Jornal da Cidade de Holambra - Edição 1071 by Jornal Cidade de Holambra e Editora Setembro

Holambra, 23 de outubro de 2015

Editorial

Histórias de Dona Ilda

Jovem Cidade das Flores Na próxima terça-feira, dia 27 de outubro, Holambra completa 24 anos de emancipação política – vale lembrar que a primeira administração foi eleita em 1992, iniciando o mandato em 1993, mas tudo começou em 1990, quando foi formada uma Comissão Pró-Emancipação, culminando, em 1991, com os holambrenses votando a favor e a cidade tornando-se independente. Para quem acompanhou toda a história de Holambra, é natural o saudosismo e há sempre uma boa lembrança para ser compartilhada com as futuras gerações. Para manter esta memória viva, o Jornal da Cidade sempre foi atrás, principalmente em datas festivas, da história desta jovem cidade que já se destaca nacionalmente pela qualidade de vida e pela produção de flores e plantas. Holandeses e brasileiros já deixaram suas histórias registradas nas páginas do Jornal da Cidade – e, agora, também em vídeos que podem ser conferidos no nosso site, no Canal JC – e não há como negar que, mesmo com algumas dificuldades, Holambra já conquistou muitas melhorias nestes poucos 24 anos de emancipação política. Parabéns aos holambrenses que têm suas origens na Holanda e aos que vieram de todos os cantos do Brasil pela bela cidade que formaram ao longo dos anos.

PONDERANDO Tempos Modernos Durante minha infância e adolescência tive como diversão maior - e privilégio - assistir filmes que deslumbraram mais de uma geração deixando para os adultos assuntos sérios e violentos – bem menos violentos aos que hoje presenciamos, por seguro. Puxando pela memória, recordo-me de alguns: Dumbo, Branca de Neve e os Sete Anões, Pinochio, Bambi, O Mágico de Oz, Zé Carioca, Alice no País das Maravilhas, entre tantos. Muitos sonhos. Todas as gerações sempre possuíram momentos mágicos registrados durante sua passagem. No caso, e apesar de à época o mundo estar enfrentando transformações profundas em sua geografia – resultantes do fim da Segunda Guerra Mundial - e a de uma nova ordem econômica e política com a queda de impérios colonizadores na África e na Ásia. As atrocidades cometidas por todos os lados, muitas vezes justificadas como “guerra é guerra”, não pareciam afetar de

maneira incisiva nossas vidas então. Até pela distância dos acontecimentos, o que nos imunizava – de certa forma – contra as tragédias sofridas por milhões de seres humanos. Há que se considerar, por certo, que as informações, então, eram também enviadas por telégrafo e teletipos e sua assimilação se dava homeopaticamente. (Aliás, esse assunto “Evolução das Comunicações ao longo dos séculos” serviria de excelente material para uma aula de cultura geral nas escolas). Em momentos como os que vivemos atualmente - com a imprensa noticiando atrocidades no RJ e SP, à exaustão e diariamente, e crianças de todas as idades

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grudadas na TV ou tablets que tudo divulgam -, fico a me questionar que tipo de “formação subliminar” essa geração está recebendo. Sem considerarmos os “games”, muitos também de natureza violenta, disponíveis livremente. Dar asas à imaginação, sonhar que Papai Noel existe, aprender a dizer pápá e mãmã antes de dizer Coca Cola ao ver um anúncio da “viciante”, são algumas das delícias que deixam marcas em qualquer criança pelo resto da vida. Talvez seja por tudo isto que, em qualquer mesa de restaurante, em bate-papo com amigos, e até mesmo sozinho, mas acompanhado da caixinha mágica, o mundo real esteja ficando cada vez mais virtual. Virtualmente. Por oportuno, imagino o que Charles Chaplin – “Carlitos”, para os menos chegados – não produziria em filme os tempos modernos que estamos a viver. Seria genial, como ele sempre o foi! Uma pena, ou uma tecla, se preferir.

R. A. de Athayde • ponderando@jcholambra.com.br

Henrique Prata O programa Roda Viva!, que a TV Cultura apresenta às segundas-feiras, às 22 horas, é imperdível! No último dia 12, tivemos a felicidade de conhecer melhor a vida desse cidadão, Henrique Prata. Em um depoimento que deu a uma jornalista ele diz que seus pais, médicos, quando vieram de São Paulo para Barretos decidiram trabalhar no pequeno Hospital S. Judas Tadeu, especializando-o no tratamento de pacientes com câncer. Enquanto isso, Henrique foi emancipado pelos pais aos 16 anos para poder fazer um empréstimo no Banco do Brasil. Com o dinheiro, ele cobriu 1200 hectares de terra com pés de laranjas. Ele recuperou o dinheiro investido com boa margem de lucro. Aos 18 anos, Henrique tocou propriedades de seu avô no Paraná e Mato Grosso. Logo após comprou sua primeira fazenda em Mato Grosso do Sul. A partir daí começou a vender bois gordos. Dois filhos seus trabalham em sua fazenda e outro formou-se advogado. Hoje, com 47 anos, ele administra uma das maiores fortunas da região. Tem uma área de 15.000 hectares, que abriga 20.000 cabeças de gado de corte, divididos em 4 fazendas. Seu maior empreendimento foi dar continuidade ao hospital onde trabalharam seus pais. Com determinação e muita religiosidade, esse jovem conseguiu, com a ajuda da comunidade, amigos, artistas, iniciativas privadas e participação financeira governamental, realizar o sonho de seus pais: dirigir o Hospital de Câncer de Barretos e transformá-lo no mais importante Hospital Oncológico do país. Em 2012 esse hospital realizou 674.577 atendimentos a 400.577 pacientes. Ali foi também criado um Instituto de Ensino e Pesquisa onde já se especializaram 1.700 médicos de 28 países. Em seu depoimento, nosso bravo jovem disse que, em certa ocasião de aperto financeiro, ele

convocou diversos cantores sertanejos para ajudá-lo com shows e outros eventos. Todos o atenderam e o Hospital saiu do vermelho. Indagado por uma participante do programa como ele consegue ajuda constantemente para tirar o hospital de suas dificuldades, ele disse que nunca se impressiona, porque Deus está sempre à frente e logo aparece amigo dizendo-lhe que vai vender centenas de bois e vai lhe mandar o dinheiro! Disse também que, todo dia, em algum lugar do Brasil, está sendo realizado um evento em benefício do hospital. Ele também afirmou que o amor vale mais que qualquer remédio e que esse lema é adotado por todos que trabalham nesse hospital que atende todos os seus clientes, ricos ou pobres, com o mesmo tratamento, com técnicas do maior aprimoramento mundial. O que mais me impressionou foi que ele consegue arrecadar muitos milhões de reais para a manutenção desse empreendimento que tantas vidas têm salvo nesse país. Ele disse também que viaja pilotando seu avião, sozinho, para Brasília, nordeste, e pelo país todo, sempre a serviço do hospital! Ah!!! Ia me esquecendo de lhes contar que além de fazer tudo isso, ele já foi premiado num rodeio como peão de boiadeiro! É um famoso “cowboy” no Rodeio de Barretos. E a renda desse rodeio também é toda destinada ao seu hospital! Prezado Henrique: um abraço muito apertado desta pessoa que já se tornou sua “fã de carteirinha!” E que pede a Deus para que envie ao Brasil outros como você, para salvá-lo!!!

Ildathereza@gmail.com

Holambra, 23 de outubro de 2015

Colhendo frutos Da Redação

O município de Holambra, de forte origem rural, mantem-se na contramão da concentração urbana registrada no Brasil (e mundo afora): no país, mais de 84% da população habita áreas urbanas. Em Holambra, o índice de 30% na zona rural é praticamente o dobro da média nacional. Por isso, para os citadinos, andar pelo município pode surpreender porque a área rural, longe da vista da maior parte da população, também passa por transformações. Ao festejar seus 24 anos de emancipação político-administrativa, o Jornal da Cidade pediu uma entrevista com o prefeito de Holambra, Fernando Fiori de Godoy. E atendendo a uma sugestão dele, a conversa

na terça-feira passada, dia 20, não foi em seu gabinete, mas sim durante uma visita a alguns pontos do município. Já no carro, Dr. Fernando afirmou que, “nos primeiros anos de governo, conseguimos arrecadar um grande volume de recursos junto aos governos Estadual e Federal para garantir investimentos fundamentais em infraestrutura”. Ao se dirigir para o Imigrantes, o prefeito comentou que a Rua Van Aken, que dá acesso ao bairro, finalmente teve verba liberada pela Agemcamp (R$ 300 mil) para concluir a obra de ciclovia e calçada. Após o processo de licitação, a conclusão da obra deve ocorrer até março do próximo ano. UBS Imigrantes Já no bairro, a UBS ergui-

Extensa lista de obras tocadas pela administração pode ser vista nas áreas urbana e rural

da na mesma área em que se localiza o campo de futebol está quase pronta e deve entrar em funcionamento no início de 2016. O prefeito garante que a obra não terá o mesmo destino da UBS do Fundão/Pinhalzinho que, com o prédio acabado, não abriu porque verbas do governo federal que bancariam os equipamentos ainda não foram liberadas. Para garantir que as duas novas unidades entrem em funcionamento em 2016, independentemente dessa liberação de verbas, o prefeito explicou que a administração está vendendo terrenos, que recebeu como pagamento de dívidas, para equipar os postos. “Ao mesmo tempo em que investimos para reerguer o potencial turístico de Holambra, importante para a geração de

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Fotos: Luis Alves

Holambra, 23 de outubro de 2015

empregos e renda, dedicamos a maior parte dos recursos da cidade para Saúde e Educação, investindo muito acima do percentual obrigatório. Nossa Saúde nunca teve a estrutura de atendimento que oferece hoje, elogiada até mesmo por quem faz oposição ao governo”, disse ele. O estádio municipal, sendo preparado para uma reabertura, teve agora uma verba liberada

(do Estado, R$ 350 mil) e o dinheiro deverá ser investido, em 2016, no fechamento da área, melhorias no vestiário e bancos de reservas e em conforto para o público. Na visita à ETA, em vias de conclusão, o prefeito comentou: “Não tivemos medo de fazer o que era preciso ser feito para colocar a casa em ordem. Tomamos medidas tão impopulares quanto necessárias para uma gestão responsável e eficiente.

Colocamos o dedo na ferida e estamos mexendo em áreas que eram ignoradas por serem vistas como um problema, como os sistemas de tratamento de água e esgoto”.

Nova creche Passando pelo Groot, o prefeito fez uma rápida visita às obras da futura creche que está sendo erguida no bairro. Com previsão de atender a 130 crianças, espera que ela permita finalmente zerar a procura por vagas na cidade. Ainda na fase de concretagem das fundações, a abertura está prevista para o ano que vem. Na vicinal do Borda da Mata, cacimbas prontas e em escavação podem ser vistas. A estrada foi alargada e as máquinas da Codasp (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo) colocavam cascalho sobre a terra. Em um dos acessos, o prefeito explica que um barracão, já erguido, vai abrigar uma metalúrgica que gerará 180 empregos diretos (início de operações previsto para 2016). Ao lado desta, uma fábrica de móveis do Sul adquiriu área, vai erguer seu prédio e empregará 70 pessoas. “Nossa cidade tem tido destaque por enfrentar a crise com geração de empregos. Desde janeiro de 2013, mais de 320 novas empresas e microempreendimentos foram abertos”, disse Dr. Fernando. E garantiu: “Nenhuma cidade do estado conseguiu mais verbas para obras (proporcionalmente) que Holambra”.

