Notícias de Campolide nº75

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ANO XVII Nº 75 JUlHO 2017 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BOLETIM DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE

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ANDRÉ COUTO 8 ANOS DE MANDATO na primeira pessoa PÁG. 4 A 7 O Celeiro Solidário da Junta de Freguesia de Campolide facultou

279.149

DOSES até ao fim de Maio de 2017

2.003 (Até ao fim de Maio de 2017)

Kg de

ECOPONTO VERDE (VIDRO)

253.659 de

FRUTA/VEGETAIS

954 Kg

626.282 unidades de COMPLEMENTOS (sobremesas, pão, iogurtes, leite, etc.)

1073 Kg

ECOPONTO AMARELO

ECOPONTO AZUL

(PLÁSTICO/EMBALAGENS)

(PAPEL/CARTÃO)

ÍNDICE

EXECUTIVO

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ENTREVISTA Balanço do mandato Cowork Campolide_17

SANTOS POPULARES Arraial Santos à Campolide Marcha da Bela Flor-Campolide_12 Noivos de Santo António_16

ESPAÇO PÚBLICO Obras na Freguesia A Rua onde moro_20

André Nunes de Almeida Couto // Presidente andre.couto@jf-campolide.pt https://www.facebook.com/andre.ndac Atendimento – Mediante marcação prévia

Pelouros: Acção Social, Comércio e Turismo, Comunicação, Cultura, Educação, Espaço Público, Grandes Opções Estratégicas, Habitação, Protecção Civil e Socorro, Recenseamento Eleitoral, Recursos Humanos, Segurança, Transportes, Urbanismo e Ordenamento do Território, Serviços Administrativos, Equipamentos, Informática e Técnicas de Informação

Maria Teresa Cruz de Almeida // Secretária teresa.almeida@jf-campolide.pt Atendimento: 4.ª feira das 10.30 às 13.00 Pelouros: Abastecimento e Iluminação Pública, Defesa do Meio Ambiente, Igualdade de Oportunidades, Património, Saneamento e Higiene Urbana,Toponímia e Colectividades

ESPAÇOS VERDES

Duarte Miguel Rafael Sapeira // Tesoureiro

Entrevista CML José Sá Fernandes

duarte.sapeira@jf-campolide.pt Atendimento: mediante marcação prévia

REPORTAGEM

Pelouros: Desporto, Juventude, Recreio e Tempos Livres

Serviços Administrativos

COLECTIVIDADES Judo Clube de Portugal

GENTE NOSSA

Maria Cândida Cavaleiro Madeira // Vogal candida.cavaleiro.madeira@jf-campolide.pt Atendimento: mediante marcação prévia Pelouros: Desenvolvimento Económico e Saúde

António Pinto de Sousa

Antónia Maria Baptista // Vogal

BREVES

antonia.baptista@jf-campolide.pt

André Couto | Direcção Sofia Julião | Coordenação Sofia Julião | Redacção Junta de Freguesia de Campolide | Propriedade Leandro Oliveira | Paginação João Barata | Fotografia 121904/98 | Depósito Legal 9 000 exemplares | Tiragem Distribuição Gratuita *As empresas privadas presentes nesta edição efectuaram doações para a Acção Social da JFC

Assembleia de Freguesia Presidente // Joaquim Couto Rodrigues da Silva / PS 1º Secretário // Carlos José Reis Lopes Ramos / PS 2º Secretário // Maria Cristina Santos Costa Gomes / PS Restantes Membros: Miguel Belo Marques, José Pereira da Costa, Maria Antónia Ramos Serra, Adriana Rafaela Gonçalves Quadros, José Pimenta Ribeiro, António Jorge Saraiva Marcelo João Manuel Costa Magalhães Pereira, Luisa Isabel Pina Teixeira, Amish Vijay Laxmidas Coligação Sentir Lisboa

Carlos Artur Ferreira de Moura

EDITORIAL CAMPOLIDE SOMOS NÓS! Caros Vizinhos e Vizinhas, Junho é o mês mais animado da Cidade de Lisboa e isso reflecte-se, naturalmente, na nossa Freguesia.

Ao longo de muitos dias e noites, a Quinta do Zé Pinto acolheu o Arraial "Santos à Campolide", definitivamente afirmado como o Grande Arraial do Centro de Lisboa! Se o local se confirmou único, pela vista sobre o Aqueduto, pelo relvado em todo o recinto e pelo ambiente acolhedor que proporcionou, o cartaz deste ano foi de sucesso, com Herman José, Quim Barreiros e Rosinha a liderarem uma lista de propostas musicais que animaram estas quentes noites deste Verão Popular.

Depois de meses de trabalho diário, a Marcha Bela Flor – Campolide, união das Marchas da Freguesia, desfilou orgulhosamente pela Avenida da Liberdade e os nossos “Piratas” trouxeram o prémio de Melhor Tema Original para a Freguesia, com a música “Piratas on the Rock”.

Daqui a poucos dias, no dia 16, mais concretamente, a Nova Praça de Campolide vai ser o epicentro de um conjunto de actividades lúdicas e culturais, para assinalar a entrega deste espaço privilegiado de convívio e circulação, a todos os Vizinhos e Vizinhas que foram assistindo às profundas obras de transformação.

JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE Rua de Campolide, 24 B – Tel: 21 388 46 07 e-mail: geral@jf-campolide.pt www.jf-campolide.pt Reunião aberta: Primeira 4.ª feira de cada mês

Quando, neste contexto de satisfação partilhada, faço um balanço dos oito anos na presidência da Junta de Freguesia de Campolide, não consigo deixar de sorrir. É claro que as obras são importantíssimas, bem como as acções de apoio social que mudam a vida a tanta gente, a cada vez maior consciência sobre as questões do ambiente, as actividades dinamizadas no seio da população sénior ou a confiança conquistada por uma proximidade constante mantida em milhares de atendimentos personalizados. Mas… é como se tudo isso estivesse personificado em cada Vizinho ou Vizinha com quem me cruzei no Arraial ou me confidenciava o seu apoio incondicional à nossa Marcha. Afinal, Campolide somos todos nós! Um abraço!

André Nunes de Almeida Couto andre.couto@jf-campolide.pt facebook.com/jfcampolide

ENTREVISTA

LEMBRAR O PASSADO, CONSTRUIR O FUTURO 8 ANOS DE MANDATO A concluir o segundo mandato na presidência da Junta de Freguesia de Campolide, André Couto dá a sua primeira entrevista ao Notícias de Campolide e faz o balanço do que se fez e falta fazer, assumidamente satisfeito com o rumo que conseguiu imprimir na Freguesia onde nasceu.

Notícias de Campolide (NC): Assumiu a presidência da JFC há oito anos.

Hoje, vive-se melhor em Campolide?

André Couto (AC): Sim, e digo isto, quer enquanto morador da Freguesia, quer como Presidente da JFC. E a minha sensibilidade é que os nossos Vizinhos e Vizinhas pensam o mesmo e poderão transmiti-lo.

NC: Quais as áreas em que destacaria as principais mudanças?

AC: Há três grandes áreas onde se evoluiu muito. A primeira, é a Acção Social, onde lançámos projectos inovadores, que foram muito importantes (em especial durante a crise que todos vivemos, entre 2010 e 2015) e ajudaram a atenuar as dificuldades que os mais carenciados e os mais idosos passaram.

