Newsletter Ano 1 / Nº 2
Mensagem dos editores
Apresentação
Estamos lançando a segunda edição do Newsletter do Centro de Economia e Estatística Aplicada – CEEA. Com periodicidade mensal, essa Newsletter contempla uma análise atualizada da conjuntura econômica internacional e nacional, considerando os principais indicadores econômicos, de mercado e cotações, estatísticas, projeções. Ela é composta das seguintes seções: conjuntura, atividade econômica; emprego; juros; câmbio; crédito; inflação; investimento; indústria e indústria da construção civil, entre outros. O Centro não é a fonte primária das informações disponibilizadas nesta Newsletter. O CEEA apenas consolida e organiza as informações econômicas a partir de informações e dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são órgãos, agentes, e instituições autônomas, públicas ou privadas e veículos de comunicação.
As expectativas a respeito do desempenho da economia brasileira continuaram a melhorar, mas os dados de atividade disponíveis mostram que ainda há dúvidas sobre quando virá de fato uma recuperação. Segundo os principais analistas, a agenda de reformas fiscais do novo governo avança, enquanto o Congresso se prepara para votar a emenda constitucional – PEC 241, que cria um teto para as despesas públicas. O primeiro turno das eleições municipais destaca um crescimento dos municípios administrados pelo PSDB e uma queda da base local do PT. Em meio a projeções de inflação em queda, o BCB prepara o terreno para iniciar um ciclo de corte de juros. Os dados de atividade econômica de agosto vieram fracos, mas os índices de confiança seguem em alta, indicando que a recuperação deve continuar até o final do ano e ao longo de 2017. A taxa de desemprego, no entanto, segue subindo, devido à defasagem entre o mercado de trabalho e o produto. O real tem permanecido relativamente estável nas últimas semanas, e o banco central mantém suas intervenções no mercado cambial.
Expediente Newsletter do Centro de economia e estatística aplicada - CEEA Produção - Equipe de pesquisa de preços
Equipe Coordenador e editor - José Henrique S. Jr Colaboração – Ana Paula Venturini Bolsista – Maria Eduarda Design Gráfico - Romeu Rodrigues Pereira
Contatos: www.centrodeeconomiaeestatistica.com
Por outro lado, a maioria dos indicadores de confiança dos empresários e dos consumidores continuou subindo em setembro, indicando que a queda da atividade econômica em agosto será temporária. O principal entrave para a economia nos últimos anos foi a queda do investimento. A recuperação da confiança dos empresários indica que o investimento deve registrar um crescimento positivo nos próximos trimestres, à medida que a economia sai gradualmente da recessão. A taxa de desemprego, no entanto, deve continuar subindo (atualmente em 11,8%), dado que a recessão ainda não exerceu seu impacto completo sobre o mercado de trabalho. Enfim, o destaque fica por conta das reformas fiscais. A aprovação dessas reformas é crucial para abrir caminho para um longo ciclo de flexibilização monetária e para recuperação sustentável da economia. Nesta edição, você encontrará uma análise sucinta dos principais indicadores de mercado e da atividade econômica. Boa leitura!
centrodeeconomiaeestatistica@fumec.br
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Conjuntura econômica
Atividade econômica
A dinâmica da economia global permaneceu frágil e heterogênea, no segundo trimestre do ano, com incertezas associadas ao ritmo de crescimento e a riscos deflacionários em importantes economias globais. Nos EUA, a evolução favorável do mercado de trabalho, das bolsas de valores e dos preços ao consumidor impulsionou os gastos com consumo, que exerceram impacto relevante sobre a trajetória do PIB, no período. A atividade econômica registrou aceleração no Reino Unido, sustentada, em grande parte, pela indústria, desempenho que contrastou com o arrefecimento observado nas economias da Área do Euro e no Japão. Na China, a adoção de medidas fiscais ao longo dos primeiros meses do ano, objetivando impulsionar o desempenho da economia local, repercutiu sobre a evolução do PIB, no segundo trimestre, e contribuiu para a sustentação dos preços das commodities metálicas e para a redução da volatilidade nos mercados acionários.
O Banco Mundial prevê que a economia brasileira sofrerá uma queda de 3,2% neste ano e terá uma recuperação de 1,1%, em 2017. A tendência de queda do PIB, delineada desde o início de 2015, mostrou arrefecimento no segundo trimestre deste ano, quando o indicador apresentou recuo trimestral de 0,6%. Além disso, os resultados referentes ao segundo trimestre trouxeram indícios de estabilização da atividade econômica no curto prazo. O Comitê de Política Monetária (Copom) prevê uma estabilização da atividade econômica no curto prazo e possível retomada gradual ao longo dos próximos trimestres, em contexto de elevado nível de ociosidade na economia.
