15 de Julho 2012 Ano XI n.º 262 Quinzenal Preço 0.70 €
Directora n Aliette Martins
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Director-adjunto n Marcos Leonardo
Distrito de Setúbal, Norte e Sul…
...que política poderá separar, ou unir os dois territórios? Madalena Alves Pereira defende que “a Federação terá que trabalhar numa estrutura que coordene, que coopere, que articule e que só intervenha em situações excepcionais do ponto de vista autárquico”
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“Este não é o mandato que gostaria de ter feito”
José Alberto Guerreiro reconhece que foi necessário tomar medidas impopulares no actual mandato, mas o autarca está apostado em contornar a crise
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Que política poderá separar ou unir os dois ter
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Aliette Martins
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Redacção Aliette Martins (aliette@sapo.pt)
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Cronistas
Francisco do Ó Custódio Rodrigues Serafim Marques Veríssimo Dias
Secretaria
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Madalena Alves Pereira, uma jovem advogada, militante do Partido Socialista há cerca de 20 anos, é a nova Presidente da Federação do Partido Socialista de Setúbal. É nessa condição que, em entrevista, responde - no Jornal Litoral Alentejano - a questão que motivam uma leitura interessante, não só pelas ideias expostas, como ainda pela promessa que a sua vitória vem dar aos socialistas distritais. Aliette Martins aliette@sapo.pt Com alguma dificuldade assumida por parte da jornalista em sair das metas habituais das entrevistas políticas, querendo – antes do mais – deixar aos leitores o perfil da recentemente consagrada Presidente da Federação Distrital do Partido Socialista de Setúbal, o início de uma conversa esclarecedora levou-a a
sente faz-se de descrença, um caminho assinalado de ruina, com a já interiorizada crise causando apatia e inércia, impedindo que muitos tenham a esperança de sentir ou ver dias melhores. Entretanto – e, ainda bem – nem todos baixaram os braços e, ainda bem porque, se a actualidade poderá apresentarse-lhes como “um enigma”,
que tem no seu território tudo aquilo que faz falta ao Ser para viver harmoniosamente e que, no momento, ao contrário, vive com dificuldades e sofrimento.
A Federação terá que trabalhar numa estrutura que coordene, coopere, articule e que só intervenha em situações excepcionais Colocada a primeira questão - que radicou no facto visível da intervenção positiva da Mulher na sociedade contemporânea, que se tem pautado por uma clareza que as sociedades reclamam, o que tem faltado à esmagadora liderança dos Homens -, foi, neste início, a premissa principal para convidar Madalena Alves Pereira a nos dar a sua análise, nomeadamente sobre as do Alentejo Litoral, evidentemente com os olhos postos nas próximas autár-
Fotografia Ana Correia Luís Guerreiro José Miguel Duarte Gonçalves
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Membro :
A descoberta do Alentejo Litoral no Distrito de Setúbal Litoral Alentejano – Como se sabe, há acentuadas diferenças entre a Península de Setúbal e o Litoral Alentejano, isso tanto no seu acidente geográfico como na vivência das pessoas. Estamos a viver a “descoberta” do Alentejo Litoral, com todas as promessas que essa particularidade poderá comportar. Estou a recordar-me que, a nível político, na Região, a intervenção do poder autárquico foi exercido pelo Partido Comunista até há alguns anos atrás. Entretanto a mudança fez-se. Alias, lembremonos dos recentes resultados eleitorais para a Presidência da República.
soluções que a política terá que encontrar
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tido isso. Tem permitido o regresso e a diferenciação das práticas ideológicas e das soluções que a política terá que encontrar. Por isso, nós teremos que trabalhar na perspectiva do que estamos a falar. A Federação terá que trabalhar numa estrutura que coordene, que coopere, que articule e que só intervenha em situações excepcionais do ponto de vista autárquico. Eu só admito por exercício do ponto de vista de raciocínio. Não admito do ponto de vista prático.
crise também tem permitido o regresso e a “Adiferenciação das práticas ideológicas e das
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a prática da excelência para quem está na política de proximidade. Nesse sentido, a Federação terá que ter aqui uma postura de coordenadora e de cooperante, em relação a todo o projecto e a todo o processo, mas há que ter o momento da afirmação política também, do mandato Distrital. Eu diria que, de acordo com as regras estatutárias do Partido Socialista e, bem, a responsabilidade da escolha dos candidatos para os órgãos autárquicos, o seu acompanhamento, a sua coordenação política, cabe, em primeiro lugar, às estruturas concelhias. A Federação só terá uma intervenção excepcional em que poderá e deverá intervir. No entanto, o que a Federação deverá e poderá fazer é, definir, em conjunto, envolvendo essas estruturas locais. Aliás, em termos de candidatura, o documento a que chamamos o “Manifesto Autárquico”, focou essa questão e, com isso dizemos tudo, ou seja, temos que definir aqueles que são os nossos grandes propósitos, e a nossa matriz de intervenção, enquanto proposta socialista para as autarquias todas, quer para as do Litoral Alentejano, quer para a Península de Setúbal. Terá que haver aquilo que nós chamamos, o denominador comum e, esse denominador comum, depois, na prática, terá que
considerar estar – de facto – perante alguém que faz parte de uma nova geração de personalidades para quem o exercício do poder político não assenta em pressupostos caducos que, mais não fizeram, do que atirar para o mundo actual, descrença, enfraquecendo as sociedades pelo seu desempenho, provocando a rotura dos principais pilares que as sustentaram até ao limiar do Ano 2000. A imagem social do pre-
também é verdade que felizmente - para muitos “nunca existiu tanta vontade de lutar para que se dê um recomeço”. “Recomeço”, com os comportamentos que engloba, com destaque para os valores da Solidariedade, é o primeiro destaque que desejo partilhar com o leitor, pela palavra dada de Madalena Alves Pereira que, numa conversa interessante, nos levou a todos, a viajar um pouco por um Distrito ímpar,
quicas. Ou seja: Que papel poderá vir a ter a Distrital do PS nos desafios que aí virão? Madalena Alves Pereira – Presidente da Federação Distrital do PS de Setúbal - O papel da Distrital faz com que eu pense que vai ser um momento de grande envolvimento, sobretudo das estruturas do Partido Socialista, quer do ponto de vista da Distrital, quer do ponto de vista das Concelhias. Esse é um desafio para
respeitar as especificidades de cada concelho. Esse denominador comum, na nossa perspectiva (na minha perspectiva) só poderá ser trabalhado partindo de quem está com a visão do Todo, recolhendo os contributos. Litoral Alentejano – Quando fala do Manifesto da sua candidatura à Federação Socialista, há algum capítulo que aponte caminhos para aliviar a crise da liderança política? - O Manifesto tem também uma carga ideológica e que, quanto a mim, é uma questão de grande importância nos dias que correm. Há pouco me falava da crise, a crise também tem permi-
”
Considerando esse facto pergunte-lhe: Como é que analisa as aparentes (ou não) contradições que se verificaram no eleitorado do Alentejo Litoral bem como a resistência e consolidação do Partido Comunista na Península? Que diferenciações poderão – politicamente - separar ou unir esses territórios? Perante a herança política existente, mas considerando a mudança que se verificou a Sul, que esquiço pensa será possível fazer para projectar e consolidar o futuro do PS no Distrito? - Tem que haver diferenciações nesses territórios mas, as diferenciações que têm, não podem ser tão esque-
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rritórios? máticas que dividam duas grandes áreas como a Península de Setúbal e o Litoral Alentejano, contudo tem sido muito esse recorrente discurso político. Tem sido marcante o discurso de que, a Península de Setúbal e o Litoral Alentejano vivem, de certo modo separados. A meu ver, esse é um erro da análise que tem sido feita porque, dentro do Litoral Alentejano, há eixos de desenvolvimento muito diferenciados entre si e, mesmo nos seus quatro concelhos. Aliás, também há diferenças significativas nos concelhos da Península de Setúbal. Ou seja, uma coisa é Almada e Seixal mas, a realidade é completamente diferente na Moita ou em Alcochete, no entanto os concelhos referidos estão todos na continuação do mesmo rio. São concelhos que - todos eles - fazem parte da zona ribeirinha e, isso terá que ter influência. De realçar que o rio aqui tem uma matriz que é estruturante na vida dessas comunidades, nomeadamente na sua definição identitária, no seu passado industrial e social. O rio é um elemento muito forte na nossa cultura. A diferença que existe na Península a nível da zona ribeirinha sul – estou a referir-me a todas as áreas ribeirinhas do Tejo, e, aquilo que existe em Setúbal ou em Sesimbra - são situações completamente diferentes no que diz respeito às suas formações identitárias e do ponto de vista das suas estratégias de desenvolvimento económico. Por exemplo, Setúbal e Sesimbra têm uma relação com o mar completamente diferente daquela que temos, na Península, com o Tejo. O mar existe como uma fonte de riqueza, logo, de recursos.
O rio é um elemento muito forte na nossa cultura. Setúbal, primeiro, repousa o olhar no Sado para chegar ao mar. Alcácer, rende-se ao mesmo rio Litoral Alentejano – Sesimbra, realmente está virada para os grandes horizontes que o mar lhe permite, entretanto Setúbal, primeiro, repousa o
olhar no Sado para chegar ao mar. Alcácer rende-se ao mesmo rio. - Exactamente, Setúbal e Alcácer têm uma outra realidade, assim como Palmela, são concelhos com uma identidade muito própria, específica, apaixonante. Dir-me-á o seguinte: Fará sentido, ainda falar hoje em Distrito de Setúbal? Tenho alguma dificuldade, mas faz sentido falar do ponto de vista político porque, essa é a divisão administrativa do território que o País ainda mantém e que - agora -, vai ser ressuscitada, com a história do Mapa Judiciário, que assenta numa lógica distrital, não obstante os operadores económicos não
cultural, que é transversal a vários territórios? - Sem dúvida que sim. Faz sentido. Quanto a isto, devo dizerlhe ainda que há políticas de desenvolvimento económico que têm que ser vistas globalmente. Por exemplo, quando falamos de Sines e Santiago do Cacém, por uma questão do desenvolvimento económico empresarial que esse território tem, e que - se calhar - não é a mesma ou, não terá a mesma prioridade quanto ao investimento económico, que ocorrerá em Alcácer ou em Grândola, neste momento dois concelhos que estão com preocupações – e bem – , no que diz respeito a
- Exactamente e, mais, na nossa perspectiva, e essa também foi uma ideia muito debatida na nossa candidatura, é – de facto - a da necessidade de articularmos as nossas políticas e as nossas posições, com a Federação de Beja e com a Federação da área urbana de Lisboa e da Região do Oeste.
comunidades residentes. No que se refere ao ponto de vista político, devo dizer que houve sempre aqui um discurso - por exemplo - a nível da representação política nos órgãos nacionais em listas de deputados, em que era sempre indicada a representação do Litoral Alentejano. Isso era assumido. Pergunto:
câmaras são comunistas e, uma delas, o poder político é exercido por cidadãos independentes, de que é o caso de Sines, com o presidente Manuel Coelho. Esta é, repito, uma questão anacrónica do ponto de vista político e, há aqui também uma alteração da realidade económica e social com visibilidade Nacional, atra-
Litoral Alentejano – Esbater, derrubar fronteiras? - Exactamente, a política hoje ultrapassa as fronteiras. Internacionalmente fala-se muito nisso, mas esquecemo-nos dessa aplicação nas práticas caseiras.
- Mas porque razão é que o Litoral Alentejano tinha um representante e a Península de Setúbal não tinha nenhum e, se o representante de Almada, do Barreiro, Seixal, Montijo, etc., tinham? Quanto a mim essa lógica não faz muito sentido. Era quase como se existisse aqui uma subalternização. Nos últimos anos, como me disse há pouco, o valor do Litoral Alentejano tem sido assente quase que numa descoberta. Ou seja, de repente, o Litoral Alentejano ganha uma projecção a que não é alheio o fenómeno político. Vamos ver o seguinte, no Distrito de Setúbal, o poder político vive quase que – diria - numa situação anacrónica, relativamente à política. Veja-se o seguinte, no Distrito de Setúbal é onde existem as últimas câmaras comunistas, algumas desde sempre e em quase todo o Distrito. Aliás, chegamos aos 38 anos depois da Revolução de Abril e temos três câmaras do PS no Distrito. Todas as outras dez – nove
vés de investimentos e de soluções políticas por parte dos socialistas, quer ao nível da gestão autárquica – há bocadinho falávamos de Grândola e de toda a transformação que se deu em toda a cidade e no seu concelho, tendo beneficiado, quer de investimentos e de projecção na estruturação da perspectiva Nacional, como lhe disse. Aliás, nesse seguimento, é preciso não nos esquecermos que há anos atrás, o Porto de Sines, era visto como qualquer coisa que não tinha utilidade. Era o chamado … Elefante Branco. Hoje em dia está identificado como “A Porta Atlântica”, e é um dos casos de sucesso reconhecido pela economia internacional. Porém – e é do conhecimento público - a conexão com a Europa que o Porto de Sines permite, dependerá da necessidade da ferrovia para completar um dos eixos da maior importância para o nosso País e para o espaço Europeu.
de Setúbal e Litoral Alentejano, as “ Península suas diferenciações não podem ser tão
esquemáticas que dividam essas duas grandes áreas, embora tenha sido muito esse o discurso político recorrente
”
terem outra forma de medir e de intervir.
Que sentido o do novo Mapa Judiciário? Litoral Alentejano – O novo Mapa Judiciário fará sentido? - Essa discussão, para mim, poderá ser colocada noutros termos. Então não fará sentido para que um partido como o Socialista, que defende a regionalização, continuar a utilizar e organizar a sua estrutura interna de acordo com o mapa administrativo, ou seja, com os distritos, em vez de tentar já, encontrar uma organização que tenha a ver com o projecto de regionalização que defende? Esta, acho que é uma discussão que poderemos ter e que poderemos alimentar, no entanto, o que eu queria dizer ainda em relação a isto é, a Federação tem uma área de jurisdição - uma área de intervenção -, tem responsabilidade nessa área do Distrito de Setúbal e, eu prefiro perceber que cada um dos 13 concelhos que o compõem é um concelho próprio, com as suas especificidades. Agora que haja um ponto de vista político, uma intervenção a fazer ao nível da política do investimento, do desenvolvimento e da política
políticas relacionadas com o turismo, enquanto riqueza e fonte de desenvolvimento. Logo aí percebemos que, no litoral, também o Alentejo Litoral não é um todo. Tem as suas especificidades e, ainda bem. Não querendo aqui desenvolver nenhum bairrismo, acredito que os Municípios têm a sua própria identidade, que deverá ser assumida e preservada. Terá que haver, com uma cultura de cooperação intermunicipal, designadamente por via jurídica/ ou/política, como é disso exemplo, a CIMAL, que é uma estrutura supra-municipal, que gere um conjunto de recursos e que realiza um conjunto de actividades, mas …lá está, a CIMAL é uma figura que não deixa de ser curiosa porque, vai pegar em quatro concelhos que integram o Distrito de Setúbal e, mais um deles, que integra o Distrito de Beja, que é o concelho de Odemira.
Articulação política com as Federações vizinhas do nosso território Litoral Alentejano - Está a significar a importância de uma política articulada entre os concelhos, respeitando a identidade de cada um deles?
De: “Elefante Branco”, a “Porta Atântica Litoral Alentejano – Regressando ao pensamento inicial no que diz respeito ao esquiço futuro da sua intervenção enquanto líder da Federação do PS no Distrito de Setúbal, posso concluir que trabalhará de acordo com a especificidade de cada concelho, nada a impedindo que essa directriz fique em causa. É isso? - Exactamente. Absolutamente. É respeitar aquilo que existe. Respeitar a identidade própria de cada município e tratá-lo como tal mas, transformar o que seja necessário em benefício das
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É muito importante credibilizar a actividade dos partidos políticos e dos políticos Litoral Alentejano – Fale-me do trabalho efectivo da Federação em relação às concelhias. - Nos que diz respeito ao trabalho da Federação, é preciso destacar a importância de trabalharmos em rede porque, cada concelhia, cada secção, tem o seu espaço de intervenção, mas também temos que aprender procurando articularmo-nos entre todos e não sobrepormo-nos uns aos outros. É preciso termos uma mensagem tendencialmente idêntica, coerente, que é uma forma de chegar ao nosso eleitorado com uma mensagem política também. Este é um grande objectivo. Entretanto dizer-lhe que, muitas vezes, o que sinto quando estamos a intervir no nosso concelho é que, no concelho do lado, não sabemos o que os nossos
parceiros partidários estarão a fazer. Perante esta constatação, se calhar, estaremos a perder tempo, porque - e é o meu entendimento - deveríamos aproveitar aquilo que outros já pensaram e já fizeram. Teremos que ter esta preocupação. Depois, há também uma preocupação muito grande
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Litoral Alentejano – Pelo óbvio. O desinteresse pelos partidos políticos e pelos políticos, ninguém hoje duvida disso, é porque os cidadãos sentem-se completamente desiludidos. Os exemplos para que assim aconteça estão à vista de todos. Este é um dado
Estamos a falar do Homem “eDescriminar? da Mulher, o que – apesar de tudo – não
deixa de ser sintomático que ainda haja muitas alterações a fazer no universo da política
”
no que diz respeito à prática - para mim fundamental - da credibilização da actividade partidária. Repare, os fenómenos das abstenções elevadíssimas, dos movimentos ditos sociais, de cidadãos, afinal são muito mais interessados pela política do que aquilo que assumem mas, o certo é que não estarão é muito interessados nos partidos políticos.
adquirido. - Por isso, torno a afirmar, é muito importante credibilizar a actividade dos partidos políticos e dos políticos. É preciso voltar a fazer esse reencontro e devolver a esperança, afirmando, com exemplos, que eles – os políticos - são a solução. Estas são realmente as grandes preocupações que temos.
CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL103 PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES Carlos Vicente Morais Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do nº 1 do artº 68º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro na redação que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, torna público que em reunião ordinária, não pública, de 28 de junho de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa: Proposta – Atribuição dos lotes 1 do loteamento L3 e lote 15 do loteamento L6 – Lagoas /Carvalhal a Juvenal Albino Alfredo: Deliberado, por unanimidade, aprovar a atribuição dos lotes 1 do loteamento L3 e lote 15 do loteamento L6 – Lagoas/Carvalhal a Juvenal Albino Alfredo, e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Proposta – Autorização prévia no âmbito da Lei nº 8/2012, de 21 de Fevereiro (Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso): Deliberado, por unanimidade, aprovar a autorização prévia no âmbito da Lei nº8/2012, de 21 de Fevereiro (Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso), e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços. Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume. Paços do Concelho de Grândola, 03 de julho de 2012. O Presidente da Câmara, - Carlos Beato -
Na sociedade contemporânea, a Mulher na política Entretanto, para encerrar, gostaria de voltar ao início desta entrevista quando destacou a afirmação e intervenção da Mulher na sociedade contemporânea. Eu acredito que, nós Mulheres – e não sou nada feminista – sempre fomos muito mais lutadoras e muito mais engajadas do que os Homens. Ao longo da história e por valores que têm a ver com a própria biologia da Mulher, também pelo facto de sermos mães, etc.,
temos, desde sempre, tido o comportamento, dira, de nos resguardamos, excepto as amazonas gregas e, nas mulheres de algumas tribos e etnias, em África, onde isso acontecia, em que o homem aparecia, tinha visibilidade e liderava, por isso - agora no momento da crise em que estamos é que terá que haver um redobrado pragmatismo, mas também, empreendedorismo. O querer, o arregaçar as mangas… se calhar há mais mulheres que estão a aparecer até porque há uma mudança social, uma mudança de mentalidades e, há, sobretudo, um estabilizar e um dizer não ao descriminar por descriminar.
Há um estabilizar no sentido do reconhecimento de que, somos todos cidadãos de corpo inteiro, que não temos que ser prioritariamente diferenciados. Estamos a falar do Homem e da Mulher, o que – apesar de tudo – não deixa de ser sintomático que ainda haja muitas alterações a fazer no universo da política. Dizer-lhe ainda que eu sou a única mulher presidente de uma Federação em 18 Federações existentes. No entanto é de sublinhar que há muitas mulheres na presidência das autarquias e que, normalmente, recandidatam-se e voltam a ganhar eleições e, isto a nível de todos os partidos, o que mostra e revela que há uma forma de estar na política.
“Ganhar o Futuro” “(…) há uma forma de estar na política”, uma evolução precisa-se, acrescentamos nós, para encerrar esta que foi uma conversa estimulante mas, sobretudo, claramente informativa, por parte de Madalena Alves Pereira, Presidente da Federação Distrital do Partido Socialista de Setúbal, eleita nas eleições que tiveram lugar no passado mês de Junho, defendendo a Moção: “Ganhar o Futuro”, vindo a obter um confortável resultado – 1481 votos (64,03%), vencendo assim, o seu camarada Eduardo Cabrita, que obteve – 832 votos - (35,97%).
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Sons do mundo voltam a ouvir-se em Sines O Festival Música do Mundo de Sines está pronto para receber de 19 a 28 de Julho os grandes nomes da world music. Em tempo de crise a organização está optimista quanto ao público, apresentando uma cartaz que consideram atractivo e variado. O castelo de Sines e a Avenida Vasco da Gama serão o palco de 36 concertos que reúnem músicos dos cinco continentes.
porque embora pareça que não a informação também é um negócio”. Carlos Seixas sublinha que o Festival de Músicas do Mundo de Sines “não tem nenhuma marca associada, porque é um serviço público que faz parte das opções culturais da autarquia”. Desde a sua primeira edição, em 1999 passaram pelo Festival Músicas do Mundo 600 mil pessoas, “o que sem dúvida é uma mais-valia
Carlos Seixas da organização destaca a “boa colheita deste ano. Temos nomes sonantes nesta edição”, destacando o de Mari Boine, da Escandinávia, o trompetista sul-africano Hugh Masekela, o norte-americano Otis Taylor criador do “trance-blues”, maior inovador do género na actualidade. “Vamos também apresentar algumas revelações da world music, como o Bombino vocalista nascido no Níger, que representa a nova geração da música de tradição tuaregue. Fatoumata Diawara a jovem artista africana que todos querem ver, vencedora da categoria Revelação dos últimos prémios de “world music” da revista britânica Songlines”. Um dos momentos destacados por Carlos Seixas é o encontro entre a maliana Oumou Sangaré, “que é uma das maiores canto-
em novas sonoridades, e este ano não é excepção”, sublinha este responsável. Do programa do Festival de Músicas do Mundo fazem parte também os debates, “que este ano focam questões que consideramos
de David Byrne com o mesmo título, vai debater as práticas de classificação de género na música e os seus efeitos sobre a própria prática musical”. Para a mesa-redonda estão confirmadas as pre-
para a economia local, ao contrário da ideia que querem passar”. Carlos Seixas sublinha ainda que no ano passado foi efectuado um estudo sobre o valor de publicidade para o concelho de Sines que o festival representa, “e a conclusão aponta para que a cobertura mediadica do festival, nos meses de Julho e Agosto, representava um valor publicitário correspondente a um milhão de euros”.
ras africanas de todos os tempos, e Béla Fleck, vencedor de 14 Grammys e o artista nomeado para mais categorias diferentes na história destes prémios, é um forte candidato ao título de maior banjoísta de sempre”. Outra presença que destaca é o músico aborígene da Austrália Geoffrey Gurrumul Yunupingu, e das ilhas Salomão o grupo Narasirato. “Como já vem sendo hábito, nas edições do Festival Músicas do Mundo apostamos sempre
importantes. Há um debate com o Rui Tavares, eurodeputado, e Pedro Matos das Nações Unidas que vêm discutir as questões ligadas aos novos países e a ideia de identidades partindo dos casos recentes do Sudão do Sul e dos tuaregues de Azawad”. Outro dos momentos destacado por Carlos Seixas é o ateliê “I Hate World Music!”. Uma organização da Câmara Municipal de Sines e da Unipop. “Este atelier, que parte de um texto
senças de Manuel Deniz Silva (musicólogo), JP Simões (músico), Raquel Bulha (jornalista e apresentadora do programa «Planeta 3», da Antena 3), Afonso Cortez (investigador e editor da colectânea Portuguese Nuggets) e Marta Lança (projecto Buala).
Gisela Benjamim giselabenjamim@gmail.com Em ano de crise as expectativas para mais uma edição do Festival de Músicas do Mundo de Sines “são boas, o cartaz é bastante atractivo”, afirma Carlos Seixas director do Festival. “Depois, em alturas como estas, as pessoas necessitam de um pouco de descompressão, e uma festa como esta que é tão bonita é a altura ideal para as pessoas de desligarem um pouco da realidade”. O Festival Músicas do Mundo de Sines é já uma iniciativa de cariz internacional, “temos muitos espanhóis entre o nosso público, mas também franceses e grupos dos países nórdicos. Isto acontece porque o festival já ganhou prestígio a nível internacional, recentemente num jornal inglês vínhamos referenciados como opção para quem procura algo fora dos circuitos mais comercias da música”. Para que aconteça mais esta edição do festival os “patrocinadores são muito importantes, mas a iniciativa está também inserida na candidatura que se efectuou, e foi aprovada, ao QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional). Contamos ainda com apoios de empresas e do público que paga ao seu bilhete”, refere Carlos Seixas. Apesar do número considerável de público “neste festival, atenção dos média é escassa. A cobertura principalmente da rádio e do vosso Jornal, é boa, fazem transmissões em directo dos concertos dos últimos quatro dias, gravam muitas coisas e fazem muitas peças. Já a televisão dedica mais atenção aos festivais rock e pop, que sabemos esta estreitamente ligada às marcas que os patrocinam,
Uma boa colheita compõe o cartaz de 2012
Carlos Seixas acredita que “em alturas como esta, as pessoas necessitam de um pouco de descompressão, e uma festa como esta que é tão bonita é a altura ideal para as pessoas de desligarem um pouco da realidade”.
Mapa do Festival Serão 36 concertos com músicos dos cinco continentes e uma infinidade
de estilos musicais repartidos por dois períodos principais: 19 a 21 de Julho (primeiro fim de semana), com espectáculos no palco histórico do Castelo, e 25 a 28 de Julho (segundo fim de semana), com espectáculos no Castelo e no palco do Pontal, montado junto à Praia Vasco da Gama. As iniciativas paralelas decorrem, em contínuo, entre 19 e 28 de Julho, e no dia 24 de Julho realiza-se um concerto especial no Centro de Artes de Sines. Nas iniciativas paralelas incluem-se ateliês para crianças, sessões de cinema documental, encontro de escritores, exposições e feira do livro e do disco. Mais música no primeiro fimde-semana As noites de 19, 20 e 21 de Julho, primeiro fim-de-semana do festival, serão este ano mais intensas, com quatro concertos, em vez de apenas três. O último concerto de cada dia, já em “after-hours”, será orientado para a dança. Nova localização do palco da Av. Vasco da Gama O palco 100% gratuito junto à Praia Vasco da Gama terá este ano uma localização diferente, encostado ao rochedo conhecido em Sines como “Pontal”. A mudança deve-se às obras do Programa de Regeneração Urbana, em curso na Av. Vasco da Gama até Junho do próximo ano. Estas obras na frente marítima de Sines estão a transformar a Av. Vasco da Gama num grande passeio público marítimo, vocacionado para os peões e para as actividades de cultura e lazer, beneficiando também o FMM Sines a partir de 2013. Á semelhança do ano passado não se realiza qualquer concerto na freguesia de Porto Covo.
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Festival do Camarão, regressa a Alcácer do Sal para segunda edição O Festival do Camarão do Rio Sado está de volta a Alcácer do Sal depois do êxito da primeira edição. Nos dias 21 e 22 de julho a zona central da cidade vai ser palco de muita animação, saberes e sabores. Rute Canhoto* rutecanhoto@iol.pt De entrada livre, o evento arranca “pelas 15horas de sábado (21 de julho). Haverá animação durante a tarde, e pelas 21h atuará o nosso estimado Rancho Folclórico de Alcácer do Sal; seguidamente teremos baile com o extraordinário e dinamizador Grupo Companhia Lda que certamente nos deixará exaustos até às 4 da manhã. No domingo, dia 22, pelas 15h há a abertura do evento, e pelas 18horas animação com Gonçalo (ex-Ídolo) e Vidigal - dupla alcacerense muito afamada – e, por fim, Filipe Alves, também ele um exÍdolo”, avança Rita Bebiana Rito, Presidente da Junta de
Freguesia de Santiago, entidade impulsionadora da iniciativa. Além do camarão do Sado, “o ex-libris deste festival”, a autarca destaca que vai haver “também no local para degustar várias iguarias que derivam do rio, tais como os caranguejos e os lagostins, produtos estes à venda pelas senhoras do camarão”. A Junta convidou ainda uma coletividade para “explorar o bar como forma de receita para a mesma”. Aí, vão estar à venda “outras especialidades como Choco frito, Choco de Coentrada, Lingueirão e Amêijoas”. O Festival do Camarão do Rio Sado nasceu em 2011
tendo por objetivo “a divulgação de um produto gastronómico muito peculiar da terra e muito apreciado por todos”. A ideia para a sua criação resulta de uma “parceria com a Câmara Municipal no âmbito da candidatura à regeneração urbana de Alcácer do Sal. A mesma solicitava parcerias com várias instituições e estas, por sua vez, teriam de dinamizar os locais de intervenção do RUAS. É precisamente na área geográfica da Junta de Santiago onde essa regeneração é mais evidente. No largo Luís de Camões, as senhoras do camarão são parte integrante do mesmo”. “Na altura”, diz Rita Rito, “lembrei-me de certas localidades do nosso país onde os festivais ligados à gastronomia local são muito procurados, como o festival do marisco em Olhão, ou o do caracol em Loures. Nós temos algo único: o camarão do Rio, tão apreciado por tantos portugueses e não só.
MUNICÍPIO DE ODEMIRA AVISO Discussão Pública de Loteamento Municipal da Boavista dos Pinheiros (Zona Sul) - Alteração Torna público, para efeitos do estabelecido no n.º 5 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro conjugado com o n.º 2 do artigo 27.º do mesmo diploma e nos termos do n.º 3 do artigo 77.º do Decreto- Lei n.º 380/99 de 22 de setembro com nova redação, o seguinte: Em execução da deliberação proferida em 21 de junho de 2012, encontra-se aberto pelo prazo de 15 dias (quinze), contados a partir do oitavo dia após a publicação no Diário da República o período de discussão pública referente à alteração do Loteamento Municipal da Boavista dos Pinheiros (Zona Sul), freguesia da Boavista dos Pinheiros, concelho de Odemira. O referido processo de alteração ao loteamento municipal encontra-se patente ao público no Balcão Único, da câmara Municipal de Odemira, Praça da República, 7630-139 em Odemira, de segunda a sexta das 9.00h, às 16.00h. Durante o período de discussão pública todos os interessados poderão apresentar reclamações, observações ou sugestões formuladas por escrito, podendo ser entregues em mão, por correio para o Município de Odemira, Praça da República, 7630-139 Odemira, ou por correio eletrónico para planeamento@cm-odemira.pt. Não serão consideradas as reclamações, observações, sugestões ou pedidos de esclarecimentos apresentados fora do prazo acima estabelecido. Para constar e devidos efeitos publicou-se este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo 2 de julho de 2012. – A Vereadora da Câmara, Sónia Isabel Nobre Correia.
E porque não? Recordo-me que quando me surgiu a ideia do Festival do Camarão, houve um franzir de sobrolhos, algumas dúvidas, mas insisti; dediquei-me e aconteceu. Tive um extraordinário apoio e incentivo das senhoras do camarão e da comunidade piscatória de Alcácer - a todos eles se deve muito este evento”. O balanço que a Presidente
Para tal, a aposta vai recair em “mais oferta no local do evento. E, com o intuito de dar uma resposta mais abrangente a todos aqueles que procuram o festival do camarão, o mesmo surge incluído na I Mostra Gastronómica dos Sabores do Rio”. De acordo com Rita Rito, após a consolidação do evento, o objetivo expan-
da Junta de Freguesia de Santiago faz em relação à primeira edição é “extremamente positivo”. “Superou todas as minhas expetativas, até porque existe (como é normal) algum receio quando um evento desta natureza se concretiza pela primeira vez. Ficamos sempre a aguardar o desenvolvimento, e o feedback foi muito positivo. Além das pessoas do concelho, compareceram muitos veraneantes que, depois de um dia de praia, aqui ficaram e usufruíram de um fim de tarde e noite com muita animação e boa
diu-se para o seu crescimento. Neste âmbito, foram convidados a aderir vários restaurantes do concelho. “Convoquei-os para duas reuniões na Junta de Freguesia, e a proposta apresentada foi a elaboração de pratos com o camarão do rio e/ ou a confeção de pratos com as mais variadas espécies que este rio nos oferece. Surge assim a I Mostra Gastronómica Sabores do Rio, que decorrerá no fim de semana de 20 a 22 de Julho, a par do Festival”, explica. Ensopado de enguias, enguia frita, sopa de lingueirão,
que vão constar das ementas dos restaurantes aderentes. Na cidade de Alcácer do Sal, são eles: Restaurante São Pedro, O Alpendre, Cais da Barca, Hortelã da Ribeira, Flor, Retiro Sadino, Sabores da Avó, O Nene, O Brazão, O Sado. Na localidade da Comporta participa O Celeiro, e na localidade do Arez o Restaurante Pial das Bilhas. Questionada sobre o futuro, a autarca responde prontamente que, da sua parte, “é, sem dúvida, uma iniciativa a manter e a crescer”. “Poderá porventura ser uma iniciativa com pernas para andar e tornar-se uma mais-valia para o concelho de Alcácer do Sal, possivelmente envolvendo vários setores da económica local, como a restauração, hotelaria, etc. Foi claramente a este o objetivo que me propus e é o que me impulsiona”, conclui. Já as vendedoras de camarão partilham da mesma opinião. Maria Virgínia, figura emblemática da cidade ligada à tradição da comercialização de camarão, esteve à conversa com o Litoral Alentejano e mencionou que o negócio “tem estado muito fraquinho”. “Este ano a crise é muito grande e as pessoas não têm poder de compra para virem comprar. No festival, vamos manter o preço. Se isto está tão fraco assim, não vamos estar a subir senão ainda é pior”, refere. Quanto à primeira edição do festival, recordou que “o ano passado correu muito
disposição”, refere. Após o êxito que foi a estreia do festival, a autarca espera que “este ano assim o seja também, ou mesmo que o supere”.