Depois, uma segunda fase de reabilitação do espaço público, que é notória e transversal à Freguesia. E, em terceiro lugar, aquilo a que chamaria o orgulho que temos na nossa Freguesia: quando tomei posse, Campolide, que sempre foi uma Freguesia tradicional, estava sem marchas e sem arraial. Foi como se a alma de Campolide esti-

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

vesse de luto. Por isso, um dos nossos compromissos foi devolver este orgulho e esta chama de ser de Campolide.

Uma das coisas que me deixam mais contente foi termos conseguir fundir as duas marchas, terminando com uma rivalidade na Freguesia e unindo esforços em torno de um projecto comum. Temos o grande arraial do centro de Lisboa, que marca a cidade, tem dos melhores cartazes e das maiores participações em Lisboa.

NC: Vamos então por partes. No que respeita à sustentabilidade e políticas sociais, o PAGO EM LIXO e o CELEIRO SOLIDÁRIO são duas iniciativas extremamente bem-sucedidas...

AC: Sim, neste mandato temos duas marcas distintivas. Uma coisa é dizermos que somos bons, outra, é isso ser reconhecido pelas instituições mais importantes do país e da Europa. E Campolide é a única Freguesia que, ao longo deste mandato recebeu o European Public Sector Award, o prémio mais elevado em termos de boas e inovadoras práticas na Administração Pública. Ganhámos em 2015, jus-

tamente com o CELEIRO SOLIDÁRIO. Já em 2017, fomos distinguidos com o Prémio Eco-Freguesias, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa, em que Campolide ficou na quinta posição, a nível nacional, sendo uma das 39 Freguesias premiadas em Portugal.

E, é de realçar, fomos considerados a melhor do país em duas categorias em análise, Visão do Desenvolvimento e Informação e Participação. Estes dois prémios demonstram o reconhecimento externo de que estamos entre as melhores Freguesias do país.

NC: Que outras iniciativas respeitantes à Acção Social, destaca?

AC: A criação da Universidade Sénior.

Foi muito importante, os 91 inscritos comprovam bem isso, e deu resposta a uma lacuna que tínhamos na Freguesia, em especial na zona antiga, onde os moradores têm uma média de idades muito avançada. Depois, o ‘Vamos à Aventura’, um programa de férias que ocupa as nove semanas das férias de Verão. Foi muito importante para os pais terem um sítio de qualidade e com segurança, onde deixar as crianças.

Orgulho-me muito que Campolide seja a Freguesia de Lisboa com maior investimento no Espaço Público Além disso, com o acordo e o apoio da população, deixámos de fazer iluminações de Natal e essas dezenas de milhares de euros que aqui se gastavam todos os anos, passamos a aplicá-los em diversos projectos de Acção

Social como, por exemplo, cabazes de Natal para as famílias mais carenciadas.

NC: No que respeita ao espaço público, muitas são as obras que têm transformado Campolide, com a criação da Nova Praça à cabeça. O que realça nesse domínio?

AC: Antes de mais, o que é importante destacar é que foram feitas obras em todas as zonas da Freguesia, não houve nenhuma que tenha sido esquecida. Umas vão mais adiantadas que outras, mas em todo o lado há trabalho.

Este projecto de reabilitação do Espaço Público é muito importante porque, como tenho dito, Campolide foi negligenciado ao longo de décadas. E todos os partidos políticos que estiveram na Junta de Freguesia e na Câmara Municipal têm responsabilidade nisso – o PCP, o PS, o PSD e o CDS. Orgulho-me muito que Campolide seja a Freguesia de Lisboa com maior investimento no Espaço Público. Em especial, isso é fruto de dois grandes projectos, o Plano de Intervenção Prioritário (PIP) dos Bairros da Liberdade e da Serafina e o Campolide 100% Seguro para a zona

ESPAÇO ENTREVISTA PÚBLICO

Fotografias: João Barata Criámos muitos outros, mas destacaria apenas mais dois: o Fundo de Emergência Social, que nos permitiu ajudar muitos Vizinhos e Vizinhas no pagamento de próteses dentárias, rendas de casa, óculos, aparelhos auditivos… despesas grandes que foram surgindo numa altura em que não tinham dinheiro para as enfrentar. Se não fosse este Fundo Social muitas dessas pessoas estariam, ainda hoje, privadas de bens fundamentais para a sua vida por não terem dinheiro para fazerem face a essas despesas.

antiga da Freguesia. E isto tendo em conta que a Quinta da Bela Flor teve muitos melhoramentos e a Quinta do Tarujo também. Mesmo a Nova Campolide teve uma forte intervenção, nomeadamente na Avenida Miguel Torga e na Avenida Eduardo Malta.

NC: Um dos vectores fundamentais foi o Campolide 100% Seguro. Em que consiste e quais os resultados mais visíveis dessa iniciativa?

AC: O Campolide 100% Seguro nasce de uma iniciativa do Presidente da CML, Fernando Medina. O objectivo é criar uma Freguesia 100% segura do ponto de vista da circulação pedonal. Uma vez que, em Campolide, tivemos uma consulta popular sobre a questão da calçada, ele lançou-nos o desafio de sermos nós a concretizar isso. Estamos, acima de tudo, a falar de alterações em todas as ruas da zona antiga da Freguesia, mudando os pavimentos, rebaixando os passeios, sobrelevando as passadeiras, revendo toda a sinalização, para se conseguir segurança pedonal, disciplinar o estacionamento e tratar da questão estética e

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ENTREVISTA

de higiene. Queremos uma Freguesia preparada para os próximos 100 anos.

NC: A relação de proximidade com os Vizinhos e Vizinhas de Campolide tem sido uma opção bem visível, através de várias formas de atendimento e Comunicação. Como tem corrido o atendimento em directo, semanalmente, através do Facebook?

AC: Tem sido uma experiência fantástica. Não havia registo em Portugal de nenhum político fazer isto, desta forma, sem que as perguntas sejam feitas antecipadamente. As pessoas formulam as perguntas em directo e eu respondo em directo, sem qualquer outra entidade a fazer a mediação. Acho que isto é muito importante para envolver as pessoas, para lhes responder, porque quebra a barreira da distân-

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

cia, da artificialidade que existe entre eleitores e eleitos. Mas eu iria além dos directos. Nós tivemos no campo da Participação (categoria em que fomos destacados como número um, no Prémio Eco-Freguesia) os processos de partilha de decisão, projectos construídos em conjunto com a população; os atendimentos à população, que, desde 2009, já somam mais de três mil… é um caminho para o envolvimento das pessoas nas decisões e pela substituição do conceito de governação por governança, ou seja, a decisão tomada com as pessoas, com as instituições da Sociedade Civil e, até mesmo, com os mercados.

NC: Falemos um pouco da questão dos transportes. O Eléctrico 24 vai regressar a Campolide, uma estação de Me-

tro está na calha.... que mudanças irão implicar essas novas possibilidades para quem mora ou trabalha aqui?

