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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

JÉSSICA PIMPÃO MAGALHÃES

OFICINA BAIRRO CENTRO DE APRENDIZAGEM E ECONOMIA SOLIDÁRIA



OFICINA BAIRRO - ZONA FRAGATA CENTRO DE APRENDIZAGEM E ECONOMIA SOLIDÁRIA

JÉSSICA PIMPÃO MAGALHÃES

Cqrs bmdo Projeto Arquitetônico que será feito no trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Orientador: Prof. Alexandre Maciel Professor Disciplina TCCI: Antônio Carlos Porto Junior

PELOTAS, RS 2015



SUMÁRIO INTRODUÇÃO TEMA CONCEITO | SENTIDO ARQUITETÔNICO VIABILIDADE PROGRAMA DE NECESSIDADES TÉCNICA CONSTRUTIVA - CONTÊINER ATIVIDADES SETOR OFICINAS SETOR CENTRAL SETOR ECONOMIA SOLIDÁRIA SETOR KIDS LOCALIZAÇÃO LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO ANÁLISE DO ENTORNO LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO PROPOSTA DE PROJETO CONCLUSÃO



INTRODUÇÃO

O desenvolvim ento do seguinte relatório apresenta a segunda pesquisa sobre a concepção do projeto de conclusão do curso de A rquitetura e U rbanism o para a disciplina de T C C I do nono sem estre. A pesquisa tem com o objetivo reunir as inform ações necessárias para o direcionam ento do projeto, onde serão apresentados elem entosessenciais para que o projeto se torne entendido e possível. Localizado na cidade de P elotas (R S ) no bairro Fragata, o projeto em questão será nom eado “O ficin a B airro” e consiste no desenvolvim ento de um a construção arquitetônica com foco S ocial e program a de atividades peculiar. S erão apresentadas soluções arquitetônicas no espaço trabalhado, onde o objetivo do projeto consiste na reconciliação do hom em com o am biente natural, juntam ente com o crescim ento individual e aum ento de qualidade de vida das pessoas. D este m odo, o projeto O ficin a B airro tem com o foco levar até as com unidades com vulnerabilidade social um espaço produtivo para gerar conhecim ento, inclusão e renda. T ornando-se referência arquitetônica em atividades sociais, gerando estím ulo nas fam ílias atingidas e crescim entona cidade de P elotas.

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TEMA “Uma nova arquitetura deveria ser ligada ao problema do Homem criador de seus próprios espaços. De conteúdos puros, conteúdos que criassem as próprias formas. Uma arquitetura nas quais homens livres criassem os próprios espaços. Esse tipo de arquitetura requer uma humildade absoluta da figura do arquiteto, uma omissão do arquiteto como criador de formas de vida, como artista: a criação de um arquiteto novo, um homem novo ligado a problemas técnicos, a problemas sociais, a problemas políticos, abandonando completamente toda aquela enorme herança do Movimento Moderno que acarreta umas amarras enormes, essas amarras que produzem a atual crise da arquitetura ocidental. Eu digo ocidental porque o Brasil está tomando parte de uma crise geral de arquitetura que não é somente brasileira, uma crise de formalismo de pequenos problemas, de involuções individuais que nada tem a ver com os problemas da humanidade atual, do Homem atual.” (BO BARDI, 1972)

A escolha do tem a partiu da análise geral dos problem as evidentes no m undo atual. O objetivo da criação do espaço O ficina B airro é suprir um a necessidade evidente na vida de m uitas pessoas com vulnerabilidade social. É visto que o B rasil enfrenta um a crise no setor de desenvolvim ento social, devido às carências de recursos e o descaso com as condições dos am bientes que influenciam diretam ente no processo de desenvolvim ento individual.

