Catálogo Seis de 2012

Page 1


A Maria Mellow é um recém-projecto de divulgação artística que, reunindo um vasto conjunto de artesãos, dá os primeiros passos na divulgação online de artesanato, com o objectivo de encontrar soluções adequadas para quem procura e adquire os mais variados produtos artesanais. Pretendemos dar a conhecer o que de melhor se produz em Portugal, pelo que reunimos e temos a honra de vos apresentar notáveis criadores em diferentes artes e ofícios. Sendo o projecto, ele próprio, uma aposta familiar, confiamos na criatividade e no dinamismo de todos nós, acreditando que esta iniciativa será, dentro em breve, um sucesso de visitas, de modo a contrariar e combater o pessimismo veiculado pelas notícias com que passámos a ser bombardeados a toda a hora. Embora defendendo e valorizando a produção nacional, não vamos ficar alheios ao artesanato internacional até chegaram à Maria Mellow propostas de artesãos europeus interessados em divulgar as suas criações. Por tal motivo, iremos dar-lhes oportunidade para que apresentem os seus trabalhos na nossa página. Em época de crise, a Maria Mellow será um exemplo de empreendedorismo e perseverança, investindo na promoção dos artesãos que lutam, a maior parte das vezes sem sucesso, para dar a conhecer ao grande público a qualidade e originalidade das suas obras. A Maria Mellow dá-vos as boas vindas e convida-os a avaliar e a disfrutar do conceito!


A Maria Mellow volta este mês a associar a mais uma causa pelos animais. Desta vez a associação está sediada na Lousã, uma vila do distrito de Coimbra, que tem como único objetivo ajudar os nossos amigos de quatro patas. A Louzanimales não tem instalações próprias para receber os animais e por isso propõe-se a «esterilizar através do programa CED Captura-EsterilizaçãoDevolução» e até desenvolveu um programa de colaboração com a Câmara Municipal. «Aos terceiros sábados de cada mês, das 10h às 12h30, a Louzanimales faz uma Campanha de Adoção de Animais, junto ao Parque Municipal de Exposições da Lousã, com o apoio da Câmara Municipal da Lousã. Nessas campanhas estão os cães do canil e outros animais em Famílias de Acolhimento Temporário», anuncia a associação. Vivendo do voluntariado, a Louzanimales conta com o contributo de todos nós e o poleiro da Maria é só mais um veiculo para poder ajudar estes pequenos amigos!

http://louzanimales.blogspot.com







Simplesmente, Ana. Há 15 anos, mais coisa menos coisa, era moda entre as adolescentes fazer colares de missangas. Quem era ‘teen’ na década de 90 com certeza terá memória das corridas à Casa Batalha para encontrar o fio de nylon e as contas coloridas para dar vida aos pescoços, pulsos e dedos. A Ana também teve essa fase. Depois parou. «Há três anos o bichinho voltou a acordar», conta. A maturidade dos 25 anos trouxe «uma evolução enorme» às peças que hoje cria, «não só no aspeto final, mas também nas matérias primas utlizadas». Sem inibições, as suas criações adaptam-se a vários estilos e gostos. A Maria convida-o a conhecer esta jovem e as suas peças. Texto de Inês Bettencourt







Esta semana a Maria Mellow volta à reciclagem. De madeira, desta vez. António Guerreiro é o criador de serviço e o Bicho da Madeira o seu projeto adorado, «parte de um pequeno sonho e de uma grande vontade de realizar». Como o próprio nome indica, António recicla madeira. O material é reaproveitado, tratado e gera «um conceito sustentável», que foge ao ‘mainstream’. Recuando aos tempos em que os brinquedos ainda eram de madeira, o projeto pretende trazer de volta a ideia de que «o que é lúdico sempre é capaz de entreter, de surpreender, de cativar». Para que isso aconteça, veja no poleiro o Bicho da Madeira e diga-nos se não temos razão" Texto de Inês Bettencourt