AC: Antes de mais, é de saudar que, com a municipalização da Carris e, simultaneamente, com o novo Governo, tenha chegado a Lisboa uma visão diferente, no que diz respeito aos transportes públicos. O Governo anterior apenas cortou carreiras e diminuiu a cadência do Metro. O novo Governo e a gestão da CML estão a aumentar, a alargar o raio de acção dos transportes públicos. Toda a gente fala no problema do trânsito em Lisboa, mas quando se diz que a solução é criar ruas com quatro vias, ninguém, parece perceber que isso não é solução. Não é dessa forma que se resolve o problema, mas sim com bons e eficientes transportes

ESPAÇO ENTREVISTA PÚBLICO

“Em Campolide, estou em casa”

públicos, porque é a única forma – quer do prisma ambiental, quer do ponto de vista da circulação automóvel – de conseguirmos melhorar a situação actual.

Também neste aspecto, Campolide estava fora do mapa, porque não aparecia na linha de expansão do Metro e agora será a terceira estação a ser construída, logo a seguir às da Estrela e de Santos. O facto de termos conseguido colocar Campolide como a terceira estação a ser construída, deixa-nos muito orgulhosos.

NC: Qual gostava que fosse o caminho para Campolide, nos próximos anos?

AC: Deve existir um forte debate sobre qual o caminho para Campolide entre 2017 e 2021. Antes de mais, tem de ser um caminho de concretização

daquilo que já está em curso e, de certa forma, mostrar que as coisas estão a andar, não são intenções. As obras, os projectos, os investimentos em transportes públicos, tudo isso já é uma realidade. Mas penso que alguns projectos ambiciosos em desenvolvimento – o 100% Seguro, o PIP, o Corredor Verde estruturante de Monsanto, os projectos de Acção Social e sustentabilidade têm de ser aprofundados e têm ainda um longo caminho para andar, entre 2017 e 2021. Depois, é preciso fazer uma grande reflexão sobre o que queremos para Campolide entre 2020 e 2030. Vai ter de haver – juntamente com a população – um debate, para se definirem quais as linhas de orientação de quem estiver na JFC nessa altura. nc

André Couto, 35 anos, é um autêntico filho de Campolide. “Nasci e cresci em Campolide, morei na R. Marquês da Fronteira desde miúdo e, mesmo quando saí de casa dos meus pais, continuei a morar na Freguesia, onde faço grande parte da minha vida”. Há oito anos na presidência da Junta de Freguesia de Campolide, há muito que os dias de André Couto se passam nestas ruas. “Estudei no Externato do Parque, ali na Rua da Artilharia 1... lembro-me muito bem de jogar à bola no Campo da Bela Flor com os meus amigos do bairro... e de muitas das pessoas ligadas ao comércio local, como a Dª Lurdes e o senhor Eduardo, da mercearia da Rua de Campolide; o senhor Valentim, sapateiro que todos conhecemos; o senhor Brás, que hoje trabalha no restaurante Arcos de Campolide, ou o senhor Salvador, que trabalha no Docebelo. Em Campolide, estou em casa”. E, em tempo de festas da cidade, há memórias que falam mais alto. “Ainda sou do tempo em que o arraial dos Santos Populares era feito onde hoje é a Nova Praça de Campolide, quase à porta da Junta de Freguesia”, recorda com um sorriso.

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SANTOS POPULARES

SANTOS À CAMPOLIDE ARRAIAL MAIS ANIMADO QUE NUNCA

Fotografias: João Barata

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

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SANTOS POPULARES MAPA AFECTIVO

A Quinta do Zé Pinto acolheu novamente o Arraial “Santos à Campolide”, o mais concorrido do centro de Lisboa e com um cartaz capaz de animar os mais exigentes.

Dia após dia, o espaço encheu-se de famílias e grupos de amigos, numa euforia constante e vontade de assistir aos concertos de alguns dos mais conhecidos artistas portugueses. Alguns aproveitaram mesmo para conhecê-los, pedir um autógrafo ou tirar uma selfie.

A música foi a grande estrela, com três nomes de peso à cabeça. Quim Barreiros inaugurou o palco e protagonizou uma das grandes enchentes do recinto, percorrendo os diferentes ritmos tradicionais portugueses. Herman José (que também apadrinhou a Marcha Bela Flor – Campolide, juntamente com Maria Rueff), recordou os seus mais emblemáticos temas e personagens, intervalando a música com anedotas de fazer corar os mais tímidos e arrancando gargalhadas a miúdos e graúdos. E Rosinha, a moça dos óculos escuros, sorriso rasgado e acordeão endiabrado, pôs toda a gente a cantar em alta voz “Eu levo no Pacote”.

Claro que houve muito mais música. Os restantes espectáculos ficaram a cargo de uma lista de profissionais com provas mais que dadas nos palcos, a garantir a animação constante: Semáforo, Banda Fora de Série, Alpha Band, Arrembimba o Malho, Alma Rock, Tributo Popular, Nova Banda, Pack 7, Toy Cascão, Hélder Nunes ou o Coro da ARPC (Associação de Reformados e Pensionistas de Campolide). No dia 30 de Junho, juntou-se ao cartaz inicial mais uma surpresa: Maria Leal.

Naturalmente, nem só de música se fez esta festa popular. O restaurante montado mesmo ao lado do palco não teve momentos de descanso, entre caracóis, caldo verde, sardinhas, febras, entremeada e outros condimentos para alimentar as brasas. Tudo acompanhado pela apetitosa sangria, que o tempo ajudou a exigir bebidas frescas.

Os cachorros-quentes, o pão com chouriço, as farturas, o algodão doce e pipocas, a barraquinha dos cocktails e da caipirinha, as diversas torneiras de imperial… ninguém teve mãos medir para atender aos muitos pedidos ao longos destas noites de Verão. E se a temperatura convidou os adultos a brindar pela noite fora, o espaço completamente relvado e amplo fez a alegria da criançada que, logo a partir do final da tarde, também aproveitou para brincar em segurança.

Num tempo em que muitos preparam as merecidas férias, levam também na bagagem as memórias desta festa entre Vizinhos e Vizinhas, apesar dos muitos grupos de visitantes (de várias idades) que aqui se deslocaram vindos de outros bairros, para esta grande festa lisboeta. Campolide agradece a preferência. E promete: Para o ano, a festa regressa, melhor ainda!

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SANTOS POPULARES

A bela sardinha e os outros petiscos alimentaram os foliões

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Num espaço completamente relvado, famílias amigos aproveitaram diariamente a Quinta d NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

SANTOS POPULARES MAPA AFECTIVO

Rosinha e as suas bailarinas foram responsáveis por uma das grandes enchentes do Arraial, com público de todas as idades

Durante todo o mês de Junho, as noites de Campolide foram passadas ao ar livre

Não é só o Mestre de Culinária, mas também da boa disposição: Quim Barreiros , o veterano das festas populares

s e grupos de do Zé Pinto EDIÇÃO Nº75 JULHO 2017

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SANTOS POPULARES

Fotografias: João Barata

BELA FLOR - CAMPOLIDE PIRATAS À CONQUISTA D Na 85ª edição das Marchas Populares de Lisboa, a Freguesia de Campolide venceu o prémio para Melhor Composição Original, uma das sete categorias a concurso. O tema escolhido para este ano foi “E o Pirata sou eu?”