No Chácaras do Camanducaia, o prefeito comentou as obras de melhoria na estrada de acesso ao bairro, feitas ali pela própria administração. Na noite de terça, a área de lazer do bairro foi inaugurada com uma academia ao ar livre. Pouco mais adiante, ele visitou ainda as obras de captação de água do Rio Camanducaia, que será bombeada para a nova ETA.

Boas notícias “Com a casa em ordem, está na hora de crescer”, disse Dr. Fernando. “Estamos, enfim, colhendo os frutos plantados nos primeiros anos de governo. Nos próximos meses, daremos início à pavimentação da vicinal do Fundão e de trecho da Ave-

nida das Tulipas. Começaremos, entre outras coisas, as obras de desassoreamento do Lago do Holandês, a segunda fase da Alameda Maurício de Nassau, uma ação sem precedentes de recuperação de estradas rurais e nascentes e o sistema de videomonitoramento”. Concluindo a conversa, o prefeito afirmou que, “estamos hoje numa situação muito melhor do que aquela que encontramos (quando assumiu a administração) e vamos seguir trabalhando com seriedade e dedicação para enfrentar os desafios e seguir avançando. Apesar das dificuldades, são muitas as notícias boas para Holambra e, em 2016, elas serão ainda mais”.

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Holambra, 23 de outubro de 2015

Uma cidade sempre acolhedora Antes mesmo da chegada dos primeiros imigrantes holandeses, no final dos anos de 1940, a Fazenda Ribeirão já reunia brasileiros de várias localidades. Com os holandeses, cresceu o número de empregos e, aos poucos, a Fazenda Ribeirão ganhou contornos de cidade. A produção de flores fortaleceu a economia e a tradição

holandesa contribuiu para que a cidade se tornasse uma estância turística em 8 de abril de 1998. Mas antes disto veio a batalha pela emancipação: em 1991, dos 2.532 eleitores cadastrados, 1.591 participaram do plebiscito (62,3%), sendo favoráveis à emancipação 96,4% dos eleitores. Assim, Holambra passava a ser responsável pelo seu

futuro, ficando independente das cidades de Artur Nogueira, Cosmópolis, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse. Na próxima terça-feira, dia 27 de outubro, a Cidade das Flores completa 24 anos de emancipação política. Indepentende de envolvimento político, todos os moradores contribuíram para o desenvolvimento de Holambra, cidade que, conforme pesquisas divulgadas este ano, tem um dos menores Índices de Vulnerabilidade Social (IVS) do país e está entre as cinco cidades paulistas com aumento populacional acima de 3%, passando de 11.299 habitantes (Censo 2010) e chegando a pouco mais de 13 mil no final de 2014. Nas próximas páginas, veja histórias de holambrenses sobre sua ligação com a cidade. (Da Redação)

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Jardineiro de coração e alma ‘Seo’ Gilberto Lucas de Oliveira, de 75 anos, é aposentado, mas não consegue ficar parado: diariamente, sai com sua bicicleta para prestar serviços de jardinagem em empresas e casas da cidade. Com ótima memória e sorriso sereno, lembra que chegou a Holambra em 15 de junho de 1952. Veio de Espírito Santo do Pinhal, com os pais e mais quatro irmãos e foram morar em um sítio no bairro Palha Grande. Foi matriculado no Grupo Escola da Fazenda Ribeirão (ficava próximo à balança) e fez a 2ª série com a professora Maria Angélica Franco, a dona Maroca, mas o que queria mesmo – principalmente quando outras professoras “mais bravas” chegaram – era ajudar seu pai na plantação. Estudar, naquela época, era difícil: sem ônibus, as crianças faziam o percurso a pé. Passou, então, a conciliar os estudos com o trabalho, carpindo cereais. A cidade era “um grande campo” e o trator não parava de trabalhar: era traçar o lote comprado pelos holandeses e tudo precisava ser limpo para dar espaço às plantações. Em 1974, ‘Seo’ Gilberto até fez um curso de ‘tratorização e manejo de implementos agrícolas’, certificado pelo Incra. Voltando à infância, ainda menino, ia caçar passarinhos aos sábados e domingos nas proximidades da Campo de

Pouso e lembra de uma história que pode ter contribuído para o nome da rua: o filho de um holandês (um dos primeiros presidentes da cooperativa) morava em São Paulo e aos finais de semana vinha para Holambra pilotando um “teco-teco”. Parava próximo onde hoje é o Supermercado Makin e, na hora de ir embora, pedia para o menino, que caçava sozinho, tirar as pedras que segurava as rodinhas do pequeno avião. Esta pequena contribuição se repetiu por muito tempo quando o avião decolava. “Se ele convidasse para uma voltinha, eu não entraria naquele avião”, brinca. Lembra ainda que a Rua Campo das Palmas era conhecida por Rua das Almas. Sem eletricidade, a cidade ficava às escuras ao anoitecer e um gerador fornecia energia para a cooperativa. Antes de se tornar uma cidade reconhecida pela produção de flores, das terras de Holambra brotaram mandioca, cereal, abacaxi, mamão, cana de açúcar, laranja. “Hoje, todas as estufas têm flores”. E, para ele, Holambra já está muito grande. Mesmo assim, a cidade preserva alguns atrativos: aqui, ‘só não trabalha quem quer escolher emprego’ e ainda hoje as pessoas ‘buzinam e acenam com a mão’. E vê, nos dias atuais, um problema: se aos 7 anos já ajudava seu pai, hoje só é permitido começar a trabalhar aos 16. E ‘Seo’ Gilberto tem experiência em muitos serviços: quando morava no sítio, era procurado para aplicar injeção, época Foto: Helga Vilela

Holambra, 23 de outubro de 2015 em que Holambra contava com a enfermeira Tinny, que sempre ‘cuidou muito bem de todos’. No dia 26 de outubro de 1963, ‘Seo’ Gilberto se casou com Maria José Nunes. Hoje, aos 68 anos, Maria José também tem boas recordações da antiga Fazenda Ribeirão. Ela também veio, junto com os pais e cinco irmãos, de Espírito Santo do Pinhal (seus pais já conheciam os pais de ‘Seo’ Gilberto) porque por aqui era mais fácil arrumar emprego. Mas apontou que tudo “era muito difícil no começo”: aos 12 anos, foi trabalhar na casa de um casal holandês. “Naquela época, não tinha máquina de lavar e usávamos ferro a brasa”, recorda, ao destacar que também cuidava dos filhos dos patrões. Morava com a família no Fundão, na divisa com o bairro Coqueiros. Aos sábados, quando todos recebiam, seu pai ia fazer a compra para a semana. Não era preciso comprar legumes e verduras, pois tinha “fartura de tudo” na horta. E a carne, quando dava, era conservada em banha: matava o porco, cozinhava a carne e conserva tudo, com banha, numa lata de 20 litros. Ou deixava algumas carnes para “defumar” em um varal colocado em cima do fogão de lenha. Ela gostava de fazer pão: se não tinha forno, colocava a massa em uma panela e, em cima, ia uma vasilha com brasa para assar a massa.

Mas os tempos mudaram, a energia chegou e as casas ganharam geladeiras, fogões e outros equipamentos que facilitam a rotina. Casados, foram sorteados e ganharam lote no Jardim Flamboyant. Com a ajuda dos filhos, construíram a casa. E ‘Seo’ Gilberto tem orgulho em dizer que fez o alicerce e as ligações de água e luz. Trabalhar nos sítios ficava muito longe e foi há18 anos que ele resolveu apostar em outra profissão: resolveu fazer jardins. Mandou fazer cartões na antiga Gráfica Heliza e a proprietária, além de não cobrar, virou cliente. Depois, fez anúncios no Jornal da Cidade e conquistou muitos outros clientes. Faz jardins por conhecimento adquirido na prática, sem estudos. Já foi procurado por profissionais e orgulha-se em dizer que, a inda hoje, aos 75 anos, corta Holambra com sua bicicleta para atender seus clientes. Hoje é conhecido por todos como o ‘Seo Gilberto Jardineiro’. Até lembra que parou por 12 dias – quando foi “varrer rua” – mas abandonou o recente emprego e voltou para os jardins. “É preciso trabalhar com aquilo que a gente ama”. Para o casal, hoje “as pessoas reclamam de tudo porque não sabem pelo que os mais velhos passaram” e Holambra é uma boa cidade para se viver: é sossegada e todos se conhecem.

Um sábio empreendedor

Foto: Helga Vilela

O aposentado José de Lima Filho, de 69 anos, nascido aqui, tinha três anos quando os primeiros holandeses chegaram. Seu pai era empreiteiro e, por isso, sempre mudavam de cidade. Quando ainda jovem, seguia a família; mas ao completar 16 anos resolveu que não sairia mais de Holambra. E por aqui aproveitou todas as oportunidades.

Uma das lembranças da família Lucas de Oliveira: desfile numa Rota dos Imigrantes dos anos 90.

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Morou perto do aterro, no Fundão e até na casa onde hoje é o banheiro da Nossa Prainha. Lembra que a cidade “era uma roça” e a Rota dos Imigrantes tinha poucas casas (“umas quatro”). Estudar era difícil: ia a pé até a escola e era normal encontrar uma onça

pelo caminho. Nestas ocasiões, voltava para casa e não precisa encontrar as professoras, todas bravas. A atração do fim de semana era o “Bar do Piet” que, muitas vezes, exibia filme de faroeste para os clientes. O problema era

Holambra, 23 de outubro de 2015

a língua: não entendia e aí a história resumia-se a lutas e tiros. Naqueles tempos, comentou, os holandeses andavam com os brasileiros para aprender a língua. “Eles aprenderam o português e nós ainda não entendemos o holandês”, brinca. Entre as idas e vindas para Holambra, José de Lima se fixou por aqui, definitivamente, em 1962. Cinco anos depois, fez um acordo com a cooperativa e com parte do dinheiro comprou um

lote de 1000 metros quadrados (em frente onde seria construída a Escola Jardim das Primaveras). Vendeu 400 metros quadrados e nos 600 metros construiu a casa em que mora até hoje com a esposa Piedade, natural de Minas Gerais. No começo do desenvolvimento de Holambra, José de Lima apontou que aprendeu a fazer de tudo para atender a carência de mão de obra. “Quem não sabia fazer, precisava pagar e eu preferi Fotos: Arquivo pessoal

aprender para ganhar o dinheiro de quem pagava pelos serviços”, resumiu. E soube aproveitar as oportunidades: numa época em que a cidade contava com frota reduzida, comprou uma Kombi que servia de manhã como transporte escolar - levando os filhos dos holandeses para a Escola Comunitária de Campinas –e no período da tarde usava o veículo para táxi. Trabalhou como encarregado na cooperativa , no setor de laranjas. Aprendeu a dirigir caminhão, comprou um e passou a fazer o transporte da fruta para outras localidades. Arrendou a “Nossa Prainha”, nos anos de 1980: o dinheiro que era cobrado na entrada era direcionado à comunidade, mas o lucro do bar era para ele. Ampliou a venda da pipoca e do sorvete, colocando carrinhos na porta da escola. Nesta época, a Nossa Prainha era usada pelos brasileiros e poucos holandeses que eram “mais amigos”. Do outro lado ficava o “Lago do Holandês”. Lembra que para ver se tinha clientes na Nossa Prainha, subia em uma escada na sua casa e já avistava o local. “Se tinha clientes, descia pra lá rapidinho”.

