Boletim informativo da Freguesia de Castelo Branco Nº 1
I
niciou-se um novo mandato autárquico na nossa autarquia. Há novos elementos para os órgãos executivo e deliberativo. Queremos dar corpo à ideia de “fazer o que se diz e dizer o que se faz. Este boletim servirá como veículo a este propósito. Vida nova, portanto, a começar pelo título também novo. Albicastro que é, nada mais nada menos, que o nome de um poema do maior vulto literário da atualidade em
Castelo Branco : António Salvado. Homenageamos um grande poeta, promovemos os nossos valores culturais, aludimos ao nosso topónimo, prestamos aqui contas do que fazemos e informamos os nossos eleitores acerca da nossa atividade. Saibamos ser dignos do mandato que nos quiseram colocar nas mãos. Como referimos na cerimónia de tomada de posse, citando John F. Kennedy,
quando afirmava “Os pro-
blemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos, cujos horizontes são limitados por realidades óbvias. Precisamos de homens e mulheres que consigam sonhar com coisas que nunca existiram”. O nosso Mundo é a Freguesia de Castelo Branco. Tentaremos ser os tais homens e mulheres sonhadores e… ousaremos ser os inventores das tais coisas que nunca existiram.
Albicastro Amuralhada no seu estar dormida de branco lenço ao peito a castelar uns olhos ficam tristes por partir uns olhos partem tristes por ficar. A Freguesia de Castelo Branco ( Executivo, Assembleia e Funcionários) deseja a toda a Comunidade :
Boas Festas
Dezembro 2013
Albicastro
Feliz Natal Bom ano de 2014
Página 2
2
Albicastro Instalação dos Órgãos Autárquicos
A
instalação dos Órgãos Autárquicos da Freguesia de Castelo Branco, eleitos a 29 de setembro, decorreu no auditório do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), no passado dia 16 de outubro e contou com a presença de grande número de albicastrenses, para além dos representantes de diversas instituições da freguesia e do concelho, entre eles, os Presidentes do Município e da Assembleia Municipal, respetivamente Joaquim Morão e Valter Lemos e ainda de Luís Correia, Presidente eleito da Câmara Municipal de Castelo Branco. reunião da Assembleia de Freguesia, tendo usado da palavra um representante de cada força política, com assento neste órgão, bem como o presidente da Assembleia de Freguesia, José Pires e o presidente da autarquia Jorge Neves. A encerrar a sessão atuou o Orfeão de Castelo Branco que deliciou o auditório com um magnífico concerto.
Durante a cerimónia, prestaram juramento todos os eleitos para a Assembleia de Freguesia, seguindo-se a eleição dos membros para o Executivo liderado pelo presidente Jorge Neves, bem como do presidente e secretários da Assembleia de Freguesia. Após este período eleitoral, deu-se início à primeira
Página 3
3
Albicastro Resultados eleitorais ciando assim com a perda do BE.
Mandatos
Das eleições autárquicas realizadas a 29 de setembro de 2013, resultou uma votação na Freguesia de Castelo Branco, que reconduziu o Partido Socialista como força política partidária maioritária na autarquia. Partidos PS
% 54,09
Votos 7.309
PPD/PSD
23,41
3.163
PCP - PEV CDS-PP B.E.
6,25 4,35 4,07
844 588 550
Totais Votos em Branco Votos Nulos
92,16 4,48 3,36
12.454 605 454
Votantes -44,29% O PS manteve, na Assembleia de Freguesia 12 mandatos, vencendo portanto as eleições com maioria absoluta, 54,09 %, sendo que os mandatos da coligação PCP -PEV e no CDS-PP se mantiveram inalterados ou seja um para cada força política. As alterações no número de mandatos ocorreram no Bloco de Esquerda que perdeu o seu único mandato e no PPD/PSD que aumentou para cinco o número de elementos na AF, benefi-
12 5 1 1 0 D e salientar o elevado número de votos em branco e nulos que no seu conjunto representam mais de mil votos. De referir ainda, o elevado número de abstencionistas, 55,71%, que cresceu apesar do número de eleitores ter aumentado, o que não deixa de ser preocupante. Face ao alto nível de abstenção importa criar condições para que em próximos atos eleitorais, a começar nas Europeias em 2014, a participação dos albicastrenses aumente e atinga uma participação mais elevada, procurando não descurar um trabalho de sensibilização, a longo prazo, junto dos mais jovens com vistas a uma maior e melhor cidadania. O voto é um direito mas é também, não o esqueçamos, um dever.