açorda de amêijoas, pataniscas de camarão do rio, arroz de Alcácer de lingueirão com camarão e amêijoas do Sado, camarão com leite de coco e açafrão são pratos
bem”. “Vendemos tudo e não chegou. Tivemos que estar a pedir às pessoas para não levarem um litro, mas antes meio litro, para
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Banco Local de Voluntariado com balanço positivo
Seis meses de actividade de voluntariado em Odemira
Rita Rito, Presidente da Junta de Freguesia de Santiago acredita no sucesso do Festival porque... “Nós temos algo único: o camarão do Rio, tão apreciado por tantos portugueses e não só”
chegar para todos. Foram dois dias de festival, mas, se quiséssemos, tínhamos vendido tudo logo no primeiro. Nós é que guardámos para dar para o outro dia”, revela. As suas expectativas para o evento deste ano são então bastante altas. Para prevenir que a situação se repita, Maria Virgínia ressalva que estão a “tentar ver se se arranja mais do que no ano passado, mas tudo
Os primeiros seis meses de actividade do Banco Local de Voluntariado de Odemira (BLVO) registam um balanço muito positivo, com a adesão da população e das forças vivas do concelho neste projecto de ajuda ao próximo, tendo sido inscritos 65 voluntários e apresentados 30 projectos por 15 entidades do concelho. depende de outras condições” externas. Para terminar, vendedoras de camarão e a Presidente da Junta de Freguesia de Santiago deixam o convite: “É com enorme prazer que aguardamos por si neste Festival do Camarão, para que desfrute dos sabores e saberes de Alcácer”. *Texto escrito de acordo com o novo acordo ortográfico
O BLVO teve o seu início formal no dia 15 de Dezembro de 2011,com a realização da primeira acção de sensibilização à comunidade, seguindo-se uma outra acção geral, a 17 de Janeiro, dirigida às potenciais entidades promotoras de voluntariado. Desde então, foram realizadas reuniões exclusivas com 22 entidades concelhias com o objectivo de incentivar a adesão ao Banco através da criação de projectos de
voluntariado. Estão inscritos 65 voluntários, dos quais 86% são do sexo feminino, sendo que mais de metade já frequentou as duas acções de formação geral de voluntário, realizadas a 15 de Março e 14 de Abril, com a colaboração do Conselho Nacional para as Políticas de Solidariedade, Voluntariado, Família, Reabilitação e Segurança
A quase totalidade dos voluntários está em idade activa, tem o 12.º ano ou ensino superior e encontra-se empregada. Quanto às preferências dos voluntários sobre o público com quem pretendem intervir, a maioria indica a população em geral, seguindo em igual percentagem a infância e a terceira idade. Verifica-se que a área de maior prefe-
sentando a maior parte dos projectos existentes. Até ao final do ano, o BLVO irá elaborar um Plano de Acção para 2013 onde, para além das actividades rotineiras do BLVO (entrevistas, reuniões com as entidades e voluntários, divulgação de projectos, etc.), se contemple um dia destinado ao voluntariado em Odemira, dirigido aos voluntários, entidades
Social e da Caritas de Beja. Devem iniciar-se em breve os processos de integração nas entidades promotoras, tendo em conta os seus perfis e a natureza dos projectos de voluntariado. Os motivos que levam os voluntários a inscrever-se no BLVO são ‘ajudar o outro’ e a ‘satisfação e enriquecimento pessoal’. Quanto à residência, a maioria dos voluntários é de Odemira, seguindo-se as freguesias de S. Teotónio e Boavista dos Pinheiros.
rência é a acção social, onde se destacam as actividades relacionadas com idosos e a recolha/distribuição de alimentos/bens essenciais. Com um número considerável de escolhas estão também as actividades de acção educativa, na área da educação, e o trabalho com animais, na área da defesa do património e ambiente. Nas entidades promotoras, as instituições particulares de solidariedade social são as que em maior número aderiram ao BLVO, repre-
promotoras e população em geral, bem como iniciativas de divulgação e de sensibilização gerais e sectoriais. O Banco Local de Voluntariado de Odemira é enquadrado pelo Município de Odemira e tem como função facilitar o encontro entre quem quer ser voluntário e as instituições que querem receber, através do acolhimento de inscrições, formação, encaminhamento e acompanhamento da inserção.
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Limpeza de ruínas romanas do Pessegueiro assegurada por voluntários De luvas, enxadas e baldes nas mãos, cerca de dez voluntários, entre arqueólogos, arquitectos e jovens estudantes, partiram no sábado passado do portinho de pesca de Porto Covo em direcção à ilha do Pessegueiro para ajudar a limpar as estruturas romanas lá existentes, que de outra forma não teriam qualquer manutenção assegurada. Ângela Nobre a.v.nobre@gmail.com Neste sábado, o dia começou mais cedo para os voluntários. Pelas 08:00 da manhã, os primeiros, “equipados” com roupa desportiva e chapéus, começam a chegar ao portinho de Porto Covo. Há já alguns anos que um grupo de voluntários se junta para promover a limpeza das estruturas históricas existentes na ilha, que se popularizou, em parte, pela voz de Rui Veloso. Antes, era o Instituto da Conserva-
ção da Natureza que assegurava a manutenção das estruturas, já que a ilha faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina. Mas, desde há oito anos para cá que essa manutenção deixou de ser feita, tendo passado a ser o concessionário da ilha, um antigo pescador que agora promove passeios de barco e visitas guiadas ao local, a fazê-la com apoio de voluntários. “Sou concessionário da ilha há 13 anos”, disse Joaquim Matias, explicando que “primeiro, era o
Parque Natural que fazia as limpezas”, mas depois “passou a ser a Junta de Freguesia de Porto Côvo”, tendo, disse sem entrar em pormenores, começado “a haver alguma desorganização”. “Comecei a ver que tinha que jogar as ‘mãos à obra’”, acrescentou, lamentando contudo não ter “apoio de ninguém”, a não ser dos voluntários. A limpeza, feita “apenas” de forma “superficial”,
permite retirar ervas que crescem ao longo do ano e que acabam por esconder e danificar as ruínas. Um dos voluntários que começou desde o início a participar nas campanhas de limpeza, juntamente com o pai, Fausto, e com a irmã, Mónica, o arqueólogo Rui Fragoso, preside agora à Associação ArqueoMuseum, que este ano promoveu pela primeira vez a iniciativa, com a expectativa de atrair mais curiosos e interessados. “Nós temos colaborado
todos os anos na limpeza da ilha, porque é preciso fazer a manutenção das estruturas para os turistas poderem ver o que aqui se encontra”, disse, destacando os vestígios, alguns datados do século I, de “armazéns, salgas de peixe, tanques e o forno”. A limpeza “é importante para preservar as estruturas e ao mesmo tempo para tornar o sítio visitável”, sublinhou.
Técnicos especialistas, mas também interessados e curiosos jogam “mãos à obra”
ticipar nesta acção. Com olhar técnico sobre as estruturas, observou que “seria urgente fazer manutenção”, que fosse além dos trabalhos que “asseguram só uma limpeza superficial”. “Seria necessário fazer aqui uma campanha de arqueologia e de conservação e restauro, fazer a limpeza, pôr as estruturas a descoberto e, se possível, tapá-las, porque o sal também corrói muito”, defendeu. Considerando que seria “muito mais interessante” ter um “projecto de musealização” na ilha, Sónia Bombico, outra arqueóloga que
“colegas”, também Bruno Pronto, de apenas 15 anos, participa pela primeira vez nos trabalhos de limpeza. Decidiu aceitar o desafio por curiosidade e por achar “engraçado” e “bom” poder ajudar. Embora partilhe do sentimento comum a todos os voluntários que participaram na iniciativa, de que o próprio Estado deveria fazer mais pela manutenção e conservação das estruturas históricas existentes na ilha do Pessegueiro, isso não o demoveu de agarrar na enxada e “meter mãos à obra”. Este jovem estudante disse até que, ainda que fosse feita
recordando que as acções de voluntariado, antes sem organização formal, partiram de uma ideia partilhada entre ele e a filha, após uma primeira visita à ilha, tendo a partir de então o filho, Rui Fragoso, assumido a promoção da limpeza. “Arrastado”, mas de “boa vontade”, pela companheira, o cunhado e o sogro, Rui Contente deslocou-se pela segunda vez de Coimbra para ajudar. “Já cá estive no ano passado e é giro, não só pelo convívio como pela camaradagem e estar aqui a tratar do nosso património”, disse.
Entre alguns voluntários “repetentes”, há outros que se estrearam este ano. É o caso da Paula Pereira, também arqueóloga e membro da direcção da ArqueoMuseum, que resolveu participar para ajudar a “manter as estruturas limpas, prevenindo maiores danos e impedir que se degradem tão rapidamente”. “Se não houver uma manutenção, o sítio desaparece”, alertou, explicando que, “uma escavação é um acto de destruição”, ou seja, “isto foi escavado na integra e deixado como está”, exposto à “acção do mar e dos animais”, o que “danifica a própria argamassa que consolida os muros, que já estão a tombar”. O “avançado estado de degradação” das ruínas foi a primeira observação da conservadora e restauradora Joana Gonçalves que pôs os pés na ilha do Pessegueiro pela primeira vez para par-
participou na iniciativa por “amor à camisola”, preferiu destacar, ainda assim, o facto de ter ali havido uma “escavação”, acompanhada de um “estudo”. “As pessoas podem vir visitar, o que é muito bom”, sublinhou. Mais novo e sem o conhecimento técnico destes
essa manutenção por alguma entidade pública, seria bom, de qualquer forma, “manter iniciativas do género para voluntários”. Mesmo com o braço direito engessado, Fausto Fragoso, de 63 anos, um dos “mentores” da iniciativa, não quis ficar parado. “É o bichinho, eu gosto muito disto”, disse,
ArqueoMuseum quer promover investigação arqueológica e conservação do património histórico A Associação ArqueoMuseum, formada por arqueólogos, arquitectos, engenhei-
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Ministra das Infraestruturas e Economia do Mar de Cabo Verde visitou o Porto de Sines A governante pretendeu conhecer o ros e, entre outros, antropó- ainda este ano, sondagens funcionamento do maior porto nacional logos, pretende, além de ini- arqueológicas, para tentar em carga movimentada. ciativas abertas ao público e de sensibilização, como a acção de limpeza da ilha do Pessegueiro, promover a investigação arqueológica, bem como a conservação e restauro de património his-
definir todas as estruturas e perceber o nível romano”, revelou Rui Fragoso. Além disso, a associação pretende ainda desenvolver um projecto plurianual de investigação, aberto à par-
Além das ruínas romanas descobertas e escavadas nos anos 80 por uma equipa liderada por Carlos Tavares da
Silva, na ilha está também um forte do século XVII, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1974. tórico do litoral alentejano. O principal projecto da associação formalizada há cerca de seis anos, mas que só agora começou a dar “os primeiros passos”, visa “revitalizar o hipódromo romano de Miróbriga”. Localizado junto à cidade de Santiago do Cacém, o hipódromo faz parte do Sítio Arqueológico de Miróbriga, que está sob a
ticipação de toda a comunidade, que propõe contribuir para a carta arqueológica do litoral alentejano, promover sondagens e escavações, criar rotas de património histórico, arqueológico, etnográfico e cultural, bem como dinamizar e recuperar actividades da tradição local e ainda organizar seminários, conferências e workshops temáticos.
O grande aumento da população de gaivotas na ilha de ano para ano tem levado também a um aumento de dejectos que caem sobre os vestígios históricos a descoberto
– as ruínas romanas, mas também o Forte de Dentro da Ilha, o que intensifica, segundos os arqueólogos que participaram na iniciativa, a degradação das estruturas. gestão da Direcção Regional de Cultura do Alentejo. Embora reconhecido como Imóvel de Interesse Público desde 1940, esteja aberto ao público e conte com um centro interpretativo, o Sítio Arqueológico não tem actualmente qualquer investigador a desenvolver trabalho no local, uma lacuna que a entidade associativa pensa poder vir a colmatar. Assim, numa segunda fase, a associação quer ir mais longe, promovendo “sondagens arqueológicas”. “Gostaríamos de lá fazer,
A primeira iniciativa, aberta ao público promovida pela associação, foi a limpeza à ilha do Pessegueiro, no dia 07 de Julho. Embora satisfeitos com os voluntários que participaram, os dirigentes da associação gostariam de ver “mais pessoas interessadas” que pudessem “ajudar”. “Nós fazemos alguma coisa, mas somos poucos e precisamos de quem nos ajude também”, apelou Carmem Pinela, vice-presidente da ArqueoMuseum.
O Porto de Sines recebeu, no dia 20 de junho, a visita da Ministra das Infraestruturas e Economia do Mar de Cabo Verde, Sara Lopes, com o objetivo de conhecer o funcionamento desta infraestrutura portuária, com especial destaque para o Terminal XXI e para a JUP – Janela Única Portuária, numa altura em que este país lusófono está a desenvolver o projeto de um porto de águas profundas. Recorde-se que os portos cabo-verdianos adquiriram, recentemente, o sistema informático JUP desenvolvido pelo Porto de Sines,
em conjunto com os portos de Leixões e Lisboa, com o objetivo de aumentar a eficiência das suas infraestruturas portuárias, através da simplificação e desmaterialização dos procedimentos administrativos. A governante mostrou ainda o maior interesse na evolução da JUP para a Janela Única Logística (JUL), que alarga o âmbito deste sistema aos operadores de transporte terrestre e aos portos secos, garantindo assim uma gestão total e integrada da informação, um processo já com aplicação prática no Porto de Sines.
Durante a reunião com a Presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines, Lídia Sequeira, foram discutidos os fatores que determinam a missão e vocação de um porto. Neste sentido, foram abordados temas como a importância da localização geográfica e das características físicas
dos portos, as infraestruturas e os equipamentos existentes para a operação portuária, a especialização e flexibilidade da mão-de-obra, assim como a necessidade de ter sistemas de informação que permitam um rápido despacho dos navios e das mercadorias.
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“Este não é o mandato que gostaria de ter feito” Em velocidade de cruzeiro para o arranque de mais uma edição da Faceco, o presidente da CM de Odemira diz que o certame é uma oportunidade para estimular a economia local que assenta em vários sectores, deixando antever um futuro risonho para o município. Reconhecendo que foi necessário tomar medidas impopulares no actual mandato, o autarca está apostado em contornar a crise. Helga Nobre helga.nobre@gmail.com Litoral Alentejano - Está tudo a postos para mais uma edição da Faceco. Quais são as novidades deste ano? José Alberto Guerreiro - A feira é uma oportunidade de negócios e uma montra de promoção e exposição das nossas actividades. Este ano a Faceco vai receber uma exposição de animais de grande porte e vamos receber visitantes estrangeiros, espanhóis e franceses, que vêem à feira com a intenção de fazer bons negócios e levar os melhores reprodutores. Apesar da crise, vamos apostar no sector turístico com uma exposição sobre a ‘Rota Vicentina’, a cargo das Casas Brancas e vamos ter alguns colóquios interessantes com matérias que estão na ordem do dia. Durante o certame queremos apresentar a nova imagem e o site do município que será muito mais dinâmico. Litoral Alentejano - De alguma forma este certame serve para alavancar os sectores que estão a atravessar momentos de crise? Tentamos dar grande visibilidade à nossa diversidade e não assentamos a nossa base económica num grande sector, por isso conseguimos enfrentar melhor a crise. Os sectores da agricultura, floresta, pesca e da produção animal têm aqui uma expressão muito forte, daí a presença do matadouro no certame, já na sua vertente de negócio, uma vez que é um projecto que se está a afirmar. O sector do turismo, que tem tido pouca representatividade na Faceco, vai ganhar o seu lugar por considerarmos que o futuro passa por aqui. Queremos olhar para as actividades, atraindo mais negócio porque os investimentos vão
concelho de Odemira. Litoral Alentejano - Odemira está a mudar e isso verifica-se ao nível do investimento que está a ser feito no litoral do concelho em detrimento do interior. Está a ser seguida alguma estratégia tendo em conta a aposta no sector turístico? Não. Sempre investimos ao longo das décadas, um pouco por todo o concelho, até porque é um território diferente do litoral para o interior. Pode parecer que no litoral se está a investir mais, mas não é bem assim e recordo o investimento de
pode vir a ser concretizado nos próximos tempos. No Litoral a realidade é outra, há mais pressão, uma
da Economia disponibilizem as verbas do QREN necessárias para que o projecto seja concretizado.
das dificuldades, o sector agrícola “ Apesar está a exportar bem e estão projectadas novas iniciativas de investimento estrangeiro
”
parte significativa da população concentra-se aqui e temos de ter infraestruturas para oferecer a quem nos visita, apesar de tentarmos fazer com que o turista que visite o litoral procure também visitar o interior,
Litoral Alentejano - Com a crise que o país está a atravessar e os cortes no financiamento das autarquias, está satisfeito, nesta altura, por ter avançado com o Plano de Consolida-
estar mais condicionados, não só pelas transferências do Estado para as autarquias, mas também com o aumento dos custos dos factores de produção. Estamos em crer que estes sectores, em que o país parece querer apostar, especialmente o agrícola e o turismo, têm aqui uma expressão considerável, por isso vamos tentar, em conjunto com os nossos empresários, dinamiza-los. Apesar das dificuldades, o sector agrícola, está a exportar bem, e estão projectadas novas iniciativas de investimento estrangeiro, na área do perímetro de rega, o que nos faz acreditar que o futuro é risonho. Litoral Alentejano - O orçamento da feira mantém-se ou foi necessário fazer ajustamentos? Não, este ano mantivemos o mesmo figurino e estará dentro dos valores do ano passado, ou seja cerca de 200 mil euros de investimento. Consideramos que já fizemos os ajustamentos necessários e que devemos manter um nível de qualidade aceitável. A feira reduziu no número de dias, de investimentos e até no programa cultural. Obviamente que a dinamização do certame não passa apenas pelos expositores, aposta-
“Para já não estamos a prever que sejam necessárias medidas tão duras como as que tomamos até aqui...”
