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JULHO 2012

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ANO XVI - EDIÇÃO 167 JULHO DE 2012 DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

ADRIANO RIBEIRO, NENÉU LIBERALQUINO, ORKESTRA RUMPILEZZ, JOÃO BOSCO & VINÍCIUS, ROCK IN RIO LISBOA, JUANES, ZÉ RAMALHO, JOSS STONE, TIÊ, GOSPEL, CONFRARIA DOS COMPOSITORES, CAETANO VELOSO, COMENTÁRIOS, DICAS, INSTRUMENTOS MUSICAIS

60.000 links enviados mensalmente MÚSICOS, ARTISTAS, PRODUTORES, EXECUTIVOS, PROFESSORES, DIRETORES, COMPRADORES E VENDEDORES


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JULHO 2012


Elias Nogueira JULHO 2012

LAUDIR DE OLIVEIRA - BATUQUE BRASILEIRO

Antonio Braga JGNEWS

Laudir: Macumba e Samba no Rock dos gringos Laudir Soares de Oliveira é carioca, nasceu no dia 6 de janeiro de 1940 e ficou conhecido mundialmente por o percursionista do grupo americano Chicago. Morou 19 anos nos Estados Unidos, cinco anos na Europa, um ano no México e um ano na França. O sucesso do músico vem desde os anos 1960 - Laudir fez parte, por quatro anos, da banda de Sérgio Mendes & Brasil 66 - isso foi obra do destino: o percussionista da banda havia sofrido um acidente, cortou a mão com um copo antecedendo uma turnê, Laudir então foi convidado e permaneceu no grupo por quatro anos. Depois veio eliassnogueira@gmail.com o convite para gravar com a banda Chicago, que acabou sendo convidado a ser membro oficial por oito anos. Com o Chicago ganhou um Grammy em 1976. Laudir Oliveira participou de gravações antológicas: o álbum de Joe Cocker "With a Little Help from my Friends"; já se apresentou com o lendário guitarrista Carlos Santanna no Rock in Rio II; tocou com o saxofonista Wayne Shorter; gravou o último álbum dos Jackson Five intitulado Destiny; tocou também com o não menos emblemático, o multiinstrumentista Hermeto Pascoal; com o saxofonista americano Paul Winter; fez parte da banda Som Imaginário com Milton Nascimento, Robertinho Silva, Wagner Tiso, Luiz Alves, Zé Rodrix e Tavito. Com a cantora Nina Simone fez duas turnês como percussionista e vocalista; tocou também com Chick Corea, Gal Costa, Ed Motta, Sandra de Sá, Airto Moreira, dentre outros. Laudir, além de excelente instrumentista também é dançarino e compositor. Criou canções com Marcos Valle como: "Life Is What It Is" gravada pelo grupo Chicago, em seu álbum Chicago 13, de 1979; "A Paraíba não é Chicago" (Baby Don't Stop Me), "Sei lá" essas duas em parceria com Leon Ware, parceiro de Marvin Gaye, e Peter Cetera - do álbum "Vontade de Rever Você" de Marcos Valle (1981), e "Tapetes, guardanapos e cetins" e "Para os filhos de Abraão" do álbum Marcos Valle de 1983. Laudir não para de criar! Atuou como ritmista e diretor do grupo de dança afro-brasileira Brasiliana, como ator, artista plástico, diretor cultural da Universidade do Grande Rio, produtor musical de discos de João Nogueira e Alfredo Karam, só para citar alguns. Fez a direção musical da peça Carlota Joaquina, de Nuno Leal Maia e apesar disso tudo é um cara simples de fácil comunicação. Recebeu o JG News para um bate papo descontraído. Deixemos o mestre da percussão falar! “Gravei com Sérgio Mendes, Hermeto Pascoal e Airto Moreira um disco chamado "Primal Roots" no qual eu também canto cantigas de Candomblé, saudações para os Orixás. O Carlos Santanna, certa vez, me confidenciou que esse disco tinha mudado sua vida e sua música, pois antes só ouvia e tocava Blues. Toquei com Santana no Rock 'n Rio II”

EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto

Colaboradores

Rio de Janeiro

Bahia

Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães Márcio Paschoal, Robson Candêo.

Redação:

Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com

Jorge PIloto (71) 8299-5219 claro / 91718911 TIM / 8647-7625 Oi jorge.piloto@yahoo.com.br

Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema / RJ - CEP. 28.990-000

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.


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LAUDIR DE OLIVEIRA

Laudir, a primeira vez que a gente fez uma matéria, você tinha acabado de chegar dos Estados Unidos e estava reclamando que foi para lá duro, ganhou um monte de dinheiro, ficou rico, e voltou do mesmo jeito que foi - duro (risos). Isso depois de ter abandonado sua Mercedes Bens prata no aeroporto americano e ter pego um avião para o Brasil. O que foi que mudou de lá pra cá, o que você tem feito atualmente? Isso foi em 1989, se não me engano. Estou dando aulas de percussão na favela da Maré, eu e o Guto Golfi (Barão Vermelho) é um projeto bacana; trabalhei com o Paulo Moura, criamos um grupo e tocamos muito, infelizmente o Paulo faleceu. Em julho, agosto e setembro faremos shows em homenagem ao Paulo Moura, nós: Carlinhos 7 cordas, Vanderson (cavaquinho), Márcio Almeida (cavaquinho), Paulinho Black (bateria), Gabriel Gloss (Gaita), Bebe Camer (Acordeon) e outros convidados.

Tenho trabalhado muito também com o africano Abel Berê - gosto muito por me fazer tocar tambores, aqueles ritmos que exigem isso... muito bom. Você voltou ao Estados Unidos depois que deixou o Chicago? Nunca mais voltei. Toquei com eles aqui, no Brasil, no ano passado, em outubro, está na internet. Me chamaram, fui lá e toquei. Não tinha acabado o Chicago? Não acabou não, saiu um bocado de gente, ficou o pianista e os quatro sopros. Foi muito bom revêlos e tocar com eles. Vamos recordar os seus tempos de Chicago? Como foi que você chegou até eles? Sai daqui com o grupo folclórico Mercedes Bastista, onde fiquei por um ano, na França, era um grupo de 20 pessoas. Depois passei para o grupo Brasiliana, um gru-

Laudir na loja Maracatú Brasil

po maior (40 pessoas) onde fiquei três anos e meio viajando o mundo. Quando cheguei nos Estados Unidos, deixei o grupo, fiquei sozinho. Foi aí que eu virei músico de

verdade, por que nesses grupos eu tocava atabaque e dançava, não me considerava músico por que dançar e tocar atabaque eu fazia desde criança. Aí entrei no grupo


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LAUDIR DE OLIVEIRA - BATUQUE BRASILEIRO

Moacyr Santos, onde comecei a tocar de verdade, depois fui para o Sergio Mendes que era o mais famoso do mundo na época (Sergio Mendes & Brasil 66). Entrei no Lugar de Rubens Bassines que machucou as mãos e o Sergio me chamou. Depois o Rubens ficou bom e o Sergio decidiu manter os dois percussionistas. Aprendi muito. Sergio fazia

muito sucesso no mundo. O pessoal do Chicago me chamou para gravar duas faixas, depois me chamaram para gravar um disco inteiro, logo após me convidaram para entrar para o grupo. Entrei como contratado nos primeiros cinco anos, depois entrei mesmo como membro e sócio do Chicago. Mesmo como contratado sempre respeitaram minhas opiniões.

Grupo Chicago

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Quando você entrou no Chicago, dá para perceber que deu uma mudada na música do grupo, estou certo? Eu mudei o grupo todo. A música tinha meu dedo, melhor, minhas mãos. A palavra final era minha. Eles respeitavam muito minhas opiniões.

ço da percussão influenciando... Era isso mesmo, era assim que a gente fazia.

