PEPE - Treinamento Educadores by Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira

Georgina Lyn Christie OBE Terezinha Candieiro Iolanda Miranda da Silva Fátima Félix dos Santos Lima Bianca Diacov

Manual de Treinamento dos Educadores Programa de Educação Pré-escolar

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão” ABIAH – JMM – JMN

Treinamento dos Educadores M贸dulo B谩sico

Pepe-Network ABIAH – JMM – JMN

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão”

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual de coordenador do PEPE : Programa de Educação Pré-Escolar / organizadora Terezinha Candieiro. - Osasco, SP: Ed. do Autor, 2013. Vários colaboradores. Parceria: Pepe-Network. Bibliografia.

1. Crianças de comunidades carentes 2. Educação de crianças 3. Educação religiosa 4. Igreja Trabalho com crianças I. Candieiro, Terezinha.

13-04128

Treinamento dos Educadores Módulo Básico

CDD-306.43

Índices para catálogo sistemático: 1. PEPE : Programa de Educação Pré-Escolar: Manual de coordenadores: Sociologia educacional 306.43

Pepe-Network ABIAH – JMM – JMN

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão”

Sobre os colaboradores Georgina Lyn Christine OBE - Mestre de Artes em Educação Internacional, com especialização em curriulum e formação de professores, na Sussex University. UK . Formada em pedagogia com especialização em ciência pela Worcester College - University of of Birmingham-UK. Certificada em movimentos com música para ensinar aeróbica na Royal Society of Artes e YMCA, Kids Fitnesse YMCA especialização em exercício para o envelhecimento. TESOL,TEFL (qualificações no ensino de Inglês como Língua estrangeira).Fundadora do PePe, Consultora do PEPE Network. Terezinha Aparecida de Lima Candieiro - Mestre em Artes no Programa de Desenvolvimento Integral da Criança pelo Malaysia Baptist Theological Seminary; Licenciatura Plena em Pedagogia com especialização em Magistério e Orientação Educacional pelas Faculdades Integradas Campos Salles; Bacharel em Teologia com especialização em Educação Religiosa pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo; Curso de consultoria do Programa Claves Brasil de Prevenção contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Atualmente é a coordenadora internacional do PEPE na Junta de Missões Mundiais da CBB. Iolanda Miranda da Silva é Bacharel em Teologia com especialização em Educação Religiosa pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, formada em Magistério com especialização em Pré-Escola pelo Colégio Batista Brasileiro. Atualmente é colaboradora do PEPE. Fátima Félix dos Santos Lima é Bacharel em Pedagogia, Administração Escolar, Educação Infantil, Ensino Fundamental pela Universidade Guarulhos — SP, formada em Magistério com especialização em Ensino Fundamental. Bianca Cunha da Silva Diacov Bacharel em Teologia com especialização em Missões pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Atualmente é coordenadora regional do Pepe Brasil para o sul-sudeste e centro-oeste.

Parceiros promotores do PEPE ABIAH - Associação Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem JMM - Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira JMN - Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira Revisão de textos: Carmem Lúcia Purens Sarkovas Ilustrações: Marcos Alves Dias Projeto Gráfico: Eliene de Jesus Bizerra

© PEPE NETWORK/ABIAH - Associação Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem, 2012. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa e por escrito dos parceiros promotores do PEPE. ABIAH - Associação Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem Escritório: Rua André Saraiva, 783 - Vila Sônia - São Paulo - SP - Brasil CNPJ 64.032.584/0001-60 CEP 05626-001 - Telefones: 55 (11) 3739 0302/ 3749 1205 www.pepe-network.org - www.abiah.org Impresso no Brasil - Printed in Brazil

Sumário Prefácio ....................................................................................................................... 07 Parte I - APRESENTAÇÃO DO PEPE 1. O que é o PEPE? ............................................................................................. 11 1. Filosofia do Programa de Educação Pré-Escolar................................................ 11 2. Programa para Implantação das Unidades do PEPE.......................................... 13 Cronograma de desenvolvimento do PEPE .......................................................... 14 3. Regulamento do PEPE .................................................................................... 16 4. Modelo de Convênio para implantação do PEPE............................................... 23 5. As instalações do PEPE.................................................................................... 24 A organização do espaço ................................................................................... 24 Modelos de sala de aula e cartazes .................................................................... 25 Teste sua aprendizagem .................................................................................... 28 2. Quem desenvolve o PEPE? ............................................................................... 33 1. A igreja ........................................................................................................ 33 Comprometimento da igreja .............................................................................. 33 Legalidade do trabalho ...................................................................................... 33 2. Missionário-educador ................................................................................... 33 3. Auxiliar ........................................................................................................ 34 Teste sua aprendizagem .................................................................................... 35

3. Para quem é o PEPE? ....................................................................................... 37 1. Conhecendo a criança de 4 a 5 anos ............................................................ 37 Características físicas ........................................................................................ 37 Características mentais ...................................................................................... 38 Características sociais ....................................................................................... 38 Características emocionais ................................................................................ 39 Características espirituais ................................................................................... 39 Conclusão ....................................................................................................... 40 2. Como as Crianças Aprendem ......................................................................... 41 3. Texto para leitura e reflexão............................................................................. 42 O planejamento do professor ............................................................................ 42 Reconhecer as reações das crianças e das famílias .............................................. 43 Bibliografia ...................................................................................................... 43 Teste sua aprendizagem .................................................................................... 44

PARTE II — COMO ENSINAR NO PEPE? Referencial curricular e metodologia de ensino .......................................................... 51 1. Linguagem .................................................................................................... 51 1.1. Linguagem oral ......................................................................................... 52 1.2. Leitura e escrita ......................................................................................... 63 1.3. Grafismos ................................................................................................. 66 1.4. Letras Bastão ............................................................................................. 71 2. Natureza e Sociedade ................................................................................... 72 2.1. Conhecimento da natureza ........................................................................ 72 2.2. Conhecimento da vida social ...................................................................... 73 3. Música ......................................................................................................... 76 3.1. Educação musical ....................................................................................... 76

Treinamento dos Educadores •

3.2. Metodologia de ensino da música ............................................................... 76 3.3. Sugestão de Atividades ............................................................................... 77 3.4. Bandinha .................................................................................................. 78 4. Arte Visual .................................................................................................... 80 4.1. Desenho ................................................................................................... 80 4.2. Pintura ...................................................................................................... 80 4.3. Modelagem ............................................................................................... 81 4.4. Recorte, colagem e montagem ................................................................... 81 4.5. Construção ............................................................................................... 81 5. Educação Religiosa e Valores da Vida ............................................................ 83 5.1. Sugestões para o currículo bíblico ............................................................... 84 5.2. Como preparar e apresentar uma aula bíblica ............................................. 85 6. Movimento ................................................................................................... 88 6.1. Segurança ................................................................................................ 88 6.2. Antes de começar ...................................................................................... 88 6.3. Aquecimento ............................................................................................. 88 6.4. Dança ...................................................................................................... 90 6.5. Jogos Socializadores .................................................................................. 90 7. Matemática ................................................................................................. 95 7.1. Educação Sensorial .................................................................................... 95 7.2. Noções elementares da matemática ............................................................ 97

Interdisciplinaridade e Projetos .................................................................................... 101 Rotina ................................................................................................................ 102 1. A hora da chegada ......................................................................................... 102 2. A hora da conversa ......................................................................................... 103 3. Centros de Interesse ........................................................................................ 103 Planejamento ............................................................................................................ 105 1. O que é planejamento .................................................................................... 105 2. Por que planejar? ........................................................................................... 105 3. Como planejar ............................................................................................... 105 4. Planejamento semanal ................................................................................... 106 5. Planejamento Diário ........................................................................................ 107 Teste sua aprendizagem ....................................................................................... 108 PARTE III MODELOS E DOCUMENTOS Apêndice ............................................................................................................ 120 Modelos de Cartazes de Rotina ............................................................................ 120 Modelos de Impresso ........................................................................................... 120 Ficha de Pesquisa na Comunidade ....................................................................... 130 Termo de Compromisso dos Missionários Educadores ............................................ 131 Ficha de Matrícula da Criança ............................................................................. 132 Ficha de Controle de Freqüência ........................................................................... 133 Ficha de Avaliação e desenvolvimento da Criança ................................................ 134 Relatório Narrativo .............................................................................................. 135 Relatório Financeiro ............................................................................................ 136 Ficha da Família da Criança ................................................................................ 137 Diploma para as Crianças ................................................................................... 139 Bibliografia .......................................................................................................... 141

Prefácio Bem-vindo ao Módulo Básico para Treinamento dos Educadores! Este módulo tem como objetivo equipar o participante com o conhecimento necessário para implantar um PEPE.

Os capítulos “O QUE É O PEPE?” e “QUEM DESENVOLVE O PEPE?”, oferecem ao missionárioeducador os requisitos básicos para começar a ensinar crianças menos favorecidas de recursos, na faixa etária de 4 e 5 anos de idade.

Estudando os capítulos “PARA QUEM É O PEPE?” e “COMO ENSINAR NO PEPE?” o missionário-educador vai conhecer os princípios básicos da metodologia de ensino.

Este módulo básico não representa o fim do treinamento, pois o missionário-educador deve continuar seus estudos nas capacitações mensais, participando dos outros módulos.

No fim de cada capítulo há uma série de atividades (perguntas de múltipla escolha, tabelas para completar), com as quais você terá a chance de testar seu conhecimento em relação ao material que estudou. É obrigatório completar esta parte.

Lembre-se que para trabalhar com PEPEs você deve ser uma pessoa vocacionada e ter o chamado de Deus. O missionário-educador, que vai mostrar para as crianças o amor de Deus, deve ter uma boa reputação, compromisso missionário e fazer o melhor no seu trabalho.

O PEPE é uma oportunidade de ajudar as crianças a gostarem de seus estudos e a terem bom aproveitamento, como também saberem o que é o Amor de Deus.

Georgina Lyn Christine OBE “Deixem vir a mim as crianças, (...).” (Marcos 10. 13-16) “O que vocês deixaram de fazer a alguns destes meus pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo.” (Mateus 25. 45)

Treinamento dos Educadores •

Pepe-Network ABIAH – JMM – JMN

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão”

Parte I Apresentação do PEPE

Treinamento dos Educadores •

1. O que é o PEPE? 1. Filosofia do programa de educação pré-escolar É uma preparação para o processo de ensino na escola formal. É o período introdutório de uma nova etapa na vida da criança, ou seja, a fase da escolarização. Ao contrário do que se pensa, não é simplesmente um lugar onde os pais podem deixar seus filhos com segurança enquanto trabalham. Mas, sim, o lugar onde elas vão adquirir e aprimorar pré-requisitos para o bom desempenho e acompanhamento do processo de ensino, bem como o processo de socialização e cidadania. O objetivo da educação infantil é preparar a criança, fornecendo-lhe estrutura, principalmente para o período de alfabetização, no desenvolvimento dos seguintes aspectos: • Biológico • Psicológico • Cognitivo • Cultural • Social • Perceptivo, motor e sensorial • Físico • Criativo e artístico O curso do PEPE (dois anos antes da escola formal) não é obrigatório na maioria dos países, exceto os da América Latina, e nem é exigido que a criança prossiga os estudos; mas frequentar o PEPE, sem dúvida, faz diferença no desempenho do aluno durante a alfabetização. No PEPE, a criança desenvolve os aspectos citados acima, que são de grande importância, pois servem de alicerces para todo o processo de educação. Como alicerces, fornecem firmeza, confiança e segurança a fim de que a criança possa enfrentar a fase da alfabetização, consciente de sua capacidade, valor e inteligência, dando-lhe suporte para superar as dificuldades sem ser desestimulada. Ao mesmo tempo, a criança começa a aprender a viver em sociedade, aprende a respeitar regras e pessoas diferentes daquelas com as quais convive em sua casa. Desta forma, sua adaptação à escola, um ambiente ainda maior e com mais diferenças, será muito mais fácil e mais tranquila, pois já passou pela experiência de vida em comunidade. Além de manter estes objetivos comuns a toda proposta pedagógica da educação infantil, o PEPE também abraça outros, por estar fundamentado na fé cristã, e por apreciar a situação socioeducativa da criança menos favorecida de recursos, que será beneficiada pelo programa. Treinamento dos Educadores •

O PEPE destaca como fundamentais mais três objetivos: 1.proporcionar às crianças socialmente carentes um ensino de qualidade, equiparado ao ensino público ou particular, de forma a oferecer oportunidade de apresentar um bom rendimento escolar na continuidade do seu processo de alfabetização e aprendizagem equiparada às das crianças que possuem melhores condições financeiras. 2. proporcionar às crianças carentes espiritualmente e à sua comunidade, uma oportunidade de experimentar o amor e conhecer o evangelho de Jesus Cristo; 3. proporcionar à igreja local um meio prático e relevante de atender as necessidades humanas e espirituais, podendo, assim, fortalecer seu relacionamento com a comunidade, tornando-se conhecida e respeitada em sua região. A partir dessas bases é formulada a prática pedagógica que caracteriza o PEPE.

2. Programa para implantação das unidades do PEPE Os procedimentos para a implantação e desenvolvimento do PEPE serão executados da seguinte forma: 1. Preparo do Projeto • Proposta do projeto; • Termos de parceria. 2. Preparo da Igreja • Apresentação do PEPE à igreja; • Escolha dos Missionários Educadores. 3. Preparo da Comunidade • Pesquisa para verificar o grau de aceitação e interesse na educação PEPE; • Visitação às famílias interessadas em matricular crianças de 4 e 5 anos de idade; • Reunião com os pais para apresentação dos objetivos do PEPE e regulamento interno. 4. Preparo dos Missionários Educadores • Formação inicial de Educadores/Facilitadores; • Formação continuada dos Educadores/Facilitadores, após o início do trabalho; • Seminários de Capacitação. 5. Preparo das Instalações e Materiais • Preparo do local adequado; • Aquisição de recursos materiais básicos para as salas. 6. Execução • Matrícula das crianças de 4 e 5 anos; • Preparo do calendário de atividades do PEPE; • Início das aulas; • Desenvolvimento das aulas; • Avaliação e planejamento para prosseguimento do PEPE; • Visitas às famílias das crianças (igreja e Missionários Educadores); • Estudos Bíblicos nos Lares (igreja e Missionários Educadores).

Treinamento dos Educadores •

Cronograma de desenvolvimento do PEPE PASSO 2: Preparo da Igreja

PASSO 1: Preparo do projeto

Preparo dos termos de parceria

Preparo da proposta do projeto

Organizar evento falado

Preparar material para apresentação

Apresentar o PEPE para a Igreja local

Organizar futuras visitas quando a igreja estiver interessada

A Igreja escolhe o Missionário Educador (na assembleia)

PASSO 3: Preparo da comunidade e dos missionários educadores

A Igreja: trabalhar na comunidade para identificar as crianças

O Coordenador: organizar treinamentos Definir o currículo

Preparar o material (currículo)

Identificar os treinadores

Divulgar o treinamento entre as igrejas

PASSO 4: Preparo das instalações e execução Reunião com educador, coordenador e pastor para preparar o encontro com os pais Correspondências ou visitas aos pais para marcar reunião Preparar regulamento do PEPE

Reunião de Pais, apresentação e matrícula

Um dia de preparo da sala (Missionário Educador)

Preparar material básico e uniforme

As pessoas se inscrevem (para o treinamento)

Kit de treinamento

Realização do treinamento

Cerimônia de graduação, entrega de certificado

Preparar Estudos Bíblicos para as famílias interessadas

Realizar os Estudos Bíblicos com as famílias interessadas

Treinamento continuado para educadores Preparo do calendário Início das aulas no PEPE Criar uma ficha para cada criança

Realizar encontro dos pais (a cada 2 meses)

Fazer visitas às famílias (todos os meses) Encontro dos MEs nas unidades do PEPE para planejamento e avaliação

3. Regulamento do PEPE

Capítulo III Do

(modelo padrão – num contexto onde se trabalha com igrejas evangélicas)

Artigo 6º Para a organização dos seus recursos de funcionamento, a manutenção do PEPE nacional contará com contribuições da Convenção do país, doações e ofertas de agências missionárias e organizações.

Capítulo I Nome, Local

Artigo 7º Cada unidade do PEPE será mantida por uma igreja evangélica que poderá sustentar financeiramente o trabalho da seguinte maneira:

e finalidade

Artigo 1º O PEPE – Programa de Educação Pré-Escolar é um trabalho social realizado pelas igrejas evangélicas interessadas, tendo seu escritório central de coordenação nacional numa sede própria, determinada por seus usuários. § 1º A igreja interessada em implantar PEPE deverá assinar um acordo com a Coordenação Nacional do Programa, comprometendo-se a cumprir os termos da parceria e a seguir as orientações do regulamento do programa no contexto do país em que está sendo inserido, inspirado nos termos do presente regulamento. § 2º O PEPE das igrejas locais terá um nome significativo para sua identificação na comunidade. § 3º O coordenador de área do PEPE informará aos órgãos públicos governamentais a abertura das unidades implantadas, para seu reconhecimento e regulamentação de acordo com as normas do país, se isto for necessário. Artigo 2º O PEPE não tem fins lucrativos e sua finalidade é desenvolver as potencialidades das crianças menos favorecidas de recursos, das zonas rurais e urbanas, na idade pré-escolar, capacitando-as a ter estrutura emocional, intelectual e motriz, no desenvolvimento de diversos aspectos relacionados à sua formação física, pessoal e social, a fim de que possam ser bem sucedidas no processo de ensino-aprendizagem, socialização e cidadania. Capítulo II Da

estrutura e funcionamento do

sustento financeiro

PEPE

Artigo 3º O PEPE terá um coordenador nacional e coordenadores de área (regiões no país, de acordo com a necessidade), porém, toda a orientação do trabalho será feita através de um Conselho Coordenador, composto pelo Coordenador Nacional do Programa e demais membros indicados pela Convenção local. Artigo 4º Cada unidade do PEPE terá, no mínimo, dois educadores (um, que também assumirá a função de diretor ou responsável, e outro somente na função de educador) para uma classe de 20 crianças de 4 anos e outra classe de 20 crianças de 5 anos. Artigo 5º Cada unidade do PEPE será administrada pelo diretor-educador e uma Comissão Diretiva composta de, no mínimo, três membros eleitos pela igreja mantenedora. § 1º Quanto ao movimento financeiro, cada unidade do PEPE terá administração própria e a Comissão Diretiva deverá prestar relatório das atividades e relatório financeiro mensal à igreja mantenedora.

a) que dentro do orçamento da igreja se destine uma verba mensal diretamente para a unidade; b) dependendo do contexto, a igreja pode receber uma contribuição simbólica para auxiliar nas despesas dos próprios alunos e para que haja maior valorização por parte da comunidade. Todavia, a falta desta contribuição provocada por algum impedimento da família não impede o aluno de frequentar o PEPE; c) a igreja pode ainda se conveniar a outras igrejas no sustento da mesma unidade do PEPE; d) a igreja pode entrar em contato com empresas e organizações buscando doações daquilo que for necessário para o funcionamento do trabalho; e) no sistema de apadrinhamento, os próprios membros da Igreja podem adotar financeiramente um aluno e se comprometerem a contribuir com uma determinada quantia mensal, de acordo com o custo de vida da cidade local. Capítulo IV Do

funcionamento das unidades do

PEPE

e matrículas

Artigo 8º O horário de funcionamento de cada unidade do PEPE será estabelecido pela igreja local e pelo diretor-educador, de acordo com as possibilidades e necessidades da comunidade local, perfazendo em média 3 horas de atividades por dia, de segunda a sexta-feira. • Parágrafo único. O PEPE observará os feriados nacionais e as crianças e os educadores estarão dispensados das atividades naqueles dias. Artigo 9º Para que a criança seja matriculada em uma unidade do PEPE será necessário: a) que tenha idade compreendida entre quatro e cinco anos; b) que se preencha uma ficha de matrícula com os dados corretos da criança; c) que os pais ou responsáveis pela educação da criança manifestem o interesse e desejo; d) que os pais ou responsáveis concordem com o regulamento do PEPE. Artigo 10º. A matrícula será anulada pelos seguintes motivos: a) por desistência, expressa pelos pais ou responsáveis; b) por falta de frequência não justificada; c) por motivos de saúde que impossibilitem a criança de cumprir as atividades diárias.