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TEMA A forte divisão das classes sociais gera problem as que são perceptíveis na nossa sociedade, ond e há um a parcela d a população que dep ende qu ase ex clusivam ente da adm inistração pública p ara o acesso as condiçõ es básicas d e sobrevivên cia e opo rtunidades para um a vida digna e com propósito. S endo assim , grande parcela da po pulação de P elotas não tem a possibilidade de usufruir de um esp aço dedicado a ex plorar ou encontrar su as potencialidades com um objetivo m aior. D esde que n ascem as pessoasse desenvolvem p ara buscar as necessidades básicas d e sobrevivência e um p adrão de vida ideal b aseado em circunstân cias diversas e m uitas vezes d e acordo com o senso com u m . N este p rocesso, m uitas pessoas, ind ependente da sua classe social perceb em que o cam inho até então seguido não trás realização e desen volvim ento pessoal. S endo assim , é evidente que cada pessoa possui necessidad es particulares e som ente cada um pode descobrir qual a co ntribuição que irão d eix ar no m undo. Juntam ente com o pro blem a de desenvolvim ento pessoal e ex clusão social, o desem prego vem p reocu pando a população em geral, onde entre o ano d e 2014 e 2015 houve um aum ento de 6,8% para 8,3% , segundo o IB G E .N ota-se que grande p arte desta população atingida pelo d esem prego são p essoas qu e d epen dem diretam ente d e recursos públicos, onde é perceptível a desaten ção com estas com unidades. E m vista disso, é evidente a criação de um espaço que aux ilie no pro cesso destes condicionantes tom arem rum os diferentes. Lev an do até as com unidades a estrutura n ecessária para in centivar o pro cesso de transform ar a vid a de p essoas, causando sensações positivas entre o esp aço e as pesso as que o utilizam .

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CONCEITO OFICINA BAIRRO SENTIDO ARQUITETÔNICO

“Ocupar-se com eficiência é obter o melhor resultado naquilo que se faz, usando para tal o mínimo de esforço. Ter eficiência é o ideal de todo àquele que trabalha. Depende de muitos fatores, desde a natureza da obra em que nos empenhamos ao alcance dos meios materiais e instrumentos disponíveis, mas principalmente de concentração mental dirigida ao agir. Descobrir e usar o melhor método para aumentar o rendimento da ação constitui uma arte. É uma arte que deveríamos desenvolver.(..) É muito comum confundir agitar-se com produzir. A ação inteligente é serena, mas firme. O homem criativo é sereno e não vive apressado, a sacudir-se aqui e ali, a correr trepidante de um lado para outro, manejado pela afobação infecunda, fatigante, contagiante e nervosa. O homem ocidental, atuado pela ansiedade, atraído pelo sucesso, esporeado por múltiplas ocupações é infeliz e vulnerável. Ele precisa, para salvar-se de muitos problemas com os nervos, dar sabedoria a seu agir.” (HERMOGENES, YOGA PARA NERVOSOS, 1965, p. 154)

S abe-se que a A rquitetura influencia diretam ente na vida das pessoas, onde nós arquitetos tem os papel fundam en tal de criar um a arqu itetura que prom ova o envolvim ento e desenvolvim ento

hum ano. P artindo

desse

princípio, o

objetivo

é

alinhar o

projeto

arquitetônico com o ferram enta de ações p ara o com bate a vulnerabilidad e social, através d e um novo espaço coletiv o, onde o contato, a tro ca, a perm an ência e o encontro ocorram de form a natural, resgatand o a essência arquitetônica e a essência d a socied ade.


CONCEITO OFICINA BAIRRO SENTIDO ARQUITETÔNICO

Oficina bairro será um espaço com a função de promover oficinas de aprendizagem a crianças jovens adultos e idosos, que busquem uma atividade como meio de ocupação, futuro trabalho ou apenas para despertar criatividade e bem estar na vida destas pessoas. Muitas vezes a falta de estímulos e espaços físicos para o desenvolvimento humano provoca um ambiente fértil para que pensamentos e ações negativas tomem conta da vida destas pessoas, onde acabam se envolvendo com drogas, violência e atividades não benéficas.O projeto não é apenas o espaço em si, mas os momentos, transformações e relações possíveis que irá surgir na vida destas pessoas, possibilitando maior interação social, ampliação de conhecimento e contribuição para uma nova visão de suas realidades.


