Revista A Colheita | Edição 63 - outubro/novembro/dezembro - 2015

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R e v i s t a d e C o n e x ã o M i s s i o n á r i a d a J M M | A n o XII - N ° 6 3 - O U T U B R O / NOVE M B R O / DE Z E M B R O 2 0 1 5

entrevista UMA VIDA DEDICADA A LEVAR ESPERANÇA AO MUNDO

DOE ESPERANÇA MAIS DO QUE UM PRESENTE DE NATAL, CRIANÇAS PRECISAM DE OFERTAS DE AMOR



A Colheita REVISTA DE CONEXÃO MISSIONÁRIA DA JMM ANO XII - Nº 63 - OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO 2015

2 Palavra do Executivo 3 Entre Aspas 4 Amor por Missões

GIRO JMM 6 Pelo Mundo 7 Povos não alcançados Aimarás 8 Diário de Bordo Coreia do Sul: um forte aliado de missões 10 Direto do Campo

14 O mundo tem pressa pela manifestação dos filhos de Deus

SUPLEMENTO 17 Diário de Oração Novembro 2015 a Janeiro 2016

33 PIM A vida reformada pela Bíblia 36 PEM Missionário leva time à elite do futebol da Guiné Equatorial 37 Radical Um novo perfil Radical 38 PEPE Coordenadora fala sobre participação em lançamento de livro sobre papel da criança 39 Aconteceu Cuba: 20 anos de caravanas voluntárias 40 Minha História Um testemunho de perseverança e vitórias Ludmila Gaspar Schmidt, missionáriA no Norte da África

Destaques 14 Especial Povos aflitos anseiam por esperança 25 Entrevista

Relações Internacionais para levar esperança ao mundo Shalom Confessor

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PAM Doe Esperança 2015

Foto de capa: hikrcn/Bigstock.com

atualidades 27 Convívio O corpo de Cristo machucado 28 Turminha do Idemundo 30 Perfil Missionário Mobilizador Diego Santana

31 Voluntários Viva sua missão no Chile 32 Com.Vocação Quem tem medo de ser missionário?


Revista de Conexão Missionária da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira. Reprodução permitida mediante citação da fonte.

ISSN 2317-5788 Diretor Executivo Pr. João Marcos B. Soares Jornalista Responsável Marcia Pinheiro (22582/DRT/RJ) Redação e Revisão Marcia Pinheiro Willy Rangel Projeto Gráfico e Diagramação Ranieri Figueiredo Colaboração Sarala Kumar Estagiário Rafael Lima Fotos Arquivo JMM International Mission Board Bigstock.com Tiragem: 107.500 exemplares Proibida a venda Contato: Rua José Higino, 416 - Casa 21 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20510-412 Tel: 21 2122-1900 Fax: 21 2122-1944

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Palavra do Executivo O mundo tem pressa

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aro amigo leitor de A Colheita, é muito gratificante encerrar mais um ano em sua companhia. Eu e nossos mais de 1.600 missionários no exterior, nossos missionários mobilizadores e colaboradores na sede louvamos a Deus por você que tem buscado nesta publicação e em outros meios de comunicação de Missões Mundiais, informações sobre a verdadeira Esperança que tem sido levada aos povos. O mundo anda aflito, com pressa por soluções para os seus grandes problemas, entre eles guerras, fome, doenças, catástrofes, violência... Verdadeiros pesadelos que têm colocado fim a muitas vidas sem Cristo. Mas este é maior de todos problemas, não conhecerem àquele que tem a resposta para nossas necessidades eternas. Os registros negativos poderiam ser ainda piores, não fossem pessoas como você que, mesmo em meio à crise econômica, têm investido suas ofertas para manter e enviar mais missionários aos campos. Fechamos 2015 com um pedido especial ao Pai: fazer com que nossa parceria se converta em mais vidas decididas por Jesus. Acompanhe nesta edição uma entrevista especial com um profissional de Relações Internacionais, parceiro de missões, que tem contribuído para levar a Esperança ao mundo por meio de pequenas e grandes ações. Filho de missionários que fizeram história na JMM, ele comenta sobre a abertura de Cuba ao Evangelho, os conflitos ditos religiosos e outras questões mundiais. Confira ainda o início de vidas transformadas por Cristo. Batismos têm sido realizados em vários dos nossos 86 campos missionários, pessoas têm sido resgatadas do vício das drogas, crianças têm experimentando caminhar com Cristo por meio de estratégias como o futebol. Por falar em crianças, chegamos à quarta edição da campanha Doe Esperança. Este ano temos a oportunidade de dar nosso Feliz Natal, através de mensagens e ofertas, a crianças de 16 países atendidas em nossos projetos nas áreas de educação, lazer, saúde e alimentação. Em 2016, contamos com você nesta missão de levar a Esperança a um número ainda maior de pessoas. O mundo tem pressa e nós temos uma missão. Boa leitura.

Pr. João Marcos Barreto Soares Diretor Executivo de Missões Mundiais


ENTRE ASPAS Compartilhamos aqui frases ditas em momentos específicos e que mostram um pouco do envolvimento de quem está conectado com o Pai, levando esperança ao mundo.

“Vivendo há um ano no Haiti, é sensivelmente notório para nós que a educação nos países periféricos precisa ser levada a sério. Com a educação secular, podemos dar mais equilíbrio ao ecossistema, melhorar consideravelmente a saúde, trazer desenvolvimento social e econômico; com a educação teológica, podemos estimular o desenvolvimento de uma espiritualidade sadia e o amor ao próximo, sinalizando melhor o Reino de Deus.” Claudio Elivan, coordenador do Voluntários Sem Fronteiras

“A situação dos refugiados é crítica! A crise é tamanha por vários motivos: em primeiro lugar os recursos são poucos para tanta gente, o abastecimento de água é precário, o alimento é escasso, e as condições de sobrevivência ficam abaixo do mínimo necessário. E, além disso, tem a ameaça dos terroristas camuflados de vítimas dentro dos campos de refugiados, e o número de pessoas fugindo da guerra só faz aumentar.” Sâmia, missionária que atua em meio a refugiados no Oriente Médio Foto: INTERNATIONAL MISSION BOArD

“Diante da crescente onda de fanatismo religioso que temos visto aqui em nossa região e no mundo, fica cada vez mais latente em nosso coração a necessidade de compartilhar o amor de Cristo com estes povos que tanto sofrem sob o jugo do pecado. Nossa oração é que o Deus da missão nos use como instrumentos para cumprir a Sua vontade.” Joel, missionário na África Ocidental

“Como é importante o trabalho de restauração de crianças, de livrar toda uma geração que está sendo destinada à morte. Nem sempre podemos mudar uma cultura dentro de um espaço cronológico, de uma geração, mas podemos mudar a história daquele povo trabalhando na geração seguinte. Como? Investindo em crianças e adolescentes. É essa a nossa missão.” Raul, missionário no Sul da Ásia


AMOR POR MISSÕES

“Uma senhora e seu filho me procuraram para entregar a oferta do esposo e pai, o irmão David Victor Gomes, que era promotor de missões da SIB Abreu e Lima/PE e que faleceu em junho de 2014. Ele comprava cofrinhos de barro, pintava e entregava para as famílias da igreja contribuírem para missões. Ele dizia que ‘todo dia é dia de fazer missões. Honrando sua memória e vontade, sua esposa, Irady, e filho, Daniel, me procuraram no espaço missionário da JMM no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, no Recife, para entregar a última oferta do irmão David para a obra missionária.” Adriano Borges, missionário mobilizador da JMM nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte

Este espaço é seu! Escreva também para Missões Mundiais através do facebook.com/MissoesMundiais ou do e-mail redacao@jmm.org.br. A Colheita também é um momento de conversa.

“Nossa igreja participa de todos os acampamentos e dos eventos da JMM, e muitos já se sentiram vocacionados. Uma menina recebeu o chamado para ser Radical. Outra jovem seguiu como voluntária para o Chile. Tivemos ainda um rapaz que foi para o seminário. Temos também adolescentes se preparando para seguir para a Índia, China e África. Carol Lima Sanches, promotora voluntária de missões da PIB Andaraí, Rio de Janeiro/RJ

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AMOR POR MISSÕES

“Durante a reunião dos mobilizadores, contei a história de uma promotora de missões que levou sua igreja a amar missões. Ela se chama Silvana, e seu marido, Misael. Ambos são membros da IB Alto Alegre/SP, com 103 membros em uma cidade de 3.500 habitantes. Eles ultrapassaram o alvo, e no encerramento da Campanha, ela fez algo lindo. Como nossos irmãos em um país fechado que soltam balões infláveis para outra nação fechada, eles comemoraram o sucesso da Campanha soltando balões semelhantes com mensagens evangelísticas. A uma só voz, fizemos a contagem regressiva e, ao final, gritamos: ‘Meu Chamado, Voz de Deus às Nações’. Foi lindo!” Erik Wagner, missionário mobilizador da JMM no estado de São Paulo

“Certa vez, saímos para realizar o trabalho da semeadura em nosso bairro. Sabíamos que a batalha estava sendo travada desde o agendamento do trabalho evangelístico. Começamos a orar pedindo ao Senhor para nos proteger e também para que a Palavra frutificasse. Nossa missão: levar o pão espiritual e o pão material, lançar a Palavra para que o Espírito agisse. Para a honra e glória de nosso Deus, a cracolândia não existe mais naquele local. A proprietária, que consumia drogas e se prostituía, bem como alguns de seus familiares, foram lavados pelo sangue do Cordeiro e estão servindo e glorificando ao Deus da vida. O local está fechado! Nossa igreja é missionária, e como aqueles que se dispõem à obra de missões, enfrentamos dificuldades nas famílias, na igreja… Contudo, pela poderosa graça de Deus, temos procurado semear sem cessar. Peço a todos que continuem fazendo a plantação com alegria e ‘Ele fará com que elas cresçam e deem uma grande colheita, como resultado da generosidade de vocês’ (2Co 9.10b NTLH).” Celia Cristina Batista, Ministério de Missões da PIB Centenário, Duque de Caxias/RJ

“A missionária Otília da Silva foi exemplar em sua conduta durante os 28 anos em que serviu ao Senhor através da JMM. Por onde passou, ficaram marcas profundas na vida daqueles aos quais evangelizou e discipulou. Ela deixa os campos estrangeiros, mas sabemos que a obra de Missões Mundiais nunca deixará seu coração. “Nossa igreja é missionária desde os tempos de congregação. Este ano, começamos a promoção em janeiro com Educação Cristã Missionária. Durante os três primeiros meses, falei sobre as escolas CIEM e SEC, seus objetivos, cursos, com filmes promocionais, cartazes, entre outros materiais. Criamos o cofre missionário e todos os domingos a igreja tinha a oportunidade de ofertar. Em abril, começamos a Campanha de Missões Mundiais. Em junho, voltei a falar sobre Educação Cristã Missionária e fizemos o encerramento da Campanha “Meu Chamado, Voz de Deus às Nações”. Para honra e glória do nosso Deus, nossa igreja conseguiu levantar 66% da oferta proposta por nossa Associação Nordeste da Capital de São Paulo, alcançando também o alvo estabelecido por nossa igreja. Portanto, a Deus toda honra, glória, majestade e poder.” Leonice Duarte de Souza Dantas, promotora voluntária de missões da PIB Jardim Fontális, São Paulo/SP

FotoS: ARQUIVO JMM

O casal Elton e Mirian Rangel, após 40 anos de excelentes serviços à obra missionária mundial, também deixou nosso quadro missionário. Sempre exerceram uma liderança saudável e de grande influência nos campos. Vale destacar o envolvimento de seus quatro filhos no ministério – três deles recebendo e obedecendo ao chamado missionário. Estamos orando pela terceira geração de missionários no seio dessa abençoada família. Outro casal que deixa os campos é Narciso e Mardilene Braga, quase 20 anos de abençoado ministério já seria bastante, mas isso se multiplica quando boa parte desse tempo se passou nos Açores, um pequeno arquipélago no Oceano Atlântico. Ali, esse casal e seus dois filhos viveram boa parte da vida com enorme prazer em fazer missões, que somente os convictos do chamado podem experimentar.” Pr. Renato Reis, coordenador do Cuidado Integral do Missionário da JMM, em referência às aposentadorias da missionária Otília da Silva e dos casais Elton e Mirian Rangel e Narciso e Mardilene Braga

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GIRO JMM pelo mundo

pelo mundo

Cresce o número de refugiados em todo o mundo Se na edição anterior de A Colheita o número de deslocados em seus próprios países era superior a 38 milhões, agora a situação é ainda pior. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) da ONU publicou novos números, dando conta de que o total de refugiados no mundo chega a quase 60 milhões de pessoas, com previsão de grande aumento ainda neste fim de ano. Este número é a soma de refugiados (cerca de 19,5 milhões) com deslocados (38,2 milhões) e requerentes de asilo (1,8 milhão). O número de deslocados e refugiados cresceu 40% nos últimos três anos, e pode ser ainda maior do que estes números oficiais. A maioria deles são crianças. Turquia é o país que mais abriga, seguido de outros países em desenvolvimento, incluindo o Brasil – os quais são procurados por 75% dos refugiados. Os outros 25% procuram países de primeiro mundo na América do Norte e Europa. Conflitos, violação de direitos humanos, perseguição contra cristãos e a guerra civil da Síria são as principais causas que levam pessoas a deixarem seus lugares de origem.

Confira notícias destes e de outros campos missionários em

/MissoesMundiais

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Crise econômica afeta trabalho missionário A nova onda da crise econômica mundial afetou bolsas de diversos países asiáticos no terceiro trimestre deste ano. Em todos eles, quedas nas bolsas de valores, desvalorização frente ao dólar, perdas de ganhos de capital constituíram o cenário de incertezas e desaceleração do crescimento. Uma tendência preocupante, sobretudo em países de governos controladores, envolve mudanças nas leis e adaptação a novas regras. Na Índia, por exemplo, a legislação referente a organizações não governamentais (ONGs) foi modificada. Desde abril deste ano até o terceiro trimestre, foram fechadas mais de 10 mil instituições. O objetivo de governos como os da Índia, Rússia, entre outros, é restringir a atuação dessas organizações que se tornaram uma “pedra no sapato”. As mais afetadas são as que trabalham com direitos civis e têm ligações com a mídia internacional, denunciando abusos de poder, exploração e violação dos Direitos Humanos. Tais mudanças têm afetado o trabalho dos missionários na região. Estamos em face de novos desafios, que poderão exigir mudanças estratégicas, flexibilidade e inovação.

ONU desmitifica imagem da África Em recente reportagem na mídia internacional, o secretário-geral adjunto da ONU, o guineense Carlos Lopes, desmitificou a imagem negativa do continente africano. A imagem da África ante a opinião pública mundial, segundo ele, é baseada em exageros, equívocos e preconceitos. Quanto à emigração da África para a Europa, Lopes afirmou que a Europa precisa dos imigrantes, por causa do envelhecimento da população local, e que é pequena se comparada à média anual de cerca de 2 milhões de emigrantes com a população de 1 bilhão de africanos. Líbia, Tunísia, Somália e Eritreia são os de maior número de emigrantes e são antigas colônias italianas, ou seja, trata-se de um problema pós-colonial.