Página 4
4
Albicastro Postos de Informação ao Eleitor A Freguesia de Castelo Branco, numa atitude de prestação de um serviço de qualidade e, acima de tudo de utilidade, aos seus concidadãos, tomou a decisão de colocar Postos de Informação nos locais onde existiam Assembleias de Voto. Organizámos equipas de duas pessoas, devidamente identificados, e equipados com material informático que informavam os eleitores, que tinham Cartão de Cidadão, do seu número de eleitor e do local onde podiam exercer o seu direito de voto.
Biblioteca Municipal
De um modo eficaz exercemos, uma vez mais, de modo adequado as nossas competências e fomos de encontro aos interesses e às necessidades da nossa população. Para se ter uma ideia da nossa acção, atendemos no total 2433 eleitores facilitando-lhe o exercício deste seu direito cívico. Sede da JFCB
305
Casa Arco do Bispo
70
Escola Amato Lusitano
50
Biblioteca Municipal
417
Camara Municipal
215
Escola da Horta D'Alva
130
Escola da Mina
28
Escola S. Tiago
354
Liceu
394
Escola do Cansado
72
Cybercentro
126
Cine Teatro
272
Cine-Teatro Avenida
Escola de S. Tiago
Página 5
5
Albicastro Composição da Assembleia de Freguesia
Presidente da Assembleia José Dias Santos Pires
1º Secretário
2ª Secretária
Paulo Alexandre Candeias
Sílvia Sofia Pires Resende
Maria do Carmo A. Nunes
Edna Sofia Frade Nabais
Natércia Cristina Lopes Luís
David Nunes Jacinto
António G. S. Marcelo
Mafalda Serrasqueiro
Manuel F. Coelho Lucas
Manuela C. Henriques
Carlos Belo de Camões
Ana Rita Calmeiro
Nuno Miguel Mendes Serra
Susana I. Salvado Rodrigues
Maria de Lurdes C. de Pina
José Miguel Bastos Pinto
Maria Manuela Carvalho
Diogo N. Ribeiro Pita Botelho
Página 6
Albicastro
6
Intervenção do Presidente da Assembleia
sagrandes as respon Sabemos que são sobre os nossos em ca e qu es ad lid bi esente futuro: ombros, neste pr ra nosso exemplo pa Contribuir com o de a mínima mentira te ei ac m ué ng ni e qu epública, por mais pi quem gere a coisa ste te ser, porque ne dosa que aparen exige imaginação, presente futuro se cínso, valores e prin criatividade, bom se dão mal com a pios, e todos eles se mentira.
do tudo nos Hoje mais do que nunca, quan e empurra para desacreditar da política umir dos políticos, as autarquias devem ass a proximium compromisso que garanta dade aos cidadãos. m Este terá de ser o compromisso de que local sabe que é aqui, nos locais do poder eça a com os nossos vizinhos, que se com o futuro, viver o presente e a preparar m submisacreditando, sem vergonha ne sões, em Portugal e nos portugueses.
