BOLETIM DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE ANO XVIII #84 JULHO 2018 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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especial
Santos à Campolide 2018
Miguel Gaspar entrevista com
campolide sobre rodas PÁG. 4
+ MARCHA DA BELA FLOR - CAMPOLIDE + CORO ALARIDO + NOVAS PASSADEIRAS + ELÁDIO CLÍMACO
nesta edição... BOLETIM DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE ANO XVIII #84 juLho 2018 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
ARTIGO DE CAPA:
Miguel Gaspar entrevista com
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campolide sobre rodas PÁG.4
SANTOS À CAMPOLIDE UM MÊS EM FESTA_PÁG.6
MARCHA DA: BELA FLOR - CAMPOLIDE_PÁG.10
EXECUTIVO DA CML REÚNE EM CAMPOLIDE_PÁG.16
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GENTE NOSSA: ELÁDIO CLÍMACO_PÁG.17
eXECUTIVO
+ CORO ALARIDO _PÁG.14 + NOVAS PASSADEIRAS _PÁG.15 + A LOJA ONDE VOU _PÁG.18 ANDRÉ NUNES DE ALMEIDA COUTO PRESIDENTE
ANA RAQUEL MOREIRA DA SILVA
BRUNO LOURO Tesoureiro
SECRETÁRIA
bruno.louro@jf-campolide.pt
raquel.silva@jf-campolide.pt Atendimento: 3.ª feira - Mediante marcação prévia
Atendimento: 4.ª feira - Mediante marcação prévia
Pelouros: Equipamentos, Habitação, Acção Social, Colectividades, Igualdade de Oportunidades.
Pelouros: Informática, Recursos Humanos, Serviços Administrativos, Comércio e Licenciamento, Financeiro e Contratação.
BRUNO corgas GONZALEZ
Maria Cândida Cavaleiro Madeira
bruno.gonzalez@jf-campolide.pt
candida.cavaleiro.madeira@ jf-campolide.pt
Vogal
Vogal
Atendimento: 6.ª feira - Mediante marcação prévia Pelouros: Educação e Desporto.
Assembleia de Freguesia: Presidente · MARTA VIEIRA DA CRUZ | PS
1º Secretário · Carlos José Reis Lopes Ramos | PS 2º Secretário · Miguel belo marques | PS
Atendimento: Mediante marcação prévia Pelouros: Saúde
Restantes Membros: Januário Gomes da Costa, Luís Filipe Correia Rosa, Cátia Sofia da Cruz Costa, Pedro Miguel Pereira Ferreira da Silva, Teresa de Jesus Cancela Dias Baptista Francisco Maria Oom Pimenta Peres Joana Vitorino Mendes, João Carlos Infante Gameiro Maria José Branco Ferreira do Nascimento Garcia Arnaldo Maria do Carmo Bica
André Couto · Direcção | Sofia Julião · Coordenação | Sofia Julião · Redacção | Taiz Collovini · Paginação | João Barata · Fotografias Junta de Freguesia de Campolide · Propriedade | 121904/98 · Depósito Legal | 9 000 exemplares · Tiragem
*As empresas privadas presentes nesta edição efectuaram doações para a Acção Social da JFC
editorial Melhor que as boas notícias... só as óptimas ANDRÉ NUNES DE ALMEIDA COUTO PRESIDENTE
andre.couto@jf-campolide.pt https://www.facebook.com/andre.ndac Atendimento: 4.ª feira - Mediante marcação prévia
Pelouros: Comunicação, Espaço Público, Espaços Verdes, Defesa do Meio Ambiente, Higiene Urbana, Recenseamento Eleitoral, Cultura, Restauração, Grandes Opções do Plano, Protecção Cívil e Segurança, Transportes.
Caros Vizinhos e Vizinhas, Terminou um dos meses mais intensos da actividade da Junta de Freguesia de Campolide, o Junho dos Santos Populares, do Arraial de Campolide, da Marcha Bela Flor-Campolide, da preparação das iniciativas de Verão para crianças e seniores, dos jogos do Mundial que sofremos em conjunto na Praça de Campolide e de todo o trabalho quotidiano que continuámos a assegurar. Sem pausas, porque não há tempo para elas, já começámos a preparar os próximos desafios! Dia 17 de Julho assinámos um contrato com o Ministério do Ambiente, que vai financiar mais um projecto inovador em Campolide. Depois do Verão daremos notícias! Como adianta o Vereador da Mobilidade da CML, Miguel Gaspar, na entrevista que nos concedeu para esta edição, a EMEL chegará, brevemente, a Campolide. São boas notícias, para todos os Vizinhos e Vizinhas que pedem, justificadamente, mais lugares para estacionar. O parque do estacionamento do antigo Mercado de Campolide vai ser ampliado em altura e vai surgir um novo, ao fundo do Jardim da Amnistia Internacional. Paralelamente, o Presidente da CML, Fernando Medina, anunciou durante a Reunião Descentralizada, que teve lugar no auditório da JFC, que vamos ficar responsáveis pelos terrenos da Quinta da Mineira, recebendo uma verba destinada a dar um destino condigno a este espaço. A descentralização de competências do Munícipio na Freguesia conhece novos capítulos e isso é bom para a Comunidade. Continua o diálogo, também, para firmarmos a segunda fase do “Campolide 100% Seguro”, que levará ao início da reabilitação das ruas que ainda não foram intervencionadas. Ainda que a vossa Junta de Freguesia não páre no Verão, não vos desejamos o mesmo! Queremos que tenham bons e merecidos descanso, seja nas nossas actividades, seja nas vossas férias! Em Setembro estamos de regresso, juntos, com a força de sempre! Um abraço,
O CELEIRO SOLIDÁRIO DA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE FACULTOU:
JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPOLIDE Rua de Campolide, 24 B – Tel: 21 388 46 07 e-mail: geral@jf-campolide.pt www.jf-campolide.pt Reunião aberta: Primeira 4.ª feira de cada mês
352.384
DOSES
até ao fim de Junho de 2018
(Até ao fim de Junho de 2018)
262.190 794.954 Kg de FRUTAS/VEGETAIS
unidades de COMPLEMENTOS
2.003 Kg
1103 Kg
1073 Kg
(VIDRO)
(PLÁSTICO/EMBALAGENS)
(PAPEL/CARTÃO)
ECOPONTO VERDE ECOPONTO AMARELO ECOPONTO AZUL
Miguel Gaspar entrevista com
campolide sobre rodas A EMEL chega a seguir ao Verão e a estação de Metropolitano vai para o Alto de Campolide. O Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Miguel Gaspar, com o Pelouro da Mobilidade, em entrevista exclusiva ao Notícias de Campolide anuncia algumas novidades e elogia fortemente as opções do programa “Campolide 100% Seguro”. Fotografia: João Barata
