1º EDIÇÃO
Guia em
Defesa de uma
Infância Saudável
a
erotização da
moda
Infantil
O mercado de Moda Infantil cresce diariamente, proporcionando também excelentes oportunidades de trabalho para crianças e adolescente. Um detalhe muito importante, porém, e que parece estar sendo colocado de lado, é que a moda infantil está cada vez mais adulta, o que acaba se refletindo no comportamento diário destas crianças. Os pais devem estar atentos a roupa que vão comprar para o seu filho, em especial para a filha, já que infelizmente nos dias de hoje a erotização infantil está se propagando
Dicas para a escolha de uma boa agência de modelos O mercado da moda tem se tornado cada vez mais competitivo e desejado por crianças e adolescentes. È fato que existe um excelente potencial no universo da moda infanto- juvenil e também artístico. Pais cujos filhos almejam a Profissão Modelo devem dar toda atenção que exige qualquer profissão. E tratando-se de crianças e adolescentes a atenção deve ser redobrada.
Mas atenção: O desejo de ser Modelo deve ser manifestado pela criança antes de qualquer iniciativa. Devemos observar atentamente os perfis de empresas que ofertam o serviço de representação publicitária, pois existem falsas agências no mercado. Agências que se especializam somente em vender Books e não apresentam as aspirantes ao mercado publicitário ou de moda. O foco dessas agências está longe de atender as expectativas da criança e pais. Algumas medidas podem ser tomadas para evitar erros na escolha da agência: 1 • Uma análise rápida do mercado pode
de maneira assustadora. Este é um fato que tem preocupado sociólogos, educadores e a sociedade em geral. O problema tem origem na própria educação dos pais que, na maioria das vezes, acha bonito e engraçadinho vestir os pequenos como adultos. Não podemos também esquecer a influência externa oriunda das coleguinhas de escola, vizinhas, primas, televisão e mídia em geral. A criança apresenta a tendência de imitar o seu ídolo e querer se vestir igual. Não podemos esquecer da época em que, inspiradas por um famoso grupo de pagode da moda, meninas de 4 ou 6 anos dançavam a famosa dança da garrafa. Paralelamente, assistíamos na televisão aos casos de crime de violência sexual e pedofilia aumentarem assustadoramente. Este é, na verdade, o fator mais preocupante disso tudo, ou seja, os riscos que as crianças correm ao usar certas roupas. Não estamos sendo moralistas, apenas queremos alertar
os pais para que respeitem a infância de seus filhos e, acima de tudo, não cedam a pressões psicológicas quando a sua filha quiser comprar um batom vermelho ou uma saia curta. Para tudo há o tempo certo. Hoje em dia parece ser ofensa grave uma menina de 6, 8 ou 10 anos vestir um vestido com babadinhos ou renda, ou um menino de 6, 8, 10 anos usar calções e uma camiseta comum. Na verdade, isso deveria ser regra e não exceção. Até mesmo as festas infantis hoje em dia já apresentam outra conotação: desprezando as personagens infantis, as crianças buscam Beyonce e Lady Gaga, que acabam por ser transformar em verdadeiras aberrações humanas, endeusadas por crianças inocente. Cabe aos pais ensinar, orientar e alertar os seus filhos dentro do lar! Pense na sua família, diga não à erotização infantil e proteja os seus filhos.
ser feita através dos comerciais de TV, das Revistas especializadas, dos catálogos, dos desfiles, dos anúncios publicitários. Dessa maneira, será possível aos pais, não só ter uma idéia da dimensão deste mercado como também observar se o seu filho se enquadra no perfil requisitado.
Isso é prejudicial ao desenvolvimento da criança. O agenciamento deve ser realizado pelo Responsável Legal mediante contrato para divulgação da imagem do menor. A agência irá solicitar material fotográfico profissional para desenvolvimento das atividades e o pagamento deste poderá ou não, fica a critério de cada agência, ser efetuado através de desconto sobre as futuras participações como modelo.
2 • Informar-se sobre as melhores Agências de Modelo no segmento infanto-juvenil e buscar orientação de como proceder junto às agências. Visitar o site, blog e perfis sociais da agência é muito importante. Nestes vão constar trabalhos realizados, material de modelos, opinião de outros pais sobre o trabalho da agência. Muito importante também é verificar junto aos órgãos de defesa do consumidor se há alguma queixa contra a agência e se o problema foi solucionado. 3 • Uma agência irá solicitar envio de fotos recentes da criança, que podem ser caseiras, para uma pré-avaliação. Em seguida, deverá agendar um teste de fotogenia e/ou vídeo, uma entrevista para conhecer a criança pessoalmente, onde o Responsável Legal deverá estar presente. Os critérios para aprovação podem variar de uma agência para outra, de acordo com o mercado que cada uma atua. 4 • Recomenda-se escolher uma Agência para representar o modelo. Atender várias agências implica em ausentar-se demais da Escola e submeter a criança a uma rotina de adulto.