Após dois anos de forte recessão, a economia brasileira mostra sinais de estabilização. A recuperação deve ocorrer gradualmente. Por ora, a retomada está sendo impulsionada por um ciclo de estoques. A sustentabilidade da recuperação à frente depende da reaceleração mais ampla da demanda. A desalavancagem das empresas, os juros mais baixos e a evolução mais favorável dos preços das commodities levarão a uma retomada do investimento. Mais adiante, a recuperação ganhará força com a volta do consumo, reflexo da melhora do mercado de trabalho e os juros menores.
Para os especialistas da Itaú BBA, a atividade econômica começa a se estabilizar e deve voltar a crescer a partir do último trimestre do ano. Os indicadores recentes sugerem uma retomada mais intensa do que se previa. Revisou-se a projeção de crescimento do PIB para -3,2% este ano (antes, -3,5%) e 2,0% em 2017 (antes, 1,0%). Apesar da retomada da atividade, o mercado de trabalho deve continuar piorando até o primeiro semestre do ano que vem.
A conjuntura econômica interna parece madura para o início da flexibilização monetária. A atividade econômica segue em recessão. A inflação corrente vem apresentando uma trajetória mais clara de queda, refletindo a demanda fraca, o maior equilíbrio entre preços relativos e o fim do choque dos preços de alimentos. As expectativas de inflação de curto prazo continuam convergindo, enquanto, para prazos mais longos, já se encontram na meta.
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Inflação O IPCA subiu 0,08% em setembro, resultado abaixo do piso das expectativas de mercado. Com isso, a taxa em 12 meses recuou para 8,48%, ante 8,97% no mês anterior. As maiores contribuições de alta no mês vieram dos grupos habitação, saúde e cuidados pessoais, e vestuário. O grupo alimentação registrou variação negativa (-0,29%), com impacto de -0,07 p.p. no resultado mensal. A principal surpresa em relação à nossa estimativa veio do resultado dos preços industriais (-0,06%, contra previsão de 0,32%), com desvios disseminados entre os seus componentes.
Emprego No mercado de trabalho, o processo de distensão se manteve nos meses recentes, trajetória expressa por aumento da taxa de desemprego, por corte adicional de postos formais de trabalho e por retração dos rendimentos do trabalho, afetando consequentemente a massa salarial. Historicamente, o mercado de trabalho reage com defasagens à atividade econômica. Nesse sentido, melhora nos indicadores de emprego devem ser observadas de forma gradual após a consolidação de uma trajetória mais consistente de crescimento econômico. A taxa de desemprego nacional atingiu 11,8% em agosto, em linha com as expectativas do mercado (11,8%) e próximo do consenso de mercado (11,7%). O resultado representa uma alta de 3.1 p.p. ante a taxa de desemprego observada no mesmo período de 2015 (8,7%). Usando nosso ajuste sazonal, houve aumento da taxa de desemprego de 11,4% em julho para 11,7% em agosto. A população ocupada recuou 0,3% no mês e 2,2% ante o mesmo período do ano anterior. A população economicamente ativa (PEA) ficou estável na margem e cresceu 1,2% ante o mesmo período do ano anterior.
Segundo Relatório da inflação do Banco Central “O cenário básico do Comitê de Política Monetária (Copom) contempla um processo de desinflação em curso, embora a velocidade de desinflação permanece incerta. Os índices de preços, embora desacelerassem no trimestre encerrado em agosto, registraram inflação acima das expectativas para o período, refletindo arrefecimento de preços em intensidade inferior ao padrão sazonal. A despeito desse comportamento recente, as perspectivas são de continuidade do processo de desinflação nos próximos trimestres”.
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Juros
Câmbio
Segundo a Itaú BBA, o Comitê de Política Monetária (Copom) vem preparando cuidadosamente o terreno para um ciclo de corte de juros. O início do ciclo dependerá, como o comitê já informou, de três condições: que os choques de preços de curto prazo (inflação) não sejam persistentes, que haja progresso nos ajustes/reformas fiscais (previdência, fiscal e monetária) e que a desinflação dos serviços prossiga em velocidade "adequada". O comitê entende que o choque de preços dos alimentos está se dissipando e que há progresso, embora ainda cercado de incertezas, no ajuste fiscal. Porém, expressa cautela em relação à desinflação dos serviços, embora um box do RI sugira que a desinflação apenas lenta e relativamente volátil nos preços dos serviços talvez seja causada pelo comportamento de alguns itens específicos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, mudanças metodológicas (na apuração de empregados domésticos) ou mudanças de alíquotas de tributos estaduais (referentes a serviços de telecomunicação). As taxas dos contratos futuros de juros já fecham em queda na BM&F diante de cenário externo mais positivo para ativos de risco e expectativa que o governo conseguirá aprovar a PEC do teto de gastos. O DI para janeiro de 2018 caiu de 12,16% para 12,09% no encerramento do pregão regular, o DI para janeiro de 2019 recuou de 11,57% para 11,44% e a taxa para janeiro de 2021 passou de 11,47% para 11,33%. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,11 ponto percentual no mês (3,13 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 1,35% no mês (2,01% em doze meses) passando a mesma de 8,13% ao mês (155,48% ao ano) em agosto/2016 para 8,24% ao mês (158,61% ao ano) em setembro/2016 sendo esta a maior taxa de juros desde julho/2003.