As composições eram coletivas? Não tinha como fazer aquelas músicas sem o balan-

Como foi aquela época áurea do Rock N` Roll? Gravei com Joe Cocker, foi minha primeira gravação (1969). Eu estava no estacionamento da A&M Records, a gravadora do Sérgio Mendes, quando o produtor do Joe Cocker veio me perguntar se eu gostaria de gravar ele, o Joe... eu disse 'tá legal'.. e fui. With A Little Help From My Friends, vendeu horrores no mundo

Além de influenciar as composições dos outros ainda tinham músicas suas nos discos e shows... Exatamente!


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O Som Imaginário

todo - tinha Jimmy Page e todos os dinossauros do rock e eu também. Influenciei muita gente no rock n' rol no mundo todo, por que eles se guiavam muito nessas coisas que eu fazia. O Joe Coker era o maior nome do rock, era aquela época do Woodstock. E eles eram de ouvir e aceitar opinião? Eles me ouviam, eu era o mais velho e a palavra final era minha. Todos americanos e eu o único brasileiro. Botava Caxixi, batida de Candomblé e eles aceitavam e gostavam muito.

Você mexeu com a música mundial, você e Airto Moreira que foram os primeiros a levar o tempero brasileiro para o exterior... O Airto foi para o jazz, com Miles Davis, que era 'o cara' do jazz. Eu fui tocar com Joe Cocker, que era 'o cara' do rock. Eu era de Ramos (subúrbio do Rio de Janeiro), só tocava e ainda toco macumba e samba, e fui tocar rock. Toquei com todo mundo, até com Jackson Five. O que faltou nessa trajetória de sucesso? Ficou faltando gravar o meu disco, de preferência com esse pessoal todo. Mas qualquer hora estarei fazendo. Estamos planejando algo assim. O

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problema é decidir o que fazer de fato, pois tem muita coisa, quero convidar Sergio Mendes, Chick Corea, Carlos Santana... Você tem muitas composições... Tenho bastante com Marcos Vale e com o próprio pessoal do Chicago. O projeto que estamos planejando é o Disco, o Livro e o Filme - já temos algumas coisas filmadas, mas não está decidido quem fará a direção. O livro será escrito pelo jornalista Washington Araújo. Estou sempre produzindo alguma coisa. Atualmente

produzi o livro/disco de Vagner Cinelli. É um pianista e que vem a ser também um desembargador, dentre outras coisas...

http://www.youtube.com/watch?v=ZcnWY7uiWWo http://www.youtube.com/watch?v=Hpw9ShtUsAc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=qD9AbIQGBJg&feature=related

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LAUDIR DE OLIVEIRA

Vamos falar de instrumentos... Porque os instrumentos lá fora são considerados melhores? Lá fora eles têm um cuidado maior com o acabamento, mas os preços também são bem salgados para nós. As tumbadoras, por exemplo, as boas de lá custam R$ 10.000,00, aqui custam R$ 900,00. Os pandeiros, têm bons aqui e lá também, e os bons lá fora não são os das fábricas, são aqueles produzidos por luthiers, sob encomenda. Eu tenho três tumbadoras estrangeiras que têm 39 anos, e um par de tumbadoras Jennifer, nacionais que tenho há 18 anos, que também são ótimas. E o mercado de percussão no Brasil, como está? Está bom, tem gente boa em todos os lugares, muitos blocos, tocando tudo que é ritmo. Lá fora é que está ruim, com essa crise toda. Chegou a atuar como professor? Dei aulas em duas faculdades na França, mas não é o meu forte. Algum projeto de show? Tem sim. Estamos fazendo o Pixinguinjazz, com Kiko Continentino (piano), Paulo Russo (baixo), Paulinho Black (bateria), Eu, Jesse (trumpete) e convidados. Já aconteceram shows com Elza Soares, David Chui (Cello), Regina Braga (Arpa), Carlos Malta e Letícia Sabatela (atriz), que canta muito bem. A maior

parte do show é instrumental e as canjas acontecem em duas ou três músicas cantadas. Já fizemos Brasília e agora estamos fazendo o teatro Rival/Petrobrás, no Rio de Janeiro.

Fui um dos fundadores do bloco "Cacique de Ramos" Junto com o Bira, o Ubirani, o Arnaud...

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Laudir com Pelé, Sérgio Mendes e amigas

Um filme perfeito teria que ter pessoas que passaram na vida de Laudir como, Pixinguinha, João da Baiana, Donga, o maestro Moacir Santos, Baden Powell, Milton Nascimento, Sérgio Mendes, Airto Moreira, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, Vox Populi, Som Imaginário: Wagner Tiso, Zé Rodrix, Tavito, Robertinho Silva, Pascoal Carlos Magno, Sandra de Sá, Ed Motta, Flora Purim, Herbie Hancock, Wayne Shorter, The Beatles, Joe Cocker, The Jackson Five, Carlos Santanna, Chick Corea, Nina Simone, Marvin Gaye, Sarah Vaughan, grupo Chicago, Marcelo Mastroianne, Catherine Deneuve, Elizabeth Taylor, Marlon Brando, Senador norte-americano Ted Kennedy, a Filarmônica de Nova York dentre outros. Esse seria 'o’ filme sobre a vida do percussionista.

1- Laudir na loja Maracatu Brasil, de Guto Golfi. 2- Com Paulo Moura 3- Com Carlos Santanna


b.b.king JULHO 2012

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Jorge Piloto (Editor) CONFRARIA DOS COMPOSITORES DANDO FRUTOS

Surge um novo nome no Samba: Adriano Ribeiro / Batucada Engraçado como a gente vai envelhecendo... só nos damos conta quando vemos um garoto, que participava das festas que eu e meu sócio Antonio Braga organizávamos - denominadas de Confraria Oficial dos Compositores - gravando seu primeiro disco solo. Conheci o Adriano através de Carlos Caetano, um grande compositor que me apresentou o menino como sendo seu filho. O garoto acompanhava Carlos no violão e já, naquela época, tocava muito. Soube recentemente que Adriano, era de fato, filho apenas de consideração do grande Carlos Caetano. Enfim, filho ou não, o fato é que o garoto cresceu artisticamente e está com seu disco de estreia, Batucada, aliás, um pancadão que só não vai decolar se Deus não quiser. O sucesso tai garoto, aproveite!!! Como você começou na música?

Conheci a arte através da escola onde comecei a cantar e fazer teatro, tive aulas de cavaquinho e violão com alguns amigos, quando vi já estava completamente envolvido com a música. Não me vejo fazendo outra coisa. O que você pode dizer deste primeiro trabalho solo? 'Batucada' veio para mostrar o Adriano Ribeiro num todo, sugestão do produtor musical Umberto Tavares que achou bacana as pessoas conhecerem um artista que tivesse uma história, mas com um trabalho totalmente novo. Chegamos a fazer um poutpourri com algumas de minhas músicas de sucesso com outros cantores, mas focamos tudo em um disco de inéditas. Quando você decidiu que era hora de lançar o Batucada? O público que conhece meu

trabalho me cobra esse disco há 15 anos. Hoje me sinto seguro para realizar esse sonho. Você compôs especialmente para o CD ou já tinha músicas prontas? Venho compondo há muitos anos. Quando fazia alguma música que achava que tinha minha cara, eu guardava. "Cenário de Novela" está em Malhação, como é ter uma música em novela? É um sonho que não quero acordar, estar no meio dos grandes nomes que também embalam as trilhas sonoras, é algo que agradeço

muito a Deus. Como é a sua história com Cacique de Ramos? Fui criado no subúrbio de Olaria, praticamente, dentro do Cacique de Ramos, e lá conheci o mundo do samba que contribuiu com o meu aprendizado e hoje posso dizer com orgulho que sou um fruto da tamarineira... Quais são as suas influências musicais? Gosto da vários estilos porque ouço de tudo, mas o artista que durante todo o meu processo musical me influenciou de verdade chama-se "Carlos Caetano", sou fã dele, por tudo que ele contribui pelo samba como autor e cantor, além de ser meu principal parceiro autoral. Adriano Ribeiro e Carlos Caetano na Confraria Oficial dos Compositores,Lapa, Rio de Janeiro


