer a todos os que colaboraram connosco. Filipa e Sara Isabel – 4º ano B E.B.1 da Igreja – Milheirós de Poiares
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PROJECTOS E ACTIVIDADES
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DROGAS Entende-se por droga qualquer substância que possui propriedades farmacológicas, que conduzem a uma tolerância e a uma dependência do organismo e não só, e que na maioria dos casos conduz à toxicodependência. A droga é sempre uma substância legal ou ilegal utilizada com um objectivo não farmacêutico de busca de prazer ou para evitar a dor física ou psicológica. As drogas que se conhecem nem sempre foram substâncias consideradas nocivas. Na verdade, muitas delas começaram por ser usadas em tratamentos específicos de certas doenças e como paliativo. Outras fizeram parte de contextos sócioculturais de outras épocas. Existem vários tipos de drogas: as depressoras, as estimulantes e as psicadélicas. As drogas depressoras são consideradas as mais perigosas. Este tipo de droga deprime o sistema nervoso central e pode causar dependência física. Leva, muitas vezes, à morte por consumo exagerado. Como exemplo, temos a heroína e o álcool. As drogas estimulantes têm em comum o facto de acelerarem o funcionamento do sistema nervoso central, reduzirem o apetite e tirarem o sono a quem as consome. São as anfetaminas, o ecstasy, a cocaína e a nicotina. Por último, as drogas psicadélicas confundem as mensagens que os sentidos enviam ao cérebro, alterando, assim, a percepção da realidade. Os objectos ficam distorcidos e as cores mais brilhantes. São disto exemplo a cannabis, o LSD e o nitrato de amyl/butyl. Este último caso é uma droga menos conhecida, vendida em líquido, geralmente, numa garrafa pequena. Os seus vapores são inalados e provocam uma agitação no utilizador que os leva a um estado de euforia passageira. Como se sabe, o uso de drogas traz várias consequências, ou seja, o consumo de drogas prejudica o indivíduo, física e psicologicamente e também socialmente. Sejam quais forem as causas que levem um indivíduo ao consumo de drogas, estas acabam por levá-lo a um estado de angústia e de ansiedade que, geralmente, culmina numa necessidade de fuga: fuga dos problemas que o levaram à droga, dos problemas inerentes à droga e mais tarde do próprio tratamento da sua toxicodependência. Aquilo que começa por ser alvo de prazer é agora motivo de mais um problema associado aos que poderiam já existir anteriormente. A dependência física de substâncias ilícitas provoca um estado de habituação no indivíduo, que faz com que seja extremamente difícil para ele deixar de consumir, quer a um nível físico, quer a um nível psicológico. A nível físico, porque são as drogas que lhe dão o equilíbrio de que o organismo necessita. A partir do momento em que uma pessoa fica dependente de drogas, o seu organismo já não consegue reagir normalmente sem elas. Isto provoca um estado de habituação que é difícil de deixar. Por outro lado, a privação das substâncias consumidas (ressaca), no caso das chamadas drogas duras, é bastante dolorosa e dura cerca de uma semana. A curiosidade é uma das razões mais citadas para o consumo de droga entre adolescentes. A disponibilidade de encontrar a droga é outro factor importante, a existência de amigos que usam ou aprovam são factores que podem induzir qualquer pessoa a experimentá-la pela primeira vez. Há também a pressão do grupo que já utiliza a droga sobre o iniciante que 14
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acaba por ter medo de ser desprezado pelos colegas do grupo. Pesquisas realizadas entre drogados mostram que a grande maioria deles possuem algum tipo de desajuste familiar. Desde pais ausentes ou separados, até pais muito dominadores que não respeitam a vontade e a personalidade do próprio filho. Por isso, quando se fala em combate às drogas entre os jovens e adolescentes, é impossível não falar em estabilidade familiar. As drogas actualmente mais utilizadas são tranquilizantes, sedativos, álcool, estimulantes e antidepressivos, tudo drogas que afectam o bem-estar. Muitas destas drogas actuam alternando os níveis dos neurotransmissores no interior do cérebro. Por exemplo, as anfetaminas implementam a produção da norepinefrina, que vai actuar directa ou indirectamente nas células nervosas cerebrais. Muitas drogas, incluindo o álcool, são tomadas para induzir à euforia. O uso habitual de muitas destas drogas provoca dependência psicológica, pelo que o utilizador se torna física e emocionalmente dependente. Quando privado da droga, o toxidependente torna-se irritável e incapaz de desenvolver as suas actividades normais. Algumas drogas induzem à tolerância quando são tomadas continuamente durante algumas semanas. Isto significa que é necessário aumentar muito as doses para obter os mesmos efeitos. A tolerância ocorre devido ao facto de as células do fígado serem estimuladas a produzir grandes quantidades de enzimas que metabolizam e inactivam a droga. O uso de algumas drogas, tais como a heroína, o tabaco, o álcool e os barbitúricos, pode provocar o efeito de adição, de que resultam alterações fisiológicas nos corpos celulares, tornando o utilizador dependente da droga. Se o utilizador for bruscamente privado da droga, o seu organismo reage, apresentando sintomas de abstinência extremamente dolorosos. Estes sintomas podem consistir em vómitos, cãibras, insónias prolongadas, etc., por vezes muito prolongadas e até mortais. Para continuar a obter o efeito desejado, o toxicómano deve aumentar continuamente as doses. A dependência física do seu organismo passa a ser acompanhada por dependência psíquica da droga. As drogas podem actuar nas sinapses impedindo a propagação da mensagem nervosa. Tranquilizantes como o valium interagem com os receptores. Estimulantes como a cocaína e as anfetaminas reforçam a acção da norepinefrina, quer provocando a sua secreção, quer evitando a sua reabsorção. Alucinogéneos como o LSD e a mescalina interactuam com o neurotransmissor serotinina. A lista é muito longa e o melhor conhecimento das funções da sinapse permite determinar a acção de muitas drogas.
“O Alcoolismo e os seus efeitos nefastos” Foi precisamente em tragédia que acabaram as festas para 17 pessoas que morreram nas estradas portuguesas nos festejos da Páscoa. Mais 750 outras pessoas ficaram feridas em consequência de acidentes de viação. Por detrás deste desfecho fatal, esteve certamente o álcool. Não em todos, mas em muitos casos. Porque esta é uma altura do ano em que se bebe em demasia. De mesa em mesa, sucedem-se os brindes, nos convívios da empresa, nas visitas a casas de amigos e familiares. Sob a influência do álcool, as pessoas sentem-se audazes. Tudo porque o álcool funciona como um estimulante, que activa os processos físicos e mentais. Quando atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue, afecta, a pouco e pouco, as capacidades
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sensoriais, perceptivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. É frequente os condutores colocarem o seu ponto de tolerância ao álcool num patamar demasiado elevado, o que lhes dá uma visão irrealista da sua capacidade para empreender uma viagem. Não tanto os claramente embriagados, porque estes provavelmente nem se aguentam em pé, pelo que não tentarão conduzir. Mas sobretudo aqueles que beberam em quantidades pequenas e se consideram em óptimas condições. Correm risco, porque não têm conta o tempo que o álcool leva a fazer efeito. Está bem calculado o risco de envolvimento em acidente mortal devido ao consumo de bebidas alcoólicas: aumenta duas vezes se a concentração de álcool no sangue for de 0,50 g/l, cresce quatro vezes se a taxa de alcoolemia ascender a 0,80 g/l, passa por cinco vezes com 0,90 g/l, um risco que aumenta seis vezes se se conduzir com 1,20 gramas de álcool por litro de sangue. É o álcool a aumentar as estatísticas negras da sinistralidade rodoviária. Com especial incidência para esta época do ano.
SIDA Neste artigo, vamos falar sobre uma doença sexualmente transmissível: a SIDA. Em primeiro lugar, vamos dar a definição de SIDA que é a seguinte: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Este vírus pode ser transmitido através de líquidos: - Sangue; - Secreções genitais; - Leite Materno. (De mulheres infectadas pelo VIH) Em certos países, as pessoas têm preconceitos para com as pessoas infectadas porque pensam que o vírus da SIDA se propaga através do contacto com a pessoa, mas isso é mentira, pois como já relatamos anteriormente, o vírus só se transmite através dos líquidos referidos atrás. Uma pessoa infectada chama-se seropositiva, ou seja, a análise ao sangue dessa pessoa deu positivo quanto à existência de VIH.
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Como se toma? · O mais cedo possível, após a relação sexual, de preferência nas primeiras 12 horas, porque a eficácia é tanto maior quanto mais cedo for tomada. · Embora seja chamada “Pílula do dia seguinte”, deve ser tomada até 72 horas após a relação sexual não protegida ou mal protegida. No entanto mantém eficácia aceitável até às 120 horas (5 dias)! Que efeitos secundários podem provocar? · Os mais comuns são náuseas e vómitos, dores de cabeça, tensão mamária, perdas de sangue vaginais, menstruação um pouco antes ou depois do previsto, dores abdominais e fadiga. Estes efeitos desaparecem ao fim de alguns dias; · Se vomitar nas duas horas após a toma do medicamento, deve tomá-lo novamente, porque pode ter perdido o efeito. Quais os cuidados a ter depois de a utilizar?
· Nas relações sexuais seguintes, e até ao aparecimento da próxima menstruação, utilize outro método de contracepção como o preservativo, espermicida, etc. · Se estava a tomar uma pílula diária, não pare. Continue a tomá-la regularmente para não alterar o período menstrual. Até à próxima menstruação, utilize também o preservativo nas relações sexuais, para se proteger de uma gravidez indesejada; · Faça um teste de gravidez se a menstruação não aparecer até ao 5º dia após a data prevista; · Para proteger a sua saúde, evite repetir a toma da “Pílula do dia seguinte” no mesmo ciclo menstrual para não sobrecarregar o organismo e Nas aulas de Formação Cívica, a nossa hormonas. professora informou-nos acerca da pílula do seguinte. Achamos que estas informações deverão É importante saber que… ser partilhadas com todos os alunos desta escola, pela actualidade do tema e pelas ideias erradas · Não substitui os métodos contraceptivos que muitos dos nossos colegas têm. regulares; “A Pílula do dia seguinte” O que é a pílula do dia seguinte? · É um medicamento para evitar uma gravidez indesejada depois de uma relação sexual não protegida ou mal protegida. Ex. Rompimento ou esquecimento do preservativo, esquecimento da pílula diária, deslocação do dispositivo intrauterino, violação, etc. · Se for tomada de acordo com as recomendações, reduz o risco de engravidar mas não é 100% eficaz; · Não é abortiva; · Só deve ser tomada ocasionalmente.
· Os métodos contraceptivos regulares (ex. contraceptivos orais, dispositivo intra-uterino, preservativo, etc.) são mais seguros e eficazes do que a “Pílula do dia seguinte”; · A “Pílula do dia seguinte” não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (ex. SIDA). Use preservativo! · Antes de tomar “Pílula do dia seguinte”, informe o seu médico ou farmacêutico se está a amamentar, se tem algum problema de saúde (ex. doenças de fígado, cancro, problemas de coagulação do sangue) e se está a tomar outros medicamentos; · Se estiver grávida, não deve tomar a “Pílula do dia seguinte”; · Não provoca aborto. 15
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PARA DEIXAR O TABACO É PRECISO TER
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Bolo de Caramelo
Ingredientes: 3 chávenas de açúcar, 3 chávenas de farinha (trigo) 1 chávena de leite, 6 colheres das de sopa de caramelo, 6 gemas, 6 claras, raspa de 1 limão, 1 colher das de chá de fermento. Bata as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Junte o óleo, o caramelo, a raspa do limão e o fermento. Junte a farinha aos poucos, bata as claras em castelo e misture tudo muito bem. Leve ao forno em forma bem untada com manteiga e deixe cozer durante 30 minutos.
TRABALHO AMOR BONDADE HARMONIA
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Pudim de Laranja
COORDENAÇÃO NA VIDA
Trabalho realizado por Vânia Filipa Paiva Marques, aluna nº 24, do 7º E
Alegria, energia e imaginação promovem o gosto pela leitura Um projecto das coordenadoras das bibliotecas escolares, com a colaboração da Educadora do Conselho executivo, o Dakar de Histórias, continua a rolar entre as Escolas do Agrupamento de Milheirós de Poiares. Trata-se de uma aventura, para quem o promove, e uma amálgama de emoções para quem recebe este grupo de professoras: Olívia Brandão, Júlia Pinto e Manuela Coelho. Num ambiente informal de alegria e interacção permanente, alunos e professores viajam pelas histórias, contactam com os seus personagens e percebem que um livro é um mundo que vale a pena explorar! Tudo graças ao esforço das docentes envolvidas neste projecto, que se desdobram em personagens, que criam adereços, que fazem o guarda – roupa, que se transformam em palhaços ou em personagens da História de Portugal! Tudo isto, sempre com muito humor… que nos chega através de teatro de sombras, música e muita expressividade. São momentos de promoção da leitura que recomendamos a todos os que se preocupam com a educação no nosso concelho e que querem fazer das crianças, leitores mais felizes e motivados. Bem hajam colegas! Paula Amorim
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Ingredientes – 250g. de Açúcar + 200gr., 1 colher de sopa rasa de farinha maizena, 6 ovos, 1chavena de café de sumo de laranja, 4 chavenas de café de leite, 150gr. de açúcar para o caramelo. Com açúcar faça o caramelo e forre uma forma de pudim. Numa tigela, misture o restante açúcar, a farinha, os ovos, o sumo de laranja e o leite. Mexa tudo muito bem, deite na forma, leve a cozer em banho-maria, durante 25 minutos. Quando cozido, tire da forma e sirva bem fresco. Tiago Pinheiro, nº 17, 5ºB
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Dakar de Histórias: um projecto
Bibliotecas Escolares do Agrupamento
sobre rodas
E a animação continua…
É mesmo verdade! O Dakar de Histórias está a ultrapassar todas as nossas expectativas iniciais, em termos de recepção. Até já extrapolou fronteiras além do nosso Agrupamento. Apesar de ser um projecto concebido inicialmente apenas para o nosso Agrupamento, temos recebido bastantes convites para o apresentarmos em Centros Sociais, Jardins de Infância, Escolas EB1, Escolas EB2,3 e Secundárias fora do nosso Agrupamento e concelho. Já fomos recebidos em Arrifana (Jardim e EB1), Santa Maria de Lamas (Centro Social, Jardins, EB’s 1, Cerci), Escariz (EB1 e EB2,3) e Rio Caldo – Gerês (Centro Social, Jardins, EB’s 1 e EB2,3/S). Neste momento, já estão agendadas sessões para algumas EB1 de S. J. Madeira e para a EB2,3 de Arrifana. O nosso trabalho tem sido recebido muito entusiasticamente, o que nos tem dado bastante satisfação. Prova desta receptividade é a adesão maciça às actividades de exploração das histórias apresentadas e por nós propostas – construção de folhas gigantes para o livro do Dakar, Concurso de Máscaras e Construção de Árvores com materiais recicláveis, trabalhos que puderam ser apreciados na Festa do Agrupamento. O “Grande Prémio” está prestes a realizar-se. As etapas estão definidas. O sinal de partida será dado em Junho. Este circuito promete muita afectividade e educação ambiental. E mais não dizemos… Aproveitamos para, mais uma vez, agradecer a todos aqueles que têm colaborado connosco e gostaríamos de salientar a preciosa colaboração do Clube Desportivo Milheiroense, dos Centros Sociais de Milheirós de Poiares e Pigeiros, durante o segundo período, que colocaram gentilmente as suas carrinhas ao serviço do Dakar/Leitura, no transporte dos cenários por nós elaborados. O jipe está pronto! O combustível está assegurado… As boxes aguardam-nos com muita ansiedade… Não nos detenhamos mais… Partida!