FotoS: INTERNATIONAL MISSION BOArD | “CarlosLopes” por Atameru - Foto Oficial Previamente publicada: www.uneca.org. Licenciado sob CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CarlosLopes.jpg#/media/File:CarlosLopes.jpg


GIRO JMM povos não alcançados

Aimarás

precisam adorar O Criador

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s aimarás formam um dos principais grupos étnicos em nações sul-americanas como Bolívia e Peru. No Chile, os poucos que existem por lá estão concentrados no norte do país. Não há consenso sobre se os aimarás são considerados não alcançados, uma vez que vivem em países cristianizados, mesmo que com maioria católica, e uma parte deles não mantenha tradições culturais. Esse é o caso do norte do Chile, onde o missionário Claudinei Godoi atuou por quase cinco anos. Segundo ele, depois de viajar muito pela região do deserto do Atacama, percebeu não haver uma grande comunidade aimará vivendo na região, conhecendo apenas alguns idosos que ainda falavam o idioma. “No primeiro ano no Chile, viajamos muito e visitamos comunidades em lugares ermos. As antigas comunidades aimarás estão desabitadas, as casas estão caindo e é um pouco difícil encontrar um indígena”, conta o Pr. Claudinei, que atualmente está em Cuba com a esposa, a missionária Priscila Godoi. “Por outro lado, na Bolívia e no Peru, percebe-se com clareza a presença indígena”, completa.

Panorama A tradição religiosa dos aimarás envolve a adoração à natureza e seus elementos, como o céu, a água, a terra. O sacrifício de animais, como os lhamas, e seu sangue derramado sobre o solo em oferenda a Pachamama, a

Cerimônia tradicional Aimará, na fronteira do Lago Titicaca, na Bolívia.

mãe terra, também é comum. Os aimarás e outras etnias da região dos Andes, como os quíchuas, têm o costume de oferecer folhas de coca a divindades, enterrando-as para fertilizar a terra e garantir uma boa colheita. Pachamama é uma das principais divindades de uma religião andina de origem inca, povo indígena que dominou grande parte da América do Sul antes da chegada dos espanhóis. Seus costumes, apesar de sua quase dizimação pelos europeus, ainda permanecem presentes, em maior ou menor grau, na cultura desses países, cuja maioria da população é de origem indígena. Precisamos orar para que os aimarás e outros povos de origem indígena na América do Sul possam entender o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, na cruz, onde derramou Seu sangue e deu Sua vida também por eles.

Ore para que percebam que não é necessário sacrificar animais em nome da natureza. Eles precisam adorar o verdadeiro Criador.

Foto: “Aymara ceremony” por Kilobug - Own work. Licenciado sob CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aymara_ceremony_copacabana_4.jpg#/media/File:Aymara_ceremony_copacabana_4.jpg

– por Willy Rangel 7


GIRO JMM DIÁRIO DE BORDO

Coreia do Sul: um forte aliado de missões

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m recente viagem à Ásia, eu e o diretor executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto Soares, fizemos importantes contatos com líderes cristãos locais para levar a mensagem de Cristo ao país mais fechado ao Evangelho de todo o mundo. Tivemos a oportunidade de conversar com o Dr. Billy Kim, ex-presidente da Aliança Batista Mundial, um líder que já dedicou 55 dos seus 82 anos de idade ao ministério pastoral, um estadista cristão conhecido pelo seu zelo evangelístico, diretor da Far East Broadcast Company, com 12 estações de rádios que alcançam uma área enorme da Ásia. Uma verdadeira inspiração ao trabalho missionário. O executivo da JMM perguntou ao Dr. Kim por que o Evangelho de Cristo na Coreia do Sul tem crescido tanto em relação aos outros países da Ásia. De pronto, ele enumerou alguns fatores que contribuíram para esse crescimento:

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Até a década de 1950, o nosso país era muito pobre, e isso criou no povo coreano crente uma dependência ímpar em Deus;

Houve muitas guerras, e a última (entre Coreia do Norte e do Sul, no início dos anos 1950) ceifou a vida de muitos pastores e líderes cristãos, que foram presos e mortos pelo regime ditatorial do norte; Os crentes do nosso país iniciaram uma grande campanha de oração já naquela época;

As conferências evangelísticas do evangelista Billy Graham, em 1973, e outros grandes eventos promovidos pelas igrejas coreanas. Em uma única reunião, mais de 1 milhão de pessoas ouviram a mensagem do Evangelho por meio da instrumentalidade de Billy Graham;

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Sem sombra de dúvida, o mover do Espírito Santo; O movimento de igrejas com megatemplos. Várias das maiores igrejas do mundo estão na Coreia do Sul; O espírito de humildade que permeava no meio das igrejas, fazendo-as entender que as bênçãos vieram por causa da graça de Deus; O zelo pelo evangelismo pessoal, com cada crente compartilhando a sua experiência e os passos para as pessoas se converterem também a Cristo Jesus; O espírito missionário. Nosso propósito não é para nos enaltecermos, mas sim para levarmos as boas novas do Evangelho a todos os seres humanos.

Assim, o Dr. Billy Kim pontuou a missão dos cristãos sul-coreanos, a razão de existirem: “fazer com que outros tenham a chance de ouvir, entender e aceitar o Evangelho de Cristo”. Guy Key

pastor mobilizador global para o Brasil, Américas e afins da International Mission Board (IMB)

Foto: PeoGeo/Bigstock.com


GIRO JMM

DIRETO DO CAMPO por Marcia Pinheiro e WILLY RANGEL

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ompartilhamos com você notícias sobre o que acontece nos campos de Missões Mundiais. Fique por dentro do que o Senhor tem feito no mundo através da vida de nossos missionários. Tudo isso acontece porque você, entendendo a missão de Deus, contribui, intercede e participa deste plano de amor, para que cada vez mais pessoas sejam alcançadas pela salvação em Jesus.

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GIRO JMM DIRETO DO CAMPO

ESPERANÇA AOS POVOS

Entrega de vidas por meio de ações de amor ajuda a levar a verdadeira Esperança a várias partes do mundo.

ÁFRICA DO SUL

MISSIONÁRIOS SEGUIRAM DE MOÇAMBIQUE PARA A ÁFRICA DO SUL

Família missionária está na África do Sul desde abril

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Os missionários Antônio e Sirley Silva, em campo há cinco anos em Moçambique, começaram a atuar este ano na África do Sul. Eles ainda permanecem ligados aos projetos que desenvolviam em Nampula, como o de alfabetização de mulheres da etnia macua e a igreja local. Tudo está sendo coordenado à distância. “Deixar Nampula não foi nada fácil para nós, para a igreja ou para as congregações nas vilas. Nossa mudança foi dolorosa, porém necessária. Não que as necessidades tenham acabado, mas sentimos que cumprimos a missão que Deus nos confiou naquelas terras”, relata o Pr. Antônio da Silva. “Em breve voltaremos para a finalização dessa primeira fase, quando iremos transferir a coordenação para a liderança local, como já estava planejado”, completa. Segundo os missionários, seus novos desafios em solo sul-africano têm sido o aprendizado do inglês e o de apoiar uma frente missionária em Palm Springs, localizada a 60 quilômetros de Joanesburgo. “Essa frente está com poucos membros e sob a direção de um obreiro local. Ali vamos trabalhar juntamente com ele pelo estabelecimento de uma igreja. Ainda não conseguimos entender a língua, mas estamos confiantes de que Deus nos ajudará nesse processo”, conclui o Pr. Antônio.


GIRO JMM DIRETO DO CAMPO

NORTE DA ÁFRICA

Compartilhar o Evangelho em contexto de dificuldades Natã e Ester são missionários da JMM em um país no Norte da África, região conhecida pela hostilidade ao Evangelho e onde ser cristão é, muitas vezes, sinônimo de risco de morte. Mesmo em meio a tanta hostilidade, eles têm compartilhado o Evangelho de várias formas. Uma delas é um grupo de novos convertidos a quem eles têm discipulado e pelo qual pedem oração por causa de uma situação ocorrida recentemente. “Um dos novos convertidos, expulso de casa, foi aceito novamente pela família, porém não está mais frequentando nosso grupo e não sabe quando poderá voltar a fazer parte do mesmo”, conta Natã. “É uma situação estranha, pois nesses casos, a pessoa retorna para a família se ela também retorna para sua religião originária. Nós não sabemos exatamente o que aconteceu, pois foi outro amigo do grupo que conseguiu um breve contato, e outro rapaz informou rapidamente que ele havia voltado para casa, mas que não iria ao grupo por enquanto. Por favor, interceda por isso”, completa o missionário. Outra forma encontrada por nossos missionários para testemunhar o Evangelho de Cristo é ajudando um grupo de outros obreiros através de aulas de português para locais que trabalham na área de turismo.

FotoS: ARQUIVO JMM | AndamanSE | Shangarey/Bigstock.com

ÁFRICA OCIDENTAL

Ministério com surdos Missionários em um país da África Ocidental, Paulo e Kiara desenvolvem um ministério com portadores de deficiência auditiva desde 2008. Eles trabalham para integrar essas pessoas à vida da igreja e da sociedade. “Estamos com três novos alunos, todos muito empolgados e interessados em aprender. Temos pedido a Deus por mais pessoas que amem os surdos e queiram dedicar tempo a esse ministério”, diz Paulo. Os missionários relatam como foi maravilhoso ver a emoção das pessoas na hora da apresentação dos alunos surdos durante a festa de fim de ano letivo do PEPE (programa socioeducativo). “Eles fizeram um teatro mostrando um grupo de surdos indo à escola e um menino que não sabia se comunicar na linguagem de sinais. Antes totalmente analfabetos, os surdos escreveram na lousa e recitaram uma poesia dizendo que, diante de Deus, eles são iguais às outras pessoas”, conta Kiara. “As pessoas presentes choraram, pois algumas delas achavam que eles não teriam capacidade para aprender”, ressalta. O impacto tem sido tão positivo que algumas pessoas do bairro têm procurado os missionários para aprender a linguagem de sinais, “o que é uma bênção, pois tudo acontece na igreja, e nossa vizinhança não é cristã”, explica a missionária.

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COLÔMBIA

PARE: um novo recomeço

Resistindo às investidas do inimigo

O Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança (PARE) desenvolvido na Colômbia tem permitido que pessoas que antes habitavam as ruas, muitas delas dominadas pelo vício das drogas, recomecem suas vidas. É o que aconteceu há pouco tempo com o Carlos Mario e o Elkim. Eles deram início a uma nova etapa de sua existência, voltando cada um para sua casa e família para o processo de ressocialização. “Ambos ainda devem retornar periodicamente ao PARE como demonstração de perseverança e testemunho [aos outros internos]”, diz o Pr. Elbio Marquez, coordenador do PARE, em Medellín. “Ore para que o Senhor abra portas de trabalho para os dois”, destaca. O missionário conta que além das atividades que envolvem crescimento espiritual, o PARE também investe em um processo de acompanhamento pessoal. “A proposta é de oferecer aos internos treinamento em atividades que gerem recursos financeiros quando completarem o processo. No caso dos homens, estamos iniciando uma fábrica de esfregões, e as mulheres estão fazendo bordados para a confecção de almofadas”, relata o Pr. Elbio. “Fizemos algumas adaptações nos quartos e aumentamos a capacidade em 24 pessoas. Para ingressar no PARE, há um processo, inclusive evangelístico. Ore e contribua para que os novos internos vivam uma experiência de total transformação”, conclui.

“A palavra da reconciliação é a mensagem do Evangelho que comunicamos ao povo argentino. Aos poucos eles vão compreendendo e se rendendo aos pés de Jesus, e nós damos graças ao Senhor por Sua misericórdia”, assim diz o Pr. João Luiz Dutra. Missionário da JMM em Posadas, Argentina, o pastor fez esta declaração ao citar as investidas do inimigo para prejudicar o trabalho missionário. Pr. João Luiz, que atua ao lado da esposa, a missionária Claudia Dutra, compartilha a história do jovem Eddie Mathias, de 21 anos. “Ele esteve conosco por quase um ano e depois se afastou, voltando inclusive a usar drogas. Mas pela graça e misericórdia de Deus, ele nos procurou para se reconciliar com Jesus. Estamos acompanhando sua vida com discipulado e muitas orações, mas não tem sido fácil, pois ele enfrenta muitas lutas e tem amizades que o levam a cair. Por favor, nos ajude em oração pelo Eddie”, pede o Pr. João Luiz. Os missionários também atendem uma família cujo pai é viciado em maconha há muitos anos. Segundo os missionários, a família está desesperada em busca de paz. “Temos nos reunido com eles semanalmente para orar e aconselhar. Temos escutado blasfêmias, palavras do inimigo através da boca deles! No entanto, temos repreendido e enfrentado com a Palavra, e Deus já tem operado alguns milagres na vida dessa família. Mas esse homem não consegue viver a real liberdade em Cristo por causa dos vícios. Cremos que a palavra de reconciliação e o poder do Evangelho para a salvação nos acompanham em cada visita, em cada abraço e conselho que damos”, afirma o Pr. João Luiz.

Pr. Elbio (ao centro) com internos recuperados

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ARGENTINA

URUGUAI

Crianças aprendem a andar com Cristo A pureza e a simplicidade das crianças têm sido motivo de inspiração para nossos missionários Daniel e Clélia Duarte, do Uruguai. “São tantas as histórias lindas que nos mostram a pureza e a simplicidade de suas respostas”, diz a missionária Clélia, que compartilha sobre a menina Romina. “Romina era uma menina de seis anos que perguntou o que era a vida eterna. A simples resposta dada a ela, ‘vida que não se termina’, abriu a oportunidade de falar sobre o Autor da vida. Romina, feliz, entregou sua vida a Jesus”, conta Clélia. “Hoje, Romina é líder do ministério infantil da igreja em Las Piedras, está se formando professora primária e tem sido de grande valor na obra do Senhor”, destaca. Em Montevidéu, a capital uruguaia, nossos missionários também veem essa pureza e alegria na vida das crianças do bairro Novo Amanhecer. “A cada sábado, aumenta o número de crianças interessadas em seguir a Cristo. Agora já são mais de 25 que tomaram esta decisão. Somos gratos a Deus pelo milagre da vida de cada uma delas”, conclui.


GIRO JMM DIRETO DO CAMPO

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SUDESTE DA ÁSIA

Expansão e necessidade por mais missionários Há muita coisa boa acontecendo no Sudeste da Ásia! A região experimenta crescimento e expansão do trabalho missionário. Mas ainda há grande necessidade por obreiros, segundo afirma o casal coordenador da região pela JMM, Igor e Letícia. Um dos trabalhos, desenvolvido pelos missionários Hélio e Maria Miúra (Japão) é o de formação de pequenos grupos para estudos bíblicos. Ao todo, são cerca de 170 pessoas, divididas em 19 grupos distribuídos por diversas áreas desse país. Os missionários atuam para ensinar a importância da multiplicação do trabalho aos crentes que já foram alcançados. Outros casais com trabalhos chaves no Sudeste da Ásia são Ael e Bel, e Paulo e Izabel. O primeiro casal retornou à região no terceiro trimestre, após um período de promoção e férias no Brasil e inicia uma nova etapa ministerial com foco nos povos não alcançados. O segundo acaba de chegar à região e deverá passar os primeiros momentos estudando o idioma local. “Ore pedindo por sua adaptação, aprendizado do idioma e cultura”, pedem os coordenadores da região. O casal Yan e Lina e seus dois filhos terão treinamento nas Filipinas, período de adaptação cultural e estudo do inglês. Em 2017, deixarão as Filipinas rumo a um grande país da região para iniciar o ministério. Além destes efetivos, uma equipe do projeto Radical Ásia está se preparando para servir durante um mês e meio em uma região de grande risco à pregação do Evangelho, um dos maiores desafios missionários da atualidade. Já existe uma equipe por lá desenvolvendo trabalho social em escolas e orfanatos, além de atuar em vilas de leprosos, demonstrando renúncia e obediência a Cristo.