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Notícias de Campolide (NC): Para quando está prevista a chegada da EMEL a Campolide e quais vão ser os principais benefícios para moradores e trabalhadores na Freguesia? Miguel Gaspar (MG): Na verdade, a EMEL já chegou a Campolide, mas só à parte de baixo da Freguesia. Temos vindo a trabalhar essa questão em grande proximidade com a Junta de Freguesia de Campolide (JFC), que tem maior acesso à comunicação junto da população. Neste momento já há alguns técnicos a trabalhar diretamente com a JFC. Em princípio, no terceiro trimestre deste ano, Setembro, Outubro, será possível a EMEL estar presente na parte alta de Campolide. A EMEL existe para proteger os residentes, garante que estes não pagam estacionamento, mas todos os outros pagam. Isso significa que um trabalhador das Amoreiras, ou alguém que deixa ali o carro e apanha o eléctrico para ir para o Bairro Alto, se o quiser fazer, tem de pagar. Vão estacionar muito menos pessoas e vão libertar espaço na via pública. Ganham os residentes e o comércio local.
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NC: Qual será o período de inscrição dos moradores? MG: Neste processo a EMEL coloca uma unidade móvel no bairro ou monta um balcão de atendimento na Junta de Freguesia e, durante o mês anterior, as pessoas podem inscrever-se e obter esclarecimentos. Haverá um período para inscrição dos residentes, depois procede-se à colocação dos parquímetros na via pública. Durante 15 dias a EMEL não multa ninguém. A partir daí, é uma operação normal.
NC: A CML está a intervir no Parque de Estacionamento do antigo Mercado de Campolide. O que se vai passar? MG: O parque já é gerido pela JFC, o que nos pediram foi para avaliarmos se era viável fazê-lo com dois pisos e aumentar o número de lugares (estamos a falar de um aumento para cento e poucos lugares, neste momento anda à volta dos 60). Pedimos à EMEL para estudar o projecto, estamos a avaliar a melhor forma de o fazer. NC: Está projectada uma estação de Metropolitano para Campolide. Onde irá ficar situada? Alguma previsão de datas? MG: Estamos [o Metropolitano, com a CML] a afinar as coisas, mas deverá ficar junto ao terminal do Eléctrico 24, junto ao futuro empreendimento da R. da Artilharia 1. Passará por aí, para a linha seguir para Campo de Ourique. NC: Em que pé estão as carreiras de bairro? MG: Precisamos de mais autocarros, vão começar a chegar, cerca de seis por semana, a partir de Setembro. E precisamos de contratar motoristas. A nossa expectativa é que, a partir do último trimestre de 2018, comecem a surgir as carreiras de bairro. NC: E no que respeita à designada mobilidade suave, em que ponto está o projecto GIRA e a política de utilização de bicicletas nesta zona da cidade? MG: Deixou de ser um tabu andar de bicicleta em Lisboa.
E com as bicicletas eléctricas, o tema das colinas desapareceu mesmo. O sucesso está a ser acima das nossas expectativas. O GIRA, em Campolide, não estava contemplado na primeira fase – vamos estar na Av. Columbano Bordalo Pinheiro para garantir a ligação ao Interface de Sete Rios – mas acho que seria importante haver uma doca do GIRA ao pé da Praça de Campolide. A grande discussão é se vamos ou não avançar com a ciclovia antes do GIRA…
NC: O Regresso do Eléctrico 24 foi amplamente saudado, pela população de Lisboa em geral, mas pela de Campolide em particular. Que comentários lhe merece o regresso deste transporte e o que ele significa? MG: Nunca imaginei que tivesse este impacto, as pessoas vêem o eléctrico e sorriem. Acho que representa também o regresso da Carris ao Município de Lisboa, ao serviço das pessoas, ao desejo que a CML tem, não só de levar o Eléctrico 24 a Campolide (queremos que vá até ao Cais do Sodré, como é suposto), mas de continuar. Vamos lançar concurso para adquirir mais 30 eléctricos, estamos a falar com o Município de Oeiras para chegar ao Jamor… isto dá uma grande alegria à população de Lisboa. No caso de Campolide, houve um bónus adicional: com o programa “Uma Praça em cada Bairro”, casámos as duas coisas muito bem. Estarmos numa Praça como a de Campolide, a beber um café no quiosque, à espera de apanhar o eléctrico para o centro de Lisboa, é uma coisa excepcional. nc NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
NC: Falemos agora dos peões. Já com algum distanciamento temporal, que apreciação faz do “Campolide 100% Seguro”? MG: Muito positiva. O peão é o elemento mais frágil da mobilidade e há peões muito diferentes – crianças que nem sequer têm uma boa percepção do espaço público, pessoas activas que conseguem movimentar-se com naturalidade, outras com mobilidade reduzida, pessoas idosas… O pior que pode acontecer a uma pessoa é, já numa idade avançada, escorregar numa calçada, partir uma anca, e ficar limitado para o resto da sua vida. Este cuidado que as Juntas tiveram (e Campolide fez um óptimo trabalho nesta área) de oferecer um pavimento com mais tracção foi uma opção muito importante. Tirámos espaço aos carros para dar condições de segurança às pessoas. E esse, com toda a franqueza, é o caminho certo para fazer. Por isso fazemos os passeios mais largos, as curvas mais apertadas nas esquinas para que os carros tenham de abrandar ao virar. Tudo isto faz parte de
um programa de sucesso reconhecido internacionalmente, o Plano de Acessibilidade Pedonal da Cidade de Lisboa.