VIABILIDADE “Empobrece a ciência social em geral. Investir nos setores sociais acarreta um custo que o capital não se propõe a pagar, e a ciência se curva, entra em letargia, deixa o mundo nas mãos dos economistas que vão levá-lo adiante de mãos com a lógica da relação produto capital e competitividade. A ciência humana se faz pobre para interpretar um mundo confuso e conturbado e, desde logo, tudo a ciência econômica. Este enfoque modernoso atinge por caminhos nunca dantes navegados a maioria das falas e dos discursos. Grandes farsas são inventadas e reinventadas. O privilégio continua privilegiando o privilegiado. Os atores mais poderosos se reservam os melhores pedaços do território. Inclusive do território do pensar para impedir o pensar. Apoderam-se das mentes e dos corações e, por consequência, das vidas no pleno movimento da vivência. Tudo isto no mundo da competitividade. A competitividade revela a essência do território, os lugares apontam para as lutas sociais, trazendo a tona virtudes e fraquezas dos atores da vida política e da sociedade. A cidadania se torna menor do que sua percepção. O cidadão pretende transcender o seu espaço primitivo. Todavia, o mundo, expresso desigualmente, não tem como regular os lugares em suas diversidades e, por consequência, a cidadania se faz menor. A desigualdade aponta a impossibilidade da generalização da cidadania. O espaço é esquizofrênico na expressão da exclusão social. Uns homens sentem-se mais cidadãos do que outros. Mas estes homens são apenas consumidores, pois a cidadania depende de sua generalização. Não existem cidadãos num mundo apartado. Não se é cidadão em um espaço onde todos não o são. São consumidores os que expressam direitos e deveres no âmbito do mercado e não no âmbito do espaço público, onde a política é realizada e o poder distribuído. Portanto, este é um mundo de alguns consumidores e poucos, pouquíssimos cidadãos. É preciso construir a cidadania.”

(SANTOS, Milton. Por uma outra globalização, 2000, p. 79)


VIABILIDADE A partir do conhecim en to dos referenciais teóricos S ociais, citaçõ es,e percep ção d anossa realidade, con clui-se qu e a viabilidade do tipo de p rojeto em d esenvolvim en to é viáv el a partir da ajuda do órgão público, m as devido a um a possível dem ora da certificação pelos diferentes órgãos públicos atuantes, liberação d e verba, diferenças e interesses so ciais. O projeto O ficin a B airro será considerado um a E ntidade de A ssistência S ocial P rivada sem fins lucrativos, atuando n as áreas de E ducação, A ssistência S ocial e C om ercial, m antida por em presários do com ércio de b ens, serviços e turism o, tendo com o com plem ento para su a viabilidade constante, convênios co m instituições e parceiros para oferecer assistência técnica, curso s, capacitações e serviços para a população carente. O terreno para inserção do projeto n ecessitou pesquisas, estudos e levantam ento prévios para su a im plantação, onde serão necessário aco rdos com prefeituras ou outros órgãos para sua viabilidade.


PROGRAMA DE NECESSIDADES P ara alcançar os objetivos m encionados buscou -se prim eiram ente m aior aprox im ação com o tem a S ocial, sen do necessárias pesquisas específicas em diferentes ram os além d a arquitetura, reunindo então açõ es determ inantes p ara viabilidade do p rojeto, tais com o:

1. E studo sobre desenvolvim ento hum ano; 2. E studo sobre A rquitetura S ocial; 3. C aracterizar os usuários; 4. C aracterizar as atividades que os usuários gostariam de aprend er; 5. C onhecer os b airros atin gidos; 6. C om preensão das relaçõ es entre os cidad ãos e o serviço público; 7. A nalisar casos sem elhantes para d efinição do p ro gram a; 8. A nalisar casos sem elhantes para d efinição d as diretrizes de projeto; 9. D efinir os aspectos necessários para hum anização no espaço; 10. C ontato com pessoas e profissionais de outras áreas em com um ao conceito, contribuindo as diversas soluções e contribuiçõ es que cad a um pode proporcionar.

