ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA: CONTEÚDOS MULTIPLATAFORMAS Local: Teatro Forestan Fernandes e Auditórios da Biblioteca Comunitária (BCo) Comitê Científico
Coordenação
André Lemos (UFBA) André Piero Gatti (FAAP) Antônio Carlos Amâncio da Silva (UFF) Arlindo Ribeiro Machado Neto (USP) Bruno Roberto Campanella (UFF) Carlos Alberto Scolari (Universitat Pompeu Fabra – Espanha) Christian Pelegrini (UFJF) Derek Ronald Johnson (University of Wisconsin - EUA) Eduardo Campos Pellanda Pontifícia (PUC-RS) Erick Felinto de Oliveira (UERJ) Francisco Rolfsen Belda (UNESP) Frédéric Martel (Zurich University of the Arts – Suíça) Gilberto Alexandre Sobrinho (Unicamp) Héctor Ivan Navarro Güere (Universitat de Vic - Espanha) Hermes Renato Hildebrand (Unicamp) Ivana Bentes Oliveira (UFRJ) Janet H. Murray (Georgia Institute of Technology – EUA) João Carlos Massarolo (UFSCar) João Damasceno Martins Ladeira (UNISINOS) João de Lima Gomes (UFPB) Marcelo Gil Ikeda (UFC) Marcos Américo (UNESP) Maria Cristina Palma Mungioli (USP) Maria Dora Genis Mourão (USP) Maria Immacolata Vassallo de Lopes (USP) Maria Lucia Santaella Braga Pontifícia (PUC-SP) Maria Carmem Jacob de Souza (UFBA) Naiá Sadi Câmara (UNIFRAN) Noel dos Santos Carvalho (UNICAMP) Pedro Henrique Varoni de Carvalho (EBC) Ruth S. Contreras Espinosa (Universitat de Vic - Espanha) Theresa Senft (New York University – EUA)
Organização Geral
http://facebook.com/jig.geminis http://www.twitter.com/jig2016 www.jig.ufscar.com.br jig.geminis@gmail.com Secretaria da II Jornada Internacional GEMInIS Endereço: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) - segundo andar Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Rodovia Washington Luís, Km 235 - SP-310 CEP 13.565-905 - São Carlos, SP – Brasil Telefone: (16) 3306-6952
João Carlos Massarolo (UFSCar) Dario Mesquita (UFSCar)
.Comunicação e Mídias Sociais Gustavo Padovani (UFSCar)
Arte e Identidade Visual Giovana Milanetto (UFSCar)
Transmissão Online Pedro Dolosic (UFSCar)
Expediente André Emílio Sanches (UFSCar) Bruno Tarpani (UFSCar) Carolina Ribeiro Rezende (UFSCar) Cíntia Maria (UFSCar) Danilo Forte (UFSCar) Danilo Medeiros (UFSCar) Mabel Abreu (UFSCar) Mariana Rosa (UFSCar) Naiá Sadi Câmara (Unifran)
Aplicativo JIG 2016 Baixe agora pelo QR Code!
2
Sumário
Apresentação..............................................................................................................3 Programação Resumida.............................................................................................5 Grupos de Pesquisa Dia 17/05....................................................................................................... 16 Dia 18/05....................................................................................................... 37 Dia 19/05....................................................................................................... 59 Painéis....................................................................................................................... 79
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
3
Apresentação
A II Jornada Internacional GEMInIS (JIG 2016) acontece entre os dias 17 a 19 de maio de 2016, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o principal objetivo de reunir grupos de pesquisa das áreas da comunicação e do audiovisual, para a apresentação e discussão dos resultados de suas investigações. O evento também pretende debater sobre o tema “Entretenimento Transmídia: Conteúdos Multiplataformas”, uma temática que é central para o futuro da indústria do audiovisual e da comunicação em geral, junto com pesquisadores, profissionais e estudantes. Os debates serão realizados em suas diversas perspectivas através de grupos de pesquisas, conferências, painéis, palestras e mesas-redondas – também haverá atividades complementares como workshops e apresentações culturais. Dessa forma, a JIG 2016 busca contribuir para a produção e difusão do conhecimento científico no campo de estudos das mídias audiovisuais, através do amplo diálogo entre os grupos de pesquisa, estudantes e profissionais do mercado de comunicação e audiovisual. Bem como discutir acerca das questões em torno da produções, distribuição e consumo de conteúdos multiplataformas. Prof. Dr. João Carlos Massarolo Presidente da Comissão Organizadora
4
Presentation
The II Jornada International Geminis (JIG 2016) will be held from 17 to 19 May 2016, at the Federal University of São Carlos (UFSCar), with the main objective of bringing together research groups in the areas of communication and audiovisual, for the presentation and discussion of the results of their investigations. The event will also discuss the theme “Transmedia Entertainment: Multiplatform Content”, a theme that is central to the future of the audiovisual industry and communication in general, along with researchers, professionals and students. The debates will be held in their different perspectives through research groups, conferences, panels, lectures and round tables - there will also be complementary activities such as workshops and cultural presentations. Thus, the JIG 2016 seeks to contribute to the production and dissemination of scientific knowledge in the field of studies of audiovisual media, through dialogue between the research groups, students and professionals of the communication and audiovisual market. And discuss about the concerning the production, distribution and consumption of multi-platform content.
Prof. Dr. João Carlos Massarolo President of the Organizing Committee
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
7
8
Pré-JIG 2016: Jornada nas Estrelas – 50 anos Como aquecimento para os debates ocorrerão em suas atividades, a JIG 2016 pretende realizar um pré-evento temático, a Pré-JIG 2016: Jornada nas Estrelas - 50 Anos, nos dias 14 e 15 de maio de 2015, abordando temas relacionados à famosa franquia de ficção científica que no ano de 2016 completa 50 anos. Iniciada em 08 de setembro de 1966 com a estreia da série Jornada nas Estrelas (Star Trek, 1966-1969), pelo canal norte-americano NBC, a franquia veio a tornar-se um marco na ficção-científica, sendo umas das mais bem-sucedidas e rentáveis no entretenimento transmídia. Durante o evento serão promovidas atividades como a exibição de episódios de séries televisivas da franquia, com ênfase para as novas gerações de espectadores, bem como de fan films - filmes realizados por fãs. Além disso, também serão realizadas das mesas-redondas com convidados especialistas no campo da ficção científica, franquias de entretenimento e cultura dos fãs, que discutirão Jornada nas Estrelas como um franquia de entretenimento, com suas configurações narrativas e de produção nesses 50 anos; bem irão debater sobre a cultura de fãs que se criou em torno do universo da série, e como esses fãs, que se intitulam trekkers consomem os produtos, produzem ficção própria, realizam convenções e trabalham os conceitos da franquia em suas vidas profissionais e pessoais. Essa atividade tem o apoio da Oficina Cutural Sérgio Buarque de Holanda.
Programação PRÉ-JIG 2016: Jornada nªs Estrelas – 50 Aanos 14.05.2016 | Sábado Jornada nas Estrelas for Kids 12:30-16:30 - Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda Exibição de Episódios selecionados das várias séries de Jornada nas Estrelas com o objetivo de apresentar o melhor da franquia à nova geração de espectadores. Maratona Jornada nas Estrelas 16:30-20:30 - Oficinal Cultural Sérgio Buarque de Holanda Exibição de Episódios da série original Jornada nas Estrelas (Star Trek, 1966-1969) e de Jornada nas Estrelas: Nova Geração (Star Trek: The Next Generation, 1987-1994)
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
9
Mesa-Redonda: O Universo Transmídia de Jornada nas Estrelas 20:30-22:00 - Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda Moderação: André Emílio Sanches (UFSCar) Debatedores: Prof. Dr. André Fagundes Pase (PUC-RS) Profª. Me. Glauco Madeira de Toledo (IMESB) Profª. Mª. Sheron Neves (ESPM-Sul)
15.05.2016 | Domingo Maratona Jornada nas Estrelas 12:30-16:30 - Teatro Florestan Fernandes (UFSCar) Exibição de Episódios da série original Jornada nas Estrelas (Star Trek, 1966-1969) e de Jornada nas Estrelas: Nova Geração (Star Trek: The Next Generation, 1987-1994) Exibição de Fan Films 16:30-20:00 - Teatro Florestan Fernandes (UFSCar) 1) Star Trek: Renegades (Dir.: Tim Russ, Estados Unidos, 2015. 88 min.) 2) Star Trek: Prelude to Axanar (Dir.: Christian Gosset, Estados Unidos, 2014. 21 min) 3) Star Trek: Horizon (Dir.: Tommy Kraft, Estados Unidos, 2016. 102 min) Mesa-Redonda: Trekkers e a Cultura Participativa 20:00-21:00 - Teatro Florestan Fernandes (UFSCar) Moderação: Profª. Mª. Sheron Neves (ESPM-Sul) Debatedores: Prof. Me. Glauco Madeira de Toledo (IMESB) André Emílio Sanches (UFSCar) Salvador Nogueira (Folha de São Paulo)
10
PRÉ-JIG O ao vivo na televisão contemporânea: a reinvenção de um meio 16/05/2016 | 19:00 - Espaço Futuros Imaginados Moderação: Prof. Dr. João Massarolo (UFSCar) Ministrante: Prof. Dr. Bruno Campanella (UFF) A recente popularização de novas plataformas digitais de transmissão, como o Youtube e o Netflix, transformaram o contexto audiovisual, colocando em cheque não somente o “ao vivo”, como a própria ideia de grade de programação. Dentro desse contexto, a palestra buscará explorar diferentes significados da transmissão “ao vivo”, desde os seus primórdios até os dias atuais.
Mesas Redondas A Revolução será monitorada 17/05/2016 | 15:30- 16:15 - Espaço Futuros Imaginados Moderação: Gustavo Padovani (UFSCar) Convidado: Tarcízio Silva (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados) Na sociedade da informação as mobilizações sociais ocorrem com o auxílio das redes de comunicação e seus grandes bancos de dados. Assim, as técnicas de monitoramento das redes sociais geram controvérsias. A maior desconfiança é gerada pelo fato de que essas técnicas são tratadas no mercado, bem como no ambiente acadêmico, como verdadeiras caixas-pretas. Políticas públicas e o mercado audiovisual multiplataforma 18/05/2016 | 14:45-16:15 - Espaço Futuros Imaginados Mediador: Prof. Dr. João de Lima (UFPB) Convidados: Renato Nery (SPCINE); Marcus Alvarenga (FINEP); Bráulio Ribeiro (EBC); André Mermelstein (Converge) A partir das leis de incentivo, o mercado está as maneiras de se produzir audiovisual no Brasil. Ao mesmo tempo, as novas tecnologias oferecem instrumentos diferenciados para a sua realização e distribuição, tornando mais híbridas as fronteiras entre cinema, TV por assinatura e web. O momento pede uma reflexão sobre a realidade do mercado e as possibilidades para o produtor audiovisual nesse cenário.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
11
Vídeo sob demanda: a nova televisão? 18/05/2016 | 16:30-18:30 - - Espaço Futuros Imaginados Moderação: Maurício Hirata (ANCINE) Convidados: Marina Ferraz (AbpiTV/ICAB); Rafael Grostein (NWB); Erika Wurts (Globo Play) Nos últimos anos, as empresas de tecnologia e de mídia apostaram nas funcionalidades das plataformas de vídeo sob demanda para inovar os negócios e o consumo da indústria audiovisual. Nesse contexto, é preciso discutir como os serviços de vídeo sob encomenda se colocam como uma nova plataforma televisiva. Ensino e formação em audiovisual para multiplataformas 19/05/2016 | 10:45 -12:15 - Espaço Futuros Imaginados Moderação: Profª Drª. Emilia de Rodat Martinho Barbosa Barreto (UFPB) Convidados: Profª. Drª. Alessandra Meleiro (UFSCar); Prof. Dr. Guillermo Lobos (Pró-Reitor de Pós-Graduação Adjunto da UFSCar); Prof. Dr. João de Lima (UFPB); Prof. Dr. João Massarolo (UFSCar); Prof. Dr. Prof. Dr. Silvio Henrique Barbosa (Cásper Líbero / ESPM-SP); Prof. Dr. Rodrigo Botelho (UFPR) O sistema da produção audiovisual encontra-se diante de importantes mudanças no modo de criação, gerenciamento e distribuição do conteúdo para diferentes plataformas e redes de consumo. Nesse sentido, a mesa-redonda busca discutir o ensino e a formação de profissionais voltados para o ambiente das multiplataformas. Séries e webséries: novos rumos da dramaturgia audiovisual 19/05/2016 | 16:30-18:00 - Espaço Futuros Imaginados Moderação: Profª. Drª. Renata Pallottini (USP) Convidados: Rosane Svartman (roteirista Rede Globo); Daniel Pires (showrunner/Lenda Urbana); Prof. Dr. Christian Pelegrini (UFJF) O atual cenário de narrativas seriadas ficcionais brasileiras exibidas pela televisão e pela internet demanda o desenvolvimento de extensões transmídia e novas formas de dramaturgia próprias do ambiente de convergência, o que envolve produtoras de conteúdo independentes, canais abertos e fechados de televisão e também da web.
12
Conferências Marco Regulatório do Video Sob Demanda no Brasil 17/05/2016 | 20:00-21:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Maurício Hirata (ANCINE) Moderação: Prof. Dr. João Massarolo (UFSCar) A construção no Brasil de um marco regulatório que abarque os serviços de vídeo sob demanda traz à tona diversas questões que estão relacionadas ao tema como a preservação dos conteúdos nacionais e transparência na entrega de informações, assimetria tributária e a submissão dessas plataformas às leis brasileiras. A televisão aberta em crise? 17/05/2016 | 9:00-10:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Profª. Drª. Maria Immacolata Vassalo Lopes (ECA/USP) Moderação: Paulo Brasileiro (EPTV/São Carlos) Nunca se falou tanto em morte e crise da televisão, principalmente a aberta. Diante desse pano de fundo, tentarei demonstrar que a televisão broadcasting não está em crise, mas vive inúmeras transformações que nem sempre são bem percebidas ou entendidas. Portanto, a pergunta pela crise deve fazer parte de uma questão maior: o que é a televisão, hoje? Holodeck ou Caleidoscópio? O futuro da narrativa na Era Digital (teleconferência) 17/05/2016 | 16:30-18:00 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Janet H. Murray (Georgia Institute of Technology) Moderação: André Sanches (UFSCar) O surgimento de plataformas de Realidade Virtual baseadas sugere que estamos a aproximando-se da narrativa imersiva prevista em "Hamlet no Holodeck". Há o crescimento de extensos mundos de histórias distribuídos por diversas mídias. Esta palestra irá com alguns exemplos representativos identificar algumas prováveis tendências de inovação narrativa nas próximas décadas.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
13
Em direção de uma transmídia latinoamericana: um olhar para o futuro de nosso cinema 18/05/2016 | 9:00-10:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Gabriel Antonio Giandinoto (Ventana Sur) Moderação: Prof. Dr. Alessandro Gamo (UFSCar) A conferência pretende realizar um diagnóstico do estado atual dos nossos universos narrativos e seus negócios. Desde Tras los Pasos Del Hombre Bestia (Argentina) ao turismo de Latitudes (Brasil) e a produção de guerrilha da Alias Maria (Colômbia ) sem participação de grandes produtoras. Desde o princípio até hoje. Um estado das coisas. #Selfiecultura 18/05/2016 | 20:00-21:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Theresa M. Senft, PhD (New York University) Debatedora: Profª. Drª. Naiá Sadi Câmara (UNIFRAN) Moderação: Giovana Milanetto (UFSCar) A auto-representação online vem ganhando destaque, tornando-se tanto um evento do cotidiano quanto um objeto de discurso político. Carregados de diferentes valores éticos, os selfies vão além de questões como narcisismo e vaidade, circulando e promovendo reflexões sobre representatividade, controle e poder. Perspectivas de Estudo da Dramaturgia de Televisão 19/05/2016 | 9:00-10:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Profª. Drª. Renata Pallottini (USP) Moderação: Prof. Dr. João Massarolo Tomando como base o cenário histórico-teórico da dramaturgia, bem como fazendo uso das teorias que buscaram estudar, conceituar e explicar o drama e seus elementos, a conferência faz um apanhado das possibilidades de estudo da dramaturgia de televisão, hoje permeada por múltiplos arranjos produtivos e inúmeras maneiras de consumo e engajamento. Meet-up Transmídia – Google Micro-Moments 19/05/2016 | 20:00-20:30 – Espaço Futuros Imaginados Ministrante: Jimena Tomás (Google) Moderação: Prof. Dr. Leonardo Andrade (UFSCar) A conferência pretende discutir o Micro Moments, e como ferramentas do Google podem ajudar a conquistar os cliente nesses momentos que eles mais precisam das empresas.
14
JIG Bloggers Lifestyle 17/05/2016 | 19:00-20:30 – Espaço Multiplatiforma Moderação: Profª. Drª. Maíra Gregolin (CUML) Convidados: Tatiana Feltrin (Tiny Little Things); Paula Lumi (Presunto Vegetariano); Luciana Franco (Blog Penélope Luz) YouTubers e Ativistas 18/05/2016 | 18:30-20:00 – Espaço Futuros Imaginados Moderação: Gustavo Padovani (UFSCar) Convidados: PC Siqueira (Maspoxavida); Aline Ramos (Que Nega é Essa?); César Alves da Rocha (Canal Boteco Behaviorista); Fernando Russell (Cozinha de Jack) YouTubers e Podcasters 19/05/2016 | 18:30-20:00 – Espaço Futuros Imaginados Moderação: Cintia Maria (UFSCar) Convidados: Ana Carolina Oliveira A. dos Santos (Game Of Thrones BR); Ique Muniz (The Walking Dead Brasil); Igor Moretto (Animagos – Harry Potter)
Workshops Princípios básicos da análise digital 16/05/2016 | 14:00 - 17:00 - Espaço Convergente 1 Ministrante: Danilo Forte (Ads Manager) A oficina pretende apresentar como os usuários de internet fazem pesquisas e formam opiniões sobre produtos e serviços, o chamado momento zero da verdade (ZMOT), entender o comportamento dos usuários, apresentar os conceitos e a importância da análise digital em sites e aplicativos utilizando o Google Analytics. Monitoramento e Coleta de Dados em Mídias Sociais para Pesquisa Acadêmica 17/05/2016 | 8:00 - 12:00 - Sala 142 (SIn) Ministrante: Tarcízio Silva (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados) O Workshop busca apresentar de forma introdutória técnicas gratuitas ou de baixo custo para coleta de dados em mídias sociais a estudantes de Comunicação e áreas correlatas.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
15
Mídia Star-Up: empreendedorismo, negócios e produtos para mídias digitais 17/05/2016 | 8:00 - 12:00 - Espaço Convergente 1 Ministrante: Prof. Dr. Francisco Belda (UNESP) O curso apresenta conceitos, técnicas e estratégias de modelagem para o desenvolvimento ágil de empreendimentos nascentes, ou empresas start-up, Design Transmídia: articulando experiências narrativas em múltiplas mídias na área da comunicação digital, capacitando os participantes para o planejamento e o lançamento de novos negócios e produtos nessa área. Universos Narrativos em Realidade Virtual 17/05/2016 | 14:00 - 18:00 - Sala 142 (SIn) Ministrante: Rodrigo Arnaut (Era Transmídia) Rodrigo Arnaut, membro e fundador da associação Era Transmídia, traz para o público sua pesquisa com o universo de realidade virtual disponibilizando para experimentação os óculos “VR” do Google. Design Transmídia: articulando experiências narrativas em múltiplas mídias 18/05/2016 | 9:00-12:00 e 15:00-18:00 – Sala 142 (SIn) Ministrante: André Luiz Sens (UFSC) O workshop visa apresentar o conceito de design transmídia e discutir um modelo prático para identificação, análise e gestão dos elementos de design transmídia em projetos específicos.
Atividades Culturais 17, 18 e 19/05/2016 | 18:00-18:30
16 GP 1 – 17/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Futuros Imaginados
CICO – Comunicação, Consumo e Identidades Socioculturais (ESPM-SP) Coordenação: Marcia Perencin Tondato (Doutora, PPGCom-ESPM) O GP Comunicação, consumo e identidades socioculturais (CICO) estuda a intersecção comunicação-consumo pensada no contexto da constituição das identidades no âmbito da interação social no ambiente urbano e relações com o universo midiático. A cultura como ponto de partida, o interesse é buscar respostas com ênfase no simbólico e no imaginário socioculturais. Avaliar a significação das ações, objetos e expressões em relação a contextos e processos historicamente específicos e socialmente estruturados dentro dos quais, e por meio dos quais, são produzidas, transmitidas e recebidas as formas simbólicas, fundamentando as descobertas na relação com a vida na metrópole da modernidade tardia, onde a velocidade, a fragmentação e a (in)visibilidade são a tônica. Em contextos em que o trabalhador é transformado em consumidor de necessidades básicas, de novas mercadorias e de ideias-mercadorias, para oque cada vez mais a mídia tem é primordial, em cenários caraterizados pelo uso dos bens de consumo na especificação das relações sociais, exigindo que o consumo seja trabalhado além dos limites das práticas comerciais, ampliado para dimensões de inserção cidadã e diferenciação social. A prioridade são as temáticas referentes às representações midiáticas e práticas de consumo; relações sociais e culturais; constituição de sentido e identidade. Comunicação e consumo na sociedade em rede: identidades e o aplicativo instagram Autor: Pietro Giurliboni Nemr Coelho (Mestre, ESPM) No aplicativo Instagram, através do consumo material e simbólico, usuários se apropriam de signos culturais para produzir fotos a serem compartilhadas em um ambiente colaborativo e dinâmico, constituindo seus perfis dentro da rede. Estes usuários selecionam e descartam elementos na produção de imagens, transmitindo com suas fotos uma mensagem que atribui valores a seus perfis, colaborando com uma construção identitária dentro do app. Neste estudo discutimos a relação deste app e os conceitos de identidade e consumo na pós-modernidade; e por meio de entrevistas com usuários, desenvolvemos uma discussão sobre a construção de perfis e as possíveis implicações disso.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 1 | CICO – Comunicação, Consumo E Identidades Socioculturais (ESPM-SP) 17/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Futuros Imaginados
Telenovelas no Brasil: indicadores de proximidade, aceitação e transformação Autora: Lizbeth Carolina Kanyat Ojeda de Novaes (Doutoranda, ESPM) Trata-se de um estudo de recepção que busca estudar as múltiplas identidades como mediação importante na escolha da ficção televisiva. O trabalho buscará relacionar os tipos de afinidade das audiências em relação à ficção televisiva com as múltiplas identidades ativadas na produção de sentido, a fim de refletir sobre a razão pela qual as pessoas assistem ao que assistem. As múltiplas identidades serão estudadas a partir do consumo, o qual é compreendido como um fenômeno sociocultural pelo qual as identidades são manifestas e reconstruídas. Moda imaginada: o consumo das representações midiáticas da carreira fashion e relações com a constituição das identidades profissionais dos estudantes da área Autora: Regiane Machado Konopka (Mestranda, ESPM) O crescimento do campo da moda no Brasil nos leva a refletir sobre o magnetismo que a carreira fashion exerce sobre alguns jovens quando adentram o ensino superior. Neste estudo buscamos entender o imaginário construído sobre o profissional que trabalha no universo da moda na visão daqueles que fizeram esta escolha. Interessa-nos a construção da identidade, entendida aqui como um conjunto de valores, crenças, percepções de si mesmo; e a percepção sobre o que é fazer moda hoje em dia, compreendendo as dialogias que se estabelecem entre esta decisão e o que circula na mídia. A identidade e o consumo do docente do ensino superior nas narrativas de si mesmo no campo da comunicação contemporânea Autora: Dayse Maciel de Araújo (Doutoranda, ESPM) O tema desta pesquisa são as conexões do ecossistema comunicacional e as práticas de consumo cultural dos professores do Ensino Superior no cenário contemporâneo da educação no Brasil. A partir das narrativas dos próprios docentes, o objetivo é verificar as relações entre a ubiquidade das Tecnologias de Informação e Comunicação, no âmbito da educação formal, e a identidade do professor contemporâneo em diálogo com os discentes, que utilizam a linguagem da sociedade midiatizada. Busca-se conhecer os novos papeis dos professores como agentes indispensáveis para formação de cidadãos conscientes, no contexto da sociedade midiatizada.
