PORT.FÓLIO
JOANA.SOUSA.MARTINS
JOANA SOUSA MARTINS Estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos
30.12.1989
Contacto +351 918118012 Av. 25 de Abril, nº29 2ºC 2745-864-Massamá Joana_sousa_martins@hotmail.com
Aptidões profissionais AutoCad Revit Corel Draw Photoshop Illustrator Microsoft Office Modelação 3D
Aptidões pessoais Rigor, empenho e dedicação Comunicação e organização Dinamismo e pró-actividade Forte capacidade criativa e versátil Boa gestão de tempo e stress
Interesses Fotografia Culinária Música
Carta de condução B
Aptidões linguísticas Português Inglês Espanhol
Experiência profissional Colaboradora 2013.2014 VAAG - Galeria de Arte, Lisboa.
Estagiária 2013.2014 Vertigo Architecture, Lisboa.
Estagiária 2007.2008 Habitectura, Lisboa.
Formação académica Mestrado integrado em Arquitectura
2016 Universidade Lusíada de Lisboa, Faculdade de Arquitectura e Artes. Dissertação de mestrado: “A experiência sensorial do espaço de habitar e respectiva relação com o espaço idealizado pelo projecto de arquitectura”
Curso de Desenho Técnico
2012 Universidade Lusíada de Lisboa, Faculdade de Arquitectura e Artes.
Curso Tecnológico de Design de Equipamento 2008 Escola Secundária Stuart Carvalhais, Massamá. Especialização em design de mobiliário
Cervejaria e fábrica
Uma cervejaria artesanal (com marca própria) e a fabrica onde é produzida, num espaço armonioso e carismático, tal como a cerveja. Leve e saborosa, para um fim de tarde replecto de amigos e boa disposição. O projecto do Aurum Fontis é composto por um edifício, situado na vila de Sintra, que pretende interligar dois espaços contíguos, mas com características e ocupações distintas. Bastante ligado com o exterior, o edifício é composto por um piso térreo que se divide em duas partes, e um piso superior onde se encontra o escritório, sobre a fabrica. O piso térreo, divide-se em dois espaços que se relaccionam através de vãos pontuais na parede de grande espessura, que os separa. Isto permite que o espaço de fábrica se co-relaccione com o espaço de comércio e lazer, mas sem interferir directamente com as tarefas nestes realizadas. Ou seja, de um lado temos o espaço de produção, que contempla a fábrica, uma sala comum para os trabalhadores, um escritório, arrumos e instalações sanitárias, bem como uma entrada/saída independente para os trabalhadores e a circulação de camiões; e do outro lado da parede (espessa para assegurar a ventilação e a insonorizarão), encontra-se um espaço amplo, de qualidade luxuosa e requintada, onde são comercializados os produtos provenientes da fabrica. Este espaço, ideal para consumir a sua cerveja, num ambiente harmonioso e apelativo, é o sitio ideal para passar um fim de tarde ou serão. Todo o edifício se baseia no conceito da produção e
Abrigo para peregrinos
Com o intuito de criar um abrigo para os peregrinos, durante a sua caminha até Santiago de Compostela, procurei um local harmonioso e acolhedor, no meio das planícies alentejanas. A Herdade das Aldeias, uma preciosidade no coração do Alentejo, situa-se junto a Estremoz. No seu enorme perímetro, possuí uma charca de grande dimensões que propicia um momento maravilhoso quando por se lá passa. Uma vez que os peregrinos passam na estrada junto a esta, achei que seria o local perfeito, não só descansar de uma longa caminhada mas, também por forma a poder contemplar aquela paisagem deslumbrante. Uma estrutura simples e standard, de facil montagem e possivel mudança de localização. Flutuante, através da junção de barris plasticos reciclados, a estrutura de madeira, pela sua leveza e facilidade de montagem/transporte é colocada sobre os barris, podendo ser facilmente alterada a sua forma. Podem ser acrescentados compartimentos ou retirados, no caso de ser utilizado noutro sitio. Com as condiçoes minimas para pernoitar, é um projecto com um caris simples e delicado, que toca a paisagem, fundindo-se na sua envolvente.