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Santos à
Campolide
Um mês em festa
Mais uma vez, Santos à Campolide foi o palco dos melhores concertos das Festas de Lisboa. Muita música, divertimento, petiscos e... aquele toque especial que faz deste arraial o nosso orgulho. Fotografias: João Barata
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árias gerações, dos avós aos netos, deliciavam-se com a música, arriscavam um pezinho de dança, não escondiam as gargalhadas que alguns comentários suscitavam. Foi assim com Quim Barreiros (veterano nestas andanças), Herman José, Rosinha, Toy, Ruth Marlene, mas também com muitos outros artistas que passaram pelo Santos à Campolide durante o mês de Junho. Um momento especial foi a prestação do Presidente da Junta de Freguesia de Campolide (JFC), André Couto, aos comandos da mesa de mistura, transformado em DJ André Couto e incentivando todos a partilharem as suas escolhas musicais. Fora isto, a lista é extensa e variada, mas vale a pena recordar os nomes de todos o que fizeram do palco do Quinta do Zé Pinto um espaço privilegiado para as festas de Campolide. E da cidade de Lisboa, sejamos honestos. DJ Fernando Alvim, Tributo Popular, Ponto Final, Hélder Nunes (nosso Vizinho, em Campolide), Ideiafix, Domingos Patinha, DJ Hipster Pimba, Toy Cascão, Arrebimba o Malho, Alarido (um Coro Feminista LGBT), MC Quimbé e DJ Rubim (a dupla que assina
P*ta da Loucura), Semáforo e Sentido Obrigatório foram os responsáveis pela música que pôs toda a gente a dançar, noite após noite. No último dia do arraial, 1 de Julho, o convívio entre gerações ficou simbolizado na emocionante actuação do Coro da Associação de Reformados e Pensionistas de Campolide. Mas para dançar é preciso energia. Alimento para o corpo. O restaurante e os bares do arraial não pararam de servir caldo verde, caracóis, sardinhas, febras, entremeada, chouriço assado e outros acepipes para satisfação das muitas famílias e grupos de amigos que aqui fizeram o seu jantar antes do bailarico. Tudo bem regado com cerveja fresquinha e sangria a preceito. O espaço foi igualmente a alegria da criançada, já que o piso relvado convidava às brincadeiras em grupo, enquanto os pais punham a conversa em dia com os amigos. Depois do trabalho intenso, agora é tempo de umas merecidas férias. Na nossa memória fica este mês de música, festa e muita animação. E a certeza de que Santos à Campolide é já uma referência na agenda de Verão de todos os Vizinhos e Vizinhas de Campolide. E de muitos outros lisboetas, admitamos. nc
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
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Marcha da Bela Flor - Campolide DA UNIÃO FEZ-SE A FORÇA
Dos ensaios à Avenida da Liberdade, o caminho é longo e exige uma entrega quase desumana. A Marcha da Bela Flor - Campolide representa um dos pontos altos da vida anual da Freguesia. Este ano, o tema foi a união dos dois bairros. Fotografias: João Barata
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s vozes dos marchantes ecoam fortes e dedicadas: “Campolide pediu a mão/ à Bela Flor que lho deu/ por esta simples razão/ ela é minha e ele é meu/ viveram tantas noitadas/ que até parecia mal/ viver de costas voltadas/ devendo ser um casal”. Primeiro no Altice Arena, depois na Avenida da Liberdade, a Marcha da Bela Flor – Campolide (como habitualmente, organizada pela Associação Viver Campolide, com o apoio da JFC) escolheu para o tema deste ano a união entre os dois bairros. “Namoro em Marcha”, assim se chama a canção principal criada para este ano (com letra e música de Nuno Nazareth Fernandes), aborda uma questão mais que histórica, simbólica do empenho comum e da fraternidade que deu força e empenho a todos os Vizinhos e Vizinhas da Freguesia de Campolide – aos que deram corpo à nossa marcha e aos que a apoiaram de todas as formas e com
