1 de Janeiro 2012 Ano XI n.º 249 Quinzenal Preço 0.70 €
Directora n Aliette Martins
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Director-adjunto n Marcos Leonardo
Alcácer do Sal sem comboios… Autarcas e População “prometem dar luta”
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Câmaras aprovam orçamentos mais magros em ano “muito difícil”
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Litoral Alentejano – Domingo, 1 de Janeiro de 2012
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A rede ferroviária do País é para esquecer? “A tutela, com as medidas que incentiva a CP a tomar, está a fazer um apelo ao transporte individual quando, até aqui, a palavra de ordem era a de que, os portugueses deveriam passar a utilizar mais o transporte colectivo. Então um idoso, com mais de 80 anos, terá que tirar a carta de condução e comprar carro?”
ainda existir a possibilidade do Edil poder ir a bater a outra porta. Recorde-se que os 8 comboios regionais entre Setúbal e Tunes, desde o dia 11 de Dezembro, passaram a ter um novo destino marcado, invertida que foi a rota ferroviária de muitos anos, deixando assim de passar
com simpatia, mas a impressão causa foi a de que o executivo da CP deveria ter recebido instruções do seu patrão a indicar-lhe: “você não abre a boca para dizer nada, nada, mas nada. Uma coisa impressionante”, sublinhou Pedro Paredes, com a sua indesmentível e peculiar argumentação.
Nem envolto na neblina se avista o comboio. Aqui já não passam os comboios...
Aliette Martins aliette@sapo.pt “A posição da Administração da CP é de uma intransigência inqualificável e surpreendeu pela absoluta indisponibilidade para qualquer tipo de negociação”, foi desta forma que Pedro Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, reagiu após a reunião que teve com o administrador Nuno Moreira. O Autarca foi recebido na sede daquela empresa, no seguimento de uma reunião urgente por si solicitada, após o Município de Alcácer do Sal ter tomado conhecimento que a CP pretendia - como veio a acontecer - suspender todas as ligações ferroviárias àquele Concelho. Pedro Paredes deslocou-se à CP acompanhado por mais dois elementos do executivo camarário – os vereadores Gabriel Geraldo e António Balona - apresentando-se disponível para negociar qualquer solução intermédia que acautelasse a mobilidade da população, agora privada do transporte ferroviário, para o qual terá que se deslocar a Grândola, a cerca de 20 quilómetros, e a necessidade de cortar despesas por parte da transportadora, compreensível face ao contexto do País. Por parte da CP, esclareceu o Autarca, “não encontrei qualquer disponibilidade para ouvir, antes uma revoltante falta de abertura”. Por isso mesmo, Pedro Paredes assegura que os alcacerenses não vão baixar os braços e encontrarão outras formas de luta para “demonstrar que o transporte ferroviário faz falta à população daquele Concelho e, este tipo de decisões, não podem ser tomadas apenas com base em números, antes devem ter em conta que, nem todas as pessoas têm carro ou habitam em Lisboa ou Porto e, merecem, soli-
Quando diz, voltamos às questões morais, a que se refere concretamente? - Do ponto de vista moral consideramos que é completamente inaceitável que se tenha quebrado um compromisso estabelecido entre a tutela da CP e Alcácer do Sal, embora esse compromisso não tenha ficado
dariedade por parte da Administração central”.
Foram suprimidos os 8 comboios regionais que efectuavam o Serviço Regional entre Setúbal e Tunes Feito o resumo do breve e infrutífero encontro que Pedro Paredes teve com a
escrito mas, estamos a falar de um entendimento entre pessoas de bem, o que lamentamos.
Memória e Respeito pelo prometido? Não houve
...agora passam por aqui!
Administração da CP que, entretanto, com a medida tomada deixou apeados os passageiros de Setúbal e de Alcácer - uma vez que fez baixar a bandeirola para que os comboios seguissem via Poceirão até ao Algarve, facto que deu origem a que o Jornal Litoral Alentejano tentasse saber do Autarca, se a sua velhinha estação teria, irremediavelmente, os seus dias contados ou, ao fundo do túnel, ainda poderá ver suceder alguma alternativa que venha a permitir a continuidade do transporte ferroviário, servindo assim a população da mítica cidade alentejana, vislumbrando-se
por Setúbal e por Alcácer do Sal. Estes foram os factos que concorrem para mais um dos cortes incríveis que prejudicam as populações mais carenciadas e idosas. Nesse sentido, Pedro Paredes começou por fazer uma pequena apresentação do assunto em causa, começado por referir ao nosso Jornal que, a sua ida à Administração da CP, onde seria desejável ter encontrado “um smile”, foi como se tivéssemos batido numa parede de betão”. O Presidente e os vereadores que o acompanharam, foram recebidos pelo Dr. Nuno Moreira,
Nesta apresentação feita, o Autarca recuou a cerca de um ano e meio/dois anos atrás, altura em que, foi também falar com a Administração da CP e colocou a seguinte questão: “Os senhores estão a fazer uma Variante a Alcácer do Sal para poupar vinte e poucos quilómetros no circuito do trajecto Lisboa/ Faro. Para nós como cidadãos, ficamos felicíssimos porque é bom que entre Faro/e/Lisboa os negócios fiquem mais facilitados, no entanto, queremos garantir a solidariedade do resto do País para o interior afastado dos grandes centros, no sentido de continuar a ter comboios. Nessa reunião ficou garantido o Serviço da CP, na sua passagem por Alcácer e, então, voltamos às questões morais”, afirmou Pedro Paredes, permitindo que lhes fizéssemos algumas perguntas.
Facto consumado, sem direito a uma eventual negociação?
“Acuso a CP de quebra de compromisso moral” Litoral
Alentejano
Litoral Alentejano – Quando fala em quebra de compromisso, refere-se à CP? - Neste momento, a CP não está a ser pessoa de bem. No mínimo, deveria ter-nos chamado para corrigir o compromisso. Ou seja, deveria contactar-nos e, até, eventualmente, poderia manifestar as suas razões para a quebra do compromisso assumido anteriormente, apresentando uma proposta alternativa. Não sendo os oito comboios, poderiam passar a ser seis, por exemplo. Entretanto, o que nos pareceu completamente inaceitável foi a quebra do compromisso, daí que eu acuse a CP – formalmente – de quebra de compromisso moral. Não é razoável que um Executivo de uma Câmara Municipal tenha um compromisso moral com a CP e que a CP não o venha a cumprir. Esta é a questão principal.
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Depois, segundo a entrevista que tivemos com a Adminis-
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tração da CP a nosso pedido, há uma outra componente que agora já não tem nada a ver com a quebra do compromisso, que é o facto de nem sequer ter havido abertura para uma negociação que poderia passar por uma partilha de responsabilidades. Nada. Zero. Temos uma parede de betão. Fomos recebidos com muita delicadeza mas, qualquer compromisso relacionado com transportes, foi absolutamente inegociável. No fim, chegamos até a comentar: “(…) então se isto for assim no País inteiro a CP fecha. A CP ficará só com a linha Lisboa/Porto e Lisboa/ Faro. Para a CP, o resto do
uma coisa gravíssima. Repare num exemplo concreto, houve uma pessoa que me disse: “Eu, que tenho emprego em Setúbal, ia todos os dias e regressava de comboio. A partir deste momento corro o risco de não puder ir trabalhar”. Esta é uma situação em que há emprego. Ou seja, quando um sujeito tem um emprego, está bem, é bem pago, não pode ir trabalhar. A pessoa que me disse isto está na casa dos 40/50 anos. É das tais que ainda pode comprar carro, Ok, mas … então quem tenha 80 anos e precise ir ao médico? A resposta é óbvia: Não vai ao médico.
por Alcácer. Pedido esse que o Ministro não disse Não.
A técnica e prática que estão à vista não passam de um absurdo Litoral Alentejano – Preocupa-o a política de transportes que começa a ser delineada? - Evidentemente que sim. Estamos a viver num País desligado do seu interior. Vai ficar Faro, Lisboa e Porto, Coimbra quando muito talvez - por causa de uns estudantes, mas a técnica e prática que está à vista com as soluções tomadas, não passam de um absurdo. Tudo isto faz muita aflição
“
O que está a acontecer é completamente inaceitável. É a máquina do Estado a desmoronar-se. Então privatiza-se a CP e passará a ser como as empresas que só pensam no lucro. Não prestará mais serviço público? Acabou? .
então… e Beja, Estremoz, Portalegre, se isto for assim, a rede de ferrovia do País é para esquecer. Passará a ser só transporte de longa distância e de mercadorias. Há aqui um problema, diria, também de ordenamento do território. Há um claro problema de ordenamento do País. Como é que as pessoas do Torrão ou de Elvas vão viver? Todas terão que ter carro? É preciso não nos esquecermos que a CP é uma empresa do Estado. É uma empresa maioritariamente de capitais públicos, logo, tem a responsabilidade de que prestar serviço social. O que está a acontecer é completamente inaceitável. É o Estado – a máquina do Estado – a desmoronar-se. Então privatiza-se a CP e passará a ser como as empresas que só pensam no lucro. Não resta serviço. Acabou? Em Alcácer já não há transporte ferroviário e, no limite, estou convencido que, se isto é assim, qualquer dia se eu quiser mandar arroz, nabos, tomate - seja o que for, para não sei onde - não posso. Isto faz-me aflição. Dá-me a sensação que é preciso que alguém acorde e que consiga pensar que o País poderá ter outro tratamento.
População e autarcas vão articular novas acções tendentes a sensibilizar o Governo e a CP
”
País passará a não existir”. Aliás, devo acrescentar uma questão que me parece fundamental que é: Este tipo de concessão, se calhar, deve ser a pensar que todos os portugueses têm carro. Então não há portugueses sem carro? O Estado está a fazer um apelo ao transporte individual quando até aqui a palavra de ordem era a de que, os portugueses deveriam passar a utilizar mais os transportes colectivos. Depois, veja-se o seguinte, não é uma pessoa reformada, com 80 anos que vai tirar a carta e que tem dinheiro para comprar um carro. Isto é um absurdo do ponto de vista político. Agora já não é do ponto de vista moral. É da política de transportes do País, que é
Litoral Alentejano – Domingo, 1 de Janeiro de 2012
Litoral Alentejano – Quando a Variante foi inaugurada, com o Ministro da altura teve conversações sobre um eventual encerramento dos Serviços da CP em Alcácer do Sal? - Houve e é importante que se relembre esse momento. Na altura da inauguração da Variante a Alcácer, na presença do Sr. Ministro eu, na minha condição de cidadão e em representação dos alcacerenses, disse que aceitava a Variante porque, seria um bom negócio para o País. Iria encurtar distâncias, melhorar a economia, mas do ponto de vista local queria solidariedade, considerando que os cidadãos pagam impostos para que se faça investimento em todo o País, isto para dizer que deixassem o comboio passar
do ponto de vista do prejuízo. É um prejuízo, diria, nacional porque há dois milhões e meio de pessoas que vivem na área metropolitana de Lisboa, mas depois há todo o resto, quase dez milhões. É preciso não nos esquecermos que este não é um problema por uma questão da CP. Parece ser um problema da concepção de como se ordena o País.
Estamos a viver num País desligado do seu interior Litoral Alentejano – Se assim for, e acreditamos que seja, Alcácer vai ficar sem comboios? - Sim, mas eu penso ainda,
Litoral Alentejano – Depois da reunião que teve com a Administração da CP, que expectativa ainda tem de que Alcácer não desapareça - definitivamente - do mapa ferroviário do País? Qual será a sua luta em representação dos alcacerenses? - Nós não somos inflexíveis. Temos que perceber aonde é que está o muro de betão e onde é que esta a porta. A porta - já entendemos - não está na CP. Já se viu que a CP é o muro de betão. Acabou. A CP tem instruções claras vindas de cima – do Ministério ou seja de onde for, para não abrir quaisquer expectativas, mas, obviamente, no momento, o que resta aos alcacerenses - que eu aqui simbolicamente represento - é irem buscar o Serviço à Rodoviária. Não há alternativa. Simplesmente a Rodoviária é uma empresa privada. Aí já entra muito mais
a questão do lucro, que não deveria entrar na CP. Já pedimos uma entrevista ao Administrador da Rodoviária, obviamente para construirmos alternativas, mas independentemente disso, também já solicitamos uma entrevista com a tutela, para sensibiliza-la. Aliás, se houver muitos colegas como nós a lutarem por sensibilizar o Governo para o absurdo desta medida, diria, nacional, embora – para nós - Alcácer esteja primeiro no coração mas, no cérebro, terá que estar o País todo. Como é que resolve o problema do transporte no País todo? É disso que se trata e o que está em causa.
Depois do desvio para a Rodoviária, faremos o desvio para a tutela Litoral Alentejano – O que é que está previsto fazer? - Independentemente do desvio para a Rodoviária,
faremos o desvio para a tutela porque, a CP, pelo que se concluiu, está absolutamente inflexível e, nós temos que mostrar e ter a flexibilidade suficiente para contornar a montanha, porém, independentemente disso, somos pacíficos. As pessoas de Alcácer nunca vão pela via da violência, e não iremos pela via da violência, mas vamos fazer muito ruído para chamar a atenção desta situação e, não pensando só em Alcácer, mas também na Região e no País nestas questões do interior. Estamos a viver momentos que fazem com que imaginemos que estaremos a regressar a uma concepção antiquada e anterior ao 25 de Abril, quando o País era o Terreiro do Paço e, o resto – se dizia – era paisagem. Nada disto faz sentido. Por tudo que aqui estamos a falar, estamos muito zangados, embora eu procure ser sempre muito tranquilo.
Inaugurada em 25 de Maio de 1920, a Estação Ferroviária de Alcácer do Sal, também conhecida por Estação de Alcácer do Sal foi, uma interface da Linha do Sul. A construção de uma estação, inserida na Linha do Sado, que servisse a localidade de Alcácer do Sal, foi primeiro referida no Plano da Rede ao Sul do Tejo, documento datado de 6 de Outubro de 1898 que devia orientar todos os projectos ferroviários nesta região. A estação foi inaugurada em 25 de Maio de 1920, junto com o troço da Linha do Sado que a ligava à cidade de Setúbal.
Em 1926, a comissão administrativa da Câmara Municipal de Alcácer do Sal pediu ao Conselho de Administração da companhia dos Caminhos de Ferro do Estado para que esta lhe entregasse a estrada de acesso à estação. Em 1933, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou obras para o abastecimento de água e a instalação de uma báscula de 40 toneladas nesta estação.