José de Lima enfatiza que criou as três filhas à moda antiga: era só assobiar que todas entravam para casa e, com toda a família, um atrativo era a festa da igreja. Hoje tem cinco netos. “Antes não tínhamos tempo para agradar os filhos, então fazemos isto com os netos”. Mas logo destaca: os jovens de hoje não pensam no futuro. “Tudo era mais difícil no começo, mas meu avô me ensinou a aproveitar bem o dinheiro, a não esbanjar. Hoje os pais dão de tudo para seus filhos”. Décadas atrás, médico era difícil: a febre das crianças chegava a passar entre o percurso de charrete ou bicicleta entre Holambra e Artur Nogueira. E dona Piedade brinca: era mais fácil procurar uma benzedeira por aqui. Aposentado, ele continua fazendo serviços de pedreiro e

HOLAMBRA, 24 ANOS.

A ARTE DE SORRIR UMA CIDADE BELA POR NATUREZA, ONDE A VIDA E A ALEGRIA SE FAZEM NOTAR EM CADA CANTO. PARABÉNS!

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acabou de realizar o sonho de comprar uma chácara – sai todas as manhãs para construir a nova casa. Comentou que, quando jovem, construía uma casa de 70 metros quadrados em 21 dias. E passa um conselho sábio: a terra é um bem que deve ser preservado. “Eu conhecia os holandeses pelos números de seus sítios. Muitos tinham apelidos, como Ferro Velho, Calça Curta, Cabeça Chata, Chico Sapo. Hoje as oportunidades são outras, Holambra ainda gera emprego, mas é preciso ir com calma para ter emprego para todos”, completou.

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Por que gosto de morar em Holambra? Fotos: Helga Vilela

A aposentada Maria Aparecida Peres, de 69 anos, mora em Holambra há 20 anos. Veio do Paraná com a família porque acreditavam num futuro melhor por aqui. O marido já estava empregado em uma estufa e, dos oito filhos, apenas um foi morar em outra cidade (Jundiaí). Maria Aparecida mora no Imigrantes e adora Holambra pelo tratamento que recebe por onde passa. “Aqui os médicos tratam bem a gente. Na Terceira Idade tem canto, baile e isso faz bem para a nossa cabeça. Tem também ônibus de graça desde que moro aqui: é só pegar e vir passear no centro”.

Aparecida Almeida Lima, de 60 anos, nasceu em Holambra. Mora no centro e, ao avaliar a cidade, acredita que ainda há muito para ser conquistado, como creches para as crianças e mais médicos para atender nos PSFs. Lembra do tempo em que era preciso ir até Artur Nogueira para qualquer emergência, como atendimento bancário, ou até mesmo para comprar um sorvete. Entre as conquistas para os moradores, destacou o ônibus gratuito municipal, “que atende muito bem” e ajuda financeiramente, além da Terceira Idade. “Não participo ainda, mas minhas amigas falam muito bem”. E completa: se tiver de mudar de cidade, pode até ficar doente.

Maria Rosa de Jesus Mateus, de 62 anos, é aposentada e mora em um sítio no Fundão. Morava em Brasópolis e está por aqui há 44 anos, logo após casar, pois o pai do marido já morava em Holambra. “Brasópolis era uma cidade boa, mas não tinha emprego”. Lembra do tempo em que a Rota dos Imigrantes era de terra e com poucos comércios e enfatiza que “nada piorou” com os anos. Disse que seus filhos tiveram estudo fácil, e só deixaram a escola “quando pegaram idade e resolveram que não queriam estudar mais”. Destaca o atendimento médico, “muito bom”, e que até faz hidroginástica no Departamento de Esportes por recomendação médica. “Tem cidades por perto para quem quer fazer compras, mas prefiro comprar por aqui. E gosto da cidade porque a gente acaba conhecendo todo mundo”.

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A holambrense Gabrieli Marques Saturnino, de 15 anos, estuda na Escola Estadual Ibrantina Cardona e mora no bairro Flamboyant. Seu pai veio de Uraí (Paraná) e sua mãe de Lins. Gosta de Holambra porque a cidade é tranquila, “todo mundo conhece todo mundo” e, na rua, todos se cumprimentam. A escola “é boa”, mas acredita que os jovens deveriam aproveitar os cursos gratuitos (como os oferecidos pela Associação Príncipe Bernardo). Citou as modalidades esportivas, também gratuitas, que acontecem no Departamento de Esportes e completou que as flores diferenciam a cidade das demais. Sua mãe, Vanderléia Marques Saturnino, de 45 anos, é ambulante e considera Holambra “uma cidade muito boa”. Apesar de ainda faltar algumas coisas, ela destacou que a cidade é nova e não é possível conquistar nada de um dia para outro. “Mas se precisamos de médicos ou exames, somos atendidos, e ainda contamos com remédios”, resumiu. Destacou ainda a tranquilidade para se criar os filhos, mas ponderou: não adianta ter leis para doutrinar, se os pais não educam seus filhos.

O engenheiro agrônomo Adriano Pennings, de 61 anos, está em Holambra há 56 anos e destacou que viu “a cidade se desenvolver”. Acredita que este desenvolvimento foi rápido, em grande parte, devido aos setores de flores e plantas ornamentais, os quais geraram emprego e colocaram a cidade como referência, já que é responsável por 40% da produção nacional. Lembra também da emancipação, mas por ser holandês não pôde contribuir com o seu voto, que seria favorável. Acredita que além da cidade ficar independente de outras quatro, a emancipação também diminuiu o “paternalismo” da cooperativa, antes responsável por suprir grande parte das carências da cidade. Porém, a emancipação trouxe os problemas inerentes a todas as cidades, desde drogas até problemas no saneamento. Mas é preciso “trabalhar a expansão ordenada” e sanar deficiências na saúde e educação. Frisou que a cidade vem se firmando como uma Estância Turística: já conta com eventos que atraem turistas, mas é preciso investir em praças e espaços públicos diferenciados e que possam ser referência turística em todos os finais de semana do ano.

Jeanne Vogelaar, de 83 anos, tem duas cidades no coração: São Paulo e Holambra. Nasceu na Bélgica, mudou para a Holanda e depois veio para o Brasil. Foi morar em São Paulo, casou com um holandês e conheceu Holambra já no final dos anos de 1940. Com amigos em Holambra, sempre visitava a cidade e mudar-se para cá, há 15 anos, foi uma escolha natural. Mora no Centro Social e ressalta a facilidade em se deslocar por aqui, sem o trânsito caótico e as grandes distâncias da capital: vem de carro até a Rota, estaciona e vai fazer compras pelas proximidades. “As pessoas daqui são amáveis e tudo é mais fácil. Faço compras em 15 minutos”, disse, ao destacar que em São Paulo, com o deslocamento, leva-se, pelo menos, 2 horas para a mesma finalidade. Disse que sua filha pretende vir morar em Holambra e acredita que o que falta na cidade é levar comércios para as demais regiões, não ficando tudo concentrado ao redor da Rota. E completou: gosta de morar aqui e, especificamente no Centro Social, “todo mundo ajuda a todos”. Há “facilidade e bondade por aqui”, o que acentua o contraste entre Holambra e São Paulo.

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Mais histórias no Canal JC O desenvolvimento de uma cidade se entrelaça com a história de seus

moradores e muitos lembram de tradições que hoje não são mais comuns e espaços públicos que atualmente ganharam novos contornos. Para preservar esta rica história, o Jornal da Cidade vem colhendo, ao longo dos meses, depoimentos de moradores que podem ser conferidos no nosso Portal (www.jcholambra,com.br). É só entrar no link Canal JC para assistir aos vídeos, entre eles dos entrevistados desta edição, Gilberto Lucas de Oliveira e José de Lima Filho. Se você tem uma boa história para contar, entre em contato conosco!

Caio Cezar Serafim, de 23 anos, mora no Groot com os pais e dois irmãos. Seu pai veio do Paraná e a mãe morava na região de Holambra. Disse que gosta daqui pela sua tranquilidade, “não tem barulho e só há um semáforo”. “Gosto das praças da cidade, mas acho que é preciso mais distração, pois às vezes fica um hiato grande entre os eventos”, avaliou. A confiança entre as pessoas é outro fator que favorece a cidade e um exemplo está na banca em que Caio trabalha: logo na entrada fica um display com vários exemplares do jornal Estado de São Paulo, uma lista e uma caneta. Os assinantes chegam, pegam um jornal e assinam a lista. Confiança que só se tem quando todos se conhecem!

As boas possibilidades comerciais, gastronômicas, lazer e trabalho, além do acesso rápido entre o centro urbano, “muito acolhedor”, e o campo, “que remete à origem de minha infância”, são os atrativos de Holambra enumerados pelo analista de produto e mercado da Cooperflora, Edson Barbosa Ribeiro, de 35 anos. “Holambra realmente nos possibilita vivenciar uma realidade apresentada em dados estatísticos, pelo fato de estar entre as melhores cidades para se viver no país”, pontuou. Ele apontou que sua família sempre morou em cidades vizinhas. Edson nasceu em Mogi Mirim, morou em Santo Antônio de Posse e, desta forma, conheceu Holambra ainda criança, já que seus pais sempre trabalharam para holandeses. “Pude acompanhar de perto o desenvolvimento de Holambra”. Mais tarde, em 2005, “por sorte do destino”, Edson veio morar em Holambra, na região central, e aqui ‘nasceram’ seus dois filhos, Arthur e Bernardo, “que vivem felizes e já se beneficiam de muitas atividades esportivas, culturais e excelentes escolas, fator importante para a formação deles”. Edson reforça que é gratificante e acolhedor viver em Holambra e espera que as administrações consigam manter o crescimento de forma sustentável, sem perder a essência ao longo dos anos.

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Haitianos em terras holambrenses Vinda de migrantes foi motivada por dificuldade com mão de obra local Foto: Luis Alves

Da Redação

Quase que diariamente, ainda vemos notícias sobre os problemas enfrentados na Europa por refugiados, principalmente da guerra civil na Síria. Mas o problema de pessoas indo para outros países também existe na América Central e do Sul e o Brasil tem recebido um grande contingente de bolivianos e haitianos nos últimos anos. Sobre os últimos, nosso país é responsável por comandar uma força de paz que atua no Haiti há já 11 anos. E esses migrantes vêm em busca de oportunidades que não encontram em seu país. Se mudar de cidade às vezes não é fácil, que dirá mudar de pátria, deixar família e amigos em busca de uma oportunidade. Esse roteiro pode não

parecer estranho aos pioneiros holandeses e a muitos que os seguiram. E as experiências são parecidas às vividas por Jonas Charles, de 25 anos, e Edner Destine, de 42. Desde fevereiro, os dois trabalham em Holambra no Supermercado Tudo de Bom. Outros dois haitianos trabalham na filial da empre-

sa em Santo Antônio de Posse, onde os quatro moram.

Línguas Jonas conta que se vira em várias línguas: crioulo (haitiano) e francês (as línguas oficiais do país), além de inglês, espanhol e agora um pouco de português. Quando tinha 15 anos, lembra de sua mãe

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ter dito para estudar línguas porque não saberia dizer onde iria morar. Poderia, talvez, ir a outros países. Assim, aos 16, quando já trabalhava e estudava, foi à vizinha República Dominicana, de língua espanhola. Ficou lá até os 20 e, ao voltar para casa, teve aulas de inglês, estudou um pouco de serviço social, começou a buscar informações sobre o Brasil e se interessou em vir ao país porque julgou que seria uma oportunidade. Jonas e Edner relatam que a vinda para cá custa US$ 3.500 por pessoa. E o caminho passa por muitos países: do Haiti

vai-se à República Dominicana de ônibus; de lá, de avião para o Panamá, outro avião para o Equador, ônibus para o Peru e outro ônibus para o Brasil, entrando-se pelo estado do Acre. Então, são mais quatro dias de ônibus para fazer a jornada até a cidade de São Paulo, onde eles foram acolhidos na Igreja Nossa Senhora da Paz, localizada no bairro da Liberdade. Na igreja liderada pelo padre Paolo, italiano, várias ações foram tomadas para tentar ajudar esses migrantes a conseguirem começar uma nova vida por aqui, principalmente a conseguirem um emprego.