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todas as forças. Este ano, partilhámos a 16ª posição ex-aequo com a Mouraria, numa edição conquistada por Alfama, mas o que interessa recordar é o trabalho e a entrega envolvidos ao longo de meses. Conduzir com alegria Jocka Carvalho tem 39 anos. Ginasta de Alta Competição, nomeado para um Globo de Ouro, conquistou já sete títulos nacionais, além de um 4º lugar no Ranking Mundial, em 2000. Entre os palcos que já pisou, encontramos America`s Got Talent, Cirque Dreams, Radio City Music Hall ou Celebrity/Norwegian Cruises. Jocka foi o ensaiador da Marcha da Bela Flor – Campolide, este ano. “Não fazia marchas há cerca de dez anos, antes, fiz durante alguns anos. Está a ser surpreendentemente bom, é óptimo assistir ao desenvolvimento de tudo, ver a marcha a ganhar corpo, as pessoas a
envolverem-se com a coreografia, com as músicas, com todo este espectáculo”, resumia-nos este artista, no intervalo de um ensaio geral que transformou por uma noite o pavilhão do Liberdade Atlético Clube. A festa, ao rubro, celebra a cidade alfacinha e as suas tradições, agora com as palavras escritas por José Luís Gordo: “venham ver o arraial de Campolide/ cujo mastro é uma vela de canoa/ todo envolto em rosmaninho de carinho/ e a cheirar pr’a todo o sempre a esta Lisboa”. Roupas de azulejo Nas roupas dos marchantes destacava-se este ano um padrão inspirado em azulejos. A opção fica a dever-se a Fernando Santos, figurinista que assume a imagem deste ano. “É uma marcha constituída por muita gente jovem, foi muito bom trabalhar com eles. O objectivo desta opção,
CRIANÇAS DESFILAM EM BELÉM As Marchas Infantis de Lisboa voltaram a Belém! No Sábado, dia 16 de Junho, na Praça do Império, no Jardim Vasco da Gama, a Marcha Infantil de Campolide mostrou os seus dotes, perante uma assistência com muitos familiares e amigos das crianças que ali actuaram. No total, foram 800 crianças de 16 Juntas de Freguesia, que marcharam com os ritmos e canções populares.
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desta imagem, foi criar alguma transformação nos figurinos, fugir ao mais tradicional. Resultou numa marcha muito elegante”, explica-nos. Outro pormenor que faz questão de salientar prende-se com a sobreposição das casacas, “a primeira com o padrão de azulejo, a segunda já pensada para a sequência dos noivos. São quase dois fatos distintos. Hoje em dia, a exigência nas marchas é muito superior, há uma obrigação cada vez maior de rigor e esta parte das roupas é um bom exemplo disso”. O tema obrigatório deste ano foi os Casamentos de Santo António, abordados por cada bairro com a sua graça própria, coreografias criadas para celebrar o santo casamenteiro e as muitas uniões abençoadas por esta figura, acolhida há muito no imaginário de Lisboa, como evoca a terceira marcha interpretada (todas com arranjos de Carlos Alberto Moniz): “Santo António é milagreiro/ é santo de Por-
tugal/ dizem que é casamenteiro/ e ninguém lhe leva a mal/ conseguir tirar os três/ namorados à catraia/ que ficou sem eles de vez/ mas não foi da mini-saia”. Construir com gosto Arcos e acessórios são uma constante em qualquer marcha. Parecem leves. Parece simples manuseá-los. Mas nada disso é exactamente assim, como bem sabe a dupla responsável pela cenografia que enriqueceu o trabalho da marcha da Bela Flor – Campolide. “Há 18 anos que trabalho nisto”, conta-nos Américo Grova, experiente cenógrafo, fadista regular, simpático conversador. Fez dupla com Michael Costa, um pouco mais novo – “o bolo foi ele quem fez” – informa-nos Grova. “O nosso trabalho está muito dependente do trabalho do serralheiro”, acrescenta, enquanto nos descreve o tal bolo. “É uma homenagem ao Nuno da
Obrigado, sr. Nuno! Nuno da Conceição, figura emblemática de Campolide que faleceu este ano, a 8 de Maio, começou a organizar a marcha de Campolide em 1988. Já em 2017, foi porta-estandarte da Marcha que reuniu os dois bairros, com a designação convergente de Bela For – Campolide. Figura empenhada nas causas da cidadania, integrou a Assembleia de Freguesia de Campolide em 2001, assumindo a presidência entre 2002 e 2005. Dirigiu os destinos do Sport Lisboa e Campolide até 2014 e fez parte da Associação de Colectividades da Cidade de Lisboa. Por tudo o que fez e as causas que abraçou, Campolide muito lhe deve e não o esquecerá.
