ANO XV Nº 72 fevereiro 2017 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BOLETIM DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE
/jfcampolide /jfcampolide /campolidetv
EXTERNATO EDUCAÇÃO POPULAR ENSINAR COM AFECTO
O Celeiro Solidário da Junta de Freguesia de Campolide facultou
(Até ao fim de Outubro de 2016)
PÁG. 4 e 5
261.498
DOSES até ao fim de Outubro de 2016
251.150 de
FRUTA/VEGETAIS
561.320 unidades de COMPLEMENTOS (sobremesas, pão, iogurtes, leite, etc.)
1.650Kg de
825 Kg
275 Kg
(VIDRO)
(PLÁSTICO/EMBALAGENS)
(PAPEL/CARTÃO)
ECOPONTO VERDE
ECOPONTO AMARELO
ECOPONTO AZUL
ÍNDICE
EXECUTIVO
4 7 10 12 14 15 16
ENTREVISTAS Externato Educação Popular_4 e 5 Sara Correia_6
ESPAÇO PÚBLICO A Rua onde eu moro_7 Obras na Freguesia_8 e 9
André Nunes de Almeida Couto // Presidente andre.couto@jf-campolide.pt https://www.facebook.com/andre.ndac Atendimento – Mediante marcação prévia
Pelouros: Acção Social, Comércio e Turismo, Comunicação, Cultura, Educação, Espaço Público, Grandes Opções Estratégicas, Habitação, Protecção Civil e Socorro, Recenseamento Eleitoral, Recursos Humanos, Segurança, Transportes, Urbanismo e Ordenamento do Território, Serviços Administrativos, Equipamentos, Informática e Técnicas de Informação
Maria Teresa Cruz de Almeida // Secretária teresa.almeida@jf-campolide.pt
HIGIENE URBANA Grande Reportagem
Atendimento: 4.ª feira das 10.30 às 13.00 Pelouros: Abastecimento e Iluminação Pública, Defesa do Meio Ambiente, Igualdade de Oportunidades, Património, Saneamento e Higiene Urbana,Toponímia e Colectividades
CULTURA
Duarte Miguel Rafael Sapeira // Tesoureiro
Coro Infantil Vozes do Catavento
duarte.sapeira@jf-campolide.pt Atendimento: mediante marcação prévia Pelouros: Desporto, Juventude, Recreio e Tempos Livres
GENTE NOSSA António Rendas
Maria Cândida Cavaleiro Madeira // Vogal
ACÇÃO SOCIAL Plano de passeios anual
candida.cavaleiro.madeira@jf-campolide.pt Atendimento: mediante marcação prévia Pelouros: Desenvolvimento Económico e Saúde
breves Antónia Maria Baptista // Vogal antonia.baptista@jf-campolide.pt
André Couto | Direcção Sofia Julião | Coordenação Sofia Julião | Redacção Junta de Freguesia de Campolide | Propriedade Leandro Oliveira | Paginação João Barata | Fotografia 121904/98 | Depósito Legal 9 000 exemplares | Tiragem Distribuição Gratuita *As empresas privadas presentes nesta edição efectuaram doações para a Acção Social da JFC
Assembleia de Freguesia Presidente // Joaquim Couto Rodrigues da Silva / PS 1º Secretário // Carlos José Reis Lopes Ramos / PS 2º Secretário // Maria Cristina Santos Costa Gomes / PS Restantes Membros: Miguel Belo Marques, José Pereira da Costa, Maria Antónia Ramos Serra, Adriana Rafaela Gonçalves Quadros, José Pimenta Ribeiro, António Jorge Saraiva Marcelo João Manuel Costa Magalhães Pereira, Luisa Isabel Pina Teixeira, Amish Vijay Laxmidas Coligação Sentir Lisboa
Carlos Artur Ferreira de Moura
EDITORIAL Caros Vizinhos e Vizinhas, Uma das vantagens de trabalhar numa Junta de Freguesia é a proximidade com aqueles para quem trabalhamos. Poder resolver um problema de alguém com quem nos cruzamos quase diariamente nas ruas, conhecer as caras dos que aqui moram e trabalham. E, em alguns casos, ver os seus filhos crescer. Quando se fala das crianças, está a falar-se do futuro. Pode parecer uma frase feita dizer que são os homens do amanhã, mas essa é que é a grande verdade. Por isso, nesta edição do Notícias de Campolide optámos por dar-lhe a conhecer alguns projectos que se prendem com os mais novos, como o Externato Educação Popular – com uma tradição de muitos anos no Bairro da Serafina – ou o Coro Infantil Vozes do Catavento, onde rapazes e raparigas aprendem a cantar em grupo. Ou melhor, a trabalhar em grupo, algo muito mais importante e que, certamente, vai ser determinante nas suas vidas futuras, pessoais e profissionais. Mesmo a condizer, na secção Gente Nossa damos-lhe a conhecer o Reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas, outra instituição que muito tem contribuído para que o Ensino seja um dos pontos altos da nossa freguesia, com os elevados níveis de excelência desta Universidade internacionalmente reconhecidos. Não será por acaso que este Professor Catedrático começa por destacar um projecto que passa pela plantação de 400 árvores em Campolide, acentuando, desde logo, a vocação de toda esta área para se projectar como um dos principais pulmões da cidade, desde os tempos em que foi lançado o célebre corredor de Monsanto. Mas, mais que isso, trata-se de uma feliz e simbólica imagem. Da mesma forma que as árvores estendem as suas raízes por debaixo da terra e assim se prendem com força para resistir às intempéries, também o trabalho que se vai desenvolvendo junto das camadas mais jovens da população pode parecer, por vezes, invisível. Mas os seus resultados, esses, mais tarde ou mais cedo, florescem… E a terminar, uma novidade: desde 9 de Fevereiro, todas as quintas-feiras, entre 11h e as 12h,estou a responder EM DIRECTO na minha página de facebook (https://www.facebook.com/andre.ndac/) às questões que me queiram colocar. André Nunes de Almeida Couto andre.couto@jf-campolide.pt facebook.com/andre.ndac
JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE Rua de Campolide, 24 B – Tel: 21 388 46 07 e-mail: geral@jf-campolide.pt www.jf-campolide.pt Reunião aberta: Primeira 4.ª feira de cada mês
ENTREVISTAS
EXTERNATO
EDUCAÇÃO POPULAR Ensinar com afecto
Fotografia: João Barata
A
té 1935 a proximidade florestal ditava a designação: era A Serrana. Nesse ano, nasceu no Bairro da Serafina a Educação Popular, sob o lema “Do Povo e Para o Povo”, pela mão do Padre Domingos Maurício. Em 1937 esta instituição de Ensino foi reconhecida como benemérita. Dois anos depois, é inaugurada uma Casa de Trabalho, onde «as mulheres aprendiam a ser esposas e mães». O projecto cresceu, modificou-se, enraizou-se, e hoje, o Externato Educação Popular é uma das referências fundamentais de Campolide, salas de aula onde diversas gerações aprenderam os primeiros rudimentos da sua formação escolar. “Em 1941 abriu as portas a primeira escola, então só para alunos da Escola Primária. Hoje são quase cinco centenas, do pré-escolar ao 3º Ciclo do Ensino Básico”, explica-nos a Irmã Nazaré, figura central da Congregação das Irmãs do Amor de Deus que, desde 2015, regressou a esta instituição. O sorriso franco e fácil, a empatia imediata que gera ao começar a falar, a forma afável como vai descrevendo as actividades e as histórias da escola, os abraços apertados que recebe pelos corredores... Nazaré é, sem dúvida, uma das almas desta casa, reconhecida por todos. O ano de 1945 consta do calendário de muitos pelo final da II Guerra Mundial. Para a Congregação há um outro motivo para celebrar: foi o ano em que tomaram a seu cargo a instituição Educação Popular. As Irmãs ali estiveram, ininterruptamente, até 2011, quando «o governo provincial [assim se designa o responsável pelas casas religiosas, conventos, da ordem específica que compõe uma província] entendeu que era altura de haver uma alteração nos órgãos sociais».
4
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
ENTREVISTAS
Partida e regresso A mudança fez-se sentir. «No período em que não estiveram presentes, notou-se o amargo da sua ausência, na medida em que a instituição perdeu grande parte da sua vocação social junto das crianças», realça o presidente da Junta de Freguesia de Campolide (JFC), André Couto. «O anúncio da saída levou a uma manifestação enorme no bairro, convocada pela JFC – foi um momento como-
vente – e houve até uma reunião com a Madre Superiora-Geral, em Madrid. Mas não foi possível assegurar a sua presença, sensibilizar para a importância dessa permanência», acrescenta. Para alegria de muitos, quatro anos depois deu-se o regresso. «Voltaram em 2015 e notou-se logo uma diferença – na instituição, na obra e no trabalho que fazem no bairro», reconhece André Couto. Aliás, o apoio da JFC tem sido notório: «Desde que se tornou necessário reduzir custos, há cerca de dois anos, a equipa de Jardinagem da Junta faz-nos visitas regulares de manutenção, um serviço que nos é prestado gratuitamente”, explica-nos a Irmã Nazaré. E acrescenta: “um outro aspecto que não esqueço é a casinha pré-fabricada onde se abriga o porteiro. Estava completamente degradada, a Junta ofereceu-nos uma nova”. Da antiga, remodelada pelo Stpan – trabalhador que chegou da Ucrânia há 17 anos, está ali há um, e já faz parte da “família” – vai nascer um pequeno bar, para professores e funcionários. E convém realçar que, incluindo os 30 professores e educadores, estamos a falar de cerca de 90 funcionários.
Referência de várias gerações Alguns dos professores que aqui dão aulas foram já alunos. Agora, estudarão os filhos. “os filhos? Os netos!”, exclama Nazaré, visivelmente divertida, enquanto evoca a galeria de rostos que a sua memória acolhe, acondicionada por tantas e doces recordações. «Tendo em conta que existem muitas crianças a estudar ali e que as irmãs têm o cuidado de colocar as mensalidades num valor proporcional àquilo que as famílias podem pagar, continuaremos a trabalhar em conjunto, no sentido de maximizar e de manter este grande apoio que a instituição dá e o cuidado que tem com os filhos do bairro. Uma vez que dá tanto à Freguesia, é justo que nós também apoiemos», assegura o presidente da JFC. Uma escola que é mais que uma escola, uma casa de afectos, “onde as preocupações de cariz social sempre estiveram bem presentes”, resume a Irmã Nazaré. E, numa frase que costuma repetir, define a sua relação com as pessoas e os locais em redor: “as pedras deste bairro falam por nós”.
