A Colheita 53

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ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

Revista de Conexão Missionária da JMM

ANO X - N°53 SETEMBRO / OUTUBRO 2013

REMETENTE: JUNTA DE MISSÕES MUNDIAIS DA CBB Rua José Higino, 416 / Prédio 21 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20510-412

ISSN 2317-5788

DOE ESPERANÇA Campanha leva mensagem de amor a crianças ENTREVISTA Pr. Galvão - uma vida dedicada a Missões


Meni n as no Sul da Ási a precisam de socorro No Sul da Ásia, meninas são vendidas a aliciadores de menores para exploração sexual. Na maioria dos casos, há consentimento da família da criança. Missões Mundiais desenvolveu o projeto Jeevan Sach, que significa Vida Real, e tem o objetivo de abrigar, educar, orientar e evangelizar meninas de 5 a 12 anos, recolhidas de áreas de prostituição por autoridades locais. As primeiras 12 crianças já estão em uma casa mantida pelo projeto, coordenado pelo casal missionário Raul e Júlia. Ajude essas meninas a terem dignidade e a oportunidade de uma nova vida. Oferte, interceda e adote este projeto.

MiassõesexploMundi a i s na l u t a cont r a ra ção sexual in fantil 21 2122-1901

0800 709 1900

pam@jmm.org.br


A Colheita ISSN 2317-5788 Diretor Executivo

Pr. João Marcos B. Soares

Gerente de Comunicação e Marketing Jaci Madsen

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ESPAÇO DO ADOTANTE IGREJAS QUE AMAM MISSÕES DOE ESPERANÇA Natal solidário 2013

NOTÍCIAS DOS CAMPOS A MISSÃO DE FAZER DISCÍPULOS E PLANTAR IGREJAS Entrevista com Pr. Guy Key

Coordenação Editorial

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Editora Assistente

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DIÁRIO DE BORDO

Jornalista Responsável

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ATÉ OS CONFINS - Viagens de Missões Mundiais

Jaci Madsen

Eliana Moura

Marcia Pinheiro (22582/DRT/RJ)

Equipe de Redação Eliana Moura Marcia Pinheiro Sabrina Souza Willy Rangel

Projeto Gráfico e Diagramação

Equipe de criação JMM

Fotos: Arquivo JMM Tiragem: 163.000 exemplares Contato: redacao@jmm.org.br

A MISSÃO JAMAIS ACABA Uma visita aos nossos missionários aposentados O pequenino aymara - Nilcilene Figueira A gente fala a mesma língua - Portugal

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PREPARADOS PARA ENTRAR EM CAMPO COM CRISTO

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A COLHEITA É 10

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UMA VIDA DEDICADA A MISSÕES

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PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR

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ARTIGO

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DE PASTOR PARA PASTOR

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ESPAÇO RADICAL

Depois da formatura, eles partem para a vida Especial de aniversário da sua revista de conexão missionária Entrevista com Pr. Antônio Galvão Cíntia Santos Crianças: essenciais em Missões - Denise Marteletto

Semeando para quem ajuda a semear - Pr. Lécio Dornas Novas turmas vão para o campo!

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MOBILIZAÇÃO Voluntários apoiam reforma de centro de reabilitação no Peru

Rua José Higino, 416 / Prédio 21 Tijuca - Rio de Janeiro - RJ CEP 20510-412 jmm@jmm.org.br pam@jmm.org.br colabore@jmm.org.br Tel.: (21) 2122-1900 Fax: (21) 2122-1944 PAM: (21) 2122-1901 0800 709 1900

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ESPAÇO FM O Dia das Crianças até os confins da Terra

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PEPE Missionário-Educador: através dele, Deus transforma vidas

ESPAÇO DO VOLUNTÁRIO Voluntários que fazem a diferença - Cláudio Elivan

AGENDA PALAVRA DO EXECUTIVO A vida que se doa - Pr. João Marcos B. Soares


2 EDITORIAL

ENTRE ASPAS

PARABÉNS! É tempo de celebrar! Afinal, em outubro, a sua revista de conexão missionária completa 10 anos. Você, que acompanha através das páginas de A COLHEITA o que a sua oração, serviço e oferta têm feito pela salvação dos povos, pode conferir, nesta edição, um resumo da evolução deste que é um importante veículo para mobilizar e promover a obra missionária. Evolução esta que trouxe interatividade com pessoas e igrejas do Brasil e do mundo. Fique por dentro da história de Missões Mundiais e emocione-se lendo uma entrevista exclusiva com o Pr. Antônio Galvão, primeiro missionário adotado através do PAM – Programa de Adoção Missionária. Esta edição tem ainda uma convocação. Sim! Você está convocado a participar da segunda edição da campanha Doe Esperança. Sucesso em 2012, este movimento oferece aos brasileiros a oportunidade de dar a meninos e meninas de várias partes do mundo a esperança de uma vida com Cristo. Acompanhe, também, os desafios e conquistas dos campos missionários, além do envio de novas turmas do Programa Radical. São ações que testemunham o amor de Cristo em todos os lugares do mundo.

Boa leitura!

Marcia Pinheiro

Frases ditas em momentos específicos que resumem um pouco do que Deus está fazendo no mundo e o muito do que ainda precisamos fazer para que o Evangelho chegue a todos os lugares da Terra. Para a inauguração, queremos fazer uma caravana, encher os hotéis da cidade e as casas dos irmãos com o pessoal do Brasil, para seguirmos em marcha desde o local onde atualmente nos reunimos até o templo novo. Pr. Fabio Pegas, sobre a construção do templo da Igreja Batista em Mântova, que está em fase de conclusão

Somos gratos a todos que apoiaram o projeto. A doação beneficiará a vida de muitas crianças carentes. Este é um grande incentivo para continuar trabalhando na obra do Senhor. Lídia Klava da Silva, coordenadora do PEPE Internacional na América Latina e missionária no Paraguai, onde uma unidade do programa socioeducativo recebeu doação de cadeirinhas e recursos para a construção de um novo banheiro

Quando você encara sua profissão como uma oportunidade, você está colocando em prática a sua vocação. Pr. Fabiano Pereira, coordenador do Programa Radical, durante o Despertar 2013, em Belém/PA

Se o muçulmano estiver com o coração aberto, puro e em total devoção durante a Noite do Poder, ele acredita que Alá irá recompensá-lo de maneira sobrenatural. E são em momentos como esses que muitos devotos e sinceros buscadores de Deus têm um encontro pessoal com Jesus Cristo. Caleb Mubarak, missionário no Norte da África, ao se referir à Noite do Poder, no 27º dia do Ramadã, mês considerado sagrado pelos muçulmanos

A partir de hoje, vamos combinar uma coisa: nunca mais diga que você não é vocacionado, que você não é chamado. Todos nós somos vocacionados! Analzira Nascimento, durante o Despertar 2013, em Belém/PA


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ESPAÇO DO ADOTANTE

“Eu amo a obra missionária. É tremendo poder levar a palavra a pessoas que nunca ouviram falar do amor de Jesus.”

“Que o Sen hor vocês que fa abençoe ricamente todos ze Missões M m parte da Junta de undiais. Q ue o Senho derrame b r ênçãos sob re a vida d os mission e tod ários espalh ados pelo m os undo.”

Érica Gregório Presidente Prudente/SP

Elizabete S antana Manaus/A M

sileiro não é ra b a st ti a b “Que ? missionária ra b o a d to u fr ria a honra e gló A Deus tod ente de vida por cada sem pela obra tada eterna plan l.” transcultura missionária Lea Reis A São Luís/M

“Parabéns, JMM! Estamos orando por todos vocês! Fico muito contente quando recebo a revista. Que Deus abençoe a todos!” Manoel Dedeo Guarulhos/SP

Os depoimentos contidos nesta página refletem a opinião de seus autores. Escreva você também para: redacao@jmm.org.br


4 Igreja Batista Restauração e Vida Uma igreja que ama missões

A Igreja Batista Restauração e Vida, em Franco da Rocha/SP, ama missões. Ela está totalmente envolvida com o compromisso de testemunhar de Cristo e se entrega à campanha de Missões Mundiais de coração! A irmã Rita de Cássia Roldão da Silva, que faz parte desta comunidade de fé, contou pra gente: “O culto de abertura da campanha foi lindo! Houve entrada das bandeiras e roupas típicas de países onde há perseguição religiosa”. Com dedicação e cooperação, a igreja conseguiu se envolver na missão, atingir o alvo proposto e ainda tem programado três dias de culto voltados para evangelismo nas ruas e praças da cidade. É a Rita que diz: “Creio que serão dias de bênção!”.

IGREJAS QUE AMAM MISSÕES Crianças se envolvem com a missão As crianças da Igreja Batista Vila Perseu, no Amazonas, vestiram a camisa de Missões Mundiais e entenderam que a missão de cada um começa perto de casa! A promotora voluntária, Vanessa Bernardo, escreveu para a redação da JMM contando que, através de atividades da Gincana Bíblica, as crianças puderam impulsionar a campanha de ação social voltada para o Centro de Formação Cristã, na cidade de Campinas. Com a ajuda delas e o envolvimento da igreja, foram arrecadados 118 kg de alimentos. “Visitamos o Centro para

a entrega das doações e tivemos a oportunidade de orar, cultuar e ouvir testemunhos do que Deus fez na vida daquelas meninas. Fomos lá para amar, e fomos amados. Fomos para abençoar, e fomos abençoados. Foi um momento muito agradável”, contou Vanessa. Igreja Batista Vila Perseu/AM

Uma igreja vivendo o agir de Deus “Uma igreja vivendo o agir de Deus” – assim é denominada a Primeira Igreja Batista em Itambacuri/MG. O pastor Carlos Henrique Mazzini contou pra gente que, mais uma vez, a igreja pôde vivenciar o agir maravilhoso do Senhor na vida de cada membro ao abraçar a campanha de Missões Mundiais. “Realmente, levamos a igreja a se envolver com missões como um estilo de vida”. A comunidade recebeu o casal missionário da JMM no Níger, Pr. Josué e Kely Pacheco.