Cabe-nos, mais que nunca, lembrar que a Democracia é, no seu fundam ento, a relação mai s leal entre cidadãos e a efetiv a relação de comun icação com quem nos elege e nos oferece a sua confiança. Cabe-nos a obrigaç ão política, moral e social de afirmar que apesar dos pesares neste presen te pesado, acreditamos que há futuro. Cabe-nos afirmar Po rtugal como país vi ável e nação respeitável, a parti r das pessoas e co m as pessoas. Cabe-nos exigir um a austeridade mais inteligente, sabendo que são gr andes os desafios que se nos colocam e enormes a exigências a que devemos responder, mas sem hi pocrisia política. Cabe-nos aqui, no poder local, olhos no s olhos onde todos nos conhecem os pelo nome, a resp onsabilidade de não deixar que se confundam oportunistas iluminados, arrivistas incompetentes, novas roupagens de velhos alfaiates, com necessidades, favores e interesses.
Página 7
7
Albicastro Intervenção de Manuela Carvalho (CDU) A população de Castelo Branco deu mais votos à CDU do que no último mandato, passando a ser a 3º força política na Freguesia, e nos órgãos municipais. Agradecemos sinceramente a todos os que em nós depositaram essa confiança e daqui lhe afirmamos que o seu voto não será traído e tudo faremos em prol dos direitos da população da freguesia de Castelo Branco. Esta vitória teve ainda mais impacto sobretudo porque foi conseguida num contexto de forte abstenção que, num quadro em que se procura o culto anti partidos e anti políticos, a CDU cresce e reforça a sua votação. O voto da CDU não é um voto de protesto e sim um voto de proposta e confiança. A população deu-nos essa votação porque acreditaram no nosso projecto, confiaram na mudança, porque têm esperança que é possível uma freguesia melhor. Bem Hajam por acreditarem em nós. Pela nossa parte optaremos cla-
ramente pela afirmação do nosso projecto, em coerência com os princípios e valores que nos norteiam, na defesa intransigente dos direitos da população da freguesia. Somos homens e mulheres com património de ideais, de valores éticos e políticos centrados no ser humano e por isso, para nós a palavra é um compromisso para honrar. Esta tem sido e será a nossa postura, estamos habituados a uma prática política de trabalho, de honestidade e competência de respeito pelos compromissos assumidos. Prosseguiremos a nossa luta por uma verdadeira democracia participada, na qual os órgãos autárquicos e os seus titulares tenham uma prática política assente na audição e no diálogo permanente com os cidadãos e
as entidades. Continuaremos a incentivar as populações a participarem nas reuniões desta Assembleia para aí colocarem os seus problemas e exercerem um dos importantes direitos dos cidadãos – o direito de interpelarem directamente os órgãos autárquicos e os seus titulares. Para nós as populações não se reduzem a votos, antes são, no dia-a-dia, agentes principais do processo de construção, de transformação e de desenvolvimento, quem vota na CDU sabe que é assim, sabem que o seu voto é consciente e responsável e terá de participar e colaborar ao nosso lado. Desejar ao Órgão um bom mandato é desejar que se trabalhe em prol do bem-estar de quem vive e trabalha na freguesia. Ao Executivo da Assembleia e a todos os membros eleitos nesta freguesia desejamos também um mandato pacífico mas não silencioso, com ideias e propostas para melhorar o bem-estar da nossa população. A Freguesia e a população de Castelo Branco pode contar com a CDU!