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
5
ENTREVISTA
Campolide: "LAR, DOCE LAR" Estudo Académico
V
iver numa grande cidade tem vantagens, profissionais, sociais e culturais. Mas o estilo de vida das cidades, rápido, stressante, absorve muitas vezes a qualidade de vida que desejávamos, essencialmente a nível pessoal e familiar. É no nosso bairro que recarregamos energias, que partilhamos um sentimento de pertença, de ligação emocional à comunidade. Se lhe perguntassem na rua: “gosta de viver no seu bairro?”, o que responderia? Foi o que fizeram quatro estudantes de Psicologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no âmbito da cadeira de Psicologia Ambiental, realizando um estudo que pretendeu averiguar a relação entre a Satisfação Residencial e o Apego ao Lugar, no Bairro de Campolide. Contou com a participação de 25 indivíduos, residentes na Freguesia, com idades
6
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
compreendidas entre os 18 e os 83 anos. Os inquéritos de rua focaram variáveis tão abrangentes como: os aspectos físicos do bairro, os espaços públicos, a vizinhança, a oferta de transportes, as escolas, os espaços comerciais/de lazer, os serviços de saúde, a segurança, a arquitetura, o bem-estar. Da análise dos resultados concluiu-se que a taxa de satisfação é elevada, o que significa que a maioria dos Vizinhos e Vizinhas sente-se bem na nossa Freguesia. Como aspectos negativos, foi apontada a necessidade de mais espaços verdes, ou uma maior acessibilidade e segurança pedonal, duas grandes questões que estão a ser já corrigidas pela JFC com o investimento realizado nas obras de melhoramento público e com a criação da nova Praça de Campolide. “Se voltássemos a efectuar este estudo depois das obras estarem concluídas, é
de esperar que a taxa de satisfação tivesse uma pontuação ainda mais alta”, vaticina Sara Correia, uma das autoras do trabalho. Sara, 20 anos, nascida e criada no Bairro da Bela Flor, e uma das estudantes envolvidas neste estudo, fala sobre a sua própria experiência: “Eu nasci aqui, vivo aqui e é neste lugar que pretendo ficar. Sou uma apaixonada por Campolide. É onde tenho as maiores ligações, onde me sinto protegida. É a minha pequena parte do paraíso. Viver nesta freguesia é muito bom, e estou certa que será ainda melhor no futuro. Nota-se uma enorme evolução e melhoramentos, o que se vai traduzir em mais qualidade de vida para todos.” Do estudo conclui-se, orgulhosamente, que Campolide tem um património rico e variado, fruto de muitas gerações que, em união, vivem o seu bairro de forma tão especial. E que as raízes da Freguesia são profundas.
ESPAÇO PÚBLICO
A RUA ONDE MORO Rua Aviador Plácido de Abreu
Começamos hoje uma nova rubrica que regularmente poderá encontrar aqui, no seu boletim mensal, Notícias de Campolide, bem como na Newsletter da Junta de Freguesia de Campolide. Toponímia de Campolide/A Rua onde moro vai trazer-lhe pequenas histórias, curiosidades e notas biográficas, sobre as figuras cujos nomes baptizaram as principais artérias desta zona da cidade. E começamos com a Rua Aviador Plácido de Abreu. Plácido António da Cunha Abreu (nascido em Lisboa, em 1903, falecido nos arredores de Paris, em 1934), foi uma destacada figura da aviação acrobática portuguesa. Estudou no Colégio Militar e viu o seu nome apurado para ingressar na Infantaria. Fez-se Alferes e Observador na Avia-
ção Portuguesa, cargo a que ascendeu em 1925. Mas ansiava – literalmente – por voos mais altos, pela aviação. A escolha foi por um curso de pilotagem, em Sintra. Começou a voar em 1929, e em 1932 integrou o Grande Certame Internacional de Cleveland, no Ohio, nos EUA. Foi um dos três estrangeiros mais bem classificados e, um ano depois, foi nomeado Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, já então unanimemente considerado um dos expoentes da aviação portuguesa da época. Já como Capitão, completou uma gloriosa actuação em 1934 no Meetting Internacional de Vincennes em Paris, precedendo o 1º Campeonato do Mundo de Acrobacia na mesma cidade, um mês depois. Com um novo avião “Avro Tutor”, recebido dias antes da competição, arrebatou a assis-
tência de 150.000 espectadores com o grande objectivo da conquista do título mundial. Mas essa prova foi fatal e teve um final de vida trágico. Se triunfou nas provas preparatórias, no dia seguinte, ironicamente, o avião despenhou-se e a queda foi mortal. O ano era 1934. O dia, esse, não podia ser mais simbólico: 10 de Junho!