17
18
GP 1 | CICO – Comunicação, Consumo E Identidades Socioculturais (ESPM-SP) 17/05/2016 | 10:45-12:15 – Futuros Imaginados
A periferia como novo espaço de práticas de consumo: estudo de recepção das representações sociais da favela na ficção televisiva brasileira Autora: Virgínia Albuquerque Patrocínio Alves (Mestranda, ESPM) O objetivo é analisar as representações ficcionais da favela nas telenovelas e sua recepção, entendendo a mesma como um novo ambiente de práticas de consumo. O objetivo é identificar construção midiática deste espaço social na ficção televisiva e como ela é refletida e refratada na recepção de seus moradores e na relação com as práticas e vivências no cotidiano. Através de estudos de recepção, será analisada a questão da representação social do modelo de favela, construído midiaticamente, sociais cotidianas se constituem, e como são ressignificadas as relações com a sociedade de consumo, se são, a partir do discurso midiático. Identidade, pertencimento e narrativas do consumo em espaços digitais de compra Autor: Rodrigo Scherrer (Doutorando, ESPM) A dinâmica de atribuição de significações aos produtos, socialmente erigidas, vem sendo alterada pela interconectividade proporcionada pelo desenvolvimento e popularização das tecnologias digitais de informação e comunicação, possibilitando, entre outros aspectos, a expansão das condições de acumulação flexível. Argumenta-se que formas de consumo contemporâneas, em especial em espaços digitais e aplicativos móveis, reconfiguram os papeis desempenhados por consumidores. Diante disso, a proposta do estudo é compreender como os sentidos são atribuídos aos bens materiais, por meio de dispositivos sistêmicos disponíveis em ambientes virtuais de consumo. Identidade, comunicação e consumo: um estudo sobre a constituição identitária na cidade de São Paulo Autora: Bruna Freire Bastos (Mestre, ESPM) O tema desta pesquisa é a construção das identidades na metrópole contemporânea, marcada pela efemeridade e fragmentação. Enfatizamos os aspectos socioculturais da cidade de São Paulo, espaço urbano tomado como referência, em diálogo às práticas de consumo materiais e simbólicas realizadas pelos sujeitos que frequentam cotidianamente a Rua Augusta, problematizando a relação de tais práticas aos projetos identitários assumidos pelos entrevistados. O quadro teórico-conceitual que dá base à investigação se relaciona à interseção entre as áreas da comunicação e do consumo. O referencial empírico teve como base entrevistas em profundidade, analisadas segundo noções da Análise de Discurso de linha francesa.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
19 GP 2 – 17/05/2016 | 10:45-11:30 – Espaço Multiplataforma
GENE – Grupo de Estudos de Narrativas Emergentes (UFSCar) Coordenação: Leonardo Antônio de Andrade (Doutor, UFSCar) O Grupo de Estudos em Narrativas Emergentes (GENE) tem por objetivo o estudo de narrativas exploradas nas mais diversas mídias, em caráter crossmidiático ou transmidiático, sejam elas abertas, seriadas, vastas ou interativas, podendo ou não estar ligadas a franquias de entretenimento. Os estudos abarcam também a visualidade das narrativas, em especial daquelas cuja visualização é estereoscópica (s3D). Devido à extensão e a complexidade que as narrativas vêm alcançando, o grupo tem desenvolvido metodologias para mapeamento dessas narrativas, assim como experimentos de criação de técnicas procedurais para criação delas, importantes para o estabelecimento de interrelações dentro do contexto dos universos ficcionais e para aplicações interativas, com ênfase nas digitais. Dentro da exploração da visualidade, os trabalhos desenvolvidos relacionam o design dos personagens e cenários à narrativa e ao uso da estereoscopia. Criação de uma narrativa procedural dentro do universo ficcional da DC Comics Autores: Leonardo Antonio de Andrade (DOutor,UFSCar), Felipe Contartesi (Mestrando, UFSCar), Antonio Vieira (Mestrando, UFSCar), Carolina Lourenço Reimberg de Andrade (Mestranda, UFSCar), Paula Poiet Sampedro (Mestranda, UFSCar), Danilo Granatto (Mestrando, UFSCar) Com o advento das mídias digitais, a proceduralidade se estabeleceu como um paradigma a ser alcançado para a construção de narrativas interativas. Este trabalho objetiva o mapeamento do universo ficcional da DC Comics da década de 1980, presente nos quadrinhos e nos livros de RPG da editora Mayfair Games. Após o mapeamento e com base no trabalho de Proop, criou-se um conjunto de parâmetros para a composição de uma função procedural para a definição de narrativas dentro do universo citado. Tal função procedural foi utilizada para criar uma narrativa, e os resultados de tal experimento estão descritos no artigo. A influência da tridimensionalidade na narrativa animada: Frozen e o uso da estereoscopia Autores: Paula Poiet Sampedro (Mestranda, UFSCar), Leonardo Antonio de Andrade (DOutor,UFSCar), Felipe Contartesi (Mestrando, UFSCar), Antonio Vieira (Mestrando, UFSCar), Carolina Lourenço Reimberg de Andrade (Mestranda, UFSCar), Danilo Granatto (Mestrando, UFSCar) O trabalho tem por objetivo explorar a visualização tridimensional e analisar a forma como a estereoscopia influencia a narrativa fílmica, usando como base o longa metragem de animação Frozen: Uma Aventura Congelante (2013). Para essa análise, foi criado um gráfico mensurando a profundidade proporcionada pela estereoscopia sendo avaliado de acordo com a dramaticidade apresentada pelo momento da narrativa. A exploração da percepção da profundidade constitui um importante ponto na linguagem utilizada na obra, onde foi percebida a possibilidade de uma maior exploração da espacialidade.
20 GP 3 – 17/05/2016| 10:45-11:30 – Espaço Convergente 2
MUSIMID – Centro de Estudos em Música e Mídia (UNIP) Cordenação: Heloísa de Araújo Duarte Valente (Doutora, UNIP) O MusiMid iniciou formalmente suas atividades em 2003, para e discussão de projetos de pesquisa particulares. Em 2005, realizou o 1º Encontro de Música e Mídia. O grupo reúne uma equipe multidisciplinar que inclui pesquisadores em vários níveis estudantes e especialistas com interesse voltado à música e suas implicações com as mídias. As pesquisas do MusiMid terão, como perspectiva, o estudo das diversas situações em que a linguagem musical, em suas variadas modalidades e manifestações, no processo comunicativo, interage na formação de textos artísticos e culturais: como os signos musicais constituem sistemas e processos, em relação ao eixo tempo-espaço, como atuam no campo social, tendo por referência as mídias; como são produzidos, transmitidos, armazenados; que tipos de efeitos podem gerar nos seus intérpretes e receptores. Nesse ponto, são referências importantes as teorias musicológicas mas, também, da cultura e da mídia, as ciências humanas, em geral,a informática, a acústica e áreas relativas aos estudos da voz .O MusiMid já recebeu a visita de renomados teóricos, artistas e pesquisadores independentes de renome internacional, do Brasil e do exterior mantém contato com pesquisadores dos principais centros de pesquisa, no País e no exterior e tem recebido auxílios das agências de fomento para a realização de projetos de pesquisa. A canção romântica italiana: Paisagem sonora, consumo cultural e imaginário do Brasil nos “anos de chumbo” Autora: Heloísa de Araújo Duarte Valente (Doutora, UNIP) Este projeto dá continuidade a A canção das mídias: memória e nomadismo. Mais particularmente, trataremos do bolero, um gênero-canção que chegou ao Brasil por intermédio do México: sua presença e suas repercussões junto à cultura brasileira Reitere-se, aqui, o ponto de partida: o conceito de canção das mídias (Valente, 2003) como elemento ativo e de forte presença na cultura. Em seu processo de nomadismo (Zumthor 1997), a canção expressa, informa, corrobora, apresenta traços da cultura da qual faz referência e à qual se vincula. Uma vereda tropical: a suave e morna batida do bolero memória e nomadismo da canção hispânica no Brasil Heloísa de Araújo Duarte Valente (Doutora, UNIP) Este projeto de pesquisa inventaria e analisa a música proveniente da Itália, que obteve sucesso expressivo no período compreendido entre 1960-1975, justamente a época em que a canção internacional, sobretudo italiana, domina as paradas de sucesso e de vendagem (Morelli, 2009). Para tanto, irá considerar como fontes de investigação, além de bibliografia, o repertório discográfico executado nos programas de rádio e televisão disponíveis e depoimentos. Elegemos o acervo pessoal - sobretudo discográfico e audiovisual - pertencentes ao cantor, radialista e produtor Filippo d’Anello (Dick Danello).
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
21 GP 4 – 17/05/2016 | 10:30-12:15 – Espaço Multiplataforma
Excelsior! Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Religião e Cultura da Mídia (UNASP-EC) Coordenação: Allan Macedo de Novaes (Doutor, UNASP-EC) O Excelsior! é um grupo de pesquisa interdisciplinar, alocado na Faculdade de Teologia e no curso de Comunicação Social do Centro Universitário Adventista de São Paulo, no Campus Engenheiro Coelho (Unasp-EC), e que procura estudar a relação entre religião e cultura midiática, com foco em mídias audiovisuais e arte sequencial. O projeto de pesquisa do grupo consiste em estudar as raízes e motivações comunicacionais, teológicas, históricas e sociológicas da relação entre a cultura midiática e a religião – especialmente a adventista. Ao estabelecer um diálogo entre religião e mídias, procura-se compreender aproximações e tensões entre produtos e processos da cultura midiática e seus correlatos cujo conteúdo e público-alvo são religiosos, isto é, investiga-se o uso da mídia pelos religiosos. A violência simbólica contra a mulher: uma análise do programa The Love School Autora: Betina Bordin Pinto (Mestranda, UNASP-EC) Este estudo consiste na análise da violência simbólica contra a mulher apresentada por meio do programa de televisão The Love School, da Rede Record. Para tanto, a pesquisa se propõe a refletir acerca das estratégias discursivas e imagéticas utilizadas pelo programa e que reproduzem a violência simbólica de gênero, entre elas: a maneira como as expectativas sociais da mulher são retratadas, o papel da mulher como maior responsável pela felicidade no matrimônio, e a exigência religiosa de que a mulher assuma um papel de coadjuvante em relação ao homem. Marginal: aproximações entre arte sequencial, fotografia e cinema em experiências jornalísticas sensoriais Autora: Andréia Guimarães Moura (Mestre, UNASP-EC) A pesquisa tem a pretensão de estudar possíveis aproximações, atravessamentos e imbricamentos entre arte sequencial, fotografia e cinema (como linguagens) em produções jornalísticas. O estudo deve culminar na concepção de um produto jornalístico documental artístico, chamado Marginal, em formato híbrido, que se aproprie das características mais significativas de cada uma das linguagens com fins de potencializar a mensagem informação explorada. Ao explorar a cultura e a tradição religiosa do povo boliviano e peruano, o material produzido (em versão impressa) pretende propor diálogos entre fotografia e arte sequencial, em sua sequência narrativa, valendo-se de elementos da linguagem cinematográfica para enriquecimento do conteúdo.
22 GP 13 – 17/05/2016 | 11:30-12:15 – Espaço Convergente 2
LABCOM – Laboratório de Convergência de Mídias Grupo de Pesquisa Tecnologia e Narrativas Digitais (UFMA) Coordenação: Márcio Santos (Doutor, UFMA) O Grupo de Pesquisa Tecnolgia e Narrativas Digitais– TECND – é uma instância ligada ao Laboratório de Convergência de Mídias – LABCOM – órgão acadêmico vinculado ao Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, criado através de Resolução Consep nº 860, de 07 de outubro de 2011. O objetivo do grupo é realizar e apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa, extensão e inovação tecnológica, que tenham como objeto a comunicação midiática e sua imbricação com a tecnologia, promovendo, através de uma abordagem multidisciplinar, o desenvolvimento científico das diversas modalidades da Comunicação Social, incluindo seus aspectos teórico-metodológicos e servindo-se também da base laboratorial à qual está conectado para as práticas e desenvolvimento de processos e produtos oriundos desses projetos. Assistindo a televisão – uma estratégia de recuperação da audiência a partir de aplicativos de segunda tela Autora: Tatiana Nahuz (Graduanda, UFMA) Vivemos em uma competitiva era do conteúdo, onde transformações nos vetores econômico, tecnológico e cultural da televisão colocam em risco o seu instrumento comercial fundamental: a audiência. Quanto mais conteúdo, mais telas, e mais formas de interação, mais fragmentada fica a audiência no ecossistema midiático contemporâneo. A proposta deste trabalho é analisar os aplicativos de segunda tela como estratégia utilizada pela indústria televisiva para recuperar sua audiência e remediar a televisão, mapeando as formas e modos de utilização dos mesmos, e revelando novos modelos de negócio. Internet das coisas e sistemas inteligentes no jornalismo - explorando novas formas narrativas para reinventar a percepção de valor das novas gerações Autor: Marcio Santos (Doutor, UFMA) Discute-se a capacidade de integração de redes e fluxos informativos a partir de sistemas inteligentes no suporte ao processo de produção jornalística. Partindo de uma hierarquia expandida de emissores, que inclui entes não humanos conectados a partir da categoria que se convencionou chamar de internet das coisas (IoT), apresentamos o modelo de jornalismo de inserção e sua possível utilidade para aumentar a percepção de relevância entre os consumidores de conteúdo, permitindo também a exploração de novas formas narrativas. O trabalho relata ainda a iniciativa, ora em andamento, de transpor o modelo teórico descrito em uma prova de conceito aplicada chamada de projeto Jumper, um ambiente imersivo para a distribuição de notícias, suportado com tecnologia de realidade virtual.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
23 GP 6 – 17/05/2016| 14:00-15:30 – Espaço Futuros Imaginados
MIDIATO – Grupo de Estudos de Linguagem: Práticas Midiáticas (USP) Coordenação: Mayra Rodrigues Gomes (Doutora, USP), Rosana de Lima Soares (Doutora, USP) Com sede na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e sob a liderança das professoras doutoras Mayra Rodrigues Gomes e Rosana de Lima Soares, o grupo de pesquisa tem como foco estudos de linguagem aplicados às produções das mídias, em seus diferentes produtos e formatos verbais, visuais e audiovisuais. Reunindo pesquisadores em diferentes níveis de formação, da iniciação científica ao pós-doutorado, as pesquisas conduzidas no grupo desenvolvem-se em torno da rubrica “ciências da linguagem”, empregada por diversas linhas de pensamento para designar estudos que levam em conta, como eixo norteador, as condições e implicações da assunção da linguagem pela espécie humana, em sentido amplo, assim como seus reflexos na produção dos sentidos. A partir desse horizonte teórico, voltamos nosso olhar ao vasto campo da Comunicação, buscando compreender o poder das palavras, seus efeitos e a responsabilidade de que se reveste a produção de discursos. Com esse objetivo, o referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso fundamenta muitos dos estudos desenvolvidos no âmbito do MidiAto, tomada sob diversos enfoques, mas sempre considerando uma visada sócio-política, fundamental à compreensão e análise da produção midiática. O habitar na velhice – formatos, olhares e relações visíveis a partir de filmes sobre a temática Autora: Cíntia Liesenberg (Doutoranda, ECA/USP; PUC-CAMPINAS) O trabalho deriva da pesquisa de doutorado voltada para o estudo de discursos colocados em circulação nas mídias associados ao tema da velhice, como forma de compreensão maior das práticas e relações de nosso tempo e lugar. Nesse universo, destacam-se, aqui, discursos sobre o habitar. A partir de sua visibilidade em matérias veiculadas por mídias digitais, como objeto inicial de estudo, buscou-se ampliar as discussões pela abordagem de filmes que os contemplam. Assim, são analisadas narrativas e imaginários em torno de estruturações nas formas de habitar decorrentes do processo de envelhecimento e das implicações para os sujeitos inseridos nesse cenário. Sobre narrativas: discursos e materialidades Autora: Fernanda Elouise Budag (Doutoranda, USP) Tendo como pano de fundo, sobretudo, os estudos da linguagem, nosso objeto de estudo corresponde concretamente à intertextualidade operada na narrativa de uma série ficcional televisiva em particular: Once upon a time. Observamos tal objeto empírico a partir de quatro eixos: (1) os princípios da narrativa; (2) os preceitos sobre o discurso; (3) as características do audiovisual televisual; e (4) os estudos da cultura material. Metodologicamente, procuramos identificar os diversos textos que compõem a narrativa para, em seguida, levantarmos os novos sentidos que ganham esses textos e, por fim, reconhecermos os elementos que articulam a relação entre eles.
24
A alteridade na ficção e na grande reportagem: um estudo sobre a figuração do outro na narrativa televisiva brasileira Autor: José Augusto Mendes Lobato (Doutorando, USP) Nossa pesquisa tem como propósito identificar e analisar as estratégias de representação da alteridade nas narrativas televisivas brasileiras, tomando, como objetos de estudo, a grande reportagem jornalística e a telenovela. O corpus inclui o programa Globo Repórter e quatro telenovelas – Amor Eterno Amor, Além do Horizonte, Joia Rara e Salve Jorge. Ancorados nos estudos sobre linguagem e nas teorias do jornalismo, da ficção e da imagem, discutimos e examinamos três eixos que traduzem os recursos de representação do Outro na TV: as estratégias testemunhais/evenemenciais; os jogos de oposição e a construção de fronteiras; e as interações entre ficcionalização e factualização. Dimensões sócio-discursivas da classificação indicativa Autora: Mayra Rodrigues Gomes (Doutora, USP) A partir de uma sequência de levantamentos sobre processos censórios em função de Bolsa de Produtividade em Pesquisa conduzida pelo CNPq, a presente pesquisa tem como foco a supervisão de produtos culturais exercida, no Brasil, pela Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Buscamos, nesse sentido, compreender os processos de classificação realizados pela instituição, a partir do monitoramente do site do Ministério da Justiça de análises do Manual da Classificação Indicativa e do Guia Prático. Procuramos, ainda, analisar o posicionamento de veículos jornalísticos frente à Classificação Indicativa e traçar comparativos entre diversos sistemas de classificação ao redor do mundo. Mobilizações discursivas da categoria “politicamente correto” no jornalismo Autora: Nara Lya Cabral Scabin (Doutoranda, USP) Esta pesquisa investiga os sentidos, valores e discursos circulantes que emergem em textos da Folha de S. Paulo, entre 1991 e 2014, sobre a categoria “politicamente correto”, observando suas relações com a liberdade de expressão e formas de controle da produção discursiva. Com base nas proposições de Michel Foucault sobre a arqueologia dos discursos, buscamos compreender as transformações dos usos da expressão em foco no Brasil e as regulações buscadas sob essa rubrica. Nossos resultados apontam para a emergência do “politicamente correto” como categoria em disputa no debate público, em um contexto de reposicionamentos dos saberes sobre liberdade de expressão.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
25 GP 7 – 17/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Multiplataforma
NEMACS – Núcleo de Estudos em Comunicação de Massa e Consumo (UFF) Coordenação: Bruno Campanella (Doutor, UFF), Carla Barros (Doutora, UFF) O Núcleo de Estudos em Comunicação de Massa e Consumo (NEMACS) é um grupo de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), coordenado pelos professores doutores Bruno Campanella e Carla Barros, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM/ UFF) na linha de Mídia, Cultura e Produção de Sentido. O NEMACS desenvolve atividades de pesquisa no campo da comunicação, consumo e cultura contemporânea, tendo como suas principais áreas de interesse: 1) etnografia midiática e estudos de audiência; 2) produção de sentido na cultura de massa; 3) midiatização e novas relações de poder na sociedade contemporânea; 4) novas configurações econômicas da indústria cultural; 5) estudos de televisão; 6) o fenômeno da celebridade e da cultura fã; 7) mídia, consumo e cultura material. Os encontros são realizados mensalmente e são debatidos textos para, além de auxiliar no desenvolvimento das pesquisas dos participantes, pensar criticamente sobre as questões levantadas ao longo das discussões. Atualmente fazem parte do grupo mestrandos e doutorandos do PPGCOM/ UFF. Para a II Jornada Internacional GEMInIS, serão expostas as pesquisas dos discentes, que apresentarão o panorama das propostas do grupo, conjugando as reflexões elaboradas ao longo dos encontros com seus projetos. Fábrica de sonhos: a relação entre consumo e casamento na TV Autora: Érica Ribeiro Gama (Mestre, UFF) Os eventos da vida cotidiana têm espaço na programação televisiva brasileira desde a década de 1960, seja com representações em produção ficcional, como novelas e seriados, ou mesmo com a transmissão do lado mais trágico dela em programas policiais. No entanto, no início do século XXI, um gênero híbrido ganhou força na televisão: a reality TV, com uma diversidade de formatos e temáticas que exploram o dia a dia das pessoas por meio de games, confinamento ou acompanhamento de um fato. Assim, o que seria uma ação da vida do cidadão comum, que não tem espaço na mídia tradicional, torna-se um espetáculo televisivo para ser visto e consumido pelos telespectadores. Mas como um evento da vida cotidiana se converte em um produto de consumo? Acredita-se que ao inseri-lo no ritual midiático, ele, por consequência, torna-se um produto do meio, adaptando-se não somente à estrutura da mídia, mas também se adequando ao sistema de significação desta, tornando-se não somente um produto midiático a ser consumido, mas também o próprio produto de consumo. Assim, a proposta desta pesquisa é identificar as possíveis estratégias da mídia televisiva para tornar o ritual do casamento um evento midiático, transformando-o, assim, em algo a ser consumido.
26
GP 7 | NEMACS – Núcleo de Estudos em Comunicação de Massa e Consumo (UFF) 17/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Multiplataforma
Audiência e reassistibilidade da telenovela mexicana no brasil Autora: Joana d’Arc de Nantes (Mestranda, UFF) A presente pesquisa busca refletir sobre a prática de “reassistibilidade” – conceito cunhado por Jason Mittel – a partir da audiência de telenovelas mexicanas. Desde que o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) começou a importar telenovelas mexicanas, na década de 1980, tais tramas têm sido comumente reprisadas. Em 2011, o SBT fixou a exibição de telenovelas importadas na faixa da tarde, partilhando os horários entre inéditas e reprises. Dessa forma, este trabalho, em fase inicial, propõe-se a investigar as tramas retransmitidas por essa emissora no período de 2011 a 2015, bem como a “reassistibilidade” de seus telespectadores. Entre o espontâneo e a necessidade de visibilidade: Snapchat
as celebridades no
Autora: Paula Fernandes (Mestranda, UFF) Esta pesquisa busca problematizar a exposição da vida privada de celebridades no aplicativo Snapchat e as implicações sociais que causam nas dinâmicas comunicacionais atuais, unindo a exibição do que é pessoal, a necessidade de visibilidade e a perspectiva de aproximação com o público. Em um contexto de midiatização do cotidiano, é válido analisar o rompimento das barreiras entre o que é íntimo ou não e o que este fenômeno representa. Desta forma, o artigo se propõe a iniciar uma rediscussão acerca da dinâmica entre conceituações de público e privado e a própria construção da pessoa célebre. O consumo dos fãs da cultura oriental e o Anime Friends Autor: Pedro Henrique Conceição dos Santos (Mestrando, UFF) Esta pesquisa pretende compreender como se dá a relação entre os fãs da cultura pop oriental, denominados otakus, dentro do evento Anime Friends. Sabe-se que a construção da identidade em nossa sociedade pode partir do consumo. Não por acaso, Bauman a chama de “sociedade do consumo”. Assim, este trabalho que se inicia visa problematizar as questões relacionadas com a formação do otaku no Brasil através de seus vínculos afetivos baseados no consumo.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
27 GP 8 – 17/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Convergente 1
Mestrado Profissional em Produção Jornalística e Mercado (ESPM-SP) Coordenação: Renato Essenfelder (Doutor, ESPM-SP) Apresenta o novo Mestrado Profissional em Produção Jornalística e Mercado da ESPM-SP, lançado em fevereiro de 2016, suas duas linhas de pesquisa, “Lógica e Modelos de Gestão em Jornalismo” e “Produção de Conteúdo”, e as pesquisas atualmente em andamento em cada uma delas. A primeira linha se ocupa de estudar e analisar as alterações no mercado, como os novos modelos de negócios em jornalismo e seus processos produtivos, tendo em vista a emergência de empreendimentos sustentáveis economicamente. Já a segunda linha estuda e desenvolve a produção de conteúdos inovadores em jornalismo, alinhados ao cenário midiático e comunicacional contemporâneo. Hibridismos narrativos: interfaces entre jornalismo e artes no século 21 Autor: Renato Essenfelder (Doutor, ESPM-SP) Estuda reportagens multimídia brasileiras recentes pelo método da Análise Pragmática da Narrativa Jornalística para compreender os recursos expressivos que estão sendo usados pelos jornalistas e investigar possíveis interfaces com narrativas dos campos da arte. Estratégias de financiamento em projetos jornalísticos Autor: Edson Capoano (Doutor, ESPM) Baseado em formas convencionais e contemporâneas de captação de recursos, a pesquisa investiga como tais estratégias são implementadas em veículos jornalísticos tradicionais e em nativos digitais e quais delas obtém melhores resultados. Inovar, reinventar e sustentar: estudo dos modelos de negócio para o jornalismo na contemporaneidade Autor: Egle Müller Spinelli (Doutor, ESPM) No cenário atual da mídia, indivíduos, instituições, empresas e qualquer organização possui o poder de produção e compartilhamento de informações. Neste contexto, esta pesquisa investiga projetos jornalísticos para verificar estratégias de inovação no desenvolvimento de modelos de negócio que reinventem e sustentem o jornalismo contemporâneo. Jornalismo audiovisual em novos formatos: o webdoc Autor: Silvio Henrique Vieira Barbosa (Doutor, ESPM) Estuda como o processo de produção do formato webdoc relaciona-se ao próprio modo como o documentário jornalístico interage com os elementos da web.