JULHO 2012 JGNEWS Nido Pedrosa/Correspondente Nordeste MERCADO MUSICAL NORDESTINO nidopedrosa10@gmail.com

NENÉU LIBERALQUINO O Pequeno - Grande Maestro Nesta edição de nº 167 da JGNEWS, abro o espaço da 'Coluna MMN' para falar do trabalho do grande músico, arranjador e maestro, com quem tive o prazer de tocar na década de 80 no TBC em São Paulo-SP, numa participação no show do cantor Bento. NENÉU LIBERALQUINO, nasceu em Canhotinho, uma pequena cidade do Estado de Pernambuco, aos 7 anos de idade, começou a cantar em programas locais de rádio e televisão, na ocasião, ganhou o 'I Concurso de Cantores Infantis do Nordeste', patrocinado pela Rede Globo Nordeste e produzido por Renato Phaelante e J. Raposo. Com 16 anos, começou a tocar violão, influenciado pelo violonista 'Manoel Barbosa' (amigo de seus pais) e pela Escola Brasileira de Violão representada por Garoto, Paulinho Nogueira, Baden Powell, entre outros. A partir dessa época, teve que desenvolver técnica própria que lhe permitisse superar as dificuldades físicas, e assim, realizou seu grande

sonho, tornou-se autodidata e manteve-se fiel ao estilo brasileiro de tocar violão. Este fato, é bom enfatizar, para que outras pessoas que passem pelas mesmas dificuldades físicas não desistam de seus sonhos. A formação acadêmica de Nenéu foi realizada na Berklee College of Music (Boston-USA), onde se graduou na área de "Composição", em dezembro de 1988. Estudou regência com o maestro David Callahan, mestre em música pela University of Massachussets e Composição com Thomas McGah, mestre em música pela Boston University, compositor comissionado pela Harvard Musical Association, Massachussets Council for the Arts e M.I.T Concert Band. No Brasil, Nenéu participou de outros cursos de capacitação nas áreas de 'Regência, Análise Harmônica e Composição', além de ser Licenciado em Letras pela UFPE. Foi regente da 'Camerata de Violões do Centro Experimental de Música do SESC', em São Paulo-SP e foi

também, regente de Coro. Desde julho de 2002, Nenéu é o 'Regente Titular e Diretor Artístico da Banda Sinfônica Cidade do Recife', tem ministrado vários cursos nas áreas de 'Arranjo, Harmonia Tradicional e Jazzística'. Em 2002 e 2004, participou da I e da II Conferência Latino-Americana de Arranjadores e Regentes de Bandas Sinfônicas, realizada em Tatuí-SP. Como instrumentista Nenéu Liberalquino já lançou três CDs, sendo considerado pelo Jornal da Tarde (SP), como "o mais revolucionário violonista dos últimos tempos"; pelo jornal The Boston Phoenix (USA), como "um gênio latino do violão" e pelo "Le Monde", como "um violonista de fluidez embriagante". Participou de vários Festivais no Brasil e no exterior, dentre eles, o 8º Fesival de Violão (Lyon, 1997); ART&SOUL FESTIVAL (Los Angeles, 1999) e MONESTIÈS (Toulouse, 1999). Participou também de projetos e eventos importantes, como o Projeto Pixinguinha (Região Norte e Centro-Oeste); Cantorias Nordestinas (RJ); II Festival Latino-Americano de Artes Sem Barreiras (SP); I International Special Arts Festival (Izmir-Turquia) e do Show de Lançamento do Ano Internacional da Cultura da Paz (UNESCO - Paris), como único músico brasileiro convidado. OS CDs DE CARREIRA SOLO Seu primeiro álbum, intitulado NENÉU LIBERALQUINO foi gravado pela POLYDISC /

SONY MUSIC Brasil, lançado em 1994. O segundo , intitulado AQUARELA DO BRASIL - NENÉU LIBERALQUINO foi gravado pela GHA RECORDS, na Bélgica, em 1996 e o terceiro álbum, intitulado ACQUALUZ foi lançado no final de 2002. Com este terceiro álbum de carreira, o artista fez uma turnê por cinco cidades pernambucanas, como parte da programação do 'Projeto Instrumental do SESC (PE)', par ticipou também de outros projetos relevantes, dentre eles: TOM BRASIL (projeto do Banco do Brasil); FIG - Festival de Inverno de Garanhuns (PE); Projeto Instrumental na Torre Malakoff (PE); Projeto Instrumental de Fernando de Noronha (PE); Instrumental in Concer t (PE); Projeto VILLA-LOBOS (Clube do Choro-Brasília-DF). Como violonista e arranjador, Nenéu participou dos seguintes álbuns: 'ALMA DE TUPI' (1999) da cantora Teça Calazans; 'LOAS, LENDAS e LUAS' (2000) do cantor Zeh Rocha; 'ALÉM DAS FRONTEIRAS DO UNIVERSO' (2006) do cantor Maurício Cavalcanti; 'O OLHAR BRASILEIRO' (2000), 'MINHA ADORAÇÃO-Um Tributo a Nelson Ferreira' (2002), 'E SENTIRÁS O MEU CUIDADOCantando Capiba' (2005), 'E O NOSSO MÍNIMO É PRAZER' (2007), 'E O QUE MAIS AFLORE' (2009) do cantor Gonzaga Leal; 'CANÇÕES BRASILEIRAS' (2010) da cantora Lêda Dias e também, compôs a trilha sonora do disco de poesias do escritor Maximiliano


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JULHO 2012 senta, representa sempre um grande estímulo para todos nós, violonistas do Brasil." (Marco Pereira - violonista e compositor).

Campos (2001). Em 2008 dirigiu e regeu o primeiro CD da 'BANDA SINFÔNICA DA CIDADE DO RECIFE', gravado ao vivo, em homenagem aos 50 anos do grupo. Nenéu também foi o Diretor Musical e Regente do 'CONCURSO DE MÚSICA CARNAVALESCA PERNAMBUCANA' em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, por este projeto foram lançados cinco CD's com as músicas vencedoras, sob a sua direção musical e regência. Em 2006, uma das suas composições para violão solo, a 'Valsa Pro Manoelito', foi publicada pela revista americana "FINGERSTYLE MAGAZINE" (number 152006), e em 2010, a revista alemã "AKUSTIK GITARRE" (März-April 2010) publicou outra composição sua, também para violão solo.

AS CRÍTICAS "Diz a sabedoria que nós somos o que nos limita. Nenéu contraria tudo isso e voa. Voa com os dedos num vôo cego, num vôo suicida, desafiando a lógica e toca como se sempre fosse a última vez. Nenéu e seu violão-piano. Únicos. A música agradece." (Guinga violonista/compositor/cantor). "Nenéu é um talento raro dentro do panorama do violão brasileiro contemporâneo. Sua técnica inusitada chama a atenção de muitos. O que me chama a atenção em Nenéu é sua sensibilidade fina e sua musicalidade generosa. Conheço Nenéu há mais de quinze anos e o que posso dizer é que a cada novo trabalho fonográfico que ele apre-

"O mais revolucionário violonista dos últimos tempos. Sua música não é apenas tecnicamente revolucionária. Nenéu tem bom gosto, compõe com emoção e inventividade e sabe dar cor aos temas que interpreta." Airton Seligman (Jornal da Tarde -SP). "O pequeno gigante do violão. Instrumentista de extraordinário talento e compositor de enorme sensibilidade." Fernando Spencer (Diário de Pernambuco). "A revelação de 94. Em seu disco de estréia, Nenéu Liberalquino mostrou técnica original e alta dose de sensibilidade." Marcelo Pereira

(Jornal do Commercio-PE). Amigo Nenéu, parabéns pela sua persistência, dedicação, perseverança, criatividade e musicalidade. Fico muito feliz pelas suas conquistas e aqui, deixo registrado um pouco da sua brilhante carreira, para que as futuras gerações possam tomar como exemplo. Forte abraço e muito mais sucesso pra você. (Nido Pedrosa-músico/produtor)


Rádio Web: www.radiosomliberdade.com.br

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ASSUNTOS IMPORTANTES, INTERESSANTES ETC

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LANÇAMENTOS ESPECIAIS Viviane Marins

Justin e a Xuxa com Rebolo da Jennifer Em Maio de 2012 Justin Bieber lançou pela Island Def Jam Music Group/ Universal Music seu novo álbum, "Believe". Em 19 de junho,. "Believe" decola com a faixa "Boyfriend", estourado em todo o mundo, que atingiu o primeiro lugar no iTunes de 32 paízes, quebrando recordes, incluindo o Brasil. O vídeo de "Boyfriend" teve 8 milhões de views nas primeiras 24 horas e mais de 44 milhões menos de 20 dias depois. O astro internacional esteve na Xuxa, tocando Rebolo do nosso anunciante Jennifer Percussion.