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Sebastião CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 276 PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES Aníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião extraordinária, pública, de 09 de Dezembro de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa: Apreciação e eventual aprovação da proposta de actualização de valores de Stands de Expositores e de Produtos Regionais – Feira de Agosto 2012: Deliberado, por unanimidade, aprovar a actualização de valores de Stands de Expositores e de Produtos Regionais – Feira de Agosto 2012, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da proposta de actualização de valores de Tasquinhas com Petiscos Regionais – Feira de Agosto 2012: Deliberado, por unanimidade, aprovar a actualização de valores de Tasquinhas com Petiscos Regionais – Feira de Agosto 2012, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da proposta de Lançamento da Derrama, para o ano de 2012: Deliberado, por maioria, com cinco votos contra e dois a favor, rejeitar a Proposta apresentada pelos Vereadores da CDU e aprovar, por maioria, o Lançamento da Derrama, para o ano de 2012, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da proposta de participação no I.R.S. a favor do Município, para o ano de 2012: Deliberado, por maioria, com cinco votos contra e dois a favor, rejeitar a Proposta apresentada pelos Vereadores da CDU e, aprovar, por maioria, a participação no I.R.S. a favor do Município, para o ano de 2012, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da contratação de Empréstimo de Curto Prazo, para 2012: Deliberado, por maioria, com duas abstenções por parte dos Vereadores da CDU, aprovar a contratação de Empréstimo de Curto Prazo para 2012 e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação do Plano de Prevenção de Riscos de Gestão incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Plano de Prevenção de Riscos de Gestão incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da proposta de cancelamento do Projecto “Descida à Mina” na Aldeia Mineira do Lousal: Deliberado, por maioria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, aprovar o cancelamento do Projecto “Descida à Mina”, na Aldeia Mineira do Lousal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento, para o ano 2012: Deliberado, por maioria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, aprovar as Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2012 e submeter os mesmos a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços. Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume. Paços do Concelho de Grândola, 13 de Dezembro de 2011. O Vereador do Pelouro da Administração, Aníbal Cordeiro
CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 281 PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES Aníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, não pública, de 15 de Dezembro de 2011 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa: Apreciação e eventual aprovação da Proposta de avaliação a título extraordinário, da situação dos alunos Tomas, Mariana e Bernardo Paulino, relativamente à Acção Social Escolar: Deliberado, por unanimidade, aprovar a avaliação a título extraordinário, da situação dos alunos Tomás, Mariana e Bernardo Paulino, relativamente à Acção Social Escolar, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Adenda de Parceria Intermunicipal – Unidades Móveis de Saúde: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Adenda de Parceria Intermunicipal – Unidades Móveis de Saúde, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de celebração de Protocolo de Cooperação com a Direcção Geral de Reinserção Social, no âmbito da medida de tarefas a favor da Comunidade: Deliberado, por unanimidade, aprovar a celebração de Protocolo de Cooperação com a Direcção Geral de Reinserção Social, no âmbito da medida de tarefas a favor da Comunidade, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Declaração de imprescindível utilidade pública e de relevante interesse para a economia local – Industrias de Carne Romão: Deliberado, por unanimidade, emitir Declaração de imprescindível utilidade pública e de relevante interesse para a economia local – Industrias de Carne Romão, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de imputação dos encargos com o endividamento – empréstimos resultantes da assunção, pela CIMAL, da divida da Empresa Intermunicipal REGI, EIM: Deliberado, por unanimidade, aprovar a imputação dos encargos com o endividamento – empréstimos resultantes da assunção, pela CIMAL, da dívida da Empresa Intermunicipal REGI, EIM e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços. Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume. Paços do Concelho de Grândola, 19 de Dezembro de 2011. O Vereador do Pelouro da Administração, Aníbal Cordeiro
Era o ano de 1572. Na branca cidade do Sul, por cima do Pelourinho do Giraldo, presa a ele, escancarava-se uma gaiola, dentro da qual, eu, sem nada de mal ou errado ter feito, aguardava a execução de imerecida sentença. Nos ouvidos zumbia-me ainda a gutural voz dos inquisidores de Évora: — Que o herege pela Bula morra, cum ad nihil magis; e que a alma do pagão arda para sempre no Hades! Desde que me içaram para a gaiola, no alto, não abrira os olhos. Fi-lo, então, para tentar perceber como se cumpriria o mando da Inquisição. Mesmo de braços amarrados, revirei-me com esforço na jaula, olhei para baixo, percebi tudo ao ver 13 arqueiros afiando setas. Acorreram-me à memória mil vagos rumores sobre os horrores da Inquisição em Évora: fogueiras, calabouços, pedradas, tocas de serpentes. Comigo seria diferente, mas conhecia suficientemente bem o carácter dos meus algozes para não duvidar de que o resultado seria o mesmo. Banhado em suor, tive uma ideia. Quando o meu peito estava já na mira dos arqueiros, tracei um plano: as setas partiram, contei mentalmente até dois, dei um tremendo balanço à gaiola, como que fazendo o pino no ar. E resultou, meu Deus! Em vez de se cravarem no meu coração, as setas trespassaram a corda que sujeitava a gaiola. Abençoei mil vezes o monte de palha que alguém deixara no chão: protegeu-me da queda, evitando o esmagamento na calçada. Depois corri, corri loucamente, perseguido pela canzoada da Inquisição. Saltei, nadei, voei. Muros, rios, arames. Horas, dias, semanas. Sem me aperceber, de tanto fugir, acho que retornei à Praça. Acordei no fundo de um poço, onde tombara, à esquerda do Pelourinho. Rodeado de escuridão, tinha ainda os braços amarrados. O chão era húmido, escorregadio. Cambaleante, dei alguns passos, depois tropecei em mim mesmo, caí. Olhei para cima, percebi tudo: escapara às setas,
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Lusco-Fusco escapara aos cães, mas agora descia sobre mim a rosca de um saca-rolhas gigante. Porque o poço era fundo, porque a espiral de aço descia lentamente, o sono apoderou-se de mim. Davam-me os deuses tempo para descansar, para pensar, para me interrogar: escondida no Tempo, teria a morte mais segredos para revelar do que a vida? Ao acordar, verifiquei que o bico metálico descera já dois metros. Em doze horas, eu estaria a ser perfurado. Já não me era possível alimentar qualquer dúvida quanto à sorte que me reservara o novo engenho monacal de tortura. Os algozes sabiam que escapara às setas, aos cães; mas o meu destino era agora o poço, sim o poço, esse imago do inferno, Última Tule nas punições da Inquisição. Centímetro a centímetro, aos poucos, o bico descia, descia, descia. Rezei — cansando os deuses com preces do sul — para que a descida do sacarolhas fosse mais rápida. Tomado de insânia, inquieta, súbita, tentei erguer o corpo, ir ao encontro do aguilhão. Depois fiquei calmo, como um poeta diante do mar tranquilo. Nesse sossego, percebi que não estava só: centenas de ratazanas partilhavam comigo o poço. No meio do desespero, tive uma ideia. Dela me renasceu a Esperança: mordi a língua, cuspi o sangue para a corda que me sujeitava os pulsos, e estendi-os aos ratos. Doeram-me muitíssimo as dentadas, mas não me enganei: para além de parte dos pulsos, os ratos roeram também a corda. Eu estava livre! Livre, mas nas garras da Inquisição. Como uma minhoca, enrolei-me para cima, pela rosca, com uma velocidade incrível. Atingido o topo, saltei, julgando cair na calçada do Giraldo para, de novo, correr, correr, correr. Puro engano. Caí no poço do lado. Fugindo da Morte, parece que a perseguia. A vingança da Inquisição seria agora exacerbada porque eu a frustrara três vezes — não me seria per-
Verissimo Dias
mitido zombar dela nunca mais! Na nova cela, muito mais pequena, olhei para o alto; os algozes preparavam-se para despejar sobre mim troncos a arder. «Qualquer morte, menos a da fogo!» — pensei, chorei. Insensato! Como não pude compreender que devia ter deixado de resistir antes! Suportaria eu agora as chamas? Mesmo que sim, o que viria depois? A Inquisição jamais perdoava. Recuei, mas o meu corpo deixara já de lutar… Ouvi, então, o som de muitas vozes humanas! Depois, soaram trombetas, canções! Em vez de troncos a arder, sobre mim caíram cravos, cravos rubros, muito rubros; e um braço ergueu-me, salvando-me da fogueira. Acho que era Dom Sebastião! De Alcácer Quibir, pelo Sul, voltava à Pátria…
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Os órgãos de comunicação da Câmara mantêm o mesmo figurino! Em resposta às reivindicações dos vereadores do PS em relação aos órgãos existentes de comunicação autárquica, Vítor Proença - depois da recomendação da ERC - esclareceu que a Câmara de Santiago vai “continuar a trilhar o caminho que tem desenvolvido até agora”. Aliette Martins aliette@sapo.pt Na sequência da conferência de imprensa promovida pelos dois vereadores do P. S. na Câmara de Santiago do Cacém, Arnaldo Frade e Óscar Ramos - que teve lugar no passado dia 13 -, cujo desenvolvimento teve lugar na última edição, contactado Vítor Proença, Presidente da Edilidade, sobre a matéria em referência, nomeadamente, a recomendação da ERC, o Presidente esclareceu, em primeiro lugar, o ponto polémico que viria a dar lugar para que a conferência do Partido Socialista tivesse sido realizada na, motivado pela não cedência do Salão Nobre da Câmara Municipal, conforme afirmação dos dois vereadores do Partido Socialista. O Presidente começou exactamente por referir que iria dar os seus esclarecimentos sobre “duas questões importantes”. A primeira delas, conforme sublinhou, foi a “desmentir categoricamente a forma como foi colocada a questão da não cedência do Salão Nobre da Câmara Municipal”. Sobre essa questão, Vítor Proença começou por dizer que “os dois vereadores – Arnaldo Frade e Óscar Ramos – na sexta-feira (dia 9 de Dezembro), enviaram um pedido à Câmara para a cedência do Salão Nobre, nos Paços do Município para efeitos de uma conferência de imprensa. Na mesma sextafeira, a Câmara Municipal tomou conhecimento que os jornalistas e os órgãos de comunicação social estavam a ser convocados para uma conferência de imprensa na Câmara Municipal. Isto é, os Vereadores Arnaldo Frade e Óscar Ramos mandam/enviam um pedido de cedência do Salão Nobre à Câmara Municipal, não esperam pela resposta e, convocam os jornalistas para a segunda-feira dia 12, às 11 da manhã. Nessa segunda-feira, às 9.30 da
manhã iria ter lugar uma reunião extraordinária da Câmara. Isto é, nós sabemos a que horas começam as reuniões de Câmara, não sabemos é a que horas acabam, estes foram os factos. Entretanto, como à data da segunda-feira, após a reunião de Câmara em que os dois vereadores estiveram comigo na reunião, não trataram absolutamente de nada – não fizeram nenhuma pergunta sobre o Salão Nobre – e, seguidamente, perguntam se a sala estava arranjada, houve uma funcionária da Câmara Municipal que tomou a iniciativa de telefonar ao vereador Arnaldo Frade dizendolhe que não haveria cedência do salão nobre.” Depois da explicação dada, sobre a mesma questão, o Autarca ainda diria que “para a Câmara Municipal e para mim próprio, nunca esteve em causa a não cedência de qualquer espaço Municipal para qualquer força política. A Câmara Municipal tem cedido instalações municipais ao Partido Socialista. Um tempo atrás chegou a contribuir para montar um palco no Pavilhão de Feiras e Exposições para um comício do Partido Socialista. Tem cedido instalações, como as bibliotecas, ao Partido Socialista. Cedeu há pouco tempo o auditório para uma grande iniciativa do PSD a nível distrital. Cedeu instalações e tem cedido ao Partido Comunista Português e à CDU. Tem cedido instalações municipais ao Bloco de Esquerda e, nenhuma força política – inclusive o Movimento dos Independentes, em Santo André – têm razão, relativamente ao Município, quanto à cedência de instalações. Quanto ao Salão Nobre, os factos foram estes. Entretanto, em meu entender e da Câmara, só se deve convocar jornalistas e comunicação social quando há garantia de que, um pedido, será satisfeito. Não foi esse o caso.
Acusação do PS de falta de pluralismo à ERC No que diz respeito à acusação de falta de pluralismo por parte da maioria que governa a CMSC, o Edil referiu que: “quanto ao pluralismo que os vereadores do PS alegam não existir nos meios de comunicação propriedade da Autarquia, trata-se de terem distribuído e divulgado uma deliberação da Entidade Reguladora da Comunicação que eu próprio agendei para a próxima reunião de Câmara (já realizada), em que iria dar a conhecer o seu teor completo da deliberação da ERC ao órgão executivo Câmara Municipal. Entretanto, os senhores vereadores entenderam que deveriam convocar a comunicação social. Eu, quando ouvi falar da conferência de imprensa pensei que estariam em causa – por ventura – os grandes problemas sociais, económicos e financeiros que o País atravessa e o que está a acontecer aos trabalhadores portugueses e às famílias e ao nosso Município, por exemplo, a retirada de verbas de forma significativa e as dificuldades que o Orçamento de Estado criou ao Município, mas não. Os dois vereadores entenderam dar um grande destaque à deliberação da ERC”.
Quais as consequências da deliberação da ERC? “Quanto a essa deliberação da ERC devo dizer o seguinte: O Município, a Câmara de Santiago, com todo o respeito e, muito respeito pela ERC vai continuar a trilhar o caminho que temos desenvolvido até agora. Pensamos que é um bom caminho. Pensamos que é um caminho de isenção. Pensamos que é um caminho em que os órgãos de informação autárquicos estão ao serviço da divulgação aos munícipes do que se passa no Município. Que os órgãos de comunicação autárquicos não podem ser confundidos com órgãos de imprensa local ou regional e, muito menos nacional. São órgãos de informação e de comunicação de autarquias locais que têm, na pessoa de cada um dos 308 presidentes da Câmara do País,
o representante do Município respectivo, e, naturalmente, eles evidenciam aquilo que é a actividade do Município, traduzido nas acções dos eleitos que têm competência delegada, desde logo o presidente da Câmara com competências próprias ou delegadas pela Câmara, como é o caso, ou pelos eleitos com competências delegadas. Portanto, o Município, eu próprio, não vou perder muito tempo com questões que eu considero laterais e secundárias perante a gravidade dos problemas tão sérios e tão complexos que o Município e o País atravessa. Não vamos perder muito tempo com qualquer questão que conduza a uma partidarização dos órgãos de comunicação autárquicos porque, quando se coloca a questão alegadamente à oposição, quem tem o estatuto de oposição são os partidos políticos, não são os vereadores. Para abrir os órgãos de comunicação, ou o grande destaque aos partidos políticos abrangidos pela oposição, também teria que ser dado àqueles que estão a governar - à mesma força política – neste caso ao Partido Comunista Português e à CDU, deveria ter, se calhar, um espaço de forma reforçada. Nós não vamos por aí. Nós não vamos dar espaço, nem páginas, seja a que forças políticas forem. Vamos seguir o princípio de informar as pessoas, com isenção. Seguir o princípio de divulgar as actividades do Município – da Câmara Municipal - e, naturalmente, dar conta das deliberações que são adoptadas, que é o que fazemos”.