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

SANTOS POPULARES MAPA AFECTIVO

E DA AVENIDA

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SANTOS POPULARES

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oi pela música, que a marcha Bela Flor – Campolide conquistou o júri da edição deste ano das Marchas Populares de Lisboa. Vencemos o prémio de melhor Composição Original, com a canção “Pirata On The Rock”, de Nuno Nazareth Fernandes, com letra de José Luís Gordo e arranjos de Carlos Aberto Moniz.

O título está relacionado com o tema da própria marcha, já que, em 2017, o mote para a nossa marcha foi “E o Pirata Sou eu?”, com figurinos e coreografia a evocar os aventureiros dos sete mares.

O responsável pela música, o veterano Nuno Nazareth Fernandes, mostra-se muito satisfeito com a forma como decorreram os trabalhos de preparação “Foi uma experiência magnífica, fiquei triste pela classificação final, porque acho que eles mereciam muito mais do que aquilo. Mas as coisas entre nós correram muito bem, houve uma relação óptima com todos os

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

marchantes e uma boa integração no trabalho global”, confirma o compositor e letrista (cujo nome está associado a sucessos intemporais, como O Vento Mudou, Desfolhada Portuguesa e Menina).

Nazareth Fernandes encara este seu trabalho para a marcha da Bela Flor – Campolide “como um mini-musical, uma coisa bastante dinâmica que vive muito da participação dos próprios marchantes”. A inspiração veio de muitos lados, em particular, “do quadro dos piratas que o Nicolau Breyner tinha, no seu saudoso programa Eu Show Nico. Orgulhoso do trabalho que desenvolveram ao longo destes meses, não hesita: “esta marcha era uma pedrada no charco!”.

Uma marcha de crítica social A letra que entrou na cabeça do Júri e já não saiu foi escrita por José Luís Gordo, outra figura que dispensa

apresentações, com centenas de textos musicados e cantados por figuras históricas como Maria da Fé, Fernando Maurício, Carlos Zel, Vasco Rafael, Lenita Gentil, ou novos valores, caso de Camané, Cristina Branco ou Ana Moura. “As marchas têm de ter uma vertente crítica, ou vão perder o seu brilho, vão desaparecer. Não se pode continuar a insistir em falar nas varinas, nos ardinas… já não há varinas nem ardinas em Lisboa”, desabafa.

Daí, a opção por temas da actualidade, pela crítica social, bem visíveis na ironia da letra que criou para a marcha deste ano: “Diga lá Senhor Pirata/ Tem casinha em off-shore?/ O senhor tem mesmo lata/ E o Zé Povinho que chore!”. O autor não esconde, como gostou de escutar as suas palavras na marcha: “Foi muito bom, as pessoas estavam com muita força, como muita garra”.

Além do aspecto artístico, é preciso recordar toda a dinamização e com-

SANTOS POPULARES MAPA AFECTIVO

André Couto, Presidente da JFC e Nuno Nazareth Fernandes, autor da música.

panheirismo que uma iniciativa desta natureza potenciam. São meses de trabalho em conjunto. “Foi fantástica, toda a mobilização, todo o empenho dos Vizinhos e Vizinhas... no Meo Arena, no dia 2 de Junho, onde a marcha foi apresentada, estiveram mais de mil pessoas”, recorda-nos o Presidente da JFC, André Couto. E o espanto de todos, quando um gigante barco entrou no recinto, é algo que aqueles que ali foram apoiar a Marcha da Freguesia não vão mais esquecer: “o barco foi uma grande inovação em termos de cenografia que espantou todos os presentes”, acrescenta o autarca.

Um grande empenho de todos Somando tudo, André Couto mostra-se compensado pelo empenho generalizado. “Não posso deixar de enviar uma enorme mensagem de apoio a todos os marchantes e a toda a gente que colaborou neste trabalho de vários

meses, quase sempre após os seus trabalhos diários. É preciso muito amor pelo que se está a fazer. A classificação não foi a pretendida, naturalmente, ficámos em 14º lugar, mas estamos todos de consciência tranquila e com a certeza de que demos o nosso melhor.

Estou certo de que ficou consolidada a junção das duas marchas. Hoje, todos estamos juntos na certeza de que esta é a marcha da nossa Freguesia, a Freguesia de Campolide”.

Os brincos, os lenços na cabeça, as vestes e as espadas dos marchantes não deixavam margem para dúvidas.

Os nossos corsários desfilaram pela Avenida da Liberdade com toda a ousadia, por entre os aplausos da vasta assistência que fez questão de estar presente para apoiar a grande festa do ano. “É de realçar o apoio da JFC e os ensaios itinerantes que fizemos em diferentes pontos da Freguesia, pelo segundo ano consecutivo. Foi óptimo porque todas as pessoas tiveram

a marcha à porta de casa”, explica-nos Bruno Louro, Presidente da Associação Viver Campolide. E acrescenta outra novidade, que rapidamente mereceu o acolhimento dos moradores: “Pela primeira vez, houve uma volta ao Bairro com a marcha, no dia 10 de Junho, o que foi uma outra forma de reforçar a ligação entre todos. A marcha recebeu um grande apoio, e com essa força tornou-se ainda mais unida!”.

As restantes seis categorias a concurso foram Melhor Coreografia (Madragoa), Melhor Cenografia (Carnide), Melhor Figurino (Alfama), Melhor Letra (Bica), Melhor Musicalidade (Alfama) e Melhor Desfile da Avenida (Bairro Alto). Tendo como mote para a composição obrigatória "Lisboa, Cidade do Mundo", concorreram este ano 20 marchas e a vitória foi para Alfama.

Resta agora unir esforços e avançar para 2018, com a alma de Campolide por motivação! nc

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SANTOS POPULARES

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BAIRRO DA SERAFINA TEM NOIVOS DE SANTO ANTÓNIO

oram em Campolide, no Bairro da Serafina, e têm ambos 33 anos. E até fazem anos no mesmo mês. Conheceram-se em 2001.

Sofia estudava no Liceu Camões, André na Escola Manuel da Maia. Umas amigas comuns apresentaram-nos.

“A cadela é muito gira, mas o dono...”, deixou ela escapar. Em Junho deste ano foram um dos pares dos Noivos de António que selaram o seu amor.

“Houve uma empatia de parte a parte e quando nos conhecemos foi tudo muito rápido. Ele levou-me ao autocarro no final da Festa de Finalistas, demos um beijinho... e começámos a namorar”, explica Sofia, perante o olhar divertido de André. E segue, recordando os bons momentos: “Ele tinha um visual um pouco diferente... foi complicado quando foi para apresentá-lo aos meus pais... tinha umas

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

argolinhas de ouro que lhes faziam uma certa confusão... o cabelinho rapado, uma popa oxigenada”, partilha, divertida.

André também se recorda de alguns episódios engraçados. “Estávamos junto ao muro onde costumávamos conversar, chegaram uns amigos e perguntaram: Então, estão a namorar? E eu respondi: Desde o princípio”.

Sofia trabalha numa grande superfície comercial, há 14 anos, André tem bastante experiência profissional como segurança. O pedido de casamento foi formalizado há dois anos.

Estavam na Avenida da Liberdade, a assistirem ao desfile dos Noivos de Santo António. Naturalmente, além de toda a magia que implica uma cerimónia desta natureza – a pompa e circunstância, a visibilidade, a festa, as recordações de fazer parte da maior celebração da cidade de Lisboa – os

apoios monetários também ajudaram a decidir, já que as questões práticas também pesam. “Cada vez que fazíamos as contas chegávamos à conclusão que era difícil, era tudo muito caro... é um passo que implica sempre grandes despesas”, confessa Sofia.