Treinamento dos Educadores •

Supervisão

Capítulo V Do

currículo do

PEPE

Artigo 11º. O PEPE adotará o Currículo Nacional para a Educação pré-escolar do país em que está sendo inserido, considerando e contextualizando o referencial curricular do Programa no âmbito global. Capítulo VI Dos

colaboradores do

PEPE

Artigo 12º. Todos os colaboradores que desenvolvem atividades nas unidades do PEPE devem ser pessoas de bom testemunho, maturidade e recomendadas pela Igreja Mantenedora. • Parágrafo único. Para começar a desenvolver as atividades em uma unidade do PEPE é necessário que o educador tenha sido treinado e realizado estágio de observação de aulas. Artigo 13º. De acordo com o contexto do país e as peculiaridades do local, os missionárioseducadores deverão receber um subsídio mensal, definido pela igreja mantenedora de acordo com as suas possibilidades, e aceito pelo educador. • Parágrafo único. O PEPE poderá contar com uma equipe de voluntários que auxiliará o missionário educador nas suas atividades. Artigo 14º. Todas as pessoas que colaboram nas atividades do PEPE terão direito a gozar férias anuais, conforme calendário de atividades da unidade. Artigo 15º. As atribuições do pessoal do PEPE são as seguintes: Coordenador Nacional a) Preferencialmente, deve ser alguém originário do país escolhido pela convenção nacional através de seu Conselho Coordenador ou outro órgão competente. Ele deve ser capaz de desempenhar as funções abaixo descritas. b) O trabalho do coordenador nacional se desenvolverá em cinco áreas principais com o apoio da coordenação regional do programa: Implantação e Desenvolvimento: a) Promover, divulgar e desenvolver o Programa (Visão, Missão, Objetivos, Estrutura e Funcionamento) no âmbito nacional, de acordo com o contexto em que está inserido e com a convenção do país. b) Currículos e Programas/Capacitação c) Preparar todo o material curricular para: capacitação dos coordenadores de área, formação inicial dos missionários-educadores, formação continuada, seminários de capacitação pedagógica semestral, programa educativo pré-escolar para as crianças, PEPE-Vai (Programa de Visitadores de Apoio Infantil).

Fazer visitas às unidades de PEPE das regiões, fazer o acompanhamento e supervisão das atividades no âmbito nacional, em contato direto com os coordenadores de área, de acordo com o programa de avaliação e monitoração do PEPE. Representação Representar o Programa no âmbito nacional e informar os órgãos eclesiásticos e governamentais competentes sobre a abertura, funcionamento e resultados do aproveitamento das crianças nas unidades de PEPE no país. Administração a) Organizar e orientar os trabalhos necessários para o desenvolvimento do Programa, se possível num escritório nacional do PEPE, com o apoio de um Assistente Administrativo ou um dos coordenadores de área. b) Identificar, levantar e administrar recursos financeiros e materiais destinados ao trabalho e sua distribuição nacional. c) Elaborar plano estratégico nacional para o PEPE, com base nos planos das áreas e outras necessidades identificadas, como também apresentar relatórios trimestrais ao Conselho Coordenador Nacional e/ou Convenção do país, encaminhando cópia dos documentos à coordenação regional. Coordenador de Área (estados ou províncias) a) Orientar os procedimentos necessários para a implantação das unidades do PEPE nas igrejas interessadas. b) Promover o treinamento dos educadores, de acordo com a localização nas regiões do país. c) Promover Treinamento Continuado e cursos de Capacitação. d) Dar a orientação pedagógica necessária para o desenvolvimento do PEPE. e) Fazer o acompanhamento e supervisão das atividades. f) Preparar o material pedagógico necessário e encaminhar às unidades. g) Informar aos órgãos governamentais a abertura das unidades do PEPE, para seu reconhecimento, se for necessário. Diretor-Educador ou Responsável pelo PEPE: a) Responsável pela administração e funcionamento da unidade. b) Estimular os educadores a observar o Programa, os conteúdos e orientar a execução dos trabalhos, de acordo com as necessidades, possibilidades e peculiaridades de cada local. c) Trabalhar para que haja um ambiente saudável, harmonioso, cristão e para que sejam atingidos os alvos pedagógicos na vida das crianças. Treinamento dos Educadores •

d) Convocar e dirigir as reuniões ordinárias e participar das reuniões da Comissão Diretiva. e) Elaborar plano anual de atividades e os relatórios narrativos e financeiros, de acordo com as orientações estabelecidas, e encaminhá-los à igreja Mantenedora e à Coordenação do Programa em sua área de atuação.

3. amor e compreensão por parte dos pais e da sociedade; 4. educação gratuita e lazer infantil; 5. ser socorrida em primeiro lugar em caso de catástrofes;

Missionário-Educador: a) Responsável pelas crianças nas unidades do PEPE e em trabalhar para que sejam atingidos os objetivos propostos. b) Observar o currículo e os alvos pedagógicos do PEPE. c) Fazer planejamento semanal e diário das atividades a serem desenvolvidas com as crianças. d) Fazer constante avaliação do aproveitamento das crianças, bem como de seu próprio trabalho. e) Cultivar um relacionamento amoroso e firme com as crianças para desenvolver nelas valores morais e espirituais. f) Zelar pelo uso das instalações, materiais e equipamentos da unidade. g) Educar as crianças para que aprendam a cuidar de si mesmas, da sala, dos materiais, equipamentos e brinquedos. h) Manter contato com as famílias das crianças e estar pronto para desenvolver relacionamento e apoio às mesmas, de acordo com as possibilidades. i) Caso queira deixar de exercer suas funções, deve avisar o diretor-educador ou o responsável e a igreja mantenedora, num período de pelo menos três meses de antecedência, para que se providencie outra pessoa e as crianças não sejam prejudicadas. j) Caso a igreja não deseje mais contar com o trabalho do educador, esta deverá avisá-lo num período de pelo menos três meses de antecedência.

6. ser protegida contra abandono e exploração no trabalho; 7. igualdade, sem distinção de raça, cor, religião e nacionalidade; 8. proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social; 9. um nome e uma nacionalidade. 10. crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. Artigo 17º. Deveres das crianças: a) devem observar o horário de entrada e saída estabelecidos pela unidade do PEPE; b) devem ser assíduas a todas as atividades do PEPE e evitar faltas, a não ser em caso de doença. As faltas devem ser justificadas pelos pais ou responsáveis, através de informação ao missionário-educador; c) devem zelar pela organização da sala e instalações da unidade do PEPE. Capítulo VIII Dos

pais ou responsáveis

Artigo 18º. Os pais ou responsáveis devem estar cientes e concordar com o regulamento do PEPE. Artigo 19º. Os pais devem estar conscientes de que a educação da criança é de sua responsabilidade. O PEPE apenas ajudará nesta tarefa.

Ajudante a) Manter limpas e organizadas a sala e as demais instalações utilizadas pelas crianças. b) Preparar e servir o lanche todos os dias, sob a orientação do diretor-educador. c) Auxiliar o educador com as crianças, conforme necessário. Capítulo VII Direitos

e deveres das crianças

Artigo 16º. Direitos das crianças: Toda criança tem direito a: 1. alimentação, moradia e assistência médica adequada para a criança e sua mãe;

2. educação e cuidados especiais, se tiver alguma deficiência física ou mental;

Artigo 20º. Cabe aos pais ou responsáveis, em cooperação com o PEPE, trabalhar para que sejam alcançados os objetivos propostos. Artigo 21º. Cabe aos pais ou responsáveis encaminhar as crianças no horário estabelecido para a entrada na unidade do PEPE. Artigo 22º. Cabe aos pais ou responsáveis informar ao missionário-educador da unidade do PEPE, caso a criança tenha alguma doença grave ou contagiosa. Artigo 23º. Os pais ou responsáveis devem orientar a criança quanto ao seu comportamento, sendo auxiliado pelo educador. Parágrafo único. Caso haja algum problema sério de indisciplina, o assunto será tratado entre o pai ou responsável e o missionário-educador, em benefício da criança. Artigo 24º. Os pais ou responsáveis devem participar das reuniões, quando convocados. Treinamento dos Educadores •

Capítulo IX Comissão

de pais e/ou responsáveis

Artigo 25º. A comissão de pais da unidade do PEPE será composta por cinco membros, eleitos em reunião extraordinária, e terá a responsabilidade de apoiar o trabalho do diretor-educador servindo como elo entre a unidade do PEPE e a comunidade.

4. Modelo de convênio para implantação do PEPE CONVÊNIO ENTRE IGREJA E COORDENAÇÃO DO PEPE Igreja Mantenedora: Endereço:

Capítulo X Disposições

finais

A igreja acima citada, deseja manter convênio com a coordenação do projeto PEPE — Programa de Educação Pré-Escolar, implantando uma unidade do PEPE nos termos abaixo:

Artigo 26º. A igreja mantenedora e todos os colaboradores ligados à unidade do PEPE, em geral, devem ter conhecimento e cumprir o presente regulamento.

1. Responsabilidades da Igreja Mantenedora:

Artigo 27º. Este regulamento será válido até a sua substituição por um novo, devidamente aprovado pelo Conselho Coordenador do PEPE.

• escolha dos missionários-educadores;

Artigo 28º. Os casos omissos serão analisados pelo responsável pela unidade do PEPE e pelo Coordenador de área.

• sustento e administração do PEPE local;

• escolha e equipamento do local; • envio e apoio dos missionários educadores para formação continuada; • orientar-se pelo Regulamento do PEPE; • desenvolver um trabalho evangelístico com as famílias das crianças e comunidade local. 2. Responsabilidades da Coordenação do Projeto PEPE: • orientar quanto aos procedimentos necessários para a implantação da Unidade do PEPE; • promover Curso de Formação de Educadores para o Programa de Educação Pré-Escolar; • dar a orientação pedagógica necessária aos educadores para o desenvolvimento do PEPE; • oferecer treinamento continuado e cursos de capacitação; • fazer o acompanhamento e supervisão das atividades da Unidade do PEPE; • informar aos órgãos competentes sobre a abertura da Unidade do PEPE, se for necessário. 3. Disposições Gerais quanto à estrutura e funcionamento das Unidades do PEPE: a) para cada classe de 20 crianças com idade de 4 ou 5 anos, cada unidade do PEPE deverá ter, no mínimo, um missionário-educador e um ajudante; b) cada unidade do PEPE deverá escolher um nome significativo para sua identificação; c) o horário de funcionamento será escolhido pela igreja, de acordo com as necessidades, e será em média de 3 horas por dia, de segunda a sexta-feira; d) a Unidade do PEPE terá um calendário de atividades no calendário do Ministério da Educação; e) o responsável pelo PEPE deverá prestar um relatório narrativo escrito das atividades e relatório financeiro mensal à Igreja Mantenedora e, depois de aprovado, deverá entregar uma cópia à coordenação da área. Através deste documento, declaramos que concordamos com o exposto.

_____________________ Local e Data

___________________________________ Assinatura do responsável pela

Igreja Mantenedora e carimbo Treinamento dos Educadores •

5. As instalações do PEPE

Modelo de uma sala de aula

O ideal é que, em havendo condições, as salas de aula tenham forma retangular e sejam amplas. As janelas devem ocupar quase toda a extensão da parede do lado oposto da porta, começando cerca de um metro do chão estendendo-se até o teto, e devem ficar no lado esquerdo das crianças para evitar sombra dos braços nos cadernos ou nos materiais com os quais estiverem trabalhando. A cor das paredes da sala de aula deverá ser clara e o teto branco para melhor difusão da luz. O quadro de giz ou quadro branco deve ocupar toda a extensão da parede que fica de frente para as crianças. Nas paredes restantes podem ser colocados painéis de madeira, onde se fixarão os trabalhos realizados, e embaixo desses painéis estarão dispostos os armários. A quantidade de banheiros dependerá do prédio. Uma unidade de PEPE pequena terá pelo menos dois banheiros para os alunos, separados por sexo. É importante que os banheiros e a cozinha estejam sempre limpos. É ideal que a unidade de PEPE disponha de dois pátios: um ao ar livre e outro coberto. Outro item importante é o parque com balanços, gira-gira, escorregador, trepa-trepa, etc.

Espaço para murais e brinquedos

Cabe aos responsáveis pelo PEPE usar a criatividade para adequar o ambiente disponível da melhor forma possível.

Espaços

A organização do espaço A sala de aula deve ser um ambiente agradável onde as crianças possam ampliar sua vivência e fazer descobertas que resultem em aprendizagem. Este espaço deve conter materiais de todos os tipos, inclusive os trazidos de casa ou confeccionados pelas próprias crianças. Vejam os modelos nas páginas seguintes.

Espaço para trabalhos em grupo

Espaço para experiências e observações

Espaço para contato com elementos da natureza Espaço para contar e ouvir histórias

Treinamento dos Educadores •

Aniversariantes no mês de __________________

Espaço para recreação

Espaço para dramatizações

Recursos e cartazes

NUMERAIS

VOGAIS Dia

Aniversariante

Ajudante do Dia

Não esquecer de preparar fichas com os nomes das crianças em letra bastão e afixálas na parede ou num painel em lugar bem visível. Exemplo: Maria

Formas Geométricas: Círculo, Quadrado, Retângulo, Triângulo Treinamento dos Educadores •

Teste sua aprendizagem

c. Uma classe do PEPE deve ter: □□ 26 crianças

Os coordenadores devem se sentar em grupos com os Novos Educadores e discutir as respostas. 1. Quais são os principais procedimentos para a implantação e desenvolvimento do PEPE?

□□ 30 crianças □□ 20 crianças d. A idade das crianças deve ser:

1........................................................................................................................................

□□ 2 e 3 anos

.........................................................................................................................................

□□ 3 e 4 anos

2........................................................................................................................................

□□ 4 e 5 anos

......................................................................................................................................... 3........................................................................................................................................ ......................................................................................................................................... 4........................................................................................................................................

e. Quem mantém o PEPE? □□ Uma associação □□ Uma Igreja Evangélica □□ Uma empresa f. Quantos dias por semana o PEPE deve funcionar?

.........................................................................................................................................

□□ 7 dias da semana

5........................................................................................................................................

□□ 3 dias da semana

.........................................................................................................................................

□□ 5 dias da semana

6........................................................................................................................................

g. O que é necessário para matricular a criança no PEPE?

.........................................................................................................................................

□□ Ter 4/5 anos e ficha de matrícula preenchida, pais ou responsável interessados que concordam com os regulamentos do PEPE

2. Múltipla escolha sobre os regulamentos. Marque a resposta correta.

□□ Ficha de matrícula preenchida e concordar com os regulamentos do PEPE

a. O que significa PEPE?

□□ Ter 4/5 anos, pais ou responsável interessados

□□ Programa Educacional para Escolas

h. O currículo do PEPE está baseado no:

□□ Pré-Escola Programa Educacional

□□ Currículo da ABIAH

□□ Programa de Educação Pré-Escolar

□□ Currículo do PEPE Network □□ Currículo Nacional para Educação Pré-escolar

b. Cada PEPE deve ter: □□ Um conselheiro regional e um conselheiro nacional □□ Um coordenador regional e um coordenador nacional □□ Um conselheiro do PEPE

i. Em qual destas áreas o Coordenador de área tem responsabilidade? □□ Promover a formação continuada e cursos de capacitação □□ Trabalho no escritório da ABIAH □□ Arrecadar dinheiro para os PEPEs Treinamento dos Educadores •

j. Em qual destas áreas o Diretor tem responsabilidade? □□ Responsável pelos treinamentos □□ Responsável pela administração e funcionamento da unidade □□ Responsável pelo PEPE Network k. Em qual destas áreas o Educador tem responsabilidade?

3. Faça uma lista do que é necessário ter nas instalações do PEPE: 1 ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 2 ...................................................................................................................................... .........................................................................................................................................

□□ Fazer planejamento semanal e diário para a classe e atividades a serem desenvolvidas com as crianças

3 ......................................................................................................................................

□□ Fazer o currículo

.........................................................................................................................................

□□ Ensinar nos treinamentos

4 ......................................................................................................................................

l. Em qual destas áreas o Ajudante tem responsabilidade? □□ Organizar o PEPE □□ Arrecadar dinheiro para os PEPEs □□ Auxiliar o educador com as crianças, conforme necessário m. Em qual destas áreas a criança tem responsabilidade? □□ De fazer o que ela quer □□ De fazer tarefas de casa □□ De observar o horário de entrada e saída estabelecido pela unidade do PEPE n. Em qual destas áreas os pais ou o responsável têm responsabilidade?

......................................................................................................................................... 5 ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 6 ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 7 ...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 8. ......................................................................................................................................

□□ Não têm responsabilidade para coisas ligadas ao PEPE

.........................................................................................................................................

□□ Devem cooperar com o PEPE e trabalhar para que sejam alcançados os objetivos propostos

9. ......................................................................................................................................

□□ Serem desligados dos PEPEs

.........................................................................................................................................

o. Em qual destas áreas a comissão de pais e responsáveis tem responsabilidade? □□ Apoiar o PEPE □□ Escrever o regulamento do PEPE □□ Escrever o currículo do PEPE

10. .................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 11...................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... 12. .................................................................................................................................... .........................................................................................................................................

Treinamento dos Educadores •

4. Desenhe uma sala ideal para o PEPE:

2. Quem desenvolve o PEPE? 1. A igreja Comprometimento da igreja Acima de tudo, este é um trabalho missionário que vem dando resultados surpreendentes. É absolutamente necessário que a Igreja esteja comprometida com o trabalho na comunidade carente, quando ela abraça este ministério. Se a Igreja não dá suporte espiritual, financeiro, administrativo e quando os membros não se envolvem, o trabalho fica estagnado, perde seu objetivo de evangelizar e ajudar o próximo e pode acabar morrendo. O trabalho do PEPE é um ministério sério e de responsabilidade da Igreja que o implanta.

Legalidade do trabalho O PEPE funciona como uma atividade social da Igreja local, sendo de inteira responsabilidade da mesma. É mais um segmento da Igreja, e esta já deve ser uma instituição reconhecida, dentro da legalidade. Quanto ao curso do PEPE, voltamos a afirmar que não é obrigatório por lei, e a criança que frequentar um PEPE implantado pela Igreja tem o mesmo direito que qualquer outra criança possui, ou seja, de ingressar no Ensino Fundamental. É importante salientar que o PEPE é um “Programa de Educação Pré-Escolar”, não uma escola, porque para a abertura de uma Escola de Educação Infantil o governo faz várias exigências, o que não acontece para o “Programa de Educação Pré-Escolar”.

2. Missionário-educador Deve ser convertido, que viva em comunhão com a Igreja, que dê bom testemunho, que seja alguém com visão, que tenha amor à obra com crianças e tenha espírito missionário porque ele será a ponte entre a comunidade e a Igreja. Seu trabalho não é somente ensinar; mas, sobretudo, estar em contato com a comunidade fazendo visitas às famílias dos alunos, num trabalho evangelístico e educacional dentro e fora da sala de aula. É através dele que a Igreja entra na comunidade, desenvolvendo trabalhos de evangelismo e ação social. É preferível que o missionário-educador tenha formação acadêmica (magistério ou curso similar) e experiência na área. É necessário que seja maior de idade.