No encerramento, houve uma grande festa! Cada classe da EBD ficou responsável por representar um continente e vender algum prato típico. Também aconteceu o leilão de cestas de chocolate e brincadeiras com pula-pula para as crianças. O resultado vai além do alcance do alvo para o sustento dos projetos e missionários de Missões Mundiais. O resultado é de vidas que se envolveram com a missão! PIB Itambacuri/MG

União e cooperação por Missões Mundiais

Igreja Batista Restauração e Vida - Franco da Rocha/SP

A Igreja Batista Fonte dos Vales, em Manaus/AM, se uniu pela campanha “Testemunhe às nações pelo poder do Espírito”. O promotor voluntário Jetison Marcel conta que Deus moveu a igreja de tal maneira, que todos puderam entender a grande missão de testemunhar às nações pelo poder

do Espírito: “Essa campanha foi maravilhosa! O resultado foi ótimo! Alcançamos quase o dobro do alvo que pensamos. Nós só temos a agradecer. Que o amor pela missão de Deus nunca se apague no coração da igreja”. Igreja Batista Fonte dos Vales, Manaus/AM


NATAL SOLIDÁRIO 2013

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rianças precisam de proteção, cuidado, saúde e educação, itens importantes para que tenham um futuro de boa qualidade. Responsável por levar Cristo ao mundo, motivada pelo maior de todos os sentimentos, o amor de Cristo, Missões Mundiais mobiliza, pelo segundo Natal consecutivo, os brasileiros a doarem mensagens de esperança às crianças do PEPE (programa socioeducativo) e, a partir desta edição, também aos pequeninos atendidos pelo POPE (Programa de Odontologia Preventiva e Educativa) e Jeevan Sach (assistência a meninas vítimas de exploração sexual no Sul da Ásia). O sucesso da campanha Doe Esperança, em 2012, com centenas de pessoas enviando suas mensagens aos PEPEs Paraguai, Haiti, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, beneficiou crianças de comunidades extremamente pobres. Na edição 2013, você poderá enviar sua mensagem de carinho e esperança através de desenhos, textos, áudio ou vídeo, para crianças atendidas pelos PEPEs e POPEs de El Salvador (unidade Paraja Galán), África do Sul (unidade do Soweto), Senegal (unidade Mbour), Cabo Verde (unidade da Praia), Moçambique (unidades de Incais, Messano e Chamba) e, ainda, para as meninas do projeto Jeevan Sach (Sul da Ásia). Escolha um destes grupos de crianças, elabore sua mensagem de esperança e envie até o dia 30 de novembro para o e-mail doeesperanca@jmm.org.br, através da página facebook.com/MissoesMundiais ou pelo Twitter, com a hashtag #DoeEsperanca. Não esqueça de informar seu nome, igreja, cidade e estado. Para mais informações, acesse o site www.doeesperanca.org.br.

Além de mensagens, você pode alegrar as crianças destes projetos com ofertas em dinheiro para a compra de materiais e, no caso específico do POPE, enviando creme e escova dental, além de toalhinhas.


Informações Importantes

Saiba mais sobre estes projetos PEPE O programa socioeducativo promovido por Missões Mundiais há 21 anos leva o Evangelho de Cristo a crianças e seus familiares através da educação. Hoje, o PEPE está presente em mais de 20 países, em parceria com igrejas locais, atendendo mais de nove mil crianças. Ainda em 2013, Missões Mundiais espera ver o PEPE avançar mais na África, chegando a Botsuana, Guiné Equatorial, Libéria e Gâmbia. Na América Latina, as negociações apontam para a abertura das primeiras unidades do PEPE no México, na Guatemala e na Venezuela.

POPE O Programa de Odontologia Preventiva e Educativa manifesta o amor de Deus através da prevenção de cáries em crianças entre 5 e 12 anos de idade. O POPE é desenvolvido em parceria com o PEPE. O atendimento é uma ponte para os dentistasmissionários chegarem às famílias destas crianças com a mensagem que leva alegria e propõe transformação de vida através das boas novas.

JEEVAN SACH Este programa desenvolvido no Sul da Ásia tem como objetivo abrigar meninas de 5 a 12 anos, recolhidas de áreas de prostituição por autoridades locais. As primeiras meninas chegaram à casa do projeto em julho. No espaço administrado por um casal

Para doação de material para o POPE, cartas e outros itens para a campanha Doe Esperança, envie para o endereço: Rua Sergipe, 47, Maracanã Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20.271-310 Para ofertas em dinheiro, ligue para nossa Central de Atendimento:

(21) 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (demais localidades) missionário da JMM, elas aprendem a viver a realidade de uma família, tendo acesso à escola, hospital, lazer e, principalmente, à Palavra de Deus. O projeto luta para manter essas meninas longe dos riscos da prostituição, da miséria e de doenças como a do vírus HIV.

Necessidades Específicas

PEPE El Salvador (unidade Paraje Galán): inserida em uma comunidade de pobreza extrema, as salas de aula precisam de mesas e cadeiras.

PEPE África do Sul (unidade Soweto): são necessárias melhorias das condições do espaço, livros infantis e materiais escolares.

PEPE Senegal (unidade Mbour): precisa de uma biblioteca infantil. Cada livro custa entre 6 e 10 dólares. PEPE Cabo Verde (unidade da Praia): está fechada por falta de mobiliário e materiais. A maior necessidade para a sua reabertura é de 10 mesas e 40 cadeiras escolares. PEPE Moçambique (unidades de Incais, Messano e

Chamba): as três unidades necessitam da construção de salas de aula.

Jeevan Sach: precisa de mantenedores mensais.

Por Marcia Pinheiro


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NOTÍCIAS DOs CAMPOs

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ompartilhamos com você notícias sobre o que está acontecendo nos campos de Missões Mundiais. Ao lê-las, você ficará por dentro do que o Senhor tem feito no mundo através da vida de nossos missionários. Tudo isso acontece porque você, entendendo a missão de Deus, contribui, intercede e par ticipa deste plano de amor, para que cada vez mais pessoas sejam alcançadas pela salvação em Jesus.

Uruguai

Atitudes que falam do amor de Deus

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aniel e Clélia Oliveira estão em missão na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Lá, é complicado falar de Jesus. É aí que entra a ideia de que as atitudes falam, muitas vezes, mais do que as palavras. Afinal,

não há amor sem serviço. Pensando assim, nossos missionários promoveram uma campanha para ajudar as vítimas da enchente no bairro Isidro, na cidade de Las Piedras. Muitas famílias perderam o pouco que tinham, principalmente roupas, cobertores e móveis. Daniel e Clélia se sentiram tocados a cuidar daquelas pessoas que estavam totalmente desamparadas. “Tomamos a iniciativa de fazer a campanha em nosso edifício. Para a nossa surpresa, muitos moradores aderiram, e recebemos doações de todo o tipo”. Através de movimentos de amor e doação como esse é que pessoas como Dona Reina, uma senhora de 75 anos, conta que encontrou, na pequena congregação pastoreada pelo missionário Daniel, um lugar para ser amada e acolhida.

Peru Poder para mudar uma nação

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região do litoral Norte e dos Andes do Peru é muito carente de Deus. A cidade de Chiclayo, conhecida como “Casa da bruxaria”, sofre com a precariedade de sua infraestrutura, altos índices de marginalidade e fortes influências de rituais satânicos. Através de seus dons, talentos e habilidades, os missionários Pr. Marcos Queiroz e Karina Dias, que já trabalham na cidade de Arequipa, receberam um convite especial da Convenção Batista Peruana para trabalhar com essa região. “Os desafios são imensos e somos poucos, mas cremos que temos muitos irmãos no Brasil intercedendo por nós. Em breve, Deus enviará mais gente para trabalhar ao nosso lado”.


8 Espanha Festa no céu

NOTÍCIAS DOS CAMPOS

Albânia

Das maravilhas operadas por Deus

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o mês de julho, a cidade de Jimena de la Frontera, na Espanha, pôde festejar um acontecimento inédito: o primeiro batismo da história da cidade. Inmaculada foi a pioneira a dizer diante de todos, se batizando, que só Cristo salva. Outros dois batismos de adolescentes da igreja também aconteceram, frutos da primeira Campanha Evangelística de Verão, promovida em Jimena de la Frontera, em junho. Uma equipe de 20 jovens percorreu a cidade testemunhando de Cristo aos espanhóis. Agora, eles seguem outros destinos, com a missão de participar do movimento de amor entre Deus e o mundo.

m Tirana, na Albânia, Deus concedeu ao casal missionário Pr. Hugo e Talvânia Bertolot a oportunidade de inaugurar a Fundação Batista Gênesis, que viabilizará o reconhecimento do trabalho diante dos cidadãos e do governo, projetos sociais, construção de templo, e tudo dentro da legislação vigente. Outra grande bênção foi a chegada da caravana de voluntários do Tour of Hope. Os 45 irmãos brasileiros ajudaram o casal de missionários por 11 dias. Além disso, os voluntários pintaram a sala das crianças e entregaram uma oferta para a compra de mesas e cadeiras. “Tivemos em Zallmner cerca de 70 pessoas por dia, incluindo crianças e adultos, indo à igreja para conhecer e conversar com nossos voluntários, além de serem atendidas pelos serviços prestados pela caravana. O Tour of Hope nos abençoou muito”, completou Pr. Hugo.


