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Ator e produtor de Metanoia quer fazer clínica de reabilitação com dinheiro de bilheteria
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Escrito por: Jéssie Panegassi , 17 de maio de 2015
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Na última quinta-feira, 14, foi lançado o filme Metanoia, dirigido por Miguel Nagle e produzido pela 4U Films e Cia de Artes Nissi. Trazendo a temática das drogas, mais especificamente do crack, o principal cenário é a Cracolândia localizada no centro de São Paulo. Com temática assumidamente cristã, pouco orçamento e vários atores conhecidos, o filme luta para se manter em cartaz nos principais cinemas brasileiros. Seu objetivo? Construir um centro de reabilitação para artistas viciados em drogas.
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Palavra do ator principal Caíque Oliveira, ator principal, produtor e co-roteirista de
Metanoia, também líder da Cia de Artes Nissi, concedeu uma entrevista exclusiva para o Portal Caras & Cores. Ele é bastante conhecido no meio cristão por sua visão e empreendedorismo, por exemplo, além de mandar atores missionários para fazer peças por todo o Brasil, a Cia mantém uma escola em Angola, África, chamada Aldeia Nissi, Escola Sebastiana Garcia. Lá as crianças aprendem as matérias tradicionais, como português e matemática, e também têm aulas de música, teatro, o ensino da fé etc. Tem equipes estudando na Rússia, faz um grande evento, duas vezes por ano, em que por uma semana jovens e adultos do Brasil inteiro têm aulas de diversas expressões artísticas, além de vários outros projetos. Agora, com o lançamento de Metanoia nos cinemas, uma nova fase se inicia, segundo Caíque. Sobre as gravações, ele disse que “foi incrível, uma das experiências mais fortes de toda a minha vida, nem se compara com tudo o que eu já experimentei com as peças de teatro. É outra realidade, uma outra entrega. O mais louco foi ter feito na Cracolândia. Não foi um filme gravado num estúdio ou num lugar preparado para isso, então toda hora a gente tinha intervenção dos viciados que passavam na frente da câmara, que passavam gritando, para matar o outro ou entravam num momento de paranoia da droga. Então a gente tinha que contar com esses problemas todos, mas foi incrível fazer esse filme”, afirma. “A relação com os outros atores foi impressionante porque todos estavam ali para se doar, todos sentiram o mesmo peso nas gravações por conta do local, a Cracolândia, todos se entregaram. O bom é que esse filme tem lágrimas de verdade, a gente não fingiu em nenhum momento porque tudo o que a gente fazia era muito forte”, diz Caíque. Sobre a clinica de reabilitação que pretende montar, ele afirma que “é um sonho muito grande, porque vemos vários artistas que
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que “é um sonho muito grande, porque vemos vários artistas que se perdem nas drogas e não conseguem sair. Com isso, muitas vezes, eles vão para uma clínica tradicional e não se adéquam. Então a gente quer construir essa clínica aqui no sítio de Ibiúna com o objetivo de oferecer um tratamento específico e especializado para quem é artista, para quem precisa extrapolar de outras maneiras, como em aulas de dança, de teatro, de cinema, além do tratamento e do evangelho, que é o mais importante”, afirma. “A repercussão é maravilhosa, já sabemos que a bilheteria em algumas salas do Brasil foi maior que o do Mad Max e isso está
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sendo incrível. As pessoas realmente estão abraçando a ideia. Eu espero que realmente se abram mais portas, que fique mais tempo em cartaz, para que a gente consiga cumprir os objetivos. Estou muito feliz porque eu creio que é uma porta aberta para um novo tempo, o tempo de consolidar o cinema cristão”. Opinião da jornalista A temática do filme é polêmica e atual. Vemos as drogas invadindo as casas de brasileiros de todas as classes sociais, cores, religiões e crenças. No longa, os