É de sua responsabilidade: 1) zelar pelas crianças nas unidades do PEPE e trabalhar para que sejam atingidos os objetivos propostos, segundo a orientação do diretor-educador; 2) observar o currículo e os alvos pedagógicos do Programa pré-escolar;

Treinamento dos Educadores •

3) fazer planejamento semanal e diário das atividades a serem desenvolvidas com as crianças;

Teste sua aprendizagem

4) realizar constante avaliação do aproveitamento das crianças, bem como de seu trabalho; 5) cultivar um relacionamento amoroso e firme com as crianças para desenvolver nelas bons valores morais; 6) ter o domínio da classe; 7) cuidar das instalações materiais e equipamentos da unidade;

Os coordenadores devem se sentar em grupos com os novos educadores e discutir as respostas. 1. Quem são os responsáveis pelo PEPE?

8) educar as crianças para que tenham cuidado consigo mesmas, pela sala, pelos materiais e por todos os equipamentos e brinquedos; 9) manter contato com as famílias das crianças e estar pronto para diálogo e apoio às mesmas, de acordo com as possibilidades; 10) caminhar diariamente com Cristo; ser um exemplo de conduta cristã em todo o tempo, dentro e fora do PEPE, reconhecendo que sua vida, mais do que qualquer outra, vai moldar seus alunos, seja positiva ou negativamente; ter compromisso, lealdade e fidelidade com a igreja local, assegurando um relacionamento apropriado.

3. Auxiliar Deve ser também alguém convertido, em comunhão com a Igreja, que dê bom testemunho, que tenha visão, amor à obra e que possua espírito missionário, porque o auxiliar estará com o missionário-educador em todas as atividades dentro e fora da sala de aula. Também precisa ser maior de idade. Deve ser uma pessoa ativa, que goste de trabalhar com crianças, com iniciativa e dinamismo e de fácil convívio; alguém capaz de assumir a sala na ausência do missionário-educador.

2. Por que o PEPE é um programa e não uma escola?

É responsabilidade do auxiliar:

1) manter limpa e organizada a sala e as demais instalações utilizadas pelas crianças; 2) preparar e servir o lanche todos os dias, sob a orientação do diretor-educador; 3) auxiliar o educador com as crianças, conforme necessário;

3. Qual o perfil/características do missionário-educador?

4) manter a disciplina na sala de aula.

Treinamento dos Educadores •

4. Quais são as responsabilidades do educador?

5. Qual é o perfil/características do auxiliar?

3. Para quem é o PEPE? 1. Conhecendo a criança de 4 a 5 anos “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se faz o que é puro e reto.” (Pv. 20:11) As crianças são fantásticas! A opinião mais saudável acerca das crianças é vê-las como gente em formação.

É de suma importância considerarmos o que as crianças têm em comum, bem como suas características próprias, as quais nos possibilitarão compreender melhor suas reações e atitudes, dando-nos subsídios para que as ajudemos a “andar” no caminho em que devem andar (Pv. 22:6).

Por que será que Joãozinho sempre se comporta desse jeito quando lhe pergunto alguma coisa? Você também já analisou por que as crianças reagem deste ou daquele modo? A razão poderia ser simplesmente porque o comportamento delas é normal na idade em que se encontram.

6. Quais são as responsabilidades do auxiliar?

Para qualquer professor, seria de grande ajuda entender como são os seus alunos, qualquer que seja a idade deles. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, demonstrando nele a maravilhosa expressão de sua criatividade. Cada aluno é diferente, por isso o professor deve conhecer as diferenças que existem entre seus alunos. Um meio de começar a conhecê-los melhor é estar a par das diferenças gerais entre as faixas etárias das crianças do PEPE. Neste estudo, mostraremos o aluno em cinco dimensões da sua personalidade: física, mental, social, emocional e espiritual. Através deste material, você poderá saber como o seu aluno é e receberá sugestões de como suprir melhor as necessidades dele. É nessa fase, entre 4 e 5 anos, que as impressões mais profundas, provindas do ambiente em que a criança vive, estão se interiorizando nela para depois serem externadas através de ações e reações, inclusive na fase adulta. É uma idade propícia para se entender a realidade de Cristo e Sua atuação na vida diária. A criança poderá entender, sentir e viver Cristo se isso lhe for ensinado através de palavras e atitudes. Procuremos, então, conhecê-la em suas diferentes características a fim de ajudá-la a se desenvolver plenamente.

3. Para quem é o PEPE?

Características físicas a) Crescimento muito rápido — Os músculos estão se desenvolvendo, dando-lhe assim um melhor controle motor. Consiga equipamentos adequados como, por exemplo: cadeiras baixas, para que os pezinhos não fiquem balançando e mesas de altura apropriada, a fim de que a criança não tenha que ficar pendurada ou em pé para escrever, desenhar ou brincar. b) É muito ativa — “Movimento” é a palavra que descreve bem esta faixa etária. Mexe-se o tempo todo. Como movimento é sinal de crescimento, é preciso providenciar atividades variadas, pois é o melhor instrumento para a aprendizagem neste período em virtude da necessidade de movimento.

Treinamento dos Educadores •

c) Cansa-se rapidamente — Como está sempre em atividade, cansa-se facilmente. Seus olhos ficam ardendo e os ouvidos cansados quando ouvem ou vêem algo por muito tempo. Daí a necessidade de se promover períodos de descanso entre as atividades; basta, às vezes, apenas uma mudança de atividade como: desenhar, ver um livro, contar história, colar, brincar com lego, etc. Apesar de ser tão ativa e aparentar saúde inabalável, é sensível e sujeita a doenças. Para evitar que a criança transmita ou contraia alguma doença, esteja sempre alerta e verifique se algum aluno está com alguma doença contagiosa, como: coqueluche, caxumba, escabiose (sarna), sarampo ou com qualquer outro sintoma que revele possível doença. d) Gosta de cuidar de sua própria pessoa — Nessa fase, a criança inicia um processo de busca de suas conquistas: “Independência e Autonomia”, que facilmente transparecem na atitude — “deixa que eu faço”, nem sempre bem-vinda aos adultos. Ela deseja tomar banho sozinha, vestir-se, amarrar os sapatos, etc., e permitir que ela tente realizar seu objetivo, contribuirá para o bom desenvolvimento da sua autoestima e alvos de conquista.

Características mentais a) Questionadora — Quem fez? Como é? Por que o céu é azul? De onde eu vim? Como eu entrei e saí da barriga da mamãe? Por que não dói quando cortam meu cabelo? Responda a todas as perguntas de maneira simples e verdadeira, pois a criança dessa idade é curiosa e perguntadora e está disposta a aprender sempre. b) Pouco tempo de concentração — O tempo de concentração para esta faixa etária é de 5 a 10 minutos. Aprende verdades profundas sobre Deus se lhe forem ensinadas em sua linguagem. Precisa de informações concretas, pois não entende expressões figurativas. Se alguém diz: “choveu pra chuchu”, ela pensa em chuchu caindo do céu. Ela precisa ouvir várias vezes a mesma história para gravar. Quando gravar será para sempre! O grande recurso do professor é o método de repetição. Sua mente é ativa e deseja expressar o que pensa, mas não sabe como. Não tem noção exata de tempo ou distância.

Características sociais a) Egocêntrica — Duas coisas lutam no interior da criança nesta época: O egocentrismo e a necessidade de aprovação social. Começa a se interessar por amizades com crianças da mesma idade e a participar de atividades em conjunto, embora por pouco tempo. Porém, os sinais de egocentrismo ainda são fortes; acha que tudo lhe pertence. Mostre-lhe como Deus se agrada quando dividimos as nossas coisas com os outros (Ex.: o menino que deu os pães e os peixes para Jesus). b) Líder — Nesta idade, muitas já estão demonstrando qualidades de liderança, enquanto outras só agem baseadas em sugestões. Encoraje os líderes a tomarem a liderança, mas não egocentricamente, e proporcione oportunidades para que outros liderem também.

Características emocionais a) Sente intensamente — Proporcione um ambiente calmo. Não grite, nem crie uma atmosfera carregada, pois a criança é sensível e suas emoções são intensas. b) É explosiva — Nunca lhe peça algo que esteja além de sua capacidade, pois quando não consegue realizar a tarefa chora ou fica desanimada. c) É teimosa — e bate o pé quando as coisas não saem como ela deseja, ou quando é obrigada a fazer algo que não quer fazer. Aprenda a boa arte de sugerir as coisas firmemente, contudo, sem rispidez. Ex.: Em vez de dizer: “Guarde os brinquedos”, sugira: “Vamos todos guardar os brinquedos na caixa, antes de ouvir a história?” d) É medrosa demais — Evite histórias que causem medo. Evite dizer: Se você não ficar quieto vou falar com sua mãe, ou colocá-lo no quarto escuro, etc. e) Percepção aguçada — Capta com facilidade as emoções dos que a rodeiam. Se Deus é grande, amoroso e amigo no conceito do missionário-educador, ele conseguirá passar facilmente isso à criança através do sentimento. Se não sentir, não transmitirá. f) É insegura — Sua adaptação a ambientes e pessoas novas é lenta. A sala de aula é seu novo ambiente e, por ser muito sensível e insegura, assusta-se facilmente. Precisa de um lugar calmo, bonito, aconchegante, sossegado e alegre. A apreciação sincera no momento do sucesso e o estímulo no momento de frustração ajudam-na a sentir-se segura.

* Escrito por Nicole Taylor e Laura Jackson.

Características espirituais a) É crédula — Acredita facilmente no que lhe é ensinado. Por isso, o missionário-educador precisa estudar bem a Palavra de Deus para ensinar corretamente. b) Procura Deus — Como todo ser humano, a criança também tem necessidade de encontrar Deus. É um impulso que nasce conosco. Geralmente, ela ouve com atenção o que é falado sobre Deus e quando entender que precisa de Jesus como Salvador manifestará o desejo de recebê-lo. Não se atenha a histórias de moral, nem insista na prática de ser sempre boazinha e generosa. Lembre-se de que a criança, como qualquer um de nós, não conseguirá sê-lo por si mesma. Leve-a a se encontrar com Aquele a quem tanto procura: JESUS. Seja verdadeiro e revele a ela não um Cristo histórico, mas o Cristo real e vivo, de maneira bem simples. Certifique-se de que realmente a criança teve uma conversão genuína por Jesus. Use o plano de salvação sempre que contar histórias bíblicas ou em momentos apropriados.

Treinamento dos Educadores •

Conclusão Nosso conhecimento da criança é baseado em estudos já feitos por renomados psicólogos que, convivendo com as mais diferentes crianças, puderam observar as características de cada uma e chegar à conclusão de que a base da educação deve ser o AMOR, pois elas só se revelam quando se sentem amadas.

2. Como as crianças aprendem* Há diferentes maneiras de aprendizagem para cada criança. Todas têm gostos, personalidade e preferências diversas. Se você observar, pode identificar qual tipo de aprendizagem ela prefere. As crianças aprendem usando os olhos, os ouvidos, o tato e a mente:

O amor pela criança se revela em nossas atitudes: olhar, fisionomia, gestos, atenção, sorriso permanente, quando nos interessamos por seus problemas e estudamos suas atitudes para bem servi-la.

• olhando;

O bom educador realmente ama a criança a ponto de sentir-se feliz em servi-la, embora isso lhe custe.

• ouvindo;

Amar a criança não é só dizer: “eu gosto de criança.” Essa é uma frase vazia se não vier acompanhada de qualidades positivas.

• fazendo;

Amar a criança é compreendê-la e ajudá-la. Não é amar somente aquela que obedece, que é bem vestida, bem calçada, cheirosinha, com lacinhos no cabelo. Na verdade, essa criança é, por si mesma, um deleite para os olhos; amar de verdade é servi-la quando suja, carente, doente, desnutrida, faminta, resfriada, quando fala palavrão, quando nos agride, etc. Esta é a criança que mais precisa de amor e que sem dúvida está à nossa espera. Portanto, amemos essa criança!

• pensando.

O educador que verdadeiramente ama (pois é a primeira e fundamental qualidade de um educador), tornará felizes as crianças que lhe forem confiadas, custe o que custar. Amando a criança, se faz criança, sentindo-se e pensando como tal, captando sua confiança, ajudando-a a ser comunicativa, feliz e realizada. Este, e só esse, é o clima ideal para a educação. Que o bom Deus nos capacite na sublime missão de educar os pequeninos que vivem em situação de risco, com muito amor e dedicação. Jamais esqueçamos que moldar vidas exige tempo, tolerância, paciência, fé, abnegação, amor e trabalho, pois “A criança é como um barro nas mãos do oleiro, o qual se molda para se tornar um objeto de valor”. Professora Marta H. Cerqueira Figueiredo São Paulo, Janeiro de 2003

Olhando: Algumas aprendem melhor olhando os desenhos, imagens e cores. Elas usam imagens na cabeça para ajudar com a memória. Frequentemente elas gostam de arte e fazem desenhos. Ouvindo: Algumas aprendem melhor pelo ouvir os sons e vozes. Aprendem escutando e lembram bem as poesias, cânticos ou músicas; às vezes têm problemas com a leitura, porque não visualizam bem. Para ajudar essas crianças use música, conte histórias e experimente os sons e ritmos. Fazendo: Algumas aprendem fazendo, mexendo e tocando. São crianças que gostam de explorar e investigar. Elas apreciam a dança, o teatro e os esportes, aprendem melhor quando estão agindo. Pensando: Algumas aprendem pensando. Tornam-se aptas quando têm tempo para pensar e refletir, gostam de procurar soluções de problemas lógicos e que as coisas estejam bem organizadas.

Treinamento dos Educadores •

3. Texto para leitura e reflexão Adaptação escolar — Ações a serem realizadas para receber a criança na escola ARLETE DOS SANTOS PETRY Psicóloga, especializada em psicologia escolar Novo Hamburgo/RS

Este tema é um alerta aos professores para a necessidade de realizar um trabalho no sentido de facilitar o ingresso da criança na escola. Abordá-lo é, antes de tudo, manifestar o respeito ao aluno e sua família. Veremos o porquê a seguir: Ao nascer, o bebê é completamente dependente em sua sobrevivência, pois, para ele, não existe ainda a percepção do outro, ou seja, de algo exterior a si; somente em torno dos 4 ou 5 meses é que começa a distinguir certos sinais externos. Aos 6 meses de idade, notamos claramente a ligação dessa criança com quem lhe dedica os cuidados maternos, quando seu desenvolvimento ocorre dentro dos padrões considerados adequados. Por volta dos 8 ou 9 meses, são comuns o choro e o desespero frente a rostos estranhos, o que é conhecido na literatura de psicologia como a angústia dos 8 meses. Entre 1 e 2 anos, a criança percebe a necessidade de estar próxima à pessoa a quem está ligada; mas, começa a desenvolver habilidades cognitivas para lidar com a ausência dessa pessoa. Com 2 anos, ainda são intensos os sentimentos de ligação. Tem clara compreensão da importância dos pais (ou daqueles que cuidam dela e lhe dão carinho). Da necessidade dos seus cuidados e da confiança que vai se estabelecendo por sentir o que precisa, surge o sentimento de ser protegida. Após 3 e 4 anos, aprende a andar com clara noção de si própria como indivíduo ligado aos pais; mas, separado deles, pois, sua capacidade de evocar os pais ausentes está bem solidificada, ou seja, o fato de estarem fora do alcance de sua visão não significa mais estarem fora de sua memória. Este é um forte fator para o aumento de segurança da criança nessa idade. Para ela, entrar na escola é um desafio, algo excitante pelo novo a ser desvendado; todavia, é também frequentemente aterrador, pois o desconhecido traz, com certeza, inseguranças. Por isso, podemos dizer que certa ambivalência normalmente ocorre em todo início de ano escolar. Afinal, trata-se do começo da vida escolar de uma criança, de uma escola nova, de uma sala de aula desconhecida ou de um novo professor. Seja qual for a dimensão do elemento novo é bom lembrar que a autoconfiança surge de separações bem-sucedidas e, sendo a escola um dos primeiros lugares aonde essa experiência vai se dar na história de uma criança, vê-se a importância da escola estar preparada para ajudá-la e à respectiva família a viverem essa situação.

O Planejamento do Professor

Algumas brincadeiras são particularmente interessantes, pois auxiliarão a criança a manter a lembrança de casa e a trabalhar a separação temporária da mesma. Referimo-nos aqui às atividades culinárias e aos jogos de esconde-esconde. Trabalhar com materiais como tintas, blocos, argila e lápis coloridos facilitará a representação espontânea de seus sentimentos.

Reconhecer as reações das crianças e das famílias Quando a criança enfrenta essa nova experiência, é normal alguma regressão. No entanto, deixar o que nos é familiar e entrar no desconhecido, passando pela experiência de separação, caracteriza-se como mudança e oferece a possibilidade de crescimento, ainda que predomine uma sensação temporária de perda. Começar a ir à escola também é uma transição; é uma nova fase, tanto para a criança quanto para os pais. Algumas reações são comuns nesse momento como chorar, não brincar, não comer ou comer demais, não falar ou quase não falar, chupar o dedo, apresentar movimentos físicos desajeitados, apresentar sintomas físicos psicossomáticos (constipação, dores de cabeça), reações agressivas ou reação atrasada (parecer muito bem nos primeiros dias e depois regredir). A observação destas reações indicará ao professor quais as crianças que necessitam de atenção especial. Entretanto, essa observação só será possível com o auxílio dos pais, que conhecem o comportamento que seus filhos normalmente adotam. São comuns, por parte da família, tentativas de sair da escola sem avisar a criança, às escondidas, o que só aumentará a desconfiança em relação ao novo lugar e aos pais. O ingresso na escola é um marco no desenvolvimento da criança e uma experiência significativa para seus pais; uma experiência que exigirá um tanto de modificações frente a essa nova realidade, que precisará de certo tempo para ser assumida e ajustada aos novos padrões de vida. Nas escolas onde se desenvolvem programas de adaptação escolar que ensinam a fazer a separação, uma quantidade cada vez maior de crianças irá se desenvolver com segurança, competência e autoconfiança.

Bibliografia BALADAN, Nancy. O início da vida escolar: da separação à independência. Porto Alegre: Artes Médicas 1988. BOWBLY, John. Apego e Perda: separação, angústia e raiva. São Paulo: Martins Fontes, 1984. v. 2.

Através de um adequado planejamento, o professor pode fazer com que a criança saia de sua experiência de separação fortalecida como indivíduo, autoconfiante e capaz. Nesse começo, o objetivo principal deve ser: favorecer o conhecimento entre as pessoas do grupo que passa a se constituir. É válido, também, permitir e estimular que a criança traga seu brinquedo favorito, fotos suas e da família e propor atividades através das quais cada um dos alunos possa mostrar aquilo que gosta, falar de acontecimentos da sua vida e de sua família.

Treinamento dos Educadores •

Teste sua aprendizagem

d. As atividades devem ter: □□ Pouco movimento

Os coordenadores devem se sentar em grupos com os Novos Educadores e discutir as respostas. 1. Listar as 5 dimensões da personalidade das crianças:

□□ Nenhum movimento □□ Movimentos variados e. Quais são as atividades que não ajudam a criança a descansar: □□ Pular

1........................................................................................................................................ 2........................................................................................................................................ 3........................................................................................................................................

□□ Ver um livro □□ Ouvir uma história f. As crianças desta idade buscam ser independentes. Quais atividades não ajudam nesta busca:

4........................................................................................................................................

□□ Vestir-se

5........................................................................................................................................