Quer um abraço? Há sempre um momento do dia em que um abraço cai mesmo bem. O Coicocol pode-lhe proporcionar um. E olhe que abraços ainda não se pagam. A ideia nasceu da cabeça de Carla Capricho, que com um bebé em casa que não sabia dizer caracol, aproveitou a deixa para se lançar num novo projeto. Com ‘queda’ para as artes plásticas e com o nome do projeto dado pelo rebento mais velho, foi meter mãos à obra. Mas nem só de abracinhos se faz a ideia. Não. Há uma panóplia de outras coisas. Caixas coloridas, mimosas, há almofadas, telas, molduras, álbuns de fotografias, t-shirts, fraldas e tudo sempre único e cheio de vida. Para além dos bonecos abracinhos, há também as coiocoletas. Venha ver no poleiro esta criadora original, mais uma, no leque de ofertas da Maria Galinha e deliciese. Texto de Inês Bettencourt





Quem não gosta de surpresas? Abrir uma caixa e ver o que está lá dentro? Esta semana é dedicada a Cristina Nepomuceno. «A vida é feita de vários caminhos, que se percorrem e que se cruzam por algum motivo». Cristina criou o projeto Green Box. Porque, como diz, «a vida assemelha-se a um baú». A uma grande, pequena caixa, é indiferente, onde cabem todas as ideias e memórias do Mundo. Cada caixa é única. O conceito Message in a box consiste na decoração de caixas de madeira com poemas, frases, provérbios escritos à mão. Cada uma conta uma história, cada uma é pessoal. E pode ser transmissível, se assim o desejar. Venha conhecer a Cristina Nepomuceno ao poleiro. A Maria dá as boas vindas a estes ‘segredos’

Texto de Inês Bettencourt





Aliar a consciência ecológica à arte. Este é o objectivo da criadora Edna Matos, uma artesã nascida em Angola em 1972 e residente agora no quente Algarve propõe-se a dar vida ao que para muitos já a perdeu. O lixo. Todo ele tem arte a borbulhar em sim. «O ano passado, 2010, tive uma famíla de amigos, com 5 filhos, a passar uns meses em nossa casa. A Mãe, Debby, foi a inspiração que precisava.. foi quem "clicou no interruptor".. Não mais parei..Ensinoume a fazer o croché com sacos de plástico e eu adorei», conta Edna, cuja paixão pelo crochet, pelo tricot ou pelo bordado vem dos tenros nove anos. Um gosto que lhe chegou pela avó. Desde que descobriu naquilo que os outros deitavam fora uma nova vida, Edna já não consegue encarar com os mesmos olhos o lixo. Discos de vinil que viram relógios de parece, papel de jornal que vira vaso para colocar na varanda, abajours e uma infinidade de coisas. «Quando olho por exemplo para a minha fruteira e penso.. isto: era papel de jornal !.. quando olho para o meu cinto que todos elogiam e digo " É feito de Sacos de Plástico :-) " Adoro !». Por isso esta semana, venha reciclar a sua forma de ver as coisas e conheça a infinidade de artesanato que se pode fazer com tão pouco. A Maria Mellow dá as boas vindas à criatividade da Edna Matos responsavél pela marca Kioka, artesanato urbano. Texto de Inês Bettencourt





Diz o ditado popular que as conversas são como as cerejas. No caso da Filipa, as ideias são como as cerejas, «há sempre espaço para mais uma». O projeto Cerejas e Coisas nasceu da necessidade de Filipa, 37 anos, exprimir ideias e sentimentos. Começou por ser feito de objetos de cariz religioso, Filipa não resistiu ao ‘apelo’ da natureza humana. «Hoje interessa-me descobrir os objectos que fazem as pessoas sorrir, e procuro ir ao encontro do que as pessoas precisam de obter dos objectos que adquirem ou usam... podem precisar apenas de se sentir reconfortadas ou acompanhadas ou bonitas...», explica a criadora. Tudo feito à mão, Filipa e as suas companheiras de aventura, Joana e Rosarinho, criam acessórios, desde pulseiras, passando por colares e brincos. O limite é a imaginação e por isso mesmo fazem todo o sentido no poleiro da Maria Galinha. Bem vindas, Cerejas e Coisas! Texto de Inês Bettencourt