...a reinar nas nossas Bibliotecas. De facto, neste período foi dada continuidade a algumas actividades iniciadas no período anterior (Hora do Conto, Concurso de Provérbios, Circulação de caixas de livros de literatura infanto-juvenil por algumas escolas/Jardins do Agrupamento –Pigeiros e Romariz, Jornal de Parede e o Dakar de Histórias) e dinamizadas outras que pretenderam dar vida à “alma da Escola”: as Bibliotecas Escolares. Destas actividades destacamos: - o trabalho realizado no seguimento do encontro com o ilustrador José Emídio. De facto, a partir das sugestões dos alunos de figuras humanas, animais e cenários paisagísticos, o ilustrador elaborou “in loco” três ilustrações gigantes, representando situações diferentes, proporcionando assim verdadeiros momentos de “magia” para os alunos. Estas ilustrações circularam pelas turmas envolvidas neste projecto (4ºs e 5ºs anos) e cada grupo de
A equipa do Dakar, Júlia Pinto, Manuela Coelho e Olívia Brandão
alunos pôs mão à sua imaginação e caneta contribuindo para a criação de uma história para cada ilustração. Cada grupo recebeu a ilustração e começou/continuou ou terminou a história. - a realização de um Concurso Literário/ Artístico “ Por um ambiente mais verde…”, para assinalar o Dia da Árvore e da Poesia, comemorados a 21 de Março, que consistiu na elaboração de marcadores com poemas inéditos subordinados à temática do Dia da Árvore e destinado a todas as crianças/ alunos do Agrupamento (préescolar, 1º , 2º e 3º ciclos). A adesão foi enorme, sobretudo do préescolar, do 1º e 2º ciclos e o trabalho do júri bastante árduo. Não foi fácil a escolha dos premiados (um vencedor por cada nível de ensino) e a prova disso foi a necessidade de aumentar o número dos vencedores estipulado no regulamento. Ainda no âmbito desta comemoração, foi realizada, na Biblioteca Escolar da EB1, uma acção de sensibilização “ Reciclar: Como? O quê? Porquê?”, pela Drª Suzana Duarte, e destinada aos pais dos alunos da freguesia de Milheirós de Poiares. Dada a pertinência da acção, pretende-se alargá-la, no próximo ano lectivo, às freguesias de Pigeiros e Romariz. - a comemoração do Dia do Livro (23 de Abril). Foi apresentada a origem da criação desta comemoração e um pequeno questionário sobre hábitos de leitura. Foram sorteados dois questionários (um na EB1 e outro na EB2,3) e os dois “felizardos” foram contemplados com um livro; - o encontro da escritora Maria Carolina Pereira com todos os alunos do 4º ano do Agrupamento. Este encontro foi animado com os trabalhos/apresentações elaborados pelos alunos, baseados nas obras desta escritora, e com “ dois dedos de conversa”. Para além destas actividades previstas no nosso plano, foram desenvolvidas outras para assinalar alguns dias comemorativos, tais como: - o Dia da Mãe - origem desta comemoração (EB1/EB2,3), elaboração de uma prenda para a mãe e apresentação em powerpoint do livro “De que cor são os beijos?”( EB1); - o concurso de fantasias elaboradas a partir de materiais reciclados, 17
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no Carnaval (EB1); - Dia da Mulher (8 de Março) – apresentação histórica, em powerpoint, dos direitos das mulheres “Participar/Partilhar a Igualdade” (EB2,3); - 25 de Abril – exposição de documentos (fotografias, imagens, poemas…), de material livro e não livro alusivos ao tema (EB1 e EB2,3). Ainda muito há a fazer e vontade não nos falta! Contudo, para que o nosso trabalho concretize plenamente os seus objectivos, precisamos da participação de todos. Um bem-haja a todos aqueles que têm colaborado connosco (alunos, professores, auxiliares,…) e aos que pretendam colaborar futuramente.
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As Coordenadoras das Bibliotecas Escolares Olívia Brandão e Júlia Pinto
José Viale Moutinho: Contou e encantou No dia 24 de Maio, tivemos entre nós o escritor José Viale Moutinho. Neste encontro cruzaram-se gerações que trataram o livro como amigo, cruzaram-se histórias reinventadas para todos os que as quiseram ouvir e descobrir as suas mensagens. Cruzaram-se dizeres de crianças que transmitiram saberes de gente Grande. Sobre este encontro caiu, festivamente, um aroma de contos tradicionais, de histórias recriadas, de adivinhas trocadas à lareira, de jogos partilhados, de musicais encantados e de diálogos que rebolaram a arte dramática. Todos os alunos pretenderam revelar um pouco do que a sua turma explorou, aprofundou e optou por apresentar. Obras tais como «Os Jogos Tradicionais», «O Rapaz de Pedra», «O Menino Gordo», «A Sopa de Pedra», «Pedro Pescador», «Adivinhão», «Frei João Sem Cuidados», “Outono: Entre Máscaras” foram apresentadas criativamente, o que cativou todos os presentes. Estão de parabéns todos os pequenos actores/intervenientes (turmas e professores envolvidos, Clube de Leitura e Dakar de Histórias). Todas estas histórias vieram de palavras, cada palavra foi pensada, foi escolhida, foi desenvolvida pelo escritor Viale Moutinho. Todos os alunos pesquisaram, leram ou ouviram ler a sua biografia, mas todas os intervenientes estavam ansiosos que ele, pelas suas palavras, lhes contasse um pouco de si e dos seus livros… Contou… e encantou! Encantou pela sua simplicidade… simpatia… acessibilidade… humildade… pelo seu poder de comunicação! Foi um dia bastante produtivo e enriquecedor que certamente ficará na memória de quem nele participou, mesmo na memória do próprio José Viale. Não acreditam? Ora leiam, na íntegra, a mensagem que ele próprio nos enviou por e-mail no dia seguinte: “Cara Olívia, foi uma bela jornada! Gostei muito. Das professoras aos alunos! Uma festa encontrar escolas assim. Faz favor, não me dizer que não se passou! Que eu inventei! Beijinhos para todas do vosso José”. As Coordenadoras das Bibliotecas Escolares Júlia Pinto e Olívia Brandão
E depois do Dakar...
Os palhaços
A Batalha de S. Mamede
A mala vazia
Era uma vez dois palhaços, um chamado Palacete e outro Rabanete. Um palhaço era engraçado porque não sabia nada e o outro era esperto. Mas a parte que nós gostámos mais foi quando os palhaços dançaram. O palhaço que se fazia de esperto disse que a roupa era horrorosa e mandou-o ir mudar de roupa. Depois ele foi trocar e trouxe um com sinais de trânsito. O palhaço que tinha a mania que era esperto não sabia nada de sinais, nem contar sabia,…
Há muito tempo atrás, havia uma senhora chamada Teresa e o filho chamado Afonsinho. E ele não queria comer a sopa. Um dia, o Afonso quis que o condado fosse independente e D. Teresa queria que o condado pertencesse a Espanha. D. Teresa e o Afonsinho fizeram uma batalha e o Afonso ganhou a batalha de S. Mamede. Portugal ficou um reino independente.
Era uma vez, um palhaço que não queria abrir a mala. Um dia, a mala caiu e abriu-se… O palhaço ficou tão envergonhado que começou a rir. Quando a mala se abriu tinha um bocado de palha!!! Mas afinal ele não queria abrir a mala porque tinha lá segredos e sonhos. Micael e Carina – 3º ano
Ana e Pedro – 3º ano
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Vanessa e Maria – 3º ano Escola E. B. 1 de Duas Igrejas - Romariz
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As actividades do 2º período
As crianças do Jardim-de-infância Duas Igrejas Romariz, e as da EB1, saíram à rua fantasiadas e cheias de alegria promovendo o espírito carnavalesco e preservando assim a tradição. Efectuamos uma visita de estudo ao Museu da Chapelaria de S. João da Madeira, onde aprendemos as etapas da confecção de um chapéu ao mesmo tempo que realizamos uma actividade plástica. No âmbito do projecto “A Floresta”, promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, fizemos plantações de bolotas e sementes… As crianças do Jardim-de-infância Duas Igrejas assistiram ao Dakar de Histórias onde se divertiram imenso, com as palhaçadas e a sua história … No Jardim-de-infância Duas Igrejas realizamos a seguinte experiência: No final do Outono colocamos dois lagartos das couves dentro de um frasco, fechamos com uma película de plástico com furos (para que pudessem respirar). No início de Primavera, tivemos uma alegre e agradável surpresa, os lagartos tinham-se transformado em lindas borboletas. O momento foi de grande entusiasmo e fascínio para todos, principalmente das crianças.
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COMENTÁRIO Eu gostei muito da peça “ Branca de Neve e os sete anões” porque era divertida. A peça foi apresentada em teatro de fantoches pelas professoras, estas tinham uma maneira engraçada de contar a história. Eu gostei muito da representação! As professoras estiveram a declamar um poema sobre o deserto. Para ficarmos com uma ideia do que é o deserto, as professoras tiravam saquinhos de areia de dentro de um baú e atiravam-nos pelo ar. Foi uma actividade fantástica! Rui Filipe, nº19, 5ºC
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CLUBE DOS AVÓS No dia 22 Março, demos a continuidade ao Programa “Clube dos Avós“. A falta de avós para participar neste projecto, fez com que o Jardim de Duas Igrejas se juntasse ao Jardim de Cavadas Pigeiros. O tema foi: «Como viviam o Carnaval nos tempos de outrora». A avó contou-nos que, no tempo dela, as pessoas pintavam-se com carvão das lareiras e atiravam um pouco de farinha de trigo (pouca, porque era muito cara), vestiam-se com roupas dos pais e as roupas ao contrário. E assim desfilavam pelas ruas fora. Depois de nos contar, elaboramos uma máscara de Carnaval com ajuda da avó e das crianças. A monitora Ana Maria Silva Jardim de Duas Igrejas
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Jardim de infância de Duas Igrejas - Romariz
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MENSAGENS À FAMÍLIA
No jardim-de-infância, todos os meses mandamos uma mensagem para os nossos pais. Por vezes, eles andam um pouco distraídos, dão-nos pouca atenção e nós achamos que, com estas mensagens, eles podem reflectir um pouco sobre a nossa educação. Pensamos que os nossos amigos de outras escolas também gostariam que os pais lessem essas mensagens. Por isso através de “A Ponte” vamos partilhar as nossas mensagens com os nossos amigos. Estas mensagens correspondem ao mês de Janeiro, Fevereiro, Março, Abril e Maio. As crianças do Jardim de Infância Goim, Romariz
JANEIRO
Todos sabemos que nos dias que correm os pais, em geral, e também algumas crianças estão muito ocupadas e sujeitos a exigências e pressões. No entanto, a atenção que os pais dispensam aos filhos, a disponibilidade que têm para estar com eles e partilhar experiências são decisivas para o crescimento saudável das crianças. A educação exige serenidade, humor e amor. Implica criar ambiente de comunicação, abertura e divertimento, para que os filhos não tenham receio de confidenciar aos pais os seus problemas e saibam que estes têm tempo para os escutar, valorizando as suas opiniões, para participarem nas actividades que a escola organiza, para falar com o professor, para conhecer os seus amigos, mas também para impor regras e limites quando é necessário. Nesse sentido é importante ter disponibilidade, o que significa que o tempo que se passa a ensinar os filhos a desenvolverem as tarefas mais simples ou em “ aproveitar” a sua colaboração, não será nunca uma perda de tempo. É indispensável que os pais aprendam a gerir o pouco tempo que têm, reflectindo sobre o que é essencial e o que é acessório, considerando que os minutos que passam com os filhos, mesmo nas actividades mais simples, serão o investimento mais precioso para o seu futuro.
FEVEREIRO
É no Carnaval e nas crianças que pensamos quando se fala de magia e fantasia. Entrar no mundo fantástico das crianças é partir para uma viagem mágica com momentos de distracção, mas também de compreensão e cumplicidade. A criança, como viajante, que chega a uma terra estranha, tem uma visão do mundo diferente da do adulto. O 20
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mundo da infância é um mundo maravilhoso onde quase tudo pode acontecer. É possível viajar e conhecer lugares longínquos, visitar e viver em palácios e em terras de fadas, imitar os adultos… e tudo, muitas vezes, sem sair do quarto. Incentivar as crianças a brincar e a imaginar é também prepará-las para a futura vida de adultos. Nos tempos de hoje torna-se mais fácil ligar o computador ou a televisão e sentar as crianças no sofá, ou comprar o brinquedo que elas andam a pedir há algum tempo. Mas será muito mais gratificante e enriquecedor (re)aprender a brincar e a sonhar com elas. Entrar no mundo fantástico da infância é despertar a criança adormecida que existe em cada um e partir para uma viagem que tem como passageiros os pais e os filhos, como guia os sonhos e, como destino, a alegria e a felicidade. Os sonhos das criança, se partilhados, podem ser também momentos de aprendizagem para os pais.
MARÇO
Em cada dia, a nossa vida é orientada por uma série de valores e normas que caracterizam os nossos comportamentos. Sem eles a vida em sociedade seria uma “anarquia”, É na família, uma vez mais, que vamos interiorizando esses valores que vão nortear as nossas atitudes: a amizade, a verdade, o respeito, a justiça, a lealdade, a integridade, a coerência, a simplicidade, a partilha, a compreensão, a tolerância, a humildade e tantos outros. Errando e corrigindo, pais e filhos, nas situações concretas do dia a dia, com o amor que os une, mais facilmente serão capazes de criar um clima de abertura e diálogo que vão, passo a passo, permitindo melhorar as nossas relações. O mundo em que vivemos seria bem diferente se estes valores se impusessem. Há que ter esperança!...
ABRIL
As experiências dos primeiros anos de vida são mais importantes do que até agora se julgava. No dia-a-dia e nas actividades mais simples, as crianças estão a elaborar as bases do seu futuro desenvolvimento. A profissão do pai e da mãe é muito esgotante, pois obriga cada um a estar muito atento e a perceber de que forma estão a educar os seus filhos. Educar um filho responsável significa que lhe teremos de ensinar que por cada “metro” de liberdade que lhe damos, ele terá de corresponder com a mesma medida de responsabilidade.
