#OndaCidadã10 por Jéssica Balbino “Eu tive fora uns dias, numa Onda diferente (...)” (Herbert Vianna) O convite para o #OndaCidadã10 foi um presente. Chegou por meio do Écio Salles e com o compromisso apenas do ‘livre pensar’. Fiquei, durante todo o tempo seguinte à viagem, relembrando histórias, conversas, momentos e todo aprendizado e pensando em como condensar tudo em um único texto?! Como fazer um ‘relatório sobre algo que foi tão bem observado por tantas pessoas, de repente, com muito mais experiência do que eu?! E resolvi seguir o conselho da Beá Meira: tudo que fazemos fácil e com prazer, fazemos bem. Portanto, eis aqui. Uma experiência única. Difícil de ser pontuada e impossível de ser esquecida. A sensação de que há muito por fazer, discutir, ensinar e aprender torna tudo mais prazeroso. Agradecer um por um seria redundante e chato, portanto, vou parafrasear Sérgio Vaz, que já esteve presente em outras edições: “Obrigado por tudo, por nada obrigado”.
#OndaCidadã10 O que um padre italiano morador de Fortaleza (CE) tem para trocar com um adolescente de 15 anos, morador da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ). Pode um descendente de índios Venezuelano e morador de Boa Vista (RR) debater com uma feminista da região do Cariri (CE)? E a troca entre uma jovem coordenadora de ONG de Teresina (PI) e um agrônomo de Porto Alegre (RS). Uma biblioteca criada dentro de um açougue e um sarau dentro de um bar que se tornou referência para outros em todo país e que faz os homens ajoelharem no mês das mulheres e lhe pedirem perdão.
Toda essa pluralidade no sertão nordestino, em uma cidade com pouco mais de dois mil habitantes e que entrou na ‘rota turística’ do Estado do Ceará após a inclusão da Casa Grande como roteiro e ponto turístico. E o que crianças e jovens com idades a partir de 7 anos podem contribuir com todo este cenário? Ponto para a curadoria feita por Écio Salles e Fábio Malini, capaz de formar um caldeirão de iniciativas e diferenças que transformaram o #OndaCidadã10, realizado entre os dias 24 e 27 de julho de 2013 na Fundação Casa Grande, em Nova Olinda (CE). O eixo do debate, que começou com os protestos, terminou com a elaboração de uma carta