Problemas com o câmbio Edner conta que era pedreiro e que deixou mulher e dois filhos em seu país: uma filha de 16 anos e um menino de 5. Ele conta que vem de uma família de seis irmãos e que a sua mãe, um irmão e uma irmã viram na TV a possibilidade de vinda para o Brasil. Acharam que seria uma oportunidade para Edner e decidiram ajudar com a passagem. Aqui, ele trabalha para guardar dinheiro e enviar à família (é do dinheiro que manda que sai a mensalidade da escola da filha). Por isso, com a escalada do dólar (extremamente volátil nos últimos tempos), diz que as coisas estão muito diferentes do que foi divulgado e que isso complica suas contas. Ele tem a responsabilidade de enviar o dinheiro, mas o envio é em dólares e ele compra cada vez menos porque o salário é em real. Sua comunicação com a família também não é fácil. Ele geralmente comprava um cartão telefônico para chamadas internacionais. Mas se a família não estava, acabava gastando o dinheiro sem conseguir se comunicar. Os dois estão agora tentando fazer a conexão via computador para baratear as conversas. Jonas conta que também manda dinheiro para a família e que deixou uma namorada em seu país. O sonho seria reunir todos aqui no Brasil. Eles trabalham de segunda a sábado durante o dia e folgam aos domingos. Jonas diz que esse dia é reservado a lavar e passar roupas, ir à igreja e cozinhar em casa. Revela que, quando ficam reunidos os quatro haitianos, as conversas se voltam a coisas da pátria e só falam o crioulo.

Dificuldade com mão de obra

A vinda dos haitianos foi uma decisão do empresário José Roberto (Beto) Bonetto, proprietário do Supermercado Tudo de Bom, que emprega 100 funcionários. Ele explicou que o motivo de buscar haitianos foi devido a uma situação comum aos empresários até o ano passado: a dificuldade de encontrar mão-de-obra para o chamado “trabalho pesado”, que ninguém mais quer fazer. Ele relata que a crise está, aparentemente, fazendo com que as coisas mudem. Beto comenta que as pessoas procuram emprego, mas não têm habilidades. Quando aprendem um pouco do serviço, já imaginam que sabem muito e demandam um salário maior para não se abrigar na concorrência. Diante do entra e sai de funcionários que não pensam em continuar na empresa, imaginou que esses migrantes poderiam oferecer o que precisava. E não há queixas até o momento. O empresário contou que teve que ir duas vezes a São Paulo para ver as pessoas e conversar com os responsáveis pela ação na igreja. Disse que teve encontro com psicólogos, participou de uma preparação para receber os haitianos, assistiu a uma palestra onde foram explicados crenças e costumes do país. Tudo para tentar amenizar o choque cultural. Quem traz, além de oferecer o emprego (registrado em carteira) fica responsável por moradia e alimentação. E o empresário contou que já recebeu visita para checar a condição dos abrigados. Beto trouxe cinco haitianos, que ficaram hospedados em Santo Antônio de Posse. Mas um deles não se adaptou e acabou retornando a São Paulo. Segundo ele, o objetivo dessas pessoas é trabalhar para conseguir trazer a família. Ele relatou que, em São Paulo, soube que um grande abatedouro do Sul havia levado muitos haitianos para trabalharem na linha de produção e na embalagem.

Haiti

Localizado no Caribe, a República do Haiti ocupa uma pequena porção ocidental da ilha de Hispaniola, que divide com a República Dominicana. Tanto em área quanto em população, o Haiti é o terceiro maior país do Caribe (depois de Cuba e da República Dominicana), com 27.750 quilômetros quadrados e cerca de 10,4 milhões de habitantes, sendo que pouco menos de um milhão deles vivem na capital, Porto Príncipe. O francês e o crioulo haitiano são as línguas oficiais do país. A posição histórica e etno-linguística do Haiti é única por várias razões. Quando conquistou a independência em 1804, se tornou a primeira nação independente da América Latina e do Caribe, sendo o único país do mundo estabelecido como resultado de uma bem-sucedida revolta de escravos sendo também a segunda república da América. A Revolução Haitiana, feita por escravos e pessoas livres de cor, durou quase uma década: todos os primeiros líderes do governo foram antigos escravos. É o país mais pobre da América, medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A violência política tem ocorrido regularmente ao longo da história do país, o que levou a instabilidade no governo. Mais recentemente, em fevereiro de 2004, um golpe de Estado originário do norte do país forçou a renúncia e o exílio do presidente Jean-Bertrand Aristide. Um governo provisório assumiu o controle com a segurança proporcionada pela Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH). Michel Martelly, o atual presidente, foi eleito nas eleições gerais de 2010. www.jcholambra.com.br

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Autonomia para famílias carentes (cidades de 13 mil a 20 mil habitantes e com até 2,5 mil famílias assistidas) e destacou que apesar de não contar com famílias que vivem na extrema pobreza, a cidade registra situação de vulnerabilidade social.

Atender as necessidades imediatas, mas, principalmente, dar condições para que as famílias que estão passando por um momento de dificuldade consigam uma fonte de renda, seja através de cursos profissionalizantes ou sendo inseridas no mercado de trabalho. Desde 2013, o Departamento de Promoção Social ganhou mais recursos com a abertura do CRAS (Centro de Referencia de Assistência Social). À frente do Departamento, Kelly Cristina Camilotti explicou que, com o CRAS, a cidade passou a receber uma verba mensal (cerca de R$ 6 mil) para a manutenção dos trabalhos desenvolvidos junto às pessoas assistidas. Ela pontuou que Holambra está classificada como município de baixo porte

Kelly Camilotti: objetivo é ajudar famílias a que, num curto tempo, arquem com suas despesas

Foto: Helga Vilela

Da Redação

Benefícios As famílias que buscam atendimento no Departamento passam por triagem e são cadastradas nos programas dos governos federal e estadual. De acordo com dados de setembro, das 158 famílias cadastradas no Bola Família, 129 receberam o benefício (quando as famílias não fazem o recadastramento ou deixam de cumprir algumas regras, o Governo Federal suspende temporariamente o repasse). Pelo governo estadual, 34 famílias são beneficiadas com o Renda Cidadã, 16 jovens de 15 a 24 anos estão no Ação Jovem e 101 crianças estão no Viva Leite. Há ainda o Benefício de Prestação Continuada para idosos acima de 65 anos e para portadores de deficiências. Existe ainda, através do município, o repasse estudantil mensal (90 estudantes atendidos) e casos em que as famílias recebem cestas básicas, após triagem. “Geralmente são pessoas que tiveram um gasto inesperado e que, naquele mês, estão passando por dificuldade”. Mas apesar dos benefícios, Kelly reforçou que o objetivo é dar condições para que essas fa-

mílias superem o momento de dificuldade e entre as ações estão os cursos desenvolvidos em conjunto com o Fundo Social de Solidariedade (Oficina de Oportunidades), o que possibilitará a profissionalização ou o retorno ao mercado de trabalho. E uma

conquista recente foi a transferência do CRAS (que funciona junto com o Departamento) da Rua Camélias para a Praça dos Pioneiros. “Os atendimentos são feitos por assistentes sociais e são privativos. Com a mudança de endereço, que facilitou o acesso e

o transporte (está em frente ao ponto de ônibus), muitas pessoas passaram a conhecer o nosso trabalho”, disse. E exemplificou: no último Dia das Crianças, dobrou o número de famílias que foram até o Departamento para pegar o presente destinado a seus filhos.

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Vereadores comentam sobre o município Da redação

O Jornal da Cidade aproveitou o aniversário de emancipação do município para ouvir os nove vereadores sobre como veem a cidade. Entre críticas e elogios, alguns assuntos concentraram a atenção do grupo, como a água (e as estações de tratamento de água e de esgoto - ETA e ETE) e o surgimento de vários loteamentos novos. O presidente da Câmara, Pedro Weel (PTB), lembrou que a cidade saiu de outras quatro e se emancipou “para andar com suas próprias pernas”. Destacou que, das que se emanciparam àquela época, “é uma das que conseguiu superar mudanças, progredir e acredito que mesmo com tropeços, que acontecem, podemos continuar no rumo certo, desde que bem ordenados, para se ter um município gostoso de viver para todos os

holambrenses e ser visitado pelos turistas”. Acrescentou ainda que o turismo é importante por ser um grande negócio e que o setor de flores e plantas, “evoluindo apesar da crise”, ajuda a sustentar a oferta de empregos. O vereador Jesus Aparecido de Souza (PP) comentou que a cidade está bem, mas que “tem que melhorar um pouco mais”. Segundo ele, falta habitação popular, motivo de muitas reclamações de moradores, e melhorar também a qualidade da água. “Hoje não tem pessoa que varre rua e a cidade está suja”, disse. Também citou que o Lago do Holandês durante o governo Margareti era sempre motivo de reclamação e que agora ninguém faz nada. A Saúde, segundo ele, não está ruim, mas falta um convênio como havia nas administrações passadas: “Hoje só tem atendimento através do SUS na Unicamp (Campinas) e

em Sumaré. É preciso olhar todas as classes, mas tomar mais cuidado das classes mais desfavorecidas”, concluiu. Aparecido Lopes (SD) disse que a cidade está no caminho certo, com muitos projetos em andamento. Mas citou que certos programas sociais precisam ser melhorados. Sobre o Minha Casa Minha Vida, disse acreditar que “dê para ser iniciado ainda nesta administração”. Citou ainda projetos que chamou de positivos, como a ETA (“que deve ser finalizada em breve”) e o início das operações da ETE (“que estava desativada e já começou a funcionar faltando alguns detalhes”). E concluiu: “Enquanto outras cidades reclamam de Saúde e Educação, a reivindicação aqui está em cima de moradias populares”. Sebastião Ribeiro (PDT) também destacou que a Saúde melhorou bastante e contou que, como anda pela área rural, pode

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Foto: Luis Alves

Entre elogios e críticas, vereadores apontaram melhorias e também empreendimentos que podem afetar o futuro da cidade

afirmar que as estradas estão sendo bem cuidadas. Elogiou ainda a melhora no transporte gratuito. Comentou que, quando se está acostumado com a casa, a cidade, esquece-se de notar as coisas boas, exatamente o que muitas pessoas de fora, os visitantes, elogiam. Ele considera que a área turística “deu uma boa alavancada”. Mas que há coisas que precisam melhorar ainda mais, sendo a principal e mais crítica a qualidade da água distribuída à população, lembrando que a conclusão da ETA está por vir. Por último, destacou que a Educação também

melhorou, sendo que as escolas receberam material novo, como mesas e carteiras, e que boa parte delas foi totalmente pintada novamente. Mauro Sérgio (SD) disse que “não tem como falar do presente sem lembrar do passado” e opinou que Holambra “evoluiu bastante”. Disse que “não paramos”, mas que há muito a ser melhorado. “Tem muita coisa bem feita e muitas coisas para se fazer ainda. Comparando ao começo, deu um grande passo”, disse ele. Para o vereador, a polêmica ETA é um projeto muito im-