FotoS: ARQUIVO JMM

Pr. César Corsete em mais um batismo

PORTUGAL

Batismos e transferência de DNA missionário É na cidade de Portimão, em Portugal, que está o casal Pr. César e Eliane Corsete, buscando de Deus o amor e a direção para o trabalho de evangelização. Não é fácil, pois o europeu recebe os evangélicos com reservas. Mas eles têm convicção da razão pela qual estão lá: “Fomos chamados pelo Senhor para amar e evangelizar esse povo, com todas as suas características próprias, com todos os reflexos dos séculos de cultura que amalgamaram essa querida população com a qual atuamos”, afirma o Pr. César. Recentemente, o pastor teve a satisfação de batizar 10 novos frutos do seu ministério. “Foi um momento maravilhoso em que recebemos 10 novos irmãos, sendo oito portugueses, uma brasileira e um moldávio”, contou o missionário. Dentre esses 10 novos cristãos, cinco fazem parte da mesma família. “Uma família inteira de portugueses salva, para honra e glória do Senhor Jesus. Isso é resultado das orações dos irmãos e do seu envolvimento com a obra missionária. Deus é fiel e abençoa o Seu povo!”, acrescentou ele. Nossos missionários não só fazem missões, como ensinam outras pessoas a cumprirem o ide de Cristo. Os jovens da igreja fizeram sua primeira viagem missionária em terras espanholas. Eles tiveram como base a centenária Igreja Batista de La Línea. A experiência foi marcante e corroborou com o amadurecimento dos que testemunharam de Cristo.

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DESTAQUE NOTÍCIAS MISSIONÁRIAS

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Povos aflitos anseiam por esperança

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ual é a esperança do mundo? Muita gente se faz essa pergunta e deposita suas expectativas em pessoas, coisas materiais e até organizações internacionais que, sem sucesso, por vezes acabam piorando os problemas já existentes e afetam milhões de pessoas. Quem é a esperança do mundo? Todos os cristãos têm a missão de fazer o nome de Jesus conhecido entre todos os povos, para que percebam que esta é a verdadeira esperança. Nas Américas, na Europa, na África e na Ásia, Missões Mundiais desenvolve ações que fazem frente, através do Evangelho, aos principais problemas dessas regiões. Nossos missionários passam por situações que estão além do alcance humano para serem solucionadas, porém têm fé em Cristo para superá-las e cumprir a Grande Comissão. O trabalho também se inicia na Oceania. Levar esperança, a esperança em Jesus a povos em todo o mundo, envolve fé, oração e ação. O problema das drogas é um dos muitos que afligem a humanidade. Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, divulgado em junho de 2015, cerca de 246 milhões de pessoas (ou 5% da população mundial entre 15 e 64 anos de idade) usaram drogas ilícitas em 2013. Na América Latina, o tráfico e consumo de drogas é uma questão grave. Países como Colômbia e Peru são conhecidos não apenas por serem vizinhos do Brasil, mas por estarem regularmente em notícias que envolvem o narcotráfico e violência. Para muitas pessoas, não há esperança para quem se envolve com drogas e está esquecido nas ruas. Mas Missões Mundiais tem atuado para mostrar que existe sim perspectiva de salvação. 14


Foto: radekprocyk/Bigstock.com

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DESTAQUE NOTÍCIAS MISSIONÁRIAS

Em Arequipa, sul do Peru, o projeto Quero Viver mantém uma clínica para recuperação de dependentes químicos, e em Medellín, na Colômbia, o Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança (PARE) coopera para a reinserção de internos do projeto na sociedade. Alguns deles já estão totalmente recuperados, foram batizados e seguem firmes na igreja. Em países da América Latina e da África, a falta de acesso à educação formal também traz desesperança a milhões de pessoas, acentuando a desigualdade social de forma perversa. Missões Mundiais acredita que ajudar uma criança a dar seus primeiros passos é levar esperança a ela e a sua família.

“No Norte da África, a intolerância religiosa e a ação de grupos fundamentalistas ameaçam comunidades cristãs, muitas delas forçadas a deixar os locais onde vivem.” Por isso, o PEPE Internacional (programa socioeducativo) está presente em 24 países na América Latina e África, regiões onde a pobreza material impede que a esperança nasça na vida e no coraçãozinho das crianças. São cerca de 10 mil crianças atendidas em mais de 300 unidades do PEPE, onde aprendem a ler e escrever, recebem um lanche (às vezes a única refeição do dia) e entendem o real significado de amar a Jesus. A África é assolada pela fome e miséria. O resultado são crianças desnutridas, altas taxas de mortalidade infantil, em decorrência da completa falta de estrutura. No Norte da África, a intolerância religiosa e a ação de grupos fundamentalistas ameaçam comunidades cristãs, muitas delas forçadas a deixar os locais onde vivem. Países dessa região se veem cada vez mais imersos em conflitos que perduram por décadas; os líderes de cada lado buscam sempre um meio de eliminar o outro, mesmo que para isso populações inteiras sejam exterminadas por meio de armas de guerra ou de fome, criando movimentos de migração de refugiados que se arriscam em longas travessias pelo deserto e pelo mar. A Ásia também vive sua crise humanitária. No Oriente Médio, a Síria e o Iraque são palco da atuação de um grupo terrorista cuja missão é eliminar tudo o que estiver pela frente, desde tesouros arqueológicos a cidades inteiras, inclusive seus habitantes; e se estes ainda forem cristãos, fazem questão de usar de todos os artifícios disponíveis para fazê-los sofrer até a morte. 16

Os refugiados oriundos dessa parte do mundo buscam por mãos estendidas que lhes ofereçam o mínimo de condições de sobrevivência. E esse mínimo pode ser: um abrigo, um lugar no campo de

“O mundo tem pressa para resolver seus problemas. O mundo tem pressa para ser transformado, mas precisa se dar conta disso primeiro.” refugiados, um trabalho, um prato de comida… E para chegar até o campo, que situações cada pessoa deve ter vivido? Quantas perdas, inclusive humanas, até cruzarem o portão do campo de refugiados? Como ter esperança assim? E na Europa, principal destino de muitos refugiados da África e do Oriente Médio, eles encontram portas fechadas e por vezes recebem olhares atravessados dizendo subliminarmente que não são bem-vindos. Também é no Velho Continente que boa parte da população acredita que não precisa de Deus. Igrejas viram museus ou ganham outras funcionalidades que não a de ser um local consagrado e de adoração ao Senhor. Onde está a esperança desse povo? No bemestar social? O mundo tem pressa para resolver seus problemas. O mundo tem pressa para ser transformado, mas precisa se dar conta disso primeiro. E a responsabilidade de fazer povos entenderem que somente Cristo pode transformar pessoas, países e governos não é apenas de Missões Mundiais, mas também sua. Junte-se a nós na missão de levar esperança a povos de todo o mundo. – por WILLY RANGEL

ESTA MISSÃO TAMBÉM É SUA! Hoje temos 473 missionários que não têm seu sustento completo pelo pam – Programa de Adoção Missionária. Eles sonham em levar esperança a pessoas que ainda caminham sem Cristo. Você pode ajudá-los com suas ofertas e orações e, assim, também ser um missionário. Entre em contato com a nossa Central de Atendimento pelos telefones 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades).


DIÁRIO dE

ORAÇÃO NOV/2015 a JAN/2016

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DIÁRIO dE ORAÇÃO NOVEMBRO/2015

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01/11: ESPANHA – Louve a Deus pela vida dos oito irmãos que foram batizados na cidade de Três Cantos e ore para que cresçam no conhecimento de Cristo, fortalecendo a fé a cada dia e sendo testemunhas para aqueles que ainda precisam ser alcançados. (Luiz Carlos Moreira – Itália; Alexandre Peixoto – Gerente de Missões) Lc 16-18

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02/11: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela conclusão do curso de alfabetização de adultos que conseguiu a bênção de alfabetizar 72 pessoas, além de transmitir a cada uma delas a mensagem do Evangelho através de filmes e da leitura da Palavra de Deus. Ore para que o Espírito Santo complete a obra em cada coração. Lc 19-21

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03/11: PEPE – Louve a Deus pela conclusão do treinamento de 46 novos missionários-educadores que atuarão nas unidades do PEPE espalhadas pela Guiné-Bissau. Todos têm demonstrado crescimento espiritual, o que permitirá que crianças alcançadas pelo programa sejam também evangelizadas. (Sylvia Ramiro – Espanha; Luiza – Eurásia; Rodrigo Pinheiro – Guatemala) Lc 22-24

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04/11: MOBILIZADORES JMM – Coloque a vida de nossos mobilizadores diante de Deus, pedindo por sua saúde e, em especial, por segurança nas muitas viagens que fazem pelo Brasil, desafiando nossas igrejas a um maior envolvimento com a obra missionária. Jo 1-3

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05/11: GUINÉ-BISSAU – Ore pela vida da irmã Fatumata, uma ex-muçulmana da cidade de Bafatá que apesar das ameaças que sofre por parte do esposo, muçulmano, continua firme em sua fé. Esta mulher se converteu após ter assistido ao filme “Jesus”. Na mesma noite, após assistir ao filme, ela teve uma visão e procurou nosso missionário, que a evangelizou e a conduziu a Cristo. Jo 4-6

nossos missionários a oportunidade de alcançar as crianças e também evangelizar suas famílias. (Débora – Sul da Ásia; Jane Penido – Uruguai) Jo 13-15

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09/11: PARAGUAI – Ore pelo ministério que nossa missionária Ana Lúcia Gonçalves tem desenvolvido no presídio de Encarnación, onde tem alcançado alguns presos com o alimento físico e também espiritual. Ore por sua segurança e também pela salvação daqueles que têm sido alcançados com a mensagem do Evangelho. (Davi Bittencourt – Sul da Ásia; Thassia Gomes – Radical África 9) Jo 16-18

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10/11: GUINÉ – A missionária Ana Lucia Pereira pede oração para que Deus transforme a mente e espírito do povo guineano, libertando-o da cegueira imposta pelo inimigo. Ore também pelas autoridades do país, para que sirvam ao povo com temor, amor, justiça e verdade. (Cheng Zhong – Sudeste da Ásia) Jo 19-21

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11/11: PEPE – Ore pelas unidades de PEPE nas aldeias de Forecariah e Gbessia, na Guiné. Alguns pais ainda resistem em enviar os filhos à escola, e na unidade de Nongo, a equipe tem tido dificuldades administrativas, de saúde e falta de pessoal. Problemas internos têm gerado insatisfação e consequente abandono das classes por parte dos professores. Ore por sabedoria, temor, discernimento e sensibilidade espirituais para a liderança. At 1-4

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12/11: GUINÉ – Ore pela regularização da situação matrimonial de três casais da igreja de Forecariah, pois suas mulheres têm potencial para o ensino, e dois dos homens, para a liderança. Este é um assunto que requer uma postura radical do crente e rompimento com a cultura, visto que são os familiares que escolhem o cônjuge para os jovens e não reconhecem os casais que se formam sem a sua permissão. (Ana Cláudia de Souza – Portugal; Suely Patrício – Portugal; Najara Akira – Radical África 8) At 5-7

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06/11: CHILE – Nosso missionário Aléksei Rodrigues pede oração pelas famílias da cidade de Taltal que sofreram perdas em consequência do grande deslizamento de terra que ocorreu na cidade, principalmente por aquelas que perderam familiares com a grande chuva. (Edilberto Busto Jr. – Itália; Wei – Sudeste da Ásia; Rute – Oriente Médio) Jo 7-9 07/11: GÂMBIA – Nossa missionária Ana Cristina Santos louva a Deus pelo ministério infantil que tem crescido e pela EBD, que já não comporta todas as crianças que têm ouvido, com muita atenção, a mensagem que está sendo aplicada. Coloque cada uma dessas vidas diante de Deus, para sejam alcançadas e transformadas. (Michelle Neres – Escritório; Natã – Norte da África) Jo 10-12 08/11: PARAGUAI – Ore pela vida das crianças e seus familiares alcançadas pelo PEPE, que tem sido uma ferramenta muito poderosa no país, pois tem dado a

13/11: UCRÂNIA – Louve a Deus pela inauguração da Primeira Igreja Batista de Jidachiv. Este trabalho foi iniciado em 2006, quando nossos missionários descobriram que em todo município de Jidachiv, com população de 70 mil habitantes, não havia nenhuma igreja evangélica. (Paula – Malásia; Melissa Azevedo – Radical Ásia) At 8-10 14/11: MOÇAMBIQUE – Louve a Deus pelos mais de cinco anos de ministério do casal Antônio e Sirley da Silva em Nampula. Ore pela igreja que foi estabelecida ali, que hoje conta com cerca de 1.500 membros na sede e cerca de 70 congregações. Ore pela continuação do trabalho em Nampula, mesmo sem a presença do casal, que hoje está, temporariamente, na África do Sul. At 11-13 15/11: MOÇAMBIQUE – Ore pela conclusão do programa de alfabetização iniciado em Nampula, e pela entrega de uma Bíblia para cada mulher que


conseguir aprender a ler. Hoje o projeto conta com a participação de mais de mil mulheres. Ore para que Deus supra o necessário para a compra dessas Bíblias. At 14-16

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16/11: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pelos países fechados à pregação do Evangelho, onde o povo necessita de esperança e alegria. Ore por aqueles que estão sofrendo por consequência do terrorismo e pelos países que estão em guerra, em especial pela segurança e saúde das famílias missionárias. At 17-19

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17/11: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Ore por este que é um dos maiores desafios nos campos. Temos hoje um grande número de missionários recém-enviados ao campo que estão lutando para conseguir se comunicar na língua do povo e iniciar o trabalho de evangelização. Peça a Deus por sabedoria e renovação de ânimo para estes irmãos. (Antonio Melo – caseiro da chácara; Sâmia – Oriente Médio) At 20-22

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18/11: FILHOS DE MISSIONÁRIOS – Ore pela vida dos filhos de nossos missionários, em especial por aqueles que chegaram recentemente ao campo tendo que se adaptar à nova cultura, língua e o desafio de terem que se matricular em escolas com métodos e língua muito diferentes. Ore para que Deus os ajude nesse período de adaptação. (Márcia Fernandes – Tailândia) At 23-25

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19/11: ESPANHA – Os missionários Armando e Catarina de Oliveira pedem oração pelo projeto Espaço Vida e Música, pedindo a Deus que continue trazendo as pessoas para o projeto e que Sua graça continue sendo manifestada na vida de muitos. Ore também pelo ministério desenvolvido entre as mulheres, para que Deus continue lhes dando novas estratégias para alcançarem mais partcipantes. (Lídia Klava – Paraguai; Loide Silveira – Aposentada; Lian Godoi – Sudeste da Ásia; Tiago Almeida – Mobilizador) At 26-28