□□ Amarrar sapatos □□ Fazer tudo por elas

Características físicas 2. Perguntas de múltipla escolha. Marque a resposta correta.

3. Cite alguns exemplos das características abaixo: Mentais

a. O crescimento é: □□ devagar

Questionador.....................................................................................................................

□□ normal

.........................................................................................................................................

□□ muito rápido

.........................................................................................................................................

b. O equipamento deve estar: □□ Adequado para a idade

□□ Com espaço para crescimento

.........................................................................................................................................

□□ Grande

Memória curta....................................................................................................................

c. Crianças com esta idade:

.........................................................................................................................................

□□ Ficam bem quietas

.........................................................................................................................................

□□ Mexem-se o tempo inteiro

.........................................................................................................................................

□□ Não gostam de se mexer

.........................................................................................................................................

Treinamento dos Educadores •

Sociais Egocêntricas....................................................................................................................... ......................................................................................................................................... ......................................................................................................................................... Líderes................................................................................................................................

7. Preencha as lacunas em branco completando a frase:

.........................................................................................................................................

4. Faça uma lista das características emocionais:

• Ajudar no trabalho de educar crianças exige:

.........................................................................................................................................

Características emocionais

a criança e deve educar com A

• O bom educador deve A

Adaptação Escolar 8. Depois que você leu o texto “Adaptação Escolar”, liste:

a. ......................................................................................................................................

Algumas atividades que você deve incluir no primeiro dia de aula no PEPE

b. ......................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

c. ......................................................................................................................................

Atividades que você pode dar para uma criança que está chorando ou sentindo dores,etc.

d. ......................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

e. ...................................................................................................................................... f.........................................................................................................................................

9. Liste os sintomas de crianças que estão sentindo falta dos pais ou responsáveis:

Características espirituais 5. As crianças acreditam em tudo o que lhes é ensinado. Dê exemplos de histórias, cânticos, frases que não devem ser usados, pois as crianças vão acreditar. ........................................................................................................................................ ......................................................................................................................................... ........................................................................................................................................

1. ...................................................................................................................................... 2. ...................................................................................................................................... 3. ...................................................................................................................................... 4. ...................................................................................................................................... 5. ......................................................................................................................................

Como as crianças aprendem

6. ......................................................................................................................................

6. Escreva exemplos na tabela abaixo:

7. ......................................................................................................................................

Olhando .......................................................................................................................... Ouvindo ........................................................................................................................... Fazendo ............................................................................................................................

8. ...................................................................................................................................... 9. ...................................................................................................................................... 10. ....................................................................................................................................

Pensando ...........................................................................................................................

Treinamento dos Educadores •

Parte II Como ensinar no PEPE?

Pepe-Network ABIAH – JMM – JMN

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão”

Referencial curricular e metodologia de ensino O currículo do PEPE baseia-se no Currículo Nacional do país em que está sendo inserido. Todas as atividades são estudadas de forma interdisciplinar abrangendo as seguintes áreas: 1) Linguagem 2) Natureza e sociedade 3) Música 4) Arte visual 5) Educação religiosa e valores da vida 6) Movimento 7) Matemática

1. Linguagem É a área da educação relacionada ao conhecimento das formas de comunicação entre os homens e da expressão de ideias e sentimentos das pessoas. Um dos principais objetivos é ampliar gradativamente as possibilidades de comunicação e expressão da criança, estimulando-a a se interessar em conhecer vários gêneros orais e escritos, participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas. Nesta área, são trabalhadas atividades de linguagem oral, escrita e de literatura. O conteúdo é composto de atividades que desenvolvem: o conhecimento do próprio nome, descrição de objetos, hora da conversa, entrevistas, jogos orais, hora da história, poesias e exercícios preparatórios para a escrita.

Treinamento dos Educadores •

1.1. Linguagem oral A linguagem oral precede a escrita e deve estar presente em muitas atividades diárias com os alunos: 1) Conversas

b) Por que usar a roda da conversa? Usamos a roda da conversa para promover um ambiente agradável e positivo, onde as crianças são ouvidas e se sentem especialmente valorizadas. A roda da conversa tem a finalidade de:

2) Roda da conversa

• criar oportunidade para a criança aprender a brincar e a discutir;

3) Hora da novidade

• encorajar a participação em grupo;

4) Hora da notícia

• estabelecer as expectativas de comportamento e as regras da sala de aula;

5) Hora da poesia e literatura

• aumentar a confiança entre a criança e o missionário-educador;

6) Transmissão de ordens

• motivar a criança a compartilhar pensamentos e sentimentos;

7) Entrevistas

• aumentar a sua autoestima;

8) A arte de contar histórias 9) Sacos de história 10) Trava línguas

• promover comportamento positivo; • estimular as crianças a ajudar os outros; • mostrar como podem receber as recompensas;

Todas as atividades de linguagem oral ajudam a criança a enriquecer seu vocabulário, aumentando o seu potencial de comunicação e compreensão.

• promover autodisciplina.

Além disso, o desenvolvimento oral da “fala” explora a memória, o raciocínio lógico e a socialização da criança com o grupo e com a escola como um todo, com trocas de experiências, que devem ser prazerosas.

c) Antes de começar, estabeleça as regras:

Conversas As conversas são o melhor meio de o educador verificar o nível linguístico de seus alunos. O educador deve proporcionar à criança oportunidades de falar, contar algo que aconteceu com ela, acontecimentos da comunidade, fazer e responder perguntas na roda da conversa. Este tipo de atividade ajuda a desinibir a criança tímida, dando-lhe oportunidade de se expressar oralmente com mais desenvoltura. O educador será o condutor das conversas, encaminhando o assunto. Com isto, serão atingidos os objetivos de desenvolver a linguagem oral, estimulando também as habilidades sociais e proporcionando ainda a aquisição de conhecimento em todas as áreas curriculares.

Roda da conversa a) O que é a roda da conversa?

1) levantar a mão para falar; 2) toda criança terá sua vez para falar; 3) olhar para a pessoa que está falando; 4) escutar com atenção; 5) não atrapalhar os jogos. Você pode fazer alguns símbolos para ajudar a criança a lembrar as regras. Qual símbolo você usaria para cada regra? d) Cinco temas para roda de conversa com crianças do PEPE*

Nesta atividade, um grupo de pessoas senta-se em círculo para conversar, com o objetivo de se conhecer mais e reforçar as regras da sala de aula.

Tema 1: Apresentação (para a 1ª semana no PEPE)

É importante usar a roda da conversa regularmente no início do semestre, porque, assim, os alunos se entenderão e aplicarão as expectativas de comportamento rapidamente.

a) O missionário-educador sorri para uma criança e pergunta o seu nome.

1o) Dinâmica: Passe o sorriso

b) A criança responde. Treinamento dos Educadores •

c) Sempre sorrindo, o missionário-educador estende-lhe a mão e diz: “muito prazer, (nome da criança), eu sou (nome do missionário-educador).” d) Então, esta criança deve escolher outra, sorrir para ela e perguntar-lhe o nome. e) A outra criança responde. f) Sempre sorrindo, a 1ª criança estende a mão para a 2ª criança e diz: “muito prazer (nome da 2ª criança), eu sou (nome da 1ª criança).” g) a brincadeira continua até que todos tenham se apresentado. 2o) Discussão: Troca de lugar Uma de cada vez, as crianças trocarão de lugar, de acordo com a regra proposta. Exemplo: 1ª rodada: crianças cujos nomes começam com a letra “M” trocam de lugar com crianças que estão usando brincos. 2ª rodada: crianças cujos nomes começam com a letra “C” trocam de lugar com crianças que estão usando alguma roupa azul. ...e assim, sucessivamente. • Após a brincadeira, cada criança deverá apresentar o colega que está à sua direita. 3o) Jogo de fechamento: Ensinar uma canção fácil que seja cantada com gestos.

Tema 3: Concentre-se em sua tarefa: 1o) Dinâmica: Chuvinha. Nesta dinâmica, o missionário-educador será o maestro. A finalidade é que as crianças se concentrem nos movimentos propostos. O som produzido pelo conjunto de movimentos será semelhante ao barulho da chuva. 1) O ME/MF deverá instruir as crianças a imitar os seus movimentos e a prestar atenção ao som produzido. 2) Começar a bater dois dedos de uma mão na palma da outra, devagar, como se estivesse pingando água no chão. 3) Aumentar a intensidade da força aplicada e da velocidade, até ficar bem rápido e alto. 4) Diminuir a intensidade da força aplicada e da velocidade até “parar a chuva”. 2o) Discussão: Espelhos — Coloque as crianças em duplas. • Uma fará o papel de ator, e a outra, o de espelho. • O espelho faz exatamente o que o ator faz, refletindo suas ações. Depois de alguns minutos, inverta os papéis. • Observe todos e premie ou elogie aquela que estiver bem concentrada. • Discutir: Como podemos nos concentrar melhor?

Tema 2: Como ser gentil e cooperativo:

3o) Jogo de fechamento: Um jogo de memória.

1o) Dinâmica: Salada das frutas.

Tema 4: Escutar com atenção:

• Cada criança recebe o nome de uma fruta.

1o) Dinâmica: Sons!

• O missionário-educador propõe: “Vamos fazer salada de...e.....e.....”

• Trazer para o PEPE diversos instrumentos que fazem barulho. Por exemplo: chocalho, apito, cascas de coco, tampa de panela e colher de pau, etc.

• As crianças que receberam o nome das frutas citadas entram no meio da roda, sentam-se no chão e se abraçam, formando um círculo. Após a salada estar completa, elas deverão se levantar, ainda abraçadas, ajudando-se mutuamente. 2o) Discussão: O missionário-educador faz a mímica de uma atividade que precisa de ajuda. Por exemplo: segurando balões, empurrar uma porta pesada, etc. Escolha algumas crianças para ajudar. • Discutir: porque é bom ajudar os outros? Faça uma lista sobre maneiras de ajudar os outros. 3o) Jogo de fechamento: No meio do círculo, faça um caminho com obstáculos; escolha duas crianças, coloque uma venda sobre os olhos de uma delas e peça à outra para guiá-la por entre os obstáculos.

• Escolha uma criança para ficar de olhos vendados. • Produza som com um dos instrumentos. • Ela deverá reconhecer qual foi o instrumento utilizado para fazer o som. 2o) Discussão: Usar uma história ou tocar uma canção. • Estabeleça algumas palavras constantes na história ou canção. • Diga para as crianças: “vocês deverão levantar as mãos quando ouvirem as palavras.....e.....” • Conte a história ou cante a canção e observe as crianças, premiando ou elogiando aquelas que estão levantando as mãos ao ouvirem as palavras propostas. • Discutir: Por que precisamos escutar bem?

Treinamento dos Educadores •

3o) Jogo de fechamento: Um jogo com palmas. • Cante com as crianças uma canção bem conhecida. • Cante novamente, mas, desta vez, escolha uma palavra da canção que não deverá ser cantada, mas substituída por palmas ritmadas. • Na próxima rodada, substitua mais uma palavra por palmas, e assim, sucessivamente, até que sobrem apenas algumas palavras na canção e ela seja quase que totalmente “cantada” com palmas ritmadas. Tema 5: Todos são especiais

Através da Literatura, a criança aprende a apreciar obras literárias, a fazer narrações curtas e a recitar poesias com e sem a ajuda do educador. Por exemplo: o educador escolhe um conto simples, de acordo com a idade das crianças. Lê o conto todo, uma ou duas vezes, pausadamente, com expressividade e linguagem correta, preparando-se antecipadamente para isto. Ao terminar a leitura, diz que vai fazer algumas perguntas para elas responderem, de acordo com o conto que escutaram. O ensino da poesia favorece a compreensão da estética da criança, ao mesmo tempo em que desenvolve seu vocabulário. As poesias devem ser cuidadosamente escolhidas, de modo que sejam compreensíveis, agradáveis e interessantes.

1o) Dinâmica: Espelho

É preciso conseguir que as crianças:

• Coloque um espelho no fundo de uma caixa com tampa.

• Aprendam a escutar uma poesia.

• Posicione uma cadeira em um lugar afastado da sala, para onde cada criança deverá se dirigir, quando for chamada.

• Aprendam a repeti-la de cor e a recitar com emoção e clareza.

• Chame uma criança de cada vez e dê-lhe a caixa fechada, dizendo-lhe que o que ela verá é algo MUITO ESPECIAL.

Passos para o ensino da poesia:

• Depois que ela se vir no espelho, instrua-a a não contar para ninguém o que viu, a fim de não estragar a surpresa. 2o) Discussão: Discutir com as crianças sobre o que viram dentro da caixa e porque elas são especiais, tanto para suas famílias, para o PEPE, como para Deus. Depois, escolher uma delas para ser a criança especial do dia ou da semana, colocando-a no meio da roda para que cada um dos colegas fale alguma coisa boa sobre ela. 3o) Jogo de fechamento: Faça uma brincadeira com bola da seguinte forma: Posicione todas as crianças em círculo e em pé. Jogue a bola para uma das crianças, dizendo: “(nome da criança) você é especial”. Ela, então, jogará a bola para um coleguinha dizendo: “(nome do colega) você é especial”, e assim sucessivamente, até que todos tenham recebido a bola e escutado a frase com o seu nome.

Hora da novidade Peça para alguma criança trazer algo novo e mostrar para a classe. O educador pode trazer algum objeto que as crianças nunca viram e explicar do que se trata.

Hora da notícia A notícia pode ser do país, da cidade ou mesmo algum acontecimento na comunidade. Deixe as crianças contarem o que está acontecendo na comunidade. Sempre traga notícias que são de interesse das crianças como, por exemplo, campanhas de vacinação.

Hora da poesia e literatura

1) O educador recita a poesia em pé, com entonação e tom adequados, uma ou duas vezes. 2) Convida as crianças a repetirem os versos em coro e individualmente. 3) Se alguma criança desejar, pode repeti-lo sozinha. 4) O objetivo da repetição da atividade é a memorização de toda a poesia. A poesia pode ser repetida em outras ocasiões e em outras atividades. O missionário-educador deve ler poesias para as crianças. As poesias devem ser curtas e com temas apropriados para a idade delas.

Transmissão de ordens Na vida diária, comumente a criança recebe ordens dos adultos e lhes presta pequenos favores como dar um recado, pedir uma informação. Torna-se, assim, necessário que ela compreenda essas ordens adequadamente, desde as mais simples até as mais complicadas. É muito útil, portanto, propor atividades com o objetivo de treinar a criança a compreender o que lhe pedem e a se comunicar com precisão. Após os exercícios baseados em ordens simples e complexas, pode-se executar o envio de recados. O professor deve propor uma determinada situação, pedir a um aluno que, por exemplo, “peça à ajudante para servir o lanche para as crianças”, ou que chame o diretor para resolver um problema. Naturalmente, os funcionários da escola deverão saber que a classe está trabalhando com recados e avisos, para que atendam aos chamados. Treinamento dos Educadores •

Entrevistas O missionário-educador pode trazer uma pessoa da comunidade, da igreja, ou alguém de interesse da crianças, para que elas possam fazer perguntas e ouvir as respostas. Desta maneira, as crianças desenvolverão o raciocínio e a linguagem.

A arte de contar histórias 1. Cada história tem quatro partes básicas: a) Assim como uma pessoa que acaba de ser apresentada, a primeira impressão da história é causada na introdução (ou início). A história se mostrará interessante ou não, dependendo da maneira como você trabalhar a introdução, motivando ou desmotivando a criança a escutar o restante.

a) em primeiro lugar, a história deve tocar o seu coração, impactá-lo. Só conseguimos passar uma mensagem aos outros quando esta nos alcançou primeiro. b) a história atinge o objetivo escolhido? c) serve para a idade de seus ouvintes? d) ensina verdades? Cuidado na escolha. 4. Contando a História: a) a voz:

• Deve ser breve.

• volume vocal — falar de forma a ser ouvido facilmente;

• Deve apresentar as personagens e sugerir o conflito.

• falar com clareza — articulando bem as palavras para ser entendido;

b) O enredo é a narração dos eventos da história. • Deve ser claro e progressivo.

• usar inflexões — tonalidade da voz; • aprender a usar a voz como instrumento.

• Deve evitar o que for desnecessário.

b) falando:

• O suspense deve crescer até chegar ao ponto culminante.

• saber o que você quer dizer;

c) O clímax ou ponto culminante é o ponto mais importante da história. d) A conclusão: ao terminar a história, PARE! Nunca fale a moral da história para a criança. Pergunte o que ela aprendeu com a história. 2. O comprometimento da história é muito importante e depende de vários fatores: • o tempo disponível para a história; • o tipo de história; • a idade do grupo: • criancinha + deve ser breve; • crianças de 4 a 8 anos + 5 a 7 minutos; • crianças de 10 a 12 anos + 8 a 10 minutos; • adolescentes ou maiores + 10 a 15 minutos. Geralmente, não deve passar de 15 minutos. É melhor dar-lhes menos e deixá-los com vontade de ouvir mais, do que dar além do que desejam e tornar-se cansativo.

3. Escolhendo a história

• pensar no que você vai dizer; • expressar o que você sente. 5. O Contador de Histórias: a) Um perfeito contador de histórias deve: • viver a história; ter expressão viva; • narrar com naturalidade; • conhecer a história com absoluta segurança; • dominar o auditório evitando elementos perturbadores; • contar dramaticamente (sem exageros); • falar com voz adequada, clara e agradável; • evitar ou corrigir defeitos de dicção; • fazer gestos sóbrios, simples, expressivos, variados e espontâneos; • emocionar-se com a narrativa. Treinamento dos Educadores •

b) Os cuidados antes de iniciar e durante a história:

• as crianças podem brincar com os objetos da história;

• impor silêncio ao auditório. O silêncio é indispensável;

• sempre guarde todas as coisas dentro do saco depois de usar.

• não parar a história para conselhos e admoestações; • evitar os cacoetes. Por exemplo: Não é? Né? Sabe? Ouviu?...

c) Como fazer um saco de história?

Você vai precisar de:

• um saco;

• não se irritar nem se perturbar com a presença de ouvinte que não reage à história;

• um livro;

• estar bem seguro de todo o enredo da história, nomes, versos, etc ...

• alguns objetos da história (pode comprar ou fazê-los);

• a história é adequada às crianças?

• palavras chaves em cartões;

• a história vai exigir algum material?

• um jogo sobre a história (dominó, memória, dado ...);

• para ser contada, a história requer alguma explicação prévia?

• material para fazer cópias no futuro.

Sacos de história

Um saco de história

• sorrir para todos igualmente. Cada criança deve sentir que a história está sendo contada para ela. O contato com os olhos é muito importante.

a) Por que usar um saco de história? • prende a atenção das crianças por mais tempo; • as crianças podem ver e tocar os objetos da história; • é mais fácil para a compreensão da história;

Livro: Rita Sapeca — cozinha. Objetos: ratinha (feita com meia), tigela, escorredor, toalha, garfo, colher, faca, frigideira, convite, panqueca (feita com papel), leite, caixa de ovos, farinha. Palavras-chave: ratinha, panqueca, mesa, morango, lanche, farinha, ovo, leite, sal, torradas, amigos, Rita Sapeca.

• as crianças identificam o objeto, mesmo sem saber ler;

Jogo: Jogo da memória — no supermercado, procurar os alimentos e o preço (Matemática).

• com os cartões com palavras, as crianças identificam algumas delas;

Atividades: Um convite, lista de compras, contando talheres.