1,5 milhão de euros na construção da estrada de Bicos para Colos, assim como algumas electrificações rurais que estão a decorrer no interior, os investimentos que estão por concretizar ao nível da requalificação de Colos e os projectos por
...o litoral tem problemas difíceis de “resolver e o programa POLIS pretende dar resposta a esses problemas ” mos também na dispersão da animação pelo espaço da feira e na sua continuidade ao longo do dia. Continuamos a apostar numa feira que mostre a potencialidade e a vitalidade da actividade económica e cultural do
implementar em Saboia e em Pereiras-Gare. Gostaríamos de ver desenvolvido o projecto turístico que está a ser re-dimensionado para a barragem de Santa Clara, previsto no plano de ordenamento da barragem, e que
gaste o seu dinheiro e até se necessário, fique por lá algum tempo. No entanto, o litoral tem problemas difíceis de resolver e o programa POLIS pretende dar resposta a esses problemas, requalificando os aglomerados de Milfontes e Zambujeira, mas também os portinhos de pesca, para dar qualidade de trabalho aos nossos pescadores, e resolver um conjunto de factores importantes em torno das falésias, arribas e dunas. Estamos envolvidos com outras entidades neste projecto, que exige um esforço de cerca de 3,5 milhões de euros do município que já concretizou 2,6 milhões, faltando um milhão de euros. Estamos a aguardar que os Ministérios do Ambiente e
ção Financeira? Sem dúvida. Posso-lhe dizer que foi a nossa melhor decisão nestes três anos de mandato … Litoral Alentejano - Mas é uma medida impopular... É sem dúvida alguma uma medida que fez muitas rugas e cabelos brancos. Este não é o mandato que eu gostaria de ter feito, como munícipe e cidadão, tenho de dizer que esperaria mais deste mandato aquando do ponto de partida, simplesmente o quadro alterou-se significativamente e era imprevísivel tudo o que aí vinha pela frente. Apesar disso, arriscamos numa previsão de que era necessário fazer um ajustamento diferente de todos aqueles que haviam
sido feitos até aqui. Recebemos, na altura, muitas críticas e até o espanto de alguns colegas por avançarmos com medidas tão sérias. Reconheço que este plano foi muito mais duro do que inicialmente se esperava, diria até que nenhuma Troika faria um plano tão audaz e exigente. Reduzimos substancialmente os nossos gastos gerais e refizemos o nosso plano de investimentos, apostando muito mais na área do investimento de projectos cofinanciados. Teremos beneficiado de algumas dificuldades de outros municípios que não conseguiram aceder aos fundos por dificuldades próprias e nós, fruto do amadurecimento dos nossos recursos estruturais, obtivemos cerca de 10 milhões de euros de investimento que está em curso, além do programa POLIS que representa 20 milhões de euros de investimento nos próximos 3 anos no concelho de Odemira. O plano de consolidação financeira, estará concluído até Setembro deste ano e, nessa altura, faremos uma avaliação muito concreta de todos os resultados obtidos e da sua eficácia e, se necessário, em função daquilo que venha a ser a proposta do Governo para o Orçamento de Estado de 2013, faremos alguns ajustamentos. Para já não estamos a prever que sejam necessárias medidas tão duras como as que tomamos até aqui, embora o caminho seja árduo e seja necessário manter o controlo mensal e diário da gestão municipal. Litoral Alentejano - E teme que essas medidas impopulares lhe possam custar uma possível re-eleição? Nunca pensei sobre isso, com toda a sinceridade. Não é possível, a três anos de uma decisão, perceber os efeitos que ela vai ter e a realidade tem demonstrado que cada vez se dá mais importância à gestão autárquica. Por isso estou convencido que muitos dos cidadãos conscientes e informados, também verão com bons olhos a forma como gerimos um município que está equilibrado do ponto de vista financeiro. Por outro lado, conseguimos evitar que, no futuro, façam outros sacrifícios e estou a lembrar-me que os municípios que agora vão ser socorridos financeiramente pelo Governo vão ter de aumentar as tarifas das águas, esgotos, lixos e
15 de Julho/12 Ano II • n.º 62 •
Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo
Ginástica: Scalabis-Cup – 2012 em Santarém
Academia de Ginástica de Sines terminou a época com boa prestação Academia de Ginástica de Sines encerrou com êxito a época desportiva, com a presença na primeira edição da prova ScalabisCup – 2012, onde conquistou vários lugares no pódio. A prova decorreu de 4 a 7 de julho, em Santarém. Participaram 11 ginastas sineenses não só com objetivos técnicos como de medir forças com ginastas mais velhos, numa prova que pela primeira vez em, Portugal tinha prémio monetário para os ginastas de topo nacional. Todos os ginastas, Ruben Tavares, Cátia Cova, Beatriz Malafaia, Cláudia Bilau, Márcia Tavares, Tatiana Belchior, Inês Branco, Sara Sousa, Beatriz Martins, Tiago Azevedo e Marco Conceição, conseguiram cumprir os objetivos traçados para este período da época desportiva. Resultados: Ruben Tavares (4.º lugar); Beatriz Malafaia (16.º Lugar); Cláudia Bilau (19.º Lugar); Cátia Cova (20.º Lugar);
Márcia Tavares (12.º Lugar); Tiago Azevedo (19.º Lugar); Tatiana Belchior (2.º Lugar); Sara
Sousa (4.º Lugar); Inês Branco (3.º Lugar); Beatriz Martins (3.º Lugar + 300€) e Marco Conceição (5.º
Lugar). A Academia tem abertas inscrições para a próxima época desportiva.
Dia 22 de Julho entre as praias de Melides e Tróia
Ultra Maratona Atlântica vai unir Melides a Tróia na distância de 43 km
As praias do concelho de Grândola vão receber no dia 22 de julho a 8ª Ultra Maratona Atlântica. Prova única em Portugal e na Europa, com 43 quilómetros de extensão e corrida na areia da praia entre as praias de Melides e Tróia. Na prova que começa às 9 horas da manhã, na praia de Melides, os atletas vão passar à beira mar
pelas praias da Aberta Nova, Galé, Pinheiro da Cruz, Pego, Carvalhal, Comporta, Soltróia e Bico das Lulas. É considerada a prova mais dura realizada em Portugal. Todo o percurso é percorrido na areia da praia o que aumenta o esforço dos atletas. Desde 2009 que a Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia, tem crescido em número
de atletas participantes: de 141 em 2009 para 263 em 2011. Para a presente edição há um aumento de inscrições, antevendo-se a presença de mais de 300 atletas de diversos países como Portugal, Espanha, Inglaterra e Tanzânia. Para além de uma forte componente desportiva e competitiva, a Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia,
divulga a beleza da paisagem e as potencialidades turísticas da Frente Atlântica do Concelho de Grândola, a maior extensão de praia do País e a terceira maior do mundo. A apresentação decorreu no dia 30 de junho em Tróia com a presença com a presença do Campeão Olímpico Carlos Lopes, que apadrinha a Ultra Maratona.
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Faltam acertar pequenos pormenores
Dia 5 de Agosto, 9ª Prova de Mar F. Encarnação deve continuar em Melides do CNLA na Baía de Sines
Fernando Encarnação deve continuar como treinador da equipa do Melides, embora ainda não esteja totalmente garantido. Bruno Costa, presidente do Melides disse ao nosso jornal que “neste momento o que posso dizer é que é quase certa a continuidade do treinador, embora faltem ainda acertar alguns pormenores”. Em relação á constituição do plantel, o mesmo responsável adiantou que “estamos a trabalhar nisso, vamos ver que jogadores é que querem continuar e depois vamos avançar para o contacto com novos atletas. Vamos ver, que equipa é que conseguimos formar com as condições que temos para
oferecer”. Questionado se aceita um convite para disputar a 1ª divisão, se ele surgir, o mesmo responsável afirmou que “na altura se surgir, analisamos a situação e depois decidimos, mas apenas aceitamos se tivermos condições, porque não queremos fazer má figura. Mas essa é uma situação que não se põe neste momento. Agora vamos tentar formar uma equipa para disputar a 2ª divisão e que dignifique o clube.” A continuidade do treinador também depende muito do plantel que o Melides conseguir formar para a disputar a 2ª divisão distrital de Setúbal.
União Sport Clube de Santiago
União prepara equipa para subir de divisão
União de Santiago do Cacém prepara equipa para lutar pela subida à 1ª divisão distrital O União de Santiago do Cacém, orientado por João Direito, continua determinado em construir um plantel de qualidade e com soluções que permitam à equipa subir à 1ª divisão. Os dirigentes do União consideram que o clube pelas condições que apresenta tem todas as condições para disputar outros campeonatos. O clube vai manter uma grande parte dos jogadores da época passada, e devem ser reforços para
a nova temporada, Ruan Carlos, Tito, Paulo Silva, Paulo Freitas, Aldenir ex. Melidense e Paulo Romão ex. Milfontes e Dario ex. Castrense. O guarda-redes Alemão que já passou pelas camadas jovens do Sporting também vai ser reforço da equipa santiaguense. O guarda-redes Paulo Freitas deve também assumir funções como treinador de guarda-redes na equipa técnica que conta com João Direito como treinador principal e Jorge Pereira como treinadoradjunto. O objetivo passa por subir à 1ª divisão distrital.
Clube Naútico de Milfontes
Dois atletas no Europeu de sub-23 Os atletas Inês Esteves e Carlos Marques (ambos do Náutico de Milfontes) e Bruno Afonso (Náutico do Guadiana) são os três alentejanos integrados na seleção nacional de canoagem
de velocidade que disputará os Campeonatos da Europa de Juniores e Sub/23, que se realizam em Montemor-o-Velho, até 15 de julho.
9ª Prova de Mar Baía de Sines dia 5 de Agosto A Praia Vasco da Gama volta a ser o palco de uma das provas de Natação em Águas Abertas que tem reunido a preferência dos nadadores portugueses e que tem constituído um dos eventos desportivos de referência na Região durante os meses de Verão. A 9ª Prova de Mar “Baía de Sines”, organizada pelo Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), realizase este ano no dia 5 de Agosto (domingo), a partir das 10h00 e promete, uma vez mais, um grande espetáculo desportivo e momentos de convívio inesquecíveis, à semelhança das edições anteriores. A competição mantém o figurino do ano passado e conta com três distâncias: prova oficial de 2500m (nascidos em 1998 e mais velhos - atletas Federados portadores de licença FPN de Águas Abertas, ou Master de Águas Abertas), 1000m e 400m (ambas Provas de Divulgação), distâncias essas abertas a toda a população com idade igual ou superior a 14 e 10 anos, respectivamente, naquilo que se pretende que seja uma grande festa da natação e do desporto em Sines e no Alentejo Litoral. O regulamento das provas, fichas de inscrição e
termo de responsabilidade já estão disponíveis no sitio na internet e as inscrições devem ser efetuadas até ao dia 1 de Agosto (os atletas do CNLA não precisam efectuar inscrição). Após esta data, só serão aceites inscrições no dia da competição. A organização, como já é tradicional, organiza um megaalmoço convívio após as provas, que será uma oferta para todos os participantes, em qualquer uma das distâncias. A 9ª Prova de Mar Baía de Sines é organizada pelo Clube de Natação
do Litoral Alentejano (CNLA), com os apoios da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Sines, bem como da Associação de Natação do Distrito de Santarém (ANDS) - que engloba esta competição no Circuito de Travessias Vale do Tejo - entre outras entidades, onde se destacam a Resgate - Associação de Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano (que garante a segurança dos atletas ao longo do percurso) e a Aqualoja (equipamento de Natação, fotos e vídeos).
Futsal - Maratona dos Independentes de Sines
Móveis Fernandes foi o grande vencedor da edição 2012
A equipa dos Móveis Fernandes foi a grande vencedora da Maratona de Futsal dos Independentes de Sines, prova que decorreu nos dias 6 e 7 de julho. Na final a equipa dos Moveis Fernandes venceu a União Derocor na marcação de grandes penalidades depois de um empate a um golo, no tempo regulamentar. António Paulo, presidente dos Independentes afirmou ao nosso jornal que “o balanço é positivo, todos os intervenientes tiveram um comportamento bastante positivo, assistimos a bons jogos e muitos deles foram disputados até ao prolongamento e mesmo nas grandes penalidades. Todos os intervenientes saíram daqui satisfeitos. A nível financeiro as
coisas foram diferentes, a receita é muito inferior aos anos anteriores, primeiro porque tivemos menos equipas e depois porque as pessoas consomem menos no bar. Mas no geral decorreu bem.” Questionado se pensa realizar mais alguma iniciativa desportiva no Verão, respondeu que “ainda não está certo mas estamos a pensar realiza uma Maratona no novo pavilhão de Porto Covo, vamos ver se há condições, neste momento é apenas uma possibilidade. Em Sines, esta foi a única iniciativa porque chegamos à conclusão que não há condições para mais. Vamos agora trabalhar nas Tasquinhas para conseguir algumas verbas para o nosso clube, é um grande esforço
da nossa parte, mas tem de ser, não temos outra forma de conseguir receitas. Classificação final: 1º Móveis Fernandes, 2º União Derocor, 3º Churrasqueira de Sines, 4º Ponto Final, 5º Imperiais, 6º Oficina Estevam, 7º Gambuzinos, 8º No Name, 9º Pésod e 10º Centro Óptico de Santo André. Os Móveis Fernandes conquistaram ainda o Troféu Fairplay. A nível individual, Daniel Direito, do Ponto Final foi o melhor marcador e Carlos Silva da mesma equipa foi considerado o melhor guarda-redes. Fábio Nunes dos Móveis Fernandes foi considerado o melhor jogador do torneio. Uma organização dos Independentes de Sines.
Clube Recreativo “O Grandolense”
António Gomes vai continuar como treinador na nova época
António Gomes vai continuar como treinador da equipa do Grandolense no Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. Mesmo com algumas dificuldades financeiras a direção está a trabalhar para formar uma equipa competitiva,
onde o objetivo é a manutenção. Ruben Castro que jogava no Melides deve ser reforça da equipa de Grândola. Com dificuldade em encontrar jogadores na região, a direção do Grandolense deve continuar a contratar jogadores
na zona norte do distrito, de Alcácer do Sal também poderão chegar alguns reforços. Embora nada tenha sido ainda divulgado, segundo apurámos a direção tem o plantel praticamente definido, faltam apenas alguns acertos.
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Futebol: Equipa de Juvenis vai disputar o Camp. Nacional
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Vasco da Gama de Sines
Faltam apoios para Odemirense já está a preparar a nova época desportiva começar a nova época
O Sport Clube Odemirense já está a preparar a nova época desportiva, onde uma vez mais vai participar na 1ª divisão distrital de Beja. No comando técnico da equipa sénior vai continuar Fernando Encarnação, treinador que orientou a equipa na última temporada. O plantel ainda está a ser formado e segundo apurámos a direção pretende manter a estrutura do ano passado, reforçada com mais alguns jogadores do concelho. O clube que é uma referência no futebol de formação ao nível do distrito de Beja e vai ter em competição equipas de juniores, juvenis, iniciados, infantis e benjamins. A equipa de juvenis, que vai disputar o Campeonato Nacional da categoria iniciou a preparação no dia 10 de julho, com vista à participação no campeonato que começa dia 19 de agosto. A equipa de juvenis do Odemirense é a única do Litoral Alentejano que
disputa um Campeonato Nacional. António Oliveira e Filipe Morais são os treinadores da equipa que tem como objetivo garantir tal como aconteceu na época anterior
a manutenção. Nas próximas semanas, o clube vai anunciar os treinadores de todos os escalões assim como o plantel da equipa sénior.
O Vasco da Gama de Sines começa agora a preparar a época desportiva 2012-2013. A equipa sénior que vai participar na 1ª divisão distrital de Setúbal, deve continuar a contar com o apoio do Clube Regatas Vasco da Gama do Brasil o que permite ao clube formar de novo uma equipa que lute pela subida de divisão. As camadas jovens do Vasco da Gama enfrentam algumas dificuldades, devido à redução de apoios por parte das empresas e à indefinição por parte da Camara Municipal de Sines em relação ao valor dos protocolos para 2012, até ao momento a autarquia ainda não assinou com as coletividades do concelho os protocolos de promoção da atividade desportiva referentes ao presente ano. Em Agosto e Setembro, o clube precisa de vários milhares de euros para inscrever todas as equipas na
Associação a que se junta depois, mais alguns milhares de euros para pagar a deslocação das equipas para os jogos, taxas de jogo e de arbitragem. Segundo apurámos junto da direção do clube, a situação financeira está muito difícil, e a perda em tribunal de dois processos referentes a 2004, no valor global de 15 mil euros, que têm de ser pagos nos próximos meses, veio agravar ainda mais a situação. Se o clube não conseguir algumas receitas extraordinárias nos próximos meses, alguns dos escalões de formação podem não entrar em competição, por falta de condições financeiras. O Vasco da Gama de Sines movimenta mais de duas centenas de jovens nos seus escalões de formação, juniores, juvenis, iniciados, infantis, benjamins, traquinas e petizes.
Estrela de Santo André
José Gamito é adjunto Mário Casaca do São Francisco de Vitor Madeira
6º Grande Prémio de Atletismo “Nossa Senhora do Livramento”
da Serra foi o vencedor
O Estrela de Santo André prepara a participação na 2ª divisão distrital de Setúbal, onde o objetivo passa por lutar pelos primeiros lugares da classificação. Vítor Madeira será o treinador principal e contará com José Gamito (ex. Aldeia dos Chãos) com treinador adjunto A direção ainda não divulgou o plantel para a próxima época, mas o
nosso jornal sabe que, os jogadores, Coelho, Flávio, Chambel, Diogo, Rui Silva, Malaquias e Kifo, todos ex. Melidense e Mauro, ex. Grandolense devem reforçar a equipa de Vila Nova de Santo André. Alguns jogadores de Sines também devem reforçar a equipa do Estrela.
