EXPEDIENTE
EDITORIAL
Gerente Executivo: Jefferson Zysko
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ão foi fácil. Precisamos de muita ajuda. Vários profissionais nos orientaram, vários amigos nos apoiaram, nossos familiares então, nem se fala. Mas está pronto. O projeto desta revista surgiu no final de 2011, assim que o Blog Café com Galo começou a ganhar espaço na internet. Entretanto, alguns problemas inviabilizaram de tirarmos do papel esta ideia. E somente agora, no final de 2013, que o projeto ganhou vida. E que vida! Os últimos três meses foram de trabalhos intensos, tudo para garantir o melhor resultado para vocês. Foram pesquisas e mais pesquisas em outros modelos de revistas para entendermos o que queríamos. Sabemos que ainda temos muito o que melhorar, mas isso é com o tempo. A cada nova edição iremos melhorando, e vocês vão perceber isso. Gostaria de agradecer profundamente a todos da equipe. Foram 17 pessoas envolvidas diretamente neste projeto. E se não fosse por vocês, o projeto continuaria na gaveta por mais um tempo. Ah, nesta primeira edição o tema principal é Jovem Empreendedor. É um tema recorrente no nosso dia-a-dia, afinal, toda hora surge uma nova startup, um novo empreendimento, um novo milionário, um novo visionário, não é?! E a ultima coisa que tenho para falar é: Sejam bem-vindos a Revista Online Café com Galo!
Jefferson Zysko Gerente Executivo
04 | Revista Café com Galo
Conselho Editorial: Jefferson Zysko Camila Evelyn Martins Conselho Administrativo: Jefferson Zysko Franklin William Colaboradores: Calixto Kuhn Cláudio Gabilan Diego Ramirez Gabriel Boru Henrique Souza Janaína Colpani Júlia Carvalho Rodrigo Nogueira Rodrigo Santos Sullivan Rodrigues Thales Saboia Peixoto Vanessa Moura Revisão: Camila Evelyn Martins Teo Junior Projeto Gráfico e Diagramação: Illusion Design Ilustração da Capa: Studio Cabron Periodicidade: Bimestral Distribuição: Gratuita Para anunciar: cafecomgalo@gmail.com
SUMÁRIO
20 JOVENS EMPREENDEDORES O êxtase da independência profissional
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POP ART Conheça o menino que mudou o estilo
08 Novas Mídias 10 Diferença entre Redação Jornalística e Publicitária 12 Publicidade Institucional 14 Publicidade Radiofônica
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FOTOGRAFIA O olhar da Etiópia
48 Flat Design 50 Mockup Esportivo 52 Lachapelle
59 Fotografia Publicitária 20 Consumo Compulsivo 22 Marketing Imobiliário 24 Marketing de Experiência 26 Marketing Verde e Social 28 Marketing Esportivo 30 Google HummingBird
67 Curiosidades sobre os Grandes Publicitários 68 Parceiros
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LET’S GO
publicidade e propaganda !
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henry
ford
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PUBLICIDADE
por Rodrigo Santos
Novas Mídias O mundo e nossos hábitos estão mudando diariamente, tudo isso graças as novas mídias que estão surgindo. E lógico, essas mudanças influenciam diretamente no comportamento do consumidor. O volume de informação à qual estamos expostos diariamente simplesmente dispersa nossa atenção. Hoje somos mul tarefas: enquanto assis mos ao jornal, comentamos as no cias no Twi er, vemos a repercussão em outros jornais pelo tablet e cur mos o ar go com outro ponto de vista no Facebook. Em meio a tantas ferramentas, como obter a atenção do consumidor para vender? Este é o desafio que as empresas enfrentam há pelo o menos 5 anos, saber como ganhar a atenção do cliente que está imerso em tantos es mulos. As mídias sociais digitais deram às pessoas o poder de interagir entre si e, pasmem, interagir também com empresas e qualquer outro elemento que simplesmente entre em algum desses canais. Os disposi vos móveis, como smartphones e tablets, juntamente com o acesso cada vez menos restrito à internet, vêm se tornando “Pílulas an -tédio”, como diz Martha Gabriel, ou seja, está na fila do supermercado? Entre no Whatsapp. Está na academia esperando o aparelho para se exercitar? Tire uma foto e
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poste no Instagram. Está no ônibus, entre no Facebook para ver as atualizações dos amigos.
Esse comportamento vem influenciando claramente a forma das empresas se comunicarem. Antes, os consumidores eram vistos como “seres inanimados” que apenas ouviam e faziam aquilo que a propaganda mandava (“Compreeee Batoooon”), com as redes sociais veio a fase da interação, ou seja, vocês falam e nós também. Porém, agora, estamos chegando no estágio em que o cliente está tomando as rédeas da situação e quer construir junto os elementos de comunicação que ele consome. Para não se distanciar tanto, as empresas buscam novas soluções, que são refle das em seus inves mentos. Segundo dados do IAB, em 2012 o volume de inves mentos em anúncios em disposi vos móveis cresceu 82,8% no mundo. Imaginem que apenas na América do Norte esse número cresceu 111% e aqui na América La na o crescimento foi de 71%. Entrando no mundo dos anúncios online, o crescimento, só aqui no Brasil, foi de 32%, movimentando R$ 4,5 bi e a expec-
ta va para 2013 é de crescimento de 31,8%, movimentando R$ 6 bi. Os números são compostos por anúncios em ferramentas de busca, redes sociais, display e classificados. O interesse em inves r nessas mídias reside naquilo que já foi dito: o cliente está lá. Não tem mais como fugir disso. No entanto, é leviano achar que tais mídias irão subs tuir as existentes, pois ainda não há uma consolidação de peso que garanta longevidade a nenhuma delas - podem ser moda hoje e cair em desuso amanhã - vide que nenhuma tem mais de 10 anos no mercado. Portanto, o importante é ter bomsenso. Ser vanguardista dentro do segmento traz diversos bene cios e, talvez, dominar a comunicação nas novas ferramentas dará uma importante vantagem compe va, mas a prudência deve falar mais alto. Assim, evite devaneios e contrate um especialista, pois, caso você erre, as pessoas vão ver e apontar que você errou e, quando você perceber, pode ser tarde demais.
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PUBLICIDADE
por Júlia Carvalho
Diferença entre Jornalismo e Publicidade Confira uma história real, de uma redatora publicitária real, que tem um trabalho real e que teve uma dúvida muito frequente: Publicidade ou Jornalismo?
Você já deve ter se perguntado “o que de fato faz um redator publicitário?” Ou quem sabe, ao descobrir o gosto pela escrita se pegou na dúvida: “publicidade ou jornalismo?”. Normalmente quem se interessa por uma das áreas tem um bom histórico escolar em redação, comigo foi diferente. Tinha eu, no ensino médio, três blogs com pouco mais de 45 seguidores (juntando os três e somando as pessoas que se repe am entre eles) e uma medalha de aluna que mais leu livros da biblioteca no ano. Escrevia sobre musica, livros, cri cava modinhas e o amor. No entanto, era mediana em redação disserta va, quando não repe a a mesma coisa em todos os parágrafos do texto, eu simplesmente fugia do tema, expondo a opinião de uma fulana de 14 anos que pouco entendia de razão. As coisas foram melhorando com o tempo, bem verdade, mas só no auge do terceiro ano que entendi como minha escrita funcionava; eu não sabia escrever só para informar, eu nha necessidade de
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despertar as pessoas para algo, e foi aí que a publicidade ganhou prioridade entre meus interesses. Esse pequeno relato pode parecer desnecessário, mas foi nesse momento que consegui escolher entre ser redatora jornalís ca ou ser redatora publicitária. Quando você decide fazer publicidade, são inúmeros os parentes que, por não saber ao certo do que se trata a profissão, lhe ques onam por que não o jornalismo. Sim, gente, tem uma diferença notória! Jornalismo foca em informação e publicidade em persuasão.
Não querendo dizer que o texto jornalís co não exige cria vidade, até por que inovar em qualquer parte da comunicação é ponto posi vo para despertar interesse do publico, porém, na redação publicitária encontrei maior espaço para o meu eu e toda a bagagem que ele carrega. Poderia ter te poupado dos meus relatos pessoais, par ndo para a explicação da diferença, mas eu contradiria o que disse no final do ul mo parágrafo. Mas de que forma você pode iden ficar o seu forte? Levantando o seguinte ques onamento: O que você quer com sua escrita? A principal diferença entre o jornalismo e a publicidade está no obje vo. Usar a cria vidade a coesão as palavras é necessidade vital para as duas vertentes, porém no jornalismo, o texto, além do caráter informa vo, tem que ser imparcial, abrindo espaço para o expectador
formar opinião (o que nem sempre é levado ao pé da letra). Já na publicidade, seu texto é baseado em obje vos, pois ele tem que ser trabalhado para convencer alguém de algo e “magicamente” despertar algo em alguém, seja o desejo por um produto ou até mesmo mobilização por causas sociais. Entendeu onde mora a “sucinta” diferença entre o publicitário e o jornalista? As duas áreas podem ser possibilitadoras de expressão e ambas, assim como toda profissão tem suas regras, ao mesmo tempo que no jornalismo você está preso a imparcialidade, na publicidade você está preso a um obje vo, cabe então ao profissional de comunicação desenvolver o seu trabalho explorando seu lado cria vo e o seu talento com a organização das palavras, de forma inovadora e clara, alcançando seu principal obje vo: conquistar os olhos do expectador.