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NOTÍCIAS DOS CAMPOS

África do Sul Sementes que frutificaram

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legria é poder ver os feitos do Senhor na vida daqueles que participam da Sua missão. O casal missionário Pr. Cleber e Gleici Balaniuc está feliz por colher os frutos do trabalho em Cidade do Cabo, na África do Sul. Ainda que com baixas temperaturas e muito frio, os sete irmãos em Cristo – Cecilia, Elena, Leroy, Délcio, Bibiana, Mario e Mauro – foram batizados. O missionário sugeriu: “Vamos adiar para outro dia!”, mas foi em vão! Eles se batizaram no frio mesmo! “Foi um dia muito especial! Ore para que esses novos irmãos continuem firmes na fé”, pediu o missionário.

São Tomé e Príncipe O mover de Deus na vida das crianças

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evi e Lúcia Godinho são missionários em São Tomé e Príncipe. Eles estão felizes pelo agir de Deus na vida das crianças atendidas pelo seu trabalho na cidade de São Tomé. O casal encontra as crianças do bairro todos os sábados, na classe Boas Novas, na Igreja Batista Nova Jerusalém. Durante este tempo juntos, os bate-papos são diversos, mas, principalmente, são sobre Jesus Cristo, a Bíblia e os valores do reino. Mais ou menos 130 crianças estiveram presentes. “Queremos ver as crianças louvando a Deus e tendo suas vidas transformadas”, disse o pastor.

Ásia

Na rejeição, o amor de Deus a encontrou

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ervir a Deus num continente tão fechado para o Evangelho tem sido um desafio para o casal missionário Raul e Julia, que trabalha na Ásia. Eles coordenam o Jeevan Sach, (significa Vida Real), que atende meninas exploradas sexualmente. A história de uma delas prova o quanto Deus ama a todos. A Sangueta perdeu sua mãe quando ainda era muito pequena. Alguns meses após seu nascimento, sua mãe faleceu de

tuberculose agravada pelo vírus da Aids. A menina conviveu durante anos com o preconceito gerado pela sua história: ela é filha de uma prostituta. Já crescida, Sangueta foi expulsa de casa por sua irmã mais velha, que não tinha mais condições de sustentá-la. Sangueta contraiu o vírus da Aids ainda no útero materno. Já não havia esperança para a menina. Contudo, quando estava prestes a aceitar ser vendida para uma casa de prostituição, ela foi encontrada por uma

ONG que resgata crianças nestas condições e as encaminha ao Jeevan Sach. “Foi assim que Sangueta chegou até nós. Aqui ela pôde conhecer um amor leal, sincero e sem trocas ou barganhas: o amor de Deus”.

Por Sabrina Souza


A missão de fazer discípulos

e plantar igrejas

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issionários da IMB, International Mission Board, Pr. Guy e Elena Key estão no Brasil há 29 anos. O simpático casal veio com a missão de fazer discípulos e ajudá-los a plantar novas igrejas. Hoje, atuam como coaches* da IMB, apoiando projetos, igrejas, líderes e organizações batistas. Pr. Guy fala um pouco sobre seu trabalho missionário no Brasil.

A Colheita: Plantar igrejas – como é esse trabalho? Pr. Guy: Faz parte de uma visão cristã. Entendo que um “evangelismo que produz discípulos que formarão novas igrejas” faz parte da visão da JMM. Ministérios como o PEPE, PEM ou projetos na área de saúde são ferramentas para atingirmos a visão. Hoje, o esporte é uma ferramenta atualíssima da nossa JMM, mas, há 30 anos, as ferramentas eram outras. Plantação de igrejas fez e faz parte da visão de Missões Mundiais. A Colheita: O objetivo maior é plantar igrejas ou fazer discípulos? O que não pode ser confundido?

Pr. Guy: Tanto uma coisa quanto a outra. Não é um ou o outro. São os dois. O retrato destas duas coisas vai ser diferente em cada lugar do mundo, pois existe o contexto cultural que influenciará a aparência tanto do discípulo como também da igreja. O que não pode ser confundido é que todos temos a ordem de Jesus de fazermos discípulos. O resultado deste discipulado é a formação de igrejas. A Colheita: Como o senhor vê o trabalho da JMM na plantação de igrejas pelo mundo?

Pr. Guy: Creio que um dos “carros-

-chefe” da nossa JMM é ajudarmos a plantar novas igrejas nas regiões onde atuamos. O resultado do discipulado saudável deve ser a plantação de novas igrejas. O formato destas igrejas vai ser diferente em cada lugar. Algumas serão igrejas casa-culto, com um número de membros redu-

zido, por ser uma região de perseguição ao Evangelho. Em muitos lugares, não teremos templos, pois estas igrejas se reunirão nas casas. Isso é uma mudança de paradigma para nós, batistas brasileiros, pois estamos acostumados com a ideia de templo como algo de grande valor no nosso contexto cultural. Em outros lugares onde existe liberdade religiosa, poderemos iniciar igrejas com templos. O importante é entendermos que a igreja é feita por pessoas cujas vidas foram transformadas pelo precioso sangue de Jesus.

A Colheita: Podemos avançar mais? Pr. Guy: Sim, podemos e devemos fa-

zer mais. Precisamos nos envolver muito com a comunidade, com a sociedade, mas não podemos perder o foco, que é o de fazer discípulos. Tantas coisas acontecem no caminho que corremos o risco de fazer muita coisa boa no campo missionário, mas deixar a primordial para trás: fazer discípulos. O missionário tem que ter uma visão de que nem tudo o que é bom é o essencial no ministério.

A Colheita: Como o senhor apoia a JMM neste trabalho de plantação de igrejas? Pr. Guy: Tenho me colocado à disposição da JMM e do Pr. João Marcos para colaborar com outros líderes na área de plantação, dando apoio no treinamento dos novos missionários e também aos jovens do Programa Radical. Tenho visto que muitos que decidem por ir ao campo missionário precisam ter experiências como a do início de um pequeno grupo ou

mesmo fazer parte de uma equipe de plantação de uma nova igreja aqui no Brasil. Estudamos a possibilidade de novos missionários passarem por estágios nas igrejas antes de seguirem para o campo.

A Colheita: Quais as ações mais urgentes? Pr. Guy: Precisamos continuar a ter um espírito de aprendiz. Hoje, continuo participando de diversos treinamentos na área de plantação de novas igrejas, pois quero seguir aplicando novos ensinamentos no meu ministério. Sou apaixonado por este assunto. Precisamos continuar tendo espaço no treinamento inicial dos missionários antes de seguirem para o campo. Também precisamos oferecer outros treinamentos contínuos nas várias regiões do mundo para quem já está lá. Isso encoraja nossos missionários e os motiva a fazerem discípulos e plantarem novas igrejas. Pr. Guy e Elena Key ajudaram a plantar muitas igrejas no Estado de São Paulo, especialmente no Litoral Paulista, nos anos 80 e 90. No Rio de Janeiro, plantaram a Igreja Batista Orla Sul e ajudaram na plantação da Igreja Batista Orla Rio. Atualmente, são membros da Igreja Batista Carioca, na qual apoiam o trabalho de plantação de novas igrejas. Por Marcia Pinheiro *coach: o coach – treinador, numa tradução literal – atua encorajando, apoiando, mantendo a motivação e acompanhando a Ação e o Plano de Ação de seu “aluno”.


MISSIONÁRIOS APOSENTADOS

A missão

JAMAIS ACABA D

epois de décadas servindo no campo através da Junta de Missões Mundiais, vários missionários continuam cumprindo a missão de testemunhar o evangelho de Cristo ao mundo. Afinal, a missão não para. Eles serviram por muitos anos e permanecem trabalhando com seus dons e talentos, como o Pr. Horácio e Ana Maria Wanderley, além do casal Pr. Silas Luiz e Aldair Gomes, que se aposentaram neste ano. Nomeados missionários em 1973, na Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB), em Recife/PE, o Pr. Horácio e Ana Maria serviram por sete anos na Bolívia, antes de seguir para a Espanha. O casal continua no campo cumprindo a missão de anunciar o Evangelho à frente da Igreja Batista La Luz, em Málaga. “Durante estes anos, o nosso coração sempre esteve cheio da certeza de estar no centro da vontade de Deus”, diz o Pr. Horácio. Mais antigos missionários em atividade, Pr. Silas e Aldair foram nomeados em 1970, seguindo para a Bolívia no ano posterior, onde trabalharam até 1987.

Ali, organizaram a Primeira Igreja Batista de Guayaramerín e estiveram à frente da Terceira Igreja Batista de Santa Cruz de la Sierra. No Chile, desenvolvem o projeto Socorro Oportuno ao Suicida. Este é o último ano do Pr. Silas e Aldair como missionários efetivos da JMM. Mesmo assim, eles voltam para o Chile, onde continuarão testemunhando com suas vidas. Muitos missionários que dedicaram seus dias a anunciar a salvação em Jesus ainda continuam na ativa, como o Pr. Antônio Galvão, hoje mobilizador no Estado do Rio de Janeiro (confira entrevista na página 18); o casal Pr. Geraldo e Elvira Rangel (que serviram de 1975 a 2004, no Uruguai, e como mobilizadores em Minas Gerais de 2004 a 2011); Pr. Heirich e Olga Friesen (missionários no Equador, na Romênia e no treinamento de novos missionários até 2012), entre outros. A Junta de Missões Mundiais agradece a todos os missionários que dedicaram suas vidas à missão de anunciar aos povos não alcançados o amor de Deus.