Distrital de Setúbal da 2ª divisão
Entre 12 a 14 equipas disputam esta edição
Mário Casaca do São Francisco da Serra foi o grande vencedor do 6º Grande Prémio de Atletismo “Nossa Senhora do Livramento”. Prova que decorreu no dia 7 de julho, em São Francisco da Serra, Santiago do Cacém, e onde participaram 90 atletas distribuídos por diversos escalões etários, desde seniores a veteranos V. A equipa da casa alcançou o 1º lugar por equipas, tendo ainda vencido a geral individual e o escalão de seniores, por Mário Casaca, a geral feminina e o escalão de Veteranas, por Susana Soares, o escalão de Veteranos I, por Rogério Casaca e o escalão de Veteranos V através de Fernando Beijinha. Teve ainda mais duas presenças no pódio, através de José da Luz, 3º lugar em Veteranos I e Paulo Chaínho,
também 3º lugar, em Veteranos II. Classificações finais: Seniores Masculinos: 1º Mário Casaca (São Francisco), 2º José Veiga (Vendas Novas) e 3º Paulo Guimarães (Palmela). Seniores Femininos: 1ª Lia Miranda (Kotas Bike Team) e 2ª Andreia Lopes (Pinheiro da Cruz). Veteranos 1: Rogério Casaca (São Francisco), 2º António Silva (Piense) e 3º José da Luz (São Francisco). Veteranos 2: 1º Rui Baltazar (Palmela), 2º António Silvestre (Odemira) e 3º Paulo Chainho (São Francisco). Veteranos 3: 1º Luís Pereira (Piense), 2º António Veiga (Vendas Novas) e 3ºJorge Fontes (Beja). Veteranos 4: 1º Manuel Jacinto (Praças da Armada), 2º José
Parreira (Pinheiro da Cruz) e 3º Napoleão Leal (Lebres do Sado). Veteranos 5: Fernando Beijinha (São Francisco), 2º Gumersindo Rodrigues (Lebres do Sado) e 3º Avelino Pimenta (Individual). Veteranos Femininas: 1ª Susana Soares (São Francisco), 2ª Sandra Martins (Piense) e 3ª Natália Lima (Parque da Paz). Classificação por equipas: 1º GDR S. Francisco da Serra (27 pontos), 2º Associação Serviços Sociais Palmela (48), 3º Vendas Novas (81), 4º Beja Atlético Clube (96), 5º Kotas Bike Team (109), 6º Piense S. Clube (139), 7º Clube Praças da Armada (170), 8º Pinheiro da Cruz (172), 9º Lebres do Sado (208) e 10º Clube do Pessoal da EDP Sines (282 pontos).
Ainda não são conhecidas as equipas que vão disputar a 2ª divisão distrital de Setúbal, mas segundo apurámos devem ser entre 12 a 14 equipas. Está garantida a continuidade do União de Santiago, Estrela de Santo André, Melidense, Estrelas do Faralhão, Charneca da Caparica, Quinta do Conde, Zambujalense e Arrentela. Ainda sem confirmação, mas devem participar na 2ª divisão
distrital, Alcacerense, Lagameças e Maritimo Rosarense. Apenas está confirmada a desistência do Luso do Barreiro, equipa que por falta de condições acabou com o futebol sénior, apostando apenas na formação. A novidade deste ano pode ser o Maritimo do Viso, equipa da cidade de Setúbal que depois de alguns anos de ausência pode regressar esta época às competições da Associação de Futebol de Setúbal.
Voleibol em V.N. Milfontes
Os melhores atletas voltam a Milfontes
Etapa do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia em Vila Nova de Milfontes. Entre os dias 20 e 22 de julho, Vila Nova de Milfontes estará de novo no centro das atenções do mundo do voleibol de praia, com a realização de uma etapa do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia. Em campo vão estar as
melhores equipas masculinas e femininas, que decerto darão excelentes espetáculos de voleibol de praia. Ambos os eventos são uma organização da Federação Portuguesa de Voleibol, com o apoio do Município de Odemira. Os jogos decorrem no campo que está instalado junto ao rio.
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Atleta odemirense conquistou prova de BTT
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Para dar continuidade ao projeto
Teresa Fernandes venceu Sérgio Carlos continua Taça de Portugal de XCO nos Independentes A atleta odemirense Teresa Fernandes sagrou-se Campeã Nacional de Cross Country (XCO), na categoria de veteranas femininas, na Taça de Portugal, na última etapa que decorreu no dia 17 de junho, em Cucos, Torres Vedras. A Taça de Portugal de XCO é um troféu oficial da UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo e consta de seis provas. Teresa Fernandes conseguiu deixar a sua marca nesta prova, vencendo as seis etapas Taça de Portugal Cross Country (XCO), não permitindo às adversárias qualquer margem de dúvidas quanto à sua superioridade. Teresa Fernandes explicou ao nosso jornal que “a prova decorreu muito bem, ganhei todas as etapas, o que me deixou muito satisfeita. Agora vou prepararme para o Campeonato Nacional, onde o objetivo, como acontece em todas as provas que entro é a vitória. Estou bem preparada, tenho treinado bem e se as minhas adversárias forem as mesmas, penso que tenho
Os Independentes de Sines já estão a preparar a equipa sénior com vista à participação no Campeonato Nacional da 3ª divisão de Futsal. O objetivo da equipa é a manutenção, António Paulo, presidente dos Independentes considera que “na atual situação económica não podemos querer mais, vamos continuar a apostar nos jogadores da região que queiram representar o clube, e vamos tentar formar
uma equipa com base nos jogadores do ano passado para que possamos realizar uma época tranquila, garantindo a manutenção”. O mesmo responsável confirmou que “Sérgio Carlos continua como treinador, é um grande amigo do clube, uma pessoa que está no clube há muitos anos e tem um grande conhecimento da modalidade, e que na última época realizou um trabalho muito bom, vamos assim
dar continuidade a esse trabalho.” Em relação ao plantel pouco quis adiantar, apenas referiu que “vamos contar com os jogadores da época passada e mais alguns que queiram representar o clube, mas vamos continuar a trabalhar com jogadores da região, um trabalho que começou no ano passado e que teve bons resultados”. O campeonato nacional da 3ª divisão deve começar apenas em Outubro.
Com o objetivo de garantir a manutenção
Nuno Martins continua no H.C. Vasco da Gama todas as condições para conquistar o Campeonato Nacional ”. A atleta tem 32 anos e é licenciada em Educação Física pela Universidade do Algarve. Participa em
competições pelo Clube Xelb/G-Ride, de Silves, mas a sua equipa local chamase “Duraizos”, a Secção de BTT da Associação Cultural Recreativa e Desportiva da Longueira.
Nuno Martins vai continuar como treinador e jogador do HC Vasco da Gama no Campeonato Nacional da 2ª divisão, onde a equipa vai lutar pela manutenção. O jovem técnico vai ainda ficar responsável pela equipa de juvenis e escolares. Gonçalo Correia deverá ser o treinador adjunto. A nova época desportiva deve começar apenas no início de
Setembro. Em Grândola, o HCP de Grândola conseguiu pela primeira vez a subida à 2ª divisão, Nelson Mateus vai continuar como treinador e jogador. O objetivo passa pela manutenção na 2ª divisão. O H.C. Santiago volta este ano a participar na 3ª divisão nacional, o objetivo é conseguir uma classificação melhor do que no ano passado. Gonçalo
Silva vai continuar como treinador. Quanto aos plantéis, as equipas ainda estão a definir os jogadores para a próxima temporada, nenhum dos clubes tem ainda o plantel fechado. A Federação ainda não anunciou a data prevista para o início dos campeonatos nacionais, mas segundo apuramos devem começar apenas em Outubro..
IMI ao máximo, ao contrário de Odemira. Litoral Alentejano - A CM de Odemira aprovou uma moção contra a degradação dos serviços de saúde. Que medidas são exigidas? Este é um problema que extravasa o concelho de Odemira mas no nosso caso é dramático. Tinhamos cinco médicos cubanos e,
um quadro de dezasseis, temos apenas 8 médicos ao serviço e, dois deles, com aposentações pedidas. Estamos numa situação insustentável e relembro que Odemira tem uma pressão turística considerável, eventos que se realizam nesta altura que precisam de apoio de rectaguarda, por isso exigimos que se resolva este problema com urgência. Odemira está a 70 km
Odemira vamos ter crianças a fazer “ Em percursos de 30 km no Inverno, para se deslocar para a escola
neste momento, não temos nenhum. Questionamos o Ministério e recebemos uma resposta dizendo que estava assegurada a continuidade ou substituição dos médicos cubanos e a verdade é que estamos confrontados com esta realidade. Uns por problemas de certificação com a Ordem dos Médicos, outros por problemas de formação, a verdade é que, neste momento, temos mais de 14 mil utentes sem médico de família e a extensão de São Teotónio, inaugurada há um ano, está encerrada. Vila Nova de Milfontes tem apenas um médico e Saboia não tem médico, ou seja de
”
do Hospital do Litoral Alentejano e a 100km de Beja, com acessibilidades muito difíceis. Litoral Alentejano Também a educação é penalizada com o encerramento de escolas no interior em detrimento de construção no litoral. Sabe que a política da educação, tal como a dos tribunais e provavelmente a da saúde têm muito a ver com uma gestão economicista dos serviços disponíveis aos cidadãos e essa visão é sempre muito condicionadora da ponderação e razoabilidade, embora os nossos governan-
tes teimem em dizer que não é por razões económicas. Em Odemira vamos ter crianças a fazer percursos de 30 km no Inverno, para se deslocar para a escola. Pergunto a que horas estes miúdos têm de se levantar, se tiverem que vir de um qualquer monte em Pereiras para Saboia, como pretende o Governo encerrando a escola de Pereiras. É verdade que existem poucas crianças em Pereiras mas a verdade é que vão ser deslocados, vão ter de se levantar de madrugada para serem transportados em viaturas todo-o-terreno e transportes públicos. Se noutros casos, percebemos que pode haver proximidade e alguns ajustamentos, a verdade é que este é o exemplo que não conseguimos entender. E algumas das escolas onde se propõe o seu encerramento foram intervencionadas com melhorias que justificaram apoios comunitários. Litoral Alentejano - As eleições estão à porta, pretende candidatar-se a um novo mandato nas próximas autárquicas? Penso que ainda é muito cedo e ainda não fiz a necessária reflexão. Vamos ter no próximo mandato um novo ciclo autárquico completamente dife-
Crónicas de Lisboa Apesar de país pequeno, Portugal sempre gerou grandes homens, ao longo da sua história, em várias áreas. A projecção de muitos ultrapassou fronteiras, até porque alguns fizeram carreira em países onde o mérito e o reconhecimento das competências é mais visível e menos sujeita a esta típica inveja lusitana e onde as carraças se colam ao corpo de todos aqueles que ousam mudar o “status quo” instalado, sugandolhe as energias. Acabam, assim, muitos por emigrar para países onde o mérito e as competências não têm nacionalidade. Mas, infelizmente, é no mundo da bola, que cada vez mais serve propósitos mercantilistas e que necessita de manipular as grandes massas, que os jogadores e treinadores são endeusados, ao contrário de muitos outros portugueses que “vencem” em áreas fundamentais. A culpa não é do futebol jogado, mas
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sim de todas as suas envolventes que o transformam em veículo poderoso na manipulação e motivação de milhões de portugueses e sem paralelo noutros campos do nosso viver colectivo. Se às massas, mesmo aquelas mais ou menos cultas se perdoam os exageros, porque são manipuladas pelos “medias” e seus sponsors, já aos dirigentes desportivos e aos governantes algumas atitudes e afirmações chegam a raiar o patético, contribuindo eles também para reforçar a “bebedeira colectiva”, se as vitórias se forem sucedendo. “O sucesso do futebol português demonstra que somos bons e deveria servir de exemplo às outras actividades da nossa sociedade”- dizem. Ou ainda:”O futebol português, através dos principais clubes ou da selecção, é o único sector onde batemos o pé às grandes potências”. Frases
deste tipo, são proferidas pelos dirigentes do nosso futebol e que pretendem colher dividendos desse sucesso, mas escondendo alguns dos podres do nosso futebol. É que o relativo sucesso internacional dos nossos principais clubes assenta em jogadores maioritariamente estrangeiros e a selecção nacional, que acaba por sofrer os efeitos dessa opção, assenta num lote muito restrito de jogadores com qualidade acima da média, pelo que o seu relativo sucesso acaba por surpreender todos aqueles que não se deixam levar pela euforia e vêem o futebol muito para alem da bola que bate na trave e não entra ou das afirmações de todos aqueles que colhem os louros do sucesso, sem que para isso tenham contribuído ou tenham agido em defesa do futebol português. Apesar de tudo, a sorte vai bafejando o futebol português, pois tem gerado grandes talentos
“Continuamos a apostar numa feira que mostre a potencialidade e a vitalidade da actividade económica e cultural do concelho de Odemira”
rente. Aquilo que aí vem é um novo paradigma em que é necessário reflectir para perceber se, quem teve 15 anos num modelo baseado no investimento e no crescimento, é agora capaz de fazer esta
adaptação e estar disponível para pensar no menos. A lei eleitoral e a lei das finanças vão ser alteradas, a reforma administrativa e a lei dos compromissos estão aí para retirar autonomia completa a quem decide no
poder autárquico, isto tudo é um novo paradigma e por isso preciso de ponderar durante as férias e, em Setembro, tentar perceber se há espaço e caminho ou se é necessário haver uma outra equação.
Pedro, o Grande que nos permitem alimentar o ego português. Luís Figo, Cristiano Ronaldo e José Mourinho são exemplos recentes e que levam o nome de Portugal a qualquer canto da terra, e que outros portugueses de sucesso não conseguem, porque “o mundo da bola” é um fenómeno à parte. Eles são também exemplo duma atitude e mentalidade que os “portugueses estrangeirados” (aqueles que partem para fugirem à inveja castradora) adquirem e que é diferente daqueles que por cá ficam. Será que eles e outros teriam atingido a mesma “performance” se não tivessem emigrado? Se Portugal já tinha o melhor treinador e o melhor jogador do mundo, poderemos agora dizer que também tem o (um dos) melhores árbitros do mundo - Pedro Proença. Ter sido nomeado para arbitrar as duas finais das mais importantes provas do futebol
europeu de 2012 (liga dos campeões e final do Euro) é, de facto, o reconhecimento da suas competências e da sua equipa e que nos deve encher também de orgulho. Só os invejosos ou os fanáticos da clubite serão capazes de não reconhecer a importância futebolística desta escolha. Ademais, esta estará completamente isenta dos jogos de influência a que, por cá, os árbitros estão sujeitos e onde são o bode expiatório dos erros dos outros (jogadores, treinadores e dirigentes). Aqui, eles são o elo mais fraco dum futebol onde, por vezes, vale tudo para os dirigentes e adeptos e onde os jogadores (os tais estrangeiros que rapidamente adquirem os nossos vícios) e treinadores também fazem deles gato sapato e tentam influenciar a sua difícil tarefa de arbitrar. As pressões são muitas e as suspeições vitimizam os árbitros e prejudicam o futebol nacional.
“O que não te mata torna-te mais forte. Podemos cair, mas nunca seremos derrotados”- Pedro Proença. É uma questão educacional
que urge alterar, não só no futebol, e que os sucessos individuais e colectivos sirvam de exemplo ao que de bom poderemos fazer, assim queiramos e que o amor à “selecção nacional” não seja apenas no futebol mas também em áreas vitais para todos nós.
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Alcácer do sal inaugura primeira obra de requalificação urbana Alcácer do Sal inaugurou na passada sexta-feira (dia 6) a obra de requalificação urbana do Largo dos Açougues. Em pleno coração do centro histórico da cidade, esta intervenção é a primeira a ser inaugurada, inserindo-se no programa mais alargado denominado RUAS-Regeneração Urbana de Alcácer do Sal. Para esta inauguração, a Câmara Municipal optou por uma festa informal, com sardinhada e arraial popular em plena rua e prometendo muita animação com a música do acordeonista Armando Vadinho. Este conceito vai ao encontro do próprio enquadramento do RUAS, já que um dos principais objetivos é criar uma nova e mais profunda ligação dos cidadãos ao espaço público da sua cidade. No âmbito desta inauguração, será possível apreciar algumas das peças arqueológicas encontradas pelo Serviço de Arqueologia da autarquia durante a obra. Os achados abrangem um horizonte temporal compreendido entre o Período
ção e a Estrada Nacional nº5 até à rua das Torres; da rua da Igreja da Consolação, rua das Torres até ao miradouro de Santa Luzia) numa área de 2. 674 metros quadrados em que, para além da substituição de todas as infra estruturas enterradas (água, eletricidade, comunicações, saneamento e deposição de resíduos urbanos), se procurou ordenar o espaço, tornando-o mais atrativo para moradores e visitantes, com
Romano e os séculos XVI e XIX, nomeadamente vestígios das antigas termas de Salacia, que abarcavam toda a zona alta da cidade. Os achados estarão expostos no largo dos Açougues entre as 20 e as 22 horas. A obra centrou-se em dois largos tradicionais (Cornélio Boccho, popularmente conhecido como Açougues, e largo da Consolação) e suas interseções com os arruamentos adjacentes (entre a calçada da Consola-
Possuis o 9º ano? Inscreve-te num dos Cursos Profissionais prioritários no desenvolvimento do país:
TÉCNICO DE PRODUÇÃO AGRÁRIA TÉCNICO DE RECURSOS FLORESTAIS E AMBIENTAIS TÉCNICO DE TURISMO TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL
novos pavimentos, mobiliário urbano e jogos de água. A empreitada de requalificação do largo esteve a cargo da CONSDEP, Engenharia e Construção S.A à qual a empreitada foi adjudicada por 487.859 euros e iniciada em novembro último. O valor global da intervenção, numa área de 2.674 metros quadrados, é de 693.500 euros, com uma comparticipação FEDER de 80-85 por cento, não se tendo registado “derrapagens” quanto aos valores iniciais. Recorde-se que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal começou a intervir no centro histórico de Alcácer do Sal no final de 2008, tendo já intervencionado ao nível de infraestruturas enterradas e pavimentos cerca de duas dezenas de arruamentos. No momento, decorre a empreitada de Requalificação Urbana do Espaço Público da Margem Norte do Rio Sado, no valor de 2.3 milhões de euros e que abrange toda a avenida marginal e ligação com artérias adjacentes.