MAIO
É habitual pensarmos na família como lugar onde naturalmente nascemos e crescemos. É um espaço privilegiado para a elaboração e aprendizagem de dimensões significativas das interacções: os contactos afectivos, a linguagem, as relações interpessoais. É, ainda, o espaço de vivência de relações afectivas profundas: a filiação, a fraternidade, o amor… Em família, todos os membros têm um valor e um papel muito importante. Cada elemento da família vai ter de se adaptar às várias situações do dia-a-dia e aos outros elementos. Tudo isto faz parte do crescimento em família. O mais importante é que cada um esteja atento ao outro e tudo faça para que ele seja feliz. Jardim de Infância de Goim
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Destino Aventura – viagem de finalistas
Nos dias 8 e 9 de Junho decorreu a viagem de finalistas com destino ao Campo Aventura em Olho Marinho – Óbidos. O envolvimento das turmas do 9º ano foi notório e entusiasmante. A partida ocorreu às 7horas da Escola EB23 de Milheirós de Poiares. Aos professores e alunos esperava dias de pura diversão e aventura. A chegada ao campo decorreu pelas 10 horas, tendo-se imediatamente iniciado o ritual de aceitação dos aventureiros mediante a apresentação dos monitores de campo. Depois de definidas as regras os alunos foram convidados a participar na actividade “à descoberta do campo” ou melhor “veste a roupa e tira a roupa”. As raparigas venceram esta primeira prova, com algumas tentativas de fraude por parte dos rapazes. O que se pretendia no fundo era estimular desde logo o espírito salutar de competição. Depois de tanto esforço esperava-nos uma piscina fresca e um desfile interminável de mergulhos, risos e brincadeiras sob um sol radioso e quentinho. É claro que as energias tinham que ser repostas com um “excelente” repasto e depois do almoço prosseguiram as actividades: o circuito de orientação: a equipa dos professores levou avante nesta prova. Mas confesso que não me pareceu muito honesta esta vitória. Não é que os marotos subornaram o monitor de campo e só cumpriram uma fase do percurso. Assim não vale, batoteiros!... Seguiram-se outras actividades: escalada, karts e novamente um mergulho na piscina. Preparávamo-nos depois de toda esta azafama para uma noite de karaoke e um pé de dança. Professores e alunos divertidos deram azo à sua alegria e energia. E, finalmente… à meia-noite iniciou-se a caça aos gambuzinos. Os professores não deixaram os créditos por mãos alheias e preparam com secretismo e entusiasmo a caça ao bicho mais insólito e invisível do planeta. Para que tenham uma ideia do plano vejam a obra de arte resultante do génio docente. E lá foram os intrépidos estudantes, munidos da sua sabedoria e espírito de aventura para uma pesquisa de mais de vinte minutos aos gambuzinos. Luziam lanternas, ouviam-se chamamentos meigos e serenos mas… gambuzinos nem vê-los. E a cogitação surgiu. Existem? Nããoooo!!! É claro que não. Mas que os há,… há! Não é Daniela?! Que professores criativos estes!!! Não seria melhor termos caçado leões? Que estafa! Bom e estávamos prontos para uma boa noite de soninho retemperador porque no dia seguinte esperavam-nos outras aventuras. Toca a alvorada às 9 e era ver todos expectantes para o slide, teia, hula hoop BTT,e outras tantas. Ufa!!! Que cansaço! Mas valeu a pena. Depois do almoço o destino foi a medieval e pitoresca vila de Óbidos e um peddy paper para os mais resistentes. É claro que os professores deixaram seduzir-se por sabores mais tradicionais, a ginginha de Óbidos. Bom e na recta final desta aventura esperava-nos o Dolce Vita na cidade dos estudantes. E Coimbra teve mais encanto… Chegamos seguros e cansados a Milheirós com a promessa de voltarmos outra vez…com outros aventureiros, claro.
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O NATAL NA ESCOLA
Programa de Apoio à Família
No dia 16 de Dezembro de 2005, sexta-feira, houve uma festa no ginásio da Escola E.B. 2/3 de Milheirós de Poiares. Todas as turmas estavam acompanhadas por um(a) professor(a). A nossa era a professora de E.V.T., Mari. Os alunos do 9º ano estavam a organizar o espaço sentando os alunos no respectivo lugar, controlavam as entradas e saídas dos alunos… Quem apresentou o espectáculo foi uma professora do 3º ciclo. Os alunos dos 6º e 7º anos tocaram muitos instrumentos, os dos 8º e 9º anos apresentaram algumas novelas, os dos 5º e 6º anos cantaram e dançaram. A Márcia Peixoto, aluna do 7º B, encerrou o espectáculo cantando duas ou três canções. Nesta parte, toda a gente subiu ao palco para dançar e cantar… No fim houve os agradecimentos dos alunos aos professores e vice-versa. Eu gostei muito e espero que se repita!
No âmbito do programa de apoio à Família, as monitoras do Agrupamento de Milheirós de Poiares deram continuidade ao Projecto «Clube dos Avós», promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Este projecto teve início no passado mês de Fevereiro e decorrerá até ao final do ano lectivo. É uma actividade elaborada entre avós e netos com a colaboração das monitoras. Promove o convívio entre todos, uma maior proximidade, um espaço onde avós e netos dão largas à sua imaginação e criatividade, explorando temas da actualidade e da sua infância, não esquecendo as suas origens e tradições. Aproveitámos para agradecer à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e aos avós pela adesão e por nos terem proporcionado momentos agradáveis a todos, sobretudo às crianças que ficam cativadas, felizes e ansiosas por mais um «Clube de Avós»
Brigite Almeida, nº4,5º B
As Monitoras: Manuela Santos, Helena Santos, Isabel Rodrigues, Patrícia Azevedo, Helena Rocha, Carla Loureiro, Ana Pinheiro e Sara Esteves
Mãos- à-obra por uma Escola mais atractiva!
No dia 17 de Maio foi “lançada a primeira pedra” do Projecto Curricular da Turma E do 8º ano, da Escola E.B.2,3 de Milheirós de Poiares. Esse Projecto tinha como finalidade a “aprendizagem e elaboração, em calçada à portuguesa” do logótipo da Escola e do símbolo do Castelo da Feira. Para o efeito, a Câmara Municipal da Feira disponibilizou os calceteiros e o respectivo material. A turma do 8ºE da EB2,3 de Milheirós de Poiares, tem como Projecto Curricular de turma “Respeitar os Outros e o Ambiente”. Embelezar a Escola passou a ser, por isso, uma finalidade. Várias etapas foram delineadas, desde a selecção do canteiro à construção do logótipo. A turma solicitou à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira apoio, uma vez que, pretendia construir em Calçada à Portuguesa, os símbolos da Escola e de Sta. Maria da Feira. No dia 17 de Maio, os calceteiros dirigiram-se à escola para tomar conhecimento do Projecto. A partir desse momento, a turma 8ºE e os funcionários da Câmara meteram mãos à obra e “desbravaram” os canteiros circundantes do Bloco Novo. A comunidade escolar pode, nessa altura, assistir a um esforço conjunto e um empenho exemplar por partes dos envolvidos no Projecto. Com o intuito de aprender um pouco mais sobre a arte de trabalhar a Calçada Portuguesa, alguns elementos da turma entrevistaram os trabalhadores. O calceteiro, Sr. Sebastião, que trabalha há 25 anos nesta profissão, e o Sr. Freitas, que é ajudante de calceteiro há 6 anos, alegaram que para exercerem esta profissão não precisaram de nenhum curso profissional, no entanto, tiveram de “aprender a arte” . “Existem dois tipos de materiais que podem ser utilizados na calçada à portuguesa: são pedra de granito ou de calcário.”- Informava o Sr. Freitas. O Sr. Sebastião foi metalúrgico mas decidiu mudar de profissão, porque gostava de trabalhar ao ar livre, e assim conseguiu emprego na Câmara Municipal de Sta. Maria da Feira. –”É uma profissão cansativa, porque exige um esforço físico, mas trabalho por gosto” confessou este último. Quanto ao trabalho que foi desenvolvido na escola, consideram-no muito interessante pelo carácter educativo e inovador, dado que o símbolo do castelo da Feira não existe em mais nenhum local representado em calçada à portuguesa. Finalizado o trabalho, a Turma promotora do projecto deixou a seguinte mensagem: O objectivo foi cumprido! Pedíamos a toda a comunidade escolar que respeitassem o nosso esforço. A primeira pedra está lançada! Agora falta a vossa colaboração para construir uma escola mais atractiva … Contribuam como nós e façam verdadeiramente parte do GIPA - Gente Inteligente Protege o Ambiente !! 22
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Uma pequena contribuição do 8ºE! A turma do 8ºE tem como projecto curricular de turma “Respeitar os outros e o ambiente” e com este projecto, um grande objectivo que era respeitar os outros, principalmente, dentro da turma e embelezar a nossa escola. Para embelezar a nossa escola, recorremos ao método de calçada à portuguesa. Seleccionamos o jardim e nele construímos o símbolo do agrupamento escolar e o castelo do nosso concelho. No resto do espaço envolvente nesse mesmo jardim, pretendemos plantar flores. Gostaríamos de agradecer, publicamente, aos calceteiros Sr. Sebastião e Sr. Freitas, pelo desempenho demonstrado ao longo do Projecto e pelo excelente trabalho realizado. Também gostaríamos de agradecer o apoio da Câmara de Sta. Maria da
Feira. Agradecemos à professora Goreti Rocha que sempre nos apoiou no nosso Projecto e a todos os professores. Com este Projecto, pretendemos demonstrar que, para além da nossa fama de “péssima” turma, temos capacidades para realizar qualquer proposta e alcançar os nossos objectivos. A primeira pedra está lançada, agora falta a vossa colaboração para construir uma escola mais atractiva… Os alunos do 8ºE
Novo Equipamento TIC Tal como já foi noticiado na edição 18 de “a ponTe”, a Escola concorreu ao 1º Concurso de Projectos de Produção de Conteúdos Educativos. Este projecto foi financiado com uma verba de cerca de 2000 euros, destinados à aquisição de equipamento de captura de som e imagem digital (câmara de vídeo digital e máquina fotográfica digital) e a produção de DVD’s com recursos educativos digitais que, neste momento, estão já a ser produzidos por vários colegas. Estes materiais estarão disponíveis em DVD e também na plataforma didaktos online. Brevemente terão novidades!... Entretanto, a equipa CRIE, através do Ministério da Educação promoveu o concurso/iniciativa “Escolas, Professores e Computadores Potáteis”. A nossa Escola concorreu a este projecto com um plano de trabalho e de intervenção na área das TIC. O grupo de trabalho constituído é multidisciplinar e conta com 31 elementos da Escola EB 2,3 que, seguramente, uns saíram, mas outros entrarão nesta equipa. A 9 de Junho foi conhecido o resultado, congratulando-se a Escola pelo seu projecto ter sido aprovado e, no total, passarmos a ter no próximo ano lectivo 14 computadores portáteis para os alunos trabalharem com os seus professores e 15 portáteis para o uso individual e profissional dos docentes. Será ainda fornecido um ponto de acesso sem fios “wi-fi” e um videoprojector.
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A nossa visita de estudo No dia 11 de Maio (quinta-feira) fomos fazer uma visita de estudo a uma quinta pedagógica e ao museu da Troncalhada em Aveiro. Saímos da escola por volta das nove horas. Estava um bocadinho de nevoeiro e fazia algum vento. Quando lá chegamos, pousámos as nossas coisas, lanchámos e fomos ter com a Maria que era a pessoa que nos ajudou na visita. Depois de falarmos um bocadinho com a Maria fomos fazer o pão. A seguir o pão foi cozer e enquanto esperávamos que ficasse cozido fomos jogar “A caça ao tesouro”. Durante o jogo a Maria fez-nos muitas perguntas sobre a quinta, os animais e as plantas que lá existiam. Vimos muitos cavalos, outros animais e uma horta. Por fim, descobrimos o tesouro - o pão que nós tínhamos feito. A seguir fomos para outro sítio da quinta onde andámos a cavalo. Foi muito divertido! No fim almoçámos, comemos um gelado, brincamos um pouco e, às duas horas fomos para o museu da Troncalhada. O museu era um espaço aberto onde estavam as salinas. Lá, o senhor que trabalhava nas salinas, marnoto, explicou-nos como se fazia o sal. Seguidamente fomos ver as salinas, um palheiro e vimos também muitos montes de sal. Na ria vimos os moliceiros. Finalmente fomos até ao Parque da Cidade de Aveiro onde lanchámos e regressámos à escola muito contentes. Texto colectivo - 2º ano - EB1 Igreja - Romariz
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À DESCOBERTA
José Alberto Rodrigues - Coordenador TIC
À DESCOBERTA
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A Nossa Visita de Estudo Era o dia 11 de Maio de 2006. Quando chegámos à nossa escola vestimos as nossas camisolas e colocámos um boné. O autocarro chegou, metemos os nossos farnéis na mala e seguimos para Aveiro ver uma Quinta Pedagógica. Andámos a cavalo, vimos um moinho de moer farinha e estivemos a fazer um pãozinho para cada um de nós. Enquanto o pão cozia fomos ver mais cavalos, uma horta, ovelhas e outros animais domésticos. Durante esta visita aos animais, íamos descobrindo cartas até encontrar um tesouro que era os nossos pães já cozidos. A seguir fomos ver as salinas e os barcos na Ria de Aveiro. Como já estava a chegar a hora do lanche, fomos para o Parque do Centro de Aveiro. Aí, lanchámos e comemos um gelado. Depois brincamos um pouco, estivemos a ver patinhos no lago e tirámos fotografias. Foi muito divertida e alegre a nossa visita de estudo.