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PUBLICIDADE
por Diego Ramirez
Publicidade Institucional Muitas empresas dizem que fazem uma coisa, quando na verdade, fazem outra. E na publicidade não é diferente. Entenda a diferença entra Publicidade Institucional e Promocional. Publicidade institucional é toda propaganda que não pretende aumentar os lucros de uma empresa, mas divulgar uma mensagem de cunho social, cultural ou cívico. Pode-se citar como exemplo uma propaganda onde uma marca de cerveja prega simplesmente pelo consumo responsável da bebida e pelo respeito às leis de maioridade e trânsito. Cabe salientar que a publicidade ins tucional tem um caráter mais exposi vo, visa uma associação paradoxal de valores com uma empa a que pode vir a gerar futuros ganhos a ins tuição. Qual a diferença entre Campanha Promocional e Institucional? Muitas empresas confundem Campanha Ins tucional com ações focadas na divulgação direta da própria marca, o que, neste caso, caracteriza-se Campanha Promocional da marca, sendo o termo “promocional”, empregado no sen do de promover.
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As Campanhas Promocionais têm foco direto e indireto em vendas, seja de serviço ou produto. Não significa que sejam campanhas que foquem apenas preços e promoções, liquidações e ofertas. A campanha que visa promover algum produto ou serviço, uma marca, mesmo sem falar em preços, promoções, lançamento de produtos, com foco apenas em alguns diferenciais que proporcionem bem-estar aos clientes, também são casos de Campanhas Promocionais.
Um supermercado que divulga a ampliação de seu estacionamento ou a inovação em sua área de ponto de venda, entre outros que não sejam diretamente preço e produto, está realizando uma Campanha Promocional da própria marca, pois o obje vo é atrair clientes e aumentar as vendas. Os dois pos, seja promocional ou ins tucional, devem ter por base ações estrategicamente bem definidas, do contrário, o resultado será frustrante. Exemplo de Campanhas Ins tucionais: Doações em geral, como de Órgãos, de Sangue, de Agasalho, de Comida, de Brinquedo. Mensagens de felicidades nas datas comemora vas como Dia das Mães, Pais e Natal. Divulgação de mensagens como “Cuide dos Idosos”, “Não Maltrate os Animais”, “Adote um animal”.
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PUBLICIDADE
por Thales Saboia
Publicidade Radiofônica O rádio é um dos principais meios de comunicação e, por isso, a sua audiência é extremamente significativa para a publicidade.
A história da publicidade radiofônica no Brasil começou com o decreto de Lei nº 21.111, de 1º/março/1932, com o presidente Getúlio Vargas que autorizou e regulamentou a publicidade e a propaganda pelo rádio. A primeira manifestação publicitária no rádio não passava do anúncio dos nomes dos patrocinadores, sem qualquer produção diferenciada que os destacassem do contexto do programa. Muitas vezes os anúncios veiculados em jornais e revistas eram simplesmente lidos, sem qualquer tratamento especial de texto que considerasse as caracterís cas peculiares do receptor ouvinte. A publicidade trouxe uma verdadeira metamorfose para o rádio, que de erudito, instru vo e cultural passava a ser veículo de lazer e diversão popular. Era necessário diferenciar a mensagem para torná-la mais persuasiva. As agências de publicidade, que já se instalavam no país, passaram a elaborar textos
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específicos para o veículo e mais adequados à divulgação dos produtos de seus clientes. Já no ano de 1932 a verba publicitária des nada ao Rádio superava a verba des nada a painéis e cartazes. O grande representante destes primeiros profissionais da propaganda no Rádio foi Ademar Casé, que, de tanto sucesso com seu trabalho para a PRA-X Rádio Philips, passou a ter seu próprio programa, estreando em 14 de fevereiro de 1932 e permanecendo no ar, em várias emissoras, até 1951.
A Revista Café com Galo fez uma entrevista com o radialista e locutor Clovis Boer, residente em Astorga – PR, para entendermos um pouco mais o mundo do rádio e da publicidade radiofônica. Confira: Revista CCG: Clovis, conte como tudo começou. Clovis: Bom, meu nome é Clovis Boer e comecei com 15 anos na Rádio Astorga (AM), isso em 1968. Naquela época nós trabalhávamos com o técnico de mesa (sonoplasta) e o locutor, e por isso nhamos que trabalhar com a atenção redobrada, pois nhamos que colocar os discos, as músicas e observar o locutor ao mesmo tempo, já que era tudo ao vivo, para não sair nada errado. O rádio nha uma influência muito grande na comunidade, principalmente no interior, pois a televisão não nha essa influência toda. Era uma coisa fantás ca, e acredito que seja até hoje, pois é o veículo de comunicação mais rápido que existe, além de estar em todo lugar, seja no carro, em casa, no celular, na internet. Diferente da televisão, que você tem que estar em casa ou em
algum lugar sentado assis ndo-a, apesar de hoje em dia a tecnologia disponibilizar TV móvel. O rádio é mais portá l, quando um cliente quer a ngir um público grande e especifico, ele u liza o rádio como meio de comunicação. Revista CCG: Como você começou como locutor? Clóvis: Comecei no ano de 1972 com 20/21 anos, época do regime militar, quem estava na presidência era Emílio Garrastazu Médici, nessa época nha muitos desfiles cívicos e o rádio transmi a os desfiles e qualquer a vidade recrea va na cidade, tudo ao vivo. Revista CCG: Tinha muita censura nessa época no rádio? Clóvis: Nas rádios do interior não veram muita censura, na emissora de rádio que trabalhei durante 45 anos nuca teve nenhum problema, a censura era maior em rádios maiores de grandes cidades.
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Revista CCG: Comente um pouco sobre o rádio e a publicidade, como eles eram feitos? Clóvis: Em Astorga, uma emissora de rádio pequena em AM e depois com a Turquesa FM em 1988, nós sempre criávamos os textos para o cliente, de forma bem simples com textos bem obje vos e que a ngiam a população local e regional da cidade. Quando o cliente queria uma produção mais profissional, com música e outras ferramentas, nós encaminhávamos esse material para Maringá ou Londrina, onde encontrávamos bons profissionais dessa área, para criarem jingles e spots mais elaborados. Mas 90% da publicidade era feita em Astorga mesmo. Uma situação engraçada é que nha um depósito de madeira aqui em Astorga, chamado Depósito de Madeira Pau Duro e fizemos uma propaganda para esse depósito no rádio FM, a repercussão foi grande que os ouvintes ligavam indignados com essa propaganda, “aonde já se viu falar palavrão na rádio” e não era nada disso, era um comercial com duplo sen do feito em cima do nome da empresa, que ficou bem engraçado. Mas eu nunca par cipei da criação de jingles e spots fora de Astorga, fiz tudo aqui mesmo e meu forte até hoje é a locução.
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Revista CCG: Para encerrar, alguma colocação para o pessoal que se interessa em rádio e talvez queira ingressar nessa área? Clovis: Eu acredito sempre na vontade das pessoas, pois a vontade é aquilo nos move a fazer o que a gente gosta. Aquela pessoa que gosta de trabalhar com jornal, rádio, revista, trabalha na mídia, tem que abraçar. Eu sei que é um campo di cil, talvez por exis r muitos profissionais dessa área e poucos veículos interessados em empregar esse pessoal novo, mas quem tem capacidade, gosta realmente e joga sua alma em cima desse trabalho, vai ter seu lugar, com certeza.
LET’S GO
marketing!
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O marketing nao ĂŠ uma batalha de~ produtos, ĂŠ uma batalha de percepcoes. al
ries
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MARKETING
por Janaína Colpani
Consumo Compulsivo: De quem é a Culpa? A Publicidade sempre foi taxada como vilã das crises financeiras de muitas pessoas, pois é ela que “vende” o produto. Mas, será mesmo que todos os problemas financeiros e de compras compulsivas são culpa da Publicidade? O consumo é uma a vidade que está presente na vida das pessoas desde a an guidade. Contudo, hoje, o ato da compra ultrapassou a barreira das necessidades e é feita, em muitos casos, por prazer ou até mesmo doença. Que as ações de marke ng e a publicidade circundam as pessoas e as levam a consumir é fato inegável, mas a compulsividade na compra vem de caracte-
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rís cas internas do indivíduo que podem ser prejudiciais para sua saúde e conduta, assim, sob este prisma, a culpa, que sempre é colocada nos anúncios, pode ser diminuída ou apaziguada. O termo oniomania é u lizado para definir a compulsão por compras. Comprar compulsivamente é um vício tal qual o alcoolismo, criando uma dependência, na pessoa não admite o vício.
