Adam Smith - Antropologia

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ADAM SMITH

ANTROPOLOGIA


ANTROPOLOGIA DE ADAM SMITH (Dupuy) •Na “Teoria dos sentimentos morais”, usando a palavra simpatia, Smith fala de um sujeito divido de modo irremediável entre seu ego e o outro, vivendo em permanência debaixo do olhar do seu espectador, vendo a si mesmo e ao mundo através do olhar do outro. •Quando este outro é nossa consciência, tratada como espectador imparcial, tudo está bem e sentimos a obrigação moral de comportar-nos de modo a conseguir a aprovação deste outro eu mesmo (the man within). •A teoria da sociedade começa somente quando o espectador é o ser humano de carne e osso (the man without) que admira em nos o que é menos digno de ser admirado: nossos bens e nossa riqueza. PORQUE DESEJAMOS A RIQUEZA? (SMITH)

•O que é a riqueza e porque a desejamos? A riqueza não é o que assegura nosso bem-estar: é o que desejam os outros, nossos rivais.

•Quando eles nos admiram pelo que possuímos, a simpatia confunde-se com a inveja.

•Se o mercado e as trocas constituem o laço social, o custo é a corrupção dos nossos sentimentos morais resultando da nossa disposição para admirar os ricos e os poderosos e para desprezar os pobres e os miseráveis.


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