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
7
ESPAÇO PÚBLICO
Obras na freguesia Requalificação da Rua Professor Sousa da Câmara Foi iniciada a intervenção na Rua Professor Sousa da Câmara, uma obra que visa essencialmente a melhoria do espaço público relativamente às vertentes pedonal e motorizada. A primeira fase compreende o troço entre a Rua Dom Carlos de Mascarenhas e a Rua de Campolide. No âmbito dessa
8
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
intervenção os passeios vão ser redimensionados. Assim, ficarão com 1 m e 1,20m (passeios Norte e Sul, respectivamente). A faixa de rodagem terá uma largura constante de 3m, estando garantidos lugares de estacionamento nesse troço (estão previstas bolsas de estacionamento com 1,80m de largura). Optou-se ainda pelo nivelamento da via automóvel com os passeios, permitindo a circulação de veículos de maiores dimensões. Nesta primeira fase prevê-se a supressão de trânsito entre a Rua Dom Carlos de Mascarenhas e a Rua de Campolide, sendo o trânsito para o troço sul da Rua Professor Sousa da Câmara
Mais estacionamento na Rua de Campolide Vão ser autorizados novos lugares de estacionamento na Rua de Campolide, que ficará com um total de 35 lugares automóveis, o que inclui lugares reservados a cargas e descargas, além de seis lugares de motociclos. Mas alterações nessa via não ficam, por aqui: entre os números 105 e 109 (junto das galerias), será executada uma grelha de sumidouro, destinada ao escoamento das águas pluviais. O troço de
Rua Particular ao Arco do Carvalhão e Rua António Luís de Sousa alvo de intervenção A Rua Particular e a Rua António Luís de Sousa vão ser alvo de algumas medidas, com vista à beneficiação da circulação. Assim, será implementado o impedimento de estacionamento em praticamente toda a Rua Particular e a criação de vias pedonais que, actualmente, não existem. A diminuição do número de lugares de estacionamento autorizados será compensada pela cria-
ção de um parque de estacionamento no local do actual estaleiro da JFC. Refira-se ainda que o pavimento de circulação automóvel da Rua António Luís de Sousa apenas será alvo de uma intervenção, ao mesmo tempo que serão plantadas mais árvores. nc
CAMPoLIDE
SEGURO
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
9
ESPAÇO PÚBLICO
estrada compreendido entre os números 57 e 93 deixará de ser uma faixa exclusiva para BUS. Os passeios ficarão com uma largura mínima de 1,20m, embora no segmento entre os números 119 e 160, tenham de ter apenas 90 cm.
100%
desviado para a Rua Dom Carlos de Mascarenhas e a Rua de Campolide. A acessibilidade para ambulâncias será assegurada durante todo o período de supressão.
HIGIENE URBANA
Equipas
ao seu serviço GRANDE REPORTAGEM
Texto: Carolina Pelicano Fotografia: João Barata
C
hegámos ao posto da equipa de Higiene Urbana no bairro da Serafina, um dos dois que certificam a limpeza de toda a Freguesia. Esta equipa, a que reúne maior número de trabalhadores (consequência da transferência de competências da CML destas funções para as Juntas de Freguesia), aproveitam o restinho da pausa do almoço para recarregar baterias. Uns encostados à parede, outros sentados desfrutando do sol. Estão como quem está em casa. E a verdade é que este posto parece, realmente, uma casa de família. Há um limoeiro, vasinhos com flores espalhados por canteiros bem arranjados, uma grande gaiola cheia de passarinhos, e até uma tartaruga, rainha única do pequeno lago que coroa o jardim. “Esta é a Ninja, a nossa tartaruga”, conta João Alves, um dos encarregados da equipa de Higiene Urbana. Satisfeito com o posto, João leva-nos a conhecer todos os cantos à casa: há um refeitório onde a equipa almoça em conjunto, balneários onde se asseiam depois do dia de trabalho, uma sala exterior com um grande grelhador. “Fazemos aqui as nossas patuscadas, seja sardinha ou o que for”, conta-nos. Um ambiente convidativo, onde soa até um rádio disparando fado. De repente, toca a campainha dando conta da reentrada no trabalho e o desfrute do lazer altera-se imediatamente na equipa, que se mexe de um salto. Reúnem-se em círculo à volta dos dois encarregados, esperando a distribuição do ponto, que lhes dirá que trabalho farão naquela tarde. Todos os dias, esta é a rotina, tanto depois do almoço, como pela fresca da manhã, quando o primeiro trabalho é distribuído. As funções desta equipa obrigam a uma lida constante. Afinal, falamos da limpeza das ruas de Campolide, e isso é um trabalho que é feito todos os dias. Entre varreduras e lavagem de ruas, não há descanso. Até os domingos são muitas vezes ocupados com esta última função, como nos explica João
10
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