28 GP 9 – 17/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Convergente 2
COMTEC – Comunicação e Tecnologias Digitais (UMESP) Coordenação: Sebastião Squirra (Doutor, UMESP) O ComTec, Grupo de Pesquisa em Comunicação e Tecnologias Digitais foi estruturado em 2004 pelo Dr. Sebastião Carlos de Moraes Squirra, no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Umesp. Tem objetivo de estudar a comunicação em todas as formas de elaboração e difusão digital, investigando as tecnologias empregadas, seus modelos, aplicabilidades, efeitos e perspectivas. Congrega 16 pesquisadores doutores de várias instituições, vários pós-graduandos e promove encontros anuais, com palestras e a publicação de livros que publicizem a produção científica do grupo. Centra-se no fato de que a velocidade de transmissão de informações e os sofisticados meios eletrônicos de produção estão modificando velozmente a sociedade contemporânea mundial. Esses processos têm se tornado possíveis pela crescente miniaturização dos chips e pela incessante descoberta de novos produtos eletrônicos. É o caso dos satélites de comunicação, da telefonia celular, de toda sorte de plataformas digitais de comunicação e do incremento das facilidades de acesso aos sistemas de computadores e bancos de dados. As possibilidades do Big Data no Marketing Autor: André Monteiro (Mestrando, Umesp) No Brasil, o termo Big Data ainda gera dúvidas sobre suas possibilidades de aplicações em todos os setores, em especial no de marketing. Esse, mesmo que nato às ciências humanas, tem demostrado ser a disciplina da comunicação que mais se apropria do Big Data como ferramenta de suporte para tomadas de importantes decisões corporativas, mas ainda assim é uma realidade relegada às grandes corporações e distante das pequenas e médias organizações. Este estudo tem o objetivo de avaliar as possibilidades de aplicações do Big Data nas atividades de marketing e entender se sua aplicação realmente traz diferencias competitivos para as corporações dos mais diversos setores, além de sugerir ferramentas já disponíveis no mercado. A personalização de conteúdo na rede: a mineração de dados pessoais e as bolhas de conhecimento Autor: Bruno Conrado Demartini Antunes (Doutorando, UMESP) O presente trabalho apresenta uma característica atual da rede que merece cada vez mais atenção aos estudos em Comunicação e Tecnologia que é como os algoritmos dos softwares utilizados para o compartilhamento de dados entre interagentes são utilizados pelas empresas que os administram. Gigantes do ramo da informação como Google e Facebook aplicam em na programação de seus serviços códigos que tem como finalidade a Mineração de Dados (Data Mining), ou seja, o conceito de minerar nos dados acessados ou buscados as preferências de conteúdo de cada interagente, com o intuito de personalizar as redes. Portanto, este trabalho foca em apresentar esta realidade de Mineração de Dados, possibilitada pela tecnologia, e que impacta a comunicação e a sociedade moderna.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 9 | COMTEC – Comunicação e Tecnologias Digitais (UMESP) 17/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Convergente 2
O fantasma na máquina – uma reflexão sobre a relação da comunicação com learning machine e inteligência artificial Autor: Fabio Palamedi (Doutorando, UMESP) Esta reflexão procura evidenciar como a evolução das Tecnologias Comtemporâneas de Comunicação combinadas criaram novos agentes que, simulando “aprendizado” fazem emergir questões como inteligência artificial no momento em que estes aplicativos se comportam como se fossem entidades autonomas, que coletam dados, informações, desenvolvem aprendizado, e executam ações sem interefência humana, como um mordomo invisivel que executa os comandos de seu patrão, e que não nos damos conta da sua existência. A existência dessas entidades propõe um novo olhar sobre como nos relacionamos com as máquinas, e estas como se relacionam conosco sob a perspectiva da Comunicação Social. A automação dos processos de produção da notícia Autora: Krishma Carreira (Mestranda, UMESP) Inovações tecnológicas disruptivas possibilitaram uma crescente tecnologização no jornalismo, incluindo a incorporação de automação nos processos de produção de notícia. A automação é o uso mais extremo da tecnologia até o momento pelo jornalismo. Mas além dos avanços na área da inteligência artificial, aumentaram também os empregos de outros algoritmos e de Big Data dentro de algumas organizações jornalísticas. Nossa proposta é analisar o passo a passo do processo de produção destas noticias pelos agentes de Inteligência Artificial e verificar quando a presença do jornalista humano é necessária. Também vamos abordar se esta prática pode ser considerada jornalismo de fato e discorrer sobre as implicações positivas e negativas das informações automatizadas tanto para a sociedade, como para as empresas de de mídia, para os jornalistas e para o conteúdo apresentado. Multi conectividades redimensionam a comunicação contemporânea Autor: Sebastião C. Squirra (Doutor, Umesp) A comunicação é um recurso intrínseco à condição humana e por isso, é largamente estudado. Neste texto trabalhamos com o princípio de que a comunicação na essência se constitui como um processo neurológico que tem sua gênese e nicho de existência no cérebro das pessoas. Assim, a partir das mensagens absorvidas pelos canais da sensibilidade humana, o processo biológico direciona informações para a decodificação e interpretação nesse importante órgão. Nosso estudo tem metodologia baseada em modelo investigativo interdisciplinar, tendo sido centrado em referências bibliográficas e no que já é cientificamente comprovado na neurociência. Dessa forma, e ao cruzar com autores da comunicação indagamos se em determinado momento o acesso aos produtos comunicativos poderá se concretizar no cérebro humano, superando a histórica mediação das mídias físicas.
29
30 GP 10 – 17/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Multiplataforma
COLING – Grupo de pesquisa Estudos de Comunicação e Linguagem (UMESP) Coordenação: Elizabeth Moraes Gonçalves (Doutora, UMESP) O Grupo de pesquisa Estudos de Comunicação e Linguagem – COLING – cadastrado no CNPq desde 2004, está vinculado à linha de pesquisa Comunicação Institucional e Mercadológica, do programa de pós-graduação stricto sensu em Comunicação social da Universidade Metodista de São Paulo – UMESP. O COLING reúne pesquisadores de várias Universidades brasileiras com o objetivo de refletir sobre as mais importantes teorias oriundas das ciências da linguagem e do discurso, no contexto da Comunicação, promovendo a interlocução entre pesquisadores, em pesquisas, debates e publicações. Em tempos de transformações profundas no cenário comunicacional, com a evolução das tecnologias aplicadas à comunicação e à informação, sobretudo no contexto das mídias sociais digitais, o COLING tem focado no estudo das Narrativas do contemporâneo. As tecnologias que permitem novas formas de construção de conteúdos, propiciam também as interações por meio de ações e/ou reações a partir de demandas que resultam em novas práticas comunicacionais e novos formatos midiáticos, encontrados tanto no jornalismo quanto na publicidade, mas também nos textos das organizações em geral, em contato com seus variados públicos. A visão crítica desse novo fazer comunicacional funda-se na crença de que nem sempre os níveis de interação e os impactos causados nos sujeitos da ação (ou sujeitos em (re)ação) pelas tecnologias promovem a comunicação efetiva, ou seja, o compartilhamento. Portanto a centralidade no sujeito, a valorização do outro nas narrativas, em especial no contexto do consumo, muitas vezes não passa de artifício de aproximação e de recurso argumentativo para atingir objetivos organizacionais e interesses comerciais e/ou ideológicos. O discurso performativo do consumo: novas circularidades discursivas para publicidade Autor: Gustavo Moreira Zanini (Doutorando, UMESP) A incorporação das novas tecnologias no cotidiano implicou em novas possibilidades de sociabilidade e na emergência de um novo contexto comunicativo. As profundas transformações estruturais na sociedade fazem com que no contemporâneo se consolidem ambientes que valorizam a participação e a interação, o que força as organizações a adotarem novos padrões discursivos. Numa perspectiva pós-estruturalista, buscamos compreender o funcionamento destes novos processos de circularidade discursiva, especialmente no âmbito do consumo. Apontamos para novas possibilidades na construção do discurso publicitário, que se apoia ao mesmo tempo em que exorta a interação ou a participação mesmo que estas não signifiquem ação de fato mas apenas uma reação. Observamos que esses novos diálogos apontam para consecução de objetivos simbólicos que se materializam na imersão de um sujeito consumidor num contexto organizacional. E, assim, deflagramos os novos contratos entre os agentes desta comunicação que atuam de modo a maximizar a nuance performática dessa experiência.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 10 | COLING – Grupo de pesquisa Estudos de Comunicação e Linguagem (UMESP) 17/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Multiplataforma
Conflitualidades na rede: sujeito/consumidor. sites sociais de reclamação e comunicação corporativa Autor: Marcelo da Silva (Doutor, UFMA) As Redes Sociais da Internet geraram novas formas de socialidade e conexão; no que se refere ao universo das relações de consumo, houve considerável amplificação da voz do consumidor para a manifestação de suas decepções com produtos e serviços. Apesar de toda a abertura para a discursivização do consumidor contemporâneo, uma das contradições deste novo cenário, reside no fato de que as trocas e a abertura dos canais de produção e expressão do sujeito nem sempre resultam em mais intercompreensão, respeito mútuo e disposição à negociação de interesses. Nesse sentido, este trabalho discute/problematiza o universo online como a ágora na qual as conflitualidades entre organizações e consumidores se materializam em diferentes esquematizações enunciativas, desafiando-nos à construção de práticas de consumo norteadas pela outridade do outro e da coabitação, a partir de um senso de responsabilidade diante das alteridades, da coletividade próxima e da humanidade. A interação semântica entre religião e consumo: uma análise do discurso da igreja universal Autor: Ronivaldo Moreira de Souza (Doutorando, UMESP) Na sociedade contemporânea, religião e consumo encontram um ponto de intersecção capaz de possibilitar um espaço de trocas semânticas. Nesse espaço, o abismo entre sagrado e profano dá lugar a pontes que ligam os significados religiosos aos significados dos objetos de consumo. Esse trabalho adota como metodologia a Análise do Discurso de Escola Francesa, investigando como se dá esse processo de troca semântica entre religião e consumo no discurso da Igreja Universal do Reino de Deus. O corpus selecionado como objeto desta pesquisa são os testemunhos dos fiéis, e o discurso doutrinário e institucional que a Igreja Universal do Reino de Deus mantém em seu portal na internet: www.universal.org.
31
32 GP 11 – 17/05/16 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 1
ViDiCa — Cultura Digital Audiovisual (PUCRS) Coordenação: Roberto Tietzmann (Doutor, PUCRS) Este grupo tem por objetivo estudar manifestações audiovisuais que tenham as marcas da digitalidade em si, não se detendo nos objetos individualizados mas os considerando como participantes de uma rede de similaridades e diferenças que sedimenta a identidade estética de uma circunstância cultural contemporânea. Assim, entendemos nossos potenciais objetos como: estudos sobre comunicação audiovisual contemporânea tensionada pelas tecnologias digitais; manifestações de informação e entretenimento audiovisual marcados pela digitalidade; perspectivas de rupturas e continuidades em técnicas, processos e estéticas, permitindo inclusive um olhar sobre o desenvolvimento histórico dos objetos estudados. O grupo de pesquisa está sediado no PPGCOM da PUCRS e no primeiro semestre de 2016 investiga relações possíveis entre resolução de imagem e fruição narrativa através de um experimento empírico. Para buscar entender esta relação, o grupo elaborou uma metodologia que consistiu na realização de uma cena utilizando aparelhos de alta definição plena (1080 linhas). Este filmete foi então deteriorado em sua resolução para qualidades de alta definição de base (720 linhas), DVD (480 linhas), VHS SP (240 linhas) e VHS SLP (180 linhas). Até o final do primeiro semestre as diferentes versões serão apresentadas a plateias será aplicado um questionário, acontecendo uma posterior avaliação e análise. Resolução de imagem e narrativa audiovisual: relato de um estudo em andamento Autora: Bruna Lopes (Mestranda, PUCRS) A resolução de uma imagem pode ser definida como a quantidade de linhas e colunas que a compõem. É a principal medida adotada pelos anúncios para indicar uma noção de qualidade com uma relação linear: quanto mais linhas estiverem disponíveis, supostamente, mais detalhada a imagem será e mais desejado isto seria pelo potencial espectador/consumidor. Nesta comunicação questionamos este vínculo entre a resolução da imagem e a fruição da narrativa audiovisual, relatando um estudo empírico em andamento no grupo de pesquisa ViDiCa - Cultura Digital Audiovisual.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
33
GP 37 - 17/05/2016 | 15:30 - 16:15 - Espaço Convergente 3 CETVN – Centro de Estudos de Telenovela da ECA-USP Coordenação: Maria Immacolata Vassallo de Lopes (Doutora, ECA-USP) Atualmente, o projeto em desenvolvimento pelo Centro de Estudos de Telenovelas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CETVN-ECA-USP) Ficção televisiva e fãs online: comunidades, práticas e trajetórias de vida - trabalha com dois objetos de estudo, naturalmente integrados. O primeiro é a temática da produção e recepção transmídia na ficção televisiva ibero-americana e focada pelo Projeto OBITEL, tanto através da rede internacional OBITEL , quanto da rede OBITEL BRASIL , que tem aprofundado estudos temáticos sobre a ficção televisiva no Brasil. O segundo objeto é a temática dos fãs online, abordada em suas práticas e comportamentos e também como audiência que se afigura ativa e produtora de conteúdos nas diversas redes digitais. Essa abordagem incide principalmente sobre a figura do fã coletivo, isto é, as comunidades de fãs nas redes sociais. O estudo é teórico com base empírica e pretende ir além dos estudos de caso que têm caracterizado as pesquisas brasileiras sobre fãs. Ambos os objetos mencionados se reforçam mutuamente dentro da perspectiva de nossos trabalhos dirigida às mudanças e inovações que estão ocorrendo nos espaços de produção, circulação e recepção da ficção televisiva no Brasil e em outros países. TV Cult no Brasil: memória e culto às ficções televisivas em tempos de mídias digitais Autora: Clarice Greco (Doutora, ECA/USP) A pesquisa tem como o objetivo apresentar parâmetros e avaliações possíveis sobre o conceito de TV cult aplicado às ficções televisivas brasileiras, especialmente às telenovelas. TV cult é uma noção que, com quase nenhuma teoria nacional e pouco consenso entre autores europeus e norte-americanos, refere-se ao caráter específico de determinadas produções ou comportamentos do público, a obras com alto valor ritual ou nostálgico, de conteúdo inovador ou fora do padrão e/ou a programas ou filmes que angariam fãs devotos e fieis. Para atingir o objetivo, a pesquisa reflete sobre o valor ritualístico e de culto da telenovela e investiga os usos do termo cult nas redes sociais, a partir de tweets, de questionário aplicado nas redes e de grupos focais, a fim de saber quais telenovelas são consideradas cult e por quê. Entre os principais resultados, destacamos a possibilidade de diálogo entre os estudos internacionais e os que nascem dentro do contexto televisivo brasileiro; a identificação de ficções consideradas como exemplares de TV cult e, por fim, mas não menos relevante, a crescente importância do senso comum para os estudos dos novos e ampliados conceitos no campo da Comunicação.
34
Telenovela e políticas públicas para mulheres no Brasil Autora: Fernanda Castilho (Doutor, ECA/USP; FATEC) O principal objetivo dessa pesquisa pós-doutoral é verificar se podemos estabelecer algum tipo de relação entre as linhas de ação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e as temáticas sociais e ações pedagógicas presentes nas telenovelas de maior audiência nos últimos 10 anos (2007-2016). Partimos da hipótese que a telenovela brasileira atua como recurso comunicativo (LOPES, 2009), capaz de fomentar a discussão de temáticas sociais, entre as quais as femininas, e alavancar ações concretas no âmbito político, ou seja, agindo como política pública de comunicação para mulheres. É essa dimensão educativa que está presente no recurso comunicativo da telenovela brasileira, que dialoga com o público como verdadeiro drama do reconhecimento (MARTÍN-BARBERO, 2003, p.305). Como estratégia metodológica pretendemos construir uma base de dados, tanto com variáveis de forma, como de conteúdo, fundamentada no modelo de codificação proposto no codebook do Observatório italiano GEMMA (GEnder and MEdia MAtter). Como resultados da pesquisa, pretendemos contribuir para o avanço do conhecimento produzido no campo da comunicação sobre a temática telenovela e gênero, unindo teoria e campo empírico no âmbito da análise da telenovela como recurso comunicativo (LOPES, 2009). Autoria da ficção televisiva brasileira na era transmídia Autor: Ligia Prezia Lemos (Doutoranda, USP) Esta pesquisa se propõe a traçar uma história cultural da telenovela brasileira no período compreendido entre os anos de 1951 e 1990, abrangendo, segundo Lopes (2009, p. 37), as fases sentimental (1951-1967) e realista (1968-1990) deste formato da ficção televisiva. Para isso, pretende-se trabalhar dentro dos marcos de uma metodologia transdisciplinar, pautada em linhas teóricas dos campos da Comunicação, da História e dos Estudos Culturais – capaz de compreender, a partir de vetores diacrônicos e sincrônicos, como algumas telenovelas do período, além de dialogarem entre si, se inscrevem no contexto sociocultural e escrevem o contexto sociocultural de sua emergência. História Cultural da Telenovela Brasileira Autor: Lucas Martins Néia (Mestrando, USP) Esta pesquisa se propõe a traçar uma história cultural da telenovela brasileira no período compreendido entre os anos de 1951 e 1990, abrangendo, segundo Lopes (2009, p. 37), as fases sentimental (1951-1967) e realista (1968-1990) deste formato da ficção televisiva. Para isso, pretende-se trabalhar dentro dos marcos de uma metodologia transdisciplinar, pautada em linhas teóricas dos campos da Comunicação, da História e dos Estudos Culturais – capaz de compreender, a partir de vetores diacrônicos e sincrônicos, como algumas telenovelas do período, além de dialogarem entre si, se inscrevem no contexto sociocultural e escrevem o contexto sociocultural de sua emergência.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
35 GP 12 – 17/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 2
DEED – Grupo de Pesquisa em Design, Entretenimento e Educação (UAM) Coordenador: Sérgio Nesteriuk (Doutor, UAM) O Grupo de Pesquisa - Design, Entretenimento e Educação: Interfaces e Perspectivas- integra o Centro de Pesquisa em Design da Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Investiga tecnologias, interfaces, linhas de força e formas do Design no audiovisual, games, animações e em transmídia, assim como seus campos expandidos e perspectivas diante de questões estéticas, retóricas, culturais e sociais. Reúne estudos, pesquisas, projetos e práticas nos campos do entretenimento, da educação, da simulação e do entretenimento educativo (edutainment), podendo incluir questões que tangenciam a sustentabilidade, a responsabilidade social e a acessibilidade, e que favoreçam ainda abordagens e práticas interdisciplinares. DEED: Games + Arte Autor: Sérgio Nesteriuk (Doutor, UAM) Em parceria com o Paço das Artes - instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo – o DEED organizou, entre 22 e 27/4/2106, o evento “Games + Arte” com o objetivo de discutir as interfaces entre os campos dos games e da arte contemporânea. Em sua primeira edição, o evento ofereceu duas mesas temáticas ("Curadoria, Festivais e Políticas para Games" e "Pesquisa e Desenvolvimento de Games nas Artes"), seguida de uma visita monitorada pela exposição “Programando o Visível”, do artista Harun Farocki. Também foram exibidos games experimentais com curadoria especial do BIG (Brazilian Independent Game Festival). DEED: Grupo de Estudos em Gamificação Autor: Sérgio Nesteriuk (Doutor, UAM) O grupo realiza estudos de textos, autores e cases de gamificação, entendida aqui como o uso de dinâmicas de jogos (não apenas digitais) em situações não concebidas originalmente como jogos. Em nosso entendimento, a gamificação ainda é pensada de maneira limitada quase sempre como um modelo behavorista baseado em premiações. Uma visão mais ampla do próprio conceito de jogo e o estudo do game design e de mecânicas de jogos podem trazer contribuições práticas e teóricas significativas para este contexto. DEED: Projeto Paço 3D Autor: Sérgio Nesteriuk (Doutor, UAM) No final de março de 2016, o Paço das Artes teve que ceder o espaço que ocupava na Cidade Universitária na USP. O projeto “Paço 3D” mapeou e está gerando um modelo tridimensional deste espaço, com previsão de conclusão até julho de 2016. A partir deste projeto será desenvolvido, também em parceria com o Paço das Artes, a plataforma “ExPaço”.