5 • É importante ter conhecimento de que agência nenhuma poderá garantir que o modelo será aprovado p/ as campanhas. Não se pode estimar quanto tempo irá levar para que o modelo seja colocado no mercado. Quem aprova, quem escolhe os modelos é o Anunciante - Cliente, de acordo com o objetivo de sua campanha. 6 • Não agencie seu filho sem conhecer pessoalmente a empresa, pois estamos falando da imagem de um menor, e tais ações quando feitas sem uma minuciosa pesquisa e comprovação, podem acabar gerando repercussões negativas para a aspirante a modelo e como também aos pais. • Márcia Marques • Autorizada Miss Brasil Infantil da Cidade de São Paulo Proprietária da Agência Nini Casting / SP
Culto à erotização estimula sexualidade precoce e pedofilia Ao mesmo tempo em que acelera fases do desenvolvimento infantil, o forte apelo sensual na publicidade, novelas, músicas e outros produtos culturais torna, ainda que de forma camuflada, o abuso de crianças uma prática social aceitável. A mesma sociedade que condena, com toda razão, os terríveis crimes envolvendo a pedofilia – abusos sexuais contra crianças – também promove de forma mecânica e maciça uma cultura que valoriza a erotização precoce dos pequenos e faz disso uma fórmula imbatível para vender produtos, criar moda, influenciar pessoas e, principalmente, acumular muito dinheiro. A sexualidade exacerbada está presente no dia a dia de todos no Brasil. Bombardeadas por estas informações, muitas crianças têm o seu desenvolvimento afetado, atropelam fases importantes da vida e acabam transformadas em miniadultos. Para a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jane Felipe, especialista em educação infantil, a sociedade vive hoje um momento de “pedofilização”, ou seja, a pedofilia como prática social contemporânea e, de uma forma camuflada, aceitável.“A mesma sociedade que promove leis justas de proteção às crianças e adolescentes também ajuda a projetar pela mídia um desejo cada vez maior pelo corpo, na maioria dos casos, feminino. A mulher, para conquistar espaço, precisa ser desejável”. Para a pesquisadora, as conseqüências são graves. “O que acontece é uma busca pela combinação entre a ingenuidade quase infantil e o desejo extremo. Isso captura homens, mulheres e também tem afetado a subjetividade das crianças, que tem se mostrado muito preocupadas com a estética. Existem casos de meninas de 4 e 5 anos que só querem comer alface ou rejeitam certos modelos de roupas.Tudo para não parecerem gordas ou distantes das imagens propagadas pela TV e copiadas pelas amiguinhas”, completa a especialista.
A médica sexóloga Nilva Ferreira Pereira concorda que existe uma incoerência no comportamento da sociedade, mas faz algumas ressalvas em relação à questão sexual. “Não existe sexualidade precoce, ela nasce junto com o indivíduo. No caso das crianças, o sexo não é focalizado no genital, não há objeto do desejo definido. O que existe é a descoberta corporal, a exploração saudável e normal”, explica. “O problema é que a erotização adulta está chegando cada vez mais cedo. As crianças não estão se desenvolvendo em suas etapas normais. Está havendo um atropelo. Deveríamos tratar crianças como crianças, para que elas consigam amadurecer no tempo delas”, acrescenta. O passo mais importante para mudar o processo de erotização da infância seria transformar a escola em um local de debate sobre o tema. Os educadores poderiam cumprir o seu papel de questionar o atual funcionamento da sociedade e, com a ajuda e a opinião dos próprios jovens, encontrar caminhos mais adequados para que todos tenham consciência da realidade que estão vivendo. “As crianças também precisam ter a noção de domínio do próprio corpo e saber que ninguém pode mexer com elas sem que queiram. Sem fazer terrorismo, os pais e a escola poderiam dar estas orientações, além de alertar sobre a importância de que, caso algo de errado aconteça, a criança tem um adulto de confiança para contar o que houve e não fique apenas presa ao medo ou à confusão”, indica Nilva. “Com uma sociedade onde o apelo visual reina e as crianças se transformam em consumidores vorazes, podemos esperar que as próximas gerações carreguem um vazio existencial e uma frustração muito grandes. Além do vazio do bolso, é claro”, comenta a sexóloga. Além de pais e professores, os próprios veículos comunicadores precisam iniciar um processo de conscientização. De acordo com Dulce Adorno, doutora em Ciências Sociais Aplicadas com a tese Interferência da TV no Comportamento dos\ Adolescentes, a mídia desenvolve precocemente a sexualidade infantil e, ao mesmo tempo, não forma adultos para lidar com isso. “Existe uma falha na educação. A TV é uma referência na vida das pessoas e é preciso um maior controle sobre o que é