HIGIENE MAPA AFECTIVO URBANA Alves. “As zonas que têm muito trânsito, como é o caso da Columbano Bordalo Pinheiro, não podem ser lavadas durante a semana, pois não podemos estar a atrapalhar o trânsito. Por isso mesmo, vimos aqui ao Domingo, quando o movimento é muito mais reduzido, e fazemos tudo.” Mas voltemos à hora do ponto após o almoço. É Sandra Duarte quem vamos acompanhar nesta tarde, e é pela sua mão que conheceremos de perto o trabalho desta equipa. Contando com encarregados, esta equipa tem cerca de 30 trabalhadores, a maioria deles vindos já dos tempos da CML. Sandra é um deles. Trabalha como cantoneira há sete anos. “Ora então, com licença, agora é que vai começar o trabalho”, diz-nos esta senhora de 37 anos, natural de Castro Daire, a muitos quilómetros da capital. Sandra recebe as instruções dos encarregados e dirige-se ao número 70 do parque de estacionamento, chamemos-lhe assim, dos carrinhos de limpeza de ruas: dois baldes, pá, vassoura, pinça, todos os instrumentos de trabalho vão ali acomodados, sob as quatro rodas
que Sandra empurra Serafina abaixo. Lá vamos nós. “Gosto deste trabalho, de não saber para onde vou. Todos os dias é uma novidade e para mim isso é cativante”. Sandra vai falando enquanto varre, recolhe para a pá, despeja para o balde. Tudo parece automático. Sempre que se cruza no caminho com uma papeleira, tira a sua chave, abre-a e despeja-a. É outra das funções obrigatórias. “Isto até parece fácil, mas ao fim do dia estamos mesmo estafados”. Para além do trabalho duro, os horários são igualmente exigentes. Todos os dias os trabalhadores começam a sua jorna às 7 horas da manhã, mas às 6h30 já estão a receber o ponto. “Eu só entro às 8h porque tenho um filho pequeno”, conta Sandra. O trabalho que faz enquanto cantoneira é o que precede o trabalho de lavagem das ruas. Tudo funciona em círculo. Normalmente os cantoneiros andam sozinhos; já na lavagem, há sempre dois trabalhadores, o que lava, propriamente dito, e aquele que segura e conduz as mangueiras, e que presta também auxílio com a vassoura. Mas nada neste trabalho é tão simples
quanto possa parecer: há sítios e situações que obrigam a usar as mãos, como por exemplo certas valetas. “A gente neste trabalho vê de tudo, e eu acho que ainda nem vi tanto quanto os meus colegas”, conta Sandra que, sempre que possível, utiliza a pinça para pegar no lixo nos locais onde não é possível varrer. “Tentamos ir o mínimo possível com as mãos ao chão, mas às vezes é inevitável e é por isso que usamos as luvas, obrigatoriamente.” Para além da limpeza das ruas, esta equipa tem esporadicamente outras funções. Por exemplo intervenções em casas abandonadas. “Aí, vamos mesmo de fatos brancos e máscara.Mesmo assim, às vezes é muito difícil suportar certos cheiros.” A equipa de Higiene Urbana conta ainda com outros equipamentos de auxílio ao trabalho: o Goupil, veículo que faz a recolha dos contentores, máquinas de varredura automática ou ainda o “motocão”, uma mota especificamente utilizada para recolher os dejectos animais. Enquanto acompanhamos Sandra no seu percurso de limpeza é João Alves quem aparece, de mota. Ele e os outros encarregados andam sempre de um lado para o outro a fiscalizar o trabalho das equipas, mas não só. “Temos de andar sempre a ver o que há para fazer, é uma maneira de fazer o planeamento de trabalho para o dia seguinte. Amanhã, às 6h30, já cá estamos a distribuir o ponto às nossas equipas.” Depois de fazer a varredura da área para aquela tarde designada, Sandra volta para trás, rumo ao posto, limpando o caminho no sentido em que agora segue. Também ela amanhã cá estará outra vez para empurrar o carrinho, Campolide fora.
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
11
CULTURA
CORO INFANTIL VOZES DO CATAVENTO
A Cantar e a crescer em conjunto
12
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
Dar voz às crianças Regressemos ao ensaio. «Gosto muito de cantar», realça a Leonor, 10 anos que não se deixa intimidar com perguntas. «Sou muito expressiva, às vezes tenho de estar mais calma e estes ensaios também me servem para isso», explica-nos. Já Rute Prates nos tinha salientado na conversa prévia: «uma das coisas mais difíceis nestas idades é estarem parados».
“O Meu Menino é D’Oiro”, registado em disco por José Afonso. Mas há também músicas do compositor contemporâneo Benjamin Britten, do País Basco ou da Catalunha, como o muito apreciado “Chiquirritín”. E é magnífico, vê-los a entoar com destreza este autêntico jogo de sílabas: «Ay del chiquirritín chiquirriquitín/ metidito entre pajas/ Ay del chiquirritín chiquirriquitín/ queridín, queridito del alma...»
Uma aventura em grupo Reúnem-se num espaço cedido pela Igreja de Santo António de Campolide. A Música é o ponto de partida, mas o alcance é mais vasto. «Trabalhamos a concentração e a noção de que é um trabalho de grupo, que depende de todos, e da forma como cada um se articula e relaciona com os outros. É também uma forma de desenvolverem e praticarem a capacidade de ouvir», explica-nos Rute Prates, bem ciente de como estas práticas irão ajudar a moldar a personalidade dos petizes. Há dois anos, juntou-se à aventura a Rita Roberto, cujo trabalho se prende com a dança e a expressão corporal. «Tenho um atelier nos Coruchéus [Bairro de Alvalade] e a Rita veio ter comigo e desafiou-me a integrar o projecto. Trabalhamos a voz e o movimento, orientando as crianças de forma conjunta», explica-nos. A completar a aventura, juntam-se com regularidade Ana Sofia Sequeira, guitarrista clássica e responsável por muitos dos arranjos, e Flávia Castro, cravista de formação. É difícil não citar Fernando Pessoa: «Bela é a poesia/ a música e as danças/ mas o melhor do mundo são as crianças».