Conceição (ver caixa), por tudo o que ele representou para a união das duas marchas da Freguesia, por toda a sua dedicação”, revela Michael. A responsabilidade de transportar o estandarte foi assumida pelo Sr. Salvador, bem conhecido de todos em Campolide, diariamente a servir às mesas do Doce Belo. E, de facto, quando o bolo se abriu e a madrinha da marcha, Liliana Santos, se ergueu no ar, foi um dos momentos altos desta encenação. Juntamente, com o padrinho da marcha, Pedro Sousa, estiveram no centro dos olhares de milhares de pessoas, dando a alma e a sua vontade pela marcha que vieram apoiar. Se a vida de um bairro é o espelho da proximidade e cumplicidade que sobrevivem numa cidade moderna, cada marcha popular é o momento em que esse convívio ganha expressão e sai à rua com toda a honra e orgulho. Assim foi em Campolide em 2018, e voltará a ser em 2019. nc
Um Alarido pelo activismo Actuaram no Santos à Campolide e associam a música que fazem ao activismo. Em prol das mulheres e da causa LGBT. Fomos conhecer as razões do Alarido. Fotografias: João Barata
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nome é já um recado, que se completa com a postura e o reportório: Alarido é um coro, que se assume como “feminista e LGBT”. Participaram no arraial Santos à Campolide e falámos com eles. João Neves, maestro que toma a condução em palco, 31 anos, licenciado pela Escola Superior de Música, conduz este grupo de vozes que transmite pela música a sua postura, estética e cívica. “Queremos ser mais. Nos nossos concertos deixamos sempre o convite a quem se queira juntar a nós para nos procurarem”, explica-nos este jovem, que também canta Jazz e estudou no Hot Clube. Além dos concertos, há outras formas de entrar facilmente em contacto com o coro, pelo mail (alarido.coro@gmail.com) e pela página de Facebook (www.facebook.com/alarido.coro/). “Actuámos pela primeira vez em Março deste ano, num festival feminista, no Disgraça, na Penha de França. Depois, na Feira do Livro de Lisboa e no arraial Santos à Campolide. Aliás, não podemos deixar de agradecer o apoio da JFC, pela cedência do auditório aos domingos, para ensaiarmos”, acrescenta Rita Oliveira, 45 anos, jurista de profissão. Salienta a importância do activismo, já que “as mulheres, os gays, as lésbicas estão ainda especialmente vulneráveis”, dando como exemplo a sua própria vivência: “o coro fui muito importante para mim, até porque encontrei vários compagnons de route, pessoas que compreendiam perfeitamente as minhas inibições”. Além destes dois elementos, o Alarido é feito por: Paulo Côrte-Real, Isabel Fiadeiro Advirta, Frederic Camus, Conceição Rosa, João Siopa, Susana Mareco, Nuno Miguel Gonçalves, Clelio Sousa, Anze Persin e Patrícia. O reportório acompanha os propósitos, temas como “Let it Go” (“como um simbólico Coming Out”, destaca Rita), “Non, Je Ne Regrette Rien”, “Freedom”, de George Michael, ou “Muda de Vida”, de António Variações, integram uma escolha de “música pop que tenha essa mensagem activista e feminista”, justifica João. Não por acaso, logo a seguir ao assassinato de Mariele Franco “Titanium” (onde diz que “atingiste-me mas não vou cair/ sou de titânio”) ganhou outra pertinência na interpretação que o grupo leva a cabo em palco. Estão empenhados com aquilo que fazem e asseguram que vão continuar a fazer. Alarido, como já entenderam. nc
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Novas passadeiras na Freguesia As passadeiras são essenciais para a segurança rodoviária. Conheça as mais recentes, criadas em Campolide. Fotografias: João Barata
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Na Rua Padre Domingos Maurício dos Santos e Rua Miguel Ângelo de Blasco foram sobrelevadas algumas passadeiras já existentes (três no primeiro caso, uma no segundo), enquanto a Rua B ao Bairro da Liberdade viu nascer uma nova passagem de peões sobrelevada (modificação que se estendeu a uma outra, ali já existente). Estas medidas aumentam a segurança no local, ajudando a reduzir as velocidades de circulação e a desencorajar o tráfego de atravessamento. Com estas intervenções, temos a certeza de estar a contribuir para condições mais seguras na locomoção pedonal no interior da nossa Freguesia. nc
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uase não damos por elas, mas quando não existem sentimos a sua falta. As passadeiras são um dos elementos centrais da segurança rodoviária, pelo que, a sua manutenção e transformação (quando assim se exige) representam uma preocupação constante da Junta de Freguesia de Campolide (JFC) e das restantes entidades que têm a seu cargo essa responsabilidade. Na Rua 12, junto aos números 9 e 13 do Bairro da Calçada dos Mestres foi implantada uma nova passadeira, medida essencial à segurança dos Vizinhos e Vizinhas que por ali passam. Refira-se que estamos a falar de uma passadeira sobrelevada e já existia no local uma lomba rodoviária.
Executivo da CML reúne em Campolide Uma reunião concorrida, com muitas intervenções e o anúncio da delegação de responsabilidade à Junta de Freguesia de Campolide por mais um terreno. Fotografias: João Barata
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Junta de Freguesia de Campolide (JFC) vai ficar responsável pelos terrenos da Quinta da Mineira. A medida foi anunciada pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, durante uma reunião descentralizada do Executivo da Câmara Municipal de Lisboa, que decorreu no auditório da JFC, no passado dia 6 de Junho. Na ocasião, o autarca de Lisboa acrescentou ainda que esta nova responsabilidade da JFC seria acompanhada da respectiva transferência de verba para que fosse possível avaliar o que fazer com o terreno em questão. No âmbito de uma prática que tem vindo a ser seguida pela CML, o Executivo reuniu fora de portas, publicamente, aceitando inscrições prévias de munícipes para que expusessem as suas críticas, reflexões, sugestões, problemas ou outras questões. Desta vez, foram recolhidas inscrições de moradores da Estrela, Campo de Ourique e, claro, Campolide. Numa sala muito bem composta (o que revela o interesse da população neste tipo de iniciativas) houve duas intervenções de Vizinhos de Campolide. Orlando Duarte, do Bairro da Liberdade, queixou-se essencialmente do ruído produzido pela proximidade ao Eixo Norte-Sul, reclamando medidas de insonorização eficazes. Foi tam-
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bém esta intervenção que levantou a questão da referida Quinta da Mineira e o abandono a que está hoje votada esta zona com cerca de um hectare de extensão. António Cardoso, também de Campolide, lamentou o “estacionamento selvagem”, questionando o Executivo sobre a efectiva entrada em funções da EMEL na Freguesia ainda este ano. A resposta foi afirmativa, mas sobre este tema pode ler mais pormenorizadamente na entrevista com o Vereador responsável pelo Pelouro da Mobilidade, Miguel Gaspar, que publicamos nesta edição. Numa sessão que durou várias horas, foram colocadas questões relacionadas com trânsito, limpeza das ruas e espaços públicos, consequências da actual conjuntura do arrendamento em Lisboa, obras diversas de particulares ou instituições e até uma carta que aludia ao risco de expropriação de um imóvel mas que, afinal, veio revelar-se uma má comunicação de uma medida preventiva, sem nada de concreto que a torne eminente. No final, o Presidente da JFC, André Couto, que realçou “uma Freguesia resiliente nas batalhas que abraça”, agradeceu a presença de todos os Vizinhos e Vizinhas e não escondeu a satisfação colectiva no regresso do Eléctrico 24, depois de “uma luta de 20 anos”, situação possível pelo entendimento e esforços comuns da JFC e da CML. nc
gente nossa: Eládio Clímaco Simpatia sem fronteiras Fotografia: João Barata
“...frequento os cafés, os restaurantes, toda a gente me cumprimenta e cumprimento toda a gente… sou muito feliz aqui...”