veiculado. Nada de censura, mas é preciso que as pessoas responsáveis por este setor tenham a preocupação de oferecer um produto mais sério e comprometido com o desenvolvimento dos jovens”, analisa. O professor de Comunicação Publicitária e Marketing da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Claudine Luiz Pessoto, admite que propagandas e programas de televisão forçam uma antecipação no amadurecimento das crianças. Meninas de 5 anos vestidas como se tivessem 20 ou meninos recém-saídos das fraldas querendo mostrar virilidade são fáceis de serem encontrados hoje em dia. Até mesmo alguns pais enaltecem este comportamento, orgulhosos da “esperteza” dos filhotes. “Se uma menina não tem um adereço ou uma roupa da moda, ela não se sente integrada ao grupo. O bombardeio de informações desperta o interesse precoce. As escolas deveriam encarar esses problemas e discuti-los até mesmo em sala de aula”, reforça Pessoto. O importante desafio de esclarecer e orientar quem ainda está começando a viver também é lembrado pela professora Cláudia Ribeiro, da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, com mestrado e doutorado em Sexualidade Infantil pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “A criança é um ser erótico, mas diferente do adulto. O que a mídia tem feito é estimular o prazer passando por cima das fases de desenvolvimento dos jovens. Cabe aos professores a consciência de trabalhar com estes temas, respeitando o jeito que cada criança tem de enxergar o mundo”. padrões, os pais e/ou responsáveis devem seguir uma seqüência de palestras educacionais, paralelamente com as seletivas das candidatas. Buscamos lidar comercialmente com este concurso, porém sem fugir das regras cabíveis que compõe o universo lúdico das meninas de 8 a 12 anos (nosso público). Além, claro, das exigências legais do estatuto da infância e juventude.
Testemunhamos importantes transformações tecnológicas que impulsionaram mudanças sociais e psicológicas. Ser criança hoje é bem diferente de ter sido criança poucas décadas atrás. Incorporados à sociedade de consumo, os pequenos de agora
servida não apenas nas TVs, mas também em outdoors, Internet e impressos. A TV acaba sendo transformada numa conveniente ‘babá eletrônica’, que mantém os filhos quietos, enquanto os pais trabalham ou se ocupam com os afazeres domésticos.
podem desejar e consumir calçados e roupas de grife, itens antes privativos de adultos. A sexualidade não é mais restrita aos espaços privados. Ela está sendo
A modernidade, com a velocidade nas mudanças e crescente exigência para manutenção da vida profissional, trouxe certo ‘relaxamento’ sobre as coisas da vida familiar.
A criança de hoje
A preocupação com o processo de erotização da infância deve resultar em ações voltadas antes para os resultados mais graves deste processo: a gravidez precoce e a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Um dos maiores problemas é a antecipação do interesse por uma sexualidade que a criança deveria ter lá na frente. Por isso, estatísticas mostram meninas na faixa etária entre 10 e 14 anos que já são sexualmente ativas ou já são mães. A criança não é um adulto. Adotando precocemente seus comportamentos, ela os naturaliza, sem ter passado ainda pelas etapas de amadurecimento e incorporação de valores. Desconsiderar as fases do desenvolvimento humano abre a possibilidade de efeitos nocivos ao funcionamento cognitivo, físico e mental. Se ela chegar a ser vítima de violência sexual, qual parâmetro vai ter para identificar que foi vítima de abuso?
Apresentamos um guia básico de segurança on-line para pais, com o propósito de orientar os mesmo a identificar ou prevenir o uso indevido deste recurso. Ter cuidado com o que se coloca na internet deveria ser a regra. Mas são cada vez mais comuns os casos de “sexting” (uma junção das palavras sex [sexo] e texting [envio de mensagens]), quando vídeos e imagens com conteúdo sexual vazam na internet ou via celulares. Um caso recente, registrado na cidade de Bom Retiro do Sul (RS), mostra que pais e educadoresdevemficaratentosàquestão, que pode gerar graves consequências psicológicas para as vítimas. Como fazer para evitar problemas? Segundo a coordenadora do projeto “Ética e cidadania digital” do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, Cristiana Mattos Assumpção, o raciocínio
é simples: nunca coloque nada na internet que você não mostraria para sua mãe. “É uma informação que vai ficar lá para sempre, [o adolescente] pode se arrepender depois de tê-la colocado lá. Ele tem que lembrar que está num espaço com um público muito amplo”, diz. Ela conta que nem sempre os estudantes “acreditam” na importância da segurança digital. “Quando há notícias na mídia sobre alguém que se expôs demais e comentamos isso em aula, alguns acreditam [no perigo], outros não. Mas nossa esperança é a de que estamos plantando uma sementinha, e que eles vão pensar bem antes de fazer qualquer coisa”, diz.