A Bárbara, a Beatriz e a Maria são primas e também partilham a aventura das cantorias. E, se as meninas estão em maioria, no dia em que assistimos ao encontro semanal, o Manuel e o Filipe representavam as vozes masculinas. Bom, o Manuel era mais durante as canções propriamente ditas, porque, quando lhe fizemos algumas perguntas a timidez falou mais alto e lá íamos recebendo uns introvertidos “hum-hum”, como resposta. Já o Filipe, tomou logo a dianteira da conversa, com desenvoltura: «olá, eu sou o Filipe e tenho sete anos». O reportório abrange temas portugueses, como “Dorme, Dorme Meu Menino” (tradicional do Minho), o poema musicado “O Pirilampo” da escritora Margarida Fonseca Santos, “Os gatos”, de Fernando Lopes Graça, ou um dos favoritos da pequenada.,
No percurso deste projecto, contam-se diversas actuações, no Centro Cultural de Belém, durante Os Dias das Música, na Casa-Museu Anastácio Gonçalves ou no Colégio São João de Brito. E dois CD com canções portuguesas. Em Março estarão em Almada; um ou dois meses depois, o concerto será no auditório da Biblioteca Orlando Robeiro, em Telheiras. Em ambas as ocasiões serão acompanhados por músicos do Instituto Gregoriano. Quem quiser entrar em contacto com o Coro Vozes do Catavento para mais informações ou inscrições, pode fazê-lo pelos telefones 917 166 430 (Rute Prates) e 936 729 616 (Rita Roberto) ou pelo endereço electrónico vozesdocatavento@gmail.com. Sigam as actividades e concertos futuros em http://vozesdocatavento.blogspot.pt/
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
13
CULTURA
E
stamos a meio do ensaio, quando as luzes falham. A Rute não se atrapalha e prossegue com os exercícios. Duas meninas fazem uma voz, outras duas sobem uma oitava. Pelo meio, há momentos para dar à voz a tonalidade de um bebé, de um índio apache ou de uma bruxa. Os ensaios do Coro Vozes do Catavento são momentos de descoberta, que aprofundam o sentimento de partilha e integram cada uma das crianças num colectivo. «Cantar, talvez seja a forma mais intensa de entender a música. Todo o corpo está envolvido», resume Rute Prates, fundadora e orientadora deste projecto. Dá aulas no Instituto Gregoriano de Lisboa há vários anos, mora em Campolide há 18 e, em 2008, sentiu que estava na altura de lançar-se em mais um desafio. «Queria criar uma coisa minha. E assim nasceu este coro, com crianças entre 6 e os 12 anos. Nem todos são daqui… com franqueza, gostava de ter mais crianças do bairro», confessa.
ACÇÃO SOCIAL GENTE NOSSA
Ensino com raízes… para dar frutos
ANTÓNIO RENDAS Reitor da Universidade Nova de Lisboa
“Espero, no início do Verão, poder plantar a primeira árvore com os presidentes da Câmara Municipal de Lisboa e da Junta de Freguesia de Campolide”, anuncia, satisfeito, o Reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas. Em causa está um projecto já aprovado que passa pela plantação de 400 árvores em Campolide. Ocupa o cargo há uma década, e a geografia local entrou no seu quotidiano (“todos os dias tomo o pequeno-almoço já aqui no bairro, quase sempre no mesmo sítio”), ao mesmo tempo que tem assistido à evolução da instituição que dirige, e à crescente articulação com outras realidades adjacentes. “Queremos potenciar a área do Desporto, na sequência do que já fazemos com as escolas Querubim Lapa e Marquesa de Alorna. Tal como a nossa
14
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
ligação à Mesquita de Lisboa, mesmo aqui ao lado, passa pela criação de pontes na Cultura, no Conhecimento, mas também deve contemplar o Desporto”, realça o Professor Catedrático. Nascido em 1949, formado em Medicina, investigador de nomeada na área das Doenças Respiratórias, tem uma vasta experiência internacional. Doutorou-se em Londres. Pelos EUA, fez investigação no Children's Hospital Medical Center; na Harvard Medical School; colaborou com a Southern Illinois University School of Medicine. Integrou o Executive Council da Association of Medical Schools in Europe, pertence à direcção da Network of Universities from the Capitals of Europe. Defende uma maior abertura pela parte dos professores portugueses, salientando que “da mesma forma que
a Ciência portuguesa é internacional, devemos passar essa caraterística ao Ensino”, defendendo aquilo que designa como «Diplomacia Científica», mas salientando que nada disso “implica perdermos a nossa identidade”. Tem sempre presente a tradição do Ensino, há muito existente nesta zona da cidade. “O Colégio dos Jesuítas vai ser remodelado, o piso térreo vai estar aberto 24 horas por dia… é um local importantíssimo no que diz respeito à História do Ensino”, em Portugal em geral, para Campolide em particular, como se percebe pelas suas palavras: “quando a Universidade Nova aqui se instalou, na década de 70, já era um local onde se aprendia e ensinava…”, recorda-nos. Apetece dizer que, tal como as árvores que aqui vão nascer, o saber já tem fortes raízes…
Passeios 2017 Janeiro Vila Viçosa
Fevereiro Teatro/ “Amália”
Março Fátima
Abril Museu do Fado
Maio Elvas e Badajoz
Junho Mini Cruzeiro dos Golfinhos
Julho Verão Sénior
Agosto Verão Sénior
Setembro Coimbra Novembro Sintra
Como vem sendo hábito, este vai ser um ano repleto de actividades para os nossos Vizinhos e Vizinhas. O Pelouro da Acção Social da Junta de Freguesia de Campolide já divulgou as suas propostas e aqui lhas deixamos, para que possa ir organizando os seus dias. Já em Março, vai decorrer um Passeio a Fátima, incluindo uma vista ao Santuário e ao Museu de cera “A Vida de Cristo”, que conta com mais de duas centenas de figuras, em representação de 33 cenas da vida de Cristo Em Abril, é tempo de celebrar a música de Lisboa, com uma visita ao Museu do Fado (na última semana do mês). Este magnífico equipamento cultural constitui um repositório dos mais diversos elementos relacionados com a canção privilegiada da nossa cidade. Maio é novamente altura de sair da cidade, desta vez para um passeio para a zona fronteiriça. Primeiro, à cidade de Elvas, com uma visita ao Forte da Nossa Senhora da Graça, uma das principais fortificações que integravam a defesa da Praça-forte de Elvas, e Badajoz, para o almoço e uma visita à Catedral de San Juan Bautista e Plaza Alta. Em Junho terá lugar um dos pontos altos das actividades, com o Mini-Cru-
zeiro Rota dos Golfinhos-Costa Azul Sado, incluindo um almoço a bordo, durante a viagem. Julho e Agosto serão objecto de uma programação especial, tendo em consideração o período do Verão, cujas actividades serão brevemente anunciadas. Esteja atento. Setembro, é tempo de viajar para o Centro do país. Está previsto um passeio a Coimbra, incluido nas actividades uma visita à Biblioteca da Universidade de Coimbra, expoente maior do Ensino e da Arquitectura. Outubro também será um mês a ter em conta, no que respeita às actividades lúdicas, cuja programação detalhada, neste momento a ser ultimada, será anunciada a curto prazo. E em Novembro, é tempo de ida ao idílico cenário de Sintra, num passeio que passará pela Quinta da Regaleira e pelo Palácio da Pena, integrando uma visita ao Parque, elemento diferenciador do romantismo português. O ano de 2017, repleto de motivos de interesse para os tempos livres dos nossos Vizinhos e Vizinhas, encerrará com mais um espectáculo, como se costuma dizer, ainda no segredo dos Deuses... No passado dia 24 de Janeiro os nossos Vizinhos e Vizinhas passearam por Vila Viçosa, no âmbito das iniciativas levadas a cabo pelo Pelouro da Acção Social da Junta de Freguesia de Campolide. Em ambiente de grande animação e divertido convívio, foram vários os motivos de curiosidade. Da parte da manhã, foram conhecer o Museu do Mármore Raquel de Castro (que remete imediatamente para uma das grandes riquezas naturais da região). Depois de um magnífico almoço, em Borba, foi tempo de rumar ao Palácio Paco Ducal, um dos monumentos emblemáticos desta vila alentejana.