craqueiros (verídicos), se misturam com os atores e figurantes que retratam esta triste condição de quem não consegue mais largar o vício, a ponto de abandonar a sua vida e passar dia após dia na busca ‘da pedra’, da ‘raspa da canela do capeta’, nas ruas. Antes de continuarmos, peço licença ao leitor mais uma vez, como já fiz em outras vezes aqui no Portal, para falar das minhas experiências. No sábado, 16, mesmo dia que eu assisti o longa num cinema da Zona Norte de São Paulo, fui convidada a fazer um trabalho pela primeira vez com a Associação Beneficente & Comunitária do Povo (ABCP). Eles levariam as crianças
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que vivem nos arredores (também) da Cracolândia, no centro de São Paulo, muitas filhas de pais viciados e todas expostas à violência da região, para um dia diferente, enquanto as mães eram cuidadas em outro local. Eu fiquei com as crianças, brinquei, cuidei, servi comida, limpei… E senti como se o filme fosse uma continuação das histórias que eu ouvi e tive contato mais cedo. Apesar das falhas que os críticos com toda a experiência e autoridade podem comentar, a mensagem de esperança, que está tão em falta e até fora de moda nas principais rodas culturais, é inegável. Ela é passada tanto no longa quanto na divulgação, com a hashtag #EspalheEsperança. Essa esperança foi o que fez a sala que eu estava ficar lotada em pleno sábado às 19h. Que fez com que o silêncio fosse sepulcral nas cenas em se falava dos ‘mortos-vivos’ (usuários de crack). Que fez soluços chorosos serem ouvidos em uma cena com os atores Silvio Guindane (filho) e Solange Couto (mãe). Que fez corações acelerarem a cada nova aparição de Caio Blat, ator que fez o personagem Jeff, jovem de classe média alta que apresenta Eduardo (Caíque) ao crack. Que, sem spoilers, fez com que as pessoas aplaudissem ao final do filme, mesmo sem ser uma estreia, mesmo ser ter ninguém gravando, mesmo com o baixo orçamento e todos os outros fatores. É um filme que, a meu ver, para além da discussão sobre ser baseado em
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uma filosofia cristã, é brasileiro e com o qual os brasileiros se identificam. Tamanha comoção na sala de cinema eu só presenciei uma única vez, com o aclamado longa Tropa de Elite 2, logo após o Capitão Nascimento dar uma surra no corrupto. Ou seja, foi um bom filme.
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Uma das expectadoras do filme foi Suzeth Perusso, 57, diretora de escola estadual aposentada com 35 anos de experiência na área da educação, além de ter trabalhado na Secretaria da Cultura com projetos de teatro, dança, música etc., que também atuava como jurada, fez diversos trabalhos com mães de alunos que usavam drogas e com esses próprios alunos e hoje trabalha como voluntária em um projeto social que atende moradores de rua.
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“Eu fiquei bastante impactada, chorei, me emocionei. Eu me identifiquei bastante ao ver aquele jovem do filme e o jovem que eu encontro nas ruas, porque a gente vê muitas pessoas que estão vivendo a mesma situação dele. Eles
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Já Leonardo Henrique Dias, 24, formado em Informática pra Gestão de Negócios pela FATEC, que trabalha numa grande empresa na área de informática e está envolvido na área de artes, principalmente com teatro e circo, há três anos, achou o filme “fantástico” por apresentar uma realidade que existe, está perto, mas que ninguém gosta de ver. “O filme é muito sutil, envolvente, ele não apela para choques visuais inúteis. Como fiz trabalhos sociais, vi o desespero mostrado no cinema realmente refletindo o da rua. Ele também não faz um apelo direto à quem está assistindo ou explica a realidade através de palestras deslocadas apenas para o ensino, tudo isso você vê na história do Eduardo, na própria vida dele. É emocionante porque a gente está lidando com vidas, com pessoas, mas o que elas perdem é essa essência de ser humano, pois tudo é vendido para sustentar o vício. Apesar da droga ser vendida como a solução de todos os nossos problemas, o filme mostra claramente que não é isso, que ela não vai satisfazer. É uma corda que você pega para escapar, mas no final ela vai estar enrolada no seu pescoço”, finaliza.