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A B C do Concelho - Visita de estudo ao Visionarium
No dia dezasseis de Maio, fomos fazer uma visita de estudo com a outra escola ao Visionário. Havia lá um senhor que se chamava João Matos que nos contou uma história sobre os números. Era uma história antiga. Fizemos jogos engraçados e eu gostei mais do jogo das bolas. No fim da visita de estudo recebemos um cartão da yorn. Quando saímos lanchámos e depois viemos embora. 3º ano - Escola E.B.1 de GOIM
3ºAno do Pereiro
Visita de estudo ao Museu do papel A nossa Visita de Estudo foi ao Museu de Papel em Paços de Brandão. Fomos de autocarro com os meninos do 1º Ano da Escola de Romariz. Levamos papel velho para recebermos papel reciclado. Primeiro ouvimos a história da Laurete que foi a fundadora do Museu. Depois com a ajuda de uma rede fizemos uma folha de papel com pasta de papel. Na folha seca fizemos um desenho. A seguir fomos ao local onde as folhas de papel secam e passamos depois para o sítio onde se fazem os cartuchos com o papel já seco. Lanchámos cá fora na relva ao pé do rio e voltamos para a escola. Hoje, dia 18 de Abril, fomos à lixoteca a Fiães. Os meninos do 1º Ano de Escolaridade Primeiro vimos um diálogo entre dois fantoches E. B. 1 de Cimo de Aldeia, Pigeiros que falavam para nós sobre o lixo. Havia uma senhora Eu acho que com estas visitas o nosso mundo vai ser muito chamada Alegria, Eco – Mosqueteira, que nos falou melhor. como se deve reduzir, reutilizar e reciclar. 3º e 4º anos Reduzir é, por exemplo, na vez de comprar produtos Escola E.B.1Carvalhal-Romariz descartáveis deve-se comprar produtos avulsos. Reutilizar é reaproveitar os objectos para usos diferentes ou oferecendo coisas que ainda estejam em bom estado. Reciclar é reaproveitar as embalagens que dêem para ir para o ecoponto. Há uma regra que é muito importante é que toda a gente devia cumprir que é: lixo ensacado mas antes sempre espalmado, saco bem atado, sempre a horas de ser levado. 24
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Passeio a Aveiro
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“Visita de estudo a Aveiro”
O passeio foi muito bonito porque Fomos fazer uma visita de estudo a Aveiro. andamos de cavalo, fizemos pão e um Primeiro fomos a uma quinta Pedagógica e depois fomos a um museu. jogo. Fomos também ao museu do Na quinta fomos andar de cavalo e lanchamos lá. Depois uma senhora chamada sal ver como é que se fazia. Maria veio ter connosco e disse-nos que havia um tesouro escondido na quinta e nós tínhamos que o encontrar. Carlos, 2º ano A primeira pista era fazer pão. Depois fomos ver a parte de dentro de um moinho Escola E.B.1 Goim e tivemos que responder a algumas perguntas. Depois fomos procurar outro envelope e o Gabriel encontrou-o. Lá ao lado do pátio em que nós procuramos o envelope tinha um estábulo onde estavam muitos cavalos a comer. Depois respondemos a mais perguntas e a seguir fomos procurar o outro envelope. Também fomos ver um quintal onde ainda estavam a nascer alguns legumes e entretanto respondemos a algumas perguntas. Depois a Maria deu-nos favas para nós tirarmos as favas e darmos as cascas das favas aos animais como por exemplo: a um pónei que lá tinha, a uma cabra, a ovelhas e a uma burra. Depois a Maria disse para nós irmos ao pé-coxinho até uma palmeira e a seguir nós tivemos que procurar o tesouro e o tesouro era o pão que nós tínhamos feito. Visita ao Visionarium A seguir nós despedimo-nos da Maria e da outra menina que estava lá e A minha turma foi ao Visionariun fomos almoçar. fazer uma visita de estudo. Depois do almoço fomos ao museu. O museu era aberto e o tema era sobre Primeiro começamos por ir ver um filme onde falava do que íamos salinas e lá soubemos que há oito salinas a funcionar. A senhora que estava a falar connosco disse-nos os nomes dos pássaros que viviam lá e de que se alimentavam. ver durante a visita. Depois do filme fomos visitar as Os nomes dos pássaros eram: Burralho, Piriquito, Pernas-longas, etc. salas que eram três: a sala da Terra, a Depois ela também nos disse sala da Vida e a sala do Universo. que os maremotos punham Nós começamos por ir ver a sala da Terra onde pudemos ver e lama lá na água até que a lama experimentar tudo que lá havia. absorvia a água e depois tiravam Na sala da Vida estavam lá o sal debaixo da lama. Depois nós representados todos os sentidos e nós tínhamos que descobrir qual era fomos observar a água e as coisas que lá tinham. De seguida fomos o que faltava. Depois de observarmos tudo, lanchar ao parque da cidade de descobrimos, que faltava o sentido Aveiro. do “Paladar”. Foi assim a nossa visita de Na sala do Universo vimos os estudo. Planetas e também experimentamos tudo. Foi muito giro e muito 3.º Ano divertido, até lançamos um foguetão. Escola Cimo de Aldeia Pigeiros De seguida fomos lanchar e alguns partilharam o seu lanche. Visita à Quinta Pedagógica e ao Museu do Troncalhado em Para terminar fomos à sala de espectáculos e estava lá um senhor Aveiro que dizia ser mágico e se chamava João Matos. No dia 11 de Maio visitámos a Quinta Pedagógica em Aveiro. O João era muito divertido e esteve a ensinar a todos os meninos a Ela era grande, bonita, com campos floridos, tinha muitos animais, tais como fazer magia e muitas coisas mais. Até cavalos, ovelhas, patos, póneis, andorinhas, coelhos, porcos e outros. nos ensinou a numeração egípcia. Após o lanche brincámos um pouco nos baloiços e de seguida montámos a cavalo. A visita ao Visionariun foi Ele chamava-se Reguila. Gostámos muito desta actividade porque foi divertida. espectacular. A seguir ouvimos e experimentámos como se faz o pão. Fomos convidados a Nós gostamos muito. entrar num jogo de caça ao tesouro. Para isso tínhamos de descobrir os envelopes 3.º Ano e responder a perguntas relacionadas com o pão, a alimentação em geral e com Escola Cimo da Aldeia - Pigeiros animais. Aprendemos as regras e os cuidados de higiene dos cavalos e ainda os seus nomes. Também vimos uma horta com vários legumes, até debulhámos favas, depois demos as cascas aos animais. No final, achámos o tesouro que eram os pães que ajudámos a fazer. Terminámos a visita com o almoço e de seguida, fomos ao 25
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Museu do Troncalhado ver como se produzia e tratava VISITA DE ESTUDO A AVEIRO o sal. Ouvimos as explicações que o marenoto nos deu e achámos curioso. No dia nove de Maio fomos visitar a Quinta Pedagógica de Depois de acabar esta visita fomos lanchar para o Aveiro, o Museu da Troncalhada e o Parque da Cidade. Parque da Cidade. Desta forma acabou a nossa visita Quando chegámos à Quinta, a primeira coisa que fizemos foi de estudo. Foi divertida e muito interessante. andar de cavalo, ele chamava-se Reguila, era castanho e muito meiguinho. 3º ano Logo em seguida fomos aprender a fazer pão, quem nos Escola E.B.1 de GOIM explicou foi a Maria. A Maria também nos mostrou mais cavalos, uma horta e animais, tais como: um pónei; coelhos; uma cabra; uma porca; uma burra; ovelhas; patos e galinhas. Depois da visita guiada almoçámos num espaço verde muito bonito da Quinta, comemos um gelado e partimos em direcção ao Museu da Troncalhada. No Museu vimos as salinas e até provámos sal! Para terminar a visita, passámos pelo Parque da cidade para lanchar e brincar um pouco naquele espaço tão bonito. Foi uma visita muito divertida! Texto colectivo2ºAno A Escola E.B.1 Igreja – Milheirós de Poiares
Visita de estudo à Quinta Pedagógica de Aveiro No passado dia nove de Maio, fomos à Quinta Pedagógica e ao Museu da Troncalhada em Aveiro. O meio de transporte utilizado foi o autocarro. Os alunos do segundo ano da escola EB1 de Milheirós também foram connosco. Fomos com a professora Laura e a auxiliar de acção educativa Rita. Na Quinta Pedagógica aprendemos a fazer pão e depois de cozido comemos. Estava uma delícia. Vimos cavalos, uma porca, uma burra, um chino, coelhos, patos, gansos, galinhas e um pónei. Perto dos animais havia uma horta com cebolas, cenouras, alface e favas. Tivemos oportunidade de andar pela primeira vez a cavalo e gostamos muito. Gostamos de dar mimos e comida aos cavalos porque eles eram muito meigos e engraçados. Até havia um cavalo que nos punha a língua de fora. No Museu da Troncalhada ouvimos uma senhora a contar como se fazia o sal. Também vimos umas algas que têm o nome de moliço, as salinas e peixes. A professora deu-nos um cristal de sal para provarmos. Por fim fomos lanchar e brincar no parque da cidade de Aveiro. A visita foi muito divertida e interessante. Gostamos da visita de estudo porque aprendemos coisas novas. Texto colectivo dos alunos do 1º e 2º anos Escola E. B.1 de carvalhal
As nossas experiências no Visionarium No dia 16 de Maio de 2006, os alunos da E.B.1 Duas Igrejas de Romariz foram, no âmbito do projecto “ABC do Concelho”, fazer uma visita de estudo ao Visionarium. Ouvimos a “História dos Números”, vimos um filme sobre “O Conhecimento” e visitámos três salas onde pudemos fazer muitas experiências. Quando chegamos à escola fizemos o registo de algumas delas:
1- Experiência com os espelhos
1º- No primeiro espelho, éramos pequeninos porque o espelho era côncavo. 2º- No segundo espelho, éramos grandes porque o espelho era convexo. 3º- No terceiro espelho, éramos normais porque o espelho era liso. João, 3ºano
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2-Experiência com cheiros
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5-Experiência “Ilusão óptica”
1º- Carregar num botão. 2º- Cheirar o odor. 3º- Identificar o cheiro. 4º- Verificar se é aquele que pensei.
1- 1º- Carregue no botão. 2º- As imagens andam de um lado para o outro. 3º- E o animal começa a mexer. Fábio, 2ºano Maria, 3º ano
6-Experiência com sons do piano 3-Experiência numa folha de papel 1º- O João propôs fazer um buraco na folha para ele passar. 2º- Depois ele tentou entrar pelos buracos que os meninos fizeram. 3º- O papel rasgou-se todo. 4º- Depois ele mostrou um buraco na folha, feito por ele. 5º- O buraco era grande e conseguiu passar por ele. Dylan, 1º ano
Carina, 3ºano
7-Experiência “Filmar o olho e observá-lo”
Beatriz, 1º ano
8-História dos números 4-Experiência “Audição no tímpano” 1- 1º- O João disse que se falarmos muito alto, rebentamos os tímpanos. 2º- Ele ensinou-nos que os sons que nós ouvimos se vão transformar em mensagens e vão para o cérebro. 3º- E o cérebro identifica o som e descodifica a mensagem. Vanessa, 3ºano
1º- O João de Matos ensinou-nos a História dos números. 2º- Os povos da pré-história contavam com pedras. Outros nos paus, nas cordas com nós, nos ossos, … Ana Catarina, 3º ano
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ARTIGOS DE OPINIÃO
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Saídas profissionais - FORA DE CURSO
Por tradição, Direito é um dos cursos “menos procurados pelas empresas“, refere Maria Sousa, da empresa de recrutamento on-line Super emprego. Mas os formados em comunicações, Marketing e linguística também parecem estar em maus lençóis. É por isso que esta responsável deixa alguns alertas no ar. “As pessoas não devem investir só nos estudos”. “Também têm de se envolver em actividades que potenciem técnicas, porque é isso que hoje faz a diferença“, explica. E essas actividades podem ir de um part-time à participação numa associação de estudantes, experiências” suficientemente arriscadas para demonstrar aptidão prática”. Além disso, é importante que os licenciados “se disponham a aceitar empregos que não sejam aqueles com que sempre sonharam para evitar ficarem parados”. Por isso têm de “ter mais iniciativa e tentar sempre todos os meios alternativos, procurando as empresas em vez de ficar simplesmente à espera que os anúncios apareçam”, acrescenta. Esse não é certamente o caso de Sílvia Semedo. Licenciada em História, esta jovem de 27 anos não vê com bons olhos a sua situação profissional.” Sinto-me frustrada porque me custou muito tirar o curso. Sempre trabalhei durante a licenciatura. Estava na Associação Portuguesa de Museologia de manhã, na faculdade à tarde e no Teatro Politeama à noite e, mesmo assim, consegui acabar o curso em 4 anos”, conta. De facto, experiência profissional é um elemento que salta a olhos vistos no seu currículo. Mas os concursos para professores não se regem por esse critério e a média de 13 valores que obteve está longe de a colocar
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As turmas 7ºC e E
Saídas profissionais Futuramente, todos nós entraremos no mercado de trabalho. Alguns de nós, irão ter um curso superior. Mas….será que um «canudo» é sinónimo de realização profissional? Não querendo ser pessimistas mas sim realistas, iremos contar a história de algumas pessoas que tiraram o curso das suas vidas mas que não têm tido oportunidade de 28
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nos primeiros lugares da lista de colocações. Hoje mantém o trabalho no Politeama, onde indica os lugares aos espectadores, e um emprego como recepcionista no BPI, através de uma empresa de trabalho temporário. Ao fim do mês ganha 1000 euros, o mesmo que receberia se fosse professora, mas com o dobro da carga de trabalho.” Nem sequer tenho fins-de-semana para ter uma miséria ao final do mês”, desabafa. E ainda por cima sente-se “insegura, porque não são empregos estáveis ou com progressão de carreira”. O sonho de dar aulas ainda continua bem vivo.” Ainda não estou acabada, só não tenho tido sorte por enquanto “. Sílvia foi enviando currículos para colégios particulares e para museus, mas o resultado foi sempre o mesmo.” Na maioria dos casos não obtive resposta e os que me responderam já têm os quadros preenchidos”, explica. A realidade é crua. ”Não há mercado para tantos diplomas“, alerta Carla Marques, responsável comercial da empresa de recrutamento Select Vedior. Habituada a lidar com processos de licenciados que não encontraram a colocação desejada, a responsável acredita que a “flexibilidade e capacidade de adaptação dos licenciados “é uma solução para pôr fim a este problema. Enquanto isso não acontecer, vai haver sempre demasiada oferta de candidatos para tão pouca procura”, um desequilíbrio que dura” há cerca de 3 anos e que é bem visível se se analisar a percentagem de licenciados a trabalhar em cal-Centers”, acrescenta. No serviço de apoio a clientes da DHL, por exemplo, 37% dos colaboradores têm ou estão a tirar um curso superior. Uma percentagem que reflecte bem o subaproveitamento das competências dadas por uma licenciatura. SANDRA E ANA - 7ºC
O Vandalismo dentro e fora da nossa escola demonstrar o que valem. Podemos considerar o vandalismo como um exemplo de violência, visto que, leva à destruição com o único intuito de destruir sem qualquer outro motivo. Durante várias semanas, assistimos ao espectáculo triste da destruição da paragem da nossa escola, isto é, dos vidros que cobrem os painéis publicitários da mesma. Dentro da nossa escola, há também destruição de bens, tais como: casas-de-banho avariadas, vidros partidos, persianas estragadas, fechaduras arrombadas, cadeiras riscadas e esburacadas, paredes escritas e riscadas, mesas com pastilha elástica e balizas soltas com as redes rebentadas. Também achamos que os jardins estão mal tratados, visto que as flores, plantas e até algumas árvores não resistem às pisadelas e ao pouco tratamento. A nossa turma pensa que toda a comunidade escolar deveria ter mais cuidado e respeito pela nossa escola, para que ela possa ser um lugar agradável para todos os alunos que a frequentam ou que a virão a frequentar no futuro.
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Todos os anos, milhares de jovens licenciados entram no mercado de trabalho. Os últimos dados revelam que mais de 43 mil estão sem emprego e uma boa parte deles acaba em funções que pouco ou nada têm a ver com os seus diplomas. Conheça cinco casos em que o sonho de uma carreira foi adiado por uma opção de sobrevivência. «É desapontante não conseguir trabalho na minha área». Estas são palavras de Luís Monteiro, um Lisboeta de 27 anos, formado em Tradução pela Universidade Católica, que hoje trabalha como comercial numa imobiliária. A crise económica que o País atravessa é uma das razões para a situação vivida por Luís e milhares de outros jovens. Mas não é a única responsável pelo problema. A maioria dos estudantes do ensino superior em Portugal ainda não assumiu uma atitude capaz de garantir colocação no final da licenciatura. Apenas 20 por cento procura conjugar os estudos com uma actividade profissional, um número que fica bem abaixo da média de 55,1 % registada em alguns países europeus. E os que conseguem essa conciliação raramente procuram trabalho na área de formação. Além disso, a maioria dos estudantes portugueses continua a escolher cursos com pouca saída profissional, como as Ciências Sociais e o Direito. Também não apostam muito na mobilidade internacional, estando os portugueses no final da lista de estudantes que arriscam a sorte no exterior, apesar de serem dos que melhor falam a segunda língua, no nosso caso, o inglês. Estes são alguns dos factores responsáveis pelo desemprego de mais de 43 mil licenciados em Portugal, um número que representa 11 por cento da população desempregada e mais
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22 por cento do que em 2004. O mercado de trabalho está saturado e as vagas que sobram não correspondem exactamente ao emprego de sonho de um recém-licenciado, que investiu tempo e dinheiro na sua formação. Alguns preferem esperar por tempos melhores. Outros arregaçam as mangas e procuram um trabalho, mesmo com funções e salários abaixo das suas qualificações.
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fim ao sonho desta jovem de 28 anos. Juntou-se a quatro colegas de curso e abriu um escritório, em Valongo. Tal como ela, os seus sócios também têm outros empregos para conseguirem manter o escritório. É esse emprego que lhes permite pagar as contas e continuar a aspirar exercer advocacia a tempo inteiro. «O pior é não ter folgas, porque trabalho sete a oito horas por dia e quando não estou a trabalhar na loja vou para o escritório». Mas Raquel ainda tem de enfrentar outro dilema. «Há pessoas que acham que o que faço é desprestigiante para a classe, mas pelo menos tenho a minha casa, o meu carro e a minha autonomia», acrescenta. Daqui a três anos prevê que o cenário mude e, até lá, vai tentando angariar alguns clientes, uma tarefa difícil dadas as limitações de tempo.
Raquel Lopes é um desses casos: Licenciou-se em Direito em 2003, com média de 11 valores. Inscreveu-se na Ordem dos Advogados e foi fazendo vários cursos de formação complementar. Passou pela fase de envio de currículos, mas o resultado não foi o esperado. «Nunca fui chamada para nenhuma entrevista, nem me deram qualquer resposta», conta. Hoje carrega um sonho ainda por realizar. «Onde me sinto Sílvia Semedo, 27 anos verdadeiramente feliz é no tribunal. Quero ser advogada, foi Onde vive: Lisboa o que sempre quis». No entanto, é o trabalho como assistente Formação: História de loja da Vodafone que lhe garante um salário ao fim do Média final de curso: 12,6 valores mês. Emprego para o qual está habilitada: Investigação ou Quando entrou em Direito, as expectativas eram muitas. ensino de História Mas à medida que os anos passavam foi-se tornando mais O que faz actualmente: Recepcionista no BPI e fretenira céptica. «Percebi que para ser advogada tinha de ter muito no teatro Politeama dinheiro para abrir o meu próprio escritório ou então ter pais Quanto ganha por mês: 1000 Euros pelos dois advogados», explica. Mas isso não foi suficiente para pôr trabalhos.