Possuis o 9º ano e tens mais de 23 anos ou tens mais de 18 anos e gostarias de o completar? Então valoriza-te e inscreve-te nos Cursos de Educação e Formação de Adultos da
Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes (nível 4) (se tens o 9º ano completo)
da
ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE GRÂNDOLA Habilitas-te a: Possuir o 12º ano de escolaridade; Ter acesso à Universidade; Beneficiar do contingente especial para os Institutos Politécnicos; Ter um curso profissional de nível IV da União Europeia; Ter ajudas comunitárias para a instalação de jovens empresários Apoios educativos: Subsídio de alimentação Subsídio de transporte/ alojamento Bolsa de profissionalização Bolsa de material de estudo Orientação profissional e escolar Auxilio na inserção da vida activa Contacta: EPDR Grândola tel 269441222 fax 269441223 Email: epdr.grandola@drealentejo.pt www.ep-agricola-grandola.rcts.pt
Este curso habilita-te: Diploma do 12º ano e Diploma Profissional de Técnico de J. e Espaços Verdes Bolsa de Formação/subsídios
Operador Agrícola (nível 2)
(se tens o 6º ano ou frequência do 7º ou 8º ano) Este curso habilita-te: Diploma do 9º ano e Diploma Profissional de Operador de Máquinas Agrícolas Habilitação para condução de máquinas agrícolas/carta de tractorista Bolsa de Formação/subsídios
Contacta: EPDR Grândola tel 269441222 fax 269441223 Email: epdr.grandola@drealentejo.pt WWW.ep-agricola-grandola.rcts.pt
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No Cercal, população queixa-se de sucessivos cortes de energia Dezenas de habitantes do Cercal do Alentejo estão descontentes com o funcionamento da rede eléctrica da EDP que tem originado avarias em electrodomésticos de inúmeras habitações e espaços comerciais da localidade. Helga Nobre helga.nobre@gmail.com A avaria mais recente ocorreu no passado dia 7 de Junho e afectou esquentadores, caldeiras de aqueci-
aparelhos estavam avariados e concluímos que tinha acontecido alguma coisa com a fonte de alimentação
“Na resposta à reclamação, a EDP, disse que não se responsabilizava pelo tempo em que a habitação ficou sem electricidade, dando a entender que danos resultantes da falha de luz não estão cobertos, apesar de me ter queixado de um equipamento que avariou”, adiantou. Não satisfeito com a resposta, Ricardo voltou a contactar a empresa para “esclarecer o assunto” aguardando retorno. Também Paulo de Matos, proprietário de um talho à entrada da vila, fala em prejuízos resultantes da falha de energia que atingem os dois mil euros. “O choque foi tão forte que os motores da arca onde tenho a carne ficaram todos queimados. Acabei por deitar a carne toda para o lixo”, adiantou o proprietário. A quebra de electricidade afectou ainda o aspirador
sentido por Catarina Silva, proprietária de um supermercado, que conseguiu evitar a propagação de um curtocircuito numa das vitrinas do espaço comercial. “Quando aqui cheguei, a loja estava cheia de fumo porque a vitrina da charcutaria começou a arder”, explicou a proprietária que também contabiliza prejuízos em sua casa. “Quando reclamei junto da EDP responderam que não tinham recebido queixas e que o problema era da minha instalação eléctrica”, disse Catarina Silva que num só dia, à hora de almoço, contabilizou “14 falhas” de energia. Fonte da EDP, contactada pelo Litoral Alentejano, adiantou que se trata de um “processo em re-análise” e que tudo indica que os clientes afectados pela anomalia “vão ser contactados” pela empresa que “eventualmente pagará os custos”
Catarina Silva, proprietária do supermercado mento de água sanitária e arcas frigoríficas, num valor que ultrapassa alguns milhares de euros de prejuízos. Um dos moradores do edifício da Moagem, em Cercal do Alentejo, Ricardo Costa, queixa-se de danos em todas as caldeiras dos apartamentos e aponta o dedo à rede eléctrica.
do equipamento devido a uma avaria da rede eléctrica”, relatou. A reparação das caldeiras custou a cada um dos dez moradores “mais de duzentos euros”, adianta Ricardo Costa que, desde essa altura, encetou uma série de contactos com a empresa distribuidora de electricidade
Paulo de Matos, proprietário do Talho do Paulo “Todos os moradores do prédio verificaram que os
no sentido de “reclamar” pelos danos causados.
Vão ser criadas oito Cantinas Sociais no concelho de Odemira, que irão fornecer refeições gratuitas às famílias carenciadas. As Cantinas Sociais inserem-se na Rede Solidária de Cantinas Sociais, através do Programa de Emergência Alimentar, em resultado de protocolos estabelecidos entre o Centro Distrital de Segurança Social de Beja e várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
O protocolo estabelece apoios estatais para que as instituições sirvam, nas suas cantinas, refeições diárias gratuitas às famílias mais carenciadas da região. As cantinas serão asseguradas pela Associação Humanitária D. Ana Pacheco (Sabóia), Associação de Reformados e Idosos da Freguesia de S. Teotónio, Associação de Solidariedade Social Vila Nova de Milfontes /Infantário Lápis de Cor Sonhador. Casa do Povo de S. Martinho das Amoreiras, Casa do Povo de S. Luís, Casa do Povo de Relíquias, Infantário Nossa Senhora da Piedade (Odemira) e Santa Casa da Misericórdia de Odemira. No Distrito de Beja serão criadas um total de 33 cantinas sociais. O protocolo de colaboração entre o Centro Distrital de Segurança Social de Beja e as IPSS’s do distrito foi assinado no dia 18 de junho. Para a concretização do Programa de Emergência Social (PES) e do Protocolo de Cooperação 2011-2012, assinado com as entidades representativas do setor social, foi criado o Programa de Emergência Alimentar, numa lógica de proximidade, maximização dos recursos existentes e intervenção social junto das situações mais vulneráveis. Este programa é de âmbito nacional, da responsabilidade do Instituto de Segurança Social I.P, em articulação com os Centros Distritais de Segurança Social.
Elevação de Santo André a cidade comemorada com medalhas de mérito
Ricardo Costa, morador do edifício da Moagem central e o motor de um portão da sua habitação. Paulo de Matos queixa-se do mau serviço que é prestado pela empresa. “Já enviei um email para a EDP e a empresa diz que não tem nada a ver com a avaria. Confirmaram o pico de energia que se devia a um defeito da minha instalação, mas há mais casos pela vila”, acrescenta o empresário que tenciona entregar o caso a um advogado para “rever algum dinheiro”. No centro da localidade, o pico de energia também foi
Concelho de Odemira tem oito cantinas sociais
da reparação dos equipamentos. Quanto às constantes falhas de energia que se verificam em Cercal do Alentejo, a mesma fonte, reconhece existirem problemas no fornecimento de energia eléctrica à localidade. “Estamos a trabalhar no reforço da subestação de Vila Nova de Milfontes e a fazer uma nova linha que liga Milfontes ao Cercal do Alentejo e esperamos que, dentro de um mês, esteja a funcionar em pleno”, concluiu.
A Junta de Freguesia de Santo André comemorou no dia 1 de julho o 9.º aniversário da elevação de Vila Nova de Santo André a cidade com a atribuição de medalhas de mérito a várias personalidades e entidades da freguesia que se têm destacado ao longo dos anos. De acordo com Jaime Cáceres, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, “era importante reconhecer publicamente as instituições e as pessoas agraciadas com as medalhas pelo seu esforço e dedicação à cidade”. A cerimónia foi acompanhada pelo Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença e pelos Vereadores Álvaro Beijinha e José Rosado. Os momentos musicais estiveram a cargo do Coral Clube Galp Energia também homenageado e por vários artistas, caso de Tó Carlos, Inês Henriques e Carlos Henriques, Ruben Verdelho e João Cáceres. Foi também apresentada a Marcha de Santo André com arranjo de Tó Carlos e letra de Ondina Bordalo com as vozes de Bárbara Tomás, Carolina Cipriano, Carolina Gonçalves, Catarina Bordalo, Inês Fernandes.
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Lagoa de Santo André - O difícil equil entre preservar e usar A zona da reserva da Lagoa de Santo André e da Sancha tem um potencial quer do ponto de vista ambiental como turístico, mas é destes dois factores que surge a discórdia. Por um lado há que restringir usos para bem da manutenção daquele ecossistema. Por outro há que ordenar e requalificar para potenciar actividades económicas sustentáveis. É um equilíbrio difícil. Gisela Benjamim giselabenjamim@gmail.com Para abordar algumas questões o programa “Pontos Nos Is” transmitido na Rádio Sines todas as terçasfeiras pelas 19 horas, juntou o vereador com o pelouro do turismo na CM de St. Cacém, Álvaro Beijinha, o presidente da junta de freguesia de Santo André, Jaime Cárceres e Sandro Nóbrega, técnico da Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha. É difícil gerir a costa do concelho de Santiago do Cacém Costa, tendo em conta que é um território que esta incluído numa zona de reserva e por isso tem muitos constrangimentos? Álvaro Beijinha – Nós temos nesse território algo do ponto de vista ambiental que é único, diria mesmo estratégico para o concelho, para a região e para o país, e todos nós devemos tirar partido do que é uma reserva. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém tem defendido que aquele é um espaço a preservar, mas por outro lado também temos questões económicas, em particular as actividades turísticas, que devem ser potenciadas. Na nossa opinião é no equilíbrio entre estes dois aspectos que se encontra a solução, mas atingir esse ponto não é fácil. Trata-se de um concelho que é vasto, e do qual faz parte 11 quilómetros de costa dos quais seis estão inseridos nesta reserva, e embora não sejamos contra a reserva não aceitamos que apenas o ponto de vista ambiental prevaleça acima de tudo. Há mais de 20 anos que nos debatemos com o problema da desocupação da duna primária, um trabalho que foi iniciado pela autarquia e o estado central mas que ainda não está concluído. A tutela afirma que aquelas quatro construções têm impedido a implementação do Plano de Praia, o que significa que
ordenar aquele território para que as pessoas o utilizem e sejam salvaguardadas as questões ambientais é um ponto adiado. Se ao nível da preservação estão a ser dados passos impor-
tantes, ao nível económico e do turismo muito há para se fazer. E ao contrário do que muita gente pensa não é responsabilidade da autarquia. A realidade é que há um conjunto de entidades que têm responsabilidades e que muitas vezes não se entendem. Jaime Cárceres, o território da Lagoa de Santo André é uma mais-valia
para com a Junta de Freguesia como parceira na gestão deste território. Pelo menos, que eu conheça, há quatro autoridades na freguesia a gerir, a Autoridade Marítima, o ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade), ARH (Administração da Região Hidrográfica) e a Autoridade Florestal, e as pessoas que gerem estes órgãos passam por cima da Junta de Freguesia. Mas quero frisar que enquanto autarca não vou abrir mão de contribuir para o progresso desta freguesia. Mas o que se tem assistido ao longo dos anos, é que as próprias autoridades não sabem onde começa e acabam a suas competências. Essa situação criam
Santo André. Que um apoio de praia tenha sido demolido há quatro ou cinco anos na Fonte do Cortiço e que só agora tenha sido aberto concurso. Não admito que o ICNB tenha colocado zonas de protecção total na freguesia, com vedações, cortando os acessos às populações. Todos nós entendemos que aquela área é muito sensível e ninguém está interessado em ir com questões urbanísticas para aquele território. Mas há determinadas situações que pelo diálogo e participação das populações, autarquias e entidades são possíveis de serem ultrapassadas.
problemas entre elas. Ainda recentemente houve alterações às regras para a pesca profissional e nem a Junta, nem as populações foram ouvidas. O que conhecemos por parte das entidades é apenas proibição e autoritarismo, embora com isto não queira dizer que não devem haver regras e que há cidadãos que não as cumprem.
Lagoa de Santo André e da Sancha considera que se não tivesse sido criada esta designação este território estaria tão bem preservado? Sandro Nóbrega – Por vezes, nas discussões sobre este território, esquecem-se de que ele é uma reserva natural e das implicações que daí resultam. Na legislação nacional as reservas naturais estão no topo das áreas de protecção, ou seja estão sujeitas a uma maior protecção e constrangimentos de utilização. Uma reserva não é um parque natural, estes últimos são paisagens humanizadas que contém uma série de aspectos naturais. Nas reservas naturais o que se pretende é um espaço muito mais reservado à protecção dos habitats e ecossistemas. Por essa razão quando há um compromisso por parte do estado e das autarquias, porque a implementação da reserva natural não passou apenas pelos órgãos centrais, tem de se perceber que daí resulta uma série de compromissos. Com isto não quero disser que não tenhamos uma parti-
Sandro Nóbrega, técnico da Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha, acredita que “pode constituir uma surpresa para alguns, mas temos verificado que o número de pescadores tem diminuído ao longo dos anos” para a freguesia, do seu ponto de vista outros passos já deveriam ter sido dados para potenciar esse território? Realmente o que falta fazer é aproveitar as potencialidades da Lagoa de Santo André. Enquanto junta de freguesia queremos que a vertente de preservação ambiental seja o motor de actividades ligadas ao turismo. Mas não posso deixar de lamentar a falta de respeito
Mas deu eco desse descontentamento? Foi com esta revolta que há cerca de um ano escrevi uma carta aberta ao presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, para que ele interviesse junto o Ministério do Ambiente relativamente a várias matérias de interesse enorme para a freguesia. Porque é inadmissível que ao longo de 20 anos não tenha sido implementado um Plano de Praia em
Enquanto representante da Reserva Natural da
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líbrio cular atenção às populações e aos usos, e à parte sóciocultural e económica. Em relações às críticas de autoritarismo quer comentar? A carta aberta envida pelo presidente da Junta de Santo
sional. Para que as pessoas apreendam as novas regras tem de haver muita pedagogia. As questões ligadas à pesca na Lagoa de Santo André sempre foram foco de conflitos entre a reserva e os
Segundo Jaime Cáceres, “realmente o que falta fazer é aproveitar as potencialidades da Lagoa de Santo André.
André às populações deixou-nos espantados, porque tudo aquilo que foi dito não era novidade para ninguém. O acto de criação da reserva natural, e do seu plano de ordenamento, passou por períodos de consulta e discussão pública, As pessoas foram chamadas a apresentar as suas ideias e objecções. Estas decisões que o presidente da Junta fala da colocação de vedações já vinham no plano de ordenamento de 2007, e foi uma questão tratada na comissão da reserva composta também por elementos das autarquias, mas na altura nada foi dito, por isso não era nenhuma surpresa.
pescadores, qual é a solução, acabar com a pesca? Sandro Nóbrega – Pode constituir uma surpresa para alguns, mas temos verificado que o número de pescadores tem diminuído ao longo dos anos. Trata-se apenas da constatação de um facto não estamos à espera que aconteça para nosso bem. Esta redução não acontece por nosso acção, a verdade é que as pessoas vão envelhecendo e as gerações mais novas não estão interessadas. Ainda em relação à pesca na lagoa de Santo André gostava de ouvir as sugestões que têm, porque ainda não percebemos qual é o problema de actuação do ICNB.
vez aja memos inscrições de jovens pescadores, ora os mais velhos vão deixando a actividade e assim se perde uma tradição da lagoa. Mas estas limitações não prejudicam só a pesca, por exemplo para realizarmos o Banho de São Romão é necessário pedir autorizações a uma série de autoridades. Depois há outras tradições como a caçada a lagoa que nem se podem realizar. Pergunto que mal uma caçada realizada uma vez por ano, e com regras definidas, poderia trazer. O novo despacho é assim tão limitativo para os pescadores da lagoa de Santo André? Sandro Nóbrega – Estas queixas dos pescadores já têm algum tempo, esta portaria acabou de ser lançada, por isso gostava de ouvir queixas concretas em relação à actuação da Reserva Natural, que não tem nada a ver a autoria desta portaria que tem âmbito nacional. Em relação ao papel pedagógico, e consulta das populações penso que ele passa muito pelas pessoas que são eleitas por essas populações. Existem planos da autarquia definidos para aquela área, sentem que a sua não
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porque é que nada é feito como na Comporta ou no Carvalhal. Aqui sentimos que tem havido falta de vontade política para a resolução do problema. Parece que agora há uma luz ao fundo do túnel, porque pela primeira vez alguém do Estado percebeu o problema da costa de Santo André, e qual o caminho para o resolver. Conseguimos integrar a costa de Santo André no Polis para o Alentejo Litoral, embora este seja um programa que abarca o território de Sines até ao Algarve, porque houve essa visão da parte da engenheira Paula Sarmento enquanto presidente da sociedade Polis. Já foi dado um primeiro passo efectivo para a concretização do Plano de Praia com a aprovação dos termos de referência para o lançamento de concursos públicos. Claro que a sua concretização não será o que actualmente esta previsto, porque esta completamente desactualizado. Há demasiadas entidades a gerir este espaço? Álvaro Beijinha - Não podemos estar de costas voltadas na gestão de um território tão pequeno e que infelizmente é tutelado por uma série de entidades. Penso que devemos dialogar uns com os outros e perce-
Álvaro Beijinha, “Não podemos estar de costas voltadas na gestão de um território tão Esta é uma gestão partipequeno e que cipada, há realmente este diálogo, vereador? Jaime Cárceres que ecos infelizmente é Álvaro Beijinha - Na de descontentamento por tutelado por Câmara também sentimos parte dos pescadores lhe uma série de que muitas das decisões não chegam? entidades” são partilhadas e discutidas Quem me conhece sabe que com os órgãos autárquicos. A questão das consultas públicas passa um pouco ao lado das populações que, na verdade, só se manifestam quando os planos são implementados e sentem as condicionantes. Por exemplo, em relação à pesca dentro da lagoa há um descontentamento muito grande em relação às licenças, e já demos nota disso ao Secretário de Estado do Ambiente. Estamos todos de acordo que é necessário existirem regras, mas estamos a falar de uma prática artesanal que tem uma larga tradição, e que não é profis-
foi vocalista em vários conjuntos musicais mas para cantar ao desafio eu nunca tive feito. Há que clarificar quem tem responsabilidades em relação ao progresso e desenvolvimento da freguesia. Porque se se tem assistido a um esforço para desenvolver e melhorar a qualidade de vida em Santo André o mesmo não acontece na zona da lagoa. Em relação aos pescadores se até à publicação do novo despacho podiam pescar seis meses actualmente esse período é de apenas quatro meses. As limitações são tantas que faz com que cada
aplicação traz prejuízos? Álvaro Beijinha - Nós temos o Plano de Pormenor aprovado mas infelizmente fruto da conjuntura económica não é possível a sua concretização. Temos por outro lado a questão do Plano de Praia que é de 1999 que tinha um prazo de valida de 10 anos, ou seja já expirou há três, e o que lá foi feito foi zero, sendo que a responsabilidade total é da administração central não da câmara. Mas a factura é para a autarquia, que ouve as pessoas questionarem-se
casas de banho vão estragar o ecossistema. Depois como não há ordenamento há a anarquia e a reserva não tem meios para andar sempre a fiscalizar. Acrescento que ainda deveriam ser os municípios a gerir as reservas à semelhança do que acontece em outras reservas naturais espalhadas pela Europa. As diferentes entidades deveriam trabalhar mais em conjunto? Sandro Nóbrega – Todos os documentos legais são passíveis de alteração, e se as pessoas se movimentarem e tiverem argumentos fortes poderão conseguir alterações. Apesar de uns problemas pontuais penso que as coisas têm evoluído num sentido positivo. Muito nos orgulha que a Reserva Natural da Lagoa de St. André e da Sancha que, já eram um espaço com características únicas, se assuma cada vez mais como um território valioso. Desde a sua classificação que tem tido uma valorização enorme, hoje em dia temos muitas mais espécies de seres vivos com um valor conservacionista elevado e em maior número, e tudo isto resulta da gestão que foi adoptada. Pressionar as instituições do poder central que tutelam aquela zona no sentido de as fazer entender que são necessárias outras
respostas é um caminho? Jaime Cárceres – A disponibilidade da junta em relação a estas autoridades todas tem sido total, não se pense que andamos para aqui às turras uns com os outros. Que tipo de turismo pode ser promovido na lagoa de Santo André? Álvaro Beijinha - Nós queremos um turismo ambiental não de massas. Penso que a própria reserva pode ser um factor de atracção para um determinado tipo de turismo, principalmente de natureza. Temos um Plano de Pormenor que prevê cerca de mil camas turísticas que como é claro não estão dentro da reserva, mas previstas para o pólo urbano já existente. Esta zona tem também um grande potencial para desportos ligados ao vento, como o windsurf. Para potenciar este território ele tem de ser ordenado e qualificado, há 20 anos que estamos à espera que haja investimento público. A câmara não tem responsabilidade directa sobre esta situação, e quando quer fazer algum investimento tem de pedir pareceres a uma série de entidades que nos levantam problemas e nos impedem de qualificar. Mas neste momento estão a ser dados passos concretos para que a costa de Santo André possa ser um cartãode-visita do concelho que nos orgulhe.