Os dois companheiros de todas as aventuras são os seus dois filhos, Raquel, a mais velha (que tem seis anos), e o mais novo, o Afonso (hoje com dois anos). Depois desta etapa, há que olhar o futuro com esperança redobrada. André é pragmático, o seu grande sonho “é ser milionário, que saia o Euromilhões, por exemplo”, graceja. Sofia dá voz à sua sensibilidade feminina e deixa escapar, olhando para o marido, “adorava voltar a ser mãe, sou muito virada para família.

Gostava de chegar a uma certa idade e encontrar a casa cheia, com todos à mesa”. nc

ENTREVISTA MAPA AFECTIVO

COWORK Campolide Vamos dividir o escritório?

O

que têm um comum uma empresa que vende adereços de vestuário para homem, outra que faz testes de alcoolemia à porta de discotecas e festas, uma plataforma na Internet que coloca em contacto professores e alunos de música, os organizadores de um encontro anual de empreendorismo jovem e um programador de informática? Partilham as instalações do CoWork Campolide, local onde pode alugar um espaço para trabalhar.

“Temos quatro salas, disponibilizamos Internet, cadeiras, mesas, quadros na parede para escrever, energia eléctrica e tomadas...”, vai explicando Pedro Líbano Monteiro, 22 anos, fundador do projecto, depois de três quartos de um curso de Direito que abandonou.

As modalidades de pagamento são várias, à medida das necessidades de cada projecto, ou mesmo de cada trabalhador independente. “Empresas que não tenham sede social, podem até recorrer apenas ao espaço como morada fiscal, pagando 30 euros por mês”, acrescenta.

Passe Diário

A actividade nas várias salas é bem visível. Os post it pelas paredes são uma constante (apontando o que está feito e por fazer), os quadros brancos registam as decisões de cada reunião.

O espaço pode ser usado 24h por dia, pois, cada utilizador tem uma chave.

O sucesso é evidente – quando tivemos esta conversa estavam apenas duas salas disponíveis. Nas restantes, entre cafés e boa disposição, uma nova geração de profissionais (“a pessoa mais velha que temos por aqui tem 32 anos”) vai alimentando uma nova forma de trabalhar. E conviver, no local de trabalho.

Pedro descobriu cedo a sua vocação para arriscar. Aos 14 anos começou a dar aulas de música no colégio onde estudava. Pouco tempo depois, abria um escola de música no mesmo estabelecimento de ensino, e dela nasciam acti-

População em geral

Moradores e estudantes

10€

6€

35€

25€

115€

75€

400€

250€

Passe Semanal Passe Mensal Sala (ao mês) Sala de Reuniões

5€/Hora - 100€ Mês Contactos: Tel: +351 915 261 743 Email: hello@coworkcampolide.pt http://coworkcampolide.pt/

vidades de férias que conjugam aprendizagem e lazer. Ideias que surgem, também do cruzamento entre pessoas, uma característica evidente de um espaço desta natureza, tão ao jeito do mundo laboral do século XXI. nc

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ESPAÇO PÚBLICO ESPAÇO PÚBLICO

Obras na freguesia Rua Aviador Plácido de Abreu reabriu ao trânsito com dois sentidos De modo a proceder ao descongestionamento do trânsito, a Rua Aviador Plácido de Abreu passou a ter dois sentidos, permitindo escoar os veículos provenientes da Rua Professor Sousa da Câmara e da Avenida Conselheiro Fernando de Sousa.

Mas não são apenas estas as alterações nesta rua. A juntar-se ao estacionamento longitudinal ao longo desta artéria, foram organizadas duas bolsas de estacionamento, junto à Avenida Conselheiro Fernando de Sousa (uma delas, num terreno municipal, até aqui, vedado) com maior capacidade e estacionamento oblíquo. Na sua globalidade, a proposta contempla a criação de 35 lugares de estacionamento automóvel e seis luga-

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

res de motociclos.

No que diz respeito à circulação pedonal, privilegiou-se a continuidade entre as duas artérias que delimitam a Rua Aviador Plácido de Abreu, mantendo uma largura mínima de passeio de 1.50m, favorecendo a acessibilidade universal.

Nas passadeiras procedeu-se à colocação de pavimentos de encaminhamento (listados) e de alerta (pitonados).

Novas árvores na Rua Campos Júnior Na Rua Campos Júnior, nasceu um passeio pedonal de ligação com a Rua General Taborda, através do estreitamento da via automóvel para 6m. Este novo passeio, com uma largura mínima de 1,15m, permite a circulação a pessoas com mobilidade reduzida, tendo o novo alinhamento continuidade até à rotunda. Foram definidas bolsas de estaciona-

mento, o que deu origem a sete novos lugares automóveis (5 lugares perpendiculares e 2 longitudinais) e três destinados a motociclos.

De modo a permitir a manutenção das espécies arbustivas e arbóreas existentes, foram mantidos o canteiro periférico, e um espaço verde central, destinado a acolher uma nova árvore, que se juntou às oliveiras já existentes, ao jacarandá e às Aroeiras. Por motivos fitossanitários, foi abatido um Acer, estando já na calha o transplante do Jacarandá já existente, de pequeno porte, para a mesma caldeira.

Passeios da Velha Campolide alvo de intervenção Os passeios de algumas das ruas da Velha Campolide foram alvo de uma intervenção de reabilitação, com vista a facilitar e aumentar a segurança dos peões. Nas Ruas Conde das Antas

O Largo da Igreja já tem um Parque infantil O Largo da Igreja viu nascer um parque infantil, que já faz as delícias de muitas famílias. Além de um pavimento de conforto aplicado em toda a sua extensão (para protecção e bem-estar das crianças), foram ali instalados quatro equipamentos infantis: um baloiço, uma torre com escorrega

ESPAÇO PÚBLICO

e dois bonecos de mola. Por motivos de segurança, foi instalado um resguardo metálico em todo o perímetro do parque, com portões de entrada.

Para que o espaço seja agradável para toda a família, a obra foi completada com mobiliário urbano de apoio ao parque infantil, como bancos, papeleiras e painéis informativos.

No patamar superior, para um acesso mais fácil através da Rua 5, foram eliminados os muretes no canto nordeste, onde nasceu uma calçada, com um suave declive. nc

Fotografia: João Barata

e Dom Carlos de Mascarenhas, bem como na Calçada dos Mestres, regularizou-se a caixa de pavimento, substituindo o revestimento por calçada mista (50% calcário e 50% granito).

Outra medida, foi a substituição de alguns lancis danificados e a protecção da zona de circulação pedonal, recorrendo à aplicação de pilaretes.

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ESPAÇO PÚBLICO ESPAÇO PÚBLICO

A RUA ONDE MORO Rua Arco do Carvalhão

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

Fotografia: João Barata

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sta rua deve o seu nome a uma das designações dadas ao mais famoso dos grandes proprietários locais, em meados do século XVIII. Tinha vastas propriedades, que iam desde a Cruz das Almas até à Ribeira de Alcântara. Era dono de casas, terras, olivais, pedreiras, fornos de cal, moinhos e azenhas. Uma das suas quintas, inclusive, deu o nome à Calçada da Quintinha, onde no final do século XX ainda se conservavam as casas solarengas, que ostentavam um brasão no portal de acesso. Para lá da Ribeira de Alcântara, perto da actual Vila Ferro, ficava a ermida da Senhora de Santana, também do Marquês, e que foi demolida cerca de 1940.