O Google anunciou que está trabalhando em um protótipo chamado "Project Glass": o óculos conectado à internet, que pode ser controlado por voz e que pode executar funções como tirar foto, enviar e-mails, fazer videoconferências etc. O objetivo do Google é desenvolver um aparelho que substitua os Smartphones de modo que o usuário tenha suas mãos livres para realizar outras operações,

Deborah Secco A atriz esteve em Los Angeles a convite do canal MGM para representar o Brasil na 40º edição do AFI Life Achievement, que homenageou a atriz de 78 anos, Shirley McLaine. Além de Spielberg, Deborah também conversou com Jennifer Anniston, Melanie Griffith, Jack Nicholson e Morgan Freeman (foto). Deborah Secco impressionou Steven Spielberg, que quer a musa brasileira

na constelação hollywoodiana. A futura intérprete de Joelma, da banda Calypso, nos cinemas, confessou que sentiu vontade de atuar nos Estados Unidos.

Música ao vivo batendo um bolão na Região dos Lagos

PG IMAGEM E SEMELHANÇA

MK MUSIC

Restaurante Esquina da Praia O Esquina da Praia é a nova atração da Região dos Lagos. O restaurante, localizado em Itaúna, Saquarema, em junho completou sete anos de sucesso. Administrado pela empresária Eliane Santos (grande incentivadora da MPB na Região) o Esquina da Praia é conhecido por ter a melhor calderada do município. A casa funciona de segunda a domingo, com comida à quilo. Segundas-feiras acontecem... rodízio de churrasco com música ao vivo por apenas R$ 17,90 - a partir das 20 horas. Todas as sextas rola o Happy Hours com petiscos a R$ 1,99 o grama, e música ao vivo a partir das 18 horas. Os músicos são: Erika Vidal, Tuta, Jonas Ribas, Robson Villas, Marcos Silverano, Vitor Bricio, Samba na sola e Jeferson.

WILIAN NASCIMENTO LEVANTA TUA VOZ MK MUSIC

ANA COSTA HOJE É O MELHOR LUGAR BISCOITO FINO

MILENA MILENA E AMIGOS SONY MUSIC


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ASSUNTOS IMPORTANTES, INTERESSANTES ETC

Daniel Boaventura lança novo single, "I Loved You" Daniel Boaventura lançou o single "I Loved You". Composta por Paul Curtis, a versão de Boaventura para a faixa conta com a participação de Paula Fernandes. O single foi apresentado pela primeira vez no Show da Virada 2011, especial de final de ano da Rede Globo, a faixa está no novo CD e DVD Daniel Boaventura Ao Vivo, nas lojas.

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Márcio Paschoal

DICAS DE LANÇAMENTOS ESPECIAIS

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paschoal3@gmail.com

COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL

Com satisfação jaggeriana, recebo o CD "Eu não sei sofrer em inglês", segundo álbum do cantor e compositor maranhense, Bruno Batista. Já o conhecia do promissor disco de estreia (que me foi apresentado por Danilo Ribeiro), no qual constam "Já me basta" e "Acontecesse", regravadas agora neste CD. A primeira agrada, embora a segunda (mesmo com participação de Zeca Baleiro) esteja inferior. Com esmerada produção de Chico Salem e Guilherme Kastrup, temos doze composições de estilo próprio e agudez nas letras. Na linha do padrinho Zeca,

"Tarantino, meu amor" tem belo acordeom de Marcelo Jeneci e nobre citação na letra à ardida peba do seu Malaquias, do saudoso João do Vale. Passeando por diversos ritmos, notadamente do seu rincão, Bruno acerta a mão em "Bonita" (...que crime atroz, Bonita, cometeram seus cabelos, que nem juiz ousa prendêlos...) e em "Vaidade" (...posso até coroar um impostor ou doar minha coleção de conchas, mas nunca você vai me ver beijar a lona, ou mandar a conta quando a festa acabar...). Bem ligado no pop, o disco concentra músicos da nova safra paulista, como Estevan Sinkovitz, Márcio Arantes e Gustavo Ruiz. Ótimas também "Lia, não vá" (arranjo de cordas de Mario Manga) e "Sobre anjos e arraias", onde o poeta - um pecador confesso - mostra-se um tipo perigoso e deixa a amada tonta de tanto cuidado. Além de Baleiro, o álbum conta ainda com as

participações especiais de Rubi, Tulipa Ruiz, e Juliana Kehl.

Contemplada com o Prêmio Produção Pixinguinha, do Ministério da Cultura, a sergipana Patrícia Polayne chega com seu original álbum de estreia, "O Circo Singular - as canções do exílio". Inspirada na vida dos artistas de rua, Polayne mostra um caleidoscópio de imagens e citações à vida e à arte mambembes. São onze faixas (nove autorais), acompanhadas por músi-

cos nem tão conhecidos, mas de extrema competência. O disco, que traz belas surpresas, como "Lentes de Contato" (Kleber Melo e Bruno Montalvão) e "Sapato Novo" (...a gente não tem dinheiro pra comprar um sapato novo e, de chinelo, não corro...) como a ironizar a falta de razão, resultante da queima sob o sol forte da região. Polayne tem timbre e garra denotativos dessas plagas. Seu disco novo alia poesia à melhor música pop contemporânea. Bem-vinda. Muito bom também o disco da cantora, compositora e instrumentista Gabi Buarque. Integrante do grupo 'Mulheres que cantam Chico' e formada pela Escola de Música Villa-Lobos, a moça não decepciona em sua estreia. O CD com nove faixas 'Deixo-me acontecer' (do livro de Clarice Lispector "Água Viva") que tem direção musical de Miguel


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Martins, caminha com desenvoltura por ritmos que vão do samba ao coco e o maracatu. Destaques para o choro "Prosa em Lá", parceria com Kalu Coelho; na confessional "Sofro, sim"; nas delícias do samba de breque "Eu sei"; e no melhor momento, a levada irônica e malandra de "Mulato do Samba". Como bem diz um de seus respeitáveis incentivadores, Sergio Natureza. "...nossos ouvidos agradecem". Não é sempre que podem ser festejados 40 anos de carreira. Ainda mais se essa carreira for trilhada com tanta elegância e alto astral. O álbum "Afetivo"(Biscoito Fino) celebra a isso: o sax, a flauta e a vida profissional de Mauro Senise. Ex-estu-