A criação de um a ap arência não institucional, deve ser prio ridade no projeto do O ficina B airro. C onquistar as pessoas atrav és do espaço, dando m argem para que queiram estar no local e se sintam acolhidas por ele. O foco não é o espaço em si, m as as relaçõ es possíveis para a concep ção dele e a potencialid ade que ele tem em possibilitar um a m aior interação entre as p essoas, ex pandindo seus conhecim entos e contribuind o para novas visões da cidade e de suas p róprias “realidades”, um local de discussões, troca d e idéias e evolução.


PROGRAMA DE NECESSIDADES P ú b lic o A lv o

O p ú b lic o a lv o d o p ro je to s e rã o fa m ília s q u e a tin g e m o e n to rn o d a á re a e s c o lh id a e q u e d e p e n d e d o s e to r p ú b lic o p a ra a c e s s a r a s c o n d iç õ e s d e o p o rtu n id a d e s d e c re s c im e n to in d iv id u a is e c o le tiv a s . C ria n ç a s , J o v e n s , a d u lto s e id o s o s fa z e m p a rte d o p ú b lic o a lv o , te n d o p rio rid a d e fa m ília s m a is p o b re s e v u ln e rá v e is . A lé m d e s ta p o p u la ç ã o c o m o p re fe re n c ia l n a s a tiv id a d e s d e q u a lific a ç ã o p ro fis s io n a l, a p re n d iz a g e m e p ro g ra m a s . T o d a s a s p e s s o a s q u e re s id e m e m P e lo ta s e n a s re d o n d e z a s s e rã o b e m v in d a s p a ra u s u fru ir d o e s p a ç o , q u e irá a b ra n g e r o u tra s a tiv id a d e s p a ra a p o p u la ç ã o e m g e ra l, c o m o o s e to r d e c o m é rc io , c a fé , p ra ç a d e a lim e n ta ç ã o , á re a s v e rd e s e á re a s d e c o n v iv ê n c ia . O C e n tro S o c ia l te rá c a p a c id a d e e s tim a d a p a ra a te n d e r 1 5 0 0 p e s s o a s , b e n e fic ia n d o s e c u n d a ria m e n te m a is p e s s o a s e n v o lv id a s n o p ro g ra m a . R e p re s e n ta n d o u m p ro je to d e e s c a la g ra n d e n a c id a d e d e P e lo ta s


TÉCNICA CONSTRUTIVA | CONTÊINER P resente no B rasil há m enos de d ez anos, o m étodo busca soluçõ es sustentáveis, reduzindo o desperdício de m ateriais da ob ra em até 30% e sendo de fácil m ão de obra. E x istem dois m odelos e suas dim ensões são p adronizadas, o que torna po ssível criar o projeto padronizado e setorizado. S erá necessário contem plar reforços e acab am entos em função da qu alidade térm ica e acústica. O s tam anhos usados no pré-dim ensionam ento do projeto O ficina B airro serão contêiners de 40’(A = 31,49m ²).

“O projeto de arquitetura sustentável contesta a idéia do edifício como obra de arte e o compreende como parte do habitat vivo, estreitamente ligado ao sítio, à sociedade, ao clima, a região e ao planeta. Se compromete a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem contudo, ser inviável economicamente. A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma sustentabilidade deve considera todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida.”

MELÃO, Alexandre. Trecho de reportagem (Arquitetura sustentável – O que é um projeto sustentável. (Fonte: site arquiteturamaissustentavel.com.br.)