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foi figura mais que habitual. Ou o dia 25 de Abril, em que foi surpreendido por um telefonema de uma tia, “eram 6h30 da manhã”. Nos estúdios da Alameda das Linhas de Torres esperavam-no os tanques. A cidade era um alvoroço. E no dia seguinte apresentou o Telejornal, “com o Fialho Gouveia a fumar em frente às câmaras e a pedir um copo de água”. Ou ainda, a primeira emissão dos Jogos sem Fronteiras, programa que prendia toda a família à caixa mágica. “Foi na Praça de Toiros de Cascais, em 1978, e o Herman José fazia uma rábula como se fosse um espectador”, recorda Eládio, enaltecendo as qualidades deste concurso que era muito mais que isso. “Aquilo contava a História das cidades e dos países, do que se produzia e exportava. A brincar, explicava o que era cada país. Além disso, na sequência da II Guerra Mundial a juventude dos dife-
rentes países europeus estava um pouco de costas voltadas, isto era uma estratégia muito inteligente para os relacionar entre si”, explica-nos. O pai queria que fosse engenheiro. Foi para Ciências Físico-Químicas. “Fiz a Cadeira de Física Atómica à primeira, coisa que ninguém fazia”, recorda, divertido. Depois, uma breve passagem por Arquitectura. Mas o grupo com quem frequentou a Brasileira na década de 60 (incluindo José de Almada Negreiros) teria um peso definitivo no gosto pela arte, pela leitura, pelo Teatro. Ainda pisou as tábuas da Casa da Comédia. Voltemos a Campolide. “A Freguesia tem mudado muito, até mesmo o impacto paisagístico. E, mais recentemente, o regresso do Eléctrico 24, que faz parte da minha juventude”. Uma eterna juventude, a julgar pelo sorriso franco e pela jovialidade evidente. nc
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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
stávamos em 1970. Trabalhava na Rádio Graça, uma das “rádios minhocas”, como eram conhecidas as estações mais modestas. Os colegas responderam por ele a um anúncio para locutor na RTP. Entre 600 integrou os 11 finalistas. E assim foi parar à Televisão um dos seus rostos emblemáticos, Eládio Clímaco. Nasceu em Alcântara, em 1941, mas há vários anos que escolheu Campolide para morar: “a minha ligação é muito superior à que tinha com o bairro onde nasci… frequento os cafés, os restaurantes, toda a gente me cumprimenta e cumprimento toda a gente… sou muito feliz aqui”, resume. Seria difícil elencar tantas e tantas histórias, tantos programas e entrevistas, horas a falar em directo ou a dar voz a documentários, notícias, concursos e passatempos. O Festival da Canção onde
A LOJA ONDE VOU: Frutaria da Isabel A “horta” de Campolide Garantia de frescura nos produtos e ponto de encontro da vizinhança, a Frutaria da Isabel é um símbolo do comércio local em Campolide. Fotografia: João Barata
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al se entra, a primeira coisa que sobressai é o aroma magnífico, conjugação de frutas e legumes de uma frescura inebriante. É o campo no meio da cidade. “Estou aqui desde o dia 4 de Janeiro de 1985. A casa pertencia ao antigo Mercado de Campolide, fiquei com ela por trespasse. Achei que era uma boa oportunidade de negócio. Mais tarde, o mercado fechou… e eu continuei por aqui”, vai explicando com a simpatia que lhe é própria. Isabel Baptista nasceu em 1967, em Ferreira do Zêzere, mas está em Campolide desde os 17 anos. Divorciada, sem filhos (“tenho muitos, mas do coração”), é uma figura central nesta rua. - Boa tarde, Dª Isabel! - Adeus, sr. Armando! Quem passa pela porta cumprimenta, quem entra sabe o nome de todas as clientes com quem se cruza. Isabel, por seu turno, conhece bem os hábitos de cada um, os produtos que costuma levar, ou experimentou na última compra. O comércio local também é isto. E
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é também participar nos festejos, como comprova o altar ao Santo António, que anualmente coloca na montra no mês das festas populares da cidade. Nem as moedas de época faltavam, a preceito: “a dificuldade que tive em encontrar marcelinhos”, brinca, referindo-se às moedinhas pequenas cor de prata, os antigos dez centavos. “Tenho uma clientela regular, há várias pessoas que vêm buscar um bocadinho todos os dias… praticamente, gente do bairro… há gente quem vem aqui há muitos anos… é a minha família do coração”, partilha connosco. Nas redondezas, a vizinhança tem conhecido renovação. “Há muitos casais jovens a vir morar para aqui. É bom, porque muda as mentalidades e os clientes jovens gostam muito de comprar no comércio tradicional”, assegura-nos. A paleta de cores naturais envolve-nos: kiwis, nectarinas, laranjas, meloa, melancia, pêssegos paraguaios, abacaxi, beringela, chuchu, pimentos, pepinos, alfaces, cogumelos vários, feijão em me-
didas de madeira, … ou flores comestíveis, uma das mais recentes apostas. Com bastante procura. “Três vezes por semana, vou buscar a mercadoria ao MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa)”, explica-nos. Florinda Santos, cliente mais que habitual, lá consegue que Isabel nos revele mais um dos seus segredos. De trás do balcão surge um pote de vidro, preenchido com rebuçados. “Durante muitos anos, houve poucas crianças no bairro. Mas hoje há muitas… tenho sempre um docinho para elas. E ao mesmo tempo, vou-lhes ensinando os nomes das frutas, que surgem nos rótulos”. Olhamos à volta. Sorrimos. É claro. Não podia ser mais adequado. nc Frutaria da Isabel Rua General Taborda 111-A Horário: 8h00 às 13h00 15h00 às 19h30 Telefone: 213 882 413
A RUA ONDE MOR0: Rua Armando Cortez Viveu pelo teatro, cinema e televisão. Tudo isso se resumiu na sua grande batalha pela criação da Casa do Artista.