O poleiro abre as portas a gente muito feia, muito torta e muito má! Não, não se assuste, não estamos a falar de política. Estamos a falar de uns bonecos que no fundo são amorosos (mas lá bem no fundo). Este foi o mote para Joana Ferrão começar a criar, com o que lá por casa ia encontrado, muita bonecada. E a isso dar uso à boa máquina de costura que lhe ofereceram. Diz que é muito desajeitada, mas a verdade é que cada um dos feios criado tem vida. Em cada boneco há uma personalidade, um sentimento. Não é por acaso que cada um tem nome, que cada um é singular. Há a Hermenegilda Fatilda, a Alice Carolice, o Afonso Temeroso, o Eduardo Pardo e mais uma montanha de gente torta. A Joana é uma criativa por natureza. Não consegue estar parada cinco minutos. Não consegue deixar de ter a cabeça sempre a fervilhar. Convidamo-lo a dar uma espreitadela nesta comunidade tão sui generis. Assustese, adote. A Maria recebe de braços abertos a Joana Ferrão. Texto de Inês Bettencourt





A Maria Galinha deu de novo uso às asinhas e voou até Terras de Sua Majestade, depois de já ter feito umas incursões pela Argentina e por Espanha. Kate Garey traz-nos umas maravilhosas malas, a lembrar, de alguma forma, as bolsinhas das nossas avós. Criativa desde criança, Kate Garey especializou-se em arte e têxteis, duas coisas que agora combina na perfeição nos seus produtos. O projeto nasceu em outubro de 2007 e em maio do ano seguinte já tinha o seu próprio site. Todas as peças são criadas em número reduzido, «o que torna cada peça mais especial». Mesmo a quilómetros de distância, Kate quis fazer parte deste poleiro luso, mas sempre aberto ao mundo, por isso, ‘open mind’ e espreite o trabalho desta inglesa que adora chá, o Harry Potter e chocolate e que odeia aranhas no duche e a crueldade com animais. Welcome Kate!








A Lúcia adora coisas. É assim que se apresenta. E nós gostamos que a Lúcia Custódio goste de fazer coisas. «Aquilo de que precisava era de ter quatro braços e duas cabeças com muitos olho, para poder fazer mais, pensar melhor e ver tudo», diz a artesã que tem o curso de web design. O grande objetivo de Lúcia é «adornar o mundo». Desde pregadeiras, a colares, num estilo muito feminino e ‘vintage’, termo muito em voga, de rendas e fazenda. Mas também as há pintadas/ilustradas à mão. Sempre cheias de cor, «do céu e do luar». «O meu trabalho é feito à mão, mas quem o levar leva consigo uma parte do meu coração». Curiosos?! Espreitem em Maria Mellow o trabalho da criativa desta semana. Não se vão arrepender!" Texto de Inês Bettencourt





A Maria na Maria. E a Galinha dos muitos ovinhos volta a sair de terras lusas. Destino: Espanha, mesmo aqui ao lado. Numa semana em que se volta ao vestuário, às lãs. Fotografia e moda juntaram-se na vida de Maria Bellido. Formada em Londres, na área do Marketing e da Comunicação, foi na capital inglesa, uma miscelânea de cores e pessoas, que se lançou na moda. Inspiração: nas suas viagens pelo Mundo, no mágico e caprichoso de épocas passadas e nos seus momentos literários favoritos. E isto tudo é ‘cosido’ à mão, na mais pura forma artesanal. Assim, foi com naturalidade que no ano passado deu vida a Bow Belle: A Rainha do Bege, uma coleção de 200 peças, únicas e especiais. Venha connosco até ao norte de Espanha conhecer esta artesã e viajar no tempo Texto de Inês Bettencourt





Matemática na arte! A matemática, ao contrário do que muito se pensa, pode não ser um bicho de sete cabeças. Que o diga a Maria. O nome simples, tão português, contrasta com o gosto pela ciência complicada dos números. Mas foi da junção do simples com o lógico que Maria fez nascer o projeto. «A matemática dentro de mim encontra uma grande realização na aplicação concreta de padrões geométricos ao artesanato», diz a artesão sobre sim mesma. Maria descobriu esta nova vocação com a filha. A provar que por mais velhos que sejamos estamos sempre a aprender. À menina ofereceram um kit para fazer pulseiras e aquilo que seria um mero passatempo familiar, tornou-se um caso sério. Maria pôs mãos à obra. Agora a criação de pulseiras é a forma que encontra de dar arte à matemática. Bem vinda Maria ao poleiro mais português de Portugal!