Acompanhamento O acompanhamento do uso que as crianças fazem do computador e do celular é a melhor forma de evitar a veiculação de conteúdo inapropriado. Segundo Quézia Bombonatto, presidente da ABPD (Associação Brasileira de Psicopedagogia), os valores passados por pais e professores são decisivos
Em
para que os jovens saibam distinguir o quanto podem expor nesses meios. Para ela, os pais devem observar as orientações dadas aos filhos, assim como devem observar também a que programas eles assistem e que livros leem, por exemplo. A psicopedagoga ressalta, no entanto, que isso não quer dizer que
“amiguinho” do filho: “Ele não pode entrar numa de virar amigo do filho, porque senão ele perde a relação de pai. Ele tem que orientar esse jovem, e isso significa, dentre outras coisas, impor limites”.
o pai precise virar
desenvolvimento
Na criança e/ou adolescente, o senso crítico ainda não está amadurecido, por isso ele se expõe mais. Há ainda uma forte necessidade de ser aprovado pelo grupo, fazendo muitas vezes “qualquer coisa” para se distinguir. “Às vezes, se ele não tem como chamar a atenção, ele lança mão
de todos os artifícios possíveis, sejam eles positivos ou negativos”, diz. A sexualidade também é outro aspecto que está sendo desenvolvido nessa época. O jovem, segundo a psicopedagoga, pode ter dois comportamentos em relação a isso: ficar retraído em relação ao corpo ou, no
outro extremo, querer exibi-lo. Contribui para esse segundo comportamento a excessiva erotização existente sobre o corpo jovem na mídia e na sociedade. É aí que a família tem de estar por perto, para que não haja a exposição do adolescente nessa fase “imatura”.
Cuidados com a Internet De 7 a 8 anos: o interesse aumenta Dicas de segurança Parte do comportamento normal das crianças nesta faixa etária é ver como elas conseguem escapar impunes. Enquanto estiver on-line, uma criança desta idade poderá entrar em sites ou conversar em salas de bate-papo não autorizadas pelos pais. As crianças com idade entre sete e oito anos possuem um senso de família muito forte. Elas estão apenas começando a desenvolver um senso de moral e identidade sexual próprios, e geralmente possuem um grande interesse nas atividades das crianças mais velhas ao seu redor. Entre os 7 e 8 anos de idade, as crianças tendem a confiar nos outros com muita facilidade e geralmente não questionam autoridade.
O que as crianças com idade entre 7 e 8 anos fazem on-line As crianças nesta idade gostam de surfar em busca de divertimento e jogos interativos. Elas provavelmente já usam e-mail e provavelmente já experimentaram entrar em sites e salas de bate-papo não permitidas pelos pais.
• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos. • Estimule-os a visitar apenas os sites que você aprovou. • Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar seu uso com facilidade. • Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição. • Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores. • Crie uma conta de e-mail compartilhada pela família junto ao seu provedor, em vez de permitir que seus filhos tenham suas próprias contas de e-mail. • Ensine-os a consultá-lo antes de fornecer qualquer informação pessoal através de e-mail, salas de bate-papo, grupos de discussão, formulários de registro e perfis pessoais. • Ensine-os a não baixar software, música ou arquivos sem a sua permissão.
• Use filtros de e-mail para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou que contêm determinadas palavras ou frases. • Não permita que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas nesta idade. • Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo e grupos de discussão monitorados e em sites infantis reconhecidos. • Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades on- line, da mesma forma que conversa sobre suas atividades no mundo real, onde ainda estão conhecendo novas pessoas. • Converse com seus filhos sobre sexualidade saudável, pois eles podem encontrar com muita facilidade material de conteúdo adulto ou pornográfico on-line. • Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém on-line fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.
De 9 a 12 anos: boas habilidades on-line Pré-adolescentes querem saber tudo e já ouviram falar do que está disponível na web. É normal que eles tentem ver o que há on-line. Para assuntos que os pais consideram censuráveis (por exemplo, conteúdo adulto sexualmente explícito ou instruções sobre como construir uma bomba), os pais podem usar filtros de conteúdo para ajudar a bloquear esse tipo de conteúdo.
Os anos de pré-adolescência representam um período de rápidas mudanças na vida das crianças. Embora nesta idade elas ainda sejam muito dependentes da família, elas querem mais independência. As crianças com idade entre 9 e 12 anos também começam a se interessar pelo mundo ao seu redor e o relacionamento com os amigos passa a ter extrema importância.
O que as crianças com idade entre 9 e 12 anos fazem on-line As crianças nessa faixa etária usam a Internet para fazer pesquisas escolares. Além disso, também baixam música, usam e-mail, jogam jogos on-line e votam em seus ídolos favoritos em sites de fã-clubes. Seu modo preferido de comunicação com os vamigos é através de mensagens instantâneas.