Triste e Decepcionante No seguimento das declarações proferidas pelo Presidente à Antena Miróbriga (as mesmas aqui reproduzidas), os dois Vereadores do PS, em comunicado, afirmam que: “Os últimos tempos têm sido tristes e decepcionantes no que respeita a decisões da maioria comunista que governa o Município de Santiago do Cacém”. Os Socialistas lamentavam assim a decisão de lhes ter sido vedado o acesso “ao salão nobre do Município” para, enquanto Vereadores, realizarem a conferência de imprensa, que acabou por
se realizar conforme noticiamos, dando a conhecer o conteúdo da resposta ERC à reclamação feita por aqueles Vereadores que, acusam “a maioria CDU na Câmara Municipal de Santiago do Cacém não quer pluralismo, ao recusar abrir às oposições, os meios de comunicação propriedade do Município, contrariando a instância da ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, comportamento que “afecta, de facto, o pluralismo no âmbito da autarquia e põe em causa a lei e a Constituição da Repú-
blica Portuguesa”, citamos. Mais esclarece o comunicado que “a maioria CDU em Santiago do Cacém nega à oposição a garantia de pluralismo de que beneficia, entre outros, no Município de Lisboa. Assume a posição oposta à adoptada pela CDU em Gaia, que reivindica naquele Município, o mesmo que nós reivindicamos na nossa Autarquia”. Conclui o documento que os dois signatários assinam que “é sempre condenável vedar o acesso das oposições aos meios de comunicação propriedade das autarquias, independentemente da força política que o faça”.
Inevitavelmente... o aumento Como é do conhecimento público, este Jornal não é propriedade de um qualquer grupo económico, político ou religioso, pelo que a sua “sobrevivência” está dependente das receitas da venda do espaço publicitário nas suas páginas e da venda do Jornal em banca. Desde o seu primeiro número, em 2001, que o Jornal custa 0,50€, no inicio 100 escudos. Desde essa data que temos suportado os constantes aumentos dos custos de produção do Jornal. Infelizmente não vamos poder continuar a suportar esses encargos, também porque queremos remunerar de uma forma mais justa a primeira linha que nos liga aos nossos leitores, as bancas e ardinas que levam o Jornal a toda a Região Alentejo Litoral e península de Setúbal. Assim a partir desta 1ª edição de 2012 o Jornal
passará ter um preço de capa de 0,70€. Julgamos que não será por mais 0,20€ que os nossos leitores vão deixar de comprar o Jornal. A qualidade no nosso trabalho, a isenção, profissionalismo e rigor continuará a ser o nosso “cavalo de batalha” em todas as edições, sempre com a intenção de melhorar o seu conteúdo, procurando que com a sua contribuição, se afirme a divulgação, promoção e desenvolvimento desta “nossa” região. A assinatura passará a custar 20,00€ para o continente, 25,00€ para a Europa e 30,00€ para o resto do mundo. A todos os nossos leitores fazemos votos que o ano de 2012 vos traga alguma tranquilidade. A Direcção
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Refinaria de Sines distingue Estudantes e Escolas As “Jornadas Culturais” e o “ Melhor Aluno” de 2011 “foram um sucesso”. Quem o afirmou foram os responsáveis da Refinaria de Sines no ano em viram as suas instalações encherem-se de jovens estudantes, por altura da entrega dos prémios aos que se distinguiram na criatividade e nos estudos das disciplinas âncora para o efeito. Aliette Martins aliette@sapo.pt Anualmente e, já como parte integrante até mesmo do calendário dos jornalistas da Região, a Direcção da Refinaria da Petrogal, em
tiago do Cacém e de Sines para a celebração de eventos que destacam os seus jovens estudantes, estabelecendo desse modo - uma relação
tarde do passado dia 15 de Dezembro, nas instalações da Refinaria, com a selecção e votação dos trabalhos dos alunos das Escolas da localidade. O enfoque foi para os trabalhos de criação dos participantes, centrados na imagem e simbologia da Refinaria.
Desenho e Pintura A cerimónia das “Jornadas Culturais”, este ano, teve o dinamismo de uma pequena grande multidão, assegurada pelos mais jovens alunos das escolas da localidade, a que se juntou o colorido dos trabalhos que realizaram para o desenvolvimento do tema “Desenho e Pin-
O júri teve a difícil tarefa de escolher os melhores trabalhos… Sines, mais uma vez, no mês de Dezembro, convidou a comunidade escolar de San-
com a Refinaria. Assim, as “Jornadas Culturais” tiveram a sua consagração na
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM AVISO Nos termos da alínea b) do nº 2 do artigo 78 do Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, na sua actual redacção, torna-se público que a Câmara Municipal emitiu em 09.12.2011, a requerimento de J.L. SANTA BÁRBARA – CONSTRUÇÕES LDª o aditamento ao alvará de loteamento nº 06/1994, LOTE 2 – RUA PROFESSOR EGAS MONIZ, SANTIAGO DO CACÉM, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 1498/19940627, da respectiva freguesia. ---------------------------------------Trata-se da renovação da licença de loteamento que foi aprovada por despacho do Senhor Vereador do Ordenamento e Gestão Urbanística, de 04.10.2011, no uso da competência subdelegada por despacho 005/ GAP/2010 de 12.04.2010, e que consiste em atribuir ao referido lote os parâmetros urbanísticos previstos no Plano de Urbanização de Santiago do Cacém, nomeadamente ao nível da área bruta de construção, na alteração do polígono de implantação anteriormente previsto e na redução para metade da área bruta de construção destinada a comércio e a serviços. ----------------------------------------------------------------------------------------Assim o lote 2 ficará com os seguintes parâmetros: Área do lote: 348,75 m2; Área de implantação: 279,00 m2; Área de construção: 1674,00 m2; sendo 90 m2 para comércio, 90 m2 para serviços podendo estas últimas áreas ser permutadas para habitação. Número de pisos acima da cota de soleira: 4; número de pisos abaixo da cota de soleira: 2. Usos: Habitação, comércio e serviços nos pisos -1 e 0. Habitação nos pisos 1 a 3. O piso -2 destina-se a garagem. ----------------------------------------------------------------Área abrangida por Plano de Urbanização. -------------------------------------Foi aprovado o prazo de mais seis meses para a conclusão das obras de urbanização. ----------------------------------------------------------------------------A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística no uso de Competência subdelegada Por despacho 047/GAP/2011 de 25.03.2011 - Elsa Figueiredo Grade, Arquitecta -
tura”, a partir de técnicas que expressaram as ideias dos alunos que, procuraram espelhar o universo da sua própria interioridade, criando imagens na particularidade da forma e da cor motivados pelo gigante que a Refinaria representa. Para corresponder à chamada da Refinaria, foram cerca de 300 alunos os que estiveram na Refinaria onde foram apresentados 150 trabalhos. Como nota de destaque, é de sublinhar que em 2011, as “Jornadas Culturais” contou com a colaboração do Pintor Charles, que também fez parte do júri. Refira-se que em anos anteriores, os trabalhos vencedores, terão viajado até à capital, integrando-se no espólio artístico da Galp Energia. Este ano, o concurso quer levar à prática o construir réplicas dos trabalhos distinguidos para embelezarem a própria Refinaria de Sines. Qualquer das ideias é louvável, sobretudo pelo incentivo.
Prémio “O Melhor Aluno”, por sua vez, teve lugar no final da tarde do passado dia 19 de Dezembro, no Auditório da Direcção da Refinaria, este ano com a particularidade de terem sido dois os alunos distinguidos e, de ter sido o Dr. Oliveira Rodrigues – Director Financeiro da Refinaria - a fazer a sua entrega.
respectivas Escolas. Prémio entregue aos dois alunos que obtiveram a mesma classificação durante o ano lectivo nas disciplinas de: Matemática e Físico-Química.
Alunos distinguidos Da Escola Manuel da Fonseca – o aluno Henrique Raposo, acompanhado pela Professora e Directora Manuela Teixeira - e, Pedro do Carmo, acom-
Sobre a realização dos eventos, este ano, fica a palavra do Director Financeiro da Refinaria, Dr. Oliveira Rodrigues, que sublinhou a importância que o Grupo Galp Energia, Refinaria de Sines, empresta à realização dos dois eventos, considerando-os da maior impor-
panhado pelo Professor e Director Luís Filipe da Escola Padre António Macedo, foram os distinguidos de 2011, bem como as
tância, nomeadamente pelo facto da Refinaria apoiar a Região em termos de responsabilidade social, sublinhando e esclarecendo que a
A palavra de incentivo dos responsáveis pela Refinaria
Foram 150 os trabalhos avaliados este ano
“ Melhor Aluno” Pela primeira vez foram distinguidos dois alunos A cerimónia da entrega do
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Refinaria “tem essa função e, nesse âmbito, obviamente, premiar os melhores alunos é um incentivo que quer dar”, sublinhando que esse “objectivo da Galp em incentivar os alunos a manterem o seu nível alto” centra-se “no trabalho que estão a desenvolver e que irão dele usufruir no futuro. Pensamos que as Jornadas Culturais servem de estímulo para que os jovens tenham no estudo, a certeza, de que estarão a construir esse futuro e que nada se faz sem trabalho. Tentamos passar essa mensagem”, disse, manifestando o desejo de que, futuramente, a Refinaria, com as suas novas Unidades, possa fazer mais do que hoje faz em prol da responsabilidade social que assume.
Este ano, as Jornadas Culturais foram um sucesso tremendo Sobre as “Jornadas Culturais”, o Dr. Oliveira Rodrigues esclareceu que foram
atribuídos dois primeiros prémios, dois segundos e dois terceiros prémios, para dois escalões. Um escalão para as Escolas
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Berto, de Sines. Segundo as suas declarações, “este ano, as Jornadas Culturais foram um sucesso tremendo, inclu-
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trabalhos, o que tornou difícil fazer a sua avaliação. Conseguimos fazer a avaliação, mas foi difícil.
residir, que também participou. Foram umas Jornadas que se podem considerar de sucesso, como não tínhamos memória”.
Lugar à confraternização
Os melhores alunos, directores das Escolas e os pais foram recebidos no auditório da Refinaria pelo Dr. Oliveira Rodrigues Secundárias e outro para os Agrupamentos. Os dois primeiros lugares, foram para a Escola Padre António Macedo, no escalão de Escola Secundária e, o primeiro prémio do Escalão de Agrupamentos foi para a Escola Poeta Al
Eng.º Cordeiro Catarino, por se encontrar ausente ao serviço da Refinaria, entretanto, a sua equipa, assegurou a harmonia que os eventos têm tido, no recebimento da comunidade escolar. De sublinhar que na liderança das “Jornadas Culturais” esteve o Eng.º José Fernandes - Director de Produção da Refinaria de Sines.
sive tivemos alguns problemas logísticos porque não estávamos à espera de tanta aderência. Neste momento ainda não tenho o número apurado de trabalhos, mas posso dizer-lhe que, só de um Agrupamento vieram 100
Este ano tivemos também a presença de todas as pessoas que fizeram parte do júri, o que nem sempre tem acontecido. Apareceram todos. Foi muito bom e, tivemos a valência de um artista que está aqui na região a
Uma ausência assinalada Para que conste refira-se que, neste ano de 2011, registou-se a ausência do Director da Refinaria,
Com a noite a chegar cedo em dia muito frio, a confraternização do encerramento da entrega do Prémio “Melhor Aluno” aos dois alunos referidos, deu-se no aconchego que se desfruta no Auditório do Edifício da Direcção da Refinaria. A serenidade marcou simbolicamente o acto que já é também um encontro de amigos. Por tudo que teve lugar, de parabéns está a Refinaria, as Escolas, Professores, Alunos e todos aqueles que contribuíram para fazer da organização dos eventos que se realizaram, um sucesso.
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Câmaras aprovam orçamentos mais magros mas aumentam investimento em contra-ciclo Sines apresenta maior orçamento de sempre em ano atípico. Câmaras municipais prometem reduzir gastos com pessoal e despesas fixas, como iluminação pública.
A maior parte das câmaras municipais do Litoral Alentejano já aprovou os orçamentos para o próximo ano, mais reduzidos face aos de 2011, mas com aumentos consideráveis a nível do investimento.
ao abrigo do Orçamento de Estado, mais de meio milhão de euros em 2012. Apesar da quebra, o município promete concluir as intervenções que estão projectadas ao abrigo do Polis do Litoral Sudoeste, sem
recidos, dos quais se destacam as obras de construção de cinco novos lares, bem como a modernização dos serviços municipais, vão continuar. Também em Santiago do Cacém, o peso da redução das transferências do orçamento estatal se faz sentir, tendo reflexos directos no valor do documento das Grandes Opções do Plano para 2012. Na prática, o orçamento é de 36,9 milhões, inferior em 4 milhões de euros ao do ano de 2011. Tal como em Odemira, o município liderado por Vítor Proença preferiu manter os
A autarquia de Sines é a única a contrariar a tendência e tem, em 2012, o seu orçamento mais alto de sempre, 55,5 milhões de euros, muito à custa dos 26 milhões de investimento previstos, dos quais 20 milhões são oriundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A aposta no município liderado por Manuel Coelho vai passar, deste modo, pela conclusão de empreitadas ao abrigo do programa de regeneração urbana da cidade e pela construção do novo pavilhão desportivo. Além de piscar o olho ao novo centro de saúde sineense, a autarquia promete arregaçar as mangas e fazer tirar do papel projectos como o novo pavilhão multiusos de Porto Covo, o Centro Escolar Norte, quilómetros de ciclovias e a nova roupagem da avenida panorâmica da Costa do Norte. A conclusão da estrada de Porto Covo e da revisão do Plano Director Municipal também são apostas para o próximo ano. Já em Odemira, o valor do orçamento, 39,3 milhões de euros, é inferior em 1,3 por cento ao do ano anterior, uma quebra que se justifica pela redução das transferências para o município
esquecer as intervenções urbanas em Odemira e em Colos. “É um orçamento que reflecte cinco áreas estratégicas de actuação, que passa pela educação, cultura e juventude, qualificação urbana, desenvolvimento empresarial e modernização dos serviços municipais”, lê-se no documento. O município liderado por José Guerreiro prevê assim continuar a requalificar o parque escolar concelhio, sem esquecer a aposta nas energias renováveis e na atracção de mais investimentos.