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20/11: MOLDÁVIA – Louve a Deus pelos 17 anos de trabalho missionário realizado neste país. Com a mudança de campo de nossos missionários Gerson e Sônia Tomaz, a JMM está encerrando a parceria com a União das Igrejas Batistas da Moldávia por considerar a missão ali concluída. Ore pela vida e ministério dos obreiros da terra que darão continuidade a este trabalho. (Anand Jones – Sul da Ásia) Rm 1-3

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21/11: SUL DA ÁSIA – Ore pela vida e família do Pr. David Lall, nossos obreiros locais para o trabalho de plantação de igrejas. Eles precisam se mudar para uma cidade próxima do Nepal, atingida pelo terremoto, para estar mais perto das famílias que estão sendo alcançadas. Ore por essa mudança e por uma boa adaptação. (Dinê Delgado Lóta – Portugal; Diné René – Canadá) Rm 4-7

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22/11: NOVOS MISSIONÁRIOS – Coloque diante de Deus a vida dos novos missionários que concluíram o período de treinamento e estão agora na fase de levantamento de sustento e solicitação de documentos para entrada no país onde desenvolverão seu ministério. Rm 8-10

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23/11: COLÔMBIA – Louve a Deus pelas vidas que têm sido alcançadas através do PARE (Programa

de Ajuda, Reabilitação e Esperança), que tem como objetivo resgatar pessoas marginalizadas das ruas de Medellín. Ore para que Deus complete a obra iniciada nessas vidas, libertando-os completamente e firmando-os na fé. Rm 11-13

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24/11: ORIENTE MÉDIO – Nosso missionário Násser Mussa pede oração por uma intervenção divina na situação do país onde serve. Além da guerra contra o Estado Islâmico, a falta de confiança entre as pessoas, a falta de esperança, o desespero e a depressão são muito fortes na região. Segundo estatísticas do governo, somente na cidade onde nosso missionário reside, em 100 dias, 27 pessoas cometeram suicídio. Rm 14-16

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25/11: BURKINA FASSO – Foi organizada a diretoria da União Feminina da região do povo marka, em um momento histórico onde foram escolhidas 11 mulheres para estarem à frente deste ministério. Ore pedindo a Deus por sabedoria e ousadia para essas irmãs no desempenho de suas responsabilidades, e para que muitas mulheres sejam abençoadas. (Ezequiel Batista da Luz – Aposentado). 1Co 1-4

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26/11: URUGUAI – Ore pelos jovens inscritos no programa de capacitação missionária que está acontecendo nas instalações do Seminário Batista do Uruguai. O programa propõe dar continuidade ao ministério Uruguai Sem Fronteiras, que visa contagiar os jovens batistas uruguaios na prática do evangelismo e obra missionária. (Monalisa Sábio – Escritório; Rosenilda Assis – Guiné-Bissau; Marcos Grava – PEM). 1Co 5-7

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27/11: URUGUAI – Os missionários Daniel e Clélia Duarte pedem oração para que o Senhor os oriente em novas estratégias para atender às necessidades de atenção em linha de crises, na prevenção do suicídio. (Terezinha Candieiro – PEPE Internacional; Ricardo Arakaki – Suíça) 1Co 8-10

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28/11: MOÇAMBIQUE – O missionário Daniel Soler tem trabalhado arduamente para iniciar o Ensino Teológico à distância do Instituto da Beira. O trabalho permitirá que muitos líderes e pastores que vivem em áreas onde não existem cursos de Teologia possam estudar, além daqueles que, por motivos de trabalho, não podem ir à escola à noite. Ore para que, por meio dessa mídia, a capacitação de líderes ocorra nas mais diferentes áreas e cidades moçambicanas. (Elaine Behrsin – Letônia) 1Co 11-13

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29/11: ESPANHA – A islamização de toda a Europa tem aumentado. Cada vez há mais muçulmanos no país ocupando posições de importância. Ore para que o Evangelho cresça na Espanha e para que cesse a invasão do islamismo em seu território. (Leila Cardoso – Escritório) 1Co 14-16

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30/11: COLÔMBIA– Ore pelos missionários Jairo e Débora Muñoz que estão fazendo contatos com líderes e pastores de Soacha, cidade-satélite de Bogotá com quase 1 milhão de habitantes. O objetivo é realizar um trabalho evangelístico de impacto na região e também treinar os líderes para iniciar grupos de estudos nas casas para a plantação de novas igrejas. (Hellena Fernandes – Sul da Ásia) 2Co 1-4


DIÁRIO dE ORAÇÃO DEZEMBRO/2015

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01/12: ITÁLIA – Ore pela evangelização da cidade de Rimini, predominantemente católica e onde a prostituição e o tráfico de drogas são muito grandes. Além disso, é alta a taxa de desemprego, e muitos italianos estão há mais de dois anos sem trabalho, perdendo a esperança de vida. 2Co 5-7

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02/12: SUL DA ÁSIA – Pela graça de Deus, o missionário Gabriel Azam conseguiu colocar um anúncio da Escola Bíblica por Correspondência num jornal diário em urdu em nove cidades do país onde atua. Ore para que haja uma boa resposta a este esforço e para que os muçulmanos que estão buscando a Deus estudem sistematicamente a Palavra e sejam salvos. (Fernando Félix – Filipinas; Daiane Cardoso – França) 2Co 8-10

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03/12: COLÔMBIA – Os missionários Edivaldo e Edileusa Félix pedem oração por sua segurança e proteção nas noites que seguem para o bairro Simon Bolívar, muito violento, bem como pelos moradores dessa localidade, onde têm acontecido muitos assassinatos de jovens e adolescentes. 2Co 11-13

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04/12: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pela segurança de todos os nossos obreiros que atuam em países em conflito. A maioria no Oriente Médio. (Deolinda Galvão – Mobilizadora; André Bahia – Haiti; Sárala Kumar – Sul da Ásia) Gl 1-3

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05/12: GÂMBIA – Louve a Deus pelo trabalho que nossa missionária Edna Ferreira tem feito com as crianças de Banjul. A cada sexta-feira, o Clube Bíblico se reúne para praticar esportes e atividades variadas para um grupo de quase 80 crianças de todas as idades, e a frequência na EBD também tem sido muito grande. Ore pela salvação dessas crianças. Gl 4-6

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06/12: MOÇAMBIQUE – Louve a Deus pelos 17 anos de existência da Escola Comunitária de Maputo, que tem abençoando a vida de 450 crianças. A escola é feita de bambu e tem sofrido com as frequentes enchentes. Ore pelo desejo de nossos missionários de substituir este prédio por um de alvenaria. (Elaine Ovando – Guiné-Bissau; Misael Gomes – Escritório) Ef 1-3

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07/12: PARAGUAI – Ore pela vida dos missionários Elbio e Adilene Márquez, que estão à frente do PARE, projeto que conta com 19 internos e atende, todas as noites, a aproximadamente 60 pessoas com um culto e uma refeição. O casal trabalha também com 15 outras pessoas que estão participando de estudos bíblicos, preparando-se para o internato. (Andréa Chrysóstomo – Senegal) Ef 4-6

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08/12: HAITI – Ore pela vida das crianças e adolescentes assistidas pelo Orfanato Mangueira. As crianças têm reagido bem às mudanças na alimentação e começam a vencer a guerra contra a desnutrição. Ore também pela nova equipe de educadores que está sendo treinada para atuar como pais sociais no orfanato. (Sarah Bedia – Radical África 10) Fp 1-4

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09/12: TIMOR-LESTE – Agradeça pela mudança das missionárias Elizete e Lucimar para a cidade de Lospalos e ore pedindo por proteção e livramento do Senhor, tanto em casa como nas estradas. Ore por sua adaptação ao local e cultura do povo, por discernimento e sabedoria e pelo fortalecimento dos crentes locais. (Aimée Novaes – Radical África 11; Israel Soares – Radical Ásia) Cl 1-4

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10/12: ÁSIA – Os missionários Samir e Fátima pedem oração pelas várias igrejas domésticas, as chamadas igrejas perseguidas e clandestinas, que se reúnem nas casas, todas sob liderança de obreiros nacionais que carecem de treinamento para o ministério infantil. Ore também pela tarefa que o casal assumiu, de coordenar mais de 70 dessas igrejas antes treinadas e ajudadas por um obreiro americano que encerrou seu ministério no país. (Tatiana Arakaki – Suíça) 1Ts 1-5

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11/12: TIMOR-LESTE – Ore pela vida de Abílio, um dos professores do Centro de Formação Vida Mais. Ele iniciou um estudo bíblico e aulas de português através da Bíblia com nosso missionário Evaldo Teixeira. Ore para que a mensagem possa encontrar lugar em seu coração. (Maria Alice – Filipinas; Adriano Moreira – Radical África 8; Nathalia Menezes – Itália) 2Ts 1-3

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12/12: ITÁLIA – Nosso missionário Fabiano Nicodemo pede oração pela “Scuola Teologica Italiana” da igreja de Rimini e pela formação de líderes, evangelistas, diáconos e futuros pastores e missionários italianos. Interceda para que, aos poucos, estes irmãos possam assumir a obra para que nossos missionários continuem a plantar novas igrejas. 1Tm 1-3

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13/12: ITÁLIA – Ore pela Igreja Batista de Montesacro, que tem sofrido há anos por causa da teologia liberal trazida pelos últimos pastores, impedindo o crescimento espiritual de muitos irmãos. Ore pelo ministério de nosso missionário Fábio Pêgas ali e para que esses irmãos voltem ao pé da Cruz do Salvador! (Renata Santos – Guiné-Bissau; Luciana Montes – São Tomé e Príncipe). 1Tm 4-6

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14/12: ITÁLIA – Nosso missionário Fernando Pasi pede oração pela vida de dois italianos e um egípcio muçulmano que se converteram e foram batizados recentemente. Clame em especial pela vida desse exmuçulmano egípcio, que está passando por grandes perseguições por parte de seus parentes e amigos em consequência de sua conversão ao Evangelho. 2Tm 1-4

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15/12: FILIPINAS – Devido aos recentes confrontos entre rebeldes e o governo, a situação em uma região muçulmana das Filipinas está bem tensa e nosso missionário Fernando Felix precisou cancelar o treinamento com os obreiros da região. Ore pedindo proteção para nossos obreiros autóctones dessa região, uma vez que estão em áreas perigosas e correndo risco de vida. (Maria Luiza Ferreira – Aposentada; Anne Tirza – Sul da Ásia; Sara Santos – Tailândia) Tt 1-3 / Fm


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16/12: PORTUGAL – Louve a Deus, pois em Bragança, nosso missionário Fernando Jorge pôde pela primeira vez compartilhar o Evangelho com os idosos que, isolados em uma pequena aldeia, ouviram a mensagem de Cristo. Pela primeira vez nesta aldeia, as pessoas convidaram o missionário a entrar em suas casas e orar por suas famílias. Ore para que o Espírito Santo complete a obra naquelas vidas. (Carmem Lígia – Colômbia) Hb 1-4 17/12: ANGOLA – Nosso missionário Francisco Cassinda pede oração pela vida dos três surdos que foram batizados recentemente, para que sejam movidos pelo poder do Espírito Santo, a fim de alcançarem maturidade espiritual, a qual os levará a uma obediência à Palavra de Deus, possibilitando que conduzam outros pessoas a Cristo. Hb 5-7

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18/12: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela vida dos oito irmãos que foram batizados em Bafatá e ore pelo término da construção do templo, pois o trabalho batista tem crescido e o templo atual já é pequeno para acomodar a todos. Ore também pela clínica médica e odontológica que voltou a atender. As pessoas não querem ir ao hospital em Bafatá, pois preferem a Clínica Batista, onde são bem tratadas e respeitadas. Hb 8-10

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19/12: GUINÉ-BISSAU – Alguns novos convertidos da aldeia de Bolama estão sendo pressionados por seus parentes a deixarem Jesus e voltarem às práticas de feitiçaria, mas ali há uma igreja forte e jovem, lutando a cada dia para manter a sua fé íntegra. Ore por nossos irmãos guineenses. Hb 11-13

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20/12: TAILÂNDIA – Uma porta se abriu para que nosso missionário Gladimir Fernandes ensine futebol para meninos de uma organização muito semelhante a uma unidade acolhedora de menores infratores no Brasil. Esse é um trabalho com muitos desafios e, para isso, nosso irmão conta com nossas orações pela vida daqueles meninos e por ele, para que tenha sabedoria e as estratégias certas. (Igor – Sudeste da Ásia) Tg 1-5

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21/12: COORDENADORES – Ore pela vida dos coordenadores de cada região missionária da JMM para que as visitas realizadas aos nossos missionários no campo façam a diferença na vida de cada um, e que Deus os capacite a levar encorajamento, alegria e direcionamento para o ministério de nossos obreiros. Que o Espírito Santo de Deus lhes dê o discernimento e as palavras certas. (Ely Jr. – Escritório). 1Pe 1-5

24/12: MENINAS DA ÍNDIA – Ore pelo relacionamento entre as meninas acolhidas pelo projeto, pela saúde de cada uma e por seu aprendizado em todas as áreas. Louve a Deus pelo fato de que todas conseguiram concluir o ano letivo e ore, acima de tudo, pela vida espiritual de cada uma delas. (Antônio Galvão – Mobilizador; Marlene Tiede – Chile; Vládia Soares – Paraguai) 2Jo / 3Jo / Jd 25/12: IGREJA PERSEGUIDA – Ore por nossos irmãos em Cristo que vivem em países onde não há liberdade para a pregação do Evangelho ou para adorarem a Deus. (Carlos Alberto da Silva – Paraguai; Samuel Mitt – Aposentado; Caleb Mubarak – Norte da África) Ap 1-3

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26/12: UCRÂNIA – Continue orando pela paz na Ucrânia. O balanço da violência entre os rebeldes separatistas pró-russos e as forças de Kiev entre meados de abril e 30 de maio deste ano é de cerca de 6 mil mortos e mais de 15 mil feridos na zona de conflito no leste do país. (Ana Caldeira – Escritório; Elizete Dias – Timor-Leste; Au Sam Mun – Sudeste da Ásia) Ap 4-6

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27/12: NORTE DA ÁFRICA – Nossos missionários Natã e Ester pedem oração por uma maior abertura das pessoas com relação às verdades da fé e pelo encorajamento dos crentes locais, para que tenham coragem de testemunhar, apesar da perseguição. Ore também pelo alcance dos extremistas e pelos obreiros que estão recebendo suporte, para que fiquem firmes nos projetos nos quais estão envolvidos. (Joana Godoi – Sudeste da Ásia) Ap 7-9

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28/12: TRADUÇÃO DA BÍBLIA – Interceda pela vida de nossos missionários que estão dedicando suas vidas a levar a Palavra traduzida a povos de Burkina Fasso e Guiné-Bissau. Peça por sabedoria no cumprimento dessa importante missão, uma vez que precisam aprender a língua para, então, começarem o trabalho de tradução. Ap 10-12

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29/12: ALBÂNIA – Louve a Deus, pois o trabalho com a escolinha de futebol em Mamurras tem avançado e, aos poucos, os meninos e outras pessoas começam a perguntar sobre a fé de nossos missionários que têm compartilhando o Evangelho com eles. O Senhor também tem concedido aos missionários a oportunidade de comunicar o Evangelho às mulheres da região. Ore pela salvação desse povo. (Doris Nieto – Escritório; Aléksei Faria – Chile). Ap 13-15