Falamos de D. Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, designação com que passou à História. Afamado pelo seu papel após o trágico terramoto de 1 de Novembro de 1755, nasceu a 13 de Maio de 1699. Foi embaixador de D. João V nas Cortes inglesa e austríaca. Em 1750, com a subida ao trono de D. José, foi nomeado Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.

Tornou-se cada vez mais duro: em 1759, acusados de tentativa contra a vida do Rei, o Duque de Aveiro, o Marquês de Távora e a sua mulher foram torturados e executados em acto público. Da mesma forma, expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus porque a sua influência na sociedade portuguesa e as suas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio.

Reformou o ensino, então nas mãos dos Jesuítas, e criou o Real Colégio dos Nobres. Reformou a administração, as finanças e o sistema militar. Naturalmente, conquistou muitos inimigos. Com o falecimento de D. José I, a oposição ao Marquês tornou-se muito activa e D. Maria I mandou realizar uma sindicância aos seus actos. Exilado no seu palácio de Pombal, ali faleceu, em 1782. nc

ESPAÇOS ESPAÇO PÚBLICO VERDES

JOSÉ SÁ FERNANDES ENTREVISTA CML

«O Aqueduto tem de estar sempre aberto»

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m 1977 começaram os primeiros estudos para o lançamento do Corredor Verde de Monsanto, que une o Parque Eduardo VII a Monsanto. Hoje, é possível ir do Jardim Amália Rodrigues até ao sopé de Monsanto, sempre a pé, ou de bicicleta. “E daí podemos ir para três sítios: para os bairros da Liberdade e Serafina; para o bairro do Telhal ou para Benfica. Isto junta a cidade e teve uma importância extraordinária”, sintetiza o Vereador encarregue do Pelouro da Estrutura Verde e Energia na Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes.

O mesmo responsável explica em seguida os próximos passos. “Falta estruturarmos como ir – quer pelo Bairro da Liberdade, quer pela Quinta do Zé Pinto – em direcção ao rio. São sítios que estavam isolados e passam a ter comunicação, a terem contacto da melhor maneira que existe – com árvores, caminhos para bicicletas, zonas pedonais”.

Uma outra questão, prende-se com o mais importante monumento da Freguesia (presente até no emblema da JFC): “Uma coisa muito importante para Campolide é a questão do Aqueduto – tem de estar sempre aberto! É uma passagem que une os dois pontos do vale. É claro, teremos de ter vigilância…”

Sá Fernandes defende uma visão urbanista centrada no peão, no indivíduo. “A minha ideia para Campolide é ter em cada em cada esquina uma árvore, um banco… para permitir que as pessoas passeiem”, resume. Naturalmente, as suas preocupações ambien-

tais fazem-no saudar a opção da JFC em não usar pesticidas no tratamento das árvores, concordando que “para um trabalho de limpeza de ervas, como o que existe em Campolide, é uma medida acertada”.

Não podíamos deixar de questionar o autarca sobre a Nova Praça de Campolide, a mais visível transformação urbanística na Freguesia. “Pessoalmente, gosto muito do quiosque, é grande, mas vai dar muita vida a todo aquele espaço. É uma coisa que resulta muito

As praças têm esse valor, são locais centrais, bem posicionados, com qualidade de vida bem, principalmente quando se coloca um quiosque ao pé de um parque infantil, torna o espaço para todos”.

Salienta ainda “a ligação da nova Praça às Amoreiras, que é também uma forma de ligar Freguesias. As praças têm esse valor, são locais centrais, bem

posicionados, com qualidade de vida e que podem fazer distribuição por vários caminhos”.

A JFC recebeu recentemente um dos prémios Eco-Freguesia XXI, galardão que distingue as boas práticas de sustentabilidade. Admitindo que “há Juntas com mais consciência que outras”, mostra-se optimista com o panorama geral. Mas alerta: “vamos ter menos chuvas, mas quando há chuva é mais intensa. E vamos ter temperaturas mais altas. A onda de calor só se combate de uma maneira: árvores”. Por isso, Sá Fernandes resume as suas apostas centrais para esta Freguesia numa trindade objectiva: “Os três grandes desafios pra Campolide são a ligação do Bairro da Liberdade até à Estação de Campolide e ao Aqueduto, e da Bela Flor a Monsanto; percebermos que o Aqueduto tem de estar sempre aberto e uma árvore em cada esquina”. nc

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ACÇÃO SOCIAL REPORTAGEM

Equipas

ao seu serviço GRANDE REPORTAGEM Departamento de Serviços Administrativos Numa estrutura com a dimensão da JFC é importantíssimo registar todo o fluxo de informação, canalizá-la para quem a vai tratar, responder aos apelos dos Vizinhos, muni-los de toda a documentação necessária. Tudo isto passa pelo Departamento de Serviços Administrativos, da Junta de Freguesia de Campolide.

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uando alguém entra na Junta de Freguesia de Campolide, as primeiras pessoas que encontra estão no Serviço do Atendimento. Sueli, Martim e Aida são a equipa que ali trabalha. Eles são a face visível para o exterior do Departamento de Serviços Administrativos (DSA).

“Estou neste serviço desde 2011, mas estou na Junta de Freguesia de Campolide desde 1989”, explica Sueli Andrade.

“A imagem da JFC começa no Serviço de Atendimento. É importante que o cidadão não tenha receio de entrar e tenha a certeza de que vai ser bem atendido”, explica-nos.

“O nosso papel é ir ao encontro do que o cidadão precisa – documentação, alteração de uma morada, pagamentos, licenças de canídeos… o que seja”, acrescenta Aida Tomás, que entrou já em 2017 para a JFC. A forma como se processa o atendimento público é fundamental para a ideia que a população fará da própria instituição, “e é uma parte importante da imagem da JFC”, acrescenta Martim Carvalho, que transitou há dois anos dos serviços de Acção Social, onde estava desde 2006.

O período da manhã é, sem dúvida,

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

o mais concorrido. Entre um pedido de documentação para alguém se candidatar ao Rendimento Social de Inserção, um atestado de residência (com procura mais acentuada por época das inscrições escolares) ou qualquer outro tipo de documento que confirme o local de residência, a JFC desempenha um papel fundamental.

Associado às suas funções está também um carácter de social, uma presença certa na vida de muitos. Numa Freguesia onde há bastantes idosos, eles são, naturalmente, visitas habituais deste espaço, “muitas vezes apenas para saberem de nós, para dar dois dedos de conversa e perguntar se está tudo bem”, reconhecem os três, com um sorriso carinhoso de simpatia e apreço.

Acompanhar a legislação Um dos aspectos mais complexos é a constante mudança de legislação, o que implica seguir atentamente todas as alterações. Por exemplo, o enquadramento legal de um atestado necessário para alguém pedir o reconhecimento de uma situação de União de Facto – quando duas pes-

soas vivem maritalmente, sem serem casadas – só em 2016, mudou quatro ou cinco vezes.