Novo Arco de S. Bento
Tratando-se de um dos principais eixos da Cidade de Lisboa, a Rua de São Bento, com longo percurso da história da evolução da cidade e com especial enfase à relação com o aqueduto das águas livres e com a mãe de água. Com o passar dos anos, a rua tornou-se pobre, degradada e sem a vitalidade que outrora proporcionava a quem por lá passava. Rica em comércio e com uma dinâmica bastante densa, a rua foi sendo adaptada às necessidades que iam surgindo, sem nunca ter sido pensada realmente a sua requalificação como um todo. Iniciou-se nesta andanças com a retirada do Arco de São bento, para um suposto alargamento da rua, que nunca existiu. Como solução, é feito um plano urbano de requalificação e melhoramento da rua, não só a nível da via mas também da forma como se habita o espaço. É devolvido o comercio e um novo Arco de são Bento. Na continuidade da requalificação da escadaria, surge um elemento vertical de transição que demarca a nova consolidação do território na rua de S. Bento. Dividindo-se em dois troços, a rua de S. Bento passa a ter uma nova identidade no seu troço mais oprimido, devolvendo a cidade aos seus moradores e possibilitando novas vivências e um conceito moderno a uma zona da cidade, esquecida pelo tempo. O passeio, no seu estado puro é devolvido, e o comercio que existia um dia nesta rua tao antiga de Lisboa, volta a existir neste troço. O piso térreo dos edifícios contêm lojas abandonadas, sem interesse. Proponho dar-lhes identidade transformando este pedaço de rua, apenas pedonal, com um corredor verde que harmoniza o percurso até à Rua do Poço dos Negros. O arco é o elemento desta nova “era” da rua de S. Bento e o elemento físico principal da separação da Rua de S. Bento em dois troços. Um unicamente pedonal, onde o comércio e o convívio estre moradores é propiciado, o passeio volta a existir. E faz ligação entre a assembleia da república e a Rua do Poço dos Negros; e o troço com mais dimensão, com uma dinâmica diária enorme e grandes fluxos viários constantes.
Largo Hintze Ribeiro
Tendo-se tornado um sítio banal e desinteressante, o largo sofre uma requalificação cuidada, uma vez que, contem árvores de cariz histórico e centenárias. São demolidos os antigos armazéns e barracões degradados, que se encontram nas imediações, re-desenhando o espaço público, propiciando novas vivências e criando ambiências e dinâmicas espaciais. Prolongamento do passeio para o interior do largo, através de uma laternância de quatro plataformas que resolvem a topografia acentuada entre a rua de S. Bento, a rua da escola politécnica e a rua Tenente Raul Cascais. Estes planos interligam-se através da própria topografia e por meio de acessos verticais, nomeadamente um conjunto de rampas ; uma escadaria que prolonga o largo, proporcionado a relação visual com o arco do largo do Rato; e uma outra rampa que liga o jardim à cobertura do silo e um espaço de lazer colmatado por um volume do edifício do silo composto por uma galeria de comércio e restauração, que transportam a sua essência para o exterior através de esplanadas e momento de convívio dos utilizadores. Ainda no largo, encontramos um edifício composto por dois volumes, onde terá lugar um silo automóvel, este terá acesso viário na Rua Tenente Raul Cascais, conferindo aos terrenos expectantes melhorias na topografia, fisionomia das ruas e seus pavimentos, iluminação e salubridade, bem como no interesse público pelo lugar. Composto por dois pisos de estacionamento subterrâneo de fácil acesso e aberto ao exterior através do seu alçado frontal livre, que lhe dá leveza e sofisticação. Na parte superior do volume de estacionamento, encontra-se um espaço de comércio adjacente ao grande parque urbano criado neste lugar.