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22/12: JAPÃO – Ore pelo ministério de nossos missionários Hélio e Maria Miúra, que continuam trabalhando no sentido de ganhar vidas e discipulá-las através dos pequenos grupos. O ministério do casal conta hoje com 20 células espalhadas por diversas cidades, onde se reúnem, semanalmente, uma média de 170 pessoas. 2Pe 1-3

23/12: VOCACIONADOS – Continue pedindo a Deus que levante mais obreiros para a Sua seara, em especial para atuar entre os povos não alcançados, pois o desafio ainda é muito grande e o número de obreiros que tem se apresentado ainda não é compatível com o número de campos que temos para avançar. (Priscilla Magalhães – Portugal; Hélcio de Souza – Radical África 9) 1Jo 1-5

30/12: SENEGAL – A missionária Ivonete Reis pede oração pela possível saída da melhor professora da Escola Estrela Brilhante, que se casou e deve se mudar para a capital, Dacar. Ore também pela construção de um quarto para o vigia da escola que aumentará a segurança, em especial no tempo de férias, quando o prédio fica totalmente desprotegido. (Francisco Cid – Aposentado) Ap 16-18 31/12: MOÇAMBIQUE – A missionária Jacqueline Matos pede oração pelas mulheres que estão participando do projeto Transformar, onde elas recebem aulas de corte e costura, artesanato e também, alfabetização. Interceda pela transformação da realidade espiritual e social dessas mulheres e para que elas sejam o reflexo da glória de Cristo no meio de seus familiares. (Alexandre Dias – França) Ap 19-22


DIÁRIO dE ORAÇÃO JANEIRO/2016

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01/01: ITÁLIA – O Pr. João Caio Bottega pede oração pela igreja de Veneza, uma igreja histórica que precisa de um avivamento no serviço ao nosso Deus. O missionário tem o desejo de iniciar mais duas igrejas na região e, para isso, precisará de apoio humano e espiritual para estes desafios. Ore para que Deus abençoe esta iniciativa. Gn 1-3 02/01: ARGENTINA – Os missionários João Luiz e Cláudia Dutra pedem oração pelos grupos de estudos bíblicos com universitários e pelo treinamento de líderes que estão realizando, em especial pela vida daqueles que farão parte da igreja a ser organizada. Gn 4-6

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03/01: REFUGIADOS – Os refugiados são um desafio que requer prioridade em nossas ações. Eles são uma realidade e uma oportunidade que não podemos desperdiçar. Ore por eles, para que as ações realizadas por nossos missionários e voluntários tragam benefícios e lhes deem a oportunidade de receber o amor e a graça de Jesus em suas vidas. Gn 7-9

08/01: SUDESTE DA ÁSIA – O missionário Jiaölian pede oração pela vida das 120 crianças que participaram de um acampamento onde foram ministradas atividades recreativas e evangelismo. Muitas dessas crianças não são cristãs e o resultado foi muito abençoador. Peça a Deus para que a mensagem ouvida encontre solo fértil em seus corações. (Edvaldo Marcolino – Moçambique). Gn 22-24 09/01: ÁFRICA DO SUL – Ore pela paz na África do Sul, pois a xenofobia (aversão em relação ao estrangeiro) voltou a aflorar. Muitos estrangeiros deixaram o país devido à onda de violência, alguns moçambicanos foram queimados vivos e muitos foram expulsos de suas casas. Gn 25-27

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10/01: ESPANHA – Os missionários Leno e Raquel Franco pedem oração por seu desejo de abrir uma casa de acolhimento para mulheres em risco (prostitutas e mulheres sem moradia) e também pelos planos de começarem um trabalho com a terceira idade. Gn 28-30

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04/01: VOLUNTÁRIOS – Louve a Deus pela equipe de médicos que fez um excelente trabalho entre os refugiados de um país fechado ao Evangelho. Através dessas ações, as pessoas estão recebendo bíblias, estudos bíblicos, orações e cuidado, que é a demonstração visível do amor de Deus. Algumas estão tomando a decisão de crer em Jesus. (Henrique de Araújo – Portugal) Gn 10-12 05/01: BOLÍVIA – Os missionários José Genário e Teremar estão com um grupo de estudo sobre maturidade cristã. Alguns dos participantes estão estudando a Bíblia pela primeira vez. Peça a Deus para abrir a mente desses irmãos, para que compreendam a mensagem de Sua Palavra. (Andrea Menegatte – Escritório) Gn 13-15

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06/01: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela vida dos 10 novos irmãos que testemunharam publicamente sua fé em Cristo em Bissau, através do batismo. Ore para que estes irmãos sejam “frutos permanentes”, e que nenhum deles se perca. Interceda também por seus familiares e conhecidos que presenciaram este momento, para que sejam impactados pela graça de Deus. (Boaz – Sudeste da Ásia; Liah Matos – Radical Ásia) Gn 16-18

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07/01: BURKINA FASSO – Louve a Deus pelos 30 batismos realizados na aldeia de Nana e pelo avanço do Evangelho entre o povo marka. Um momento especial foi o batismo de um jovem com deficiência física que estava muito feliz em professar sua fé em Cristo. As religiões de feitiçaria e o islamismo consideram qualquer deficiência como maldição e vergonha, mas com Jesus, ele experimentou a inclusão, o amor e o acolhimento. (Gerson Tomaz – França; Maria Miúra – Japão; Thales Montes – São Tomé e Príncipe) Gn 19-21

11/01: POVOS NÃO ALCANÇADOS – Só no maior país da Ásia existem mais de 200 povos não alcançados, mais de 200 diferentes etnias que não conhecem ao Senhor. São povos que não têm a mínima ideia da história da redenção, de quem é o Senhor Jesus ou do que fala a Bíblia. Peça a Deus que envie obreiros para alcançá-los. (Sílvio Camilo – Mobilizador) Gn 31-33 12/01: SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – O missionário Levi Godinho pede oração em favor dos estudantes do país. Muitos alunos, quando chegam à escola, começam a ter uma alergia no corpo e são impossibilitados de assistirem às aulas. Não se sabe a origem deste fenômeno, se é devido a algum fator externo ou espiritual. Ore por estes jovens e pelo fim deste fenômeno nas escolas públicas de São Tomé. Gn 34-36

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13/01: TIMOR-LESTE – A missionária Lucimar Maria pede oração por seu desejo de implantar uma unidade do PEPE na cidade de Lospalos, onde o número de crianças é muito grande e seus pais querem que elas sejam alfabetizadas em português, por saberem das portas que se abrirão para elas no futuro. Gn 37-39

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14/01: TIMOR-LESTE – As missionárias Lucimar Maria e Elizete Dias têm compartilhado a Palavra de Deus e também já estão com exemplares do Evangelho de Marcos para serem distribuídos entre o povo de Lospalos. O desafio é entregar 50 exemplares e, através deles, compartilhar a mensagem de salvação através das histórias e estudos bíblicos. Coloque esse desafio diante de Deus. (Ana Flávia Almeida – Mobilizadora) Gn 40-42

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15/01: ITÁLIA – A cidade de Bolonha é o local onde nossos missionários Luiz Cláudio e Denise Marteletto


estão considerando iniciar um novo trabalho. Nesta cidade foi organizada a primeira igreja batista em solo italiano, mas hoje essa igreja já não existe. Coloque diante de Deus este grande desafio. (Stella Lopes – Canadá) Gn 43-45

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16/01: SUDESTE DA ÁSIA – Nosso missionário Cheng Zhong louva a Deus pelas portas abertas para o desenvolvimento de seu ministério em seu país de atuação. Crentes locais têm ido ao seu encontro, desejosos de receber treinamento para, futuramente, desenvolver um trabalho semelhante ao seu. Ore pedindo que Deus o capacite para esse desafio. (Davi – Norte da África) Gn 46-48

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17/01: GUINÉ EQUATORIAL – A escola de futebol coordenada por nosso missionário Marco Semião da Silva tem crescido, e muita gente tem se aproximado, o que lhe dá a oportunidade de testemunhar sobre o que Deus pode fazer na vida daqueles que se entregam totalmente a Ele. Ore por sabedoria na administração das oportunidades dadas por Deus e pela conversão dos jogadores e seus tutores. Gn 49-50

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18/01: PERU – Os missionários Marcos Queiroz e Karina Dias pedem oração por todos os irmãos novos na fé e pelos vários discipulados que têm realizado, para que cada um seja firmado e possa testificar de sua fé em Deus. Ore também pelos projetos que o Senhor tem colocado em seu coração. (Cassiano Modesto – Radical África 11; Maaima Assaad – Oriente Médio; Joaquim Juvêncio – África do Sul) Ex 1-4

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19/01: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Continue em oração, pedindo a Deus por sabedoria e ânimo aos nossos missionários que estão na fase de aprendizado da língua, para que consigam vencer essa grande barreira. (Alline Rosendo – Burkina Fasso) Ex 5-7

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20/01: PROJETOS MISSIONÁRIOS – Continue intercedendo pelos projetos missionários da JMM que levam Cristo a todo o mundo através da educação, saúde, esporte, artesanato, estética, etc. Peça a Deus por estratégias de evangelização, para que os missionários continuem alcançando muitos para Cristo. (Luis Cesar Queiroz – Chile; Ester – Norte da África; Abu Yuhana – Oriente Médio; Alya da Silva – Aposentada; Isabela Costa – Sudeste da Ásia) Ex 8-10

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21/01: MISSÕES MUNDIAIS – Interceda por nossa JMM, pela vida do Pr. João Marcos, diretor executivo, por cada coordenador de campo e pela situação econômica de nosso país, que passa por um momento delicado. (Tatiana Macedo – Escritório; Timóteo – Filipinas) Ex 11-13

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22/01: PAÍSES FECHADOS – Continue clamando pela proteção de Deus sobre a vida de nossos missionários que atuam em países fechados à pregação do Evangelho. Peça a Deus por sabedoria e estratégias para transmitir a Verdade aos perdidos e por ousadia de testemunhar de Cristo em meio a tanta perseguição. (Násser Mussa – Oriente Médio; Riedson Filho – Mobilizador) Ex 14-16

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23/01: SAÚDE DOS MISSIONÁRIOS – Ore sempre em favor da saúde de nossos missionários, para que

Deus cuide de cada um, dando-lhes livramento e cura. Peça também pela saúde de seus familiares no Brasil. (Hudson Sampaio – Radical África 11) Ex 17-19

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24/01: ÁFRICA – Continue orando pela reabertura de dois países, no norte e centro da África, de onde tivemos que retirar nossos missionários, devido ao quadro de instabilidade nessas nações. Coloque diante de Deus a vida dos cristãos nacionais que ficaram nesses países, pedindo também para que permaneçam firmes na fé. (Diego Santana – Escritório) Ex 20-22

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25/01: ESPANHA – Nossos missionários Marcos Vinícius e Sylvia Araújo pedem oração pelos pequenos grupos, em especial por um novo iniciado recentemente. Ore também pelos discípulos e por sua formação ministerial, para que resistam às provações. (Jacqueline Matos – Moçambique) Ex 23-25

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26/01: MISSIONÁRIOS PARCEIROS – A JMM louva a Deus pela fidelidade de cada mantenedor e intercessor e pede que você se una a nós em oração para que continue abençoando a obra missionária mundial. Ore para que, mesmo em meio à crise econômica do país, Deus mantenha sempre o desejo de participar desta tão grande tarefa. (Juan Carlos Núñez – Chile; Priscila Godoi – Cuba; Juliana Mota – Burkina Fasso) Ex 26-28

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27/01: SUL DA ÁSIA – Ore pela vida de um menino que chegou ao Lar da Paz com quatro anos de idade e só agora compartilhou que foi abusado por seu próprio tio antes de chegar à casa do projeto. Ore também por uma das adolescentes que tem sofrido de depressão, provavelmente em consequência da morte de sua irmã e muitos outros sofrimentos que já tem vivido. Ex 29-31

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28/01: SUL DA ÁSIA – A missionária Estela Afonso pede que oremos pela salvação do povo indiano, por seus estudos para aprendizado da língua local, pela proteção de sua saúde e por sabedoria para realizar as boas obras do Senhor em seu campo de atuação. (José Genário – Bolívia; Milton Sanches – Portugal) Ex 32-34

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29/01: NORTE DA ÁFRICA – Apesar das tentativas de nossas missionárias Paula e Débora de Oliveira de iniciarem um estudo da Palavra, elas não têm conseguido que os estudos sejam constantes. A importância de conhecerem a Bíblia tem sido enfatizada, mas, infelizmente, o povo não tem dado a devida importância a esse conhecimento. Ore por esses irmãos na fé, para que tenham sede e fome da Palavra. Ex 35-37

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30/01: PARAGUAI – A missionária Maria Rejane pede oração pela expansão do Reino de Deus no Paraguai e pelo despertamento de missionários autóctones. Ore também pela Escola Batista Meu Pastorzinho, para que nesse ano de 2016, os alunos e funcionários ouçam do amor de Jesus Cristo e sejam salvos. Ex 38-40

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31/01: COLÔMBIA – Continue orando pela vida daqueles que estão sendo alcançados através do projeto Vida en la Calle, pedindo pela reabilitação e salvação de cada um e por sabedoria para cada missionário envolvido nesse trabalho. Lv 1-3



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Relações Internacionais para levar esperança Ao mundo Quando viu seus pais, Francisco e Risemar Amaral, entrarem para a história da Junta de Missões Mundiais como o primeiro casal missionário enviado à Ásia (em 1984), Shalom Confessor de Aguiar do Amaral ainda não imaginava residir em em Fort Wayne, EUA, onde atua na área da Diplomacia Educacional e Cultural pelo Indiana Institute of Technology. Formado em Relações Internacionais, com Mestrado em Ciências da Gestão pelo mesmo instituto e especialista em Direito Internacional pela Universidade de West Virginia, também nos EUA, Shalom foi Presidente Nacional da Câmara de Comércio Brasil-Moçambique. Nesta entrevista, ele fala sobre suas impressões a respeito do mundo contemporâneo e como tem usado seus dons e talentos para levar esperança às nações. Foto: ARQUIVO JMM

Comente um pouco sobre a sua atuação como um profissional da área de Relações Internacionais. Shalom: Despertei para o mundo das Relações Internacionais quando eu ainda era criança e meus pais atuavam como missionários da Junta de Missões Mundiais na Ásia, onde vivemos por cinco anos. Naquela época, meus pais costumavam receber a ilustre visita da Dra. Alice Neves de Oliveira, especialista em Direito Internacional, uma lutadora da causa dos batistas no campo missionário. A postura e as histórias da Dra. Alice sempre me encantaram e impressionavam. Percebi que o mundo missionário também precisava de retaguarda e influência entre as autoridades seculares. E Deus me deu esse grande privilégio de atuar numa área que eu gosto muito. Enquanto profissional da área de Relações Internacionais, tive a oportunidade de liderar grupos industriais e econômicos brasileiros em missões empresariais e promover encontros com ministros de Estado, governadores e autoridades diplomáticas de alto escalão no exterior. Hoje, atuo na área da Diplomacia Cultural.

Como o senhor vê o fechamento de alguns países como Irã, China e Coreia do Norte às culturas e políticas de outros países?