E há que acompanhar os tempos. Nos dias de hoje, com a constante imigração, os impressos apresentam-se num formato bilingue – português e inglês, a língua que se tornou no idioma internacional de eleição.

Por outro lado, é também aqui que se acolhem as inscrições para a Universidade Sénior, as hortas comunitárias ou outros serviços culturais e sociais. Também estas valências atestam a qualidade da vida na Freguesia. É claro que, por vezes há situações incorrectas que são detectadas, gente que ultrapassa os limites da boa educação e arrogância ou que insiste em não cumprir com as normas legais.

“Tive também uma formação em gestão de conflitos que, por vezes, se revela muito importante para fazer frente a esse género de situações”, acrescenta Sueli.

ESPAÇO MAPA REPORTAGEM AFECTIVO PÚBLICO

O coração oculto No interior, na Secretaria, o trabalho não é visível ao público, mas nem por isso a sua cadência é menor. Aliás, é o coração das operações.

Emissão de atestados, certidões e declarações várias, arquivo, tratamento de correspondência e atendimento telefónico, são alguns dos procedimentos diários.

Um exemplo: Campolide tem estado em obras. As obras provocam areias soltas. Dulce Neto comenta a mais recente sugestão de uma Vizinha, a colocação de uma passagem em madeira junto à sua porta, que evite perigosas escorregadelas. O pedido chegou por telefone, Isilda Duarte passou-o depois a escrito e seguirá agora para despacho, junto do Presidente da JFC. Este é um exemplo típico dos procedimentos diários no DSA. “Registamos diariamente todo o expediente, tanto o que é recebido por correio tradicional como por e-mail.

Reencaminhamos os assuntos para os diferentes departamentos, organi-

zamos a correspondência, as fotocópias...”, vai explicando Fernanda Patrício, chefe do DAS. As Assembleias de Freguesia significam trabalho acrescido. Há que organizar mais correspondência, enviar para os diferentes elementos envolvidos, entregar nos CTT, elaborar convocatórias, editais, a correcção das actas, o envio das moções, além de elaborar fotocópias de toda a documentação que será analisada em cada sessão.

Números e tarefas suplementares Em 2016, foram recepcionados e emitidos 1174 atestados e registados 80 canídeos. Pelos computadores deste departamento passaram 880 ofícios (apenas no que diz respeito ao expediente enviado), tendo sido registados e distribuídos – pelos diversos departamentos e serviços – um total de 6217 documentos recebidos.

Tudo é arquivado, permitindo posterior consulta. São números avassaladores.

Além das tarefas que existem durante todo o ano, há algumas épocas em que surgem outras obrigações. Ainda recentemente, foram deslocados alguns funcionários para o Espaço Multiusos,

a fim de recolherem inscrições para as actividades de Verão. Da mesma forma, a proximidade de eleições (este ano haverá, justamente, autárquicas, no início de Outubro) prenunciam a preparação de todo o processo de votação – mesas de voto, cadernos eleitorais, controle das inscrições de eleitores ou, simplesmente, explicações adicionais sobre quem pode votar e onde pode fazê-lo.

Até 2016, este departamento tinha entre as suas obrigações uma tarefa que em muito afectou a auto-estima de tantos desempregados, de todas as idades e profissões. Falamos da obrigação de apresentação quinzenal, extinta no mês de Setembro do passado ano.

No final, ficaram 3454 registos, regularmente comunicados ao Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Se há casos em que um trabalho invisível aos olhos do público exterior se revela crucial para o funcionamento de uma estrutura, o Departamento de Serviços Administrativos é um desses casos. E a conversa ficou por aqui, porque o telefone não pára e há que dar resposta às questões, dúvidas, reclamações que aqui chegam todos os dias... nc

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ACÇÃO SOCIAL COLECTIVIDADES

Fotografia: João Barata

JUDO CLUBE DE PORTUGAL Uma luta de paz e harmonia

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apazes e raparigas. Em comum, o kimono branco, a reverência ao Mestre, o gosto pela actividade que praticam.

Há espaço para saudações, antes do embate. Depois da queda, o auxílio a levantar o adversário. E nova saudação ao trocar de par. “O Judo é um desporto de paz, que cultiva os valores da amizade, do respeito pelo outro”, explica-nos Carlos Santos, presidente do Judo Clube de Portugal.

Fundada em 1957, instalada em Campolide (mais concretamente, na Rua Dom Carlos de Mascarenhas) desde 1963, esta colectividade desportiva viu crescer muitos atletas bem-sucedidos. Desde 1964 que contam com uma presença regular nos Jogos Olímpicos e, não raras vezes, três gerações – avô, pai, filho – conviveram neste espaço de desporto e camaradagem. É raro encontrar uma família de Campolide

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

que não tenha, ou tenha tido, alguém a frequentar o Judo Clube de Portugal.

“O grande responsável pela dinâmica que todos nós aqui sentimos e cultivamos foi o Mestre Kiyoshy Kobayashy, falecido em 2013, com 88 anos”, explica-nos. Era uma figura carismática, cujos saberes também envolviam a Medicina Tradicional e até tratou o medalhado olímpico Carlos Lopes. Apreciado por todos com quem trabalha, Carlos tem bem presente a importância desta actividade na construção da personalidade dos mais novos. “Os miúdos encontram no Judo uma forma de descarregar a sua agressividade natural, a ansieadade.

O Judoca é uma pessoa que não ferve em pouca água e aprende a canalizar as tensões. O Judo acaba por ter uma função de catarse”.

Nesta relação, o Mestre é “mais que um professor… em alguns casos é

mais que um pai”, acrescenta, sem ter de se alongar por detalhes pessoais.

Prefere explicar-nos a importância da hierarquia, o respeito por quem ensina, a articulação entre Sempai (superior) e Kowai (inferior), dois planos que ditam muitos comportamentos do quotidiano – no ensino, na família, no trabalho.

Nesta casa, onde se ensinam e aprendem outras artes marciais – como karate, Jiu Jistu ou Kendo – o praticante mais novo tem 4 anos, o mais idoso 84. E treina duas vezes por semana. As classes têm entre oito a dez pessoas. E a noção de colectivo está sempre presente: “Há um respeito constante pelo outro, não se discute – aliás, nem é permitido falar com o árbitro… imperam os valores do respeito… aqui, cada um luta com o outro, não luta contra o outro”, resume Carlos Santos. nc

ESPAÇO MAPA GENTE AFECTIVO PÚBLICO NOSSA

ANTÓNIO PINTO DE SOUSA Do vidro e da madeira: garrafas com nova vida surgindo as criações do senhor António. E também aviões, candeeiros, tudo o que lhe ocorrer. “É a minha imaginação a trabalhar...”

Nasceu há 66 anos, em Lamego, mas logo aos 16 o destino foi a capital. Rumou a Lisboa e ficou por Campolide, então na Rua A, a rua central. Hoje, habita na Rua Carlos Conde, e todos o conhecem por ali. “Há muitas pessoas do bairro que conheço desde que eram bebés e as vi crescer”.

“Já vendi mais de 500 garrafas”, afiança, com o orgulho de quem sabe que o seu trabalho é apreciado. “Tens umas mãos danadas”, comentam os amigos.