DICAS DE LANÇAMENTOS ESPECIAIS dante de jornalismo, fã dos Beatles, Stones e Hendrix, o músico começou na gaita (talvez influenciado por Dylan) e depois passou para a flauta, sob a tutela da professora Odette Ernest Dias. E é com ela que o flautista divide no disco, "Feitio de Oração", clássico de Noel, em sensacional duo. Ainda Noel Rosa e Vadico, um "Pra que mentir", agora no sax alto, com a filha de Odette, Andrea, e Kim Ribeiro na flauta em dó. Como não poderia deixar de ser, "Afetivo" contou com a participação de grandes nomes da nossa música e que tiveram influência na vida do homenageado. Hermeto Pascoal (único que não pôde comparecer ao estúdio e gravou em Curitiba um sensacional improviso) brilha no piano, ilustrando o sax de Senise. Com Egberto Gismonti também ao piano, outra joia: "Bodas de prata". Com Wagner Tiso, "Olinda Guanabara", contando com o auxílio luxuoso de Robertinho Silva na percussão e Luiz

Alves no contrabaixo. Ao lado do amigo e ídolo Edu Lobo, um dos melhores momentos do disco, a parceria com Chico, "Choro bandido", em arranjo de Gilson Peranzetta. Com este, um passeio enlevado na doce "Ondine", destaque para a flauta de Silvia Braga. Mestre Ernesto Nazareth é lembrado em "Atrevidinha" com Rosana Lanzelotte. Sueli Costa compôs especialmente para o ocasião a canção que dá título ao CD, "Afetivo", com Senise no sax

JGNEWS soprano e Leonardo Amuedo na guitarra. Com o grupo Cama de Gato (formado por Senise, Pascoal Meirelles, Romero Lubambo e Nilson Matta) foram seis discos em 15 de atividade. Na faixa em nome do Cama, os parceiros Jota Moraes, Pascoal Meirelles, André Neiva e Mingo Araújo arrebentam em "Tié Sangue", de Jotinha. Um disco merecidíssimo que festeja a obra de Mauro, um nome já ligado ao melhor da nossa música instrumental.


JGNEWSRobson Candêo

CDS, DVDS E BLU-RAYS

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MUSICANDOMUSICANDO Hoje vou começar falando de uns bons lançamentos em Blu-ray, e para aqueles que ainda não apostaram suas fichas na nova mídia, aviso que estão atrasados porque o Blu-ray já está consolidado no mercado e é a melhor opção para assistir um bom título em alta definição, sem contar que se consegue comprar aparelhos hoje no Brasil com os mesmos preços dos aparelhos de DVDs. No mercado nacional já saiu em Blu-ray um show do Simply Red (Live at Montreux 2003) onde apresentaram seus grandes e imperdíveis hits, entre eles "Stars" e "You Make Me Feel Brand New". Já lá fora saiu em Blu-ray dois ótimos títulos que tive acesso: o primeiro é da banda Europe (Live! At Shepherd´s Bush, London) com um show novo gravado no ano passado onde eles apresentam seus grandes sucessos, incluindo "Carrie" e "The Final Countdown", sem contar um inusitado solo de bateria mesclado com música clássica que vale a pena conferir; o segundo traz o grupo Styx (Styx and the Contemporary Youth Orchestra of Cleveland) com um show incrível daqueles que mesclam com grande sinergia uma banda de rock com uma orquestra, com um detalhe que essa orquestra se mostra tão roqueira quanto a banda, a começar pela camiseta da banda utilizada por todos os músicos, inclusive pela maestra.

Já nos DVDs, quem lançou seu primeiro foi a banda fenômeno One Direction (Up All Night - The Live Tour) onde os cinco garotos apresentaram seus hits, músicas novas e alguns covers em um show lotado de fãs que não param um segundo de gritar. E os que gostam de música country, confiram o título Farm Aid - 20th Anniversary, onde uma galera muito boa (Buddy Guy, John Mayer, Neil Young e Willie Nelson) participa desse show beneficente. Já Arnaldo Antunes comemorou 30 anos de carreira lançando seu Acústico MTV com uma ótima seleção de músicas e com o guitarrista Edgar Scandurra dando um show no violão acústico. E a dupla sertaneja Fernando & Sorocaba lançou recentemente o Acústico na Ópera de Arame em DVD e CD, apresentando seus maiores sucessos, ótimas participações, e um show de imagens projetadas no teto da Ópera de Arame em Curitiba que serviu de telão. Nos documentários em DVD destaque para o título Talking Heads: Chronology com apresentações ao vivo desde o início da carreira deles, que tem como diferencial uma faixa de áudio (com legendas), onde os integrantes da banda comentam sobre cada uma das apresentações mostradas. Também foi lançado o DVD Multishow Registro Agridoce - 20 passos, que traz muitas imagens das

gravações do mais novo álbum do Agridoce (dupla formada por Pitty e o guitarrista Martin) com várias músicas e ainda clipes inéditos. Nos CDs internacionais tem muita coisa boa como o do ZZ Top (Live in Germany 1980) com os barbudos tocando o bom e velho rock'n'roll; um ótimo álbum de 1974 (gravado ao vivo), do falecido guitarrista Rory Gallagher (Irish Tour); um registro ao vivo de 2008 do Asia (Under the Bridge) com clássicas da banda, entre elas "Only Time Will Tell" e "Heat of The Moment"; e o segundo álbum do Cloud Nothings (Attack On Memory) que mescla grunge com um bom punk. E nos CDs de artistas nacionais, destaque para Roberta Campos que traz novamente canções muito legais no álbum Diário de um Dia, que segue a mesma linha do seu CD anterior; para o novo álbum de Patrícia Talem (Sorte) com boas músicas românticas; e também a sequência (Piano Rock 2) do pianista Glaucio Cristelo que faz um instrumental muito legal de conhecidos hits do pop/ rock, com músicas de Beyoncé, Lady Gaga, Beatles, Oasis e muito mais.

Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do site www.dvdmagazine.com.br e escreve para o blog www.blurayedvdmusical. blogspot.com/.


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LANÇAMENTOS JUNHO/JULHO

ABRIL/MAIO 2012

ALCATRAZZ DANGEROUS GAME ST2 MUSIC

ALCATRAZZ DISTURBING PEACE ST2 MUSIC

AMO VOCÊ VOL 18 COLETÂNEA MK MUSIC

CAROL SABOYA BELEZAS AAM

ELAINE DE JESUS ESCOLHIDOS SONY MUSIC

CLAUCIO CRISTELO PIANO ROCK COQUEIRO VERDE

GODSMACK LIVE & INSPIRED ST2 MUSIC

GREN DAY iUNO! WARNER MUSIC

JOSS STONE THE SOUL SESSIONS VOL 2 WARNER MUSIC

MUNDO LIVRE NOVAS LENDAS DA ETNIA... COQUEIRO VERDE

MICHAEL SCHENKER BY INVITATION ONLY ST2 MUSIC

MORTEN HARKET OUT OF MY HANDS UNIVERSAL MUSIC

TE JEFF HEALEY BAND LIVE IN BELGIUM ST2 MUSIC

TALKING HEADS CHRONOLOGY ST2 MUSIC

ALINE BARROS 20 ANOS SONY MUSIC

ADRIANA CALCANHOTO MICRÓBIO VIVO SONY MUSIC/MULTISHOW

MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE ESSA COLUNA, CONTATO: (21) 8105-4941


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Pedro Moraes/CD ClaroEscuro

João Bosco e Vinícius assinam com a Universal Music Na foto: Euler Coelho, empresário, João Bosco, José Eboli, Presidente da Universal Music Brasil, Daniel Silveira, Gerente Sênior de A&R, e Vinícius brindam a nova contratação. A dupla João Bosco & Vinícius assinou contrato com a Universal Music. Os artistas lançam no segundo semestre em CD, DVD e Blu-Ray "A Festa", gravado em um condomínio em Itu, interior de São Paulo. A faixa "Colo Colo" já ultrapassou os 2 milhões de visualizações no YouTube em apenas um mês de lançada. Assista em http://youtu.be/PaAjZS97lMU .