A oniomania é caracterizada pela dependência sica e/ou psicológica do produto ou serviço desejado, a causa desse comportamento pode ser iden ficada em diagnós cos de stress, depressão, emoções confusas ou até mesmo pela baixa autoes ma da pessoa. Os fatores que determinam a compra podem ser influência, materialismo, socialização, família, fatores internos e/ou aspectos demográficos. A compra compulsiva tem tratamento. Como em todos os casos de vício, o primeiro passo é sempre o mais di cil, pois se trata da autoafirmação do problema, ou seja, reconhecer que precisa de ajuda; o segundo passo é o diagnos co médico para
se recuperar, como acompanhamento psicológico aliado a um tratamento. Ter o controle do dinheiro, das contas e gastos também é forma eficaz de deses mular o oniomaníaco, bem como diminuir os limites de créditos em cartões e cheques até chegar ao ponto de cortar todas as formas de gastos da pessoa. Todos esses passos são vias importantes para a recuperação do vício. Nesse contexto, uma boa dose de cautela e prudência, antes de culpar a mídia e a publicidade, são imprescindíveis para determinar se a compulsividade de compra do individuo possuí, ou não, conexão com a publicidade, uma vez que a culpa nem sempre pode ser atribuída à mídia.
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MARKETING
por Sullivan Rodrigues
Marketing Imobiliário: cada vez mais conectado Em um ramo onde o comum é fazer uso de clichês, apostar na internet como ferramenta de marketing, pode ser a escolha certa para fugir do senso comum.
Quem nunca se deparou com alguma publicação imobiliária com os jargões “Construindo seu futuro”; “Realizando o seu sonho”; “Feito para você e sua família”; “O melhor empreendimento da cidade”; “Pensado para você”; “A melhor localização”? Os clichês rodeiam o ramo imobiliário, as empresas agregam os mesmos valores para seus produtos, os mesmos ideais e os mesmo “diferenciais” e ainda se auto in tulam como “as melhores”. Observamos uma grande redundância no conteúdo que construtoras, imobiliárias e até corretores empurram para o
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público, a falta de cria vidade e ousadia é percebida também através das picas fotos de banco de imagem que traz a frente a família feliz com cara européia, em que a mesmíssima imagem aparece em outras 50 diferentes publicações. Afim de fugir deste ciclo vicioso, algumas empresas do setor estão apostando em novas formas de divulgar seus ideais, se diferenciando dos concorrentes e buscando uma proximidade cada vez maior com seu público-alvo e, para isso, não há meio mais eficiente para estreitar as relações com o público do que a internet.
Com o avanço tecnológico, o perfil do comprador de imóveis mudou. Hoje em dia, ele busca inicialmente as informações sobre o imóvel pela internet e só depois que entra em contato com a empresa. Por isso, é quase uma obrigação que grandes construtoras e imobiliárias que almejam ter boas vendas tenham um bom site, repleto de informações sobre os imóveis a ser comercializado e que seja de fácil navegação, com uma linguagem própria e direta, fugindo dos an gos clichês impostos pelo mercado. Outra medida que alimenta esse relacionamento entre público e empresa, é aderir as redes sociais e dar uma cara a empresa. A personificação da marca tem sido uma saída eficiente para agradar o público. O boom da internet fez com que as empresas ficassem mais próximas das pessoas, isso se reflete ao fato dos inves mentos com mídia impressa estarem sendo
subs tuídos por mídias on-line, com isso, a chance de que ações on-line, bem planejadas e cria vas, alavanquem as vendas para o mercado imobiliário. O marke ng digital agrega muitas ferramentas para o setor imobiliário, podendo estar presente em blogs, e-mails, aplica vos para celular, realidade aumentada, QR Code e muito mais. O importante é ter a consciência que cada ação de marke ng deve ser planejada com muita cautela, e com foco no que o público-alvo precisa, fazendo uso de ações cria vas e exclusivas que diferenciem a empresa no mercado. O público está mais próximo, agora basta tornar esse fator favorável e alavancar de vez as vendas, destaque é do para aquelas companhias que ousam fugir dos clichês impondo ao mercado novos conceitos comerciais e agradando em primeiro lugar o consumidor.
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MARKETING
por Rodrigo Santos
Marketing de Experiência: Cuide bem do seu amor, seja quem for Uma marca não pode só pensar em vender. Não pode só pensar em aumento de lucros. Uma boa marca, que quer estar presente na vida do consumidor, deve, obrigatoriamente, criar experiência. Todo relacionamento é construído por experiências, pequenos momentos marcantes na vida dos envolvidos que fazem crescer a paixão, aquela vontade de que aquilo dure para todo o sempre. O eterno final feliz vira quase uma obsessão, pois sabemos que passar por isso é quase tão raro quanto ganhar na loteria. Mesmo assim, há aquelas pessoas que não dão muita bola para isso, como é o caso de Alberto. Nosso querido personagem sempre achou que essas coisas não existem, eram piegas e sempre vinham acompanhadas de algum interesse. Por isso, relacionamentos nunca foram muito importantes para ele, esse po de coisa simplesmente não exis a, não fazia sen do no mundo em que vivemos, porém, mal sabia ele que isso iria acabar. O começo do fim veio em forma de convite, do seu amigo João, para um show que aconteceria na cidade. O espetáculo – que na verdade era um fes val promovido por uma marca – trazia diversos ar stas do segmento musical que atraía Alberto. Por ser aniversário do amigo, João não tubeou ao dar de presente a Alberto um ingresso para o fes val e acompanhá-lo. Sabia que seria uma grande noite, o que de fato ocor-
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reu, pois a energia do lugar era quase mís ca. Alberto jamais imaginou que seria possível viver algo tão intenso. Aquilo era só o começo. Assim que chegou ao fes val, quase sem querer – como na música – ele a viu pela primeira vez. Era di cil saber se foi pelo entusiasmo do aniversário, a empolgação pelos shows, mas ele a achou linda e ela simplesmente não saía da sua mente, ou das suas vistas. A via por todo o canto e aquilo o encantava, queria mais daquilo, queria mais dela e não se conteve, então num súbito momento de entusiasmo entre um show e outro foi até ela e falou: “Estou encantado!”.
Foi o suficiente! Quem imaginaria que Alberto, sempre tão excluso aos encantos dos relacionamentos, se deixaria levar e, com apenas duas palavras, expressaria sua paixão? O que veio a seguir foi uma grande overdose, iniciada por adicionadas, cur das, seguidas, compar lhadas, favoritadas, retuitadas, tuitadas, fotos e vídeos. Alberto se revelou um verdadeiro român co e não podia ser diferente – o que foi vivido naquela noite ainda ecoava na sua mente e tudo o que veio depois o encantava ainda mais. Cada pequeno detalhe e cada convite para programações diferentes o envolveram ainda mais. Uma ida a um restaurante exclusivo o deixou pasmo com o requinte, ir a uma loja diferenciada para comprar um presente para o pai o surpreendeu pelo bom gosto, presen nhos e surpresas que só ele poderia ter acesso. Estar naquela relação o extasiava mais e mais. “Será possível ficar ainda melhor?” – ques onava-se. Possível era, mas não foi o que aconteceu. Como dito no início, relacionamentos
são feitos por experiências, sempre esperamos pelo final feliz, mas nem sempre é o que acontece. Infelizmente, o des no foi cruel com Alberto. Ás vésperas de mais uma programação sensacional, Alberto percebeu algo inusitado – seu convite estava com o nome errado. Pensou que sua amada havia errado ao digitar seu nome e, antes de encontrá-la, decidiu telefonar. E tudo terminou quando Eliene, do callcenter, aquela que seria a personificação do amor sen do pelo outro lado, ou seja, a marca, o deixou esperando por mais de 30 minutos enquanto se arrumava – procurava seu cadastro – e, após tanta demora e sem resolver o problema de Alberto, ela, sem dó nem piedade, falou – “Estaremos anotando sua solicitação e estaremos passando ao setor responsável. Esteja esperando nossa ligação” - que nunca veio. E assim terminou mais uma entre tantas histórias de amor: mal atendimento, experiência frustrante, fim de tudo.
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MARKETING
por Calixto Kuhn
Marketing Social e Ambiental O mundo está entrando na onda de se preocupar com a natureza e com as pessoas. Mais do que na hora! E aproveitando isso, algumas empresas começaram a apostar em uma forma de agregar valor a marca, utilizando este fenômeno a seu favor. O VALOR DO MARKETING SOCIAL E AMBIENTAL PARA AS MARCAS A percepção do cliente sobre o valor cultural acumulado da marca é chamado Customer-based Brand Equity (CBBE), que significa Brand Equity baseado no consumidor. São muitas as prá cas que contribuem para a construção e percepção do valor das marcas pelos clientes. Dentre as mais di ceis de serem implementadas nas empresas estão as prá cas de marke ng social e ambiental. Di ceis porque requerem decisões que muitas vezes acarretam em mudança na direção da condução do markeng da empresa como um todo, além de mudanças operacionais, que podem estar relacionadas desde a forma de entrega dos produtos da empresa em questão, quanto ao processo de fabricação. São decisões acerca de quando começar, como atuar, quanto inves r e de que forma obter lucro. No que diz respeito a quando começar, parece óbvio: agora mesmo! Porém, prá cas de marke ng social e ambiental necessitam de mudanças na atuação do
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marke ng das empresas, quando não, de todos os stakeholders. Muitas vezes requerem a implantação de toda uma equipe com foco exclusivo no tema. Isto sem contar que em grande parte dos casos as prá cas de marke ng social e ambiental não geram retorno direto ou imediato. Nestes casos, quando o assunto é lucro, estas estratégias devem ser pensadas a médio e longo prazo, uma vez que o lucro muitas vezes se resume a associações posi vas e a valoração de marca. E é este período 'cego', sem lucros diretos, que compromete a decisão de iniciar estas prá cas. Por outro lado, à medida que mais e mais empresas adotam prá cas sustentáveis, não seguir a tendência pode significar perder visibilidade, credibilidade e dinheiro. Para empresas que lidam diretamente com o meio ambiente em sua atuação, como mineradoras, empresas de extração de petróleo, indústrias que u lizam a madeira como matéria-prima ou usinas de energia renovável, a implementação de prá cas de sustentabilidade pode sim aumentar o lucro a curto prazo.