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prefere ficar nas ruas sem alimento, sem comida, sem banho, ele quer se distanciar para não mostrar que está sendo um derrotado, que a vida dele não faz mais sentido e que ele só vive como escravo do vício e isso acaba destruindo a vida dele. Para sair disso ele precisa de uma reviravolta, de uma transformação de vida, e as forças que ele precisa para isso não vai encontrar em pessoas”, opina Suzeth.
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Segundo ela, “o filme relata não apenas a realidade, como também mostra e provoca, no sentido de que existe uma libertação do ser humano, que ele pode ter mais uma chance e conseguir sair dessa situação. É difícil, mas ele sai”, afirma.
estão na rua porque não querem que a família veja ou participe daquela deterioração que ele está vivenciando. Ele
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Dados sobre o craque Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que apenas as capitais brasileiras abriguem cerca de 370 mil usuários de crack. A Cartilha sobre o Crack, publicada pelo Conselho Nacional de Justiça em 2011, diz que a droga “é uma substância psicoativa euforizante (estimulante), preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. […] Quando queima, produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada com ela”. Para ler a cartilha na íntegra clique aqui. Texto: Jéssie Panegassi Fotos: Divulgação/Metanoia
CATEGORIA: SAÚDE
CINEMA, COMPORTAMENTO, CULTURA,
TAGS: 4 U FILMS, CIA DE ARTES NISSI, CINEMA, CRACK, CRACOLÂNDIA, DROGAS, ESPALHE A ESPERANÇA, ESTRÉIA, METANOIA
SOBRE O AUTOR
Jéssie Panegassi
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COMENTÁRIOS Haraceli 17 maio, 2015, 21:50 Muito boa a matéria!!!!! Reply this comment
Adriano Torres 18 maio, 2015, 00:45
Captou exatamente a essência do filme claramente, deixando de lado os problemas e as dificuldades técnicas, a mensagem foi passada, vista e absolvida pelos que foram assistir o filme. Reply this comment
Jéssie Panegassi
Author
18 maio, 2015, 22:01
Obrigada, Adriano! Reply this comment
Rogério Rodrigues 18 maio, 2015, 20:37 Primeiro lugar parabéns a você Jéssie, que se preocupa em trazer bons resultados com matérias relevantes para um publico exigente, gostei muito da matéria, retrata a realidade, me diga qual cinema esta passando que quero assistir, abraços. Reply this comment
Jéssie Panegassi
Author
18 maio, 2015, 21:59
Oi, Rogério! Muito obrigada! Por enquanto o filme está em cartaz até quarta-feira agora. Ainda não saiu se ele vai ficar mais tempo ou não. Alguns cinemas da rede Cinemark e outros da UCI estão com o filme em cartaz em São Paulo. Seguem os links. Um abraço http://www.cinemark.com.br/filmes/metanoia/5364 http://www.ucicinemas.com.br/filme-6519-metanoia+dig Reply this comment
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Suzeth Perusso 18 maio, 2015, 22:32 Amei a reportagem, parabéns Jessir vc é demais. Reply this comment
ROBERTO DIAS 18 maio, 2015, 22:45 ESSE FILME É ESPETACULAR, QUE REALIDADE CRUEL, MOSTRA A SAÍDA PARA TODOS. RECOMENDO A FILHOS, PAIS, EDUCADORES, PROFESSORES E TODOS OS PROFISSIONAIS, VAMOS LÁ ASSISTA LOGO, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE, POIS MERECE GANHAR PREMIO DE MELHOR FILME DO ANO. PARABÉNS CAIQUE, CAIO BLAT, SOLANGE COUTO E OUTROS ATORES MARAVILHOSOS. Reply this comment
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