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Por Willy Rangel

Agradeça a Deus por estas vidas 1 Horácio e Ana Maria Wanderley

2 Décia Barbosa Lopes

3 Silas Luiz e Aldair Gomes 4 Dalva de Oliveira

Francisco Nicodemos e Olívia Sanches Antônio e Deolinda Galvão Geraldo e Elvira Rangel Francisco e Raquel Cid Heinrich e Olga Friesen 10 Ronald e Ana Rutter 11 Márcia Ah-Lai Vargas 12 João e Lucimar Garcia Carlos Alberto Pires Paula Maria Abreu Moraes Ezequiel e Ione da Luz 5 6 7 8 9

Flávio Strini e Neusa dos Santos José Nite e Cilcéia Pinheiro Josias e Lícia Machado Loide de Souza Silveira Lourdes Barbosa Lucy Guimarães Maria Aparecida França Maria Ivonete Lopes Maria Luiza Ferreira Olinda Silva Abreu Raquel Barcelos Samuel Mitt Sueny da Costa Pinto Ubirajara e Alya da Silva


DIÁRIO DE BORDO

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O pequenino Aymara

ma tarde, saímos para gravar o Projeto Esportivo Missionário que um casal de obreiros da terra realizava. Haveria jogos e brincadeiras numa escola em San Miguel de Azapa, a 13 km de Arica, no norte do Chile.

era realizado. No início do caminho, aparece o menino, puxando sua tia pela mão pra que ficasse perto de mim. Ele falava no idioma aymara e a jovem respondia em espanhol: “Sim, ela vai com a gente, fique tranquilo”.

Quando chegamos, algumas crianças já estavam lá com seus pais. O espaço era pequeno, com um gramado verde e bem cuidado. Aos poucos, uma gente tímida começou a chegar. Mães com seus filhos eram recebidos com abraços pelo casal Bernardo e Isabel Aravena, missionários.

Eu percebi que o menino falava sobre mim, e tentei acalmá-lo dizendo que ia sim; todos íamos juntos para o projeto. O menino andava ao meu lado, passo a passo, controlando a tia pra que não se afastasse de mim. Que criança simpática era aquela?

Havia dois bancos na varanda onde foram se acomodando. No meio deles, o missionário tocava sua viola e cantava num espanhol perfeito o cântico “Eu tenho um amigo que me ama”, fazendo do ambiente um lugar de culto. Cantando e batendo palmas, o grupo ia aprendendo as canções. Nesse momento, uma jovem indígena chegou trazendo um menino pela mão. Tinha uns 4, 5 anos. Se sentaram no meio do grupo. Enquanto a câmera registrava tudo, eu ficava observando, sentada na murada de um pequeno jardim próxima a eles. De repente, o menino saiu do colo da jovem, veio em minha direção, me deu um beijo no rosto e voltou para o seu lugar. As mulheres me olharam espantadas e eu sorri com a surpresa do carinho daquele pequeno. Após os cânticos, as crianças, que agora eram em maior quantidade, se espalharam pelo pátio da escola. Jogaram bola, pularam corda, correram. A algazarra tomou conta do lugar! A brincadeira acabou e todos se dirigiram para a casa onde o projeto

Então, discretamente, a jovem me disse que eu me parecia com a mãe do menino. A missionária Narriman Nunez, que nos acompanhava, completou que ele era filho de um indígena aymara e uma estrangeira. Era criado pela tia, a jovem que estava com ele. O que explica a reação daquelas mulheres ao ver o menino me beijar é simples: um aymara nunca beija uma pessoa estranha. E todos ali sabiam que eu não era a mãe daquele menino. Em pouco tempo, um pequeno tumulto tomou conta do lugar. Acabara a reunião. Do jeito que entraram, as crianças saíram, deixando no ar aquele burburinho de criança feliz. Juntamos os equipamentos e nos dirigimos para o carro próximo dali. Pensava que o menino havia ido embora com as outras crianças, quando, de repente, ele aparece no colo da tia, aos prantos, tentando sair dos braços dela, querendo entrar no carro. Antes que reagisse, Narriman me disse: “Entra rápido”. Ficamos em choque. O coração doía enquanto o choro do menino ia ficando para trás. Como pode alguém

confundir a própria mãe? Que povo era aquele, que vida era essa? Narriman, então, me contou a história do pequeno aymara. A mãe do menino era uma europeia ruiva, que voltara para seu país. De vez em quando o visitava, mas agora o abandonara. Fazia mais de um ano que ele não a via. Ele vivia com a tia e o pai. Eu estava indignada com aquela mãe de quem eu sequer sabia o nome, mas via o estrago que fazia naquele pequeno indígena. Queria voltar, acalmá-lo, trazê-lo comigo, adotá-lo. Um turbilhão de sentimentos e ideias passou pela minha cabeça. Havíamos estado no local onde morava o menino. Um terreno com várias casas simples. Lembro-me dos lençóis no varal, a cortina estampada na porta. Eram pobres, como toda a população ao redor. Foi uma visita-relâmpago, apenas para cumprimentar as pessoas que eram conhecidas dos missionários. Nunca mais vi aquele menino. Uns três meses depois, a missionária Narriman me escreveu. Ia visitar a família do pequeno aymara e queria saber se podia levar pra ele um chocolate como presente meu. Muitas vezes eu entreguei a Deus aquela criança, e pedi misericórdia pela mãe que o abandonara. Queria sentir compaixão e não ódio daquela mulher. O que me confortou foi constatar que os missionários estavam lá, ensinando àquele menino, à sua família, ao seu povo aymara, sobre o verdadeiro Consolador. Nilcilene Figueira Equipe de Audiovisual da JMM


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ATÉ OS CONFINS

Viagens de

Missões Mundiais A gente fala a mesma língua

N

o Parque das Nações, em Lisboa, Portugal, é possível andar à beira do Rio Tejo, o mais extenso da Península Ibérica. De lá, a gente vê a maravilhosa ponte Vasco da Gama, a maior em comprimento da Europa, ligando Lisboa a Setúbal. O Parque das Nações é uma região nova da cidade, muito moderna e bonita. Visitar Lisboa é uma releitura de si mesmo como cidadão brasileiro, como cristão e como figura histórica num mundo que não para. A sensação de estar na nação-mãe é parecida com a de visitar a casa dos pais depois de adulto. A língua portuguesa é um pouco diferente, mas, se calhar* a gente sempre se entende. Em geral, o povo português é meio brasileiro, e sempre quer saber notícias da terra de Gonçalves Dias. É bem verdade que o português é mais calado que a gente, mas basta algum tempinho de convivência pra que todo mundo se sinta em casa. Estar em Portugal é viver aquilo que escutamos desde os primeiros dias de escola; é viver a história que um dia a gente leu. Os pastores Tomé e Fabiano Fernandes, ao lado do futuro pastor Moisés Amado, me receberam em Lisboa, pra onde viajei como coordenadora do Com.Vocação. Fui para conversar com a liderança portuguesa e realizar um Expresso - programa que fala sobre missão, vocação e o sentido da vida. Na Igreja Batista Parque das Nações, também chamada de “A Ponte”, que significa a ideia de caminho entre Deus e o homem, Jesus, o pessoal gostou muito da tarde com a nossa equipe. Também participei de alguns cultos, falando aos portugueses.

Apegada à ideia de colaboração, a liderança da Juventude da Convenção Batista Portuguesa, somada a quatro líderes de jovens da região, reuniuse comigo para, juntos, nos encorajarmos. Como resultado, os irmãos portugueses querem seguir em frente: diversas ideias de parceria entre a JMM e a juventude missionária portuguesa surgiram e, daqui a pouco, o Brasil poderá conferir os frutos! O Congresso SIM, o Radical Europa e o intercâmbio de jovens portugueses com a nossa pátria fazem parte dessa agenda. Dá pra perceber que, apesar de sermos de culturas diferentes, temos, no fundo, a necessidade pela mesma coisa: se encontrar no mundo, no projeto de Deus pra humanidade. Conviver com portugueses, mesmo que por um pouco, é lembrar que, apesar de termos vivido uma relação de colonizador e colonizado, agora somos todos da mesma gente, gente do mesmo mundo. É engraçado inclusive, porque, no Brasil, quando queremos dizer “nós”, às vezes dizemos “todo mundo”: todo mundo canta, todo mundo vai, todo mundo é. Mas, em Portugal, isso não acontece. Em lugar de dizer “todo mundo”, eles dizem “toda gente”. Por isso, a gente do Brasil diz: sim, somos toda gente e queremos viver Deus junto com Portugal, na missão Dele nesse mundo. Por Analzira Nascimento com colaboração de Manoel Botelho

*se calhar: expressão portuguesa que significa “se bobear”


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Preparados para entrar em

campo com Cristo M

issões Mundiais está cada vez mais perto de atingir a meta de 900 missionários em 80 campos transculturais até o fim deste ano. No dia 29 de junho, mais 26 missionários foram comissionados durante culto realizado na Igreja Batista Itacuruçá, no Rio de Janeiro. Nosso quadro atual conta com 808 missionários, que anunciam Cristo em 71 campos. Novos e futuros obreiros dependem do sustento de suas igrejas para seguir seu caminho. Precisamos continuar! Você e a sua igreja são nossos parceiros nesta missão de testemunhar Jesus às nações. O mundo ainda tem 3.800 povos que não foram alcançados pelo evangelho de Cristo. Diariamente, convenções batistas de diversas nações solicitam missionários da JMM. Para atendermos estes pedidos, precisamos que as igrejas brasileiras se mobilizem em favor da evangelização mundial, ofertando e intercedendo. Precisamos estar diante de Deus, colocando o coração a serviço de nossos missionários para que eles vivam no campo tudo o que aprenderam durante os seis meses que passaram no Centro de Treinamento da JMM, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

senhoras cultivando relacionamentos através da culinária. Eu desejo usar o judô para trabalhar com crianças, começando com um orfanato e, depois, abrindo uma escola específica para a comunidade. Nosso outro grande desejo é apoiar o trabalho de uma ONG no combate ao tráfico humano. A Itália é um polo receptor de estrangeiros que chegam ao país e acabam nas mãos de exploradores”, diz o Pr. Edilberto. Walquíria Lopes irá pra a Guiné-Bissau. Ela tem em seu coração o desejo de amar aquele povo, servindo-o com os dons e talentos que o Senhor tem lhe dado. “Na Guiné-Bissau, pretendo formar professores para muitas crianças que ainda não sabem ler e sonham com um futuro melhor. Espero que nesse tempo de ensino e convivência eu possa lhes falar um pouco mais sobre Aquele que está me enviando até eles: Jesus.” Revitalizar e plantar novas igrejas, abrindo os horizontes para a perspectiva do Reino de Deus que transforma o homem e o seu meio – essa é a vontade de William da Costa Freitas, que em breve anunciará Cristo aos colombianos.