Isto porque, uma vez que o termo sustentabilidade sugere o mização no uso dos recursos naturais, esta prá ca resulta na ampliação do aproveitamento da matériaprima. Para estas empresas há uma pseudoobrigatoriedade quanto às prá cas de sustentabilidade ambiental e a questão 'como atuar' pode parecer já respondida. Contudo, é preciso entender que, em plena era do marke ng 3.0, a obrigatoriedade se estende a todas as empresas. Em relação a 'como atuar', o primeiro passo é entender como a empresa afeta diretamente ou indiretamente o meio ambiente e qual o seu papel na sociedade. A par r daí é que se definem as prá cas mais per nentes à empresa e à sociedade e se estuda sua viabilidade de implementação. Para isto, os inves mentos devem acontecer paula namente e de acordo com a demanda que a implementação da estratégia requer. Para algumas empresas, a sustentabilidade exige engajamento maior e, consequentemente, maior inves mento. Exemplos de prá cas sustentáveis são o uso de embalagens ecologicamente corretas, o reaproveitamento ou tratamento de resíduos industriais, o reflorestamento ou proteção de reservas ambientais, a o miza-
ção do uso do produto ou da matéria-prima, a redução na emissão de poluentes, reciclagem ou reaproveitamento de descartes. Os resultados das prá cas rela vas à sustentabilidade ambiental e ao marke ng social es mulam inves mentos e parcerias, engajam os clientes à marca em prol de um obje vo maior – a preservação do meio ambiente – e abrem novas oportunidades de negócios e renda. Isto se configura em construir ou aumentar o brand equity da marca de forma significa va e relevante por via das prá cas sociais e ambientais. Apesar de o termo sustentabilidade significar a prá ca exploratória dos recursos naturais sem comprometer a con nuidade natural dos recursos, manter a saúde do planeta não é exclusividade de empresas que atuam diretamente com estes recursos. Cuidar do planeta é dever de todos. Contudo, seja qual for o grau de interferência das empresas na natureza, todas devem desenvolver estratégias que agregam tanto ao planeta quanto à marca. E o mais importante: toda e qualquer ação em prol da sustentabilidade deve ser claramente comunicada ao consumidor para que este possa iden ficar tal prá ca como própria de uma marca de valor.
Imagem: Ideia de Marketing
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MARKETING
por Vanessa Moura
Marketing Esportivo O Brasil é conhecido por ser o país do futebol e, agora com Copa do Mundo e Olimpíadas, o Marketing Esportivo está ganhando mais espaço e reconhecimento. Atualmente o Brasil vem se preparando para dois grandes eventos espor vos, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016. Falando de esporte, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Devido a estes eventos o mercado brasileiro deu um salto ainda maior tratando-se do esporte, com grandes patrocinadores e empresas que visam atrair uma gama de seguidores maiores e fiéis a sua marca, através do esporte. Estamos vivendo uma fase de expansão devido aos grandes inves mentos que estão sendo gerados por estes eventos. Uma ferramenta de grande importância para as empresas, atualmente, é o markeng espor vo. O marke ng espor vo tem diversas
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definições, mas, segundo Pi s e Stotlar (2006) o marke ng espor vo é a aplicação dos princípios de marke ng a qualquer produto, incluindo também os 4P's essenciais do marke ng (produto, praça, preço e promoção) aliados ao esporte, além da u lização de mais um 'P', o de paixão, já que é uma ferramenta que envolve a emoção das pessoas. O esporte no Brasil a nge pessoas de todas as idades, culturas e classes sociais. Esse elo de amor trata-se do sen mento de um torcedor por um me, que é fiel a todo instante, que chora que grita e que berra para ver o seu me ganhar. O marke ng espor vo também vem para suprir as necessidades e desejos das en dades espor stas na troca de produtos e valores.
Essa vertente do marke ng tem crescido muito durante os úl mos anos, pois as empresas vêm enxergando-a como uma grande oportunidade para divulgar a sua marca, promovendo seus produtos/serviços de forma implícita para o consumidor. Assim, os inves mentos no setor não param de crescer. Segundo informações do Ins tuto Brasileiro de Marke ng espor vo, o IBME que promove o desenvolvimento do marke ng espor vo no Brasil através de pesquisas e eventos, a indústria brasileira espor va movimenta por ano uma média de 31 bilhões de reais. Esse crescimento abriu oportunidades para empregos, gerando em média 300 mil vagas no setor, segundo a Rede Bahia. As ações no mercado voltadas para o esporte cresceram nos úl mos anos uma média de 12,3%. Com todo esse crescimento o mercado para profissionais espor stas também deu um grande salto. Jovens
profissionais vêm enxergando grandes oportunidades com o crescimento do ramo no Brasil para envolver-se ainda mais com o esporte, mas o grande diferencial para o sucesso é a originalidade e o conhecimento do profissional. O esporte aciona a comunicação e marke ng nas empresas, aumentando a visibilidade e gerando vários outros bene cios, como visibilidade potencializada; audiência ampliada; imagem renovada; aumento nas vendas; melhoria no re l a c i o n a m e nto ; o p o r t u n i d a d e s d e negócios; criação de comunidades virtuais; mobilização e mo vação de consumo. Por isso não podemos negar que diante das oportunidades e bene cios que o esporte e o marke ng espor vo vêm trazendo para o Brasil a prá ca con nuará crescendo cada vez mais, mesmo depois dos acontecimentos da Copa do mundo e das Olimpíadas.
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MARKETING
por Rodrigo Nogueira
Google HummingBird O site de pesquisas mais acessado do mundo inovou mais uma vez. Até onde será que eles vão chegar?
O Google, todos os dias, procura melhorar seu algoritmo com o obje vo de apresentar melhores resultados para as pessoas. Como você deve saber, estar bem posicionado nos mecanismos de pesquisa pode ser, hoje em dia, uma das mais poderosas ferramentas de marke ng. Qual o impacto do SEO nos negócios? Saiba que, atualmente, 31 milhões de brasileiros são o que chamamos de mul telas (TV, computador e smartphone). As pessoas ficam online cerca de 26 horas semanais em PCs, 13 horas nos smartphones e 11 horas nos tablets. Cada vez mais u liza-se a internet no processo de compras, procurando informações sobre os produtos, seja antes, durante ou depois da compra. Mega mudança no Google. E agora, o que fazer? Na semana que marcou o aniversário de 15 anos do Google, foi anunciada uma poderosa atualização em seu algoritmo. Essa atualização foi tulada como a maior atualização do Google tendo 90% das buscas mundiais afetadas. O Google tem procurado estar cada vez mais humanizado, com o lançamento do HummingBird, o novo
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algoritmo que não interpreta somente palavras, hoje o Google já pode iden ficar desejos, vontades e até sen mentos do pesquisador. Acredite se quiser! Diferente do Panda e Pinguin, as duas úl mas atualizações do Google, o Beija-Flor (HummingBird) não está baseado em penalidades e sim em limpar as SERPs, mudando completamente a forma em que o Google reage diante das buscas. Essa mudança também veio para melhorar o fator de busca por voz, já que a maioria dos smarthphones já possuem esse recurso. Vale lembrar que essa tendência promete crescer muito nos próximos anos. Muitos sites de empresas pessoais têm encontrado dificuldades em relação ao seu posicionamento nas buscas, justamente pelo novo algoritmo e pela nova forma do Google de entender o que é relevante ou não. Confira agora as novas regras de sobrevivência no Google.
O Google agora conversa com você. O primeiro desafio que o Google tem se preocupado é em responder o usuário da forma mais obje va possível. Antes, seu foco era em palavras-chave, hoje em dia um de seus principais focos é a conversação. Você deve ter conhecido alguém que pra camente conversava com o Google escrevendo textos do po “onde fica a panificadora?” ou “quantos anos tem o Jô Soares?”.
Percebendo tal comportamento nas buscas, o Google educou o novo algoritmo para responder essas perguntas, como mostra a imagem abaixo. Observe que na imagem acima o Google além de mostrar a idade de Jô Soares, também mostra um breve resumo sobre ele. No caso da figura abaixo, se o usuário procura por músicas do Dream Theater o Google mostra várias músicas que podem ser reproduzidas diretamente do Chrome.
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Buscas por Localização Se você está em um determinado local e procura um supermercado Extra. Basta você perguntar para o Google: E ele apresenta o endereço de todos os endereços dos supermercados Extra mais próximo de onde você está.