• as crianças gostam de brincar com os jogos (e elas aprendem ao mesmo tempo); • podem realizar atividades como: matemática, arte, música, etc.; • depois de utilizado, você pode trocar seu saco de história com outros PEPEs. b) Como usar um saco de história? • primeiro conte a história usando os objetos para ajudar; • tente incluir todas as crianças quando contar a história — uma criança pode ler uma palavra, outra pode guardar um objeto, outra identificar o objeto; • o mesmo saco de história pode ser usado por uma ou duas semanas; • divida as crianças em grupos para fazer atividades diferentes — nem todas as crianças precisam fazer a mesma coisa;

Treinamento dos Educadores •

Travalínguas Pedro tem o peito preto. O peito de Pedro é preto. Se o peito de Pedro é preto, O peito do pé de Pedro é preto? Paga o pato, dorme o gato, Foge o rato, paga o gato, Dorme o rato, dorme o pato, Foge o gato.

O doce perguntou pro doce: Qual é o doce mais doce Que o doce de batata-doce? O doce respondeu pro doce Que o doce mais doce que O doce de batata-doce É o doce de doce de batata-doce. É um dedo, é um dado, é um dia. É um dia, é um dado, é um dedo. É um dedo, é um dia, é um dado. É um dado, é um dedo, é um dia. É um dia, é um dedo, é um dado. É um dado, é um dia, é um dedo.

O tempo perguntou pro tempo Qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo Que não tem tempo Pra dizer pro tempo Que o tempo do tempo É o tempo que o tempo tem.

1.2. Leitura e Escrita Letramento 1.2. Leitura e Escrita “Letramento” é uma palavra moderna. Ela nasceu em meados dos anos 80 do latim “littera” (letra), ganhando o sufixo “cy” do inglês que significa uma qualidade, um estado, uma condição. “Literacy” passou para a nossa língua portuguesa como “Literacia” ou “Letramento”. Significa “ser educado, capaz de ler e escrever”. Podemos afirmar que todo ser humano normal é capaz, tem competência e capacidade para ler e escrever porque possui um comportamento especial, diferente de golfinhos, elefantes, araras ou qualquer outro animal. Segundo Vygotsky (1984), o ser humano é capaz de “processos mentais superiores”. Ele consegue resolver problemas, tem boa memória, argumenta, se defende, tem raciocínio abstrato, etc., etc., etc. ... Para Vygotsky, “o letramento representa o coroamento de um processo histórico de transformação e diferenciação no uso de instrumentos mediadores” (Tfouni, p. 21). “O ambiente familiar proporciona à criança a escrita de seu nome. Efetivamente, a maioria das crianças, desde cinco ou seis anos, pertencentes a um meio social mais ou menos favorecido, conhecem todas ou algumas das letras de seu nome.” (Teberosky, p. 32) “Letramento: produto da participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnologia. São práticas discursivas que precisam da escrita para torná-las significativas. Dessa concepção decorre o entendimento de que nas sociedades urbanas modernas não existe grau zero de letramento, pois nelas é impossível não participar, de alguma forma, de algumas dessas práticas.” (RCN, V. 3, p. 121) “Letramento é diversão, é leitura à luz de vela, ou lá fora, à luz do sol.” (Soares, p. 42) “Letramento”, portanto, tem um significado muito mais abrangente do que o termo “Alfabetização”. Não basta saber ler e escrever. É necessário usar a leitura e a escrita. Usamos o martelo para bater um prego. Utilizamos a panela, o fogo, a água, o arroz e o feijão para preparar o nosso almoço. Usamos a cadeira para sentar nela. A criança que finge que está lendo um livro ou brinca de escrever e ainda não sabe ler ou escrever, já está no mundo do letramento porque já sabe qual é o uso da escrita. Se souber que cortando um pãozinho ao meio e recheando com fatias de salame consegue fazer uma coisa chamada “sanduíche”, quando estiver com fome e tiver os ingredientes à disposição, aprenderá a fazer o tal do “sanduíche” num instante. A partir desse “sanduíche”, pode inventar outras centenas. As letras são os ingredientes para se criar um delicioso poema, anunciar a qualidade e o preço de um produto, avisar o destino do ônibus, convidar amigos para o aniversário, indicar perigos, contar uma história, passar uma receita. Letramento, portanto, é questão sociocultural. É uma espécie de jogo de sobrevivência na selva, ou seja, em uma sociedade culta que é sustentada pelo jogo da comunicação. As letras são as peças desse grande jogo útil e prazeroso. O “Letramento” deixa de ser “letramento” se deixar de ser lúdico, divertido, gratificante. O letramento vem sempre acompanhado de um sentimento de conquista e superação, de um passo bem dado, de uma ferramenta útil adquirida para o exercício da comunicação. O letramento é um direito humano enquanto ser social. Tsuruko Masuko Abe (Carmem) 04/09/03. LETRAMENTO é o estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e de escrita. ALFABETIZAÇÃO é a ação de alfabetizar (ensinar a ler e escrever).

Treinamento dos Educadores •

O QUE É LETRAMENTO?

Observe a história, e coloque em ordem:

Letramento não é um gancho em que se pendura cada som enunciado, não é treinamento repetitivo de uma habilidade, nem um martelo quebrando blocos de gramática. Letramento é diversão é leitura à luz de vela ou lá, fora, à luz do sol. São notícias sobre o presidente, o tempo, os artistas da TV e mesmo Mônica e Cebolinha nos jornais de domingo. É uma receita de biscoito, uma lista de compras, recados colados na geladeira, um bilhete de amor, telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos. É viajar para países desconhecidos, sem deixar sua cama, é rir e chorar com personagens, heróis e grandes amigos. É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro, manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios, para que você não fique perdido. Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem, um mapa de quem você é e de tudo que você pode ser.

Treinamento dos Educadores •

1.3. Grafismos 1.3.1. Considerações gerais Embora envolva comportamentos motores, a escrita não se limita a esse tipo de atividade. Pela escrita expressamos e fixamos pensamentos e emoções; devemos, assim, dar a maior importância ao aspecto ideativo inerente a essa aprendizagem. A criança só deve escrever sobre aquilo que compreende, que é capaz de ler, que para ela tem sentido real, pois corresponde às experiências de sua própria vida. No ensino da escrita, devemos considerar seu duplo aspecto: o mecânico, ou seja, a caligrafia (traçado das letras) e o conteúdo ideativo, isto é, pensamentos a serem expressos (composição). Para a criança, a escrita é uma imposição do meio. Quanto mais elevado culturalmente for esse meio, mais ela sentirá a necessidade de escrever para se comunicar, no tempo e no espaço, com aqueles que a cercam e que frequentemente se utilizam desse recurso. A aprendizagem da escrita depende de vários fatores, entre os quais se podem citar: desejo de aprender a escrever, maturidade visual e auditiva, coordenação de movimentos, hábitos de atenção dirigida, etc. Essas condições são estabelecidas num período preparatório, antes do ensino sistemático da escrita.

1.3.2. Desenvolvimento da caligrafia A escrita fundamenta-se num comportamento natural: o grafismo. É preciso, pois, observar o desenvolvimento do aluno sob esse aspecto, levando em conta suas reais possibilidades de escrita. As primeiras atividades da criança nessa aprendizagem são informais e ocasionais, aproveitandose oportunidades surgidas naturalmente em classe. A criança faz um desenho e deseja escrever o nome da figura desenhada, ou seu próprio nome para identificar o trabalho: o professor faz um modelo que o aluno copia.

1.3.3. Material para o ensino da escrita Inicialmente, a criança deverá trabalhar com material que lhe permita movimentos amplos, sem restrições.

— Posição para a escrita: a fim de que a escrita não se torne uma atividade cansativa, deve-se cuidar para que a criança mantenha posição que lhe proporcione conforto: de frente para a mesa, pés apoiados ao chão, papel ligeiramente inclinado para a esquerda, mão esquerda apoiada sobre o papel. O mobiliário deve estar de acordo com o tamanho da criança. — Tipo de letra a utilizar: no ensino da escrita sugerimos que a criança da pré-escola utilize inicialmente letra de imprensa maiúscula, a seguir as minúsculas e finalmente a cursiva, pois os traçados serão dos mais simples aos mais complexos, considerando a coordenação motora da criança nessa faixa etária. Portanto: — 4-5 anos — Pré I — letra de imprensa, ou bastão, maiúscula/minúscula — Exemplo com a escrita do nome: MARIA/Maria: Nas páginas seguintes seguem exemplos de traçados, grafismos e letras utilizados na pré-escola. Traçados Sugerimos os traçados dirigidos, que deverão ser feitos com lápis de grafite, de cera ou de carvão, dependendo da idade e da maturidade da criança. Os movimentos podem ser feitos sobre papel, quer em folhas avulsas de tamanho A-4, quer sobre um caderno de desenho, de modo que a criança faça movimentos contínuos e uniformes. O trabalho compreende as seguintes etapas: — o professor faz os traçados enquanto a criança apenas observa; — a criança repete os movimentos no ar; — a criança repete os movimentos no chão ou na mesinha; — a criança copia o traçado individualmente na lousa; — as crianças copiam o movimento no papel. Durante a atividade, o professor deverá colocar as crianças sentadas, com as cadeiras e mesas voltadas na mesma direção. É preciso também observar se mantêm uma postura correta e se estão segurando o lápis adequadamente. Cuidar ainda para que façam movimentos contínuos ao traçar.

Com massa plástica, a criança faz tirinhas e procura reproduzir o traçado de alguma palavra. No tabuleiro de areia, a criança faz o traçado com a ponta do dedo. Com material de pintura a dedo, a criança passa a tinta sobre todo o papel e, depois, com a ponta do dedo, reproduz a palavra desejada. O uso do lápis é introduzido aos poucos; primeiro, o lápis de cera, depois o de cor bem macio e, finalmente, o lápis preto número dois. O tamanho do papel é maior do que o usual, reduzindo-se à medida que o aluno vai, naturalmente, restringindo seus movimentos na escrita. A pauta só é introduzida quando, por si mesma, a criança procura alinhar o que escreve.

Treinamento dos Educadores •

Todos os traçados precisam ter um objetivo. Veja os exemplos abaixo:

b) Sequência dos exercícios preparatórios para a escrita:

a) Sequência de traçados: Tambor Carro

Rosto

Paraquedas

Arco-íris

Pipa Bola

Treinamento dos Educadores •

Cubra o tracejado das ondas do mar ...

Lá no meio do jardim vivia um caracol.

Sobe, desce ... sobe, desce ...

Estava muito gripado e andava de cachecol. Ao ver a bola cair, tão linda e vermelhinha, pensou ser uma maçã muito grande e redondinha. Para melhor integração deste movimento, levar a criança a: • passar o dedo sobre o traçado da concha do caracol; • repetir este movimento com o dedo no ar, no tampo da mesa, em tinta etc. • fazer o traçado na página seguinte, conforme a indicação, e, de preferência, com lápis grosso.

1.4. Letras bastão As letras simples de imprensa são as de mais fácil compreensão. Letras enfeitadas são de difícil leitura, especialmente para as crianças.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Este é o movimento dos dentes do crocodilo. Cubra o tracejado e faça o desenho dos movimentos.

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 1234567890 Com um pouco de prática o educador poderá fazer letras bonitas. É recomendável escrever primeiro a letra a lápis e depois à tinta. Esse tipo de letra poderá ser apresentado não só em cartazes, mas também poderá ser utilizado para escrever cânticos, versículos, textos bíblicos e outras coisas mais.

Treinamento dos Educadores •

2.2. Conhecimento da Vida Social

2. Natureza e sociedade São as áreas da educação relacionadas ao conhecimento do que existe no mundo e dos diferentes fenômenos da vida social. Um dos principais objetivos é despertar na criança o interesse, o amor e o cuidado pelo que diz respeito à natureza e seus fenômenos, bem como desenvolver processos cognitivos a fim de familiarizá-la com os fenômenos da vida social. Na área da natureza, o conteúdo é composto de atividades relacionadas ao conhecimento da natureza, isto é, o dia e a noite, o ar, a água, os animais domésticos, os animais selvagens, as plantas, o ambiente, etc. Na área da sociedade, o conteúdo compõe-se de atividades relacionadas à comunidade (casa, vizinhança, bairro, cidade), datas comemorativas, profissões, meios de comunicação, meios de transporte, vida na cidade, vida no campo, etc.

2.1. Conhecimento da natureza O conhecimento da natureza faz-se através de passeios, observações, leituras, jogos e trabalho das crianças em contato com a natureza. As primeiras atividades que se devem realizar estão relacionadas com a observação de fenômenos simples, com a ajuda do educador (o sol, a chuva, o vento, etc.) e a identificação dos elementos da Natureza: flores, frutas, animais, etc. O conhecimento da Natureza está dentro do estudo das Ciências, que tem por objetivo formar na criança uma atitude de interesse pelo mundo em que vive, de valorização dos esforços desenvolvidos pelo homem na obtenção de novas conquistas científicas.

O conhecimento da vida social está dentro dos Estudos Sociais que se referem às relações humanas, procurando desenvolver na criança o sentimento cívico da sua cidadania, fazendo uso do seu pensamento crítico e de um comportamento democrático. No programa educativo da préescola, este assunto está orientado para oferecer conhecimentos simples às cr ianças sobre os diferentes fenômenos da vida social, desenvolver sentimentos e qualidades morais através de uma atitude positiva perante o trabalho dos adultos, desenvolver sentimentos patrióticos, ensinar atitudes corretas em face dos fenômenos da vida social e a utilizar formas de linguagem expressivas.

O educador convida as crianças para conhecerem a cidade. Mostra fotografias, jornais e desenhos nos quais se vêem diferentes lugares. Ressalta a beleza dos lugares mostrados. Pergunta se sabem o nome da cidade; e, se não souberem, o educador deverá informá-las. Deixará as fotos em exposição até o fim da atividade. Deverá realçar a beleza dos parques, das árvores, das flores. No fim, deixará que as crianças se exprimam livremente e fará perguntas de controle para verificar se elas compreenderam. Além de diversos temas, também devem ser realizadas atividades destinadas a ensinar as diferentes comemorações e festas cívicas.

A base do ensino das Ciências para as crianças nesta faixa etária é a experimentação. Por exemplo, ao ensinar sobre os animais domésticos, o educador iniciará a atividade perguntando: Quem tem um cão em casa? Colocará o desenho do cão num lugar visível e dirá que o cão é um animal doméstico porque vive perto de nós, que é muito bom porque toma conta da casa. Poderá mostrar desenhos de outros animais, deixar que se expressem livremente e contem acontecimentos relacionados a estes animais e terminar a atividade apresentando de novo os desenhos acompanhados de perguntas para avaliação.

Treinamento dos Educadores •

Marque um x nas figuras que representam o cuidado com o Meio Ambiente:

Você é um cidadão “verde” ou “cinza”? Quando está na rua e desembrulha um chocolate. Você: a) joga o papel no chão, porque, é só um papelzinho mesmo, não é? b) procura uma lata de lixo, mas, como não encontra, joga o papel no chão. c) guarda o papel no bolso e deixa para jogar no lixo depois. Se está com pressa para sair, mas antes tem que ir ao banheiro, você: a) nem se preocupa em verificar se as torneiras estão bem fechadas quando sai do banheiro. b) às vezes verifica se fechou bem as torneiras. c) nunca sai do banheiro sem verificar se as torneiras não estão pingando. Quando vê uma planta bem cuidada e com flores bonitas e perfumadas, você: a) retira logo uma das flores da planta, cheira, admira e logo à frente joga-a no chão. b) retira uma das flores da planta, leva para casa e coloca-a em um vaso. c) não toca as flores, só admira. Quando está no seu quarto e vai para a cozinha, você: a) deixa a luz do quarto acesa e acende também a da cozinha. b) às vezes apaga a luz do quarto para acender a luz da cozinha. c) apaga a luz do quarto para depois acender a luz da cozinha. Quando vai tomar um lanche, você: a) toma sempre refrigerante. b) às vezes toma refrigerante e, às vezes, suco. c) prefere suco natural ao refrigerante. Alguém da sua família, ou quem você conhece, começa a fumar. Você: a) nem se preocupa, afinal de contas cada um faz o que quiser do seu corpo. b) tenta falar com a pessoa, mas não é persistente. c) tenta de todas as formas convencer a pessoa a largar esse vício.

Treinamento dos Educadores •

3. Música Esta área está relacionada à educação estética que desenvolve a percepção e sensibilidades, como também orienta para as manifestações artísticas.

crianças músicas que elas possam cantar sem grande esforço e que tenham textos compreensíveis para elas. Por outro lado, fuja da ideia de que elas só vão gostar de músicas simples demais. Um bom exercício é construir instrumentos com as crianças, a partir de materiais variados e de sucata. Pode-se levar para a aula de música tanto instrumentos como objetos variados para pesquisar os sons que eles fazem. Com Cd’s, fitas cassetes e outros recursos, dê à sua turma a chance de ouvir os mais variados tipos de músicas: populares, nacionais, estrangeiras. Não se esqueça de unir o trabalho com música à atividade de movimento, dança, expressão, ciência e desenho.

Um dos principais objetivos é desenvolver a sensibilidade, a percepção auditiva, o canto, o ritmo e o compasso através de canções e praticar movimentos de locomoção.

Outra boa ideia é inventar, junto à classe, músicas para histórias.

Nesta área, o conteúdo está relacionado a atividades como: cânticos infantis e populares, jogos e brincadeiras musicadas, produção com a voz, com o corpo, com os instrumentos, confecção de instrumentos musicais tradicionais.

3.3. Sugestões de atividades

3.1. Educação musical A música é um elemento muito importante e vem ganhando espaço nas escolas, sendo essencial no currículo pré-escolar. Para motivar o interesse da criança nessa faixa etária, é necessário trabalhar com músicas de curta duração, com letras engraçadas, estimulando a sua fantasia e o seu imaginário. A música aumenta a sensibilidade, a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções. O ensino da Música deve se estender a todas as áreas da aprendizagem e a todas as atividades do currículo. Quando canta, toca e ouve uma música, a criança aprende muitas coisas como: história, ciências, esquema corporal, alfabeto, matemática, etc.

Há muitas experiências interessantes que poderão ser realizadas através da atividade de educação musical na pré-escola, por exemplo: 1) Procure exercitar o ouvido das crianças levando gravações de cântico de pássaros, barulho das águas, do vento, um assobio, uma cascata, etc. Esses exercícios desenvolvem a percepção musical e oferecem a oportunidade para apreciar o dom da música dado por Deus. 2) Ensine novos cânticos para introduzir cada atividade do PEPE. 3) Ilustre os cânticos com gravuras, pinturas, desenhos, etc. e ofereça oportunidade para que também façam desenhos a respeito dos cânticos. 4) Proporcione experiências com os instrumentos musicais (batuque, viola, chocalho, pandeiro, etc., principalmente os mais utilizados na região). 5) Leve gravador e planeje o tempo em que poderiam ouvir as gravações em cassetes, cd’s, etc. 6) Induza-as a criar as suas próprias canções, frases musicais espontâneas surgidas da mente e coração. 7) Prepare musical com tema bíblico para ser apresentado no encerramento do ano letivo.

O educador também deve conversar com as crianças sobre o conteúdo da música. Pode também pedir para desenhar sobre a música, dramatizá-la, reproduzi-la através de gestos, etc.

3.2. Metodologia de ensino da música Muitos educadores não se julgam capazes de trabalhar com música. Se esse é o seu caso, não se preocupe. É possível ser muito eficiente no ensino musical mesmo sem saber tocar um instrumento nem ler as notas. O primeiro passo é ouvir o que as crianças cantam, lembrar-se de canções de sua própria infância e pesquisar músicas da cultura infantil popular com familiares e amigos. Cantar deve fazer parte do cotidiano da escola. Sempre ofereça às

Treinamento dos Educadores •

3.4. Bandinha Utilizando utensílios de cozinha, apresente uma bandinha diferente e divertida aos alunos.

Guizos Um pedaço de cabo de vassoura com 20 cm de comprimento, com guizos ou tampas de refrigerante achatadas e unidas com arame.