Lusco-Fusco CHUVA ber que o quintal não é só nosso e que os interesses das populações a preservação ambiental devem ser conciliados. Dou como exemplo a praia conhecida por da vacaria, é de acesso restrito não tem estacionamento ou casas de banho ou apoio de praia mas trata-se da praia situada mais perto do pólo urbano onde vive 10 mil pessoas. Perante isto pergunto o que é que é melhor ordenar ou as pessoas irem urinar e defecar nas dunas. Será que um estacionamento e umas
Chove, chove de novo, volta a chover. Das nuvens vem-nos sempre a bem-querença. Chove lá fora, em gotas miudinhas. E aqui dentro, no teu coração, é o dilúvio. Chove, chove de novo, volta a chover. Do alto tomba a esperança. Chove lá fora, sobre o solo seco ávido de água. E aqui dentro, no meu coração, é o dilúvio. Para onde vamos? Para onde se caminha neste silencioso andar molhado? Será chuva miudinha? Será dilúvio?
Verissimo Dias
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Ciência e Religião
O mundo fantástico dos milagres
Carneiro
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: Rei de Espadas, que significa Poder. Amor: É provável que possa vir a sentir-se desmotivado relativamente à pessoa amada. Faça as escolhas que lhe trazem a possibilidade de ser feliz. Saúde: Tente evitar situações de tensão. Dinheiro: Torna-se aconselhável uma mudança de atitude. Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28, 29 Pensamento positivo: Quando quero falar com Deus, abro-lhe o meu coração e digo tudo o que sinto.
Touro
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade. Amor: Os seus relacionamentos amorosos estarão favorecidos. Liberte toda a criatividade que existe dentro de si e aprenda a contemplar o Belo. Saúde: Período muito favorável. Dinheiro: Ofereça a si mesmo aquela peça de vestuário que tanto gosta. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39 Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e correto para com todos os que me rodeiam.
Gémeos
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades. Amor: O problema que enfrenta só poderá ser resolvido se for abertamente discutido pelos dois. Agora é tempo para paciência e vontade de partilhar. Saúde: Cuidado com a alimentação. Dinheiro: Lembre-se das contas que tem em atraso. Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47 Pensamento positivo: Sou leal para comigo mesmo e para com as pessoas que amo.
Caranguejo
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente. Amor: Está motivado para realizar alguma surpresa mais romântica. A Vida espera por si. Viva-a! Saúde: Procure controlar os seus excessos alimentares. Dinheiro: Prepare-se para enfrentar as circunstâncias inesperadas. Números da Sorte: 9, 18, 27, 31, 39, 42 Pensamento positivo: Tenho Fé e acredito que o Universo nunca se engana.
Leão
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação. Amor: Fará novos conhecimentos que contribuirão para renovar a sua vida sentimental. É tempo de um novo recomeço! Saúde: Vai estar cheio de energia. Dinheiro: Pode expandir o seu negócio. Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48 Pensamento positivo: Retribuo com generosidade tudo aquilo que recebo.
Virgem
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios. Amor: Deixe o orgulho de lado e seja mais correto nas suas ações. A paz começa no seu próprio coração. Saúde: Cuidado com os ouvidos. Dinheiro: Procure rever a forma que adotou para reter os seus gastos, pois pode não ser a mais correta. Dia mais favorável: terça-feira Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um ato, é uma virtude.
Balança
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante. Amor: Não se preocupe pois as discussões que tem tido com a sua cara-metade não passam de uma fase menos positiva da vossa relação. Abra o seu coração e isso trará um novo sentido ao seu relacionamento. Saúde: O seu sistema imunitário anda um pouco em baixo de forma. Dinheiro: Período bastante positivo. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48 Pensamento positivo: Sou honesto com as pessoas que amo, e isso tranquiliza o meu coração.
Escorpião
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa Projetos.
Amor: Seja um pouco mais carinhoso com a pessoa que ama, verá que só tem a ganhar com isso. É tempo de um novo recomeço!
Saúde: Faça natação para ajudar a eliminar as dores nas costas. Dinheiro: Momento bastante favorável para colocar em marcha o seu projeto. Números da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30 Pensamento positivo: Procuro escolher aquilo que é melhor para mim.
Sagitário
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material. Amor: Esteja atento pois o amor paira no ar e vem de onde você menos espera. A Vida espera por si. Viva-a! Saúde: Neste campo nada o preocupará. Dinheiro: Época pouco favorável. Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42 Pensamento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.
Capricórnio
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez. Amor: Não ligue ao que as outras pessoas dizem, mas sim àquilo que o seu coração lhe diz. Abra o seu coração e seja fiel ao que ele lhe transmite! Saúde: Cuidado com a sua garganta. Dinheiro: Possível melhoria na sua situação financeira. Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25 Pensamento positivo: Oiço a voz da minha intuição, sei que ela me diz sempre a verdade.
Aquário
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Aproveite esta época para visitar aqueles familiares que já não vê há algum tempo. Procure gastar o seu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde: Algumas dores de cabeça poderão incomodá-lo. Dinheiro: Tenha cautela, pois podem surgir alguns gastos extras. Números da Sorte: 2, 17, 19, 36, 38, 44 Pensamento positivo: Fazer o Bem dá alegria ao meu coração!
Peixes
Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada. Amor: Lute pelos objetivos que pretende atingir. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar. Saúde: Período calmo, sem preocupações de maior. Dinheiro: Seja prudente nos seus gastos. Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48 Pensamento positivo: A felicidade espera por mim!
Os factos misteriosos podem ter várias explicações. No seu estudo segue-se o princípio da economia de hipóteses. Do mais simples para o mais complicado. Ou seja: truque, técnica (relacionado com o ilusionismo), normal (relacionado com a Psicologia, Biologia, Física, etc.), anormal (relacionado com a Psiquiatria...), extranormal, paranormal (ambas relacionadas com a Parapsicologia) e supranormal (= milagre --> estudado por todos os ramos da ciência que forem necessários). Só o milagre tem uma explicação sobrenatural porque realizado só e unicamente por Deus. É algo que só Ele pode fazer. Todos os outros fenómenos misteriosos têm uma explicação natural. «Existe um claro e difundido preconceito contra o milagre, baseado na ideia errada de que a sua aceitação implicaria na negação da existência das leis da natureza! Pelo contrário! Se existe a lei da gravidade, por exemplo, que determina a queda dos corpos, o facto de que um avião possa voar não supõe uma negação desta lei, mas uma implícita confirmação da mesma: justamente porque existe a lei da gravidade, para que um avião voe é necessário uma força maior, em sentido oposto, para superá-la. Se não existissem as leis da natureza, seria impossível falar em forças superiores às mesmas; portanto, seria absurdo falar em milagres» (Joaquim Anievas). Como se vê o milagre não nega nunca as leis da natureza. Pelo contrário, implicitamente as confirma. O milagre resulta da força maior de Deus. Força essa que supera claramente as forças naturais. Que há verdadeiros milagres, não há dúvida. São factos deste nosso mundo que superam claramente todas as forças deste mundo. E só se podem atribuir a Deus porque só acontecem em ambiente religioso divino. Afirmam os especialistas que «Os milagres, como sinais certíssimos e evidentes a qualquer inteligência, são garantia de que há Deus e de que a única religião por Ele fundada é a verdadeira. Provam que há Deus porque são coisas que só Ele pode fazer: provam também que a sua religião (doutrina inobservável) é verdadeira, pois Deus não pode
confirmar com o seu sinal uma coisa falsa. Por isso é que os milagres têm sido tão atacados (mas de tudo sempre têm saído vencedores) pelos ateus e racionalistas de todos os tempos… O Concílio Vaticano II declara que Jesus Cristo confirmou a sua revelação “com palavras e obras, sinais e milagres”, (DV4). “Apoiou e confirmou, sem dúvida, com milagres a sua pregação” (D H 11)». As diversas classificações de milagres podem englobar-se, para fins didáticos, em quatro grupos. São eles: 1- Milagres materiais. São milagres de efeitos físicos, envolvem a matéria. Por exemplo: as multiplicações de alimentos, transformações de substâncias como a transformação de alimentos em flores, etc., etc. 2- Milagres envolvendo animais. Por exemplo: pescas milagrosas… 3- Milagres envolvendo o corpo humano. Por exemplo: revitalização de mortos, cura de doenças incuráveis, recuperação instantânea de membros humanos, etc. 4- Milagres de conhecimento, intelectuais (ciência infusa) e morais, espirituais. Trata-se aqui duma «intervenção direta e extraordinária de Deus no espírito e na mente humanos» (Zsolt Aradi). «Há milagres quanto à substância, isto é, coisas que nunca as forças naturais podem fazer, por exemplo, revitalizar Lázaro morto e enterrado há 4 dias (Jo 11,1-46), mudar a água em vinho (Jo 2,1-11), multiplicar os pães e os peixes (Mt 14,13-21), curar um cego de nascença (Jo 9,1-41), etc., etc. Há milagres quanto ao modo, isto é, coisas que naturalmente se podem fazer, mas não desse modo, por exemplo, curar instantaneamente a febre da sogra de São Pedro (Mc 1,29-31). A Igreja mostra-se muito rigorosa e exigente na declaração dos milagres… Estuda minuciosamente todos os casos e só depois do parecer favorável dos médicos, parapsicólogos e teólogos os declara milagres. Em Lourdes, por exemplo, funciona a Repartição Médica, na qual participam médicos de todas as religiões ou sem religião. Afirma um autor credenciado: Uma coisa que talvez nem todos saibam, é que, no Gabinete Médico de Lourdes, só se aten-
dem casos de doenças que afetam gravemente algum órgão essencial. A norma é rejeitar automaticamente qualquer doença susceptível de ser de origem funcional: úlceras, transtornos nervosos, etc., não têm probabilidade alguma de ser aceites. Para qualquer beatificação ou canonização exigem-se dois milagres. (Por vezes os Papas têm dispensado um). Todas as curas são estudadas com rigor. (Podem ser milagres de outra classificação qualquer, como por exemplo, multiplicação de alimentos…). Como as bea-
Custódio Rodrigues tificações e canonizações são tantas, vê – se que há muitos milagres nos nossos dias». A ciência ao estudar os milagres chegou à conclusão de que há muitos e verdadeiros milagres. Os cientistas ateus que negam os milagres, que nem estudaram, como podem rejeitar as conclusões que a ciência retira do estudo dos factos supranormais? Esses cientistas ateus pretendem falar a partir da ciência, mas a verdade é que apenas se apoiam em meras especulações subjetivas e com essas desculpas pretendem rejeitar as conclusões realmente científicas que tantos especialistas, que tantos cientistas retiraram dos seus estudos sobre os milagres! Há milhares e milhares de milagres. Muitas classificações. É um tema fascinante mas falar de todos esses prodígios nestes artigos seria completamente impossível. Uma coisa dessas só mesmo por milagre. Mesmo que vivêssemos milhares de anos e todos os artigos fossem dedicados a este tema, seria difícil. Iremos conhecendo alguns pois este assunto é extremamente importante e intercalando com outros temas que também têm a sua importância.
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O Sal da Terra Manuel, agricultor de respeito
François Baradez
De manhã, Manuel estava tagarelando com um amigo na Praça Humberto Delgado, em Grândola. Manuel António Espada nasceu em 6 de Junho de 1934 a vinte quilómetros de Grândola, num monte que já não existe. António de Oliveira Salazar (1889-1970) era Presidente do Conselho de Ministros há dois anos, cargo que desem-
penhou durante mais trinta e quatro anos. Seis meses antes, os nazis tinham obtido 92,1 dos votos nas eleições da Alemanha. Em 30 de Junho de 1934 – aconteceria nesse mesmo país, a dramática “noite das longas facas”. Dois meses mais tarde, Paul von Hindenburg (18471934), Presidente do Reich, tendo morrido, Adolf Hitler (1889-1945) viria a ser mestre absoluto e, sete meses mais tarde, por referêndum, a Sarra viria a ser de novo alemã. Oito meses mais tarde, os SS tomariam conta da inspecção dos campos de concentração nos quais morreriam
inúmeros judeus e ciganos. Em Outubro de 1935, os italianos invadiram a Etiópia. Os seus pais eram ambos oriundos de Santa Margarida da Serra e, ambos, agricultores. Fez a quarta classe em adulto: “Agora sei ler e escrever”, disse. Foi à tropa a partir de 1955, durante dezanove meses, no Grupo da Companhia de Saúde de Lisboa. Fazendo uma careta irónica afirmou: “Até faz bem para a gente conhecer um determinado de coisas…” “Comecei a trabalhar aos 8 anos, guardando gado onde nasci. Depois passei para o trabalho de agricultor até hoje. Não sei fazer mais nada. Não aprendi mais nada. Trabalha-se muito mas, gosto”. Em “Emile”, o escritor suíço de língua francesa Jean-Jacques Rousseau /1712-1778) qualificou a agricultura “a primeira e a mais respeitável de todas as artes”. É o esposo de Vitalina,
oriunda de Brejo de Alho de Água (a vinte quilómetros de Grândola), agricultora, que lhe deu um filho: Idálio, 46 anos, agricultor. É, ademais, o avô de António, 14 anos, e de uma neta de 10 anos. Quando lhe pedi que dissesse se gosta de comer bem, respondeu logo: “Pois! Gostamos todos”. Não sabe cozinhar. Como “gourmet” (gastrónomo), o seu prato de predilecção é a caldeirada de enguias. Há coisas que me interessam na televisão, disse, “as notícias e o Preço Certo. Eu não dou valor à bola”. Os seus lazeres preferidos
são os de passear, sair e viajar. No prefácio de “Ao Sol”, o escritor Francês Guy de Maupassant (1850-1893) considera que: “A viagem é uma espécie de porta pela qual saímos da realidade inexplorada para o sonho”. “Não ligo à política. O regime de Salazar era uma ditadura. Acabou! A situação do país melhorou. Vai piorar por causa da crise. Não há dinheiro”. Faz questão de votar em cada eleição. Solicitado a dizer, por ele próprio, qual é a sua maior qualidade. Declarou que é a “de respeitar toda a gente para que todos me respeitem”. O moralista francês Joseph Joubert (1754-1824), lamentava que “ser capaz de respeitar é hoje quase tão raro que o de ser digno”. Solicitado a dizer, com a mesma franqueza, qual é o seu maior defeito, declarou que “as outras pessoas é que sabem”. O filosófo latino do I séc. da nossa era, Lucius Annaeus Seneca, já tinha observado que: “Temos debaixo dos nossos olhos os defeitos dos outros. Os nossos estão atrás das nossas costas”. Manuel não se lembra de ter tido na sua vida algum dia particularmente feliz: “(…) têm sido todos iguais”. O mais triste foi o da morte da sua mãe. Orgulha-se da região na qual nasceu, o Alentejo mas, acrescentou: “Há regiões melhores e outras piores”. O que mais desejaria que acontecesse neste Mundo, seria “que houvesse saúde, pão para todos e, paz”. Segundo o filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibnitz (1646-1716): “Há só duas coisas das quais nos devemos ocupar: a virtude e a saúde”. Em “O Piloto de Guerra”, o aviador e escritor francês Antoine de Saint-Exupery (1900-1944), recordou que: Num“O pão tem tantos papeis! Temos que admitir que o pão é um instrumento da comunidade humana quando é ganho com o suor da fronte. O sabor do pão não tem igual…” os seus célebres sermões, o humanista Padre António Vieira (1608-1697) indicou:
“É a guerra aquela calamidade composta por todas as calamidades”. Manuel nunca procurou viver noutro sítio do Globo do que em Portugal. As personalidades pelas quais tem a maior consideração são os membros da sua família. Nos seus “Contos Morais”, o escritor francês François Marmontel (14961544) pergunta judiciosamente “Onde poderíamos estar melhor do que no seio da nossa família?” “Gosto de toda a gente. Não tenho ódio”. A palavra da língua portuguesa que acha a mais bela é “bondade”. As palavras da língua de Camões que acha as mais feias, são as utilizadas para ofender as pessoas. Um século antes da nossa era, o escritor latino Publius Syrus fez observar que “a ofensa é mais facilmente tolerada pelas orelhas do que pelos olhos”. Quando lhe pedi que me dissesse qual é o ofício que ele teria preferido a qualquer outro, se tivesse tido a oportunidade de o executar, rindo até à gargalhada, declarou: “Ministro…”. Para o Manuel “ser feliz é preciso ter saúde e de comer”. “Somos infelizes quando as coisas não correm bem ou não temos saúde”, acrescentou. Tendo 77 anos de idade, o alentejano Manuel António Espada trabalhou desde os seus 8 anos, numa actividade essencial para a alimentação dos seres humanos: a agricultura. Convidado especial do G20 em Cannes, em novembro, o milionário americano Bill Gates desejou, com vigor, que “a agricultura venha a ser utilizada para reduzir a pobreza”. Manuel gosta de comer bem. Como o anotou, em 10 de Junho de 1987, no seu “Diário” o humanista Miguel Torga (1907-1955): “Comer é um acto de cultura. O homem civilizado alimenta-se. O selvagem enfarta-se”. Manuel António Espada gosta de viajar. Na sua”Viagem ao Cabo da Noite”, o escritor francês Louis Ferdinand Céline (1894-1961) salientou que: “Viajar é muito útil, faz trabalhar a imaginação”.