Campo Semântico de Palavras e Sinônimos O campo semân co é o conjunto de palavras relacionadas ao termo de pesquisa digitado. Com o novo algoritmo o Google não mostra apenas resultados restritos à palavra chave exata, mas também mostra sinônimos e outros termos relacionados. Para um site com conteúdo relevante, isso consiste em um poço de oportunidades, pois agora, mesmo sem ter a palavra chave exata escrita em seus tulos, urls e/ou meta descrip on (regras básica do an go SEO), o site também pode aparecer bem posicionado para termos parecidos. Mas o que você, dono de um site, deve fazer? 1. Expanda seu vocabulário, use também sinônimos, palavras-chave relacionadas, siglas e variantes ortográficos no conteúdo de seu site.
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2. Use o Planejador de PalavrasChave, como mostra a imagem, o Google Analy cs, o WebMaster Tools e o SEMRush para aproveitar ao máximo o campo semânco de suas palavras. Através dessas ferramentas você vai conhecer a demanda de muitas palavras relacionadas ao seu negócio.
3. Use o Google Suggest. Através desse recurso, o próprio Google oferece sugestões de termos usados pelos usuários. Assim você pode incrementar seus tulos e conteúdos, além de ter ideias para escrever outros temas.
Linkagem Semântica Por muito tempo o Link Building foi um dos principais fatores para melhorar a autoridade de um site. Isso não mudou. Pelo contrário, o Google agora entende a correlação de links entre sites, ou seja, se você é citado por mais de um site junto com seu concorrente ou qualquer outra coisa, o Google vai entender que existe uma ligação entre vocês e isso pode influenciar nos resultados de pesquisa. Confira o esquema abaixo para entender melhor.
Você pode usar as ferramenta Majes cSEO e SpyGlass para iden ficar blogs e sites que linkam para seus concorrentes e sites semelhantes. Fique atento a todos os tipos de pesquisa para aproveitar as oportunidades Como se não bastasse, o Google agora também consegue interpretar qual a intenção da busca dos usuários, seja ela assis r a um vídeo ou buscar o endereço de algum local, como vimos no exemplo do Extra. Então, podemos dizer que ele vai mostrar resultados cada vez mais específicos, independente da pesquisa, Se o algoritmo perceber que a principal informação é respondida por um vídeo, ele vai mostrar ao pesquisado um vídeo, independente da palavra chave exata.
O que você deve fazer: Iden fique os líderes de mercado em seu nicho e crie estratégias para ganhar links desses concorrentes. Como criar um ar go dos melhores do nicho e citar os seus concorrentes, isso pode parecer loucura, mas pense bem... Se você está citando seu concorrente, que é líder de mercado e procurado no buscador, provavelmente o Google vai te relacionar a ele e te mostrar para quem o busca, com isso você ganha parte da reputação do público de seu concorrente, assim como links e indicações de outros. Você também pode criar infográficos com informações interessantes, curiosidades e conteúdos relevantes.
O que você deve fazer: 1. Usar o Google Places sempre que possível. 2. Usar o Google Plus com Real Author. 3. O mizar suas imagens preenchendo sempre tle e alt text para o Google imagens. 4. O mizar seus vídeos e promover seu canal do Youtube. Para melhorar o posicionamento de vídeos o Google sempre leva em conta a interação com o vídeo (comentário, botão gostei e inscrição do canal) e também o tempo de visualização do vídeo.
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Mergulhe na marcação de dados estruturados Como falamos, o Google tem procurado responder perguntas diretamente na SERP. Ele faz isso através de meta dados e rich sniperts colocando os resultados em formato de carrossel, o que é muito interessante para o usuário e com certeza atrai muitos cliques. Confira na imagem acima um exemplo de busca com dados estruturados.
O que você deve fazer: 1. Use o máximo de propriedades de dados estruturados que o Google permite. Para
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isso use o Google Plus e Google Authorship assim você terá mais chances de ter resultados apresentados no Knowledge Graph. 2. Para ajudar ainda mais o Google a ler o seu site, implemente marcação de Structured Data Markup Helper e Schema.org. U lize a ferramenta de teste Structured Data Tes ng Tool para conferir se essa marcação está funcionando corretamente. Tenho certeza que se você colocar em prá ca essas dicas você vai conseguir, não só sobreviver a esse novo algoritmo, como também surpreender o Google e melhorar seus resultados nos mecanismos de pesquisa.
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jovem!
LET’S GO
empreendedor
~ Um Homem nao Ê grande pelo que empreende, mas pelo o que executa. françois
chateaubriand
JOVENS
por Jefferson Zysko
Jovens Empreendedores EMPREENDER ESTÁ NO SANGUE Muitos deles começaram quando nem sabiam o que era empreender. Muitos deles começaram simplesmente porque queriam um dinheiro extra. Muitos deles largaram festas, baladas, amigos e amores para focar em um projeto. Sim, estamos falando dos Jovens Empreendedores. VOCÊ SABIA? Jovens com faixa etárias de 18 a 34 anos que abrem suas empresas são os responsáveis por colocar o Brasil em terceiro lugar no ranking de par cipação jovem no mercado empreendedor, segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE. CARACTERÍSTICA DOS JOVENS EMPREENDEDORES Mas, afinal, esses jovens empreendedores possuem caracterís cas em comum? Segundo algumas pesquisas, sim. Entre as caracterís cas mais próximas estão as seguintes:
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Observadores: o mundo foi feito para ser observado, sempre à procura de oportunidades diferenciadas, inovadoras e que agregam valor à sociedade. Atualizados: o mundo virtual, hoje, dita muita coisa do mundo real. Por isso, os Jovens Empreendedores estão sempre antenados com o mundo, principalmente ligados nas redes sociais, onde divulgam os projetos das suas empresas, conversam com parceiros, amigos, inves dores, etc. Apaixonados: a sua mo vação para con nuar empreendendo é a paixão.
Aprendizes: não declaram que sabem tudo, aprendem com suas experiências, estudos e com os seus parceiros, além de compar lharem seus aprendizados e experiências. Networking: o mundo não foi feito para ser vivido individualmente, por isso, os Jovens Empreendedores estão sempre em contato com novas pessoas. Eles trabalham sempre com pessoas talentosas e extremamente capacitadas para auxiliá-los em áreas que não possuem tanta afinidade, sem contar a boa relação comercial com seus parceiros e, principalmente, seus clientes. Confiantes: acreditam nos seus projetos, mesmo que eles sejam loucos. Inovadores: os desafios moves a vida desses empreendedores. A mesmice não os acompanha. U lizam a cria vidade para reinventar sempre os seus negócios. Dedicados: preocupam-se com o seu
negócio, investem muito de seu tempo para estar sempre melhorando, inovando, criando novos projetos para poder manter o negócio atualizado e compe vo, reduzindo os riscos de insucessos futuros. Então se você se enquadra em pelo menos um desses itens, o que está esperando para iniciar o seu próprio empreendimento? É hora de acreditar em si mesmo e meter a cara!
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JOVENS
por Cláudio Gabilan
Liderando mentes empreendedoras Líderes em todos os segmentos de mercado ainda não entenderam o anda acontecendo no mercado ul mamente. Tudo bem que ser líder hoje em dia não é uma tarefa muito fácil, aliás, ser líder de verdade nunca foi fácil, o que tem acontecido é, que os bons líderes tem-se tornado os nossos piores inimigos. Pergunta que não quer calar, por quê? Vamos entender um pouco este cenário e tentar ajudar nossos líderes. Ninguém nasce líder, creio eu, mas imagino que liderar acaba acontecendo em alguma oportunidade de nossas vidas. Pouca gente deseja ser líder e por isso acaba elegendo líder aqueles que se destacam de alguma forma em alguma situação ou momento. Já por outro lado, existe uma grande quan dade de liderados com espírito empreendedor, que por isso têm ganhado cada vez mais espaço nas vitrines, mostrando tal qualidade claramente e amedrontando certos pos de “líderes” que se sentem ameaçados por tais profissionais. O que é uma total falta de confiança em sua gestão e
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nos seus liderados. O líder de hoje precisa deixar a postura tradicional de lado, a cobrança rígida, para assumir a postura de educador. Empreendedores estão muito mais propícios a estender a mão ao líder do que a puxar seu tapete. E é exatamente este ponto que ainda falta ser compreendido. Mas, como compreender a mente empreendedora?
Itamar Firmino
Descubra a sua motivação Antes de qualquer coisa, separe 30 ou 60 minutos da semana para simplesmente bater um papo com seu liderado, faz bem para a equipe e nada melhor do que um bate papo para deixar as coisas em “pratos limpos”.
Conheça as Regras
-Saiba ouvir e responder com empa a. -Possua ou se esforce para ter uma inteligência acima da média. -Possua um senso de equipe muito apurado. -Seja ó mo confidente. Seja confiável. -Não tenha medo de assumir que errou.
resultado, auxilia nas execuções das tarefas propostas e aponta caminhos mais eficazes. VISIONÁRIO Cria projetos em longo prazo constru vos e atraentes para a organização. Para ele, o futuro é que dá sen do à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade. COECERTIVO É um po muito comum nas empresas. Comanda amedrontando as pessoas. Es lo mandão, do po "faça como eu mando". É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemá cos. Existem outros perfis, mas estes são os mais problemá cos e por incrível que pareça, mais comuns.