36 GP 14 – 17/05/2016 | 16:30-17:15 – Espaço Convergente 1
GEPEDEG – Grupo de Estudo, Pesquisa, Desenvolvimento e Empreendedorismo em Games (FATEC) Coordenação: Alvaro Gabriele Rodrigues (Especualização, FATEC-CA) O Grupo de Estudo, Pesquisa, Desenvolvimento e Empreendedorismo em Games da FATEC Carapicuíba tem como objetivo ampliar, difundir e consolidar a cultura gamer entre os grupos de alunos, professores e comunidade da região na qual a faculdade está inserida – a região do Anel Metropolitano de São Paulo, da qual, entre outros municípios, fazem parte Barueri (Alphaville), Santana do Parnaíba, Cotia, Osasco e Itapevi, os quais apresentam ao longo dos últimos anos, uma crescente demanda por novas tecnologias e projetos de inovação. Através de diversas ações, projetos e parcerias que envolvem a área de Jogos Digitais e outras áreas correlatas, como a robótica, este grupo busca aprimorar o desenvolvimento de hardware e software com aplicações que passam pelas áreas da saúde, educação, economia, lazer e entretenimento. Alguns dos nossos projetos foram apresentados na área Campus Future da Campus Party 2016, onde recebemos o prêmio de Universidade Destaque, com seis projetos apresentados, dentre os quais, um simulador veicular modular de baixo custo, um jogo controlado por ondas cerebrais que serve como recurso auxiliar na comunicação entre cuidador e paciente, e um jogo desenvolvido para a Ghost Pyramid, onde a interação é visualizada em holografia e responde a comandos de voz em dispositivos móveis. O uso do role playing game como recurso auxiliar na superação de fobias através da terapia psicanalítica Autores: Daniel Minoh Giampaulo (Graduando, FATEC-CA), Thiago Jonas de Martino (Graduando, FATEC-CA), Alvaro Gabriele Rodrigues (Especialização, FATEC-CA) Role Playing Games (RPG), ou jogos de interpretação de papéis, são usados tradicionalmente na criação de aventuras bem estruturadas e personagens consistentes, proporcionando aos jogadores infinitos desfechos narrativos e imersão ficcional a lugares fantasiosos, vivenciando situações e assumindo identidades fictícias. Neste artigo, buscamos evidenciar que, apesar de o RPG ser visto muitas vezes apenas como passatempo ou hobbie, há uma realidade ainda pouco difundida atualmente, onde jovens e adultos com fobias comuns, através da interpretação de papéis e a partir do jogo teatral, monitorados e coordenados por psicólogos, são capazes de converter seus próprios medos em mecanismos psicológicos de superação.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
37 GP 15 – 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Futuros Imaginados
PIPOL – Projetos Integrados de Pesquisa On-Line (UNESP) Coordenação: Dorival Rossi, (Doutor, UNESP) O PIPOL é o resultado da produção do grupo de pesquisadores que atua em projetos de mídias audiovisuais, desenvolvendo experimentação sobre o Design do Virtual e Comunicação Digital de maneira integrada e cooperativa, sob o paradigma do ciberespaço. Nosso Grupo de Estudos aborda as questões filosóficas, científicas, artísticas e tecnológicas dos modos de ser e estar das linguagens digitais cuja perspectiva seja a interatividade entre pessoa-máquina-pessoa. O objetivo principal do PIPOL é constituir-se como mediador criativo e crítico das atividades de ensino, pesquisa e extensão que visem à sistematização e a difusão de produtos de design de audiovisual interativo. Buscamos fazer interagir a construção coletiva do conhecimento e a realização colaborativa de projetos, processos e produtos, dando ênfase à geração de novos saberes e práticas baseados no Design de Relações. Cultura maker e open source: análise e comparação de plataformas de compartilhamento Autores: Lúcia Nobuyasu (Mestranda, UNESP), Dorival Rossi (Doutor, UNESP) Este artigo analisa e compara três das plataformas existentes de compartilhamento de projetos, que funcionam como tutoriais para o aprendizado e também para o compartilhamento de informação. As plataformas escolhidas são: Instructables, Hackaday e Github. Será feita uma abordagem comparativa onde aplicaremos as seguintes etapas: revisão da literatura, levantamento do objeto de estudo, coleta de dados, registro e quadro comparativo entre as questões estudadas e as características dos conceitos de Chris Anderson em Filosofia Maker e a estrutura de funcionamento de projetos open source, por Eric S. Raymond. Estruturas rizomáticas, fabricação digital e as novas formas de pensar, projetas e distribuir objetos em rede Autores: Rodrigo Malcolm de Barros Moon (Graduando, UNESP), Dorival Campos Rossi (Doutor, UNESP) Dentro do novo panorama de fabricação pessoal, uma rede criativa e tencológica interliga laboratórios ao redor do mundo para compartilhamento de projetos, ideias e técnicas, configurando um espaço virtual onde operam conectividades sob o preceito de rizomas: os chamados Fab Labs. Neste paradigma de informação compartilhada e design emergente das redes e as novas formas de pensar, projetar e distribuir os objetos em rede são agora características. Este artigo visa traçar paralelos entre o pensamento não-linear e a idéia de diferença em Gilles Deleuze com o panorama da fabricação digital e sistemas Bottom Up.
38
GP 15 | PIPOL – Projetos Integrados de Pesquisa On-Line (UNESP) 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Futuros Imaginados
A filosofia e organização de um evento: influências e aplicações Autores: Matheus Barbosa de Moraes (Graduando, UNESP), Luiz Fernando Gandolpho de Mello (Graduando, UNESP), Renan Rabay Rodrigues (Graduando, UNESP), João Ricardo Pesutti (Graduando, UNESP), Julia Yuri Landim Goya (Graduanda, UNESP), Dorival Campos Rossi (Doutor, UNESP) A organização de eventos para estudantes de Design é desafiadora, principalmente pela cobrança criativa de uma edição para outra: a cada ano um evento diferente. Nas aulas ministradas no curso os alunos têm uma base teórica para projetar soluções gráficas e físicas, mas muitas além disso, propor novos problemas a serem solucionados; contudo, muitas vezes se esquecem de aplicar estes a serviços. Pretende-se analisar como os pensamentos de Gilles Deleuze, Hakim Bey e Vilém Flusser construíram, de uma forma diferenciada, os fundamentos e manifesto do evento e como sua aplicação foi feita em termos de infraestrutura e temática. Briefings, projetos e produtos: como uni-los? Autores: Matheus Barbosa de Moraes(Graduando, UNESP), Luiz Fernando Gandolpho de Mello (Graduando, UNESP), Renan Rabay Rodrigues (Graduando, UNESP), João Ricardo Pesutti (Graduando, UNESP), Julia Yuri Landim Goya (Graduanda, UNESP), Dorival Campos Rossi (Doutor, UNESP) Dentro de um currículo fechado, dificilmente se contemplam todas as vertentes que podem ser exploradas em projetos acadêmicos dentro do Design, tanto por alunos como professores. Seja por falta de corpo docente ou tempo dos discentes, surge a necessidade da união de disciplinas projetuais, mas também uma oportunidade de ensino. A intenção neste trabalho é analisar como o mesmo briefing pode ser aplicado de forma transdisciplinar entre todos os alunos de diferentes anos. Algo maior que o conceito em si: uma identidade coletiva e união de saberes extracurriculares em nome do conhecimento adquirido pela experiência de forma criativa e inovadora. Identidade e senso de pertencimento dentro do curso de design Autores: Matheus Barbosa de Moraes(Graduando, UNESP), Luiz Fernando Gandolpho de Mello (Graduando, UNESP), Renan Rabay Rodrigues (Graduando, UNESP), João Ricardo Pesutti (Graduando, UNESP), Julia Yuri Landim Goya (Graduanda, UNESP), Dorival Campos Rossi (Doutor, UNESP) Um dos melhores cursos de Design do país tem um diferencial: uma construção coletiva entre discentes e docentes que tem um resultado anual chamado Interdesigners. Acontecendo há vinte anos, sempre organizado por estudantes e para estudantes, tem seu foco em discutir como Design é ensinado e como isso chega até o mercado. Sendo assim, para que isso aconteça é necessário que ex-alunos retornem ao campus para compartilhar suas experiências e construir conhecimento.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 15 | PIPOL – Projetos Integrados de Pesquisa On-Line (UNESP) 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Futuros Imaginados
Interdesigners: um estudo de caso sobre pró atividade Autores: Matheus Barbosa de Moraes(Graduando, UNESP), Luiz Fernando Gandolpho de Mello (Graduando, UNESP), Renan Rabay Rodrigues (Graduando, UNESP), João Ricardo Pesutti (Graduando, UNESP), Julia Yuri Landim Goya (Graduanda, UNESP), Dorival Campos Rossi (Doutor, UNESP) Dentro de um contexto de queda de produtividade e incentivo dentro das universidades públicas, principalmente entre os alunos, destaca-se o caso do curso de Design do campus de Bauru, onde, por mais de vinte anos, tem se visto a produção interina de eventos realizados de alunos para alunos, com o intuito de disseminar conhecimento, seja ele teórico ou prático, na forma de mesas redondas, oficinas, palestras e atividades paralelas, tendo sempre como intuito atividades de integração entre os discentes, docentes e profissionais da área. Pretende-se explorar as relações que possibilitaram o desenvolvimento de tal tradição.
39
40 GP 16 – 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Multiplataforma
ACTANTES – Grupo de Pesquisa em Semiótica (UNIFRAN) Coordenação: Naiá Sadi Câmara (Dioutora, UNIFRAN) O Grupo de pesquisa Actantes reúne pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação interessados na ampliação dos conhecimentos sobre a semiótica de linha francesa. A ideia é oferecer um ambiente de estudos e discussões teóricas e metodológicas que possibilite o refinamento da perspectiva de análise dos participantes em relação ao exame da produção de sentido de textos manifestados por diferentes linguagens, permitindo, então, a participação nos eventos científicos nacionais e internacionais da área, o diálogo com outros grupos do mesmo quadro teórico de quadros afins, e o aprimoramento das pesquisas desenvolvidas e, consequentemente, a publicação de livros e artigos em periódicos especializados no Brasil e no Exterior. Esta comunicação apresenta os trabalhos desenvolvidos pelos membros do grupo filiados à linha de pesquisa “Semiótica e mídia”. Um estudo dos aplicativos do universo ficcional da Turma da Mônica. Autora: Dayana E. Banharelli, (Graduada, UNIFRAN) Este trabalho visa analisar a relação entre produções audiovisuais contemporâneas e manifestações artísticas com a educação básica, a partir do estudo de aplicativos educativos produzidos com base no universo ficcional da Turma da Mônica. Esses novos objetos de aprendizagem apresentam novas formas de interação e, portanto novas estratégias e práticas de ensino e aprendizagem, e estão cada vez mais inseridos no universo da educação e na realidade de vida das crianças, pois vivemos imersos numa vida cada vez mais multimodal, sincrética e audiovisual. Uma análise do plano de expressão do programa audiovisual Castelo Rá-Tim-Bum Autora: Carolina M. de Castro (Mestre, UNIFRAN) Propomos apresentar uma análise do plano de expressão dos quadros pedagógicos do Programa Castelo Rá-Tim-Bum que trazem conteúdos específicos de matemática, música, artes, história, entre outros. Partimos do pressuposto de que as informações contidas nesses quadros passam a ser mais relevantes, por causa da ênfase na dimensão estésica entre enunciador e enunciatário, que seria causada sobretudo pela estética do texto. Iremos traçar uma análise, levando em consideração a proposta do semioticista Jacques Fontanille, que propõe a integração da situação semiótica ao campo de pertinência da análise dos textos. Análise da estrutura narrativa e regimes de interação em Assassin´s Creed Revelations Autora: Jéssica de Amorim Barbosa (Mestranda, UNIFRAN) Esta comunicação objetiva fazer uma análise dos regimes de interação do jogo Assassin’s Creed Revelations por meio da intersecção entre os pressupostos teóricos da sociossemiótica e o modelo de análise do percurso gerativo, para saber como ocorre a produção e a apreensão de sentido em uma narrativa que é construída em ato.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 16 | ACTANTES – Grupo de Pesquisa em Semiótica (UNIFRAN) 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Multiplataforma
O texto sincrético na construção de universos transmídias Autor: Gilberto Salgado Júnior (Mestrando, UNIFRAN) As narrativas transmídias são construídas por textos sincréticos, isso é, textos verbovisuais concebidos pelo design gráfico utilizando de estruturas cromáticas, eidéticas topológicas e materiais gerando assim uma semiose visual com o público. Este trabalho propõe um estudo do texto sincrético que constrói a narrativa transmídia disseminada pela banda Ghost. A banda busca, através desse investimento visual, gerar não apenas aderência com o público, mas também construir um universo narrativo complexo no qaul o divino e o sagrado dão espaço ao malicioso e belicoso. A apresentação do MEC no ambiente digital Autora: Flávia F. Granato (Mestranda, UNIFRAN) Propomos apresentar nesta comunicação a nossa primeira análise referente ao site oficial do Ministério da Educação, partindo de um estudo acerca do plano de expressão desse espaço, com base no modelo de análise greimasiana do texto sincrético proposto por Teixeira (2009, 2014) e nos aspectos do design digital. Considerando que as práticas comunicativas digitais ocorrem em um universo hipersemiotizado, multimodal, híbrido e aberto que estabelecem práticas discursivas em redes de conexões móveis, perguntamo-nos neste trabalho como se configurariam as práticas comunicativas do MEC no ciberespaço, especificamente em seu site oficial. Eat the Rude: a complexidade narrativa em Hannibal Autora: Nathalia Martins Quagliato (Graduanda, UNIFRAN) Este projeto propõe uma análise do seriado americano Hannibal, criado por Bryan Fuller e exibido pelo canal NBC entre os anos de 2013 e 2015. O objetivo consiste em analisar a construção tanto do personagem como da série, baseados nos pressupostos da teoria semiótica francesa, e como essas construções diferenciam a série em questão de outros seriados com características semelhantes à primeira vista. Futuro on-demand: o modelo narrativo da Netflix pela perspectiva de House of Cards Autor: Rieri de Oliveira Frugieri (Graduando, UNIFRAN) A tecnologia molda cada vez mais as formas comunicativas audiovisuais, e com a popularização das plataformas de streaming, surge a necessidade de criação de um novo formato narrativo que possa se adequar às exigências do telespectador e às novas experiências de interação. O objetivo desta pesquisa é apresentar como se configura esse novo modelo, através da análise de uma de suas produções, House of Cards, analisando o conceito de binge-watching e o impacto que este tem na comunidade de fãs que interagem através de redes sociais, com base nos pressupostos teóricometodológicos da semiótica francesa e da Comunicação Social.
41
42 GP 17 – 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Convergente 1
GEMS – Grupo De Estudos em Games, Educação, Mídia e Sentido (UNESP) Coordenação: Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP), Janaina Leite de Azevedo (Mestranda, UNESP) O Grupo de Estudos GEMS – Game, Educação, Mídia e Sentido foi criado em setembro de 2015 com a finalidade de promover atividades de Estudos e Produção de Jogos Digitais, bem como seus desdobramentos nas áreas de Educação, Mídia e Semiótica, de forma interdisciplinar abrangendo alunos da graduação, bem como alunos da pós-graduação do PPGMiT – Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia, com pesquisas afins com o tema. As atividades são promovidas por alunos da pós-graduação, líderes de grupo, e abrangem alunos da graduação e profissionais do mercado de Games, além de alunos de graduação de Comunicação Social, Artes e Design, e outros alunos de pósgraduação cujas pesquisas têm correlação com a temática. Oficinas de produção de protótipos e jogos digitais de narrativas interativas do tipo visual novels Autores: Janaina Leite de Azevedo (Mestranda, UNESP), Bárbara Cristina Meireles Alves (Graduanda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) As Oficinas de Produção de Protótipos e Games de Narrativas Interativas tratam-se de atividade realizada por e entre alunos da graduação e da pós-graduação, a fim de produzir games e visam estabelecer uma equipe com membros capazes de realizar as atividades de criação de roteiros, game design, level design, criação de cenários e personagens, ilustração e arte-finalização, programação e montagem de protótipo, finalização do produto entregável e, por fim, disponibilização ao público. Levantamento e pesquisa sobre a motivação para a produção de jogos digitais em equipes independentes Autores: Caio José Ribeiro Chagas (Mestrando, UNESP), Gabriela Moraes Montoro (Graduanda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) Atividade realizada a fim de determinar quesitos de motivação que se dão no âmbito da produção dos jogos e como isso flui até o usuário final, o jogador. Trata-se de pesquisa aplicada sobre a produção de uma variedade de jogos, em integração com grupos independentes que já promovem tais levantamentos por meio de questionários de acompanhamento periódicos, voltados para a determinação de processos motivacionais intrínsecos e extrínsecos à produção dos jogos digitais em questão.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 17 | GEMS – Grupo De Estudos em Games, Educação, Mídia e Sentido (UNESP) 18/05/2016 | 10:45-12:15 – Local: Espaço Convergente 1
Pesquisas documentais sobre a contextualização e o conceito de vídeo interativo em contraposição ao jogo digital Autores: Amanda de Castro Melo Souza (Mestranda, UNESP), Janaina Leite de Azevedo (Mestranda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) Trata-se de atividade realizada a fim de criar um corpus bibliográfico e documental a ser estudado e explorado em conjunção com as atividades do Laboratório de Audiovisual do PET-RTV, no sentido de determinar o escopo de atuação e produção tanto de vídeos interativos, quanto de jogos digitais, o que delimita os primeiros e os diferencia dos segundos, e sua contextualização dentro do audiovisual. São desenvolvidas por um grupo, de modo a apresentar levantamentos e bibliografias que possam ser para leitura, estudos, discussões e aplicação em games e audiovisual interativo. Visual novel como gênero de audiovisual interativo e educativo Autores: Janaina Leite de Azevedo (Mestranda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) Os jogos digitais do tipo Visual Novel, que são games de ficção interativa caracterizados principalmente por gráficos estáticos ou por pouquíssimas animações que utilizam estéticas de anime ou de mangá, HQs e Comics. São de grande importância midiática, uma vez que podem ser considerados um desdobramento digital dos chamados livrosjogos, principal influência para a produção dos jogos de aventura e fantasia, produtos de entretenimento contemporâneos responsáveis pelo grande interesse dos produtores de séries e pelas franquias audiovisuais. Trataremos ainda das formas de suportes originais e contemporâneos, questões de jogabilidade dos games, de narratividade, interatividade e não-linearidade de cada produto.
43
44 GP 18 – 18/05/2016 | 10:45-11:30 – Espaço Convergente 2
Série Clube (UFF) Coordenadores: Afonso de Albuquerque (Doutor, UFF), Melina Meimaridis (Mestranda, UFF) O Série Clube surgiu através da união de alunos de graduação do curso de Estudos de Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF sob a coordenação do professor Afonso Albuquerque no ano de 2012. A iniciativa veio da demanda de ampliar espaços de discussão sobre ficções seriadas no ambiente acadêmico diante do crescente interesse do público - dentro e fora da academia - por esses produtos. O Série Clube surge então neste contexto tendo como principal finalidade analisar e discutir séries sob um prisma diferente do usual, agregando o conhecimento acadêmico à experiência das pessoas que consomem estes produtos. Para isso, buscamos abranger em nossas reflexões todo o circuito que compõe o universo das séries, desde suas estratégias de divulgação e criação, até as ações dos fãs diante de tais produtos midiáticos. O grupo inclui 40 pessoas, entre professores e alunos de doutorado e mestrado do PPGCOM, além de alunos de graduação, majoritariamente do curso de Estudos de Mídia, mas também de Produção Cultural, Cinema e outros cursos. Binge-Watching is The New Black: as novas formas de espectatorialidade no consumo de ficção seriada televisiva Autora: Mayka Castellano (Doutora, UFF) Neste artigo, discutimos o impacto das novas tecnologias de distribuição do conteúdo televisivo nas práticas de consumo de séries. A partir de uma pesquisa qualitativa realizada com fãs de séries originais do Netflix, avaliamos a questão da espectatorialidade associada à recepção de ficção seriada em um contexto marcado pela prática do binge-watching (assistência de vários episódios em sequência). Analisamos, dessa forma, as transformações verificadas na fruição das séries televisivas em serviços de streaming, a partir da noção de autonomia do espectador, que, nesse tipo de serviço, não precisa lidar com o tradicional cadenciamento oferecido pelas emissoras. “Smile or go to jail”: estética de distorção temporal e complexidade narrativa em How to Get Away With Murder Autores: Melina Meimaridis (Mestranda, UFF), Daniel Rios (Graduando, UFF) Neste artigo, aprofundamos a questão da complexidade narrativa (MITTELL, 2006) nas séries ficcionais televisivas, á luz da estética de distorção temporal (BOOTH, 2011). Analisamos, portanto, a construção da estrutura narrativa da primeira temporada de How To Get Away With Murder, tendo em vista especificamente o contraste entre as lógicas melodramáticas da série e a construção de uma narrativa complexa e sofisticada através da utilização de recursos temporais como flashbacks e flashforwards. Interessa-nos enquanto objeto reflexão como essa estética promove um maior grau de complexidade a estrutura ficcional seriada televisiva.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
45
GP 18 | Série Clube (UFF) 18/05/2016 | 10:45-11:30 – Espaço Convergente 2
Spoiler alert!: uma pesquisa quali-quantitativa sobre o consumo de spoiler de ficção seriada Autora: Thaiane Oliveira (Doutora, UFF), Caio Melo (Graduando, UFF) A proposta deste artigo é realizar uma pesquisa quantitativa-descritiva, sobre os modos de consumo de spoilers, tendo como foco a ficção seriada. Para tanto, será desenvolvido um questionário misto, a fim de compreender de que maneira a reconfiguração da audiência sobre os modos de consumo de produções audiovisuais seriadas tem influenciado os processos de circulação e consumo de spoilers. Assim, esta pesquisa se subdividirá nas seguintes ênfases: a relação entre produção e consumo de spoilers em múltiplas plataformas; o consumo voluntário e involuntário de spoilers e tipologias possíveis; estética do spoiler e as reações emocionais de seus consumidores.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
46 GP 19 – 18/05/2016 |11:30-12:15 – Espaço Convergente 2
Estudos de Conteúdos Digitais Interativos e Transmidiáticos (UCB) Coordenação: Alexandre Kieling (Doutor, UCB) O processo em curso de digitalização das mídias, como já se tem dito, nos apresenta um cenário diverso daquele analógico que norteou as pesquisas sobre televisão no campo da comunicação. Vivemos mais de uma década de um processo de convergência de mídias não apenas dos suportes, mas também dos conteúdos. Um movimento relativamente gradual, mas em fluxo continuo, que decorre da digitalização dos meios de produção e de distribuição de conteúdos e que, por sua vez, vem configurando essas novas dinâmicas, tanto nas relações entre produtores e receptores quanto nos textos que desta resultam. Compreender esse fenômeno em curso e participar da sua processualidade experimentando essa fluidez que escapa da grade de programação que enformava (e ainda o faz) o conteúdo televisivo no paradigma analógico, entendemos, é um desafio hoje constante na investigação das ciências da comunicação. Assim, o presente projeto propõe ações de pesquisa dos processos de produção de conteúdos digitais e de desenvolvimento de produtos audiovisuais a partir de narrativas transmidiáticas e interativas destinadas à circulação em TV Digital, IPTV e recepção em suportes móveis. Uma perspectiva que tem como horizonte a produção de conhecimento e a atualização, mesmo a reconfiguração de modelos metodológicos de pesquisa contemplando primeiramente as dinâmicas de produção, mas também de recepção. Vislumbra-se ainda a formação de recursos humanos, o desenvolvimento de novos formatos. Aplicativo de saúde: análise empírica da criação de conteúdo para a TV digital Autores: Alexandre Kieling (Doutor, UCB), Amanda Rodrigues (Mestranda, UCB), Diogo Caetano Garcia (Doutor, UNB), Élida Borges Rodrigues (Mestranda, UCB), Jhéssika Almeida da Silva Alves (Graduanda, UCB), Kênia Freitas (Doutora, UCB), Robson Borges Dias (Doutor, UCB), Victor Márcio Laus Reis Gomes (Doutor, UCB), Watson Odilon Pereira de Faria (Mestrando, UCB) O artigo analisa o aplicativo Healthcare a partir dos testes de recepção com usuários. O aplicativo desenvolvido em 2015 por uma equipe da Universidade Católica de Brasília fornece informações sobre doenças e alguns dos serviços do Sistema Único de Saúde, para um usuário brasileiro padrão e também oferece a opção de interatividade entre o seu conteúdo e dispositivos móveis. O objetivo é o de comparar a proposta inicial do aplicativo com o uso efetivo deste. A análise pensará a TV Digital a partir das suas características convergentes e transmidiática (Henry Jenkins) e do fenômeno hipertelevisivos dos seus conteúdos (Carlos Scolari).
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
47 GP 20 – 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Futuros Imaginados
CRIA_CIBER – Criação e Ciberarte (UFG) Coordenação: Edgar Franco (Doutor, UFG) O grupo de pesquisa “Criação e Ciberarte”(CRIA_CIBER) é coordenado por Edgar Franco, professor permanente do Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual da Faculdade de Artes Visuais da UFG. Ele envolve pesquisadores da Universidade Federal de Goiás e de outras instituições do país como Unesp, Unimesp e Fiocruz (RJ). Entre os objetivos gerais do grupo estão a análise dos processos e procedimentos criativos envolvidos na geração de poéticas contemporâneas de base tecnológica e/ou transmidiática destacando os múltiplos processos de convergência midiática e suas implicações estéticas e poéticas; e o desenvolvimento prático de poéticas artísticas tecnológicas e/ou transmidiáticas. Também o estudo das relações entre o transumano, o pós-humano, a tecnognose e as artes, e das linguagens intermídia e narrativas transmídia, envolvendo a prática artística em linguagens múltiplas e suportes diversos como: HQtrônica, histórias em quadrinhos, HQforismo, animação, vídeo e animação interativa, gamearte, web arte, instalação interativa, música digital, cinema expandido, performance multimídia, arte robótica, arte computacional, arte telemática, artes das realidades virtuais, arte da telepresença, bioarte, vida artificial, e ficção científica. Os hqforismos no contexto do universo ficcional da aurora pós-humana Autora: Danielle Barros Fortuna (Doutoranda, IOC-Fiocruz) A Aurora Pós-Humana é um universo ficcional transmídia criado por Edgar Franco coordenador do grupo de pesquisa "Criação e Ciberarte"(UFG) - que ambienta criações em múltiplos suportes. No contexto desse universo ficcional surgiram os HQforismos, um subgênero de quadrinhos poético-filosóficos que mixa desenho e textos aforísticos (BARROS; FRANCO, 2013). Além da publicação em redes sociais digitais, os HQforismos têm gerado revistas e fanzines com temáticas ligadas ao pós-humanismo, à reconexão com gaia, degradação planetária, tecnognose e transcendência. Uma das personagens de destaque nesse contexto é Sibilante, que já serviu de base para uma revista e 8 fanzines de HQforismos.