Os apoios aos social e economicamente mais desfavo-
Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com
quia encabeçada por Pedro Paredes prevê aumentar o montante do investimento, canalizando 9,3 milhões para projectos estruturantes para o concelho como
contenção passa pela reavaliação e redução do plano municipal de investimentos, pela redução dos programas culturais, recreativos e desportivos, pela redução
mentos públicos. Em Odemira e Sines, as estratégias de contenção têm aspectos em comum. Até ao fecho desta edição, não foi possível obter infor-
apoios aos mais carenciados, bem como as ajudas sociais e de educação. “Para manter é também a qualidade e segurança dos sistemas de abastecimento público, bem como o apoio aos bombeiros do município e o apoio dado à Unidade de Saúde Móvel do Município”, refere o documento. Já em Alcácer do Sal, o impasse em torno da aprovação do orçamento do ano passado não se verificou no deste ano. O orçamento para 2012 é de 23,8 milhões de euros, dois milhões mais curto do que
o programa de regeneração urbana da cidade e a escola do Morgadinho. A câmara municipal prevê, ainda assim, cortar nas despesas, reduzindo em 800 mil euros os custos com o pessoal e em 300 mil euros as despesas fixas, como a iluminação.
da despesa com iluminação pública e pela redução na gestão de espaços e equipa-
mações sobre o orçamento para 2012 da Câmara Municipal de Grândola.
no ano anterior. Em compensação, a autar-
Por sua vez, em Santiago do Cacém a estratégia de
Tribunal de contas dá “sim” à regeneração urbana da frente ribeirinha de Alcácer do Sal O Tribunal de Contas deu o seu visto favorável à adjudicação da obra de requalificação do espaço público da margem norte do rio Sado, integrada no Programa RUAS – Regeneração Urbana de Alcácer do Sal. A empreitada tem o valor de 2.302.583 euros, comparticipados no âmbito do QREN-InAlentejo em 80 por cento, para uma intervenção de 34 mil metros quadrados que abrange toda a frente ribeirinha da cidade de Alcácer do Sal. Os trabalhos envolvem uma reformulação dos espaços públicos e das infra-estruturas, nomeadamente de abastecimento de água e saneamento, com a criação de condições para encaminhar os esgotos para tratamento, deixando estes de ser descarregados no rio Sado. A execução desta que é a segunda obra inserida no RUAS tem o prazo de um ano e prevê ainda a criação de espaços verdes e de estacionamento, esplanadas, um novo edifício para Posto de Turismo e uma escola de actividades náuticas. No terreno está já a primeira obra deste programa de regeneração urbana, que decorre no largo dos Açougues e ruas adjacentes.
1 de Janeiro/12 Ano II • n.º 49 •
Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo
Futebol - Equipas do Litoral Alentejano preparam a segunda-parte da época
Esta Revista faz parte integrante do Litoral Alentejano nº 241 de 1 de Setembro de 2011, não pode ser vendida separadamente
Clubes desportivos preparam-se para um ano de 2012 cheio de dificuldades
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anos
que mudaram a
Região 01-09-01 01-09-11
Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para as nossas delegações
269 822 570 265 235 234
Clubes de futebol do Litoral Alentejano preparam-se para o ano de 2012, aquele que é apontado como o ano de todas as dificuldades. As autarquias obrigadas a reduzir despesas, cortam nos apoios aos clubes e as empresas uma grande parte delas com dificuldades de sobrevivência, não podem continuar a apoiar como tem feito nos últimos anos. A palavra de ordem para o novo ano é apertar o cinto, e tentar manter a actividade, o que parece ser cada vez mais difícil para os clubes desportivos que vivem quase exclusivamente de apoios das autarquias locais e das pequenas e médias empresas. Na 1ª divisão distrital de Setúbal, estão a participar o Vasco da Gama de Sines com o objectivo de subir aos Campeonatos Nacionais e o Alcacerense e Grandolense que pretendem apenas a manutenção neste escalão. Com dez jornadas realizadas, o Vasco da Gama de Sines ocupa o terceiro lugar com 22 pontos, menos três que o líder Barreirense e menos um que o Paio Pires. Para o ano 2012, o clube sineense deve reforçar a equipa para lutar pela subida de divisão e conquista da Taça do Distrito. Nas últimas jornada a equipa apoiada pelo Clube Regatas Vasco da Gama do Brasil apresentou-se muito desfalcada devido á saída e lesão de vários jogadores. Em Alcácer do Sal, o Atlético Alcacerense está a realizar um campeonato tranquilo, ocupa o 8º lugar,
com 15 pontos. O Grandolense que começou a competição com um plantel muito reduzido, tem sentido algumas dificuldades e vai reforçar a equipa para que o treinador tenha mais opções, desde o inicio da temporada já saíram vários atletas. A equipa de Grândola ocupa o 10º lugar com 11 pontos. Na 11ª jornada, dia 8 de Janeiro de 2012, vão jogar: Maritimo Rosarense – Vasco da Gama; Grandolense – Desportivo de Portugal e Palmelense – Alcacerense. Na 2ª divisão distrital de Setubal, o Litoral Alentejano está representado por três equipas, Juventude Melidense, Estrela de Santo André e União de Santiago do Cacém. O Melidense que desde o ini-
cio se apresentou como candidato à subida, ocupa o 1º lugar, com 20 pontos. O União de Santiago do Cacém que começou a época com muitas dificuldades, mas pouco a pouco foi reforçando o plantel e hoje apresenta-se como um dos mais sérios candidatos à subida de divisão. A equipa orientada por João Direito ocupa o 4º lugar com 15 pontos. O Estrela de Santo André que já mudou de treinador, mostrou algumas melhorias nas últimas jornadas e chegou ao Natal na 5ª posição com 13 pontos. Esta prova é disputada em duas fases, para a 2ª fase são apurados os seis primeiros classificados, que depois vão com metade dos pontos conquistados na 1º fase lutar pelos dois primeiros lugares que dão acesso à 1ª divisão. Melides, Arrentela, Quinta do Conde e União de Santiago do Cacém são neste momento as equipas que se apresentam melhor preparadas para subir de divisão, no entanto, o Estrela de Santo André e o Almada se conseguirem ser mais regulares poderão lutar também pelos primeiros lugares do campeonato. Na 10ª jornada, dia 8 de Janeiro de 2012, vão jogar: Arrentela – União de Santiago; Charneca da Caparica – Melidense e Estrela de Santo André – Quinta do Conde. Na 1ª divisão de Beja, Milfontes e Odemirense são os dois representantes do Litoral Alentejano. O Milfontes orientado por Fernando
Candeias reforçou-se com atletas de grande valor , o clube fez o maior investimento de sempre na equipa, o objectivo é lutar pelo primeiro lugar, mas um Castrense de grande nível treinado pelo conhecido Francisco Fernandes não parece querer dar a mínima possibilidade é equipa da Foz do Mira. Com 13 jornadas realizadas, o Milfontes tem 28 pontos, na frente está o Castrense com 35 pontos. O Odemirense que desceu da 3ª divisão, perdeu alguns atletas e neste momento a principal prioridade é reconstruir a equipa, lutando pelos primeiros lugares, mas sem o objectivo de lutar pela subida de divisão. O Odemirense ocupa o 7º lugar, com 19 pontos. Na 14ª jornada, dia 8 de Janeiro de 2012, vão jogar: Milfontes – Ferreirense e Vidigueira – Odemirense. O líder Castrense joga em Panoias. Na 2ª divisão de Beja, o Litoral Alentejano está representado pelo Sabóia, São Teotónio e Sanluizense. Três equipas que estão longe da luta pela subida de divisão. O Sabóia ocupa o 5º lugar com 19 pontos, menos cinco que o líder Cabeça Gorda. O São Teotónio é 7º classificado com 16 pontos. O Sanluizense que este ano regressou ao distrital ocupa o 10º lugar com 7 pontos. Na 12ª jornada, dia 7 de Janeiro, vão jogar: Sabóia – Barrancos; Negrilhos – Sanluizense e São Teotónio – Messejanense.
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Taça do Inatel de Beja
Sonega e Cercal do Alentejo no grupo A
O Bemposta de Odemira continua a liderar a série A da Taça do Inatel de Beja. Na série B, o Santaclarense continua no primeiro lugar. Resultados da 7ª jornada. Grupo A: Cercalense,2 – Malavado,0; Longueira,1 - Campo Redondo,1 e Cavaleiro,2 - Bemposta,2. Classificação Geral: 1º Bemposta,11; 2º Cavaleiro,10; 3º Sonega,9; 4º Malavado,8; Campo Redondo e Cercalense,7 e Longueira,5 pontos. Grupo B: Luzianes,3 – Naverredonda,0; Colense,1 – Reliquias,1; Pereirense,1 – Amoreiras-Gare,2 e Gravão,0 – Santaclarense,7. Classificação Geral: 1º Santaclarense,21; 2º Reliquias,16; 3º Luzianes,15; 4º Naveredonense e Amoreiras Gare,10; 6º Pereirense,4; 7º Garvão,3 e 8º Colense,2 pontos.
Atletismo- São Silvestre
São Francisco com 10 atletas em prova
O São Francisco da Serra esteve a participar com 10 atletas no dia 17 de Dezembro, na corrida de São Silvestre nas Praias do Sado. Participaram na edição de 2011 um total de 256 atletas, sendo 227 do escalão masculino e 29 no feminino. O vencedor individual foi o conhecido Alberto Chaíça, em representação do Sport União da Caparica, que necessitou de apenas 30 minutos e 30 segundos para percorrer os 9750 metros do percurso. Colectivamente ganhou a equipa do vencedor individual e o G. D. R. São Francisco da Serra obteve o 8º lugar entre as 15 equipas que se classificaram. Classificação final dos atletas na classificação geral e nos respectivos escalões:46º Fernando Mestre (7º M35); 51º José Pires (4º M55); 58º Richardson Ferreira (11º M35); 64º Fernando Beijinha (3º M60); 93º Rui Candeias (15º M35); 110º Fernando Sobral (5º M50); 113º Vítor Pereira (16º M35); 114º Luís Gonçalves (17º M35); 115º José Santos (23º M45) e 131º Francisco Carmo (23º M40)
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Futsal - Campeonato Nacional da 3ª divisão - Série D
Independentes estão a realizar uma temporada muito positiva
Independentes de Sines, Bairro do Laranjal de Alcácer do Sal e Juventude Atlético Clube de Santiago do Cacém são as três equipas que no Litoral Alentejano se dedicam à prática do futsal. Os Independentes foram a primeira equipa a iniciar a prática da modalidade, conta com várias passagens pela 3ª e 2ª divisão Nacional, actualmente disputa a 3ª divisão. Os Independentes ocupam o 4º lugar na Série D da 3ª divisão com 19 pontos, menos oito que o líder Portela. No dia 14 de Janeiro, os Independentes jogam em Loulé frente ao Louletano. Luís Fassy com 18 golos e Rui Lopes com 14, ambos dos Independentes são os dois melhores marcadores da competição. No distri-
tal de Setubal, o Juventude Atlético Clube que disputa a competição pelo segundo ano consecutivo, ocupa o 6º lugar com 13 pontos, menos
12 que o líder Quinta do Conde. O Bairro do Laranjal continua na última posição, com zero pontos, nos nove jogos realizados somou
nove derrotas. Na próxima jornada, dia 7 de Janeiro de 2012, jogam Paívas – Bairro do Laranjal e JAC – Àguias Unidas.
Na Piscina Municipal Carlos Manafaia dia 7 de Janeiro
Sines recebe 2º Torneio de Masters do Litoral Alentejano A Piscina Municipal de Sines Carlos Manafaia acolhe, no dia 7 de Janeiro, com sessões a partir das 9.30 horas e das 16 horas, o 2.º Torneio de Masters do Litoral Alentejano, com a participação de alguns dos melhores atletas Masters a nível nacional. Trata-se de uma iniciativa com organização do Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), Associação de Natação do Distrito de Santarém e Associação de Natação do Alentejo e apoio da Câmara Municipal de Sines. Com esta prova, a primeira do calendário nacional de Masters em 2012, o CNLA pretende conseguir uma forte promoção da modalidade, bem como um incentivo à prática da natação em todas as idades. Para além da disputa do torneio em termos individuais e colectivos, os Masters participantes terão em Sines uma excelente
prova de preparação para o momento alto da época de inverno, no final do mês de Janeiro, em Tomar, o Open de Inverno de Masters, organizado pela Federação Portuguesa de Natação. O torneio é aberto também a nadadores seniores, até aos
24 anos (nascidos até 1988). Para estes atletas, que nadam extracompetição, o torneio proporciona uma boa oportunidade de preparação e avaliação. Espera-se que a representação do CNLA no torneio supere a dezena de atletas, entre nadadores
Crossalvito 2011
Masters e seniores. Uma das curiosidades da competição é verificar se será suplantado o número de recordes nacionais de Masters (15) obtido pelos atletas na primeira edição do torneio. Inscrições até 3 de Janeiro.
Triatletas do Ginásio Clube de Sines estiveram no Crossalvito
Os atletas da secção de Triatlo do Ginásio Clube de Sines participaram no dia 17 de Dezembro 2011, em mais uma competição de Atletismo organizada pelo Clu-
be da Natureza do Alvito e que contou com o apoio da Associação de Atletismo de Beja. Esta prova realizou-se nos terrenos de Vila Nova de Baronia e teve início às
15horas. Participaram em representação do Ginásio: Vivian Rosa, Mirony Tavares, Nelson Barreira, João Conchinha, Catarina Ferrinho e Marcus Pereira.
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Prémios de Actividade Desportiva para a época 2011/2012 Com a presença dos dois Presidentes
Municipio de Odemira atribui 175 mil euros de apoio a clubes O Município de Odemira aprovou, atribuir um total de 175.150 euros em Prémios de Actividade Desportiva, para a época 2011/2012, a 31 clubes e associações do concelho, com o objectivo de promover a prática desportiva entre a população e apoiar as colectividades locais. Os Clubes e Associações Desportivas e Recreativas assumem um papel vital na implementação e dinamização da prática de desporto no concelho de Odemira, contando para tal com o apoio da autarquia não só para melhorar a qualidade da oferta, como também no apoio à competição desportiva. De modo a que o apoio prestado pelo Município aos clubes e associações seja decorra com rigor e clareza, foram estabelecidas normas através do Regulamento Municipal de Atribuição de Prémios de Actividade Desportiva. A atribuição destes prémios não invalida a concessão de outros apoios, nomeadamente no que diz respeito à manutenção das instalações, transportes para equipas
e apoios monetários para outras actividades pontuais. O futebol continua a ser, sem dúvida, a modalidade de mobiliza a maior parte das colectividades, sendo aquela que recebe maior parte dos subsídios. Contudo, nos últimos anos tem-se assistido a um aumento de adeptos em outras áreas desportivas e a consequente aposta por parte das colectividades em modalidades como o atletismo, btt, caminhadas,
desportos náuticos, artes marciais, columbofilia, tiro, entre outras. Para além do apoio às diversas modalidades, o regulamento contempla também as actividades pontuais desenvolvidas pelos Clubes e Associações do concelho, para as quais serão tidos em conta factores como o nível qualitativo do evento, os custos inerentes à sua organização e implementação, bem como os
seus objectivos desportivos e sociais. O clubes e mais actividade desportiva tem e por isso recebem verbas maiores são o Sport Clube Odemirense (26.900 euros), Clube Praia de Milfontes (20.600 euros), Boavista dos Pinheiros (13.000 euros), Núcleo Desportivo de Odemira (10.000 euros), São Teotónio (9.750 euros), Clube de Caça e Pesca de São Miguel (9.250 euros) e Longueira (9.000 euros).