Página 8
8
Albicastro Intervenção de Diogo Botelho (CDS-PP) É para mim uma honra e um prazer voltar a fazer parte desta Assembleia. Não escondo, que as ambições do CDS -PP estavam um pouco acima daquilo que os resultados eleitorais acabaram por nos atribuir. Infelizmente, a dotação orçamental de que dispusemos não foi suficiente para alcançarmos da forma que pretendíamos a maioria da população da Freguesia. (…) A forma global como vemos a freguesia e o Mundo, são as nossas ideias e a nossa capacidade para as pôr em prática. Ao contrário de outras candidaturas, a nossa apresentou um plano de ação apoiado numa ideia base de desenvolvimento sustentável, distribuída por vários eixos de governação, dentro dos quais, apresentámos variadíssimas propostas. Desde as mais simples, como a criação na Junta de Freguesia de um Gabinete de Apoio ao Contribuinte, às mais complexas, como sejam as várias propostas que articuladas, poderiam minimizar os graves problemas que o comércio local vem atravessando nestes últimos anos. (…) E nunca, dentro destas ou de
outras propostas, nos refugiámos no argumento da falta de
competências da Junta. Sempre considerámos, continuamos a considerar e esperamos que este Executivo considere igualmente, que a falta de competência em si, não pode ser usada como desculpa para cruzarmos os braços e deixarmos de lutar por aquilo que acreditamos. Por aquilo que achamos ser o melhor para a população que servimos. (…) E é também devido a esse espirito de inconformismo que eu próprio, mesmo sendo o único representante da lista do CDSPP nesta Assembleia, não deixarei de lutar, por aquilo que acredito e por aquilo que foi e continua a ser o nosso plano de acção. Não tenho a pretensão que o Executivo assuma toda a nossa estratégia de cidade sus-
tentável e os seus 12 eixos governativos, mas vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que o Executivo possa tomar conta de algumas das nossas propostas. Pelo menos daquelas que nós, CDS -PP, consideramos mais urgentes. Sabemos desde já que existe alguma abertura por parte do Executivo nesse sentido, e isso é para nós muito positivo. Assim, propostas como a da reabertura da estação dos correios de São Tiago, através da assinatura de um protocolo com os CTT, ou como a da contratação de um serviço de limpeza de matos, para limpeza das áreas de proteção das habitações, negociado a preços mais baixos e a ser pago pelos utilizadores, serão por nós enviadas brevemente ao executivo. :…) Por agora quero apenas em meu nome e em nome do CDSPP desejar ao Executivo e a todos os elementos desta Assembleia um bom trabalho e que Deus nos dê saúde, força e clarividência para que possamos, em conjunto, servir da melhor forma possível a Freguesia e os Albicastrenses.
Página 9
9
Albicastro Intervenção de Maria do Carmo Andrade (PS) (…), reunimos hoje aqui para dar inicio a um novo mandato desta Assembleia, permitam-me uma palavra inicial, para, por um lado, pessoalmente e em nome dos membros eleitos pelo partido socialista saudar com consideração todos os elementos que dela agora fazem parte e em particular aqueles que iniciam hoje funções pela 1ª vez e que para tal foram eleitos democraticamente, (…) È evidente que a vitória do PS veio recompensar o trabalho realizado durante os últimos anos, baseado numa dinâmica de proximidade e rigor, trata-se da vitória do trabalho do empenho e dedicação dos nossos autarcas à causa pública. Os resultados obtidos estão relacionados com um projeto delineado, bem estruturado e com objetivos concretos para o nosso Concelho. A lição a tirar destes resultados é que vale a pena fazer politíca pela positiva. Relativamente à Freguesia o Eng. Jorge Neves soube ao longo dos seus mandatos servir a freguesia com competência com dignidade e seriedade e continuará com toda certeza a servi-la nos próximos 4 anos da mesma forma, pelo que, desejamos ao novo executivo um bom trabalho e um mandato de grande êxito, concretizando o programa maioritariamente sufragado pelos concidadãos no respeito pelas regras e princípios da democracia repre-