Taxa de câmbio flutuou em torno dos 3,25 reais por dólar ao longo de boa parte do mês de setembro. No cenário internacional, a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de que o processo de alta de juros se dará de forma gradual favoreceu bolsas e moedas ao redor do mundo. Internamente, o Banco Central diminuiu a oferta dos swaps reversos (de 10.000 contratos/dia para 5.000 contratos/dia) ao longo do mês, aliviando a pressão sobre a moeda. Manteve-se as projeções de taxa de câmbio em 3,25 reais por dólar, ao fim de 2016, e 3,50 reais por dólar, ao fim de 2017. Esses valores são compatíveis com um cenário de déficit em conta corrente crescente nos próximos anos, mas ainda em patamares sustentáveis. No cenário doméstico, o maior consenso em torno de reformas, especialmente as fiscais, também deve contribuir para um real mais apreciado do que no último ano. O diferencial de juros ainda alto e o esforço do governo em aprovar reformas, especialmente as fiscais, devem sustentar a moeda em torno dos patamares atuais, mesmo com elevação da taxa de juros nos EUA. Esse cenário é consistente com o déficit em conta corrente ainda que levemente crescente, nos próximos anos. Entretanto, o BC manteve suas intervenções no mercado cambial através de swaps reversos. Todavia, o BC reduziu o volume de intervenções diárias no mercado cambial para US$ 250 milhões (de US$ 500 milhões), devido a um cenário de menor liquidez global, na medida em que o banco central dos EUA se prepara para realizar o próximo aumento nas taxas de juros.
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Inadimplência No
No mercado de crédito, as operações permaneceram em desaceleração no trimestre encerrado em julho, em ambiente de elevação do custo médio das contratações, patamar reduzido da confiança dos agentes e estabilidade da inadimplência. No âmbito do crédito livre para pessoas físicas, o volume de concessões recuou 3% no ano até julho, movimento consistente com a evolução do consumo.
O diretor da autoridade monetária do Banco central apontou que houve alguma reversão da inadimplência no fim do primeiro semestre do ano, mas ainda é cedo para falar se já se chegou a um ponto de inflexão na tendência de alta. Segundo ele “no Brasil, o cenário continuou desafiador no semestre, com retração da atividade. Isso se traduz em pressão na qualidade do crédito e maior inadimplência”, afirmou. “Tivemos alguma reversão da inadimplência no fim do semestre. Mas, associada às reestruturações [de dívidas], não dá para dizer que tem uma inflexão.”
Intenção do consumo O sistema financeiro vêm expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico. Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos. Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para melhorar a sua vida sem gerar problemas. O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou em setembro o terceiro mês consecutivo de alta e chegou aos 69,9 pontos, com elevação de 5,4% em relação ao mês anterior, conforme pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em 44 meses. O índice subiu 0,2% na comparação com setembro do ano passado. Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou a maior alta mensal desde 2010, com aumento de 4,1% entre agosto e setembro, para 72,1 pontos. Todos os sete componentes usados para cálculo do indicador mostraram alta no período. Entre agosto e setembro, o destaque ficou com perspectiva de consumo, que apresentou alta mensal de 8,5%.
Continuando, segundo ele, o desempenho da economia real se traduziu em cautela tanto de fornecedores quanto de tomadores de crédito e as reestruturações permaneceram em patamar elevado.
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Atividade industrial Todos os indicadores relacionados à produção industrial caíram em agosto, como as vendas de papelão ondulado, o tráfego de veículos pesados nas estradas e a produção de automóveis. Com base nessas informações, projeta-se uma queda de 2,0% na produção industrial, com ajuste sazonal, interrompendo uma tendência de recuperação desde março. No mês de agosto, o tombo da produção industrial aponta para novo recuo do PIB no terceiro trimestre. Além do recuo expressivo na fabricação de bens duráveis, influenciado especialmente pela paralisação de algumas montadoras de veículos, houve uma queda forte no segmento de bens intermediários, que reúne insumos e matériasprimas para a indústria. A queda foi disseminada com encolhimento em 21 das 24 atividades. Apesar disso, a confiança dos empresários permanece em alta e segue em curso o ajuste cíclico nos estoques nos últimos meses. Adicionalmente, a flexibilização da política monetária deve fazer com que a demanda na indústria siga em alta, sugerindo um cenário de crescimento na indústria à frente.