DVD IMAGEM E SEMELHANÇA O tão esperado DVD Imagem e Semelhança do cantor PG já está em todas as lojas do Brasil e no site MK Shopping. Em março, PG esteve na gravadora para a finalização de seu mais recente trabalho. Foram dois dias de muita emoção e produção. O cantor conferiu cada detalhe e fez questão de participar da criação deste novo projeto. "Fazer um projeto como este é realmente um grande trabalho, mas analisar cada detalhe de um sonho foi muito gratificante", contou. Ao ouvir a música que faz parte do DVD Imagem e Semelhança, "Formoso És", ele não conteve a emoção e lágrimas. "Fui tocado por Deus quando estava ouvindo esta canção. Senti Suas mãos sobre mim naquele momento", relembrou PG na ocasião. Vale a pena conferir!

Orkestra Rumpilezz: "Feira de 7 portas" O grupo baiano de percussão e sopros Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz voltou ao Rio de Janeiro para dois concertos, nos dias 28 e 29 de junho, no Teatro Rival. Integrando a turnê ‘Feira de 7 Portas’, As apresentações revelam a sonoridade da Orkestra com uma nova estética visual. A turnê Feira de 7 Portas trouxe ao público carioca apresentações que uniram plataformas de imagem e luz às composições, dando identidade de imagem/estética ao concerto e uma nova forma de perceber a construção sonora da Rumpilezz. "Temos uma atenção muito grande com a música instrumental que fazemos, mas também com o contexto do entorno dela: a cultura negra, a percussão de matriz africana e a reverência à música ancestral baiana. É importante relacionar o que se ouve à sua construção, ao "de onde vem". Tornar essa reflexão uma experiência sensorial é o motivo da escolha de uma estética visual para a turnê, onde também apresentamos a composição inédita ‘Feira de 7 Portas’ como símbolo deste resgate", explica Letieres. Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Brasilia, Natal e Fortaleza serão algumas cidades visitadas pelos baianos que seguem para um total de 30 concertos em todo o país. Depois do sucesso no Rock in Rio, em 2011, a Orkestra Rumpilezz foi Vencedora do Prêmio da Música Brasileira e do Prêmio Bravo! de Cultura. A Rumpilezz tem suas composições marcadas pela fidelidade às células e desenhos rítmicos do Universo Percussivo Baiano. "Uma das criações mais geniais dos últimos tempos" Lauro Lisboa Garcia; "Vanguarda baiana" Pedro Alexandre Sanches; "A Rumpilezz é o que há de mais interessante na música. Não estou falando de Brasil, mas do mundo" Ed Motta.


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Alberto Guimarães (correspondente

em Portugal)

PORTUGAL

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alberto.ammguimaraes@gmail.com

Rock in Rio Lisboa Grande encontro de música O Rock in Rio voltou a Portugal. Nos passados dias 25 e 26 de maio e 1, 2 e 3 de junho, a Cidade do Rock de Lisboa abriu as suas portas para um público que no final do festival se contabilizou em trezentas e cinquenta e três mil pessoas. Número impressionante tendo em conta a crise que se vive em Portugal e no resto da Europa. Os ingressos não eram baratos, mas um atrativo elenco musical e a afiançada garantia de momentos de descontração e lazer, fizeram desta edição do festival outro êxito. Já depois do evento, Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio, referiu "é muito reconfortante sentir que contribuímos de alguma forma para a felicidade de tantas pessoas numa altura conturbada como esta em que vivemos". A revista JG NEWS tornou a subir ao Alto da Bela Vista, na capital portuguesa, para acompanhar o que se passou nos cinco dias deste Rock in Rio. A presença de

Mafalfa Veiga e Marcelo Jeneci

nomes da primeira linha da cena pop mundial, e as reuniões de artistas brasileiros e portugueses, assim o justificaram. Fomos observar e reportar o que a organização considera "o maior evento de música e entretenimento de todos os tempos". Vamos deixar de parte reflexões sobre a inserção do festival na atual cultura de massas. Vamos nos abster de descrições sobre o imenso parque de diversões à volta dos vários palcos, ambiente que causaria estranheza a qualquer participante do seminal Woodstock. No Rock in Rio, Lisboa passou muita música e isso é que interessa aqui. No primeiro dia do festival, os vinte e cinco hectares da Cidade do Rock cobriram-se de gente vestida de preto, numa jornada em que o metal preponderou. Depois de intensas horas em que desfilaram no palco principal projetos como os Sepultura em colaboração com o grupo francês de percussão Tambours du Bronx, os Mastodon e os Evanes-

cence, chegaria o momento que fez deslocar ali naquele dia quarenta mil pessoas: a apresentação do Metallica. Foi uma perfomance explosiva em que a banda, que conta já com três décadas, recriou na íntegra o seu consagrado Black Album. "Enter Sandman", como era de esperar, foi aclamado pelo público que entoou o tema junto com a banda. A ferrugem não atinge este metal. Umas horas de descanso e estávamos de novo na Cidade do Rock para o segundo dia do festival, dando a devida atenção ao Palco Sunset, onde mesmo que em dimensão menor do que no Palco Mundo, se desenrolaram momentos musicais de muito interesse como os protagonizados por Rita Redshoes e Moreno Veloso. Depois de trabalharem durante dois meses via internet, Rita e Moreno criaram no palco uma simbiose que não surpreende porque é sabido ser a música uma grande ponte aglutinadora. Rita é uma

cantora, autora e multi-instrumentista portuguesa que navega com muita segurança no rock e na pop e que já tinha estado no Rock in Rio em 2010 como convidada dos britânicos Snow Patrol. Moreno é também multi-instrumentista e um músico aberto às colaborações. O prazer que ambos tiveram em partilhar repertórios, mostrava-se bem. Moreno desabafava com o público: "vida boa!". Foi realmente um bom início para uma tarde que traria ainda outras estimulantes comunhões musicais ao Palco Sunset. Mafalda Veiga, cantautora lusitana surgida na década de 1980, encontraria o brasileiro Marcelo Jeneci, cantor, compositor e multi-instrumentista, com mais de dez anos de carreira musical. Marcelo, parceiro de Vanessa da Mata em "Amado", ou de Arnaldo Antunes em "Longe", canções que fizeram parte de trilhas de novelas, veio também a Portugal apresentar o seu disco de estreia "Feito Pra

Moreno e Rita Redshoes


JULHO 2012 Acabar", produzido por Kassin e com arranjos de orquestra de Arthur Verocai. Depois de deixar o palco com Mafalda Veiga, Marcelo manifestou à revista JG NEWS que "a junção dos dois deu super-certo porque eu e a Mafalda temos um componente em comum em algumas canções, que é a maneira de fazer uma música e uma letra para seduzir um público grande. Se ela for a São Paulo ou algum outro lugar do Brasil, vale a pena fazermos lá esse show. Ou numa volta minha aqui, quem sabe?". Não deixamos o Palco Sunset sem assistir a outra forte incorporação musical que vinha já com a chancela de bom resultado na edição do Rio de Janeiro 2011: Titãs e Xutos e Pontapés. Bandas míticas e com caminhadas paralelas no tempo e em algumas opções artísticas e éticas, apesar dos diferentes sotaques, são uma espécie de irmãos musicais. Muita gente se deslocou ali para os assistir, mesmo com o Palco Mundo já a funcionar. A rebeldia das duas banda e a alegria de tocarem juntos, é uma manifestação da atitude rock de Titãs e Xutos. Havendo conssonância de

Moska e Amor Electro

PORTUGAL artistas e público (muitos brasileiros se espalhavam na plateia, como sempre acontece no Rock in Rio Lisboa), dentro e fora do palco cantou-se " Não sou o único" ou "Vossa Excelência". Uma dezena de músicos em palco, a força das guitarras e de duas baterias, tudo fez deste momento um dos mais estupendos do evento. Saídos os músicos do palco, ficou a sensação de que a amizade e o prazer de fazer música os reunirá de novo. Depois, chegou uma boa notícia: foi editado em Portugal e no Brasil um DVD com a apresentação de Titãs e Xutos no Rio de Janeiro em 2011, uma forma de registar a união musical de duas bandas que o oceano não consegue deixar de juntar. No Palco Mundo estiveram entretanto os Limp Bizkit, expoente do nu-metal. Não dominando poderes de omnipresença, perdemos essa apresentação mas o festim seria ainda farto para a noite que começava. Viriam os algo punk Offspring, os californianos Linkin Park que entre já antigos sucessos, estrearam temas do novo album "Living Things" e The Smashing Pumpkins, com a sua música densa,