sentativa. O reconhecimento público que o município hoje detém, advém do enorme capital de confiança e credibilidade da autarquia e dos seus autarcas, a convergência institucional que existiu entre a junta de freguesia, a Câmara Municipal e a Assembleia municipal constituiu um alicerce para o prestígio do poder local em Castelo Branco. Com a conjuntura socio económica e financeira difícil em que nos encontramos, surgirão novas dificuldades e desafios, que exigirão a melhoria dos níveis de eficiência e a contenção de custos, por isso é necessário que se constituam consensos alargados, porque nenhuma instituição consegue obter bons resultados sem a participação e empenho de todos, sendo imprescindível a manutenção e reforço da convergência institucional. O Concelho de Castelo Branco deve continuar a ser conhecido por boas razões e, como sabemos, a tradição democrática tem pergaminhos que devemos enaltecer, valorizar e defender: o direito à diferença, o pluralismo, o respeito pela vontade popular manifestada no ato eleitoral, o respeito institucional e um clima de trabalho e de civilidade entre todos os eleitos, com debates vivos, frontais mas com lealdade. Relativamente à Assembleia de
Freguesia, ela existe para expressar e debater opiniões mas também para deliberar e tomar decisões acerca da vida dos concidadãos da nossa freguesia mediante proposta do órgão executivo de acordo com as competências que lhe são atribuídas na Lei. Será importante não esquecer que quem ganha as eleições tem legitimidade democrática para executar de acordo com os seus princípios, valores e ideologia o programa que colocou a escrutínio dos eleitores, pelo que, esperamos naturalmente uma oposição critica mas também colaborante, responsável e construtiva no sentido de desenvolver um bom trabalho para a freguesia e não uma oposição que ponha em causa o trabalho realizado sem ter em linha de conta o seu mérito pela simples razão de ser oposição. Sublinho a importância e a necessidade de se manter, no quadro desta Assembleia, o bom e são espírito democrático que, desde sempre, aqui reinou.
Página 10
10
Albicastro
Jorge Neves aposta na continuidade do trabalho lizaram-se as Eleições No passado dia 29 de Setembro rea o e de perfeita nor Autárquicas num espírito democrátic l dos cidadãos da malidade como é característica habitua através de todos os nossa Freguesia a quem queremos, rvenção. presentes, saudar no início desta inte autárquicos da FreCom o ato de instalação dos Órgãos o numa renovação de guesia, iniciamos assim um novo cicl lhor que o anterior. esperança de um mandato ainda me timento dos nossos Temos a certeza de que é este o sen que os eleitores concidadãos. Foi com esse objetivo emos atuar, não nos foram votar. É para eles que nós dev esquecendo nunca da sua suprema
inteligência e da juste-
za da sua apreciação.
Passados
quase
40
anos desde o 25 de Abril de 1974, há sinais que não podem deixar de preocupar qualquer democrata.
Tivemos níveis elev ad
íssimos de abstençã o eleitoral 55.71 % que foi mui to superior à média nacional 48,4 % Os abstencionistas são frequentemen te cidadãos insatisfeitos com o func ionamento da dem ocracia. Dá que pensar o facto de 17000 eleitores nã o terem exercido o seu direito / deve r. É preocupante te r havido 4,48% de votos EM BRAN CO a que correspon dem 605 votos e 454 votos NU LOS, 3,36%. Podemos inferir daqui que existem baixos níveis de co nfiança nas instituições democrátic as e um forte sent imento de distância face ao poder.
Página 11
11
Albicastro Jorge Neves aposta na continuidade do trabalho
acia . ao aumento da qualidade da democr eito resp diz que no além is ma ir os (…) querem ia, continuar a abordurante o mandato que agora se inic Manifestamos a nossa intenção de, particieralização da prática dos orçamentos gen de so ces pro do sa telo cau e l dagem gradua s às efetivas aspiquação dos investimentos autárquico ade de o ent rum inst to uan enq , ivos pat rações das comunidades, (…)
Fica aqui publicamente expresso o nosso compromisso em fazermos o que dizemos, e a executarmos o que prometemos. Estamos já a pond erar
Pretendemos continuar a servir Castelo Branco com rigor, proximidade e inovação visando o seu desenvolvimento sustentado
a realização de ativ
idades com as Escolas da cidad e para incentivarmos o interesse dos jovens pela pa rticipação cívica e política sublinhando a importânc ia da sua contribuiçã o para a resolução de questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletiv o, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgã os do poder polític o local; Com estas ações pr endemos ainda da r a conhecer a Freguesia como ór gão importante do poder local e incentivarmos as ca pacidades de argu mentação na defesa das ideias, co m respeito pelos va lores da tolerância e da formaç ão da vontade da maioria.