Até que ponto esse fechamento prejudica a AÇÃO MISSIONÁRIA? É sempre preocupante quando o Estado tenta engessar as liberdades civis básicas da sua população. Mais preocupante ainda é quando o Estado alimenta a intolerância à cultura ou religião de outro país. O que vemos em alguns países do Oriente Médio e Norte da África, principalmente com o surgimento e proliferação de grupos terroristas, é um comportamento doentio de intolerância que certos regimes e governos têm fomentado contra a cultura ocidental e a religião cristã, o que tem elevado exponencialmente o risco real de morte de muitos dos nossos missionários, suas famílias e congregações. O comportamento destes governos com referência à liberdade de culto e a crescente perseguição religiosa destes países têm sido um ataque vil aos Direitos Humanos, defendidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e tratados internacionais e devem ser insistentemente denunciados nos mais altos níveis da ONU. É papel da igreja orar pela sensibilização das autoridades quanto a este assunto, bem como interceder pelas vidas dos nossos missionários em campo.

Cuba pode ser considerado um exemplo de abertura a um dos regimes mais fechados do mundo? A reação da Comunidade Internacional com relação à 25


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abertura do regime cubano tem sido muito positiva. A reaproximação diplomática com os EUA indicada pelo fim do embargo econômico e pela reabertura das Embaixadas de ambos os países em junho deste ano, depois de um período de mais de 50 anos de relações interrompidas, têm um peso muito grande, inclusive para o trabalho missionário naquele país. Cuba, que até 1992 apresentava na sua Constituição um texto que caracterizava o Estado ateu, deu um primeiro passo para a abertura quando alterou a sua Carta Magna para Estado laico, compreendendo que as atividades religiosas deveriam ser monitoradas (mesmo que às vezes questionadas), ao invés de veementemente proibidas. Com os recentes avanços políticos e econômicos do país, o atual governo tem se apresentado aberto a alguns avanços experimentais sociais, inclusive, permitindo a entrada de mais de 100 mil bíblias no último mês, enviadas pela International Mission Board, a Junta de Missões Batista dos EUA. Cuba, um país com mais de 11 milhões de habitantes, um grande potencial turístico e uma cultura rica e diversificada, tem diante de si a chance de ouro para o progresso. Também é uma grande oportunidade para o trabalho missionário naquele país. A igreja precisa se reestruturar e adequar as suas estratégias para esta ocasião.

Há situações em que guerras, atentados e terrorismo têm como pano de fundo a questão religiosa. O senhor considera que atualmente a principal causa de conflitos em grande parte do mundo é religiosa? No meu ponto de vista, a religião tem sido o álibi de conveniência que alguns corações sem Deus têm encontrado para praticar as suas maldades. Certamente existem interesses políticos e econômicos na maioria das vezes, principalmente quando tratamos de uma região muito rica em petróleo, de posicionamento geopolítico estratégico e de grande valor histórico. Porém, alguns escritores teóricos das Relações Internacionais já apontaram como sendo o conflito étnicoreligioso a fagulha necessária para uma próxima guerra de grandes proporções no mundo. E alguns apresentam com bons argumentos, que não será apenas o mundo cristão contra o muçulmano, como tendemos a perceber. Os conflitos de hoje apresentam uma ruptura no próprio mundo islâmico que esfacelado em facções briga entre si. O interessante é que muitos dos conflitos que ocorrem no mundo não apresentam o componente monetário ou territorial como motivador e sim, o pano de fundo históricoetnico e religioso. O surgimento do Estado Islâmico é um exemplo claro deste movimento. É um grupo fanático de grande poder bélico, extraterritorial e midiático que tem se associado com outros grupos em outras áreas do globo, como o Boko Haram que tem perseguido os cristãos na Nigéria e a Frente Nacional Islâmica do Sudão. O próprio governo chinês tem enfrentado dificuldades com os muçulmanos na província de Xinjiang. A região tem sido palco de frequentes, e cada vez mais violentos conflitos 26

“A religião tem sido o álibi de conveniência que alguns corações sem Deus têm encontrado para praticar as suas maldades.” com as etnias de vertente islâmica, que hoje somam mais de 3 milhões de habitantes na região. Mas não é hora de a igreja se assustar. Jesus já anunciou e recomendou (em Mateus 24.6-8) “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis… porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.” O que precisamos é tentar entender o nosso papel enquanto embaixadores de Cristo nesta Terra.

Guerras, intolerância religiosa, fome, doenças, analfabetismo, tráfico humano. O mundo está aflito. Como levar esperança? Jesus é a única esperança. E foi por isso que Ele nos enviou como embaixadores e representantes Dele. A igreja no mundo inteiro tem sido o único apoio e sustento de muitos que passam fome, tem sido o refúgio de muitos refugiados, tem doado o dinheiro necessário para pesquisas voltadas para curas de doenças, tem permitido fácil acesso às escolas em muitas comunidades e tem sido agente de equilíbrio social e de proclamação das boas novas. Certamente precisamos fazer muito mais. Há urgência, mas jamais podemos menosprezar o trabalho que a igreja já tem feito no mundo inteiro.

Como o senhor tem atuado para levar esperança ao mundo, enquanto profissional? Quando assumi a presidência nacional da Câmara de Comércio Brasil-Moçambique, por indicação do Cônsul de Moçambique, em 2011, a minha primeira ação oficial foi realizar uma visita à Junta de Missões Mundiais. Foi quando o Pr. Lauro Mandira, então Gerente de Missões da JMM, me deu uma primeira e simples missão: entregar um par de óculos a uma de nossas missionárias em Moçambique. A Junta já havia feito várias tentativas de envio pelo correio, porém a correspondência era sempre extraviada. Entreguei o óculos e tive a chance de me engajar em ações missionárias, através de palavras, de gestos e de influência, inclusive em várias situações com diversas autoridades de alto nível político e diplomático. Tem sido muito gratificante ver as situações e oportunidades de influenciar positivamente e falar do amor de Deus surgindo todos os dias. – por Marcia Pinheiro


entre nós con v ív io

O corpo de Cristo machucado “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.” (Mateus 5.11)

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uando ouvimos falar a respeito da igreja perseguida, talvez passe pela sua cabeça que é algo que acontece muito longe de onde estamos, e justamente por causa dessa distância, nada do que fizermos adiantará para melhorar a situação de nossos irmãos que são perseguidos em nome de Cristo. Mas também é impossível ficar indiferente a notícias cada vez mais tenebrosas vindas de países principalmente do Oriente Médio, onde um grupo terrorista ameaça exterminar cristãos. No dia a dia na sede de Missões Mundiais, vez ou outra recebemos informações de nossos missionários e parceiros sobre irmãos que se encontram escondidos em pequenos grupos, que não podem sequer fazer uma oração em voz alta e muito menos cantar um louvor, apenas sussurrando, sob o risco de, no mínimo, serem presos. O que acontece depois da detenção varia de acordo com o país. E por essa última frase, entendase o que de pior você conseguir imaginar que pode acontecer com uma pessoa. Portar ou ler uma Bíblia também é crime em alguns países. Há relatos de comunidades cristãs em que cada pessoa fica com trechos da Bíblia, revezando as páginas para que, ao final, todos possam ler a Palavra de Deus. Em junho, fui escalado na Redação da JMM para cobrir a Conferência Missionária Global, realizada na PIB Campus Colina, em São José dos Campos/SP. O que a princípio seria mais uma cobertura impactou não só a mim, mas certamente a todos os presentes que ouviram

Foto: grigvovan/Bigstock.com

de missionários parceiros da JMM que estiveram em países fechados como China, Coreia do Norte e Irã relatos sobre o que se passa com nossos irmãos da chamada igreja perseguida. Apesar de toda a repressão, a igreja continua viva nesses lugares. E mais do que isso, está crescendo. Na China, a repressão faz aumentar o número de verdadeiros seguidores de Cristo. Essa experiência também é vivida no Irã, onde exemplares do Novo Testamento e da Bíblia inteira têm chegado até os crentes. O que mais me impressionou é o que está acontecendo na Coreia do Norte. Saber que antes da instalação do regime que tornou essa a nação mais fechada de todo o mundo havia 3.800 igrejas em seu território é algo para refletir. A única adoração permitida é à pessoa do líder norte-coreano. Mesmo assim, Deus revela seus propósitos para aquela nação. E a dificuldade de acesso à Bíblia, banida oficialmente, faz com que pessoas decorem, por exemplo, os Evangelhos de Marcos e João. Há pessoas que há quase 70 anos não pisam em um templo evangélico, não se reúnem como igreja, mas se mantiveram firmes na fé em Cristo. Tudo isso me faz pensar: será que eu também conseguiria? Ao final de sua mensagem, um missionário deixou um recado para nós que vivemos em um país livre e talvez não nos demos conta dessa importância: “Se o corpo de Cristo está machucado, e você não sentir dor, você talvez não seja parte do corpo de Cristo. Você precisa orar como se fosse parte do seu corpo”. Para Deus, o impossível é possível, e precisamos clamar ao Senhor para que cesse toda a perseguição nessas nações, para que o nome de Cristo seja o único a ser adorado em espírito e em verdade. – por WILLY RANGEL 27


ATUALIDADES turminha idemundo

Você já deve saber que o mundo tem muitos problemas, não é? Fome, violência, falta de esperança… Muitos desses problemas são vividos por crianças. Na Ásia, por exemplo, algumas delas sofrem com a falta de ajuda e são até exploradas. Você também já sabe que Jesus é a única solução para o mundo!

Recadinho FM

Atividade

Veja o que os filhos de missionários têm para nos contar

Na atividade abaixo, ajude o Idemundo a completar os versículos e depois encontrar as palavras que faltam. Todos eles falam sobre a esperança em Cristo. Se tiver dificuldades para completar ou procurar as palavras, peça ajuda a um adulto. • Fomos salvos em ______________. (Rm 8.24) • Por termos esperança em Cristo, temos também _____________ para falar de Jesus. (2Co 3.12) • Precisamos manter firmes a confissão da nossa esperança porque quem nos prometeu é _________. (Hb 10.23) • A esperança dos justos é ___________. (Pv 10.28) • A nossa esperança deve estar no ___________. (Sl 39.7) • A nossa esperança deve vir de __________. (Sl 62.5) • Justificados pela graça, passamos a ser ______________ segundo a esperança da vida eterna. (Tt 3.7)

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“Meu pai é pastor. Às vezes eu canto

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e oro na igreja. No dia dos pais, eu orei por todos os pais. Minha mãe cuida das crianças do orfanato; antes elas viviam nas ruas, e agora elas estão numa casa. Eu brinco com as crianças para elas se divertirem mais. Eu ensino jogos e elas também me ensinam outros jogos. Eu crio jogos e elas também criam jogos. E quando eu crescer, eu quero ser uma enfermeira! E eu gosto muito de tomar sorvete.”

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Sharrar, 14 anos, irmã de Noam, Oriah, David e Natan, FMs de Mikhael e Rute Greenwald (Oriente Médio)

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Resposta:

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“Tenho muito orgulho de ser filha de missionários, pois me sinto parte de tudo que os meus pais fazem. Eu testemunho sobre Deus para meus amigos e minhas amigas, não somente falando, mas também pelo meu comportamento. Por estar em um país onde o povo não conhece Jesus, eu me sinto mais responsável pelos meus atos, e se eu dou um mau testemunho, me sinto culpada. Quero sempre ser um exemplo para meu povo. Ainda não sei ao certo o que quero fazer no futuro, mas com certeza no que farei de minha vida, farei testemunhando do Senhor. Quero dizer aos jovens do Brasil que eles têm que agradecer pela liberdade que têm de falar de Jesus. Aqui as coisas não são assim. E agradeço muito o apoio que todos têm dado a nossa família.”

Priscila, 7 anos, FM de Charles e Camila Lopes (Sul da Ásia)


Paulo Roberto Gonzaga

Luiz Carvalho

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Alexander Maia Tel.

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Alípio Coutinho

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Baixada Fluminense Tel. (21) 99379-9910 / 98195-6757 (21) 98055-1717 @ paulo.gonzaga@jmm.org.br

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Marco Benicio Chamum de Melo

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Aline de Almeida Braga Ribeiro Tel.

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Claudio Alberto Andrade (41) 3027-2845 / 9216-1445 (41) 9185-8886 @ claudio.andrade@jmm.org.br Tel.

Gerson Daminelli Ribeiro Tel.

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Capital Tel. (21) 99416-9272 / 98368-8000 (21) 3353-0175 @ antonio.galvao@jmm.org.br

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ATUALIDADES PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR

Missões desde sempre Diego já participou do projeto Radical África e liderou uma caravana voluntária

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om 29 anos e quase 10 dedicados a Missões Mundiais, Diego Santana é hoje o missionário mobilizador que atua na zona oeste do Rio de Janeiro. Visitando igrejas, estreitando o relacionamento da JMM com pastores e promotores voluntários de missões, Diego tem uma ligação desde criança com Missões Mundiais. “Meus pais sempre amaram missões, e a igreja onde congreguei quando criança, a IB Manancial, em Campo Grande, no Rio, sempre era incentivada pelo Pr. Jonas Petini e sua esposa, Lilian, a orar, ofertar e conhecer os trabalhos de Missões Mundiais. Todas as vezes que canto ‘Ide e Pregai’, eu me lembro da minha infância nessa igreja”, conta Diego. O amor por missões cresceu com o tempo, e na adolescência Diego já sentia o chamado para o campo transcultural. “Aos 16 anos, conheci o Radical África através de um artigo no Jornal Batista, e em oração entendi que esse era o projeto que Deus queria para mim”, conta. Nesse período no campo, Diego serviu em uma aldeia no Níger, onde junto com sua equipe se reunia três vezes por semana como igreja debaixo de uma árvore com as pessoas que decidiram ser discípulas de Cristo. “Isso foi um grande milagre e um grande desafio, pois naquela aldeia só moravam muçulmanos, e tempos antes, o líder local não

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tinha permitido que missionários morassem por lá”, lembra. Quando retornou ao Brasil, Diego começou a atuar no setor de Promoção e Mobilização Missionária, na sede da JMM, no Rio, dando assistência ao coordenador da área, função na qual continua até hoje concomitantemente à de mobilizador. “Sempre atuei auxiliando a mobilização. Como fui missionário na África, frequentemente estava nas igrejas pregando, agendando outros missionários ou até mesmo traduzindo os de língua francesa que vinham ao Brasil. E como na região onde eu moro existem mais de 200 igrejas batistas, a JMM enxergou minha presença ali como estratégica para fazer com que nossa agência missionária estivesse também mais presente naquela região”, explica. Diego está atuando oficialmente como mobilizador desde outubro de 2014 e em tão pouco tempo já viveu experiências abençoadoras. Foi o que aconteceu na PIB Cachamorra, no bairro carioca de Campo Grande. “Neste ano, enviei um missionário para a PIB Cachamorra, que já tinha 10 anos de existência, mas nunca havia recebido um missionário da JMM. Apesar de nova, tem projetos ousados. Um deles é construir no prédio da igreja o Quarto do Missionário, uma quitinete para receber obreiros que precisam passar alguns meses

no Brasil e que não têm onde ficar”, explica Diego. “Mesmo sem ter concluído o projeto, o Pr. Augusto, da PIB Cachamorra, nos ajudou muito hospedando, aos fins de semana, missionários que atenderam as igrejas da zona oeste do Rio de Janeiro no primeiro semestre”, completa. Diego também teve a oportunidade, no início do ano, de liderar uma caravana de 26 pessoas do Voluntários Sem Fronteiras que foi a Iquique, norte do Chile. Aos promotores de missões, Diego deixa seu recado: “Você é um elo extremamente importante para Missões Mundiais. Sem você, seria muito mais difícil alcançarmos todos os nossos objetivos de mobilizar as igrejas para captar recursos humanos e financeiros para sermos voz de Deus e levar esperança às nações. Uma dica que dou é entrar em contato com o missionário mobilizador da sua região por telefone ou e-mail para se apresentar e se colocar à disposição para auxiliá-lo em seu trabalho, hospedando missionários, buscando na rodoviária, aeroporto, além de trocar experiências para melhor desenvolver esse trabalho de mobilização nas igrejas”. – por WILLY RANGEL