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ascida de um sonho defendido por Raul Solnado, a construção da Casa do Artista terminou em 1999. O primeiro director foi um enorme cúmplice nesta conquista, o actor, encenador, argumentista e produtor Armando Cortez. Aliás, o teatro desta casa de acolhimento a artistas de diferentes áreas foi baptizado com o seu nome. Armando Cortez nasceu a 23 de Junho de 1928, em Lisboa. Actor desde 1946, estreou-se com Coéforas, do dramaturgo clássico Ésquilo. Dois anos depois, arrisca a sua primeira encenação, a peça Degredados, de Virgínia Vitorino. E no ano seguinte, 1949, estreou-se como profissional, no Teatro Apolo, com Um Chapéu de Palha de Itália, de Eugène Labiche. Em 1964 protagonizou com Francisco Nicholson o programa Riso e Ritmo, um enorme sucesso da RTP. A sua carreira, de meio século, é bastante preenchida. Passou pela Rádio, Teatro, Televisão e Cinema, tendo entrado em mais de 150 peças, entre comédia, drama, farsa ou revista à portuguesa. E cerca de 40 foram gravadas e transmitidas pela RTP. À Espera de Godot (no Teatro Nacional Popular, em 1959, com Ribeirinho, Fernando Gusmão e Costa Ferreira) é ainda hoje uma referência nas interpretações deste texto fundamental do teatro do século XX.
Em 1962 inicia uma estreita colaboração com Vasco Morgado. Além do Monumental, pisou os palcos de várias salas deste empresário, um pouco por todo o país fora. Mas foi a Televisão que fixou o seu rosto, em novelas como Chuva na Areia, Passerelle, Verão Quente, Palavras Cruzadas ou Os Lobos. Ou séries como Na Paz dos Anjos, Esquadra de Polícia ou O Processo dos Távoras. Foi condecorado com a Medalha de Mérito Municipal em 1997, pela Câmara Municipal de Oeiras, e com o título de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em Outubro de 2000, pelo Presidente da República, Jorge Sampaio. Cidadão consciente e interessado, foi ainda Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Lisboa, nos mandatos 1980-1982 e 1983-1985. Foi casado duas, vezes, com as actrizes Fernanda Borsatti e Manuela Maria. Faleceu em 2002, vitimado por uma paragem cardiorrespiratória. Deixara bem claro o destino escolhido, quando o final surgisse em cena. E ninguém ficou surpreendido com o seu desejo: que as suas cinzas fossem espalhadas no jardim da Casa do Artista. nc
NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
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BREVES JULHO 2018 ENSINO Alunos e polícias convivem O final do ano lectivo foi diferente, para os alunos da pré-primária que frequentam o Externato Educação Popular ou o ATL da Igreja da Serafina. Os Agentes da Esquadra da PSP da Serafina desenvolveram no Largo da Igreja uma demonstração de actividades que espelham a sua actividade no quotidiano policial. A demonstração envolveu agentes e viaturas. As crianças ficaram bastante entusiasmadas e colocaram algumas questões aos agentes policiais.
o quinto ano que este renomado artista esteve à frente da disciplina e a relação de trabalho com diversas alunas (são essencialmente senhoras) tem vindo a solidificar-se, alimentando e ajudando a descobrir vocações ocultas ou envergonhadas. Entretanto, os alunos da disciplina de Expressão Dramática e Escrita Criativa da mesma US desenvolveram uma peça propositadamente para assinalar o final do ano lectivo. No passado dia 28, o auditório Adácio Pestana foi o palco escolhido para a peça teatral "O Sonho que é nosso", encenada com textos e momentos musicais, de alguma forma, autobiográficos. A coroar este final de ano lectivo, o arraial da US teve lugar na manhã de dia 29, com muita animação e um toque especial de quem faz da vida uma festa.