ATIVIDADES

A f i g u r a a c im a a p r e s e n t a im p o r tâ n c ia d e n ú c l e o s c o m p a c to s . O n d e a s p e s s o a s p o s s u e m tr ê s p r in c ip a is s e to r e s d e a ti v id a d e s , o tr a b a lh o , a m o r a d ia e o la z e r . A c r i a ç ã o d e u m lo c a l q u e v e n h a a s e r o tr a b a lh o e o la z e r d a s p e s s o a s g e r a c ir c u la ç ã o d e p e s s o a s , o c u id a d o d o u s u á r io c o m o e s p a ç o e e s tim u la o c o m é r c io e o u t r o s s e r v i ç o s . A s a tiv id a d e s d e s e n v o lv i d a s n o O f ic in a B a ir r o s e g u ir ã o m o d e lo s d e a ç ã o c o n s tr u íd o s p o r d iá lo g o e p e r c e p ç ã o d e a tiv id a d e s q u e o s u s u á r io s te n h a m p r a z e r e m e x e r c e r a lia d o a o c r e s c im e n to p r o f is s io n a l. A p a r tir d e d a d o s a n a lis a d o s o p r o je to O f ic in a B a i r r o te r á f u n ç ã o e m p r o m o v e r s e to r e s lig a d o s à a tiv id a d e d e c o m é r c io , a ju d a n d o n o a u m e n to d e r e n d a d o s u s u á r io s .

A s atividades envolvidas nas oficinas serão nos setores de aprendizagem , lazer, espaço infantil e econom ia. C om plem entando com adm inistração, circulação, acessos, áreas de convivência e estacionam ento. O s setores serão separados por atividades e seu pré dim ensionam ento foi feito a partir das necessidades do usuário e da técnica construtiva.


SETOR OFICINAS A s a tiv id a d e s q u e e n v o lv e m

a s o fic in a s s e rã o d e ta m a n h o p a d rã o e c o m

espaço

s e to riz a d o p a ra d ife re n te s tip o s d e a tiv id a d e s , o n d e c a d a a m b ie n te te n h a c a p a c id a d e m á x im a p a ra tu rm a s d e 3 0 p e s s o a s , to ta liz a n d o e m u m q u a n tita tiv o m á x im o d e 5 0 0 p e s s o a s n e s te s e to r.

Irã o a c o n te c e r d iv e rs o s c u rs o s , p o d e n d o h a v e r in o v a ç ã o e fle x ib ilid a d e d e s te s , p o is o s e s p a ç o s s e rã o p a d ro n iz a d o s , c o m e q u ip a m e n to s b á s ic o s e n e c e s s á rio s p a ra q u e a c o n te ç a m c o m c o n fo rto e v ia b ilid a d e .

E s p a ç o s S e to r O fic in a s :

E s p a ç o G a s t r o n o m i a – 2 u n i d a d e s c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² c a d a E s p a ç o F a r m á c i a / F i t o t e r a p i a - 1 u n i d a d e c o m d e 9 4 ,4 7 m ² E s p a ç o C o s t u r a - 1 u n i d a d e c o m d e 9 4 ,4 7 m m ² E s p a ç o M a r c e n a r i a - 1 u n i d a d e s c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² E s p a ç o R e c i c l a g e m d e m ó v e i s - 1 u n i d a d e c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² E s p a ç o J a r d i n a g e m - 1 u n i d a d e s c o m d e 9 4 ,4 7 m ² E s p a ç o C a r p i n t a r i a - 1 u n i d a d e s c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² E s p a ç o A r t e s a n a t o - 1 u n i d a d e s c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² E s p a ç o C e r â m i c a - 1 u n i d a d e c o m d e 9 4 ,4 7 m ² E s p a ç o M ú s i c a - 1 u n i d a d e s c o m d e 9 4 ,4 7 m ² E s p a ç o P i n t u r a - 1 u n i d a d e s c o m d e 9 4 ,4 7 m ² E s p a ç o H o rta – D im e n s io n a d o d e a c o rd o c o m o jo g o d e v a z io s c ria d o s n o e s p a ç o e x te rio r E s p a ç o a u l a s c o m a t i v i d a d e s f í s i c a s e c o r p o r a i s - 1 u n i d a d e s c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ² c a d a E s p a ç o B i b l i o t e c a - 1 u n i d a d e c o m d e 1 2 5 ,9 6 m ²

T o ta l d e e s p a ç o s = 1 4 u n id a d e s D i m e n s ã o t o t a l d o s e t o r o f i c i n a s = 2 .8 3 5 m ² ( c o m p o s s í v e i s m o d i f i c a ç õ e s )