Diego Santana (21) 98055-5960 diego.santana@jmm.org.br

Fotos: ARQUIVO JMM


ATUALIDADES Voluntários

Viva sua missão no Chile

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s habitantes de Iquique são muito simples e alegres. A família do missionário César Queiroz ficou muito feliz com a ajuda da caravana na evangelização. Abrimos um novo campo para o trabalho com os esportes radicais, nas pistas de skate e bike, e reforçamos o testemunho. Participar de uma caravana missionária é uma experiência que todos deveriam passar. Os seus dons são importantíssimos para a obra de Deus. Seguindo para o campo, você não ficará parado, será um tempo de descobertas. Você verá muitas vidas transformadas, inclusive a sua.” Jocarlylson de Carvalho Dias

“Minha experiência na caravana Iquique 2015 foi marcada principalmente pelo aprendizado de que fazer a vontade de Deus é bom em todos os aspectos. Antes de viajar, estava apreensiva por escolher doar parte das minhas férias para a obra missionária. No primeiro dia, só sabia sentir saudades da minha família. Porém, ao longo da semana, Deus agiu de forma maravilhosa em nosso meio e pude perceber que eu não estaria melhor em nenhum outro lugar. Um dos momentos que mais me emocionou foi quando um morador de rua, ao ver o nosso trabalho numa praça, veio me perguntar sobre o que se tratava. Ao explicar que nós éramos missionários, este senhor começou a chorar afirmando que Deus tinha nos tirado do Brasil pra ensinar-lhe como Ele é fiel e o ama. Oramos com ele e o convidamos para os cultos. Aprendi que fazer a obra do Pai é a melhor maneira de passar meus anos neste mundo.” Luiza Albuquerque

Atividades recreativas falam de Deus a crianças

“Passar por momentos como os que vivi em Iquique nos mostra a razão de estarmos vivos. É recompensador ver o sorriso e o brilho no olhar de uma pessoa ao descobrir que existe um Deus que a ama tanto, que foi capaz de dar seu único Filho por amor a ela. Não há nada que pague isso.” Jonas Letieri

Jocarlylson, Luiza e Jonas viveram experiências que marcaram suas vidas durante a caravana do Voluntários Sem Fronteiras que esteve este ano em Iquique. Em 2016, uma nova caravana seguirá para esta cidade do norte do Chile. Você pode doar um tempo de suas férias para apoiar o trabalho missionário na região. Nossos voluntários sairão do Brasil no dia 8 de janeiro, retornando no dia 23 do mesmo mês. – por marcia pinheiro

Você tem habilidades para atuar nas áreas de esportes, artes, evangelismo, recreação, pregação, logística e estética? Então, embarque nesta viagem. As vagas são limitadas. Inscreva-se através do e-mail voluntarios@jmm.org.br.

Momentos de oração não podem faltar entre os voluntários

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ATUALIDADES Com.Vocação

Quem tem medo de ser missionário?

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odando por este Brasil, encontramos centenas de cristãos sinceros que amam a Deus e querem descobrir a melhor forma de viver uma vida com sentido neste planeta. Estão inconformados em simplesmente pertencer a uma igreja local, mas querem fazer parte do que Deus está fazendo no mundo. Essa busca pode terminar para alguns na descoberta da vocação para ser missionário, ou na definição de uma vocação para servir como profissional no lugar onde está. O importante é a decisão de se entregar totalmente nas mãos de Deus e, sem medo, render-se a esse chamado específico. Para alcançar essa descoberta é preciso superar o primeiro medo: se entregar a Deus incondicionalmente. Se atirar no escuro. Esse primeiro grande passo é determinante na definição de uma vocação. Entregar-se e disponibilizar-se para Ele orientar na definição do seu chamado.

Próximo encontro: dia 10 de outubro, na Rua Virgílio Malta 749, Centro, Bauru/SP. Outras informações com o missionário mobilizador Erik Rafael: (13) 99766-0033. A entrega total significa querer ir a fundo na razão pela qual estamos aqui no mundo. É mergulhar e pagar para ver o que o futuro nos aguarda. É cair na real dispostos a testar se os nossos castelos foram construídos com areia. É escolher ser o que Deus quer que sejamos! Tenho afirmado que muitos de nós temos receio de fazer a oração de entrega total. Temos medo que Deus nos dê uma missão ou um projeto que não era bem o

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nosso sonho. Temos medo dos desdobramentos desta oração como perder pessoas, status, poder, posições, regalias e outros. Entretanto, algumas vezes em nossa vida, independentemente de ser pastor ou missionário, acontecerá exatamente isso: teremos perdas. Jesus falou sobre a disposição para renunciar a tudo o que temos, começando por nós mesmos. Aproveito para falar sobre uma das evidências de vocação missionária: disposição para o sacrifício, mesmo que não venha a sofrer ou a precisar fazer renúncias significativas, os missionários têm essa marca. Sobre ela, escreverei na próxima edição desta revista. Até lá. – Analzira Nascimento

Assessora de estratégia vocacional da JMM

Conecte-se facebook.com/Com.VocacaoJMM com.vocacao@jmm.org.br

Foto: ARQUIVO JMM


ATUALIDADES pim

A vida reformada pela Bíblia

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livro mais publicado e lido da história da humanidade, a Bíblia, tem um dia de dedicação especial – o segundo domingo de dezembro. O que a torna tão lida no mundo todo? Como ela tem impactado a humanidade? Será que a lemos bem? Antes de Gutenberg ter inventado a imprensa e homens corajosos desafiarem a poderosa igreja católica para traduzirem-na do grego e hebraico para línguas populares, a Bíblia era privilégio de poucos. Houve luta e mortes, empreendida – pasmem – pela própria igreja para que ela não fosse traduzida, impressa, nem distribuída. Se quiser saber mais, é só pesquisar a tradução da Bíblia, a vida de alguns homens tais como Martinho Lutero, William Tyndale, John Wycliffe, Bonifacio Ferrer, Jacques Lefèvre d’Étaples, entre outros. O clero “acreditava” que homens comuns não poderiam entender a Bíblia, ou, no mínimo, essa era a desculpa utilizada para que continuassem com ensinos falsos e manipuladores de massa, tais como indulgências, função intermediadora do clero, entre outros. O poder que o “não saber” da massa pode gerar a uma cúpula que detém o saber escraviza gerações e serve tão-somente para manter o status quo do grupo dominante. Ter a Bíblia traduzida e impressa em línguas populares significou uma grande revolução na relação do povo com a igreja de então e com o próprio Deus. Reformas, avivamentos, mudanças na sociedade foram as consequências inevitáveis desta leitura. Hoje, porém, uma nova Reforma é necessária. Ou várias. Há tantas aberrações e tantas apropriações indevidas da mensagem bíblica! Procura-se dizer o que ela realmente não diz para afirmar o que se deseja. Precisamos mudar de fase: ensinar as pessoas a descobrirem as verdades bíblicas, e estarem aptas a se defenderem de falsidades ideológicas. É preciso capacitar o povo a, de fato, ler a Bíblia procurando nela a mensagem verdadeira e sua aplicação à vida. O que se vê aos montes é que muitos a têm lido para legitimarem seu próprio comportamento ou vontade, respaldando-os com textos isolados. Torna-se necessário, portanto, em nossos tempos (e desconfio que estamos atrasados), a “Nova Reforma”, a de “ensinar a aprender” a Bíblia. Seria necessária, então, uma reforma curricular do ensino bíblico em nossas igrejas e Escolas

Bíblicas Dominicais, dedicando-nos a matérias como línguas originais, introdução e interpretação bíblica, conhecimentos sócio-históricos e geográficos da Bíblia.

“É preciso capacitar o povo a, de fato, ler a Bíblia procurando nela a mensagem verdadeira e sua aplicação à vida.”

Nesse processo, a troca de experiências com outros irmãos, visões comunitárias dos textos em contexto de forma honesta, estudiosa e reflexiva, seria de imprescindível riqueza para depreender princípios de vida cristã norteadores do presente e conscientizadores dos propósitos de Deus na história humana e das respostas cristãs aos problemas contemporâneos. Outra Reforma necessária implica em levá-la aonde ela ainda não chegou e é até proibida. Missões Mundiais promove o projeto Bíblia para os Povos. Com foco em tradução, impressão e distribuição de bíblias, o projeto visa distribuir 300 mil bíblias até 2020 em apenas um dos países que pretende alcançar. Um casal está indo para Papua Nova Guiné com o desafio de iniciar a tradução para uma das línguas locais, e na Ásia, no país que lidera o ranking da perseguição religiosa, haverá distribuição também. Apenas de lê-la, a semente e o potencial transformador do Evangelho de Deus gerará revoluções. Seja aqui, seja lá, oremos para que as reformas curriculares e os ajustes de vida às verdades contidas na Bíblia gerem a vida de Cristo por onde quer que passe! Que Deus nos ajude a valorizar a Bíblia como devemos, nos ajude a lê-la corretamente para o nosso próprio benefício, e que ensinemos outros a buscarem nela a história para além das linhas – a das entrelinhas, que muitas vezes passa despercebida nas nossas leituras superficiais e misticistas desse livro tão profundo, tão impactante e ao mesmo tempo tão mal lido e interpretado nos dias atuais. – Sárala Kumar

missionária no Sul da Ásia

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ATUALIDADES pam

DOE ESPERANÇA 2015:

Esta criança é alvo do seu amor

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D

oe Esperança 2015: quatro chances de levar o amor de Cristo a crianças das regiões mais carentes do planeta. Nesta quarta edição da campanha, Missões Mundiais escolheu quatro áreas onde há um maior número de crianças assistidas por nossos projetos. São elas: educação, alimentação, saúde e lazer. E em cada uma, atenderemos a quatro países. Um total de 16 países alcançados! As áreas escolhidas figuram na Declaração Universal dos Direitos da Criança: “Princípio IV – Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe. Princípio VII – Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.” Vamos, juntos, multiplicar por no mínimo quatro nossas mensagens de esperança a crianças que dependem de nossas ações para que, em breve, o sonho de um futuro melhor torne-se real. Não vamos ficar só nas mensagens, vamos também ofertar para atender as expectativas destes meninos e meninas. Nas regiões que são foco desta campanha (Serra Leoa, Libéria, Guiné, Níger, Paraguai, Senegal, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique, Norte da África, Haiti, Sul da Ásia e Oriente Médio), temos projetos com crianças portadoras do HIV, outras que não tinham acesso à educação, saúde e lazer gratuitos, meninos e meninas que foram recolhidas de redes de prostituição, crianças refugiadas de guerra, órfãos que perderam seus pais em catástrofes naturais… Enfim, crianças que antes viviam sem esperança. Seu envolvimento com a campanha Doe Esperança é fundamental para que nossas crianças continuem sendo atendidas por projetos que, mais do que ajuda social e humanitária, levam o verdadeiro amor de Cristo. Queremos ainda ampliar nossas ações, a fim de que mais pequeninos possam ter esperança.

Você também pode se comprometer a adotar por meio de ofertas mensais um dos projetos enfatizados pelo Doe Esperança e, assim, garantir não somente o presente de Natal, mas também o sustento de todo o ano de centenas de crianças.

Doando a partir de… R$ 20,00 Você garante o lanche escolar das crianças do PEPE de Serra Leoa, Libéria, Guiné e Níger.

R$ 25,00 Você ajuda a garantir cultura e lazer para crianças órfãs no Haiti e meninas resgatadas da exploração sexual e tráfico humano no Sul da Ásia.

R$ 30,00 Você proporciona infraestrutura para a educação nas unidades do PEPE no Paraguai e em São Tomé e Príncipe; uniforme para o ano todo na pré-escola do projeto Fábrica da Esperança, na África Ocidental, e aulas para crianças do Vida Mais, no Timor-Leste.

R$ 40,00 Você colabora para o combate à malária em crianças de até 5 anos na Clínica de Bafatá, em Guiné-Bissau; para a compra de medicamentos para a maternidade de Bancumanan, no Mali; e reforça a saúde de uma criança desnutrida na Casa de Nutrição, em Moçambique.

Envie suas mensagens (texto, vídeo ou imagem) até o dia 30 de novembro de 2015 pelo e-mail doeesperanca@jmm.org.br, pelo site www.doeesperanca.org.br ou nas redes sociais com as hashtags #doeesperanca e #missoesmundiais. As doações serão aceitas até o dia 31 de dezembro de 2015 através de boleto específico, aba “doações” da página www.facebook.com/missoesmundiais ou do site www.doeesperanca.org.br.

Há uma esperança para crianças atingidas pela miséria, abandono e violência. Seja portador do maior presente que elas e suas famílias jamais imaginaram receber: Jesus Cristo. Doe Esperança! – por marcia pinheiro 35


ATUALIDADES PEM

Missionário leva time à elite do futebol da Guiné Equatorial

E

m 2014, quando eu e minha família chegamos à Guiné Equatorial, a proposta era trabalhar com plantação de igrejas e iniciar uma escola de futebol. Começamos com o trabalho, e a proposta ainda é esta. Hoje, a minha igreja é o meu time de futebol, porque eu sou treinador e eu pastoreio os meninos. Deus está sempre à frente de todas as ações, colocando em nosso caminho pessoas capazes de nos ajudar a desenvolver ainda melhor este ministério através do esporte. Ainda quando eu estava vendo a mobília para a escola, conheci um libanês; por aqui há muitos estrangeiros. Ao contar-lhe que eu era pastor e treinador de futebol, ele perguntou quanto eu cobraria para treinar seus filhos. Eu disse que faria isso de graça. Ele insistiu em pagar, mas eu não cobrei. Assim surgiu minha primeira escola de futebol por aqui, em um campo de grama sintética em uma região fechada, habitada somente por libaneses. Tenho falado de Jesus para eles. A escola de futebol da igreja começou com alguns problemas (localização, horário, vizinhança) que nos fizeram buscar outro espaço. Deus abriu a porta em um campo anexo ao estádio onde funciona a liga da segunda e da primeira divisões de futebol local. O secretário de Educação autorizou a utilização do campo que eu queria para outro ainda melhor. Ele estava tão empolgado com o trabalho que me apresentou ao filho do presidente da Guiné Equatorial; ele 36

joga em um time de veteranos todo fim de semana. E me convidou para jogar uma partida internacional contra o Gabão. Foi o dia que caí na graça deles, marquei um gol, e o nosso time venceu por 3 a 1. Desta amizade com o filho do presidente, surgiu o convite para ajudá-lo a organizar outro projeto de futebol com crianças. Pedi para pensar, pois eu precisava retornar ao Brasil por causa da documentação.