Página 12
12
Albicastro Reunião inicial do Órgão Executivo Como referimos várias vezes durante a última campanha eleitoral, queremos que a nossa Autarquia tenha uma política de uma maior proximidade ao cidadão albicastrense. Este, não é um gesto de mera cortesia e simpatia. É, antes de tudo, um aprofundar de laços, sabendo que um melhor conhecimento recíproco nos dará uma visão mais consentânea com a realidade . Queremos saber os anseios e expectativas da nossa gente e, por outro lado, que os munícipes, fregueses, melhor falando, saibam quem somos e o que fazemos. Estamos certos que este
conhecimento mútuo nos ajudará a tomar as decisões politicas mais adequadas e a potenciar os meios e recursos ao nosso dispor. Entendemos que só assim dignificamos e reforçamos a política autárquica e melhor servimos toda uma população. No dia 24 de outubro, teve lugar na nossa sede a primeira reunião do executivo. Nesta reunião foi discutido e aprovado a orgânica, funcionamento e operacionalidade da nova equipa. Foram ainda discutidas as linhas gerais do orçamento para 2014.
Executivo - Distribuição de Cargos, Funções e Pelouros PRESIDENTE
TESOUREIRO Jorge Neves Coordenação Administração Geral
Francisco Lourenço Tesouraria Contabilidade Ação Social
Arco do Bispo Anexas VOGAL Manuel Veloso Inovação Comunicação Global
VOGAL SECRETÁRIA Paula Teixeira Expediente Ligação à Assembleia de Freguesia Processos de Contra-Ordenação Ambiente Juventude
José Carlos Moura Cultura VOGAL José Lagiosa Desporto Redes Sociais Página Internet
VOGAL Rui Borges Obras Manutenção Gestão da Casa do
Albicastro
Página 13
13
Albicastro Luísa Henriques galardoada com Prémio JFCB “Melhor aluno do IPCB” O que representa para si, o prémio da Junta de Freguesia de Castelo Branco que lhe foi atribuído no âmbito do 33º aniversário do IPCB? Não estava à espera de receber um prémio. Fazer este mestrado era um sonho muito antigo, então frequentar e terminar o mestrado foi por si só um prémio, uma realização pessoal. Quando me informaram que iria merecer este prémio, que eu receberia um reconhecimento externo pelo meu trabalho no IPCB, fez-me valori-
zar ainda mais o esforço realizado ao longo do mestrado. Este prémio representa toda a alegria de poder aprender e partilhar experiências no IPCB. Se terminar o mestrado me fez ficar feliz de realizar um sonho, este prémio dá -me a autoconfiança para pensar no próximo sonho e ter a coragem e a força para começar novas atividades. O que vai fazer com este prémio ou em que é que o vai aplicar?
Fiz a minha tese de mestrado pedindo emprestado o Magalhães dos meus filhos e penso que chegou a altura de comprar um computador para mim e devolver-lhes o seu. Como se sente ao ser a vencedora deste prémio e o que é preciso para se conseguir atingir uma média final de 18,88 valores? Sinto-me muito feliz por ter vencido este prémio. Sinto que o sucesso advém diretamente dos excelentes professores e colegas da IPCB que fizeram parte deste percurso. E o reconhecimento que eu recebi tem de ser partilhado com eles, bem como com a instituição de ensino na qual realizei o meu estágio e que me permitiu pôr em prática novas ferramentas de ensino. A nivel pessoal, penso que para conseguir bons resultados, é essencial ser-se organizada e acima de tudo ser movida por um interesse e gosto muito fortes pelo curso, o que garante uma motivação elevada ao
longo do mestrado. Na prática, eu penso que também é essencial cumprir os prazos para evitar derrapagens ao longo do caminho, das quais é difícil recuperar. Eu adorei fazer este Mestrado, aprendi imenso. Conciliar o trabalho, o estudo e a família é muito difícil, por isso este resultado só foi possível com a ajuda preciosa da minha família e amigos. O apoio do meu marido foi fundamental porque sabia que podia estar tranquila nas aulas enquanto ele se dedicava aos nossos filhos.