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
15
ESPAÇO MAPA ACÇÃO AFECTIVO PÚBLICO SOCIAL
PLANO DE PASSEIOS ANUAL
MAPA AFECTIVO BREVES
BREVES NOTÍCIAS DE CAMPOLIDE FEVEREIRO 2017
Acção Social Universidade Sénior reduz idade de inscrição Os seniores de Campolide têm boas notícias. Devido à enorme procura e grau de satisfação que as actividades desenvolvidas pela Universidade Sénior têm colhido juntos dos Vizinhos e Vizinhas que a frequentam, a Junta de Freguesia de Campolide (JFC) decidiu reduzir a idade mínima de inscrição para os 50 anos. Inscreva-se no balcão de atendimento da JFC.
classificadas, da seguinte forma: 1º prémio: 250 lixos* 2º prémio 150 lixos* 3º prémio 100 lixos* *Lixo é a moeda local da freguesia, com a qual poderá efetuar compras nos estabelecimentos comerciais aderentes. Para mais informações sobre o projeto: http://pagoemlixo.pt/ "Família inteligente cuida do ambiente"!
Espaços Verdes Intervenção em arvoredo
Acção Social Preocupações ambientais premiadas A JFC juntou-se à Associação Bandeira Azul da Europa para promover o concurso Eco-Famílias XXI, que visa distinguir e premiar as famílias da Freguesia de Campolide que revelem práticas mais sustentáveis e evidenciem maior preocupação com o Ambiente. O concurso decorreu até 13 de Fevereiro. A JFC premiará as 3 famílias melhor
16
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
A equipa dos Espaços Verdes da JFC realizou no passado mês de Janeiro uma intervenção em arvoredo, na Av. Conselheiro Fernando Sousa e Rua Marquês de Fronteira. Na Rua Marquês de Fronteira foi feita uma intervenção nos Plátanos que incluiu a limpeza de ramos secos, afastamento das luminárias e levantamento/equilíbrio de copo. Na Av. Conselheiro Fernando de Sousa foram intervencionadas no passeio lateral 6 Celtis australis e 5 Celtis occidentalis, nas quais foram realizadas podas de reequilíbrio, poda de coabitação, levantamento de copa e limpeza de ramos secos. Na mesma Avenida, foram ainda intervencionadas as Amoreiras
situadas no final do jardim, realizando-se podas de limpeza de ramos secos e levantamento da copa, de forma a serem afastadas da via de circulação automóvel.
Espaços Verdes
Formações em Agricultura Biológica e Nutrição A JFC e a Associção Viver Campolide, promotoras do projecto Bip/Zip "Campo da Lide" e do grupo informal Pensar Verde, realizaram no passado dia 21 de Janeiro, um workshop sobre agricultura biológica, ministrado por Sílvia Floresta, nos recém inaugurados talhões hortícolas, na Travessa do Tarujo. Foi possível aprender sobre agro-ecologia; canteiros mistos; calendário de plantação; plantas companheiras; sementeiras; bio-fertilizantes; compostagem e design em permacultura. Uma iniciativa com o objectivo de contribuir para um melhor ambiente e um futuro mais sustentável para todos. As mesmas entidades promoveram igualmente um workshop de nutrição, no dia 28 de Janeiro. Esta formação,
Higiene Urbana
no Pavilhão Municipal de Santo Tirso, com a presença de dezenas atletas portugueses e estrangeiros. A equipa portuguesa, que subiu ao pódio por dez vezes, participou na competição com uma comitiva de 16 atletas.
ditório da JFC para a entrega das chaves dos talhões e um pequeno lanche de confraternização.