“Se você tomar posse da bênção e acreditar de verdade no que Deus pode fazer através da sua vida, tudo você pode com Deus.” Em meio a tudo isso, consegui inscrever o time da igreja num torneio de verão e fomos vicecampeões para a glória de Deus. Foi nossa primeira competição, e eu ainda levei o troféu de melhor treinador. No dia em que fomos à igreja para agradecer a Deus, chorei ao ver todos os meninos da escolinha de futebol com suas medalhas. Eles mal sabiam que no dia seguinte eu me despediria da igreja para retornar ao Brasil. No dia da despedida, pedi para que orassem pela possibilidade de ficar. Eu ainda tinha uma semana para ficar no país.

Neste período, o filho do presidente entrou em contato comigo e disse que gostaria que eu assumisse o time, sendo responsável por toda a organização do projeto. Ele também disse que daria todas as condições de desenvolvimento do projeto. Liguei para a coordenação de Missões Mundiais e fui aconselhado a permanecer na Guiné Equatorial. Hoje, trabalho com as duas escolas juntas e tenho uma estrutura para as atividades bem melhor. Nossa escola tem um ônibus; nenhum time de futebol aqui tem ônibus, mas o nosso tem. Ele começou a se tornar muito popular: treinador brasileiro, comissão técnica estrangeira, estrutura. Passamos para a segunda divisão e no próximo ano estaremos na elite do campeonato. Na primeira entrevista que eu dei quando estávamos disputando a “segundona”, eu tive a oportunidade de dizer que tudo o que o nosso time está passando é graça de Deus. Depois entrevistaram o capitão do nosso time e, sem combinar nada, ele disse: “Eu quero primeiro agradecer a Deus por poder disputar a segunda divisão. Tudo isso quem está fazendo é o Senhor dos senhores”. Se você tomar posse da bênção e acreditar de verdade no que Deus pode fazer através da sua vida, tudo você pode com Deus. – Pr. Marco Antônio Semião da Silva

missionário na Guiné Equatorial


ATUALIDADES Radical

Um novo perfil radical

O

Radical está com novidades. Todas as modalidades sofreram alterações no tempo de duração e permanência no campo missionário, em uma nova proposta de Missões Mundiais para jovens com idade entre 18 e 30 anos. Segundo a supervisão do treinamento do Radical, as modificações no tempo de duração das modalidades (África, Latino-Americano, Ásia, Haiti e Luso-Africano) são um reflexo da mudança do perfil dos jovens que hoje se apresentam para participar dos vários projetos desse programa de Missões Mundiais, mas que por uma série de motivos, muitas vezes profissionais, não tinham disponibilidade para ficar fora do Brasil por tanto tempo. “O principal motivo de redução do tempo foi a mudança na conjuntura social e, consequentemente, no perfil do jovem brasileiro, que não quer mais ficar muito tempo fora do mercado de trabalho e dos estudos”, explica o Pr. Fernando Santos, supervisor do Programa Radical.

Mudanças também afetam FAIXA ETÁRIA Vale ressaltar também a mudança na faixa etária para todas as modalidades do Radical. “Se você tem entre 18 e 30 anos, crê em Jesus como Salvador, se tem sede e fome de justiça e deseja promovê-la em outros países,

assuma um compromisso Radical. Essa é sua chance de participar do que Deus está fazendo no mundo para promover a dignidade da pessoa humana”, convida o Pr. Fernando Santos, que serviu no Níger através do Radical África. O supervisor destaca que sua vida mudou para melhor depois que serviu no campo através do programa de Missões Mundiais. “Fui tremendamente abençoado com o Radical. Tudo mudou para melhor: minha visão de mundo, a forma como passei a enfrentar e resolver os problemas, a superação de medos e a conquista de novas oportunidades”, conta Fernando. “Além de aprender duas novas línguas e de conhecer outras culturas, pude fazer a diferença na vida de muita gente com gestos muito simples. Descobri que não precisamos de coisas grandes e caras para mudar a realidade das pessoas, basta termos um coração disposto a amar e servir”, completa. São cinco modalidades do Programa Radical, cinco oportunidades e um universo de possibilidades para se envolver. Se você deseja se inscrever ou conhece alguém que gostaria muito de participar desse projeto que leva jovens evangélicos para sinalizar o Reino de Deus em várias partes do mundo, escreva agora mesmo para crh@jmm.org.br.

Quanto tempo você está disposto a doar? www.missoesmundiais.com.br/radical

Radical África Duração: 24 meses Escolaridade: Ensino Médio completo

Radical Latino-Americano Duração: 12 meses Escolaridade: Ensino Superior em andamento

Radical Haiti Duração: 18 meses Escolaridade: Ensino Médio completo

Radical Luso-Africano Duração: 12 meses Escolaridade: Ensino Médio ou Superior completo

Radical Ásia Duração: dois períodos de 24 meses Escolaridade: Ensino Superior completo

Você pode sustentar jovens do Programa Radical com suas orações e ofertas. Escreva para pam@jmm.org.br ou ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades) e peça para adotar um de nossos missionários Radicais.

– por Willy Rangel 37


ATUALIDADES PEPE

Coordenadora fala sobre participação em lançamento de livro sobre papel da criançA

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resente ao lançamento do livro “A Igreja, a Criança e a Missão”, de Dan Brewster (Ultimato) no dia 11 de junho, em Brasília/DF, a coordenadora do PEPE Internacional (programa socioeducativo), Terezinha Candieiro, foi lembrada por ter trazido ao Brasil o desafio de traduzir e publicar o livro, tamanha a influência que o autor teve na sua vida e ministério. Terezinha foi aluna de Dan Brewster em um país da Ásia onde há grande perseguição religiosa. Nossa missionária conta que Missões Mundiais, através do PEPE, é parceira da Rede Mãos Dadas, que trabalha pela dignidade da criança no Brasil e no mundo. Na oportunidade que teve de conhecer e estudar este livro durante seu mestrado em Desenvolvimento Integral da Criança, Terezinha sugeriu à Rede Mãos Dadas a tradução e publicação da obra. “Estamos felizes com esta vitória que permitirá que igrejas locais, seminários e agências missionárias tenham acesso a esse material, que será de grande proveito para o desenvolvimento de ministérios com crianças e adolescentes, com excelência à semelhança do exemplo de Jesus”, disse a missionária. 38

“Segundo o testemunho do Evangelho, Jesus olhou para as crianças como pessoas dignas, completas, criadas à imagem de Deus, portanto seres espirituais, com dimensões física, emocional, social, intelectual.”

Ela lembra que, segundo Dan Brewster, a igreja tem a particular responsabilidade de cuidar das crianças. “Elas precisam de amor, cuidado e proteção. Quando se trata de criança, Jesus é nosso maior exemplo, trazendo um ensino e postura revolucionários diante da ideologia de sua época, que não valorizava as crianças como pessoas e sujeitos de direito. Segundo o testemunho do Evangelho, Jesus olhou para as crianças como pessoas dignas, completas, criadas à imagem de Deus, portanto seres espirituais, com dimensões física, emocional, social, intelectual”, comenta.

Terezinha alerta para a grande necessidade de fornecer às lideranças das igrejas um rico conteúdo para um efetivo ministério com crianças e adolescentes. Isso, segundo ela, inclui uma capacitação baseada numa reflexão bíblica e teológica e com uma abordagem integral. “Este livro é um excelente recurso para nos ajudar a entender a visão bíblica sobre as crianças. Elas também podem ser protagonistas no Reino e na missão de Deus, através da instrumentalidade da igreja. Este livro nos ajudou muito no fortalecimento das ações do PEPE, promovendo um impacto pessoal e ministerial”, encerra. – por marcia pinheiro


ATUALIDADES Aconteceu

Cuba: 20 anos de caravanas voluntárias Há 20 anos, Missões Mundiais enviava sua primeira caravana de voluntários a Cuba

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utubro é um mês histórico para a JMM. Foi há exatos 20 anos que a primeira caravana de voluntários seguiu para Cuba. Desde então, vários trabalhos missionários têm sido realizados na ilha até que, este ano, mas precisamente no dia 27 de julho, seguiu para lá o primeiro casal de missionários brasileiros da JMM separados por Deus para levar esperança aos cubanos. Mas antes, o trabalho era feito apenas por obreiros locais e voluntários, entre os quais destacamos dois personagens: O pastor adjunto da PIB de Nova Iguaçu e interino da IB em Austin (ambas no Rio de Janeiro), Frederico Reis, que seguiu em julho ao país em mais uma caravana, e seu pai, Josué Reis, que integrou o grupo de voluntários pioneiros desta história que já dura duas décadas. Frederico tinha apenas 18 anos quando seu pai seguiu para Cuba e lembra das experiências vividas pelo Pr. Josué, hoje com 63 anos e à frente da Igreja Batista Central em Teresópolis, no Rio de Janeiro . “Lembro de ouvi-lo dizer sobre o quanto o povo se esforçava para estar junto nos cultos e celebrações. A despeito das privações econômicas, mantinham-se firmes na construção de um novo tempo. Meu pai contava sobre a necessidade de trabalharmos intensamente na manifestação do Reino de Deus”, conta o Pr. Frederico. Foi o exemplo do pai que fez Frederico sonhar em interagir com a cultura cubana e pregar o Evangelho em um contexto tão diferente do qual estava habituado. “Naquele tempo, experimentava um conflito com relação ao meu chamado pastoral. Os anos se passaram, cursei duas graduações, até que finalmente quebrantei-me frente ao chamado de Deus. Foi durante os anos de seminário que fui novamente despertado para a obra de missões”, comenta. Ele considera que ser voluntário é uma oportunidade de serviço ao nosso Deus, de trabalhar na promoção de um novo tempo, uma nova história. Para o Pr. Frederico,

Foto: ARQUIVO JMM

“Investir na obra de evangelização em Cuba é proporcionar que homens e mulheres se encontrem com o real sentido de existência.”

investir na obra de evangelização em Cuba é proporcionar que homens e mulheres se encontrem com o real sentido de existência. “É impressionante o que tem ocorrido em Cuba. Sabemos que todos os recursos necessários estão nas mãos de Deus. O que presenciamos em Cuba é simplesmente um povo que se coloca à disposição de Deus para realização da obra”, diz. Pr. Frederico é grato a Deus por ser um missionário voluntário, que se disponibiliza para construir um projeto de vida relevante, saindo da zona de conforto para abençoar e, pela misericórdia de Deus, acabar sendo abençoado. Ele agradeceu a oportunidade de poder servir nesta caravana a Cuba juntamente com cada um dos demais voluntários: Daniel Perez, Reinaldo Honorato, Jully Baptista, Hellen Soares e Juarez Ferreira. Um desejo antigo de Frederico é poder realizar uma viagem missionária juntamente com seu pai, que já participou de inúmeros projetos missionários da JMM pelo mundo e tem trabalhado arduamente na preparação de obreiros para o Reino de Deus. “Esperamos, em breve, adequar nossos calendários para sairmos pelo mundo pregando a mensagem do Evangelho”, conta. – por marcia pinheiro 39


ATUALIDADES minha história

Vida que se multiplica: um testemunho de perseverança e vitórias Minha dura infância Tive uma infância muito difícil. No mesmo ano em que perdi meu pai, em 1964, eu tive que deixar o seio da minha pequena e sofrida família. Dos 3 aos 9 anos de idade, vivi com minha avó e era responsável por cuidar dela. Ela estava muito doente, e eu sempre alerta, olhando para o balão de oxigênio. Se percebesse algo errado, corria para chamar a minha tia. Aos 9 anos, fugi para a casa de minha mãe, mas foram anos de maior sofrimento, por não ser aceita pelos meus irmãos. Ainda aos 9 anos, tive um coma por causa de uma enfermidade causada por um verme que atingiu meu fígado. Quase morri, mas Deus enviou um jovem acadêmico para o hospital onde eu estava internada e me livrou do coma. Enquanto minha família se preparava para meu funeral, Deus trabalhava por mim. Eu venci.

Meu chamado, ministério e perseverança no Norte da África Os anos se passaram e eu vivi muitas situações de abandono, rejeição e maus-tratos, mas de forma resiliente, resisti a tudo, e o Senhor me salvou. Senti, então, o chamado de Deus como uma voz de comando que me dizia: “Vá para… (o país específico onde trabalhei)”! Esse país pra mim não foi apenas um lugar no mapa, mas minha casa. Lá fui muito feliz, amei e fui amada, cuidei e fui cuidada, e mesmo sendo perseguida, não parava. Em meu coração, sempre havia o medo de ser expulsa, mas vivendo um dia de cada vez eu obtive vitória. Foram 12 anos de perseguições, enfermidades e malárias. Estive perante os juízes por nove vezes e fui inocentada, e nossos irmãos ficaram espantados ao ver como 40

Jesus advogou em minha causa. Não havia culpa em mim no caso da morte da criança que atravessou correndo em frente ao meu carro e foi esmagada por um ônibus. Em alguns momentos, chegamos a pensar que a luta era contra a carne e o sangue, mas sabemos que não. Todo o sofrimento que vivi não foi maior que a alegria.

“Mantive sempre o foco em alcançar os não alcançados. Através das crianças, alcançávamos seus pais, através dos pais o restante da família, e assim, uma igreja se formou.” Mantive sempre o foco em alcançar os não alcançados. Através das crianças, alcançávamos seus pais, através dos pais o restante da família, e assim, uma igreja se formou, cresceu. Pessoas foram treinadas e preparadas para frutificarem, e minha vida de lutas acabou por ser inspiração para aquele povo, até que chegamos a mais de 200 membros. Nossos cultos estavam sempre cheios, cantávamos, intercedíamos e compartilhávamos do mesmo sentimento: o amor de Deus por aquele povo. Em meio ao sofrimento, à fome e à miséria no país, eu ouvia os cânticos de júbilo e satisfação dos nossos irmãos em gratidão, por causa dos cuidados recebidos da igreja brasileira. Eles sabiam que eram amados por irmãos de uma nação que, antes de mim, eles nem sabiam que existia.

Minha gratidão à igreja brasileira O povo de Deus no Brasil fez a diferença naquele lugar. Foram suas orações e sustento financeiro que tornaram possível a criação de uma escola e das igrejas. Aquele povo conheceu o Deus do amor, da vida e da salvação. O pão da vida foi, de mão em mão, saboreado e levou avivamento a centenas de corações. Fui presa, torturada e expulsa do país. Cheguei precisando de cirurgias, tratamento psicológico… Mas agora estou sarada e restaurada, amparada pela igreja de Cristo através de Missões Mundiais. Todas as vezes que dobram os joelhos e oram; quando contribuem no Dia Especial ou mensalmente para o Programa de Adoção Missionária (PAM), nos sentimos cuidados por Deus. Mesmo quando não existia nem banco no Norte da África, meu sustento sempre chegava, fielmente. Estive naquele país por 12 anos e nunca me faltou sustento, nem a verba para os projetos.

Frutos que permanecem para a glória de Deus Das igrejas que construímos, restaram apenas três. As outras foram destruídas pelo governo. Algo que deixou meu coração em paz foi quando liguei para lá e os irmãos me disseram: “Não chore mais, pois antes era só uma Ludmila, mas agora são dezenas delas realizando o trabalho”. Permaneço à espera do próximo comando da parte do Senhor, me dizendo para onde deverei ir continuar a obra para qual Ele me chamou. Eu fui chamada para levar esperança às nações e não vou me calar. – Ludmila Gaspar Schmidt

missionária no Norte da África




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