48 GP 21 – 18/05/2016 | 15:00-16:15 – Espaço Multiplataforma
COMUNICA – Inscrições Linguísticas na Comunicação (UFSCar) Coordenação: Luciana Salazar Salgado (Doutor, UFSCar) Fórum permanente sobre objetos discursivos característicos do período técnico-científico informacional, isto é, de uma conjuntura altamente tecnificada, na qual se instaura a hegemonia do conhecimento científico, que é fartamente distribuído por mediações editoriais variadas, em fluxos intensificados – no que tange tanto aos conteúdos informados quanto às estruturas formais que os dispersam, também elas informacionais. Com essa orientação, o grupo se interessa fundamentalmente pelos processos de criação e edição, com suas mediações constitutivas. Seus trabalhos são sobre: (i) diversas escritas profissionais e processos de edição, visando compreender polo da emissão e polo da recepção como lugares discursivos correlatos; (ii) materialidades do discurso literário, visando estudar a produção, a circulação e as obras derivadas. Mídium e gestão dos espaços canônico e associado nas plataformas de leitura wattpad e widbook Autora: Amanda Aparecida Chieregatti (Mestranda, UFSCar) Considerando a história do livro desde antes da invenção de Gutenberg (CHARTIER, 1998), nota-se uma tendência atual para o percurso inverso: o livro precisa sair da tela para o papel para ser legitimado. Com essa hipótese, buscamos explorar o conceito de livro (RIBEIRO, 2011) para discutir o de discurso literário, delimitando como objeto duas plataformas de leitura, Wattpad e Widbook, as quais permitem que o escritor seja responsável pela gestão do que produz. Buscamos observar a influência do mídium (MAINGUENEAU, 2011) no modo como o material é recebido, bem como a relação entre os espaços canônico e associado (MAINGUENEAU, 2012). Circulação do livro literário: o entrelugar de Dois Irmãos Autora: Claudia Maria de S. Pereira (Mestranda, UFSCar) Com base na análise do discurso de linha francesa de Dominique Maingueneau (2001, 2014), apresentamos um estudo sobre modos de circulação do livro literário a partir do conceito de paratopia criadora, base para o estudo do funcionamento da autoria. Nosso corpus aponta para a circulação – e os valores – do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, que emergem de práticas discursivas tanto do campo literário (cânone) quanto dos meios de comunicação.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 21 | COMUNICA – Inscrições Linguísticas na Comunicação (UFSCar) 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Multiplataforma
O ethos discursivo implicado nas metodologias de pesquisa de opinião Autora: Daniela Maria dos Santos Fernandes (Graduanda, UFSCar) Considerando o conturbado cenário político das eleições presidenciais de 2014, em boa medida alimentado pelas pesquisas eleitorais, e a expansão de pesquisas no universo do marketing (plataformas survey), entendemos a necessidade de investigar como as relações sociais e o material linguístico estão implicados nas metodologias de pesquisa de opinião. Sob a noção de ethos discursivo de Dominique Maingueneau, nossa hipótese é de que, por mais que se pretenda “neutralidade” nessas pesquisas, a própria composição dos formulários delimita lugares e condiciona interlocutores. O corpus é constituído de questionários de plataforma survey e pesquisa de opinião eleitoral, do instituto Ibope de Inteligência. Humor na cibercultura: os textos de Tutty Vasques Autor: Diogo Chagas (Mestrando, UFSCar) A velocidade na distribuição da informação, em um meio técnico-científico-informacional (SANTOS, 2012), impõe inúmeras formas de sua assimilação e reprodução, que assume sentidos variados, uma vez na rede de discursos. A cibercultura, fenômeno social ligado à internet e à comunicação em rede, potencializa a multiplicação dessa informação. Com isso, nos interessa observar uma forma de materialização linguística do discurso: o humor. Para este trabalho, atentamo-nos a um material específico, os textos de Tutty Vasques, que intencionam produzir humor dessa quantidade de informações, de “tudo o que não interessa [e que] está aí ao nosso alcance” (VASQUES, 2015). Mediação editorial e ethos discursivo: uma análise da construção de personagens na coleção Snoopy Autora: Fernanda Carvalho (Graduando, UFSCar) Esta pesquisa analisa processos de edição, focalizando a construção de personagens como criação de ethos discursivo, tendo como corpus a coleção SNOOPY que provêem das tirinhas de jornal Peanuts, de Charles Schulz. O foco da pesquisa é a personagem, Patty Pimentinha, referida sempre por sua amiga Marcie como senhor, em inglês sir, que sofreu um processo de edição em um dos livros da coleção analisada pelo qual a tradução brasileira para a personagem citada passou a ser meu, uma gíria paulistana. Esse é um problema da ordem da mediação editorial que teve grande influência dos meios de comunicação e circulação. Interatividade digital: estudo de caso de um portal de professores de português para estrangeiros Autora: Helena Boschi (Doutoranda, UFSCar) Nesta apresentação faremos considerações sobre o Portal de Professores de Português Língua Estrangeira (PPPLE) e focaremos na ausência de interação entre seus usuários, o que constituía a base de sua proposta. Nossa hipótese é a criação de uma comunidade “artificial”, cujos participantes
49
50
GP 21 | COMUNICA – Inscrições Linguísticas na Comunicação (UFSCar) 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Multiplataforma
não compartilham das práticas ali propostas; forjou-se um instrumento que não foi construído com os usuários, mas para eles, conforme imaginários de seus idealizadores. Isso aponta a importância das práticas e dos pertencimentos para a constituição das comunidades, e atesta a força simbólica dos livros, objetos editoriais chancelados por editoras, nos imaginários de professores e alunos. Comunicação científica e ritos de edição Autora: Letícia Moreira Clares (Mestranda, UFSCar) A atual constituição do discurso científico, caracterizado pelo produtivismo, configura-se em meio a políticas de incentivo à publicação com vistas à internacionalização. Dadas as possibilidades da comunicação em rede postas pela cibercultura, os periódicos científicos têm se destacado como dispositivos comunicacionais que mobilizam uma parcela significativa do mercado editorial, demandando aos processos de tratamento editorial de textos novos expedientes. Interessam-nos, assim, as atividades compreendidas como mediação editorial em periódicos, dado o funcionamento das comunidades discursivas nesse meio de escrita acadêmica, balizado por diretrizes de regulamentação da produção, da circulação e do consumo de bens e serviços editoriais na comunicação científica. Produção de objetos culturais nos ritos genéticos editoriais Autora: Luciana Rugoni (Doutoranda, UFSCar) A conjuntura do mercado editorial atual pressupõe significativa demanda quanto à multiplicação de títulos, autores e leitores, atrelada, inclusive, à cultura digital. Estabelecem-se, assim, novas relações de trabalho, permitindo novas demandas na produção e circulação de objetos culturais. Logo, ao refletirmos sobre processos de intervenção na materialidade linguística destinada à circulação pública, parece essencial compreender a mobilização de vários atores, estabelecendo relações entre lugares, práticas e memórias na atividade “de coxia” chamada revisão de textos. Conduziremos tal investigação mobilizando a abordagem discursiva de Maingueneau (2008), que, segundo o aporte convocado, é base da noção de ritos genéticos editoriais (SALGADO, 2007). Ritos genéticos editoriais: normas e técnicas Autora: Luciana Salazar Salgado (Doutora, UFSCar) Os ritos genéticos editoriais implicam criação, edição e consumo de textos destinados à circulação pública. Da perspectiva em que se assenta este programa de pesquisa, tratase de abordar os objetos editoriais como pontos de conjunção de materiais linguísticos e aspectos institucionais – por definição históricos, socialmente organizados e ideologicamente instituídos. Interessa examinar como aí se definem os rebatimentos que mostram como estão inextricavelmente implicadas as normas e as técnicas mobilizadas nos ofícios da escrita e da leitura; noutros termos, como normas e técnicas delineiam tudo o que se dá a ler numa dada comunidade discursiva, especificamente, numa organização socioespacial, mais amplamente.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 21 | COMUNICA – Inscrições Linguísticas na Comunicação (UFSCar) 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Multiplataforma
Ciência aberta: a revolução do acesso à informação por uma análise discursiva Autora: Marina Delege (Graduada, UFSCar) Dada a importância do acesso à informação e o modo como sua divulgação é controlada, este trabalho tem como objetivo abordar discursivamente a expressão Ciência Aberta, apoiando-se nos postulados teóricos de Dominique Maingueneau, através de um corpus formado por textos de importantes instituições como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que desde os anos 1990 se mobilizava para enfrentar as dificuldades sociais na luta pela democratização da comunicação, e a Revista FAPESP, publicada por uma das mais importantes agências de fomento à pesquisa e que, sobretudo, busca divulgar os resultados da produção científica e tecnológica brasileira. Dos sons aos saraus: a poética "Spoken Word" de Ni Brisant Autor: Pedro Alberto Ribeiro Pinto (Mestrando, UFSCar) Membro integrante do grupo de poetas paulistanos Clube Atlético Passarinheiro, o poeta Ni Brisant mobiliza para a constituição de suas obras diferentes gêneros discursivos e mídiuns. A partir de uma perspectiva enunciativo-comunicacional da Análise do Discurso, este trabalho visa à descrição e a interpretação das continuidades e rupturas que se estabelecem entre as diferentes formulações materiais do trabalho poético como respzondentes a um regime semântico particular em que uma cenográfia própria do espaço íntimo e privado se constitui em tensão com uma presença pública e em materialidades de amplo alcance.
51
52 GP 5 – 17/05/2016 | 10:30-12:15 – Espaço Convergente 2
Documentário, Realidade e Semiose (UFMS) Coordenação: Hélio Augusto Godoy-de-Souza (Doutor, UFMS) Criado em 2005, realiza documentários científicos; investiga aspectos semióticos da representação da realidade nos documentários; utiliza como referenciais teóricos: a Semiótica de Charles Sanders Peirce, a Teoria do Umwelt de Jacob von Uexkül, o Cognitivismo, a Filosofia Realista e as Teorias Realistas do Cinema. A partir de 2006, com apoio do CNPq e da FUNDECT, avança nos estudos da tecnologia e linguagem do documentário estereoscópico 3d; em 2009, finaliza a implantação do Laboratório de Pesquisa em Imagem e Som, ligado ao Curso de Artes Visuais e ao Mestrado em Linguagens; produzindo a partir de então: 08 TCCs; 02 Iniciações Científicas; 05 Dissertações de Mestrado; além da produção dos seguintes filmes: A Poeira (2007), O Lago 3D (2009) e Hidrochoeruspaedia 3D (2013). Em 2011 e 2012 integra o grupo de trabalho internacional do beyond 3D festival (ZKM / HfG), em Karlshure, Alemanha; em 2013, por razões institucionais, o grupo encerra suas atividades laboratoriais. Em 2014 o grupo retomou suas atividades, integrado ao Curso de Jornalismo e ao Mestrado em Comunicação. Atualmente desenvolve a pesquisa teórica incidência da estética realista na imagem estereoscópica, que dá guarida às atividades de pesquisa na Graduação em Jornalismo e no Mestrado em Comunicação. Ação governamental pró-audiovisual: teoria e prática do dirigismo cultural Autor: Hélio Augusto Godoy-de-Souza (Doutor, UFMS) O trabalho analisa os editais, Chamadas Públicas – PRODAV – de dezembro/2014 (EBC/ ANCINE), para utilização de recursos públicos arrecadados pelo CONDECINE como apoio à realização de obras audiovisuais seriadas ou não. A análise crítica é dada ao direcionamento dos interesses temáticos, expressos nos editais, de cunho sociológico, típico daquilo que é observado na história do documentário brasileiro e em consonância com linhas programáticas culturais de partidos da esquerda brasileira. Tal constatação demonstra ação objetiva do governo federal, feita no cenário cultural brasileiro, de “Dirigismo Cultural”, entendido como a obrigatoriedade de desenvolvimento de determinados temas e abordagens para obter-se financiamento para produção audiovisual.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
53 GP 22 – 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Convergente 1
GEA – Grupo de Estudos Audiovisuais (UNESP) Coordenação: Ana Silvia Lopes Davi Médola (Doutora, UNESP) O Grupo de Estudos Audiovisuais - GEA agrega pesquisas sobre a linguagem, a estética e os modos de produção e consumo audiovisual na contemporaneidade. Os projetos estão voltados à análise das transformações decorrentes da digitalização e suas implicações nas formas expressivas e modos de circulação destes conteúdos. A ênfase das investigações recai sobre a comunicação audiovisual em bases tecnológicas convergentes que regem os processos de criação, produção e disponibilização, impulsionados pela multiplicação dos dispositivos de recepção em um ambiente midiático pautado pela conectividade e interoperabilidade. As inovações capazes de forjar novas visualidades, fluxos alternativos de visibilidade engendrados pela comunicação ubíqua e novas formas de interações sociais em redes colaborativas constituem o foco atual das pesquisas em desenvolvimento no GEA. “Ao vivo” na Internet: a transmissão direta de conteúdos audiovisuais pelo Youtube Live e Periscope Autor: Bruno Jareta de Oliveira (Mestre, UNESP) A transmissão direta de som e imagem sincronizados e em tempo real, vista como característica por excelência da televisão, tem sido cada vez mais utilizada na internet. Mais que um canal de distribuição, a internet oferece diferentes possibilidades a este tipo de audiovisual. Esta pesquisa, desenvolvida no Grupo de Estudos Audiovisuais, pretende compreender as especificidades da transmissão “ao vivo” pela internet e, para isso, serão investigados o aplicativo Periscope e o recurso de transmissão do Facebook. Espera-se identificar as características da transmissão direta pela internet e suas distintas possibilidades quando comparadas com as da TV. O videoclipe interativo: em busca de uma maturidade expressiva Autor: Carlos Henrique Sabino Caldas (Doutorando, UNESP) A pesquisa desenvolvida no Grupo de Estudos Audiovisuais (GEA), na linha de pesquisa “linguagem audiovisual em plataformas digitais: estética e conteúdo”, analisa o videoclipe interativo com ênfase na problematização do sincretismo de linguagens, modos de fruição e práticas de interação no processo comunicativo. O referencial teórico e metodológico será o da semiótica das interações de Eric Landowski e dos estudos da semiótica do audiovisual.
54
GP 22 | GEA – Grupo de Estudos Audiovisuais (UNESP) 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Convergente 1
Da sala de estar à Social TV: a experiência coletiva da televisão Autora: Elissa Schpallir Silva (Doutoranda, UNESP) Se a possibilidade de disponibilizar, na internet, conteúdo audiovisual lança questionamentos sobre a definição e identidade da televisão, há elementos que marcam a história do meio, sendo um deles o aspecto social. Seja através da audiência coletiva em locais públicos, quando a TV era ainda novidade, seja através da segunda tela, as práticas de sociabilidade reconfiguram-se e reafirmam-se, caracterizando a experiência televisiva como essencialmente coletiva. Busca-se identificar a maneira como o enunciador reforça esse sentido de presença e coletividade, através da análise de programas televisivos que incentivam a utilização da segunda tela para falar sobre o conteúdo exibido na tela. A influência do público no conteúdo televisual: dos grupos de discussões às mídias sociais Fernando Araújo Velosa (Graduanda, UNESP), Henrique da Silva Pereira (Mestrando, UNESP) Na perspectiva da utilização de “mídias sociais” de forma participativa, por parte do usuário, simultaneamente ao fruir televisivo, busca-se nesta pesquisa desenvolvida no Grupo de Estudos Audiovisuais (GEA-Unesp/Bauru) identificar e analisar a utilização de redes sociais onlines como instrumentos de análise de audiência de forma qualitativa por parte da emissora, aliando-se aos medidores tradicionais. Bem como, perceber a forma como o usuário se identifica e é estimulado a participar virtualmente nas social media. Programas de auditório: estratégias de promoção e identidade Autora: Jaqueline Schiavoni (Doutora, UNESP) O trabalho tem por objetivo apresentar as principais estratégias de promoção e, consequentemente, de criação de identidade utilizadas pelos programas de auditório em suas vinhetas de abertura. A análise integra produções de diferentes emissoras da televisão aberta do país, comparando-as e avaliando como as características em torno do gênero a que pertencem e o formato em que se desenvolvem são contempladas em cada caso. Para tanto, lança-se mão do instrumental teórico da semiótica francesa. Inovação em televisão universitária: desafios e perspectivas sob a ótica das interações sociais Autora: Mariane Frascareli Leslis (Mestranda, UNESP) Desenvolve-se no GEA, grupo de estudos em audiovisual, a pesquisa que pretende analisar o ecossistema midiático no qual a TV Unesp está inserida, buscando identificar demandas de inovação que mantenham a sustentabilidade no campo público de televisão no Brasil. Diante desses desafios, com o aporte teórico-metodológico da
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 22 | GEA – Grupo de Estudos Audiovisuais (UNESP) 18/05/2016 | 14:00-16:15 – Espaço Convergente 1
sociossemiótica com ênfase na semiótica das interações sociais, o trabalho pretende entender como são construídas as relações de interação entre a TV Unesp e seus públicos, analisando como essa emissora de televisão se estrutura internamente e como ela se posiciona no âmbito da comunicação pública. O desafio da publicidade contemporânea: as relações de comunicação e as práticas de vida dos consumidores Autora: Natália Azevedo Coquemala (Mestranda, UNESP) A linguagem publicitária está fortemente presente no cotidiano dos consumidores, direta e indiretamente, seja pelos tradicionais meios de comunicação ou até mesmo gerando experiências mais concretas aos destinatários e, assim, expondo-os progressivamente ao consumo. Desta maneira, a proposta é entender como os profissionais estão atuando nessa nova forma de fazer publicidade, de impor tendências de consumo e adentrar as práticas de vida do consumidor. A construção discursiva na ficção televisiva: o “projeto caixa cênica” na telenovela a regra do jogo Autor: Thiago José de Souza (Mestrando, UNESP) A construção discursiva na ficção televisiva tem resultado em constantes aprimoramentos técnicos e estéticos, sendo o “Projeto Caixa Cênica”, implantado pela Rede Globo para a captação de cenas da telenovela A Regra do Jogo em que a estética resultante está ancorada num posicionamento de câmeras, numa concepção cenográfica e num trabalho de encenação específicos, a abordagem a ser analisada por este trabalho. Aplicativos de gerenciamento do consumo de seriados audiovisuais no contexto da distribuição sob demanda Autor: Octavio Nascimento Neto (Mestrando, UNESP) Os seriados disponibilizados através dos serviços de vídeo sob demanda, como Netflix, originaram uma nova forma de consumo de conteúdos audiovisuais. Este fator gerou mudanças no hábito dos telespectadores, acostumados com a programação em fluxo. A pesquisa pretende entender de que maneira aplicativos como TV Show Time e Series Guide se tornaram ferramentas para a organização do consumo desses seriados, como o agendamento dos episódios a serem assistidos e a possibilidade de compartilhamento de conteúdo de forma segmentada – episódio por episódio.
55
56 GP 23 – 18/05/2016 | 14:00-14:45 – Espaço Convergente 2
Asian Club (UFF) Coordenador: Afonso de Albuquerque (Doutor, UFF), Krystal Cortez (Doutoranda, UFF) O Asian Club é um grupo de estudos da Universidade Federal Fluminense (RJ) dedicado à discussão acerca das produções pop midiáticas da Ásia Oriental – séries de TV, filmes, animações, videoclipes, música pop e suas celebridades associadas, dentre outras demais. Seu propósito principal é o aprofundamento na compreensão de outros modos de concepção, produção, distribuição e consumo da cultura pop para além de uma perspectiva ocidental. A vingança na TV: “Revenge” e “City Hunter”, uma perspectiva comparada entre ocidente e oriente Autores: Alessandra Vinco (Mestranda, UFF), Daniela Mazur (Mestranda, UFF) Neste artigo, iremos investigar comparativamente como são construídas narrativas que abordam a vingança em ambas as perspectivas ocidental e oriental. Perante um olhar histórico e cultural e através da análise da estruturação narrativa, serão adotados como objetos de análise a série estadunidense “Revenge" e o drama sul-coreano "City Hunter". Dos fluxos de imagens e sonoridades asiáticas na mídia global: uma perspectiva desocidentalizante Autora: Krystal Cortez (Doutoranda, UFF) Partindo de uma perspectiva desocidentalizante no que tange a investigação dos fluxos de mídia no cenário global, o artigo se propõe a discutir o transito de imagens e sonoridades midiáticas produzidas no contexto dos países do Extremo Oriente. Buscase, dessa maneira, primeiramente, refletir sobre a produção e circulação global de gêneros e formatos midiáticos oriundos dos países do Leste Asiático. Dramas de televisão japoneses na internet brasileira: o caso de Atelier na Netflix Autora: Mayara Araujo (Mestranda, UERJ) O consumo de produtos televisivos através do Netflix é cada vez mais popular no Ocidente. Isso trouxe à tona discussões acerca dos formatos tradicional (onde o programador faz a grade de programação) e não-linear (onde o assinante escolhe quando e onde assistir). Entretanto, pouco se discute acerca das transformações que o Netflix pode causar no circuito de dramas de televisão japoneses no Ocidente, que, até então, é majoritariamente movimentado informalmente. Este artigo visa debater acerca dos modelos de consumo de dramas de TV no Brasil, valorizando o inovador caso de Atelier, o primeiro drama japonês co-produzidopelo Netflix.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
57 GP 25 – 18/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 3
PET-RTV – Programa de Educação Tutorial Interdisciplinar em Rádio & Televisão (UNESP) Coordenação: Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) O Projeto Interdisciplinar PET-RTV vem desenvolvendo desde 2011, no âmbito da Graduação em Comunicação Social (Jornalismo, Radialismo e Relações Públicas), Design e Artes, ações extracurriculares de ensino, pesquisa e extensão, para induzir mudanças e melhorias por meio da interdisciplinaridade. Além disso, tem conseguido manter crescente colaboração com os pós-graduandos do PPG em Mídia e Tecnologia, em atividades de pesquisa e desenvolvimento de formatos, linguagens audiovisuais e jogos digitais. Trata-se de um projeto tutorial de ensino-aprendizado e pesquisa que trabalha gêneros, formatos e linguagens para a produção de conteúdo digital sonoro, audiovisual informativo, artístico e educativo. SICOM-PET – Notícias & Audiovisual Autores: Daniela Giglio Leite (Graduanda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP), Daniela Giglio Leite, (Graduanda, UNESP), Catherine de Sá Paixão Teixeira, (Graduanda, UNESP), Mariana Gonçalves de Mesquita, (Graduanda, UNESP), Raquel Schmidt Ribeiro, (Graduanda, UNESP) O conteúdo do Portal SICOM-PET é voltado ao interesse de toda a comunidade acadêmica unespiana, pois cobre eventos, projetos e notícias que lhe dizem respeito. O foco principal se dá a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, pois o PET-RTV é composto por membros da referida unidade. Por outro lado, por se tratar de um site, o Portal é, do mesmo modo, disponível ao acesso do público externo à universidade e a qualquer pessoa interessada no conteúdo. O SICOM-PET é o principal veículo de comunicação do grupo PET-RTV com as comunidades internas e externas ao campus, logo, é uma ferramenta de assessoria e de divulgação de todas as atividades realizadas pelo projeto, dando visibilidade e amplitude ao que é produzido pelo grupo. Captação de recursos para projetos audiovisuais de tccs na universidade pública Autores: Janaina Leite de Azevedo (Mestranda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) Abordamos aqui uma proposta de solução ao problema do financiamento de projetos culturais audiovisuais, especialmente no âmbito da universidade, em forma de projetos de estudantes de graduação, pós-graduação e grupos de produção, que buscam formas de conseguir fomento para seus projetos por meio de financiamento público (em editais e leis de renúncia fiscal, que configuram-se como a maior parte dos aportes), financiamento privado (patrocínios e permutas de divulgação) e, atualmente, também na modalidade do financiamento coletivo. Nesta reflexão, apresentamos a hipótese de que existem recursos, mas falta capacitação profissional e intelectual aos indivíduos e coletivos.