Futebol - Taça do Inatel de Setúbal
Casa do Povo de Corroios comanda no grupo B
Resultados da 8ª jornada da Taça do Inatel de Setúbal. Grupo A: Juventude do Carvalhal, 2 – Forninho, 3 e Bairro do Olival,5 – Curvas, 0. Lidera o Bairro Olival com 16 pontos seguido de Aldeia Chãos e Forninho ambos com 10. Em 4º está o Juventude do Carvalhal com 5; em 5º o Curvas com 3, enquanto o último é o Cadoços com 1 ponto. Na 9ª Jornada, dia 8 de Janeiro, vão jogar: Curvas - Aldeia Chãos e Forninho – Cadoços. Grupo-B: Terras da Costa, 1 - Casa do Povo de Corroios, 0 e Areias,0 - Vale Milhaços,1. Comandam o Terras Costa e Casa do Povo de Corroios com 12 pontos. Em 3º e no 4º lugar estão o Azul Ouro e Passil, ambos com 10 pontos. Em 5º lugar está o Vale Milhaços com 6 e o 6º posto é do Areias, ainda sem qualquer ponto ganho. A próxima ronda jogam Casa Povo de Corroios - Areias e Passil - Azul Ouro. Grupo-C: Jardiense,
Repsol e Benfica renovaram parceria
A Repsol Portuguesa e o Sport Lisboa e Benfica renovaram, com a presença dos Presidentes das respectivas instituições, o acordo de desenvolvimento conjunto de iniciativas de marketing, descontos e outras vantagens para associados e para ambas as marcas. Através desta parceria agora renovada, os sócios do Benfica recebem, em descontos pela aquisição de combustíveis Repsol, o valor médio de 6 euros/mês. No seu conjunto, os sócios do Benfica beneficiam anualmente de 3 milhões de euros e de outras vantagens adicionais por adesão ao programa Repsol move. A parceria entre o SLB e a Repsol iniciou-se nos anos 80 com a exploração conjunta das Estações de Serviço da 2ª circular, junto ao Estádio da Luz e a partir de 2005 através da concessão de descontos e de outras vantagens aos associados do SLB. Conjuntamente, as duas marcas comprometem-se a desenvolver iniciativas de marketing para a divulgação da oferta aos associados do SLB. O Presidente do SLB, Luis Filipe Vieira, destaca: “Queremos continuar a crescer em número de sócios e nos benefícios que eles podem obter dessa ligação ao Clube. A Repsol é um bom exemplo dos benefícios que os nossos sócios podem obter, recuperando, ao final do ano, quase o valor da totalidade da quota, esta é seguramente uma parceria para reforçar nos próximos anos”. Também o Presidente da Repsol Portuguesa, António Calçada de Sá, explicou a importância desta parceria para as duas marcas que partilham valores de liderança e de ambição e o valor acrescentado ao fornecer combustíveis de qualidade a preços competitivos.
Taça do Distrito de Setúbal
Vasco da Gama quer conquistar o Troféu
2 - Sport Clube Sado, 0 e Àguias Negras,1 - Lagoa da Palha,1. O comandante deste grupo continua a ser o Águias Negras, agora com 14 pontos; á frente de Valdera, Jardiense e Sport do Sado todos com 10. Em 5º lugar vem a Lagoa Palha
com 9 e o 6º é Rio Frio com 5 pontos. Os Africanos são últimos com 4 pontos. A jornada que abre o Ano de 2012 inclui os jogos Lagoa da Palha - Rio Frio; Sado-Valdera e AfricanosÁguias Negras. Após a 8ª jornada, os dois melhores
terceiros são Forninho e Azul Ouro. A Tabela dos Marcadores continua ser liderada por André Rodrigues(C.P.Corroios) com 8 golos, sendo agora perseguido por Álvaro Martins(Bairro do Olival) com 6 tentos apontados.
A Associação de futebol de Setubal marcou para o dia três de Janeiro, o sorteio relativo à 2ª eliminatória da 2ª Fase da Taça do Distrito de Setúbal. Estão apuradas para esta eliminatória, o Barreirense, Amora e Vasco da Gama de Sines actual detentor do Troféu, todos da 1ª divisão e a Quinta do Conde representante da 2ª divisão distrital. Os jogos realizam-se dia 12 de Fevereiro de 2012, a partir das 14 horas e 30 minutos. A Associação de futebol de Setúbal marcou para o dia 7 de Janeiro, no campo da Pepita, na Trafaria o 3º encontro de Traquinas, iniciativa que conta com a participação de uma duzia de clubes de todo o distrito.
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Com uma verba de 68 mil e 700 euros
Petrogal apoia instituições do concelho de Santiago do Cacém
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, a Petrogal, e 19 instituições do concelho rubricaram um protocolo de colaboração que visa o apoio financeiro da empresa à autarquia e às respectivas entidades. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença, da Vereadora da Cultura e Desporto, Margarida Santos e do director da Petrogal, José Cordeiro Catarino. Vítor Proença, presidente da autarquia afirmou na Cerimonia que “a Câmara Municipal de Santiago do Cacém está empenhada no desenvolvimento equilibrado e progressivo do concelho, tomando medidas que traduzem a sua efectiva preocupação pela defesa e preservação do ambiente e da qualidade de vida da população, das estruturas e actividades culturais e desportivas do concelho de Santiago do Cacém e para tal, a autarquia desenvolve acções de procura de apoios directos ou indirectos às entidades e instituições que demonstrem realizar actividades importantes.” O autarca adiantou ainda que “a Câmara Municipal de Santiago do Cacém procura cultivar um relacionamento entre as empresas que exercem a sua actividade na Zona Económica de Santiago do Cacém e a comunidade em geral, de modo a gerar-se um clima de entendimento,
confiança e cooperação promovendo uma saudável inserção dessas empresas no espaço físico e social de Santiago do Cacém, tendo sempre em linha de conta o reconhecimento institucional e social pela qualidade do ambiente no município. A empresa Petrogal, enquanto uma empresa nacional estratégica, consciente do seu papel na sociedade, contribui assim para o seu desenvolvimento e enriquecimento em diversas áreas da vida em comunidade, assente em três pilares fundamentais: a cultura, o desporto e a responsabilidade social e ambiental”. Já Cordeiro Catarino, director da
Refinaria de Sines referiu que “mesmo numa altura de grande crise económica que estamos a passar quisemos continuar a apoiar as instituições locais.” O apoio com o montante total de 68.750 euros foi repartido pela Câmara Municipal, AJAGATO – Associação Juvenil Amigos do Gato; Associação Quadricultura, Antena Miróbriga – Cooperativa de Serviços CRL, Associação dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André, Associação Cultural de Santiago do Cacém, Casa de Jovens “ O Farol” do Centro Social Paroquial de
Santa Maria, Cercisiago – Cooperativa para a Educação de Crianças e Jovens inadaptados de Sines e Santiago do Cacém, Clube Ornitológico do Litoral Alentejano, Coral Harmonia, Escola Secundária Manuel da Fonseca, Estrela de Santo André – Associação Cultural de Recreio e Desporto, Junta de Freguesia de Santo André, Juventude Atlético Clube, Lions Clube de Santiago do Cacém, Núcleo Regional do Litoral Alentejano da Quercus, Paróquia de Santiago do Cacém, Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém e União Sport Clube.
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Hóquei - Campeonatos Nacionais
HC Vasco da Gama em 12º lugar
O hóquei em patins continua a ser uma das modalidades mais praticadas no Litoral Alentejano. Actualmente existem três clubes com equipas seniores, o HC Vasco da Gama na 2ª divisão e o HCP de Grândola e HC Santiago na 3ª divisão. O Alcacerense está a iniciar a pratica da modalidade e neste momento dedica-se apenas à formação. O HC Vasco da Gama que pela primeira vez está a disputar a 2ª divisão, tem sentido algumas dificuldades neste inicio de época, com nove jogos realizados a equipa orientada por Ricardo Silva ocupa o 12º lugar, com 6 pontos. Na 10ª jornada, dia 7 de Janeiro, a equipa sineense joga no Pavilhão do Oeiras, frente à equipa local. O HCP de Grândola continua a liderar o Campeonato Nacional da 3ª divisão, a equipa orientada por Nelson Mateus soma por vitórias todos os jogos realizados. Com oito jornadas realizadas soma 24 pontos. O HC Santiago do Cacém continua a realizar um campeonato um pouco abaixo do esperado, nas oito partidas realizadas conseguiu apenas sete pontos. No dia 7 de Janeiro, o HC Santiago recebe na sua casa o vizinho HCP Grândola.
Rugby - Ginásio Clube de Sines
Ginásio no Circuito de Equipas Emergentes
A equipa de Rugby do Ginásio Clube de Sines participou no dia 17 de Dezembro, em Abrantes na 3ª Etapa do Circuito de Equipas Emergentes. A equipa do Ginásio formada por antigos praticantes e jovens que estão a dar os primeiros passos na modalidade não conseguiu qualquer ponto nos quatro jogos realizados, mas o mais importante foi a experiencia que os atletas ganharam, já que para alguns foi a primeira vez que realizaram uma partida. Na primeira partida a equipa sineense defrontou o CR Évora e perdeu por 35-0, no segundo encontro defrontou a equipa A do RC Abrantes e perdeu por 30-0. Nos restantes jogos que foram mais equilibrados, o Ginásio Clube de Sines defrontou o CR Beira Interior e perdeu por 15-0. Na última partida realizada defrontou a equipa B do RC Abrantes e perdeu por 5-0, após prolongamento. O Ginásio Clube de Sines vai abrir a partir do dia 3 de Janeiro a Escola de Rugby, destinada a jovens nascidos entre 1998 e 2003. Os treinos decorrem no campo da Baixa de São Pedro, às 3ª feiras das 19 às 20 horas, e aos sábados entre as 10.30 e as 11.30 horas.
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Grupo Crédito Agrícola entre os mais “sólidos” na banca O Banco de Portugal divulgou no passado dia 16 os primeiros resultados globais do Programa Especial de Inspecções (SIP) realizado como parte das medidas e acções acordadas pelas autoridades portuguesas, relativamente ao sistema financeiro, no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira estabelecido com o FMI/ EU/BCE em Maio passado. Este Programa de Inspecções abrangeu os 8 maiores grupos bancários portugueses, incluindo o Grupo Crédito Agrícola, e teve por objectivo validar, com referência a 30 de Junho de 2011, os dados sobre risco de crédito utilizados na avaliação da sua solidez financeira, através de uma avaliação independente das suas carteiras de crédito e da adequação das suas políticas e procedimentos de gestão de risco, bem como da confirmação do cálculo dos requisitos de capital para risco de crédito. O exercício incidiu sobre
créditos no valor de 8,6 mil milhões de euros, cobrindo a totalidade da carteira de crédito do Grupo Crédito
Agrícola. A avaliação con-
cluiu ser adequado o valor global da imparidade registada nas contas consolidadas do Grupo, uma vez que as
divergências de 33 milhões
de euros do valor da imparidade registada na carteira do crédito analisado (0,4% da carteira do crédito analisado e 7,1% do valor da imparidade registada relativamente a essa carteira) foram cobertas pela afectação aos créditos referidos de imparidades já existentes a 30 de Junho, mas ainda não alocadas nessa data, num valor de 75 milhões de euros. É de notar que, em Setembro de 2011, o Grupo Crédito Agrícola constituiu, para os mesmos créditos, imparidades adicionais num total de 10 milhões de euros. No contexto do SIP, foi também apurada a necessidade de efectuar correcções pontuais aos valores dos activos ponderados pelo risco, que implicariam um aumento de 1,2% no montante total calculado para aquela data. Refira-se, contudo, que as
5º pórtico já está no cais do Terminal XXI
Proteção Civil de Sines realizou exercício
No âmbito do plano de expansão do Terminal XXI do Porto de Sines foi já colocado no cais o 5º pórtico super-post panamax.
No âmbito do Plano de Emergência Externo, decorreu no dia 19 de Dezembro de 2011 um simulacro CPX (Exercício Posto Comando) destinado a testar as comunicações e procedimentos entre as empresas. O exercício foi organizado pelo CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) e a CMPC (Comissão Municipal de Protecção Civil). O cenário do exercício constou de uma rotura no tanque de gasolina de pirolise na Repsol, seguida de rotura no tanque refrigerado de Butano na GALP e de acidentes nos veículos que circulavam no IP8 e ER 261-5, produzindo vários feridos e mortos. De acordo com o vereador com competências delegadas na área da Protecção Civil, António Nogueira, “o exercício decorreu dentro das expectativas de todos os elementos que nela participaram, contribuindo para retirar ilações que vão ajudar a melhorar alguns procedimentos em futuras situações reais”.
Trata-se de mais um equipamento de última geração que permite um alcance de 22 fiadas de contentores a bordo dos navios, estando assim vocacionado para operar os megacarriers de última geração inseridos nas principais rotas marítimas intercontinentais, bem como os de 16.000 e 18.000 TEU que estão agora a ser
construídos. Oferecendo já um cais de acostagem com 730 metros de comprimento e fundos de 17,5 metros, o Termi-
nal XXI contará ainda em 2012 com um 6.º pórtico de características similares ao 5.º, preparando-se, assim, para continuar a crescer e a reforçar o posicionamento de Portugal na rota dos principais fluxos de mercadorias entre as grandes regiões do globo.
alterações regulamentares aplicáveis após a data de referência do SIP, em especial a entrada em vigor, no final de 2011, das alterações introduzidas pela legislação comunitária (CRD III), irão implicar uma redução adicional do valor dos activos ponderados pelo risco, equivalente a 2,0% tendo por base os dados de 30 de Junho de 2011. Estes efeitos subsequentes a 30 de Junho de 2011 não foram tomados em consideração na estimativa do impacto do SIP no rácio Tier 1. O impacto agregado dos resultados do SIP na avaliação da solvabilidade do Grupo Crédito Agrícola, a 30 de Junho de 2011, traduzir-se-ia num ligeira diminuição do rácio de Tier 1 de 11,6% para 11,5%, mantendo-se acima do mínimo de 8% exigido naquela data.
Estima-se que as alterações regulamentares antes referidas terão um impacto positivo adicional de 0,2 pontos percentuais sobre este rácio. Tendo sido identificadas algumas oportunidades de melhoria em matéria de políticas e procedimentos seguidos na gestão do risco de crédito, o Grupo Crédito Agrícola irá estabelecer e apresentar ao Banco de Portugal um plano para a implementação a curto prazo das situações que ainda subsistam, o que, aliás, já se encontra previsto no Plano de Actividades do Grupo, para 2012, recentemente aprovado. Acresce mencionar que o Grupo Crédito Agrícola mantém um elevado patamar de segurança em matéria de liquidez que resulta de um rácio de transformação que se situa em cerca de 90%.
APS comemora o 34º aniversário No dia 14 de Dezembro assinalou-se o 34º aniver-
41% do total de carga movimentada em Portugal
sário da APS – Administração do Porto de Sines numa cerimónia interna que reuniu os trabalhadores no activo e aposentados, contando com intervenções da Presidente do Conselho de Administração da APS, Lídia Sequeira, e do presidente da recém-criada CPSI - Comunidade Portuária de Sines, Carlos Vasconcelos. Lídia Sequeira destacou o papel fundamental que o Porto de Sines desempenha na economia do país, sendo responsável por cerca de
pelo modo marítimo, constatando a evolução que este porto tem sofrido ao longo dos 34 anos de existência e a importância que os trabalhadores têm desempenhado neste crescimento. Com o futuro sempre presente, a Presidente do Conselho de Administração recordou os principais investimentos em curso na área portuária, que reforçarão o papel do Porto de Sines coo grande hub portuário nacional.