A Construção civil As expectativas dos empresários da indústria da construção continuam pessimistas. Todos os indicadores de expectativa oscilaram dentro da margem de erro na passagem de agosto para setembro. Os índices de expectativa do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços passaram de 46,1 e 44,8 pontos em agosto para 46,9 e 45,5 pontos em setembro, respectivamente. Na mesma base de comparação, os indicadores de cenário ainda negativo para os próximos meses expectativas da indústria da construção em setembro de 2016 expectativa de compras de insumos e matérias primas e do número de empregados variaram de 44,3 e 43,5 pontos para 45,0 e 44,1 pontos, respectivamente. Os índices de expectativa variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam expectativa de queda. A baixa utilização da capacidade operacional, a fraca atividade e a difícil situação financeira das empresas do segmento da construção desestimulam os empresários a investir. O indicador de intenção de investimento ficou praticamente estável em 26,9 pontos, na passagem de agosto para setembro, permanecendo entre os menores níveis da série. Quanto ao mercado imobiliário, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou os bancos a praticarem, pelo período de um ano, taxas de juros do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que são limitados a até 12% ao ano, para o financiamento de imóveis novos de até R$ 1,5 milhão. Com essa mudança temporária nas normas de financiamento, as instituições financeiras poderão destinar 6,5% dos recursos da poupança para esse tipo de operação. A autorização, que passou a valer nesta sexta-feira (30/09), não permite, no entanto, o uso do FGTS. Na avaliação do vicepresidente de imobiliário do SindusCon-SP, Odair Senra, mesmo havendo essa limitação a medida é bastante positiva. “Veremos algo significativo se os bancos estiverem dispostos a praticar taxas mais baixas. Se isso ocorrer vejo que é uma chance de comercializar o que o setor tem em estoque”, analisa Senra.
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Os lançamentos de imóveis aumentaram 70% em agosto, ante o mesmo período do ano passado, para 4.611 unidades, segundo o índice AbraincFipe. O indicador foi desenvolvido pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e inclui dados de 20 associadas da entidade. No acumulado do ano até agosto, houve expansão de 18,5% nos lançamentos, para 38.586 unidades.
Decisões, declarações e indicadores conspiram para que o Comitê de Política Monetária (Copom) corte a taxa básica de juros amanhã. A queda da Selic - após 15 meses de manutenção em 14,25% é consenso absoluto. O tamanho da queda é a aposta. A despeito de algumas promoções feitas por montadoras nos últimos meses, o financiamento a veículos custa a reagir. Ainda bastante endividado, o consumidor olha com cautela esse tipo de crédito, que patina há alguns anos. Justamente pelo cenário ruim, analistas começam a falar de uma possível reação em 2017, ajudada especialmente por uma expectativa de inflação e juros mais baixos. As projeções de uma pequena melhora, no entanto, são feitas sem muito entusiasmo.
A Samsung Electronics tenta reconquistar a confiança dos consumidores e está intensificando promoções de smartphones para reparar os danos causados pelo recall do Note 7.
A banda de forró eletrônico Aviões do Forró, dos vocalistas Solange Almeida e José Alexandre, é alvo de ação da Polícia Federal e da Receita Federal que apura fraudes no imposto de renda. A estimativa é de que a omissão de receitas seja de mais de R$ 300 milhões.
O Tesouro Direto registrou o cadastramento de 44.910 novos investidores em agosto. Com isso, o total de investidores alcançou 930.196, o que representa um aumento de 68,4% nos últimos 12 meses. Segundo o Tesouro, o número de investidores considerados ativos (que efetivamente possuem aplicações) chegou a 335.167, uma variação de 78,7% no último ano. "Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém isso passar a dificultar o governo, fica difícil", afirmou o presidente Michel Temer ao dizer que o envolvimento de nomes de auxiliares em suspeita de corrupção não deve prejudicar a tramitação das reformas do governo no Legislativo.
Segundo a revista "Veja", Claudio Melo Filho, exvice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, citou em negociação para delação que os ministros Moreira Franco (Secretaria do Programa de Privatização de Infraestrutura), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) teriam recebido propina.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo do Banco Rural para aprofundar as investigações sobre o envolvimento do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), com suposta adulteração de dados da CPI dos Correios. A Procuradoria-Geral da República pediu ainda que o banco apresente cópias de todos os os documentos impressos e eletrônicos encaminhados à CPI, ativa entre 2005 e 2006.
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Indicadores econĂ´micos e de mercado
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