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Figura 09 – CAMINHO THERME VALS
Fonte: < https://www.archdaily.com/13358/the-therme-vals>. Acesso em 08 de novembro de 2020.
Para deixar os ambientes mais sensuais e com a sensação restauradora, o arquiteto desenvolveu a fusão entre espaços lineares, movimento entre espaço aberto e fechado, além da combinação de luz e sombra.
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Figura 09 – Caminhos – Therme Vals
Fonte: < https://www.archdaily.com/13358/the-therme-vals>. Acesso em 08 de novembro de 2020.
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2.2.3 ESPAÇO E ESCALA
A neurociência nos faz entender como o nosso corpo interpreta o espaço. Pallasmaa (2011) defende que durante o desenvolvimento do projeto o arquiteto idealiza todo o contexto arquitetônico além das funcionalidades para o dia a dia dos usuários. A escala tomando forma, a obra interage com os telespectadores transmitindo a emoção para o corpo.
Zumthor (2009) define espaço como um local envolvente, onde os usuários se lembram de quando eram crianças e ficavam brincando naquele lugar. Seja um edificio marcante ou uma praça. Ao ser projetado, um espaço pode desencadear diversos usos, seja ele público ou privado, esses usos podem ser delimitados através de elementos que se destacam e ajudem a compor a estética dos edifícios.
Quando, ao projetar cada espaço e segmento, temos conciencia do degrau de relevacia da demarcação territoriale das formas concomitantes das possibilidades de “acesso” aos espaços vizinhos, podemos expressar essas diferenças pela articulação de forma, material, luz, cor e cor,e introduzeir certo ordenamento no projeto co um todo. Isto, por sua vez, pode aumentar a consiencia dos moradores e visitantes quanto a cmposiçaõ do edificio, formados por ambientes diferentes no que diz respeito aos acesso. O grau de aceesode espaço e lugares fornecepadrões para o projeto. A escolha de motivos arquitetonicos, sua articulação, forma e materialsão determinados, em parte, pelo grau de acesso exigido pelo espaço. (HERTZBERGER, 1999, p. 19).
O arquiteto Hertzberger (1999) ganhador de inúmeros prémior na arquitetura, foi responsável pelo projeto do edifício de escritórios Centraal Beheer, na Holanda, conhecido por ser um profissional humanista e que se preocupa com o conforto dos usuários. Esse projeto ficou conhecido pelo fato de o arquiteto deixar livre os espaços, para que os trabalhadores pudessem personalizar sua própria área, sua decoração, para que tivessem um ambiente mais agradável possível.
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