Página 14
14
Albicastro Prevenção Rodoviária Portuguesa
Aqui vamos deixar regularmente alguns conselhos de Educação Rodoviária, com base no site da Prevenção Rodoviária Portuguesa. Porque a nossa segurança nunca é demais. Crianças e Jovens—Andar a pé Peão é o nome que se dá à pessoa quando anda a pé na via pública. A via pública é composta pela faixa de rodagem, por onde circulam os veículos e pelo passeio ou berma, onde circulam os peões. Sabias que, quando não se está atento, quem corre mais perigo na estrada são os peões? Por isso, é melhor aprenderes algumas regras fundamentais para andar a pé em segurança. Lê as regras com atenção e repara como são bem simples de seguir!
1 – CIRCULAR COM SEGURANÇA Circula sempre nos passeios e coloca-te do lado direito. Deste modo, quem circula do lado de fora do passeio está virado de frente para os veículos. Caso não haja passeio, circula do lado esquerdo, de frente para os veículos e o mais longe possível da faixa de rodagem. Quando circulares em grupo, em passeios estreitos, bermas ou em estradas sem berma ou passeio, caminha em fila indiana. http://www.prp.pt/
Sensibilização ambiental A importância da defesa do meio ambiente na vida quotidiana Elencamos um conjunto significativo de definições de meio ambiente, a partir das quais elaboraríamos uma análise crítica acerca da sua necessária preservação. Para além de diversos significados académicos, dos quais podemos destacar: “Conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”, ou podemos simplesmente entendê-lo como: “A soma de condições externas e influências que afetam a vida, o desenvolvimento e, em última análise, a sobrevivência de um organismo”. (THE WORLD BANK, 1978). Perante tais pressupostos, encontramos vários motivos que levam a que tenhamos que nos preocupar com o planeta onde vivemos, de forma a defendê-lo e valorizá-lo: - O fato de vivermos numa única morada, este imenso planeta azul é a nossa “Grande casa”, assim como a de todos os seres vivos que nele habitam. Constituímos uma família dentro desta gigantesca
casa, que para que funcione em equilíbrio, o nosso contributo é de todo imprescindível, quer na utilização exagerada que fazemos dos recursos naturais, quer no errado encaminhamento que damos ao que consideramos que já não serve. Enfrentamos hoje, a extinção de 11 mil espécies, de microrganismos, animais ou vegetais e cerca de 1 bilhão de pessoas que vivem hoje diariamente com fome. Bastará refletir sobre essas duas grandes questões para percebermos a importância de lutar em prol da proteção do ambiente onde nos integramos. A responsabilidade de cuidar do planeta é de todos nós, são pequenas atitudes que devemos empreender dia a dia, no consumo da água, na separação dos resíduos, no gasto de energia, na utilização dos espaços verdes, para que contribuamos decisivamente na defesa do “nosso mundo”, salvaguardando a qualidade de vida daqueles que amanhã também cá viverão. Paula Teixeira
Página 15
15
Albicastro
Castelo Branco Sede Templária dos três Reinos Portugal, Castela e Leão. O castelo que vemos todos os dias, lá no alto , tes-
rios que os dois tipos de presença oponentes não
temunho do passado, é também a razão de ser da
conseguiam ou pura e simplesmente não queriam
existência do local onde hoje vivemos. Em tempos
controlar. Em 1213 é concedido o primeiro foral pelo
aquele local que originou a cidade não tinha duas
Mestre Templário Pedro Alvito onde aparece a
torres , tinha sete torres( Castelo e muralhas edifica-
denominação Castel Branco. A 1 de Novembro de
dos entre 1214 e
1214 D. Afonso II
1230) dizia-se “ por
assina um docu-
natureza inexpug-
mento na Covilhã
nável “. Tudo
em que doa defini-
começou em 1165
tivamente
com a doação
Franca da Cardosa
destas terras aos
a
templários , a
Templário. A per-
povoação surgiu
sonagem
no alto do monte
Pedro Alvito não
da Cardosa, e foi-
deve ser esqueci-
este
Vila
Mestre
de
D
se estendendo pela vertente oriental. Em 1182 apa-
da , é sob o seu comando que Castelo Branco
rece um documento da doação de uma herdade
assume importância decisiva , tendo sido eleito por
com o nome de
da Cardosa aos
reunião de capítulo ( Agosto ou Setembro de 1212)
Templários, documento emanado por D. Fernando
e confirmação régia, Mestre da Milícia do Templo
Sanches. Sabemos que a reconquista aconteceu de
nos Reinos de Portugal, Leão e Castela.