É Urgente... É urgente a Liberdade. É urgente dizer o que sinto. É urgente um pássaro poder cantar. É urgente a Paz. É urgente a ditadura parar em todo o mundo. É urgente haver votos. É urgente viver em boas condições. É urgente acabar com a guerra. Que bom que é viver em Liberdade! Xavier 4ºA
É urgente a liberdade. É urgente o amor. É urgente viver em harmonia. É urgente acabar com a ditadura. É urgente ter amigos. É urgente respirar ar puro. É urgente dizer o que sentimos. É urgente cantar. É urgente dizer: “Que bom é a liberdade! Ana Rita 4º ano Escola E.B.1 Igreja - Milheirós de Poiares
UM MOSQUITO PERDIDO
OS AMIGOS
Andava o mosquito a passear pela floresta quando sentiu um forte empurrão e num instante foi parar ao meio do musgo, sem saber bem onde estava. - Ei! Ei… fui eu que te empurrei com um sopro estrelado! – disse a Estrela mais brilhante do Céu. - Porque é que me empurraste, Estrela do Céu? - Vou participar num concurso de Carnaval e achei que me podias ajudar a escolher a minha máscara. - Primeiro vais ter de me ajudar a sair daqui, pois aqui está muito húmido e escuro, assim não consigo ajudar-te. Depois de ter saído do meio do musgo, o mosquito pensou, pensou… - Já sei! Vou pedir ao lápis que está guardado na pasta da Matilde, que amanhã na escola, desenhe numa folha a máscara que está afixada na sala do professor Óscar. O lápis aceitou ajudar e desenhou a máscara. Já de noite, o mosquito voltou a casa da Matilde para pedir o desenho ao lápis. Quando olhou para o desenho apanhou um susto, porque na folha estava um grande mistério: um mosquito que se mexia no meio de musgo!!!... «Vitória, vitória… acabou-se a história!»
Numa biblioteca havia uma história sobre uma máscara colorida que vivia numa pasta de criança. Ela tinha um amigo que se chamava lápis, que tinha um grande mistério – o lápis conseguia caminhar e falar. Certo dia, a professora das crianças mandou trazer musgo para fazer o presépio de Natal. Quando a máscara, o lápis e o musgo se encontraram, eles ficaram surpreendidos pois nunca tinham visto musgo tão fofinho e escorregadio. O lápis e a máscara ficaram tristes por causa do musgo ter sido recolhido pela professora para ser colocado no presépio. O musgo, tristonho por ter perdido os seus amigos, olhou para o céu e viu uma estrela a sorrir para ele. Quando acabou a escola, as crianças foram para casa o lápis e a máscara saltaram da pasta e foram ter com o musgo ao presépio. Como estava muito escuro, eles apanharam um grande susto com um mosquito chamado Óscar.
Escola E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares
ARTIGOS DE OPINIÃO
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2º e 3º ano de escolaridade Escola E. B. 1 Igreja – Milheirós de Poiares
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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A Lenda do Segredo de uma Flor
A mais bela Estação do Ano...
Conta a lenda que há muitos, muitos anos, dois rapazes e um cão saíram de casa para apanhar ar. Um chamava-se Carlos e o outro Rodrigo. Como o Carlos era muito bisbilhoteiro, escondeuse do irmão. Só que ao olhar para o esconderijo, deu com uma flor tão bela, tão bela, tão bela que parecia mágica. E era. A flor expulsava frases que diziam: “Para o mistério da Primavera descobrir terá que as pegadas seguir”. Carlos, todo emocionado não resistiu, e quis ver o que era a Primavera. Rodrigo andou à procura do outro irmão. De repente, descobriu as pegadas de Carlos por cima de outras pegadas em forma de flor. Rodrigo seguiu-as. Encontrou o irmão à beira de uma flor brilhantíssima que dizia: “ Para o mistério completar, terá que estas palavras pronunciar”. Então, Carlos pronunciou essas palavras e... todas as coisas se encheram de flores. Assim nasceu a “ Primavera”. Ela era única, magnífica, extremamente colorida e muito animada… Acreditam nesta lenda, ou não?
Na melhor estação do ano de sempre, ouço o chilrear maravilhoso dos passarinhos amarelinhos que quase parecem ovinhos no seu ninho. Vejo rosas deslumbrantes a nascer nos belos jardins e sinto a erva verdinha nos campos. Nessa estação oiço o rio purificado bater nas pedras cinzentas. Vejo as nuvens branquinhas e fofinhas que parecem algodão mágico e sinto brisas maravilhosas que até levantam o meu cabelo castanho. Que surpresa quando ela chegou com alegria e disse: - Cheguei!!! A emoção era tanta que já não era só eu que sentia mas sim todo o Universo. As suas suaves lágrimas faziam com que tudo e todos voltassem a renascer. Então os deslumbrantes musicais dos passarinhos começaram a entoar e toda a festa começou. As pessoas riam de alegria. As flores dançavam com o maravilhoso e puro vento que por elas deslizava. E foi então que todo o mundo e todos unidos gritaram: - VIVA A PRIMAVERA! VIVA A PRIMAVERA!
João Paulo – 4º ano Escola E.B.1 Igreja M. Poiares
Encontro com a Escritora Maria Carolina Pereira
4º ano Escola E. B. 1 Igreja Milheirós de Poiares
O MANUEL Um dia, o Manuel foi ver um filme com o amigo e quando o filme acabou eles foram pescar um polvo, com o anzol. Depois os meninos foram comer o polvo e de seguida foram dar comida ao pardal do Manuel. No dia seguinte, os meninos foram andar de barco e viram um farol. O farol tinha uma luz azul a piscar. No dia um de Abril, o Manuel foi para o Algarve e levou um balde no pulso. Ele chegou ao Algarve e foi para a praia e fez um castelo de areia. Às cinco horas da tarde, o Manuel foi para casa cortar a relva.
No dia 29 de Março de 2006 os alunos do 4º ano da escola E.B.1 de Goim- Romariz, e de outras escolas da nossa freguesia, e do agrupamento, deslocamo-nos a E.B.1 de Igreja em Milheiros de Poiares para uma representação. 2º ano de escolaridade Quando lá chegamos vestimos os fatos para fazer Escola E. B. 1 Cimo de Aldeia – Pigeiros a dramatização do livro que foi escrito por Maria Carolina Pereira Rosa e que se chamava “Pimpona Se Eu fosse... a galinha tonta”. Todas as escolas fizeram uma dramatização, mas Se eu fosse uma flor seria um malmequer para as pessoas verem não eram todas iguais, umas eram com poemas, se o namorado bem lhe quer ou mal lhe quer. outras com gestos, outras com canções, etc. ... Se eu fosse uma cor, seria o verde porque é a cor da esperança. Depois pedimos um autógrafo à escritora que Se eu fosse um lugar, seria o espaço para ver os planetas. também estava presente. Ela ficou encantada com o Se eu fosse um sentimento, seria a alegria para o Sol, de manhã, espectáculo. chegar bem disposto. Foi uma manhã muito divertida. Se eu fosse um objecto, seria a bandeira de Portugal para apoiar a nossa selecção. Escola E.B.1 de Goim Se eu fosse uma história, seria Romeu e Julieta, uma história de 4ºano amor. Se eu fosse um fruto, seria um morango. 4º Ano de escolaridade Escola E.B.1 Igreja - Milheirós de Poiares
João cabeçudo O João cabeçudo É um menino inteligente Gosta muito de falar E ri para toda a gente! Às vezes, anda com a cabeça no ar E com os óculos no nariz… Nós gostamos do João Pois é muito brincalhão! A turma do 1º ano Escola E.B.1 de Goim
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O melro e a pomba amarela
No dia 22 de Fevereiro, as crianças do Jardim de Infância de Igreja- Romariz deslocaram-se à Biblioteca da Escola EB1 da Igreja - Milheirós de Poiares para juntamente com outros Jardins de Infância assistirem a uma peça de teatro – O Melro e a Pomba Amarela – como forma de festejar a quadra carnavalesca. Além de assistirem à representação as crianças tiveram a oportunidade de elas próprias fazerem uma representação da história. Jardim de infância de Igreja - Romariz
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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Mês de Maio Maio de flores Flores bonitas e cheirosas Cheirosas e amorosas Amorosas e brilhantes Brilhantes como os diamantes Mês de belos frutos Morangos e cerejas Todos vermelhinhos Que saborosos! Mês da Mãe Mês de Maria Maio é lindo Todo florido Borboletas de mil cores Beijam e poisam Em lindas flores Flores do meu jardim Lá existe Um belo jasmim 4º Ano de Escolaridade Escola EB1 Pereiro - Milheirós de Poiares
Mãe, eu gosto muito de ti. Os teus olhos parecem flores Plantadas num jardim És muito alegre e carinhosa Gentil e habilidosa És uma boa mãe Sempre cheia de alegria Rute
A MULHER PARA MIM AS MULHERES SÃO ELEGANTES E GIRAS COMO AS ROSAS ROSAS DE UM BELO JARDIM. AS MULHERES FAZEM DE TUDO, ELAS TAMBÉM SÃO MEIGAS. A MULHER É UM SER SIMPÁTICO. AS MULHERES TAMBÉM DÃO MUITO, MAS MUITO CARINHO... AS MULHERES DEVEM SER BEM TRATADAS. QUANDO AS MULHERES SÃO AMADAS, TODOS ESTÃO FELIZES. QUANDO OS HOMENS DIZEM ALGUMA COISA DE MAL, AS MULHERES FICAM MAGOADAS COM ELES. PORQUE NÃO É RECONHECIDO O SEU VALOR?! Ana Sofia 3º Ano A Escola E.B.1Igreja, Milheirós de Poiares
Mãe… Minha mãe dá amor, É linda como uma flor… Minha mãe é carinhosa, Bonita como uma rosa… Sara
Mãe, gosto muito de ti E sei que gostas de mim. Dou-te o meu amor e carinho Sempre junto com um beijinho Ruben
Mãe… Mãe, teus olhos são brilhantes, São tão bonitos como estrelas. As tuas mãos são como seda, O teu cabelo é macio. Dás muito amor e carinho,
Minha mãe, és muito bonita! Luís
Mãe… Minha mãe me dá amor E é como uma flor. É muito carinhosa E amorosa. Gosto muito de ti. Rita
Dia da Mãe Minha mãe dá amor, É linda como uma flor… Minha mãe é carinhosa, Bonita como uma rosa… Tiago Pinheiro, nº17, 5ºB
Dia da Mãe cantadas e convites para jantar. Mãe, gosto muito de ti E sei que gostas de mim. Dou-te o meu amor e carinho Sempre junto com um beijinho Jorge, nº10, 5º B
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POEMAS SOBRE A AMIZADE Para mim, a amizade É como a água, Um bem precioso Para conseguirmos Sobreviver. Ninguém consegue Viver sem amigos, Porque é muito triste Andar sempre sozinho. Um amigo é uma pessoa Que nos ama e dá-nos carinho, Mesmo nos momentos Mais difíceis. É bom acordar E ter um amigo Com quem brincar. Bruno, nº 2, 6º A
Algo que requer Confiança, apoio, Verdade e esperança. Algo que requer saudade, O carinho, a dádiva E a alegria. Algo que requer Um sorriso, um coração bondoso E uma fantasia. Algo que requer Interesse, a duração E um abração!
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Ter um amigo é maravilhoso. Um amigo ajuda-nos, quando precisamos. Um amigo alegra-nos, quando estamos tristes. Um verdadeiro amigo nunca nos abandona, mesmo que os outros o façam. Quando temos um amigo, nunca nos sentimos sozinhos. Quando ele não está presente, sabemos na mesma que está connosco. Um amigo é alguém a quem podemos confiar todos os nossos segredos. Ter um amigo é mesmo maravilhoso, mas ser amigo de alguém também é maravilhoso. É que a amizade é o sentimento mais nobre do ser humano. Se não tens um amigo procura-o. Às vezes, ele está ao teu lado e ainda não o encontraste. Hugo Lima, nº 6, 6º A
A amizade para mim é algo que… Requer respeito Atenção, ajuda, Amor e dedicação.
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Sorrir Sorrir é uma coisa indispensável Para a vida de uma pessoa. É uma maneira de expressarmos A nossa alegria. É uma expressão de amizade Para quem nós gostamos Ou admiramos. É um gesto de carinho e afecto Para quem mais precisa. Um sorriso é uma coisa magnífica. Liliana Machado Casimiro, nº 8, 6º A
«A rir saltamos por cima de nós próprios»
A rir saltamos por cima de nós próprios A rir o sonho não tem fim Gil Matos Alves, nº 8, 6º C Deixo ir os sonhos sóbrios E vejo o que o futuro tem reservado Os verdadeiros amigos para mim. Surgem na nossa vida, Ri quando quiseres Quando mais precisamos deles. Ri à tua vontade E é aquele amigo Porque ser bom e feliz, Em quem podemos confiar. É uma grande qualidade. Uma amizade, não é uma coisa, Se quiseres ser feliz Que acaba com um pequeno dilema. Salta por cima de ti Uma amizade verdadeira Mesmo que estejas triste Não se deixa abater assim. Não desanimes e ri!!! Uma amizade é como os lápis de cor, Trazem alegria Rita Paiva, nº 17, 6º C A esta vida por vezes sem cor. Um amigo verdadeiro É como uma flor artificial, Onde fica o País da Fantasia? Bem estimada, Dura para sempre. O País da Fantasia Fica na minha imaginação Serafim Marques, nº 19, 6º B Onde há amor e harmonia Calma e compreensão. A amizade é um sentimento que O sonho e a imaginação existe entre as pessoas. A afeição, a São os ingredientes especiais simpatia, a dedicação são importantes Do resto de tudo um pouco numa amizade. 32
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Poiaresa
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E o amor nunca é demais.
No País da Fantasia Tens a tua liberdade De voar e de saltar E à vida dar continuidade. O caminho é fácil Basta sonhar Tens de ser ágil E deixar-te levar. Até aos confins da terra Esse país te irá levar Com a paz e sem a guerra Com ele irás viajar. À tua imaginação confiarás Esse país especial E nunca te esquecerás que… Para lá chegares é preciso: O sonho e a imaginação Que são ingredientes especiais Do resto de tudo um pouco E o amor nunca é demais!!! Rita Paiva, nº 17, 6º C
O País da Fantasia É um país Com um grande chafariz É um país de alegria E com grande sabedoria. É um país de paz Com pombas brancas, As pessoas vestem-se de branco, Lá não há maldade. É um país De alegria e com todos Os pontos nos is. É um país de desenhos Animados, banda desenhada E de harmonia. Esse país chama-se livro. Cada livro, cada página Um toque de sabedoria. Daniel Mota, nº6, 6º C
O País da Fantasia… O País da Fantasia fica… num mundo desconhecido…imaginado… Só lá vive o ar…as nuvens…o sol…o vento…só esses o podem descrever…contar. O País da Fantasia é um mundo de outro planeta, das diversões…mas todos podem ter o seu país da fantasia…basta só ter imaginação e coração. Tu também podes ter o teu país da fantasia… Eu já imaginei o meu…imaginei um mundo cheio de paz, alegria, amor e carinho… Sem pessoas doentes, sem fome…
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Escolar
Enfim, era tão bom que o mundo fosse assim…! Conceição Gomes, nº5, 6º C
Um herói para mim é… …uma pessoa de qualquer tamanho, gorda, magra, de qualquer idade e de qualquer nacionalidade. Pode ser uma pessoa rica ou pobre. Mas é de certeza uma pessoa corajosa, Amiga, simpática e que gosta de ajudar os outros. É uma pessoa sem medo… É uma pessoa diferente… É uma pessoa única!!! Liliana Machado Casimiro, nº8, 6º A
O que é para mim um herói… Para mim, um herói é uma pessoa muito forte, uma pessoa generosa, que é capaz de coisas muito perigosas que mais ninguém consegue. Um herói é aquele que põe a sua vida em perigo para salvar alguém. Para mim, os bombeiros são uns verdadeiros heróis, eles fazem tudo para salvar as florestas em chamas e chegam a arriscar as suas vidas. Quando são chamados, não Pensam duas vezes nos riscos que podem sofrer e correm a salvar quem está em perigo. Silvana Pereira, nº 14, 6º A
O meu herói O meu herói dos contos é o Ulisses, porque ele não é um herói de força, mas um herói de inteligência e coragem. Ele, para mim, é um herói que tem muitos planos e esses planos sempre funcionam da maneira que ele quer e pensa. Quando Ulisses viajou num barco pelos mares fora, sabendo que era muito arriscado e perigoso, foi porque, acima de tudo, ele é corajoso. Ulisses não é um herói de músculos, mas um herói de bondade e inteligência. Rosana Gonçalves, nº 17, 6º B
Árvore Ó árvore que és tão linda! ÉS filha da Natureza ÉS a coisa mais linda És uma beleza. Há árvores de muitas qualidades De diferentes cores e feitios
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Vivem nos montes, Vales e beira rios. Eu adoro todas as árvores Todas as coisas da natureza A quem devemos Toda a nossa riqueza...