Texto de Inês Bettencour t




A Marta tem 24 anos e uma profissão tão distinta quanto possível do seu lado artístico. É licenciada em Química Aplicada. «Sou uma Balança um pouco desequilibrada das ideias e, como tal, decidi tirar um curso de Química. E assim foi… licenciei-me em Química Aplicada o ano passado! Não foi uma batalha muito fácil, porque me tirou muitas horas de sossego para me dar muitos nervos e stress. E foi no meio deste rodopio que surgiu a veia artística», assim se apresenta. Desde 2006 que as suas mãos e a sua mente trabalham em conjunto (também como forma de anti-stress, diz) para criar as suas peças: brincos, colares, pregadeiras, bandoletes, ganchos, porta-moedas, agendas e tudo o que a criatividade pedir. Um estilo vintage, ‘très coquettes’, para almas femininas e coloridas. É um gosto ter a Marta no poleiro da Maria e será um regalo para quem vier conhecer o trabalho desta criadora!" Texto de Inês Bettencour t





Milú e Jorge Saraiva criaram a Oficina da Formiga. Há 20 anos que dão ‘pinceladas’, ora as da cerâmica tradicional, com os motivos populares, ora as criativas. Mas como a primeira era mais fácil, optaram por este tipo de pinturas. Atualmente, a Oficina da Formiga tem mais de 250 motivos diferentes em mais de 30 formatos de peças. Há muito por onde escolher! O projeto já tem certificação da Unidade Produtiva Artesanal e o registo da marca foram preponderantes para a consolidação da tão portuguesa arte da cerâmica artesanal. A Maria dá-lhe as boas vindas a 2012. Espreitem a Oficina da Formiga! Texto de Inês Bettencourt





O poleiro da Maria Mellow ganhou asas e estendeu-se a outros países. Neste caso, a Itália. À Itália da moda, do ‘belissimo’. Monica Marescalchi é italiana. Feminina e prática são duas das características que estão subjacentes às suas criações. «Os vestidos são divertidos, fáceis de usar e femininos…Cada peça é perfeita para uma ida a uma galeria de arte, um almoço de domingo, para passear o cão, sempre com um toque de humor». Inspirada pelo vintage, muito em voga nos tempos que correm, pela fotografia, pela roupa de criança e pelos trajes tradicionais, é a própria quem dá vida às suas pequenas obras de arte. «Adoro desenhar, cores e moda…e gosto de misturar tudo. Alguns vestidos têm as minhas ilustrações bordadas ou impressas. Como ilustradora, trabalho com tinta ou lápis». De entre os vários motivos estão animais, maquinaria antiga, bem como carros. E também mulheres sensuais, lábios, olhos…Muitas vezes, tudo se mistura. A Maria Mellow dá as boas vindas à Monica e deixa-lhe o convite para descobrir esta ragazza cheia de ideias .

Texto de Inês Bettencourt





Paula Oliveira deixou Portugal e radicou-se em Espanha. E se há uns anos fazer crochet era coisa das avós, nos tempos que correm é moda. Paula é uma apaixonada pelas cores, pelas texturas. Essa paixão nasceu dos estudos de arte e decoração. "Gosto de misturar materiais e técnicas. O resultado é que às vezes saem criações loucas e irreversíveis", conta. Curiosos?! Dêem um salto aos ovinhos da Paula e surpreendam-se. A Maria recebe de braços abertos mais uma criadora! Texto de Inês Bettencourt