Dicas de segurança • Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos. • Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos das crianças. • Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição. • Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades on-line, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades. • Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual. • Permita que seus filhos usem apenas salas
Sinaisde alerta
Indícios que podem ser observados nas crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual:
de bate-papo monitoradas em sites infantis reconhecidos. • Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais ao usar e-mail, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições on-line. • Ensine seus filhos a não baixar programas sem a sua permissão — eles podem baixar spyware ou vírus de computador involuntariamente. Além disso, ensine os que, se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, podem estar violando leis de direitos autorais. • Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém on-line fizer com que se sintam
• Comportamento arredio em casa e na escola; • Irritabilidade e choro com freqüência; • Momentos de silêncio total; • Dificuldade de se relacionar
desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo. • Converse com seus filhos sobre pornografia on-line e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade. • Insista em ter acesso às contas de e-mail e de mensagens instantâneas para ter certeza de que não estão falando com estranhos. •Conversecomelessobrecomportamento responsável e ético on-line. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.
com outras pessoas; • Medo de sair de casa; • Receio de ficar sozinha com determinada pessoa dentro de casa, seja ele pai, tio ou qualquer outro conhecido.
Dicas de Alimentação Saudável Saiba como interpretar a pirâmide alimentar corretamente e garanta uma alimentação saudável ao seu filho
hora de interpretar a prescrição dada pelos profissionais. O Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria preparou uma pirâmide alimentar para as crianças, explicando o significado de cada nível da pirâmide, as quantidades recomendadas para cada faixa etária e a quantidade de alimento que representa uma porção.
“Comer, comer é o melhor para poder crescer...”. Como diz a cantiga infantil comer bem é o segredo para crescer e se desenvolver com saúde. Desde muito cedo os pais se preocupam com a alimentação dos filhos. Algumas invenções da indústria de alimentos, sobretudo aquelas que prometem facilitar a rotina, acabam fazendo com que a criança prefira biscoitos doces saborosos a um prato nutritivo.
Confira as ilustrações abaixo e aprenda como interpretar a Pirâmide Alimentar:
Número de porções ao dia recomendada de acordo com a faixa etária, segundo os grupos da Pirâmide Alimentar: Grupo alimentar
Idade 6 a 11 meses
Idade 1a3 anos
Idade Préescolares
Idade Adolescentes
1
Cereais, pães, tubérculos e raízes
3
5
5
5a9
2
Verduras e legumes • Frutas
3•3
3•4
3•3
4•5
3
Leites, queijos e iogurtes • Carnes e ovos • Feijões
4
Óleos e gorduras • Açúcar e doces
3•2•1
2•0
Pães, cereais, tubérculos, raízes • 1 ½ colheres de sopa de aipim cozido ou macaxeira ou mandioca ou duas colheres de arroz branco cozido ou aveia • 1 unidade de batata cozida • ½ unidade pão tipo “francês” • 3 unidades de biscoito de leite ou biscoito tipo “cream-craker” • 4 unidades de biscoito tipo “Maria” ou “maisena” Frutas • ½ unidade de banana nanica ou caqui ou fruta do conde • 1 unidade de caju ou carambola ou kiwi ou laranja ou pêra ou laranja lima ou nectarina ou pêssego • 2 unidades ameixa preta/vermelha ou limão • 4 gomos de laranja Bahia ou seleta • 9 unidades de morango Verduras, legumes, hortaliças • 1 colher de sopa de beterraba crua ralada ou cenoura crua ou chuchu cozido ou ervilha fresca ou couve na manteiga cozida • 2 colheres de sopa de abobrinha ou brócolis cozido • 2 fatias de beterraba cozida • 4 fatias de cenoura cozida • 1 unidade de ervilha torta ou vagem • 8 folhas de alface Leguminosas • 1 colher de sopa de feijão cozido ou ervilha seca cozida ou grão de bico cozido • ½ colher de sopa de feijão branco cozido ou lentilha cozida ou soja cozida
Alimentar-se bem, ingerindo verduras, legumes, cereais e frutas, é a orientação de médicos e nutricionistas. Mas, qual a quantidade certa? A dúvida surge na
Níveis da pirâmide
Quantidade de alimentos que representa uma porção:
3•2•1
2•1
3•2•1
1•1
3•2•1
1•2
Carne bovina, frango, peixes, ovos • ½ unidade de bife bovino grelhado ou filé de frango grelhado ou omelete simples ou ovo frito ou sobrecoxa de frango cozida ou hambúrguer • 1 unidade de espetinho de frango ou ovo cozido ou moela • 2 unidades de coração de frango • 1 filé de merluza ou pescada cozida • ½ unidade de peito de frango assado ou sobrecoxa ou coxa • ½ fatia de carne bovina cozida ou assada • 2 colheres de sopa de carne bovina moída refogada Leites, queijos e iogurtes • 1 xícara de chá de leite fluido • 1 pote de bebida láctea ou iogurte de frutas ou iogurte de polpa de frutas • 2 potes de leite fermentado ou queijo “petit suisse” • 2 colheres de sopa de leite em pó integral • 3 fatias de mussarela • 2 fatias de queijo minas ou pasteurizado ou prato • 3 colheres de sopa de queijo parmesão Óleos e gorduras • 1 colher de sobremesa de azeite de oliva ou óleo de soja ou milho ou girassol • 1 colher de sobremesa de manteiga ou margarina Açúcares • ½ colher de sopa de açúcar refinado • 1 colher de sopa de doce de leite cremoso ou açúcar mascavo grosso • 2 colheres de sobremesa de geléia • 3 colheres de chá de açúcar cristal Fonte: Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Boas Idéias Existem muitas maneiras de colaborar para o bem-estar das pessoas que nos cercam. Uma ajuda ou um ato de compreensão dentro da nossa família ou na nossa turma da escola acabam refletindo de forma positiva. Mas como as crianças - que não têm dinheiro, independência, nem mesmo idade para votar - podem ajudar a
melhorar o dia a dia da comunidade? Elas precisam ser “despertadas” para a solidariedade! Na verdade, todo mundo pode explorar seus dons em benefício de outras pessoas. E quem faz o bem ao próximo recebe em dobro, em triplo! Que tal você estimular seu filho a entrar também para o mundo das boas práticas sociais? Estimule seu
filho e amiguinhos a criar ações, onde todos possam dividir, apoiar e até doar. Ações como plantar uma árvore, doar brinquedos e roupas, ou mesmo um gesto de carinho, como visitas a hospitais infantis, podem enriquecer não apenas o cotidiano de seu filho como todos os envolvidos.