Entre os missionários que vivem a expectativa de seguirem para o campo está o Pr. Edilberto e sua esposa Pricila Busto. Eles trabalharão em Milão/Itália, uma região onde muitas pessoas estão presas a rituais de bruxaria, satanismo e ocultismo.

Estes são alguns sonhos de novos missionários da JMM. Eles precisam que, aqui no Brasil, a gente se coloque diante do Senhor em oração e se comprometa com apoiar financeiramente o sustento deles e de seus projetos. Todo o trabalho visa o bem da comunidade na qual atuarão. Esta é a nossa missão.

“Além do fortalecimento da Igreja Batista de Milão, temos alguns sonhos. Pricila deseja evangelizar

Por Marcia Pinheiro


Sinalize o Reino de Deus com a sua oração. Incentive sua igreja a participar do Programa de Intercessão Missionária.

Com a sua oração, Missões Mundiais chegou até o Haiti para testemunhar o Evangelho de Cristo através de missionários, voluntários e projetos como o PEPE.


ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

a colheita e

10 dealizada e publicada pela primeira vez há exatamente 10 anos, A COLHEITA comemora mais este aniversário, e continua cumprindo a sua missão: conectar igrejas, intercessores e adotantes do Programa de Adoção Missionária (PAM) com o campo missionário transcultural e com as atividades da JMM. A revista, que começou como um pequeno informativo de prestação de contas aos adotantes do PAM, se tornou, uma década depois, o principal veículo de comunicação de Missões Mundiais.

i

A primeira edição de A COLHEITA foi veiculada em outubro de 2004, época na qual a liderança da JMM percebia a necessidade de um informativo específico para os adotantes. “Estávamos sonhando com uma mídia rápida, objetiva e moderna, na qual o leitor, em casa ou no caminho para o trabalho, pudesse ter acesso a informações sobre onde estávamos investindo os recursos por ele enviados. Levei a proposta para Missões Mundiais e foi aprovada”, conta o Pr. André Amaral que, na época, estava à frente da Coordenadoria de Projetos e Desenvolvimentos de Recursos. Hoje, ele é o gerente Administrativo-Financeiro da JMM. A COLHEITA ganhou seu espaço. Tem mais de 160 mil exemplares de tiragem, que são distribuídos aos adotantes e intercessores dos missionários da JMM, com notícias diretamente dos campos. Quem não recebe a versão impressa pode fazer a leitura na tela do seu computador, celular ou tablet. Basta clicar nos sites de Missões Mundiais.


Programa de Adocao Missionaria A Colheita nasceu em 2004 como informativo para os adotantes do PAM. Naquele ano, os únicos canais de comunicação de Missões Mundiais com o público eram o Jornal de Missões (extinto em 2011) e artigos em O Jornal Batista. Com o aparecimento das novas tecnologias, outros veículos foram surgindo, como o portal institucional e sites para as Campanhas anuais.

2004 Primeira edição da revista A COLHEITA, que começou como informativo do Programa de Adoção Missionária, com apenas 6 páginas. 2005 A seção “Notícias dos Campos” ganha este nome a partir da edição nº 4, de julho e agosto.

A Colheita também foi pensada pela liderança de Missões Mundiais como prestação de contas ao adotante do PAM, que nasceu em 1981. Naquele ano, a Igreja Batista XV de Novembro, em Guadalupe, no Rio de Janeiro, se tornou a primeira a adotar um casal no campo: o Pr. Antônio e Deolinda Galvão, missionários na Espanha.

2006

A IB XV de Novembro, na época pastoreada por Elias Werneck, atualmente na PIB Jacarepaguá, também no Rio, conta que a experiência de adoção foi muito bem aproveitada pela igreja.

2007

“Recebíamos seus relatórios, palavras de incentivo, e o Pr. Galvão sempre tinha um tempo para nossa igreja nos períodos de Campanha Missionária”, diz o Pr. Werneck. “Logo que o PAM foi apresentado pela irmã Acidália Tymchak, esposa do então diretor executivo da JMM, Pr. Waldemiro Tymchak, percebi sua praticidade. Entendi que esse seria um método revoluncionário na obra de Missões Mundiais. A igreja sempre apoiou o envolvimento com a missão de Deus sem qualquer dificuldade”, acrescenta. Até aquele momento, e durante muito tempo, a obra missionária era sustentada basicamente pelas ofertas levantadas anualmente, e apenas igrejas participavam do sustento dos missionários e projetos da JMM. Hoje, três décadas depois, o PAM se diversificou. As contribuições e ofertas para o programa vêm de empresas, grupos de amigos, famílias, crianças, jovens, além das igrejas. Cada oferta ajuda a sustentar mais de 800 missionários em 71 países nas Américas, África, Europa e Ásia. por Willy Rangel

Faca parte desta historia voce tambem. Seja um adotante do PAM. Entre em contato com a

CENTRAL DE ATENDIMENTO pelos telefones 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Todos os meses você receberá uma carta do missionário/projeto adotado. Bimestralmente, A COLHEITA também chegará em sua casa.

Durante todo o ano, A COLHEITA publicou a seção PAM Kids, voltada para os pequenos sustentadores da obra missionária mundial. Seção “Igrejas Missionárias” estreia na revista A COLHEITA, na edição de julho e agosto, a mesma que noticiou o adeus ao Pr. Waldemiro Tymchak. 2008 A COLHEITA publica agenda dos primeiros congressos Conexão Missionária. 2009 A COLHEITA passa por sua primeira reforma gráfica, com layout mais parecido com o atual. A revista agora tem 12 páginas. 2010 A COLHEITA continua crescendo, e a publicação agora tem 16 páginas a partir da edição de março e abril, que noticiou a posse do diretor executivo da JMM, Pr. João Marcos B. Soares. 2011 A COLHEITA ganha o formato atual a partir da edição 41, passando a ter 32 páginas. Foi neste ano que a revista ganhou a seção “De Pastor para Pastor”, entre outras novidades. 2012 Estreia da série de livretos “10 Dias de Compromisso”, na edição de novembro e dezembro. 2013 A COLHEITA completa uma década trazendo informações sobre o avanço do Evangelho no campo missionário.


ENTREVISTA

Uma vida dedicada

a Missões

C

omo A COLHEITA nasceu em 2004 para ser a revista do Programa de Adoção

Missionária (PAM), nada mais apropriado que entrevistar o Pr. Antônio Galvão que,

ao lado de sua esposa, Deolinda, foi o primeiro missionário adotado, em 1981. A Igreja Batista XV de Novembro, em Guadalupe, no Rio de Janeiro, adotou o casal quando ainda eram missionários da Espanha. Nesta conversa com o Pr. Galvão, que tem em sua história o trabalho missionário em Paraguai, Moçambique e na antiga Rodésia (atual Zimbábue), ele fala sobre como A COLHEITA foi ganhando importância ao longo de uma década, até se tornar o principal veículo de comunicação da Junta de Missões Mundiais.


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A Colheita: A informação é fundamental para o

crescimento da obra missionária. Como os veículos de comunicação da JMM ajudam a pensarmos, como agência missionária, os próximos passos?

Pr. Galvão: A informação é tudo para o sucesso

de qualquer empreendimento, ainda mais quando se trata de dar a quem investe um panorama do que está sendo feito com o seu investimento. Quando Missões Mundiais lançou o Programa de Adoção Missionária (PAM), sentiu a responsabilidade de ser totalmente transparente com o adotante. Para isso, criou os veículos de informação direta, como o Jornal de Missões e A COLHEITA, enviados a cada adotante.

A Colheita: E hoje? Como A COLHEITA reflete o avanço da JMM nos mais de 70 países onde atua? Pr. Galvão: O próprio nome da revista traduz A

COLHEITA como espelho deste avanço. Uma das peças importantes na comunicação é a escolha do nome do veículo que vai levar a informação, e neste caso, a escolha do nome da revista A COLHEITA foi feita com muita oração. Quando invisto em Missões, estou semeando, e quem semeia deseja colher. Quando recebo a revista A COLHEITA bimestralmente em minha casa, eu logo vou em busca de saber se minha sementeira já está produzindo os frutos. Não tenho dúvida de que A COLHEITA tem sido o veículo do avanço da JMM no mundo.

países ex-comunistas, entre outros mais que poderia destacar, é um ponto bem importante também.

A Colheita: Que fatos dos últimos 10 anos o

senhor destacaria como marcantes ou históricos para Missões Mundiais?

Pr. Galvão: Para mim, o fato mais marcante foi o

projeto Radical África; em seguida, o Luso-Africano e o Latino-Americano. Também o legado deixado pelo Pr. Waldemiro Tymchak e a continuidade do trabalho de Missões Mundiais – isso para mim foi histórico.

A Colheita:

Qual a importância da revista A COLHEITA para o sustento da obra missionária mundial?

Pr. Galvão: A COLHEITA é fundamental para manter o nosso povo e as nossas igrejas a par do que eles fazem no mundo através dos seus missionários e de suas ofertas. A COLHEITA chega junto. A Colheita: De forma efetiva, como o senhor

colabora ou colaborou com A COLHEITA?

Pr. Galvão: Divulgando-a nas igrejas, escrevendo artigos, relatando os eventos missionários que realizo como mobilizador no campo carioca e enviando informações que recebo dos missionários.

A Colheita: Como o senhor vê a expansão de Missões Mundiais nos últimos 10 anos?

A Colheita: Das muitas notícias e artigos ao longo de uma década da revista A COLHEITA, qual foi a mais marcante?