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UM DIA DE SOL
RAFAEL 3º Ano A Escola E.B.1 Igreja - Milheirós de Poiares
Era um dia de Primavera e estava um tempo maravilhoso! As flores estavam abertas, os passarinhos a cantar e no jardim estava uma menina chamada Mariana que era irmã do Urbano. Os dois meninos estavam a
brincar na erva fofa; a Mariana estava a saltar à corda e o Urbano estava a correr. Entretanto, apareceu no jardim o Artur que era vizinho dos meninos. Ele convidou os dois irmãos para brincarem com o seu arco novo. O arco do Artur era azul e quando os meninos rodavam o arco na cintura, este ficava incolor!... Quando os meninos ficaram cansados de brincar, o Artur foi guardar o arco em casa, dentro de um armário. Ao chegar perto do armário, o Artur reparou que este estava sem cor. Então, o menino chamou a mãe para ela pintar o armário. A mãe decidiu desenhar ursos no armário e pintá-lo de castanho. Depois foi fazer arroz de ervilhas e carne e convidou a Mariana e o Urbano para comer lá em casa. 2º ano de escolaridade Escola E. B. 1 Cimo de Aldeia – Pigeiros
O AMBIENTE É DE TODOS “TÁ” ERRADO
Para o Planeta preservar Energia tem de se poupar! Por isso, vamos lá ponderar:
A Maria estava esfomeada. Foi ao frigorífico E tirou a marmelada. Fechou a porta. Lembrou-se de tirar A torta. A Maria continuava esfomeada. Lembrou-se E foi buscar a limonada. A Maria quis beber. Abriu o frigorífico, Laranjas tirou Para sumo fazer.
Antes do frigorífico algo tirar, Pensar: A televisão no botão desligar Luz acesa só se precisar Portas e janelas calafetar Aquecimento só quando se necessitar Lâmpadas de muito consumo evitar Painéis solares comprar Persianas de Verão fechar Roupa ao sol a secar, Em vez da máquina a funcionar. Veículos públicos utilizar Para da poluição nos livrar.
“TÁ” CERTO A Maria estava esfomeada. Foi ao frigorífico. Antes de a porta abrir, Resolveu reflectir: Queria marmelada E limonada. De uma só vez tudo tirou, Pouca luz gastou. Para o Planeta preservar, Todos têm de ajudar. Energia devemos poupar Para menos estragar. Cláudia Cristina Pereira, 5º D
“Uma missão planetária – Vamos usar bem a energia”
Cristiana Silva, Daniel Páscoa, 5º D
Formas de poupar energia Para a Terra preservar Energia tem de se poupar: Portas e janelas calafetar Persianas no Verão fechar No Inverno abrir Para o sol entrar. Luzes apagar Quando ninguém está naquele lugar. Máquina de lavar A trabalhar Só quando precisar. Frigorífico abrir, Mas depressa fechar. Lâmpadas acesas não deixar. Xavier Almeida, Tiago Silva, 5º D
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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A MAGIA DAS PALAVRAS
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Poemas em Ão O João e o irmão Foram ambos à estação Num dia de Verão. Entraram numa confusão E acabaram na prisão Sem nenhuma refeição E a dormir no chão. E agora onde estarão? No seu colchão. Alfredo Oliveira, André Valente, 5º D
Na cidade de S. João Dentro de um casarão Vivia um canzarrão muito resmungão, Que levou um abanão Do senhor João Que era um grande trapalhão. Deu uma grande confusão Porque o cão Comeu o pavão Do senhor João Que estava prestes a ir para o caldeirão. E a mulher do senhor João Fez assim outra refeição.
Poema sobre a liberdade Todos os homens nascem Iguais na liberdade Mas só é digno dela Quem vive em igualdade. Para se atingir a liberdade Responsabilidade se deve ter, Pois temos de ter a dignidade De verdadeiramente viver. A receita é viver, viver Com mil colheres de amizade. A solidão com a colher de pau bater, Mil chávenas de felicidade. Açúcar do amor: 100 gramas Para adoçar a massa e afastar os dramas… 10 copos de farinha, toca a sonhar Toca a viver e ao forno levar… E…voa, a tua liberdade conquistaste. Rita Paiva, nº17, 6º C
Texto livre: «O elevador avariado» Está um jovem punk chamado Pedro e uma freira chamada D. Joana num elevador, quando ele avaria. AD. Joana, atrapalhada com a paragem do elevador, tenta abrir a porta e pergunta ao Pedro: - Menino, que se passa com o elevador, que a porta não abre? E responde o Pedro: - Minha senhora, primeiro não sei 34
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Cristiana Silva, Cláudia Pereira, Ana Santos, 5º D
A Ada A Ada Ficou espantada Quando a ramada Foi fanada. A Ada Ficou zangada Por não fazer nada. A Ada Andou à chapada Com a Maria Afilhada. A afilhada Chegou a casa toda pirada A cunhada Zangada Com a Maria Afilhada Ficou danada Levou-a ao hospital Ficou curada Hélder Soares, Hélder Silva, 5º D
porque o elevador parou e depois a porta do elevador não é aí, a porta está atrás de si. Está a tentar empurrar o espelho do elevador!!! E a D. Joana responde: - Ah, pois! Não faça caso menino, as lentes destes óculos já estão a ficar gastas! O Pedro, já preocupado por o elevador não andar, e, enervado com a senhora que não regulava bem, dizlhe: - Minha senhora, pare de tentar empurrar o espelho! Ainda por cima está sem óculos, não nota que está sem os óculos? - Ah, pois estou! – responde a D. Joana. E, de repente, começou a andar e eles, assustados, gritam. - Vê, até deixei cair os óculos com o susto! Exclamou a D. Joana. E o Pedro, já contente por o elevador andar, responde: - O que deixou cair foi o frasco que tinha na mão! E os dois riem-se, contentes pois, apesar do susto, aquilo estava a ser uma paródia.
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de nove meses, que se chamava Teresa. Dirigiu-se para o elevador, juntamente com um homem de negócios, ele estava muito bem arranjado. Estava vestido com um casaco e calças azuis escuras, uma camisa azul clara e uma gravata. Os senhores entraram no elevador cheio de ferrugem, bastante velho, já com os botões metidos para dentro. E Teresa disse: - Bom dia! E o senhor respondeu: - Bom dia também para si! - Como se chama? - Eu chamo-me Eduardo. E a senhora? - Teresa. Passou algum tempo e Eduardo exclamou: - Ai, ai que já estou a ficar atrasado! Finalmente, aperceberam-se que o elevador está avariado. A jovem Teresa começa a sentir-se mal. - Socorro, socorro, alguém me ajude, ai meu Deus será que vou ter o bebé nesta máquina ferrugenta? Ai meu santo Deus, o que é que eu faço? Criando ainda mais aflição, Eduardo diz: - Eu vou chegar mais atrasado do que já estou à reunião, por causa do maldito elevador estragado. Continuava uma grande e feia confusão, a Teresa ia ter o bebé e o Eduardo preocupado com a reunião, até que o elevador faz «Tlim». Eles olharam para a porta do elevador e viram-na abrir, ficaram aliviadíssimos e felicíssimos, saíram e nunca mais se meteram em elevadores velhos, nem sequer novos. André Leite, nº1, 6º C
A liberdade
É bom ter liberdade! Também era bom sermos pássaros, para voar sobre os riachos, sobre os campos e sobre o mar. Era bom sermos pássaros, para termos asas para voar por onde nós quiséssemos. Voar pelo céu e sentirmo-nos nas nuvens. Mas, nós, somos humanos. Cada homem tem os seus direitos e deveres para cumprir. Cada homem Escrito por Serafim Miguel Ferreira Marques, tem de cumprir as leis, mesmo que nº19, 6ºB elas não sejam, por vezes, justas. Temos de cumprir as leis, senão somos castigados por ordem do juiz. Texto livre: «Cena cómica no Mas, se fôssemos pássaros, não seria elevador» assim, seríamos seres em liberdade. Sem leis para respeitar ou cumprir, Era uma vez uma jovem grávida
Jornal
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seria tudo mais fácil e leve. Fabiana Isabel Gouveia, 6º C
Texto livre a propósito de um conto do escritor José Viale Moutinho intitulado: «Pedrinho sem história» - O escritor visitou a Biblioteca escolar no dia 24 de Maio 2006 … Enquanto iam para a vinha, a raposa perguntou ao soldadinho de chumbo se ele tinha algum sonho. Ele disse que sim. O seu sonho era, um dia, ter as duas pernas. E então a raposa ficou com curiosidade e perguntou-lhe porque é que ele só tinha uma perna e o soldadinho lá lhe contou a sua história. Quando terminou, o soldadinho perguntou à raposa se ela tinha algum sonho e ela disse que o seu sonho era ser uma super-raposa, para poder saltar até às uvas das vinhas mais altas e comer as galinhas das capoeiras, que estivessem em altas montanhas, porque assim poderia voar até lá. Chegaram à vinha e a raposa ficou espantada com todas aquelas uvas bonitas e saborosas, ali à sua frente. Correu um pouco e apanhou um cacho de uvas, após ter saltado. A raposa deu uma uva ao soldadinho de chumbo. Após ter comido uma uva, o soldadinho sentiu uma estranha sensação e, quando olhou, tinha duas pernas. O soldadinho e a raposa ficaram espantados e felizes e continuaram a comer uvas até que, a raposa sentiu também uma estranha sensação e, quando reparou, estava a alguns metros do chão e depois conseguiu descer, subir, descer e os dois abraçaram-se e ficaram felizes e foram-se embora. Eles, agora, acreditavam em sonhos realizados. E foram-se embora felizes. Joana Filipa Santos, nº9, 6ºB
ENTREVISTA A UMA EQUIPA DE BASQUETEBOL - SELECÇÃO NACIONAL SUB 15
A MAGIA DAS PALAVRAS
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Treino. 6- Que tipo de tarefas caseiras desempenham na casa onde moram? Fazer a cama, arrumar a roupa, levantar a mesa e arrumar o quarto. 7- Desde que idade começaram a jogar basquete de forma mais séria? Começamos entre os onze e os treze anos. 8- Por que razão optaram por esse desporto e não por outro? Porque é um desporto espectacular, é o mais praticado na nossa terra, o mais lindo de se ver e também porque alguns dos nossos familiares já o tinham jogado. 9- Acham que o vosso futuro é ser jogadores de basquetebol? A maioria de nós deseja isso, de qualquer modo é uma boa forma de começar a vida. 10- Como se sentem ao jogar basquete? Sentimo-nos bem,dentro do campo parece que tudo muda, os problemas como que desaparecem. 11- Quando sofrem lesões e não podem jogar qual é a sensação? Quando temos lesões, sentimo-nos frustrados e sentimos dor, obviamente. 12- Quando não são convocados para um jogo qual é o sentimento? Sentimo-nos tristes por não podermos ajudar a nossa equipa a vencer. 13- Na infância, tinham o sonho de ser jogador? A maior parte de nós começou há pouco tempo. 14- Qual é a sensação de jogarem já tão novos? A sensação é de pensar que quando formos mais velhos vamos tentar jogar sempre bem e representar a selecção nacional. 15- Como começaram a jogar basquete? Fomos incentivados por colegas ou pelos pais, depois nunca mais quisemos deixar. A nossa turma agradece a vossa simpatia em nos conceder esta entrevista e a boa vontade do vosso treinador. Boa sorte! O 7º C e 7º E da E. B. 2/3 DE Milheirós de Poiares
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E N T R E V I S TA
1- De quantos elementos é composta a vossa equipa? È composta por treze elementos. 2- Qual é a vossa terra ou país de origem? Í l h a v o , A l m a d a , S . J . d a Madeira,Ovar,Barreiro,SeixalAçores,Paredes de Coura e Anadia 3- Quantas horas por semana gastam nos treinos de basquetebol? Cerca de onze horas. 4- O que mais gostam de fazer nos tempos livres? Jogar computador, estar com amigos, estar na net, estar com a família, e sair de casa. 5- Onde é que moram os jogadores desta equipa? Moramos todos juntos na residência do Centro de
DIAS ESPECIAIS
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DA QUEDA DA MONARQUIA ATÉ AO 25 DE ABRIL
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O movimento militar de 25 de Abril de 1974, já lá vão 32 anos, foi levado a cabo por militares descontentes com o regime político que então existia em Portugal e ao qual o povo aderiu de imediato. Muitos de vós, nascidos depois daquela data, ouvem falar daquele movimento, assistem anualmente à sua comemoração, mas não sentiram a realidade de uma política de características ditatoriais que manteve Portugal sob um rígido controlo político durante os 48 anos da sua duração. COMO SURGIU A DITADURA – Deposta a monarquia, em 1910, sempre os vários agrupamentos políticos se degladiaram em lutas partidárias dentro do Parlamento. O país tinha vários problemas, com um défice orçamental persistente (isto é, gastava mais do que aquilo que produzia) e isto ainda mais se agravou à entrada de Portugal na Grande Guerra, em 1916, obrigado a gastar verbas imensas com a sua participação no conflito. As desavenças políticas entre os parlamentares continuavam, não se encontrava um entendimento capaz de empurrar o país para o caminho do desenvolvimento. Em 1926 surge uma revolução na guarnição militar de Braga, sob o comando do general Gomes da Costa, que breve se estendeu ao resto do país. Em 1928 tomou posse das Finanças o Dr. Oliveira Salazar, que conseguiu equilibrar as contas do Estado, passando a orientar uma política de carácter restritivo em matéria de direitos individuais, um regime de autoridade, semelhante aos que já existiam na Itália e na Alemanha, governadas por Mussolini e Hitler, respectivamente. CONSEQUÊNCIAS DA DITADURA – Portugal mantinha intactas, no fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, todas as suas colónias, quando outras nações poderosas, como a Inglaterra e a França, por exemplo, se dispunham a encetar negociações com os povos oriundos dessas mesmas colónias e a conceder-lhes a independência. Portugal, ao contrário, manteve-se renitente ao movimento desses povos, teimando em manter a sua soberania sobre os mesmos, habitantes de territórios que tinham extensões verdadeiramente fabulosas. Angola, que era a maior colónia em extensão territorial, era 14 vezes maior que Portugal Continental e Moçambique 7 vezes e meia. Além destas, Portugal mantinha ainda a sua soberania sobre a Guiné (Bissau), e os arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Os povos das colónias desejavam ascender à independência, até porque já viam perto de si algumas nações que gozavam desse estatuto, concedido pelas nações que anteriormente os tinham colonizado. Perante a rigidez do nosso governo, há um momento em que os povos se revoltam e Portugal, teimando em manter os seus direitos de soberania, passa a enviar tropas para combater o movimento de rebeldia desses povos. O esforço é gigantesco e o desenvolvimento do país ressente-se disso mesmo. É um país atrasado que se atrasa ainda mais e o povo sofre as consequências dessa situação, vendo aumentar a distância do desenvolvimento em relação aos diferentes países da Europa. E o povo começa a emigrar, sobretudo para França e Alemanha. Uns porque encontravam aí um trabalho melhor remunerado, outros porque fugiam à mobilização militar, negando-se a participar na defesa do ultramar. O FIM DA DITADURA – A ditadura havia imposto medidas muito restritivas em relação a quaisquer actividades políticas por parte dos cidadãos. Criou a polícia política, com vista a poder exercer uma acção de vigilância sobre o comportamento político das pessoas, proibindo-as de exercer actividades do género, a menos que fossem compatíveis com a orientação do sistema em vigor. Foi criada a censura prévia, que inibia tanto as pessoas como os órgãos de informação, de poderem expressar livremente as suas opiniões em matéria de política, a não ser que fossem para enaltecer os valores do sistema em vigor. Em 1974, era este o panorama político e social do nosso país, quando surge o movimento das Forças Armadas, que restabeleceu as liberdades individuais dos cidadãos, procedeu à libertação dos presos políticos e concedeu finalmente, aos povos das antigas colónias portuguesas, aquilo por que ansiavam e desde há muito vinham lutando: a Independência. Maria Olívia Canosa Teixeira, professora de História do 3º ciclo
A Páscoa A Páscoa realizou-se no dia 16 de Abril e simboliza a ressurreição de Cristo. Na Páscoa vem o compasso para nós beijarmos na cruz e dizer-nos algumas palavras em honra de Jesus. A Quaresma simboliza os 40 dias que Jesus esteve no deserto em jejum antes da Páscoa. Na Páscoa as pessoas põem flores no chão para o compasso saber o caminho das casas que querem receber. Na quinta-feira santa, Jesus reuniu-se com os seus 12 apóstolos e fez a última ceia. Antes de morrer, e Jesus lavou os pés aos apóstolos. No domingo de ramos costuma-se fazer uma procissão de ramos com as crianças da catequese. O ovo e o coelho da Páscoa simbolizam a reprodução e a vida dos animais. A Páscoa é muito importante porque Jesus morreu na cruz para nos salvar.