Pratos

Carrilhão

Utilizar duas tampas de panela de alumínio.

Cabide de madeira com pregos grandes pendurados, amarrados com fio de náilon.

Reco-reco 1 Um ralador de metal. Para tocar, usar um pedaço de metal ou uma colher.

Chocalho

Reco-reco 2

Copos de iogurte, de plástico, coadores de chá ou uma cabaça cheia de grãos de arroz, milho ou feijão.

Pedaços de bambu ou de cabo de vassoura unidos com pregos.

Caxixi

Castanhola

Cestinho de palha fechado, cheio de sementes de lágrimas-de-nossasenhora (contas).

Duas colheres; bater uma na outra. Som de coco Utilizar um socador de alho. Coco

Afoxê Cabaça coberta com vários cordões de arame com sementes de lágrimasdenossa-senhora. Marimba

Casca de um coco lixada. Se quiser, pode pintar.

Oito garrafas amarradas em um suporte de madeira, com quantidades diferentes de água, afinadas de acordo com as notas musicais.

Ganzá

Cuíca

Duas latas de molho de tomate, ou de leite condensado ou de refrigerante pequenas, cheias de grãos de arroz, milho ou feijão, unidas com fita adesiva.

Um potinho de iogurte com um fio de barbante parafinado fixado no seu centro com um nó.

Lixas Dois tacos de madeira com lixas coladas em um dos lados. Platinela Tampas de garrafas de refrigerante achatadas e pregadas em um pedaço de cabo de vassoura. Tambor Lata de leite em pó sem tampa. No lugar desta, coloca-se um pedaço de couro. A baqueta poderá ser feita de cabo de vassoura ou um pau roliço com as pontas revestidas de feltro ou algodão.

Baquetas Parte exterior da caneta esferográfica ou pequenos galhos de árvore lixados, com uma das extremidades envolvida em um chumaço de algodão ou feltro. Clavas Pauzinhos de diferentes tamanhos. Triângulo Vareta de metal em forma de triangulo aberto em uma das pontas. Bongô Dois cocos de tamanhos diferentes, abertos e cobertos com couro.

Treinamento dos Educadores •

4. Arte Visual

4.3. Modelagem Para confecção de objetos poderá ser usada a modelagem simples. A criança de 4 e 5 anos gosta de manipular a massa de modelar ou argila e poderá fazê-lo ao som de uma música. O educador deve orientá-la a iniciar a modelagem fazendo objetos simples, de forma arredondada, e depois progredir para os mais difíceis enriquecidos com sementes, palitos, etc.

4.4. Recorte, colagem e montagem Colagens e montagens pedem todo tipo de material e podem ser feitas para os mais diversos fins: cartazes, histórias, livros, cartão a um amiguinho, convites, etc.

4.5. Construção Esta área está relacionada também à educação estética e tem como função desenvolver a percepção e sensibilidade estéticas no que diz respeito à beleza dos objetos e do meio ambiente bem como a manifestações artísticas através das quais a criança expressa os seus sentimentos e as suas experiências criadoras. Um dos objetivos principais é desenvolver o interesse da criança pelo desenho, modelagem, construção e aplicação, como atividades que produzem um resultado. O conteúdo está relacionado a atividades de desenho de linhas retas, horizontais, verticais, diagonais, curvas, em formas geométricas, pintura, colagem, modelagem, construção, dobraduras.

Na construção, ensina-se a criança a construir coisas com blocos plásticos (legos), baseandose em modelos fornecidos pelo educador, por exemplo: cama, casa, ponte, carro, etc. Também podem ser utilizados quebra-cabeças e dobraduras. O trabalho com dobradura é importante para exercitar a psicomotricidade e o potencial criativo da criança. Inicialmente, não se deve trabalhar com papéis finos ou folhas de jornal porque ela ainda não tem boa coordenação motora. O ideal é trabalhar com folha A-4, que depois de pronto pode ser pintado com lápis de cera. O educador deve ensinar a dobrar o papel ao meio e os passos seguintes da dobradura até formar a figura desejada. O educador deverá chamar a atenção para as figuras geométricas básicas e ter um cuidado especial às crianças que tiverem mais dificuldade, criando tipos de dobradura adequados para elas.

A educação plástica compõe-se de diversos aspectos: desenho, pintura, modelagem, recorte, colagem, montagem, construção (blocos e dobraduras). O educador deve sensibilizar a criança para o bom e o positivo, enriquecer seu mundo espiritual e desenvolver sua imaginação e sentimentos.

4.1. Desenho A criança da faixa etária de 4 a 5 anos está na fase pré-esquemática e aos poucos vai controlando os traçados. Inicialmente, deverá fazer desenhos de forma oval, depois arredondada e progredindo para desenhos mais complexos.

4.2. Pintura A pintura oferece à criança a oportunidade de criar, de desenvolver sua capacidade de pensar, planejar, transferir seus pensamentos para o papel. A pintura pode ser espontânea ou determinada. Inicialmente, deve-se ensinar a pintar a superfície de um objeto num só sentido. Utilizar primeiro as cores primárias e depois, à medida que for aprendendo a mistura das cores, introduzir as outras (secundárias e terciárias).

Treinamento dos Educadores •

Vamos fazer a dobradura do gato?

5. Educação religiosa e valores da vida

Cabeça

Esta área visa o desenvolvimento dos sentimentos morais como hábitos de cortesia, amizade, respeito, solidariedade, etc.

Pegue um papel de 15 cm, dobre-o ao meio, formando um triângulo

Um dos objetivos principais é a formação e o desenvolvimento de sentimentos e valores morais positivos, desenvolvendo sentimentos de coletivismo, amizade, camaradagem e ajuda mútua.

Dobre a ponta do triângulo em direção à base

Nas unidades do PEPE, a espiritualidade e os valores da vida são trabalhados através dos ensinamentos e princípios da Bíblia, que é a Palavra de Deus. As atividades estão relacionadas às histórias bíblicas do Antigo e Novo Testamento, as quais levam a criança a desenvolver atitudes positivas para com Deus, com os homens, com o trabalho, com os animais, com a natureza e com a nação. Como as unidades do PEPE são implantadas em igrejas evangélicas, através dos ensinamentos e princípios da Bíblia, que é a Palavra de Deus, são transmitidos os ensinamentos morais, necessários à boa formação da personalidade da criança. Portanto, através das histórias bíblicas a criança é desenvolvida nas suas atitudes positivas para com Deus, com as pessoas, com o trabalho, com os animais, com a natureza e com a nação.

Objetivos Específicos:

Corpo

Dobre as pontas A e B conforme a ilustração

Dobre novamente

Vire

• formar e desenvolver sentimentos morais positivos; • fortalecer os sentimentos de amor e respeito para com a família e as pessoas que a rodeiam; • desenvolver sentimentos de coletivismo, amizade, camaradagem e ajuda mútua; • continuar a desenvolver hábitos de cortesia (cumprimentar, despedir-se, agradecer, falar em voz baixa, etc.); • conseguir que interiorizem as normas de convivência social (compartilhar brinquedos, brincar amistosamente, ajudar os companheiros);

Para fazer o corpo é só dobrar um quadrado ao meio

• criar uma atitude positiva para o trabalho; • ensinar as crianças a fazerem o trabalho de maneira cuidadosa e a executarem as tarefas até o fim; • proporcionar oportunidade para que a criança cresça na confiança e amor de Deus; • ajudar esta criança a reconhecer o amor de Deus e de Jesus Cristo, enviado para ser nosso amigo e salvador; • levar a criança ao conhecimento de Deus como criador, soberano e Pai, sustentador de todo o universo, Todo-Poderoso; • ajudar a criança a adquirir princípios cristãos contribuindo, assim, para a formação do caráter de Cristo nela.

Treinamento dos Educadores •

5.1. Sugestões para o currículo bíblico

5.2.Como preparar e apresentar uma aula bíblica Introdução

• Criação 1, 2

Milagres

• Adão e Eva

• O casamento em Canaã

• Noé

• O homem paralítico

Elementos indispensáveis para estudo e proveito da Palavra

• O homem cego

— Oração: ela nos coloca em sintonia com o Espírito Santo.

• Abrão deixa seu país • José 1, 2

• A filha de Jairo • Alimentando cinco mil

• Os dez mandamentos

Parábolas

• Gideão

• O semeador

• Rute

• A moeda perdida

• O jovem pastor Davi - Salmo 23

• Dispersão ou distração

• O filho pródigo

— Questões ambientais/problemas de saúde;

• O bom samaritano

Páscoa

• Raabe e Jesabel

• Domingo de páscoa

• Eliseu e o óleo da viúva

• Crucificação e ressurreição

• Nascimento de Jesus 1, 2 • Jesus, quando criança, visita o templo

— Questões emocionais; — Fatores espirituais.

• Elias e o corvo

• Jonas

Barreiras

• A ovelha perdida

• Davi e Golias

• Daniel 1, 2

— Espírito Santo: ele nos interpreta a Palavra w(Fp. 4. 6-7). — Atitude do estudante: a palavra de Deus é como “dinamite” (poder) em nossas vidas. Porém, os resultados são experimentados somente por aqueles que a praticam (I Pe. 2.2).

• Moisés 1, 2

• Samuel

A Bíblia é a palavra inspirada por Deus. Dela obtemos orientação, renovação da mente, enfim, mudança de vida (Rm. 12. 1-2).

• Falta de disciplina — Pare e olhe; — Falta de programação; — Falta do hábito de estudar; — Inversão da escala de valores.

• João, o Batista

• Falta de material de apoio (procure adquirir o básico)

• Jesus escolhe Seus discípulos

— Dicionário de português;

• Ascensão

— Dicionário bíblico;

• Pentecostes

— Bíblia com anotações;

• Conversão de Paulo • Extensão do Reino

— Bíblia Viva ou na versão A Boa Nova em Português Corrente para melhor compreensão do texto.

Treinamento dos Educadores •

Etapas do estudo bíblico 1. Observação: o que o texto diz?

3.1. Lembre-se das características dos seus alunos:

Ao observar um texto, você deve se preocupar essencialmente com o que está escrito. Procure resposta para as seguintes perguntas: — Quem está falando? — Para quem é a mensagem? — Quando aconteceu? — Como aconteceu? — Por que aconteceu? — Onde ocorreu?

3.2. Descreva o que seus alunos precisam aprender: 3.3. Verifique a lista dos ensinamentos que você encontrou ao fazer a interpretação do texto, destaque o princípio que mais se encaixa com o que seus alunos precisam aprender e prepare toda a sua aula em cima deste pensamento.

Passos para a observação do texto:

a) Leia o texto várias vezes.

b) Veja o contexto (bíblico e histórico).

c) Anote suas observações sobre o texto e sublinhe o que mais lhe chamar a atenção. Para facilitar a preparação da mensagem, anote o versículo de onde extraiu a observação. c) Identifique e pesquise os termos de difícil compreensão e os de sentido figurado (pão, videira, casa, sal, ramos e outras).

4. Aplicação do ensinamento bíblico (Objetivo) Ao descrever como aplicar este princípio na vida do aluno, você está descrevendo o objetivo de sua aula ou mensagem. Procure ser simples e claro nas suas colocações. Aplicar a palavra é trazê-la para dentro da vida diária, de forma prática, definindo: o que, quando, onde e como será realizado. Desta forma, o estudante da palavra de Deus obterá:

2. Interpretação — Busca dos ensinamentos ou princípios do texto

• mudança e renovação de pensamentos e conceitos;

• acerto de relacionamentos;

Após ter feito a observação detalhada do texto, busque os ensinamentos contidos nele:

• correção de atitudes. Passos para a busca dos ensinamentos do texto: a) Dê atenção ao verdadeiro sentido das frases e palavras do texto; utilize dicionários, comentários e as Bíblias de estudo para enriquecer as informações.

b) Compare o texto com passagens paralelas.

c) Anote todos os ensinamentos que você encontrar no texto.

Ao descrever a aplicação ou objetivo da sua aula, pense no que seu aluno precisa: • Saber Precisamos conhecer, isto é, saber qual é a orientação de Deus para todas as circunstâncias da vida. • Sentir (afetivo)

3. Escolha o princípio para a aula Passos:

A nossa vontade precisa ser atingida pela palavra de Deus. É preciso motivar a vontade do aluno, até ele sentir uma forte necessidade de aplicar este ensinamento em sua vida. • Praticar A aprendizagem dá-se afetivamente na vida do ser humano, quando este coloca em prática o que entendeu e sentiu.

Treinamento dos Educadores •

A música e os movimentos

6. Movimento Esta área orienta o fortalecimento da saúde, o aperfeiçoamento das funções do organismo, o alcance de uma adequada coordenação dos movimentos e a continuação da formação de hábitos de higiene e cultura. Um dos principais objetivos é permitir o desenvolvimento das capacidades motrizes básicas relacionadas à agilidade e à destreza. O conteúdo arrola atividades como: exercícios de organização e controle, exercícios para o desenvolvimento físico geral, jogos de movimento, expressão corporal. 6.1. Segurança Existem muitas maneiras de fazer educação física e, a cada aula, a segurança dos alunos deve ser resguardada pelo professor. Lembre-se de que crianças e jovens têm músculos, tendões e ossos mais delicados que os adultos e que também se cansam mais rápido.

1. Mobilização

4. Uso dos músculos

Movimentar as partes do corpo

• Exercício usando os músculos maiores das pernas.

• cabeça • pescoço • ombros • costas/peito

5. Ciclo de aeróbica, ginástica, jogos

• quadril

• Começar devagar, não batendo os pés com muita força, depois aumentar a intensidade.

• joelhos

•A parte mais energética.

• mãos

•Começar a diminuir os exercícios.

Cuidados nos movimentos e brincadeiras com as crianças: 1) atente para que as costas estejam retas; 2) observe os pés, veja se estão andando corretamente; 3) não deixe que batam os pés com muita força no chão pois pode machucar os ossos; 4) os sapatos devem ser confortáveis, porque ajudam a absorver o impacto, e previnem acidentes; 5) não permita que a criança coloque a cabeça para trás. 6.2. Antes de começar Antes desta aula, é preciso fazer exercícios de movimentos suaves com alongamento. Isto ajuda a não ter acidentes, principalmente com ossos e músculos. 6.3. Aquecimento Com música, fazer movimentos leves. Exemplos: marchar, andar, balançar, pular leve, bater palmas, as pernas, os pés.

2. Aumentar o pulso Movimentos suaves • batendo palmas • passos para o lado, para frente e para trás • batendo o joelho

6. Alongamento Fazer no chão. •As crianças podem alongar mais porque os músculos estão mais quentes e têm mais movimento porque foram trabalhados.

• tesouras, cruzando os braços

3. Alongamento • pescoço • braços

Numa roda, levantar os pés alternados, fazer círculos com os braços. Alongamento

• cintura

— Esticar os braços para frente e para trás.

• pernas

— Nas pontas dos pés “tocar o céu”, e depois tocar os dedos dos pés.

• quadril

— Esticar um braço de cada vez em frente ao corpo, e depois levantar as pernas uma de cada vez.

• pés/mãos

7. Relaxamento Ainda no chão • As crianças devem ficar quietas, ouvindo música suave. • Sentadas com a cabeça baixa ou deitadas no chão. • Pedir para as crianças contraírem os músculos, para depois relaxá-los.

Treinamento dos Educadores •

6.4. Dança Proporciona confiança, agilidade, ritmo, controle do corpo e ajuda a utilizar a imaginação; use a música e oriente os movimentos: Ex.: rápido, devagar, pulando, andando, virando, andando, abaixado, andando para cima, etc. 1) Fazer movimentos e ritmos com o corpo: a) Bater os pés no chão e bater palmas ao mesmo tempo, no mesmo ritmo. b) Marchar, nadar, andar saltitante, pular em um só pé, pular com os dois pés, arrastar os pés, pisar levemente, bater o pé levemente, andar na ponta dos pés. c) Movimentar diferentes partes do corpo: pés, mãos, pernas, braços, quadris, joelhos, cabeça, dedos das mãos e dos pés. d) Fazer expressões com o rosto, etc. e) Esticar o pescoço, pernas, braços, dedos, etc.

• Jogo de bola para meninos e meninas: Bola ao alvo Como brincar: Desenha-se no chão cinco círculos, um dentro do outro. O mais externo recebe o número 1, o seguinte o 2, sequenciando até o centro, que terá o número 5. Uma criança de cada vez, com 5 bolas, fará cinco lançamentos em direção ao centro. A distância entre o local de lançamento e o alvo pode se manter por várias rodadas, até que a criança avalie bem a questão dos diferentes pesos e tamanhos das bolas. Deve-se usar uma bola grande e leve, uma grande e pesada, uma pequena e leve, uma média e pesada, uma média em peso e tamanho. A bola pode ser rolada no chão ou lançada pelo ar. Deve-se marcar os pontos de cada criança e a brincadeira pode ser feita em equipes. Este jogo desenvolve a noção de conservação de peso, fundamental para o raciocínio lógico/matemático. • Jogo dos palitos Como brincar: As crianças organizam-se em duas filas e cada uma segura um palito de fósforo. Quando for dado o sinal de início, o primeiro da formação guarda o seu palito dentro de uma caixa de fósforo, fecha e passa ao colega seguinte. Este repete o procedimento do primeiro e assim por diante até que todos façam a mesma coisa. Vencerá o jogo a equipe que guardar todos os palitos primeiro.

f) Bater de leve as mãos, os pés, a mão no joelho, no rosto, etc. g) Tremer, sacudir o corpo, ou partes dele, lentamente, rapidamente, balançar de um lado para o outro. Use a imaginação. 2) Ler uma história e, com dança, imitar os personagens; 3) Imitar pessoas diferentes: grande, pequena, homem no espaço, esqueleto; 4) Usar uma poesia, cântico etc., e deixá-las interpretar com dança; 5) Imitar animais. Rastejar no chão como uma cobra, pular como um coelho. Andar com passos grandes como elefante, etc.

Como brincar: Enquanto se canta ou se toca uma música, as crianças andam em volta de um círculo de cadeiras. Há sempre uma criança a mais do que o total de cadeiras. Quando a música parar, todos tentam se sentar. Sai do jogo aquele que não conseguir sentar, e ganha quem sempre conseguir sentar-se até a última volta. • Jogo para fortalecer as pernas: equilibrar um saquinho Como brincar: Coloca-se um saquinho com grãos de feijão em um dos pés da criança e pede-se que vá em frente até um ponto determinado pelo professor, sem deixá-lo cair. • Jogo: pular num só pé

6) Tocar uma música. Deixar que as crianças escutem. Depois, interpretar.

Como brincar: O jogo pode ser organizado em forma de corrida. Na ida, o trajeto é feito com a perna que a criança escolher. Na volta, com a outra perna.

6.5. Jogos socializadores

• Jogo: Amarelinha

• Brincadeira de roda (para número par de participantes) É uma brincadeira divertida, desinibe a turma e ajuda na integração com os colegas e educadores. Esta brincadeira é feita com as crianças cantando uma música. Como brincar: As crianças se formam em roda, uma de frente para a outra. À medida que cantam, a roda se movimenta, fazendo uma cadeia: cada uma dá a mão direita ao seu respectivo par e vai avançando em sentido oposto, deixando a mão direita de seu par e dando a mão esquerda ao colega que caminha em sua direção. Assim, toda turma vai andando em ziguezague, passando ora pela direita, ora pela esquerda de quem vem ao seu encontro.