É preciso entender que todo empreendedor é um líder nato, ele assume muitos riscos para empreender e esta qualidade está empregnada e latente em seu DNA.
Entenda e Descubra seu Perfil de Líder É muito importante saber qual perfil de líder você é, Por isso vou dar 5 exemplos de perfis de líderes: CENTRALIZADOR É aquele que centraliza todas as informações e decisões, não abre oportunidades para liderados opinarem ou par ciparem de qualquer projeto. ABDICADOR Este perfil já é ao contrário, ele empurra as tarefas para as outras pessoas e só descobre o que aconteceu quando deu errado ou quando deu certo. DELEGADOR Este delega uma tarefa e acompanha o
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Persepções entre empreendedorismo e o brasileiro Brasileiros e o empreendedorismo: Uma relação ambígua Aproximadamente 88% da população acredita que “empreendedores são geradores de empregos” e 74% dizem que “o empreendedorismo é a base de criação de riqueza, beneficia a todos nós”. Ao mesmo tempo, existem crí cas nega vas aos empreendedores: 60% da população concorda com frases do po: “empreendedores exploram o trabalho de outras pessoas” e “empresários pensam apenas no seu próprio bolso”.
Brasileiros e o empreendedorismo: muita vontade É notável a aspiração do brasileiro pelo empreendedorismo: 76% preferiria ter um negócio próprio a ser empregado ou funcionário de terceiros. É a segunda maior taxa do mundo, somente atrás da Turquia (Eurobarometer, 2012). E mais, empreender é considerado um meio de alcançar mais prazer, autonomia e realização. Quase 90% dos brasileiros acreditam que “empreendedores são geradores de empregos” e pra camente todos concordam que “ter um negócio próprio é assumir responsabilidades” e “colocar a mão na massa” é justamente o que falta.
Brasileiros e o empreendedorismo: Pouca ação Embora 3 em cada 4 brasileiros prefira empreender, apenas 19% acha muito
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provável abrir um novo negócio nos próximos cinco anos. Além disso, entre aqueles que já têm negócios próprios, somente 14% (ou 4% do total da população brasileira) tem funcionários – ou seja, são, de fato, geradores de emprego. O principal problema está no bolso, muito mais do que em outros países, o dinheiro é sempre um problema para o brasileiro, especialmente quando se fala em inves r em um negócio próprio. Entre aqueles que acham pouco provável empreender no futuro, 66% diz que a falta de recursos financeiros é a principal razão para isso. Este índice é um dos maiores em todo o mundo. Aos empreendedores gostaria de citar algumas referências, talvez eles sirvam como inspiração: Steve Jobs (Apple); Flávio Augusto (Minha grande inspiraçãoGeração de Valor / Ometz Group / Wizard); Bill Gates (Microsoft); Eike Batista (Grupo EBX); Bel Pesce (Faz Inova); Sean Parker (Napster); Marcelo Sales (21212).
Gostaria de terminar dizendo que o Líder precisa ter uma sensibilidade a pica e o Empreendedor tem de entender, que para o líder, o empreendedor precisa deixá-lo confortável e manter uma relação de total confiança e transparência para que possam caminhar juntos.
JOVENS
por Jefferson Zysko
Exemplos de Sucesso TÁ, MAS E AÍ?! CADÊ OS EXEMPLOS DE JOVENS EMPREENDEDORES? Calma, meu pequeno gafanhoto, para exemplificar tudo que falamos até agora, entrevistamos dois Jovens Empreendedores que estão inovando e crescendo cada dia mais. São eles: Leonardo Fontelles (SócioDiretor da LFX E&P) e Fernando Pscheidt (Sócio da Kuringa Produções).
Revista CCG: Quantos anos e qual sua formação? Leonardo: Mais que 1/4 de século e menos que 1/3 dele, mesmo assim ainda me sinto com uns 25 anos. Fiz 3 semestres de Odontologia, não gostei, saí e agora estou terminando o curso de Administração. Revista CCG: Quando você começou a empreender? Leonardo: Acho que nha uns 10 anos, quando minha primeira a vidade remunerada por mérito próprio foi colher e juntar castanhas de caju no quintal do meu avô e vendê-las a comerciantes locais. Sim, considero isso empreender. Revista CCG: Hoje, você atua em quais segmentos? Leonardo: Farmacêu co, vestuário e pescados.
Leonardo em uma viagem de negócios
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Revista CCG: Você está realizado profissionalmente ou deseja mais alguma coisa? Leonardo: Ainda não, já consegui algum sucesso na vida desde que comecei a empreender mas ainda é muito pouco à frente do que desejo, apesar de estar perto e ligado diretamente a alguns exemplos de sucesso (isso não tem preço). Mas ainda há muita água para rolar debaixo da ponte. Novos projetos, novos sonhos, novos mundos e novas pessoas que nem sabia que exis am me conectaram com vários outros caminhos a seguir. Por enquanto não posso falar muito sobre o futuro, quando puder falo, mas aviso, há muita coisa boa por vir. Quanto mais inconformado, melhor. Sa sfeito sim, conformado nunca. Revista CCG: Qual foi a maior dificuldade que você já passou? Leonardo: Um período em que es ve doente que me impedia bastante de realizar tarefas comuns do dia a dia, mas tratei, superei e hoje me sinto curado e capaz para fazer pra camente tudo. As dificuldades tem que ser interpretadas como uma importante lição que passamos na vida, aprender com elas e a não cometer novamente os mesmos erros do passado.
Fernando e Gustavo, sócios da Kuringa Produções.
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Revista CCG: Qual a maior loucura que você já fez no mundo dos negócios? Leonardo: Ano passado quando aceitei o convite de um sócio inves dor a iniciar uma rede nacional no ramo de alimentação. Nessas horas, quanto mais louco melhor. Não há um bônus sem um ônus. Revista CCG: Quem sãos seus mestres no mundo do empreendedorismo? Leonardo: Flávio Augusto da Silva (Geração de Valor) - meu líder, coach, mentor e referência. Eike Ba sta, Steve Jobs, Rubens Sales - um primo e amigo, e vários outros que são ápices em seus setores. Revista CCG: Qual dica você daria para os jovens que querem começar a empreender? Leonardo: Superar seus medos e dar o primeiro passo, escolher muito bem com quem e o projeto a ser realizado na busca de um sonho. Revista CCG: Empreendedorismo em uma palavra? Leonardo: INCONFORMISMO.
Equipe Kuringa Produções juntamente com Fábio Porchat.
Revista CCG: A Kuringa Produções está há quantos anos no mercado? Fernando: Há apenas 1 ano e meio, nosso primeiro show foi em setembro de 2012 e desde lá viemos colhendo bons frutos. Unindo a experiência administra va e econômica do Gustavo, e a minha experiência com eventos e publicidade. Revista CCG: O mercado de Cuiabá correspondeu com o que vocês queriam? Fernando: Sim, a cidade vem crescendo cada vez mais, e o público está cada vez mais buscando eventos diferenciados. E digo diferenciados tudo aquilo que sai da nossa ro na cuiabana (Baladinha, Sertanejo, Samba, Axé e Funk). Revista CCG: Qual o diferencial da Kuringa produções para as demais produtoras?
Fernando: A nossa preocupação em fidelizar clientes. Inves mos 4x mais do que a maioria dos concorrentes, para oferecer o que melhor a cidade tem em questão de infraestrutura, tecnologia e atrações. Além de nos preocuparmos em oferecer estacionamento gratuito (algo raro na cidade), opção de alimentação (temos uma parceria com a franquia Rei do Mate) e atendimento, selecionando a dedo cada integrante da nossa equipe. E nessa hora não bastar ser apenas bom no que faz, mas sim carismá co e paciente, pois trabalhar com pessoas não é algo fácil, infelizmente muitos consumidores estão acostumados com mal serviços e acabam indo para outros eventos já com a 'pedra na mão'. Revista CCG: Vocês acreditam que o mercado está preparado para jovens empreendedores? Fernando: Não só está preparado como está implorando por eles! O mal da
sociedade é o comodismo, e quem melhor para quebrar essas barreiras senão os jovens? Revista CCG: Qual a maior dificuldade para um jovem empreender? Fernando: Criar coragem para se arriscar. O começo na maioria das vezes é desconhecido, e só se consegue descobrir se vai dar certo ou não depois de tentar. Revista CCG: Quem sãos seus mestres no mundo do empreendedorismo?
Fernando: Henry Ford, Ole Kirk e Steve Jobs (não significa que eu goste da Apple). Revista CCG: Qual dica você daria para os jovens que querem começar a empreender?
Fernando: Não deixe para amanhã. Quem é jovem não tem nada a perder e não pode jamais ficar acomodado. "Ah porque eu passei em um concurso e estou de boa...", jamais um jovem pode dizer isso! Isso é um velho em um corpo de jovem. O melhor momento é quando você pode se arriscar, sabendo que se algo der errado você ainda terá a sua família para te amparar ou tempo para recomeçar. Então desapegue, pense, inove e corra atrás! E inovar não é somente criar algo novo, mas criar algo melhor. E em nossa capital, garanto a vocês, que na maioria dos segmentos já existentes, há muita coisa para se inovar. Os empresários estão acomodados, oportunidade excelente para você entrar no mercado e conquistar o seu espaço. Revista CCG: Empreendedorismo em uma frase? Fernando: "As vendas vão e voltam. O serviços ficam pra sempre". (Jason Goldberg)
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LET’S GO
design!