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Litoral Alentejano – Domingo, 1 de Janeiro de 2012
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O encerramento de um ciclo
Retrospectiva de factos que mudaram a Região Com o assinalar dos 10 Anos que mudaram a Região Alentejo Litoral, para memória futura, o Jornal Litoral Alentejano quis deixar lavrado o seu contributo, na data em que também celebrava o seu 10.º ano de existência, assinalando com uma publicação, o que de mais relevante se destacou nesse território. Faltavam cumprir-se – publicando – as manchetes dos artigos inseridos nas suas páginas entre 1 de Julho a Dezembro de 2011. É o que, nesta peça, assinalamos. Aliette Martins aliette@sapo.pt As decisões que foram notícia na Região Alentejo Litoral nos últimos 10 Anos foi um motivo que se justificou plenamente para assinalar o percurso do Jornal Litoral. Assim, desde o dia 1 de Setembro de 2001, data em que a primeira edição deste Jornal saiu para as bancas até ao dia 1 de Julho de 2011, as peças publicadas nesse espaço de tempo, tiveram
referência fazendo parte da Revista “10 Anos que mudaram a Região”. Completando o percurso do calendário, agora, neste encerramento de um ciclo forte nesta Região Alentejana de rio e mar, a encerrar o ano da comemoração dos 10 Anos do nosso nascimento, em breve complemento, deixamos aos nossos leitores - para memória futura - o que
foi manchete a partir da última referência feita na Revista dos “10 Anos que mudaram a Região”.
Edição de 15 de Julho de 2011 Uma PAC mais justa Na primeira página desta edição podemos ler que: “Em Portugal toda a gente fala que não produzimos nada. Isso é injusto”, afirmou Capoulas Santos aos Jornalistas portugueses presentes no Parlamento Europeu, dando conhecimento dos principais valores da agricultura portuguesa.
Onde a tradição é mais forte Também a FACECO, “onde a tradição é mais forte”, pela voz de Carlos Alberto Guerreiro, na sua qualidade de presidente da Câmara Municipal de Odemira, declarava em entrevista: “A maior dificuldade não é tanto adaptarmonos à mudança que estes tempos trouxeram, mas sim adaptarmo-nos à velocidade a que ela tem acontecido”.
Edição de 15 de Agosto de 2011 Caravanismo na Costa Alentejana
José Alberto Guerreiro, presidente da Câmara
acção judicial.
“O caravanismo invade a costa”, uma reportagem a dar conta do que se passa em relação ao desenvolvimento do caravanismo, mas o olhar de preocupação desta primeira página, foi para com os impactos da construção do IP8, preocupação manifestada por Vítor Proença na sua qualidade presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.
Edição do dia 1 de Setembro de 2011 Doença da Vinha Agricultores pedem Plano de Emergência - Míldio ataca Vinha como não há memória. Em grande entrevista, o testemunho de Joaquim Caçuete, da Confederação Nacional de Agricultura, esclarece o problema que ceifou 80% das vinhas atacadas pelo míldio, deixando os agricultores a viver momentos de desespero.
Municipal de Odemira, em conversa com os jornalistas afirmaria que “O Programa Polis não estava parado”, focando porém a notícia da que era ainda a eventual extinção da Park Expo e, não só… também o Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina estava
Edição de 1 de Outubro de 2011 A Europa do Euro No mês em que se assinou a entrada em vigor da dupla coexistência do euro, afirmaram alguns responsáveis políticos “que o momento actual, quanto à moeda
Portugal e Espanha querem eixo ferroviário Sines-Madri-França Também nesta edição o anuncio do Ministro da Economia, mostrando empenhado na construção da linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia, entre Sines e a fronteira Espanhola, com o intuito de alavancar as exportações.
A Feira Festa de Grândola A espelhar a primeira página desta edição, também a Feira de Agosto de Grândola 2011, quis mostrar o retrato da sociedade actual, tendo Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, falado da crise, mas também de “tempos melhores que poderão e todos querem que venham”.
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Setúbal
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Edição de 15 de Setembro Polis e Plano do Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina
na preocupação do Autarca quando, no dia 12 de Setembro (conjuntamente com os dos colegas do Litoral Alentejano), foi recebido pela Ministra Assunção Cristas, reunião que terminou sem o entendimento desejado, uma vez que a Ministra não via razões para proceder à revisão do Plano do Parque, dando origem a que os presidentes das Câmaras Municipais de Sines, Aljezur, Vila do Bispo e Odemira, tenham interposto uma
europeia, é o da fase da sua refundação”. Para assinalar a efeméride, na peça que de publicou nesta edição, o leitor poderá ler uma retrospectiva dos principais momentos que decidiram a sua existência.
Por todas as Estradas do Mundo Manuel da Fonseca Manuel da Fonseca, nome maior do neo-realismo
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Poder local 35 anos português, é autor com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária. Natural de Santiago do Cacém, Manuel da Fonseca tem sido lembrado em merecidas homenagens ao longo de todo o ano, através de uma programação cuidada no Museu do Neo-Realismo, na Universidade de Lisboa e, principalmente por parte da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.
Companhia assinalou os 25 anos da sua existência, afirmou que: “um povo que não pensa é fácil de manipular. O Teatro desde que nasceu é um reflexo da sociedade e, logo, um estímulo ao pensamento, mesmo que seja estético”.
autarcas do Alentejo Litoral.
Edição do dia 1 de Dezembro de 2011 Reestruturação no Turismo de Portugal
Edição de 15 de Outubro A venda do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz “Estado Paga rendas para utilizar cadeias que já vendeu”. Saiba qual foi o desenvolvimento do negócio do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, a partir de uma detalhada reportagem.
Reforma da Administração Local Uma das Reformas em consulta pública é a da Administração Local e que poderá dar novo rosto à Região em 2013. Nesta edição a palavra dos presidentes das Câmaras do Litoral Alentejano sobre a referida reforma.
Edição de 15 de Novembro de 2011 Cortes às Câmaras Municipais no OE de 2012 OE 2012 encolhe em 5 por cento, as verbas para as
Depois de ter estado em Sines na conferência “Costa Alentejana”, Turismo todo o Ano”, Luís Patrão foi, no passado dia 21 de Novembro, exonerado do cargo de Presidente do Turismo de Portugal.
Na Estratégia Orçamental para os próximos quatro anos, o Governo de Passos Coelho assume a “redução substancial” da despesa da Saúde a partir deste mês de Janeiro de 2012. O Executivo prevê uma “trajectória de ajustamento orçamental sustentável em termos intemporais”.
Na entrevista dada ao Litoral Alentejano, Julieta Aurora Santos, directora artística do Teatro do Mar, de Sines, por altura em que a
Na segunda edição do Jornal Litoral Alentejano, em 15 de Setembro de 2001, começámos a noticiar a construção do IP’8. A 29 de Novembro de 2008, Paulo Campos – Secretário de Estado do Ministério das Obras Públicas, anunciava o arranque da obra. Entretanto, a construção da A26, estrada que vai substituir o IP8 ligando Sines a Beja, foi então anunciada em 31 de Janeiro 2009 pela então primeiro-ministro José Sócrates que foi a Ferreira do Alentejo anunciar a construção do IP’8 ainda que fosse preciso ir “contra ventos e marés”. Depois de vários anúncios feitos sobre o arranque das obras, a 17 de Novembro de 2009, José Sócrates foi a Santiago do Cacém “garantir” que era dessa que o IP’8 iria ser construído. Na verdade o IP’8 – uma via muito esperada pelas populações e não só, foi iniciada, porém - como diz o povo - “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”, é que, no momento, as obras encontram-se paradas.
Edição de 15 de Dezembro de 2011 Nesta edição de encerramento do Ano de 2011, a manchete principal da primeira página tem como título: “A ver passar os…” e, como uma imagem vale mais do que mil palavras, a completar o título, a imagem de um comboio mostra-o a passar por uma estação. Uma reportagem a reter para procurar compreender que rede Ferroviária Portugal passará muito brevemente a ter.
Edição de 1 de Novembro Crise torna a Saúde na campeã do corte na despesa. Quem não tem dinheiro deve morrer?
Teatro do Mar 25 Anos a trazer novos sentidos
Obras paradas… IP feito num 8
Edição de 1 de Janeiro de 2012
Câmaras do Litoral Alentejano. Autarcas contestam cortes e alterações das regras e limite de endividamento das Câmaras. Projectos do QREN e apoios podem estar em risco. Na reportagem que poderá ler, o testemunho dos
Os Pólos de Turismo serão extintos? Carlos Beato – Presidente do Pólo de Turismo do Alentejo Litoral, acredita que sim.
Já instalados no ano anunciado como o do aumento de alguma intranquilidade económica, o Litoral Alentejano, portador da herança dos últimos meses de 2011, aqui está, desejando que todos nós, em conjunto, nos fortaleçamos reflectindo, para agirmos em conformidade com os desafios anunciados.
E já lá vão 35 anos de poder local democrático como lhe começámos a chamar desde esse dia longínquo de 12 de Dezembro de 1976 quando ocorreram as primeiras eleições livres para eleição das câmaras e assembleias municipais e das juntas e assembleias de freguesia. Digamos que foi o culminar do ciclo eleitoral que se havia iniciado em Abril de 1975 com a eleição da assembleia constituinte e que se prolongaria até Dezembro de 1976 depois de realizadas as eleições para o parlamento nacional e para o presidente da república. Eleições municipais essas, plenas de espírito do 25 de Abril de 1974 que animava os muitos milhares de autarcas então eleitos. Iniciava-se assim o considerado ciclo das infra estruturas locais, da construção de redes de águas e esgotos, de electricidade, de recolha de resíduos sólidos, de construção de estradas e caminhos municipais, dos mais necessários equipamentos colectivos, desde mercados, pavilhões desportivos, salões de convívio, escolas, bibliotecas, centros culturais, infantários e lares de terceira idade, postos de saúde, sedes de colectividades, quartéis de bombeiros, etc. etc. Era a modernização da sociedade portuguesa e a grande mobilização do povo para a sua construção. Se algo deferência o poder local de hoje do dos primeiros anos da revolução foi o fortíssimo empenhamento popular na resolução dos seus problemas e na construção de comunidades solidárias. Tudo apontava para que o poder local democrático viesse a assumir cada vez mais responsabilidades e tivesse cada vez maiores meios financeiros para as enfrentar até porque a aproximação da decisão política dos cidadãos é uma tarefa constitucional. Mas não. Com a derrota do referendo sobre a regionalização administrativa do continente em 1998, o poder central iniciou um novo ciclo de reforço dos poderes centrais e de definhamento do poder local.
E foi ludibriando os autarcas com falsas promessas de novas responsabilidades nas áreas da saúde, da educação, do ambiente, da segurança social e do ordenamento do território. Nada. O pouco que descentralizou foi na área da educação e foi uma espécie de andar à pesca de municípios que as assumissem e nem conseguiu que os da sua área política aceitassem tais responsabilidades.
Francisco do Ó Pacheco
E não se reforça o poder local democrático à pesca de quem quer novas competências. Agora é a estocada final. Parece que este governo e esta maioria pretendem extinguir milhares de freguesias e fundir municípios esquecendo a importância política decisiva dos eleitos das freguesias. Também parece que quer acabar com as eleições directas das câmaras municipais substituindo-as pela eleição da assembleia municipal onde o cabeça da lista mais votada será o presidente da câmara. Da mesma forma pretendem acabar com a presença das forças políticas de oposição nas câmaras municipais. Será o bom e o bonito câmaras municipais de apenas uma força politica!!!!!! uma espécie de... fartar vilanagem... Duros tempos aí vêm para o poder local...democrático???
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Ciência e Religião
Astronomia e Parapsicologia
Carneiro
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material. Amor: Seja corajoso. Não tenha medo de arriscar tudo por amor. Saúde: Período em que se sentirá muito saudável. Dinheiro: A determinação fará de si um vencedor. Lute pelos seus objectivos. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.
Touro
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Poderá ser iludido por pessoas que não são aquilo que aparentam ser. Tenha cuidado, esteja alerta. Saúde: Alguma instabilidade emocional. Procure refugiar-se dentro de si mesmo e coloque as suas ideias no lugar. Dinheiro: É possível que receba um convite para trabalhar numa empresa de grande prestígio, no entanto procure saber bem aquilo com que conta. Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30 Pensamento positivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta.
Gémeos
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: O amor está bem perto de si. Esteja atento às pessoas que o rodeiam porque pode ser surpreendido por muitas emoções fortes. Saúde: Período marcado pela tranquilidade. Mantenha a serenidade e sentir-se-á muito bem consigo e com o que o rodeia. Dinheiro: Procure não arranjar conflitos com os seus colegas de trabalho. A concórdia é fundamental ao sucesso. Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39 Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.
Caranguejo
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento, Angústia. Amor: A sua relação afectiva pode sofrer um abalo significativo. Tenha cuidado e procure gerir esta situação com sensatez. Promova o diálogo honesto com o seu parceiro, não alimente mal-entendidos nem situações duvidosas, esclareça as suas dúvidas de imediato e seja feliz com quem mais ama. Saúde: Tendência para as dores musculares. Dinheiro: Os seus objectivos só serão concretizados se trabalhar com empenho e se esforçar verdadeiramente por aquilo que quer. Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47 Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.
Leão
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria. Amor: Poderá viver momentos muito felizes ao lado da sua cara-metade. Viva este período sem reservas e não tenha medo de libertar toda essa sensualidade que existe em si. Saúde: Sem grandes problemas. Período marcado pela alegria e pela boa energia física. Dinheiro: Procure ser menos perfeccionista. Essa sua mania de querer comandar todas as actividades pode irritar os seus colegas de trabalho. Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49 Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz.
Virgem
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático. Amor: Dê largas à sua imaginação e surpreenda o seu companheiro com uma noite sensual e excitante. Saúde: Cuide da saúde do seu coração. Evite o consumo de alimentos que façam subir os seus níveis de colesterol, corte com os fritos e os temperos exagerados e procure andar a pé. Dinheiro: Os novos investimentos estão protegidos. A conjuntura favorece a entrada de dinheiro. Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42 Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo.
Balança
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Dedique-se à sua família e promova a união entre aqueles que se amam. Seja um bom ouvinte e esteja presente quando precisam de si. Saúde: Procure não se preocupar em demasia com os problemas alheios pois isso só irá prejudicar a sua saúde. Dinheiro: O sucesso estará garantido, mas tenha cuidado porque é possível que um colega se mostre seu amigo mas no fundo não seja digno da sua confiança. Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.