SETOR CENTRAL

E ste seto r é d e u so p ú b lic o , p o d en d o ser u tiliz ad o p o r fam ílias e v isitan tes. A cap a cid ad e m áx im a p rev ista d e circu lação é d e 2 0 0 p esso as, p o d en d o v aria r d e a co rd o co m ativ id ad es p rev istas e n o s fin ais d e s em an a o n d e o u so n a re g ião é m u ito u tiliz ad o . E sp aço s S eto r C en tral: L iv raria - 1 u n id ad e co m d e 1 2 5 ,9 6 m ² E sp aço d e estu d o e p erm an ên cia - 1 u n id ad e co m d e 9 4 ,4 7 m ² E sp aço D es can so – 1 u n id ad e co m d e 9 4 ,4 7 m ² P átio in tern o - D im en sio n ad o d e a co rd o co m o jo g o d e v az io s criad o Á reas v erd es - D im en sio n ad o s d e aco rd o co m o jo g o d e v az io s criad o Á reas d e co n v iv ên cia - D im en sio n ad as d e a co rd o co m o jo g o d e v az io s criad o T o tal d e esp a ço s = 3 u n id ad es D im en são to tal d o seto r o ficin as = 6 7 5 m ² (co m p o ssív eis m o d ificaçõ es)


SETOR KIDS “Desde que nasce a criança precisa de espaços que ofereçam liberdade de movimentos, segurança e que acima de tudo possibilitem sua socialização com o mundo e com as pessoas que a rodeiam. Espaços estes de direito de todas as crianças sejam eles: públicos, privados, institucionais ou naturais. Segundo Lima (2001, p.16): “o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”. Segundo Vygotsky: “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p. 56). Portanto um ambiente estimulante para a criança é aquele em que ela se sente segura e ao mesmo tempo desafiada, onde ela sinta o prazer de pertencer a aquele ambiente e se identifique com o mesmo e principalmente um ambiente em que ela possa estabelecer relações entre os pares. Um ambiente que permite que o educador perceba a maneira como a criança transpõe a sua realidade, seus anseios, suas fantasias. Os ambientes devem ser planejados de forma a satisfazer as necessidades da criança, isto é, tudo deverá estar acessível à criança, desde objetos pessoais como também os brinquedos, pois só assim o desenvolvimento ocorrerá de forma a possibilitar sua autonomia, bem como sua socialização dentro das suas singularidades. Os espaços devem ser organizados de forma a desafiar a criança nos campos: cognitivo, social e motor. Oportunizando a criança de andar, subir, descer e pular, através de várias tentativas, assim a criança estará aprendendo a controlar o próprio corpo, um ambiente que estimule os sentidos das crianças, que permitam a elas receber estimulação do ambiente externo, como cheiro de flores, de alimentos sendo preparados. Sentindo a brisa do vento, o calor do sol, o ruído da chuva. Experimentando também diferentes texturas: liso, áspero, duro, macio, quente, frio. Carvalho & Rubiano (2001, p.111) dizem que: “a variação da estimulação deve ser procurada em todos os sentidos: cores e formas; músicas e vozes; aromas e flores e de

alimentos

sendo

feitos;

oportunidades

para

provar

diferentes

sabores”. Personalizar o ambiente é muito importante para a construção da identidade pessoal da criança, tornar a criança competente é desenvolver nela a autonomia e a independência. Ao oferecer um ambiente rico e variado se estimulam os sentidos e os sentidos são essenciais no desenvolvimento do ser humano. A sensação de segurança e confiança é indispensável visto que mexe com o aspecto emocional da criança. Oportunizando as crianças de interagirem e em certos momentos que desejarem ficarem sozinhas brincando.”

(COSTA, Vera Lúcia. Trecho de artigo acadêmico sobre O espaço de aula na educação infantil, uma análise de documentos políticos. 2006.)