58
GP 25 | PET-RTV – Programa de Educação Tutorial Interdisciplinar em Rádio & Televisão (UNESP) 18/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 3
Comunica-NER Autores: Mateus Filippini Caetano de Mello (Graduando, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP), Sillas Carlos dos Santos, (Graduando, UNESP), Leandro da Silva Freitas, (Graduando, UNESP), Bárbara Cristina Meireles Alves, (Graduando, UNESP) O projeto Comunica-NER é desenvolvido pelos membros do Projeto Interdisciplinar de Educação Tutorial de Rádio e TV (PET-RTV/UNESP) e atende um grupo de alunos do Núcleo de Ensino Renovado (NER). O objetivo principal das atividades desenvolvidas na escola da rede municipal de Bauru é de aproximar as crianças e adolescentes do NER, das linguagens e das técnicas para produção criativa de formatos audiovisuais, além de ensiná-los a fazer crítico das mídias e redes digitais. A tecnologia na segunda temporada de Black Mirror em Manovich Autores: Sandra Regina Silva (Mestre, UNESP), Antonio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP), Danilo Bressan RESSAN (Mestre, UNESP) O ambiente no episódio “Volto logo”, da série de TV Black Mirror remete a Manovich (2013) num mundo de softwares em constante fluxo e que são a interface para o mundo, para os outros, para a memória e para a imaginação conduzindo à reflexão sobre o que acontece com a mídia, na era da pós-revolução do software. No episódio é evidenciada a tensão do humano e software de um perfil humano em mídias sociais embarcado em um corpo sintético, idêntico ao do parceiro da protagonista e que interage a partir de um perfil das redes sociais. Laboratório Audiovisual PET-RTV Autores: Sillas Carlos dos Santos (Graduando, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP), Gabriela Moraes Montoro (Granduanda, UNESP), Leandro da Silva Freitas (Granduanda, UNESP), Rosa Rubin de Celis Lima (Granduanda, UNESP), Daniela Giglio Leite (Granduanda, UNESP), Catherine de Sá Paixão Teixeira (Granduanda, UNESP) O Laboratório Audiovisual é um grupo experimental de novos formatos e produtos, que reúne bolsistas e voluntários do Programa Interdisciplinar de Educação Tutorial de Rádio e TV (PET-RTV-FAAC-Unesp). O Laboratório Audiovisual propicia aos petianos, a pesquisa acadêmica mesclada com experimentos criativos e profissionais compatíveis com as exigências atuais da produção audiovisual convergente. Os temas pesquisados e debatidos são os novos gêneros e formatos audiovisuais, e recursos como a interatividade e a transmidiação.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
59 GP 26 – 19/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Multiplataforma
VerDI – Vertentes do Design de Interação (UNIARA) Coordenação: Paula Toledo Palomino (Mestre, UNIARA) O grupo de pesquisa VerDI – Vertentes do Design de Interação é um grupo novo que começou sua estruturação no ano de 2015, vinculado ao Centro Universitário de Araraquara (UNIARA), idealizado pela coordenadora profa. Me. Paula Toledo Palomino, numa ação conjunta com os professores dos cursos de Design Digital e Jogos Digitais (lançado em 2016 na instituição). O grupo visa aplicar a visão mais ampla do Design de Interação nos estudos dos mais modernos artefatos tecnológicos e sua interação com as pessoas, não limitando seu foco apenas à uma derivação dos estudos de IHC. Acabou a pizza! Como conduzir um processo de design participativo (DP) para o desenvolvimento de uma plataforma online para discussão e votação sobre os orçamentos da cidade Autores: Adeline Gil (Doutoranda, UNICAMP / UNESP) , Antonio Lourenço (Graduação, UNESP / ESAMC) Desde os anos 1980, com as experiências escandinavas em design participativo (DP), a questão deixou de ser “como projetar para atender pessoas” e passou a ser: “como possibilitar que as pessoas projetem seus próprios sistemas”. Hoje, também chamado de co-design, o processo de DP tem se popularizado, principalmente com a cultura maker. Nesse trabalho são descritas diversas maneiras de engajar o cidadão em um processo de DP, com base em referências nacionais e internacionais. Esse levantamento de técnicas, táticas e estratégias de engajamento será a base para o processo de DP dos primeiros protótipos da plataforma “Acabou a Pizza”. O círculo mágico nos MMORPGs: barreiras borradas – como a vida virtual se mistura e se torna parte da vida real Autora: Paula Toledo Palomino (Mestre, UNIARA) O presente artigo analisa sob os aspectos socioculturais a inter-relação dos jogadores de MMORPGs no contexto do universo virtual e como essa relação afeta a vida real da pessoa. Toma-se como estudo de caso um jogo que vem ganhando bastante espaço dentro do gênero, Final Fantasy XIV: A Realm Reborn , acompanhando e catalogando o desenvolvimento de uma Free Company (termo utilizado ingame para designar um grupo de jogadores com interesse em comum que juntos se auxiliam dentro do jogo) enquanto micro espelho de nossa sociedade, buscando demonstrar os efeitos e os reflexos dessas interações no mundo real.
60
GP 26 | VerDI – Vertentes do Design de Interação (UNIARA) 19/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Multiplataforma
O poder feminino nas obras do Studio Ghibli Autor: Daniel Robledo (Mestre, UNIARA) O Studio Ghibli é um estúdio japonês de animação de fama mundial. Hayao Miyazaki é co-fundador e um de seus principais diretores. Boa parte dessa fama se deve à repercussão que a obra A viagem de Chihiro, dirigida por Miyazaki, alcançou globalmente ao conquistar o Oscar de melhor animação em 2003. A obra ajudou a revelar ao ocidente particularidades da cultura oriental, a riqueza da animação japonesa e a força da protagonista, uma aparentemente frágil menina que combate desafios estarrecedores. Diferentemente do tradicional na cultura pop, as animações do Ghibli costumam ser protagonizadas por heroínas, e não por heróis. Imaginários urbanos: análise da representação fotográfica da série “Free!” Autora: Michele Delbon Silva (Mestranda, UFSCar) O presente artigo visa analisar o imaginário urbano da série animada de 2013 “Free!” através da análise fotográfica e do relato de lugares e espaços da narrativa e da reconstrução destes espaços por fãs que se aventuram pelas paisagens do local que inspirou a cidade imaginária da série. Visa também uma análise de elementos da série sob a perspectiva de Pasolini no que se refere a elementos visuais se fundem na narrativa como uma “realidade imaginada”.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
61 GP 27 – 19/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Convergente 1
CAT – Cultura Audiovisual e Tecnologia (UFES) Coordenação: Daniela Zanetti (Doutora, UFES) Frente a um cenário que se caracteriza por processos de hibridização e de rompimento de fronteiras entre diferentes mídias e distintas indústrias culturais, o Grupo de Pesquisas em Cultura Audiovisual e Tecnologia (CAT) conduz estudos que buscam identificar e compreender dinâmicas narrativas e modos de representação em obras audiovisuais específicas, alicerçando-se em abordagens teóricas e metodológicas que agregam: i) o conceito de campo vinculado ao arcabouço teórico proposto pelo sociólogo Pierre Bourdieu, no sentido de compreender como se organizam os campos de produção audiovisual em um determinado contexto, e como uma conjunção de forças pode ser determinante na configuração interna dos produtos audiovisuais em questão, suas abordagens e delineamentos; ii) as dinâmicas comunicacionais contemporâneas como sendo marcadas pela convergência midiática, pela transmídia e pelo deslocamento/ migração tanto dos produtos/conteúdos audiovisuais quanto de seus públicos/ espectadores, principalmente em direção à Internet; e iii) uma dimensão territorial propriamente dita, pautada pela lógica das indústrias culturais, que contextualiza o próprio lugar da produção audiovisual e seus agentes envolvidos. A ficcção seriada latino-americana: narrativas do brasil em produções da HBO Autor: Heitor de Oliveira Andrade (Graduando, UFES) O trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa que tem como objetivo analisar a produção seriada ficcional contemporânea na América Latina, com foco em séries do canal HBO Latino produzidos no Brasil, observando novos modos de representação do contexto social em narrativas seriadas brasileiras. Para tanto, traz a análise de duas séries da HBO Brasil, “Psi” (2013) e “Magnifica 70” (2015), buscando conhecer essa nova configuração do campo de produção ficcional televisiva a partir de canais fechados, bem como as especificidades dessas obras no que concerne às suas formas narrativas. Ficção seriada na tv aberta brasileira: alguns (novos) desdobramentos Autora: Melina Galante (Graduado, UFES) O presente estudo traz à luz, sob o fluxo de compartilhamento e intercâmbio de informações e conteúdos, a incorporação da complexidade narrativa e de inovações de linguagem aos conteúdos produzidos na televisão brasileira. Foram pinçadas três produções da Rede Globo de Televisão, exibidas na faixa das 23 horas, sendo elas as minisséries O canto da sereia (2013) e Amores Roubados (2014) e o remake de O Rebu (2014). Tais obras ainda se destacam pelo uso de mecanismos transmídia, de modo a possibilitar experiências de convergência de conteúdo entre TV e internet, área que ainda se estabelece na televisão aberta brasileira.
62
GP 27 | CAT – Cultura Audiovisual e Tecnologia (UFES) 19/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Convergente 1
Plataforma mediacenter: dispositivo de exibição de áudio, vídeo e imagens - padrões para desenvolvimento baseada em Linux Autor: Júlio Martins (Doutorando, UFES) O presente trabalho descreve (brevemente) uma lacuna no meio educacional, especialmente acadêmico, de meios consistentes de exibição de conteúdo multimídia em atividades didáticas (em sala de aula), e tenta demonstrar as tentativas de superálas ao longo dos últimos 20 anos. Como resultado dessa pesquisa foi desenvolvido um sistema operacional baseado em Linux, para computadores tipo PC, até mesmo obsoletos para outras funções, mas não para a finalidade de exibição de conteúdo multimídia. Este trabalho concentra-se no detalhamento das necessidades que uma plataforma deve atender para uso como suporte às atividades didáticas para que programadores possam desenvolver e/ou montar sistemas operacionais baseados em LINUX com mesmas características. Documentação em vídeo no meio acadêmico e científico: estudos das melhores práticas para captação e edição de vídeos de aulas, palestras, conferências com vistas à distribuição online Autor: Júlio Martins (Doutorando, UFES) O presente trabalho consiste numa breve análise de como a documentação, em vídeo, de eventos acadêmicos e científicos, para distribuição online, vem sendo feita; que tipo de problemas técnicos os vídeos têm apresentado e como isso contribui, positiva ou negativamente, para a divulgação tanto das pesquisas mais recentes, em quaisquer áreas, como também para a auxílio didático (extra-classe) nos mais diversos assuntos. Adicionalmente apresentamos o resultado parcial de uma pesquisa que envolveu a gravação de todas as aulas de uma disciplina na pós Graduação (TIDD-PUC-SP - da Profa. dra. Lúcia Santaella) bem como palestras e seminários, nacionais e internacionais, promovidos pelo TIDD.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
63 GP 28 – 19/05/2016 | 10:45-12:15 – Espaço Convergente 2
GrAAU – Grupo de Análise do Audiovisual (UNESP) Coordenação: Leticia Affini (Doutora, UNESP) Grupo de Análise do Audiovisual (GrAAu), realiza atividade de pesquisa na área de comunicação relacionada ao audiovisual com ênfase em questões contemporâneas relativas ao ciberespaço e a cibercultura. Pretende-se formar pesquisadores; incentivar e sistematizar a produção científica dos estudantes envolvidos; publicar os resultados das pesquisas do grupo em artigos, livros e intervenções em congressos e similares, além de ampliar o intercâmbio entre pesquisadores da área, viabilizando a promoção de eventos ligados ao grupo e à linha de pesquisa. De forma mais ampla, aborda os procedimentos de criação, os modos de expressão e a linguagem audiovisual, tendo em vista a especificidade dos meios e suas inter-relações, linguagens, processos, discursos, políticas e estéticas que as produzem. Abriga a reflexão sobre a produção em áudio e audiovisual, atentando-se para seus aspectos documentais, ficcionais e poéticos. Elaboração e gestão de estratégias narrativas para mídias digitais Autora: Leticia Affini (Doutora, UNESP) As realizações narrativas não se esgotam na televisão. A produção de conteúdo expandido, multimídia e transmídia ampliam os universos ficcionais e os transformam em ambientes participativos e imersivos. Considerando-se as linguagens específicas das mídias que compõem o universo, busca-se estudar o processo de adaptação do conteúdo para as diferentes plataformas midiáticas. Tem-se para a revisão bibliográfica os seguintes autores: Jenkins, Manovich, Gosciola, Lúcia Leão e Scolari, pelos estudos de transmídia; Santaella, Décio Pignatari e Júlio Plaza, por abordarem questões relacionadas à adaptação, tradução intersemiótica e recriação. A estrutura temporal na narrativa complexa: estudo de caso da série “How to Get Away with Murder” Autora: Heidi Piva (Graduanda, UNESP), Letícia Affini (Doutora, UNESP) A inclinação das narrativas seriadas em direção à complexidade levanta a seguinte questão: o espectador atual está mais disposto a aceitar uma narrativa onde os elementos de começo, meio e fim estejam rearranjados? A partir da estrutura de investigação em três coordenadas proposta por Bordwell, construiu-se uma matriz utilizando as categorias: sequência; tempo; espaço; personagem e ação. Propõe-se uma análise temporal da obra de ficção seriada "How to Get Away With Murder”, através da desconstrução dos episódios. Buscar-se-á a compreensão de sua estrutura temporal, bem como a análise de seus aspectos composicionais e estilísticos.
64
UOL Tab: a grande reportagem revisitada Autoras: Jaqueline Pereira (Graduada, UNESP), Letícia Affini (Doutora, UNESP) A convergência midiática influencia diretamente na reformulação do gênero grande reportagem. Jenkins e Canavilhas assinalam as modificações provocadas por esse fenômeno nas modalidades do jornalismo. A plataforma UOL Tab, desenvolvida pelo portal de notícias UOL, surge com o propósito de convergir diferentes mídias. O presente estudo faz uma análise do objeto e assinala de que forma as características definidoras do gênero, como texto longform e abordagem aprofundada dos temas, estão evidenciadas. A metodologia utilizada é a técnica de observação direta intensiva com apoio de entrevista estruturada. Diante disso, confirma-se a classificação do UOL Tab como gênero jornalístico grande reportagem multimídia. A repercussão da batalha de nova york no universo marvel Autoras: Laís Fermino (Mestranda, UNESP), Letícia Affini (Doutora, UNESP) A Marvel utiliza as mais variadas mídias para conectar suas histórias em um todo maior, oferecendo ao consumidor uma narrativa diferenciada, complexa e inovadora no mercado audiovisual. Emerge assim, o universo transmídia. Observa-se que o ato narrativo “A Batalha de Nova York” ocorre no filme Vingadores I e repercute em Capitão América II, como também na série Agentes da SHIELD. A partir desse cenário e com o auxílio dos conceitos de H. Jenkins busca-se analisar como ocorre o entrelaçamento narrativo da “A Batalha de Nova York” nos diferentes conteúdos disponibilizado pela Marvel. O espaço como meio comunicativo: “Meia-Noite em Paris” e a representação do espaço urbano em Woody Allen Autor: Lucas Lourenço (Graduando, UNIFEV), Laura Cimino (Doutor, UNIFEV) Este trabalho investiga como a imagem cinematográfica constrói espacialidades, que representam a dimensão comunicativa do espaço. Propõe-se, empiricamente, a análise do longa-metragem “Meia-Noite em Paris” (2011), de Woody Allen. O cineasta deu destaque à imagem urbana, em filmes nos quais as cidades e suas diferentes dinâmicas constroem significações, revelando que a função da urbe não se restringe ao simples suporte ou mero cenário espetacularmente midiatizado. Os núcleos urbanos tornamse mediadores ativos da informação fílmica, moldando a ação do enredo por meio de novos signos e linguagens. Toma-se por base conceitual a “imagem urbana como reminiscência”, de Lucrécia Ferrara (1990).
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
65 GP 29 – 19/05/2016| 11:30-12:15 – Espaço Convergente 3
INTERFACES – Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação, Informação, Design e Artes (UFAM) Coordenação: Gilson Vieira Monteiro (Doutor, UFAM) O Grupo de Estudos e Pesquisa em Comunicação, Informação, Design e Artes (Interfaces) possui doze anos de atividades, considerando em suas pesquisas os elementos dos pensamentos complexo e sistêmico, a medida da recursividade entre natureza e sociedade, à qual acrescem os fluxos e as tecnologias de comunicação e informação como elemento primordial para compreender as multiplicidades acionadas. O Interfaces estuda a comunicação do ponto de vista dos Ecossistemas Comunicacionais, que são vistos enquanto perspectiva do olhar, cuja razão de interdependência entre os vários sistemas realizam conexões internas e externas, em constante movimento. O grupo considera as tecnologias que mediam relações espaciais e temporais, seja através do deslocamento físico ou da transmissão de mensagens, ao mesmo tempo em que se fixa no campo da comunicação voltado para as múltiplas realidades amazônicas. O INTERFACES e a criação do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação Autores: Gilson Vieira Monteiro (Doutor, UFAM), Daiana dos Santos Gualberto (Mestranda, UFAM), Flávia Marina Oliveira Moura (Mestranda, UFAM), Laize Minelli Ferreira da Silva (Mestranda, UFAM) O trabalho apresenta as contribuições do grupo de estudos e pesquisa em comunicação, informação, design e artes (Interfaces) no processo de criação do Programa de PósGraduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Grupo de pesquisa INTERFACES: aspectos históricos e suas contribuições para pesquisa em comunicação na Amazônia Autores: Gilson Vieira Monteiro (Doutor, UFAM), Adriano Silva Rodrigues (Mestrando, UFAM), Raphael Bonini Alves (Mestrando, UFAM), Suzan Martins Monteverde (Mestranda, UFAM) O artigo descreve a história de doze anos do grupo Interfaces, na construção e configuração de trabalhos relevantes à pesquisa na região Amazônica. A fim, de revisar os projetos desenvolvidos que envolvem parcerias realizadas no âmbito da produção e disseminação científica e na formação de conceitos, como: os Ecossistemas Comunicacionais. A metodologia executada foi documental, bibliográfica e coleta de dados, por meio de atas, documentos e artigos publicados.
66 GP 30 – 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Futuros Imaginados
GEMInIS – Grupo de Estudos sobre Mídias Interativas em Imagem e Som (UFSCar) Coordenação: João Carlos Massarolo (Doutor, UFSCar) O Grupo de Estudos sobre Midias Interativas em Imagem e Som - GEMInIS / UFSCar (http://www.geminis.ufscar.br/) foi criado em 2002, certificado pelo CNPq, sob a coordenação do prof. Dr. João Carlos Massarolo, vinculado ao Programa de PósGraduação em Imagem e Som da UFSCar. Sua missão consiste na transferência de conhecimento produzido em suas pesquisas para o campo social. O grupo desenvolve o Projeto de Pesquisa “Laboratório de Pesquisa sobre a Produção Seriada Audiovisual Brasileira para Plataformas Transmídia”, aprovado pelo Edital MCTI/CNPQ/MEC/ CAPES Nº 22/2014. Letramento transmídia: um estudo das práticas de formação de professores Autora: Naiá Sadi Câmara (Dioutora, UNIFRAN) Este projeto de pesquisa objetiva criar o Laboratório de letramentos transmídia voltado para professores em exercício no ensino básico da rede pública do estado de São Paulo, a fim de permitir atividades de formação continuada que auxiliem na melhoria da competência comunicativa desses profissionais e também os auxilie na produção de objetos de aprendizagem multimodais para multiplataformas. Estabelecemos o escopo da pesquisa sobre a relação entre educação, entretenimento e mídias, compreendendoos no tripé: formação profissional, práticas pedagógicas e novos letramentos. Junho, 2013: o acontecimento discursivo transmídia Autor: Gustavo Padovani (Mestrando, UFSCar) As manifestações ocorridas em junho 2013 no Brasil foram marcadas por uma grande produção de conteúdo em diversas plataformas por usuários, mídias alternativas e mídias tradicionais. Partindo dessa premissa, a pesquisa pretende analisar como alguns desses conteúdos produzidos pela Mídia Ninja, Rede Globo e diversos usuários do You Tube circulam entre si, promovendo um acontecimento discursivo transmidiático. A nova grande mídia: um estudo sobre bloggers, youtubers, instagramers Autora: Giovana Milanetto (Mestre, UFSCAR) Através da observação de como se dá a conversação em redes e a emergência dos novos comunicadores neste contexto composto pelos blogs e plataformas sociais, observa-se o surgimento dos novos canais de comunicação, viabilizados pelo individualismo em rede (WELLMAN, 2002;2012) e pelo agrupamento em torno destes novos comunicadores, cujas redes de pessoas interessam-se, entre outros assuntos em comum, pelo consumo do personagem de si que o novo comunicador cria constantemente. Com a análise dos conteúdos produzidos por três comunicadoras cujo foco temático é estilo de vida e
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 30 | GEMInIS – Grupo de Estudos sobre Mídias Interativas em Imagem e Som (UFSCar) 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Futuros Imaginados
beleza observa-se como se cria e se espalha a personagem de si por todas as plataformas comunicacionais contemporâneas. Rede de fãs: um estudo sobre podcasteros de Game of Thrones Autora: Cíntia Maria Murta (Mestranda, UFSCAR) Conhecida como a Era das Conversas (MARTEL, 2015), a atualidade é marcada pela comunicação horizontal, baseada na conectividade entre as pessoas e suas redes de interesse. Esse cenário reconfigura a paisagem midiática a partir de novos ambientes, como o podcast. A presente pesquisa investiga o conteúdo de Podcasteros, produzido por uma rede de fãs brasileiros do seriado televisivo Game of Thrones (HBO, Estados Unidos, 2011- atual). Netflix e a prática de binge watching: o futuro da ficção seriada Autora: Carolina Ribeiro Rezende (Mestranda, UFSCar) Atualmente, a distribuição de conteúdo online é realizada por meio da tecnologia de streaming, o chamado serviço de vídeo sob demanda (video on-demand – VOD). A presente pesquisa pretende analisar as séries House of Cards e Better Call Saul, que tiveram suas temporadas disponibilizadas na plataforma da Netflix, com o objetivo de estudar as novas práticas dos telespectadores de assistir suas séries favoritas por meio do binge watching. Universo cinematográfico Marvel – desafios de múltiplas abordagens em multiplataformas Autor: André Emilio Sanches (Mestre, UFSCar) O grande sucesso do Universo Cinematográfico Marvel, tem causado reflexos nas demais produções do grupo de entretenimento, desde novos licenciamentos até um redesenho completo do universo narrativo das publicações do ramo de quadrinhos do grupo. Analisa-se se tais ações, de produtores e fãs, são rumo a convergência narrativa em multiplataformas ou a preponderância da cinematográfica sobre as outras, e quais seus efeitos. Parafernalha: estudo de um modelo de negócios para a produção de webséries Autora: Gabriela Trombeta (Graduanda, UFSCar) Com a democratização da postagem de conteúdos na internet, as webséries vêm ampliando o mercado de produção audiovisual e provocando a expansão das estruturas seriadas televisivas para as plataformas digitais. Neste sentido, a pesquisa voltou-se ao estudo do canal Parafernalha, e da network Paramaker, realizando uma reflexão sobre a estrutura episódica de uma websérie atual e um novo modelo de negócios.