Escorpião
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: Poderá ter de enfrentar alguns problemas com a sua cara-metade, provocados por intrigas e mal-entendidos. Aprenda a moderar a sua possessividade e os seus ataques de ciúmes para não magoar quem ama. Saúde: Período marcado por alguma agitação e instabilidade emocional. Dinheiro: Esteja atento e saiba gerir o seu dinheiro porque a tendência é para o descontrolo e a dispersão. Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48 Pensamento positivo: Vivo cada momento com felicidade.
Sagitário
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Poderá reencontrar um amor do passado que o deixará muito abalado. Procure ultrapassar o trauma e liberte-se daquilo que já passou. Seja seguro acerca dos seus sentimentos e não se deixe abater sem motivo. Viva o presente. Saúde: Tendência para a depressão. Fomente pensamentos mais optimistas, sorria mais! Dinheiro: Cuidado com possíveis perdas de capital. Esteja atento e conte com novas despesas. Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40 Pensamento positivo: A alma não tem idade, jamais envelhece!
Capricórnio
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Tudo aquilo com que sempre sonhou a nível amoroso está prestes a ser realizado. O amor está muito perto de si, será impossível não o sentir. Saúde: Esteja atento aos valores do colesterol. Não se desleixe na sua alimentação e procure ter um ritmo de vida saudável. Dinheiro: Período marcado pelo sucesso e pela estabilidade financeira. Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29 Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!
Aquário
Peixes
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação. Amor: Não se deixe levar pelas ideias dos outros. Pense por si e seja fiel a si próprio. Saúde: Cuidado com os alimentos demasiado condimentados porque podem dar origem a problemas gastrointestinais. Dinheiro: Assuma as suas responsabilidades e responda pelos erros cometidos sem procurar desviar as atenções. Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49 Pensamento positivo: O meu coração está disponível para o Amor.
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Poderá sofrer uma desilusão amorosa que o fará sentir perdido e desamparado. Acredite mais em si próprio e proteja o seu coração. Saúde: Cuidado com as quedas. Está muito distraído. Dinheiro: Coloque as suas ideias no lugar e prossiga com os planos que traçou para a sua área profissional. Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33 Pensamento positivo: Eu venço os meus medos!
A percepção extra-sensorial existe. Está provado cientificamente a existência no homem de uma faculdade espiritual de conhecimento. Esta faculdade é incontrolável. Mas alguma vez pode manifestar-se. Por isso «há casos em que se prevêem os acontecimentos com a antecipação de 20, 30, 100 dias, quando era impossível a sua previsão por vias normais. Os factos comprovam os prognósticos: foram pré – anunciados com bastantes detalhes a tragédia do Titanic, a queda do dirigível Alitália, o assassinato do presidente Kennedy… Uma mãe pode alguma vez sonhar com factos da vida do filho que vive a milhares de quilómetros de distância…» (1). Conhecer directamente o futuro casual e livre é o que se chama precognição. Uma vez que «a precognição existe e está comprovada em laboratório, como se processa ela? A precognição é uma faculdade do espírito. Pois não existe matéria, mesmo na forma da energia mais subtil que possa chegar ao futuro e voltar ao mesmo ponto de origem. Só o espírito supera o tempo, porque é imaterial. A Física parte da constatação experimental de que a massa e a energia existem, mas não sabe o que elas são. A Parapsicologia parte da constatação experimental que o homem supera o espaço e o tempo? Como os supera? Os materialistas não podem saber, pois, e frisamos, não há energia física capaz de chegar ao futuro e voltar. O espírito não tem tempo, só ele o supera…» (Conferir na Revista de Parapsicologia Nº 1 do CLAP). É por isso que hoje não há em nenhuma parte do mundo um parapsicólogo materialista. Um aspecto curioso: será que se pode evitar que uma verdadeira precognição se realize? Não pode. Porquê? «Porque se conhece (espiritualmente) fora do tempo a realidade inevitável. Se esse facto pudesse ser evitado, não tinha sido verdadeiro conhecimento (verdadeira precognição), fora do tempo, dessa realidade, desse futuro casual e livre…» (1). Não há destinos marcados. Devemos ter presente que a faculdade espiritual é só uma, mas conforme a sua manifestação, assim recebe um nome para efeitos de classificação e estudo. Quando essa faculdade conhece directamente o presente chama-se simulcognição, se o facto é relativo
ao passado diz-se retrocognição. Para entender melhor a precognição, façamos uma comparação relativamente à retrocognição. «Pode-se comparar a retrocognição (conhecimento espiritual directo do passado) à visão que hoje temos na Terra, de estrelas já inexistentes. A luz que saiu delas há centenas ou milhares de anos, ainda é objecto da nossa visão. A mesma comparação pode aplicar-se à precognição: uma pessoa que habitasse um planeta a milhares de anos-luz, veria num futuro longínquo, a luz que a Terra reflecte hoje. A nossa faculdade espiritual de conhecimento está fora do tempo e assim conhece o passado e o futuro: a faculdade é nossa, o objecto desse conhecimento pode ser uma pessoa que há muito morreu, ou uma que ainda não nasceu, etc.» (1). Relativamente aos fenómenos de efeitos físicos… Todos eles se devem à telergia. Conforme o efeito que a telergia provoca, assim esse acontecimento recebe também um nome. E antes de continuar é necessário falar do conceito de energia… «A energia de uma pessoa viva pode causar fenómenos parapsicológicos de efeitos físicos. Por exemplo o fogo espontâneo (fogos que vão aparecendo misteriosamente numa habitação – pirogénese). A pessoa não sabe nem sente o que faz apesar do fenómeno se dever à emissão de energia do seu corpo (telergia). Será isto assim tão estranho? Há na nossa vida e no mundo, fenómenos em que não reparamos por causa da sua vulgaridade, mas que são espantosos. Vejamos: o funcionamento do universo. Há leis bem claras que regulam o movimento dos astros. Os astros atraem-se uns aos outros com uma força directamente proporcional à massa de cada um e inversamente proporcional, também, ao quadrado da distância. E que energia é esta que os mantém assim tão certinhos? Se uma pessoa (ou um objecto) estiver no ar sem suporte, cai para o solo. Há uma força, uma energia, que nos liga à terra. Que energia é essa que apenas se conhece nos efeitos? Que não se gasta nunca, como vemos com a que regula o movimento dos astros no espaço! E isto não nos causa qualquer estranheza!... A essa força chama-se gravidade e é uma das quatro forças básicas da natureza.
As outras três são: 1- O electromagnetismo. 2- A que mantém a identidade do núcleo dos átomos, origem da bomba atómica. 3- A energia das partículas «Z», do núcleo também. A partir da teoria da relatividade demonstrada por Einstein e por todos os físicos que se lhe seguiram, está demonstrado que matéria e energia são a mesma coisa. A matéria (ou energia) é uma só com diversas transformações. A luz, que recebemos do sol é energia pura. E quando se provoca a desagregação do núcleo do átomo liberta-se uma enorme quantidade de energia em que a massa da matéria desaparecida se transformou,
Custódio Rodrigues
é o princípio da bomba atómica… Porque causará susto a libertação de energia pelo nosso corpo? Apenas porque não é vulgar e é algo que não se pode controlar. E resulta de alterações físicas e psíquicas na nossa pessoa, num ser humano grande parte das vezes em estados alterados de consciência» (2). Atenção, nunca é demais repetir: todos os fenómenos parapsicológicos (telepatia, precognição, levitação…) surgem do inconsciente e nunca devem ser fomentados sob pretexto algum. É muito perigoso para a saúde. Pode-se inclusive acabar na loucura… «Os nossos nervos não estão preparados para acompanhar a manifestação das faculdades parapsicológicas, verdadeiramente enormes. O nosso corpo só poderá acompanhar a manifestação das faculdades parapsicológicas após a ressurreição» (1). Deus não se equivocou. Nós é que temos de ter juízo… No entanto, ou precisamente por isso, podemos concluir sublinhando que na verdade «Nada é mais maravilhoso que o real…». (1) Oscar Quevedo. (2) Luís Lamas de Oliveira.
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Turismo de Setúbal e Grândola unidos Um protocolo aprovado no passado dia 21 em reunião pública, a celebrar entre as câmaras municipais de Setúbal e Grândola e as entidades regionais de turismo do Alentejo Litoral e de Lisboa e Vale do Tejo, aposta no crescimento económico e turístico da região.
O desenvolvimento de parcerias e a adopção de estratégias de promoção e divul-
gação turística, nomeadamente rentabilizando a faixa litoral Setúbal - Tróia, são
objectivos do protocolo, que visa a captação e fidelização de novos visitantes a nível nacional e internacional. O acordo de colaboração traduz um projecto territorial que adopta um conceito de planeamento interactivo estruturante e capaz de integrar projectos e acções de dinamização e promoção de produtos e valências turísti-
cas dos concelhos de Setúbal e Grândola. Turismo de natureza, golfe, sol e mar, touring cultural e paisagístico, resorts integrados e turismo residencial e ainda gastronomia e vinhos são áreas privilegiadas a explorar neste âmbito. Setúbal “é uma cidade com vida cultural e turística a intensificar pela diversidade e pluralidade de oferta”, salienta a proposta aprovada, frisando que estes são valores que importa “aprofundar por toda uma estratégia municipal que fomenta a intervenção e a intervenção das comunidades locais e vizinhas em prol da melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento económico sustentado”. Já Grândola “possui uma centralidade apreciável e reconhece o touring cultural e paisagístico como um dos produtos estratégicos definido prioritário no Plano Estratégico Nacional do Turismo”, sublinha o documento. A proposta indica, igualmente, que o protocolo visa auxiliar “o desenvolvimento de trabalho sinérgico, justificável tanto pela proximidade territorial de Setúbal e Tróia, como pela multiplicidade e complementaridade dos recursos turísticos” disponíveis.
Município de Alcácer aprova novos auxílios económicos directos para famílias carenciadas Entra em vigor no início de 2012 o Regulamento Municipal de Apoio a Famílias Carenciadas, aprovado por unanimidade na última reunião de 2011 da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal. Isenção do pagamento de água; comparticipação financeira em medicamentos; aquisição de bens alimentares de primeira necessidade ou comparticipação em despesas de habitação são alguns dos auxílios a que os agregados familiares em apuros podem candidatar-se, embora esteja expresso no documento que os apoios se destinam exclusivamente a situações de emergência social de carácter pontual e temporário. O Regulamento Municipal de Apoio a Famílias Carenciadas prevê também que os mais carenciados possam propor-se a receber ajuda directa para suportar os custos da aquisição de óculos ou lentes, o paga-
mento de consultas e tratamentos médicos urgentes, tratamentos dentários e próteses. Podem candidatar-se a estes e aos restantes apoios os cidadãos que, cumulativamente, residam e sejam eleitores neste concelho há mais de dois anos; disponham de um rendimento mensal per capita igual ou inferior a 50 por cento do ordenado mínimo nacional; não possuam prédios urbanos,
com excepção da casa onde vivam; declarem e comprovem não usufruir de outro tipo de apoio para o mesmo fim; estejam a respeitar eventuais planos de pagamento, em caso de dívida para com o município; não tenham sobre si a decorrer penalizações impostas por outras entidades resultantes de incumprimentos de acordos de inserção e pertençam a agregados familiares em que todos os membros
abrangidos pela escolaridade obrigatória estejam a frequentar o ensino. A globalidade dos apoios económicos directos está subordinada a valores máximos por pessoa e/ou por agregado. A vigência do auxílio será acordada caso a caso, podendo, no entanto, ser renovada. Anualmente será elaborado um relatório síntese com todos os apoios atribuídos através deste regulamento.
Concelho de Odemira descriminado negativamente Odemira é alvo de descriminação negativa na isenção prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do art.º 4.º do Decreto-lei n.º 111/2011, que aprova a ISENÇÃO DE PORTAGENS PARA RESIDENTES E EMPRESAS COM SEDE em todo o Baixo Alentejo, excepto Odemira. Há mais de 30 anos que tiveram início os primeiros estudos do prometido Itinerário Complementar 4 (IC4), que ligaria Sines a Lagos, servindo os concelhos de Odemira e Aljezur. Por uma sequência de acontecimentos, indecisões e contradições, acrescidas de razões ambientais e políticas, a realidade é que para as populações e empresas residentes e sediadas no eixo SinesOdemira-Aljezur-Lagos esperam e desesperam pela almejada conclusão do IC4, que teimosamente termina em Bensafrim e aguarda pacientemente que o concluam até Sines, pese embora qualquer GPS “bem informado” indique aos condutores que já existe. Pura ilusão! Os cidadãos do Sudoeste de Portugal não têm o “direito” de pagar qualquer portagem à sua porta, embora a maioria estivesse disponível para tal, tendo em conta a necessidade da sua construção. Desde o passado dia 8 de Dezembro a A22 é uma auto-estrada com portagens, ou seja quem nela circula paga… a não ser que beneficie de qualquer desconto ou isenção! Até compreendemos os argumentos da descriminação positiva que determinou a isenção e redução para alguns utilizadores da A22, o que não é entendível é que tais critérios resultem em descriminação “negativa” no caso do concelho de Odemira. Como se explica que todos os concelhos do distrito de Beja beneficiem de reduções e o concelho de Odemira, do mesmo distrito, não seja contemplado? Já não chega a dificuldade nas acessibilidades locais e todas as restrições ambientais
que as populações locais suportam? É caso para questionar… Quem impôs estes critérios conhece o país?
José Alberto Guerreiro* A descriminação positiva que podemos interpretar hoje no Decreto-lei n.º 111/2011 de 28 de Novembro é a isenção de 10 viagens, ou seja 5 dias por mês (16%) e 15 % de desconto nas restantes. As pequenas e micro empresas desta zona do país, que se deslocam diariamente por necessidade de escala na procura de clientes e fornecedores, vêm aumentadas de um mês para outro os seus custos em várias centenas, e até milhares de euros, sem a possibilidade de os fazer repercutir nos preços dos produtos e serviços prestados. Não entendemos mais esta discriminação negativa para com Odemira e vamos exigir da Assembleia da República a alteração das alíneas a) e b) do n.º 1 do art.º 4.º do Decreto-lei n.º 111/2011, propondo a ISENÇÃO DE PORTAGENS PARA OS RESIDENTES E EMPRESAS COM SEDE NOS CONCELHOS “ATRAVESSADOS” PELO IC4, MESMO NAQUELES ONDE ELE AINDA É UMA “MIRAGEM”.