Quebrando o silêncio Abusar sexualmente de crianças é um crime grave, e a pena varia entre 6 a 10 anos de prisão. O número de crianças que sofrem ou sofreram abuso sexual tem crescido no Brasil. Para piorar a situação, as vítimas são cada vez mais novas: estudos do Unicef revelam que
49% das crianças que sofrem este tipo de violência dentro de casa apresentam entre 2 e 5 anos. A cada 10 casos registrados, oito apresentam um abusador já conhecido da criança. Essa pessoa, na maioria das vezes, é alguém de quem ela gosta e em quem confia. Quase sempre o agressor
convence a criança a fazer o que ele quer com recompensas ou ameaças. Portanto, desconfie! Qualquer comportamento suspeito deve ser conversado com a criança. Jamais tenha medo ou receio de perguntar a ela o que vem acontecendo.
Comportamentos que podem indicar abuso sexual Humor e sono
Apresentar alterações no humor e pesadelos
Urinar na cama Voltar a urinar na cama Agressividade
Apresentar comportamento agressivo
Apetite
Resistência em se alimentar
Medo
Resistência em ficar na presença de muitas pessoas e medo
Escola
Baixo índice de aproveitamento escolar
Higiene
Ausência ou excesso de hábitos de higiene com relação ao banho
Fala
Comportamento ou fala muito sexualizado para a idade
Educação Ambiental
Todos nós influenciamos e alteramos a vida em nosso planeta. Daí a importância de conhecermos muito bem o que podemos e devemos fazer pela nossa casa, a TERRA. Pequenas ações podem fazer toda diferença. Ensine seu filho: • A reciclar o lixo • A poupar energia • A economizar água
Recicle Dicas: o lixo
• Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não
Enquanto a água pode nos faltar, o lixo sobra! É tanto lixo que nem sabemos onde colocar. A maior parte do volume produzido nos centros urbanos é jogado em terrenos baldios ou nos inadequados lixões, gerando muitos problemas para o meio ambiente. Você sabia que uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia para manter uma TV ligada por três horas? E que o Brasil é campeão mundial em reaproveitamento de latas de alumínio? Não? Mas é verdade! A coleta seletiva de lixo já é realizada em 135 cidades brasileiras. Na maior parte dos casos, a coleta é feita pelos catadores organizados em cooperativas ou associações.
O que você pode fazer para preservar o meio ambiente? A decisão de preservar o meio ambiente e controlara poluição não deve estar apenas nas mãos dos governantes e dos grandes empresários. Deve sim, sobretudo, fazer parte da rotina diária de cada cidadão. Grande parte do nosso lixo pode ser reaproveitado, reduzido ou reciclado. Comece por observar o que você joga fora todos os dias.
serão novamente utilizadas;
• Evite comprar alimentos com embalagens desnecessárias; • Prefira, sempre que for possível, produtos com vasilhame reaproveitável; • Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos
feitos com papel reciclado;
• Não jogue lixo no chão.
Reciclagem A indústria da reciclagem objetiva transformar componentes do lixo, como vidro, papel, metal e plástico, em matéria-prima para novos produtos.
Reciclando, preservamos a qualidade de vida e evitamos a formação de lixões. Ao reaproveitarmos ainda estamos contribuindo para a utilização mais adequada dos recursos naturais.
Por que é importante reciclar • • • • • • •
Diminui a exploração de recursos naturais e o consumo de energia; Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população; Contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar; Prolonga a vida útil de aterros sanitários e melhora a produção de composto orgânico; Gera emprego para a população não qualificada; Gera receita pela comercialização dos recicláveis; Contribui para formar uma consciência ecológica e para valorização da limpeza urbana.