Aqui ficam os resultados: Rodrigo Marques 1º Lugar - Júnior +76 kg João Xavier 1º Lugar - Sénior -60kg Rodrigo Pina 2º Lugar - Sénior -75kg Maria Beatriz Clara 2º Lugar - Sub21 -61kg Carolina Arsénio 3º Lugar - Júnior +59kg Maria Rita Arsénio 3º Lugar - Júnior -48kg Mariana Ramos 3º Lugar - Cadete -54kg José Henriques 3º Lugar -Júnior -76kg Hugo Macedo 3º Lugar - Sub21 -60kg Gonçalo Dias 3º Lugar - Sénior -67kg
Limpeza de terreno na Rua Inácio Pardelhas Sanchez
Acção Social Campolide Soma&Segue Informamos todos os Vizinhos e Vizinhas que o serviço regular de transporte Soma&Segue foi retomado no dia 3 de Fevereiro. Pedimos desculpa pelos transtornos causados durante a interrupção do mesmo, devido a um acidente.
A nossa equipa de Higiene Urbana realizou, no passado dia 20 de Janeiro, a remoção de todo o lixo que se encontrava nas traseiras da Rua Inácio Pardelhas Sanchez, nos terrenos do Lar Espie Miranda.
Espaços Verdes Entrega dos talhões das hortas comunitárias
Desporto CRP-Campolide arrecada 10 títulos no Karaté O Clube CRP-Campolide alcançou um excelente resultado no XXIII Grande Torneio de Karaté Vila das Aves, que decorreu no passado dia 21 de Janeiro,
O presidente da JFC, André Couto, entregou em Janeiro seis talhões das hortas comunitárias da Travessa da Rabicha (fruto do Projecto BIP/ZIP "Campo da Lide") a seis Vizinhos e Vizinhas. Esta é uma iniciativa de forte componente social, que visa fomentar o espírito comunitário, promover uma alimentação saudável e complementar fontes de subsistência alimentar das famílias. Depois da inauguração no local, os novos hortelãos seguiram para o Au-
Estamos a melhorar Campolide André Couto, Presidente da Junta de Freguesia de Campolide, fala aos Vizinhos e Vizinhas sobre as obras que estão a decorrer ou a começar na Freguesia. Saiba tudo no nosso site www.jf-campolide.pt. Veja os vídeos
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
17
BREVES
ministrada pela nutricionista Margarida Estáquio, realizou-se no Auditório da JFC Adácio Pestana, na Rua de Campolide, 26A e foi constituída por dois blocos de duas horas cada, entre as 10h e as 12h e as 14h e as 16h. Porque uma boa nutrição é um dos segredos para uma vida longa e com saúde!
CONTACTOS ÚTEIS JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE
213 88 4 6 07 3ª Divisão da PSP de Benfica
217 142 526 21ª Esquadra da Polícia de Segurança Pública (Palácio da Justiça)
213 8 58 817 37ª Esquadra da Polícia de Segurança Pública (Bairro da Serafina)
213 8 58 34 6
o meu animal
Balneário Público da Serafina
210 889 19 0 Bombeiros Sapadores de Lisboa
8 0 8 215 215 Centro de Saúde de Sete Rios
Cães, gatos, aves, peixes, roedores... Caros Vizinhos e Vizinhas, enviem-nos uma foto do vosso animal de estimação para omeuanimal@jf-campolide.pt (acompanhada do nome do animal, do dono, e os respectivos contactos). Todas as semanas publicaremos várias na página de Facebook da Junta de Freguesia de Campolide (para que possa partilhar com os seus amigos) e, mensalmente, escolheremos algumas para serem publicadas no boletim Notícias de Campolide.
217 211 8 0 0 Comissão Protecção de Crianças e Jovens
217 10 2 6 0 0 EPAL - Faltas de Água
8 0 0 222 425 HIGIENE URBANA Recolha de ‘Monos’ (CML)
8 0 8 20 3 232 HIGIENE URBANA Entrega Contentores (CML)
8 0 8 20 3 232 Hospital de Santa Maria
BALNEÁRIO PÚBLICO HORÁRIO Terça a sexta-feira: 10h às 13H e das 16.30h às 19.30h Sábado: 9.30h às 13h e das 14.30h às 17.30 Domingo: 9h às 12h Rua Miguel Ângelo de Blasco, no Bairro da Liberdade, ao lado da PSP
217 8 05 0 0 0 Polícia Municipal de Lisboa
217 225 20 0 Posto de Limpeza de Campolide
211 328 237 Posto de Limpeza da Serafina
211 328 9 29
EDIÇÃO Nº72 FEVEREIRO 2017
19
POSTO MÉDICO ESPECIALIDADES ACUPUNTURA ENFERMAGEM MASSAGISTA DENTISTA MÉDICO DE FAMÍLIA TERAPIA DA FALA OSTEOPATIA PSICOLOGIA NUTRIÇÃO
4ª Feiras 2ª e 6ª Feiras 4ª Feiras 5ª Feiras 2ª Feiras 3ª Feiras 5ª Feiras 2ª Feiras 6ª Feiras 3ª e 6ª Feiras 2ª Feiras 3ª Feiras
09H00/17H00 09H00/12H00 16H00/18H00 09H00/17h00 14H00/16H30 09H00/16H30 14H00/16H30 09H00/12H00 09H30/12H00 10H00/19H00 14H00/18H00 09H00/17H00
PREÇÁRIO I TAXAS* ESPECIALIDADE
ENFERMAGEM
Médico de Família 2€ Dentista 30€ Acupuntura 15€ Massagens e tratamento de lesões musculares 25€ e articulares Psicologia 25€ Terapia da Fala 25€ Osteopatia 30€ Nutrição 25€
Injecção Tensão Arterial Pensos Teste de Diabetes
Preços válidos para recenseados (as)
CONTACTO I 211 955 667
1€ 0,50€ 2€ 0,50€