Residência de estudantes e Sede da Ordem de Malta
Edifício composto por dois volumes que se unem através da consolidação da envolvente e de um elemento fulcral, a capela de S. João Baptista. Situado no miolo entre um troço da Rua de S. Bento e o troço da Rua do Arco de S. Mamede, este edifício vence o desnível de dez metros que separa o grande eixo de S. Bento do morro da travessa de Noronha. Proporciona a ligação até ao largo Hintze Ribeiro, através de um passadiço na cumeeira do Arco de S. Mamede e seguindo o antigo percurso do Aqueduto das Aguas Livres que ali passou. Este, é complementado por escadarias de acesso de dois pontos até à cobertura da residência, que permite o percurso até ao Arco de S. Mamede, onde foi criado um balcão que se debruça sobre o arco pré existente, evidenciando a sua materialidade e a sua história. A residência de estudantes em parceria com a sede da Ordem de Malta, fomentam a criação de um fundo de maneio, proporcionando um edifício autossustentável e o mínimo indispensável dos utentes mais carenciados. Os custos de arrendamento, bem como dos serviços e refeições dos estudantes e órgãos da sede, cobrem os gastos em refeições para os sem-abrigo e a manutenção do edifício e sua envolvente. Empregando pessoas carenciadas, fornece refeições em ambiente familiar, à semelhança das antigas cozinhas comunitárias que existiram à frente do palácio de S. Bento, transportando esse conceito de comunhão, para uma cozinha moderna e dinâmica, que nasce da revitalização do conceito de residência em consonância com a existência da sede da OM. O edifício é composto por dois volumes de edificado, que se fundem num parque urbano. O Piso térreo é considerado o piso dos equipamentos e serviços, bem como dos espaços compartilhados com a sede da ordem, como é o caso da cozinha, sala de refeições e auditório. Nos dois pisos superiores encontram-se os quartos e as partes comuns aos alunos. A capela, elemento de fundição dos edifícios.
Capela S. João Batista
A capela é dedicada a S. João Batista, padroeiro da Ordem dos Cavaleiros Militares de Malta, uma vez que, se encontra no mesmo conjunto de edificios da anteriosmente referida residencia de estudantes e sede da Ordem. É o elemento de união dos três elementos projectuais. Fomenta a ligação entre os edificios, permitindo a sua utilização por todos os utentes do complexo de edificios e estando aberta ao publico em geral. Assim, na sua base é criado um espaço de oração multicultural apenas iluminado pela cruz (do pavimento da capela), possibilitando a pessoas de outras religiões, poderem fazer as suas preces e rezas sem uma católica. Com uma forma meio desconstrutivista no seu interior, distinta dos edificos adjacentes, tem um grande caracter simplista e simboliza a ligação à terra e as pessoas. Com uma forma bastante organica, mas minimalista, transpoe o conceito da Ordem de Malta. Sem ornamentação e apenas com uma cruz de cristo, esta capela faz sobressair a sua forma em espiral que atraves do grande pé direito e diferenciado, cria uma ambiencia subtil e acolhedora. As paredes robustas e de grande espessura são feitas em betão armado aparente, deixando marcadas as formas das madeiras que as permitiram erguer. Uma outra parede de chapa metalica perfurada vermelha, aplicada sobre um vidro temperado transparente, permite que a luz penetre o seu interior.
Cresce (Cre-che)
Creche evolutiva, composta por duas fases de construção, que se unem ao espaço público adjacente, de forma a dar uma nova identidade ao lugar, criando um ambiente mais seguro, harmonioso e acolhedor para as crianças. Um projecto minimalista que tem como principal objectivo a funcionalidade mas, também, a intenção de criar uma obra aprazivel aos utentes e na qual as crianças possam, apesar de, “entre muros” ter uma vasta relação com a zona verde e uma aproximação com todo o “bairro”. Inicia-se com o prolongamento da ciclovia que transforma a paisagem e uma subtração de massa no terreno. Encaixando-se e enraizando-se na terra, acompanhando a topografia existente. Desta subtração, nasce um volume de formas simples com um preponderante elemento vertical, com telhado de duas águas, à semelhança das tipologias que existem no lugar. A partir da implantação da creche e da ciclovia, desenvolve-se todo um percurso, que engloba uma praça com um pequeno café com esplanada, umas instalações sanitárias públicas, uma zona de sombra e dois espaços de lazer, um com o jogo da malha e outros com mesas para convivos. É também criada uma zona de estacionamento não só para os utentes da creche mas também como forma de tornar o local mais acessivel a quem o possa visitar. Cre-che, porque crescer é viver várias fases e tal como as pessoas, a arquitectura também as tem. Assim surge o nome, a creche e os dois volumes tão distintos que a compoêm. Entre areas avantajadas e espaços acolhedores, encontramos uma rampa que nasce de uma estrutura suspensa e proporciona um espaço de recreio por baixo desta. Com dois grandes oculos que propiciam a entrada de luz natural, a rampa é o elo de ligação dos dois pisos que compoem o volume das crianças.
Outras maquetes
OBRI.GADA !
JOANA.SOUSA.MARTINS