Holambra, 23 de outubro de 2015 portante e que tem estreita relação com o crescimento devido também ao elevado número de novos loteamentos sendo abertos. Além da qualidade, a possível falta de água tornou-se uma preocupação e a nova estação vem para dar um fôlego à cidade. E comentou: “Apesar das críticas, quando finalizada e puder ser avaliada pela população, sua importância vai ser reconhecida”. Na opinião de José Zan (PPS), “Holambra está ótima, a Saúde está de parabéns”. Mas comentou: “Tem coisas para acertar, como a água e a área de Esportes”, que acompanha bem de perto há muitos anos. “E acredito que isso vai ser acertado também”, disse. Há 22 anos no município, observa que muita coisa mudou. Seu primeiro emprego foi com laranjas numa propriedade no Fundão. Comparou a situação de hoje com o seu tempo de criança, quando caminhava 6km a pé para ir à escola no Paraná, que não tinha merenda e onde apanhava do professor. Atualmente é aluno da EJA (para jovens e adultos), já que antes não teve tempo nem oportunidade de concluir seus estudos, e afirma que “a Educação está ótima”. Disse que as pessoas reclamam da merenda sem motivo. Para ele, todas as refeições são bem equilibradas, há muitas frutas como sobremesa, as pessoas ainda levam para casa, mas reclamam. “O povo fala porque nunca passou necessidade”, disse. Citou

os ônibus que passam praticamente em frente à casa das crianças e que hoje as pessoas têm tudo à mão e não dão valor. Lembrando que todos, incluindo presidentes, têm que passar pela escola, comenta que o professor deveria ser aquele que receberia o maior salário, porque sem eles nada aconteceria. Eduardo da Silva (PSD) disse que tinha muito que agradecer pelas oportunidades que Holambra lhe deu. Lembrou que chegou 21 anos atrás, quando havia 5 mil habitantes, bem menos que os estimados 13 mil de hoje. Mas acrescentou que gostaria de ter uma melhor avaliação da cidade “porque ela tem tudo para ser de primeiro mundo”. Disse que se os administradores que passaram tivessem pensado na cidade e não em si próprios, isso seria uma realidade. Mas afirmou que, mesmo assim, ela se destaca como uma das melhores para se viver, “é uma referência na RMC”. Lembra que, 20 anos atrás, nos seus dias de folga (às quartas) não podia sentar para comer um sanduíche ou beber alguma coisa que logo aparecia alguém oferecendo trabalho (pensavam que estava desempregado). Segundo ele, isso não ocorre mais porque a demanda por emprego aumentou muito, “tem muita gente procurando”. E abordou a questão de empreendimentos. Disse que “a administração deveria cui-

dar da população que tem ao invés de abrir tantos novos loteamentos”. O vereador Géza Árbocz (sem partido) abordou apenas esse ponto. Ele considera que Holambra, desde a emancipação, teve um bom crescimento, tanto populacional como na qualidade de vida. Mas destacou: “Eu vejo riscos de que esta qualidade de vida fique prejudicada se a liberação de novos loteamentos for feita de maneira muito rápida, sem que um novo Plano Diretor fixe os critérios para esse crescimento”. Outra que se mostrou preocupada com a questão foi Jacinta Heijden (PTB). “Receio pelos rumos do município. Não estamos respeitando o crescimento natural. Estamos forçando um crescimento que vai gerar consequências e a principal delas é na qualidade de vida; condição responsável pela escolha de muitos por Holambra”. E fez uma sugestão: “aquele que gosta de uma sombra, tem que ajudar a plantar, regar e adubar”. Citou a tradição do trabalho voluntário na comunidade e disse que gostaria de, como vereadora, poder ser um reflexo do que a população pensa. “Não acredito que os moradores queiram esse tipo de crescimento”, disse. “É uma jovem cidade. Pecamos pela falta de planejamento, e isso é estratégico”, disse. Finalizando, comentou que “ninguém perguntou se a população concordaria”.

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Da música eletrônica ao balé Da Redação

A ideia é que todo holambrense tenha pelo menos uma opção cultural para comemorar o 24º aniversário de sua cidade. E a programação deste fim de semana traz atrações diversificadas, com programação dupla na noite de hoje: inauguração do Deck do Amor (ver box) e a Noi-

te de Eletrônica e Rock; tem ainda a Noite do Sertanejo Universitário no sábado e o CamDança Mirante, de Campinas, na noite de terça-feira, que apresentará balé e flamenco. Todas as atrações culturais acontecem na Rua da Amizade (rua coberta); hoje e amanhã às 20 horas e, na terça, fechando a programação, às 19 horas. Tudo com entrada

gratuita. No sábado de manhã ainda tem Arte da Escola, a partir das 9 horas, na rua coberta. E segunda-feira (ponto facultativo), tem baile com a Banda Ápice, às 20 horas, no mesmo local.

Domingo No domingo acontece o 1º Encontro de Cavaleiros de Holambra. A saída será em frente ao Moinho Povos Unidos, às 9 horas, com percurso de 6 quilômetros que terminará no Centro Esportivo Tubantia. Lá, cavaleiros e convidados serão recepcionados pela Orquestra de Viola de Holambra, Rodrigo Magrão e pelo grupo country Comanches. Tem ainda almoço comunitário e praça de alimentação. À frente do Encontro de Cavaleiros está uma comissão recém-

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Foto: Luis Alves

Programação começa hoje na inauguração do Deck do Amor com piano; tem ainda música eletrônica e rock e, no domingo, Encontro de Cavaleiros

-formada em Holambra, tendo como presidente Paulo Cesar Ferreira. A intenção, explicou, é promover um evento para toda a família, além de envolver pessoas que gostam de atrações country e esportes equestres. “Queremos reunir pessoas que tenham interesses em comum para, futuramente, organizarmos outros eventos deste gênero em Holambra e com a cara da cidade”, disse. O encontro tem o apoio da Prefeitura e os organizadores esperam reunir de 500 a 800

Terça-feira Na terça-feira, dia do aniversário de Holambra, os moradores estão convidados para o ato cívico, em frente à Prefeitura, às 8 horas. Haverá apresentação do Coral Reviver (Terceira Idade), da Fanfarra Amigos de Holambra e do grupo de dança folclórica formado por alunos da rede municipal. Também será feita a premiação do concurso fotográfico (que encerra as inscrições hoje) e concurso de bolo. Na sequência, às 11h15, serão inauguradas a reforma e ampliação da Policlínica.

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Balé e flamenco na terça-feira Foto: Divulgação/CamDança

Para fechar o dia do aniversário da cidade, vai ter apresentações de balé e de flamenco com o Coletivo CamDança

Mirante, de Campinas, na Rua da Amizade, às 19 horas. O espetáculo “Nosso Flamenco” busca o diálogo desta

Casais poderão colocar cadeado no Deck do Amor

arte com a dança contemporânea e a Música Popular Brasileira, através de nomes como Cartola, Vinícius de Moraes, Baden Powell, Tom Jobim, Chico César e Sivuca. Já a apresentação de Balé “Marias” aborda o universo feminino sob uma perspectiva voltada para a observação das questões sociais e pessoais vividas pelas mulheres por gerações. A partir de uma experiência estética e divertida, o espetáculo oferece ao público a possibilidade de se identificar com os diferentes contextos apresentados. Quem é O Coletivo CamDança Mirante Cam-

Na noite de hoje, às 19h30, será inaugurado o Deck do Amor, em frente ao Lago Vitória Régia, na Alameda Maurício de Nassau A cerimônia contará com apresentação de piano. A diretora de Cultura e Turismo, Alessandra Caratti, adiantou que o deck deve se tornar um atrativo ponto turístico e os casais estão convidados a colocar um ‘cadeado do amor’, seguindo a tradição parisiense que já se alastrou pelo mundo. Como estância turística, Alessandra apontou que o Deck do Amor propiciará aos visitantes uma lembrança diferente de Holambra. E o melhor: que simboliza o amor.

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pinas surgiu do encontro de artistas da dança, em 2007, a partir da constatação da falta de espaços para mostrar os trabalhos produzidos em dança contemporânea. É a primeira vez que se apresentarão em Holambra e conforme a produtora executiva, Isabela

Razera, a cidade foi escolhida porque o Departamento de Cultura “acolheu nosso projeto e nossas ideias, ajudando o Coletivo a fortalecer o festival”. O CamDança deve retornar a Holambra em 10 de novembro para um workshop de dança contemporânea.

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Pauta enxuta Da Redação

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A sessão da Câmara teve apenas uma votação na última segunda-feira, dia 19: a do projeto que autoriza a Prefeitura a firmar convênio com a Embrapa para a transferência de tecnologias na área de saneamento básico rural. A proposta foi aprovada por unanimidade. Os vereadores apresentaram quatro indicações. Jesus Aparecido de Souza (PP) pediu ao Executivo que sejam regularizados os pagamentos referentes a férias e licença prêmio dos funcionários públicos e que o local de atendimento do Conselho Tutelar seja adaptado para que se possa tratar com privacidade de assuntos delicados. Aparecido Lopes (SD) pediu a colocação de placas nos PSFs, no Agendamento e nas Farmácias do município indicando os horários de funcionamento. Jacinta Heijden (PTB) pediu que seja reativado o posto do Cartório Eleitoral em Holambra. Da tribuna, problemas com o abastecimento de água voltaram a ser citados porque, no Parque dos Ipês, no final de semana, a água estava totalmente barrenta e as donas de casa reclamaram que não puderam sequer lavar a roupa suja. O Saehol explicou que houve um vazamento e que o barro en-

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trou na tubulação. O assunto foi mencionado por Eduardo da Silva (PSD) e Mauro Sérgio (SD). Este elogiou ainda os trabalhos para a conclusão da ETA e da ETE. Disse também que o projeto de lei para cuidar dos animais de rua estava sendo enviado à área jurídica da prefeitura para que fossem feitas as últimas adaptações. Aparecido levou documentos sobre a pista de skate e do programa de habitação. Eles foram entregues a Eduardo e ao presidente da Casa, Pedro Weel (PTB), com o pedido de que cópias fossem passadas aos outros vereadores. Géza Árbocz (sem partido) comentou sobre problemas enfrentados pelo programa habitacional na administração passada. Ele explicou que a prefeitura já havia executado sondagens na área da construção, mas que, na licitação, o mesmo serviço era novamente pedido. Ele relatou que levou o questionamento ao Ministério Público em Artur Nogueira e que este notificou a Caixa Econômica Federal sobre uma possível duplicidade de gastos. Lembrou que na Avenida Mário Bonano os postes pertencem à Prefeitura, mas o terreno ainda não e que a área onde hoje está sendo feito um

Foto: Luís Alves

loteamento em frente ao antigo Veiling incluía a pista de ida da Rota dos Imigrantes e que esta só passou para a Prefeitura como uma forma de troca pela dívida de IPTU. José Zan (PPS) fez uma crítica ao departamento de Esportes devido à exigência de entrega de bola na inscrição para torneio. O departamento explicou que essa exigência só existe para a inscrição de jogadores de fora (limite de três por time). Pedro Weel criticou seus colegas ao dizer que, na reunião sobre o Plano de Mobilidade Urbana, apenas quatro vereadores compareceram e que ele é extremamente importante para a cidade. Também avisou que a assinatura do contrato com a concessionária que vai assumir o serviço de água será feita no dia 14/11. Nos 24 anos de Holambra, disse que a cidade está crescendo muito rápido e que tudo depende de um Plano Diretor para o crescimento ordenado.

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Edição especial traz presente para leitores

Treinamento para o pessoal do Moinho Foto: Arquivo pessoal

Nesta nossa edição especial comemorativa aos 24 anos da decisão pela emancipação de Holambra, o Jornal da Cidade traz de volta aos seus leitores a publicação dos artigos de seus colunistas, também na edição impressa. As colunas poderão ser acessadas, como de costume, em nossa versão digital e também em nosso site. Essa mesma iniciativa será repetida em nossa edição de Natal. Boa leitura!