ácida e poderosa para deleite dos nostálgicos, principalmente os dos anos 1990. Este segundo dia, um sábado, foi o mais concorrido do festival: oitenta e três mil pessoas ali estiveram. 1 de Junho, terceiro dia para o Rock in Rio, Lisboa. Os portugueses Expensive Soul abriram a festa para um público maioritariamente adolescente. A poeira começava a levantar-se. Se o encontro do mar com as areias é sempre certo, também Ivete Sangalo não falta ao festival dos Medina. Ivete, vestida toda de branco naquela sexta-feira, fazia esvoaçar bandeiras brasileiras e principalmente não deixava ficar quieto um público que a ela incondicionalmente se rende. Mesmo num registo mais calmo, quando sentada ao piano cantou "Easy" dos Commodores, a galera se agitou. Ivete sentiu-se ali, como ela mesmo disse, "uma rainha portuguesa". Depois do Rock in Rio, no mês de julho, tem já agendados outros shows em Portugal. Marron 5 e Lenny Kravitz fizeram o resto do doce balanço no Palco Mundo. No Sunset, chegaria a hora e a

Titãs e Xutos e Pontapés

JGNEWS vez dos portugueses Orelha Negra e Boss AC e dos brasileiros Zé Ricardo (o Diretor Artístico e responsável pela programação do palco), de Hyldon, Kassin e Paula Lima. No quarto dia se cumpriu a apresentação de The Gift, banda portuguesa de quem temos falado nestas páginas, da cantora britânica de R&B e soul, Joss Stone, que numa muito boa exibição introduziu algumas suas novas canções, do roqueiro canadense Bryan Adams e, para fechar com chave de ouro bem quilatada, de Stevie Wonder. Stevie Maravilha encantou Lisboa como em 2011 encantou o Rio de Janeiro. Quem esteve no Sunset teve oportunidade de assistir ao envolvimento entre a banda pop por tuguesa Amor Electro e Paulinho Moska. Moska veio com Ciro Cruz, Billy Brandão e Marcos Suzano. No final, contentes com o que fizeram e com a boa aceitação do público, os Amor Electro e Paulinho Moska mostravam-se com vontade de


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futuramente dar continuidade a este encontro. No quinto e último dia desta edição do Rock in Rio subiram ao Palco Mundo os animados britânicos Kaiser Chiefs, os James, banda originária de Manchester, os Xutos e Pontapés que assim bisaram a sua intervenção no evento, e para terminar o festival em apogeu, The Boss, Bruce Springsteen. Um boss que aos 62 anos mantém todo o seu vigor e continua a ser um herói para o público. As letras de cariz social e a vibração dele e da The E Street Band, entusiasmaram a multidão que esperou por Bruce até já bem tarde. Segundo a organização, estavam ali oitenta e uma mil pessoas. Mas no Palco Sunset, nesse domingo fluiram também grandes momentos. Como

PORTUGAL

nos dizia no dia anterior Paulinho Moska, "A vida é deixar andar. E música a gente faz para celebrar a vida. Então a música é um se deixar ir". Pedro Luis, o da Parede, se deixou ir para o palco com a fadista Carminho e o português David Fonseca e Mallu Magalhães também dimanaram no Sunset. No finalzinho do dia, viria ainda uma estreia absoluta em Portugal, que só agora aconteceu: a de Erasmo Carlos. O Tremendão veio mostrar-se juntamente com Os Filhos da Judite, sendo seu companheiro o português Rui Veloso. Rui, no final dos anos 70 com o disco "Ar de Rock" deu um impulso novo ao rock português. Não sendo um artista fechado no rock, ele também se tem deixado ir no vastos caminhos da

música. Porém, é certo que os blues e o rock estão em Rui Veloso muito na sua maneira de ser como pessoa e artista. Erasmo teve um bom anfitrião em Portugal. Ele explicou à revista JG NEWS como tudo aconteceu: "Este convite para vir ao Rock in Rio Lisboa surgiu do Zé Ricardo que faz a direção do Palco Sunset e sugeriu que eu me apresentasse com o Rui Veloso que admiro já há muito tempo. Aceitei prontamente e então fizemos o convite ao Rui e ele anuiu. Fiquei muito contente com isso e passamos a trocar e-mails e telefonemas, fomos formatando nosso encontro, processo que terminaria quando cheguei a Portugal e começamos a tocar com as nossas bandas. Eu brinco muito, o humor faz parte do meu comportamento. Então eu até brinquei com o Rui que ele é o pai do rock português e eu sou o pai do rock em Português". E diz ainda: "eu fiquei maravilhado com Portugal e com o Rui Veloso. Ele é uma pessoa fora de série, uma pessoa especial além do grande músico que é". Se, por razões que só o

Foto:Carlos Costa - carlsfoto@gmail.com

Erasmo Carlos e Rui Veloso

JULHO 2012 acaso justificam, Erasmo demorou a chegar pessoalmente a Portugal, isso parece agora ultrapassado com o muito que o público em Lisboa o apreciou. "Enquanto eu estava cantando deu para observar o sorriso e a atenção que as pessoas prestavam às músicas e letras que cantávamos. Eu dou muito valor a isso. Reparei que as pessoas estavam felizes. Agradeço ao Rui que foi um elo que me aproximou daquele público. Eu também fiquei feliz com a minha participação". O respeito e admiração de Rui Veloso pelo Tremendão eram também patentes. O caráter e a arte de ambos e de suas bandas, se mostrou e se evidenciou. Depois de tudo isto, o DVD comemorativo dos cinquenta anos de carreira de Erasmo Carlos que está sendo lançado no Brasil, será também colocado no mercado português. Erasmo nos confidencia que pretende então voltar de novo a Portugal para fazer shows com sua banda. Fazendo um balanço final sobre o que se passou no Palco Sunset, Zé Ricardo afirma "a integração dos artistas em cada encontro foi perfeita e o espírito destes encontros que vão além da música, são encontros de alma". O Rock em Rio é decididamente um, ou o, grande encontro em torno da música. Confirmado o seu regresso a Lisboa em 2014, o Rock in Rio passou ainda por Madrid, e estará de novo no Rio em 2013, e também em Buenos Aires.


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CD LEVANTA TUA VOZ DE WILIAN NASCIMENTO FOI PARA A FÁBRICA O novo CD de Wilian Nascimento, Levanta Tua Voz, já está nas lojas. O álbum conta mais uma vez com a produção musical de dois grandes nomes: Tuca Nascimento e Rogério Vieira. "Este trabalho está muito eclético. Desde o pentecostal, até o sertanejo universitário", informou Rogério Vieira, ganhador de vários prêmios Grammy Latino, que se consagrou por ótimos resultados em álbuns de louvor e adoração de diversos cantores da MK Music. O produtor contou mais detalhes sobre o novo trabalho. "Tuca e eu conseguimos dividir a produção por gênero musical. Mas todas as canções têm o mesmo propósito: impactar vidas", disse Rogério. "Trabalhar com o Wilian é sempre um grande prazer, pois ele é um cantor maravilhoso. Posso dizer que este projeto foi produzido com muito carinho e nos mínimos detalhes", completou Tuca Nascimento, tio do cantor. O novo trabalho tem autorias de Jr. Maciel, Jozias Teixeira, Jair Cardoso, Ronald Fonseca, entre outros. É o 3º CD de Wilian Nascimento pela MK Music. Encaminhe seus lançamentos para Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema/RJ-CEP 28.990-000