67
68 GP 24 – 19/05/2016 | 14:00-15:45 – Espaço Convergente 1
ISC – Interfaces Sociais da Comunicação: Midias e Educação, Políticas e Culturas (UFU) Coordenação: Mirna Tonus (Doutora, UFU), Adriana Cristina Omena dos Santos (Doutora, UFU) O grupo Interfaces Sociais da Comunicação: Midias e Educação, Políticas e Culturas (ISC/ UFU), formado em 2009 e certificado pelo CNPq, é liderado pelas autoras, contando com a participação de vários docentes do programa de Pós-Graduação em Tecnologias, Comunicação e Educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Está vinculado à área das Ciências Sociais Aplicadas, especificamente Comunicação. Contempla a interdisciplinaridade em sua produção e abrange estudos/produtos sobre as múltiplas interfaces sociais da comunicação, junto a docentes e discentes. Final Fantasy XV: a nova aposta multiplataforma da franquia Autoras: Maria Tereza Batista Borges (Mestranda, UFU), Mirna Tonus (Doutora, UFU) Este artigo traz um compilado de um trabalho de conclusão de curso que analisou a transmediação da franquia de videogames Final Fantasy, com base nas teorias da cibercultura, apresentado em 2014. Os conceitos foram retomados para a análise de um novo jogo da franquia, Final Fantasy XV, lançado em março de 2016, que apresenta uma proposta totalmente transmídia e multiplataforma. Vista-se: engajamento social nas mídias sociais veganas Autoras: Marina Colli de Oliveira (Mestranda, UFU), Mirna Tonus (Doutora, UFU) Veganismo é a luta pelos direitos animais a partir da exclusão do consumo de produtos de origem animal ou que utilize animais em seu processo produtivo e, enquanto causa social, acaba por se tornar objeto de discussão nas mídias sociais. Desejamos entender como um dos maiores difusores veganos, o Vista-se, enquanto Facebook, Twitter e portal, promove engajamento social relacionado ao veganismo. “My name is Lizzie Bennet”: uma análise da adaptação transmídia de orgulho e preconceito Autoras: Clarice de Freitas Sousa (Mestranda, UFU), Mirna Tonus (Doutora, UFU) Na adaptação do livro Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, para a websérie transmídia The Lizzie Bennet Diaries, a personagem principal inicia um vlog no Youtube, acompanhado por vários spin-offs, sites e contas nas mídias sociais, que mostram o desenvolvimento de outros personagens. Pretende-se realizar o estudo devido ao alcance das proposições e a visualização do desenvolvimento da história, a partir da mudança de suporte e do conceito de cibercultura.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
69 GP 31 – 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Convergente 2
ENTELAS – Grupo de Pesquisa em Televisáo, Imagem, Teoria e Recepção (UFF) Coordenação: Felipe Muanis (Doutor, UFF) A pesquisa desenvolvida pelo ENTELAS: grupo de pesquisa em televisão, imagem, teoria e recepção, é sobre televisão e seu diálogo com suas teorias, muitas delas a partir da década de 1970. Questiona-se a totalidade de conceitos genéricos, aplicáveis aos diferentes países, especialmente à ideia de qualidade na televisão. Entendemos a dificuldade de fazer uma teoria genérica de televisão devido às enormes diferenças entre os países, suas televisões, suas distintas relevâncias culturais, suas políticas e corporações e suas influências em seus discursos de recepção. A pesquisa busca entender essas diferenças, dialogando com outras televisiografias e possibilitando outros olhares sobre as teorias de televisão já consolidadas. No campo do transmídia, é necessário entendê-lo não apenas como conteúdo mas sobretudo como um fenômeno indissociável das transformações pelas quais passa a televisão, o cinema e as mídias digitais – além de inúmeras possibilidades de conteúdos satélites em mídias não audiovisuais - bem como o seu potencial em evidenciar aprofundamentos nas discussões midiáticas, presente desde a discussão de público e conteúdo, até o suporte, gêneros e constituição de diferentes possibilidades imagéticas, também como distintos processos de fruição e espectatorialidade, modalidades distintas de audiência, representação e relações sociais, ampliando seu foco e relevância. Crowdfunding: um modelo de negócio viável para as séries de TV brasileiras? Autora: Paula Weiss de Souza (Graduanda, UFF) Este artigo busca refletir sobre o potencial do modelo crowdfunding enquanto mecanismo de financiamento e, principalmente, enquanto ferramenta de validação de mercado para séries televisivas independentes brasileiras. Considerando a atual relação de dependência que a produção de séries possui com políticas de financiamento estatais, analisando o recente sucesso de séries estrangeiras a partir de plataformas digitais de crowdfunding, e observando o crescimento dessa prática de financiamento coletivo em diversas iniciativas de produção no setor audiovisual brasileiro, a proposta é perceber como e, até que ponto, este modelo de negócios seria interessante para a produção televisiva independente nacional. A FANFIC reinserida no universo narrativo original Autora: Rosane Svartman (Doutoranda, UFF) A fanfic é um gênero narrativo que parte da apropriação, sem fins lucrativos, de personagens e enredos de filmes, programas de televisão, livros, etc., para a produção, de obras “originais”. De acordo com Henry Jenkins (2013), o objetivo destas obras é o próprio público, fãs que são na verdade pares dos autores das fanfics. Em 2015, o
70
programa televisivo Malhação Sonhos (2014/2015) trouxe duas fanfics para dentro da narrativa da temporada através de um projeto que envolveu milhares de contribuições de fãs. A partir desta experiência empírica este artigo pretende discutir qual o valor desta troca para ambos os lados e como esta experiência é também uma estratégia da televisão hegemônica de esgarçar a fronteira da autoria como forma de sobrevivência. A segunda tela no programa Superstar Autor: Adriano Chagas (Mestrando, UFF) O processo de convergência tecnológica e a atual onipresença de dispositivos móveis portáteis como os smartphones configuram um desafio adicional para os realizadores de produtos audiovisuais, na busca pelo engajamento de seus públicos e a ampliação da audiência. Este trabalho tem como objeto de análise o aplicativo do reality show Superstar, da Rede Globo, na condição de plataforma de suporte à interatividade e à oferta de conteúdos exclusivos e complementares aos veiculados na televisão aberta. A proposta é ampliar a reflexão sobre as estratégias de disseminação de produtos de entretenimento em sistemas multiplataforma e a expansão do uso de aparelhos de telefonia celular para esta finalidade, a partir do referencial teórico fornecido por autores como Henry Jenkins, Carlos Alberto Scolari, André Lemos e Marshall McLuhan. Sujeitos flutuantes queer: uso transmidiático na telenovela Autora: Juliana Bravo (Mestranda, UFF) Este trabalho tem o objetivo de apontar algumas estratégias de uso transmidiático para personagens queer nas ficções televisivas brasileiras. Considerando rara a criação de conteúdos originados destes personagens nas telenovelas nacionais, recursos como o cross-over ou o desenvolvimento de interprogramas poderiam exemplificar maior abertura das narrativas por parte das emissoras de TV aberta no Brasil a temas como gêneros e sexualidades e desmistificar a existência de um armário televisivo. Portanto, é necessário compreender os novos modelos de narrativas, práticas de consumo e lógicas televisivas. Nomes como John Caldwell, Henry Jenkins, Eve Sedgwick e Richard Dyer servirão de base teórica.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
71 GP 32 – 19/05/2016 | | 14:00-15:30 – Local: Espaço Convergente 2
Grupo De Pesquisa Produção e Pesquisa em Arte (PUC-Campinas) Coordenação: Paula Almozara (Doutora, PUC-Campinas) Este grupo criado em 2010 realiza pesquisa em artes visuais tendo como base a produção artística, de modo a refletir sobre os processos de criação. Os projetos abrangem as questões da arte contemporânea, no que diz respeito às linguagens poéticas, aos sistemas e aos processos, estudando o fazer artístico e suas formas de instauração. A produção realizada pelo Grupo tem sido apresentada em exposições qualificadas e em eventos acadêmicos/científicos/culturais nacionais e internacionais. Nesse sentido, os pesquisadores tem se empenhado em participar de atividades de impacto na área como na organização de Simpósios no Encontro da ANPAP (Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas), participação em Congressos Internacionais como o CSO da FBAUL (Lisboa), divulgação da pesquisa em periódicos qualificados pelo WebQualis/Capes e realização de exposições. A formação de jovens pesquisadores também é evidenciada pelas orientações de IC e a continuidade dessas pesquisas em PPGs. Entre objetos, tempos e lugares: narrativas flutuantes Autora: Luisa Paraguai (Doutora, PUC-Campinas) O Projeto de Pesquisa busca investigar operações computacionais entre bancos de dados, para contrapor lógicas e percursos nas cidades e pensar sobre os modos contemporâneos de construir o nosso cotidiano. Retomam-se nesta investigação prática-teórica alguns autores como Rodaway (2011), Henshaw (2014) e Barbara e Perliss (2006) para contextualizar modos de uso do espaço como constructo de relações sensoriais, e o desenvolvimento de narrativas através das tecnologias digitais de mapeamento e sensoreamento. As exposições e a poética contemporânea: do cubo branco aos espaços urbanos Autora: Márcia Eliane Rosa (Doutora, PUC-Campinas) A pesquisa busca compreender os aspectos relativos aos espaços ocupados pelas exposições contemporâneas dentro do contexto da arte. Enfatiza o lugar tradicionalmente designado para apresentação e recepção das obras e seus múltiplos tipos de manifestações, designado como “cubo branco”, e a relação que estabelece com os espaços urbanos e a vida cotidiana. A reflexão se dá sob a teoria dialética entre o espaço concebido e o espaço vivido na sociedade urbana.
72
GP 32 | Grupo De Pesquisa Produção e Pesquisa em Arte (PUC-Campinas) 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Local: Espaço Convergente 2
Paisagem, memória e ficção: poética e processos (foto)gráficos Autora: Paula Almozara (Doutora, PUC-Campinas) O projeto de pesquisa intitulado "Paisagem, memória e ficção: poética e processos (foto)gráficos" pretende dar prosseguimento a uma reflexão sobre a paisagem como constructo e sua relação com a memória e a ficção, por meio de linguagens estruturadoras de poéticas visuais contemporâneas e que se relacionam com a ideia de (foto)gráfica, definida aqui, inicialmente, como uma junção das potencias artísticas, materiais, técnicas, culturais e históricas que abarcam a fotografia, os processos gráficos e os múltiplos. Considerando, assim, como elementos técno-poéticos a serem trabalhados nesta pesquisa, desde a fotografia - seja a analógica e/ou digital -, a gravura tradicional e outros elementos pertinentes à indústria gráfica até o uso de processos tecnológicos de baixa e alta complexidade e que, enfim, imbricados, colaboram para a instauração da obra de arte, abarcando o que determina a linha de pesquisa na qual estou inserida e que parte de "estudos e práticas interdisciplinares" apoiadas por "linguagens discursivas e poéticas" implicadas, desse modo, "na e pela relação do sujeito com os processos estéticos, culturais, históricos". O corpo em primeiro plano: o sentido háptico em imagens produzidas por novas tecnologias de câmeras vestíveis e seus usos na arte Autor: Tarcisio Torres Silva (Doutor, PUC-Campinas) Este projeto procura compreender a produção imagética realizada por novas tecnologias portáteis de captação de imagens, cujas características principais são o ângulo em primeira pessoa, alta definição e proximidade com o corpo dos usuários. Entre tais tecnologias, estão pequenas câmeras de ação como a GoPro e micro-câmeras que, acopladas ao corpo, produzem vídeos e fotos do cotidiano do usuário, como a Narrative Clip. A tecnologia de câmera vestível (wearable camera technology) está presente nas Artes Visuais deste os anos 80, quando artistas pioneiros propunham novas formas de estética envolvendo a performance e o questionamento da proliferação de câmeras de vigilância na vida moderna. Com o advento agora dessas pequenas câmeras em escala comercial, cria-se uma nova estética em rede, voltada para a ação, a imagem de si e a produção de arquivos. Nesse campo, a arte também dialoga por meio de apropriações estéticas, fundamentalmente no que diz respeito às experiências do corpo e à exploração do háptico (tato). Para muitos autores, este sentido está ligado à politização das imagens, por promover maior aproximação e engajamento do espectador. Da mesma forma, a arte produzida com esses equipamentos pode explorar seu potencial para produção de imagens hápticas, politizando um espaço de produção de imagens dominado por práticas sugeridas comercialmente.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
73 GP 33 – 19/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Futuros Imaginados
Hiperlab – Laboratório de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem (UFSC) Coordenação: Alice Theresinha Cybis Pereira (Doutora, UFSC) O Hiperlab – Laboratório de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem está vinculado aos cursos de Graduação e Pós Graduação em Design do Departamento de Expressão Gráfica (CCE-UFSC). O laboratório tem sua origem em 1997 com a aprovação do projeto PROIN/CAPES para o desenvolvimento do Visual GD (hipermídia para aprendizagem de Geometria Descritiva) que permitiu a aquisição dos primeiros equipamentos. As Profas. Alice Theresinha Cybis Pereira, PhD e Vania Ribas Ulbricht, Dr. foram as fundadoras do Hiperlab. O Hiperlab tem por missão contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento de hipermídias facilitando o acesso da sociedade à tecnologia educacional. Visa, a partir de seus objetivos estratégicos, aplicar métodos de projeto e avaliação âmbito do desenvolvimento de hipermídias, tendo em vista aspectos relativos à usabilidade, à experiência do usuário, à abordagem pedagógica e a acessibilidade. As hashtags como expressão da cultura transmidiática Autor: André Luiz Sens (Mestre, UFSC) A qualidade folksonômica das hashtags e de suas outras apropriações e/ou configurações estéticas e semânticas reforçam as complexas, imprevisíveis e orgânicas relações socioculturais envolvendo a participação, o engajamento, a multimodalidade e a coletividade. Esse artigo pretende, portanto, através de uma análise exploratória, identificar e discutir como esses marcadores se transformaram em um significativo representante da cultura transmidiática. Design transmídia: em busca de definições Autores: Alice Theresinha Cybis Pereira (Doutora, UFSC), André Luiz Sens (Mestre, UFSC) Aproximações entre transmidiação e design por teóricos e profissionais não é algo incomum. Alguns inclusive avançam introduzindo o conceito “design transmídia” com o intuito de caracterizar práticas e processos de design inseridos no cenário transmidiático. Isso não garante, entretanto, uma definição consistente de suas especificidades. Este artigo propõe analisar as abordagens do termo “design transmídia” e suas equivalências. Análise de usabilidade da presença multiplataforma do Globosat Play Autores: Fernanda de Souza Pimentel Teixeira (Graduanda, UDESC), André Luiz Sens (Mestre, UFSC) Os programas e demais conteúdos televisuais ampliaram os limites do aparelho televisor e agora estão inseridos também em outros contextos de consumo, principalmente por conta da rápida evolução dos dispositivos móveis. Diante dessa realidade, as emissoras passaram a reavaliar seus modelos de negócio e a incorporar outras plataformas de distribuição de conteúdo. Este artigo propõe análisar a usabilidade a partir das heurísticas de Nielsen, avaliar a experiência de uso do aplicativo Globosat Play em diferentes dispositivos.
74 GP 34 – 19/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 1
GPAES – Grupo de Pesquisa em Alfabetização e Educação de Surdos (UFES) Coordenação: Ednalva Gutierrez Rodrigues (Doutora, Ufes) O Grupo de pesquisa em alfabetização e educação de surdos (Gpaes) tem como objetivo contribuir com as discussões atuais a respeito da alfabetização e educação de estudantes surdos. Possui duas linhas de pesquisa: a)Educação e mídia: leitura e escrita audiovisual – tem como objetivo investigar a apropriação da linguagem constituída por imagem e som. Refletir sobre a interface entre comunicação e educação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão; b) Material bilíngue na alfabetização de crianças surdas – Tem como objetivo pesquisar os processos de ensinoaprendizagem na alfabetização de surdos no que se refere à currículo, metodologia e produção de material na perspectiva bilíngue. Linguagem audiovisual na construção de glossário em libras Autores: Adama Ouedraogo, (Doutor, GPAES-CNPQ), Ericler Ouedraogo, (Mestre, UFES) Esta pesquisa trata da acessibilidade de pessoas surdas na realização audiovisual. Discutimos formas alternativas de produção e percepção audiovisual. Adotamos, como metodologia a pesquisa qualitativa com análise de dados visuais. Como ponto de partida, analisa-se o primeiro encontro de cinema para surdos realizado em Brasília no ano de dois mil e doze, A partir desse encontro, propomos dar continuidade a este trabalho por meio da participação de surdos do municipio de Vitória – ES, na elaboração de um glossário em Libras que incorpora gravação de sinais e a criação de roteiros de episódios cinematográficos contextualizando os sinais do Glossário. Produção audiovisual, em libras, no campo da Astronomia Autora: Iasmyn Bueloni (Graduanda, UFES) Esse artigo, analisa a produção de vídeo de textos técnico-científicos, no campo de conhecimento da Astronomia, em Língua Brasileira de Sinais. Utiliza, como fonte de pesquisa, vídeos educativos traduzidos em línguas de sinais de diferentes países, veiculados em material audiovisual e na internet. Discute os desafíos de transpor a tradução em língua de sinais, em espaços abertos, como seminários, palestras e aulas para o espaço delimitado de estúdio audiovisual. Propõe, ainda uma reflexão a respeito das regras de enquadramento, próprias da linguagem audiovisual em consonancia com a especificidade gramatical da língua de sinais, no campo de sinalização.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
75 GP 35 – 19/05/2016 | 15:30-16:15 – Espaço Convergente 2
CIBERCOG – Laboratório de Comunicação, Entretenimento e Cognição (UERJ) Coordenação: Fátima Cristina Regis (Doutora, UERJ) O grupo de pesquisas CiberCog, desde 2007, analisa como as práticas de comunicação e entretenimento possibilitadas pelas TICs afetam a experiência cognitiva do indivíduo contemporâneo. Como método de investigação, o grupo realiza análises comparativas entre séries de TV e videogames produzidos nas décadas de 1980, 1990 e 2000, para identificar quais habilidades cognitivas são estimuladas por esses produtos culturais. Como achados, pôde-se observar que as práticas de comunicação e de entretenimento estimulam habilidades cognitivas relacionadas às áreas linguísticas, lógicas, sociais, criativas e sensoriais. Como referencial teórico, o grupo baseia-se no conceito de cognição atuada (VARELA, 1990) que defende que o processo cognitivo não se restringe às faculdades superiores da mente (lógica, matemática e linguagem) e que opera de forma distribuída (HUTCHINS, 2000), como uma espécie de rede sociotécnica (SIMONDON, 1958; LATOUR, 2005), envolvendo cérebro/corpo e suas interações com humanos e nãohumanos (interações sociais e objetos técnicos). Os achados de uma primeira fase da pesquisa apontaram o potencial de desenvolvimento cognitivo das mídias digitais e produtos de entretenimento como insumos para facilitar o aprendizado em direção a um novo projeto aplicado na educação, já em desenvolvimento. Mídias digitais e habilidades cognitivas no ensino formal: o relato de duas experiências em escolas públicas do Rio de Janeiro Autoras: Fátima Regis (Doutora, UERJ), Raquel Timponi (Doutora, UERJ) Resultados da primeira etapa de pesquisas do CiberCog abriram possibilidades de aplicação do potencial cognitivo das mídias digitais e de produtos de entretenimento como facilitadores do aprendizado na educação. Com rumos à extensão, surgiu, em 2014, o projeto “Mídias Digitais e Habilidades Cognitivas no Ensino Formal”. O atual projeto do LMD/UERJ, que conquistou o fomento de R$124.485,36 (Faperj), tem como objetivo mostrar que produtos de entretenimento e mídias digitais, por suscitarem engajamento e estimularem competências, podem funcionar como ferramentas de aprendizagem no ensino formal (fundamental II) da rede pública, através da condução de metodologias lúdicas de uso das mídias digitais.
76 GP 36 – 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Multiplataforma
GELIDIS - Grupo de Estudos Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação (USP) Maria Cristina Palma Mungioli (Doutora, USP) O Grupo Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação reúne pesquisadores (docentes, pós-graduandos, estudantes de graduação) dedicados aos estudos de linguagem nos meios de comunicação em diferentes suportes e modalidades em relação direta com as atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas por sua coordenadora no Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes e no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo. O grupo tem como objetos de estudo preferenciais a linguagem verbal nos meios de comunicação, as narrativas ficcionais de televisão e seus discursos, suas formas de estruturação, roteirização, estilos e estéticas. Mais especificamente destacam-se, entre seus focos de estudo: a produção de sentido por meio dos discursos veiculados nos meios de comunicação; os diferentes gêneros de ficção televisiva e suas especificidades de formato; as representações sociais e os processos de midiatização em sua perspectiva social e cultural, além de questões referentes ao âmbito da recepção de produtos ficcionais. A produção de sentido na minissérie “Amorteamo”: desvelando a tessitura dialógica entre melodrama, carnavalização e fantástico na diegese televisiva Autor: Anderson Lopes da Silva (Doutorando, USP) O objetivo da pesquisa é analisar a produção de sentido na minissérie “Amorteamo” (Globo, 2015) a partir da relação dialógica entre melodrama, carnavalização e fantástico. Os mortos-vivos que voltam misteriosamente ao mundo, compõem um universo fantástico no qual ganham corpo indagações sobre os valores morais que alicerçam uma comunidade criando conflitos entre vivos e mortos. O quadro teórico é composto por Bakhtin (1988, 1992, 2005), Brooks (1995), Todorov (1970), García Martinez (2016), Ginway (2016), Kristeva (1974) e Martín-Barbero (2009). A metodologia qualitativa apoia-se na análise de imagens em movimento (ROSE, 2002), análise comparativa de redes intertextuais diegéticas. A ficção televisiva e a relação intergeracional entre imigrantes brasileiros que moram no Japão Autora: Helen Emy Nochi Suzuki (Doutoranda, USP) Pretendemos investigar o papel da telenovela brasileira na relação intergeracional, entre pais brasileiros que migraram para o Japão e seus filhos nascidos no Japão. Analisaremos aspectos da recepção da telenovela e seu papel na relação entre pais e filhos quanto à questão da identidade e dos sentidos produzidos e (re)significados
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
GP 36 |GELIDIS - Grupo de Estudos Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação (USP) 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Multiplataforma
a partir da ficção televisiva. Portanto, é na confluência da interação dos discursos do espaço familiar cotidiano e dos discursos da telenovela que pretendemos compreender os sentidos e as negociações intergeracionais. O quadro teórico baseiase nos Estudos Culturais, na abordagem das Mediações, na Análise do Discurso e nos estudos de Bakhtin. Transmidiação, Transnacionalismo e Interculturalismo. A Lei, o Crime e a Nova Ordem na Ficção Televisual da América Latina Autora: Luiza Lusvarghi (Doutora, USP) A pesquisa teve como objetivo analisar o processo de comunicação transmidiático das séries televisivas criminais, policiais e de ação da América Latina a partir de novos pressupostos de circulação e distribuição dessas obras em ambiente de convergência. A classificação das estruturas narrativas que correspondiam ao gênero criminal possibilitou a identificação dos modos de endereçamento e recepção num contexto de globalização de mercados, que acentuou o processo de transnacionalização e os aspectos interculturais dessas produções. Foram analisadas 313 obras – séries, minisséries, telefilmes, especiais - de 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Peru, Uruguai, Venezuela. A construção discursiva da mulher popular em duas telenovelas de João Emanuel Carneiro: aspectos da midiatização de classe social e gênero Autora: Rosana Mauro (Doutoranda, USP) A pesquisa busca analisar a construção discursiva da mulher popular nas telenovelas de João Emanuel Carneiro Avenida Brasil (2012) e A Regra do Jogo (2015/2016) a partir da perspectiva do conceito de midiatização (Hepp; Couldry; Braga; Hjarvard). Com base no estudo da produção de sentidos dos discursos busca-se estabelecer as especificidades dessas obras e, mais amplamente, da teleficção, no processo de midiatização do gênero feminino e classe social. A análise considera o discurso em seu âmbito verbo-visual, sonoro e material. O quadro teórico apoia-se ainda nos estudos de linguagem de Bakhtin, na Análise do Discurso e em estudos da estética audiovisual. A construção discursiva da identidade feminina nas gerações da série televisiva 3 Teresas Autora: Sílvia Dantas (Doutoranda, USP) O trabalho analisa a construção de sentidos da identidade feminina por meio dos discursos de três gerações de mulheres da série televisiva 3 Teresas, veiculada no
77
78
GP 36 |GELIDIS - Grupo de Estudos Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação (USP) 19/05/2016 | 14:00-15:30 – Espaço Multiplataforma
canal GNT (2013-2014). Com dramaticidade e humor, a série apresenta os conflitos geracionais entre avó, mãe e filha, no contexto de transição demográfica por que passa o Brasil. Amparada nos Estudos Culturais e Estudos Latino-Americanos de Comunicação, a pesquisa busca examinar as conexões entre a linguagem verbovisual e a construção simbólica da identidade feminina por meio do discurso teleficcional, a fim de compreender os mecanismos discursivos que alicerçam tal construção. O universo narrativo de Latitudes: um estudo de caso de estratégias de transmidiação na produção ficcional brasileira Autor: Tomaz Penner (Mestrando, USP) "O projeto busca analisar as estratégias de transmidiação desenvolvidas no âmbito da produção ficcional Latitudes (2013, 2014), veiculada em três plataformas diferentes: YouTube, televisão e cinema. O trabalho discute o surgimento de novos gêneros e formatos relacionando-os ao contexto da hipertelevisão (Scolari, 2014) e da distribuição de conteúdos em multiplataformas, que marca a experiência estética audiovisual na contemporaneidade. Como resultados parciais, identificamos e discutimos estratégias de expansão e propagação (Fechine, 2013), além elementos de reassistibilidade (Mittel, 2011) como recurso narrativo e de inserção mercadológica relacionando-os aos processos de convergência e transmidiacão (Jenkins, 2008).