Bandeira “Praia acessível, praia para todos” hasteada na praia da comporta A bandeira agora hasteada corresponde ao primeiro lugar alcançado pela Praia da Comporta na 3.ª edição do Prémio “Praia + Acessível”, relativo à época balnear de 2011, que premeia as práticas desenvolvidas pelos concessionários para promover condições de acessibilidade às pessoas com mobilidade condicionada.
A praia da Comporta é a praia mais acessível do País, ao possuir estacionamento dedicado, rampas de acesso ao passadiço, instalações sanitárias dedicadas, sombreiros dedicados gratuitos, passadeira acrílica, e um tiralô e canadianas anfíbias: equipamento de assistência a banhos para pessoas com mobilidade reduzida com o apoio de uma equipa de nadadores salvadores afeta ao serviço.
A cerimónia organizada pelo INR - Instituto Nacional para a Reabilitação decorreu no dia 26 de Junho, e contou com as presenças de Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola e Carlos Beirão da Veiga, administrador da Herdade da Comporta.
Megacarrier “MSC DEILA” escala Sines na viagem inaugural O navio porta-contentores “MSC DEILA” atracou no Terminal XXI do Porto de Sines na sua viagem inaugural. Este gigante dos mares apresenta um comprimento fora-a-fora de 365,8 metros, boca de 51,2 metros, capacidade para transportar 14.000 TEU e exige um calado máximo de 16 metros. Esta gama de navios encontra em Sines excelentes condições operacionais, tanto no que respeita aos equipamentos de movimentação de contentores, de última geração, como no que se refere a acessos marítimos, com profundidades de -17,5 metros. Por outro lado, a simplificação de procedimentos e a implementação do despacho electrónico de navios e mercadorias permitem eliminar tempos de espera nas escalas destes megacarriers. Construído na Coreia do Sul, o “MSC DEILA” saiu do estaleiro no passado mês de abril e foi integrado no Lion Service, um serviço direto semanal da MSC (Mediterranean Shipping Company) que liga o Extremo Oriente à Europa, com Sines a ser o primeiro porto de escala no velho continente. Conforme prática habitual, a Administração do Porto de Sines assinalou a ocasião oferecendo ao comandante do navio uma placa alusiva à estadia em Sines na sua viagem inaugural.
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Acerca dos atrasos e restrições em fisioterapia no Litoral Alentejano No dia 1 do mês passado, este jornal publicou uma reportagem onde se relata as queixas de duas utentes do SNS (Serviço Nacional de Saúde) à ERS (Entidade Reguladora da Saúde) porque, alegadamente, teriam esperado respetivamente, 5 e 7 meses, período de tempo injustificadamente exagerado, pelo acesso a tratamentos de MFR (Medicina Física e de Reabilitação), vulgo fisioterapia, necessários ao tratamento das afeções de que padecem. Na mesma reportagem, vem transcrita uma entrevista ao Sr. Administrador Executivo do ACESLA (Agrupamento dos Centros de Saúde do Litoral Alentejano) Dr. Paulo Espiga, que explica as razões pelas quais, na sua opinião, se devem tais demoras. Por ter sido visado nessa entrevista, visto ser o único Fisiatra convencionado nesta região, e não estar de acordo com as explicações avançadas pelo Sr. Administrador, gostaria de responder a algumas questões em defesa do meu ponto de vista. Efetivamente existem demoras e restrições no acesso aos cuidados de saúde convencionados na área de MFR/ fisioterapia nesta região, que, desde finais do ano passado, levaram a uma diminuição de cerca de 60% dos doentes em tratamento. Existem três fatores que, na minha opinião, explicam esta situação: Em primeiro lugar, aquelas que resultam das restrições ao transporte de doentes não urgentes. Em segundo lugar, aquelas que são devidas ao aumento brutal das taxas moderadoras para os doentes não isentos, e que orçam em cerca de 90% do total do preço dos respetivos tratamentos. Diga-se, aliás, que estes aumentos alteram completamente o objetivo “moderador” das taxas, já que as transforma em co-pagamentos. Estes dois fatores são aplicados regra geral em todo o país, mas assumem um carácter particularmente gravoso numa região empobrecida (com um PIB dos mais baixos do país, à exceção de Sines), envelhecida e com um povoamento disperso, onde os transportes públicos são escassos e nalguns casos, mesmo inexistentes. E, final-
mente, um terceiro fator, que tem a ver com a centralização administrativa na direção do ACESLA das autorizações das credenciais para tratamentos nesta área. Refere o Sr. Administrador na sua entrevista que a centralização da autorização das prescrições se deve ao facto de, e cito: “ …num processo de auditoria foram detetadas situações que não estavam de acordo com as boas práticas clínicas e/ou processuais (por exemplo, falta de informação clínica que justificasse a necessidade de cuidados, falta de informação clínica sobre o resultado de meses e anos de tratamento, credenciais pedidas após os tratamentos terem sido efetuados), optámos por efetuar a centralização da autorização destas prescrições de modo a identificar as situações não conformes mais comuns (quer de profissionais do ACES, quer de entidades externas prestadoras de cuidados) e poder corrigi-las em conjunto com os profissionais”. Em primeiro lugar, devo esclarecer que não foi feita nenhuma auditoria externa que envolvesse a clínica onde trabalho, se foi feita alguma auditoria interna ao ACES, não nos foi dado conhecimento das suas conclusões. Em segundo lugar, não aceito a afirmação que tenha praticado incorreções a nível das boas práticas clínicas. Pelo contrário, sempre tratei os utentes com dedicação e empenho e a verdade é que nunca fui alvo de nenhuma queixa da sua parte. Quanto a eventuais incorreções processuais ou burocráticas é preciso referir que, em 26 anos que levo como fisiatra convencionado nesta região, nunca fui contactado pelos centros de saúde ou pelo ACES no sentido de as alterar ou corrigir. Parece-me evidente e razoável, que seria de esperar uma chamada de atenção no sentido da resolução de qualquer eventual problema surgido de modo a agilizar e encurtar o período de espera de tratamentos pelos doentes. Ora isso, como já referi, nunca foi feito. Realizou-se apenas uma reunião com a direção do ACES, a meu pedido, em Dezembro do ano passado, mas já pos-
terior às restrições que aludo no início do texto, onde estas questões, pensava eu, teriam ficado esclarecidas. Em terceiro lugar, dizer que na minha modesta opinião as doentes têm razão em queixar-se, pela simples razão que são alheias às deficiências de coordenação entre o ACES, os centros de saúde e a medicina convencionada. Julgo ser obrigação do SNS, organizar-se e coordenar-se de modo a assegurar cuidados de saúde de qualidade e em tempo útil aos seus utentes. Diz ainda o Sr. Administrador que desconhece o que se passa noutras regiões relativamente à demora na atribuição das credenciais para tratamentos nesta área. Mas se consultarmos os relatórios da atividade do sector convencionado da ACSS (Administração Central dos Sistemas de Saúde) dos anos 2008/2009 e 2009/2010 (quadros: encargos do SNS, total e valor per capita , observados e esperados por ACES, págs. 69 e 53 ), verificaremos que os encargos totais com a MFR/fisioterapia convencionada no ACES do Litoral Alentejano são 4 vezes inferiores ao esperado, e que o encargo per capita é de 2 euros, quando o esperado é de 9 e 8 euros consecutivamente nos dois anos. E se compararmos com outras regiões do país, quer regiões com a mesma população, quer per capita verificaremos que os encargos com a MFR/fisioterapia nesta região são dos mais baixos do país. Queria sublinhar que esta situação se reporta aos anos 2008/2009 e 2009/2010 e que levanta questões graves de equidade no acesso ao SNS, agravou-se desde o fim do ano passado, tal como refiro no início do texto. Queria terminar reafirmando a minha disponibilidade para colaborar com o ACESLA e com os centros de saúde no sentido de resolver as dificuldades e contornar os problemas tendo em vista melhorar os cuidados de saúde na área da MFR/fisioterapia em prol dos utentes do Litoral Alentejano. João Bárbara Médico Fisiatra
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Figuras de Ontem e de Hoje Ary dos Santos, o poeta Choveu muito na manhã em que Ary foi a enterrar mas nem a chuva afastou os milhares de pessoas que quiseram dizer o último adeus ao poeta que dizia “a poesia é a maneira que eu tenho de falar com o povo” e “ser poeta é escolher as palavras de que o povo precisa”. Ou melhor é escolher as palavras que o povo merece. No dia seguinte, titulavam os jornais “nunca um poeta teve um funeral assim”. Milhares de pessoas, algumas de punhos cerrados, gritavam à passagem do cortejo fúnebre: “ninguém fecha as portas que Abril abriu”. E se Ary pudesse ver e ouvir a multidão diria talvez, com aquela sua voz poderosa, “isto vai, meus amigos, isto vai/ um passo atrás são sempre dois em frente/ e um povo verdadeiro não se trai/ não quer gente mais gente que outra gente”. Dele disse José Saramago: “o que ele fez foi viver a história do seu tempo e do seu país, com uma generosidade total, uma alegria talvez dolorosa, uma fraternidade explosiva. Não sei se isto chegou para fazer um grande poeta. Sei que bastou para fazer um
plo Fernando Pessoa que para a Coca-Cola inventou “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”, Ary dos Santos criou alguns slogans que fizeram escola: “Minha lã, meu Amor” (para o Secretariado da Lã), “Halazon, a melhor invenção depois do beijo”, “Diário, a verdade a que temos direito”, “Mais seguro, mais futuro” (Para o Grémio dos Seguradores). Conta-se que Ary fazia desesperar colegas e directores das Agências por onde passou porque chegava sempre tarde e a más horas. Mas quando aparecia, sentava-se à secretária, e em poucos minutos os slogans e as campanhas saltavam cá para fora quase sempre com o acordo e as palmas dos clientes. Ary dos Santos, que escreveu bastante para o Teatro, considerava a revista à portuguesa o único género de teatro com raízes profundas portuguesas com uma tripla função criticar, formar e divertir. Entre a Publicidade e o Teatro ainda tinha tempo para as cantigas e escreveu, de facto, alguns dos mais belos versos cantados por Simone, Tonicha, Fernando
ser humano admirável”. Ary, que sabia jogar brilhantemente com sãs palavras, foi um publicitário, como se costuma dizer, de mão cheia. Chegou, viu e venceu. Com a força das palavras. No meio era tido como o mais brilhante e o mais eficaz criativo publicitário. Na linha de outros criativos famosos, por exem-
Tordo e outros. Com eles ganhou festivais da canção que lhe deram fama e glória. “Desfolhada”, “Menina”, “Tourada”, “Estrela da Tarde” e “Canção de Madrugar” são canções que ficaram para a história e que o povo, o seu povo, cantou e canta muitas vezes, alguns sem saberem que foi
Orlando Fernandes
Ary quem as escreveu. No teatro ajudou a escrever revistas que também fizeram história: “A Paródia”, “Em Águas de Bacalhau”, “A Grande Cégada” ou “Os Macacões” e “O Caso da Mãozinha misteriosa”.
Ary dos Santos era, além de genial, um trabalhador incansável. E faz-nos muita falta. Volto a Saramago para lhe roubar uma bela frase em texto publicado no Jornal de Letras: “Um grito que deu voz e pão de poesia a gente muda e faminta”.
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Tasquinhas Sines 2012 junto ao Pontal A cidade de Sines recebe, entre 13 de julho e 18 de agosto, a edição de 2012 das Tasquinhas, uma iniciativa gastronómica que promove a vocação marítima de Sines e enriquece a experiência de quem nela vive e de quem a visita através da fruição de um recinto junto à baía que conjuga paisagem, animação e sabores locais. O evento pretende também impulsionar o desenvolvimento sociocultural e desportivo através do apoio ao associativismo local, considerando que são as associações e coletividades as ocupantes da esmagadora maioria das 13 tasquinhas. Em 2012, as Tasquinhas têm lugar numa nova localização dentro da Avenida Vasco da Gama, junto ao Pontal, devido às obras do Programa de Regeneração Urbana. É novamente organizado o Concurso de Melhor Prato de Sardinha, como forma de divulgação e valorização do produto regional de maior relevo do concelho. Há animação musical, todos os dias, às 22h30, no palco do recinto, podendo a sua programação ser consultada no desdobrável do evento e no site www.sines.pt. Entre 19 e 28 de julho, o recinto das Tasquinhas presta apoio ao FMM Sines - Festival Músicas do Mundo. A edição de 2012 das Tasquinhas é promovida pela Junta de Freguesia de Sines, com o apoio da Câmara Municipal de Sines, ao abrigo de um protocolo entre as duas entidades.
Orçamento Participativo de Odemira
População apresentou 32 propostas de investimentos públicos Os odemirenses apresentaram um total de 32 propostas de investimentos públicos para o Orçamento Participativo (OP) de 2012, que serão agora alvo de análise técnica e validação para posterior votação durante o mês de outubro. As propostas mais votadas, até ao montante global de 500 mil euros, serão incluídas no Orçamento Municipal do próximo ano. A fase de apresentação de propostas para o OP decorreu entre os meses de abril e junho, sendo que foram possíveis duas formas de apresentação de propostas, nas Assembleias Participativas e via Internet, através da página www.op-cm-odemira.pt. A autarquia promoveu 7 Assembleias Participativas, espaços públicos de debate e de apresentação de propostas para investimentos públicos, que decorreram nas localidades de Sabóia, Longueira, Relíquias, Zambujeira do Mar, S. Martinho das Amoreiras, Boavista dos
Pinheiros e em Odemira com representantes dos diversos conselhos municipais. A votação das propostas finalistas acontecerá no mês de outubro, on-line e de
forma presencial, no Balcão Único ou na mesa de voto itinerante que irá deslocar-se às freguesias. Todos os cidadãos com idades a partir dos 16 anos de idade, residentes, tra-
balhadores ou estudantes no concelho de Odemira, assim como representantes de organizações da sociedade civil, puderam apresentar propostas, cujo valor
estimado não exceda os 200 mil euros, nas áreas de competência do município, que incidam sobre investimentos de âmbito coletivo. De forma a garantir a rotatividade e igualdade de opor-
tunidades, a freguesia onde for implementado um projeto fica excluída de receber novos projetos, resultantes do OP, pelo período de dois anos. A concretização das propostas vencedoras em 2011 (a beneficiação do Campo de Futebol em Santa Clara-aVelha, o Centro de Convívio em Algoceira, a construção de Jardim Público e Parque Infantil em S. Teotónio e a construção de Polidesportivo na Escola do Cavaleiro), contempladas no Orçamento Municipal de 2012, no valor total de 446.900,00 euros, deverão ser iniciadas durante as próximas semanas. O Orçamento Participativo de Odemira tem por objetivo fomentar a democracia participativa, sendo um instrumento inovador, de gestão pública participada e de carácter deliberativo, pois são os cidadãos a apresentar propostas e a decidir, através de votação, as propostas a incluir no Orçamento Municipal do ano seguinte.
Odemira recebe 2º Encontro de Marchas Populares Na noite de 29 de junho, a vila de Odemira vai receber o 2º Encontro de Marchas Populares do Concelho, no Cerro do Peguinho, a partir das 21.00 horas, com a participação de várias marchas promovidas pelas coletividades e particulares das várias freguesias.
A iniciativa é organizada pelo Município de Odemira e Junta de Freguesia de S. Salvador. As Marchas Populares sempre conheceram grande dinamismo no concelho de Odemira, com a mobilização de centenas de pessoas nas coreografias, músicas, guarda-roupa, arranjos e adereços. São várias as escolas e coletividades que, todos os anos, apresentam a sua marcha, fazendo verdadeiras itinerâncias pelas festas do concelho. Neste 2º encontro, as Marchas Populares apresentam-se na sede de concelho, para uma festa cheia de cor, música e alegria. As entradas são gratuitas.