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JUANES MTV Unplugged Convidados: Joaquín Sabina e Paula Fernandes O cantor colombiano Juanes gravou o álbum "MTV Unplugged", revisitando onze hits de sua carreira, além de três novas canções. O especial traz dois convidados especiais: a lenda da música espanhola Joaquín Sabina e a cantora brasileira Paula Fernandes, além de Juan Luis Guerra como diretor musical. "Juanes MTV Unplugged" foi exibido em Tr3s: MTV, Música y Más, além da MTV América Latina, MTV Espanha e VH1 Brasil em maio. O CD / DVD do concerto acústico foi lançado pela Universal Music junto com a estreia do especial. Com o apoio da Visitor and Convention Authority de Miami Beach, "Juanes MTV Unplugged" foi gravado no New World Center. Juanes, vencedor de múltiplos Grammys Latinos, revelou novas versões de seus maiores sucessos, incluindo "La Camisa Negra", "Me Enamora", "A Dios Le Pido" e "Es Por Ti", entre outros; Cantou três novas canções compostas especialmente para o álbum em parceria com Juan Luis Guerra: "La Señal", "Azul" e "Todo En Mi Vida Eres Tú"; Ao lado da cantora/compositora brasileira Paula Fernandes, fez um dueto bilíngue para seu hit "Hoy Me Voy". O cantor, compositor e poeta Joaquín Sabina também subiu ao palco para cantar com o colombiano a inédita "Azul".

Zé RAMALHO ESTREIA SELO PRÓPRIO COM SEU NOVO CD O novo trabalho do cantor e compositor Zé Ramalho, "Sinais dos Tempos", marcará o lançamento do selo do artista paraibano, Avôhai Music. O CD que já está nas lojas, traz canções inéditas e autorais.O projeto está disponível no iTunes. Destaque no repertório para a faixa "Harmonia do Amor", primeira parceria de Zé Ramalho com a cantora Paula Fernandes. Ainda este ano, é possível que Zé Ramalho lance um outro projeto com canções inéditas. O artista está gravando um CD em parceria com o amigo Raimundo Fagner.

RICHIE KOZEN O guitarrista americano Richie Kotzen se apresentou mês passado no Teatro Rival Petrobras. Kotzen tem em seu currículo passagens por bandas como Mr. Big e Poison, além de uma sólida carreira solo que mescla hard rock, jazz, fusion e soul. O músico tem relação longa com os brasileiros e especialmente com os cariocas, e suas apresentações são sempre com casa cheia. Bacana, né!!


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Joss Stone

Tiê

Lobo e outros...

O novo CD The Soul Sessions Vol 2, será lançado dia 24 de julho. O primeiro single é "While You're Out Looking For S u g a r " originalmente gravado por The Honey Cone. Joss lançará um video por semana em seus canais de mídia social. Os vídeos semanais conterão imagens exclusivas das gravações. w w w.fa c e b o o k . c o m / j o s s s tone, @JossStone e http://jossstone.com/

A cantora Tiê autografou seu álbum " A Coruja e o Coração" no mezanino da Livraria Cultura do Shopping Varanda Mall, de Fortaleza. O CD conta com a participação de Jorge Drexler, Marcelo Jeneci e Hélio Flanders e traz a música "Piscar o Olho" que está na trilha da novela Cheias de Charme, tema de Cida, personagem de Isabelle Drumond.

Como se fosse ontem. A foto antiga revela os nossos tops MPB numa época que nem pensavam onde iriam chegar. Coisas de Facebook...

Chico, Paulinho da Viola e Edu


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Cast Sony Music confirma presença no Clama Bahia 2012

Encontro de Compositores no Vila da Música

O maior evento gospel da Bahia já tem data e boa parte do cast definido. Pela primeira vez sendo realizado em dois dias, o Clama Bahia acontecerá mais uma vez no Parque de Exposições de Salvador, nos dias 28 e 29 de setembro. São esperados mais de 40 mil pessoas em cada noite do evento que neste ano completará 7 anos de realização pela Adonai Produções. A Sony Music, estará presente como apoiadora oficial do evento e também pela presença de alguns artistas. Já confirmadas as participações de Cassiane, Marcus Salles e MCs Thiago e Diogo na Tenda Eletrônica. Maiores informações www.clamabahia.com.br

Jarbas Bittencourt, Arnaldo de Almeida, Manuela Rodrigues, Sandra Simões, Ronei Jorge, Dão, Pietro Leal, Thiago Kalu, Carlinhos Cor das Águas e Deco Simões são os artistas/compositores que estão à frente do Encontro de Compositores que acontece em Salvador. O primeiro Encontro de Compositores realizado em solo baiano aconteceu em 2004, organizado pelos editores desta revista Antonio Braga e Jorge Piloto - a Confraria Oficial dos Compositores que era itinerante, passando por vários palcos, deste Cabo Frio e Saquarema, na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, a palcos da Lapa e até do morro do Estácio, na própria cidade do Rio de Janeiro. Foram 14 eventos realizados pela dupla que deu origem a frutos como esse agora, do Vila da Música. A configuração atual é muito parecida com a deixada em 2004, onde os compositores espalhados pela casa são chamados ao palco e tocam suas obras, permitindo uma integração entre público e artista. Todos os autores são convidados especiais. Os artistas têm a liberdade de explicar a origem de suas composições, contar sobre suas histórias e suas dificuldades. Em Salvador os encontros estão acontecendo no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha.

Novo site de Caetano Veloso traz videobiografia e obra completa do cantor e compositor baiano Já está no ar o novo site de Caetano Veloso, repleto de novidades e conteúdo inédito sobre o cantor e compositor e sua vasta obra. Confira em www.caetanoveloso.com.br . Na nova página, o internauta poderá ouvir e comprar - pela primeira vez - toda a discografia de Caetano, ver fotos de seu arquivo pessoal e momentos importantes de sua carreira, conferir vídeos da carreira do cantor e folhear virtualmente os encartes de sua discografia. No blog Fala Caetano - alimentado pela equipe do site e esporadicamente pelo tropicalista, assim como vem acontecendo com o twitter @falacaetano -, questões recentes sobre a vida e carreira do artista. A Universal Music e a Natasha produções produziram uma extensa Videobriografia de Caetano Veloso, na qual ele narra suas histórias e produção artística. De hoje até o dia 7 de agosto, quando Caetano completará 70 anos, estes vídeos serão lançados em um hotsite especial dentro da nova página, com o próprio contando sobre cada década de sua vida. O público também poderá conferir fatos e fotos inéditas do período. O endereço caetanoveloso.com.br estará linkado a outras redes sociais como a SocialCam, onde o internauta poderá acompanhar vídeos com bastidores dos shows, ensaios, entrevistas, entre outras atividades de Caetano. A arte do novo site foi desenvolvida por Fernando Kawasaki, da Universal Music.

Selo e estúdio A CASA se destaca no cenário da música clássica contemporânea O compositor de música clássica contemporânea Sergio Roberto de Oliveira, além de se destacar como músico (no ano passado, sua obra "Umas coisas do coração" foi indicada ao Grammy Latino na categoria "Melhor composição clássica contemporânea"), também ataca como produtor/dono do selo A CASA, no Rio Comprido/RJ. Criado em 2003, o catálogo tem 11 títulos lançados.A distribuição é feita pela Tratore, que também comercializa faixas dos CDs. Entre os artistas do catálogo, Ruth Serrão, Luiz Carlos Barbieri, Armildo Uzeda, Luiz de Simone e Elodie Bounie. Este ano, serão lançados 6 CDs de música moderna e contemporânea; grupo Calíope cantando Villa-Lobos; Box de quatro CDs celebrando os 15 anos de carreira de Sergio Roberto e ainda CD com obras suas e do compositor americano Mark Hagerty. Em 2013, CD do violonista Luiz Carlos Barbieri e outro do grupo do GNU.


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