Pr. Galvão: Vejo como uma consolidação do

Pr. Galvão: Para mim, foram as notícias sobre as

avanço dos objetivos propostos por Missões Mundiais na última década do século passado, quando assumimos, entre outras responsabilidades, a Janela 10/40 nos países da África Ocidental. O avanço nos

viagens missionárias realizadas por líderes e igrejas aos campos.

Por Willy Rangel


Nill Soares

(21) 8216.7960 (92) 9355.8686 / 8156.6363 @ nill.soares@jmm.org.br Tel.

SP

Alexander Maia Tel.

(65) 9973-0923 / (21) 7970-0008

@ alexander.maia@jmm.org.br

Tel.

(11) 98721.5170 / (21) 8055.1888

@ andrea.espiritosanto@jmm.org.br Tel.

(11) 96061.0421 / (21) 8055.5665

@ cintia.silva@jmm.org.br William Viel

RJ

ES

MG

MG

(41) 3027.2845 / 9185.8886 (21) 8055.5551 @ claudio.andrade@jmm.org.br

(85) 8538.3655 / 9645.0579 (21) 8055.5005 @ andre.barros@jmm.org.br Tel.

Adriano Borges Tel.

(87) 9636.6955 / (21) 8055.1800

@ adriano.borges@jmm.org.br Riedson Oliveira

(71) 8892.5753 / 9609.1311 (21) 8055.1918 @ riedson.filho@jmm.org.br Tel.

Tel. (19) 9775.3492 / 9419.8062 / 3201.2395 / (21) 7970-0200 @ william.viel@jmm.org.br

Cláudio Andrade Tel.

André Barros

Cíntia Santos da Silva SP

(61) 8115.5789 / (21) 8055.5577 @ henrique.davanso@jmm.org.br

(11) 98218.3782 (21) 8055.1819 @ alex.uemura@jmm.org.br Tel.

Andrea Espirito Santo

Henrique Davanso Tel.

Alex Uemura

MA PI/CE

(21) 7970-0222 / (91) 8146-2346 @ luiz.carvalho@jmm.org.br Tel.

SP

PA/AP AC/RO AM/RR TO/GO MT/MS MT PR SC/RS

Luiz Henrique Carvalho

PE/RN PB

(21) 8055.1818

@ adilson.santos@jmm.org.br

Os missionários mobilizadores promovem a obra de Missões Mundiais nos estados brasileiros. Seu objetivo é exercer o ministério de promoção e aproximação da JMM com igrejas, associações, convenções estaduais e vice-versa. Através deles desejamos também ouvir os cristãos brasileiros para que possamos servir suas igrejas cada vez melhor.

AL/BA SE

Coordenador de Mobilização Tel. (11) 99949.9110

SP

Adilson Santos - SP

Daniel Silva Tel.

(31) 9433.2277 / (21) 7970-2284

@ daniel.silva@jmm.org.br Rene Toledo Tel.

(31) 3429-2020 / 8744-1239

@ rene.toledo@jmm.org.br Fábio Daniel

(27) 3323.1416 / 9924.2314 (21) 8055.5558 @ fabio.daniel@jmm.org.br Tel.

Antônio Galvão

(21) 3353.0175 9416.9272 / 8368.8000 @ antonio.galvao@jmm.org.br Tel.

RJ

Deivison Costa Tel.

(24) 8839.8100 / (21) 8055.1920

@ deivison.costa@jmm.org.br

RJ

Paulo Gonzaga

(21) 3901.7676 / 8055.1717 8195.6757 @ paulo.gonzaga@jmm.org.br Tel.

Sílvio Camilo

Atualizado em julho de 2013

RJ RJ

(22) 8826.9484 / (21) 8055.1919

Tel.

Tiago Almeida

@ silvio.camilo@jmm.org.br

(21) 2205.4955 8107.3357 / 8055.1900 @ tiago.almeida@jmm.org.br Tel.


PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR

Mobilização Radical um chamado missionário, mas, se for, estou à sua disposição. Quero seguir para onde o Senhor quiser’. E assim tem sido”, relata.

Cíntia Santos

Cíntia Santos é missionária mobilizadora da JMM há 2 anos e meio. Antes de aceitar o desafio de conectar as igrejas do Estado de São Paulo com Missões Mundiais, esta jovem de apenas 28 anos, membro da PIB do Jardim Zaira/SP, participou do Projeto Radical África. Dos tempos de Radical, Cíntia traz a experiência de viver totalmente na dependência de Deus. “Sei que o Senhor está no controle de tudo. Ele é o Senhor do tempo. Nada acontece sem a Sua permissão. Basta nos dispormos a aceitar a Sua vontade”, diz Cíntia. Cíntia começou a entender a vontade de Deus para a vida de todo cristão quando tinha 16 anos, ao assistir um vídeo com o testemunho de um missionário da JMM. “Fiquei muito emocionada com o relato do missionário e, em oração, falei: ‘Deus, não entendo se isso é

Com o desejo de compreender seu chamado missionário, Cíntia passou a auxiliar a promotora voluntária de Missões de sua igreja, irmã Marizete. Ela ajudava na organização dos cultos e congressos de Missões, participava dos encontros de promotores, enfim, se envolvia ao máximo. Até que, em um evento de Missões Mundiais, decidiu se inscrever no Programa Radical. Cíntia participou da turma que serviu os povos do Mali, na África, entre os anos de 2007 e 2010. Com a experiência de ter passado por um campo transcultural, hoje Cíntia mobiliza igrejas de São Paulo, mostrando a importância, a necessidade e a urgência de participarem da evangelização dos povos. “Eu me sinto honrada em ser missionária mobilizadora da JMM e representar seus mais de 800 missionários, compartilhando com igrejas os desafios do campo. É um privilégio ver jovens, adultos e crianças se apresentando para Deus”, afirma a mobilizadora. Em seu relacionamento com as igrejas, Cíntia compartilha o máximo de informações dos campos missionários. Juntamente com associações locais, ela organiza congressos Conexão Missionária, visita e acompanha vocacionados em conversas via Facebook, e-mail e também pessoalmente. Nossa mobilizadora radical também participa de reuniões, congressos e demais eventos da denominação no Estado de São Paulo.

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“Tenho desenvolvido bons relacionamentos com as igrejas. A cada visita que faço, tenho a oportunidade de conhecer melhor meus irmãos em Cristo e falar para eles que precisamos entrar em campo com a mensagem do Evangelho”. Cíntia desafia as igrejas a estarem cada vez mais conectadas com Missões: “Em pleno século 21, ainda existem milhares de povos que nunca ouviram falar de Jesus. No Sul da Ásia, por exemplo, homens acham que vão chegar ao “deus” deles mantendo relações sexuais com meninas de 5 anos. Infelizmente, esta foi a verdade que chegou até eles. Nós, que temos a salvação em Cristo, o que temos feito para que as pessoas conheçam o Amor? Participe da obra missionária, envolva-se, entregue-se a Deus e Ele fará grandes coisas através do Espírito Santo que habita em você.” Por Marcia Pinheiro ERRATA Na edição 51 de A COLHEITA, a seção “Perfil Missionário Mobilizador” deixou de citar o nome da Igreja Batista Monte Tabor, onde o Pr. Riédson Oliveira, missionário mobilizador no Nordeste, foi batizado pelo Pr. Sizínio Fernandes Braga. Foi nesta amada igreja que o Pr. Riédson foi recomendado ao Seminário, quando, após o término do curso, em 17 de março de 2007, a igreja promoveu o concílio para exame e ordenação ao ministério pastoral, delegando ao Pr. Riédson o departamento de Evangelismo e Juventude.


Para um discipulado enraizado na Palavra “Não conheço alguém que tenha sido mais bem-sucedido em apresentar a visão bíblica para tantas pessoas como John Stott”

“Em uma exposição profundamente bíblica e aplicável somos levados a refletir sobre a realidade da nossa alma, pensamentos, valores e prática cristã.”

– Billy Graham – Ronaldo Lidório

Comece a ler em setembro!

Pensou em missões, pensou ultimato. Sebastião Lúcio Salgado

Ultimato tem compromisso com a verdade bíblica há 45 anos. Para nós conteúdo é tudo.

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p re m ia d m e lh o r v a p e la 7 ª v e z c o m e íc u lo d e m íd ia c ri o st ã

Bráulia Ribeiro

Antonia Leonora Van Der Meer

Durvalina Bezerra

r mais e Para sabae revista r a in ass nto, om desco Ultimato ec a página visit

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CONVÍVIO

Crianças:

essenciais em missões

T

odo tempo é tempo de pensar sobre o ensino missionário das nossas crianças: filhos, sobrinhos, primos, alunos, vizinhos. Quando ensinamos às crianças o amor por missões, temos a certeza de que seu sentimento será verdadeiro. Crianças são sinceras e, se amarem algo de verdade, este sentimento as acompanhará por toda vida. A obra missionária é uma responsabilidade dos discípulos de Jesus, de sua igreja. É principalmente no espaço da comunidade de fé que os recursos são levantados, cristãos ouvem os desafios do mundo e joelhos se dobram em oração. É a igreja que envia missionários. Uma igreja que se envolve na missão e participa do agir de Deus na história desperta a todos – crianças, jovens e adultos – a também fazerem parte. Toda igreja tem crianças com habilidades especiais para servir como missionárias. São vocacionadas por Deus para atuarem em seu reino e respondem voluntariamente às necessidades do mundo. A igreja deve estar preparada para orientar, caminhar junto e servi-las até sua maturidade, ou seja, até quando decidirem por si mesmas ir aos campos, contribuir, interceder e promover missões. As crianças que têm contato com um amor verdadeiro por missões, em um ambiente que promove isto, são crianças multiplicadoras, não apenas em suas comunidades, como também em casa, com sua família. Muitas vezes, são elas que não deixam os adultos se esquecerem de orar e de ofertar. Lembro-me das campanhas nas igrejas por onde passei e da forma sincera e gratificante com que as crianças entregavam seus cofrinhos, pesados de tantas moedas! Recordo-me dos desafios de oração e dos relatos dos pais que eram contagiados a também orar e contribuir a partir do esforço de seus filhos. Por várias vezes, mesmo com a Campanha de Missões Mundiais já encerrada, uma ou outra criança fazia perguntas sobre as experiências missionárias contadas na classe, e continuava a orar pelas famílias missionárias, revelando que o amor se aperfeiçoava no seu coração.