3º e 4º anos - Escola E.B.1 do Carvalhal
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25 de Abril
A festa da nossa aldeia
O 25 de Abril é uma data deveras importante na história de Portugal, visto que marca o término do regime ditatorial salazarista e a reconquista das liberdades pessoais e da democracia em Portugal. Antes de existir o regime salazarista, Portugal passava por uma grave crise económica devido aos gastos com a 1ª Guerra Mundial. Devido à crise, os governos sucediam-se e o país estava instável. Existiam crescentes manifestações por parte da população, demasiado insatisfeita com as medidas tomadas pelo governo. Salazar, como ministro das finanças, apenas exigiu que todas as contas do Estado passassem pelas suas mãos, ou seja, ele controlava todos os gastos e lucros por parte do governo. Só que Salazar não se contentou apenas com o posto de Ministro das Finanças e devido à popularidade conquistada com o ligeiro recupero das finanças do Estado, chegou a Primeiro Ministro. Na vã tentativa de evitar a rejeição do governo por parte da população e também baseado nos outros regimes totalitários existentes noutros países da Europa, Salazar toma algumas medidas que, posteriormente, lhe iriam retirar todo o poder que ambicionava: Ao retirar as liberdades pessoais (direito de voto, falta de liberdade de expressão [censura], falta de liberdade de pensamento…) de cada indivíduo, Salazar acaba por fazer com que, gradualmente e às escondidas, o povo rejeitasse o seu governo e se revoltasse contra ele. Quando, devido ao seu estado de saúde, Salazar se aposenta do governo para ser substituído por Marcelo Caetano (que não conseguiu segurar "as rédeas" do País), o exército organiza um Golpe de Estado, que acabou por se tornar numa Revolução. A Revolução dos Cravos (nome dado devido a um dos soldados ter posto na cana da sua espingarda um cravo em sinal da não-violência), no início uma Revolta Militar apenas para retirar Marcello Caetano do poder. Tornou-se em revolução devido à enorme adesão por parte do povo, restituindo-se assim as liberdades individuais de cada indivíduo, assaz importantes para uma boa formação da própria pessoa. Logo, podemos discernir que, caso não tivesse existido esta revolução neste dia, 25 de Abril de 1974, provavelmente nós ainda viveríamos num clima de repressão, onde nos seria negado o direito de voto, a liberdade de expressão, a liberdade de reunião e todas as outras liberdades que hoje em dia nós temos e, por vezes, desperdiçamos o seu valor. Por isso, a próxima vez que pensar/falar contra alguma medida tomada pelo governo, ou se discordar dalguma ideia deste, lembre-se que, caso o 25 de Abril não tivesse ocorrido, provavelmente estaria trancado nalgum sítio apenas por discordar do governo.
A festa de Pigeiros foi no dia treze, catorze e quinze de Maio. No Sábado à noite houve a procissão das velas. Algumas meninas seguraram as fitas do andor da Nossa Senhora de Fátima que estava lindo. As ruas estavam enfeitadas e as pessoas rezavam e cantavam. No Domingo à tarde veio a fanfarra de Arrifana e à noite actuou um rancho. Na Segundafeira, actuou um conjunto e à meia noite houve fogo de artifício para encerrar os festejos. No arraial havia carros de choque e um carrossel para os mais pequeninos e ainda a barraca das farturas. Foi um fim de semana divertido e diferente. Os meninos do 1º Ano de Escolaridade E. B. 1 de Cimo de Aldeia, Pigeiros
A PÁSCOA Esta época festiva foi vivida no Jardim de Infância de Igreja, de Milheiros de Poiares, com muita intensidade. Todas as crianças participaram na confecção de bolos (biscoitos, bolos de côco e pãode-ló), para um lanche colectivo, que se realizou no último dia de aulas. Jardim de Infância de Igreja, Milheirós de Poiares
Paula Marques, nº 14, 9ºD
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DIAS ESPECIAIS
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DIAS ESPECIAIS
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AS AULAS DA PROFESSORA PATRÍCIA
Como viveram, os nossos pais, o 25 de Abril?
Para explicar o 25 de Abril de 1974 aos alunos, a professora Patrícia comprou um cravo e convidou o frade António, lá da vila, para falar sobre o acontecimento. Naquela altura, o frade António gostava de andar de triciclo mas nem sempre o podia fazer, pois a liberdade não era muita. Os alunos ficavam cada vez mais impressionados com as coisas que o frade lhes contava sobre essa altura. - Nada de liberdade, igualdade, paz, solidariedade… Como era possível viverem sem estas coisas tão importantes? – Perguntavam os alunos. - Pois é, muitas vezes éramos tratados como um «trapo». O tempo passou e a aula acabou. Para trabalhos de casa a professora entregou uma folha em branco para os alunos registarem o que mais tinham gostado de ouvir do frade António. Um dos alunos desenhou uma semente que iria crescer e transformar-se num grande trevo, de quatro folhas, chamado Liberdade.
“Vivemos em festa e liberdade.” “Com muita alegria e com muita ansiedade.” “Lembro-me que tinha 8 anos, andava na escola e mandaram-nos para casa. Os nossos pais estavam muito preocupados porque pensavam que ia rebentar uma guerra.” “Andava a estudar em S. João da Madeira e vi as pessoas a festejar na rua.” “Estava na escola e a minha professora falou-nos do que estava a acontecer.” “Fui com uma colega ao Porto fazer a festa e vimos homens com a bandeira na mão a cantar “ Viva à Liberdade!” “Eu tinha ido comer umas sandes a uma loja, mas vim a correr para casa ver as notícias na televisão.” “Estava em S.João da Madeira a passear, quando vi pessoas a gritar: - “ Queremos Liberdade! Queremos Liberdade!...”Junteime ao grupo e comecei a gritar também…”
2º ano de escolaridade Escola E. B. 1 Igreja - Milheirós de Poiares
Dia da árvore Dão-nos oxigénio e sombra. Importantes para todos os seres vivos. As árvores não se devem cortar! Dão flores, frutos, folhas e madeira. As andorinhas nelas chilreiam! Árvores são a nossa vida, Respeito, devemos ter! Verde é a sua folhagem, Os pássaros, os ninhos nelas constroem. Repara na sua beleza… Errado é destruir a Natureza! 1º/2º Anos Escola E.B.1 de Carvalhal
Alunos do 4º ano B E.B.1 da Igreja – Milheirós de Poiares
CARNAVAL É Carnaval Tempo de folia Alegria e magia Muita fantasia. Por isso fantasiamo-nos E aproveitamos Do velho Fizemos novo. O tema é reciclar O plástico, o cartão E o papel aproveitar Pais e filhos a trabalhar Para com o traje desfilar. O desfile colorido No recreio passou O júri atento Observou e votou. Estavam todos tão bonitos foi difícil a votação ganharam todos pela participação Nos primeiros lugares Ficaram os trajes À madeirense, à espanhola E um galo branco É bom concorrer Para aprender A ganhar e a perder. 4º Ano de Escolaridade Escola E.B.1 do Pereiro Milheirós de Poiares
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Dia do Pai
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FESTA DE NATAL
Canção No dia 16 de Dezembro de 2005,a escola organizou uma festa de Natal A gente cresce, cresce em que quase todos os alunos participaram. Na vida aos pouquinhos A festa de Natal teve lugar no ginásio, por volta das 10h. E nunca mais se esquece daqueles A professora Mari foi quem nos acompanhou e tomou conta de nós. beijinhos Os números foram muito giros e divertidos mas, na minha opinião, Que o Pai dá de manhã o mais espectacular foi o Teatro das novelas da “TVI”, interpretado por À noite e ao deitar alunos dos 8º e 9º anos. E pela vida fora A Márcia, do 7ºB cantou canções da Ruth Marlene no fim do espectáculo. Sempre o hei - de Amar!!! Foi sensacional! Mas ainda não contei tudo, no princípio da festa houve alunos que Poesia tocaram xilofone e flauta, outros cantaram e dançaram. Sou pequenino Todos adoraram o espectáculo. Foi muito divertido!!! Do tamanho de um botão Ana Rita Santos, nº2, 5ºB Tenho o papá no bolso E a mamã no coração O nosso Carnaval O bolso rasgou - se o papá caiu ao chão Eu peguei nele e meti - o no coração! Estas foram algumas das canções e poesias com que as crianças do Jardim de Infância de Igreja- Romariz presentearam os seus pais numa pequena festa do Dia do Pai, realizada no dia 17 de Março pelas 12.30h. Depois das actuações das crianças os pais presentes receberam as prendas que os seus filhos fizeram para lhes oferecerem.
No dia 24 de Fevereiro as crianças do Jardim de Infância de IgrejaRomariz saíram à rua a fim de festejarem o Carnaval com alegria e algum “barulho”. Os trajes foram variados representando as diferentes personagens da história da Branca de Neve e os Sete Anões. Percorreram uma das mais movimentadas ruas da freguesia cantando e tocando as cornetas, e lá para o final já as pequeninas pernas davam mostra de cansaço. Jardim de infância de Igreja - Romariz
Jardim de Infância de Igreja - Romariz
É tempo de Páscoa É na Páscoa que se comemora a Ressurreição de Jesus Cristo. Jesus morreu numa Sexta-Feira às 15h e que se chama Sexta - Feira Santa e ressuscitou. Todos os anos, para relembrar, festeja-se a Páscoa. O compasso deslocase às casas de quem pretende receber a Cruz de Cristo, à entrada há verdes no chão que é o sinal para poderem entrar. Na mesa há pão-de-ló e muitas amêndoas e à roda da mesa estão as pessoas para beijar a Cruz de Cristo. Páscoa é tempo de alegria com Jesus ressuscitado. Alegria para os afilhados que recebem o folar de seus padrinhos. Sol brilhante Passa o compasso radiante Os foguetes estalam no ar Na aldeia, a pequenada Toda entusiasmada As canas vão procurar. 4º Ano de Escolaridade Escola E.B.1- Pereiro, Milheirós de Poiares
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DIAS ESPECIAIS
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FESTA DO AGRUPAMENTO
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No dia vinte e sete de Maio, a Escola abriu-se à comunidade! Numa festa repleta de alegria, criatividade, energia e bom humor, reuniu-se toda a comunidade escolar. Apesar do imenso calor, demasiado intenso para a época, todas as escolas se fizeram representar com várias actividades de palco ou barraquinhas. Ninguém quis ficar de fora! Para quem entrava parecia acabado de chegar a uma feira de colectividades. Todas as Escolas e Jardins de infância, bem como as respectivas associações ou comissões de pais, se envolveram e proporcionaram momentos muito diversificados de convívio e lazer. Não faltou o porco assado, os grelhados e doçarias. Gelados! Pipocas! Café! Artesanato! E muita animação! Na organização deste evento, teve-se a intenção de convidar e envolver as parcerias. Assim sendo, contamos também com a presença do Centro Social Dr.Crispim; da Escola de Música de Milheirós; Escola de Música de Romariz; Ginásio Europa; Associação Cultural Ritus e a Anifeira. Todas estas entidades, com a sua participação contribuíram para diversificar o programa.com momentos musicais de qualidade, jogos populares, dança e alguns cachorrinhos para adopção…. Ao longo da tarde não faltou o Teatro, proporcionado pelo Clube de Teatro, pelo 6ºD , pela Escola de Pigeiros. e pelo A.T.L. do Centro Social Dr. Crispim. O Laboratório de Físico-Quimica permaneceu aberto para todos os que o quiseram visitar e fazer experiências. O mesmo se passou com o laboratório de Ciências Naturais. A música e as cantigas animaram o palco de exterior, enquanto que no interior da Escola se podiam visitar várias exposições temáticas e uma pequena Feira do Livro. Entre a multidão que nos visitou podemos destacar a ilustre presença do vereador da Educação Dr. Amadeu Albergaria. Graças ao envolvimento de todos os que desejaram tornar este dia possível, e à colaboração do pessoal auxiliar, esta tarde foi um sucesso. Por isso pensamos que se pode dizer: para o próximo ano há mais! Paula Amorim
O DESFILE DE CARNAVAL No dia 24 de Fevereiro, o Jardim de Infância de Igreja e o Jardim de Infância do Pereiro, de Milheiros de Poiares, realizaram o cortejo de Carnaval pela localidade. Todos os participantes foram vestidos de Ecopontos, alertando a comunidade para a necessidade de reciclar. Jardim de Infância de Igreja, Milheirós de Poiares
Salvé o dia de S. Martinho! Mantemos esta celebração Assamos castanhas e bebemos vinho. Riem as crianças Todas em união! Impressionante! Segundo a tradição Não chove nesse dia Há sol e alegria! Outono faz uma pausa; viva o Verão! Ana Rita Paiva (nº 2, 5º B)
Sabemos que o São Martinho era um soldado. Ajudou um mendigo, Recortando a sua capa a meio, Tirando a sua espada. Ia a meio do caminho e parou de chover. Não podia acreditar que o temporal terminara! Havia que aproveitar O Verão de São Martinho! Rui Alves (nº16, 5º B)
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25 de Abril, revolução dos cravos
Se recuássemos uns anos, até antes do 25 de Abril de 1974, não reconheceríamos Portugal. Não havia liberdade. Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique, o que gerou o protesto de milhares de jovens e se transformou num dos temas dominantes da oposição ao regime, com especial realce para os estudantes universitários. Não havia Liberdade nem Paz. No dia 25 de Abril de 1974 alguns militares começaram um movimento contra a ditadura. O que se passou neste dia? Neste dia houve uma Revolução vitoriosa que derrubou o regime e entregou o poder a uma Junta de Salvação Nacional, que designou um governo provisório. As pessoas deram aos militares cravos. A Revolução de Abril pôs fim à ditadura fascista e à guerra colonial, restituiu a liberdade aos portugueses, estabeleceu direitos essenciais dos trabalhadores e dos cidadãos, promoveu mudanças positivas nos valores e mentalidades, impulsionou transformações económicas e sociais progressistas, abriu caminho à construção de um Portugal democrático. 4ºano Escola E.B.1 Cimo de Aldeia - Pigeiros
DIA da MÃE
No dia 25 de Abril de 1974, a população portuguesa, revoltou-se, contra a ditadura que oprimia o povo há 48 anos. O povo saiu à rua dando vivas à liberdade. Uma florista que vendia cravos, pôs um cravo na espingarda de um soldado e por isso esta revolução chamou-se: a revolução dos cravos. A revolução vitoriosa derrubou o regime e entregou o poder a uma junta de Salvação Nacional, que designou um governo provisório Os cidadãos voltaram a ter liberdade e criaram-se condições para o progresso do Estado. Formaram-se vários partidos políticos e, em 1976 foi elaborada uma nova Constituição da República Portuguesa. O primeiro presidente eleito após o 25 de Abril de 1974 foi o general Ramalho Eanes e o primeiro governo constitucional foi liderado pelo Dr. Mário Soares. 4ºano Escola E.B.1 Cimo de Aldeia - Pigeiros
Mãe, mãezinha! Sei que estou Presente no teu coração És uma mãe amiguinha Dás-me muito amor És como uma rosa És como uma flor perfumada És muito carinhosa O teu coração Está cheio de amor És a melhor mãe do mundo Obrigado por seres minha mãe!