Praticamente todas as divisões da casa acolhem o fruto da sua arte, em fileiras, nas prateleiras, pelo chão, por todo o lado. São garrafas das mais variadas qualidades de bebidas alcoólicas, apesar de ser mais a estética que outra coi-

sa. “Só bebo um copo de vinho à refeição, não aprecio o resto”, explica-nos.

Quem tem trabalho acrescido é a mulher, a Rita (estão casados há 40 anos), com a limpeza de tudo isto, claro está.

“Mas eu dou uma ajuda”, apressa-se a adiantar o nosso simpático anfitrião. Já a filha, não resiste, de vez em quando, a alertá-lo para a falta de espaço em casa.

Num cantinho da sala, uma vela, frente a uma cena religiosa confirma a Fé. É uma Sagrada Família, numa pequena vitrine, que está ali por 48 horas.

Depois seguirá para casa de outra família, assim manda a tradição.

“O espaço é pouco, mas cabe cá”, diz-nos em tom de graça, mas com a devida reverência.

Olhamos à volta, a cor da madeira domina as paredes. É também a cor dos dias deste homem, dedicado à sua arte e orgulhoso dela. nc

Fotografia: João Barata

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uando entramos na casa de António Pinto de Sousa, estamos num misto de garrafeira, carpintaria e galeria.

Há sete anos descobriu a sua vocação, ao começar a fazer coberturas de madeira para garrafas, trabalhadas à mão, com todo o engenho e mestria que podemos facilmente confirmar.

“Durante 43 anos trabalhei no Ministério da Defesa, como guarda. Trabalhava por turnos. Reformei-me este ano, em Janeiro, e fiquei com todo o tempo livre”, confessa-nos. As actividades promovidas pela Junta de Freguesia têm sido uma óptima solução. “Já frequentei as aulas sobre alimentação, as de informática... vou aos passeios que organizam... tempo não me falta”, vai repetindo.

Cola de madeira, ripas, cerca de dois dias de trabalho por garrafa, e lá vão

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BREVES NOTÍCIAS DE CAMPOLIDE JULHO 2017

Acção Social Curso de Verão na JFC Até dia 21 de Julho, está a decorrer o Curso de Verão da Universidade Sénior da JFC, destinado aos Vizinhos e Vizinhas que frequentam esta instituição. A iniciativa é consagrada ao tema “Figurante e Figuração Especial na TV”.

O Corpo Docente é constituído por Mafalda Sacchetti (que assume a direção técnica), Anabela Cordeiro, Bruno Gonzalez, Eládio Clímaco, Inês Oneto, José Carlos Almeida, Leonor Gandra, Marlene Barreto, Pedro Dias Coelho, Raquel Calapez e Vítor de Sousa.

ram ainda um almoço de convívio que muito beneficiou da ligeira descida de temperatura que se verificou na última semana de Junho. Sempre com Tróia como pano de fundo, esta foi uma viagem inesquecível e única!

Higiene Urbana Arraial “Santos à Campolide” amigo do Ambiente

Acção Social Seniores de Campolide no Estuário do Sado Os nossos Vizinhos e Vizinhas seniores passaram um dia magnífico, em viagem pelo Estuário do Sado, habitat natural de uma comunidade de simpáticos golfinhos. Além de terem oportunidade de admirarem as extraordinárias paisagens da Serra da Arrábida, partilha-

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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE

A festa é mais alegre sempre que é mais limpa. Por isso, o Arraial “Santos à Campolide” foi pensado, desde o início, como um Eco-Arraial. Diariamente, as equipas do Departamento de Higiene Urbana da JFC procederam a uma cuidada limpeza de todo o recinto da festa e áreas circundantes, tendo em conta a grande concentração de público e, consequentemente, a acumulação de resíduos ao final de cada dia. Para isso, o trabalho da Brigada da Reciclagem da JFC e a colaboração dos Escuteiros do Agrupamento 263 de Campolide foi fundamental, em todo esse processo de limpeza e manutenção. Mas há mais: nos dias de maior afluxo, o já bem conhecido PAGO EM LIXO foi aplicado de forma muito especial: cada 15 copos de plástico entregues na banca da JFC montada para o efeito, valiam 1 lixo, que podia ser gasto no próprio Arraial “Santos á Campolide”. Naturalmente, nada disto teria surtido efeito sem a colaboração de todos ao colocarem os diferentes tipos de lixo nos contentores de reciclagem. Um pequeno gesto, uma grande diferença.

Espaço Público Dia de festa na Nova Praça de Campolide Dia 16 de Julho será uma data histórica para a Freguesia. É nesse dia que vamos entregar a Nova Praça de Campolide a todos os Vizinhos e Vizinhas. “Não há melhor forma de devolver uma praça aos seus habitantes do que festejar com cultura portuguesa, da música à gastronomia, durante um dia inteiro", explica André Couto, Presidente da JFC. Música, teatro, cinema, workshops, ateliers de ofícios típicos portugueses, exposições de ilustração e fotografia, intervenções públicas, terapias feitas por artistas portugueses ou a primeira edição do Bike Art LX, um festival que mistura bicicletas com gastronomia, cultura e urbanidade, invadem armazéns, sapatarias históricas, pátios tradicionais, um palácio e até um parque subterrâneo entre a Praça de Campolide, a Rua de Campolide e a Rua Professor Sousa da Câmara. Três performances artísticas criadas pelo Gerador ocupam por inteiro o Palácio de Laguares, enquanto a Mostra de Cinema com curadoria de Catarina Neves Ricci selecciona um conjunto de curtas sobre o tema “Comunidade” para ver na antiga estância de madeiras Fernandes & Fernandes.

Depois das obras que transformaram este espaço central da Freguesia de Campolide – no âmbito do Programa “Uma Praça em Cada Bairro”, da Câmara Municipal de Lisboa – é tempo de celebrar. Uma programação abrangente vai tomar conta de vários espaços circundantes ao quiosque vermelho que rapidamente conquistou as atenções de todos, concebida e produzida pela plataforma Gerador Trampolim. Descubra mais em gerador.eu

CONTACTOS ÚTEIS JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE

213 88 4 6 07 3ª Divisão da PSP de Benfica

217 142 526 21ª Esquadra da Polícia de Segurança Pública (Palácio da Justiça)

213 8 58 817 37ª Esquadra da Polícia de Segurança Pública (Bairro da Serafina)

213 8 58 34 6 Balneário Público da Serafina

211 979 931 Bombeiros Sapadores de Lisboa

8 0 8 215 215 Centro de Saúde de Sete Rios

217 211 8 0 0 Comissão Protecção de Crianças e Jovens

217 10 2 6 0 0 EPAL - Faltas de Água

8 0 0 222 425 HIGIENE URBANA Recolha de ‘Monos’ (CML)

8 0 8 20 3 232 HIGIENE URBANA Entrega Contentores (CML)

8 0 8 20 3 232

BALNEÁRIO PÚBLICO HORÁRIO Terça a sexta-feira: 10h às 13H e das 16.30h às 19.30h Sábado: 9.30h às 13h e das 14.30h às 17.30 Domingo: 9h às 12h Rua Miguel Ângelo de Blasco, no Bairro da Liberdade, ao lado da PSP

Hospital de Santa Maria

217 8 05 0 0 0 Polícia Municipal de Lisboa

217 225 20 0 Posto de Limpeza de Campolide

211 328 237 Posto de Limpeza da Serafina

211 328 9 29