• Jogo das cadeiras

Como brincar: Pode-se desenhar com giz ou fazer as formas com papel. Use a sala de aula ou brinque ao ar livre. Jogar uma pedra na casa 1; nesta casa será proibido pisar. Saltar da Terra para a casa 2 e 3 colocando um pé em cada casa. Depois, pular com um só pé para a casa 4 e assim por diante até chegar ao Céu. Do Céu retornar pulando até as casas 2 e 3, recolhendo a pedra sem pisar na casa 1 e voltar à Terra. E assim por diante, até terminar no Céu.

Treinamento dos Educadores •

Ideias de jogos com itens simples Bolas e Sacos de Feijão Ajuda a coordenação, o equilíbrio e o conhecimento do espaço. Ideias para brincar em espaço livre:

1) Colocar bambolês no chão e pular de um para o outro. 3) Jogar bolas ou sacos de feijão dentro do bambolê. 2) Pular (como se pula corda).

1) Carregar a bola com 1 mão; com 2 mãos.

4) Entrar dentro do bambolê e fazer movimentos circulares.

2) Passar a bola pelo corpo, pela cabeça, pelo pescoço, pelos quadris etc.

5) Usá-lo na cintura, também com movimentos circulares.

3) Bater a bola no chão com a mão ou o pé. 4) Deixar a bola cair no chão e pegar com as duas mãos. 5) Jogar no ar e pegar. 6) Rolar a bola e parar com o pé ou mão. 7) Jogar na parede e pegar. 8) Jogar em pares, perto e longe. 9) Pular para o outro lado da bola ou do saco de feijão. 10) Andar rápido em volta da bola ou do saco de feijão. 11) Andar com o saco de feijão na cabeça. 12) Rolar a bola.

Cordas1: 1) As crianças pulam a corda individualmente. 2) Duas crianças movimentam a corda enquanto as outras pulam, em times. 3) Pular corda de várias maneiras: com dois pés, com pés alternados, com um só pé, etc. 4) Sacudir a corda bem perto do chão, fazendo ondulações como se fosse uma cobra; as crianças saltarão a “cobra”. 5) Dobrar a corda segurando as duas pontas e girá-la no chão. As crianças ficam em fila para pular. Quem pisar na corda sai da brincadeira. Outras ideias de jogos e brincadeiras Esportes:

13) Correr, puxando a bola com o pé.

1) Futebol.

14) Jogar a bola dentro de recipientes diferentes.

2) Basquetebol.

Ideias para brincar em círculo. Formar uma roda com as crianças e: 1) Jogar a bola de uma criança para outra. 2) Jogar a bola para a professora e pegar de volta. 3) Joga-se a bola para a 1ª criança. Quando ela pegar a bola deve jogar para outra criança e falar o que tiver sido estipulado: seu nome, uma fruta, um número, etc. Ideias para brincar em times. Formar 2 ou mais times. Cada time deverá formar uma fila. Seus integrantes deverão passar a bola de um para o outro: 1) por cima da cabeça. 2) por debaixo das pernas. 3) alternando: por cima da cabeça e embaixo das pernas. 4) O time mais rápido vencerá a brincadeira.

Bambolê:

3) Beisebol. 4) Tênis. 5) Tacos Corridas: 1) Simples. 2) Com obstáculos. 3) Como um lobo. 4) Pulando como sapo. 5) Correndo para trás. 6) Como um cachorro, sobre as mãos e pés.

Treinamento dos Educadores •

Brincadeiras 1) Morto e Vivo. 2) Simone disse. 3) Senhor Lobo. 4) Estátuas. 5) O cego. 6) Esconde-esconde. 7) Feijão, grande feijão, pequeno feijão, feijão que pula, que anda, que corre. 8) Jogos usando números. 9) Jogos em grupos. 10) Jogos batendo palmas. 11) Luz vermelha, verde e amarela. 12) Batatinha frita.

7. Matemática Esta área está relacionada à educação através do conhecimento do mundo por meio da experiência sensorial e à assimilação das relações qualitativas e quantitativas que ocorrem no meio natural e social onde a criança cresce. Um dos principais objetivos é desenvolver os conhecimentos, a capacidade sensorial e intelectual da criança no mundo que a rodeia. O conteúdo é composto de atividades relacionadas ao conhecimento das cores primárias e secundárias, formas geométricas, conjuntos, contagem, operações matemáticas (adição e subtração). 7.1. Educação sensorial O conhecimento do mundo começa a partir da experiência sensorial. As sensações e percepções desempenham um papel principal no desenvolvimento intelectual da criança. Para se conseguir um desenvolvimento sensorial mais profundo e completo, é preciso realizar atividades que sejam dirigidas ao desenvolvimento dos conhecimentos e capacidades sensoriais, próprias da faixa etária pré-escolar.

13) Pipoca na panela.

O programa compreende os seguintes aspectos:

14) Aperte a mão.

• Percepção da forma;

Jogos em círculo:

• Percepção do tamanho;

1) Ciranda.

• Percepção da cor;

2) Corre cotia.

• Percepção de conceitos básicos (maior/menor, pouco/muito, grande/pequeno ...).

Pesquisar brincadeiras comuns no seu contexto

Por exemplo:

Adaptadas do site da Turma da Mônica: http://www.monica.com.br/revistas/brincade/pul-cord.htm

Grande/Pequeno • Mostrar dois objetos, simultaneamente, para que as crianças classifiquem em grande ou pequeno. Maior/Menor • Para trabalhar a classificação maior/menor, chamar duas crianças à frente da sala de aula e pedir que as outras apontem qual delas é maior e qual é menor. Repetir a atividade até que todas tenham participado.

Treinamento dos Educadores •

Figuras geométricas:

Cores

• Criar situações para despertar nos alunos curiosidade e interesse na observação das formas presentes em seu ambiente, sem a preocupação de memorizar nomes específicos. • Preparar cartaz de cartolina, em tamanho grande, com as figuras geométricas estudadas (triângulo, círculo, quadrado, retângulo) e permitir que as crianças manuseiem este material livremente. Observar se são capazes de criar figuras ou cenários com ele. • Escolher algumas brincadeiras que utilizem corda, linhas ou traçados de figuras no chão para desenvolver conceitos geométricos.

O estudo das cores divide-se em várias etapas. Escolhe-se inicialmente uma cor. Amarelo, por exemplo. A criança vai observar a sala e separar o material que tiver essa cor. Então, o professor apresenta a cor e o seu nome. Assim: “Este estojo é amarelo.” Na etapa seguinte, a criança deve separar, dentre outros objetos coloridos, a cor solicitada. O educador pode instituir a “semana” de determinada cor: — durante uma semana a criança vai pintar, recortar objetos e colar figuras utilizando esta cor. Após o aprendizado de uma cor, o educador introduz a próxima. Em seguida, irá trabalhar com o conjunto de duas cores. Exemplo: amarelo e azul, podendo introduzir jogos.

cubo

paralelepípedo

As cores primárias podem ser estudadas desde o Maternal (2-3 anos). Já no Jardim (3-4 anos) serão reestruturadas; na Pré-escola (4-5 anos) poderão ser introduzidas as cores secundárias; em seguida, o professor mostrará a formação de outras cores. Para isto, utiliza tinta, papel e outros materiais. Veja:

Vermelho + amarelo = laranja Vermelho + azul = roxo Azul + amarelo = verde Preto

branco =

cinza

Vermelho + branco = rosa

cilindro

prisma

Todas juntas =

branco

A cada nova mistura de cores, apresenta-se a cor resultante e trabalha-se com ela em jogos.

7.2. Noções elementares da Matemática As noções elementares da Matemática permitem preparar a criança para o conhecimento mais complexo sobre as relações qualitativas dos objetos, iniciando-a no conhecimento das quantidades que ocorrem no meio natural e social onde ela cresce.

esfera 98

pirâmide cone

Podemos dizer que a Matemática é uma ciência que permite à criança relacionar-se com o mundo que a rodeia. Treinamento dos Educadores •

No ensino das noções elementares da Matemática, o desenvolvimento sensorial desempenha um papel importante por construir a base fundamental para o trabalho com os conceitos matemáticos na idade pré-escolar. A tarefa principal do educador é criar estas bases para que as crianças possam pensar. Por exemplo, os numerais: Para introduzir a escrita dos numerais de 0 a 9, o educador deve seguir as seguintes etapas: 1) pedir que as crianças separem uma determinada quantidade de algum material. Exemplo: 1, 2 ou 3 lápis, ou cadernos, etc.; 2) pedir que as crianças façam colagem ou desenhos de determinada quantidade; 3) inserir o desenho do numeral, sempre acompanhado por uma figura. 4) introduzir o movimento da escrita do numeral. Desenhá-lo no ar, na carteira, no quadro e depois em atividades de pintura, no próprio caderno, livro ou folhas A-4. Porém, antes de ocupar-se com a escrita, é importante trabalhar muito com o material concreto.

12) Inventar atividades para ajudar a conhecer os números. 13) Fazer conjuntos. 14) Contar e escrever os numerais que correspondem à quantidade de objetos nos conjuntos. 15) Colocar os números em ordem e mostrá-los em faixas. 16) Adicionar objetos ao conjunto para fazer um conjunto de 5. 17) Combinar objetos 1 e 1 faz 2, 1 e 2; 1 e 1 e 1 fazem 3. 18) Combinar objetos: 2 e 3 ou 4 e 1 para fazer 5 e 2 e 2, 3 e 1, 1 e 1 e 1 e 1 para fazer 4. Obs.: Para o ensino da matemática, o educador poderá consultar o manual de matemática do PEPE, que contém várias ideias e atividades para serem desenvolvidas com as crianças.

Na introdução de um novo numeral, o educador deve certificar-se de que as crianças já o conhecem (já o nomeiam e o discriminam entre os demais). Os numerais já trabalhados devem ser revistos quando o educador for introduzir o ensino de outro numeral. Exemplo: antes do numeral 3 deve-se fazer a revisão dos numerais: 0, 1 e 2. O educador também pode realizar vários jogos, utilizando-se da escrita dos numerais. Linha de desenvolvimento para números: 1) Brincando, separar e classificar vários objetos. 2) Separar objetos de acordo com a forma, tamanho e textura. 3) Corresponder objetos. 4) Copiar motivos decorativos. 5) Inventar motivos decorativos. 6) Fazer sequências simples. 7) Contar objetos concretos. 8) Reconhecer os números de 1 a 5 quando falados, e fazer conjuntos. 9) Contar de 1 a 5 dentro dos conjuntos. 10) Reconhecer números de 1 a 5. 11) Corresponder números de 1 a 5 ao conjunto apropriado.

100

Treinamento dos Educadores •

101

Interdisciplinaridade e projetos Interdisciplinaridade é a integração de todas as áreas do conhecimento para explicar uma área de interesse. Exemplo: plantas, árvores, animais, Natal. Projeto* é a idéia de projetar, estender, prolongar, continuar um tema; então, para fazer um projeto usa-se a interdisciplinaridade para ajudar a explicar o tema que foi escolhido. Por exemplo, para dar aula sobre animais, pode-se usar todas as matérias para explicar o tema (interdisciplinar): Linguagem, Natureza e Sociedade, Artes Visuais, Música, Movimento, Matemática, Educação Religiosa. Assim, todas as áreas estarão sendo ensinadas através do tema animais.

Projeto Animais Linguagem Animais Natureza e Sociedade Vivo e não vivo

Livros sobre animais: Três porquinhos, Patinho feio, Lagarta. Fazer um livro com nomes de animais. Tipos de animais: selvagem/doméstico, quantidade de patas/ pés, tipo de pele, pelo, escamas, penas/ Cuidando das formigas, lagartas, minhocas, peixe/ Metamorfose/ pulgas, piolhos.

Música

102

Quem fez as lindas estrelas

Músicas infantis relacionadas ao tema.

Artes Visuais

Escamas de peixe com serragem de lápis. Insetos com sucata/ colagem/ desenhos/ pintura.

Educação Religiosa

Gideão/Jonas/Arca de Noé.

Movimentos

Morto/ vivo, movimentos com animais grandes e pequenos, rápido e lento.

Matemática

Tipos/ patas/ partes do corpo/ pares.

Esta é uma nova metodologia utilizada no Brasil e em alguns países da América Latina.

Treinamento dos Educadores •

103

Rotina Estabelecer uma boa rotina é importante? Sim! É muito importante! A rotina representa a vida do PEPE, o dia-a-dia! A rotina é a expressão do que queremos realizar, onde queremos chegar (objetivos), de como estamos trabalhando (estratégias) e em que situação nos encontramos diante dos desafios (avaliação). A rotina é, portanto, um instrumento essencial de trabalho. Ninguém consegue caminhar com segurança num lugar sem um caminho visível. A rotina é uma espécie de rota, de roteiro, de caminho a percorrer no dia-a-dia. É vital que cada PEPE tenha um roteiro cada vez mais prático e mais eficaz! Aqui vai uma sugestão que você poderá adequar criativamente ao seu contexto. Rotina do PEPE (Sob a responsabilidade do missionário-educador): • chegada; • hora da conversa; • hora com Deus; • atividade individual;

e carinhoso “Bom dia”! olhando dentro dos seus olhinhos; são atitudes que poderão determinar todo o curso da rotina. A recepção deve ser carinhosa, alegre, transmitindo tranquilidade e segurança. Esses sentimentos emanados logo na chegada, no portão de entrada, farão com que a criança se sinta querida e importante. O canal de diálogo ficará aberto e então, estabelecer regras será um processo ameno e gratificante. A educadora poderá “cobrar” respeito e disciplina porque ela própria os estará praticando. Conseguir respeito diariamente logo na chegada, é um dos segredos do sucesso na rotina do dia-a-dia.

2. A hora da conversa Após a carinhosa e vigorosa recepção, surge o primeiro momento da aula propriamente dita. Logo após a chamada, que poderá ser um precioso tempo de fortalecer e enriquecer o canal de relacionamento interpessoal (utilizando os crachás de forma criativa e pedagógica, por exemplo), o educador poderá explicar o que planejou para o dia, item por item, de modo bem simples, e ordenar os cartões da rotina junto com as crianças. Uma rotina estabelecida com elas será mais respeitada pois as próprias crianças se encarregarão de “cobrar”. Obs.: À medida que o missionário-educador for adquirindo traquejo, seria interessante envolver as próprias crianças no planejamento, estimulando pequenos projetos individuais ou grupais.

• atividade coletiva; • lavar as mãos;

3. Centros de Interesse

• lanche;

Planejando o período de brincar e aprender

• escovar os dentes; • centros de interesse;

Um bom período de atividades lúdicas deve incluir: a) uma parte estruturada : direcionada; b) uma parte livre : não direcionada.

• arrumar a sala; • hora da avaliação;

a) A parte estruturada

• saída.

O missionário-educador pode dar direção a esta parte do período utilizando TEMAS. Neste caso, todas as atividades (pinturas, colagens, experiências, cânticos, etc.) seriam voltadas para o TEMA.

1. A hora da chegada Toda a rotina do dia pode ser prejudicada ou aproveitada, dependendo da forma como se trabalha o momento da chegada da criança. É como quando você quer fazer um delicioso bolo. O fogão pode ser novo, com um forno maravilhoso, os ingredientes de excelente qualidade e tudo completo, mas, se o modo de fazer começar errado, o bolo poderá “desandar”. Tudo depende de um bom “começo”.

Definir uma série de TEMAS no começo do semestre ajuda o missionário-educador a se preparar melhor para as aulas, providenciando com antecedência os materiais, ideias etc. para produzir aulas variadas e estimulantes. Uma outra maneira de estimular o brincar e o aprender das crianças é criar centros temáticos dentro da sala de aula e direcionar a criança a brincar dentro daquele tema.

Que tal começar o dia com um grande sorriso e muito amor para dar? Chegar cedo na escola, receber a criança com um aperto de mão, um afago na cabecinha e um sonoro, firme

104

Treinamento dos Educadores •

105

Lista de ideias para criar centros temáticos: TEMA EQUIPAMENTOS Casinha roupa, casinha, panelas, bonecas Médico materiais de pronto-socorro Lojinha caixas vazias, moedas Agência de Viagens telefone, mesa, pôster Navio uniforme, telescópio, baldes Escritório telefone, computador Restaurantes mesa, cardápio, comida, pratos Cabeleireiros pentes, escovas, espelho

Planejamento 1. O que é planejamento Segundo o autor Celso Lamparelli planejamento é “um conjunto de atividades decorrentes do comportamento natural do homem, através das quais ele utiliza suas capacidades de forma racional e deliberada no processo de intervenção da realidade”. Tomando o planejamento como “um processo de ação contínua e sistemática”, podemos dividi-lo em fases, tendo em vista os objetivos: 1) Definição do objeto — Estudo do campo em que se insere a atividade que se quer planejar. 2) Conhecimento da realidade — Faz-se, num primeiro momento, a partir de uma percepção global do campo para, em seguida, estabelecer algumas maneiras de como proceder à pesquisa e seu aprofundamento.

Pode-se usar roupas e música para enfeitar as brincadeiras e encenações. b) A parte não estruturada Aqui a ênfase está em deixar a própria criança exercitar e desenvolver sua imaginação: sozinha ou com os amigos. Atividades não temáticas: • blocos; • cartão grande; • brinquedos ao ar livre; • carros; • sucata; • água; • areia; • livros; • pintura.

2. Por que planejar? O planejamento é vantajoso por quê: — dá segurança ao professor; — faz com que o tempo seja melhor aproveitado; — permite que os objetivos pretendidos sejam realmente alcançados; — aumenta a disciplina do grupo, mantendo as crianças ocupadas; — impede a monotonia, permitindo o melhor uso dos recursos que mantêm vivo o interesse das crianças; — impede que o professor se desgaste em improvisações. 3. Como Planejar É importante ter em mente as características da faixa etária com que vai trabalhar; e seguir os seguintes procedimentos: 1) selecionar o assunto, levando em conta a compreensão, o interesse e a sua importância no aprendizado; 2) estabelecer os objetivos que deseja alcançar; 3) distribuir e dosar o assunto em diferentes atividades; 4) escolher e prever recursos auxiliares (gravuras, livros, jogos, entrevistas, etc.); 5) prever o tempo de duração provável para o desenvolvimento do assunto; 6) fixar critérios de avaliação; 7) adaptar o planejamento às condições da escola, intercalando atividades calmas e movimentadas que nunca devem exceder 30 minutos (com exceção das atividades espontâneas, nas quais a própria criança alterna suas tarefas de acordo com suas necessidades do momento); 8) nunca esquecer de que o planejamento deve ser relativamente flexível.

106

Treinamento dos Educadores •

107

____________________________________________________________________________________________________________________

* Observação sobre o desenvolvimento físico, social, psicológico/emocional e espiritual.

Atividades extracurriculares: as crianças podem trazer fotos em diferentes idades para observarem o seu crescimento e o desenvolvimento do seu corpo.

Desenhos e nomes das partes do corpo Conversas, atividades de letramento 1. Nomes das partes do corpo 1. Estimular a fala dos nomes das partes do corpo 1. LINGUAGEM

2. NATUREZA E SOCIEDADE 3. MÚSICA 4. ARTE VISUAL 5. EDUCAÇÃO RELIGIOSA 6. MOVIMENTO 7. MATEMÁTICA

Músicas: Jogos/ Brincadeiras: Histórias: Material: Atividades: Conteúdo: Objetivos Específicos (para cada área): Áreas de conhecimento:

TEMA: MEU CORPO 4. Planejamento semanal 1ª Semana — Data: ______________________________

108

5. Planejamento diário 1a semana — Data: ______________/_______________/_______________ Atividade:________________________________________________________________________ Objetivos: _______________________________________________________________________ Tema: __________________________________________________________________________ 1) Introdução: ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 2) Desenvolvimento a) Esboço: 1) ______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2) _______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3) ______________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ b) Recursos: _______________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ c) Outras atividades relacionadas: ___________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3) Métodos e técnicas: ______________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 4) Avaliação: _____________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 5) Bibliografia: ____________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Treinamento dos Educadores •

109

Teste sua aprendizagem Os coordenadores devem se sentar em grupos com os Novos Educadores e discutir as respostas. 1. O currículo do PEPE está baseado em qual currículo?