Histórias de Dona Ilda

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POLÍCIA Furto em estabelecimento comercial

Representante de comércio situado ao longo da SP 107 relatou que na manhã do dia 20, terça-feira passada, ao chegar para trabalhar, constatou a porta da cozinha, porta de acesso ao estoque, forro do corredor e janela e uma das paredes do banheiro arrombados. Ao entrar na repartição do estoque, percebeu que o cofre que ficava no local também tinha sido arrombado. Foram levados R$ 5.261 em dinheiro, R$ 14.485,37 em notas de clientes cadastrados, cupons de vendas através de cartões no valor de R$ 12.792

Da Redação

e uma folha de cheque preenchida no valor de R$ 600 de cliente que ainda não conseguiram identificar.

Furto de celular

Pai de menor compareceu à delegacia durante esta semana para registrar um boletim de ocorrência. Ele relatou que seu filho, no dia 3 deste mês, junto com outras pessoas, participou de um evento em estabelecimento esportivo. Por volta das 10h, o filho deixou seu celular dentro da mochila, que ficou em um banco do vestiário. Ao retornar ao local, por volta das 11h30, o menor percebeu que o celular tinha desaparecido.

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Na semana passada, 10 pessoas entre moleiros e funcionários do Moinho Povos Unidos fizeram um Treinamento de Formação de Brigada de Incêndio, com duração de 4 horas, para melhor atender os turistas e visitantes do monumento. Participaram do curso: Gilberto Wigman, Jan Eltink, Joseph Eltink, Theodorus Koedooer, Augustinus Stoltemborg, Flores Welle, Ivonne de Wit, Ana Paula Cavacchio, Patrícia Zan da Silva e Jossimara Martins Wigman.

Holambra, 23 de outubro de 2015

Sushi Bloem completa um ano!

Fotos: Luís Alves

O Sushi Bloem, primeiro restaurante de comida japonesa em Holambra, completou ontem seu primeiro ano de vida. E a equipe se vestiu a caráter para recepcionar os amigos e clientes que compareceram para comemorar a data. Além dos trajes dos funcionários, do bolo que foi distribuído a todos, os responsáveis pelo empreendimento, Frank e Kelly Gerritsen e Renata Gastaldo, decidiram organizar até mesmo uma apresentação de Taiko (tambores japoneses), que foi frustrada por causa da chuva. Mas como lembrou Renata, ninguém pode reclamar da boa e gloriosa chuva que se abateu sobre Holambra ontem. Mesmo sem o Taiko, as comemorações do restaurante não perderam seu brilho.

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Novembro tem curso gratuito de panetone O fim de ano está chegando e uma boa dica para quem quer ganhar um dinheiro extra é fazer o curso gratuito de panetone promovido pelo Fundo Social de Solidariedade, através da Oficina de Oportunidades. O curso será ministrado pela culinarista Dani Francisco, que promete ir além do panetone tradicional. Além de frutas secas, do chocotone e do trufado, vai apresentar duas novidades: o panetone no palito (porção individual) e o bombotone (bombom envolvido em massa de panetone), tendências do ano passado que devem se repetir este ano. Dani explicou que faz o passo a passo durante a aula e os alunos levarão para casa uma apostila. “Com poucos recursos, eles farão uma massa 100% artesanal em casa e, nos dias de hoje, tudo que é artesanal tem sido muito valorizado”, disse. A culinarista destacou que o curso pode contribuir com a renda familiar: os alunos podem investir na comercialização ou mesmo economizar com os presentes de Natal, transformando os panetones em atrativas lembranças para a época. Para dar o toque final, os alunos receberão dicas de embalagens. Serviço O Curso de Panetone será no dia 6 de novembro, sexta-feira, das 17h30 às 21h30, no Salão da Terceira Idade. As inscrições começam hoje, dia 23, e seguem até 5 de novembro, mas as vagas são limitadas. Interessados devem entrar em contato com o Fundo Social (Rua Fresias, 213, centro), de segunda a sexta, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. Mais informações: 3902-4092. (Da Redação)

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Simples e Sofisticado Beatriz Regina Medel Chassot• simples.sofisticado@gmail.com

Cardápio especial: fritada de bacalhau da Diva! Holambra está em festa, com programação comemorativa intensa e variada, numa diversidade ampla para agradar todos os gostos e faixas etárias. Muito justas as homenagens, já que a cidade aniversaria e nes-

tes tantos anos de vida há muita coisa para comemorar. Afinal, nem só pela beleza de suas flores se destaca a nossa cidade dentro do cenário nacional, mas também pela excelente qualidade de vida, da qual usufruem os seus

cidadãos. Tudo começou muitos anos atrás, com a chegada dos imigrantes holandeses que, depois de uma viagem sofrida e longa de navio, aportaram por estas bandas e foram contemplados pelo governo brasileiro com estas terras de cá. Hoje, muitos não devem mais reconhecer a cidade que criaram, pois muita coisa mudou. Holambra se desenvolveu, feito flor que desabrocha, seu perfume se espalhou por vários cantos e despertou o interesse de muitas pessoas que hoje vivem aqui. Com o crescimento da população, vieram outras necessidades, pois um maior número de habitantes solicita uma demanda maior de uma grande gama de

serviços básicos, como: educação, saúde, água e energia. Assim, precisamos estar atentos e acompanhar de perto o trabalho das autoridades administrativas municipais, para que o crescimento seja saudável e bom para todos. Hoje, verifica-se pela cidade o rápido surgimento de novas moradias e residenciais e a população espera o comprometimento e a transparência dos gestores da cidade para que a chegada destes novos moradores traga alegria e bem-estar a toda comunidade. E como festa quebra a rotina e pede um almoço diferenciado, a coluna reservou para publicar nesta data especial uma receita de família. Ela leva bacalhau e foi passa-

INGREDIENTES ½ kg de bacalhau 6 ovos 1 garrafa de leite de coco 1 xícara (chá) de ervilha fresca 100 g de azeitonas sem caroço e picadas 3 cebolas grandes 4 tomates picados sem pele e sem semente 5 dentes de alho picados 1 pimentão vermelho picado ½ kg de batatas descascadas e picadas 1 pimenta dedo de moça picada, sem as sementes 2 pimentas Cambuci picadas 1 lata de tomate (sem pele) 5 colheres (sopa) de azeite para refogar Cheiro verde picado a gosto Sal e pimenta do reino a gosto

da para mim pelo meu querido amigo Luiz Paulo Vasconcelos, que herdou de sua mãe Diva o apreço pelas panelas e também muitas de suas criações. Esta doce senhora era mineira, criou sua família em terras cariocas e, apesar de não estar mais por aqui, presenteia a cidade de Holambra e seus cidadãos com este seu delicioso legado. Pensar em bacalhau nestes tempos de crise causa algum desconforto inicial, mas a colunista lembra a todos que existe grande oferta deste peixe no comércio, com variados preços e opções. Esta fritada também se caracteriza pelo item ‘ovo’, cuja produção gera empregos em nossa cidade.

PREPARO: Coloque o bacalhau de molho de um dia para o outro e vá trocando a água (pelo menos 3 vezes), mantendo na geladeira. Faça um refogado com a cebola, alho, tomate, pimentão e as pimentas, mantendo no fogo até dourar (mais ou menos 5 minutos). Acrescente o conteúdo da lata de tomate sem pele (tomando o cuidado de dar uma amassada antes), misture e deixe dar uma fervida. Junte ao refogado o bacalhau desfiado, misture e deixe cozinhar por 30 minutos, mexendo eventualmente. Junte as batatas cortadas bem miudinhas, as ervilhas, as azeitonas e o leite de coco. Deixe ferver um pouco, para reduzir bem o caldo e amolecer a batata. Bata os ovos (claras em neve e depois acrescente as gemas). Acrescente metade dos ovos batidos ao refogado e o cheiro verde, misture delicadamente e coloque num pirex untado. Por cima, colocar o restante dos ovos batidos, decorando com rodelas de cebola, tomate cereja ou sweet grape e ovos cozidos. Assar durante 20 a 30 minutos em forno médio, até dourar! RENDIMENTO: 6 a 8 porções! ACOMPANHAMENTO: arroz, salada de folhas verdes, vinho branco e cerveja! DICA: Para quem não gosta, ou não tem tempo de trabalhar o bacalhau, existem no comércio embalagens que já vem com o peixe desfiado e dessalgado. Sempre que uso tomate em lata sem pele costumo acrescentar uma pitada de açúcar mascavo, para quebrar a acidez. NOTA: Quero agradecer, em meu nome e da minha família, a Holambra que aniversaria, pela excelente acolhida há 17 anos. Que mantenhamos sempre este espírito de equipe, que nos torna uma grande família!

Holambra, 23 de outubro de 2015

Editora Setembro apoia concerto da Orquestra Filarmônica de Valinhos Apresentação será neste domingo; Jornal da Cidade sorteará três ingressos Foto: Divulgação

No próximo domingo, dia 25 de outubro, às 11 horas, a Orquestra Filarmônica de Valinhos apresenta o quinto concerto da temporada 2015, dedicado aos apaixonados pelo mundo da ópera. A apresentação será no Auditório Municipal de Valinhos (Rua Vinte e Um de Dezembro, 66, Centro). O concerto levará ao público famosas árias de óperas, como Gianni Schicchi de Puccini, Cavalleria Rusticana de Mascagni, O Elixir do Amor de Donizetti, A Viúva Alegre de Franz Lehar e Carmem de Bizet. Além disso, o espetáculo conta com a participação das sopranos Raíssa Amaral e Susana Boccato, do tenor Daniel Duarte e do barítono Willian Donizetti. Tem ainda o Coro Contemporâneo de Campinas, dirigido pelo professor doutor Angelo Fernandes. A direção e a regência do concerto são do jovem maestro Tiago Roscani. Apoio A realização é da Sociedade

Filarmônica de Valinhos e tem o apoio da Editora Setembro. Como forma de incentivo e acesso à cultura, o Jornal da Cidade de Holambra irá sortear três entradas para seus leitores. Os interessados devem enviar um e-mail para: marketing@jcholambra.com.br, com nome completo e o telefone de contato. Ingressos Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente por

Convite aos Artesãos de Holambra

Participem do Bazar de produtos artesanais, de 4 a 6 de dezembro. Informações: de 2ª a 5ª, das 10h às 16h Rua Antônio Damásio Filipini, 188, loja 6. Fone: 3802-2390. E-mail: nah06@hotmail.com.br

R$ 10,00 no Auditório Municipal (rua Vinte e Um de Dezembro, 66, Centro) e no Centro Cultural Vicente Musseli (avenida Joaquim Alves Corrêa, 627, Santo Antonio). No dia do concerto, os ingressos serão vendidos somente na bilheteria do auditório, com preços de R$ 20,00 a entrada inteira e R$ 10,00 a meia-entrada. Mais informações: Telefone: (19) 3871-4906. Site: www.filarmonicadevalinhos.com.br

PA L E S T R A SEICHO NO IE

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Holambra, 23 de outubro de 2015

Bom público na estreia dos Manicômicos Peça marcou encerramento da 1ª Oficina de Teatro; vagas para o próximo grupo já estão abertas

Fotos : Luís Alves

Da Redação

Um grande público compareceu à Rua da Amizade (rua coberta) para acompanhar a estreia do grupo holambrense de teatro ‘Manicômicos’ na noite de sábado passado. A plateia de mais de 300 pessoas assistiu à encenação da peça “O Testamento do Cangaceiro”, de Chico de Assis. O autor, paulistano, escreveu uma história que se passa no sertão nordestino. A comédia conta a história de Cearim, um homem humilde e inocente, que após perder seus pais, sai à procura de novas oportunidades na vida. No caminho encontra com um cangaceiro à beira da morte que lhe confia um testamento. Ele então começa uma jornada com o objetivo de cumprir a promessa. Nessa trajetória se depara com várias situações e dificuldades e descobre os perigos da bondade e da maldade. No início, as pessoas lhe passam a perna até que começa a ser capaz de, ele próprio, planejar seus truques. Personagens caricatos e do imaginário popular compõem a trajetória, como um falso cego ou o padre que, interessado em dinheiro, se aproveita do analfabetismo do protagonista.