SETOR KIDS E s te s e to r é d e u s o e s p e c ífic o p a ra c ria n ç a s a té o s o ito a n o s d e id a d e , e p o s s u i u m p ro g ra m a in d e p e n d e n te , c o m p o s to p o r u m p ré d io c o m s a la s m u ltiu s o e s e u re s p e c tiv o p á tio , s e n d o s e p a ra d o d o s o u tro s s e to re s p a ra s e g u ra n ç a d a s c ria n ç a s e tra n q ü ilid a d e d o s p a is . O e s p a ç o k id s fo i c ria d o c o m o c o m p le m e n to d e u m a n e c e s s id a d e d a s fa m ília s , o n d e o p ro je to d e u m a n o v a c re c h e q u e fo i p ro m e tid o a o b a irro fa rro u p ilh a p e la p re fe itu ra e s e g u n d o o s m o ra d o re s fo i e s q u e c id o . O e s p a ç o é d e d ic a d o e s p e c ia lm e n te p a ra c ria n ç a s q u e o s p a is n ã o tê m c o m q u e m d e ix a r n o h o rá rio d o s e u tra b a lh o e s e rv e d e a p o io p a ra o s p a is q u e e s ta rã o n a s o fic in a s d e a p re n d iz a g e m . A c a p a c id a d e é p a ra 4 0 0 c ria n ç a s , s e n d o n e c e s s á rio s 1 ,5 m ² p a ra c a d a c ria n ç a p o d e r e x e rc e r s u a s a tiv id a d e s .

R e c e p ç ã o e a d m in is tra ç ã o S a la s m u ltiu s o (d iv e rs ific a d o s d a s s a la s d e a u la d e c o s tu m e ) - 2 u n id a d e s c o m 1 2 5 ,9 6 m ² c a d a B rin q u e d o te c a - 1 u n id a d e s c o m 1 2 5 ,9 6 m ² B ib lio te c a in fa n til - 1 u n id a d e s c o m 1 2 5 ,9 6 m ² E s p a ç o in te rn e t - 1 u n id a d e s c o m 6 2 ,9 8 m ² R e fe itó rio – 1 u n id a d e c o m 1 2 5 ,9 6 m ² S a la p a ra p ro fe s s o re s - 1 u n id a d e c o m 6 2 ,9 8 m ² S e c re ta ria e s e rv iç o s - 1 u n id a d e c o m 6 2 ,9 8 m ² S a n itá rio s e v e s tiá rio s – 3 u n id a d e s c o m 6 2 ,9 8 m ² c a d a F ra ld á rio – 1 u n id a d e c o m 3 1 ,4 9 m ² C irc u la ç ã o - D im e n s io n a d a d e a c o rd o c o m o a p ro v e ita m e n to d e e s p a ç o P á tio in te rn o - 4 0 0 m ² T o ta l d e e s p a ç o s = 1 2 u n id a d e s D im e n s ã o to ta l d o s e to r o fic in a s = 1 7 6 5 m ² (c o m p o s s ív e is m o d ific a ç õ e s )


SETOR SERVIÇOS Recepção Secretária - 1 unidade com 62,98m² Depósito - 1 unidade com 62,98m² Sanitários e vestiários - 4 unidade com 62,98m² Cozinha e espaço para funcionários - - 1 unidade com 62,98m² Espaço recolhimento e separação de objetos recicláveis - - 1 unidade com 62,98m² Estacionamento – Será dimensionado de acordo com o jogo de vazios criado, dando prioridade para espaço com bicicletários para incentivar o uso. Acesso carga e descarga no estacionamento Total de espaços = 20 unidades Dimensão total do setor oficinas = 560m² (com possíveis modificações)

ÁREA TOTAL DOS ESPAÇOS = 4.302,63 (com possível aumento devido os espaços públicos)


LOCALIZAÇÃO CENTRO DE

ENTRADA DA

EVENTOS

CIDADE

uf s s f op ESCOLHIDO

BAIRRO FRAGATA RODOVIÁRIA

AVENIDA BENTO GONÇALVES

Figura 1 - Foto aérea de localização do terreno na cidade de Pelotas, RS. (Fonte: Google Maps)