Vale a pena acreditar nas crianças! Que elas sejam sempre a nossa prioridade. Denise Marteletto Pedagoga e missionária em Treviso/Itália

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de pastor para pastor

Semeando

PARA QUEM AJUDA A SEMEAR *Lécio Dornas

D

ivulgar ou relatar tudo o que os mais de 800 missionários dos batistas brasileiros enviados por Missões Mundiais a cerca de 70 países realizam é tarefa das mais desafiadoras. Ainda mais quando se leva em consideração também os missionários autóctones e, ainda, os temporários envolvidos nos diversos projetos e programas, como PEPE, Radical e Tour of Hope. Por outro lado, a necessidade de trazer às igrejas, adotantes e parceiros em missões, as informações, desafios, necessidades e vitórias no campo missionário é muito grande e de importância estratégica para o avanço do Evangelho no mundo. Assim, por 10 anos, A COLHEITA vem cumprindo este papel de ser elo entre os fatos missionários e todos que amam missões e comprometem-se a orar e apoiar aqueles que disseram sim ao chamado divino e estão nos campos anunciando Jesus. Através de pessoas, Deus faz com que as coisas aconteçam. E quem faz A COLHEITA sabe que, por Deus, maravilhas estão acontecendo pelo mundo. Se é fato que ainda temos muito para crescer, também é verdade que o Senhor tem feito proezas através dos missionários que as igrejas batistas do Brasil têm comissionado, via Missões Mundiais, a tantos países. Por isso, falamos em A COLHEITA como o espelho missionário a refletir os atos do Corpo de Cristo em movimento pelo mundo, permitindo que milhares de crentes e de igrejas, que oram, contribuem e sustentam a obra, conheçam a fundo o impacto de suas preces e de seus recursos, alcançando vidas.

Ao refletir os atos dos missionários no mundo para quem envia, ora e sustenta, A COLHEITA proporciona edificação, encorajamento e crescimento espiritual impossíveis de medir aos que a recebem e leem. Ler sobre como Deus abre portas, usa oportunidades, opera milagres, responde orações, protege os obreiros e concede vitórias no campo missionário é uma experiência marcante de efeitos espirituais profundos. Cumprindo sua missão, A COLHEITA consegue ainda, pela informação e pela inspiração, despertar e engajar crentes e igrejas no cumprimento da tarefa missionária. Lendo o que cada edição oferece, muitos chegam ao entendimento de que o mister missionário não pode significar obra restrita ou designada a um grupo específico; requer, sim, o envolvimento e comprometimento de todos, isto é, de cada um de nós. Por ser uma publicação interativa, você pode ajudar com informações, sugestões, opiniões e críticas para a redação; bem como compartilhando o seu exemplar com outras pessoas que possam também se unir à grande família dos cumpridores da Grande Comissão (Mateus 28.18-20). Resumimos, assim, a missão que A COLHEITA tem procurado cumprir já por um decênio: semear notícias, desafios e inspiração para quem ajudar a semear a mensagem de salvação até os confins da Terra. *Coordenador do Ministério Brasileiro da American Bible Society e Pastor da Primeira Igreja Batista de Orlando, na Flórida- EUA.


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RADICAL Novas turmas vão para o campo!

“Estamos preparando

jovens que topam grandes desafios.”

Missões Mundiais te encontra lá.


Se você tem dons e talentos na área esportiva, e quer usá-los a serviço do Reino, anunciando Cristo nos mais diversos campos missionários do mundo, faça parte deste time de vocacionados. Nós temos o melhor técnico e nossos desafios são pela melhor causa.

Faça parte do PEM Inscreva-se através do canal de relacionamento no site www.jmm.org.br/relacionamento ou envie um e-mail para crh@jmm.org.br


REforma DE CENTRO DE REABILITAÇÃO

mobiliza voluntários

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reino de Deus chega ao homem durante esta vida. O reino de Deus transforma, muda a história, muda o governo, muda a política, muda a injustiça, muda a guerra, porque o reino de Deus muda pessoas.

Queremos ver os milagres de Jesus se multiplicarem na Terra, por isso, trabalhamos para ele. Os filhos de Deus estão vivos para servir, para suprir as necessidades dos outros, para amar e mostrar Deus, falar de seu amor. É o que nossos voluntários querem: levar o Reino, mostrar Cristo, viver movidos pelo amor do Pai. Em outubro de 2013, uma caravana de 22 homens será testemunha do que Deus está fazendo em Arequipa, Peru, enquanto trabalha durante 15 dias na primeira etapa da reconstrução do centro de reabilitação para dependentes químicos do projeto “Quero viver”, de Missões Mundiais. O projeto, que tem como objetivo promover a restauração, reabilitação e recondução dos dependentes químicos à sociedade, recebe pessoas não só do Peru, mas também do Chile, Bolívia e Brasil. O trabalho tem 10 anos, e as instalações têm esse mesmo tempo de vida sem terem sofrido uma boa reforma. Nossos voluntários brasileiros chegarão a lugares distantes de suas casas, além-mar, para experimentar a realização de servir numa dimensão diferente da que se realiza perto de casa. Se você não faz parte desta primeira equipe, não tem problema. Você pode fazer parte do que Deus está fazendo em Arequipa contribuindo com ofertas em dinheiro para a reconstrução do centro de reabilitação! Nossos voluntários doarão a mão de obra, e você pode adotar este projeto através do PAM. Ligue para a Central de Atendimento do Programa de Adoção Missionária (0800-709-1900) ou escreva um e-mail para pam@jmm.org.br. Apoie este projeto.

Essa é a vida que escolhemos: viver tudo diante de Deus, para sua glória, indo pro bairro, pra cidade, pro país e pro mundo. Na estrada, a gente vê as estações passarem e a vontade de voltar nem existe. A gente vê a tristeza de um povo tornar-se alegria, a injustiça ser denunciada e o amor ser repartido. Que a palavra de Deus seja a nossa palavra e que a graça dele responda a todas as nações quem Deus é e, assim, confirme pela face do Senhor o que cada pessoa no mundo pode ser: feliz, amada, salva e restaurada pelo poder que faz a Terra tremer. Por Eliana Moura


espaço

fm

filhos de missionários

Este é um espaço dedicado aos filhos de missionários, conhecidos como FMs, e aos adotantes do PAM Kids e PAM Teen.

O dia das crianças

até os confins da terra

Você sabia que nem todos os países do mundo comemoram o Dia das Crianças? E que, em outros, a data é diferente da nossa? Aqui no Brasil, a data é lembrada desde a década de 1920. É o dia 12 de outubro.

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ossos pequenos FMs – filhos de missionários – têm trabalhado com seus pais, falando de Jesus para crianças japonesas, chilenas, africanas... Eles estão por todo o mundo!

Veja alguns países que comemoram o Dia das Crianças em datas diferentes: Bolívia: 12 de abril Canadá: 20 de novembro

“Na primeira vez que fui à escola de surdos onde meus pais trabalhavam, vi sorrisos enormes nos rostos das crianças, apesar de serem tão pobres e não poderem ouvir. Graças a Deus elas podem aprender a linguagem de sinais. Meus pais têm um programa de adoção para que as crianças surdas possam ir à escola para aprender a ler e escrever. Ajudo minha mãe na classe de linguagem de sinais.” Samya (15) – África

China: 1 de junho

“Dois anos e meio atrás, quando chegamos ao Chile, meus pais não imaginavam que o futmesa fosse se tornar uma ferramenta tão impactante e cativante para pregar o Evangelho. A paixão pelo futebol fez com que o futebol de botão caísse no gosto dos chilenos. Eu participei de todo o processo. Desde os sonhos no Brasil em trazer esse esporte para o campo missionário até a redação de um manual com os passos para implantação do esporte como ferramenta evangelística.” Davi (15) – Chile

Líbano: 22 de março

Nossos FM’s pedem orações por seus amigos que estão em países onde é proibido falar de Jesus. Nesses lugares, muitos sequer sabem o que representa o Dia das Crianças. Mas aqui no Brasil nós sabemos e, com certeza, é um dia de festa pra gente!

Uruguai: 6 de janeiro

facebook.com/fmradicais

Coreia do Sul: 5 de maio Estados Unidos: 8 de junho Etiópia: 25 de novembro Grécia: 11 de dezembro Guiana: 9 de setembro Indonésia: 17 de junho México: 30 de abril Mongólia: 1 de junho Nigéria: 27 de maio Paraguai: 16 de agosto República do Congo: 25 de dezembro Serra Leoa: 11 de dezembro Tailândia: 11 de janeiro

fmradicais@gmail.com

fmsradicais.bligoo.com


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PEPE

Missionário-educador: através dele, Deus transforma vidas este Dia do Mestre, lembrado em 15 de outubro, louvo a Deus por servir no ministério do PEPE (programa socioeducativo). Além do privilégio de ter contato com milhares de crianças em diversos países do mundo, tenho a alegria de ver como o Senhor trabalha na vida e através das vidas de muitos missionários-educadores envolvidos neste movimento de Deus.