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
79
Painéis Painel 1| 17/05/2016 |10h45-11:30 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) O videogame no interior do filme: análise das dimensões narrativas de Existenz Autora: Lillian Bento (Doutoranda) O filme de Ficção Científica cyberpunk eXistenZ (1999), do diretor canadense David Cronenberg, abriga múltiplas dimensões e diferentes linguagens. O filme apresenta um tipo de videogame que é acionado por conexões neurais e transporta o jogador para dimensões simuladas a partir da conexão entre a tecnologia do jogo e o corpo humano. A narrativa mescla a linguagem fílmica e a do videogame. O interesse desta proposta é analisar as aproximações dessas duas linguagens e apontar as influências que a linguagem do videogame exerce no filme, além de analisar o discurso sobre o jogo no interior da narrativa fílmica. Mais que um jogo Autor: Leonardo Silva (Mestre, PUC-SP) O trabalho analisa o modo que funcionários e telespectadores da tv cultural encontraram para mostrar sua indignação com a atual circunstância da emissora, que passa por um momento de tensão devido a problemas de corte de servidores e a terceirização da programação. A partir do acontecimento desse ato, é possível comprovar discursivamente que o motivo que torna a empresa merecedora de um protesto são as escolhas dos seus meios de transmissão. Evidenciando que gêneros discursivos, como a música, o desenho e a notícia, se tornem fontes de conhecimento para cada tipo de telespectador, exercendo a difusão de bens culturais. Narrativas multi-ramificadas e dilemas morais Autores: Caio José Ribeiro Chagas (Mestrando, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) “A narrativa multi-ramificada explorada nos jogos digitais proporciona ao jogador uma experiência diversa, composta de várias narrativas que começam de um ramo comum e se ramificam em experiências cruzadas e paralelas. Ao interagir com um jogo digital baseado em narrativa multi-ramificada interativa, o jogador é exposto a uma sequência de dilemas que alteram as tramas e conduzem a narrativa através de decisões sucessivas. Esses dilemas, que podem ser éticos, lógicos ou estéticos, colocam o jogador em contato com seus próprios princípios e sistema de crenças, criando um espaço onde existe a oportunidade de testar as próprias crenças ou ainda, experimentar crenças diversas - ou mesmo opostas - à sua própria. O presente artigo visa, através de exemplos de jogos e depoimentos de jogadores, uma reflexão acerca das particularidades do efeito catártico e da produção de sentido nesse tipo de narrativa.
80
Painel 2 | 17/05/2016 |11h30-12h15 – Espaço Convergente 3 Coordenador: José Luís Bizelli (Doutor, UNESP) Conteúdo Audiovisual do curso de Pedagogia semipresencial da UNESP/UNIVESP Autores: Dayra Émile Guedes Martínez (Mestranda, UNESP), José Luís Bizelli (Doutor, UNESP) Este trabalho tem como objetivo apresentar o material audiovisual utilizado no curso de Pedagogia semipresencial ofertado pela UNESP em parceria com a UNIVESP; para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. O curso em questão conta com três recursos: o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da UNESP, vídeos e material impresso, desenvolvidos pela Fundação Padre Anchieta. Destaca-se que o material deve ser produzido considerando o EAD e não apenas consistir em gravações de aulas (GERBASE, 2006); já a utilização de materiais didáticos, em diferentes tipos de mídia, permite uma aprendizagem significativa, dentro do conceito desenvolvido por Ausubel, e permanente (BIZELLI, 2015). Vídeos transmissões de TCC de design UNESP Bauru Autor: Marcos Takeshi Matsumoto (Graduando, UNESP) O potencial das apresentações de trabalho de conclusão de curso dos alunos de graduação do curso de design da UNESP Bauru se mostra como grande agente transformador dos trabalhos desenvolvidos dentro e fora do ambiente universitário. Para poder atender o público que não poderia estar presente às apresentações e à sociedade o que o aluno de uma universidade pública faz, resolveu-se transmitir via streaming as apresentações, visando um público ainda maior, disponibilizando os vídeos em redes sociais posteriormente. Esse projeto está vinculado ao projeto de extensão da Unesp, Projeto SOMA e foi executado no segundo semestre de 2014. Vídeos chamada de TCC de Design UNESP Bauru Autor: Marcos Takeshi Matsumoto (Graduando, UNESP) O potencial das apresentações de trabalho de conclusão de curso dos alunos de graduação do curso de design da UNESP Bauru se mostra como grande agente transformador dos trabalhos desenvolvidos dentro e fora do ambiente universitário. Como a presença dos alunos nas apresentações eram baixas, resolveu-se fazer vídeos convidando-os, junto à comunidade, a prestigiarem seus trabalhos. Os vídeos tem duração de um a três minutos, nos quais o aluno explica detalhes sobre a apresentação e o teor do trabalho desenvolvido. Esse projeto está vinculado ao projeto de extensão da Unesp, Projeto SOMA e foi executado no segundo semestre de 2014.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
81
Painel 3 | 17/05/2016| 14h00-14h45 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Celio Martins da Matta (Doutor, Mackenzie/UNESP) Design, Arte e Arquitetura: processos e procedimentos para a materialização de projetos através dos binômios indissociáveis criativo-racional e conceituação-materialização Autores: Celio Martins da Matta (Doutor, Mackenzie/UNESP), André Martins da Matta (Mestrando, UNESP) A apresentação é resultado da tese de doutoramento intitulada: Artemídia Influente: Ateliê-Laboratório nas Interfaces Arte, Ciência e Tecnologia. Relata também a vivência acadêmica do autor com aulas, orientações, disciplinas ministradas, coordenação de laboratórios. Será exibida a obra “O Cubo”, que apresentou-se como um Trabalho Equivalente, complementando a tese, apresentado no formato de um cubo de 21cm. Deste cubo principal retiram-se dez cubos gradualmente menores, até a medida de 11cm, projetados milimetricamente em seus encaixes. Os elementos textuais estão distribuídos em capítulos nas seis faces dos dez cubos, permitindo leitura plurívoca assemelhada a um hiperlink na “desconstrução planificada” dos cubos. Gestão de design aplicada ao blog Presunto Vegetariano Autora: Paula Lumi Goulart Nishimura (Mestranda, UNESP) O blog Presunto Vegetariano foi criado em 2011 com o intuito de ser uma ferramenta para compartilhar receitas vegetarianas e veganas. Com o tempo, o blog, que até então era um hobby, foi crescendo e alcançando um maior público nacional, e até mesmo internacional. Existem pessoas que se mantêm economicamente apenas com seus blogs e produção de conteúdo para a internet, e o objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso, um Plano de Negócios, era estudar maneiras de tornar o Presunto Vegetariano rentável, passando de um hobby para uma fonte de renda estável, e transformar ele em um pequeno negócio. Difusão do conhecimento em design: pesquisa e ações em design social, design thinking e coaching Autora: Daniela Bruno Pereira Aparecido (Graduanda, UNESP) A partir de experiências concretas vivenciadas ao longo dos anos no meio acadêmico local, principalmente através de eventos e projetos de extensão, que retornam à comunidade o conteúdo desenvolvido na universidade, desenvolveu-se ferramentas que auxiliem ações de difusão do conhecimento em design junto à comunidade interna e externa, com a contribuição de áreas recentes em design, como o Design Thinking e o Design Social. Áreas correlatas também contribuindo, como o Coaching, usado como filosofia de liderança e gestão de pessoas. Com isso, estruturou-se o material de apoio proposto. O conteúdo é reunido em um produto de design transmídiatico e multiplataforma.
82
Painel 4 | 17/05/2016 | 14h45-15h30 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Maria Luiza Baptista (Doutora, UFAM) Ecossistemas comunicacionais e fisioterapia neurofuncional: aproximações entre a comunicação e a saúde Autores: Daiana dos Santos Gualberto (Mestranda, UFAM), Ernesto Renan Melo de Freitas Pinto (Doutor, UFAM) Esse estudo tem o objetivo de associar os ecossistemas comunicacionais à fisioterapia neurofuncional e, desse modo, aproximar a comunicação e a saúde. Os ecossistemas comunicacionais fazem parte da área de concentração do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas, e são gerados a partir da interação complexa entre diferentes sistemas que juntos estabelecem processos comunicativos. A fisioterapia neurofuncional reabilita e contribui para uma maior independência funcional dos sujeitos com disfunção neurológica, além de favorecer a reinserção social desses sujeitos. Ao investigar a atuação da fisioterapia neurofuncional observa-se a existência de uma rede de sistemas que interagem formando ecossistemas comunicacionais. Interfaces, ecossistemas comunicacionais indígenas, amorosidade e o entrelaçamento da ciência na Amazônia Autores: Adriano Rodrigues (Mestrando, UFAM), Maria Luiza Baptista (Doutora, UFAM) O texto contextualiza a participação do Índio no ambiente comunicacional, na interação com novas tecnologias. Relata pesquisa, realizada pelo viés dos ecossistemas comunicacionais e de amorosidade, que auxiliam no entendimento dos fenômenos de comunicação realizados na região amazônica pelos índios. A metodologia envolve levantamento bibliográfico e rodas de conversa dos grupos de pesquisa Interfaces (UFAM) e AmorcomTur (UCS). Considera-se, nesse contexto, o cenário das mutações e de interfaces amorosas dos indígenas com as novas tecnologias, tornando o Índio protagonista da sua própria realidade. Artemídia: a-leraning e-plataforma Delta Autor: André da matta (Mestrando, UNESP) Este painel é uma introdução para apresentação de uma pesquisa acadêmica que estuda os processos e procedimentos artísticos na criação de plataformas intuitivas onde são aplicados conceitos de artes visuais e experimentações transmidiáticas criando uma ligação entre colaboradores de grupos de pesquisa e os conteúdos científicos. Essa plataforma (ponte) é a ligação entre arte (estética) e controle (cibernética), onde o artista transita adquirindo conhecimentos, realizando experimentações, praticando habilidades e customizando todos os “deltas” (∆s) de acordo com suas percepções de forma interdisciplinar. Encontrar a estesia na jornada é a proposta apresentada pela plataforma.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
83
Painel 5| 18/05/2016 | 10h45-11h30 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Pablo Goibra (Doutor, UEMG) A conjuntura econômica e o desafio do audiovisual brasileiro Autores: Fernando Jacinto Anhê Santos (Mestrando, UNESP), Antonio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) O artigo analisa sob a ótica da economia política da comunicação, como as políticas públicas de fomento incrementam o mercado audiovisual nacional durante os últimos dez anos. Além disso, aponta os processos de digitalização, de convergência e portabilidade de dispositivos como elementos modificadores dos comportamentos individuais e coletivos dos consumidores brasileiros de meios e de mensagens audiovisuais. O artigo também avalia se a Lei 12.845, a lei da “TV Paga”, conseguiu de fato impulsionar novos desenvolvedores locais e regionais de conteúdo, ou se está ocorrendo apenas à realocação das estruturas profissionais dos grandes produtores, que se mobilizaram para ocupar os novos nichos de mercado abertos pela obrigatoriedade de regionalização da programação das televisões por assinatura. Hitrecord e as estratégias de crowdsourcing na produção audiovisual Autora: Aline Donato (Doutoranda, FEEVALE) O crowdsourcing representa um movimento sociocultural em desenvolvimento na sociedade atual por meio da criação de produções realizadas de maneira colaborativa. Nas produções audiovisuais, em específico, esse processo reconfigura e transforma uma prática antes já fundamentada, estabelecendo novos padrões de realização e modificando a cultura do grupo social que cria e/ou consome um produto oriundo dessa natureza. Com o intuito de investigar e refletir sobre as estratégias e formas de composição de produções audiovisuais por meio do crowdsourcing, o presente trabalho analisará criações realizadas a partir desse viés pela produtora americana HitRECord, criada no ano de 2004 pelo ator Joseph Gordon-Levitt. Economia criativa e mundo do streaming: o resgate da mercadoria ou os ensinamentos dos piratas Autor: Pablo Goibra (Doutor, UEMG) Podemos dizer que aos olhos da economia criativa, a pirataria está ensinando ao mundo a se reinventar. Ela ensina caminhos novos ao velho capitalismo. Ressurgem os piratas somalis e o surgem os piratas da baía (pirate bay) em um mesmo contexto mundial. O capitalismo está aprendendo a se reinventar a partir do que se espera dele mesmo e de seus ensinamentos. Com base nesse relato da história recente, este trabalho pretende refletir sobre a sociedade do streaming (ou melhor, o streaming em nossa sociedade), os avanços e riscos a ele no contexto atual. O caminho tomado tem sido a partir das experiências da pirataria que se por um lado provocaram danos ao mercado, às indústrias variadas (fonográfica, jogos digitais, cinema, TV etc.), hoje criam um novo enfoque a esses produtos da indústria criativa.
84
Painel 6 | 18/05/2016 | 11h30-12h15 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Tamara de Souza Brandão Guaraldo (Doutor, UNESP) A recepção hipertextual e sob demanda de Avenida Brasil Autor: Luís Enrique Cazani Júnior (Mestrando, UNESP) Procura-se, neste trabalho, abordar a recepção hipertextual e sob demanda do primeiro capítulo da telenovela Avenida Brasil (2012), considerando seu acesso para não-assinante no GShow e no Globo Play. Discute-se a remodelagem do enunciado e a possibilidade de surgimento de gêneros do discurso com Bakhtin (1992). De três sequências veiculadas em fluxo contínuo, chegou-se a vinte e três vídeos disponibilizados. Nesta recepção hipertextual e sob demanda, o gancho do vídeo direciona o espectador ao fragmento com a continuidade do evento, rompendo com a linearidade da exibição. Levanta-se o gancho nas matrizes de linguagem e analisa-se os vídeos com Mckee (2006). Os regimes de interação na audiência televisiva da TV UNESP: um estudo de caso do programa UNESP Notícias Autores: Mariane Frascareli Lelis (Mestranda, UNESP), Carlos Henrique Sabino Caldas (Doutoranda, UNESP) Este artigo busca entender como são construídas as relações de interação entre a TV Unesp e seus públicos. À luz da sociossemiótica de Eric Landowski, a pesquisa se propõe a analisar tais relações a partir da investigação dos regimes de interação e sentido que articulam a produção de sentido e as relações de interação internamente, como se posiciona externamente, e como ocorre a interação dos conteúdos pelo telespectador. O corpus da análise será o programa Unesp notícias, telejornal diário transmitido ao vivo via canal local, navegador de internet e aplicativo da TV Unesp para dispositivos móveis. O programa Retrate Autores: Leandro da Silva Freitas (Graduando, UNESP), Sillas Carlos dos Santos (Graduando, UNESP), Tamara de Souza Brandão Guaraldo (Doutor, UNESP) Retrate é um web reality show sobre fotografia. Elaborado por estudantes de Comunicação Social – Radialismo da UNESP de Bauru, o programa busca desenvolver em seus participantes um olhar fotográfico mais sensível em relação a temáticas sociais relevantes. A temporada consiste em quatro websódios e um programa ao vivo. Este trabalho tem por objetivo geral discutir questões referentes à convergência de mídias e a produção de reality shows no cenário audiovisual contemporâneo, e tem como objetivo específico abordar a concepção, planejamento de marketing, produção e veiculação do programa Retrate, cuja missão é mostrar a fotografia como instrumento de crítica social.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
85
Painel 7 | 18/05/2016 | 14h00-14h45 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Wagner Souza e Silva (Doutor, USP) A convergência de tecnologias digitais como ampliadora de oportunidades de aprendizagem Autor: Amanda de Castro Melo Souza (Mestranda, UNESP), Antônio Francisco Magnoni (Doutor, UNESP) Este artigo tem como objetivo discorrer sobre os vários potenciais da realidade virtual e aumentada como recursos ou ferramentas didático-pedagógicas para aplicações regulares em atividades escolares de ensino e aprendizagem. Tais recursos informáticos tem servido como instrumentos facilitadores para o entendimento de conteúdos complexos, cujas informações se tornam mais compreensíveis e atraentes ao público estudantil e leigo, graças à imersão perceptiva que tais ferramentas podem adicionar em diferentes narrativas audiovisuais. A realidade virtual e aumentada, quando devidamente utilizadas são capazes de propiciar uma aprendizagem cativante em diversos níveis de escolarização, além de servirem como instrumento de educação continuada e autodidata. Cultura participativa e telenovelas: um estudo sobre as possibilidades de participação dos fãs em Malhação da Rede Globo Autora: Renata Cerqueira (Doutoranda, UFBA) Este painel indica os primeiros resultados da tese de doutorado que examina os modos como a Rede Globo possibilitou a participação dos fãs nos conteúdos transmídia oficiais das temporadas de 2010 a 2015 de Malhação. Para tanto, mapeou-se nos sites do programa as iniciativas que fomentaram a intervenção dos internautas nesses espaços e os modos como estavam organizadas e sendo comunicadas para o público. Assim, foi realizado um estudo exploratório para construir as categorias iniciais de análise tendo em vista os tipos de participação possibilitados. Tal exercício resultou na formulação de cinco classificações: Criação, Opinião, Aprofundamento, Desafios e Filiação. Redes sociais e a consolidação da fotografia como um fenômeno midiático autônomo Autor: Wagner Souza e Silva (Doutor, USP) Apesar de ter-se erguido em meio a embates com o universo artístico ou científico, a fotografia tem na comunicação midiática um traço genealógico fundamental, onde o fotojornalismo e a fotografia publicitária, ao longo de grande parte do século XX, configurariam a expressão máxima de tal aspecto. No entanto, essa personalidade midiática foi construída numa relação de subserviência, isto é, a fotografia teria sido muito mais uma ferramenta visando à composição de discursos jornalísticos e publicitários mais amplos. Hoje, propomos aqui, a fotografia possuiria uma certa autonomia como mídia, dada a sua força atrativa e decisiva nas dinâmicas das redes sociais.
86
Painel 8| 18/05/2016 | 14h45-15h30 – Espaço Convergente 3 Coordenador: João Paulo Schlittler (Doutor, USP) Vim aqui para contar histórias, não para fazer propaganda”: Transmídia storytelling na campanha “Os Últimos Desejos da Kombi Autor: Adriano Moritz (Mestrando, FEEVALE) Este artigo avalia o potencial da transmídia storytelling no combate ao caráter interruptivo da propaganda e a falta de atenção das pessoas, destacando sua relevância para gerar engajamento. O objetivo é identificar elementos da narrativa e suas implicações com aspectos tecnológicos em redes digitais no estudo de caso da campanha Os Últimos Desejos da Kombi e seus conceitos de Deslançamento e Testamento. O projeto da Volkswagen para o encerramento da produção do veículo combate a intrusão da propaganda através da contação de histórias nas plataformas de comunicação, oportunizando a criação de laços emocionais entre a marca e os públicos. Animação como interface transmídia Autor: João Paulo Schlittler (Doutor, USP) A ubiquidade dos “smartphones” multifuncionais com processadores rápidos tem estimulado a introdução de interfaces que utilizam a animação como facilitadora da interação do usuário com dispositivos digitais. Sendo que estes dispositivos são terminais de acesso a espaços mediáticos, encontra-se uma excelente oportunidade de utilizá-los como interface de experiências transmídia em múltiplas plataformas digitais. Em todas as instâncias há oportunidades de utilização da animação na criação de universos que servem como “pórticos” de universos transmídia. Animação pode ser compreendida em um sentido mais amplo, no da geração de realidades sintéticas onde se pode interagir com “mundos” digitais. Capitão América 2: o Soldado Invernal e o universo transmídia Marvel Autor: Felipe Mussarelli (Doutorando, UFSCar) O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) teve seu início com o lançamento do longa-metragem intitulado Homem de Ferro (2008) e desde então vem introduzindo pouco a pouco personagens clássicos e secundários da Marvel Comics em um universo cuja narrativa espalha-se por mídias distintas possibilitando não apenas que a narrativa continue viva, mas que esta possa ser contada de formas outras. Com base nos estudos de Jenkins sobre transmídia, esta pesquisa busca encontrar os desdobramentos do MCU com foco no segundo longa-metragem do Capitão América intitulado Capitão América 2: O Soldado Invernal, lançado em 2014 e dirigido Joe e Anthony Russo.
www.jig.ufscar.br
jig.geminis
jig.geminis@gmail.com
(16) 3306.6923
87
Painel 9 | 19/05/2016 | 10h45-11h30 – Espaço Convergente 3 Coordenador: Ernesto Renan Melo de Freitas Pinto (Doutor, UFAM) “Eu quero cultura viva”: o gênero do discurso proporcionando ao canal o título de jornalismo da educação e cultura Autor: Thiago Rodrigues da Silva (Mestrando, UFSCar) O trabalho analisa o modo que funcionários e telespectadores da tv cultural encontraram para mostrar sua indignação com a atual circunstância da emissora, que passa por um momento de tensão devido a problemas de corte de servidores e a terceirização da programação. A partir do acontecimento desse ato, é possível comprovar discursivamente que o motivo que torna a empresa merecedora de um protesto são as escolhas dos seus meios de transmissão. Evidenciando que gêneros discursivos, como a música, o desenho e a notícia, se tornem fontes de conhecimento para cada tipo de telespectador, exercendo a difusão de bens culturais. O amor diatópico na era da multidão solitária: uma analise do filme Ela (Her) pela ótica bakhtiniana Autor: Paulo Alberto da S. Mendes (Mestrando, UFSCar) Esse artigo possui por intento fazer uma análise do filme Her - Ela dirigido por Spike Jonze (2013) pela ótica da teoria Bahkitiana. Mais especificamente dos textos produzidos pelo Circulo de Bakhtin. Tendo em vista apreender as relações dialógicas que se constituem no filme. Aplicando o estudo da linguagem e os conceitos como dialogismo enquanto instrumentos e fio condutor na compreensão das relações sociais representadas na obra fílmica. A narrativa na série de TV Sessão de Terapia: entre um novo jeito de contar e a memória da telenovela no Brasil Autores: Duílio Fabbri Jr (Doutorando, PUC-CAMPINAS/UFSCar), Fabiano Ormaneze (Doutorando, PUC-CAMPINAS/Unicamp) O Brasil é conhecido pelo gênero telenovela, o que funciona, portanto, como memória “sobre” e “para” as narrativas ficcionais na TV. Este trabalho se propõe a apresentar as características das séries, mostrando no que se diferem desse padrão, mas também o quanto a estrutura da telenovela atua como memória. Será analisada a série Sessão de Terapia, do canal GNT, buscando compreender de que modo o enredo se organiza pela fragmentação e descontinuidade, além de quais estratégias narrativas mantêm a unidade. Os resultados mostram efeitos produzidos pelo fato de os episódios começarem com breve contextualização, feita na voz do próprio diretor. Entre as aproximações com a telenovela, ao final do episódio, há sempre pico de tensão.