AMBIENTE Lisboa vence prémio europeu
UNIVERSIDADE SÉNIOR
EDIÇÃO Nº84 JULHO 2018
Final de Ano Lectivo
Os alunos de Pintura da Universidade Sénior (US) da Junta de Freguesia de Campolide apresentaram os seus trabalhos de final do ano, na companhia do professor, o pintor Alfredo Luz. Este foi
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Lisboa ganhou o prémio de Capital Verde Europeia 2020. A distinção foi anunciada pelo Comissário Europeu do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas e é o reconhecimento do trabalho que Lisboa tem vindo a desenvolver durante a última década no sentido de uma cidade mais verde e amiga das pessoas. É a primeira vez que uma capital do Sul da Europa conquista esta distinção, geralmente atribuída às cidades do Norte da Europa.
AMBIENTE Cê ao Cubo na Mestre Querubim Lapa
Entre Abril e Maio o projecto Cê ao Cubo dinamizou um conjunto de oficinas educativas na Escola Básica Mestre Querubim Lapa com o objectivo de sensibilizar os alunos para a prática da compostagem e adopção de práticas sustentáveis. Além de toda informação que as crianças receberam, estreitaram a sua relação com o meio ambiente e os elementos naturais.
ACÇÃO SOCIAL Orientação Escolar e Profissional
Nos passados dias 28 e 29 de Maio decorreu, na escola preparatória Marquesa de Alorna, a Feira de Orientação Escolar e Profissional. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer cursos e
oportunidades de formação. O projecto Campolide Soma & Segue E6G esteve presente na feira, disponibilizando informações aos jovens e ajudando vários alunos a conhecerem cursos e oportunidades que se adequam às suas características.
desportivo Municipal do Casal Vistoso (Olaias), pelas 11h15. O torneio, uma co-organização entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa (ACCL), foi desenvolvido em duas fases e teve uma duração de cerca de 5 meses.
ASSOCIATIVISMO ARPC no Eléctrico 24
Começou muito jovem, nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas pela mão do seu Pai, Ramiro Silva, hoje pertencente ao Quadro de Honra. Em 2013 foi obrigado a abandonar o Corpo de Bombeiros que o viu crescer, pois não poderia acumular a função de bombeiro voluntário, com a de bombeiro profissional. À família e amigos, a Associação Viver Campolide e a JFC apresentam as suas sentidas condolências.
ESPAÇOS VERDES Talude intervencionado pela JFC
A Associação de Reformados e Pensionistas de Campolide organizou uma iniciativa diferente, para assinalar o Santo António. Na manhã do dia 13, juntaram-se os associados na Praça de Campolide e foram fazer um passeio no Eléctrico 24, recordando outras viagens e desfrutando do agradável percurso. Ao todo eram 54 pessoas e quem não tinha título de transporte recebeu um. Chegados à Praça de Camões, esperavam-nos muitas surpresas – foram presenteados com coloridos balões, delicioso pastéis de nata e sumos, que tornaram este encontro ainda mais doce.
HOMENAGEM Caixa da Marcha faleceu
DESPORTO Viver Campolide na Final de Futsal
A edição deste ano da Marcha da Bela Flor – Campolide ficou marcada por mais uma tragédia, com o súbito falecimento do caixa (um dos músicos da formação) o Subchefe dos Bombeiros Pedro Cunha Silva, com apenas 45 anos de idade.
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NOTICÍAS DE CAMPOLIDE
Foi com todo o empenho que a equipa de futsal da Associação Viver Campolide defrontou a equipa da Casa do Concelho de Gouveia, na grande final do torneio da Taça CML/2018, no passado Domingo, dia 15 de Julho, no complexo
Com o Verão à porta, todo o reforço que se possa imprimir nos trabalhos de exterior não é demasiado. As equipas da JFC procederam à desmatação da zona do Talude, localizada nas traseiras do Santana Futebol Clube, operação que incluiu o corte das ervas altas que ali nasceram e limpeza do terreno. Trabalhamos diariamente para uma Freguesia limpa e cuidada.
SISTEMA DE RECOLHA DE RESÍDUOS CAMPOLIDE Só tem que se guiar pelas cores e garantir que os contentores sejam colocados na rua, entre as 19h e as 23h, no dia marcado da sua recolha. No dia seguinte deve recolher os contentores até às 10h. Contamos com todos para melhorar o ambiente!
JOR
NA
L
3ª, 5ªfeira e sábado
4ªfeira
2ªfeira e 6ªfeira
lixo doméstico indiferenciado
papel / cartao
plásticos, metais e tetrabriks
Coloque o papel de escrita ou impressão e todas as embalagens em cartão bem espalmadas.
Coloque todas as embalagens em plástico, latas de bebidas ou conservas e pacotes de líquidos alimentares, bem espalmadas.
Coloque apenas os resíduos que não podem ser reciclados
Os vidros devem continuar a ser colocados no Vidrão. Nota: O não cumprimento das regras de colocação do contentor na rua para recolha, está sujeito a coima.
Rua de Campolide, 24B 1070-036 Lisboa geral@jf-campolide.pt www.jf-campolide.pt
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Tel.: 21 388 46 07 /campolidetv
ESPECIALIDADES Médico de Família, Dentista, Acupuntura, Massagens e tratamento de lesões musculares e articulares, Psicologia, Terapia da Fala, Nutrição e Homeopatia.
Enfermagem Injecção, Tensão Arterial, Pensos, Teste de Diabetes
Horários ACUPUNTURA ENFERMAGEM MASSAGISTA DENTISTA MÉDICO DE FAMÍLIA TERAPIA DA FALA PSICOLOGIA NUTRIÇÃO HOMEOPATIA
4ª Feiras 2ª e 6ª Feiras 4ª Feiras 5ª Feiras 2ª Feiras 3ª Feiras 5ª Feiras 2ª Feiras 6ª Feiras 3ª Feiras 4ª Feiras 3ª Feiras 4ª Feiras
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