*Presidente da Câmara Municipal de Odemira
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Medicina Interna Dr. M. Manso-Ribeiro
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Fatores de Risco Vascular Drª Helena Manso-Ribeiro Rastreios Vasculares Especialista pela Ordem dos Médicos Eco–Doppler Vascular Colorido Membro da Sociedade Francesa de Flébologia Esclerose de Varizes Sines:Bairro 1º de Maio 112 tel: 269634515 e-mail: geral@hms.com.pt (Dr. Mário Manso-Ribeiro e Drª Helena Manso-Ribeiro) Santiago do Cacém : R. Eng. Costa Serrão 28-28A tel: 269086900 e-mail : cclinico@hotmail.com (Drª Helena Manso-Ribeiro)
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Litoral Alentejano – Domingo, 1 de Janeiro de 2012
Decathlon investe 30 milhões em Setúbal para criar estrutura logística no país Projecto vai dar emprego a mais 420 pessoas e será inaugurado em Outubro de 2012. Localização do centro logístico foi alvo de acordo prévio com a Quercus. Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com A Decathlon está a investir 30 milhões de euros na construção de um centro de logística em Setúbal que vai garantir um abastecimento
mais eficaz e directo às 22 lojas da marca já existentes em Portugal. A infraestrutura, que permitirá à empresa deixar de recorrer às suas estruturas logísticas em Madrid e em Sevilha, deverá estar concluída em Outubro, dando emprego directo a 420 pessoas e indirecto a mais 500.
Durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra da estrutura logística na zona do Monte Belo, em Setúbal, o Secretário de Estado-Ad-
junto da Economia congratulou-se pelo facto de ter “desbloqueado este processo logo na semana seguinte à tomada de posse”, numa demonstração clara de que o “Governo se quer aproximar das empresas, resolvendo o mais depressa possível os problemas que se lhes apresentarem”.
“É necessário criar vias verdes em Portugal para o investimento, de modo a impedir que projectos como este fiquem parados no tempo e, infelizmente, se percam”, sublinhou António Almeida Henriques. Já o director regional sul da Decathlon Portugal, Pedro Maçana, explica que a empresa procurou várias localizações por todo o país, embora se tenha decidido por Setúbal dada a proximidade de “inúmeras infraestruturas rodo e ferrovi-
árias, além de um acesso privilegiado ao Porto de Setúbal”. “Foi uma grande luta, mas quando existe uma enorme boa vontade de todas as partes envolventes, é possível concretizar aquilo a que todos se propõem”, acrescentou. A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria
das Dores Meira, considerou que este investimento “é uma boa notícia para a cidade e para o país, principalmente tendo em conta o complexo momento de crise e recessão que todos atravessam”. A autarca afirmou ainda que este investimento “é o emblema do posicionamento estratégico da câmara municipal de dar todas condições necessárias ao investimento privado no concelho”. “O Parque de Ciência e Tecnologia e o Plano Estratégico Setúbal constituem os pilares de uma nova centralidade de Setúbal”, reforçou. A câmara municipal prevê também investir 2 milhões de euros na construção de uma estrada de ligação desde aquela zona da cidade até ao Porto de Setúbal, de modo a atrair para ali mais investimentos no futuro.
O projecto do novo centro logístico arrastou-se no tempo dado o diferendo que opôs a empresa à Quercus e que acabou nos tribunais. A associação ambientalista chegou a interpor uma providência cautelar contra a empresa para impedir o corte de dezenas de sobreiros em povoamento. O problema foi, contudo, ultrapassado, depois de a Decathlon introduzir alterações ao seu projecto inicial, o que impediu o corte de 40 sobreiros em povoamento. A empresa comprometeu-se, do mesmo modo, a replantar outros quinhentos sobreiros por um período de 20 anos, o necessário até que as árvores atinjam a idade adulta. O projecto inicial, que previa o abate de 231 sobreiros, 59 dos quais em povoamento, foi alvo de um Estudo de Impacto Ambiental favorável, a que se seguiu uma
Declaração de Interesse de Utilidade Pública publicada a 5 de Fevereiro de 2010. A estrutura logística está localizada num terreno em que o uso do solo é compatível com a actividade a desenvolver, tal como previsto no Plano Director Municipal de Setúbal. O novo espaço vai ter uma área de 30 mil metros quadrados para a logística e mais 4 mil para uma nova loja comercial. A estrutura logística, inserida na estratégia do grupo francês Oxylane, ao qual pertence a Decathlon, permite à empresa dar continuidade ao seu plano de expansão em Portugal. Em 2013, está prevista a abertura de uma segunda loja comercial da Decathlon no concelho da Amadora, embora não esteja descartada a possibilidade de criação de mais unidades a médio trecho.
Histórias do Ciclismo VII História do Ciclismo - 1997, uma história para RIIS O contra-relógio mais estranho de todos protagonizado por Njarne Riil, fez com que o ciclista viesse a parecer mais uma personagem da Disney do que propriamente um ciclista. O dinamarquês da Telecom, vencedor do Tour do ano anterior, queria aproveitar o contra-relógio, para limpar um pouco a prova de menor qualidade que tinha vindo a efectuar, mas para possível troca de bicicleta (deu-lhe um nervosismo a mais) que fez com que tudo se perdesse. Riis viu que a bicicleta com que ia correr na prova, não era do seu agrado, isso após poucos quilómetros da partida, quando teve um furo que o levou a trocar de bici-
cleta. Entretanto, um pouco mais à frente verificou que a bicicleta não estava a jeito, irritando-se de tal maneira que atirou a bicicleta fora. Finalmente, o dinamarquês seguiu na bicicleta que preferia mas, mesmo assim, só conseguiu alcançar o 93.º posto da classificação, a 9,12 minutos em relação a Abraham Olano. As condições climatéricas sob as quais os ciclistas efectuaram as respectivas corridas variaram de tal forma que se verificaram grandes surpresas. O primeiro ciclista a efectuar o contra-relógio, por exemplo, acabaria por conseguir o terceiro-lugar. Quem diria que antes do contra-relógio se iniciar, o francês Phi-
lippe Gaumont (Cofides), em último da classificação, só iria ser batido no exercício solitário, por Abraham Olano e Jan Ullrich? Gaumont rodou quase sempre sem vento, nem submetido a qualquer pressão ou fiscalização… para conseguir um tempo de tal forma fantástico que demoraria quatro horas e meia a ser batido. Tal feito não adiantou de nada a Philippe Gaumont pois, se já era o último, assim continuou, apesar de ter ganho vários minutos na classificação geral.
Ricard Virenque escapou por pouco Um dos grandes objectivos
de Jan Ullrich no contrarelógio da Disneylândia, era seguramente alcançar Richard Virenque e, submetê-lo, à humilhação suprema, que era ser dobrado. Ullrich mantendo sempre um ritmo diabólico, foi-se aproximando - aos poucos – de Richard Virenque, que tinha partido três minutos antes do camisola amarela. Apesar de não ter conseguir superar os tempos de passagem de Abrahan Olano, o alemão da Telekom, trabalhava ao longo dos quilómetros, para chegar a Richard Virenque e, assim, provar ao corredor francês, que havia uma enorme diferença entre os dois ciclistas e que o gesto de Courchevel (o camisola amarela não lutou pelo
triunfo etapa mítica, permitida ao líder ganhar), nunca mais se iria repetir. Acossado por Jan Ullrichm e Richard Vironque, perdendo a humildade (terá dito na véspera, que iria ganhar tempo ao alemão no contrarelógio), viu-se e desejou-se para evitar que o senhor do Tour o alcançasse. Acabaria por festejar esse feito na hora de cortar a linha de chegada. Jean Ullrich ganhou 2,47 minutos a Richard Virenque (entrou na meta 13 segundos depois do francês da Festina), aumentando assim, a sua vantagem na classificação geral em mais de 9 minutos, uma diferença para ninguém colocar em causa, a do domínio deste jovem
alemão, com 23 anos de idade, na Volta a França.
Manuel dos Santos
Tel./Fax: 269 822 570
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Manuel Coelho reuniu-se com secretário de Estado do Ambiente O presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, e a vereadora do Ambiente, Cármen Francisco, reuniram-se ontem, dia 13 de Dezembro, com o secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo. Nesta reunião foram transmitidas ao secretário de Estado as principais preocupações da Câmara sobre o ambiente e a poluição e a necessidade imperiosa de actuação do Ministério do Ambiente para a solução de vários problemas, nomeadamente: 1 – Obrigar as empresas a fazer os investimentos necessários para a solução dos problemas de poluição na cidade e no território de Sines, nomeadamente na ETAR da Ribeira dos Moinhos, nos sistemas de drenagem dos esgotos industriais e na Estação de Tratamento de Águas de Lastro (junto ao Porto de Sines); 2 – Fazer cumprir a execução e gestão do Programa de Monitorização Ambiental inscrito no Plano de Urbanização da Zona de Indústria e Logística de Sines (PUZILS); 3 – Intervir para a criação de uma nova ETAR em local apropriado e dotada das técnicas adequadas ao tratamento dos efluentes industriais; 4 – Garantir as intervenções necessárias à defesa do aquífero de Sines como um recurso vital para o abastecimento de água à população. Na reunião, o secretário de Estado assumiu o compromisso de não aprovar o licenciamento ambiental de mais nenhum projecto na Zona de Indústria e Logística de Sines (ZILS) sem estar desenvolvido o Programa de Monitorização Ambiental exigido pelo plano de urbanização em vigor para aquela zona. Os representantes da Câmara Municipal, por seu turno, procuraram sensibilizar Pedro Afonso de Paulo para que os organismos que dependem do Ministério do Ambiente – em particular, a
CCDR Alentejo e a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo – sejam mais activos na implementação deste programa de monitorização, da responsabilidade da aicep Global Parques, entidade gestora da ZILS. Quanto à ETAR da Ribeira dos Moinhos, envolvida em várias situações de poluição detectadas recentemente, como os fortes cheiros que se sentiram em Sines nos meses de Setembro e Outubro, o governante garantiu que irá solicitar à Inspecção-geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT) que faça uma acção inspectiva que possa
eventualmente resultar na fixação da obrigatoriedade de ser feita a monitorização da qualidade do ar emanada desta ETAR. A Câmara Municipal de Sines transmitiu ao gabinete do secretário de Estado o teor da participação feita ao Ministério Público a propósito do derrame de hidrocarbonetos no mar ocorrido no dia 25 de Abril de 2011, tendo sido garantido que o mesmo gabinete irá questionar a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) e o IGAOT sobre a situação, tendo em conta que passaram oito meses e não se conhecem as acções destas entidades sobre este derrame no oceano.
Problemas ambientais
recentes O memorando entregue ao secretário de Estado descreve as principais situações de anomalias e disfunções detectadas recentemente no concelho, demonstrativas da necessidade de dotar as entidades públicas de instrumentos de monitorização que permitam conhecer e actuar na protecção da qualidade ambiental. A primeira situação referida é a contaminação de solos e do aquífero superficial detectada acidentalmente em 2008 junto à Repsol, resultado da deposição clandestina de resíduos industriais durante um período de
gestores das grandes empresas. O derrame de hidrocarbonetos no oceano ocorrido em 25 de Abril de 2011 na Costa do Norte é o segundo problema ambiental assinalado pela Câmara Municipal de Sines no documento. Este derrame, com origem na ETAR da Ribeira dos Moinhos, gerida pela Águas de Santo André (AdSA), provocou danos no ecossistema oceânico e na imagem de Sines e prejuízos para os pescadores e para todos os profissionais envolvidos directa ou indirectamente na actividade da pesca. A sua gravidade motivou uma participação da Câmara Muni-
20 anos em terrenos geridos pela aicep. Embora as análises à qualidade da água tenham vindo a revelar de forma consistente a sua segurança para o consumo humano, por uma questão de precaução, a Câmara Municipal informa no documento entregue ao secretário de Estado que está a avaliar a exploração de novas captações, com um custo de cerca de 2 milhões de euros. No entanto, a autarquia considera que não é justo nem admissível que este valor venha a ser assumido pela Câmara e pago pelos munícipes de Sines, uma vez que as captações são anteriores à instalação do complexo industrial e que os responsáveis por eventuais contaminações do aquífero são os
cipal ao Ministério Público por crime ambiental. No memorando entregue ao secretário de Estado, a Câmara Municipal de Sines informa que, na sequência deste derrame, apurou que a ETAR funciona de modo desadequado às necessidades do complexo, à proximidade da cidade de Sines e à sua inserção numa orla costeira de grande beleza e riqueza ambiental, com grande potencial económico no que se refere às pescas e ao turismo. Aliás, prossegue a exposição da autarquia, a ETAR, assim como os sistemas de drenagem do efluente industrial, igualmente geridos pela AdSA, estarão também entre as origens da situação grave de maus cheiros que se viveu em Sines, com
particular intensidade, nos meses de Setembro e Outubro de 2011. Perante estes acontecimentos, a Câmara promoveu reuniões com as empresas e as entidades públicas para procurar esclarecer esta situação e acertar a tomada de medidas para as soluções adequadas, assinalando no memorando entregue ao secretário de Estado a ausência notória, neste como noutros processos, da Agência Portuguesa do Ambiente e da Inspecção-geral do Ambiente e do Ordenamento do Território. Quanto à ETAR, a Câmara Municipal de Sines entende ser indispensável a intervenção do Ministério do Ambiente para se concretizar a curto prazo várias medidas para melhorar o seu desempenho. Essas medidas incluem a garantia de turnos de 24h/24h incluindo finsde-semana e feriados (que poderiam ter evitado o derrame no mar ocorrido no dia 25 de Abril de 2011), a instalação de mais três flotadores, a cobertura com biofiltros de vários órgãos da ETAR (para tratar o ar poluído) e a instalação de sistemas de eliminação de emissão de odores. Não obstante a necessidade de introduzir melhorias na ETAR actual, o município de Sines voltou a defender junto do secretário de Estado a necessidade de relocalização da estação. As três principais razões apontadas são a sua degradação e tecnologia obsoleta, o conflito com os valores naturais e paisagísticos da Ribeira dos Moinhos (impedindo a criação de um eco parque de grande importância para a cidade naquele local) e o facto de as grandes empresas se mostrarem disponíveis para colaborar na construção de uma uni-
dade capaz de responder às necessidades da zona industrial e com um processo de reaproveitamento das águas tratadas, evitando a sua descarga no oceano. Além da ETAR da Ribeira dos Moinhos, também a Estação de Tratamento de Águas de Lastro do Porto de Sines, concessionada à CLT – Companhia Logística de Terminais Marítimos (grupo Petrogal), tem sido fonte de descargas poluentes e emanação de cheiros. De acordo com o memorando, durante alguns meses, até Outubro, a Capitania do Porto de Sines registou diariamente a descarga para o mar de um efluente poluído, com emanação forte de cheiros, situação que apenas terá sido mitigada após intervenção da Capitania, da Autoridade de Saúde e da Câmara Municipal. Este foco de poluição só será eliminado, de acordo com a autarquia, com a drenagem directa das águas de lastro para tratamento na ETAR. Um último problema ambiental assinalado ao secretário de Estado tem causas menos determinadas. No início de Junho de 2011, a autarquia recebeu queixas sobre a deposição de pó preto na zona sul da cidade e na Barbuda. Na zona rural, o pó preto cobriu bens hortícolas e frutícolas, assim como animais. Na zona urbana, fixou-se em habitações e zonas públicas, designadamente um parque infantil, revelando-se difícil a sua remoção. Até à data, o município não foi ainda informado pela APA, IGAOT ou CCDR Alentejo, entidades a quem recorreu da identificação da fonte de poluição e das eventuais medidas aplicadas para a sua prevenção.