0 SDQQDMN DRBNKGHCN DRSË RHST@CN M@ DMSQ@C@ C@ BHC@CDu @N K@CN CD TL @ HL ONQS@MSD A venida e ao lado do term inal R odoviário. O local é servido de infra-estrutura e transporte público. A tualm ente, o terreno é propriedade da p refeitura e a pouco tem po foi oferecido p ara construção d a nova sed e da C âm ara d e vereado res de P elotas. A escolha do terreno do P rojeto O ficina B airro b usca firm ar acordo com prefeitura de P elotas. O nde a escolha do terreno parte d a prem issa de ser um a Á rea E special de Interesse d o am biente C ultural (A E IA C ) de acordo com o plano diretor da cid ade de P elotas e que seja inserido em local considerado central e consolidado, abran gendo v ários bairros ao seu redo r para poder atend er m aior núm ero de pesso as.


LOCALIZAÇÃO


ANÁLISE DO ENTORNO


ANÁLISE DO ENTORNO


LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO DE ESGOTO A p e s a r d e o f o c o s e r o p r o je to O f ic in a B a ir r o , é im p o s s ív e l n e g lig e n c ia r o p r o b le m a d a la g o a d e e s ta b iliz a ç ã o d e e s g o to . P a r a is s o , e s ta á r e a s e r á c o n s id e r a d a p a r t e d o p r o je to e u m a p r o p o s ta p a is a g ís tic a d e tr a ta m e n to d e e f lu e n te s e r e v ita liz a ç ã o u r b a n a c o m o m e io d e c o m p le m e n to à e d if ic a ç ã o p r in c ip a l s e r á c r ia d a , f a z e n d o p a r te d o p r o je to d e f o r m a s e c u n d á r ia . O lo c a l a p r e s e n ta d iv e r s o s a c e s s o s a o r e d o r d o te r r e n o . P o s s ib ilita n d o a m a r c a ç ã o d o s d if e r e n te s s e to r e s d o p r o g r a m a , p o s s ib ilita n d o o r g a n iz a ç ã o e v is ib ilid a d e n o p r o je to .


TERRENO

É visto que o terreno possui características am bientais valiosas para que o projeto O ficin a B airro seja im plantado, sendo as principais sua localização e a com plex idade dos bairros em seu entorno, potencializando o objetivo do projeto. A pesar dos conflitos que o terreno apresenta, sendo a lagoa d e estabilização de esgoto o m ais preocupante, a área tem grande poten cial e abran ge m uitos bairros com fam ílias que necessitam d e assistência social e segundo entrevistas, os m oradores ficam tristes por receberem prom essas não cum pridas de governantes e candidatos, m as apesar disso afirm aram serem m uito felizes naquele am biente apesar d e todos os problem as. O utro aspecto de d estaque é a visibilidade que o local possui, sendo localizado na entrada e saíd a da cidade de P elotas, em frente ao term inal rodoviário, considerado um prédio de destaque e de v alor arquitetônico. A pesar de tantos outros terrenos na cidade, o vazio urbano gerado nesta área é de grand e desp erdício n a cidade d a cidad e


LEVANTAMENTO FOTOGRテ:ICO


LEVANTAMENTO FOTOGRテ:ICO


LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

O levantam ento foto gráfico e as visitas ao local perm itiram identificar qu e o entorno é m uito utilizado pelas fam ílias dos bairros próx im os, nos finais de sem ana o espaço público é super aproveitado para a integração social e atividad es relacionad as ao bem estar. O term inal rodoviário aux ilia no transporte e a praça S uzu foi eleita a praça é um eq uipam ento urbano d e grande qualidad e e foi eleita com o praça popular m ais usada na C idade d e P elotas. O terreno fica inserido em local relevante na cidade, possuindo grand e visibilidade, arborização, ond e se dá d estaque ao carinho e cuid ado dos m oradores pelo local.


PROPOSTA INICIAL


PROPOSTA INICIAL


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