Precisa de dar um ar novo à sua casa?Pois bem, apresentamos-lhe a Paulovska, a marca de Paula Teixeira. Esta designer sempre esteve ligada às artes, a muitas das suas formas. Diz que foi a fazer animação sociocultural que teve um contacto com várias formas de expressão artística, da dança ao teatro, passando pela música e expressão plástica. Daí partiu para uma nova aventura que lhe permitiu, agora, trabalhar com várias matérias-primas: espuma, esferovite, madeira e acrílicos. Uma panóplia de diferentes formas. Além disso, ganhou competências também na forma de trabalhar com elas. Neste momento da sua vida, Paula dedica-se de corpo e alma ao seu projeto Paulovska, há cerca de dois anos. São objetos de decoração únicos e especiais. Dê uma olhada no poleiro da Maria! Texto de Inês Bettencourt









Quem nunca fez um piquenique? Se não fez, é difícil nunca ter pensado não o fazer. Esta semana trazemos-lhe uma sugestão de toalha no chão, no meio das folhas. A Sara tem 31 anos, é designer gráfica, e gosta de piqueniques. Por isso, resolveu «criar o picnisete. Tradicional, mas adaptado ao século XXI. O kit é composto por toalha, pratos de papel, copos de papel e talheres. O básico para conseguir comer ao ar livre, debaixo de uma sombra, quando o sol ilumina, mas também queima. De que está à espera? Dê um pulo ao Maria Mellow e conheça os picnisetes da Sara. Texto de Inês Bettencourt





Era uma vez…. um projeto familiar de cariz utópico e artesanal que procurava a adoção de bonecas, animais, monstrinhos e outras criações em tecido». Assim se apresenta o criador desta semana. Sirigitus. O projeto nasceu em 2010 e está no início. E o que distingue estes bonecos dos outros? Para começar, a originalidade. Cada um é único e cheio de personalidade. Primam por serem «bonecos feitos manualmente com algodão, feltro, sarja e outros tecidos e com enchimento anti-alérgico e sempre que possível com preferência de feltros produzidos através da reciclagem de outros materiais». Acima de tudo, têm dois ingredientes secretos: são feitos com amor e alegria. Adote um boneco. Veja na Maria Mellow como pode fazer isso! Texto de Inês Bettencourt







Vêm de Barcelona e trazem a Ovejita Be!. Uma licenciada em Belas Artes juntou-se a um Engenheiro de Telecomunicações e juntos criaram este projeto. «Ambos temos muita imaginação e ovelhas na cabeça e não podemos viver um sem o outro». Eis Teresa e Miguel. E lá por casa as tarefas são dividas. «Eu desenho, recorto, coso, publico no blog, ou seja, ocupo-me de quase tudo. O Miguel é a “cabeça pensante” e ajuda-me em muitas coisas: como melhorar o empecotamento, a distribuição das coisinhas nas feiras, novas ideias para criar pin’s (alfinetes de peito) e dá-me a sua opinião sincera (e normalmente acertada) sobre se algo irá ou não resultar. Também é o fotógrafo oficial». A Ovejita Be! trabalha com retalhos de feltro e tecido, faz coisas em croché, tricô e «tudo o que aparece». Os trabalhos são coloridos, vivos e únicos. A Maria Mellow dá as boas-vindas ao projeto Ovejita Be! e espera que gostem tanto como nós gostamos! Texto de Inês Bettencourt





O poleiro da Maria Mellow continua por outras terras, que não esta onde se fala português. E desta vez, sobrevoamos o imenso Atlântico para ir ao encontro da chilena Victoria Picon, uma das mais promissoras e completas artesãs que já passaram pelo poleiro. Victoria é uma ‘one-woman-show’, ou em bom português, uma mulher dos sete oficios. É ela que produz a matéria prima a que dará forma no processo seguinte: a confeção. Todas as suas peças são construidas através do método japonês Saori, que a fascinou num dia de primavera em Nova Iorque. Um dia, na cidade que nunca dorme, foi enfeitiçada por várias peças tecidas à mão. Era o primeiro contacto com aquilo que viria a ser a sua vida. Foi aí, depois de ser convidada a entrar na tenda, que descobriu o seu companheiro para a vida: o tear Saori. Cor, vida, o contacto com o principio da criação, tudo isso se pode encontrar nesta artesão do outro lado do Mundo. A Maria convida-o a conhecer Victoria Picon. Texto de Inês Bettencourt





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.