Dicas para a escolha de
um bom curso
preparatório
Como toda profissão, para se competir no mercado, uma criança quando agenciada deve procurar ter uma boa formação, para estar apta a atender as exigências de produtores, e profissionais que compõe o universo publicitário infantil. Além de atributos e potencial “nato”, que são pontos necessários para um modelo infantil de sucesso, recomendamos aos pais que estimulem as crianças a participar de cursos preparatórios, que possam auxiliar o desenvolvimento artístico, e assim potencializar as chances de conquistar clientes e público. Mas atenção: A criança deve ser consultada, se tem interesse ou não de participar, pois os resultados só serão vistos se a mesma estiver confortável com o fato de participar desta formação. A escolha de um curso preparatório deve ser analisado com cautela e sob os seguintes pontos: 1 • Solicite o conteúdo programático a quem coordena, e verifique quais os recursos didáticos serão abordados; 2 • Peça o currículo dos profissionais, professores e palestrantes, e observe se os mesmo são credenciados ou sindicalizados; 3 • A carga horária semana, não deve ultrapassar 03 dias semanais, pois além das responsabilidades escolares, a criança deve ter outras atividades benéficas ao seu desenvolvimento e deter de tempo para brincar, conviver com os amigos e familiares; 4 • A carga horária dia, não deve ultrapassar 02 horas, e neste período deve ter horário para lanche e a criança deve ter a liberdade de utilizar o banheiro e tomar água sempre que quiser; 5 • A localização, o acesso e a segurança do local devem ser analisados, e os pais devem verificar se a estrutura pode atender um grupo de crianças. Ex: tomadas, fiação e componentes
eletrônicos; 6 • A turma ou grupo deve estar dentro da mesma faixa etária, para que não haja conflitos de informações “adultizadas” ou mesmo uma linguagem diferenciada; 7 • Uma escola de formação para modelos infantil deve ser padronizada e exigir das crianças o uso de uniforme, para facilitar a identificação e não estimular os excessos de consumo. 8 • Os pais devem estar cientes de que o curso deve ser preparatório e não profissionalizante, assim o mesmo deve deter de um período máximo de 6 meses de aula. O curso profissionalizante é indicado somente quando a criança esta em fase de transição da infância para a adolescência, que geralmente ocorre entre os 11 aos 13 anos de idade e exige maior atenção do aluno. Uma empresa que oferta seriedade, jamais apresenta um conteúdo programático onde em um mesmo curso detenha de dois segmentos para formação da criança. Existem duas vertentes distintas que não devem ser englobadas dentro de um mesmo curso, a formação artística teatral, e a formação artística de moda. É fato que estas duas linhas de formação se complementam porem devem ser apresentadas as crianças por etapa. Os pais devem observar qual o potencial criativo que a criança detém, analise se a mesma tem atributos para o segmento VIVO (teatro, comerciais e representações com texto) ou para o segmento de MODA (desfiles, campanhas e editoriais). Algumas crianças apresentam potencial para atender estes dois segmentos, mas devemos estimular o lado criativo que mais se destaca. Vera Souza, proprietária da agência Guri & Guria de Porto Alegre/ RS, recomenda aos pais que analisem os profissionais que irão formar seus filhos, através das seguintes dicas de segurança: Curso Preparatório para Moda • Os profissionais devem ser capacitados e experientes no mercado devem ser atuantes, ou seja, ser aquele que vai saber como o modelo deve comportar-se em um teste, bastidores, camarins, desfiles, editorial de moda e
etc.; • Deve ter experiência com crianças, ensinar técnicas, sem esquecer da espontaneidade e respeitar os limites de cada uma; • Deve estar disposto a conversar com os pais com clareza, colocando as deficiências de cada crianças, com o intuito de os pais auxiliarem no desenvolvimento e aproveitamentos das aulas; • Os profissionais devem ter capacitação em produção de moda e marketing pessoal. Curso Preparatório para Vídeo • Os profissionais devem ser capacitados em cinema e TV, além claro da formação acadêmica em cênicas; • No corpo de professores, deve conter pelo menos um profissional com formação em pedagogia; • Os profissionais devem ter experiência em elenco infantil; • Todos os professores devem ser atuantes no mercado, para assim passar as informações de atuação em um set de filmagem, seguras e atualizadas; • Observem se os professores buscam compreender a alma da criança e que tenham uma didática simples e direta. A agência Guri & Guria, representante do Miss Brasil Infantil no estado do Rio Grande do Sul, é atuante a mais de 15 anos, responsável por lançar no mercado modelos, atores e atrizes mirins de sucesso. Vera Souza, diretora-proprietária, ressalta que o sucesso de seus modelos e trabalho, esta ligado diretamente aos profissionais que auxiliam na formação de seus pequeninos talentos. Em seu time ela conta com a colaboração da produtora de moda Madeleine Muller, fundadora do curso Ford Models/Sul, coordenadora e produtora de catálogos e desfiles para importantes empresas de moda, a exemplo da marca Lilica & Ripilica. Para responder com profissionalismo o segmento de vídeo, a agência conta com o preparador de elenco infantil para Cinema e TV, Jefferson Silveira, atuante em todo o Brasil e Portugal.