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Quem é o missionárioeducador do PEPE? É alguém que serve a Deus servindo aos pequeninos. É alguém que tem visão e amor à obra missionária com as crianças e suas comunidades. Os missionários-educadores do PEPE são membros de igrejas locais, em comunhão com elas. São pessoas que têm procurado dar bom testemunho cristão. Em muitos casos, a disposição é mais de aprender do que ensinar, pois os missionárioseducadores passam por cursos de formação e capacitação específicos para servir no projeto. Eles aprendem a ter um olhar para a integralidade da criança, facilitando o processo de ensino e aprendizagem, além de promover a comunicação do

Evangelho com amor, respeito e proteção. O missionárioeducador é aquele através de quem as crianças e suas famílias vão conhecer o amor de Jesus. Ele realiza um trabalho dentro e fora da sala de aula.

valorizado. Reconhecemos que sua vida é dirigida pelo Pai do Céu para impactar alunos do PEPE em mais de 20 países. A responsabilidade é grande, mas os privilégios são maiores.

Muito deles são voluntários ou recebem um sustento básico oferecido pela igreja local. Que desafio! Sabemos que a grande maioria das igrejas que desenvolvem o PEPE em suas comunidades são igrejas simples, com condições financeiras limitadas, mas são igrejas de visão, que confiam também na providência de Deus para o envio dos recursos necessários.

Jamais esqueçamos que caminhar com vidas exige tempo, tolerância, paciência, fé, abnegação, amor e trabalho.

O ministério do missionárioeducador deve ser muito

Que nosso bom Deus abençoe a todos os missionárioseducadores com alegria e sabedoria na sublime tarefa de educar e compartilhar o amor de Jesus. Terezinha Candieiro Coordenadora do PEPE Internacional da JMM


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ESPAÇO DO VOLUNTÁRIO

Voluntários QUE FAZEM A DIFERENÇA

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ara a maioria de nós, é muito difícil pensar que “eu” posso fazer a diferença. Imaginamos que, se juntarmos um grupo de amigos... ou se formos com o pessoal da igreja... ou se entrarmos em uma caravana... Bom, aí sim poderíamos fazer algo. Mas não é bem assim. Você recebeu poder quando o Espírito Santo desceu, como está escrito em Atos 1.8.

Você é único e especial para Deus, preparado e capacitado por Ele para fazer algo que ninguém mais pode, e mais: você pode ser resposta à oração de alguém! Alguns missionários oram justamente pedindo a Deus que enviem pessoas como você para fazer parte do que Deus está fazendo no mundo. Se Deus já chamou você, o que está esperando? Apenas nos últimos dez anos, o número de voluntários no Brasil cresceu mais de 100%. Hoje, são milhões de homens e mulheres

que saem das suas casas para investir seu tempo, trabalho e talento amando alguém que nem conhecem direito. São movidos por algo maior que eles, que os leva em direção ao outro. Movidos por Deus, mudam a vida de alguém em um dia, um mês ou um ano. Não desistem quando as dificuldades aparecem, mas perseveram.

Você sabia que servir ao outro como voluntário prolonga até os seus dias de vida? Quanto mais você se doa, mais você vive. Uma pesquisa feita pelas universidades de Michigan e Cornell, nos Estados Unidos, mostra que as pessoas que servem como voluntários vivem mais do que as que não o fazem. Dar-se em amor gera mais vida para todos!

“Existe alguém em algum lugar do mundo esperando para sentir o amor de Deus através da SUA vida.”

Com Missões Mundiais, você não precisa esperar por uma caravana. Tome uma decisão: escreva logo para voluntarios@jmm.org.br e inscreva-se para ser um voluntário em um dos 71 países onde atuamos. Seja você músico, professor, estudante, esteticista, cozinheiro, engenheiro, atleta... Seja você!

Quem ama age assim mesmo: não mede esforços; pelo contrário, dá mais e mais de si! “O amor não cabe em si”. Ele se multiplica. Você age em amor e recebe amor de volta. O crescimento disso é exponencial.

Existe alguém em algum lugar do mundo esperando para sentir o amor de Deus através da SUA vida. Cláudio Elivan Coordenador dos Voluntários Sem Fronteiras


31 Missões Mundiais compartilha com você alguns eventos relevantes que contribuirão para seu crescimento. Programe-se e participe!

OUTUBRO SETEMBRO 12 a 15 – 15º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação

8 a 10 – 6º Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica Goiânia/GO A Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (Abibet) realiza em Goiânia o 6º Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica, com o tema “Cultura contemporânea, os novos cenários e o futuro da igreja”, baseado em 1Timóteo 4.1-7. Pensando na teologia e ética cristãs, o congresso quer analisar a provisoriedade e fluidez da cultura contemporânea e os novos cenários que estão se formando, além dessa influência no futuro da igreja. Inscrições: www.abibet.org.br.

Bento Gonçalves/RS Você que tem mais de 60 anos, é membro de qualquer igreja evangélica do Brasil ou é um líder que trabalha com essa faixa etária nas igrejas e em comunidades, está convidado a participar do 15º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, que acontece de 12 a 15 de setembro na cidade de Bento Gonçalves/RS, na serra gaúcha. O evento é promovido pela União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) e Convenção Batista Brasileira (CBB). Informações e inscrições no site www.ufmbb.org.br ou pelos e-mails eventos@ufmbb.org.br e promocao@ufmbb.org.br.

NOVEMBRO 14 a 17 – Congresso da União Feminina Missionária Batista da América Latina

27 – 50 Anos da Aneb São Paulo/SP A Associação Nacional de Escolas Batistas (Aneb) completa 50 anos em 2013. Por isso, será realizado no Colégio Batista Brasileiro, em São Paulo/SP, um evento especial com os diretores de todos os colégios batistas do Brasil. Segundo o diretor executivo da Aneb, Elon Macena, será um dia para “celebrar, comemorar e, juntos, agradecermos a Deus pelos serviços que a Aneb tem proporcionado às instituições de ensino”. Será apresentada também uma palestra sobre a história da Aneb. O Colégio Batista Brasileiro, local do evento, fica na Rua Doutor Homem de Melo, 537 – Perdizes, São Paulo/SP.

Foz do Iguaçu/PR

Mulheres cristãs latinoamericanas se reunirão de 14 a 17 de novembro no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu/PR, para o Congresso da União Feminina Missionária Batista da América Latina, evento realizado a cada cinco anos. O congresso terá como objetivo transmitir, com mensagens, estudos bíblicos e palestras, o que Deus está fazendo no mundo através da atuação da mulher. Na programação, haverá tempo para adoração, capacitação, confraternização e trocas de experiências com representantes da União Feminina de vários países. Informações e inscrições: www.ufmbb.org.br.


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se doa

PALAVRA DO EXECUTIVO

A VIDA QUE

“A minha oração é para que esta A COLHEITA tenha movido o seu coração numa direção mais próxima da cruz.”

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omos salvos para nos tornamos seres humanos completos, já disse Paul Stevens. A plenitude de viver está em servir e, lendo toda A COLHEITA, você percebeu que os valores do Reino têm se manifestado alcançando pessoas de todas as nações, de todos os lugares, através do que realizamos no mundo pelo nosso serviço ao Pai. Nosso trabalho, com certeza, alegra o coração de Deus. Mas sabe o que acontece com o coração da gente? Muda. Quando servimos, descobrimos a alegria de viver a nossa vocação, de cumprir o chamado que Deus fez a todos nós. Seremos cada vez mais felizes e maduros à medida que entendermos uma coisa: o que importa não é o que eu faço, mas o que permito que Deus faça em mim e através de mim. A minha oração é para que esta A COLHEITA tenha movido o seu coração numa direção mais próxima da cruz. Oro para que você perceba que a sua vida tem muito mais pra ser, pra

viver. Que você compreenda que sua participação na obra da evangelização mundial é fundamental e transforma também a sua realidade. Intercedendo, você sustenta quem está na linha de frente, mas também tem sua intimidade com Deus aumentada. Ofertando, viabiliza a ação dos missionários, mas, ao doar, também vence o materialismo, o pessimismo e o consumismo. Ao ir, leva o amor do Pai ao mundo, mas também usufrui mais deste amor.

“O que fazemos não muda Deus; muda a gente.” Missões Mundiais é sua parceira nessa caminhada. Nosso desejo é que sua vida seja um sinal do Reino de Deus no mundo através da ação do próprio Cristo em você e através de você. Até a próxima. João Marcos Barreto Soares Diretor Executivo da Junta de Missões Mundiais


GUARDE ESTA DATA E PREPARE-SE ®

UM EVENTO PARA VOCÊ ENTENDER COMO UTILIZAR SUA VOCAÇÃO EM TODAS AS ÁREAS DA VIDA!

MAIO 2014 • RIO DE JANEIRO PRÉ-INSCRIÇÕES EM vocacao4d.com.br


o v l a é a ç n a i r Esta c r m a do seu NATAL SOLIDÁRIO 2013

Envie uma mensagem de carinho a uma criança atendida pela JMM

rinho nsagumaem deVocêca a me essas crianças, também pode alegrar Envie umPara mensagem de amoren crianças projetos M JM la destes pe ça at e dida ascom a uma crian esperança significa que existe ofertas em dinheiro. gente que se interessa por seu bem-estar, e o mais importante: o Pai do Céu também se importa com elas. Use sua criatividade em desenhos, fotografias, textos, áudios ou vídeos e envie até 30 de novembro pelo site www.doeesperanca.org.br. Sua mensagem será recebida por nossos missionários e transmitida às crianças atendidas em El Salvador, África do Sul, Moçambique, Senegal, Cabo Verde e Sul da Ásia.

Sua doação atenderá necessidades de material escolar, alimentação e saúde. Se preferir, envie pastas de dente, escovas dentais e toalhinhas para a JMM, que fará com que a sua oferta chegue às crianças destes países.

Sua participação fará toda a diferença!

Envie sua mensagem para www.doeesperanca.org.br Doações de materiais

Rua Sergipe, 47, Maracanã CEP: 20.271-310 - Rio de Janeiro | RJ

Doações em dinheiro (21) 2122-1901 (cidades com DDD 21) 0800 709 1900 (demais localidades)


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