formas diferenciadas em diversos locais, a zona do
Castelo Branco assume importância decisiva ao
Douro ao Tejo foi uma zona de movimentação de
assumir –se como a última sede Templária de Por-
caudilhos de fronteira, que geriam equilíbrios das
tugal entre 1215 e 1314.
Vila Franca
forças oponentes, era a luta dura da sobrevivência
Assim, caminham todos de forma mais protegida.
nestas terras .Estamos nesta altura perante territóJ. Carlos Moura
Página 16
16
Albicastro Albicastro Boletim da Freguesia de Castelo Branco Periodicidade trimestral Distribuição gratuita
90º Aniversário da Liga de Combatentes No passado dia 30 de Novembro
Fotos Beira Baixa TV
o Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes comemo-
Diretor
rou o seu 90º aniversário.
Jorge Neves
As cerimónias foram presididas Editor José Lagiosa
pelo
Tenente-General
Rodrigues, Colaboradores desta edição Paula Teixeira José Carlos Moura Manuel Veloso
albicastrense
Chito que
desempenha o cargo de presidenL i g a .
Durante o almoço comemorativo,
Junto ao Monumento dos Comba-
foi entregue ao Núcleo de Castelo
tentes foram colocados os nomes
Branco da Liga dos Combatentes de
t e
d a
Castelo Branco a medalha de Mérito da Freguesia “como testemunho da sua notável ação na manutenção da chama viva da nossa memória coletiva, relembrando o exemplo dos que serviram a Pátria, de forma abnegada, nos diversos campos de batalha.”
Freguesia de Castelo Branco
dos 62 militares do concelho de
Na foto ao lado assinala-se o
Castelo Branco que faleceram em
momento da entrega do galardão,
combate na Guerra do Ultramar.
pelo Vogal do Executivo, Manuel
Largo do Espírito Santo, 41-42
Estiveram presentes os autarcas
Veloso. Recebeu a distinção o, Presi-
locais, da Câmara Municipal e da
dente da Direção do Núcleo de Cas-
Freguesia de Castelo Branco.
telo Branco, Cor. José Augusto
6000-105 Castelo Branco
Tel 272 343 430 Fax 272 320 475 geral@jf-castelobranco.pt www.jf-castelobranco.pt
Horário de funcionamento 09H00-13H00 e 14H00-17H00
Rodrigues Alves,
Nota No presente número e a propósito da Tomada de Posse dos Órgãos Autárquicos da Fregue sia, quisemos publicar as intervenções de todos os intervenientes. Está em falta a reportagem com as palavras da representante do PSD, Ana Rita Calmeiro. A sua intervenção foi efetuada de improviso e como a Sessão não foi gravada, não houve possibilidade de a ter em texto editável. Foi solicitado à oradora que nos fizesse chegar um resumo para que pudéssemos publicar. Aguardámos até onde podíamos e nesta data ainda não recebemos nada. Publicaremos no próximo número, se nos for enviado. Jorge Neves Fica a justificação.