Ser Criança é... (por Fabiana Barros*) Ser criança é carregar a esperança na ponta dos pés e no brilho dos olhos. É sorrir, de improviso, quando a realidade nem sempre é tão adocicada, como um algodão doce. É abraçar com ternura. É ser um aprendiz de todas as horas. É acreditar que a demora nada mais é do que uma extensão da alegria. Ser criança é construir um amanhã sem perceber que o agora é uma promessa de futuro, é o semear das horas e dos segundos. Ser criança é cultivar sonhos, logo ao amanhecer, e, no entardecer, contar figurinhas e gargalhadas. Ser criança é trilhar, colorir a jornada com as cores do arco-íris depois da chuva. É acordar, todos os dias, com a certeza de que tudo vai melhorar, que a nobreza do ato de sonhar está apenas no simples fato de abrir os olhos. Ser criança é conjugar o verbo criar faça chuva ou sol. É ser com toda plenitude. E até mesmo o mais romântico dos poetas tem o direito de conservar a criança que pulsa dentro dele com gestos singelos e belas atitudes. Cabe a cada ser humano conservar e incentivar a criança que vive dentro de cada um para que este mundo possa vencer todos os obstáculos que, às vezes, impedem a criança de continuar sonhando e acreditando que o futuro é mais do que uma promessa, é um compromisso, uma divina missão... Falar com o coração é a verdadeira e mais coerente tradução de um sorriso de uma criança que dança, mesmo quando pensa estar apenas brincando. Cada dia é uma oportunidade para praticar a alegria de ser criança, um ser iluminado que pode reinventar o mundo, a vida com o piscar de
olhos e com os mover das mãos. Ser o construtor do dia-a-dia e aprender que a filosofia é feita da valorização do cotidiano. Enganos todos os adultos e crianças podem cometer ao longo do caminho, mas somente vencerão os espinhos aqueles que conservarem a lucidez e a FÉ, a vontade de ser criança quando tudo parecer cinza diante do horizonte.Os vencedores carregarão na fronte, no rosto, e no brilho do olhar a certeza que tudo vai melhorar e que nada é para sempre, somente a semente chamada de amor. A mesma que une todas as crianças transformando o planeta numa pequena bola de sonhos. Quem já deixou de ser criança ainda poderá encontrar, escondido atrás de um sorriso ou mesmo na doçura de um olhar, a fantasia e a alegria do ato de ser jovem. A juventude, às vezes, ilude o mais belo dos homens, mas ela também esconde a sutileza e a força do imaginário. Um mundo onde habitam fadas e princesas, um lugar onde a nobreza educa os sentidos com perfeição, uma floresta de sonhos e criatividade que fortifica e colore a mente e o coração de qualquer mortal. A imortalidade é o desejo de ser criança para a vida inteira...É transformar aparentes besteiras em atos de coragem e ingenuidade, onde somente quem é criança pode entender... Compreender a arte de ser criança exige de um olhar adulto a sensibilidade que filtra o desconhecido e as vírgulas do presente que temem e ainda se assustam com o passado e com as incertezas de um futuro que poderá ser bom.
Acreditar no que ainda vai nascer é a vantagem de qualquer ser que ainda carrega dentro do peito e dos olhos o brilho do amanhecer chamado Criança.Ser criança é acreditar que a esperança é uma constante companheira de viagem e que na bagagem de todo sonhador existem sonhos responsáveis pelo que você e o seu filho poderão ser amanhã, depois que o sol acordar e as estrelas forem embora... Não demora e a criança voltará a indagar os pais pela lua que, nua, voltará a brilhar no céu descortinando o véu da magnitude, o mesmo que ilude e colore com poesias e sonhos o trilhar de cada criança sobre a Terra. Ser criança é... Cabe a cada ser humano descobrir a magia e o tesouro desta etapa da vida fundamental para a formação do caráter e da coragem de todo homem de hoje e de um amanhã que ainda está sendo construído, cultivado e celebrado...
*Fabiana Barros é jornalista, contista, escritora e palestrante. Escreveu roteiros para televisão e cinema, além de musicais infantis. Autora de diversos livros. Fontes de pesquisa para elaboração deste tablóide: Blog “Diga Não a Erotização Infantil”, Sites: • www.plenarinho.gov.br/cidadania • www.ligainfantojuvenil.com.br • www.gostodeler.com.br • www.diganaoaerotizacaoinfantil.com.br
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