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Design ĂŠ funcao, , nao forma. steve
jobs
DESIGN
por Henrique Souza
Flat Design A revolução do design em 2013. Grandes marcas esbanjaram mudanças em suas identidades visuais e produtos utilizando o estilo Flat. Desde que o mundo é mundo, o Design influencia nossas vidas de alguma forma. Para muitos que acham que o Design só se resume ao Designer Gráfico e que o mesmo se resume a fazer layouts de peças de comunicação, se enganam. Ser Designer significa solucionar problemas da sociedade de forma cria va e de acordo com a dinâmica dela, acompanhando tendências desde moda à comunicação. Par ndo dessa breve ideia da importância do design, vamos relembrar uma febre que vemos há algum tempo. O 3D, que há anos atrás deixou todos pasmos por seus efeitos e que ainda surpreende em filmes, foi perdendo espaço para novas tecnologias que chegaram ao mercado. Com passar do tempo, o 3D foi desaparecendo, dando espaço a uma nova leitura que se adequava às novas tecnologias. É aí que surge o Flat Design, que consiste na clareza dos elementos, com formas planas. Para os defensores dessa possível tendência, as pessoas não precisam se deparar com variações de gradientes, bordas e reflexos, pois esses elementos
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“agridem” os olhos. Optar por Flat Design é informar de forma mais clara, é subs tuir o es lo pela funcionalidade. A tendência que está sendo aderida por grandes empresas, traz simplicidade está às marcas e aos seus produtos, provando que o caminho da clareza está ganhando força.
A Microso é exemplo de marcas que entraram na onda do Flat, a empresa fez redesign de sua marca, mudou totalmente seu sistema operacional e visual do Windows, que agora tem total adaptação aos celulares. A mais recente de todas, a Apple, trouxe para o iOs 7 uma mudança total, deixando para trás o seu tradicional visual, que marcou seus produtos por anos, adotando a simplicidade do Flat. Há entre os usuários, ainda, uma onda de amor e ódio, há quem goste e há quem prefira os velhos modelos, mas é certo: o Flat vem sendo melhorado a cada dia e, quem sabe, veio para ficar. Surgido numa época em que as pessoas estão conectadas a toda hora, o Flat faz com que elas reduzam tempo na frente do aparelho, já que é mais simples e prá co. Já que o smartphone e do tablet surgiram com a proposta de proporcionar aos usuários diversos serviços na palma da mão, a adoção do Flat Design por parte de empresas desse ramo vem se mostrando benéfica. Porém, é cedo para afirmamos 100% sobre a predominância e fixação da tendência, só o tempo, os bugs, as limitações e os diferenciais irão dizer se o Flat Design veio para ficar ou é uma onda passageira.
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DESIGN
por Sullivan Rodrigues
Mockup e o design de uniformes esportivos A paixão pelo futebol e a paixão pelo design unidas em um segmento criativo, onde os detalhes fazem toda a diferença. Que o brasileiro é um povo apaixonados por esportes, isso todo mundo já sabe, e quando o esporte em questão é o futebol, a unanimidade é quase que total por aqui. E o que acontece quando fazemos a junção entre o futebol e o design? Eis que surgem os mockups. Mockup é um termo inglês, que por definição seria reprodução de algo em tamanho real. Na publicidade, o termo é aplicado a uma projeção gráfica e experimental de determinado projeto para ser exposto ao cliente, afim de que este possa ter o perfeito entendimento de como ficará a peça solicitada. Dentro deste universo cria vo, vários designers de todo o Brasil, apaixonados por camisas de mes de futebol, resolveram mostrar seu talento gráfico expondo suas perspec vas para os uniformes de equipes de todo o mundo, desenvolvendo seus próprios mockups. O que incialmente era apenas um hobby, foi tornando-se cada vez maior e com mais adeptos. Hoje os chamados mockupers contam com uma verdadeira federação dos apaixonados por essa arte, a Federação dos Mockups. A Federação dos Mockups foi criada em 2009, com o intuito de ser um grande
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fórum de discussão sobre o tema, e vitrine para os trabalhos dos seus membros. Mensalmente são lançado compe ções internas para es mular a cria vidade de seus par cipantes. Os temas são decididos democra camente por meio de enquetes, e a cada mês, alguma equipe de futebol de qualquer parte do mundo é retratada. Vence a disputa aquele mockuper que trouxer o maior grau de detalhamento ao design do uniforme, quanto mais similar ao real, maior são as chances de sua peça torna-se a escolhida pela maioria. O vencedor poderá exibir o selos de campeão em seu blog, e fazer parte do hall da fama da Federação dos Mockups.
Engana-se aquele que pensa que desenhar camisas do gênero é tarefa fácil, uma série de fatores devem ser levados em consideração na hora de por o desenho em prá ca. Detalhes como os grafismos u lizados, as costuras, bordados e até o po de tecido são transportados aos projetos virtuais, quanto mais harmônico e fiel aos padrões históricos das equipes, mais apreciado torna-se o design do uniforme. As grandes marcas do mundo espor vo são hoje as maiores inspirações para esses ar stas virtuais. Os mockupers estão sempre alertas para cada lançamentos e novas tendências desse mercado. Manter-se atualizado faz parte da ro na dos apaixonados por essa arte, isso os diferencia dos demais e torna esse po de design cada vez mais especial e expressivo. Gostou do tema? Então visite o site da Federação dos Mockups e conheça mais sobre esse po de design: federacaomockups.com.
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DESIGN
por Gabriel Gonçalves
Lachapelle: Você pode não ter ouvido, mas já deve ter visto Um estilo diferente que está criando tendências pelo mundo.
Existem várias formas de definir uma tendência: pelo número de pessoas que conhecem, pelo número de pessoas que copiam, pelo número de pessoas que gostam... Por muitas dessas definições podemos classificar David Lachapelle como uma forte tendência em composição visual. Como uma marca registrada, ele cria cenários fotográficos cheios de surrealismo, complexidade, cor e humor. O fotógrafo americano Lachapelle é defini vamente uma referência em diversos aspectos, como fotografia, composição, direção de arte e videoclipes. Muito consagrado, já trabalhou com diversos famosos como Gisele Bündchen, Cris na Aguilera, Nicki Minaj, Naomi Campbell, Florensce, Rihanna, Angelina Jolie, entre outros. Não só de múl plos layers, fotos e efeitos de que são construídos tais trabalhos, pois não importa o quão complicada seja a peça, o fotográfo se preocupa com o enquadramento de cada detalhe. Tanto sucesso não se daria por menos, descoberto pelo próprio Andy Warhol, o ar sta pôde ter seus trabalhos invadindo a cena nova-iorquina e hoje
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preenche paredes de exposições pelo mundo, que não incluem só o circuito acadêmico ar s co, mas também os fes vais de publicidade, música e inovação. Nas produções de Lachapelle estão diversos comerciais, muitos deles premiados, e são verdadeiros exemplos de referências pra você que acredita manjar de fotomontagens. Entre os anúncios produzidos, encontramos marcas como Alpargatas (Havaianas), Schweppes, Diesel e Absolute. Todas as peças com verdadeiro primor na produção, onde podemos observar o humor, os múl plos elementos na composição e, além de tudo, o visível cuidado em criar esses conjuntos complexos mantendo sua harmonia.
Com os trabalhos do ar sta podemos observar que saturar a cor de imagem, adicionar uma crí ca ácida ou encher de elementos visuais, pode acabar num excelente resultado, desde que você se atentar aos detalhes. Portanto, se você está em busca de referências para seus trabalhos, aí vai essa dica, acesse o site davidlachapelle.com para ver uma extensa lista de seus trabalhos. Lembrando que isso serve como inspiração e como embasamento técnico, por isso, é importante tomar cuidado para não copiar na cara lavada! Além disso, a maioria dos diretores de arte e criação conhece uma meia dúzia de trabalhos de David Lachapelle.
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DESIGN
por Jefferson Zysko
De Cáceres para o Mundo: Rafael Jonnier e suas Pop Arts Conheça um pouco mais da história do artista que está revolucionando o mundo da Pop Art. Quem disse que pessoa do interior não pode virar “febre” na cidade grande e em outros estados? Quem pensa assim não conhece Rafael Jonnier. Este é o nome e sobrenome de um jovem ar sta vindo do Mato Grosso. Nome que já coloca um diferencial e es lo no ser contemplado pelo mesmo. O COMEÇO DE TUDO Antes de falar do presente deste fenômeno da Pop Art, vamos ao passado, lá em Cáceres, quando ele nha 12 anos de idade. Jonnier, mais conhecido na sua cidade natal como Chico, começou pintando faixas
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em uma agência, e nos finais de semana ajudava sua mãe na feira, vendendo legumes que plantavam em casa. É daí que vem o apelido Chico, que falei anteriormente. Quando fez 16 anos começou a sair para festas, e aí a paixão pela arte começou. Rafael começou a trabalhar com decoração. Mas não era qualquer decoração, ele fazia coisas psicodélicas. E aí, o segundo apelido surgiu: Chicodélico. Entretanto, a paixão pelo design gráfico nunca sumiu. Inves u em um curso de CorelDraw e conseguiu um emprego em outra agência, agora como designer. Chico começou a u lizar dos seus contatos para se transformar em promoter, e assim, cuidava da iden dade visual das festas.