POEMA DA MÃE Fabiana 3º Ano A
MINHA MÃE QUERIDA ÉS TÃO BELA E AMIGA OS TEUS LÁBIOS SÃO SUAVES QUANDO ME BEIJAS SÃO DOCES A TUA PELE É MACIA COMO O ALGODÃO OS TEUS OLHOS PARECEM AS ESTRELAS QUE BRILHAM NO CÉU O TEU CABELO LISO É ESCORREGADIO MAS MAGNIFICO!!! LUTAS PARA QUE EU ESTEJA BEM LUTAS PARA QUE EU TENHA ALIMENTO ÉS MUITO TRABALHADORA ESTÁS SEMPRE ATENTA A TUDO ÉS SENSUAL E ROMÂNTICA AMO-TE, MÃE QUERIDA...
Poema da Mãe Mãe, és bela Como uma rosa vermelha. Mãos macias, Fazes tudo por mim. Olhos castanhos Doces e meigos Dás-me carinho Estás atenta à minha vida Dás-me muitos beijinhos Mãe, és a luz do meu coração Tens um coração de oiro Cabelos bonitos Mãos delicadas Mãe, nunca te irei esquecer.
DIANA 3º Ano Bruno Alexandre 3º Ano A
Dia da mãe Escola E. B. 1 Igreja, Milheirós de Poiares 41
DIAS ESPECIAIS
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DIVERSOS
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O 6º C desenvolveu, ao longo do ano lectivo, dois mini-projectos inseridos no tema do Projecto Curricular de Turma: «Os animais marinhos, os corais e os demais». Para concretizar este objectivo, todos os alunos se empenharam, bem como os professores da turma e os Encarregados de Educação. Pode dizer-se que foi um belo trabalho de equipa! A participação no Projecto «Retratos» promovido pela Fundação de Serralves envolveu todos os alunos e os professores de EVT e Área de Projecto na produção de retratos artísticos e individuais, trabalhando o tema do rosto humano. Foi motivante ver a adesão e empenho dos alunos e a grande capacidade de trabalho dos professores. O produto final será exposto e aberto ao público na Fundação de Serralves, no Porto, no mês de Junho. Convidamos, desde já, todos a visitarem a exposição onde estarão presentes todos os trabalhos das escolas participantes. O segundo projecto foi a visita de estudo ao Oceanário de Lisboa, que teve lugar no dia 2 de Junho e que envolveu pais, professores e alunos. Estes produziram trabalhos nas aulas de EVT e Área de Projecto que foram, ao longo do ano, vendidos na escola e na família. Os Encarregados de Educação colaboraram igualmente na feitura de doces que foram vendidos no bufete da escola. Este projecto mostrou que vale a pena trabalhar em equipa, quando se tem um objectivo e motivação para o alcançar. Um agradecimento aos pais, professores e alunos por todo o entusiasmo e colaboração prestados durante todo o ano lectivo. A Directora de Turma do 6º C: Paula Ribeiro.
Eleição da Assembleia do Agrupamento No dia 19 de Abril realizou-se o acto eleitoral para a Assembleia do Agrupamento para o triénio 2006 /2009. Quer o Pessoal Docente quer o Pessoal Não Docente apresentaram lista única. O acto eleitoral decorreu dentro da normalidade, com uma adesão de cerca de 70% do Pessoal Docente e de 90% do Pessoal Não Docente. Ficou assim constituída a Assembleia do Agrupamento: Membros Docentes Presidente - Vital Ferreira Santos Manuel Rodrigues Pereira Maria Albina Rodrigues Almeida Rosa Maria Almeida Santos Costa Ribeiro Suzana Silva Costa Duarte Membros Não Docentes Maria da Conceição Santos Oliveira Sónia Maria Gomes Marinho de Almeida Representantes dos pais e encarregados de educação António José Rocha Fonseca Rui Manuel Machado Costa Representante da autarquia Nuno Miguel Pinho Presidente do Conselho Pedagógico Ilda Maria Jorge da Silva Cabral Presidente do Conselho Executivo Ana Paula Gomes da Costa Oliveira
CONSELHO EXECUTIVO Mandato 2006 /2009
No dia 31 de Maio, na escola sede do Agrupamento, realizou-se o escrutínio para a eleição do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Milheiros de Poiares para o triénio 2006 / 2009. Do caderno eleitoral fizeram parte Docentes, Não Docentes e Representantes dos Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, num total de duzentos e dezassete eleitores. Votaram cento e setenta e dois, cento e trinta e quatro votos a favor da lista A (lista única), trinta e cinco votos em branco e três votos nulos. O novo Conselho Executivo tem a seguinte constituição: Presidente – Ana Paula Gomes da Costa Oliveira (2º ciclo) Vice-Presidentes – Paula Cristina Santos Ribeiro (2º ciclo) - Maria Lúcia Azevedo Lima Pinho (1º ciclo) - Manuela Maria da Rocha Ferreira Coelho Feiteira (Pré-escolar)
Olá amiguinhos! Somos a turma do quarto ano da EB1 Cimo de Aldeia – Pigeiros. Ora aqui vai o nosso retrato físico: altos e baixos; gordos e magros; loiros e morenos; bonitas e bonitos. O nosso retrato psicológico: melguitas; traquinas; faladores; distraídos; inteligentes; teimosos; risonhos. Como a nossa turma é constituída por oito raparigas e quatorze rapazes, o nosso tema de conversa preferido é o futebol. E por isso vamo-nos apresentar desta forma: Adeptos do F.C.P. : Luís, Dinis, Ruben, Jéssica, José, Tiago, Andreia, Ana, Fabiana, Joel, Daniela Patricia e Ricardo. Adeptos do S.L.B. : Nuno, Diana, Daniela, Liliana, Paulo, Marcelo, Sérgio, Rui e Miguel. Adeptos do S.C.P. : Ruben Neves Beijinhos para todos, no próximo ano, quando formos para a Escola e. B. 2, 3 daremos novamente notícias. Até para o ano!
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4º ano – Escola de Cimo de Aldeia 20 de Maio de 2006
Jornal
Escolar
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«O papel do Pai»
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Escolas
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Milheirós
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Poiaresa
dar educação, Carinho e ganhar para dar tudo a família.
(Pai da Juliana) No Jardim de Infância Duas Igrejas de Romariz, - É um papel muito importante no desenvolvimento questionou-se cada pai sobre o «papel de pai» e o resultado psicológico de uma criança, visto que, este é o PAI de foi o seguinte: amanhã. Tento fazer o meu melhor e dar as melhores condições para - O papel de pai é muito importante para a educação que ele possa crescer sem que sinta a falta de «algo». dos filhos e para o bem estar da família. (Pai do Nelson) (Pai da Tatiana)
- Ser Pai é um papel tão importante como o de mãe, difícil - Penso que o papel de Pai será dar o melhor para um filho, para o futuro deles, por exemplo dar uma boa porque dá muito trabalho e freima, mas ele é muito bonito e somos compensados com o amor e carinho que ele nos dá. educação. (Pai da Nádia e da Nina)
(Pai do Ricardo)
DIVERSOS
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- O papel de Pai é muito importante, para o Bom - Eu penso que o papel de Pai é colaborar no desenvolvimento escolar e dar carinho por isso é muito crescimento dos filhos. Devemos estar sempre atentos a todos os seus importante. (Pai da Sara) comportamentos e sempre que possível brincar com eles e acompanhá-los.Quando estão a ver televisão e se necessário chamar a atenção que nem sempre aquilo que se vê no ecrã, é - Para mim ser Pai é uma responsabilidade. (Pai do Joaquim) o mais correcto. Mas além de tudo isto é preciso ter muita paciência e tentar educar o melhor possível. - Complicado e ao mesmo tempo bom. (Pai da Margarida) Dar educação, carinho, afecto e tentar ser um bom Pai em tudo um pouco. - O Papel de Pai é um papel de responsabilidade, (Pai da Jéssica) preocupação, educação e interesse dos filhos, tanto na vida - Eu penso que o papel de Pai é importante mas não é escolar como na vida particular. Com estes pormenores acho fácil, porque temos que tentar dar uma educação, amor e que o papel de pai é de responsabilidade total. (Pai da Patrícia) carinho. (Pai da Cátia)
- O dia do pai devia lembrar a todos os pais, o grande dom que receberam, que é a vida dos seus filhos, que lhes foi - Ser Pai é ser aquele amigo que dá bons conselhos. Ser confiada para os educar e Amar. pai é estar atento às necessidades dos filhos. (Pai do Samuel) Ser Pai é educar. (Pai da Simone)
Jardim de infância de Duas Igrejas - Romariz
- Eu penso que o papel de pai é muito importante para
ADIVINHAS - O que é que quanto mais se olha menos se vê? .LOS O SO. - O que é que passa por todas as casas sem sair do lugar? . AUR A A rua. - O que é que está no chão, está em cima da mão e nunca fica por baixo? .LIT O O til. - Qual é a coisa qual é ela, que não tem portas nem janelas, mas D. Clara mora nela? .OVO OO ovo.
Dois tontos: - Sabes qual é a diferença entre um tonto e um tonto que pensa que é inteligente? - É que o tonto passa para o caderno tudo o que a professora escreve no quadro, mas, quando a professora apaga o quadro, apaga também o que escreveu. Já o que tem mania que é esperto, não passa nada para o caderno, porque já sabe que a professora vai apagar tudo!!! RICARDO, 7º C
Jorge, nº 10, 5ºB
Reduza Um automobilista vai pela estrada fora, a 170,quando de repente vê uma tabuleta que diz: Reduza a 120. Lá mais No hospício: adiante vê outra que diz: Reduza a 70. E reduz a velocidade. No hospício acabaram de construir uma piscina. Os Mais adiante vê outra que diz: Reduza a 30. Reduz mais. doidos divertem-se a saltar da prancha. À noite, comentam Ainda mais lá à frente vê outra que diz: Reduza a 5. E reduz com o médico: ainda mais. Farto daquela brincadeira, vê uma tabuleta que -Foi muito bom, Doutor. Amanhã há mais? diz: Bem-vindo a Reduza! O médico responde: -Amanhã até vai ser melhor. Vai haver água na piscina! Médico O médico, durante a visita ao paciente, convida-o a dizer O bêbado: 33.E o paciente obedece: Um polícia diz a um bêbado: -Trinta e três. -O Senhor não pode conduzir nesse estado! -Continue!
ANEDOTAS
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PA S S AT E M P O S
-O quê? E quer que vá para casa a pé, bêbado como estou?
Escolar
do Agrupamento
PA S S AT E M P O S
Jornal
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Escolas
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Milheirós
Dia 25 de Abril (1974)
-Trinta e quatro, trinta e cinco, trinta e seis…
de
Poiaresa
a ponTe
Descobre nesta sopa de letras palavras relacionadas com o 25 de Verbos Abril (na vertical e na horizontal): O professor de Inglês pergunta ao João: - Diz-me três formas do verbo andar. -To go, went, gone. O professor interroga agora o Carlos. -Tu diz-me três formas do verbo comer. -To eat, ate, eaten. O professor continua a interrogar: -António, diz-me três formas do verbo disparar. -Topim ,pum, pum! Vítima A mulher para o marido preguiçoso: -Querido, procura trabalho. O trabalho nunca matou ninguém. -Pois é querida…mas eu não queria ser a primeira vitima!... JOÃO MIGUEL, 7º C
SEM GAGUEJAR Grita o grilo ou grita a gralha? Grasna a pata ou o pato ralha? Gorjeia o canário se calha. Garça tem cesto de palha. Grade prende. A telha talha? Grafonola e um grão, gorro de malha Gorro? Gosto - que me agasalha. Goraz com um olhar que esbugalha. Guerra com voz de metralha. Girafa choca com a galha! Grande ramo, vê se esgalha. Galhofa no jogo não falha. Galinha poedeira que põe, trabalha.
Dia 5 de Outubro, dia da Implantação da República (5/ 10/1910)
Sabes a razão deste feriado? No dia 4 de Outubro de 1910 a revolução republicana saiu às ruas de Lisboa. Na manha do dia 5, a República foi proclamada na sala nobre do município de Lisboa. Começou a governar provisoriamente o Dr. Teófilo Braga que instaurou uma nova bandeira, um novo hino – A Portuguesa – e uma nova moeda – o escudo (lembras-te ainda de usar o escudo?). Agora vamos ver se sabes mesmo por que é feriado! 1. A República foi implantada na sala nobre do … de Lisboa. 2. Último Rei de Portugal. 3. O chefe do governo provisório da 1ª República foi o Dr. … Braga. 4. O governo provisório instaurou uma nova … 5. Regime político instaurado em 5 de Outubro de 1910. 6. Nome do hino nacional. Vânia 7º E 7. A revolução republicana saiu às ruas de …
Quinta Pedagógica de Aveiro Descobre os seguintes animais que podes observar numa quinta: BURRO, OVELHA, CARNEIRO, CORDEIRO, GALINHA, CAVALO, COELHO, PATO, PORCA, PÓNEI, VACA. Atenção que podem estar em todas as direcções.
C G J N P Y K O J A W P D P Q 44
J A G X A J A L M A E B W R Y
B N R C L H N A W O H O S O P
Q U A N N M O V W S Y L G U U
L V R I E P Y A W Q O I E Z U
K T L R Ó I F C L Q C K P V H
R A A N O A R O H L E O C S O
G U E D O Y J O U S P F H V Z
B I G J G X L V U R P O E Z H
M P A T O L I F E T O J V S Q
C O R D E I R O M S R K H Z H
N V I A G P F H Y F C J G B V
V V D E Q X Z F S C A Z E M V
F B J F D B X W L D Q K G C A
E Q S R M C G S U T Z P E S A
CÃO ESPERTO Um indivíduo que diz muitas mentiras “inocentes” acerca de si mesmo dizia a outro: -Tenho um cão tão esperto que, logo de manhã, vai ao quiosque buscar o jornal e traz-mo à cama. SOPA DE LETRAS DESCOBRE AS ONZE PALAVRAS DA ÁREA VOCABULAR DE MÃE
-Eu já sabia isso! -Como é que sabias? -Foi o meu cão que mo disse. NA ESCOLA O professor de Português dirigese a um aluno e pergunta: -O Orlando teve um grande acidente de automóvel. Onde está o sujeito? -No hospital ou então no cemitério, senhor professor!...
Escola E. B. 1 de duas Igrejas - Romariz