RODA DA CONVERSA 5. O que é a roda de conversa? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

• Currículo Internacional

_________________________________________________________________________________

• Currículo Local

_________________________________________________________________________________

• Currículo Nacional

6. Por que a roda de conversa é usada no PEPE? _________________________________________________________________________________

2. Liste as matérias básicas ensinadas no PEPE:

_________________________________________________________________________________

1 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

2 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

3 _________________________________________________________________________________

7. Quais são as regras usadas no momento da roda de conversa?

4 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

5 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

6 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

7 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

3. Relacione as atividades diárias que você deve fazer com os alunos na área de Linguagem:

8. Planejar uma roda de conversa.

1 _________________________________________________________________________________

Qual é o alvo da roda de conversa? _________________________________________________

2 _________________________________________________________________________________

1a Dinâmica:_______________________________________________________________

3 _________________________________________________________________________________

2a Dinâmica/discussão: ______________________________________________________

4 _________________________________________________________________________________

3a Jogo de fechamento: _____________________________________________________

5 _________________________________________________________________________________ 6 _________________________________________________________________________________

9. Explique o que é a Hora da Novidade:

7 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

8 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

9 _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

10 ________________________________________________________________________________

10. O que você pode falar na Hora das Notícias?

4. Dê um exemplo de atividade que oferece oportunidade para o aluno conversar:

_________________________________________________________________________________

110

Treinamento dos Educadores •

111

LITERATURA E POESIAS

C. Como deve ser a voz do contador de história? (

11. Coloque os assuntos e o nome das poesias:

ASSUNTO

) Muito alta

(

) Um volume que pode ser ouvido facilmente

( ) Baixa

POESIAS

D. Qual dessas atitudes está correta? (

meu país

) Saber o que você quer dizer

(

) Ler (

) Pegar qualquer história no dia e contar

meu bairro

15. Quais qualidades você precisa melhorar para ser um bom contador de histórias? Mencionar 2 ou 3.

meu ambiente

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

animais

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

Natal

_________________________________________________________________________________ 12. Leia o artigo e a poesia sobre Letramento e pense: (Os coordenadores devem ter uma discussão em grupos sobre Letramento)

16. Liste alguns cuidados que deve tomar antes de iniciar a história:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

13. Letramento é saber qual é o uso da escrita; é saber por que é necessário ler e escrever. O que você pode fazer na sala de aula para que a criança conheça o significado de ler e escrever?

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________ 17. Relacione alguns cuidados que deve tomar durante a história:

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS 14. Quando você contar histórias:

.........................................................................................................................................

A. A história deve estar dividida em quantas partes? (

) 3

(

) 4

(

.........................................................................................................................................

) 5

B. Para crianças de 4/5 anos, como as que frequentam o PEPE, qual o tempo de duração ideal para se contar uma história? (

112

) 1 a 2 minutos

(

) 8 a 10 minutos

(

) 5 a 7 minutos Treinamento dos Educadores •

113

NATUREZA E SOCIEDADE (N e S)

SACOS DE HISTÓRIA 18. O que você precisa para fazer um saco de história?

24. Marque a resposta certa:

_________________________________________________________________________________

A. Natureza é:

_________________________________________________________________________________

(

) Tecnologia

(

) Conhecimento da Natureza

(

) Números

19. Por que é melhor usar um saco de histórias? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

20. Quais histórias você conhece nas quais pode utilizar o saco de história?

História

Itens que você precisa para fazer um saco de histórias.

B. Natureza é: (

) Animais, plantas, ciências

(

) Só plantas

(

) Só animais

C. A área de Sociedade engloba:

(

) Atividades sobre música

(

) Atividades sobre linguagem

(

) Atividades sobre a comunidade

D. Sociedade:

GRAFISMOS 21. Qual é a primeira coisa que as crianças gostam de escrever? ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 22. Liste as atividades que você faz com a criança antes que ela comece a escrever: 1 ________________________________________________________________________________

(

) Engloba: minha cidade, festas nacionais, meu país

(

) É composta de pessoas conhecidas

(

) É composta de pessoas da família

MÚSICA

2 ________________________________________________________________________________

25. Em quais áreas/ matérias você pode usar música?

3 ________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

4 ________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

5 ________________________________________________________________________________

26. Música não é somente cantar. Cite outras maneiras de utilizar a música:

23. Qual é o melhor tipo de letra para uma criança de 4/5 anos usar e por quê?

________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

114

Treinamento dos Educadores •

115

ARTES VISUAIS

34. OBJETIVO DA AULA (descreva o que seus alunos devem aprender até o fim desta aula): Saber ___________________________________________________________________________

27. Quais são os diversos aspectos de artes visuais: Diversos aspectos

Exemplos

• • • • • • •

_________________________________________________________________________________ Sentir ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Praticar __________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

MOVIMENTO 35. Liste os cuidados que você deve ter ao ensinar movimentos:

EDUCAÇÃO RELIGIOSA

28. Por que é importante ter educação religiosa no PEPE?

36. O que você sempre deve fazer antes de começar uma aula de movimento?

_________________________________________________________________________________

37. Quais brincadeiras/jogos você pode fazer com estes itens/ideias:

29. Por que é importante ler histórias bíblicas em sequência com as crianças do PEPE? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 30. Use o modelo do plano diário de aula e prepare uma aula sobre a criação. _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

ESTUDO DA BÍBLIA

Item/ideias

Brincadeira/jogo

• Bolas • Bambolê • Corda • Amarelinha • Times • Pau • Círculos • Música

31. OBSERVAÇÃO (sobre o que o texto fala — quem, quando, como, onde, por quê?): _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 32. INTERPRETAÇÃO (relacione as lições para a vida, ensinamentos ou princípios deste texto): _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 33. IDEIA CENTRAL PARA SUA AULA (escolha um dos princípios acima e desenvolva toda a sua aula a partir deste pensamento): _________________________________________________________________________________

38. Prepare uma aula de movimento: Parte da aula • Mobilização • Aumentar o pulso • Alongamento • Aeróbica, jogo ou ginástica • Usar músculos • Alongamento • Relaxamento

Movimento

Música

• Brincadeira

_________________________________________________________________________________

116

Treinamento dos Educadores •

117

MATEMÁTICA

ROTINA

39. Dê exemplos:

41. Escreva a rotina e coloque exemplos de atividades:

Nome

Rotina

Exemplos

Forma

Exemplos

Tamanho Cor -

Conceitos básicos 40. Linha de desenvolvimento para números: Exemplos

Materiais

1. Brincando/separar 2. Separar 3. Corresponder objetos

4. Copiar motivos 5. Inventar motivos

6. Fazer sequências simples 7. Contar objetos 8. Reconhecer os números

9. Contar 1 a 5 dentro dos conjuntos 10. Reconhecer números de 1 a 5 11. Corresponder números de 1 a 5

12. Inventar atividades para ajudar a conhecer os números 13. Fazer conjuntos

14. Contar e escrever as quantidades de objetos nos conjuntos 15. Colocar números em ordem 16. Adicionar objetos ao conjunto para fazer um conjunto de 5 17. Combinar objetos 1 e 1; 1 e 2, 1 e 1 e 1 18. Combinar objetos 2 e 3, 4 e 1, etc.

118

Treinamento dos Educadores •

119

INTERDISCIPLINARIDADE E PROJETOS 42. O que é interdisciplinaridade?

43. Planejar um projeto sobre plantas/árvores usando as áreas já estudadas.

Linguagem

Natureza e Sociedade

Música

Parte III Modelos e Documentos

Artes Visuais

Educação Religiosa

Movimento

Matemática

Pepe-Network ABIAH – JMM – JMN

“Cumprindo nossa missão, alcançamos nossa visão”

120

Apêndice • Modelos de Cartazes de Rotina

Chegada

• Modelos de Impressos

• Ficha de Pesquisa na Comunidade

• Termo de Compromisso dos Missionários Educadores

• Ficha de Matrícula da Criança

• Ficha de Controle de Frequência

• Ficha de Acompanhamento e Avaliação da Criança

• Relatório Narrativo

• Relatório Financeiro

• Ficha da Família da Criança

• Diploma para as Crianças

122

Treinamento dos Educadores •

123

Hora com Deus

124

Atividade Coletiva

Treinamento dos Educadores â&#x20AC;˘

125

Atividade Individual

126

Lavar as MĂŁos

Treinamento dos Educadores â&#x20AC;˘

127

Hora do Lanche

128

Escovar os Dentes

Treinamento dos Educadores â&#x20AC;˘

129

Arrumar a Sala

130

Saída

Treinamento dos Educadores •

131

Pesquisa na Comunidade sobre Ensino Pré-Escolar 1. Nesta casa existem crianças em idade pré-escolar? (4-5 anos) (

) sim (

) não

Se sim, quantas? ...................................................

) sim (

) não

2. Se houvesse uma pré-escola evangélica que oferecesse um ensino de qualidade na região, você matricularia seu filho? ) sim (

Entendo que tenho um chamado para exercer o ministério de ensino, na capacitação que o Senhor me oferece, e reconheço minha responsabilidade pelas crianças que me foram confiadas, como extensão de seus próprios lares, para nelas desenvolver o caráter de Cristo, como nosso modelo de vida. 1. Ser exemplo na aparência, na maneira de falar, nos relacionamentos e estarei pronto a apoiar as recomendações da Direção e Coordenação Pedagógica do PEPE.

Se não, explique os motivos: ...................................................

(

“De modo que tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada ... se é ensinar haja dedicação ao ensino”. Romanos 12:6-7

Buscarei sempre:

Frequentam alguma pré-escola? (

TERMO DE COMPROMISSO DOS MISSIONÁRIOS EDUCADORES DO PEPE

) não

2. Preservar os princípios bíblicos e do PEPE para a formação pessoal, social e espiritual da criança. 3. Desenvolver-me através de pesquisas e capacitações, contribuindo para aperfeiçoar o currículo pré-escolar. 4. Aplicar a disciplina necessária ao aluno com amor e firmeza, de acordo com as normas estabelecidas pelo PEPE e na autoridade delegada pelos pais e encarregados da educação.

.........................................................................................................................................

5. Em minhas responsabilidades, dar prioridade ao calendário de atividades do PEPE, comparecendo sempre no horário marcado e participando das reuniões regulares de planificação agendadas pela Direção da Unidade do PEPE e pela Coordenação Pedagógica do PEPE.

3. Se esta pré-escola for instalada este ano seria interessante para você?

6. Cumprir o horário de entrada e saída das aulas, procurando chegar antes dos alunos e sair depois deles.

4. Qual o período mais adequado para você?

7. Comunicar à Direção da Unidade do PEPE, com antecedência, a necessidade de ausência por motivo de saúde ou de emergência.

Por quê? ............................................................................................................................

(

) manhã

(

) tarde

8. Fazer a planificação semanal e diária das aulas sob a orientação da Coordenação Pedagógica do PEPE.

5. Renda Familiar: (

) menos de $.....................

(

) de $..................... a $.....................

(

) de $..................... a $.....................

(

) acima de $.....................

6. Qual a religião predominante na família? (

) evangélica

Se outra, qual? Nome:

(

) católica

(

) outra

9. Acompanhar e avaliar o desenvolvimento da criança, mantendo em ordem o portfólio do aluno. 10. Zelar por todo o material em sala de aula e nas instalações do PEPE. 11. Manter os problemas com os alunos e familiares em sigilo, restritos ao ambiente da Unidade do PEPE e aos que estão envolvidos na solução. 12. Estar disposto a ajudar no que for possível para que o PEPE funcione de forma cada vez mais eficiente e econômica, cumprindo seus objetivos. ENTENDO E CONCORDO COM O PRESENTE TERMO DE COMPROMISSO E FAREI O MELHOR PAR A MANTER-ME FIEL AO SEU PROPÓSITO, COM A A JUDA DO ESPÍRITO SANTO.

Endereço: Assinatura

132

Local e Data

Foto do

Filiação: Pai: ................................................................................................................................. Mãe: ............................................................................................................................... Endereço: ........................................................................................................................ Bairro: ............................. Cidade: ............................ Telefone:........................................ IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL Nome: ............................................................................................................................. Endereço: ........................................................................................................................ Telefone: .............................................................Profissão: .............................................. Local de trabalho: ............................................................................................................ Telefone: ......................................... Nível acadêmico: ..................................................... INFORMAÇÕES MÉDICAS A criança sofre de alguma doença? ( ) não ( ) sim Qual? É alérgica? ( ) não ( ) sim

A quê?

Tem alguma recomendação alimentar? Tem alguma outra recomendação? Assinatura: Data e Local: Pai ou responsável: Diretor da unidade do PEPE: ............................................................................................. Obs.: Anexar cópia da certidão de nascimento, carteira de vacinação e comprovante de endereço. Nos casos especiais de crianças que virão sozinhas ao PEPE, anexar também autorização do responsável.

Ano: Nome dos Alunos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Nome: ............................................................................................................................ Naturalidade: .................................................................................................................. Data de nasc.: .......... / ......... /..............

Mês:

UNIDADE DE PEPE: ..........................................................................................................

CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ALUNO

Aluno

Obs.: Escreva os nomes dos alunos na primeira coluna, em ordem alfabética, e nas colunas seguintes os dias de aula. Marque P para alunos presentes, e F para os ausentes.

FICHA DE MATRÍCULA

Ficha de Avaliação do Desenvolvimento da Criança

RELATÓRIO NARRATIVO Igreja: _________________________________________________________________________ Nome da unidade do PEPE: ________________________________________________________ Período: ________________________________________________________________________

A ser preenchida pelo educador uma vez por semestre, no mínimo. Apelido: .................................... Nome: .....................................................................

1.Introdução:

Idade: ...................................... Data da última avaliação: .......... / .......... / ..........

Informações gerais sobre a unidade, sobre a quantidade de crianças por faixa etária e sexo, e sobre o pessoal de trabalho.

Data da avaliação atual: .......... / .......... / ..........Tempo entre as avaliações: .................

2. Atividades desenvolvidas e atividades programadas e não realizadas: _________________________________________________________________________________

Área

Objetivos definidos no programa pedagógico

Resultados alcançados e melhoramento do desenvolvimento

Definição para melhorar o desenvolvimento da criança

_________________________________________________________________________________ 3. Principais constatações sobre as condições da unidade do PEPE:

Linguagem

_________________________________________________________________________________

Natureza e Sociedade

________________________________________________________________________________

Música

_________________________________________________________________________________

Artes Visuais

_________________________________________________________________________________

Educação Religiosa

5. Conclusões: balanço das atividades e constatações:

Movimento

4. Outros aspectos que deveriam ser informados à Igreja e/ou Coordenação:

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

Matemática 6. Perspectivas: principais atividades para o período seguinte: _________________________________________________________________________________ Dificuldades: ____________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ O Educador ____________________________________________________________

_________________________________________________________________________________ 7. Propostas: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________ Local e Data: ______/______/________ O Responsável pedagógico _________________________________________________

Assinatura do Diretor: ____________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

136

Treinamento dos Educadores •

137

RELATÓRIO FINANCEIRO

FICHA DA FAMÍLIA DA CRIANÇA

Igreja: __________________________________________________________________________ Nome da unidade do PEPE: ________________________________________________________ Período: _________________________________________________________________________

Aluno:___________________________________________________________________________ Endereço:________________________________________________________________________ Bairro:___________________________________________________________________________ Telefone: _________________________________________________________________________

ENTRADAS

Cidade:__________________________________________________________________________

Fonte: _______________________________________________________________________

CEP: ____________________________________________________________________________

Valor: __________________________________________________________________________ Igreja local: _______________________________________________________________________ Contribuição das famílias: __________________________________________________________ Outras fontes: _______________________________________________________________________ Total de entradas ___________________________________________________________________

2. Tipo de construção da casa: ) alvenaria

(

) pau-a-pique

(

) madeira

(

) outra

Número de cômodos: Água: ____________ Energia: ____________ Banheiros: ____________ 3. Doenças comuns na família:

SAÍDAS 1) Pagamento de Pessoal: Diretor ________________________________________________________________ Educadores_______

(

Ajudantes_______

Outros_______

Subtotal _______

2) Despesas com o lanche das crianças: _______ 3) Despesas com materiais:_______ Total de Saídas:_______ RESUMO

(

) verminose

(

) doença neurológica

(

) doenças de pele

(

) diarreia

(

) doenças respiratórias

(

) outra:

4 Religião: _______________________________________________________________________ 5. Frequenta alguma igreja? _________________________________________________________ Qual? __________________________________________________________________________ 6. Agregado familiar — pessoas que moram na casa: ________________________________________________________________________________

Saldo Anterior_____________________________________________________________________ Total de Entradas ________________________________________________________________+ Subtotal _________________________________________________________________________ Total de Saídas ___________________________________________________________________

Nome

Grau de Parentesco

Sexo Estuda?

Profissão

Trabalha?

Saldo Atual ______________________________________________________________________ Local e Data: ____________________________________________________- ____/____/______ Assinatura do Diretor: ________________________________________________________________

138

Treinamento dos Educadores •

139

140 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.

Obs. Extraído do Manual de Diretrizes do Pepe Brasil. Assinatura do Missionário-Educador

Assinatura do Diplomado

Assinatura do Diretor

...................................................................................

.............................................................

...................................................................................

................................, ............. de ................................. de ...................

o presente diploma, por haver concluído, com bom aproveitamento, o Programa de Educação Pré-Escolar no período de ....... / ....... /......... a ....... / ....... /.........

Nº de conversões

e de .............................................................................................................................

Nº de Presentes

Filho de: ......................................................................................................................

Nº de Familiares

Certificamos a ...............................................................................................................

Data

Diploma

Casa

Programa de Educação Pré-Escolar

Visitas

PEPE

FORMULÁRIO PARA VISITAS ÀS FAMÍLIAS E APLICAÇÃO DE ESTUDOS BÍBLICOS NOS LARES

Estudo

Bibliografia __________ Cor, Som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Organizadora Susana Rangel Vieira da Cunha — Porto Alegre: Mediação. __________Didática Especial: língua portuguesa, matemática, estudos sociais, ciências. Organizador Claudino Piletti. São Paulo, Editora Ática, 1986. __________Learning activities in play child care aid. Educational training Need Publication. U.K. __________Manual de Orientação para as Unidades de Pepe - Moçambique. Organizadora, Terezinha Ap. de Lima Candieiro — Beira, Moçambique, 2003. Araújo, Denise Branco e outros. Convivendo com a Pré-escola - teoria e prática da Educação Pré-Escolar. São Paulo. Editora Ática. 1996. Marcozzi, Alaide Madeira. Ensinando a Criança: um guia para o Professor. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico. 1976. Math, Apostila por Auril Fanner. Nérici, Imídeo Giuseppe. Didática: uma introdução. São Paulo, Atlas, 1988. Pereira, Mary Sue Carvalho. A descoberta da criança: uma introdução à educação infantil. Rio de Janeiro, WAK, 2002. The English YMCA. books, U. K., 1986.

Guide la Exercise to Music. Roclney Cullum & Lesley Mombray. Pelham

Treinamento dos Educadores •

143

Anotações:

............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ...............................................................................................................................................................

144

Treinamento dos Educadores •

145

Anotações: ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................... ...............................................................................................................................................................

146

Treinamento dos Educadores •

147

148

ABIAH – JMM – JMN