Sobre a peça, o autor declarou: “É uma peça contra a fome e a exploração. E será, portanto, contra todas as instituições que pregam a passividade do homem e das classes, diante do problema da exploração do homem pelo próprio homem.”

Ao final do espetáculo, os 17 integrantes do grupo receberam seus certificados de conclusão do curso e a diretora de Cultura, Alessandra Caratti, avisou que vagas se encontram abertas para uma nova turma do curso de formação teatral.

Holambra, 23 de outubro de 2015 Foto: Luís Alves

Dança Circular com música ao vivo

O Instituto Dança Viva (IDV) realizou um Baile de Dança Circular na noite de sábado passado no Clube Fazenda Ribeirão. Se em outros anos o IDV já havia promovido encontros com apresentações musicais ao vivo em um dos três blocos que compõem o baile, este teve a característica de, pela primeira vez, ter todas as músicas executadas ao vivo. A banda aceitou o desafio e preparou o roteiro musical junto com integrantes do IDV. Foi apresentada uma grande variedade de estilos musicais incluindo chorinho, samba, MPB, jazz e música americana entre outras. E os participantes aprovaram a iniciativa. Cerca de 130 pessoas participaram do evento que foi embalado pelo grupo “Bandala & Hermes Petrini”, de Piracicaba.

Gincana Solidária

Foto: cedidas

A IV Gincana Solidária do Colégio Participação, entre os dias 15 e 17 de outubro, foi um grande sucesso! Os alunos do Ensino Fundamental – que contaram com a colaboração dos pais no sábado – e a equipe pedagógica estavam muito motivados e animados. Além da diversão na hora de realizar as provas, a gincana teve caráter solidário, com a arrecadação de itens de higiene para a Aidan, de Artur Nogueira, instituição escolhida pelos alunos do 9º ano após visita ao local.

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29 EDITAL OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS, CIVIL DE PESSOA JURÍDICA E CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E DE INTERDIÇÕES E TUTELAS DA SEDE DA COMARCA DE JAGUARIÚNA-SP. (Instalado em 16/11/2009)

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Rua São Paulo, n°. 97 – Jardim Dom Bosco Fone/Fax: (19)38673640 CNPJ/MF. n°. 11.236.613/0001-49 e-mail: reg.jaguariuna@ hotmail.com Carlos Alberto Sass Silva – Oficial EDITAL DE DESMEMBRAMENTO CARLOS ALBERTO SASS SILVA, Oficial de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Jaguariúna-SP, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que Rodrigo Eduardo Siqueira Cezar, apresentou para registro na unidade de Registro Imobiliário a seu cargo, os documentos necessários e exigidos pelo artigo 18 da lei Federal n°. 6.766 de dezembro de 1979, alterada pela Lei n.° 9.785 de 29 de Janeiro de 1999, referente ao parcelamento do solo urbano sob a forma de DESMEMBRAMENTO, com a denominação de “DESMEMBRAMENTO LOLI” destinado para fins residenciais e comerciais, situado no perímetro urbado da cidade distrito e município de Santo Antônio de Posse, desta comarca de Jaguariúna-SP., com a área total de 3.398.36 m2. (três mil, trezentos e noventa oito metros e trinta e seis decímetros quadrados), confrontando no seu todo com as Ruas Dr. Jorge Tibiriça e São José, prolongamento da Rua Iasra Hemsse de Moraes, lote 01 de propriedade de Assad Nacle Baracat e outros (transcrição n°. 4.808, do Oficial de Registro de Imóveis da comarca de Mogi-Mirim-SP), lote urbano, de propriedade de Mario Roberto Luchesi Bergo e outro (matricula n°. 22.8084, do Oficial de Registro de Imóveis da comarca de Pedreira-SP, lote OFICIAL DE DE IMÓVEIS, E DOCUMENTOS, CIVIL DEMilan PESSOASolera JURÍDICA(maurbano, deREGISTRO propriedade doTÍTULOS espólio de Maria Rosa E CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E DE INTERDIÇÕES E TUTELAS DA SEDE DA COMARCA DE tricula n°. 33.738 do Oficial de Registro de Imóveis da comarca de JAGUARIÚNA-SP. Mogi Mirim-SP e com o (Instalado prédio em n°.16/11/2009) 619 da Rua Dr. Jorge Tibiriça, de propriedade Milani (matricula n°. 21.985 do Oficial Rua São Paulo, n°.de 97 – Dilce Jardim Dom Bosco Lucon Fone/Fax: (19)3867-3640 n°. 11.236.613/0001-49 e-mail: reg.jaguariuna@hotmail.com deCNPJ/MF. Registro de Imóveis da comarca de Mogi Mirim-SP). O imóvel Carlos Alberto Sass Silvamatriculado – Oficial objeto do parcelamento encontra-se nesta unidade sob n°. 9.124, tendo como proprietários, os Srs. JOSÉ CARLOS LOLI, EDITAL DE DESMEMBRAMENTO portador CARLOS do CI-RG n°.SASS 3.767.223-SSP/SP inscrito nodaCPF/MF ALBERTO SILVA, Oficial de Registro deeImóveis e Anexos Comarca de sob o n°. 164.013.789-04 Jaguariúna-SP, na forma daelei,sua etc. mulher TEREZINHA SIQUEIRA CEZAR LOLI, portadora da CI-RG n°. 14.110.103-SSP/SP e inscrita no CPF/ FAZsob SABERoa n°. todos 221.138.658-07, quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que casados Rodrigo Edu- sob MF brasileiros, industriais, ardo Siqueira Cezar, apresentou para registro na unidade de Registro Imobiliário a seu cargo, os documentos o regime de pelo comunhão universal de debens, antes da vigência da Lei necessários e exigidos artigo 18 da lei Federal n°. 6.766 dezembro de 1979, alterada pela Lei n.° n°.de6.515/77, e parcelamento domiciliados na cidade dede Santo Antônio 9.785 29 de Janeiro deresidentes 1999, referente ao do solo urbano sob a forma DESMEMBRAMENTO, com a denominação de “DESMEMBRAMENTO LOLI” destinado fins residenciais de Posse-SP., na rua Dr. Jorge Tibiriça, n°.para 589, Centro. eAcomerreferida ciais, no perímetro urbado cidade distrito e município de Santo Antônio desta foisituado parcelada em 06da(seis) lotes, designados de de 01Posse, (um) acomarca 06 (seis), de Jaguariúna-SP., com a área total de 3.398.36 m2. (três mil, trezentos e noventa oito metros e trinta e seis os quais estão perfeitamente descritos e caraterizados no respecdecímetros quadrados), confrontando no seu todo com as Ruas Dr. Jorge Tibiriça e São José, prolongamento projeto completo descrito, perfazendo a área da tivo Rua Iasra Hemsse de Moraes, lote 01edememorial propriedade de Assad Nacle Baracat e outros (transcrição n°. de 3.398,36 m2. Foideapresentada 4.808, do Oficial de Registro Imóveis da comarcaadeDispensa Mogi-Mirim-SP),de loteAnálise urbano, de expedida propriedade de pelo Mario Roberto Luchesi Bergo–e outro (matricula 22.8084, doeOficial de Registro dede Imóveis da comarcaHabitade GRAPROGAB Grupo de n°. Análise Aprovação projetos Pedreira-SP, loteem urbano, propriedade do espóliode de Maria Rosa Milan Solera (matricula n°. 33.738 do Oficionais, 01de de Setembro 2015. O parcelamento foi aprovado cial de Registro de Imóveis da comarca de Mogi Mirim-SP e com o prédio n°. 619 da Rua Dr. Jorge Tibiriça, Prefeitura Municipal den°.Santo de Posse-SP., aosde25 de de pela propriedade de Dilce Milani Lucon (matricula 21.985 doAntônio Oficial de Registro de Imóveis da comarca julho de O2015. Dedoacordo com a Certidão pela Prefeitura Mogi Mirim-SP). imóvel objeto parcelamento encontra-se matriculado expedida nesta unidade sob n°. 9.124, tendo Municipal como proprietários, Srs. JOSÉ Antônio CARLOS LOLI, portador do CI-RG n°.e 3.767.223-SSP/SP no deos Santo de Posse-SP a certidãoe inscrito de água e CPF/MF sob o n°. e suaexpedida mulher TEREZINHA CEZAR LOLI, portadorade da CI-RG esgoto n°.164.013.789-04 005/2015, peloSIQUEIRA Serviço Autônomo Água e n°. 14.110.103-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o n°. 221.138.658-07, brasileiros, industriais, casados sob Esgoto Possense, o imóvel objeto do desmembramento é dotado o regime de comunhão universal de bens, antes da vigência da Lei n°. 6.515/77, residentes e domiciliados sarjetas e pavimentação asfáltica, rede defoidistribuição na de cidadeguias, de Santo Antônio de Posse-SP., na rua Dr. Jorge Tibiriça, n°. 589, Centro. A referida parcelada energia elétrica, iluminação pública de águadescritos e rede coletora e emde 06 (seis) lotes, designados de 01 (um) a 06 (seis), os quais estão perfeitamente e caraterizados no tratamento respectivo projeto completo e memorialsanitários. descrito, perfazendo área deque 3.398,36 m2. Foi apresentada a de esgotos E, apara chegue ao conheciDispensa de Análise expedidaexpediu-se pelo GRAPROGABeste – Grupo de Análise e Aprovação de projetos Habitaciomento de todos, edital que será publicado em jornal nais, em 01 de Setembro de 2015. O parcelamento foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Santo Antônio com circulação na cidade de Santo Antônio de Posse-SP, por três de Posse-SP., aos 25 de julho de 2015. De acordo com a Certidão expedida pela Prefeitura Municipal de (03) edições consecutivas o Capítulo XX, das normas Santo Antônio de Posse-SP e a certidão de água(item e esgoto189, n°. 005/2015, expedida pelo Serviço Autônomo de de Água e Esgoto Possense, o imóvel objeto do desmembramento é dotadoda de guias, sarjetasdeste e pavimentação Serviço da Egrégia Corregedoria Geral Justiça Estado), asfáltica, rede de distribuição de energia iluminação pública de água e de rede coletora e tratamentodias, podendo o registro serelétrica, impugnado no prazo 15 (quinze) de esgotos sanitários. E, para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se este edital que será contados da data da última publicação, neste Oficial de Registro, á publicado em jornal com circulação na cidade de Santo Antônio de Posse-SP, por três (03) edições Rua São Paulo, n°. 97,XX,Jardim Dom Bosco, nos termos doGeral artigo consecutivas (item 189, o Capítulo das normas de Serviço da Egrégia Corregedoria da 19 da citada Leipodendo Federal n°. ser 6.766, alterada pela Lei n°. Desta Justiça deste Estado), o registro impugnado no prazo de 15 (quinze) dias, 9.785. contados da data da últimadecorrido publicação, neste de Registro, Paulo, n°. 97, Jardim Dom Bosco, nos por forma, o Oficial prazo acima,á Rua e,São não havendo impugnação termos do artigo 19 da citada Lei Federalserá n°. 6.766, alterada pela Lei n°. 9.785. Desta forma, terceiros interessados, confeccionado o registro dodecorrido desmemo prazo acima, e, não havendo impugnação por terceiros interessados, será confeccionado o registro bramento. Dado e passado nesta cidade e comarca de Jaguariúnado desmembramento. Dado e passado nesta cidade e comarca de Jaguariúna-SP, aos 19 (dezenove) dias do mês de outubro (10) do ano de dois do -SP, mês deaos outubro19 (10)(dezenove) do ano de dois mildias e quinze (2015) .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. mil e quinze (2015) .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Carlos Alberto Sass Silva Carlos Alberto Sass Silva Oficial Oficial

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA. PRODUTORES RURAIS, CNPJ 05.667.061/0001-20 convoca os seus 94 (noventa e quatro ) cooperados em condições de votar, para comparecerem à ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA, que será realizada à Avenida Tulipas, nº 103– Centro, na cidade de Holambra, Estado de São Paulo no dia 06/11//2015 (sexta-feira) em primeira convocação ás 17:00, com 2/3 (dois terços) dos seus cooperados; em 2ª convocação às 18:00 horas, com metade mais um dos seus cooperados, ou em terceira e última convocação às 19:00 horas com o mínimo de 10 cooperados, para tratar da seguinte ordem do dia: a) Renegociação do contrato de Locação do Imóvel onde se localiza sua sede social; b) Revisão do percentual relativo à taxa de Aluguel rateada entre os Cooperados nos repasses semanais; c) Alteração do modelo operacional da Cooperativa em razão das novas necessidades e realidades de mercado. Observações: Nos termos da Legislação Cooperativista e Civil em vigor, somente podem ser tratados nas Assembleias Gerais os assuntos constantes no Edital de Convocação. Holambra, 13 de outubro de 2.015.