E AGORA? O mundo girou, Jonnier cresceu e uma mudança repen na para a capital aconteceu. Em 2011, ele deixou a comodidade da sua casa para aventurar-se em Cuiabá. Começou o curso de Design de Interiores, de uma hora para outra, devido a influência de algumas amigas. E então, no começo de 2013, o evento “Cadeiras na Calçada” mudou o rumo do nosso ar sta. Rafael montou uma barraquinha de desenhos, estendeu um varal e pendurou suas obras. As pessoas começaram a parar, e para sua surpresa, perguntavam o preço dos seus desenhos. Então, o primeiro valor, quase sem querer, apareceu: R$50,00. Feito. Sua primeira obra vendida.
Mas existe um segredo para esse “boom”: Rafael Jonnier u liza elementos da cultura mato-grossense e da música para dar o seu es lo a pop art. Ou seja, a arte dele é regional e apreciada em todos os lugares. E O FUTURO? Jonnier, hoje, mantém tudo muito bem organizado. E por isso, já planeja o futuro. Franquia de camisetas, capinhas para celulares, e outros produtos com suas obras já começam a ser produzidos. Lembrando que ele sempre busca novos desafios. Então o que podemos falar do futuro desse ar sta? A palavra que resume é: Sucesso.
TÁ, MAS E A POP ART? A pop art começou depois de uma aula na faculdade. Ele gostou tanto deste es lo que começou a incorporar as cores e trejeitos em suas criações. E aí, o negócio começou a dar certo. Viagens, eventos, entrevistas e uma exposição em um grande Shopping de Cuiabá – que foi o apogeu do seu sucesso. O mercado recebeu Rafael Jonnier de braços abertos.
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LET’S GO
fotografia!
^
FotograFia ĂŠ o ,retrato de um concavo, ^ de uma falta,de uma ausencia. clarice
lispector
illusion_design@outlook.com www.facebook.com/illusiondesignoďŹ cial
FOTOGRAFIA
por Diego Ramirez
Uma foto diz mais que mil palavras Uma das principais formas de persuadir um consumidor é através de imagens e é aí que a fotografia publicitária entra em jogo! A fotografia é uma representação do real; caracterizada pela cultura (roupas, decoração, corte de cabelo, etc.) que reveste o ambiente fotografado. A foto publicitária tem o obje vo e a função de vender um produto ou propagar uma ideia. A diferença da foto publicitária em comparação a foto jornalís ca está na possibilidade de manipular uma imagem publicitária. A fotografia jornalís ca requer veracidade e obje vidade, não pode haver as maquiagens, os destaques e manipulações digitais que uma foto publicitária u liza. O foco, luz, ângulo, composição, plano de fundo e representação de movimento são elementos da fotografia que podem destacar o produto. A câmera digital possibilita produzir a noção de movimento com maior facilidade e definição. Fotografias publicitárias, antes de serem realizadas, precisam de um planejamento de que po de mídia o anúncio com a imagem será veiculado, pois o peso do
arquivo digitalizado e a qualidade da imagem variam conforme a mídia escolhida: Internet, impresso, outdoor, busdoor, etc. Em cada caso há diferenças de resolução e linguagem visual adequada. Outro fator decisivo é o público-alvo da mensagem.
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A fotografia publicitária é uma ferramenta muito u lizada pelas agências e anunciantes. Com apenas uma imagem, pode-se dizer várias coisas. Mas, como cita Roland Barthes (1984 p.14) “A fotografia é um canto alternado de Olhem, Olhe, Eis aqui”. A fotografia por si só, carrega o seu impera vismo ao momento que nos deparamos com ela. Ou seja, as fotografias publicitárias estão dispostas por todo o po de material. Uma única imagem pode expressar muitas coisas ao mesmo tempo, comovendo, ca vando, surpreendendo. Também deve chamar e prender a atenção das pessoas e buscar depois disso, uma forma impera va na vida das pessoas, criando a necessidade do consumo. Para chegar a este nível de convencimento, a fotografia deve agir em vários pontos das pessoas, como o subconsciente, criando desejos e buscando formas de sa sfazê-los.
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A recusa da fotografia pela publicidade no século XIX A propaganda custou a adotar a fotografia. Apesar de a impressão fotográfica ser possível desde 1880, quando apareceu o processo de impressão hal one, a u lização da fotografia pela publicidade não aconteceu na sequência. Fotografia conquista publicidade só nos anos 40 A par r de 1930, agências publicitárias estrangeiras começaram a chegar ao Brasil, principalmente em São Paulo. A ilustração a traço, que dominava a publicidade brasileira até então, começou a perder forças. O problema é que os fotógrafos ainda não eram especializados, cobriam jobs ou pautas de diversos campos. As agências, então, importavam imagens dos Estados Unidos.
Escolha do Fotógrafo O fotógrafo profissional precisa ter alguns atributos essenciais: conhecimento técnico sofis cado, talento, cultura, sensibilidade, atualização profissional constante, eficiência administra va para desenvolver e organizar o seu trabalho. Na maioria dos casos os fotógrafos dispõem de um estúdio com área de foto, fundo infinito, laboratório, cozinha, oficina, contrarregra e área administra va. Isso não significa que ele tenha funcionários para cada área. Muitos trabalham sozinhos e gerenciam o próprio negócio. A responsabilidade, profissional e é ca, do fotógrafo deve ser a sua linha de conduta durante a realização do trabalho, já que compete a ele a qualidade e a composição da imagem que será publicada. O seu trabalho é parte integrante de um conjunto de providências que serão tomadas para a divulgação da marca ou produto do cliente. Isso significa que estão envolvidas grandes verbas de produção e veiculação, tempo de planejamento e estratégia publicitária. O fotógrafo inicia seu trabalho a par r do momento que é chamado e recebe um layout ou briefing para orçar a realização de uma foto. Com essas informações ele se prepara para elaborar o orçamento, o mais próximo possível da realidade, o que pode se tornar uma tarefa exaus va e demorada. Se, durante o trabalho, o cliente solicitar mudanças que alterem o seu custo
final, o fotógrafo poderá apresentar uma complementação do orçamento, iden ficando a origem das alterações. A foto, pronta para aprovação, envolve uma série de medidas a serem tomadas pelo fotógrafo que, na maioria das vezes, o cliente desconhece. Os “sobrinhos” Estúdios, agências e clientes buscam uma relação de harmonia nos seus trabalhos. Cumprimento de prazos, solicitações e exigências são pontos vitais no bem estar desta relação. Como em qualquer outro meio, este também tem seus prós e contras de cada lado. E cada extremidade do triângulo tem a sua própria visão. Profissionais com pouco conhecimento incham o mercado. Pra cam preços mais baixos e com isso, deixam o mercado mais disputado. Além de todo o inves mento feito pelos estúdios que têm toda estrutura montada, ainda há a preocupação com esta concorrência que cresce a cada dia. Estes fotógrafos que se dizem profissionais por terem uma câmera e um computador para tratar as imagens, fazem com que o mercado tenha uma concorrência desleal com os estúdios que, estão sempre numa evolução constante; a fim de oferecer cada vez mais uma estrutura ainda mais completa para seus clientes. Diferente dos sobrinhos. Análise de fotografias publicitárias A fotografia publicitária, em sua maioria, busca mostrar o lado bom da vida, onde os consumidores se iden fiquem; pode ser através de um momento vivido ou algum momento que elas queiram viver. Essa é a arte da Publicidade: causar desejos, vontades e necessidades.
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FOTOGRAFIA
por Jefferson Zysko
Etiópia One Dizem que os olhos são o espelho da alma. E é com essa frase que começo este pequeno texto para apresentar o trabalho do fotógrafo espanhol Diego Arroyo, que é diretor de arte em Nova York. Diego tem paixão por fotografar pessoas, seus olhares, gestos e expressões. Em uma das suas úl mas viagens foi para a E ópia, e aproveitou para fotografar os homens, mulheres e crianças das tribos do vale do Omo. E o resultado do olhar de Arroyo você confere agora.
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LET’S GO
mais+
A mente que se abre a uma nova idĂŠia jamais voltara ao seu tamanho original. albert
einstein
VOCÊ SABIA? por Jefferson Zysko
Curiosidades sobre Grandes Publicitários Washington Olivetto conseguiu seu primeiro estágio após furar o pneu do seu carro em frente a uma agência. Ao perceber aonde havia parado, o publicitário tomou coragem, entrou na agência e pediu uma chance pra mostrar seu talento.
David Ogilvy, dono da Ogilvy, antes de se tornar publicitário, foi expulso do colégio, vendeu fogões e foi chefe de cozinha.
Paulo Castro, um dos sócios da Staff Brasil, conseguiu seu primeiro estágio após um raio cair na casa do seu vizinho, que era nada mais, nada menos que Cristóvão Martins.
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PARCEIROS
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