Osmar Candido Alves. Presidente

EDITAL AUTO POSTO BARROS & SÁ LTDA torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação N° 42005140 , válida até 19/10/2020, para Combustíveis e lubrificantes para veículos; comércio varejista à RUA DR. FERNANDO ARENS JÚNIOR, 1100, CENTRO, ARTUR NOGUEIRA-SP

Nº 737 Faço saber que pretendem casar-se e apresentam os documentos exigidos pelo art. 1525, números 1, 3 e 4, do Código Civil Brasileiro: TIAGO GITAHY DA PAIXÃO, nacionalidade brasileira, estado civil solteiro, profissão radialista, nascido em Campinas-SP (registrado no 2º Subdistrito Santa Cruz) no dia sete de maio de mil novecentos e oitenta (07/05/1980), residente e domiciliado na Rua Salomão Mussi, nº 321, Bairro Jardim Santa Genebra, Campinas, SP, filho de FERNANDO JORGE DA PAIXÃO FILHO e de MARIA LUCIA CAIRA GITAHY. FERNANDA KAGER, nacionalidade brasileira, estado civil solteira, profissão enfermeira, nascida em Jaguariúna, SP, no dia doze de dezembro de mil novecentos e setenta e oito (12/12/1978), residente e domiciliada na Rua Camélias, nº 186, Bairro Centro, Holambra, SP, filha de HENRICUS PETRUS KAGER e de ROSELI BATISTA KAGER. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavro o presente para afixado em cartório e publicado na imprensa local.

31 ´ NEGOCIOS & OPORTUNIDADES

*EMPREGOS * Terra do Paraíso – Contrata

Assistente de Controle de Qualidade Horário de trabalho: de segunda a sexta-feira da 07:00 horas as 16:48 horas. Requisitos: 2º grau completo e estar cursando ou concluído curso Técnico na área de Horticultura e ou Floricultura e ter conhecimentos em Informática, residir em Holambra ou Artur Nogueira maior de 18 anos. Irá auxiliar no controle de qualidade e processos produtivos será responsável pelo carregamento, expedição e conferência de produtos entregues. Os interessados deverão enviar currículo para a Rota dos Imigrantes, Nº 1.482, Cx. P.311, Centro, Holambra ou e-mail: dp@terradoparaiso.com.br

“Venha trabalhar conosco! Procuramos atendentes para trabalhar nos finais de semana e feriados, e auxiliar de confeiteiro para a semana. Você deve ser comunicativo, ser maior de 18 anos e não fumar. Envie seu currículo para o email: contato@zoet-en-zout.com.br ou entregue na Confeitaria Zoet en Zout, Viela Lantanas, 90, Centro, Holambra

AlarmCel contrata-se:

Controlador de acesso e porteiros

Interessados enviar curriculum por e-mail (alarmcel@hotmail.com) ou entregar diretamente na AlarmCel, à Rua Gloxinia, n°24 Jd. Tulipa - Holambra-SP

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Holambra, 23 de outubro de 2015

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Holambra, 23 de outubro de 2015

Sicredi celebra o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC) Data reforça a importância e a contribuição das cooperativas de crédito para o desenvolvimento econômico e social dos países onde estão presentes O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), promovido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions - Woccu), é comemorado, mundialmente, há 67 anos na terceira quinta-feira do mês de outubro. A data reforça a importância e a contribuição das cooperativas de crédito para o desenvolvimento econômico e social dos países onde estão presentes. Segundo dados de 2014 do Woccu, 57 mil cooperativas, presentes em 105 países nos seis continentes, reúnem 217 milhões de associados. No Brasil, mais de 7,5 milhões de pessoas escolheram as cooperativas de crédito como a sua instituição financeira, de acordo com informações do Banco Central. O total de cooperativas, em dezembro de 2014, chegou a 1.106. Isso representa mais de 43 mil pessoas empregadas pelo setor e ativos no valor de R$ 143,6 bilhões, com R$ 68 bilhões em depósitos. Para celebrar essa data, o Woccu lança, anualmente, uma campanha comemorativa. No Brasil, a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras) convidam as cooperativas de crédito a aderirem e divulgarem esse movimento, que tem como tema “Pessoas ajudando pessoas”, reforçando a importância de ajudar o próximo, os valores da cooperação, a força da união e a importância da intercooperação.

Alinhado às entidades representativas, o Sicredi também comemora a data para evidenciar os diferenciais desse modelo de negócio, ressaltando que o cooperativismo de crédito é para todos. O jeito moderno de levar a vida financeira junto a uma instituição mais humana e sustentável faz parte da vida das pessoas da cidade, do campo, dos jovens, dos empreendedores. No primeiro semestre de 2015, o Sicredi atingiu mais de 3 milhões de associados, distribuídos em 11 Estados brasileiros. A instituição também registrou, no período, R$ 49,8 bilhões em

ativos totais, R$ 7,4 bilhões em patrimônio líquido e sobra líquida de R$ 703,5 milhões. Em 208 cidades brasileiras, o Sicredi é a única instituição financeira.

O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito é reservado não só para lembrar o passado, celebrar as conquistas, mas também para olhar para o futuro. O Woccu definiu que um dos grandes desafios atuais para o crescimento do setor é aumentar a base se associados, especialmente de jovens, além de outros quatro pontos: obrigações regulatórias, inovação nos meios de pagamento, sustentabilidade das pequenas cooperativas de crédito e a concorrência de novos participantes não-tradicionais. O objetivo do Woccu é atrair 50 milhões de novos associados para as cooperativas de crédito até 2020, totalizando 260 milhões de pessoas. Como caminho para chegar lá, a entidade aponta a necessidade de documentar e compartilhar as melhores práticas e ferramentas para o crescimento da base de associados jovens. A atração desse público é também uma das grandes missões do Sicredi. Em dezembro de 2013, a instituição financeira cooperativa contava com 237 mil jovens, e em agosto deste ano, chegou a mais de 293 mil.

Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3 milhões de associados e 1.366 pontos de atendimentos, em 11 Estados do País*. Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 95 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais regionais, acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. * Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

Holambra, 23 de outubro de 2015

ONLINE

Horóscopo ÁRIES Valorize seu relacionamento e esbanje sua sensualidade. Uma paixão do passado poderá despertar seus desejos. Lute pelo que você quer com iniciativa e dedicação. Comunique suas ideias. Poderá realizar um sonho de consumo. Dê um trato na decoração e avalie a possibilidade de mudar de endereço. Cuide com sigilo de um assunto do passado.

LIBRA Explore sua sensualidade para apimentar a intimidade. Cuidado com paquera com alguém de outra cidade. Use sua intuição para contornar imprevistos. A Lua vai impulsionar mudanças. Terá chances de prosperar. O bom humor vai marcar seus relacionamentos pessoais. Fase propícia para começar coisas novas e encerrar ciclos.

TOURO A Lua Cheia vai esquentar os momentos íntimos. Se estiver só, uma paquera poderá virar compromisso. Não comente por aí seus projetos profissionais. Assim, evitará invejosos. Cuidado ao emprestar grana. Aproveite seu tempo livre para passear, estar ao lado de quem ama e conhecer lugares novos.

ESCORPIÃO Romance cheio de ternura. Talvez um amigo desperte emoções desconhecidas no seu coração. Fique atenta. Priorize as pendências e faça tarefas em equipe. Saberá reunir aliados. Dinheiro: alinhe metas com quem ama! Procure parentes que moram longe para matar a saudade. Cuidado com tensão nas amizades.

GÊMEOS É possível que reate com um ex-amor. Se já estiver numa relação firme, cuidado com o sentimento de posse. Aja com cautela e faça seu trabalho sem depender dos colegas. Seja paciente. Terá uma boa chance de faturar. Compartilhe seus sonhos com as pessoas que você quer bem. Um parente será um bom conselheiro.

SAGITÁRIO Destaque os pontos fortes do seu visual para atrair a pessoa amada. Para vencer a rotina, seja criativa! Atenção à concorrência na vida profissional. Adote uma postura mais discreta. Boa hora para fazer uma fezinha. Não permita que os parentes opinem no seu romance. Se pensa em fazer mudança ou reforma em casa, planeje em sigilo.

CÂNCER Curta o clima de carinho e sintonia com quem ama. Se gosta de alguém em segredo, revele logo suas intenções. Estude e trace metas para chegar aonde quer. Promoção não está descartada. Não desista dos seus sonhos materiais! É possível que apareça uma viagem. Servirá para espantar a rotina. Terá bons momentos com uma pessoa querida.

CAPRICÓRNIO Paixão por amigo ou pessoa que mora longe promete trazer mil emoções. Deixe claro que quer compromisso. O serviço vai exigir esforço redobrado. Fique longe dos colegas fofoqueiros. Terá sorte em jogos ou sorteios. Complicações familiares à vista. Não entre em dividida com o pessoal. Marque presença na hora dos estudos das crianças.

LEÃO Bom momento para assumir compromisso. Rivais não vão ameaçar sua vida afetiva. Espere sintonia a dois. Corra atrás de seus interesses, seja aumento de salário ou até outra profissão. Aposte num bico para lucrar. Caso planeje reforma ou mudança de casa, o momento é este! Passe mais tempo com as pessoas queridas. VIRGEM Fique atenta para o romance não esfriar. Não cobre tanto e faça programas diferentes a dois. Paquera tem tudo para emplacar. Faça um planejamento dos seus objetivos. É possível que surja bom emprego. Tente novo cargo, mas com cautela. Boas energias para fazer programas diferentes com o pessoal de casa. Novos amigos aparecerão na sua vida.

AQUÁRIO Promessa de felicidade na vida conjugal. Caso esteja só, valerá a pena lutar por um ex-namorado. Saberá encantar a todos, inclusive seu chefe. Aproveite para pedir aumento. Bom momento para rever seu orçamento. Espere uma convivência gostosa com o pessoal de casa. Mas pense bem antes de agir ou falar. PEIXES A paquera deverá virar algo sério. Expresse o que sente, inclusive o desejo de compromisso. Não tenha medo! Se atua com comunicação ou público, receberá proteção especial dos astros. A fase atual pede mais economia. Uma lição ensinada por um parente será útil para você. Curta os momentos de folga com filhos ou sobrinhos.